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<p>LICENCIATURAS EM FOCO</p><p>TÓPICO 1</p><p>FUNDAMENTOS E TÉCNICASDE ENSINO NA EDUCAÇÃO BÁSICA (p. 109)</p><p>1 INTRODUÇÃO (p.109)</p><p>A realidade sempre será maior que qualquer laboratório ou espaço de formação. Seu estudo durante a licenciatura possibilitará ferramentas teóricas e práticas capazes de acompanhar seus primeiros passos como professor.</p><p>2 A FILOSOFIA, A TECNOLOGIA E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR (p. 109)</p><p>Caro acadêmico, entender o papel da reflexão filosófica, discutindo a tecnologia e a didática, é uma prática fundamental no processo de sua formação profissional, bem como em sua formação continuada.</p><p>Os desafios que aguardam o professor são imensuráveis diante do complexo problema da sociedade contemporânea, e a tecnologia tem acelerado sensivelmente a cada ano transformações culturais que antes durariam décadas.</p><p>Portanto, a construção dos saberes de um professor passa por várias etapas desde sua formação inicial até seu conhecimento adquirido através das experiências de trabalho.</p><p>Neste contexto, perguntas importantes devem ser feitas.</p><p>Diante dos desafios atuais da educação, a postura filosófica terá</p><p>sua contribuição para um trabalho de professor? Atualmente,</p><p>somos tradicionais, conformistas ou críticos diante das</p><p>novas tecnologias na educação?</p><p>2 A FILOSOFIA, A TECNOLOGIA E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR (p. 109)</p><p>A filosofia sempre esteve relacionada com o conceito de reflexão, conhecimento e autoconhecimento. A própria palavra grega usa o sentido de amizade pela sabedoria. Embora pareça que essa área da cultura humana pertença exclusivamente ao campo teórico, o desafio está em apresentar uma realidade que não separe e afaste teoria da prática. Um termo que, temporariamente, pode nos ajudar nesse sentido é a “atitude filosófica”, ainda que algo com tal dimensão histórica jamais possa ser simplificada em uma palavra ou frase.</p><p>A atitude filosófica, diante do conhecimento e da realidade escolar, significa manter uma postura de professor reflexivo, autocrítico e construtor de saberes.</p><p>2 A FILOSOFIA, A TECNOLOGIA E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR (p. 109)</p><p>A ideia de inserir a atitude filosófica na discussão sobre didática e a formação do professor é ampliar a consciência e refletir sobre a realidade educacional e se contrapor à aceitação inconsciente da rotina do mundo à nossa volta. Um discurso inconformado com a realidade ou a compreensão de que a história da educação como a conhecemos não é um processo natural, mas histórico.</p><p>A filosofia é compreendida por ter um papel exclusivo na formação de todo profissional contemporâneo. Na dinâmica de nossa vida e no encontro com as pessoas, realizamos diversas atividades, entre elas, trabalhamos, estudamos, desfrutamos de lazer e compras e construímos cidades. Entretanto, nem sempre estamos atentos a todas as nossas realizações, agindo mecanicamente, sem consciência diante dos afazeres. Agimos diante do mundo como se tudo fosse programado. Não notamos que nossa qualidade humana de transformação e evolução é substituída pela continuidade de programa. E isso significa perda de liberdade (TOMELIN; SIEGEL, 2013).</p><p>2 A FILOSOFIA, A TECNOLOGIA E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR (p. 109)</p><p>No Ensino Superior (formação inicial das licenciaturas), sobre as dimensões em que a filosofia poderá contribuir, podemos citar:</p><p>• Ampliar os conhecimentos inerentes das disciplinas.</p><p>• As condições da técnica e da tecnologia inerentes à formação profissional.</p><p>• Construir caminhos de ligação entre conhecimentos antes isolados ou fragmentados, como ética, ciência, política, pesquisa, sociedade e história</p><p>O que significa refletir? A palavra significa a ideia de “voltar atrás”. É um repensar, e, se toda reflexão é pensamento, nem todo pensamento é reflexão.</p><p>Para que uma reflexão possa atingir sua forma filosófica, é preciso que ela se enquadre em três requisitos: a radicalidade, o rigor e o conjunto (SAVIANI, 2007). E o que isso significa?</p><p>A palavra radical, no sentido como quer a filosofia, quer dizer chegar até às raízes do que se pretende estudar. Ir aos fundamentos do tema, oportunizar uma reflexão com profundidade. É não se contentar com a superficialidade do saber. Ter rigor é ser sistemático, ter métodos e clareza do que se faz. É levar a sério questões que merecem tal atenção, evitando modismos, generalizações, preconceitos, fórmulas prontas para o trabalho ou imediatismos</p><p>A perspectiva de estudo sempre deve levar em conta o conjunto, bem como a complexidade da realidade. Nada é isolado do seu contexto (conjunto): os alunos, os professores, a família, a escola. Tudo está entrelaçado nas relações culturais, econômicas e de poder e até nas menores questões da existência.</p><p>A tarefa da filosofia da educação é oferecer aos educadores um método de reflexão que lhes permita encarar os problemas educacionais, penetrando na sua complexidade e encaminhando a solução de questões.</p><p>2 A FILOSOFIA, A TECNOLOGIA E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR (p. 109)</p><p>3 FORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E HUMANIZAÇÃO (p.113)</p><p>Os conceitos iniciais que você, acadêmico, deve conhecer sobre o pensamento de Paulo Freire sobre a educação são: humanização, autonomia, consciência de sujeito e de mundo, aprendizagem e função da escola (FREIRE, 1996).</p><p>Para a argumentação de Freire, sobre o contexto da realidade educativa e a metodologia de ensino, os pontos teóricos iniciais devem ser o aluno e o contexto social em que está inserido. De tal maneira, a aprendizagem acolherá com melhor capacidade a complexidade da existência de quem está ensinando e aprendendo, jamais isolando o indivíduo como se fosse apenas uma ferramenta ou objeto isolado de sua realidade (KEIM, 2001; FREIRE, 1996)</p><p>3 FORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E HUMANIZAÇÃO (p.113)</p><p>Da experiência pessoal de Freire e da observação das contradições sociais dos brasileiros surge o problema da humanização, um conceito determinante em suas obras.