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<p>TUTELAS PROVISÓRIAS E</p><p>PROCEDIMENTOS ESPECIAIS:</p><p>PROCEDIMENTOS ESPECIAIS:</p><p>• Os chamados “Procedimentos Especiais” encontram-se</p><p>localizados no Livro IV, do Código de Processo Civil, que é</p><p>dividido em dois Títulos, sendo a seguinte divisão:</p><p>• Os procedimentos especiais de jurisdição contenciosa estão</p><p>previstos no Título, Capítulos I a XV;</p><p>• Os procedimentos especiais de jurisdição voluntária estão</p><p>previstos no Título II, Capítulos I a XI, do Livro IV.</p><p>• São abordados pelo legislador, no próprio Código ou em</p><p>normas apartadas</p><p>• - O Código de Processo Civil consagra que os procedimentos</p><p>especiais se dividem:</p><p>• Jurisdição Contenciosa: Procedimentos em que</p><p>efetivamente há um conflito de interesses a ser resolvido pelo</p><p>Poder Judiciário; e</p><p>• Jurisdição Voluntária: Procedimentos em que a atuação do</p><p>juiz é quase de caráter administrativo, apenas uma exigência</p><p>legal para o alcance dos objetivos pretendidos pela norma</p><p>jurídica</p><p>PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 1:</p><p>AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO</p><p>AÇÃO POSSESSÓRIA</p><p>EMBARGOS DE TERCEIROS</p><p>Ação de Consignação em pagamento:</p><p>• ARTS. 539 – 549 CPC</p><p>• 2 tipos: judicial e extrajudicial</p><p>• Como forma de extinção de uma obrigação: A consignação</p><p>em pagamento ocorre quando, o credor se recusa a receber,</p><p>desta forma o devedor realiza depósito judicial ou em</p><p>estabelecimento bancário(extrajudicial) da coisa devida.</p><p>• Art. 334 CC. Considera-se pagamento, e extingue a</p><p>obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário</p><p>da coisa devida, nos casos e forma legais.</p><p>• ART. 335 CC: A consignação tem lugar:</p><p>• I – Se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar</p><p>receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;</p><p>• II – Se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar,</p><p>tempo e condição devidos;</p><p>• III – se o credor for incapaz de receber, for desconhecido,</p><p>declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso</p><p>perigoso ou difícil;</p><p>• IV – Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente</p><p>receber o objeto do pagamento;</p><p>• V – Se pender litígio sobre o objeto do pagamento.</p><p>• Assim, o depósito substituirá o lugar do pagamento,</p><p>cessando para o depositante, os juros da dívida e os</p><p>riscos, salvo se for julgado improcedente (Art. 337)</p><p>• Entretanto, se o devedor de obrigação pendendo questão</p><p>judicial pagar a qualquer dos pretendidos credores, tendo</p><p>conhecimento do litígio, assumirá o risco do</p><p>pagamento (Art. 344)</p><p>• Momentos para levantamento do depósito</p><p>• Vejamos os três momentos que o devedor poderá levantar o</p><p>depósito, ou seja, retirar o valor que foi depositado.</p><p>• Momentos para levantamento do depósito</p><p>• Antes da manifestação do credor ou impugnação (Art.</p><p>338): o devedor poderá pagar as respectivas despesas,</p><p>subsistindo a obrigação.</p><p>• Depois da aceitação ou impugnação (Art. 340): Depende de</p><p>aceitação do credor, assim o credor perderá a preferência e a</p><p>garantia que lhe competiam com respeito à coisa consignada,</p><p>ficando para logo desobrigados os codevedores e fiadores</p><p>que não tenham anuído.</p><p>• Depois do julgamento da ação (Art. 339): Depende da</p><p>anuência do credor e outros devedores e fiadores.</p><p>• Ainda, o Código Civil estipula algumas outras regras para o</p><p>pagamento em consignação.</p><p>• Coisa imóvel entregue no lugar onde está (Art. 314) o</p><p>devedor citar o credor para vir ou mandar recebê-la, sob pena</p><p>de ser depositada</p><p>• Coisa indeterminada – escolha do credor (Art. 342): será ele</p><p>citado para esse fim, sob cominação de perder o direito e de</p><p>ser depositada a coisa que o devedor escolher</p><p>• Despesa com depósito (Art. 343): será do perdedor da ação</p><p>• Ação de depósito julgada procedente: despesa será do</p><p>credor</p><p>• Ação de depósito julgada improcedente: será do devedor</p><p>•</p><p>• A ação de consignação em pagamento é um procedimento</p><p>legal que permite a um devedor depositar o valor de uma</p><p>dívida junto a um terceiro (como um tribunal ou um banco)</p><p>quando o credor se recusar a aceitar o pagamento ou quando</p><p>surgirem dúvidas sobre o valor devido. A consignação em</p><p>pagamento é uma forma de o devedor cumprir suas</p><p>obrigações, evitando juros de mora ou outras advertências.</p><p>• A diferença entre consignação judicial e consignação</p><p>extrajudicial reside no contexto em que ocorre:</p><p>• Consignação Judicial: Este processo envolve a apresentação</p><p>de uma ação perante um tribunal. É usado quando o devedor</p><p>não consegue chegar a um acordo com o credor sobre o</p><p>pagamento da dívida. O tribunal determina se o devedor está</p><p>correto em sua alegação de que a dívida foi prestada de</p><p>forma válida e justa. Se o tribunal decidir a favor do devedor,</p><p>os fundos depositados serão liberados para o credor.</p><p>• Consignação Extrajudicial: A consignação extrajudicial ocorre</p><p>fora do sistema judicial, geralmente em instituições</p><p>financeiras. Nesse caso, o devedor deposita o valor devido</p><p>em uma conta específica, seguindo procedimentos legais</p><p>previamente estabelecidos. Se o credor concordar com o</p><p>depósito, os fundos serão liberados diretamente para ele. No</p><p>entanto, se o credor discordar, a disputa pode ser levada ao</p><p>tribunal.</p><p>• Em resumo, a consignação em pagamento é uma forma de</p><p>cumprir uma obrigação quando há desacordo entre devedor e</p><p>credor, e a diferença entre consignação judicial e extrajudicial</p><p>não é local onde o processo ocorre e no papel do tribunal na</p><p>resolução da disputa.</p><p>Consignação extrajudicial:</p><p>• ARTS. 539 – 549 CPC</p><p>• § 1º Tratando-se de obrigação em dinheiro,</p><p>poderá o valor ser depositado em</p><p>estabelecimento bancário, oficial onde</p><p>houver situado no lugar do</p><p>pagamento, cientificando-se o credor por</p><p>carta com aviso de recebimento, assinado</p><p>o prazo de 10 (dez) dias para a</p><p>manifestação de recusa.</p><p>• Obrigação em dinheiro.</p><p>• Depósito do valor em estabelecimento</p><p>bancário.</p><p>• Banco situado no lugar do pagamento.</p><p>• Banco expede uma carta com o aviso de</p><p>recebimento ‘’AR’’ para o credor receber no</p><p>prazo de 10 dias.</p><p>• Resolução N° 2814/01 – Banco Central.</p><p>• É um serviço bancário como outro qualquer,</p><p>com a cobrança de tarifa e demais despesas</p><p>• Art. 8º É facultado à instituição financeira</p><p>ressarcir-se, perante o depositante, de</p><p>despesas de postagem, elaboração de</p><p>documentos e outras incorridas na</p><p>realização dos procedimentos determinados</p><p>nos termos desta Resolução.</p><p>•</p><p>• Os depósitos serão atualizados</p><p>• Art. 7º Os depósitos de consignação em</p><p>pagamento devem ser atualizados, no</p><p>mínimo, nas mesmas condições da</p><p>remuneração básica dos depósitos de</p><p>poupança, observando-se a Resolução nº</p><p>2814, de 24 de janeiro de 2001 se, após a</p><p>eventual instauração da ação referida no art.</p><p>6º, a legislação em vigor referente aos</p><p>depósitos judiciais</p><p>• Art. 4º -A instituição financeira, quando do</p><p>recebimento de depósitos de consignação</p><p>em pagamento, deve expedir, dentro de</p><p>dois dias úteis, a</p><p>correspondente notificação ao credor, cujo</p><p>aviso de recepção deve ser assinado</p><p>pessoalmente pelo destinatário e</p><p>conservado pela instituição para os fins</p><p>previstos em lei.