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<p>Fichamentos da PEAS</p><p>Conforme estabelece a NOB-SUAS/2012 (Art. 23), o Pacto de Aprimoramento é o</p><p>instrumento pelo qual se materializam as metas e prioridades nacionais no âmbito do SUAS,</p><p>e se constitui em mecanismo de indução de aprimoramento da gestão, dos serviços,</p><p>programas, projetos e benefícios socioassistenciais.</p><p>Ainda de acordo com a NOB (Art.22), os Planos de Assistência Social devem observar</p><p>metas nacionais pactuadas, que expressam o compromisso para o aprimoramento do SUAS</p><p>para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.</p><p>Em consonância com o Pacto de Aprimoramento da Gestão do SUAS, foram</p><p>aprovadas as prioridades e metas para os Estados e o Distrito Federal para o quadriênio de</p><p>2016 a 2019, pela Comissão Intergestora Tripartite (CIT), através da Resolução nº 2, DE 16 de</p><p>março de 2017, organizada de acordo com as seguintes prioridades:</p><p> Prioridade 1: UNIVERSALIZAÇÃO DO SUAS;</p><p> Prioridade 2: APERFEIÇOAMENTO INSTITUCIONAL;</p><p> Prioridade 3: SEGURANÇA DE RENDA;</p><p> Prioridade 4: INTEGRALIDADE DA PROTEÇÃO SOCIOASSISTENCIAL;</p><p> Prioridade 5: GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA.</p><p>p.29</p><p>3.2.7 CONTROLE SOCIAL A Constituição Federal de 1988 inseriu a Assistência Social no tripé da Seguridade Social, junto com a Saúde e a Previdência, elevando-a ao patamar de Política Pública, rompendo formalmente com o assistencialismo e o clientelismo. Neste contexto, a participação popular ganha evidência na formulação e na execução das Políticas Públicas, na perspectiva do controle da sociedade sobre as ações do Estado. A lógica do Controle Social é a de que quem paga indiretamente, por meio de impostos, os serviços públicos é a própria população, portanto, esta deve decidir onde e como os recursos públicos devem ser gastos, para que tais serviços tenham maior qualidade e atendam aos interesses coletivos, não ficando à mercê de grupos clientelistas e privatistas (CORREIA, 2000). A aprovação da Lei Orgânica da Assistência Social, em 1993, definiu os objetivos e as diretrizes para a organização da Assistência Social e foi resultado de um amplo movimento de luta em favor da redemocratização do país, na perspectiva de garantir a autonomia dos entes federados na execução das Políticas Públicas. No cenário nacional, a mobilização para a regulamentação da LOAS culminou com a aprovação da Política Nacional de Assistência Social, mediante Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social, materializando as diretrizes contidas na referida Lei Orgânica.</p><p>Como a LOAS determina em suas diretrizes o comando único da assistência social em cada esfera de governo, cabe ao Conselho Estadual da Assistência Social, enquanto instância deliberativa do sistema descentralizado e participativo, a fiscalização da Política de Assistência Social em âmbito estadual, incluindo todas as demandas da assistência social, de forma integrada com os demais conselhos setoriais, como da Pessoa Idosa, da Pessoa com Deficiência, da Criança e do Adolescente, etc. Seguindo o formato nacional, o CEAS tem caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, vinculado ao 103 órgão gestor da Política, a quem compete a garantia das condições para o exercício do controle social.</p><p>É necessário acrescentar que o enfrentamento dos muitos desafios com os quais o Estado se depara requer a compreensão de uma grande contradição que permanentemente se reproduz nas ações governamentais. As intervenções setoriais do Estado não são suficientes para dar conta dos problemas de uma realidade complexa e multidimensional. Qualquer transformação que se queira promover na realidade social exige ações articuladas e conjugadas. A visão transversal dos problemas pressupõe a escolha de formas democráticas e dialógicas nas trocas realizadas entre os(as) atores(atrizes) do processo. Assim, para uma operacionalização adequada da política, é necessário e indispensável o controle social.</p><p>O Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS) regulamentado pela Lei nº 10.546 de 03 de novembro de 2015, em seu Art. 1º introduz que o CEAS “é órgão superior de deliberação colegiada de caráter permanente do sistema descentralizado e participativo da Assistência Social, de composição paritária entre governo e sociedade civil, vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano – SEDH”, o que significa que cabe à gestão estadual, através da Diretoria do Sistema Único de Assistência Social (DSUAS/PB) garantir todas as condições de funcionamento em conformidade com o Art. 11 da referida lei que afirma a necessidade de “prover a infraestrutura necessária ao funcionamento CEAS, bem como [...] recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive com despesas referentes a passagens e diárias de conselheiros(as) representantes do governo ou da sociedade civil, quando estiverem no exercício de suas atribuições”. P. 103</p>

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