</p><p>Quais as relações entre a dimensão da educação e o conceito de humanização? Para isso, é necessário identificar elementos da dinâmica em que a sociedade constrói em sua história, cultura, trabalho e economia.</p><p>A constituição da sociedade (relação que os homens estabelecem entre si) acontece num processo. É uma dinâmica em que se estabelecem confrontos de interesses sociais e econômicos, que, em grande parte, tangem à dimensão da posse de bens materiais, bens de produção e até a luta pela subsistência (KEIM, 2001).</p><p>Nesse contexto, entendemos a desumanização como a negação das diferentes culturas que fazem parte de nosso cotidiano. Significa negar as diferenças como características autênticas da cultura. A desumanização ocorre quando um modelo único de cultura é imposto em detrimento de outras culturas. Essa situação problema é resultado de uma construção social, pois a desumanização não é uma vocação natural do ser humano. Ela é construída e desenvolvida no interior de uma cultura.</p><p>3 FORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E HUMANIZAÇÃO (p.113)</p><p>A desumanização pode ser definida pela negação das diversas culturas que vão construindo o cotidiano da pessoa. É a negação da complexidade e da diversidade que formam continuamente cada indivíduo. Em nosso tempo, a desumanização acontece quando o modo de vida é baseado na competitividade, na exploração do capital e na ideologiade mercado, exploração ou algum tipo de violência.</p><p>Qual é a proposta de Freire quando introduz uma discussão sobre humanização na dimensão educativa? O que pode significar a atitude de humanizar para o professor ou gestor da educação? Ele propõe que diante das diversidades sociais e culturais, a humanização ocorra no anseio de liberdade, justiça, e pela recuperação da humanidade roubada. A humanização é uma busca permanente do ser humano, não é um fim em si mesma, mas um meio para alcançar outro objetivo (FREIRE, 2002)</p><p>3 FORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E HUMANIZAÇÃO (p.113)</p><p>Freire propõe o pensamento sistêmico da educação. Entretanto, o que significa entender a educação pelo pensamento sistêmico? É percebê-la como um jogo de poder que é social, tem interações, envolve a ética e os</p><p>costumes.</p><p>A aposta de Freire reflete uma concepção educacional em que o jogo de poder não exclua, mas acolha os seguintes elementos: a ética, as emoções, os sentimentos, a política em favor da vida, a solidariedade, a autonomia e os conhecimentos contextualizados. O que também significa diminuir a competição e afastar o discurso conformista da realidade (KEIM, 2001). E, ainda, abre novos horizontes em busca de algo que já aparece no discurso dos pensadores da filosofia clássica: a finalidade da educação como uma busca incessante pelo ser humano mais pleno e autêntico. Uma questão bastante presente no pensamento pedagógico dos professores. No entanto, nem sempre fica fácil fazer esta conexão entre a teoria e a nossa prática como professor.</p><p>4 LINGUAGEM DE ENSINO,</p><p>DIDÁTICA E TECNOLOGIA (p. 116)</p><p>O desafio que a didática atravessa diante de tecnologias atuais, usualmente conceituadas pelo termo “tecnologias emergentes”, em especial as mídias eletrônicas, está na percepção sobre qual pensamento pedagógico é predominante.</p><p>Por tecnologias emergentes da comunicação entende-se um complexo contexto. As TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) estão em evolução dinâmica e constante. As tecnologias digitais da informação caracterizam-se pela convergência de vários artefatos: TV, vídeo, computador, programas e internet, concentrados em um único aparelho. Sem dúvida, a presença deste artefato altera significativamente as perspectivas do desenvolvimento do processo de ensino. Nesse contexto, cabe ao papel do professor compreender qual artefato ou papel da tecnologia emergente mais apropriado para aquela atuação (GUEVARA, ROSINI,2008).</p><p>4 LINGUAGEM DE ENSINO, DIDÁTICA E TECNOLOGIA (p. 116)</p><p>Entendemos por TICs um grupo de meios de comunicação ou artefatos cujo objetivo principal é a transmissão de informação entre diferentes sistemas ou grupos, a exemplo da televisão, computador e internet. Em geral, essas tecnologias medeiam, direta ou indiretamente, a comunicação de massa – para um grande número de pessoas. Entretanto, pensando de maneira diferente, cartazes, painéis, jornais escritos também são, de certa maneira, um tipo de tecnologia e que estão envolvidas no papel da comunicação. Logo, consideramos como TICs muitos exemplos de artefatos e sistemas de comunicação</p><p>4 LINGUAGEM DE ENSINO, DIDÁTICA E TECNOLOGIA (p. 116)</p><p>Discutindo os quatro conceitos (Tecnologias Emergentes, Tecnologias Móveis, TICs e Mídias Eletrônicas) pode-se estabelecer semelhanças e diferenças entre eles. Em algum momento, um mesmo artefato poderá reunir as três qualidades, como no caso de um tablet ou iphone. Nesse caso, já é possível afirmar que nem todo computador ou celular ainda pode ser chamado de uma tecnologia emergente, dada a velocidade de sua evolução tecnológica</p><p>OS QUATRO CONCEITOS</p><p>Tecnologias Emergentes: Tecnologias de comunicação eletrônica que unem aparelhos, aplicativos e redes de informação.</p><p>TICs: Toda tecnologia que reúne informação e transmissão de conhecimento. Termo generalista sobre os meios de comunicação de massa.</p><p>Mídias Eletrônicas: Tecnologias da informação que se destacam pelo uso de telas digitais e de acesso ao contexto virtual.</p><p>Tecnologias Móveis: Artefatos ou aparelhos que envolvem entretenimento, comunicação e aprendizado, em especial, destacando-se pela facilidade de transporte, como no caso dos celulares com aplicativos vinculados ao conteúdo da internet.