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<p>ANTROPOMETRIA DE ADULTOS</p><p>PESO CORPORAL</p><p> Somatório dos compartimentos minerais, água</p><p>corporal total, glicogênio, proteínas e gordura.</p><p> Alterações de peso inespecificidade na</p><p>determinação do compartimento corporal</p><p>acometido.</p><p> Parâmetro importante da avaliação nutricional</p><p>morbidade e mortalidade.</p><p>CÁLCULO DO PESO TEÓRICO OU IDEAL</p><p> Índice de Massa Corporal (IMC) – FAO (1985)</p><p>Peso Teórico (PT) = [Altura (m)]2 x IMC médio</p><p>Onde:</p><p>• IMC médio para homens = 22 Kg/m2</p><p>• IMC médio para mulheres = 20,8 Kg/m2</p><p>CÁLCULO DO PESO TEÓRICO OU IDEAL</p><p> Considerando sexo, biótipo e altura (cm)</p><p>Características do biótipo:</p><p>• Brevilíneo: indivíduo que apresenta tórax largo e</p><p>membros curtos.</p><p>• Normolíneo: indivíduo que apresenta harmonia</p><p>entre o tamanho do tórax e dos membros.</p><p>• Longilíneo: indivíduo que apresenta musculatura</p><p>e tecido subcutâneo escassos sendo, em geral</p><p>alto e esguio.</p><p>Cálculo do peso teórico a partir da definição do biótipo</p><p>Ajuste do Peso</p><p>• Pacientes com IMC > 27 Kg/m2</p><p>Ajuste do peso ideal = (peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal</p><p>BIOTIPO HOMENS MULHERES</p><p>Brevilíneo (h-100) até (h-100)-5% (h-100)-5% até (h-100)-10%</p><p>Normolíneo (h-100)-5% até (h-100)-10% (h-100)-10% até (h-100)-15%</p><p>Longilíneo (h-100)-10% até (h-100)-15% (h-100)-15% até (h-100)-20%</p><p>Creff e Herschberg (1983)</p><p>CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL</p><p>DE ACORDO COM O PESO CORPORAL</p><p>• Fórmulas propostas por Blackburn, et al.</p><p>(1977)</p><p>• Percentual do Peso Atual em Relação ao Peso</p><p>Ideal</p><p>% de peso corporal ideal = Peso Atual x 100</p><p>Peso ideal</p><p>• Classificação do estado nutricional segundo o</p><p>percentual do peso ideal</p><p>Blackburn, et al. (1977)</p><p>PERCENTUAL CLASSIFICAÇÃO</p><p>> 120 Obesidade</p><p>110,1 – 120 Sobrepeso</p><p>90% - 110% Eutrófico</p><p>80% - 89% Desnutrição leve</p><p>70,1% - 79% Desnutrição moderada</p><p><70% Desnutrição severa</p><p>• Percentual do Peso Atual em Relação ao Peso</p><p>Usual</p><p>% do peso corporal usual = Peso atual x 100</p><p>Peso usual</p><p>Classificação do estado nutricional segundo o</p><p>percentual do peso usual</p><p>Blackburn, et al. (1977)</p><p>PERCENTUAL CLASSIFICAÇÃO</p><p>95% - 110% Eutrófico</p><p>85% - 94% Desnutrição leve</p><p>75% - 84% Desnutrição moderada</p><p><74% Desnutrição severa</p><p>• Percentual de Mudança Ponderal Recente</p><p>Correlação com morbidade e mortalidade</p><p>% de mudança ponderal recente = (peso usual – peso atual) x 100</p><p>peso usual</p><p>Classificação do estado nutricional segundo o percentual de</p><p>mudança de peso</p><p>TEMPO PERDA DE PESO</p><p>SIGNIFICATIVA (%)</p><p>PERDA DE PESO SEVERA</p><p>(%)</p><p>1 semana 1 - 2 >2</p><p>1 mês 5 >5</p><p>3 meses 7,5 >7,5</p><p>6 meses 10 >10</p><p>ASPEN (1993)</p><p>ATENÇÃO</p><p>• Na presença de edema e ascite;</p><p>• Obesos com rápida perda de peso;</p><p>• Mudanças na ingestão de sódio;</p><p>• Crescimento tumoral maciço ou</p><p>organomegalia.