</p><p>• Parágrafo único. A notificação a que se</p><p>refere o caput deve ser efetuada em</p><p>formulário apropriado, a ser confeccionado e</p><p>fornecido pela instituição financeira, do qual</p><p>constem, no mínimo:</p><p>I – identificação da finalidade da</p><p>notificação, da pessoa do devedor e</p><p>da dívida objeto do depósito;</p><p>II – informação em destaque, de que, nos</p><p>termos do art. 890, Parágrafo 2º, da Lei nº.</p><p>5.869, de 11 de janeiro de 1973, o devedor</p><p>será considerado liberado da obrigação</p><p>objeto da dívida indicada, na ocorrência</p><p>de uma das seguintes hipóteses:</p><p>a)o credor não apresentar à instituição</p><p>financeira depositária, no prazo de dez</p><p>dias contados da data de recebimento da</p><p>notificação, manifestação de recusa formal</p><p>da totalidade do valor depositado,</p><p>permanecendo referidos recursos, nesse</p><p>caso, à sua disposição, para retirada a</p><p>qualquer tempo;</p><p>b)o credor proceder à retirada dos</p><p>recursos antes do término do prazo</p><p>mencionado na alínea anterior.</p><p>•</p><p>II – espaço destinado à eventual manifestação de recusa por</p><p>parte do credor, onde este poderá incluir as razões para tanto,</p><p>que deve ser efetuada por escrito no próprio formulário;</p><p>IV – instruções para o envio da formalização de recusa à</p><p>instituição financeira, por via postal ou entrega direta,</p><p>respeitado o prazo mencionado no inciso II, alínea “a”, com</p><p>aviso de recebimento a ser autenticado e assinado por</p><p>funcionário da instituição;</p><p>V – advertência de que o depósito refere-se ao valor total da</p><p>dívida indicada, não se admitindo aceitação e consequente</p><p>recebimento realizados com ressalvas;</p><p>VI – outras informações que esclareçam o credor quanto aos</p><p>direitos, obrigações, procedimentos, providências a serem</p><p>tomadas e respectivas consequências jurídicas e</p><p>administrativas, conforme estabelecido na legislação e</p><p>regulamentação em vigor, e advertência de que a assinatura</p><p>do aviso de recebimento implica ciência das informações</p><p>constantes da notificação.</p><p>• O credor poderá:</p><p>• Comparecer no banco e receber</p><p>• Não comparecer no prazo de 10 dias</p><p>• Artigo 539, § 2 Decorrido o prazo do § 1,</p><p>contado do retorno do aviso de recebimento,</p><p>sem a manifestação de recusa, considerar-</p><p>se-á o devedor liberado da obrigação,</p><p>ficando à disposição do credor a quantia</p><p>depositada.</p><p>• Recusar expressamente o pagamento</p><p>• Art.539, 3º Ocorrendo a recusa, manifestada</p><p>por escrito ao estabelecimento</p><p>bancário, poderá ser proposta, dentro de 1</p><p>(um) mês, a ação de consignação,</p><p>instruindo-se a inicial com a prova do</p><p>depósito e da recusa.</p><p>• § 4º Não proposta a ação no prazo do § 3º, ficará</p><p>sem efeito o depósito, podendo levantá-lo o</p><p>depositante.</p><p>• Ou seja, irão incidir os efeitos da mora</p><p>• Efeitos da mora</p><p>• Perdas e danos, juros legais, cláusula penal.</p><p>• ARTS. 389 e seguintes do CC.</p><p>CONSIGNAÇÃO JUDICIAL:</p><p>• Obrigação em dinheiro ou qualquer outro tipo de obrigação</p><p>• Petição inicial</p><p>• Juízo Competente – local do pagamento</p><p>• Qualificação das partes</p><p>• Causa de pedir (artigo 335 do CC ou outros)</p><p>PEDIDOS:</p><p>• a) de depósito da quantia ou coisa devida</p><p>(547 CPC).</p><p>• b) declaratório – extinção da obrigação.</p><p>• c) citação para levantar o depósito ou</p><p>contestar</p><p>(542CPC)</p><p>•</p><p>• Se for o caso: Pedido para concentração</p><p>ou individualização da coisa</p><p>• Art. 543. Se o objeto da prestação</p><p>for coisa indeterminada e a escolha</p><p>couber ao credor, será este citado</p><p>para exercer o direito dentro de 5</p><p>(cinco) dias, se outro prazo não</p><p>constar de lei ou do contrato, ou para</p><p>aceitar que o devedor a faça, devendo</p><p>o juiz, ao despachar a petição</p><p>inicial, fixar lugar, dia e hora em que</p><p>se fará a entrega, sob pena de</p><p>depósito.</p><p>• Art. 547. Se ocorrer dúvida sobre quem deva</p><p>legitimamente receber o pagamento, o autor</p><p>requererá o depósito e a citação dos possíveis</p><p>titulares do crédito para provarem o seu direito.</p><p>• Art. 548. No caso do art. 547 :</p><p>I – Não comparecendo pretendente algum,</p><p>converter-se-á o depósito em arrecadação de</p><p>coisas vagas;</p><p>II – Comparecendo apenas um, o juiz decidirá</p><p>de plano;</p><p>III – comparecendo mais de um, o juiz</p><p>declarará efetuado o depósito e extinta a</p><p>obrigação, continuando o processo a correr</p><p>unicamente entre os presuntivos credores,</p><p>observado o procedimento comum.</p><p>• Pedido com prestações sucessivas</p><p>• Art. 541. Tratando-se de prestações</p><p>sucessivas, consignada uma delas, pode o</p><p>devedor continuar a depositar, no mesmo</p><p>processo e sem mais formalidades, as</p><p>que se forem vencendo, desde que o faça</p><p>em até 5 (cinco) dias contados da data do</p><p>respectivo vencimento.</p><p>•</p><p>• Realizar o depósito em 5 dias do deferimento, sob pena</p><p>de extinção do processo.</p><p>• Art. 542. Na petição inicial, o autor requererá:</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art547</p><p>I – o depósito da quantia ou da coisa devida, a ser</p><p>efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do</p><p>deferimento, ressalvada a hipótese do art. 539, § 3º ;</p><p>II – A citação do réu para levantar o depósito ou</p><p>oferecer contestação.</p><p>Parágrafo único. Não realizado o depósito no prazo do</p><p>inciso I, o processo será extinto sem resolução do</p><p>mérito.</p><p>• Petição inicial da Consignação de Aluguel:</p><p>• Art. 67,I da Lei 8.245/91. Na ação que objetivar o</p><p>pagamento dos aluguéis e acessórios da locação</p><p>mediante consignação, será observado o seguinte:</p><p>I – a petição inicial, além dos requisitos exigidos pelo</p><p>art. 282 do Código de Processo Civil,</p><p>deverá especificar os aluguéis e acessórios da</p><p>locação com indicação dos respectivos valores;</p><p>II – determinada a citação do réu, o autor será intimado</p><p>a, no prazo de vinte e quatro horas, efetuar o</p><p>depósito judicial da importância indicada na petição</p><p>inicial, sob pena de ser extinto o processo;</p><p>…</p><p>VII – o autor poderá complementar o depósito inicial,</p><p>no prazo de cinco dias contados da ciência do</p><p>oferecimento da resposta, com acréscimo de dez por</p><p>cento sobre o valor da diferença. Se tal ocorrer, o juiz</p><p>declarará quitadas as obrigações, elidindo a rescisão da</p><p>locação, mas imporá ao autor-reconvindo a</p><p>responsabilidade pelas custas e honorários advocatícios</p><p>de vinte por cento sobre o valor dos depósitos;</p><p>• O Réu poderá:</p><p>• Comparecer e receber</p><p>• Contestar</p><p>• Ser revel</p><p>• Contestação:</p><p>•</p><p>• Pode-se alegar matéria de fato e de direito</p><p>• Não cabe reconvenção</p><p>• A contestação tem efeito dúplice, pois pode pedir o</p><p>valor que falta.</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art539%C2%A73</p><p>• Art.545, § 1º No caso do caput, poderá o réu</p><p>levantar, desde logo, a quantia ou a coisa</p><p>depositada, com a consequente liberação parcial</p><p>do autor, prosseguindo o processo quanto à</p><p>parcela controvertida.</p><p>• Art. 544. Na contestação, o réu poderá alegar que:</p><p>I – Não houve recusa ou mora em receber a quantia</p><p>ou a coisa devida;</p><p>II – Foi justa a recusa;</p><p>III – o depósito não se efetuou no prazo ou no lugar</p><p>do pagamento;</p><p>IV – O depósito não é integral.</p><p>Parágrafo único. No caso do inciso IV, a alegação</p><p>somente será admissível se o réu indicar o montante</p><p>que entende devido.</p><p>• Depósito parcial: Purga de mora</p><p>• Art. 545. Alegada a insuficiência do depósito, é lícito ao</p><p>autor completá-lo, em 10 (dez) dias, salvo se</p><p>corresponder a prestação cujo inadimplemento acarrete</p><p>a rescisão do contrato.