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<p>AULA DE NIVELAMENTO -</p><p>PORTUGUÊS</p><p>Ana Márcia Martins da Silva - Aula 01</p><p>2</p><p>MAPA DA AULA</p><p>Neste material, você tem uma linha do tempo com os principais</p><p>acontecimentos das videoaulas, organizados nas seguintes seções:</p><p>Momentos importantes</p><p>da disciplina. Conceitos e</p><p>termos relevantes para o</p><p>conteúdo da aula.</p><p>Para lembrar</p><p>Dinâmicas, exercícios</p><p>interativos e infográficos.</p><p>Para exercitarPara ir além</p><p>Curiosidades,</p><p>personalidades e</p><p>entretenimento.</p><p>Esta é uma versão simplificada do Mapa da Aula, para impressão. Os recursos interativos</p><p>disponíveis no material não funcionarão nesta versão. Para uma experiência mais enriquecedora,</p><p>acesse a versão completa do Mapa da Aula na aba AULAS.</p><p>3</p><p>A professora Ana Márcia inicia a aula destacando a</p><p>importância de uma boa comunicação, tanto escrita</p><p>quanto falada, para se alcançar o sucesso profissional.</p><p>O primeiro assunto a ser explorado no curso, para que</p><p>essa comunicação seja aprimorada, é a interpretação de</p><p>textos. Dificuldades comumente verificadas pela banca</p><p>de corretores das redações de vestibular são a fuga do</p><p>tema e o tangenciamento (tratar do assunto apenas de</p><p>modo indireto ou superficial), falhas que têm relação com a</p><p>compreensão de enunciados.</p><p>Interpretação de texto</p><p>AULA 1 ● PARTE 1</p><p>00:34</p><p>Se nós não nos comunicarmos bem – e</p><p>comunicar, aqui, significa escrever, falar, mas</p><p>falar em um ambiente formal, não um informal</p><p>– nós não vamos ter sucesso.</p><p>Exemplo I: redação de vestibular</p><p>Como exemplo, Ana traz um dos temas propostos para a</p><p>redação de ingresso à graduação da PUCRS:</p><p>“A formação universitária, no Brasil, é um importante meio</p><p>de ascensão social, discussão e democratização do saber</p><p>para o mercado de trabalho. Escreva um texto dissertativo</p><p>explicando as suas razões para a escolha do curso e as</p><p>expectativas em relação ao mercado de trabalho.”</p><p>No trecho acima, a primeira parte pode ser considerada</p><p>uma introdução ao tópico da redação. Já a parte em</p><p>destaque, conforme a professora, contém o tema em</p><p>si, além de outras instruções fundamentais para essa</p><p>produção: o tipo de texto é dissertativo, e nele será preciso</p><p>explicar as razões pessoais que levaram o candidato a</p><p>escolher determinado curso da graduação. É importante</p><p>ainda apontar qual o curso selecionado e as expectativas</p><p>do estudante em relação ao mercado de trabalho.</p><p>02:28</p><p>Nós não fazemos um curso superior sem</p><p>escrita, independentemente da nossa</p><p>área.</p><p>O texto precisa ter todas as informações</p><p>necessárias para que o leitor – e todo</p><p>texto tem um leitor, o primeiro leitor</p><p>somos nós – [...] entenda o que foi dito</p><p>ali, mesmo que não seja da área dele.</p><p>A professora apresenta uma questão de conhecimentos</p><p>gerais do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes</p><p>(Enade) de 2014 formada por um texto de apoio e cinco</p><p>opções de resposta. Acompanhe na videoaula a explicação</p><p>de cada uma das alternativas e a interpretação mais</p><p>adequada para o texto.</p><p>Exemplo II: questão do Enade 12:03</p><p>4</p><p>Ana Márcia mostra algumas das interpretações equivocadas</p><p>desta proposta: considerar o texto introdutório como o</p><p>tema, tratar das dificuldades de ingresso no mercado de</p><p>trabalho ou do avanço tecnológico neste ambiente. Em</p><p>relação aos dois últimos, o erro não está em abordar esses</p><p>assuntos ao longo da dissertação, mas tomá-los como</p><p>pontos principais, ignorando a ordem do enunciado. Nestes</p><p>casos, ocorre a fuga ao tema.</p><p>Já o tangenciamento foi verificado quando apenas parte da</p><p>proposta foi atendida, quando se tratou das razões gerais</p><p>(e não particulares) da escolha do curso e de dificuldades</p><p>pessoais para ingresso na graduação (transformando o</p><p>texto em uma narrativa, e não em dissertação).</p><p>É preciso ler as instruções. Se a gente</p><p>não lê as instruções e [...] não destrincha</p><p>esse tema, a gente provavelmente vai</p><p>ter problemas no desenvolvimento do</p><p>trabalho.</p><p>O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade)</p><p>é uma prova aplicada aos alunos da graduação para</p><p>avaliar os cursos de ensino superior brasileiros. Ou seja, o</p><p>objetivo não é avaliar o desempenho do aluno em si, mas</p><p>a qualidade dos cursos e o rendimento de seus alunos em</p><p>relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e</p><p>competências. A aplicação da prova é de responsabilidade</p><p>do INEP, entidade vinculada ao Ministério da Educação.</p><p>Nem todos os universitários prestam a prova, apenas</p><p>uma amostra selecionada do primeiro e do último ano</p><p>dos cursos. Para os estudantes selecionados que estão</p><p>terminando a faculdade, a participação é obrigatória.</p><p>Enade</p><p>Quando a gente vai resolver as questões, é</p><p>importante, primeiro, ler o texto e voltar ao</p><p>texto tantas vezes quantas forem necessárias.</p><p>O que faz o Enade? Ele usa textos carregados</p><p>de informações para que o aluno interprete,</p><p>analise e preste atenção nos dados.</p><p>Alguns cursos de graduação da PUCRS disponibilizam as</p><p>provas comentadas de edições anteriores do Enade. Você</p><p>pode acessar o recurso online e gratuito neste link da editora</p><p>da universidade. A professora sugere esse material para</p><p>treinar a interpretação de textos.</p><p>Provas comentadas</p><p>https://editora.pucrs.br/categoria-produto/enade-comentado/</p><p>https://editora.pucrs.br/categoria-produto/enade-comentado/</p><p>5</p><p>Ana Márcia esclarece que, para que se interprete um</p><p>enunciado ou texto informativo (é preciso reiterar que não</p><p>estamos tratando do texto literário), devemos nos ater ao</p><p>que nele está contido, suas marcas linguísticas, o que de</p><p>concreto ele nos traz para sustentar uma informação. Nesse</p><p>caso, precisamos deixar de lado nosso conhecimento de</p><p>mundo para não fugir do tema ou não apreender todo o</p><p>conteúdo de um estudo essencial ao nosso aprendizado.