</p><p>Estimativa do peso corporal em pacientes, de</p><p>acordo com a intensidade de edema.</p><p>Martins, C. (2000)</p><p>EDEMA LOCALIZAÇÃO EXCESSO DE PESO HÍDRICO</p><p>+ Tornozelo 1 Kg</p><p>++ Joelho 3 a 4 Kg</p><p>+++ Base da coxa 5 a 6 Kg</p><p>++++ Anasarca 10 a 12 Kg</p><p>Estimativa do peso corporal em pacientes, de</p><p>acordo com a intensidade de ascite.</p><p>James (1989)</p><p>GRAU DE ASCITE PESO ASCÍTICO EDEMA PERIFÉRICO</p><p>Leve 2,2 Kg 1,0 Kg</p><p>Moderada 6,0 Kg 5,0 Kg</p><p>Grave 14,0 Kg 10,0 Kg</p><p>ÍNDICE DE MASSA CORPORAL</p><p>• Utilizado na classificação do estado nutricional</p><p>de indivíduos adultos.</p><p>IMC = Peso (Kg) = __________ Kg/m2</p><p>[Estatura (m)]2</p><p>Classificação do estado nutricional de acordo</p><p>com o IMC para indivíduos maiores de 18 anos.</p><p>OMS, 1995.</p><p>ESTADO NUTRICIONAL IMC (Kg/m2)</p><p>Magreza grau III < 16,0</p><p>Magreza grau II 16,0 – 16,99</p><p>Magreza grau I 17,0 – 18,49</p><p>Normal (Eutrófico) 18,5 – 24,99</p><p>Pré-Obesidade 25,0 – 29,99</p><p>Obesidade grau I 30,0 – 34,99</p><p>Obesidade grau II 35,0 – 39,99</p><p>Obesidade grau III 40,0</p><p>DOBRAS CUTÂNEAS</p><p>• Estimativa da gordura corporal total.</p><p>• Espessura da pele e tecido adiposo subcutâneo.</p><p>Vantagens:</p><p>• Método relativamente simples;</p><p>• Baixo custo;</p><p>• Não invasivo.</p><p> Compressibilidade da pele estado de</p><p>hidratação/ idade/ entre indivíduos.</p><p>• Dobra cutânea tricipital (DCT ou PCT):</p><p>• Espessura da pele e gordura subcutânea na</p><p>região posterior do braço.</p><p>• Monitoramento do Estado Nutricional,</p><p>principalmente em casos de desnutrição</p><p>energético-protéica.</p><p>• Avaliação da reserva energética do indivíduo.</p><p>Interpretação dos Resultados;</p><p>a) Percentual de adequação:</p><p>Fonte: Blackburn e Thorton (1979).</p><p>b) Verificação da adequação percentilar:</p><p>Fonte: Frisancho (1990).</p><p>% DE ADEQUAÇÃO EM RELAÇÃO À PCT GRAU DE DESNUTRIÇÃO</p><p>> 120 Obesidade</p><p>110% - 120 Sobrepeso</p><p>90 – 110 Eutrofia</p><p>80 – 90 Desnutrição leve</p><p>70 - 80 Desnutrição moderada</p><p>< 70 Desnutrição grave</p><p>Estado nutricional PCT (mm)</p><p>Déficit de gordura < P5</p><p>Risco de déficit de gordura P5 ao P15</p><p>Eutrofia P15 ao P85</p><p>Excesso de gordura > P85</p><p>• Dobra cutânea subescapular (DCSE ou PCSE):</p><p>Se correlaciona com o estado nutricional e em</p><p>combinação com outras dobras, é importante</p><p>na estimativa do percentual de gordura</p><p>corporal.</p><p>Verificação da adequação percentilar:</p><p>Fonte: Frisancho (1990).</p><p>Estado nutricional PCSE (mm)</p><p>Déficit de gordura < P5</p><p>Risco de déficit de gordura P5 ao P15</p><p>Eutrofia P15 ao P85</p><p>Excesso de gordura > P85</p><p>Determinação do % de gordura</p><p>corporal através de dobras cutâneas</p><p> Relação entre a gordura situada diretamente abaixo da</p><p>pele e a gordura interna.</p><p>Ambas estão associadas à densidade corporal.