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<p>leitura</p><p>FICHA DE</p><p>TÍTULO:</p><p>RESUMO:</p><p>AUTOR:</p><p>Alimentos, Nutrição e Dietoterapia</p><p>KRAUSE</p><p>TÍTULO RESUMO:</p><p>Clínica: Inflamação, Avaliações Física e Funcional</p><p>(Parte 01)</p><p>Epidemia de doença crônica</p><p>A doença crônica, um problema do século XXI, surgiu depois da Segunda Guerra Mundial,</p><p>durante a transição nutricional. Esta transição envolve a tecnologia que cria novas moléculas,</p><p>maior exposição a toxinas e menos atividade física. Mudanças nos hábitos alimentares, como</p><p>menos cozinha em casa e mais comida pronta, levaram a um aumento de alimentos processados,</p><p>menos frutas e legumes, mais açúcar e maior risco de sobrepeso, obesidade e doenças crônicas</p><p>em idades mais jovens. Essas mudanças são preocupantes para a saúde humana.</p><p>Apesar dos altos gastos em saúde nos Estados Unidos, a maior parte é utilizada no tratamento</p><p>de doenças crônicas. Com o aumento da expectativa de vida, cresceu também a incidência de</p><p>anos vividos com deficiências. A busca por respostas a esse desafio levou os sistemas de saúde a</p><p>focarem na prevenção e detecção precoce de sinais e sintomas. Doenças crônicas, muitas</p><p>relacionadas ao estilo de vida, podem ser prevenidas com mudanças no modo de vida. O</p><p>genótipo de uma pessoa pode predispor a doenças crônicas, mas o estilo de vida desempenha um</p><p>papel crucial em sua prevenção.</p><p>Conceitos sobre a fisiopatologia da doença crônica</p><p>É essencial compreender biologia de sistemas, alostasia, autofagia, saúde contínua, patogênese</p><p>e parceria nutricional na fisiopatologia de doenças crônicas.</p><p>Componentes dos gastos energéticos</p><p>O corpo humano gasta energia de três formas: Gasto Energético Basal (GEB), Efeito Térmico</p><p>do Alimento (ETA) e Termogênese por Atividade (TA), que juntos formam o Gasto Energético</p><p>Total (GET) diário.</p><p>Gasto Energético Basal e em Repouso</p><p>O metabolismo basal (GEB) é a quantidade mínima de energia gasta para manter a vida.</p><p>Reflete a energia usada em repouso, em condições neutras, sem atividades que gerem calor.</p><p>Deve ser medido antes de qualquer atividade física, de preferência pela manhã, e após 10 a 12</p><p>horas de jejum. Permanece constante diariamente. Já o gasto energético em repouso (GER) é o</p><p>necessário para manter as funções corporais normais e a temperatura do corpo, incluindo</p><p>atividades como respiração e circulação. O GER é 10% a 20% maior que o GEB e não</p><p>considera a termogênese ou atividades extras. Os termos GER e GEB podem ser usados de</p><p>forma intercambiável, em alguns textos como neste livro, são usados os GER e GEB.</p><p>Fatores que Afetam o Gasto Energético em Repouso</p><p>O tamanho corporal e composição influenciam no GER, que varia de pessoa para pessoa devido</p><p>a diferentes fatores. Fatores tais como idade, composição corporal, tamanho do corpo, clima,</p><p>sexo, hormônios e outros.</p><p>Idade</p><p>O GER é influenciado pela proporção de massa corporal magra, sendo mais alto durante o</p><p>crescimento acelerado, principalmente nos dois primeiros anos de vida. Bebês podem armazenar</p><p>até 12% a 15% do valor energético do alimento em novos tecidos. Conforme a criança cresce, as</p><p>necessidades energéticas reduzem para cerca de 1% do GET. Com o início da idade adulta, o</p><p>GER diminui para 1% a 2% por quilograma da massa livre de gordura por década. Exercícios</p><p>físicos podem ajudar a manter uma MCM e GER elevados. O declínio do GER com a idade</p><p>pode ser parcialmente devido a mudanças na MCM.