</p><p>Conclusão 26:21</p><p>Quando estamos tratando do texto</p><p>informativo, tudo que está ali pode ser</p><p>comprovado. O que não está ali não pode ser</p><p>comprovado, então não pode ser interpretado</p><p>como fazendo parte daquele texto.</p><p>Para exercitar</p><p>Analise o tema de redação da Graduação Online PUCRS (GOP)</p><p>e assinale as alternativas que caracterizariam fuga ao tema ou</p><p>tangenciamento.</p><p>NOVOS ESPAÇOS</p><p>A pandemia da COVID-19 impactou os mais diversos setores como</p><p>saúde, segurança, educação e cultura. As empresas, por sua vez,</p><p>precisaram se reinventar e, com isso, intensificou-se a demanda por</p><p>profissionais ágeis, flexíveis e com senso crítico, capacitados para dar</p><p>conta do desenvolvimento e da gestão de novos espaços.</p><p>(Adaptado de https://www.pucrs.br/blog/mercado)</p><p>Escreva um texto dissertativo refletindo sobre as demandas da área</p><p>em que você deseja atuar e como a universidade pode contribuir para</p><p>que você desenvolva essas habilidades.</p><p>a) Impactos da pandemia de Covid-19 no mundo</p><p>b) Gestão da crise provocada pela Covid-19 no Brasil</p><p>c) Crise financeira provocada pela pandemia de Covid-19</p><p>d) Trabalho remoto/Home office</p><p>e) Ensino remoto</p><p>Fuga ao tema.</p><p>Fuga ao tema.</p><p>Fuga ao tema.</p><p>Fuga ao tema.</p><p>Fuga ao tema.</p><p>Passe o mouse para ampliar a imagem.</p><p>Considere as afirmativas sobre o texto.</p><p>I. A lista escrita por Armandinho e a escrita por seu</p><p>pai contêm “nove verdades e uma mentira”.</p><p>II. Armandinho, quando exclama “Rá! Verdade!”,</p><p>demonstra ironia diante da descrição feita pelo pai.</p><p>III. A pergunta do pai, no último quadrinho, põe em</p><p>dúvida a lista de verdades apresentada pelo filho.</p><p>Está/estão correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):</p><p>Para exercitar</p><p>A afirmativa I não está</p><p>correta porque o pai</p><p>afirma que também fez</p><p>uma lista sobre Arman-</p><p>dinho, mas indica o nú-</p><p>mero de itens que ela</p><p>contém.</p><p>A afirmativa II não está</p><p>correta porque Arman-</p><p>dinho concorda com o</p><p>que pai escreveu sobre</p><p>ele.</p><p>A afirmativa III está cor-</p><p>reta porque a hesitação</p><p>na fala do pai (“Fi-filho”)</p><p>indica que ele está sur-</p><p>preso com a indicação</p><p>do filho de que, na lista,</p><p>só há uma mentira.</p><p>i</p><p>Vestibular PUCRS Verão 2020/1</p><p>6</p><p>f) Contribuição da universidade no desenvolvimento de suas</p><p>habilidades para atuar como profissional do curso escolhido.</p><p>g) Vantagens do avanço tecnológico</p><p>h) Demandas da área escolhida.</p><p>i) Razões pessoais para escolher o curso.</p><p>j) Contribuição da universidade para a formação de profissionais da</p><p>área escolhida.</p><p>k) Contribuição da universidade no oferecimento de cursos exigidos</p><p>pelo mercado.</p><p>Interpretação correta.</p><p>Tangenciamento.</p><p>Tangenciamento.</p><p>Tangenciamento.</p><p>Tangenciamento.</p><p>Tangenciamento.</p><p>01</p><p>02</p><p>03</p><p>04</p><p>05</p><p>06</p><p>07</p><p>08</p><p>09</p><p>10</p><p>11</p><p>12</p><p>13</p><p>14</p><p>15</p><p>16</p><p>17</p><p>18</p><p>19</p><p>20</p><p>21</p><p>22</p><p>23</p><p>24</p><p>25</p><p>26</p><p>27</p><p>28</p><p>29</p><p>30</p><p>31</p><p>32</p><p>33</p><p>34</p><p>35</p><p>36</p><p>37</p><p>38</p><p>39</p><p>40</p><p>41</p><p>42</p><p>43</p><p>44</p><p>45</p><p>46</p><p>47</p><p>A educação a.C. e d.C.: tudo vai ser diferente no</p><p>ensino “depois da covid-19”</p><p>Por Fábio Roque Sbardellotto</p><p>A sentença de Heráclito, filósofo pré-socrático</p><p>e pai da dialética, no sentido de que ninguém</p><p>pode entrar duas vezes no mesmo rio porque,</p><p>ao entrar pela segunda vez, já não encontra as</p><p>mesmas águas, nunca se fez tão verdadeira</p><p>como agora, tamanha gravidade do fenômeno</p><p>pelo qual estamos passando. Não haverá como</p><p>resistir: sairemos diferentes de como entramos</p><p>nesta pandemia. Os processos civilizatórios</p><p>deverão ser reinventados na economia, na</p><p>política, na vida familiar, na educação.</p><p>Com o isolamento social, houve uma</p><p>disrupção inesperada e muito traumática no</p><p>ambiente educacional. Na educação pública,</p><p>praticamente foram paralisadas as aulas. No</p><p>ambiente privado, mantiveram-se sob a forma</p><p>do ensino a distância, com tecnologias virtuais.</p><p>Os alunos de instituições públicas permanecem</p><p>com seu horizonte incerto quanto ao semestre e</p><p>mesmo ao ano.</p><p>O que esperar no ambiente educacional? Os</p><p>conteúdos não se modificaram. O desafio está</p><p>em vislumbrar a retomada dos processos</p><p>educacionais pós-coronavírus. Projetamos uma</p><p>realidade na qual pouco do que se tinha antes</p><p>será encontrado. E as instituições de ensino e</p><p>seus educadores deverão se reposicionar –</p><p>“não se passará mais pelo mesmo rio”. A</p><p>travessia será mais tranquila para aquelas</p><p>instituições que já desenvolviam um ambiente</p><p>educacional segmentado, embasado em uma</p><p>relação humanista, que tinham o estudante no</p><p>centro da relação aprendizagem/ensino. A</p><p>seletividade irá privilegiar aqueles ambientes</p><p>educacionais nos quais o processo de</p><p>aprendizagem oferecia ferramentas que</p><p>tornavam a tecnologia aliada da educação, mas</p><p>que também entregavam resultados</p><p>alvissareiros para seus investidores, os alunos.</p><p>Sairão exitosas as instituições educacionais que</p><p>estavam preparadas e já planejavam o futuro de</p><p>uma educação de excelência, apesar de existir</p><p>crise econômica.</p><p>Para essas, o processo apenas se acelerou,</p><p>e as águas que as banharam já haviam filtrado</p><p>boa parte do que agora se apresentou como</p><p>desafio quase intransponível para as outras.</p><p>Fragmento adaptado de: https://bit.ly/3f9OhuF.</p><p>Acesso em 30 abr. 2020.</p><p>Para exercitar</p><p>https://bit.ly/3f9OhuF</p><p>7</p><p>1) Considerando o período pós-coronavírus, assinale</p><p>a pergunta que pode ser respondida apenas com a</p><p>leitura do texto?