ACESSO AO PODER JUDICIARIO

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<p>Rua da Consolação, 65 - 1º Andar - São Paulo/SP - CEP. 01301-000 ● www.legale.com.br</p><p>Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26</p><p>Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34Beatriz Boaventura Souza - 06634655596</p><p>ACESSO AO PODER JUDICIÁRIO</p><p>Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas</p><p>reclamações até o final.</p><p>§ 1º - Nos dissídios individuais os empregados e empregadores poderão fazer-se representar por intermédio do sindicato, advogado,</p><p>solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.</p><p>§ 2º - Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.</p><p>§ 3o A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de</p><p>audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada.</p><p>Alcance?</p><p>Súmula nº 425 do TST</p><p>JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. Res. 165/2010, DEJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010. O jus</p><p>postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não</p><p>alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.</p><p>DECLARAÇÃO DE POBREZA</p><p>ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA ≠ JUSTIÇA GRATUITA</p><p>ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA, instituição que dá às pessoas pobres os meios de pleitear em juízo.</p><p>Art. 5º, LXXIV, CF - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;</p><p>Quem Presta Assistência Jurídica Integral e Gratuita?</p><p>As Defensorias Públicas e; os Convênios com a OAB (http://www.oabsp.org.br/informacoesuteis/enderecos-para-assistencia-judiciaria)</p><p>Rua da Consolação, 65 - 1º Andar - São Paulo/SP - CEP. 01301-000 ● www.legale.com.br</p><p>Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26</p><p>Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34Beatriz Boaventura Souza - 06634655596</p><p>JUSTIÇA GRATUITA – Declaração de Pobreza</p><p>Art. 790, § 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a</p><p>requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário</p><p>igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.</p><p>§ 4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que COMPROVAR insuficiência de recursos para o pagamento das custas do</p><p>processo.</p><p>REFORMA TRABALHISTA</p><p>Da Exigência de Comprovação do Estado de Pobreza</p><p>àqueles que percebam SALÁRIO superior a 40% do teto dos benefícios do INSS</p><p>NOVA REDAÇÃO</p><p>Art. 790, § 4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que COMPROVAR insuficiência de recursos para o pagamento das</p><p>CUSTAS DO PROCESSO.</p><p>Art. 790, § 4º da CLT</p><p>VERSUS</p><p>Art. 99, § 3º do CPC e Art. 4º, §1º da Lei 7.510/86 e Súmula 463, I do TST</p><p>Qual é a Norma mais Favorável ao empregado? Art 99, § 3º do CPC e Art. 4º, §1º da Lei 7.510/86.</p><p>Rua da Consolação, 65 - 1º Andar - São Paulo/SP - CEP. 01301-000 ● www.legale.com.br</p><p>Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26</p><p>Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34Beatriz Boaventura Souza - 06634655596</p><p>O direito Material do Trabalho é marcado pela desigualdade entre as partes, daí o princípio protetivo na vertente NORMA MAIS FAVORÁVEL,</p><p>servir para equilibrar a relação de Direito Material.</p><p>O CPC NÃO EXIGE A COMPROVAÇÃO DO ESTADO DE POBREZA!</p><p>Art. 99 – CPC - O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de</p><p>terceiro no processo ou em recurso.</p><p>§ 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.</p><p>§ 4o A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça.</p><p>Art. 4º da Lei 7.510/86 - A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial,</p><p>de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.</p><p>§ 1º Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos termos desta lei, sob pena de pagamento até o décuplo</p><p>das custas judiciais.</p><p>Pedir aplicação da Súmula 463 do c. TST.</p><p>Súmula nº 463 do TST</p><p>ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. COMPROVAÇÃO (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 304 da SBDI-1, com alterações</p><p>decorrentes do CPC de 2015) - Res. 219/2017, DEJT divulgado em 28, 29 e 30.06.2017 – republicada - DEJT divulgado em 12, 13 e</p><p>14.07.2017</p><p>I – A partir de 26.06.2017, para a concessão da assistência judiciária gratuita à pessoa natural, basta a declaração de hipossuficiência</p><p>econômica firmada pela parte ou por seu advogado, desde que munido de procuração com poderes específicos para esse fim (art. 105</p><p>do CPC de 2015);</p><p>II – No caso de pessoa jurídica, não basta a mera declaração: é necessária a demonstração cabal de impossibilidade de a parte arcar</p><p>com as despesas do processo.