</p><p>• Equações utilizadas para homens e mulheres jovens</p><p>(Katch & McArdle, 1996):</p><p>Mulheres jovens (de 17 a 26 anos)</p><p>% de Gordura Corporal = 0,55 (A) + 0,31 (B) + 6,13</p><p>Homens jovens (de 17 a 26 anos)</p><p>% de Gordura Corporal = 0,43 (A) + 0,58 (B) + 1,47</p><p>Onde: A = dobra tricipital em mm e B = dobra</p><p>subescapular em mm</p><p>Equações que determinam a densidade corporal</p><p>(D) e por meio desta, o percentual de gordura</p><p>• Durnin & Womersley (1974)</p><p> Demonstraram equações de regressão linear</p><p>para estimar a densidade corporal para</p><p>homens e mulheres em diferentes faixas</p><p>etárias, a partir do logaritmo das dobras</p><p>cutâneas bicipital, tricipital, subescapular e</p><p>suprailíaca.</p><p>Equações para estimativa da densidade corpórea</p><p>(Kg/m3) (Durnin & Womersley (1974).</p><p>Sexo Idade (anos) Densidade (Kg/m3)</p><p>Homens 17 – 19</p><p>20 – 29</p><p>30 – 39</p><p>40 – 49</p><p>50 +</p><p>17 – 72</p><p>D = [1162,0 – 63,0 log (x1)]/1000</p><p>D = [1163,1 – 63,2 log (x1)]/1000</p><p>D = [1142,2 – 54,4 log (x1)]/1000</p><p>D = [1162,0 – 70,0 log (x1)]/1000</p><p>D = [1171,5 – 77,9 log (x1)]/1000</p><p>D = [1176,5 – 74,4 log (x1)]/1000</p><p>Sexo Idade (anos) Densidade (Kg/m3)</p><p>Mulheres 16 – 19</p><p>20 – 29</p><p>30 – 39</p><p>40 – 49</p><p>50 +</p><p>16 – 68</p><p>D = [1154,9 – 67,8 log (x1)]/1000</p><p>D = [1159,9 – 71,7 log (x1)]/1000</p><p>D = [1142,3 – 63,2 log (x1)]/1000</p><p>D = [1133,3 – 61,2 log (x1)]/1000</p><p>D = [1133,9 – 64,3 log (x1)]/1000</p><p>D = [1156,7 – 71,7 log (x1)]/1000</p><p>X1 = somatório das pregas bicipital, tricipital, subescapular e supra-ilíaca</p><p>Utilizando-se a equação de Siri (1956), obtêm-se o percentual de</p><p>gordura corporal:</p><p>% de Gordura Corporal = [(4,95/ DC) – 4,5] x 100</p><p>• Pollock et al. (1980)</p><p> Estimaram o percentual de gordura corporal a</p><p>partir da densidade corporal e da equação de</p><p>Siri, mas utilizando a soma de três dobras</p><p>cutâneas:</p><p> Mulheres: Dobras tricipital, suprailíaca e coxa</p><p> Homens: Dobras Peitoral, abdominal e coxa</p><p>• Pollock, et al (1984)</p><p> Estimaram o percentual de gordura corporal a partir da</p><p>densidade corporal e da equação de Siri, mas utilizando a</p><p>soma de sete dobras cutâneas:</p><p> Mulheres e homens: subescapular, sub-axilar média,</p><p>tríceps, coxa, supra-ilíaca, abdominal e peitoral – na</p><p>fórmula, ST indica o somatório de todas elas.</p><p>DC HOMENS ADULTOS = 1,1120 – {[0,00043499(ST)] +</p><p>[0,00000055(ST)2] – [0,0002882(idade)]}</p><p>DC MULHERES ADULTAS = 1,0970 – {[0,00046971(ST) +</p><p>[0,00000056(ST)2] – 0,00012828(idade)]}</p><p>DC = Densidade Corporal</p><p>G% = [(4,95/ DC) – 4,5] x 100</p><p>Locais de medição das dobras cutâneas:</p><p> Peitoral</p><p> Homens: toma-se uma dobra diagonal na metade da distância entre</p><p>a parte superior do peitoral e o mamilo.</p><p> Mulheres: toma-se uma dobra diagonal a um terço da distância</p><p>entre a linha axilar anterior e a mama.</p><p> Sub-axilar média: toma-se uma dobra vertical na linha axilar média</p><p>ao nível do apêndice xifóide no esterno.