</p><p>• A alternativa A está errada porque o texto faz referência,</p><p>nas linhas 08 e 09, à necessidade de os processos</p><p>civilizatórios serem reinventados na economia, na</p><p>política, na vida familiar, na educação, mas não explicita</p><p>de que forma tal reinvenção se dará. Discorre, nos</p><p>demais parágrafos, sobre as mudanças que deverão</p><p>acontecer na educação apenas.</p><p>• Quanto à alternativa B, o texto afirma que “sairemos</p><p>diferentes de como entramos nesta pandemia”, mas</p><p>não indica a(s) forma(s) com que enfrentaremos as</p><p>mudanças causadas pela Covid-19.</p><p>• A alternativa correta é a C, pois entre as linhas 32 e</p><p>35, no terceiro parágrafo, está a resposta para esta</p><p>pergunta: “Sairão exitosas as instituições educacionais</p><p>que estavam preparadas e já planejavam o futuro de</p><p>uma educação de excelência, apesar de existir crise</p><p>econômica.”.</p><p>• Quanto à alternativa D, o texto afirma, entre as linhas 21</p><p>e 23, que “as instituições de ensino e seus educadores</p><p>terão de se reposicionar”, mas não determina como se</p><p>dará esse reposicionamento.</p><p>Vestibular PUCRS Verão 2021/1</p><p>2) Sobre o conteúdo e a composição do texto, é</p><p>correto afirmar que</p><p>• A afirmação A está correta porque o texto afirma que</p><p>“tudo vai ser diferente no ensino ‘depois da Covid-19’”.</p><p>A citação é feita para este contexto – a educação a.C. e</p><p>d.C., ou seja, “mesmo rio” equivale à educação anterior à</p><p>pandemia de Covid-19 (a.C.).</p><p>• Na alternativa B, o emprego da primeira pessoa do</p><p>plural indica que o autor se inclui entre os atingidos pela</p><p>pandemia, mas não entre os professores que passaram</p><p>a dar aulas a distância, os quais ele identifica como</p><p>terceira pessoal do plural – “e seus educadores deverão</p><p>se reposicionar”.</p><p>• Na C, não há qualquer marca linguística no texto que</p><p>permita fazer tal inferência. O autor afirma que “sairão</p><p>exitosas as instituições que já estavam preparadas [...],</p><p>apesar de existir crise econômica”, mas não que elas não</p><p>temam essa crise.</p><p>• Na D, o texto afirma que, para algumas instituições,</p><p>a atual situação se apresentou como um “desafio</p><p>quase intransponível”, mas não como obstáculos</p><p>intransponíveis para as instituições de um modo geral.</p><p>Vestibular PUCRS Verão 2021/1</p><p>8</p><p>AULA 1 ● PARTE 2</p><p>Antes de iniciarmos, tenha em mente que esta não é uma</p><p>aula de gramática. Assim, não se preocupe em decorar</p><p>termos técnicos. O objetivo é que você compreenda o</p><p>funcionamento da língua escrita, o encadeamento de ideias,</p><p>e conheça ferramentas para auxiliá-lo a aprimorar sua</p><p>produção textual.</p><p>Para melhor compreensão do conteúdo da aula, a</p><p>professora esclarece o conceito de coesão. A coesão textual</p><p>é a organização dos elementos do texto: o modo como as</p><p>palavras se relacionam entre si, como elas estão dispostas</p><p>nas frases, como as frases formam os parágrafos e como</p><p>estes estão distribuídos no texto. Percebemos, portanto,</p><p>que todas as partes estão ligadas umas às outras.</p><p>Há uma série de regras para combinar as palavras de</p><p>modo que elas formem uma frase, por exemplo. É essa</p><p>organização que dá sentido ao texto e, no caso do texto</p><p>informativo, é fundamental para se atingir a coerência. Se o</p><p>texto não for compreendido pelo leitor, é possível que ele</p><p>não esteja coeso, ou seja, que não esteja claro.</p><p>Coesão 00:47</p><p>Coesão referencial</p><p>Alguns recursos são importantes para manter a coesão</p><p>do texto. Muitos deles pertencem às classes de palavras</p><p>que estudamos na escola, como os pronomes, verbos</p><p>e advérbios. Na coesão referencial, eles trabalham para</p><p>auxiliar na retomada ou na antecipação de informações.</p><p>Por exemplo: para evitar a repetição excessiva de um</p><p>termo, podemos substitui-lo por um pronome, ou abranger</p><p>o sujeito por meio da flexão de um verbo. Adiante,</p><p>ilustraremos essas possibilidades.</p><p>Uma dúvida recorrente na produção escrita é o emprego</p><p>dos termos “isto” e “isso”, “este” e “esse”, entre outros.</p><p>Sua utilização é um caso concreto de coesão referencial.</p><p>A professora explica que, de modo geral, “isto” antecipa</p><p>a informação, enquanto “isso” retoma a ideia que foi</p><p>tratada. Ex.: Este vídeo (do qual estou falando agora) está</p><p>sendo gravado para os alunos da graduação online. Isso (a</p><p>gravação do vídeo para os alunos da graduação online) está</p><p>sendo feito para auxiliá-los.</p><p>03:38</p><p>Ana Márcia aborda a coesão referencial por meio de um</p><p>texto sobre as novas embalagens dos refrigerantes. Nele,</p><p>há alguns termos suprimidos, que serão preenchidos na</p><p>aula, além de destaques em vermelho. O intuito é evidenciar</p><p>como retomamos palavras essenciais ao texto sem recorrer</p><p>à repetição.</p><p>Listamos alguns pontos destacados pela professora durante</p><p>a resolução da primeira parte do exercício.</p><p>Exemplo III: notícia sobre embalagens 08:24</p><p>9</p><p>• O “por que” do título é separado e sem acento, pois</p><p>equivale a “pelo qual”, “pela qual”, “por qual razão”.</p><p>Quando o porquê equivale a “pois”, escreve-se junto e sem</p><p>acento (“porque”).</p><p>• A primeira lacuna é preenchida por “isso”, pois retoma a</p><p>expressão “novas embalagens”.</p><p>• “Eles”, grafado em azul, retoma “dois motivos”.</p><p>• A segunda lacuna é preenchida por “suas”, especificando</p><p>que as bebidas em latas são da Pepsi.</p><p>• O terceiro</p><p>intervalo é completado com “aqueles” porque</p><p>se refere a uma data mais remota, distante.</p><p>• “Isso” ocupa a quarta lacuna, pois retoma a afirmação</p><p>anterior (as proporções das latas serem modificadas, etc.)</p><p>• O último espaço em branco é preenchido por “as”,</p><p>referente às latas afinadas.</p><p>• Os itens em vermelho marcam palavras e/ou expressões</p><p>que se repetem no texto (palavras-chave). Para evitar a</p><p>repetição de termos, a autora optou por usar expressões</p><p>que os retomassem.