</p><p>§ 1º No caso do caput, poderá o réu levantar, desde</p><p>logo, a quantia ou a coisa depositada, com</p><p>a consequente liberação parcial do autor,</p><p>prosseguindo o processo quanto à parcela</p><p>controvertida.</p><p>• Fase de instrução</p><p>• Matéria de fato</p><p>• Aplica- se o procedimento comum</p><p>• Sentença</p><p>•</p><p>• Tem matriz declaratória e condenatória</p><p>• Declara extinta a obrigação e condena o montante</p><p>devido</p><p>• Valerá como título executivo</p><p>• Condena o auto o réu ao pagamento de custas e</p><p>honorários advocatícios</p><p>•</p><p>• Insuficiência de depósito: é caso de procedência</p><p>parcial, liberando parcialmente a obrigação</p><p>pleiteada pelo autor</p><p>• CPC, Art.545, § 2º A sentença que concluir</p><p>pela insuficiência do depósito determinará, sempre</p><p>que possível, o montante devido e valerá como título</p><p>executivo, facultado ao credor promover-lhe o</p><p>cumprimento nos mesmos autos, após liquidação, se</p><p>necessária.</p><p>• Art. 546. Julgado procedente o pedido, o juiz declarará</p><p>extinta a obrigação e condenará o réu ao pagamento</p><p>de custas e honorários advocatícios.</p><p>Parágrafo único. Proceder-se-á do mesmo modo se o</p><p>credor receber e der quitação.</p><p>Ações possessórias:</p><p>• São institutos cabíveis quando há necessidade de</p><p>proteção da posse de determinado bem seja este</p><p>móvel ou imóvel.</p><p>• Importante saber qual o grau de ofensa à posse para</p><p>determinar qual ação será necessária e os requisitos para</p><p>ajuizar.</p><p>• Como visto acima, as ações possessórias são utilizadas</p><p>quando há necessidade de proteger a posse de determinado</p><p>bem. A posse é considerada lesada quando houver de</p><p>ameaça, turbação ou esbulho. E, aqui, cabe identificar cada</p><p>um:</p><p>• Esbulho: Consiste na privação total da posse da bem, o</p><p>possuidor perde todo contato com a coisa esbulhada.</p><p>EX: Brian O´Conner invade a casa de seu desafeto</p><p>Dominic Toretto e desta forma expulsa este de sua</p><p>propriedade fazendo assim o esbulho.</p><p>• Turbação: Possuidor perde somente parte da posse do</p><p>bem e não perde totalmente o contato com a coisa.</p><p>• Ex: Tom Hagen ao entrar em seu veículo de uso</p><p>particular percebe que existe um estranho que</p><p>adentrou no seu veículo e que lhe disse que não sairá</p><p>de onde está. ‘’Aonde você for eu vou’’.</p><p>• Ameaça: Iminência de esbulho ou turbação. Não é uma</p><p>lesão concretizada á posse, mas é um receio justificado</p><p>de ter o direito de posse violada. ‘’Promessa’’</p><p>• Para cada tipo de lesão há a possibilidade de uma ação</p><p>judicial que proteja o direito e a coisa.</p><p>• Segundo os parágrafos 1o e 2o do art. 1.210 do Código Civil,</p><p>• § 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou</p><p>restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os</p><p>atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do</p><p>indispensável à manutenção, ou restituição da posse.</p><p>• § 2o Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a</p><p>alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.”</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/esbulho/</p><p>• Entretanto, uma vez turbado, esbulhado, ou na iminência de</p><p>um dos dois e não conseguindo o possuidor manter-se</p><p>tranquilamente na posse do bem, a ação possessória é o</p><p>meio judicial cabível para reaver ou proteger a coisa.</p><p>Tipos de Ações possessórias:</p><p>(1) Interdito proibitório:</p><p>• É utilizado de forma preventiva, e está previsto no art. 567 e</p><p>na Seção II do Capítulo das Ações Possessórias do CPC, que</p><p>trata da manutenção e da reintegração da posse:</p><p>• Art. 567. O possuidor direto ou indireto que tenha justo receio</p><p>de ser molestado na posse poderá requerer ao juiz que o</p><p>segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado</p><p>proibitório em que se comine ao réu determinada pena</p><p>pecuniária caso transgrida o preceito.”</p><p>• O principal requisito é que o autor da ação esteja na posse</p><p>do bem quando da ameaça, ou seja, a legitimidade ativa é</p><p>daquele que sofreu a lesão possessória. Já a legitimidade</p><p>passiva é daquele que provocou a lesão.</p><p>• Além disso, é necessário demonstrar a data em que ocorreu a</p><p>ameaça de esbulho ou turbação e o justo receio de vir a ser</p><p>efetivada tal ameaça. Na petição inicial pode-se</p><p>pedir, liminarmente, que a posse seja protegida.</p><p>• O valor da causa nas ações de interdito proibitório é</p><p>equivalente ao valor do bem, que pode ser definido pelo</p><p>IPTU/” valor venal”. Cabe ressaltar que, se houver cumulação</p><p>de pedidos (danos morais, lucros cessantes etc.) deve-se</p><p>incluir no valor da causa, conforme art. 292 VI CPC.</p><p>(2): Manutenção da posse:</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/peticao-inicial/</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/valor-da-causa-novo-cpc/</p><p>• É cabível quando o autor ou o possuidor ou proprietário tiver</p><p>sua posse efetivamente turbada, perturbada por terceiro.</p><p>Nesse caso, o possuidor não chega a perder a posse, mas</p><p>sofre ataques de terceiros que causam desassossego ou</p><p>inquietação.</p><p>• A turbação pode ser de fato, como num caso de ameaça de</p><p>invasão, por exemplo; ou de direito, como no ajuizamento de</p><p>uma ação possessória por outrem. A base legal para o</p><p>ajuizamento da ação de manutenção da posse está prevista</p><p>nos art. 554 a 568 do CPC.</p><p>• Na petição inicial deve-se indicar de forma precisa o tempo e</p><p>o modo como o autor exercia a posse antes de ser</p><p>turbada, não basta só dizer que é proprietário ou possuidor.</p><p>Importante ressaltar que o proprietário que nunca teve a</p><p>posse de fato, não é parte legítima para ajuizar ação de</p><p>manutenção da posse, devendo fazer o uso da ação</p><p>reivindicatória.</p><p>• O valor da causa, assim como na ação de interdito</p><p>proibitório é equivalente ao valor do bem, que pode ser</p><p>definido pelo IPTU/” valor venal”, acrescido dos demais</p><p>valores, caso haja cumulação de pedidos.</p><p>(3) Reintegração da posse:</p><p>• A ação de reintegração está prevista nos art. 554 a 568 do</p><p>CPC e é cabível quando o possuidor perde totalmente a</p><p>posse do bem em razão de ação ilícita de terceiro.</p><p>• O objetivo da ação de reintegração é devolver a posse a</p><p>quem é de direito, somente sendo cabível quando há efetivo</p><p>esbulho (perda) da posse. A prova do esbulho e eventuais</p><p>prejuízos causados pode ser feita mediante documentos,</p><p>como boletim de ocorrência, fotos, etc., além da oitiva de</p><p>testemunhas e perícia técnica</p><p>• Da mesma forma que as demais, o valor da causa é</p><p>equivalente ao valor do bem, que pode ser definido pelo</p><p>IPTU/” valor venal”, acrescido dos demais valores, caso haja</p><p>cumulação de pedidos.</p><p>NATUREZA JURÍDICA:</p><p>• As ações possessórias possuem natureza dúplice. Isso</p><p>significa que esta natureza permite que o réu</p><p>demande também proteção em face do autor, na</p><p>própria contestação, não sendo necessária outra ação,</p><p>nem mesmo reconvenção.</p><p>PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE:</p><p>• Às ações possessórias, aplica-se o princípio da fungibilidade,</p><p>que consiste na admissão de uma ação por outra que seria</p><p>cabível, na hipótese de existir erro ou dúvida objetiva sobre a</p><p>modalidade adequada.</p><p>• De acordo com o Código de Processo Civil, no art. 554:</p><p>• Art. 554. A propositura de uma ação possessória em vez de</p><p>outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue</p><p>a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos</p><p>estejam provados.”