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<p>DIREITO</p><p>ADMINISTRATIVO –</p><p>ADMINISTRAÇÃO</p><p>PÚBLICA</p><p>@michelliedias</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO:</p><p>Poderes da Administração Pública</p><p>Conceito:</p><p>Os poderes de que dotada a Administração Pública são necessários e</p><p>proporcionais às funções à mesma determinados. Em outras palavras,</p><p>a Administração Pública é dotada de poderes que se constituem</p><p>em instrumentos de trabalho.</p><p>Os poderes administrativos surgem com a Administração e se</p><p>apresentam conforme as demandas dos serviços públicos, o</p><p>interesse público e os fins aos quais devem atingir. São</p><p>classificados em poder vinculado e poder discricionário, segundo a</p><p>necessidade de prática de atos, poder hierárquico e poder disciplinar,</p><p>de acordo com a necessidade de se organizar a Administração ou</p><p>aplicar sanções aos seus servidores, poder regulamentar para criar</p><p>normas para certas situações e poder de polícia, quando necessário se</p><p>faz a contenção de direitos individuais em prol da coletividade.</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO II:</p><p>Poderes da Administração Pública</p><p>Quais são os Poderes da</p><p>administração pública ?</p><p>Poder Vinculado</p><p>Poder Discricionário</p><p>Poder Hierárquico</p><p>Poder Disciplinar</p><p>Poder Regulamentar</p><p>Poder de Polícia</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO II:</p><p>Poderes da Administração Pública</p><p>Poder Vinculado</p><p>O poder vinculado é aquele em que a forma de execução</p><p>esta inteiramente definido na lei.</p><p>O agente deve agir nos exatos termos e limites</p><p>previstos na lei. Não cabe a ele o juízo de conveniência</p><p>e oportunidade, não existe margem de escolha.</p><p>O poder vinculado não é uma prerrogativa, mas sim um</p><p>dever que obriga o agente público a agir rigorosamente em</p><p>conformidade com a lei.</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO II:</p><p>Poderes da Administração Pública</p><p>Poder Discricionário</p><p>O poder discricionário, podemos entender, que seria o contrário do poder vinculado.</p><p>Pois, cabe ao agente certa flexibilidade em seus atos.</p><p>Nem sempre a lei é capaz de traçar rigorosamente todas as condutas dos seus agentes.</p><p>Permitindo-lhe que avalie a conveniência e a oportunidade de certos atos. Confere</p><p>à administração a flexibilidade por parte dos agentes escolherem entre várias condutas</p><p>previstas na lei. Contudo, a escolha não deve ser exercida com arbitrariedade.</p><p>Um ponto muito importante quando falamos em poder discricionário, é o juízo de</p><p>conveniência e oportunidade que é chamado de mérito administrativo. Sempre que</p><p>a administração no poder discricionário, realizar um ato seguindo os conceitos de</p><p>conveniência e oportunidade, estará seguindo o mérito administrativo.</p><p>Oque nunca podemos esquecer, é que o poder discricionário não é irrestrito. O poder</p><p>discricionário encontra limites dentro dos princípios administrativos. O agente só pode</p><p>agir discricionariamente dentro do que a lei permite.</p><p>Para controlar os limites dos poderes discricionários existe o controle judicial, pois, os</p><p>poderes discricionários sofrem limites, e judiciário exerce o controle judicial nos aspectos</p><p>vinculados do ato, ou seja, naqueles em que o agente não tem liberdade de escolha, que</p><p>são a competência, a finalidade e forma. Todavia, o judiciário, por não ser administrador,</p><p>não pode aferir critérios administrativos de conveniência e oportunidade.</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO II:</p><p>Poderes da Administração Pública</p><p>Poder Hierárquico</p><p>Para que haja distribuição de competências e harmonia entre os</p><p>órgãos, cargos e atribuições, existe o poder hierárquico que estabelece</p><p>uma relação de hierarquia.</p><p>Esta relação é caracterizada pelo nível de subordinação entre os</p><p>órgãos e agentes públicos sempre no âmbito de uma mesma</p><p>pessoa jurídica. Permite ao superior hierárquico exercer</p><p>determinadas prerrogativas sobre seus subordinados, como, dar</p><p>ordem, fiscalizar, controlar, aplicar sanções e avocar competências.</p><p>O superior hierárquico em uma ato discricionário pode, dentro dos</p><p>limites da lei, delegar competências a um subordinado que poderá ser</p><p>revogável a qualquer tempo. Contudo, esta transferência de</p><p>competência é de mero exercício, permanecendo a titularidade com a</p><p>autoridade delegante.</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO II:</p><p>Poderes da Administração Pública</p><p>Poder Disciplinar</p><p>Poder disciplinar é a possibilidade da Administração aplicar sanções</p><p>àqueles que, submetidos a sua ordem interna, cometem infrações.</p><p>A Administração pública, no poder disciplinar pode:</p><p>•Punir internamente as infrações de seus servidores;</p><p>•Punir infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligadas</p><p>mediante algum vinculo específico.