</p><p> Tricipital: toma-se uma dobra vertical na linha média da parte</p><p>superior do braço em o acrômio e o olecrano.</p><p> Subescapular: toma-se uma dobra oblíqua imediatamente abaixo</p><p>da extremidade inferior da escápula.</p><p> Abdominal: toma-se uma dobra vertical medida a uma distância</p><p>lateral de aproximadamente 2 cm do umbigo.</p><p> Coxa: toma-se uma dobra vertical na região anterior da coxa na</p><p>metade da distância entre o quadril e a borda superior da patela.</p><p> Suprailíaca: toma-se uma dobra ligeiramente oblíqua medida</p><p>imediatamente acima do osso do quadril, coincidente com uma</p><p>linha imaginária descida da linha axilar anterior.</p><p>• Faulkner (1968)</p><p> Estimou o percentual de gordura corporal a partir da</p><p>utilização de quatro dobras cutâneas: tricipital (PT),</p><p>subescapular (SE), supra-ilíaca (SI) e Abdominal (AB).</p><p>G% = [(PT + SI + SE + AB) x 0,153 + 5,783] – para ambos os</p><p>sexos.</p><p>• Guedes (1994)</p><p> Estimou o percentual de gordura corporal a partir da</p><p>densidade corporal e da equação de Siri, mas utilizando a</p><p>soma de três dobras cutâneas, de acordo com o sexo:</p><p>INDIVÍDUOS ADULTOS</p><p> Masculino: tricipital (PT), supra-ilíaca (SI) e abdominal (AB).</p><p> Feminino: subescapular (SE), supra-ilíaca (SI) e coxa (CX).</p><p>Cálculo da Densidade Corporal (DC):</p><p> DC Homens = 1,17136 – [0,03706 x log (PT + SI + AB)</p><p> DC Mulheres = 1,16650 – [0,07063 X log (CX + SI + SE)</p><p>Determinação do % de gordura</p><p>corporal através de circunferências</p><p>Mulheres jovens</p><p>(17 a 26 anos)</p><p>Mulheres idosas Homens jovens</p><p>(17 a 26 anos)</p><p>Homens idosos</p><p>Abdome (CA) Abdome (CA) Braço direito</p><p>(CA)</p><p>Nádegas (CA)</p><p>Coxa direita</p><p>(CB)</p><p>Coxa direita</p><p>(CB)</p><p>Abdome (CB) Abdome (CB)</p><p>Antebraço</p><p>direito (CC)</p><p>Panturrilha</p><p>direita (CC)</p><p>Antebraço</p><p>direito (CC)</p><p>Antebraço</p><p>direito (CC)</p><p>Abdome: na altura do umbigo.</p><p>Nádegas: protuberância máxima com os calcanhares unidos.</p><p>Coxa direita: parte superior da coxa, logo abaixo das nádegas.</p><p>Braço direito: circunferência máxima, com o braço flexionado ao máximo e</p><p>punho cerrado.</p><p>Antebraço direito: circunferência máxima com o braço esticado à frente do</p><p>corpo, paralelo ao chão, com a palma da mão supinada.</p><p>Panturrilha direita: maior circunferência na região entre o tornozelo e o</p><p>joelho.</p><p>O percentual de gordura pode ser calculado diretamente</p><p>através do uso de três constantes, A, B e C, substituídas nas</p><p>seguintes fórmulas:</p><p>• Mulheres jovens: CA + CB – CC – 19,6a</p><p>• Mulheres idosas: CA + CB – CC – 18,4b</p><p>• Homens jovens: CA + CB – CC – 10,2c</p><p>• Homens idosos: CA + CB – CC – 15,0d</p><p>a = para indivíduos treinados o fator de correção da idade é</p><p>de 22,6.</p><p>b = para indivíduos treinados o fator de correção da idade é</p><p>de 21,4.</p><p>c = para indivíduos treinados o fator de correção da idade é de</p><p>14,2.</p><p>d = para indivíduos treinados o fator de correção da idade é</p><p>de 19,9.