</p><p>4 LINGUAGEM DE ENSINO, DIDÁTICA E TECNOLOGIA (p. 116)</p><p>Certamente que muitas dúvidas vão permanecer. Se as aulas deixarão de ser cansativas com a presença massiva do computador diante da demanda por entretenimento da sociedade do consumo, será difícil prever. Será que as mídias eletrônicas facilitarão o diálogo e a empatia entre professor e estudante? Ou mesmo, abrirão espaço para uma formação mais humanista?</p><p>Assim, a didática, intermediada pelas tecnologias, não deveria negligenciar questões que:</p><p>• Pensem uma formação plena do estudante.</p><p>• Incentivem a troca de conhecimento.</p><p>• Construam inter-relações com atividades culturais e esportivas.</p><p>• Levem em conta as necessidades locais e pessoais dos estudantes.</p><p>• Proporcionem o rompimento de barreiras geográficas, econômicas, sociais e culturais.</p><p>• Estejam presentes também na formação continuada do professor.</p><p>• Aproximem setores da comunidade escolar que estão fora dos muros da escola</p><p>TÓPICO 2 – CONHECIMENTO, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO (p. 133)</p><p>2 A CIBERCULTURA E OS DESAFIOS SOCIAIS DO ENSINO (p. 163)</p><p>Podemos entender o termo “cibercultura” como uma forma sociocultural originada de uma relação entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias da microeletrônica surgidas na década de 70, graças à convergência das telecomunicações com a informática, hoje com destaque na tecnologia da internet.</p><p>2 A CIBERCULTURA E OS DESAFIOS SOCIAIS DO ENSINO (p. 133)</p><p>A cibercultura, ou também sociedade em rede, altera impressionantemente o pensamento humano (razão, conhecimento, emoção, memórias, tradições) e gera uma nova cultura. Pierre Lévy, ao tratar da cibercultura, expõe de maneira a evidenciar as potencialidades, as contradições e as inconsistências de um modo de existir antropológico e socialmente</p><p>O contexto alterado pela cibercultura e as novas condições exigidas pelas tecnologias na sociedade são analisados através da narrativa de termos e questões, como inteligência coletiva, veneno e remédio da cibercultura, técnica do digital, infraestrutura do virtual, o conhecimento desmaterializado, a multimídia, hiperdocumentos, questões planetárias, arte no espaço virtual, o saber e a educação através do prisma da economia, a simulação do real, a democracia eletrônica, crítica à comunicação de massa, o pensamento crítico e a diversidade cultural ameaçada pela cibercultura (LÉVY, 1999).</p><p>2 A CIBERCULTURA E OS DESAFIOS SOCIAIS DO ENSINO (p. 133)</p><p>O que é o virtual? Num primeiro momento, o virtual é considerado em três dimensões: o ligado à informática (técnico), o senso comum (o ciberespaço) e o filosófico. No aspecto filosófico, o virtual representa algo que está localizado antes de sua realização ou atualização, como um projeto completo em todas as dimensões de uma obra. Uma palavra, um planejamento, um programa ou previsão também são exemplos de virtual. Na compreensão comum do termo, o virtual se opõe ao real como uma irrealidade. Algo que não pode ser materializado, apenas se mostra como num faz-de-conta ou brincadeira (LÉVY, 1999).</p><p>Na compreensão da filosofia, o virtual e o real não são opostos, ambos fazem parte do nosso mundo realizável. O virtual existe, mas não está presente, está desmaterializado. No senso comum, o virtual se opõe ao real como uma ficção livre de responsabilidades e implicações éticas. A virtualidade é uma dimensão que não responde por uma ação verdadeira. É uma simulação (LÉVY, 1999)</p><p>3 LINGUAGEM E TECNOLOGIA (p. 1140)</p><p>Ao longo da história, homens e mulheres têm produzido conhecimentos e técnicas visando atender seus interesses e necessidades.</p><p>O entendimento sobre o conceito de tecnologia é estabelecer não apenas uma definição de instrumentos, ferramentas ou técnicas, mas discutir o modo de ser que se impõe à sociedade através do resultado tecnológico. Isto nos estabelece uma pergunta oportuna. A tecnologia, sendo uma ferramenta, artefato, sistema, modo de governança (tecnocracia), produção ou ciência aplicada, será mais autoritária que democrática?</p><p>O conceito de tecnologia envolve artefatos, objetos, ferramentas, sistemas, resultados industriais, transportes, sistemas de comunicação e controle de produção. O próprio Estado pode ser considerado uma tecnologia de “governo”.</p><p>4 A INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS NO AMBIENTE ESCOLAR (141)</p><p>Quais tecnologias são predominantes na educação? Quem realmente decide sobre os investimentos em tecnologia? Quais tecnologias são definidas como sinônimo de inovação?</p><p>A concepção de tecnologia presente na educação:</p><p>Todos os indicadores apontam na direção de uma incorporação crescente das TICs no currículo escolar e não há razão para</p><p>pensar que o ensino e a aprendizagem do manejo e domínio destas tecnologias possam apresentar maiores dificuldades que o ensino e a aprendizagem de outros conteúdos curriculares. A única dúvida de fundo, embora com certeza não seja menor, reside nas previsíveis consequências negativas que pode ser a incorporação de novos conteúdos curriculares em currículos que já estão consideravelmente sobrecarregados (COLL; MAURI; ONRUBIA, 2010, p. 87)</p><p>4 A INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS NO AMBIENTE ESCOLAR (141)</p><p>A promoção das mídias educacionais, na visão tradicional, tem cumprido o mesmo discurso da Sociologia Positivista. Um discurso de equalização das desigualdades sociais. Aqui cabe um questionamento pertinente: através da inclusão de mais e mais computadores, o centro gravitacional da educação será a ciência, as humanidades, o pensamento ecológico, o senso crítico, o consumo ou o trabalho?</p><p>A Sociologia Positivista é a ciência que investiga o comportamento social. Seu método é o mesmo das ciências naturais. A sociologia (física social) busca compreender as condições constantes e imutáveis da sociedade (a ordem) e também as leis que movimentam seu progresso.