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resumo para prova de economia sobre tributaçao

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TRABALHO AVALIATIVO - CONCEITOS DE TRIBUTAÇÃO AULA 27-12-12 CAMPUS NITERÓI – DIREITO – AULA DE FUNDAMENTOS DA ECONOMIA 
 1. Descreva as funções alocativa, distributiva e estabilizadora do setor publico:
 1. RESPOSTAS:
FUNÇÃO ALOCATIVA – Quando o sistema de mercado não oferece adequadamente bens e serviços, e se torna necessária a presença do Estado. Esses bens, denominados bens públicos, tem por principal característica a impossibilidade de excluir determinados indivíduos de seu consumo, uma vez delimitado o volume de produção. 
FUNÇÃO DISTRIBUTIVA - o sistema de preços via de regra não leva uma justa distribuição de renda, daí a intervenção do Estado. A renda de uma família consiste na soma das rendas do trabalho e da propriedade, sendo que a parte mais representativa da renda é a proveniente do trabalho. A distribuição das rendas do trabalho depende da produtividade da mão-de-obra e da utilização dos demais fatores do trabalho depende da produção do mercado. O governo funciona como um agente redistribuídor de renda, na medida em que, através da tributação, retira recursos dos segmentos mais ricos da sociedade (pessoas, setores ou regiões) e os transfere para os segmentos menos favorecidos.
FUNÇÃO ESTABILIZADORA - o sistema de preços, não consegue se auto-regular, e por isso, o estado atua visando estabilizar tanto a produção quanto o crescimento dos preços. Com a intervenção do estado na economia para alterar o comportamento dos níveis de preços e emprego, pois o pleno emprego e a estabilidade de preços não ocorrem de maneira automática. Essa intervenção é feita através de instrumentos de política fiscal, monetária, cambial, comercial e de renda.
 1. Quanto aos bens públicos:
 1. Defina bem público:
 2. Defina bem de consumo coletivo, bem publico “puro” e bens semipúblicos ou meritórios.
 1. RESPOSTAS:
 1. BEM PÚBLICO – É o fato do agente utilizar o serviço que é oferecido, não significando reduzir fisicamente a oferta para os demais agentes. 
 2. BEM DE CONSUMO COLETIVO – é o fato de o bem ou serviço ser de consumo não excludente só funciona quando a utilização do bem não esta saturada. Por exemplo nas praias, a utilização por um individuo não é independente do grau de utilização da mesma praia por outras pessoas. A praia é um bem publico.
BEM PÚBLICO “PURO” – temos por exemplo o serviço de meteorologia, defesa nacional e serviços de despoluição.
BENS SEMIPÚBLICOS OU MERITÓRIOS – são os bens que satisfazem o principio da exclusão, mas são produzidos pelo Estado. Como os serviços de saúde, saneamento e nutrição.
 1. Em relação à tributação, o que preconiza:
 1. O principio do beneficio?
 2. O principio da capacidade de pagamento?
 1. RESPOSTAS:
 1. O PRINCIPIO DO BENEFÍCIO, é um tributo justo é aquele em que cada contribuinte paga ao Estado um montante diretamente relacionado com os benefícios que dele recebe. 
 1. O PRINCIPIO DA CAPAXIDADE DE PAGAMENTO, os agentes (famílias e firmas) deveriam contribuir com impostos de acordo com sua capacidade de pagamento. O imposto de renda é um típico exemplo. Tem por medidas para auferir a capacidade de pagamento; renda, consumo e patrimônio. Existem algumas controvérsias sobre essas medidas de capacidade de pagamento.
 1. Defina os seguintes termos:
 1. Impostos diretos e impostos indiretos.
 2. Estrutura tributaria progressiva, regressiva e neutra.
 3. Déficit primaria, déficit operacional e déficit nominal do setor publico.
 1. RESPOSTAS:
 1. IMPOSTO DIRETO – aquele que incide sobre a renda e a riqueza (patrimônio) a pessoa que recolhe o tributo também arca com seu ônus. 