</p><p>• Wetman, et al. (1988) – PARA PESSOAS OBESAS</p><p>G% (Homens) = [0,31457(abdome)] – [0,10969(P)] +</p><p>10,8336</p><p>G% (Mulheres) = [0,11077(abdome)] – [0,17666(A)]</p><p>+ [0,14354(P)] + 51,03301</p><p>P = peso corporal</p><p>A = estatura</p><p>Abdome = circunferência do abdome em cm</p><p>Classificação da obesidade de acordo com a gordura</p><p>percentual para indivíduos maiores de 18 anos.</p><p>Classificação Homens (%) Mulheres (%)</p><p>Risco de doenças e desordens associadas à desnutrição 5 8</p><p>Abaixo da média 6 – 14 9 – 22</p><p>Média 15 23</p><p>Acima da média 16 – 24 24 – 31</p><p>Risco de doenças associadas à obesidade 25 32</p><p>Fonte: Lohman et al. (1992).</p><p>Cálculo da Gordura Total (GT) em Kg:</p><p>GT = Peso corporal x (% de gordura)</p><p>100</p><p>Cálculo do Peso Corporal Magro (PCM):</p><p>PCM = Peso corporal - GT</p><p>Indicadores obtidos através da associação de</p><p>medidas de dobras cutâneas e circunferências</p><p>• Circunferência do Braço (CB ou PB): fornece</p><p>informação sobre o depósito de gordura e</p><p>massa muscular local.</p><p>Interpretação do parâmetro:</p><p>a) Percentual de adequação:</p><p>Valor da CB (%) Classificação do Estado Nutricional</p><p>< 70% Desnutrição grave</p><p>70 – 80% Desnutrição moderada</p><p>80 – 90% Desnutrição leve</p><p>90 – 110% Eutrofia</p><p>110 – 120% Sobrepeso</p><p>> 120% Obesidade</p><p>b) Verificação da adequação percentilar</p><p>Frisancho, 1990.</p><p>Percentil Classificação</p><p>< P5 Circunferência reduzida</p><p>P5 – P15 Risco de circunferência reduzida</p><p>P15 – P85 Normal</p><p>> P85 Circunferência aumentada</p><p>• Circunferência Muscular do Braço (CMB):</p><p> utilizada para estimar proteína somática.</p><p> Não inclui o diâmetro do osso - pode estar</p><p>superestimada no homem em relação à</p><p>mulher.</p><p> a equação do cálculo da CMB pressupõe que o</p><p>braço é circular, quando na verdade, a parte</p><p>superior do osso é elíptica.</p><p>CMB = CB ou PB (cm) – [3,14 x (DCT mm/ 10)]</p><p>• Resultado expresso em centímetro (cm).</p><p>Interpretação do indicador:</p><p>a) Percentual de adequação:</p><p>Valor da CMB (%) Classificação do Estado Nutricional</p><p>< 70% Desnutrição grave</p><p>70 – 80% Desnutrição moderada</p><p>80 – 90% Desnutrição leve</p><p>90 – 110% Eutrofia</p><p>110 – 120% Sobrepeso</p><p>> 120% Obesidade</p><p>Fonte: Blackburn e Thorton (1979).</p><p>b) Verificação da adequação percentilar:</p><p>Estado nutricional CMB (cm)</p><p>Déficit de massa magra < P5</p><p>Risco de déficit de massa magra P5 e < P10</p><p>Eutrofia P10 – P90</p><p>Musculatura desenvolvida > P90</p><p>Fonte: Frisancho, 1990.16</p><p>• Área Muscular do Braço (AMB) corrigida: avalia a</p><p>reserva de tecido muscular corrigindo a área óssea. A</p><p>área muscular corrigida reflete a verdadeira</p><p>magnitude das mudanças do tecido muscular.</p><p> Equações diferenciadas de acordo com o sexo:</p><p> Interpretação do indicador:</p><p>Masculino:</p><p>AMBc (cm2) = { CB (cm) – [ x (DCT mm/ 10)]}2 - 10</p><p>4</p><p>Feminino:</p><p>AMBc (cm2) = {CB (cm) – [ x (DCT mm/ 10)]}2 - 6,5</p><p>4</p><p>Classificação do Estado Nutricional AMB (cm2)</p><p>Desnutrição grave < P5</p><p>Desnutrição moderada/ leve P5 ao P15</p><p>Eutrofia > P15</p><p>Fonte: Frisancho, 1990.