</p><p>Rua da Consolação, 65 - 1º Andar - São Paulo/SP - CEP. 01301-000 ● www.legale.com.br</p><p>Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26</p><p>Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34Beatriz Boaventura Souza - 06634655596</p><p>Estudo da Jurisprudência – RT 1000631-68.2018.5.02.0048</p><p>Na VT – 48ª VTSP</p><p>ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA</p><p>O reclamante declarou sua insuficiência econômica para arcar com as despesas processuais (fl. 49).</p><p>Cumpre dizer que a cópia da CTPS trazida pelo autor na inicial só traz a folha em que há o registro pela Reclamada, mas não, por</p><p>exemplo, as folhas seguintes que comprovem que não há outro registro empregatício com remuneração inferior ao limite da nova</p><p>disposição legal.</p><p>Registre-se que a mera declaração não se mostra hábil a tanto, posto que o § 4o do art. 790 da CLT assegura o benefício àquele que</p><p>"comprovar" insuficiência de recursos.</p><p>Assim, deixo de conceder os benefícios da justiça gratuita.</p><p>No TRT – 13ª Turma – 2ª Região</p><p>Benefícios da justiça gratuita</p><p>A gratuidade de jurisdição é uma garantia, atualmente regulada pelo art. 790, §§3º e 4º da CLT e, supletivamente, pelo Código de</p><p>Processo Civil (arts. 98 a 102), àqueles que comprovarem insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo e que</p><p>percebam salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. O</p><p>art. 99 do Código de Processo Civil prevê que o pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na</p><p>petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. No mesmo sentido, a Orientação Jurisprudencial 269 da SDI-I do C. TST.</p><p>Estas normas estão em harmonia com a ordem constitucional não se cogitando de sua inconstitucionalidade.</p><p>Deste modo, cabia ao autor demonstrar que recebe salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios</p><p>do Regime Geral de Previdência Social ou que está desempregado, sem renda que possa garantir o pagamento das custas processuais.</p><p>Ora, este reclamante declarou ser pobre na acepção jurídica do termo e não ter condições de suportar as custas processuais, sem</p><p>prejuízo de seu sustento e do de sua família (fl. 49).</p><p>Entretanto, o contracheque juntado a fls. 70 comprova que recebia R$ 2.034,00 em setembro de 2016, valor que somado aos R$</p><p>802,52 que afirmou receber extra folha,supera o limite</p><p>de 40% do teto dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.</p><p>Rua da Consolação, 65 - 1º Andar - São Paulo/SP - CEP. 01301-000 ● www.legale.com.br</p><p>Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26</p><p>Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34Beatriz Boaventura Souza - 06634655596</p><p>Ademais, o autor apresentou cópias de algumas páginas de sua CTPS, especificamente para demonstrar o registro do vínculo com a</p><p>reclamada, mas não as das folhas seguintes que poderiam até vir a comprovar que está desempregado ou que recebia, no momento do</p><p>ajuizamento da ação, valor inferior ao limite legalmente previsto para concessão dos benefícios da justiça gratuita.</p><p>Deste modo, o reclamante não comprovou insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo, não fazendo jus aos</p><p>benefícios da justiça gratuita nos termos do art. 790, §§3º e 4º da CLT. Mantém-se.</p><p>No TST – 3ª Turma</p><p>Insurge-se o reclamante, sustentando que tem direito ao benefício da justiça gratuita, pois é pessoa natural e declarou sua condição de</p><p>hipossuficiente, sendo desnecessário comprovar seu estado de insuficiência de recursos. Aponta violação dos arts. 5º, XXXV e LXXIV, da Constituição</p><p>Federal, 98, 99, § 3º, e 102 do CPC e 790, §§ 3º e 4º, da CLT, contrariedade à Súmula 463, I, do TST e oferece aresto.</p><p>COM RAZÃO.</p><p>Conforme se depreende da decisão regional, a Corte de origem manteve a sentença em que, a despeito da declaração de hipossuficiência constante</p><p>dos autos, foi negada a gratuidade de justiça ao trabalhador, com fundamento na ausência de comprovação da insuficiência de recursos para o</p><p>pagamento das custas do processo.