</p><p>• Ou seja, se, no caso concreto, for cabível a ação de interdito</p><p>proibitório, mas por erro ou dúvida for ajuizada a ação de</p><p>manutenção de posse, o juiz poderá dar andamento na</p><p>ação, desde que haja os requisitos e comprovação</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/contestacao/</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/reconvencao/</p><p>suficientes à outra, garantindo assim a proteção necessária</p><p>à posse.</p><p>CUMULAÇÃO DE PEDIDOS:</p><p>• O Código de Processo Civil prevê, ainda, no Art. 555, a</p><p>cumulação de pedidos na ação possessória. Ou seja, o</p><p>possuidor pode ainda requerer:</p><p>• Condenação em perdas e danos;</p><p>• Indenização pelos frutos que eventualmente deixou de</p><p>receber e;</p><p>• Imposição de multa ou medida necessária a fim de evitar nova</p><p>turbação ou esbulho e até que seja cumprida a tutela da</p><p>posse.</p><p>Ação possessória imobiliária e da competência:</p><p>• Sobre a ação possessória imobiliária, é importante ressaltar</p><p>que ela deve ser proposta no foro de situação da coisa e</p><p>já é pacificado na jurisprudência que se trata de</p><p>competência absoluta.</p><p>• Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis</p><p>é competente o foro de situação da coisa. (…)</p><p>§ 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de</p><p>situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.”</p><p>• Nos demais tipos de ações possessórias, como são ações de</p><p>natureza pessoal, poderiam ser propostas no foro do domicílio</p><p>do Réu, segundo o art. 94 do CPC. No entanto, o art. 95,</p><p>também do CPC, atrai a competência territorial, devendo as</p><p>ações possessória serem propostas no foro da situação da</p><p>coisa.</p><p>• Via de regra, tais ações devem ser ajuizadas na Justiça</p><p>Comum Estadual, mas o Juizado Especial poderá</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/o-que-e-jurisprudencia/</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/lei-dos-juizados-especiais/</p><p>processar e julgar as ações cujo valor da causa for igual ou</p><p>inferior a 40 salários-mínimos.</p><p>• O CPC dispõe ainda que no caso de ação possessória em que</p><p>figure no polo passivo grande número de pessoas, serão feitas</p><p>a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no</p><p>local e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda,</p><p>a intimação do Ministério Público e, se envolver pessoas em</p><p>situação de hipossuficiência econômica, da Defensoria Pública.</p><p>O juiz deverá determinar que se dê ampla publicidade da</p><p>existência da ação e de seus prazos processuais.</p><p>• Ainda, para fim da citação pessoal prevista no parágrafo 1º, o</p><p>oficial</p><p>de justiça procurará os ocupantes no local por uma vez,</p><p>citando-se por edital os que não forem encontrados, nos termos</p><p>do parágrafo 2º do art. 554 do CPC.</p><p>• A norma processual também permite ao autor da ação</p><p>possessória cumular seus pedidos relativos à proteção da</p><p>posse com os pedidos de condenação em perdas e danos e</p><p>indenização dos frutos, assim como poderá requerer imposição</p><p>de medidas necessárias e adequadas para evitar nova</p><p>turbação ou esbulho e para cumpri a tutela provisória ou final</p><p>concedida pelo juízo.</p><p>• Já o art. 556 prevê a possibilidade de o réu também alegar que</p><p>foi agredido em sua posse e pleitear, na mesma ação (na</p><p>contestação), a proteção possessória e indenização pelos</p><p>prejuízos causados pelo autor caso este é que tenha agido em</p><p>turbação ou esbulho.</p><p>• O art. 558 do CPC estabelece uma importante distinção entre</p><p>a posse nova – quando a turbação ou esbulho tiver ocorrido</p><p>há menos de ano e dia do ajuizamento do procedimento de</p><p>manutenção ou reintegração da posse – e da posse velha,</p><p>quando o esbulho ou turbação tiver ocorrido há mais de ano e</p><p>dia do ajuizamento da ação possessória.</p><p>• A distinção é importante porque quando o procedimento</p><p>especial (artigos 560 a 566 do CPC) rege a manutenção e de</p><p>reintegração de posse nos casos de a ação ser proposta dentro</p><p>de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição</p><p>inicial, com possibilidade de concessão de medida</p><p>liminar. Passado este prazo, será comum o procedimento, não</p><p>perdendo a ação, contudo, o caráter possessório.</p><p>• Finalmente, cabe ressaltar que se o réu provar, em qualquer</p><p>tempo, que o autor provisoriamente mantido ou reintegrado na</p><p>posse carece de idoneidade financeira para, no caso de</p><p>sucumbência, responder por perdas e danos, o juiz designar-</p><p>lhe-á o prazo de 5 (cinco) dias para requerer caução, real ou</p><p>fidejussória, sob pena de ser depositada a coisa litigiosa,</p><p>ressalvada a impossibilidade da parte economicamente</p><p>hipossuficiente.</p><p>EMBARGOS DE TERCEIROS:</p><p>• ARTS 674 – 681 CPC.</p><p>• Procedimento especial que possui como objetivo possibilitar</p><p>que um terceiro, não parte do processo em questão, possa</p><p>defender seus bens que sejam indevidamente alvo de</p><p>constrição dentro da demanda judicial.</p><p>• O texto do Novo CPC, em seu artigo 674, determina que os</p><p>embargos de terceiro são uma possibilidade para que uma</p><p>pessoa de fora do processo possa pedir para que os seus</p><p>bens, alvos de arresto, sequestro, penhora ou outras formas</p><p>de ameaça ao bem do terceiro não envolvido na disputa.</p><p>• Art. 674. Quem, não sendo parte no processo, sofrer</p><p>constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua</p><p>ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato</p><p>constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição</p><p>por meio de embargos de terceiro.</p><p>• Os embargos de terceiro, portanto, são uma forma legal de</p><p>consertar um equívoco cometido por uma das partes</p><p>envolvidas no processo ao demandar a constrição de um bem</p><p>que não tem ligação com as partes da demanda específica.</p><p>• Os embargos de terceiro e seus regramentos estão presentes</p><p>nos artigos 674 a 681, que determinam como deve ocorrer</p><p>esse procedimento especial dentro de um processo</p><p>específico.</p><p>• Os embargos de terceiro, por serem um procedimento</p><p>especial que faz com que uma pessoa de fora do processo</p><p>entre, mesmo que brevemente, nele, possui seus regramentos</p><p>a respeito do momento de ingresso do pedido, quem tem</p><p>direito a fazê-lo, entre outras situações.</p><p>• Abaixo, apresentaremos, um a um, os requerimentos para o</p><p>ingresso dos embargos de terceiro, além de apresentar seus</p><p>trâmites.</p><p>1. Legitimidade para oposição (art. 674, parágrafo 1º do</p><p>CPC/2015):</p><p>• O art. 674, parágrafo 1º do Novo CPC, guarda certa</p><p>correspondência com a redação do art. 1.046, parágrafo 1º do</p><p>CPC/1973. No entanto, o legislador inova significativamente</p><p>na nova redação, quando disciplina que a pessoa do</p><p>‘proprietário, inclusive fiduciário’ possui legitimidade ativa para</p><p>opor embargos de terceiro.</p><p>https://www.projuris.com.br/penhora-de-bens-no-novo-cpc/</p><p>https://www.projuris.com.br/blog/embargos-o-que-sao</p><p>• Art. 674 CPC. Quem, não sendo parte no processo, sofrer</p><p>constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua</p><p>ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato</p><p>constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição</p><p>por meio de embargos de terceiro.</p><p>• § 1º Os embargos podem ser de terceiro proprietário, inclusive</p><p>fiduciário, ou possuidor.