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<p>ATUALIDADES RETROSPECTIVA Dezembro 2018 FATOS INTERNACIONAIS</p><p>Encontro do G20 termina com acordos sobre comércio global e mudanças climáticas G20 ARGENTINA 2018 BUENOS AIRES Terminou neste sábado (1) em Buenos Aires a cúpula do G20, que reuniu as 20 maiores economias do mundo. Ao final do encontro, foi divulgado um documento de 40 páginas, assinado por todos os países, detalhando pontos como a reforma do sistema tributário, acordos comerciais e climáticos, igualdade de gênero e fluxos migratórios. Duas das mais importantes questões globais foram o foco do G20: as mudanças climáticas e tratados comerciais entre os países. Acordo o documento assinado de forma conjunta reitera a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris. Por outro lado, o país reforça "forte compromisso" com crescimento econômico e segurança energética e que, para isso, usará todas as fontes de energia e tecnologias, mas protegendo também meio ambiente. Por outro lado, todos os demais países signatários do Acordo de Paris reafirmam que o tratado é "irreversível" e se comprometem com a sua implementação total. "Continuaremos a combater as mudanças climáticas, promovendo o desenvolvimento sustentável e crescimento", diz o documento. Isso inclui responsabilidades comuns entre as nações, mas levando em conta as realidades de cada país. Outro ponto abordado foi o estímulo a fontes limpas de energia. "Reconhecemos papel crucial da energia em ajudar a moldar nosso futuro compartilhado, e encorajamos transições de energia que combinem crescimento com a redução das emissões de gases de efeito estufa para sistemas mais flexíveis e transparentes". o documento assinado pelo G20 diz que o investimento nesses tipos de energias, bem como em tecnologias e infra-estrutura, podem ser oportunidades também para a criação de empregos e crescimento.</p><p>Reforma da OMC Do ponto de vista econômico, a cúpula do G20 tratou de forma genérica as atuais tensões comerciais e a reforma da Organização Mundial do Comércio, a OMC. Em um dos trechos do documento, o G20 diz que detectou "problemas comerciais atuais". o grupo reafirmou a promessa de "usar todas as ferramentas políticas para alcançar um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo". Especificamente sobre relações globais, os países reconhecem que "comércio internacional e investimento são motores importantes de crescimento, produtividade, inovação, emprego criação e desenvolvimento", porém, o G20 diz que o atual sistema multilateral está "aquém de seus objetivos". Nesse sentido, o G20 diz apoiar a reforma da OMC "para melhorar seu funcionamento". No entanto, as discussões sobre as mudanças acabaram ficando para o próximo encontro da cúpula. o documento trata ainda das atuais tensões comerciais globais, e reafirma a necessidade de "revitalizar o comércio", mas joga seu peso para além da reforma da Organização Mundial do Comércio, a OMC. Refugiados e igualdade de gênero o G20 também abordou brevemente os assuntos migração e igualdade de gênero. No documento, o grupo afirma que "grandes movimentos de refugiados são uma preocupação global com as questões humanitárias, políticas, sociais e consequências econômicas". Sem propor uma solução, o texto reforça a necessidade de compartilhadas para abordar as causas básicas de deslocamento e responder às crescentes necessidades humanitárias." "A igualdade de gênero é crucial para o crescimento econômico e o desenvolvimento justo e sustentável". Ainda que não tenha sido discutida maneiras práticas, G20 reafirmou compromisso de "reduzir a brecha de gênero na força de trabalho para taxas de participação de até 25% até 2025". o grupo também prometeu "promover empoderamento econômico das mulheres, inclusive trabalhando com o setor privado, para melhorar as condições de trabalho para todos". Temer No encontro deste sábado, o presidente do Brasil, Michel Temer, fez um discurso em que defendeu um "esforço coletivo" dos países para garantir "infraestrutura de qualidade, transição energética e segurança alimentar". "Unir esforços não quer dizer instituir modelos uniformes. Quer dizer, antes, adaptar soluções a circunstâncias locais", ressaltou. Mais adiante, disse que "não há falsos atalhos": "É com clareza de ideias e responsabilidade, é com permanente abertura ao outro, que estaremos à altura das grandes questões de nosso tempo".</p><p>Theresa May vence votação no Parlamento e continua no cargo de primeira-ministra britânica A primeira-ministra britânica, Theresa May, venceu a votação no Parlamento e permanecerá no cargo. May enfrentou nesta quarta-feira (12) um voto de desconf ança sobre a derança do seu part do, o Conservador, depois que mais de 48 correligionários apoiaram a med da. Foram 200 votos favoráveis à sua manutenção na liderança - e consequentemente como premiê - e 117 contra. Ela precisava de 159 votos para continuar. Após o anúncio, May falou à imprensa na porta da residência ofic al, em Downing Street. "Enquanto sou grata pelo apoio, um número significativo de meus colegas de fato pôs um voto contra mim. Escutei o que eles falaram", disse. Ela afirmou ainda que esta quarta-feira foi um dia "longo e desaf ador" e se comprometeu a continuar negociando a aprovação de seu acordo da saída da União Europeia. "Depois dessa votação, agora precisamos continuar com este trabalho de entregar o brexit à população britânica", afirmou. Se tivesse perdido, May deveria renunciar e uma nova votação dentro do Part do Conservador escolheria seu sucessor. Como ganhou, não poderá ser desaf ada novamente pelos conservadores por um ano. May, porém, fez uma concessão e prometeu, antes do início da votação, que não irá liderar o partido nas próximas eleições legislativas, em 2022. Com isso ela irá abrir caminho para a escolha de um novo primeiro-ministro nessa data. Ela não afirmou, no entanto, que não tentará manter o cargo se uma nova eleição geral for convocada antes disso.</p><p>Brexit o principal argumento da primeira-ministra para convencer a maioria de seus correligionários foi o tempo até a data limite do brexit, 29 de março. Ela afirmou que uma troca de liderança poderia atrasar ou mesmo parar a saída do Reino Unido da União Europeia. "Um novo líder não teria tempo para renegociar um acordo de retirada. Então um de seus primeiros atos teria que ser ou rescindir o Artigo 50, atrasando ou até mesmo parando o brexit enquanto as pessoas querem que continuemos esse processo", disse, fazendo referência ao Artigo 50 do Tratado de Lisboa, que foi acionado no início do processo formal de saída. A crise no governo foi desencadeada porque muitos membros do Partido Conservador não concordam com o teor do acordo do brexit que May apresentou à União Europeia, afirmando que ele faz concessões demais ao bloco. Justamente prevendo uma derrota de seu acordo, May adiou a votação no Parlamento, que deveria ter acontecido na terça-feira (11). A nova data ainda não foi anunciada, mas ela diz que será antes de 21 de janeiro. Theresa May marca novo voto do 'brexit' para a semana anterior ao prazo limite do acordo</p><p>A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse nesta segunda-feira (17) que o voto d Parlamento sobre o "brexit", o acordo para a saída britânica da União Europeia será realizado na semana do dia 14 de janeiro. o dia limite para a chefe de governo apresentar um plano é 21 de janeiro. A data foi anunciada após May ser obrigada a a votação, prevista inicialmente para o dia 11 de dezembro, quando as sessões de debate no Parlamento, que antecederiam o voto, evidenciarem que ela não conseguiria angariar uma maioria a favor dos termos do divórcio. Não só parlamentares de oposição como também correligionários do Partido Conservador de May avaliam que o texto faz concessões demais ao bloco europeu e atenta contra a soberania britânica. Para tentar salvar o acordo, May partiu em uma "miniturnê" por Holanda, Alemanha e Bélgica em um intervalo de 12 horas na terça-feira passada (11) a fim de tentar conseguir garantias adicionais de líderes europeus. A resposta, contudo, foi uma sequência de "nãos" sobre a possibilidade de reabrir conversas em torno do teor do texto. No dia seguinte, a primeira-ministra britânica teve de encarar uma moção de desconfiança do próprio partido, que venceu por 200 votos a 117 em troca da promessa de não tentar a reeleição pelos conservadores em 2022, quando devem acontecer as próximas eleições gerais. May afirmou aos parlamentares nesta segunda-feira que o debate sobre "brexit" será retomado após recesso de Natal dos parlamentares, na semana do dia 7 de janeiro, e voto será realizado na semana seguinte. "Eu sei que esse não é o acordo perfeito para todo mundo. É um compromisso. Se não deixarmos perfeito ser inimigo do bom, então arriscaremos deixar a UE sem nenhum acordo", disse May ao Parlamento. Legisladores da oposição e também governistas acusaram a primeira-ministra de tentar ganhar tempo ao adiar voto crucial para futuro do país por várias semanas. "A primeira-ministra cinicamente atrasou relógio tentando forçar Parlamento a uma escolha entre dois resultados inaceitáveis: acordo dela ou nenhum acordo", disse o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn. Corbyn apresentou na noite desta segunda-feira, no horário local, um pedido de moção de desconfiança contra May, um voto simbólico sem efetivo poder para tirá-la do cargo, mas que deixa mais evidente a pressão contra ela. o governo não é obrigado a agendar voto antes do recesso de Natal, mas Corbyn afirmou que, ao se recusar a fazê-lo ainda nesta semana, May mostra que é incapaz de manter a confiança da Casa dos Comuns. A ideia é que May ceda e adiante o voto sobre o "brexit" para enterrar o pedido da moção. "Está muito claro que é inaceitável que nós esperamos quase um mês antes de realizar um voto [do 'brexit'] tão significativo", disse Corbyn aos parlamentares. Um número crescente de parlamentares defendem que um novo referendo é a única saída para sair do impasse político em torno do "brexit". May disse ao Parlamento que um novo voto popular causaria um dano irreparável à legitimidade política do Reino Unido e "diria a milhões de pessoas que confiaram na nossa democracia que a nossa democracia não é confiável".