</p><p>Composição Corporal</p><p>A Massa Livre de Gordura (MLG), também conhecida como Massa Corporal Magra (MCM),</p><p>é responsável pela maioria dos tecidos metabolicamente ativos no corpo e é um importante</p><p>indicador do Metabolismo de Repouso (GER). Estudos mostram que a MLG contribui em</p><p>cerca de 80% das variações no GER, tornando-se fundamental para entender o metabolismo.</p><p>Atletas com mais massa muscular possuem um GER aproximadamente 5% maior do que</p><p>pessoas sedentárias, devido à sua maior MLG. Órgãos como fígado, cérebro, coração, baço,</p><p>intestinos e rins são os principais contribuintes para a produção de calor e para cerca de 60% do</p><p>GER. Portanto, diferenças na MLG entre grupos étnicos podem influenciar significativamente</p><p>o GER.</p><p>Biologia de sistemas</p><p>O novo paradigma emergente da biologia de sistemas permite um maior entendimento das</p><p>doenças crônicas, considerando o organismo como um todo interdependente. Esse modelo de</p><p>trabalho possibilita a avaliação e monitoramento completo do paciente, identificando</p><p>desequilíbrios fisiológicos que afetam o corpo inteiro. O movimento global de saúde voltado</p><p>para a biologia de sistemas e medicina personalizada está crescendo, onde o nutricionista</p><p>desempenha um papel essencial na melhoria do estado nutricional e no tratamento das doenças</p><p>crônicas com mudanças na dieta e estilo de vida.</p><p>Alostasia</p><p>A estabilidade metabólica é importante para ajustar-se às influências ambientais e ao estresse</p><p>por meio de alterações fisiológicas. A alostasia pode ser mantida mesmo em condições</p><p>inflamatórias, mas pode levar ao desgaste do corpo se persistir por muito tempo. A inflamação,</p><p>especialmente na obesidade e condições associadas, como diabetes tipo 2, doenças</p><p>cardiovasculares e câncer, pode causar diversos problemas patológicos. Para avaliar o</p><p>metabolismo e a inflamação em nível celular, são usados marcadores bioquímicos, como a CRP-</p><p>hs, que está relacionada a vários eventos cardiovasculares. O ácido eicosapentaenoico ômega 3,</p><p>encontrado no óleo de peixe, tem efeitos anti-inflamatórios e pode suprimir a CRP-hs,</p><p>contribuindo para um equilíbrio nutricional e bem-estar.</p><p>Autofagia</p><p>Autofagia, conhecida como "comer a si mesmo", envolve a degradação lisossômica de</p><p>organelas, proteínas defeituosas e material estranho. É essencial para a célula se recuperar de</p><p>infecções, danos mitocondriais e estresse no retículo endoplasmático. Falhas na autofagia</p><p>podem desencadear inflamação patológica.</p><p>Contínuo de saúde</p><p>A saúde é um processo contínuo ao longo da vida, onde o ajuste do organismo ao ambiente é</p><p>fundamental. No tratamento de doenças crônicas, é essencial considerar a história de saúde</p><p>para identificar os fatores relacionados à condição atual do paciente. Durante a anamnese, os</p><p>clínicos devem pensar na linha do tempo da vida do paciente para ter uma perspectiva completa</p><p>do quadro de saúde.</p><p>Patogênese</p><p>Desencadeantes, antecedentes e mediadores são fatores essenciais na origem dos sinais e</p><p>sintomas de um paciente, no comportamento da doença e na sua manifestação. Os</p><p>desencadeantes são eventos que causam a doença ou seus sintomas. Os antecedentes estão</p><p>ligados ao desenvolvimento individual e influenciam a resposta do corpo ao desencadeante. Já os</p><p>mediadores são intermediários que determinam a doença, como fatores bioquímicos</p><p>influenciados por questões psicossociais, como tabagismo ou estresse.