</p><p>• § 2º Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos:</p><p>• I - O cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de</p><p>bens próprios ou de sua meação, ressalvado o disposto no</p><p>art. 843;</p><p>• II - O adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão</p><p>que declara a ineficácia da alienação realizada em fraude à</p><p>execução;</p><p>• III - quem sofre constrição judicial de seus bens por força de</p><p>desconsideração da personalidade jurídica, de cujo incidente</p><p>não fez parte;</p><p>• IV - O credor com garantia real para obstar expropriação</p><p>judicial do objeto de direito real de garantia, caso não tenha</p><p>sido intimado, nos termos legais dos atos expropriatórios</p><p>respectivos.</p><p>• O ART. 674, parágrafo 1º do Novo CPC, guarda certa</p><p>correspondência com a redação do art. 1.046, parágrafo 1º do</p><p>CPC/1973. No entanto, o legislador inova significativamente</p><p>na nova redação, quando disciplina que a pessoa do</p><p>‘proprietário, inclusive fiduciário’ possui legitimidade ativa para</p><p>opor embargos de terceiro.</p><p>• Perceba que o legislador substituiu a frase ‘senhor e</p><p>possuidor, ou apenas possuidor’ por ‘proprietário, inclusive</p><p>fiduciário, ou possuidor’.</p><p>• Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça já autorizava o</p><p>manejo dos embargos de terceiro pelo credor fiduciário.</p><p>Vejamos, por exemplo, que:</p><p>• Nos termos da jurisprudência do STJ, é possível ao credor a</p><p>oposição de embargos de terceiro para resguardar o bem</p><p>alienado fiduciariamente, que foi objeto de restrição judicial”</p><p>(REsp n. 622.898-SC, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j.</p><p>4.5.2010).</p><p>• Portanto, pela nova redação do parágrafo 1º do art. 674</p><p>do CPC/2015, os embargos podem ser de terceiro</p><p>proprietário, inclusive fiduciário, ou possuidor.</p><p>• Importa destacar que o art. 677, ‘caput’ do Novo CPC, reforça</p><p>este parágrafo 1º. Afinal, ele expressamente determina que</p><p>na petição inicial o embargante faça prova sumária de sua</p><p>posse ‘ou’ de seu domínio.</p><p>• De fato, a doutrina e a jurisprudência já vinham admitindo a</p><p>oposição de embargos de terceiro pelo titular inquestionável</p><p>do domínio:</p><p>• São cabíveis embargos de terceiro, em favor de</p><p>quem, embora não tendo a posse, é titular inquestionável do</p><p>domínio de bem que por tal circunstância, não pode sofrer no</p><p>processo, apreensão judicial” (TJPR/RT 538/175) e “É</p><p>razoável, quando menos, o entendimento de que</p><p>o titular inquestionável do domínio, embora não tendo a</p><p>posse, pode utilizar embargos de terceiro, e tal posição não</p><p>nega vigência aos preceitos pertinentes no Código de</p><p>Processo Civil” (STF/RT 542/259)</p><p>2. Quem também é considerado terceiro, para o</p><p>ajuizamento dos embargos? (artigo 674, parágrafo 2º do</p><p>Novo CPC):</p><p>• O art. 1.046, parágrafos 2º e 3º, e o art. 1.047, inciso II do</p><p>Código revogado, foram também significativamente</p><p>reformulados e ampliados pelo art. 674, parágrafo 2º e incisos</p><p>I ao IV do Novo CPC. Sobretudo os incisos II e III representam</p><p>inovações significativas.</p><p>• Consoante exposto neste dispositivo legal, considera-se</p><p>assim terceiro, para ajuizamento dos embargos:</p><p>• 1) o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de</p><p>bens próprios ou de sua meação, ressalvado o disposto no</p><p>art. 843;</p><p>• 2) o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão</p><p>que declara a ineficácia da alienação realizada em fraude à</p><p>execução;</p><p>• 3)Quem sofre constrição judicial de seus bens por força de</p><p>desconsideração da personalidade jurídica, de cujo incidente</p><p>não fez parte; e</p><p>https://blog.sajadv.com.br/novo-cpc-art-357/</p><p>https://peticionamais.com.br/blog/indeferimento-da-peticao-inicial/</p><p>• 4) O credor com garantia real para obstar expropriação judicial</p><p>do objeto de direito real de garantia, caso não tenha sido</p><p>intimado, nos termos legais dos atos expropriatórios</p><p>respectivos.</p><p>TEMPO PARA INGRESSO DOS EMBARGOS DE TERCEIROS:</p><p>• Art. 675. Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo</p><p>no processo de conhecimento enquanto não transitada em</p><p>julgado a sentença e, no cumprimento de sentença ou no</p><p>processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da</p><p>adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da</p><p>arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva</p><p>carta.</p><p>• O embargante, portanto, poderá entrar com os embargos de</p><p>terceiro a qualquer momento durante o processo de</p><p>conhecimento, desde que não transite em julgado a sentença</p><p>que leva consigo a restrição do bem indevidamente apontado</p><p>no processo.</p><p>• É importante apontar que é possível entrar com os embargos</p><p>até no momento do cumprimento de sentença, em até cinco</p><p>dias após a adjudicação, alienação ou arrematação, mas</p><p>sempre antes que a respectiva carta seja assinada.</p><p>• Após a assinatura da carta que compromete o bem indevido à</p><p>sua respectiva constrição legal, o processo para que o terceiro</p><p>o reveja se torna significativamente mais complexo e</p><p>demorado.</p><p>• O texto do Código de Processo Civil também indica qual é o</p><p>juiz responsável para analisar o pedido de embargos de</p><p>terceiro.</p><p>• De acordo com o artigo 676 do Código, a responsabilidade de</p><p>analisar o caso é do próprio juiz que autorizou o</p><p>arremate/sequestro/alienação do bem indevidamente:</p><p>• Art. 676. Os embargos serão distribuídos por dependência ao</p><p>juízo que ordenou a constrição e autuados em apartado.</p><p>• Já o parágrafo único do artigo em questão aponta que os</p><p>embargos serão oferecidos no juízo deprecado em situação</p><p>onde a constrição do bem é realizada através de uma carta</p><p>https://www.projuris.com.br/blog/cumprimento-de-sentenca/</p><p>https://www.projuris.com.br/blog/o-que-e-adjudicacao/</p><p>https://www.projuris.com.br/blog/o-que-e-uma-carta-precatoria/</p><p>precatória, voltando ao juízo responsável se a carta já houver</p><p>sido devolvida ou se o bem for indicado pelo juízo deprecante.</p><p>• Cabe ao terceiro embargante demonstrar, na petição inicial,</p><p>que o bem constringido ou ameaçado de constrição é seu,</p><p>apresentando provas documentais ou testemunhais da posse</p><p>ou propriedade sobre o bem em discussão.</p><p>• Ao apresentar o pedido, as partes envolvidas no processo</p><p>terão o prazo de 15 dias úteis para apresentar suas</p><p>contrarrazões ao embargo apresentado pelo terceiro.</p><p>• Quando o terceiro envolvido é um credor com garantia real</p><p>sobre o bem constringido, o embargado poderá alegar apenas</p><p>três coisas sobre os embargos de terceiro, conforme aponta o</p><p>artigo 680 do Novo CPC:</p><p>• Art. 680. Contra os embargos do credor com garantia real, o</p><p>embargado somente poderá alegar que:</p><p>• I – O devedor comum é insolvente;</p><p>• II – O título é nulo ou não obriga a terceiro;</p><p>• III – outra é a coisa dada em garantia.</p><p>• O terceiro pode atribuir como “embargado” tanto a parte</p><p>credora da ação como a parte devedora, uma vez que ambas</p><p>se beneficiam da constrição indevida do bem alheio.</p><p>• O credor, que provavelmente apontou o bem como passível</p><p>de apreensão, se beneficia por buscar o título de</p><p>compensação sobre um bem que não é do devedor; enquanto</p><p>o devedor se beneficia por ter indicado um bem que</p><p>legalmente não é seu para utilizar como forma de quitação da</p><p>dívida.</p><p>• Caso o juiz responsável entenda como procedente os</p><p>embargos de terceiro, este ordenará a suspensão da</p><p>constrição sobre o bem alheio, reconhecendo a</p><p>incompatibilidade do mesmo com o processo que segue.