</p><p>• Área Adiposa do Braço (AAB): Retrata reserva</p><p>energética do organismo – tecido adiposo.</p><p> Interpretação do indicador:</p><p>AAB (cm2) = CB (cm) x [PCT (mm) 10] - x [PCT (mm) 10]2</p><p>2 4</p><p>Estado nutricional AAB (mm2)</p><p>Magro/ depleção < P5</p><p>Abaixo da média (risco de depleção) P5 ao P15</p><p>Média P15 ao P75</p><p>Acima da média P75 ao P85</p><p>Excesso de gordura > P85</p><p>Relação Cintura/ Quadril (RC/Q)</p><p>• Utilizada na classificação dos diferentes tipos de</p><p>obesidade de acordo com a localização do excesso de</p><p>gordura corporal.</p><p> Tipo Andróide (tipo maçã): tipo de obesidade</p><p>caracterizada pelo acúmulo de gordura na região</p><p>abdominal, localizada tanto entre os órgãos quanto no</p><p>tecido subcutâneo. Este tipo de gordura reflete um</p><p>perfil metabólico alterado e está associado à maior</p><p>ocorrência de doenças crônicas (doenças renais,</p><p>hepáticas, artrites, problemas cardíacos, câncer de colo</p><p>e diabetes). Conhecida também como “obesidade de</p><p>membros superiores” ou “baixo-ventre”.</p><p> Tipo Ginóide (tipo pêra): tipo de obesidade</p><p>caracterizada pelo acúmulo de gordura na</p><p>região glúteo-femoral (quadril, nádegas,</p><p>coxas). Conhecida como “obesidade de</p><p>membros inferiores” ou “periférica”. É mais</p><p>comumente observado no sexo feminino.</p><p>Tabela de zona de risco associada à relação cintura e quadril (RC/Q)</p><p>Classificação do risco Homens Mulheres</p><p>Alto risco > 0,95 > 0,85</p><p>Risco moderado 0,90 – 0,95 0,80 – 0,85</p><p>Baixo risco < 0,90 < 0,80</p><p>WILLIAMS, M. H. Nutrition for Fitness and Sport</p><p>Tabela de zona de risco associada à relação cintura e quadril (RC/Q) de acordo com a</p><p>idade.</p><p>Sexo Idade Risco</p><p>Baixo Moderado Alto Muito alto</p><p>Masculino 20 – 29 < 0,83 0,83 – 0,88 0,89 – 0,94 > 0,94</p><p>30 – 39 < 0,84 0,84 – 0,91 0,92 – 0,96 > 0,96</p><p>40 – 49 < 0,88 0,88 – 0,95 0,96 – 1,00 > 1,00</p><p>50 – 59 < 0,90 0,90 – 0,96 0,97 – 1,02 > 1,02</p><p>60 - 69 < 0,91 0,91 – 0,98 0,99 – 1,03 > 1,03</p><p>Feminino 20 – 29 < 0,71 0,71 – 0,77 0,78 – 0,82 > 0,82</p><p>30 – 39 < 0,72 0,72 – 0,78 0,79 –</p><p>0,84 > 0,84</p><p>40 – 49 < 0,73 0,73 – 0,79 0,80 – 0,87 > 0,87</p><p>50 – 59 < 0,74 0,74 – 0,81 0,82 – 0,88 > 0,88</p><p>60 - 69 < 0,76 0,76 – 0,83 0,84 – 0,90 > 0,90</p><p>BRAY e GRAY (1988)</p><p>Circunferência da Cintura</p><p>• O valor absoluto da circunferência da cintura</p><p>também tem sido sugerido como uma outra</p><p>forma de se avaliar o risco para saúde devido</p><p>ao maior acúmulo de gordura na região</p><p>central do corpo.</p><p>Classificação do risco de doenças cardiovasculares segundo a circunferência da cintura</p><p>isolada.</p><p>Risco de doenças cardiovasculares Circunferência (cm)</p><p>homens</p><p>Circunferência (cm)</p><p>mulheres</p><p>Sem risco < 94 < 80</p><p>Risco aumentado > 94 > 80</p><p>Risco muito aumentado > 102 > 88</p><p>Fonte: WHO (2000).</p>