</p><p>Insuficiências Nutricionais de Latência Longa</p><p>As deficiências nutricionais de latência longa, causadas pela má ingestão crônica e pelo</p><p>genótipo, contribuem para o desenvolvimento de doenças crônicas ao longo do tempo. Novas</p><p>ferramentas precisam ser incluídas na prática nutricional para identificar deficiências em fases</p><p>iniciais, como biomarcadores bioquímicos e fenotípicos. No passado, a falta de vitamina C</p><p>levava ao escorbuto, mas agora sabemos que a deficiência subclínica dessa vitamina pode causar</p><p>doenças gengivais periodontais. É essencial identificar deficiências nutricionais antes que elas</p><p>causem problemas graves, e não apenas quando os sintomas clínicos se tornam evidentes. A</p><p>nutrição adequada é fundamental para prevenir doenças crônicas.</p><p>Princípio da Parceria Nutricional</p><p>O equilíbrio nutricional é fundamental na ciência da nutrição, destacando a importância de</p><p>nutrientes parceiros no estado inflamatório do indivíduo. Por exemplo, a recomendação de</p><p>cálcio com vitamina D e a parceria entre cálcio e magnésio. Estudos mostram que a maioria da</p><p>população dos EUA consome magnésio abaixo do recomendado. Por isso, muitos suplementos</p><p>de cálcio agora incluem magnésio na sua composição. Além disso, é indicado o consumo de</p><p>vegetais ricos nesses nutrientes. A sinergia entre os nutrientes e sistemas metabólicos é essencial</p><p>para a saúde nutricional.</p><p>Teoria da Triagem</p><p>A teoria da triagem de nutrientes sugere que, em caso de dieta pobre, os nutrientes são</p><p>priorizados para funções essenciais à sobrevivência, podendo deixar alguns tecidos desassistidos.</p><p>A deficiência pode ser crônica em indivíduos com alimentação inadequada por longos períodos.</p><p>Basicamente:</p><p>Tecidos necessitam de nutrientes.</p><p>Ingestões inadequadas prejudicam sistemas.</p><p>Doenças por deficiência ocorrem nos extremos.</p><p>Estado nutricional essencial para envelhecimento saudável.</p><p>Nutrição adequada como manutenção preventiva para adultos. (McCann e Ames, 2011).</p><p>Inflamação: denominador comum da doença crônica</p><p>A inflamação é uma resposta biológica do tecido vascular a estímulos nocivos, como patógenos</p><p>e células danificadas, visando proteger o organismo, iniciar o processo de cicatrização e</p><p>restaurar a estrutura e função. Pode ser local ou sistêmica, aguda ou crônica. A função ideal do</p><p>sistema imunológico é manter o corpo saudável, respondendo adequadamente às influências</p><p>ambientais, como infecções e lesões curtas, e retornando a um estado de defesa alerta. Isso</p><p>depende da capacidade do corpo de distinguir entre o que é "próprio" e "não próprio". Se a</p><p>resposta imunológica for eficaz, o corpo retorna ao bem-estar, mas se muitas áreas do sistema</p><p>de defesa forem comprometidas, a capacidade de reconhecimento é perdida. Se a causa</p><p>subjacente não for resolvida, a resposta imunológica pode ficar presa em um estado de</p><p>inflamação prolongada, afetando a capacidade de reconhecimento essencial à sobrevivência.</p><p>Inflamação Prolongada</p><p>A inflamação crônica, também chamada de inflamação prolongada ou sem resolução, resulta na</p><p>alteração progressiva das células presentes no local inflamado, levando à destruição e</p><p>cicatrização simultânea dos tecidos. Estudos apontam que essa inflamação prolongada</p><p>desempenha um papel crucial no desenvolvimento de doenças crônicas, como artrite, ao</p><p>aumentar a relação entre citocinas pró-inflamatórias e anti-inflamatórias.