</p><p>https://www.projuris.com.br/blog/o-que-e-uma-carta-precatoria/</p><p>https://www.projuris.com.br/blog/peticao-inicial/</p><p>• Art. 678. A decisão que reconhecer suficientemente provado o</p><p>domínio ou a posse determinará a suspensão das medidas</p><p>constritivas sobre os bens litigiosos objeto dos embargos, bem</p><p>como a manutenção ou a reintegração provisória da posse, se</p><p>o embargante a houver requerido.</p><p>• É importante destacar que a suspensão não é sobre a matéria</p><p>do processo em si, mas especificamente sobre a constrição</p><p>colocada sobre o bem do terceiro não envolvido na demanda</p><p>judicial que segue.</p><p>• De qualquer forma, é possível que o juiz, ao acatar os</p><p>embargos, determine a prestação de caução para que o bem</p><p>indevidamente incluído no processo seja liberado do mesmo,</p><p>com o objetivo de garantir que o processo principal não seja</p><p>prejudicado.</p><p>• Por fim, o acolhimento dos embargos de terceiro resulta na</p><p>exclusão do bem que foi constringido indevidamente no</p><p>processo, reconhecendo a incompatibilidade do bem com a</p><p>demanda em si.</p><p>• Art. 681. Acolhido o pedido inicial, o ato de constrição judicial</p><p>indevida será cancelado, com o reconhecimento do domínio,</p><p>da manutenção da posse ou da reintegração definitiva do bem</p><p>ou do direito ao embargante.</p><p>Mudanças do Novo CPC/2015:</p><p>• Os embargos de terceiro não são uma novidade do Novo</p><p>CPC, já estando previstos no texto do Código de 1973.</p><p>Entretanto, o Código de 2015 apresentou algumas mudanças</p><p>sobre o tema.</p><p>• Em primeiro lugar, houve a ampliação do conceito de</p><p>“terceiro” para a interposição dos embargos, o que possibilita</p><p>uma compreensão maior de quem é legitimado para realizar o</p><p>pedido.</p><p>• A segunda grande mudança foi o estabelecimento da</p><p>jurisprudência sobre o assunto dentro do Código, incluindo a</p><p>possibilidade dos embargos não só na constrição em si, mas</p><p>também mediante a ameaça de que a mesma ocorra sobre o</p><p>bem indevido.</p><p>• Por último, o Novo CPC solidificou a possibilidade de</p><p>interposição dos embargos de terceiro a qualquer momento</p><p>do processo, respeitando a exceção de trânsito em julgado da</p><p>sentença final.</p><p>• Legitimidade passiva nos embargos de terceiros: O terceiro,</p><p>ao apresentar os embargos com o objetivo de retirar do</p><p>processo um bem que é seu por direito ou garantia real,</p><p>atenta contra a constrição daquele bem, indicando um dos</p><p>polos (ou ambos) do processo como o responsável por</p><p>responder ao ato realizado.</p><p>• Essa responsabilidade, que coloca a parte como embargada,</p><p>é chamada de legitimidade passiva. Isso quer dizer que o</p><p>terceiro aponta uma ou ambas as partes como responsáveis</p><p>por indicar o bem indevidamente para alienação.</p><p>• Dessa forma, o terceiro deve indicar se o embargado é aquele</p><p>que está usufruindo do erro em indicar o bem para constrição</p><p>ou aquele que indicou o bem para arresto, ou, em outros</p><p>casos, poderá indicar ambos como embargados, criando</p><p>um litisconsorte de legitimidade passiva.</p><p>• Cabe ao embargante, nessa situação, definir qual será a parte</p><p>(ou partes) responsável por responder aos embargos de</p><p>terceiro, de acordo com a constituição do caso específico e</p><p>das provas apontadas pelo embargante no ato.</p><p>• Finalidade: Os embargos de terceiro têm como objetivo</p><p>conceder a uma parte que não faz parte da relação jurídica</p><p>processual originária de defender seus bens, que sejam</p><p>indevidamente penhorados.</p><p>Procedimentos Especiais 2:</p><p>Ação monitória</p><p>https://www.projuris.com.br/blog/o-que-e-litisconsorcio/</p><p>Ações de família</p><p>Divórcio, separação consensual, extinção consensual de união</p><p>estável e alteração do regime de bens do matrimônio.</p><p>AÇÃO MONITÓRIA:</p><p>• É um procedimento especial de cobrança previsto nos art.</p><p>700 a 702 do Novo CPC. Essa ação faz com que um credor</p><p>de um bem ou quantia de dinheiro possa cobrar a dívida de</p><p>uma forma mais célebre. Ou seja, sem que precise aguardar</p><p>todo o trâmite processual do processo de conhecimento.</p><p>• Assim, o procedimento monitório foi pensado</p><p>como alternativa para uma mais célere prestação</p><p>jurisdicional.</p><p>• Em relação ao funcionamento da ação monitória, se o direito</p><p>do autor for evidente, o juiz deferirá a expedição de um</p><p>mandado de pagamento, entrega ou execução de uma</p><p>obrigação, concedendo ao réu um prazo de 15 dias para o</p><p>cumprimento.</p><p>• Caso o réu não realize o pagamento ou apresente embargos,</p><p>constitui-se um título</p><p>executivo judicial. O réu pode contestar a</p><p>ação, apresentando embargos no prazo estipulado. Agora, se</p><p>os embargos forem rejeitados, o processo prossegue e o título</p><p>executivo é estabelecido. As partes podem ser penalizadas</p><p>com multas caso ajam de má-fé durante o processo.</p><p>A ação monitória é cabível de utilização:</p><p>▪ por quem detém prova escrita, mas sem eficácia executiva,</p><p>para exigir do devedor o pagamento de quantia em dinheiro;</p><p>▪ a entrega de coisa fungível ou infungível;</p><p>▪ a entrega de bem móvel ou imóvel;</p><p>▪ e até mesmo o adimplemento de obrigação de fazer ou de</p><p>não fazer.</p><p>Qual o objetivo da ação?</p><p>• O objetivo da ação monitória é permitir ao credor acesso mais</p><p>rápido à execução forçada.</p><p>• Portanto, a petição inicial, a teor do que dispõe o art. 700, I,</p><p>II e III, além de instruída da prova literal escrita, deverá ser</p><p>acompanhada da descrição dos fatos que deram origem à</p><p>dívida, da descrição do valor devido, da memória de cálculo e</p><p>do valor atualizado do débito.</p><p>Vantagens da ação monitória:</p><p>• Pode-se dizer que a principal vantagem da ação monitória</p><p>é o seu procedimento encurtado. O legislador</p><p>infraconstitucional concebe o procedimento monitório como</p><p>técnica destinada a propiciar a aceleração da realização dos</p><p>direitos, tornando-se instrumento capaz de minorar o custo</p><p>inerente ao prolongamento do procedimento comum.</p><p>• Segundo a doutrina de Luiz Guilherme Marinoni, o</p><p>encurtamento do procedimento monitório tem respaldo no</p><p>direito que se faz evidenciado mediante a prova escrita.</p><p>• Logo, o trâmite é abreviado através da inversão do ônus de</p><p>instaurar a lide a respeito da existência ou não do direito, que</p><p>certamente desestimula as defesas infundadas ou</p><p>protelatórias.</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/peticao-inicial/</p><p>• Assim, a partir da propositura da ação, com a devida instrução</p><p>da peça exordial e evidenciando o direito do autor, o juiz,</p><p>convencido sumariamente do direito, deve determinar a</p><p>expedição do mandado monitório e ordenar o pagamento ou a</p><p>entrega da coisa.</p><p>• Prazos da ação monitória: importante também destacar que o</p><p>mandado monitório é expedido pelo magistrado antes mesmo</p><p>de ocorrer a citação do réu. Assim, aplica-se o prazo de 15</p><p>dias úteis, conforme o art. 701 do Novo CPC:</p><p>• Art. 701. Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a</p><p>expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou</p><p>para execução de obrigação de fazer ou de não fazer,</p><p>concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o</p><p>cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de</p><p>cinco por cento do valor atribuído à causa.</p><p>• Além disso, cabe ao autor responder aos embargos no</p><p>mesmo prazo, como dita o § 5º do art. 702:</p><p>• § 5º O autor será intimado para responder aos embargos no</p><p>prazo de 15 (quinze) dias.”</p><p>• Portanto, o devedor terá o prazo de 15 dias para:</p><p>• O cumprimento do mandado, e neste caso ficará isento das</p><p>custas processuais e obterá redução do valor dos honorários</p><p>advocatícios para somente 5% sob o valor da causa (art.