IMPOSTO INDIRETO – aquele que incide sobre as transações de mercadorias e serviços. A base tributaria é o valor da compra e venda de mercadorias e serviços. O que é importante nessa categoria é o momento em que o imposto é cobrado (produtor ou consumidor) e o método de calculo (transação total ou valor adicionado). 
 1. ESTRUTURA TRIBUTÁRIA PROGRESSIVA – quando o aumento na contribuição é proporcionalmente maior que o aumento ocorrido na renda. A estrutura baseada nesse imposto onera proporcionalmente mais os segmentos sociais de maior poder aquisitivo
ESTRUTURA TRIBUTÁRIA REGRESSIVA E NEUTRA – ocorre quando o aumento na contribuição é proporcionalmente igual ao ocorrido na renda. Não há ainda no Brasil exemplos desse tipo de imposto, onde a relação entre carga tributária e renda permanece constante, com o nível de renda, onerando igualmente todos os segmentos sociais. 
 1. DÉFICIT PRIMARIO- é medido pelo déficit total, excluindo correção monetária e cambial e os juros reais da divida contraída anteriormente. No fundo é a diferença entre os gastos públicos e a arrecadação tributaria no exercício, independente dos jutos e correções da divida passada.
DÉFICIT OPERACIONAL – é medido pelo déficit primário, acrescido dos juros reais da divida passada. Constitui-se, desse modo, no déficit total ou nominal, excluindo a correção monetária e cambial. É considerada a medida mais adequada pra refletir as necessidades reais de financiamento do setor publico.
DÉFICIT NOMINAL ou TOTAL – essa medida indica o fluxo liquido de novos financiamento, obtidos ao longo de um ano pelo setor publico não financeiro em suas varias esferas: União, governos estaduais e municipais, empresas estatais e Previdência Social.
 1. Sobre orçamento publico:
 1. O que objetiva o orçamento moderno? b) Descreva as etapas que são seguidas ate a aprovação final do orçamento anual da União.
 1. RESPOSTAS:
 1. ORÇAMENTO MODERNO – apartir da década de 30, o Estado começou a abandonar a neutralidade econômica, que caracterizou o pensamento liberal. Passou a se atribuir ao governo a condição de responsável pela manutenção da atividade econômica, e as alterações orçamentárias passaram a ter grande importância. Destaca-se a função de instrumento de administração, que, apesar de já existir, foi aperfeiçoada. O orçamento passa a auxiliar o executivo na programação, na execução e no controle do processo administrativo. Esse tipo de orçamento constitui peça fundamental para a condução da atividade econômica. Como os meios de produção de (insumos, imóveis) eram de propriedade do Estado, este fixa, inclusive, os preços e quotas físicas da maioria dos bens e serviços produzidos, bem como dos fatores de produção.
 1. A elaboração do orçamento segue os passos determinados pela Constituição Federal 1988, onde o poder executivo estabelece: 
1. O plano plurianual; 
2. As diretrizes orçamentárias; 
3. Os orçamentos anuais. 
A lei que institui o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e multas da administração publica federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada. A lei de diretrizes orçamentárias compreendera as metas e as propriedades da administração publica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecera a política de aplicação das agencias oficiais de fomento. 
A lei orçamentária anual compreendera: 
 1. O orçamento fiscal referente aos poderes da união, seus fundos, órgão e entidades da administração direita e indireta, inclusiva fundações instituídas e mantidas pelo poder publico; 
 1. O orçamento de investimento das empresas em que a união, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; 
 1. O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder publico. 
O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributaria e creditícia (as chamadas“renuncias fiscais”). 
O orçamento geral da união é formado pela soma do orçamento fiscal, orçamento das estatais, orçamentos da seguridade social e pelas “renuncias fiscais”. 
O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias será encaminhado ao congresso Nacional ate oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sansão ate o encerramento da sessão legislativa. Já o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado ao Congresso Nacional ate quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido preá sanção ate o encerramento da sessão legislativa. 
Os projetos de Lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas casas

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