Prévia do material em texto
<p>GRADUAÇÃO EM</p><p>Profa. M.e. Mariana M. Andrade</p><p>CLASSIFICAÇÃO E ESTRUTURA BACTERIANA</p><p>CLASSIFICAÇÃO: TAXONOMIA</p><p>Classificação, nomenclatura e identificação</p><p>Agrupamento ordenado dos micro-organismos</p><p>Nome específico e exclusivo no micro-organismo</p><p>Métodos de diagnóstico</p><p>CLASSIFICAÇÃO: TAXONOMIA</p><p>International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology</p><p>O domínio Bactéria é o mais diverso: Adaptação e variações genéticas e fenotípicas</p><p>CLASSIFICAÇÃO: TAXONOMIA</p><p>Streptococcus pyogenes</p><p>Faringite</p><p>Morfologia microscópica</p><p>Testes fenotípicos/bioquímicos</p><p>Testes genotípicos/moleculares</p><p>Propriedades características: Forma e tamanho - MORFOLOGIA</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>Morfologias agrupam espécies</p><p>(e outros fatores também)</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>Ainda assim, ocorrem as morfogêneses, em que outras formas são assumidas durante</p><p>a divisão e ciclo celular</p><p>Quem confere a forma bacteriana é o peptideoglicano sob controle da MreB</p><p>As modificações morfológicas ocorrem devido às hidrolases que agem no PG</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>Usam complexos proteicos para síntese do PG e sua preservação durante o ciclo celular</p><p>A posição exata dos complexos variam de espécie, definindo as formas celulares</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>Semelhante à tubulina</p><p>Uma faixa entre 0,2 mm e 700 mm</p><p>Quanto menores, maior taxa metabólica, devido a melhor captura de nutrientes</p><p>CLASSIFICAÇÃO: TAMANHO</p><p>Fissão binária de 20 minutos</p><p>Basicamente classificadas em</p><p>CLASSIFICAÇÃO: FORMA</p><p>Streptococcus pneumonie Bacillus subtilis Helicobacter pilori</p><p>CLASSIFICAÇÃO: COCOS</p><p>Neisseria gonorrhoeae</p><p>Streptococcus pyogenes</p><p>CLASSIFICAÇÃO: COCOS</p><p>Staphylococcus aureus</p><p>Sarcina sp.</p><p>OBS: Deficientes em Mreb</p><p>CLASSIFICAÇÃO: BACILOS</p><p>Brucella sp.</p><p>Lactobacillus sp.</p><p>CLASSIFICAÇÃO: VIBRIÕES, ESPIRILO E ESPIROQUETAS</p><p>Treponema pallidum</p><p>Vibrio cholarae</p><p>Outras formas: Estrelares, forma retangular e triangulares</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>Estrutura semirrígida, atuando na divisão, manutenção osmótica, forma e rigidez celular</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: PAREDE CELULAR</p><p>Mureína,</p><p>peptídeoglicano (PG),</p><p>mucopeptídeo,</p><p>glicopeptídeo</p><p>Repetição dos açúcares N-acetilglicosamina (NAG) e N-acetilmurâmico (NAM)</p><p>formando uma rede conectada por um peptídeo</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA</p><p>PG das Gram positivas: Espessa, rígida e alto teor de ácido tecóico (álcool e fosfato)</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: PAREDE CELULAR</p><p>Permeabilidade, receptores, ligação ao hospedeiro, proteção e antigenicidade</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: PAREDE CELULAR</p><p>PG das Gram negativas: Fina e unida sob uma membrana externa</p><p>Fluido rico em enzimas e</p><p>proteínas de transporte</p><p>Não contém ácido tecóico mas são ricas em LPS, lipoproteínas e fosfolipídeos</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: PAREDE CELULAR</p><p>Atuam como endotoxina</p><p>após a morte celular</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: PAREDE CELULAR</p><p>Polímero sacarídico e/ou peptídico, dependendo da espécie</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: GLICOCÁLICE</p><p>Organizada e firme: Cápsula</p><p>Fraca e maleável: Camada viscosa Biofilme por SPE</p><p>Klebissiella pneumonie: Antígeno K polissacarídico (77 tipos)</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: GLICOCÁLICE</p><p>Filamento fixado à célula e que confere motilidade</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: FLAGELOS</p><p>Filamento: repetições de flagelina</p><p>Gancho: proteína larga e rotatória</p><p>Corpo basal: âncora motora. Constituído de</p><p>bastão inserido em anéis e proteínas</p><p>Turbina de prótons H+</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: FLAGELOS</p><p>Sem Flagelos: Atríqueas</p><p>Com Flagelos: Peritríqueos ou Polares (um lado)</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: FLAGELOS</p><p>Monotríqueo</p><p>Lofotríqueo</p><p>Anfitríqueo</p><p>Estrutura e função diferentes do flagelo. Presentes em unidades ou centenas</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: FÍMBRIAS</p><p>Curtos, mais retos e finos</p><p>Aderência e fixação</p><p>Partem da M.P., locais ou distribuídas</p><p>Mais longos e menos numerosos que as fímbrias, ambas formadas por pilina</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: PÍLI</p><p>Mobilidade: Translocação/gancho</p><p>Transferência de material genético</p><p>T. horizontal: Conjugação</p><p>Bicamada fosfolipídica, proteicas e mais fluídas (não contém esteróis)</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: MEMBRANA PLASMÁTICA</p><p>Glicoproteínas e glicolipídeos</p><p>Abundante em água, enzimas, macromoléculas e compostos inorgânicos</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: CITOPLASMA</p><p>Armazenamento de inclusões de reserva. Podem estar isoladas ou acumuladas.</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: INCLUSÕES</p><p>Inclusões Substância</p><p>Grânulos metacromáticos Volutina (fosfato inorgânico)</p><p>Grânulos de enxofre Enxofre (reversa de energia)</p><p>Grânulos polissacarídicos Amido e glicogênio</p><p>Vacúolos de gás Flutuação adequada (fotossintéticas)</p><p>Exemplo de reserva de glicogênio em protozoário</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA: INCLUSÕES</p><p>Ribossomos e material genético também presentes</p><p>ULTRAESTRUTURA BACTERIANA</p><p>Cromossomo: único DNA circular de fita dupla</p><p>Plasmídeos: extracromossomal – 5 a 100 genes “vantajosos”</p>