</p><p>o principal obstáculo para o acordo é uma cláusula conhect da como "backstop", que manteria Reino Unido gado regras aduaneiras da Un ão Europeia para garantir que a fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte permaneça aberta. Em sua forma atual, o trato assentido pelos dois lados sublinha o caráter temporário dessa hipotética zona tarifária comum. Mas os legisladores em Londres não estão convencidos e acham que se trata de um blefe de Bruxelas para "prender" indefinidamente o futuro ex-membro da UE a legislações e controles do bloco, sobretudo porque, para que a união aduaneira se a desfeita, as duas partes têm de concordar com o fim. May busca uma emenda ao acordo que desenha os termos da separação ou um adendo à declaração política (bem mais enxuta) sobre a futura relação comercial, ambos aprovados pelos deres europeus. As conversas, contudo, parecem estagnadas. o porta-voz da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, disse nesta segunda-feira que "neste ponto, nenhum outro encontro com o Reino Unido está previsto" para debater o "brexit". Com a sa da do Reino Un do do bloco marcada para 29 de março, ainda está incerto como esse processo será feito. o gabinete vai discutir o cenário de um "brexit" sem acordo na sua reunião semanal nesta terça-feira (18), e um anúncio deve ser feito em breve sobre um fundo de 2 bilhões de libras do governo para absorver um pouco do impacto econômico da medida. Parte do gabinete negocia ainda com os parlamentares outras possíveis sa das ao impasse, como ampliar o voto de aneiro para abordar diversos cenários, do "brexit" sem acordo ao novo referendo, e ver se algum deles consegue uma maior a. "Nós não podemos apenas continuar na incerteza e eu acho que o Parlamento deve ser convidado para dizer com quais temas disse o secretário de Negócios Greg Clark à BBC, "Eu acho que empresários por todo o país esperariam que os representantes em que votaram assumam a responsabilidade, em vez de serem apenas críticos." Executiva da Huawei deixa a prisão após pagar fiança no Canadá RUSSIA SSIA NG! MENG WANZHOU</p><p>A diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, foi solta nesta quarta-feira (12) depois de passar 11 dias presa no A executiva teve aceito pedido de liberdade condicional por um juiz canadense. o valor da fiança foi fixado em 10 milhões de dólares canadenses (US$ 7,5 milhões). Meng saiu da prisão poucas horas depois da ordem do juiz, informou canal Global News. As condições de libertação incluem a entrega de seus dois passaportes, que permaneça em uma de suas residências de Vancouver e use tornozeleira eletrônica. Além disso, não poderá se ausentar de casa entre as onze da noite e as seis da manhã, segundo decisão do juiz. "O risco de que não se apresente perante tribunal (para uma audiência de extradição) pode ser reduzido a um nível aceitável, impondo as condições de fiança propostas por seu assessor", disse o juiz, aplaudido na sala do tribunal pelos partidários da empresa chinesa, informa a France Presse. A chinesa foi presa no último dia 1°, no Canadá, a pedido dos Estados Unidos, mas a notícia só foi revelada na quarta-feira passada (5). Wanzhou foi presa em Vancouver, quando trocava de avião durante uma viagem de Hong Kong ao México. Meng, de 46 anos, que também é filha do fundador da Huawei, Ren Zhengfei, enfrenta acusações de fraude para violar sanções ao Irã impostas pelos EUA. A Justiça americana exige sua extradição por "conspiração para defraudar várias instituições financeiras". Ela é acusada pela Justiça americana de mentir sobre uso de uma subsidiária oculta para fazer negócios com que viola as sanções de Washington a Teerä. Se for considerada culpada, a executiva pode ser condenada a mais de 30 anos de prisão. Na última segunda (10), a chinesa pediu a liberdade condicional por questões de saúde, alegando sofrer de hipertensão. o governo americano queria sua extradição para os EUA. A primeira audiência de extradição foi fixada para 6 de fevereiro. Os Estados Unidos têm 60 dias a partir da detenção de Meng, em 1° de dezembro, para proporcionar toda a documentação necessária ao procedimento. Ex-d P omata canadense é preso na Ch na o anúncio da condicional aconteceu poucas horas depois da confirmação da detenção de um ex-diplomata canadense na China, que aumentou a crise. "Sabemos que um canadense foi detido na China, estamos em contato direto com os chineses", afirmou Trudeau, quando questionado pela imprensa sobre informações de uma ONG sobre a prisão de Michael Kovrig, especialista canadense no nordeste asiático que á foi diplomata em Pequim, Hong Kong e nas Nações Unidas. Já ministro da Segurança, Ralph Goodale, declarou estar "muito preocupado" com a prisão. Os Estados Unidos expressaram nesta terça sua "preocupação" com a prisão de Kovrig e pediram a Pequim que "detenha todas as formas de prisão arbitrárias". o porta-voz do departamento americano de Estado, Robert Palladino, exigiu "respeito às garantias e à liberdade de todos os indivíduos, de acordo com os compromissos internacionais da China em matéria consular e de direitos humanos". A China "não vai ficar de braços cruzados" se seus cidadãos forem "maltratados" no exterior, alertou o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, mais cedo nesta terça-feira. A ONG onde Kovrig trabalhou, International Crisis Group (ICG), confirmou estar ciente das informações sobre sua prisão. "Faremos possível para obter informações sobre destino de Michael e conseguir sua libertação rápida e em toda segurança", declarou a organização de prevenção de conflitos.</p><p>Macron anuncia aumento de salário mínimo em primeiro pronunciamento após protestos o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta segunda-feira (10) um aumento de 100 euros no salário mínimo, que atualmente é de 1.200 euros, em seu primeiro pronunciamento à nação desde início dos protestos dos 'coletes amarelos', há quatro semanas. Ele também disse que aposentados que recebem menos de 2 mil euros por mês não precisarão pagar uma contribuição social generalizada em 2019 e informou a isenção de impostos e taxas às empresas sobre as horas extras pagas a seus funcionários até 2019. o presidente também prometeu um debate "sem precendentes" para conduzir uma profunda reforma do Estado. "Um debate sem precedentes acontecerá em nível nacional em nossas instituições, cada uma terá seu papel: governo, Assembleia Nacional, parceiros sociais e associações, vocês terão seu papel", garantiu. Ele se recusou, porém, a retroceder na questão do Imposto sobre a Fortuna, ISF, uma das reivindicações do movimento dos "coletes amarelos". "Não haverá afirmou. "Retroceder nos enfraqueceria", justificou, embora tenha reiterado seu desejo de combater a evasão fiscal e controlar melhor os gastos públicos. Violência não tolerada "Os acontecimentos das últimas semanas na França e no exterior têm perturbado profundamente a nação. Eles misturaram reivindicações legítimas e uma sequência inaceitável de violência, e eu quero dizer a vocês imediatamente que essa violência não será tolerada", disse, na abertura de seu discurso. Macron assumiu, porém, que há "raiva" no país e admitiu que tem uma parcela de culpa, pedindo desculpas por alguns comentários. Essa raiva é "daquela da mãe solteira ou divorciada que não consegue mais viver, que não tem condições de cuidar dos filhos e de melhorar sua renda mensal, e não tem esperança" disse. "Dos modestos pensionistas que contribuiram a vida toda e que, frequentemente ajudados por seus filhos, não conseguem se sustentar". o presidente concluiu dizendo que as lições das manifestações não serão esquecidas.</p><p>Co etes amare os As manifestações contra o governo de Emmanuel Macron tiveram início há quatro semanas, inicialmente focadas no anúncio de um aumento de combustíveis. Após inicialmente dizer que o aumento ser a ad ado, a presidência cance ou defin t vamente a med da. Ainda assim os protestos continuaram, com diversos outros itens acrescentados à agenda. Entre eles estão uma mobilização geral contra a política fiscal de Macron, considerada como favorável aos mais ricos. A questão da extinção do ISF é um exemplo. Após uma reforma promovida pelo presidente, somente patrimônios imobiliários acima de 1,3 milhão de euros milhões) passaram a ser taxados, e os investimentos financeiros e outros bens foram exclu dos do novo imposto. Com isso, o número de contribuintes do tributo (os 1% mais rico) foi reduzido em mais da metade. Os protestos tomaram diversas C dades do país nos últimos quatro finais de semana, com um grande número de detidos, feridos e enormes pre uízos financeiros com a depredação de lo as e locais públicos. Apenas no último sábado, 125 m pessoas foram às ruas e 1.723 foram det das. Apenas em Paris houve 1.082 detenções e 96 pessoas ficaram feridas, entre elas dez policiais, segundo a polícia. Nesta segunda-feira, o banco central francês anunciou que cresc mento do pa deve desace erar no t mo tr mestre do ano dev do aos protestos, chegando a apenas 0,2% no trimestre em relação aos três meses anteriores, ante 0,4% na estimativa anterior e a partir dessa taxa no terceiro trimestre. Com votação do orçamento travada no Congresso, governo dos EUA inicia sua paralisação parcial</p><p>o governo dos Estados Un dos iniciou neste sábado (22) à meia-noite (3h, pelo horário em Brasília) um fechamento parci por falta de fundos, depois que Congresso não chegou a um acordo orçamentário para as ex gênc as do pres dente Dona d Trump a respeito do muro da fronteira com o Méx CO. Trata-se do terceiro fechamento administrativo que Trump enfrenta neste ano. o primeiro, em aneiro, se prolongou por três dias, enquanto o segundo, em fevereiro, durou apenas algumas horas. De acordo com a rede CNN, é a primeira vez em 40 anos que o governo fecha parcialmente três vezes em um mesmo ano. A paralisação parc al ocorre porque o amento de algumas agências do governo federal venceu. Elas têm que fechar e deixar seus funcionários tecnicamente sem trabalho. Alguns funcionários federais, inclusive, podem ficar sem pagamento no Natal. Na noite desta sexta, Trump publicou um vídeo no Twitter em que mais uma vez defende a construção do muro, para barrar a entrada de imigrantes ilegais, drogas e gangues nos EUA. o presidente declarou que "espera que bloqueio não dure muito". A paralisação parcial afeta os departamentos de Segurança Interna, Justiça e Agricultura. Na prática, ocorre na véspera do Natal e também em uma época em que muitos escritórios estão fechando os balanços no final do ano, que minimiza seu impacto. A vantagem para Trump é que os programas governamentais estão ados até 30 de setembro de 2019, incluindo os dos Departamentos de Defesa, Trabalho e Saúde e Serviços Humanos. Negociações no Senado Os