</p><p>Assim, na Justiça do Trabalho, para a concessão dos benefícios da justiça gratuita, revela-se bastante a declaração de miserabilidade jurídica</p><p>firmada pela parte (inteligência da Súmula 463, I, do TST).</p><p>O Tribunal Regional, ao não conceder os benefícios da justiça gratuita ao reclamante, apesar de firmada declaração de pobreza na petição inicial, nos</p><p>moldes da Súmula 463, I, do TST, incorreu em ofensa ao art. 5º, XXXV, da Constituição Federal.</p><p>Conhecido o recurso, por violação do art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, dou-lhe provimento, para deferir a gratuidade de justiça ao reclamante.</p><p>Jurisprudência da SDI do TST:</p><p>A C Ó R D à O SDI-1 RECURSO DE EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA. INTERPOSIÇÃO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014. JUSTIÇA</p><p>GRATUITA. DECLARAÇÃO DE POBREZA. PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE NÃO ELIDIDA POR PROVA EM SENTIDO CONTRÁRIO. O</p><p>deferimento da gratuidade da justiça depende de simples declaração de pobreza, a teor do art. 790, § 3º, da CLT e nos moldes da OJ</p><p>304/SDI-I/TST (“Atendidos os requisitos da Lei nº 5.584/70 (art. 14, § 2º), para a concessão da assistência judiciária, basta a simples</p><p>afirmação do declarante ou de seu advogado, na petição inicial, para se considerar configurada a sua situação econômica (art. 4º, § 1º,</p><p>da Lei nº 7.510/86, que deu nova redação à Lei nº 1.060/50). E a referida declaração, apresentada pelo reclamante, goza de presunção</p><p>relativa de veracidade, não restando elidida, no caso, por prova em sentido contrário. Com efeito, a percepção de remuneração</p><p>Rua da Consolação, 65 - 1º Andar - São Paulo/SP - CEP. 01301-000 ● www.legale.com.br</p><p>Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26</p><p>Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34Beatriz Boaventura Souza - 06634655596</p><p>superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) não é suficiente a demonstrar que o reclamante está em situação econômica que lhe</p><p>permite demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família.</p><p>Recurso de embargos conhecido e provido. PROCESSO Nº TST-E-ARR-464-35.2015.5.03.0181</p><p>Modelo de Declaração de Pobreza:</p><p>DECLARAÇÃO DE POBREZA</p><p>Eu, _____________________________________________________________________,</p><p>Portador do RG nº __________________________ e CPF nº ________________________,</p><p>Declaro “SOB AS PENAS DA LEI”, que não tenho condições financeiras de arcar com eventuais custas ou despesas, seja ela de que</p><p>natureza for, relativas ao Processo Trabalhista ora proposto perante a Justiça do Trabalho, sem prejuízo do meu sustento e de minha</p><p>família, razão pela qual necessito que seja-me concedido do benefício da justiça gratuita, da gratuidade processual/justiça com</p><p>fundamento no art. 5º, XXXV, LXXIV da CF/88, art. 14, § 1º do Lei 5584/70, art. 99, §3º do CPC, Art. 4º da Lei 7.510/86; art. 1º da lei</p><p>7.115/83 e Súmula 463, I do c. TST e artigo 6º da instrução normativa nº 27 do TST e art. 98 e seguintes do CPC.</p><p>Por expressão da verdade, firmo a presente declaração em uma única via para que produza seus efeitos</p><p>legais e jurídicos, sob as penas da lei.</p><p>________________, ____ de ___________ de 20____.</p><p>Assinatura: _____________________________________________________</p><p>Nome: ________________________________________________________</p><p>RG: _____________________________</p><p>Rua da Consolação, 65 - 1º Andar - São Paulo/SP - CEP. 01301-000 ● www.legale.com.br</p><p>Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26</p><p>Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34Beatriz Boaventura Souza - 06634655596</p><p>Abrangência dos benefícios da Justiça Gratuita</p><p>Art. 98 do CPC - A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as</p><p>despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.</p><p>§ 1º A gratuidade da justiça compreende:</p><p>I - as taxas ou as custas judiciais;</p><p>II - os selos postais;</p><p>III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação em outros meios;</p><p>IV - a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do empregador salário integral, como se em serviço</p><p>estivesse;</p><p>V - as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de outros exames considerados essenciais;</p><p>VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em</p><p>português de documento redigido em língua estrangeira;</p><p>VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para instauração da execução;</p><p>VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de ação e para a prática de outros atos processuais</p><p>inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório;</p><p>IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato</p><p>notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido.</p><p>Revogação da JG</p><p>Art. 98, § 2º do CPC - A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos</p><p>honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência.</p><p>§ 3º Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e</p><p>somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor</p><p>demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se,</p><p>passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.</p><p>§ 4º A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas.</p><p>Rua da Consolação, 65 - 1º Andar - São Paulo/SP - CEP. 01301-000 ● www.legale.com.br</p><p>Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26</p><p>Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34Beatriz Boaventura Souza - 06634655596</p><p>§ 5º A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de</p><p>despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.</p><p>§ 6º Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar</p><p>no curso do procedimento.</p><p>§ 7º Aplica-se o disposto no art. 95, §§ 3º a 5º , ao custeio dos emolumentos previstos no § 1º, inciso IX, do presente artigo,</p><p>observada a tabela e as condições da lei estadual ou distrital respectiva.</p><p>§ 8º Na hipótese do § 1º, inciso IX, havendo dúvida fundada quanto ao preenchimento atual dos pressupostos para a concessão de</p><p>gratuidade, o notário ou registrador, após praticar o ato, pode requerer, ao juízo competente para decidir questões notariais ou</p><p>registrais, a revogação total ou parcial do benefício ou a sua substituição pelo parcelamento de que trata o § 6º deste artigo, caso</p><p>em que o beneficiário será citado para, em 15 (quinze) dias, manifestar-se sobre esse requerimento.</p><p>Custas!</p><p>Art. 844, § 2o Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art.</p><p>789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência</p><p>ocorreu por motivo legalmente justificável. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vide ADIN 5766)</p><p>Curiosidade...</p><p>Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita:</p><p>I – a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou</p><p>municipais que não explorem atividade econômica;</p><p>II – o Ministério Público do Trabalho.</p><p>Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício profissional, nem exime as</p><p>pessoas jurídicas referidas no inciso I da obrigação de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora.</p><p>Rua da Consolação, 65 - 1º Andar - São Paulo/SP - CEP. 01301-000 ● www.legale.com.br</p><p>Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26</p><p>Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34Beatriz Boaventura Souza - 06634655596</p><p>ADI – 5766</p><p>Supremo Tribunal Federal (stf.jus.br)</p><p>Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente o pedido formulado na ação direta, para declarar inconstitucionais</p><p>os arts. 790-B, caput e § 4º, e 791-A, § 4º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), vencidos, em parte, os Ministros Roberto</p><p>Barroso (Relator), Luiz Fux (Presidente), Nunes Marques e Gilmar Mendes. Por maioria, julgou improcedente a ação no tocante ao</p><p>art. 844, § 2º, da CLT, declarando-o constitucional, vencidos os Ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber.</p><p>Redigirá o acórdão o Ministro Alexandre de Moraes. Plenário, 20.10.2021 (Sessão realizada por videoconferência - Resolução</p><p>672/2020/STF).</p><p>Honorários Advocatícios. De Sucumbência.</p><p>Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de</p><p>5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito</p><p>econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.</p><p>§ 1o Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo</p><p>sindicato de sua categoria.</p><p>§ 2o Ao fixar os honorários, o juízo observará:</p><p>I - o grau de zelo do profissional;</p><p>II - o lugar de prestação do serviço;</p><p>III - a natureza e a importância da causa;</p><p>IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.