</p><p>Ana Márcia explica que todas essas adaptações são feitas</p><p>de forma natural quando escrevemos. Ela aconselha ainda</p><p>não nos atermos às palavras que repetimos enquanto</p><p>estamos escrevendo: depois de terminar, devemos revisar o</p><p>texto, identificar essas repetições e tentar modificá-las.</p><p>O preenchimento da segunda parte do texto se dá como</p><p>na primeira. Assista à elucidação da professora para reforçar</p><p>o aprendizado.</p><p>Coesão por palavra lexical</p><p>Até aqui, vimos a chamada coesão referencial, que faz uso</p><p>de palavras gramaticais - palavras que não têm significado</p><p>sozinhas, que dependem de um contexto para fazer sentido,</p><p>como o pronome e o verbo flexionado. Agora, passamos</p><p>às palavras lexicais (substantivos, adjetivos, verbos sem</p><p>flexão), que, ao contrário das gramaticais, podem ser</p><p>compreendidas independentemente de outros termos.</p><p>Dentre elas, estão as próprias repetições; os sinônimos;</p><p>palavras mais abrangentes (ou menos específicas, mas que</p><p>ainda assim retomem a palavra em questão), chamadas de</p><p>hiperônimos; e expressões que substituam uma palavra (por</p><p>exemplo, “país do futebol” pode substituir “Brasil”, “cidade</p><p>maravilhosa” refere-se ao Rio de Janeiro, dentre outros),</p><p>chamadas de antonomásias.</p><p>17:41</p><p>Palavra de significado semelhante a outra e que pode, em</p><p>alguns contextos, ser usada em seu lugar sem alterar o</p><p>significado da sentença.</p><p>Sinônimo</p><p>É uma palavra que pertence ao mesmo campo semântico</p><p>de outra mas com o sentido mais abrangente. Ex.: animal,</p><p>felino e gato são hiperônimos de gato doméstico.</p><p>Hiperonímia</p><p>Ocorre quando designamos uma pessoa por seus</p><p>atributos ou por referências a circunstâncias em que</p><p>se envolveu. Ex.: Pelé também é conhecido como “rei</p><p>do futebol”.</p><p>Antonomásia</p><p>A partir dessa conceituação, a professora mostra como</p><p>sinônimos, hiperônimos e antonomásias foram empregados</p><p>no texto do Exemplo III. Esta parte de aula apresentou</p><p>alguns recursos que garantem organização e clareza àquilo</p><p>que escrevemos. A seguir, veremos outras ferramentas que</p><p>auxiliam na coesão de nossas produções escritas.</p><p>10</p><p>Para exercitar</p><p>1) Complete as lacunas do texto com as palavras entre</p><p>parênteses. Clique na lacuna para conferir a resposta correta.</p><p>(o software, instrumento virtual, disso, isso, cujo, que, algumas</p><p>delas, sua, esse perigo, o programa, a ferramenta, ela)</p><p>ChaosGPT: IA criada para destruir os humanos desaparece de forma</p><p>repentina e intriga internautas</p><p>Combateram _______ para a humanidade ou teria _______ se</p><p>escondido por conta própria?</p><p>Por Bruna Machado</p><p>Em 07/05/2023 - 13:42 | Adaptado de: https://abre.ai/f9Ib</p><p>Inteligências Artificiais (IA) são um dos pontos altos da tecnologia atual.</p><p>São programadas para realizar tarefas que necessitem de inteligência</p><p>humana, com senso crítico e uma análise com mais detalhes. Embora de</p><p>forma geral ajudem a humanidade, _______ podem ser planejadas com um</p><p>intuito um tanto sombrio.</p><p>O ChaosGPT é uma dessas IA malignas, _______ desenvolvedor, que</p><p>permanece anônimo, tinha o objetivo de aniquilar os seres humanos.</p><p>Sabendo ______ , é fácil pensar que o ideal seria desligar _______, porém,</p><p>algo inusitado aconteceu.</p><p>O desaparecimento da IA</p><p>Recentemente, ______ desapareceu de forma enigmática. _______</p><p>aconteceu após a criação de perfis em redes sociais que visavam ganhar</p><p>notoriedade com afirmações sobre como a humanidade deveria ser</p><p>destruída.</p><p>De acordo com a IA, a aniquilação da sociedade deveria ocorrer antes de</p><p>causarem danos maiores ao planeta. Além disso, dizia que deveria atentar-</p><p>se às autoridades para não ser desligada. A inteligência teve _______ conta</p><p>no Twitter desativada em 20 de abril.</p><p>Com o conhecimento de suas postagens, não seria surpresa se _______</p><p>tivesse sumido por conta própria, a fim de evitar possíveis intervenções em</p><p>seus planos nada agradáveis.</p><p>Embora ainda desconheçam a mente por trás do _______ , ele já é pauta</p><p>entre os internautas e há teorias _______ podem revelar algo interessante.</p><p>esse perigo ela</p><p>algumas delas</p><p>cujo</p><p>disso o programa</p><p>a ferramenta Isso</p><p>sua</p><p>o software</p><p>instrumento</p><p>virtual</p><p>que</p><p>Para exercitar</p><p>2) Você deve ter tido algumas dificuldades na resolução do</p><p>exercício anterior porque há palavras e/ou expressões que</p><p>podem preencher mais de uma lacuna sem que isso cause</p><p>problemas para o sentido e/ou para a estrutura sintática das</p><p>frases do texto.</p><p>Quais são essas palavras e/ou expressões e a que outra(s) se</p><p>referem no texto? Relacione as palavras da coluna da esquerda</p><p>com a(s) linha(s) adequada(s) da coluna da direita, clicando</p><p>nos itens</p><p>COLUNA A COLUNA B</p><p>OBSERVAÇÃO IMPORTANTE</p><p>A autora se valeu da estratégia de substituição lexical, por meio</p><p>do emprego de sinônimos e/ou de hiperônimos para evitar a</p><p>repetição do nome da IA – ChaosGPT.</p><p>https://abre.ai/f9Ib</p><p>11</p><p>Para exercitar</p><p>3) No desenvolvimento linear dos textos a seguir – de</p><p>autoria de Millôr Fernandes -, os termos em destaque foram</p><p>substituídos para evitar a repetição das palavras.</p><p>Para resolver o exercício, marque os termos substitutos em</p><p>cada um dos textos. Clique nos termos em destaque para</p><p>conferir a resposta correta.</p><p>a. Acredito que o péssimo estado de nossas prisões é que as</p><p>impedem de serem ocupadas por algumas pessoas de nossa</p><p>melhor sociedade.</p><p>b. A frase “Mens sana in corpore sano” é uma redundância, e,</p><p>como tal, inútil. Não há corpo sem mente sã, e vice-versa.</p><p>c. Os sujeitos que escrevem cartas anônimas não se</p><p>preocupam com a redação das cartas pelo mesmo fato</p><p>de pretenderem que elas permaneçam no anonimato.</p><p>O resultado é que, quando são descobertos, não são</p><p>considerados somente canalhas, mas também ignorantes.</p><p>d. Enquanto as guerras se tornam cada dia mais violentas,</p><p>dirigi-las é cada vez mais cômodo e se faz de locais cada dia</p><p>mais distantes da conflagração.