senadores dos partidos Republicano e Democrata tinham concordado com um orçamento provisório na última quinta-feira (20), mas que não incluía os mais de US$ 50 bilhões que Trump havia exigido para a construção do muro na fronteira. o presidente se negou a assiná-lo. Um outro projeto de orçamento, que inclui a verba para muro, foi aprovado na sexta na Câmara dos Representantes, onde os republicanos são maioria, e enviado ao Senado, que adiou a votação, forçando o início da paralisação parcial. Apoiadores de Trump fazem financiamento coletivo para muro As negociações no Congresso norte-americano serão retomadas depois das 12h deste sábado (15h, em Brasília). o orçamento precisará da aprovação de 60 senadores. Ao menos, governo conseguiu convencer a maioria simples dos senadores em uma votação preliminar. Isso garante, na prática, que o assunto seja debatido até a chegada de um acordo final. Mudanças durante debate o próprio presidente Trump já previa que acordo não ocorreria a tempo. "Se os democratas votarem não, vai haver uma paralisação que vai durar por muito tempo", escreveu ele em um A opinião de Trump mudou ao longo do debate sobre o orçamento para o muro. o presidente chegou a bater boca com congressistas do Partido Democrata tentando forçar a aprovação. No entanto, ele voltou atrás e disse que buscaria "outras formas" de financiar a obra recentemente, o republicano mudou mais uma vez de ideia e insistiu que o Congresso aprovasse o orçamento. Trump vê esta negociação como sua última oportunidade para conseguir os fundos para o muro, já que em janeiro os democratas assumirão controle da Câmara dos Representantes e poderão bloquear o financiamento do muro.</p><p>Economia argentina cai 3,5% no terceiro trimestre e entra em recessão A economia argentina teve uma queda de 3,5% na medição anual do terceiro trimestre de 2018 e entrou em recessão, ao somar dois trimestres seguidos no vermelho, informou nesta terça-feira (18) o Instituto de Estatísticas. No acumulado do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou queda de 1,4% em relação ao período janeiro- setembro de 2017. No segundo trimestre deste ano a contração havia sido de 4% em relação ao mesmo período de 2017. Neste terceiro trimestre, as quedas mais fortes se deram no setor do comércio (-8,9%), a pesca (-7,3%) e a indústria manufatureira (-6,6%). o melhor desempenho foi o da atividade de intermediação financeira, que cresceu 5,1%. A Argentina entrou neste ano em uma crise econômica que levou o governo do presidente Mauricio Macri a pactuar um auxílio financeiro por US$ 56 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo as projeções do FMI, a economia argentina cairá 2,6% em 2018 e 1,6% em 2019. Rússia testa novo míssil hipersônico capaz de 'driblar' sistemas de defesas o presidente russo Vladimir Putin e o chefe das Forças Armadas da Valery Gerasimov supervisionam teste do hipersônico Avangard</p><p>A conduziu nesta quarta-feira (26) um teste bem-sucedido do novo missil hipersônico Avangard, capaz de contornar, segundo se criadores, qualquer sistema de defesa "A Rússia tem um novo tipo de arma estratégica. Em 2019, novo sistema estratégico intercontinental Avangard entrará em serviço nas Forças Armadas", anunciou o presidente Vladimir Putin, segundo Kremlin. Putin inspecionou o teste no Centro Nacional de Comando. o Avangard percorreu aproximadamente 6 mil quilômetros desde a região dos Montes Urais até o polígono de testes de Kura, na Península de Kamchatka, no extremo leste do país. o líder russo agradeceu aos projetistas do Avangard, que começaram a trabalhar nesta nova arma em 2003, aos participantes do teste e ao Ministério da Defesa pelo "excelente" trabalho. "Durante voo a uma velocidade hipersônica, a realizou uma manobra vertical e horizontal e alcançou seu alvo no militar no momento previsto", diz a nota oficial. o Kremlin anunciou que, com essa manobra, estão encerrados os testes deste armamento estratégico, que será fornecido em breve às Forças Armadas do país. Produção em série Segundo os militares russos, em julho começou a produção em série do Avangard, que foram apresentados à sociedade pelo próprio Putin no discurso sobre o Estado da Nação, no dia de março. Putin garantiu então que a Rússia tinha desenvolvido armas "sem comparação", capazes de alcançar qualquer ponto do planeta, mas negou que seu país está disposto a se envolver em uma corrida armamentista. Na semana passada, em sua entrevista coletiva anual, presidente russo acusou os EUA de aumentarem risco de uma guerra nuclear no mundo por darem as costas para vários tratados de desarmamento. Rússia libera parcialmente passagem por estreito onde deteve navios ucranianos</p><p>o tráfego de navios foi retomado nos portos ucranianos no mar de Azov mais de uma semana após um impasse com Rússia, informou o ministro ucraniano da Infraestrutura nesta terça-feira (4). No último dia 25, a patrulha de fronteira da Rússia capturou dois navios pequenos de guerra e um rebocador ucranianos, que vinham do mar Negro e tentavam entrar no mar de Azov pelo estreito de Kertch -território compartilhado entre os dois países. Os 24 marinheiros que estavam nas embarcações foram detidos. Os navios estavam em uma missão e operando de acordo com um tratado de 2003 com a Rússia que permitia a passagem livre de navios ucranianos através do estreito. A Rússia acusou os barcos ucran anos de entrar em suas águas territoriais sem permissão. Desde então, segundo o ministro Volodymyr Omelyan, a Rússia bloqueia navios comerciais que tentam atravessar com cargas pelo estreito. Agora, d ante da "severa resposta internacional", os portos de Berdyansk e Mariupol foram parc almente desbloqueados, diz o ucraniano. o ministro também disse que a passagem de navios com produtos agrícolas através de portos no Mar de Azov foi desbloqueada. A Rússia, no entanto, insistiu que nunca impediu que os navios navegassem pelo estreito de Kertch e que quaisquer possíveis impedimentos se deviam a problemas climáticos. Os Estados Unidos, assim como diversos países europeus, condenaram a ação russa na região. o presidente americano, Donald Trump, chegou a cancelar encontro previsto com o colega russo, Vladimir Putin, durante a cúpula do G20 no último fim de semana, em Buenos Aires. Os ministros de Relações Exteriores dos países da Otan se encontrarão com o chanceler ucraniano, Pavlo Klimkin, nos próximos dois d as para discutir o incidente e a elevada tensão na região. Em declarações antes da reunião o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, pediu que a Rússia liberte os navios e os marinheiros ucranianos e permita a navegação livre pelos portos ucranianos no mar de Azov. EUA anunciam retirada total das forças norte-americanas na Síria</p><p>Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (19) a retirada total das forças norte-americanas na A decisão está relacionada, segundo Casa Branca, à reconquista dos territórios antes ocupados pelo grupo terrorista Estado A decisão está alinhada com uma das propostas do presidente Donald Trump, que é contra a manutenção das forças armadas na Pouco após a informação sair na imprensa dos EUA, Trump tuitou: "Nós derrotamos o Estado Islâmico na minha única razão para estarmos ali no governo Trump", disse o presidente dos EUA. De acordo com a agência Reuters, os EUA devem levar entre 60 e 100 dias para completar a retirada dos militares. Entretanto, as primeiras viagens de volta devem começar "nas próximas 24 horas", disse um oficial norte-americano. Em comunicado, a Casa Branca afirmou que a retirada "não significa o fim" das batalhas contra o grupo. o governo dos EUA prefere tratar a decisão como uma "nova fase na EUA na Síria Os EUA têm, afirma a imprensa norte-americana, cerca de 2 mil militares na Síria, sob pretexto de combater o Os militares norte-americanos atuam na região desde 2014 - ano do aumento nas tensões na guerra civil A medida poderá ser vista como favorável ao regime de Bashar Al- Assad, o presidente sírio inimigo dos EUA e aliado de Russia e o governo russo, inclusive, disse nesta quarta-feira que a presença de forças norte-americanas na Síria se tornou um "obstáculo perigoso" para a paz na região. No entanto, em abril, os EUA condicionaram a saída das tropas a três garantias - só uma delas relacionadas ao Estado Islâmico. Os pontos apresentados por Nikki Haley, então embaixadora norte-americana na ONU, foram: Os EUA estiverem seguros que armas químicas não são usadas; o Estado Islâmico, grupo radical sunita, for derrotado; Os americanos terem um bom ponto de vista do que exatamente o está fazendo. Os EUA não emitiram nenhum comunicado sobre os dois outros pontos. Naquele mês, uma ofensiva liderada pelos EUA após denúncia do uso de armas químicas pelo regime de Al-Assad aumentou a crise na região. o presidente russo, Vladimir Putin, que se tratava de uma "agressão a um país Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 70 anos em contexto sombrio Eleanor Roosevelt exibe cartaz contendo a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1949).