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<p>UNIDADE 1 – PRIMEIROS SOCORROS E BIOSSEGURANÇA</p><p>O principal objetivo da Biossegurança é prevenir, minimizar e evitar os riscos potenciais da Biotecnologia e Segurança humana, tanto em processos genéticos, como em organismos infecciosos</p><p>Os riscos que os Profissionais da Saúde e os clientes/pacientes podem correr podem ser físicos, biológicos e químicos. A Norma que Regulamenta (NR) a Segurança e Saúde no Trabalho em Serviço de Saúde é a NR-32.</p><p>pode ser contaminado de forma biológica por via cutânea (pele), percutânea (através de ferimentos ou lesões), com agulhas; seringas, por meio de secreções oculares ou ainda por via oral (saliva) e vias respiratórias (espirros). Essas formas de contaminação são chamadas de biorriscos</p><p>Os contaminantes podem ser físicos, químicos e biológicos. Os físicos podem ser objetos de vidro, metais, madeira ou plástico.</p><p>Contaminantes físicos: vidros, metais, madeira ou qualquer tipo de material palpável ou objeto que possa causar dano ao consumidor; 2. Contaminantes químicos: são as toxinas naturais, vegetais ou animais, (toxinas paralisantes, neurotóxicas, amnésicas e diarreicas, ciguatoxinas), toxinas microbianas (toxinas e micotoxinas), metabólitos tóxicos de origem microbiana (histaminas e tetrodotoxinas), contaminantes inorgânicos tóxicos, anabolizantes, antibióticos, herbicidas, pesticidas, aditivos e coadjuvantes alimentares tóxicos, tintas, lubrifi cantes, desinfetantes e produtos químicos de limpeza, desinfetantes etc.; 3. Contaminantes biológicos: bactérias, vírus, parasitos patogênicos e protozoários.</p><p>A NR-32 classifica agentes patogênicos que podem ou não transmitir problemas de Saúde ao trabalhador: • Classe 1: Agentes que não apresentam riscos para o manipulador, nem para a comunidade (por exemplo, E. coli, B. subtilis); • Classes 2: Apresentam risco moderado para o manipulador e fraco para a comunidade e há sempre um tratamento preventivo (por exemplo: bactérias, vírus – EBV, herpes e fungos – Candida albicans; parasitas – Plasmodium, Schistosoma); • Classe 3: São os agentes que apresentam risco grave para o manipulador e moderado para a comunidade e, às vezes, sem tratamento (por exemplo: bactérias – Bacillus anthracis, Brucella, Chlamy diapsittaci, Mycobacterium tuberculosis; vírus – hepatites B e C, HTLV 1 e 2, HIV, febre amarela, dengue; fungos – Blastomy cesdermatiolis, Histoplasma; parasitos - Echinococcus, Leishmania, Toxoplasma gondii, Trypanosoma cruzi) (NR-32, p. 813-32).</p><p>Por esses problemas de contaminação, a NR-32 estabelece que o Profissional da Saúde: • É obrigado a tomar vacina contra tétano, difteria, hepatite B e outras; • Deve passar por capacitações/orientações, para estar sempre atualizado com os procedimentos de Segurança do Trabalho quanto às maneiras de contaminação; • Deve respeitar as regras de segurança e utilização dos EPIs necessários à profissão (avental de algodão com mangas longas, luvas de látex descartáveis, máscaras, óculos de proteção e toucas para proteção dos cabelos); • Deve ter conhecimento da Legislação brasileira de Biossegurança, especialmente das Normas de Biossegurança emitidas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança; • Deve ter conhecimento dos riscos pelo manipulador</p><p>A contaminação cruzada é a transferência de microrganismos patogênicos de um material ou equipamento contaminado para outro, direta ou indiretamente.</p><p>quatro níveis de Biossegurança (NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4). O maior nível corresponde ao maior grau de contenção e complexidade do nível de proteção.</p><p>A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, ou a CTNBio, é a responsável por estabelecer normas, analisar riscos e definir os níveis de biossegurança, além de classificar os organismos geneticamente modificados (OGMs), manipulados em laboratórios.</p><p>Nível I: para manipulação de microorganismos classe I, representa nível básico de contenção.</p><p>São procedimentos padrão (ou de boas práticas laboratoriais) em um laboratório NB-1: • O acesso ao laboratório deve depender de autorização, não deve ser permitido acesso a crianças e animais. • Todos os procedimentos (técnicos ou administrativos) devem estar descritos e disponíveis para acesso e conhecimento dos técnicos. • Deve-se lavar as mãos antes e após a manipulação de agentes de risco e antes da saída do laboratório. • É proibido comer, beber, fumar e aplicar cosméticos (maquiagem, cremes, dentre outros) nas áreas de trabalho do laboratório. • Deve-se evitar o uso de adereços (brincos, pulseiras, relógio, dentre outros) no laboratório.