</p><p>e. Qualquer homem, andando um média de onze horas</p><p>por dia, levaria apenas 285 dias para ir do Rio a Paris. Isso,</p><p>naturalmente, se não houvesse o Oceano Atlântico entre a</p><p>Cidade Maravilhosa e a Cidade Luz.</p><p>Exercícios adaptados de: CARNEIRO, Agostinho Dias. Texto em construção:</p><p>interpretação de texto. São Paulo: Editora Moderna, 1992, p. 130-131.</p><p>as</p><p>tal</p><p>elas</p><p>cartas</p><p>conflagração</p><p>las</p><p>Cidade LuzCidade Maravilhosa</p><p>12</p><p>AULA 1 ● PARTE 3</p><p>A coesão sequencial se refere aos processos de ligação</p><p>entre as orações do texto. Para lembrar: orações são frases</p><p>dotadas de sentido que necessariamente têm um verbo.</p><p>Elas são conectadas no texto por meio de processos de</p><p>coordenação e subordinação - que não serão abordados</p><p>em aula do ponto de vista conceitual. Veremos em um texto</p><p>como eles funcionam na prática e sua importância para</p><p>a organização de ideias. Muitos problemas relacionados</p><p>a essa estruturação ocorrem porque levamos a fala para</p><p>a escrita.</p><p>Coesão sequencial I 00:14</p><p>Na fala, o que termina uma frase é a</p><p>entonação. Na escrita, o que termina a frase é</p><p>a pontuação. E a gente vai escrevendo como se</p><p>estivesse falando. Na cabeça da gente, a gente</p><p>terminou a frase, mas quem está lendo não vê</p><p>a frase terminada, porque não tem nenhum</p><p>sinal de pontuação ali.</p><p>Exemplo IV: redação sem pontuação</p><p>Ana Márcia faz a leitura do trecho de uma redação sobre</p><p>desenvolvimento e responsabilidade ambiental. O primeiro</p><p>erro constatado é a falta de pontuação ao longo do</p><p>parágrafo, que leva apenas o ponto final, depois de muitas</p><p>linhas de desenvolvimento. A professora indica que o</p><p>excerto não é formado por apenas uma frase, mas várias</p><p>delas, de forma amontoada.</p><p>04:24</p><p>Se o leitor precisa trabalhar</p><p>no texto</p><p>para entender o que ele diz, o texto não</p><p>foi bem escrito.</p><p>Acompanhe no vídeo o desmembramento dessas frases em</p><p>mais de um período e a adaptação pela qual passaram.</p><p>Texto é qualquer enunciado com sentido</p><p>completo, seja ele [...] verbal ou não</p><p>verbal.</p><p>Ana esclarece que existe uma distinção entre tipo e</p><p>gênero de texto, mas que um “não vive sem o outro”.</p><p>O gênero textual depende da situação comunicativa</p><p>(contexto), do interlocutor, do meio em que é transmitido,</p><p>da linguagem adotada, entre outras características. Um</p><p>e-mail, por exemplo, é um gênero textual. O tipo de texto</p><p>que escrevemos neste e-mail, porém, é diverso. Os tipos de</p><p>texto são cinco:</p><p>• descritivo: descreve uma cena, um personagem, etc.;</p><p>• narrativo: narra um fato;</p><p>Tipo e gênero de textos 18:14</p><p>13</p><p>• argumentativo: defende um ponto de vista;</p><p>• expositivo: expõe o que alguém disse, a argumentação</p><p>de um indivíduo, suas ideias. Na universidade, esse tipo</p><p>de texto é encontrado no trabalho de conclusão de curso</p><p>(TCC), no qual fazemos a revisão bibliográfica sobre</p><p>determinado tema e trazemos as ideias de diferentes</p><p>autores;</p><p>• injuntivo: pretende uma modificação de situação. Quando</p><p>utilizamos o imperativo, dando ordens ou conselhos, trata-</p><p>se de um texto injuntivo.</p><p>Um único gênero pode combinar diversos tipos textuais.</p><p>Coesão sequencial II</p><p>Nesta seção da aula, vimos como é importante que nos</p><p>atentemos à organização de nossas frases e à correta</p><p>pontuação de um parágrafo. A professora ressalta que</p><p>as características da escrita são diferentes da fala por</p><p>uma série de razões, mas principalmente porque, na</p><p>fala, o interlocutor está presente. Nesse caso, pode ser</p><p>interrompido, voltar atrás, corrigir-se, o que significa que</p><p>a comunicação é realizada em turnos. Na escrita, o leitor</p><p>não tem contato com o autor, apenas com o texto, motivo</p><p>por que o conteúdo precisa seguir uma ordem e estar</p><p>o mais claro possível. Além da coesão, a coerência será</p><p>fundamental para que cumpra esse propósito.</p><p>20:54</p><p>Para exercitar</p><p>1) Os nexos destacados no texto a seguir foram propositalmente</p><p>trocados para esta tarefa. Você deverá, a partir da leitura atenta</p><p>de todas as informações, encontrar, entre as palavras nos</p><p>parênteses, os elementos que estabeleçam a relação adequada,</p><p>reescrevendo cada um dos períodos corretamente. Clique nos</p><p>termos em destaque para conferir a resposta correta.</p><p>(e, quando, como, entretanto (2 vezes), mas, enquanto, para)</p><p>Você sabe qual a diferença entre dado e informação?</p><p>Conceitos semelhantes e correlatos, dados e informação podem ser bastante</p><p>diferentes, (1) mas entender isso é importante para fazer o tratamento correto.</p><p>Adaptado de: https://abre.ai/f9IO.</p><p>Publicado em: 28/02/2023· Atualizado em: 07/03/2023.</p><p>(2) Conquanto surgiram na internet, o site de buscas Google e as redes</p><p>sociais, como o Twitter e o Facebook, provocaram espanto por oferecer</p><p>muito e cobrar pouco. Ledo engano. (3) Portanto diz o ditado, “não</p><p>existe almoço grátis”. Os usuários pagam tais serviços gratuitos com um</p><p>Para exercitar</p><p>2) Nas frases compostas a seguir, transforme uma das orações</p><p>em oração subordinada utilizando a relação e o nexo indicados</p><p>entre parênteses. Atenção! Você poderá fazer adaptações nas</p><p>formas verbais.</p><p>Observe o modelo:</p><p>Teclava muito, mas se sentia sozinho.</p><p>• Sentia-se sozinho porque teclava muito. (causa)</p><p>• Teclava muito porque se sentia sozinho. (causa)</p><p>• Quando se sentia sozinho, teclava muito. (tempo)</p><p>• Quanto mais teclava, mais se sentia sozinho. (proporção)</p><p>• Sempre que teclava, se sentia sozinho. (tempo)</p><p>https://abre.ai/f9IO</p><p>14</p><p>bem muito valioso: dados. Informação, (4) contanto que, é um conceito</p><p>diferente e, inclusive, é justamente o que o Google oferece: informação em</p><p>troca de dados. Parece confuso? Então, vamos entender essa diferença</p><p>melhor.