</p><p>A Declaração Universal dos Direitos Humanos, texto fundador do Direito Internacional, celebra seu 70° aniversário na próxi segunda-feira (10), ofuscada pela ascensão dos nacionalismos e pelos ataques às instituições multilaterais. A alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, advertiu esta semana que o sistema mundial "que deu corpo à visão da Declaração Universal se vê erodido pouco a pouco pelos governos e pelas autoridades políticas que cada vez se concentram mais em interesses nacionalistas e estreitos". Alguns especialistas consideram que, embora o movimento mundial pelos direitos humanos que nasceu após a Segunda Guerra Mundial esteja ameaçado, esta comemoração pode ser uma ocasião para reafirmar a utilidade da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). Adotado pela Assembleia Geral da ONU (então com 58 membros, dos quais alguns se abstiveram) em Paris, em 10 de dezembro de 1948, o texto buscava retificar a ideia, mantida durante séculos, de que são os Estados que devem garantir os direitos aos cidadãos. "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos", diz o primeiro artigo da Declaração, que relaciona, em 30 pontos, os direitos humanos, civis, econômicos, sociais e culturais e A Declaração reagia, assim, ao argumento dos nazistas acusados nos julgamentos de Nuremberg, que defendiam que os líderes de um Estado soberano que agem segundo o que consideram interesse nacional não podiam ser declarados culpados de "crimes de lesa- humanidade", uma acusação de novo sentido. o texto procurou estabelecer os direitos que cabem a toda e qualquer pessoa, independentemente de viver em uma república democrática, uma monarquia, ou uma ditadura militar. A declaração "foi escrita para um momento preciso como atual, quando a atração do nacionalismo e populismo se propagam mesmo em nações democráticas", disse à AFP Francesca Klug, renomada acadêmica britânica em matéria de direitos humanos. EUA derança Um dos principais desafios para a ideia dos direitos humanos universais tem sido sua aplicação. Segundo Conor Gearty, da London School of Economics, ainda que a Declaração tenha sido criada para estabelecer os valores que deveriam transcender a soberan a nacional, "os que realmente importaram foram os Estados", porque são os governos, e não uma entidade global como a ONU, que têm capac dade de implementá-los. Gearty considera que a noção de direitos humanos universais avançou muito durante a segunda metade do século XX, com novos tratados multilaterais e legislação nacional para dar corpo aos artigos da Declaração. Para ele, os Estados Unidos desempenharam um papel de liderança, mas a chegada de Donald Trump à pres dência, com seus ataques ao multilateralismo e sua sa da do Conselho de Direitos Humanos da ONU, pôs fim a este período "Os Estados Unidos abandonaram qualquer papel de defensor internacional dos direitos humanos, inclusive sobre uma base hipócrita", afirmou, considerando a chegada de Trump como ápice de uma retirada que começou com a chamada "guerra global ao terrorismo" lançada depois do 11 de setembro de 2001. "Os direitos humanos precisam de um poderoso mecenas internacional, ou se porá tudo a perder", afirma Gearty, para quem a União Europeia é "o único cand dato crível" para substituir Washington.</p><p>futuro A ex-presidente chilena, que está à frente do Alto Comissariado desde setembro, minimizou a ideia de que, para que a Declaração Universal continue sendo relevante, é necessário apoio de uma superpotência. Para Bachelet, texto permanecerá, porque "seus preceitos são tão fundamentais que podem se aplicar a qualquer dilema novo", incluindo mudança climática e inteligência artificial. A Declaração engloba da gualdade à garantia de um ulgamento usto, passando pelo direito a férias remuneradas e pela garantia de direitos e liberdades "sem distinção alguma de raça, cor, sexo, idioma, rel gião, opinião política, ou de qualquer outra índole, origem nacional, ou social, posição econômica, nascimento, ou qualquer outra condição". Esta frase - "outra condição" - foi aplaud da por antecipar os direitos do coletivo LGTBI (lésbicas, gays, transexuais, bissexuais e intersexuais) décadas antes de seu reconhecimento em qualquer lugar. A Declaração Universal dos Direitos Humanos "resistiu às provas durante os anos passados", destacou Bachelet. "Acredito firmemente que se a tão relevante ho e como quando foi adotada há 70 anos", insistiu a ex-pres dente. Nicarágua expulsa missões da OEA que investigavam protestos violentos no país POLICIA OLICIA POLICIA</p><p>A Nicarágua expulsou na quarta-feira duas missões da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) dedicadas invest gar protestos antigoverno que se tornaram violentos ao longo deste ano, afirmou grupo. o governo escreveu em carta à Organização dos Estados Americanos (OEA), que os grupos, que as missões foram suspensas por não cumprirem seus ob etivos. Manágua não respondeu de imediato a ped do de comentário. o CIDH disse em comunicado que seu Mecanismo de Monitoramento Especial para a Nicarágua (Meseni) continuará operando a partir de Washington. "O CIDH reitera que a situação na Nicarágua continuará a ser uma prioridade e reafirma seu compromisso com as vítimas de violações de direitos humanos", disse o comunicado. A Nicarágua está sofrendo uma de suas piores crises políticas desde que presidente Daniel Ortega voltou ao poder em 2007. Desde abril, milhares foram às ruas para exigir a renúncia de Ortega. A oposição acusa o político de esquerda de tentar consolidar uma dinast a familiar autoritária com sua mulher, Rosario Murillo, que ele escolheu como vice-presidente. Ao menos 322 pessoas morreram e mais de 500 foram presas ao longo de oito meses de manifestações antigoverno, segundo organizações de direitos humanos. A coordenadora do Meseni, Ana Maria Tello, disse a repórteres que Ministério das Relações Exteriores instruiu os grupos a deixarem a Nicarágua imediatamente. A suspensão das missões foi anuno ada um d a antes da apresentação de um relatório final sobre os episódios de violência dos entre 18 de abril e 30 de maio. Em outubro, um dos grupos da OEA criticou a incapacidade do procurador-geral da Nicarágua de encontrar os responsáveis pela morte dos manifestantes. Parlamento cubano aprova nova Constituição, que reconhece mercado o Parlamento cubano aprovou neste sábado (22) o projeto consensual de uma nova Constituição, que reconhece papel do mercado e da propriedade privada, sem renunciar ao comunismo como meta, e que será submetido a referendo em fevereiro. "A Lei Fundamental, que acabamos de aprovar, reafirma o rumbo socialista da revolução e nos permite canalizar o trabalho do Estado (...) no aperfeiçoamento contínuo da sociedade", disse o presidente Miguel Diaz-Canel ao encerra sessão parlamentar de dois dias. o novo texto constitucional foi aprovado por unanimidade em uma sessão ordinária da Assembleia Nacional fechada à imprensa internacional, na presença de Diaz-Canel e de seu antecessor, Raúl Castro, primeiro secretário do governista Partido Comunista (PCC, único), segundo edição on-line do jornal oficial Granma. "Este processo, que continua com a celebração do referendo de 24 de fevereiro (...) é uma e excepcional demonstração do exercício do poder pelo povo", completou Diaz-Canel. "Esta Constituição é uma expressão genuína do caráter democrático e participativo do nosso povo porque nasce dele, reúne seus sentimentos", disse mais cedo o secretário do Conselho de Estado, Homero Acosta, ao destacar o trabalho de consenso realizado pela comissão redatora. Na sexta-feira, durante uma longa jornada, os parlamentares receberam uma explicação sobre as mudanças estratégicas, mas "sem retrocessos", introduzidas ao texto original, após um processo de discussão popular, realizado entre agosto e novembro, com quase 9 milhões de pessoas.</p><p>Destino comunista o texto restitui comunismo como meta da sociedade cubana mesmo tinha sido eliminado no projeto inicial -, e PCC como "força política" dirigente, que "orienta os esforços comuns na construção do socialismo e no avanço para a sociedade comunista". Esta restituição irritou a oposição, que começou a convocar a "um e sonoro NÃO" para "fazer fracassar" a nova Constituição. "Dizer que no socialismo e no comunismo ser humano alcança sua dignidade plena' é uma ofensa à inteligência e uma total cegueira aos 60 anos" da revolução, destacou a dissidente União Patriótica de Cuba (Unpacu), em texto enviado à AFP. Mercado e propriedade privada A Cuba de hoje é cada vez mais uma economia mista. Mais de 591.000 cubanos trabalham por "conta própria", que representa 13% da força de trabalho. "Contamos com a maior parte deles para estimular e dinamizar a economia" e "temos que apagar de algumas mentes os preconceitos a seu trabalho que nos provocam tanto dano", disse Diaz-Canel. o projeto estabelece as bases para integrar diferentes atores econômicos, ao reconhecer o papel do mercado na economia socialista e a propriedade privada, assim como investimento externo, como elementos complementares para desenvolvimento do país. Trata-se de um modelo "autóctone", no qual Estado socialista mantém "as rédeas da economia", disse Acosta. Em uma sociedade até agora igualitária, a nova Constituição permitirá a geração de riqueza privada, que será regulamentada mediante um rígido sistema fiscal, mas evitará mediante leis a concentração da propriedade. Cuba está aberta a abrigar milionários, sobretudo a partir da assinatura recente de um acordo que permite aos jogadores de beisebol cubanos que moram fora da ilha firmarem contratos com as Grandes Ligas dos Estados Unidos pela primeira vez em 60 anos. Solução salomônica Quanto ao polêmico tema do casamento entre pessoas de mesmo sexo, ao qual projeto original abria o caminho, e que se deparou com da população, a comissão de redação encontrou uma fórmula salomônica. Agora reformulado no artigo 82 (antes era 68), texto reconhece casamento "como uma instituição social e jurídica" e não como "a união entre duas pessoas", que substituiria termo vigente "entre um homem e uma Esta fórmula "dá resposta a todos", admitiu Acosta. Para a deputada Mariela Castro, filha de Raúl Castro e principal promotora da iniciativa a favor das minorias sexuais, "não há retrocessos", pois a nova escrita ampara "as uniões de fato, sem atá-las a gênero algum". o tema do casamento homossexual fica agora nas mãos do Código da Família, cuja reforma, segundo Mariela, deverá "garantir o casamento (...) como uma instituição plural e inclusiva", e será levada a referendo em no máximo dois anos. Mandato presidencial Outro artigo que encontrou oposição é o que limita o mandato presidencial a dois períodos de cinco anos, em caso de reeleição, e a uma idade máxima de 60 anos para iniciá-lo. Fidel Castro foi presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros entre 1976 e 2008. Seu irmão, Raúl, chefe de Estado entre 2008 e 2018, foi quem propôs limitar mandato. No entanto, um número considerável de opiniões recolhidas aponta a permitir a reeleição enquanto tiver apoio popular, sem limite de idade. Por fim, a eleição do governante se mantém como é, ou seja, é eleito pelo Parlamento, mas ele ou ela será presidente da República por dois mandatos de cinco anos, se for reeleito ou reeleita. Será criada, ainda, a figura do primeiro-ministro. Após sua aprovação no Parlamento, projeto será submetido a referendo em 24 de fevereiro.