</p><p>701, caput e §1º, CPC);</p><p>• Apresentação de embargos monitórios.</p><p>• Os embargos monitórios sendo rejeitados, o mandado</p><p>monitório será convertido em título executivo judicial. A ação</p><p>seguirá conforme o procedimento de execução.</p><p>• A ação monitória, quando da vigência do CPC de 1973, era</p><p>tratada nos artigos 1.102-A, 1.102-B e 1.102-C, que foram</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/honorarios-advocaticios/</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/honorarios-advocaticios/</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/valor-da-causa-novo-cpc/</p><p>acrescentados ao códex processual pela Lei 9.079/95, escrita</p><p>exclusivamente para acrescentar o instituto ao antigo CPC.</p><p>• Como dito anteriormente, apesar de composto por apenas 3</p><p>artigos, o Capítulo XI do Novo Código de Processo Civil,</p><p>responsável por disciplinar a matéria da ação monitória, foi</p><p>acrescido de diversos incisos e parágrafos, que certamente</p><p>melhoraram a redação acerca do tema.</p><p>• Ação monitória documental:</p><p>• Uma das novidades trazidas pelo Novo CPC foi a ação</p><p>monitória documental, que tem origem no Direito Italiano. Esta</p><p>espécie de monitória se respalda em prova escrita</p><p>documentada, com fulcro no art. 700, §1º, CPC/15:</p><p>• Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que</p><p>afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título</p><p>executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:</p><p>§ 1º A prova escrita pode consistir em prova oral</p><p>documentada, produzida antecipadamente nos termos do art.</p><p>381.</p><p>• A novidade, a teor do que dispõe o §1º do art. 700 do Novo</p><p>CPC, é que a prova escrita pode ser composta por uma prova</p><p>oral documentada, tomada em procedimento assecuratório de</p><p>prova, nos termos do art. 381 do Novo CPC, o que antes não</p><p>era admitido.</p><p>• Inclusão de conteúdo exclusivamente sumulado:</p><p>• Ademais, outra nova alteração trazida pelo Novo CPC foi</p><p>a inclusão de conteúdo exclusivamente sumulado ao diploma</p><p>processual. Temos como exemplo a Súmula 339, do STJ:</p><p>• É cabível ação monitória contra a Fazenda Pública.”</p><p>• Atualmente, a menção do cabimento de monitória contra a</p><p>Fazenda Pública é feita diretamente no §6º do art. 700 do</p><p>Novo CPC.</p><p>• Outro conteúdo sumular agora positivado no texto processual</p><p>é o exemplo da Súmula 282, do STJ, que trata da citação por</p><p>edital nas ações monitórias, previsto atualmente no art. 700,</p><p>§7º do Novo CPC. A presença dos temas acima no diploma</p><p>processual confia maior segurança jurídica aos aplicadores do</p><p>direito.</p><p>• Objeto de ação rescisória:</p><p>• Temos mais uma novidade decorrente do Novo Código</p><p>Processual Civil, presente no art. 701, §2º e 3º. O texto</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9079.htm</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/novo-codigo-de-processo-civil/</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/novo-cpc-comentado/</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/seguranca-juridica/</p><p>processual já disciplinava que, na inércia do devedor em</p><p>apresentar embargos, se constitucionalizaria, de pleno direito,</p><p>o título executivo judicial.</p><p>• No entanto, agora a decisão que constitui o mandado</p><p>monitório pode ser objeto de ação rescisória, o que se trata de</p><p>uma novidade não só para este tema, mas para</p><p>o ordenamento jurídico. Isso porque é a única decisão</p><p>decorrente de cognição sumária passível de ação rescisória.</p><p>• Ações de família:</p><p>• O Novo CPC disciplina as Ações de Família o rol é taxativo e está</p><p>elencada nos artigos 693 a 699.</p><p>• O legislador disciplinou a questão com o objetivo de uma maior</p><p>efetividade a conciliação, Mediação e celeridade processual.</p><p>• Nas ações de família, deveram ser empreendidos todos os esforços para</p><p>a solução consensual do litigioso.</p><p>• Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos</p><p>para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do</p><p>auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a</p><p>mediação e conciliação.</p><p>• Disciplina ainda o novel diploma, que serão realizadas quantas</p><p>audiências forem necessárias para alcançar a conciliação.</p><p>• Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em</p><p>tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução</p><p>consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o</p><p>perecimento do direito.</p><p>• Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências</p><p>referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para</p><p>comparecer à audiência de mediação e conciliação.</p><p>• O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência</p><p>e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado</p><p>ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo.</p><p>• A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data</p><p>designada para a audiência.</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/acao-rescisoria/</p><p>https://www.aurum.com.br/blog/ordenamento-juridico/</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28890641/artigo-693-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28890617/artigo-699-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015</p><p>• A citação será feita na pessoa do réu.</p><p>• As partes deverão nas audiências estarem acompanhadas por seus</p><p>respectivos advogados ou defensores públicos não havendo acordo a</p><p>parte requerida terá o prazo de 15 dias para contestar iniciando se no</p><p>dia subsequente a audiência.</p><p>• Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15</p><p>(quinze) dias, cujo termo inicial será a data:</p><p>• I - Da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de</p><p>conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo,</p><p>não houver autocomposição;</p><p>• Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos</p><p>para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do</p><p>auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a</p><p>mediação e conciliação.</p><p>• Quando houver acordo entre as partes o Ministério Público deverá ser</p><p>comunicado para que não haja lesão ao direito das partes (art. 698).</p><p>• Somente intervirá o Ministério Público nas ações de família quando</p><p>houver interesse de incapaz.</p><p>• Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá</p><p>quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à</p><p>homologação de acordo.</p><p>• Poderá o Juiz a pedido das partes suspender o processo enquanto os</p><p>litigantes se submeterem mediação extrajudicial ou a atendimento</p><p>multidisciplinar.</p><p>• Sociedade conjugal termina: ART. 1571 CC: IV- DIVÓRCIO.</p><p>• O divórcio consensual poderá ser realizado em cartório,</p><p>sem necessidade de homologação judicial, desde que as</p><p>partes não tenham filhos incapazes e não havendo</p><p>nascituro.</p><p>• Art. 733. O divórcio consensual, a separação consensual e a</p><p>extinção consensual de união estável, não havendo nascituro</p><p>ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão</p><p>ser realizados por escritura pública, da qual constarão as</p><p>disposições de que trata o art. 731.</p><p>• No divórcio consensual judicial deverá ser observado o</p><p>disposto no art. 731 do NCPC.</p><p>• Art. 731. A homologação do divórcio ou da separação</p><p>consensuais, observados os requisitos legais, poderá ser</p><p>requerida em petição assinada por ambos os cônjuges, da</p><p>qual constarão:</p><p>• I - As disposições relativas à descrição e à partilha dos bens</p><p>comuns;</p><p>• II - As disposições relativas à pensão alimentícia entre os</p><p>cônjuges;</p><p>• III - o acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e ao</p><p>regime de visitas; e</p><p>• IV - O valor da contribuição para criar e educar os filhos.