</p><p>4 A INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS NO AMBIENTE ESCOLAR (141)</p><p>As iniciativas governamentais de incentivo ao uso de tecnologias de informação e comunicação nas escolas públicas brasileiras datam de 1996, apesar de que algum tempo se passou, desde a década de 1970, época do marco inicial da introdução dos computadores na educação, até que os governos brasileiros iniciassem ações concretas nesta área. Principalmente na última década, os governos, nos seus três níveis (municipal, estadual e federal), vêm instituindo políticas públicas voltadas para a inclusão digital da população no Brasil (LEITE; RIBEIRO, 2012).</p><p>No Brasil, em 1983, a Secretaria Especial de Informática - SEI - estruturou a Comissão Especial de Informática na Educação, com o objetivo de incentivar experimentos em tecnologia na educação. Nesse caminho, surgiu o primeiro programa de informática na educação do Brasil, que foi o Projeto EDUCOM - Educação com Computador - em cinco universidades públicas, implementado em 1984 pelo MEC. Na mesma época também foram implantados Centros de Informática na Educação de 1º e 2º Graus - CIEd -, em parceria com as Secretarias Estaduais de Educação (ALMEIDA, 2008)</p><p>Um universo teórico, que ainda pode ser ampliado, de obras que são consideradas tecnologias na educação : Figura 10 – pagina 181</p><p>TÓPICO 3 – DIFERENTES TICS APLICADAS À EDUCAÇÃO (p. 157)</p><p>neste tópico a proposta é apresentar recursos capazes de incentivar sua futura atuação profissional: novas propostas de trabalho pedagógico; diferentes abordagens de projetos; pesquisa histórica; habilidades de leitura e interpretação das fontes on-line; e que também acaba por aproximar dos novos</p><p>rumos dos parâmetros curriculares e temas transversais</p><p>2 DISCUTINDO PROJETOS E IMPLEMENTANDO IDEIAS (p.157)</p><p>Então, discutir a didática e as tecnologias é também refletir sobre conceitos amplos da educação, como o “Construtivismo”.</p><p>Na visão construtivista (surgida no século XX), as crianças apresentam papel ativo e não passivo em sua aprendizagem. O estudante é um construtor de saberes. Logo, fará sentido quando ouvimos que, para o Construtivismo, o foco da aprendizagem está no estudante. É ele que se permite consolidar conhecimento. E essa é uma das teorias mais relevantes na educação (NIEMANN; BRANDOLI, 2012).</p><p>Uma referência relevante do Construtivismo explica que, ao aprendermos algo novo, adquirimos esse conceito graças às nossas experiências já registradas ou aos nossos moldes cognitivos já estabelecidos. Assim, o conhecimento passa a significar quando é construído pela interação do indivíduo com o meio e não quando é recebido de forma passiva pelo estudante. O que crucialmente desconstrói o modelo de ensino tecnicista baseado no repasse de informação. Nesse modo de entender, o conhecimento jamais será uma absoluta e inequívoca explicação objetiva da realidade, mas, antes disso, uma construção individual da mente humana (NIEMANN; BRANDOLI, 2012; MACHADO, 2010)</p><p>2 DISCUTINDO PROJETOS E IMPLEMENTANDO IDEIAS (p.157)</p><p>No pensamento construtivista, as TICs, planejadas mais próximas à abordagem construtivista, apresentam características como interatividade, simulação do real, ampliação de comunicação a distância, organização não linear da informação. Alguém poderia dizer que nenhum de nossos estudantes em sala terá a compreensão idêntica do conhecimento. Por consequência, isso nos leva a questionar a avaliação do desempenho dos estudantes e nossas próprias estratégias didáticas (REZENDE, 2002).</p><p>2.1 ELABORAÇÃO DE VÍDEO (p. 159)</p><p>Embora muitas mídias possam ser escolhidas, o audiovisual vem dominando espaço nas mídias sociais e no processo de ensino-aprendizagem. Ao planejar estratégias didáticas, consulte primeiro a legislação estadual e municipal, bem como normas de sua escola sobre o uso de celulares ou mídias móveis no ambiente. Você, como professor, vai encontrar a necessidade de conciliar conflitos e interesses nesta área.</p><p>Os vídeos potencializam maneiras complexas de comunicação. Interagem com a emoção e a razão. Produzem mensagens de fácil comunicação com o público. Atingem facilmente o sentimento, aliam fotografia com movimento. Podem embutir muitas mensagens com uma abordagem eficientemente sensorial e afetiva. Os meios audiovisuais trabalham com o sensível. Misturam espaço, ritmo e movimento. Ao mesmo tempo, associam a linguagem falada (emoção) com a escrita (MORAN, 2000)</p><p>A construção ou a elaboração de vídeos pode contribuir no trato com a abstração de conteúdos e também promover as histórias locais, documentar questões relevantes à comunidade escolar, gerar conteúdo e promover o desenvolvimento da linguagem dos envolvidos</p><p>2.2 O PORTAL DO DOMÍNIO PÚBLICO (p. 161)</p><p>O "Portal Domínio Público" foi lançado em 2004, iniciando com 500 obras de acervo digital. A proposta visa o compartilhamento de conhecimento através de uma biblioteca virtual que deverá se tornar uma referência para professores, alunos, pesquisadores e a população em geral.</p><p>Seu principal objetivo é promover o acesso às obras literárias, artísticas e científicas (textos, sons, imagens e vídeos), que já estejam em domínio público ou que tenham a sua divulgação autorizada (PORTAL DOMÍNIO PÚBLICO, 2015).</p><p>2.3 OS BLOGS COMO UMA POSSÍVEL FONTE DE ESTUDO (p. 162)</p><p>Muitas empresas, associações e entidades investem em blogs como ferramenta de comunicação mais dinâmica, acessível e complementar aos sites tradicionais. Esta dimensão do uso dos blogs afasta a noção inicial de que este recurso apresenta apenas informações pouco confiáveis, como fonte de conteúdo, e desconstrói o falso entendimento de que questões (inicialmente) triviais do cotidiano em nada contribuem à educação formal. Um exemplo disso é o blog CRAM, que simula testes de diversas disciplinas (podendo ser escolhido por tema, área ou autor)/</p><p>Outro atrativo do site é a facilidade em encontrar e utilizar flashcards criados por outros usuários. Bastando para isso acessar os conteúdos sugeridos ou a barra de buscas. Embora esteja em inglês, os comandos são facilmente compreendidos, e a estrutura gráfica do site é agradável aos usuários. O Cram pode ser acessado através do endereço <www.cram.com>. Outras opções gratuitas e on-line para estudos através de flaschcards são: ExamTime, com versão em português, Anki, MemoryLifter, Mmemosyne Project e o OpenCards.