</p><p>Antes de mais nada, é importante esclarecer que esses termos estão</p><p>fortemente relacionados a outros, com os quais gestores lidam a todo</p><p>momento, como data driven, big data e business intelligence. Entender</p><p>o significado e a relevância de dados e informações é essencial para o</p><p>sucesso de negócios de todos os portes no cenário atual. Então, vamos lá?</p><p>O valor do tratamento de dados</p><p>Dados bem trabalhados são ferramentas vantajosas que oferecem suporte</p><p>para tomada de decisão e informação qualificada para o trabalho dos</p><p>gestores.</p><p>Dados não trabalhados, ou tratamento realizado de maneira incorreta,</p><p>(5) consequentemente, apenas geram confusão. E ter isso em mente é</p><p>essencial para o bom desenvolvimento de negócios atuais.</p><p>Dados mostram hipóteses, informações trazem certezas. Em resumo, são</p><p>dois conceitos distintos, (6) logo um depende do outro para acontecer.</p><p>(7) Assim os dados são material bruto, a informação é a percepção</p><p>concreta que se pode extrair deles.</p><p>Dados não são específicos, ao contrário da informação, que é um</p><p>significado detalhado a partir do trabalho com elementos mais brutos. As</p><p>informações, em outras palavras, são dados trabalhados (8) como agregar</p><p>valor ao negócio.</p><p>O grande objetivo do marketing é conhecer o cliente. Oferecer o que ele</p><p>provavelmente irá comprar, no momento correto, sempre foi a ambição dos</p><p>gestores dos mais diversos negócios. Saber o desejo da clientela possibilita</p><p>posicionar-se como a melhor alternativa possível diante da concorrência.</p><p>[...]</p><p>Clique nos itens para conferir a resposta correta.</p><p>(concessão – embora)</p><p>(proporção – à medida que)</p><p>(causa – como)</p><p>(tempo – assim que)</p><p>(finalidade – a fim de (que))</p><p>Exercício adaptado de: MORENO, Cláudio; GUEDES, Paulo Coimbra. Curso</p><p>básico de redação. São Paulo: Ática, 2004, p. 123.</p><p>15</p><p>AULA 1 ● PARTE 4</p><p>Ana Márcia assinala que coerência é o sentido do texto. Se</p><p>o texto não faz sentido para o leitor, não é coerente. São</p><p>quatro as regras de um texto coerente, a serem tratadas no</p><p>decorrer da aula.</p><p>Para tratar desse tema, a professora exibe a introdução</p><p>de um trabalho acadêmico sobre marketing digital,</p><p>reforçando que a introdução é considerada um gênero</p><p>textual do tipo expositivo.</p><p>Coerência 00:12</p><p>Exemplo V: introdução de</p><p>trabalho acadêmico</p><p>Além de apresentar o tema da pesquisa por meio do</p><p>título, a introdução discute brevemente outros pontos da</p><p>dissertação: o uso do marketing como ferramenta para</p><p>atrair clientes, o surgimento de um novo tipo de marketing</p><p>(o digital) decorrente do avanço tecnológico e do</p><p>crescimento da internet, e a interação online entre cliente</p><p>e organização por ele possibilitado. A professora frisa que</p><p>este é um parágrafo coerente, o que se dá por uma correta</p><p>escolha da linguagem e do título.</p><p>O segundo parágrafo também é considerado adequado. A</p><p>expressão “no entanto”, que abre o trecho, é corretamente</p><p>aplicada para demonstrar uma contraposição ao que foi</p><p>dito anteriormente: para se analisar o marketing digital,</p><p>deve-se primeiro entender o marketing tradicional.</p><p>Na sequência, percebemos a evolução na abordagem do</p><p>tema, guiando o leitor até a pergunta de pesquisa das</p><p>autoras. Os próximos parágrafos vão explicar como ela será</p><p>respondida: os objetivos geral e específicos do trabalho –</p><p>que afunilam a investigação –, além da metodologia.</p><p>03:58</p><p>Para ratificar o que já havia sido exposto anteriormente, a</p><p>professora traz uma definição dos autores Koch e Travaglia</p><p>(1997) para “coerência”: “é algo que se estabelece na</p><p>interação, na interlocução comunicativa entre dois usuários.</p><p>Ela é o que faz com que o texto faça sentido para os</p><p>usuários, devendo ser vista, pois, como um princípio de</p><p>interpretabilidade do texto”.</p><p>As quatro regras da coerência 17:56</p><p>Algumas estratégias boas para saber se nosso</p><p>texto está coerente, se vai ser entendido pelo</p><p>leitor, é passar o texto para um leitor que não</p><p>nós mesmos.</p><p>Há, enfim, quatro regras para se alcançar a coerência de um</p><p>texto, que dizem respeito a:</p><p>• repetição: as palavras-chave devem ser retomadas,</p><p>ao longo do texto, por meio dos recursos de coesão.</p><p>Entretanto, se a repetição da palavra é fundamental para</p><p>que o leitor compreenda</p><p>o que se está querendo dizer,</p><p>devemos repeti-la;</p><p>16</p><p>• progressão: a argumentação tem de ser dinâmica e</p><p>progressiva, evitando, assim, a circularidade no texto.</p><p>Lembre-se: é preciso que o trabalho avance;</p><p>• não contradição: deve-se evitar o emprego de palavras</p><p>e/ou expressões que possam contradizer as ideias</p><p>desenvolvidas. Para isso, é preciso saber exatamente o</p><p>que se quer dizer e quais as palavras adequadas para</p><p>fazê-lo;</p><p>• relação: tudo o que se escreve no texto precisa estar</p><p>diretamente relacionado ao tema, sob pena de funcionar</p><p>apenas como preenchimento de linhas. Em outras</p><p>palavras, não coloque informações no texto que não têm</p><p>relação com o que está sendo tratado.</p><p>Para fechar a análise da introdução estudada há pouco, Ana</p><p>ainda se baseia na conceituação de “introdução”, conforme</p><p>o entendimento da Biblioteca da PUCRS: “É a parte inicial</p><p>do trabalho onde se expõe o conteúdo do texto, o porquê</p><p>da realização do trabalho, ou seja, apresenta-se a hipótese</p><p>que fez surgir a necessidade do estudo, seus objetivos e</p><p>suas limitações” (PUCRS, 2011, [n.p.], grifo nosso).</p><p>A partir dessa concepção e das quatro regras da coerência,</p><p>a professora evidencia que o trabalho cumpriu todos os</p><p>critérios para ser considerado uma introdução, além de</p><p>fazer a retomada de palavras-chave por meio de recursos</p><p>de coesão, seguir uma progressão em seu desenvolvimento,</p><p>não conter elementos de contradição e utilizar-se apenas</p><p>de informações que estão diretamente ligadas ao tema</p><p>da pesquisa.