</p><p>Tribunal Eleitoral Boliviano autoriza Evo Morales a disputar mandato o Tribunal Eleitoral Boliviano deu nesta terça-feira (4) sinal verde ao presidente Evo Morales, no poder desde 2006, para disputar um quarto mandato consecutivo de cinco anos, apesar de protestos populares e da resistência da oposição, que afirma que a candidatura é inconstitucional. Mas forças de oposição pedem respeito à Constituição e à soberania do povo boliviano que, em um referendo de 21 de fevereiro de 2016, re eitou a reeleição de Morales. o governo desconsiderou o resultado do referendo alegando engano por uma trama sobre a existência de um filho do presidente, que depois não pôde ser comprovado, e conseguiu que no fim de 2017 o Tribunal Constitucional autorizasse a candidatura do pres dente para um quarto mandato, argumentando quer era seu direito fazê-lo. Caravanas contra Evo Três caravanas avançam rumo a La Paz contra uma nova cand datura do presidente boliviano, enquanto seu principal adversário, ex-presidente Carlos Mesa, se consol da em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto. Estas caminhadas, que partiram dos Andes, dos vales subtropicais e da planic e, se encontrarão em La Paz na quinta-feira (6) para se unir a outras manifestações contra a reeleição de Morales. sas Uma recente pesquisa do ornal "Página Siete" consolidou no primeiro lugar das intenções de voto o ex-presidente e opositor Carlos Mesa (2003-2005) com 34%, seguido de Morales, com 29%. Em um eventual segundo turno, se ninguém passar dos 50% de votos, a distância de Mesa em relação a Morales aumentaria, com 51% para primeiro e 36% para o segundo.</p><p>ONU anuncia US$ 738 milhões para países que recebem venezuelanos OPERAÇÃO ACOLHIDA ATENCIÓN A VENEZOLANOS A ONU anunciou nesta terça-feira (4) que pretende arrecadar US$ 738 milhões para destinar, no ano que vem, aos países da América do Sul e Caribe que receberam venezuelanos. Essa é a primeira vez que a crise na Venezuela é incluída no no plano humanitário anual das Nações Unidas. o orçamento total de 2019 é estimado em bilhões, sem incluir os recursos para a Síria. "Pretendemos a udar os países vizinhos da Venezuela a enfrentar as as do fluxo de venezuelanos que os procuram", afirmou Mark Lowcock, sub-secretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, em Genebra, durante a apresentação do plano humanitário global para 2019. A grave crise econômica que afeta a Venezuela, marcada pela escassez de alimentos, medicamentos e outros produtos básicos, provocou um êxodo de centenas de milhares de venezuelanos. A ONU estima que 3 milhões deixaram o país desde 2015. A América Latina é a região que mais recebeu esses migrantes, totalizando 2,4 milhões. Destes, mais de 1 milhão foram para a Colômb a, 500 mil para o Peru, 220 mil para Equador, 130 mil para a Argentina, 100 mil para Chile, 94 mil para Panamá, e 85 mil para Brasil. De acordo com um relatório da ONU, estima-se que, em 2019, 3,6 milhões de venezuelanos que deixaram ou deixarão o país precisarão de assistência e proteção, sem que se a previsível retorno no curto e médio prazo. Lowcock disse que praticamente todos os países da América do Sul e vários do Caribe receberão recursos, que serão proporcionais ao número de refugiados que abrigaram. A ONU disse ainda que reforçará a a uda à Venezuela nas áreas de saúde e nutrição, podendo ampliar essa proposta, se houver vontade política das autoridades locais. No final de novembro, as Nações Unidas aprovaram destinar US$ 9,2 milhões em a uda humanitária para o país.</p><p>o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, vinha negando a crise e, por isso, se recusava a receber ajuda emergencial. Nos últimos meses, a ONU constatou que a vulnerabilidade dos refugiados se acentuou, depois de a maioria deles ter percorrido milhares de quilômetros durante várias semanas, atravessando vários países até ao seu destino. A ONU prevê que o fluxo de migrantes e refugiados para outros países da região continuará no próximo ano. "Isso provocará um impacto na capacidade de absorção das comunidades locais", concluiu no relatório sobre a situação na Venezuela. Sob a designação "Plano Regional de Resposta a Refugiados e Migrantes", a operação humanitária será realizada pela Organização Mundial para as Migrações (OIM) e pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Além da escassez de alimentos e medicamentos, a Venezuela enfrenta hiperinflação. Com uma economia dependente do petróleo, o país sofreu com a queda global do preço deste recurso, que se somou à má gestão financeira e política. COP 24 aprova 'livro de do Acordo de Paris SECRETARY PRESIDENT Polonês Michal Kurtyka, presidente da COP 24, comemora aprovação de pacote de medidas para o clima</p><p>Depois de duas semanas de conversações e dois anos de trabalho, quase 200 países superaram, nes sábado (15), as divisões políticas para a um consenso sobre uma estrutura mais detalhada para o Acordo de Paris de 2015, que visa limitar o aumento da temperatura média mundial para, no máximo, 2°C até o fim do século. Após as intensas negociações que começaram no último dia 2, os representantes de 197 países concordaram com o chamado "livro de regras" que governará a luta contra o aquecimento global nas próximas décadas. o Acordo de Paris estabelece que os compromissos de cada país para reduzir os gases estufa - as chamadas "contribuições nacionais" são voluntários. o acordo final inclui uma referência a um relatório científico do IPCC que apela para a importância do compromisso "urgente e sem precedentes" para limitar aumento da temperatura global a 1,5°C. Várias controvérsias adiaram a plenária inclusive a recusa tardia do Brasil em modificar o atual sistema que regulamenta o mercado de carbono. A discussão foi adiada para o próximo ano, quando Chile irá sediar a conferência. No mês passado, o Brasil anunciou que não seria mais o anfitrião da COP 25. D as Antes do início das negociações, muitos esperavam que acordo não fosse tão robusto quanto necessário. A un dade que sustentou as negociações de Paris está fragmentada. Além disso, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende retirar seu país um dos maiores emissores do mundo - do Acordo de Paris. No entanto, uma decisão de oito páginas foi criticada por alguns países e grupos ecológicos por não insistir em maiores ambições sobre os cortes de emissões o sufic ente para conter o aumento das temperaturas. Na semana passada, a Arábia Saudita, os Estados Unidos, a Rússia e o Kuwait se recusaram acolher as conclusões do relatório. o texto da decisão agora apenas expressa gratidão pelo trabalho no relatório e convida as partes a usar as informações nele contidas. Para muitos estados e ilhas de baixa altitude que estão em risco de elevação do nível do mar, isso não é forte o suficiente, mas teve que ser aceito em troca de outros ganhos. "Os desafios serão com alguns dos maiores participantes, em termos de aumentar suas responsabilidades e o que é necessário para realmente operacionalizar o Acordo de Paris", disse Simon Stiell, ministro do Meio Ambiente de Grenada, à Reuters.</p><p>Número de mortos no tsunami da Indonésia chega a 429 Tsunami na Indonésia Ondas gigantes atingiram na noite de sábado (22) as ilhas de Sumatra e Java após erupção de vulcão SUMATRA Distritos atingidos Mar de Tanggamus South Lampung Estreito de Sunda Vulcão Serang Anak Krakatoa Pandeglang Oceano JAVA 50 km G1 elaborado em: 23/12/2018 As autoridades da Indonésia elevaram nesta terça-feira (25) para 429 o número de mortos no tsunami que atingiu litoral do estreito de Sunda após a erupção do vulcão Anak Krakatoa. Equipes de resgate continuam a busca de mais vítimas. o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho, disse que também há pelo menos 154 pessoas desaparecidas. o número de feridos está em cerca de 500. o número de mortos não é definitivo e pode aumentar, segundo as autoridades. Mais de 5.000 pessoas estão desabrigadas Fortes chuvas dificultam as tarefas das equipes de resgate, que vasculham escombros ao longo de cerca de 100 km de litoral. A falta de água potável e de medicamentos complica a missão e afeta milhares de pessoas refugiadas em centros de emergência. "Muitas crianças estão doentes, têm febre, dor de cabeça e não há água suficiente", disse à agência France Presse Rizal Alimin, médico da ONG Aksi Cepat Tanggap, em uma escola transformada em abrigo improvisado. Abu Salim, voluntário da associação Tagana, explicou que os voluntários conseguem apenas estabilizar a situação. "Hoje, nos concentramos na ajuda aos refugiados que estão nos centros, instalamos cozinhas, distribuímos equipes logísticas e mais barracas nos locais mais adequados", disse. As equipes de emergência transportam ajuda principalmente por estrada. Dois barcos do governo abastecem as ilhas próximas das costas de Sumatra, onde os habitantes estão bloqueados. Equipes de resgate usaram máquinas pesadas, farejadores e câmeras especiais para detectar corpos na lama e nos destroços ao longo de 100 km da costa oeste de Java, e autoridades disseram que as buscas seriam expandidas para o sul. As autoridades atribuem o maremoto que chegou às praias sem ativar os alarmes à queda de parte da ilha que forma o vulcão Anak Krakatau, situado no estreito de Sunda, por causa de uma forte erupção. Como nenhum tremor de terra foi registrado antes da chegada das ondas, as autoridades não tiveram tempo de transmitir um alerta e preparar a população. Os especialistas alertaram que existe um forte risco de novas ondas mortais em consequência da atividade vulcânica.