</p><p>§ 3o Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os</p><p>honorários.</p><p>§ 4o Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo,</p><p>créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva</p><p>de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que</p><p>Rua da Consolação, 65 - 1º Andar - São Paulo/SP - CEP. 01301-000 ● www.legale.com.br</p><p>Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26</p><p>Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34Beatriz Boaventura Souza - 06634655596</p><p>as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão</p><p>de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.</p><p>§ 5o São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.</p><p>ADI – 5766</p><p>Supremo Tribunal Federal (stf.jus.br)</p><p>Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente o pedido formulado na ação direta, para declarar</p><p>inconstitucionais os arts. 790-B, caput e § 4º, e 791-A, § 4º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), vencidos, em parte, os</p><p>Ministros Roberto Barroso (Relator), Luiz Fux (Presidente), Nunes Marques e Gilmar Mendes. Por maioria, julgou improcedente a</p><p>ação no tocante ao art. 844, § 2º, da CLT, declarando-o constitucional, vencidos os Ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e</p><p>Rosa Weber. Redigirá o acórdão o Ministro Alexandre de Moraes. Plenário, 20.10.2021 (Sessão realizada por videoconferência -</p><p>Resolução 672/2020/STF).</p><p>Honorários Advocatícios de Sucumbência Recursal.</p><p>Art. 85, § 11 do CPC - O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho</p><p>adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2º a 6º, sendo vedado ao tribunal, no cômputo</p><p>geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2º e 3º</p><p>para a fase de conhecimento.</p><p>Honorários Advocatícios de Sucumbência na Fase Executiva.</p><p>Art. 85, § 13 do CPC - As verbas de sucumbência arbitradas em embargos à execução rejeitados ou julgados improcedentes e em</p><p>fase de cumprimento de sentença serão acrescidas no valor do débito principal, para todos os efeitos legais.</p><p>Art. 85, § 14 do CPC - Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os mesmos privilégios dos</p><p>créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a compensação em caso de sucumbência parcial.</p><p>Rua da Consolação, 65 - 1º Andar - São Paulo/SP - CEP. 01301-000 ● www.legale.com.br</p><p>Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26</p><p>Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34Beatriz Boaventura Souza - 06634655596</p><p>Honorários Periciais</p><p>Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da</p><p>perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vide</p><p>ADIN 5766)</p><p>§ 1o Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo Conselho Superior da</p><p>Justiça do Trabalho.</p><p>§ 2o O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais.</p><p>§ 3o O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias.</p><p>§ 4o Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não</p><p>tenha obtido em juízo créditos capazes de suportar</p><p>a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo.</p><p>ADI – 5766</p><p>Supremo Tribunal Federal (stf.jus.br)</p><p>Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente o pedido formulado na ação direta, para declarar inconstitucionais</p><p>os arts. 790-B, caput e § 4º, e 791-A, § 4º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), vencidos, em parte, os Ministros Roberto</p><p>Barroso (Relator), Luiz Fux (Presidente), Nunes Marques e Gilmar Mendes. Por maioria, julgou improcedente a ação no tocante ao</p><p>art. 844, § 2º, da CLT, declarando-o constitucional, vencidos os Ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Redigirá</p><p>o acórdão o Ministro Alexandre de Moraes. Plenário, 20.10.2021 (Sessão realizada por videoconferência - Resolução 672/2020/STF).</p><p>Rua da Consolação, 65 - 1º Andar - São Paulo/SP - CEP. 01301-000 ● www.legale.com.br</p><p>Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26</p><p>Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34Beatriz Boaventura Souza - 06634655596</p><p>Rua da Consolação, 65 - 1º Andar - São Paulo/SP - CEP. 01301-000 ● www.legale.com.br</p><p>Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26</p><p>Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34Beatriz Boaventura Souza - 06634655596</p>