</p><p>É proibido pipetar com a boca ou levar qualquer objeto à boca no laboratório, a pipetagem deve ser realizada com dispositivo apropriado, nunca com a boca. • Os materiais perfurocortantes devem ser manuseados com cuidado e a bancada deve ser descontaminada ao final do trabalho ou sempre que ocorrer derramamento de material biológico. • A limpeza e a organização do laboratório devem ser mantidas. • É proibido alimentar-se ou manter plantas que não sejam objetos de estudo no laboratório. • Materiais e reagentes devem ser estocados em instalações apropriadas no laboratório. • O laboratório deve ter, sempre em local disponível, um kit de primeiros socorros. • Todos os resíduos devem ser descartados de acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos da instituição. • Agulhas usadas não devem ser dobradas, quebradas, reutilizadas, recapeadas, removidas das seringas ou manipuladas antes de serem desprezadas. Todo material perfurocortante deve ser descartado em recipiente de paredes rígidas, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, do tipo Descarpack, devidamente identificado. Ele deve estar localizado próximo à área de trabalho. • É proibido o esvaziamento desses recipientes e seu reaproveitamento. • Vidrarias quebradas não devem ser manipuladas diretamente com a mão, devem ser removidas com uma vassoura e uma pá de lixo ou com pinças e descartadas em recipientes para descarte de perfurocortantes ou outro recipiente adequado. • Deve ser organizado um plano de contingência e emergência, além de um programa de vigilância em saúde (epidemiológica, sanitária, ambiental e saúde do trabalhador). Equipamentos de proteção individual, como luvas, avental, uniforme ou jaleco, são requeridos durante o trabalho. O avental deve ter mangas compridas ajustadas nos punhos e não deve ser usado fora da área laboratorial. É obrigatório o uso de calçados fechados, óculos de segurança e protetores faciais sempre que os procedimentos assim o exigirem. O laboratório deve possuir dispositivos de emergência para lavagem dos olhos, além de chuveiros de emergência</p><p>Nível II: para a manipulação de microorganismos de classe II. Os procedimentos especiais do NB-2 incluem: • Os técnicos e as equipes de apoio do laboratório devem receber treinamentos anuais sobre os riscos potenciais associados aos trabalhos desenvolvidos, bem como treinamentos sempre que houver mudança de procedimento. • O trabalho no laboratório deve ser supervisionado por profissional de nível superior com conhecimento e experiência comprovada na área de Biossegurança</p><p>• O acesso ao laboratório deve ser restrito a profissionais autorizados por responsável. • Pessoas imunocomprometidas ou imunodeprimidas não devem ser permitidas no laboratório. • O emblema internacional indicando risco biológico, o(s) agente(s) manipulado(s), o nível de biossegurança, as imunizações necessárias, o tipo de EPI (equipamento de proteção individual), o nome e o contato do profissional responsável deve ser afixado nas portas dos recintos onde se manuseiam microorganismos pertencentes à classe de risco 2. • Todos os materiais e resíduos devem ser descontaminados, preferencialmente esterilizados, antes de serem reutilizados ou descartados. No laboratório, devem ser utilizados os EPIs adequados, conforme descrito no NB-1</p><p>Uma autoclave deve estar disponível, no interior ou próximo ao laboratório, para permitir a descontaminação dos materiais utilizados e resíduos gerados antes de sua reutilização ou descarte.</p><p>Nível III: É um laboratório de contenção e</p><p>com controle de acesso para manipulação de microorganismos de classe de risco III. Os laboratórios pertencentes a este grupo devem ser registrados junto a autoridades sanitárias nacionais</p><p>Nível IV: Laboratório de contenção com acesso restrito e controlado. Unidade de manipulação de germes patogênicos de classe de risco IV. Utilização de cabine de segurança biológica, contenção de pressão negativa, roupas especiais com pressão positiva, entrada por vestíbulo de dupla saída, cabinas de exaustão externa com filtros especiais e autoclave de duas extremidades. Área interna contendo cabine de fluxo laminar de Tipo A (saída de ar no próprio ambiente; e de Tipo B (sistema de filtro e saída com exaustor para o exterior, a fim de minimizar riscos com aerossóis).</p><p>O laboratório NB-4 deve ser uma edificação construída separadamente ou estar localizado em uma zona completamente isolada</p><p>Cabine de segurança biológica (CSB): equipamento de contenção física para agentes infecciosos, protege o material e o profissional durante a manipulação de materiais infectantes ou durante a manipulação de cultura de células. Podem ser de classes I, II ou III.</p><p>A Bioética deve ter como princípio que ninguém é detentor de todos os saberes.