</p><p>Este poder possui certo grau de discricionariedade, principalmente no que</p><p>tange à gradação de penalidade. Lembrando que não há discricionariedade</p><p>quanto ao dever de punir.</p><p>Lembrando, que a aplicação de penalidade deve ser motivada para assegurar</p><p>aos interessados o direito de defesa.</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO II:</p><p>Poderes da Administração Pública</p><p>Poder Regulamentar</p><p>O poder regulamentar é um poder inerente e privativo do Chefe do Poder</p><p>Executivo para editar atos administrativos normativos.</p><p>Diversos órgãos, autoridades administrativas e entidade da administração indireta,</p><p>editam atos administrativos normativos.</p><p>Decreto de execução ou regulamentar</p><p>Possibilita a fiel execução da lei. Não cria novos direitos e obrigações, apenas</p><p>estabelece como serão os procedimentos para que a lei seja cumprida.</p><p>Decreto autônomo</p><p>Não se destinam a regulamentar alguma lei. Sua finalidade é normatizar de forma</p><p>originária, as matérias expressamente na Constituição.</p><p>As matérias dos decretos autônomos constituem competência privativa do Chefe do</p><p>Poder Executivo. Pode ser delegada a outras autoridades administrativas.</p><p>Regulamentos autorizados</p><p>São aqueles em que o Poder Executivo, por expressa autorização em lei, completa as</p><p>disposições dela constantes, e não simplesmente regulamenta.</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO II:</p><p>Poderes da Administração Pública</p><p>Poder de Polícia</p><p>“Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que,</p><p>limitando o disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato</p><p>ou abstenção de fato, em razão de interesse público...” (Código Tributário</p><p>Nacional, art. 78, primeira parte)”</p><p>Pelo poder de polícia a Administração Pública tem a faculdade de</p><p>condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos</p><p>individuais, em benefício do interesse público. Extensão do Poder de</p><p>Polícia - A extensão é bastante ampla, porque o interesse público é amplo.</p><p>Segundo o CTN “Interesse público é aquele concernente à segurança, à</p><p>higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao</p><p>exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização</p><p>do Poder Público, a tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos</p><p>direitos individuais” (Código Tributário Nacional, art. 78 segunda parte).</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO II:</p><p>Poderes da Administração Pública</p><p>Polícia administrativa.</p><p>A polícia administrativa tem um caráter preventivo. Seu</p><p>objetivo será não permitir as ações antissociais. A polícia</p><p>administrativa protege os interesses maiores da sociedade</p><p>ao impedir, por exemplo, comportamentos individuais que</p><p>possam causar prejuízos maiores à coletividade.</p><p>A polícia administrativa �� regida pelo Direito Administrativo,</p><p>agindo sobre bens, direitos ou atividades.</p><p>Polícia judiciária.</p><p>A polícia judiciária é de caráter repressivo. Sua razão de</p><p>ser é a punição dos infratores da lei penal. A polícia</p><p>judiciária se rege pelo Direito Processual Penal. Ela incide</p><p>sobre pessoas. A polícia judiciária é exercida pelas</p><p>corporações especializadas, chamadas de polícia civil e</p><p>polícia militar.</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO II:</p><p>Poderes da Administração Pública</p><p>LIMITES DO PODER DE POLÍCIA</p><p>Necessidade– a medida de polícia só deve ser adotada</p><p>para evitar ameaças reais ou prováveis de perturbações ao</p><p>interesse público;</p><p>Proporcionalidade/razoabilidade– é a relação entre a</p><p>limitação ao direito individual e o prejuízo a ser evitado;</p><p>Eficácia– a medida deve ser adequada para impedir o</p><p>dano a interesse público.</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>II:</p><p>Poderes da Administração Pública</p><p>Atributos do poder de polícia</p><p>Discricionariedade – significa que a Administração possui</p><p>certo grau de liberdade de atuação. Contudo, nada impede</p><p>que a lei vincule a prática de determinados atos de policia</p><p>administrativa.</p><p>Autoexecutoridade- é a possibilidade de que certos atos</p><p>administrativos sejam executados de forma imediata e</p><p>direta pela própria Administração, independente de ordem</p><p>judicial.</p><p>Coercibilidade –se traduz na possibilidade de as medidas</p><p>adotadas pela Administração Pública serem impostas ao</p><p>administrado.</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO II:</p><p>Poderes da Administração Pública</p><p>Abuso de Poder</p><p>Toda atuação com abuso de poder é considerada ilegal. O</p><p>abuso de poder é gênero que se desdobra em duas</p><p>categorias:</p><p>• Excesso de poder</p><p>O excesso de poder ocorre quando o agente atua fora</p><p>dos limites das suas competências. Ocorre também</p><p>quando o agente é competente mas atua de forma</p><p>desproporcional.</p><p>•Desvio de poder</p><p>Já o desvio de poder, é quando o agente mesmo na sua</p><p>competência, atua com a prática de ato contrário à</p><p>finalidade.</p>

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