</p><p>Aconselhamos que você realize os exercícios e continue</p><p>aprimorando sua comunicação escrita, fundamental para a</p><p>trajetória acadêmica e para o futuro profissional.</p><p>A Biblioteca Central Irmão José Otão, da PUCRS, dispõe</p><p>de modelos de trabalhos acadêmicos e normas técnicas</p><p>para auxiliar na elaboração de monografias, trabalhos de</p><p>conclusão de curso (TCCs), teses e dissertações. Eles seguem</p><p>o padrão da Associação Brasileira de Normas Técnicas</p><p>(ABNT). Como aluno, você pode acessar o portal neste</p><p>link. Selecione sua categoria conforme o vínculo com a</p><p>Universidade, digite o número de sua matrícula sem o hífen e</p><p>com o dígito verificador e sua senha da Biblioteca.</p><p>Recursos para pesquisa</p><p>https://biblioteca.pucrs.br/apoio-a-pesquisa/modelos-de-normas-tecnicas-de-documentacao/</p><p>https://biblioteca.pucrs.br/apoio-a-pesquisa/modelos-de-normas-tecnicas-de-documentacao/</p><p>17</p><p>Considere o parágrafo a seguir e as opções para inseri-lo no texto.</p><p>Entretanto, uma solução de consenso é alcançada por todas as</p><p>sociedades, quando a coletividade consegue – ou tenta – trazer os</p><p>diversos acontecimentos diários que envolvem os indivíduos para dentro</p><p>de uma esfera de controle e ordem, esfera esta coletiva, social. Os rituais,</p><p>nesse sentido, concedem autoridade e legitimidade quando estruturam</p><p>e organizam as posições de certas pessoas, os valores morais e as visões</p><p>de mundo.</p><p>O trecho em que o parágrafo pode ser inserido corretamente, mantendo</p><p>a coesão e a coerência com os demais, é</p><p>01</p><p>02</p><p>03</p><p>04</p><p>05</p><p>06</p><p>07</p><p>08</p><p>09</p><p>10</p><p>11</p><p>12</p><p>13</p><p>14</p><p>15</p><p>16</p><p>17</p><p>18</p><p>19</p><p>20</p><p>21</p><p>22</p><p>23</p><p>24</p><p>25</p><p>26</p><p>27</p><p>28</p><p>29</p><p>30</p><p>31</p><p>Muitas vezes, quando pensamos em ritual, duas</p><p>ideias nos vêm à mente: por um lado, a noção de que um</p><p>ritual é algo formal e arcaico, quase que desprovido de</p><p>conteúdo, algo feito para celebrar momentos especiais</p><p>e nada mais; por outro lado, podemos pensar que os</p><p>rituais estão ligados apenas à esfera religiosa, a um</p><p>culto ou a uma missa.</p><p>Segundo alguns autores, nossa vida de todos os</p><p>dias – a vida social – é marcada por um eterno conflito</p><p>entre dois opostos: ou o caos total, onde ninguém</p><p>segue nenhuma regra ou lei, ou uma ordem absoluta,</p><p>quando todos cumpririam à risca todas as regras e leis</p><p>já estabelecidas. A visão desses opostos não deixa</p><p>de ser engraçada: alguém consegue imaginar nossa</p><p>sociedade funcionando de uma dessas maneiras? É</p><p>evidente que não.</p><p>Dizemos que os rituais emprestam formas conven-</p><p>cionais e estilizadas para organizar certos aspectos da</p><p>vida social, mas por que esta formalidade?</p><p>Ora, as formas estabelecidas para os diferentes</p><p>rituais têm uma marca comum: a repetição. Os rituais,</p><p>executados repetidamente, conhecidos ou identificáveis</p><p>pelas pessoas, concedem certa segurança. Pela</p><p>familiaridade com a(s) sequência(s) ritual(is), sabemos</p><p>o que vai acontecer, celebramos nossa solidariedade,</p><p>partilhamos sentimentos, enfim, temos uma sensação</p><p>de coesão social. É assim que entendemos: “cada ritual</p><p>é um manifesto contra a indeterminação”. Através da</p><p>repetição e da formalidade, elaboradas e determinadas</p><p>pelos grupos sociais, os rituais demonstram a ordem e</p><p>a promessa de continuidade desses mesmos grupos.</p><p>Adaptado de RODOLPHO, Adriane Luísa.</p><p>Rituais, ritos de passagem e de iniciação: uma</p><p>revisão da bibliografia antropológica.</p><p>In: Estudos Teológicos, v. 44, n. 2, p. 138-146, 2004.</p><p>Para exercitar</p><p>Vestibular PUCRS Verão 2017/1</p><p>Para exercitar</p><p>Conteúdo - Leitura e compreensão do texto.</p><p>• A alternativa A está incorreta por três razões: 1ª) A formalidade é</p><p>apresentada pela autora como uma das ideias que nos vêm à mente</p><p>quando pensamos em ritual, sendo, portanto, uma crença, e não uma</p><p>verdade; 2ª), ainda que fosse apresentada como verdade, a utilização</p><p>do advérbio “quase” inviabiliza a afirmação de que sejam “desprovidos</p><p>de conteúdo”; e 3ª), além disso, não há uma relação de causa e</p><p>consequência entre a formalidade e a ausência de conteúdo.</p><p>• A alternativa B está incorreta porque não há tal afirmação no texto.</p><p>Pelo contrário, segundo a autora, Os rituais [...] estruturam e organizam</p><p>as posições de certas pessoas, os valores morais e as visões de mundo.</p><p>• Dois problemas tornam a alternativa C incorreta: a) “garantir”</p><p>(assegurar) é um verbo com significado diferente de “conceder”</p><p>(conferir), utilizado pela autora; e b), além disso, a afirmação do texto</p><p>indica “certa segurança”, ou seja, a utilização do pronome indefinido</p><p>“certa” não traz a ideia de segurança total.</p><p>• Não há qualquer afirmação no texto que trate de “avanços na</p><p>sociedade”, muito menos que estabeleça uma relação de causa e efeito</p><p>entre a repetição característica dos rituais e tais avanços. A alternativa</p><p>D é, portanto, incorreta.</p><p>• A alternativa E está correta porque traduz a conclusão a que chega</p><p>a autora sobre os rituais: Através da repetição e da formalidade,</p><p>elaboradas e determinadas pelos grupos sociais, os rituais demonstram</p><p>a ordem e a promessa de continuidade desses mesmos grupos (linhas</p><p>28 a 31).</p><p>Sobre o conteúdo do texto, é correto afirmar:</p><p>Vestibular PUCRS Verão 2017/1</p><p>18</p><p>Conteúdo - Leitura e compreensão do texto; relações discursivas.</p><p>O trecho a ser inserido no texto começa com o nexo adversativo</p><p>“entretanto”, o que pressupõe uma mudança de orientação</p><p>argumentativa em relação ao que estava sendo dito antes. Essa</p><p>mudança só será possível depois do segundo parágrafo, entre as</p><p>linhas 16 e 17, no qual a autora apresenta um conflito que marca</p><p>a vida social de todos os dias – ou o caos total ou uma ordem</p><p>absoluta.