</p><p>Comb nação de fatores De acordo com autoridades, o tsunami pode ter S do provocado por um aumento repentino da maré provocado pela lua cheia, combinado com uma avalanche no fundo do mar após a erupção do Anak Krakatoa, que forma uma pequena ilha no estreito de Sunda. Anak Krakatoa é uma pequena ilha vulcânica que surgiu no oceano meio século depois da letal erupção do vulcão Krakatoa em 1883. É um dos 127 vulcões ativos da Indonésia. "A combinação provocou um tsunami repentino que atingiu a costa", afirmou Nugroho, antes de destacar que a Agência Geológica da Indonés a trabalha para elucidar o que aconteceu exatamente. As erupções vulcânicas submarinas, que são relativamente incomuns, podem provocar tsunamis pelo deslocamento repentino de água ou deslizamentos em encostas, de acordo com Centro Internacional de Informação sobre Tsunamis. Ane de Fogo do Pac f A Indonésia, uma das áreas mais propensas a sofrer catástrofes no planeta, fica no Anel de Fogo do Pacífico, onde se encontram placas tectônicas e que registra grande parte das erupções vulcânicas e terremotos do planeta. o país sofre com frequência terremotos violentos, mais recente deles na cidade de Palu, na ilha Célebes, onde milhares de pessoas morreram vítimas de um tremor e posterior tsunami. Em 2004, um tsunami provocado por um terremoto no fundo do mar de 9,3 graus de magnitude, na costa de Sumatra, Indonés a, provocou a morte de 220.000 pessoas em vários países do Oceano 168.000 delas na Indonésia. Assembleia Geral da ONU ratifica Pacto Mundial de Migrações</p><p>A Assembleia Geral da ONU ratificou, nesta quarta-feira (19), o Pacto Mundial para a Migração, que não vinculante e que busca fortalecer a cooperação internacional para uma "migração segura". o documento, assinado por 165 países no começo de dezembro no Marrocos, foi ratificado com 152 votos a favor, 5 contra - Estados Unidos, Hungria, República Tcheca, Polônia e Israel - e 12 abstenções, entre eles o Chile. o Brasil assinou o acordo, mas o presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou que país irá se retirar dele. Entenda o que é o Pacto Mundial para Migração o pacto, o primeiro a nível mundial para administrar os fluxos migratórios, traça 23 objetivos para desestimular a migração ilegal, num momento em que o fluxo de migrantes aumentou para mais de 250 milhões no mundo. Mais de 80% daqueles que se movem de um país para outro fazem isso de forma legal, entretanto mais de 60 mil pessoas morreram ao tentar atravessar fronteiras ilegalmente desde o ano 2000, segundo dados da ONU. Várias polêmicas surgiram em torno do acordo em vários países da União Europeia, o que levou, por exemplo, ao colapso do governo de coalizão belga e a pressões para a renúncia do chanceler da Eslováquia. Líderes populistas e de direita de vários países tomaram medidas draconianas para impedir a entrada de migrantes. Segundo fontes diplomáticas, os Estados Unidos buscaram até o último momento que outros países não apoiassem o pacto. o fato de o acordo não ser vinculante preocupa ONGs e defensores de direitos humanos, que temem que suas disposições não sejam completamente instrumentalizadas. Na Europa, onde as ondas migratórias procedentes do Oriente Médio e do Norte da África em 2015 consolidaram a ascensão de políticos de extrema direita, doze países se opuseram ou se abstiveram ao pacto. A Hungria denunciou mais uma vez o texto classificando-o de "erro sério". o pacto objetiva reforçar a cooperação internacional para uma "migração segura, ordenada e regular", e pede, por exemplo, o fim das detenções arbitrárias. Seus críticos, consideram, contudo, uma maneira de estimular novos fluxos migratórios.</p><p>FATOS NACIONAIS</p><p>Governo Bolsonaro se do pacto da ONU para migração, diz futuro ministro Ernesto Araújo @ernestofaraujo 2/O Governo Bolsonaro se desassociará do Pacto Global de Migração que está sendo lançado em Marraqueche, um instrumento inadequado para lidar com o problema. A imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a realidade e a soberania de cada país. 19.7K 8:14 PM Dec 10. 2018 5,091 people are talking about this o futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, informou nesta segunda-feira (10) pelo Twitter que o governo de Jair Bolsonaro se "desassociará" do pacto mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a migração. o pacto foi assinado nesta segunda-feira por cerca de 160 países e pretende reforçar a cooperação internacional para uma migração "segura, ordenada e regular". o pacto foi assinado no Marrocos. o Brasil também assinou documento. Outros países já decidiram deixar o pacto, entre os quais Estados Unidos por considerá-lo contrário à política migratória de Donald Trump Hungria e Segundo Ernesto Araújo, a imigração será "bem-vinda" no futuro governo, mas não deve ser "indiscriminada". Ainda de acordo com o futuro chanceler, é preciso haver critérios para garantir a segurança dos migrantes e dos cidadãos do país de destino. "A imigração deve estar a serviço dos interesses nacionais e da coesão de cada sociedade", escreveu Ernesto Araújo. Venezuelanos Na série de mensagens publicadas no Twitter nesta segunda-feira, Ernesto Araújo afirmou, ainda, que o Brasil seguirá acolhendo os cidadãos venezuelanos que deixam país em busca de uma vida melhor no Brasil. A Venezuela vive uma crise econômica, política e social, e milhares de cidadãos têm migrado para Brasil, principalmente por Roraima. o governo do estado já pediu o fechamento da fronteira, mas a a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber negou, entendendo que a decisão cabe ao presidente da República - Michel Temer já afirmou que a medida é "incogitável". Roraima está sob intervenção federal.</p><p>do princípio Em um blog mantido na internet, Ernesto Araújo publicou em 25 de setembro um texto chamado "O que está em jogo" no qual afirmou que a "gigantesca luta mundial" é a "pela preservação do princípio nacional". No mesmo texto, Araújo afirma também que essa "luta" é "contra a emergência de um mundo globalizado, sem fronteiras e sem identidades" e "pela democracia efetiva e contra a reemergência do bolivarianismo na América Latina". "As opções reais de política externa são: ou aliar-se aos países e forças que lutam contra o globalismo, ou deixar que o Brasil, junto com todas as nações, desapareça na geleia geral de um mundo desnacionalizado e desespiritualizado", escreveu o futuro ministro no blog. Liga Árabe diz a Bolsonaro que mudança de embaixada em Israel pode prejudicar relações</p><p>A Liga Árabe alertou o pres dente eleito Jair Bolsonaro em uma carta que a transferência da embaixada do Brasil em Isra para Jerusalém poderia pre udicar as relações com os países árabes, disse um diplomata na segunda-feira (10) à a Reuters. A carta a Bolsonaro do secretário-geral da liga, Ahmed Aboul-Gheit, foi entregue ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, segundo o diplomata árabe que pediu para não ser identificado. Embaixadores de nações árabes se reunirão em a na terça-feira para discutir plano de Bolsonaro de seguir a decisão do pres dente dos EUA, Donald Trump, de transferir a embaixada de Tel Aviv e reconhecer que Jerusalém é a capital de Israel. Tal movimento seria uma forte mudança na política externa brasileira, que tradicionalmente apoia uma solução de dois Estados para conflito israelopalestino. "O mundo árabe tem muito respeito pelo Brasil e queremos não apenas manter as relações, mas também melhorá-las e diversificá-las. Mas a intenção de transferir a embaixada para Jerusalém pode pre udicá-las", disse o diplomata. A carta diz ainda que a decisão de mudar a embaixada ser a considerada uma violação da lei internacional e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU. o Brasil é um dos maiores exportadores de carne do mundo e esse comércio pode enfrentar problemas se Bolsonaro irritar os países árabes com a transferência da embaixada. Isso poderia afetar fortemente as exportações para os principais mercados do Oriente Médio das empresas e JBS. o lobby dos exportadores de carne tem pressionado o presidente eleito a não fazer isso, e ele pareceu ter mudado de ide a. Mas seu filho Eduardo Bolsonaro disse durante uma recente visita a Washington que a mudança da embaixada "não é uma questão de se, mas de quando", em uma declaração após visitar o genro de Trump, Jared Kushner, na Casa Branca A Liga Árabe alertou pres dente eleito Jair Bolsonaro em uma carta que a transferência da embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém poderia pre udicar as relações com os países árabes, disse um diplomata na segunda-feira (10) à a Reuters. A carta a Bolsonaro do secretário-geral da liga, Ahmed Aboul-Gheit, foi entregue ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, segundo o diplomata árabe que pediu para não ser identificado. Embaixadores de nações árabes se reunirão em a na terça-feira para discutir o plano de Bolsonaro de seguir a decisão do pres dente dos EUA, Donald Trump, de transferir a embaixada de Tel Aviv e reconhecer que Jerusalém é a capital de Israel. Tal movimento seria uma forte mudança na política externa brasileira, que tradicionalmente apoia uma solução de dois Estados para conflito israelopalestino. "O mundo árabe tem muito respeito pelo Brasil e queremos não apenas manter as relações, mas também melhorá-las e diversificá-las. Mas a intenção de transferir a embaixada para Jerusalém pode pre udicá-las", disse diplomata. A carta diz ainda que a decisão de mudar a embaixada ser a considerada uma violação da lei internacional e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU. o Brasil é um dos maiores exportadores de carne do mundo e esse comércio pode enfrentar problemas se Bolsonaro irritar os países árabes com a transferência da embaixada. Isso poderia afetar fortemente as exportações para os principais mercados do Oriente Médio das empresas BRF e JBS. o lobby dos exportadores de carne tem pressionado presidente eleito a não fazer isso, e ele pareceu ter mudado de ide a. Mas seu filho Eduardo Bolsonaro disse durante uma recente visita a Washington que a mudança da embaixada "não é uma questão de se, mas de quando", em uma declaração após visitar genro de Trump, Jared Kushner, na Casa Branca</p><p>Michel Temer assina decreto de extradição de Cesare Battisti, informa Planalto A Secretaria de Comunicação Soc al da Presidência informou que pres dente M che Temer assinou nesta sexta-feira (14) o decreto de extradição de Cesare Batt st Segundo a Polícia Federal, Battisti está em local "incerto" e é cons derado forag do. Nesta quinta, ministro Lu Z Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou prender o ta ano atendendo a um pedido da Interpol, abrindo o caminho para a extradição. A defesa de Battisti recorreu e, após Temer assinar o decreto, reiterou o pedido para o cliente não ser extraditado. Cesare Battisti foi condenado por quatro homicídios na Itália na década de 1970. Em 2007, a Itália pediu a extradição dele e, no fim de 2009, STF ju gou ped do procedente, mas deixou a palavra final ao pres dente da República. Na época, então presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou a extrad ção. No passado, o governo ital ano pediu ao presidente Michel Temer que o Brasil rev sasse a dec são sobre Battisti, e no mês passado a Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Supremo que desse pr or dade ao ju gamento que poderia resultar na extradição. Lu Fux o ministro Luiz Fux participou nesta sexta de uma solenidade na sede do Ministério Público do Rio de Janeiro e, ao comentar a decisão sobre Battisti, frisou que a entrega do ital ano às autoridades do país europeu estava su eita à decisão do pres dente da República. Supremo Tribunal Federal tinha autorizado a extradição. Só que a entrega do extraditando fica su eita ao presidente. Como esse novo presidente, Michel Temer, manifestou dese o de extraditar, nós instruímos o processo, cumprimos processo legal, demos chance à defesa e chegamos à conclusão de que o presidente Temer pode extraditá-lo porque tem um pensamento diferente do outro chefe do Executivo", disse o ministro.