</p><p>2.4 GEOGRAFIA VISUAL (164)</p><p>O Projeto Geografia Visual é um blog educacional que visa utilizar os potenciais didáticos das imagens em sinergia com as novas mídias. São alguns os objetivos de atuação do projeto: Utilizar a comunicação visual para conhecer e comparar realidades distintas, contribuindo para a assimilação de conteúdos geográficos; Selecionar infográficos, games, simuladores, vídeos que ajudam a transformar positivamente o ensino e a aprendizagem de geografia; Criar recursos educacionais abertos em novas mídias</p><p>que possam ser remixados e distribuídos livremente na web; Desenvolver conteúdos, interfaces e objetos educacionais digitais articulados com as novas possibilidades que a cibercultura oferece à educação; Disseminar a cultura de viagem como experiência para ampliar o conhecimento do Brasil e do mundo; Saber utilizar interfaces, conteúdos e ambientes de acordo com as suas funções no contexto da aprendizagem integrada em mídia avançada (GEOGRAFIA VISUAL, 2016)</p><p>2.5 O FLIGHT RADAR (p. 165)</p><p>Para disciplinas como Geografia e Sociologia, o programa Flight Radar apresenta uma opção interessante no mundo da aviação e das relações internacionais. O programa permite acompanhar em tempo real a posição e rota dos aviões no mundo. Um radar de tráfego aéreo dos aviões no Brasil e em todo o mundo em um mapa detalhado. Através do site você pode assistir aviões se moverem em tempo real no mapa detalhado; identificar os aviões que estão no ar; obter informações abrangentes sobre o voo e as aeronaves, como rota, tempo estimado de chegada, tempo real da partida, tipo de aeronave, velocidade, altitude e imagens em alta resolução; filtrar por companhia aérea, aeronave, altitude, velocidade e mais.</p><p>2.6 O INSTITUTO TEAR (p. 166)</p><p>Um espaço de ideias inovadoras. O instituto é uma organização não governamental sem fins lucrativos que trabalha desde 1980 na formação e produção artístico-cultural. Tem como pilares o desenvolvimento humano e o respeito à diversidade biocultural, nas dimensões ética e estética, socioeconômica e cultural, no movimento de construção de uma sociedade sustentável, justa e solidária (INSTITUTO TEAR, 2016)</p><p>2.7 INSTITUTO PAULO FREIRE (p. 167)</p><p>O Instituto Paulo Freire (IPF) surgiu a partir de uma ideia do próprio Paulo Freire em 1991. Ele desejava reunir pessoas e instituições que, movidas pelos mesmos sonhos de uma educação humanizadora e transformadora, pudessem aprofundar suas reflexões, melhorar suas práticas e se fortalecer na luta pela construção de “um outro mundo possível”. Por sua importância nacional e internacional, Paulo Freire foi declarado patrono da educação brasileira em 2012</p><p>(INSTITUTO PAULO FREIRE, 2016)</p><p>2.8 PORTAL DA TV ESCOLA (p. 1684)</p><p>A TV Escola é o canal da educação, a televisão pública do Ministério da Educação destinada aos professores, aos educadores, aos alunos e a todos os interessados em aprender. Não é um canal de divulgação de políticas públicas da educação, é uma política pública em si, com o objetivo de subsidiar a escola e não substituí-la. E, em hipótese alguma, substituir também ao professor. A TV Escola não vai “dar aula”, ela é uma ferramenta pedagógica disponível ao professor: seja para complementar sua própria formação, seja para ser utilizada em suas práticas de ensino (TV ESCOLA, 2016).</p><p>2.9 PORTAL DA MATEMÁTICA (p. 168)</p><p>O Portal da Matemática tem por objetivo oferecer material de ensino de matemática gratuito e on-line. É disponibilizado material do currículo do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. O material é licenciado de acordo com a Creative Commons 3.0, dispondo de videoaulas, exercícios resolvidos, caderno de exercícios, material teórico, interativo e testes (PORTAL DA MATEMÁTICA, 2016).</p><p>2.10 CLUBES DE MATEMÁTICA DA OBMEP (p. 170)</p><p>O projeto foi concebido para oferecer ambientes interativos nos quais será possível desenvolver, pesquisar e criar atividades matemáticas de forma ampla e divertida. Nesses espaços, para estudar matemática, alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio poderão participar de atividades como gincanas regionais e nacionais, discussão de filmes, resolução de problemas, jogos; além de filmagens e atividades que utilizam programas de geometria dinâmica (CLUBES DE MATEMÁTICA DA OBMEP, 2016).</p><p>2.11 PORTAL DA LÍNGUA PORTUGUESA (p. 170)</p><p>O Portal da Língua Portuguesa é um repositório organizado de recursos linguísticos. Este projeto pretende ser orientado para o público em geral e para a comunidade científica, servindo de apoio a quem trabalha com a língua portuguesa, bem como a todos os que têm interesse ou dúvidas sobre o seu funcionamento. Todo o conteúdo do Portal é de livre acesso e está em constante desenvolvimento (ILTEC, 2016).</p><p>2.12 PORTAL DO PROFESSOR DE PORTUGUÊS - LÍNGUA ESTRANGEIRA (p. 171)</p><p>O Portal do Professor de Português Língua Estrangeira (PPPLE) é uma plataforma on-line, que tem como objetivo central oferecer à comunidade de professores e interessados em geral, recursos e materiais para o ensino e a aprendizagem do português como língua estrangeira (PPPLE, 2016).</p><p>2.13 BIBLIOTECA NACIONAL DIGITAL (p. 172)</p><p>Segundo a Biblioteca Digital da Fundação Biblioteca Nacional (BNDigital), a digitalização do impresso contribui muito além da sua dimensão técnica. A digitalização parece impor-se numa época em que se ampliam os caminhos digitais de cultura, como o cinema e a música, o que parece atrair mais que a prática tradicional da leitura do livro ou da pesquisa sobre patrimônio histórico (BNDIGITAL, 2016)</p><p>2.14 TRABALHANDO COM MAPAS (p. 173A presença dos mapas históricos em atividades de ensino-aprendizagem é estratégia relevante em áreas que necessitam da história, geografia ou ciências em sua prática profissional.