</p><p>Ora, quando há conflito, sempre se busca uma solução, a qual,</p><p>neste caso, é apresentada no parágrafo proposto na questão 21. A</p><p>redação final, então, seria a seguinte:</p><p>Segundo alguns autores, nossa vida de todos os dias – a vida social</p><p>– é marcada por um eterno conflito entre dois opostos: ou o caos</p><p>total, onde ninguém segue nenhuma regra ou lei, ou uma ordem</p><p>absoluta, quando todos cumpririam à risca todas as regras e leis já</p><p>estabelecidas. A visão desses opostos não deixa de ser engraçada:</p><p>alguém consegue imaginar nossa sociedade funcionando de uma</p><p>dessas maneiras? É evidente que não.</p><p>Entretanto, uma solução de consenso é alcançada por todas as</p><p>sociedades, quando a coletividade consegue – ou tenta – trazer</p><p>os diversos acontecimentos diários que envolvem os indivíduos</p><p>para dentro de uma esfera de controle e ordem, esfera esta</p><p>coletiva, social. Os rituais, nesse sentido, concedem autoridade e</p><p>legitimidade quando estruturam e organizam as posições de certas</p><p>pessoas, os</p><p>valores morais e as visões de mundo.</p><p>Assim, a alternativa B é a correta, e as demais estão inviabilizadas</p><p>porque não há, entre elas e o parágrafo a ser inserido, uma relação</p><p>de oposição.</p><p>Para exercitar</p><p>Conteúdo – Vocabulário</p><p>• Os verbos “emprestar”, “conceder” e “demonstrar” são</p><p>empregados no texto com o significado, respectivamente, de</p><p>“tomar por empréstimo”, “conferir” e “mostrar”. Dessa forma, as</p><p>substituições propostas na alternativa A estão corretas porque</p><p>se constituem em sinônimos dessas acepções adequados ao</p><p>contexto.</p><p>• Nas demais alternativas, há substituições que não servem ao</p><p>contexto, a saber:</p><p>• Em B, “considerar” e “explicar”;</p><p>• Em C, “aliar-se a” e “facilitar”;</p><p>• Em D, “assemelhar-se a” e “comprovar”;</p><p>• Em E, “inserir”.</p><p>Os verbos “emprestam” (linha 17), “concedem”</p><p>(linha 23) e “demonstram” (linha 30) poderiam ser</p><p>substituídos, respectivamente, por:</p><p>Vestibular PUCRS Verão 2017/1</p><p>19</p><p>• A resposta A está errada porque a crítica dos dois textos é</p><p>exatamente sobre a falta de reflexão que o tempo destinado à</p><p>televisão provoca.</p><p>• A resposta B está correta porque o teor da crítica é sobre a</p><p>fragmentação e o excesso de informações que denunciam a</p><p>superficialidade das relações contemporâneas.</p><p>• A resposta C está errada porque o tempo dedicado à televisão</p><p>não gera “especialização do conhecimento” .</p><p>• A resposta D está errada porque o tempo dedicado à televisão</p><p>não gera “atenção concentrada”, já que “o espetáculo consiste</p><p>na própria sequência, cada vez mais vertiginosa, de imagens”.</p><p>• A resposta E está errada porque, por todas as razões</p><p>explicitadas nas justificativas anteriores, definitivamente a</p><p>televisão não estimula a reflexão crítica do telespectador.</p><p>Texto 1:</p><p>Para exercitar</p><p>Passe o mouse para ampliar a imagem.</p><p>Texto 2:</p><p>A televisão é este contínuo de imagens, em que o telejornal se</p><p>confunde com o anúncio de pasta de dentes, que é semelhante à</p><p>novela, que se mistura com a transmissão de futebol.Os programas</p><p>mal se distinguem uns dos outros. O espetáculo consiste na própria</p><p>sequência, cada vez mais vertiginosa, de imagens.</p><p>PEIXOTO, N. B. As imagens de TV têm tempo? In: NOVAES, A.</p><p>Rede imaginária: televisão e democracia. São Paulo Companhia</p><p>das letras, 1991 (adaptado)</p><p>.</p><p>Com base nos textos 1 e 2, é correto afirmar que o tempo de recepção</p><p>típico da televisão como veículo de comunicação estimula a:</p><p>Enade 2017 - Formação Geral</p><p>Seta Próxima Página direita 2:</p><p>Botão 873:</p><p>Botão 875:</p><p>Botão 876:</p><p>Botão 877:</p><p>Botão 879:</p><p>Botão 880:</p><p>Botão 881:</p><p>Botão 883:</p><p>Botão 884:</p><p>Botão 885:</p><p>Botão 887:</p><p>Botão 888:</p><p>Botão 841:</p><p>Botão 871:</p><p>Botão 872:</p><p>Botão 859:</p><p>Botão 862:</p><p>Multiestado 1015:</p><p>Multiestado 1016:</p><p>Botão 865:</p><p>Botão 866:</p><p>Botão 904:</p><p>Seta Próxima Página direita 3:</p><p>Botão 889:</p><p>Botão 890:</p><p>Botão 892:</p><p>Botão 893:</p><p>Botão 894:</p><p>Botão 895:</p><p>Botão 897:</p><p>Botão 898:</p><p>Botão 899:</p><p>Botão 901:</p><p>Botão 902:</p><p>Botão 903:</p><p>Botão 905:</p><p>Botão 909:</p><p>Botão 9010:</p><p>Botão 9011:</p><p>Botão 9013:</p><p>Botão 9014:</p><p>Botão 9015:</p><p>Seta Próxima Página esquerda 5:</p><p>Botão 926:</p><p>Botão 920:</p><p>Botão 922:</p><p>Multiestado 1020:</p><p>Multiestado 1018:</p><p>Multiestado 1023:</p><p>Botão 929:</p><p>Botão 931:</p><p>Botão 932:</p><p>Multiestado 1024:</p><p>Multiestado 1026:</p><p>Multiestado 1029:</p><p>Seta Próxima Página esquerda 2:</p><p>Botão 942:</p><p>Botão 2042:</p><p>Botão 30116:</p><p>Botão 30123:</p><p>Botão 2044:</p><p>Botão 30119:</p><p>Botão 30124:</p><p>Botão 2046:</p><p>Botão 30127:</p><p>Botão 30125:</p><p>Botão 30129:</p><p>Botão 30131:</p><p>Botão 30133:</p><p>Botão 955:</p><p>Botão 956:</p><p>Seta Próxima Página esquerda 3:</p><p>Botão 977:</p><p>Botão 987:</p><p>Botão 989:</p><p>Botão 988:</p><p>Seta Próxima Página esquerda 6:</p><p>Seta Próxima Página direita 4:</p><p>Botão 990:</p><p>Botão 992:</p><p>Botão 993:</p><p>Botão 994:</p><p>Botão 995:</p><p>Botão 996:</p><p>Botão 4020:</p><p>Botão 4021:</p><p>Botão 4022:</p><p>Botão 4023:</p><p>Botão 4024:</p><p>Botão 1005:</p><p>Botão 1007:</p><p>Botão 1009:</p><p>Botão 10011:</p><p>Botão 10013:</p><p>Seta Próxima Página esquerda 4:</p><p>Seta Próxima Página esquerda 7:</p><p>Multiestado 1039:</p><p>Botão 1018:</p><p>Botão 1015:</p><p>Botão 1019:</p><p>Multiestado 1040:</p><p>Multiestado 1042:</p><p>Multiestado 1045:</p><p>Multiestado 1037:</p><p>Botão 1017:</p><p>Botão 1011:</p><p>Botão 1014:</p><p>Multiestado 1030:</p><p>Multiestado 1031:</p><p>Multiestado 1032:</p><p>Multiestado 1047:</p><p>Botão 1021:</p><p>Botão 1023:</p><p>Botão 1024:</p><p>Multiestado 1048:</p><p>Multiestado 1050:</p><p>Multiestado 1052:</p><p>Multiestado 1060:</p><p>Botão 1066:</p><p>Botão 1060:</p><p>Botão 1063:</p><p>Multiestado 1017:</p><p>Multiestado 1054:</p><p>Multiestado 1055:</p><p>Botão 1067:</p>

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