</p><p>Bolsonaro Em 5 de novembro, poucos dias após ter sido eleito presidente, Jair Bolsonaro recebeu no Rio de Janeiro o embaixador da Itália no Brasil, Antonio Bernardini. De acordo com Bernardini, no encontro, os dois conversaram sobre a extradição de Battisti. Mais cedo, nesta sexta-feira, Bolsonaro afirmou no Twitter que, diante da decisão de Fux, a Itália pode "contar" com ele no processo de extradição. Entenda Battisti foi condenado à prisão perpétua em 1993 sob a acusação de ter cometido quatro assassinatos no país nos anos 1970. Battisti nega envolvimento com os homicídios e se diz vítima de perseguição política. Em entrevista em 2014 ao programa Diálogos, de Mario Sergio Conti, na GloboNews, ele afirmou que nunca mantou ninguém. Cesare Battisti fugiu da Itália, viveu na França e chegou ao Brasil em 2004. Ele foi preso no Rio de Janeiro em 2007 e, dois anos depois, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu refúgio. Copom mantém juro básico em 6,5% ao ano Taxa Selic juro em 6.5% and 14 13 12.25 12 1.25 10.25 10 9.25 8.25 7.5 7 6.75 6,5 6.5 Fonte: Banco Central</p><p>o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (12) manter a taxa básica de juros da econom em 6,5% ao ano. Esta foi a última reunião do Copom neste ano. A manutenção da taxa Selic, pela sexta vez consecutiva, já era esperada pelo mercado financeiro. Este é menor patamar desde início do regime de metas para a inflação, adotado em 1999. Com a inflação sob controle, a expectativa das instituições financeiras é que a taxa de juros começará a ser elevada gradualmente pelo Copom a partir de setembro do ano que vem, alcançando 7,5% ao ano no fim de 2019. o que diz o Copom Na avaliação do Copom, houve "arrefecimento" do risco de não aprovação de reformas como a da Previdência e dos ajustes necessários na economia brasileira. A avaliação do Banco Central é que, sem a aprovação de medidas de ajuste fiscal, há pressão para os preços subirem, pois crescem as incertezas em relação à economia brasileira. o texto representa uma mudança no posicionamento divulgado na reunião anterior, em outubro, quando a avaliação era de que a frustração da continuidade das reformas era um dos principais riscos para a inflação. Por outro lado, Copom analisa que aumentou risco de a ociosidade da economia brasileira causar baixa inflação, em nível "abaixo do esperado". Na primeira reunião após a trégua comercial entre Estados Unidos e China, o BC avalia que cenário externo "permanece desafiador para economias emergentes" em razão da política de normalização dos juros nos Estados Unidos e das disputas do comércio global. Selcea nf ação A Selic é a taxa básica de uros da economia e serve como referência para todas as demais taxas cobradas pelas instituições financeiras das famílias e empresas. A cada 45 dias, Copom se reúne para definir patamar da Selic buscando o cumprimento da meta de inflação, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para este ano, a meta central é de 4,5%, e o Banco Central e o Ministério do Plane amento preveem que a nf ação f cará em Os economistas pro etam um índice mais baixo: 3,71%. Como o regime prevê a chamada "banda", a meta será considerada formalmente cumprida neste ano se ficar entre 3% e 6%. Quando a inflação está alta ou indica que vai ficar acima da meta, Copom eleva a Selic. Dessa forma, os uros cobrados pelos bancos tendem a subir, encarecendo o crédito (financ amentos, empréstimos, cartão de crédito), freando o consumo e reduzindo o dinheiro em circulação na economia. Com isso, a inflação cai. o Copom reduz os uros quando avalia que as perspectivas para a inflação estão em linha com as metas determinadas pelo CMN.</p><p>Base Nacional Comum Curricular do ensino médio, BNCC, é aprovada pelo Conselho Nacional de Educação o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou nesta terça-feira (4) a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino médio. Foram 18 votos a favor e duas abstenções. Essa foi a última etapa antes da homologação do documento, que servirá como orientação para os currículos de todas as escolas públicas e privadas do país. A BNCC tem caráter normativo e não precisa passar por votação no Congresso nem sanção presidencial. Porém, ela ainda precisará ser homologada pelo ministro da Educação. A base define o conteúdo mínimo que os estudantes de ensino médio de todo o Brasil deverão aprender em sala de aula, e deve ser implementada em cada estado conforme as realidades locais. A previsão é que as mudanças estejam em vigor no início do ano letivo de 2020. o documento, porém, foi aprovado após diversos protestos de professores, que eram contrários ao texto apresentado pelo Ministério da Educação em abril deste ano. Algumas das cinco audiências públicas previstas pelo CNE entre maio e agosto nas cinco regiões brasileiras chegaram a ser canceladas após protestos, como foi caso do evento que aconteceria em São Paulo. Português e obrigatórios nos três anos Segundo Eduardo Deschamps, presidente da comissão da BNCC no CNE, documento aprovado permite maior flexibilidade às escolas na distribuição dos conteúdos de maior parte das disciplinas. "São 4 áreas [de conhecimento], sendo que português e matemática ganham destaque porque estarão nos 3 anos do ensino médio. As outras, podem ser tratadas em um ano ou dois, depende da organização do currículo", afirmou ele ao G1. Vale lembrar que, antes da BNCC, Brasil não tinha um currículo nacional obrigatório, e as únicas disciplinas listadas por lei como obrigatórias nos três anos do ensino médio eram português, matemática, artes, educação física, filosofia e sociologia. Em setembro de 2016, com a MP que reformou ensino médio, governo de Michel Temer alterou o texto da LDB para retirar artes, educação física, filosofia e sociologia da lista de disciplinas explicitamente obrigatórias nos três anos. Porém, depois de críticas à mudança, elas foram reincluídas na lista no ato da sanção da lei, em fevereiro de 2017. o que muda no ensino médio? Matemática e português terão carga horária obrigatória nos três anos do ensino médio; Demais conhecimentos poderão ser distribuídos ao longo destes três anos (seja concentrado em um ano, ou em dois, ou mesmo em três) Os currículos estaduais devem ser adaptados e implementados até o início das aulas de 2022 trabalho com estudante do ensino médio não será mais aplicado em disciplinas, mas sim na resolução de problemas", disse o conselheiro. "Em vez de estudar especificamente uma disciplina de física ou química, eu posso tratar de um problema de matemática e meio ambiente, aplicar os conhecimentos conjugados. A organização [curricular] deixa de ser estanque e passa a ser mais focada no cotidiano", afirmou Deschamps.</p><p>Em construção desde 2015 A aprovação da BNCC nesta terça encerra um processo de construção que durou três anos e meio. A duração do processo no caso do ensino médio foi mais lenta por causa do anúncio da reforma do ensino médio em 2016, o que acabou "fatiando" a BNCC em duas. A versão específica para os ensinos infantil e fundamental foi aprovada em dezembro de 2017. Antes de aprovar a BNCC do ensino médio, o CNE precisou redefinir as diretrizes curriculares, processo que foi concluído em novembro deste ano. Reforma do ensino médio A reforma estabeleceu um currículo baseado em cinco itinerários formativos: linguagens e suas tecnologias matemática e suas tecnologias ciências da natureza e suas tecnologias ciências humanas e sociais aplicadas formação técnica e profissional Com a reforma, ficou estabelecido que as escolas poderiam escolher como iriam ocupar 40% da carga horária do ensino médio. Os demais 60% seriam estabelecidos pela BNCC. A reforma também previa mais escolas em tempo integral. A meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê que, até 2024, 50% das escolas e 25% das matrículas na educação básica (incluindo os ensinos infantil, fundamental e médio) estejam no ensino de tempo integral. Justiça decreta prisão de João de Deus após denúncias de abusos sexuais em Abadiânia POLÍCI DEIC GAB POLICIA CIVIL</p><p>A Justiça de determinou, nesta sexta-feira (14), a prisão preventiva de João de Deus, suspeito de praticar abus sexua S durante tratamentos espirituais, em Abad ân a, C dade go ana do Entorno do Distrito Federal. A informação foi confirmada à TV Anhanguera pelo secretário de Segurança Pública de Irapuan Costa Júnior. A decisão foi assinada pelo uiz Fernando Augusto Chacha de Rezende. Em nota, o advogado Alberto Toron informou que ainda não conseguiu ter acesso aos depoimentos das mulheres e nem ao ped do de prisão preventiva contra médium. "É inaceitavel a utilização de pretextos e artifícios para se impedir exercício da defesa", diz comunicado. Advogado que atua em outras áreas e am go de João de Deus, Thales Jayme disse que foi informado sobre mandado de prisão, mas não tinha recebido o documento até as 12h30. Ele declarou também que não conseguiu falar com médium nesta manhã. "Nós recebemos um contato informando que havia um decreto de prisão, para tratarmos uma forma do João se apresentar de uma forma menos traumática e que ele este a em segurança. A minha opinião é a de que ele se apresente", disse advogado. Por sua vez, advogado Hélio Braga Júnior, que atua em outras áreas para médium, ressaltou que cl ente é inocente. "Nós enquanto defesa, continuamos contestando com veemência todas as acusações. Não acreditávamos na decisão nesse sent do, perante a total falta de provas", declarou. Em nota, a Polícia Civil informou que "se empenha em dar cumprimento à referida determinação udicial". Na quarta-feira, Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO) protocolou um ped do de pr são na promotoria de No entanto, não se sabe se este é ped do que originou a decisão. tima ta à Casa Na manhã de quarta-feira, João de Deus compareceu à Casa Dom Inácio de Loyola, onde realiza os trabalhos espirituais, pela pr me ra vez desde que as as eram à tona. Durante os poucos minutos que ficou no local, ele disse que era inocente e que confiava na Justiça de Deus e dos homens. "Meus queridos irmãos e minhas queridas agradeço a Deus por estar aqui. Ainda sou irmão de Deus, mas quero cumprir a lei brasileira porque estou na mão da lei brasileira. João de Deus ainda está vivo. A paz de Deus este a convosco", diz João de Deus. A assessora de imprensa do religioso, Edna Gomes, afirmou, após as declarações, que o médium era inocente, mas que as denúncias eram graves e deveriam ser apuradas. Denúnc as o ornal Globo", a TV Globo e G1 têm publicado nos últimos dias relatos de dezenas de mulheres que se sentiram abusadas sexualmente pelo médium. Não se trata de questionar os métodos de cura de João de Deus ou a fé de milhares de pessoas que procuram. o MP-GO e Polícia Civil investigam, de forma independente, a suspe ta de cr mes sexua desde segunda-fe ra (10), depois que o programa Conversa com B al divulgou relato de 10 mulheres que disseram ter do abusadas sexualmente pelo médium. A a informou que, até quinta-feira (14), recebeu 14 as formais contra João de Deus, sendo que 13 mulheres á foram ouvidas. Já MP-GO contab za o contato de ma de 300 pessoas.