</p><p>O site Guia geográfico: mapas históricos oferece centenas de mapas do Brasil e do mundo criados na história, além de classificar novos links, como a história da cartografia, os mapas históricos do Brasil, o problema das longitudes, história do conceito da Terra redonda e uma linha do tempo das principais invenções da cartografia.</p><p>2.15 AS PINTURAS HISTÓRICAS (p. 177)</p><p>O Museu Histórico Nacional (MHN) demonstra um trabalho exclusivo e contribui excelentemente para o trabalho com a história da imagem na cultura brasileira. O museu foi criado em 1922 e é um dos mais importantes museus do Brasil. Atualmente, reúne um acervo de mais de 348 mil itens, entre os quais a maior coleção de numismática da América Latina. O conjunto arquitetônico que abriga omuseu foi desenvolvido a partir do Forte de Santiago, na Ponta do Calabouço, um dos pontos estratégicos para a defesa da cidade do Rio de Janeiro (MHN, 2016)</p><p>2.16 O PROJETO DE RÁDIO NA ESCOLA (p. 179)</p><p>Diferente do que pensam alguns autores, o rádio não é um recurso ultrapassado ou de um passado remoto. O rádio é uma mídia e, mesmo que tendo passado por mudanças sociais, representa uma excelente TIC para a produção e democratização de saberes. Uma mídia capaz de construção de conhecimento coletivo, de alcance abrangente na comunidade escolar e de recursos interdisciplinares significativos. (Ver como trabalhar com esta atividade no caderno, neste tópico), O Portal do Professor do MEC (2016) disponibiliza para divulgação algumas experiências de rádio escola pelo Brasil. São iniciativas como: Rádio Gentileza, Nas Ondas do Ambiente, Radionista, Rádio Web Joinville, Rádio Escola Stark.</p><p>2.17 PODCAST (p. 184)</p><p>Podcast Basicamente, é um programa de rádio que pode ser ouvido pela internet a qualquer hora, por meio do celular ou do computador. Com temas e duração variadas, o ouvinte pode acessar conteúdos em áudio para se informar, para estudar ou para passar o tempo.</p><p>Os podcasts possuem o potencial de ser um excelente complemento para o professor em seus estudos ou divertimento e, certamente, conseguirão atrair a atenção dos alunos, principalmente pela sua dinâmica, podendo até mesmo servir como projeto de aula. Nesse projeto, os alunos montam grupos e criam seus próprios podcasts. Dessa forma, compreendendo o conteúdo e ajudando a popularizar essa mídia tão versátil.</p><p>Simulado</p><p>1. A concepção construtivista de aprendizagem rejeita a avaliação somativa e entende que a avaliação é um processo de construção permanente com acompanhamento do estudante, verificando se está aprendendo as habilidades necessárias. Sobre o estudioso que representa tal concepção, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>A) Jean Piaget.</p><p>B) Paulo Freire.</p><p>C) Burrhus Frederic Skinner.</p><p>D( Carl Rogers.</p><p>2. inclusão é um processo desafiador, que requer constantes reflexões e mudanças</p><p>de atitudes, o que nem sempre é uma tarefa de fácil condução, pois, embora seja um processo implantado legalmente e concebido pelas escolas regulares, existem ainda muitas resistências, muitos medos, preconceitos e desconfortos que estão diretamente associados a tal processo. Sobre o exposto, analise as sentenças a seguir:</p><p>I- O processo de ensino-aprendizagem não depende do professor e sim da realidade social.</p><p>II- A diversidade apresentada na escola, encontrada na realidade social, representa uma nova era para nossos educandos</p><p>III- O atendimento das necessidades educacionais não instigam ênfase nas competências, capacidades e potencialidades do educando.</p><p>IV- Preservar a diversidade apresentada na escola, encontrada na realidade social, representa oportunidade para o atendimento das necessidades educacionais com ênfase nas capacidades e potencialidades do educando.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA:</p><p>A) As sentenças I, II e III estão corretas.</p><p>B) As sentenças II e III estão corretas.</p><p>C) As sentenças III e IV estão corretas.</p><p>D) Somente a sentença IV está correta.</p><p>3. As reformas educacionais da década de 1970, trouxeram uma concepção produtivista que pretendeu alterar o ensino brasileiro por meio da pedagogia tecnicista. Essa concepção produtivista de educação mostrou-se resistente através das décadas seguintes, mesmo diante das tendências críticas da educação, restabelecendo novos ânimos com as novidades da sociedade do conhecimento, da microeletrônica, da globalização e das novas demandas do mercado de trabalho. Sobre a visão produtivista e tecnicista no contexto da educação brasileira, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I- A incorporação das mídias eletrônicas na educação foi fundamentalmente consolidada pelo paradigma tecnicista da educação.</p><p>II- A concepção produtivista de educação foi bem aceita a partir da década de 1970, quando o governo brasileiro intensificou as iniciativas de incentivo ao uso de tecnologias de informação e comunicação nas escolas públicas.</p><p>III- Os planos educacionais, nesse tempo, mantiveram a concepção produtivista na educação devido, em parte, aos novos rumos da política do Estado de bem-estar social.</p><p>IV- As iniciativas governamentais de incentivo ao uso de tecnologias de informação e comunicação nas escolas públicas brasileiras datam desta época, movidas pelo paradigma tecnicista da educação.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA:</p><p>A) Somente a afirmativa IV está correta.</p><p>B) As afirmativas I, II e III estão corretas.</p><p>C) As afirmativas I e III estão corretas.</p><p>D) As afirmativas I, II e IV estão corretas.