</p><p>A Bioética deve seguir alguns princípios: • 1º Beneficência/ não maleficência: significa fazer o bem/evitar o ma,l considerar que o paciente é um ser único, individual, que tem particularidades, crença, pensamentos, desejos e expectativas.,</p><p>2º Liberdade de decisão” sobre sua vida: O profissional deve considerar a autonomia do ser humano, garantida pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, e o Código de Defesa do Consumidor, que garante a proteção às pessoas que buscam Serviços de Saúde. Para que o cliente tenha autonomia de decisão, é dever do profissional colocar à disposição as informações, instruções, procedimentos e processos clínicos a serem executados, para que o paciente tenha condições e liberdade para decidir;</p><p>• 3º Justiça ou igualdade de tratamento: para o Estado, todo cidadão tem os mesmos direitos, respeitando a imparcialidade do direto de cada um</p><p>Higienização das Mãos Com água e sabão</p><p>Ao iniciar o turno de trabalho; Após ir ao banheiro; Antes e depois das refeições; Antes do preparo de alimentos; Antes do preparo e da manipulação de medicamentos.</p><p>Técnica de lavagem das mãos: 1. Retirar anéis, pulseiras e relógio; 2. Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar-se à pia; 3. Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão. O sabão deve ser, de preferência, líquido e hipoalergênico; 4. Ensaboar as mãos, friccionando-as por aproximadamente 15 segundos. 5. Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção).</p><p>Solução alcoolica : Após ter lavado com água e sabão e não ter nenhuma sujidade visível a olho nu: Entrar em contato com paciente; Após contato com o paciente; Antes de realizar e manipular dispositivos invasivos; Antes de vestir luvas; Ao mudar de ambiente; Após contato com materiais de uso profissional.</p><p>Descontaminação É o processo de redução dos micro-organismos de materiais e superfícies, tornando-os seguro para o manuseio</p><p>no mínimo 15 minutos Após essa fase, leva os instrumentos à estufa com temperatura entre 100 e 120ºC e armazena em embalagem estéril.</p><p>Desinfecção É um processo que pode ser físico ou químico de destruição de microrganismos, exceto os esporulados. O processo físico é feito utilizando água à temperatura não inferior à 60ºC. Coloca-se o material a ser desinfetado na água quente, durante pelo menos 2 minutos.</p><p>Esterilização É o processo de destruição de todos os microrganismos, inclusive os esporos. Pode ser feita com altas temperatura (altoclave), germicidas químicos, óxido de etileno, radiação e outros</p><p>Gerenciamento de Resíduos de Saúde (RSS) Segundo a ANVISA, o gerenciamento dos RSS é todo procedimento de gestão, planejamento e implementação com bases científicas e técnicas, normas legais, utilizado para diminuir a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, à preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente</p><p>No Brasil, o regulamentando de resíduos da área da Saúde são feitos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelos governos Estaduais e Municipais</p><p>Existem 5 classificações de RSS, são elas: A (potencialmente infectantes, descartados em sacos brancos), B (resíduos químicos, descartados em galões coletores específicos e devidamente identificados), C (resíduos radioativos, descartados de maneira específica de acordo com a substância radioativa e seu radioisótopo), D (resíduos comuns, descartados em lixo preto) e E (resíduos perfurocortantes (descartados em coletor específico).</p><p>Os RSS dos laboratórios de análises clínicas pertencem às classes A, B, D e E</p><p>O profissional de saúde que produzir resíduos oriundos de suas atividades na área da saúde deve: 1. Elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS; 2. Estabelecer diretrizes de manejo, coleta e transporte dos RSS; 3. Separar os resíduos no momento e local de sua geração; não misturar resíduos de diferentes procedimentos (alimentos, vidros, metais, farmacêuticos e biológicos); 4. Acondicionar os RSS em sacos ou recipientes resistentes, que evitem vazamentos e acidentes com materiais cortantes ou pontiagudos; 5. Providenciar que os recipientes que acondicionem os sacos de RSS sejam de Material Plástico, com tampa com abertura sem o toque das mãos; 6. Identifi car esses recipientes; 7. Providenciar que a coleta do recipiente seja executada, periodicamente, no fi nal da manhã, fi nal da tarde e fi nal de noite, ou sempre que houver necessidade; 8. Ter curso de Gerenciamento de Risco no Transporte de RSS se for o responsável pela coleta e, obrigatoriamente; usar luvas de PVC; 9. Providenciar que o RSS tenha destino fi nal de acordo com as particularidades de cada atividade de Saúde, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97.</p>

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