</p><p>Homem mata cinco e comete durante missa na Catedral de Campinas Um homem matou cinco pessoas e deixou três feridas durante uma missa na Catedral Metropolitana, no Centro de Campinas (SP), na tarde desta terça-feira (11), segundo o Samu, Bombeiros e Polícia o suspeito pelos disparos na igreja cometeu em seguida. De acordo com Corpo de Bombeiros, o suspeito teria entrado na Catedral com uma pistola e um revólver calibre 38, e se matado em frente ao altar após os crimes. Ele foi identificado pela Polícia Civil como Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, com (CNH) registrada em Valinhos (SP). o que já se sabe sobre o ocorrido: Uma missa havia começado às 12h15; Um homem entrou armado na Catedral, por volta das 13h; Ele sentou em um dos bancos da igreja e, ao final da celebração, disparou cerca de 20 tiros; Ele matou cinco homens: Sidnei Vitor Monteiro, José Eudes Gonzaga, Cristofer Gonçalves dos Santos, Elpídio Alves Coutinho e Heleno Severo Alves; e cometeu na sequência; Quatro pessoas foram atingidas pelos disparos e ficaram feridas; A motivação do crime é investigada pela polícia; Os feridos foram levados ao Mário Gatti, Beneficência Portuguesa e HC da Unicamp; Para a polícia, atirador "executou um plano que tinha na cabeça"; o atirador foi identificado como Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos - ele chegou a trabalhar no Ministério Público como auxiliar de promotoria, mas saiu do órgão em 2014 Segundo a Polícia Civil, o atirador fez tratamento de depressão, era recluso, morava com os pais, tinha um "perfil estranho" e não apresentava antecedentes criminais.</p><p>Temer anuncia intervenção federal em Roraima; interventor será governador eleito o presidente Michel Temer anunciou nesta sexta-feira (7) intervenção federal em Roraima até 31 de dezembro. De acordo com a assessoria da Presidência, como a intervenção é integral, a governadora Suely Campos será afastada do cargo após o interventor federal ser nomeado. o interventor será o governador eleito, Antonio Denarium (PSL). Roraima enfrenta uma crise migratória com a chegada de cidadãos venezuelanos e também uma crise no sistema penitenciário. Temer recebeu ministros no Palácio da Alvorada nesta sexta-feira e, no momento em que cinegrafistas foram autorizados a filmar a reunião, presidente anunciou a decisão, afirmando ter negociado a intervenção com Suely Campos. "Tentamos os mais variados meios [...]. Não encontramos nenhuma saída legal para tanto, porque eu, ainda pouco tempo atrás, falei com a senhora governadora e disse que a única hipótese para solucionar esta questão, especialmente aquela de natureza salarial, seria decretar a intervenção até a posse, naturalmente, do novo governador, ou seja, até 31 de dezembro", afirmou Temer. Segundo o presidente Michel Temer, um interventor federal em Roraima será nomeado e, neste sábado (7), serão convocados os conselhos da República e de Defesa Nacional. Por lei, os dois conselhos devem ser consultados sobre a intervenção, mas uma eventual decisão dos órgãos contra a medida não tem poder de barrar a decisão do presidente. Atualmente, o estado do Rio de Janeiro também está sob intervenção federal, mas somente na área de segurança pública. A intervenção foi decretada por Temer em fevereiro e também vai durar até 31 de dezembro. Fechamento da fronteira Mais cedo, nesta sexta-feira, terminou sem acordo uma audiência de conciliação entre a União e governo de Roraima. A audiência aconteceu na sede do Supremo Tribunal Federal. Em abril, governo do estado pediu ao STF para fechar a fronteira com a Venezuela, e a ministra Rosa Weber, relatora do caso, negou pedido por entender que a decisão cabe ao presidente da República. Michel Temer, por sua vez, diz que fechamento é "incogitável" A audiência desta sexta-feira foi marcada por Rosa Weber e conduzida pelo juiz instrutor Gabriel da Silveira Matos. o objetivo era chegar a um consenso e pôr fim à ação movida pelo estado.</p><p>Bolsonaro anuncia decreto para facilitar posse de arma a quem não tem antecedente criminal Jair M. Bolsonaro @jairbolsonaro Dec 2018 Por decreto pretendemos garantir a POSSE de arma de fogo para o cidadão sem antecedentes bem como tornar seu Jair M. Bolsonaro @jairbolsonaro A expansão temporal será de intermediação do entretanto outras formas de aperfeiçoamento dependem também do Congresso cabendo o envolvimento de todos os interessados. 22.1K 1:37 PM - Dec 2018 2,754 people are talking about this o pres dente eleito, Jair Bolsonaro, escreveu neste sábado (29) no Twitter que pretende garantir por meio de decreto a posse de armas de fogo a cidadão sem antecedentes criminais. A posse dá ao cidadão o direito de manter a arma em casa. Para sair de casa com a arma, é preciso ter autorização para o porte. "Por decreto pretendemos garantir a posse de arma de fogo para o cidadão sem antecedentes criminais, bem como tornar seu registro definitivo". afirmou Bolsonaro. Em outra mensagem, publicada posteriormente, ele disse que "outras formas de aperfeiçoamento dependem também do Congresso Quando ainda era candidato, Bolsonaro af rmou em seu pano de governo que pretende reformular o Estatuto do Desarmamento. Em declarações públicas, ele se disse a favor de facilitar a posse de armas de fogo para garantir o direito à legítima defesa para quem chama de "c dadão de bem". Mas não especificou no plano de governo ou em suas falas quais mudanças pretende fazer no Estatuto. No Twitter, Bolsonaro não deu detalhes sobre o decreto. Em falas anteriores nas redes sociais, o presidente eleito á hav a defendido que o "cidadão de bem" possa, "com algumas poucas exigências", ter arma em casa. Atualmente, o Estatuto do Desarmamento permite a compra e, em condições mais restritas, o porte de armas.</p><p>As autorizações são concedidas pela Polícia Federal. As exigências para compra (posse) são as seguintes: Ter ao menos 25 anos Ter ocupação lícita Justificar a "efetiva necessidade" de ter uma arma Não estar respondendo a inquérito policial ou processo criminal Não ter antecedentes criminais nas justiças Federal, Estadual (incluindo juizados), Militar e Eleitoral Comprovar aptidão psicológica e técnica para usar arma de fogo Apresentar foto 3 X 4, cópias autenticadas ou original e cópia de RG e CPF, e comprovante de residência Além disso, o Estatuto do Desarmamento prevê que a comprovação de antecedentes criminais, inquéritos e processos, de atividade lícita e de capacidade técnica e psicológica seja feita periodicamente em "período não inferior a 5 anos". Fernando de Noronha proíbe uso e venda de plásticos descartáveis</p><p>Um dos mais deslumbrantes e consagrados destinos do ecoturismo mundial, Fernando de Noronha torna-se a partir ho e primeiro lugar do Brasil a aprovar banimento total dos plásticos descartáveis. o Decreto assinado pelo Administrador Geral da Ilha, Guilherme Rocha, estabelece a "proibição da entrada, comercialização e uso de recipientes e embalagens descartáveis de material plástico ou similares no Distrito Estadual de Fernando de Noronha". Na prática, a nova regra alcança garrafas plásticas de bebidas (inferior a 500 ml), canudos, copos, pratos, talheres e até sacolas plásticas descartáveis de supermercados. Também foram proib das embalagens e recipientes de isopor (poliestireno expandido e poliestireno extrusado) e outros produtos compostos por pol etilenos, polipropilenos e similares. Deverão cumprir os termos do Decreto todos os bares, restaurantes, quiosques, lanchonetes, ambulantes, hotéis, embarcações, pousadas, entre outros. As regras também valem para os 3,5 mil moradores e os 100 mil visitantes que passam por Noronha a cada ano. 'A ideia é que a ilha se transforme em uma plataforma de educação ambiental para todos os visitantes", me disse Fe Cortez, da Menos1Lixo, organização que promove negócios de impacto al que a udou a administração de Noronha a formatar o pro eto. Ela se inspirou no que á existe nas Ilhas Seychelles, ao nordeste de Madagascar, onde há campanhas permanentes de substituição do plástico descartável por outros materiais. o Decreto publicado ho e no Diário Oficial de Pernambuco define que, em lugar dos plásticos descartáveis, será estimulado uso de sacolas retornáveis/reutilizáveis, embalagens de papel, ou de materiais que se am biodegradáveis. o artigo do Decreto define seis situações em que plástico descartável será tolerado, como no uso de seringas, tubos e recipientes de coleta de material biológico nas unidades de saúde. o Administrador da Ilha, Guilherme Rocha, se surpreendeu com a adesão de quem vive ou trabalha em Noronha e participou das reuniões que ajudaram a formatar o projeto. o decreto estabelece prazo de 120 dias para a erradicação do plástico descartável, mas se dependesse da vontade desse grupo, 90 dias seriam suficientes. Prevaleceu a ideia de um prazo maior, para que haja tempo suficiente de encontrar no mercado boas alternativas. "Não houve nenhuma resistência. Contamos com apoio total dos hotéis e restaurantes. A partir de 13 de abril quando o prazo de adaptação chegará ao fim começa a fiscalização com a aplicação eventual de multas", me disse Guilherme. Moradores e visitantes que descumprirem os termos do Decreto serão notificados e orientados a se adequar às novas regras. Em havendo um segundo flagrante, será aplicada multa no valor de meio salário mínimo. A partir da terceira notificação, será aplicada o dobro da última multa. o valor aumenta se a infração for cometida por estabelecimentos comerciais. Após a primeira notificação, em caso de reincidência, a multa equivale a 3 salários mínimos. Na terceira notificação o valor é dobrado e o estabelecimento terá o alvará de funcionamento cassado por um mês. Em havendo uma quarta notificação, dobra-se o valor da multa anterior e o alvará é cassado em definitivo.</p>