</p><p>Um dos principais aspectos das doenças crônicas é a presença contínua de inflamação</p><p>prolongada, que pode se manifestar ao longo da vida, resultando em doenças crônicas</p><p>clinicamente aparentes. Essa inflamação inicialmente silenciosa, muitas vezes abaixo do limiar</p><p>de diagnóstico, pode causar danos celulares e teciduais por anos antes de ser detectada. Alguns</p><p>se referem a essa fase inicial como uma "doença de progressão lenta".</p><p>A inflamação crônica de baixo grau é caracterizada pelo aumento dos mediadores inflamatórios</p><p>circulantes, associados ao sistema imunológico inato, de forma gradual e sem uma causa</p><p>identificada facilmente. Isso dificulta o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes</p><p>para tratar tanto a causa quanto os sintomas da inflamação.</p><p>Além disso, a inflamação prolongada durante a gravidez, devido ao ambiente inflamatório</p><p>materno, pode programar o feto para uma vida de doença crônica. Biomarcadores inflamatórios</p><p>elevados, como PCR-hs, interleucina 6 e TNF-alfa, juntamente com resistência à insulina e</p><p>hiperinsulinemia, estão associados a condições como doenças cardíacas, diabetes, doenças</p><p>autoimunes e possivelmente câncer e Alzheimer.</p><p>Existem diversas fisiologias comuns compartilhadas por condições inflamatórias, como</p><p>mudanças nos nutrientes teciduais e no plasma, na composição de ácidos graxos poli-</p><p>insaturados e antioxidantes das membranas das hemácias. Conhecida como síndrome</p><p>metabólica, essa condição multifatorial está ligada à obesidade, resistência à insulina e</p><p>adiposidade central, com presença de tecido adiposo visceral. A expressão da inflamação</p><p>prolongada varia entre indivíduos, não sendo necessário apresentar todas as características</p><p>descritas. Para avaliar a inflamação prolongada, é importante considerar a carga inflamatória</p><p>total de uma pessoa, que engloba diversos fatores alimentares, de estilo de vida, ambientais e</p><p>genéticos para orientar o tratamento nutricional.</p><p>Antígenos</p><p>Os antígenos causam inflamação crônica quando a exposição é constante. Durante a avaliação</p><p>da carga inflamatória de uma pessoa, a carga antigênica é importante. Os antígenos podem vir</p><p>de alimentos alergênicos, cosméticos, roupas, móveis, substâncias inaladas, materiais de</p><p>construção e outros do ambiente. Quando a barreira intestinal está comprometida, os antígenos</p><p>alimentares se tornam mais significativos, levando a respostas imunológicas. A permeabilidade</p><p>intestinal permite a entrada de moléculas maiores no corpo, desencadeando reações imunes.</p><p>Genômica</p><p>Os exames genômicos preditivos, histórico e histórico familiar do paciente são obtidos durante a</p><p>avaliação clínica. Essas informações formam um quadro da individualidade bioquímica e</p><p>influenciam a resposta à inflamação. Desde o Projeto Genoma Humano em 2003, o</p><p>desenvolvimento de exames genômicos para aplicação clínica aumentou significativamente o</p><p>conjunto de ferramentas do nutricionista clínico. A nutrigenômica, nutrigenética e epigenética</p><p>são novos campos de estudo sobre a interação metabólica de um indivíduo com o ambiente.</p><p>Composição do Corpo</p><p>Doenças crônicas são causadas pelo aumento da gordura corporal devido a fatores como falta</p><p>de atividade física, dieta inadequada, sono insuficiente e estresse, levando à inflamação. A</p><p>distribuição da gordura e sua porcentagem total são importantes, especialmente a adiposidade</p><p>central, que pode gerar inflamação por meio de hormônios. Sarcopenia, a perda de massa</p><p>magra, está ligada à inflamação crônica e falta de exercício. Monitorar a composição corporal</p><p>é essencial para identificar problemas de saúde e riscos de doenças metabólicas.