</p><p>• SEPARAÇÃO LITIGIOSA:</p><p>• separação litigiosa poderá ser requerida por qualquer dos</p><p>cônjuges, quando imputar ao outro, conduta desonrosa ou</p><p>qualquer ato que torne insuportável a vida em comum. É</p><p>possível que a parte contrária reconvir no prazo da</p><p>contestação (art. 343, § 6º do NCPC).</p><p>• Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção</p><p>para manifestar pretensão própria, conexa com a ação</p><p>principal ou com o fundamento da defesa.</p><p>• § 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de</p><p>oferecer contestação.</p><p>• O foro competente para ação de separação judicial é a do</p><p>domicílio do guardião de filhos incapazes; do último domicílio</p><p>do casal, caso não haja filhos incapazes; do domicílio do réu,</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art731</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28890406/artigo-731-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893365/artigo-343-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893343/par%C3%A1grafo-6-artigo-343-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15</p><p>se nenhuma das partes residirem no antigo domicílio do casal</p><p>(art. 53, inciso I do NCPC).</p><p>• Art. 53. É competente o foro:</p><p>• I - Para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento</p><p>e reconhecimento ou dissolução de união estável:</p><p>• a) de domicílio do guardião de filho incapaz;</p><p>• b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;</p><p>• c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo</p><p>domicílio do casal;</p><p>UNIÃO ESTÁVEL:</p><p>• O antigo NCPC não tinha procedimento especifico para as ações de</p><p>união estável. O reconhecimento ou extinção se davam via ação</p><p>declaratória.</p><p>• Agora estas ações foram incluídas na parte de família do novo Código</p><p>de Processo Civil, estando dispostas nos ARTS. 693 a 699:</p><p>• Art. 693. As normas deste Capítulo aplicam-se aos processos</p><p>contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção</p><p>de união estável, guarda, visitação e filiação.</p><p>• As ações de reconhecimento de união estável, de extinção ou mesmo</p><p>as duas simultaneamente, agora disciplina no novo CPC, não é mais</p><p>necessária a utilização da ação declaratória para esse fim.</p><p>• Art. 733. O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção</p><p>consensual de união estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes</p><p>e observados os requisitos legais, poderão ser realizados por escritura</p><p>pública, da qual constarão as disposições de que trata o art. 731.</p><p>• No entanto o artigo 733, prevê que a dissolução de união estável por</p><p>escritura pública só é possível quando o casal no tiver filhos incapazes,</p><p>pois nesse caso a via correta é a judicial. É importante ressaltar que em</p><p>todos os casos as partes devem ser assistidas por um advogado</p><p>regularmente inscrito na OAB (NCPC art. 103, Estatuto da Advocacia,</p><p>art. 4º).</p><p>• Art. 103. A parte será representada em juízo por advogado regularmente</p><p>inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil. (N ovo Código de Processo</p><p>Civil)</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28890641/artigo-693-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28890617/artigo-699-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art731</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895571/artigo-103-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109252/estatuto-da-advocacia-e-da-oab-lei-8906-94</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11710951/artigo-4-da-lei-n-8906-de-04-de-julho-de-1994</p><p>• Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa</p><p>não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e</p><p>administrativas.(Estatuto da Advocacia).</p><p>Da alteração do regime de bens do matrimônio:</p><p>•</p><p>De acordo com o artigo 1639 do Código Civil Brasileiro, a</p><p>modificação do regime de bens depende dos seguintes</p><p>requisitos:</p><p>• i)pedido formulado por ambos os cônjuges</p><p>• II) autorização judicial;</p><p>• III) indicação de motivo relevante;</p><p>• IV) inexistência de prejuízo de terceiros e dos próprios</p><p>cônjuges.</p><p>• Em relação ao “pedido formulado por ambos os</p><p>cônjuges”, devemos entender que, como o casal precisa</p><p>estar de acordo na hora de escolher o regime de bens no</p><p>momento do casamento, a alteração, depois do matrimônio,</p><p>também depende da concordância dos dois, até porque</p><p>interferirá no patrimônio de ambos. Assim, se um deles não</p><p>quiser a modificação do regime de bens, ela não poderá</p><p>acontecer, “não importando a razão da negativa”2.</p><p>• Outro requisito diz respeito à “autorização judicial”. Embora</p><p>haja certa discussão entre os operadores do Direito sobre o</p><p>assunto, a lei determina que a alteração do regime de bens só</p><p>pode acontecer judicialmente. Ou seja, não é possível</p><p>modificar o regime de bens por simples vontade das partes ou</p><p>por escritura pública. Isso significa que o casal não pode ir</p><p>diretamente ao cartório onde se casaram e solicitar a alteração</p><p>do regime de bens, vez que</p><p>há a necessidade de</p><p>regularização da situação por meio de uma decisão judicial.</p><p>• Quanto a “indicação de motivo relevante”, há quem</p><p>entenda que ela não deveria ser exigida, pois isso</p><p>caracterizaria uma interferência muito grande na privacidade</p><p>e na intimidade do casal. Apesar disso, a regra permanece,</p><p>com o objetivo de “evitar que um dos cônjuges possa influir</p><p>sobre a vontade do outro com o intuito exclusivo de abusar de</p><p>sua boa-fé”3. Dessa forma, as partes devem esclarecer o</p><p>motivo pelo qual pretendem a alteração, perante o Juiz.</p><p>• Já sobre a condição de “inexistência de prejuízo de</p><p>terceiros e dos próprios cônjuges”, é importante dizer que,</p><p>conforme já visto nos artigos anteriores, o regime de bens</p><p>interfere no patrimônio de cada um dos cônjuges e, assim, a</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109252/estatuto-da-advocacia-e-da-oab-lei-8906-94</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10619839/artigo-1639-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91577/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02</p><p>alteração somente pode ser concedida se ficar demonstrado</p><p>que ela não causará prejuízos a terceiros ou a um dos</p><p>cônjuges</p><p>• CC ARTS. 1694 – 1710</p><p>• CC ALTERAÇÃO DO REGIME DE BENS: ARTS. 1639 – 1688</p><p>• OBS: Divórcio, separação consensual, extinção consensual</p><p>de união estável e alteração do regime de bens do matrimônio</p><p>são procedimentos de jurisdição voluntária listados pelo CPC.</p><p>• Comunhão Parcial de Bens: Neste regime, os bens adquiridos</p><p>antes do casamento permanecem separados, enquanto os</p><p>bens adquiridos durante o casamento são compartilhados.</p><p>• Comunhão Universal de Bens: Neste regime, todos os bens,</p><p>tanto os adquiridos antes como durante o casamento, são</p><p>compartilhados igualmente entre os parceiros.</p><p>• Separação Total de Bens: Neste regime, os bens de cada</p><p>participação permanecem separados em todos os momentos,</p><p>sem compartilhamento.</p><p>• Participação Final nos Aquestos: Neste regime, os bens</p><p>adquiridos durante o casamento são compartilhados de forma</p><p>igual ou proporcional no caso de presentes ou falecimento.</p><p>• Regime de Separação de Patrimônio: Cada gestão mantém</p><p>sua propriedade separada, sem compartilhamento de bens.</p>

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