</p><p>4. A infinidade dos recursos tecnológicos frente à educação é um paradoxo. Ao mesmo tempo em que a tecnologia propõe largos avanços, consequentemente, traz à tona grandes desafios. Seria ingenuidade acreditar que o acesso à informação e à tecnologia será equalizador dos problemas sociais, pois a disparidade social não é uma questão de acessibilidade, mas sim de políticas públicas. De modo que não basta fazer apenas a transferência tecnológica. Além das desigualdades, devemos reforçar que o uso das TICs apresenta desafios morais, políticos, legais e educacionais que não podem ser apenas regulamentados, mas necessitam de reflexão e questionamentos éticos que orientem a ação de todos os atores envolvidos nesse processo social. Sobre a disseminação das TICs e a inclusão digital no contexto da desigualdade social, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:</p><p>( ) Na última década, os governos, nos seus três níveis (municipal, estadual e federal), vêm instituindo políticas públicas voltadas para a inclusão digital da população no Brasil.</p><p>( ) Assim como outros países, o Brasil têm investido no uso das TICs nas escolas e na inovação de processos pedagógicos através de investimentos em infraestrutura de equipamentos e, portando, a questão da desigualdade social não afeta o desenvolvimento dentro do ambiente escolar.</p><p>( ) A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, promulgada em 1996, definiu as linhas mestras da educação e as responsabilidades das escolas, vinculando a educação ao mundo do trabalho, à prática social e à diminuição da desigualdade.</p><p>( ) A utilização das TICs no ambiente escolar não deveria influenciar ou evidenciar a questão socioeconômica da comunidade, uma vez que a escola vem oferecendo toda a infraestrutura necessárias para alunos e professores fazerem uso dessas ferramentas.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:</p><p>A) F - F - V - V.</p><p>B) F - V - V - F.</p><p>C) V - F - V - F.</p><p>D) V - V - F - V.</p><p>5. Observa-se que os métodos de alfabetização amplamente divulgados no Brasil são os tipos analíticos (que iniciam o processo de alfabetização do todo para as partes) e sintéticos (das partes para o todo), sendo exemplos dos primeiros os métodos fônicos e silábicos. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:</p><p>( ) O uso do computador na ação didática deve ir além do mero repasse de informação, para alcançarmos sucesso nos métodos de alfabetização.</p><p>( ) O uso das tecnologias na ação didática não deve ir além do repasse de informação.</p><p>( ) As tecnologias não ajudam os métodos de alfabetização, pois ler e aprender não é função da escola.</p><p>( ) O computador na ação didática não é o repasse de informação, pois não precisamos de professores.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:</p><p>A) F - F - F - V.</p><p>B) V - V - V - F.</p><p>C) F - V - V - V.</p><p>D) V - F - F - F.</p><p>6. A Educação Inclusiva é uma perspectiva educacional que defende que todas as pessoas, sem distinção, devem frequentar a escola regular. Com relação à Educação Inclusiva, analise as sentenças a seguir:</p><p>I- O fato de conhecer o modo como a criança com alguma deficiência aprende torna-se imprescindível para que os educadores auxiliem na construção da sua aprendizagem, bem como possibilitem mecanismos para a sua interação e adaptação ao meio social.</p><p>II- O homem é um ser histórico e se torna humano porque aprende com outros humanos.</p><p>III- A inteligência é herdada biologicamente.</p><p>IV- O conceito de avaliação não está relacionado com a postura filosófica, a tendência educacional adotada e ao momento histórico no qual está inserido.</p><p>V- Para Piaget, a avaliação é um processo de construção permanente com acompanhamento do estudante.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA:</p><p>A) As sentenças I, II e V estão corretas.</p><p>B) As sentenças I, II e IV estão corretas.</p><p>C) As sentenças II e III estão corretas.</p><p>D) As sentenças I e III estão corretas.</p><p>7. inclusão das diferentes comunidades socioculturais, é importante que se opere com um conceito dinâmico e histórico de cultura, capaz de integrar as raízes históricas e as novas configurações, evitando-se uma visão das culturas como universos fechados e em busca do "puro", do "autêntico" e do "genuíno". Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:</p><p>( ) O grande desafio da escola é investir na superação da discriminação.</p><p>( ) A perspectiva intercultural emerge da complexidade de atuar nos conflitos entre o monoculturalismo e o multiculturalismo</p><p>( ) A discriminação não surgiu de interpretações deturpadas com a finalidade de manipular a opinião e justificar a escravidão.</p><p>( ) O grande desafio da escola não é investir na superação da discriminação.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA</p><p>A) V - F - V - F.</p><p>B) F - V - V - F.</p><p>C) F - F - V - V.</p><p>D) V - V - F - F.</p><p>8. é uma opinião que formamos das pessoas antes de conhecê-las. É um julgamento apressado, superficial e muito perigoso, pois ao invés de melhorar a nossa vida e da sociedade, acaba trazendo muitas situações complicadas e até mesmo violentas (LIMA, 2014). São as pessoas dentro da própria escola que acabam julgando ou nivelando o grau de conhecimento do professor de acordo com sua cor, etnia, poder aquisitivo, sexualidade, gênero, condição física e de moradia, não considerando seu grau de estudo, formação, empenho, leituras, entre outros, ou seja, julgam pelas características, na maior parte, físicas.</p><p>Sobre as maiores vítimas do preconceito dentro do contexto escolar, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>A) Professor negro, pobre ou homossexual.</p><p>B) Professor homossexual, branco e que vive em zona urbana.</p><p>C) Professor pobre, pardo e que vive em zona rural.</p><p>D) Professor branco, pobre e nordestino.</p><p>9. Considera-se um grupo de meios de comunicação ou artefatos, cujo objetivo principal é a transmissão de informação entre diferentes sistemas ou grupos, a exemplo da televisão, computador e internet. Sobre o conceito descrito, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>A) Tecnologias móveis.