</p><p>Desregulação Energética</p><p>Um sistema fisiológico subjacente envolvido na inflamação é a diminuição da produção de ATP</p><p>nas mitocôndrias. A saúde mitocondrial é essencial para a função celular e é influenciada por</p><p>nutrientes como coenzima Q10 e ácido alfa lipoico, que protegem as células do estresse</p><p>oxidativo. A supressão da inflamação sistêmica contribui para um ambiente mais saudável,</p><p>melhorando a função mitocondrial e a produção de energia. A doença mitocondrial resulta em</p><p>falta de energia no organismo, afetando diversas funções corporais. É importante avaliar a</p><p>ingestão de carboidratos, lipídios e proteínas, especialmente a regulação de glicose e insulina,</p><p>para promover uma saúde mitocondrial adequada. Intervenções nutricionais personalizadas</p><p>podem restaurar a saúde mitocondrial e melhorar o bem-estar geral, combatendo a fadiga, um</p><p>sintoma comum da disfunção mitocondrial.</p><p>Microbioma</p><p>Após o Projeto Genoma Humano, os National Institutes of Health (NIH) iniciaram estudos</p><p>sobre os microrganismos associados à saúde e doenças humanas. Cinco partes do corpo foram</p><p>estudadas, incluindo boca, pele, vagina, sistema gastrointestinal e nariz/pulmão, revelando que o</p><p>microbioma humano possui dez vezes mais genes do que o genoma humano. Distúrbios no</p><p>microbioma, causados por genética, dieta, exposição a toxinas e uso de antibióticos, podem</p><p>levar a inflamação e afetar a digestão. A avaliação do ambiente intestinal e da microbiologia é</p><p>feita através da Análise Abrangente de Digestão nas Fezes (CDSA), que detecta marcadores</p><p>inflamatórios. A enteroimunologia estuda doenças relacionadas a problemas intestinais e ao</p><p>sistema imune, sendo essencial para a saúde geral do indivíduo.</p><p>Hipercoagulação</p><p>Com a inflamação aumenta a coagulação nos fluidos corporais, o que pode levar ao</p><p>desenvolvimento de doenças crônicas, como câncer e doenças cardiovasculares. A viscosidade</p><p>dos fluidos pode ser reduzida através da hidratação, consumo de vitamina E, ácidos graxos poli-</p><p>insaturados e monoinsaturados, e evitando infecções e substâncias que atuam como antígenos.</p><p>Biomarcadores como fibrinogênio com plaquetas no sangue e a presença de "turbidez" na urina</p><p>podem indicar maior viscosidade nos fluidos corporais. A autofagia é essencial para limpar</p><p>debris celulares e prevenir doenças crônicas.</p><p>Infecção</p><p>As infecções agudas são facilmente identificadas devido aos sintomas claros, como febre,</p><p>leucocitose e taquicardia. Já as</p><p>infecções subclínicas podem passar despercebidas por anos,</p><p>causando danos às células e tecidos do corpo. Exemplos incluem o vírus da hepatite C e o HPV,</p><p>que podem se tornar crônicos e levar ao câncer cervical. Todas as infecções crônicas aumentam</p><p>a resposta imunológica, podendo ser agravadas por deficiências nutricionais. Nutrientes como</p><p>vitamina D, vitamina C e folato desempenham papel crucial no controle da inflamação e no</p><p>fortalecimento do sistema imunológico. O microbioma também é importante para a saúde geral</p><p>e imunidade.</p><p>Estresse</p><p>O estresse é inflamatório e pode ser causado por várias fontes, como lesões, falta de sono, dieta</p><p>não saudável e tabagismo. Isso aumenta as necessidades nutricionais, levando à depleção e ao</p><p>estresse oxidativo, que danifica as células e tecidos do corpo.</p><p>Nutrientes moduladores da inflamação</p><p>Na cascata dos eicosanoides, vitaminas, minerais e antioxidantes são cofatores das enzimas</p><p>delta-5 e delta6, que convertem ácidos graxos essenciais em prostaglandinas, essenciais para a</p><p>progressão da inflamação sistêmica. Deficiências nutricionais e desequilíbrios podem passar</p><p>despercebidos inicialmente, podendo ser agravados pelo estresse e polimorfismos genéticos. A</p><p>variação dinâmica das necessidades nutricionais ao longo do espectro fisiológico é demonstrada</p><p>pela curva sigmoide de Dr. Robert P. Heaney.</p><p>A avaliação da condição nutricional dos tecidos corporais é fundamental, considerando a</p><p>interação dos nutrientes no organismo e as restrições de "limitação de taxa" em sistemas</p><p>bioquímicos. Alguns nutrientes, como ômega 6 e ômega 3, vitamina D e A, magnésio e cálcio,</p><p>são essenciais e devem estar equilibrados no organismo. Alimentos integrais, como óleo de</p><p>fígado de bacalhau, oferecem equilíbrio natural de nutrientes. É importante discutir as</p><p>associações nutricionais com a inflamação prolongada.</p><p>Hipercoagulação</p><p>Com a inflamação aumenta a coagulação nos fluidos corporais, o que pode levar ao</p><p>desenvolvimento de doenças crônicas, como câncer e doenças cardiovasculares. A viscosidade</p><p>dos fluidos pode ser reduzida através da hidratação, consumo de vitamina E, ácidos graxos poli-</p><p>insaturados e monoinsaturados, e evitando infecções e substâncias que atuam como antígenos.</p><p>Biomarcadores como fibrinogênio com plaquetas no sangue e a presença de "turbidez" na urina</p><p>podem indicar maior viscosidade nos fluidos corporais. A autofagia é essencial para limpar</p><p>debris celulares e prevenir doenças crônicas.</p><p>Infecção</p><p>As infecções agudas são facilmente identificadas devido aos sintomas claros, como febre,</p><p>leucocitose e taquicardia. Já as infecções subclínicas podem passar despercebidas por anos,</p><p>causando danos às células e tecidos do corpo. Exemplos incluem o vírus da hepatite C e o HPV,</p><p>que podem se tornar crônicos e levar ao câncer cervical. Todas as infecções crônicas aumentam</p><p>a resposta imunológica, podendo ser agravadas por deficiências nutricionais. Nutrientes como</p><p>vitamina D, vitamina C e folato desempenham papel crucial no controle da inflamação e no</p><p>fortalecimento do sistema imunológico. O microbioma também é importante para a saúde geral</p><p>e imunidade.</p><p>Estresse</p><p>O estresse é inflamatório e pode ser causado por várias fontes, como lesões, falta de sono, dieta</p><p>não saudável e tabagismo. Isso aumenta as necessidades nutricionais, levando à depleção e ao</p><p>estresse oxidativo, que danifica as células e tecidos do corpo.</p><p>Nutrientes moduladores da inflamação</p><p>Na cascata dos eicosanoides, vitaminas, minerais e antioxidantes são cofatores das enzimas</p><p>delta-5 e delta6, que convertem ácidos graxos essenciais em prostaglandinas, essenciais para a</p><p>progressão da inflamação sistêmica. Deficiências nutricionais e desequilíbrios podem passar</p><p>despercebidos inicialmente, podendo ser agravados pelo estresse e polimorfismos genéticos. A</p><p>variação dinâmica das necessidades nutricionais ao longo do espectro fisiológico é demonstrada</p><p>pela curva sigmoide de Dr. Robert P. Heaney.</p><p>A avaliação da condição nutricional dos tecidos corporais é fundamental, considerando a</p><p>interação dos nutrientes no organismo e as restrições de "limitação de taxa" em sistemas</p><p>bioquímicos. Alguns nutrientes, como ômega 6 e ômega 3, vitamina D e A, magnésio e cálcio,</p><p>são essenciais e devem estar equilibrados no organismo. Alimentos integrais, como óleo de</p><p>fígado de bacalhau, oferecem equilíbrio natural de nutrientes. É importante discutir as</p><p>associações nutricionais com a inflamação prolongada.</p>