</p><p>B) Tecnologias emergentes.</p><p>C) TICs.</p><p>D) Mídias eletrônicas.</p><p>10A formação cultural auxilia na humanização dos sentidos, em que o sujeito compreende o ser e o estar no mundo de forma mais sensível e percebe as particularidades existentes nas salas de aula, como captar a cultura local e do outro. No entanto, são lugares como o museu de arte que constituem sujeitos mais sociáveis e provocam percepções que vão além da interconectividade com a educação formal, podendo proporcionar aprendizagem, tanto cognitiva como afetiva. A arte se dirige a todos para ser sentida e compreendida. Por isso, ela é tão democrática. É impacto emocional, confronto de ideias, de histórias, de imaginação e fantasia. Contudo, ela é uma área de conhecimento, como a filosofia, pois é provocativa, reflexiva e inovadora, acompanhando a história da humanidade, que é transformadora e enriquece o capital cultural humano. Sobre o exposto, analise as sentenças a seguir:</p><p>I- A educação formal é aquela que é constituída de metodologia, avaliação, habilidades e competências e, por fim, uma certificação que possa levar a outro nível de estudo - ensino fundamental, graduação e especialização.</p><p>II- A educação formal é aquela que é constituída de metodologia, avaliação, habilidades e competências.</p><p>III- A educação formal é aquela que é constituída de metodologia, avaliação, habilidades e competências, mas sem uma certificação que possa levar a outro nível de estudo - ensino fundamental, graduação e especialização.</p><p>IV- A educação formal é aquela que é constituída de metodologia e avaliação.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA:</p><p>A) As sentenças I e II estão corretas.</p><p>B) Somente a sentença I está correta.</p><p>C) As sentenças II e III estão corretas.</p><p>D) As sentenças I e IV estão corretas.</p><p>11(ENADE, 2012) Na regulamentação de matérias culturalmente delicadas, como a linguagem oficial, os currículos da educação pública, o status das Igrejas e das comunidades religiosas, as normas do direito penal (por exemplo, quanto ao aborto), mas também em assuntos menos chamativos, como a posição da família e dos consórcios semelhantes ao matrimônio, a aceitação de normas de segurança ou a delimitação das esferas pública e privada - em tudo isso reflete-se amiúde apenas o autoentendimento ético-político de uma cultura majoritária, dominante por motivos históricos. Por causa de tais regras, implicitamente repressivas, mesmo dentro de uma comunidade republicana que garanta formalmente a igualdade de direitos para todos, pode eclodir um conflito cultural movido pelas minorias desprezadas contra a cultura da maioria (HABERMAS, 2002). A reivindicação dos direitos culturais das minorias, como exposto por Habermas, encontra amparo nas democracias contemporâneas, na medida em que se alcança:</p><p>A) A autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à vida adulta, tenham condições de se libertar das tradições de suas origens em nome da harmonia da política nacional.</p><p>B) A coexistência das diferenças, considerando a possibilidade de os discursos de autoentendimento se submeterem ao debate público, cientes de que estarão vinculados à coerção do melhor argumento.</p><p>C) A reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de diferentes comunidades étnicas, confissões religiosas e formas de vida, em torno da coesão de uma cultura política nacional.</p><p>D) A secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na condição da sua concentração espacial, num tipo de independência nacional.</p><p>12(ENADE, 2014) Da visão dos direitos humanos e do conceito de cidadania fundamentado no reconhecimento das diferenças e na participação dos sujeitos, decorre uma identificação dos mecanismos e processos de hierarquização que operam na regulação e produção de desigualdades. Essa problematização explicita os processos normativos de distinção dos alunos em razão de características intelectuais, físicas, culturais, sociais e linguísticas, estruturantes do modelo tradicional de educação escolar. As questões suscitadas ratificam a necessidade de novas posturas docentes, de modo a atender a diversidade humana presente na escola. Nesse sentido, no que diz respeito a seu fazer docente frente aos alunos, o professor deve:</p><p>I- Desenvolver atividades que valorizem o conhecimento historicamente elaborado pela humanidade e aplicar avaliações criteriosas com o fim de aferir, em conceitos ou notas, o desempenho dos alunos.</p><p>II- Instigar ou compartilhar as informações e a busca pelo conhecimento de forma coletiva, por meio de relações respeitosas acerca dos diversos posicionamentos dos alunos, promovendo o acesso às inovações tecnológicas.</p><p>III- Planejar ações pedagógicas extraescolares, visando ao convívio com a diversidade; selecionar e organizar os grupos, a fim de evitar conflitos.</p><p>IV- Realizar práticas avaliativas que evidenciem as habilidades e competências dos alunos, instigando esforços individuais para que cada um possa melhorar o desempenho escolar.</p><p>V- Utilizar recursos didáticos diversificados, que busquem atender à necessidade de todos e de cada um dos alunos, valorizando o respeito individual e coletivo.</p><p>É correto apenas o que se afirma em:</p><p>A) I e III.</p><p>B) II e V.</p><p>C) II, III e IV.</p><p>D) II e IV.</p><p>Boa semana a todos (as) !</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image29.svg</p><p>.MsftOfcResponsive_Fill_70ad47 {</p><p>fill:#70AD47;</p><p>}</p><p>image21.svg</p><p>.MsftOfcResponsive_Fill_ed7d31 {</p><p>fill:#ED7D31;</p><p>}</p><p>image22.png</p><p>image23.svg</p><p>.MsftOfcResponsive_Fill_a5a5a5 {</p><p>fill:#A5A5A5;</p><p>}</p><p>image24.png</p><p>image25.svg</p><p>.MsftOfcResponsive_Fill_ffc000 {</p><p>fill:#FFC000;</p><p>}</p><p>image26.png</p><p>image27.svg</p><p>.MsftOfcResponsive_Fill_5b9bd5 {</p><p>fill:#5B9BD5;</p><p>}</p><p>image28.png</p>

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