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<p>Localização</p><p>O território do Piauí abrange uma área de 251.755,481</p><p>km², o que corresponde a 16,16% da região Nordeste e</p><p>2,95% da área do Brasil. Pertence ao 2º fuso horário</p><p>brasileiro, é o 3º maior estado nordestino e o 11º do</p><p>Brasil. Tendo uma população residente de 3.271.199</p><p>pessoas [IBGE 2022], e uma Densidade demográfica de</p><p>12,99 hab./km² [IBGE 2022]</p><p>Limites</p><p>1. Norte = Oceano Atlântico.</p><p>2. Sul = Bahia e Tocantins.</p><p>3. Leste = Ceará e Pernambuco.</p><p>4. Oeste = Maranhão.</p><p>Pontos Extremos</p><p>1. Norte = Barra das Canárias, no município de Ilha</p><p>Grande, no limite entre Piauí e Maranhão.</p><p>2. Sul = Chapada da Limpeza em Cristalândia, no</p><p>limite com a Bahia.</p><p>3. Leste = Nascente do rio Marçal em Pio IX, no</p><p>limite com o Ceará.</p><p>4. Oeste = Curva do rio Parnaíba na cachoeira</p><p>Apertada Hora no munícipio de Santa Filomena, no</p><p>limite com o Maranhão.</p><p>Fronteiras Naturais</p><p>1. Norte = Oceano Atlântico.</p><p>2. Sul = Serras da Tabatinga e Dois Irmãos na Bahia</p><p>3. Sul = Chapada das Mangabeiras no Tocantins.</p><p>4. Leste = Serra da Ibiapaba, Ceará, e a Chapada do</p><p>Araripe e a Serra Dois Irmãos no Pernambuco.</p><p>5. Oeste = Rio Parnaíba com o Maranhão.</p><p>Zonas de Litígios e Resoluções!</p><p>As divisas entre os estados são eventualmente</p><p>questionadas, assim, os limites piauienses são</p><p>imprecisos e há uma disputa territorial ainda em aberto,</p><p>com o estado do Ceará.</p><p>Mas, em 30 de junho de 2020, chegava ao fim, uma</p><p>outra disputa territorial com o estado do Tocantins, ou</p><p>seja, existia um litígio entre os estados do Piauí, e de</p><p>Tocantins, desde 2002, que em 2014, foi finalizada a</p><p>causa pelo Supremo Tribunal Federal (STF).</p><p>As áreas em questão: O trecho pertence a uma parte da</p><p>área da Chapada das Mangabeiras e Serra da</p><p>Tabatinga, localização das nascentes do rio Parnaíba. A</p><p>região compreendia também a Área de Proteção</p><p>Ambiental Serra da Tabatinga, que abrange uma grande</p><p>extensão de terras agrícolas, caracterizada por uma</p><p>população residente e pouco numerosa.</p><p>A resolução: A Corte do STF havia decidido que o</p><p>laudo mais recente feito pelo Exército deveria ser</p><p>levado em consideração, ao invés da demarcação de</p><p>1980 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística</p><p>(IBGE).</p><p>Isso se deve principalmente ao fato de que a demarcação</p><p>realizada em 1980 não contar, à época, com</p><p>instrumentalização técnica capaz de identificar os</p><p>divisores de forma precisa entres os dois estados. Já a</p><p>perícia realizada pela Divisão de Serviço Geográfico do</p><p>Exército, por ter sido executada com o uso de práticas</p><p>modernas e precisas, foi capaz de delinear os traçados</p><p>em questão de forma definitiva e exata.</p><p>Acontece que, apesar da decisão favorável, a</p><p>incorporação, de fato, ainda não havia ocorrido.</p><p>Recentemente, contudo, o Instituto Brasileiro de</p><p>Geografia e Estatística (IBGE) cumpriu a decisão e o</p><p>Piauí passa a contar oficialmente com mais 140 km² de</p><p>território. Tendo que essas terras, serem adicionadas ao</p><p>município mais próximo, no caso, ao município de</p><p>Barreiras do Piauí.</p><p>Mas, a mais antiga briga do Piauí é com o estado do</p><p>Ceará. Onde a Zona Litigiosa é conhecida como</p><p>Cerapió, Piocerá, ou ainda, Faixa de Gaza do</p><p>Nordeste. E teve início por volta de 1822, quando o</p><p>Ceará tomou Amarração, um povoado de pescadores</p><p>piauienses.</p><p>Dessa forma, pode-se dizer que o litígio tem origem no</p><p>governo colonial de Manuel Inácio de Sampaio e Pina</p><p>Freire, do Ceará (1812–1820), quando o engenheiro</p><p>Silva Paulet apresentou um mapa da província que</p><p>mostrava o limite oeste do litoral até a foz do rio</p><p>Igaraçu. Dessa forma, a localidade litorânea piauiense</p><p>de Amarração (atual cidade de Luís Correia) faria parte</p><p>do território do Ceará. Posteriormente, o povoado de</p><p>pescadores piauienses foi ocupado pela expedição do</p><p>cearense Andrade Pessoa, com a alegação de proteger</p><p>os moradores de uma possível batalha com as tropas do</p><p>Major João José da Cunha Fidié que estava na região</p><p>combatendo as revoltas, por ocasião das lutas pela</p><p>independência do Brasil que culminou na Batalha do</p><p>Jenipapo.</p><p>Porém, a expedição de Andrade Pessoa não retornou</p><p>para o Ceará, com essa ocupação resultando em muitos</p><p>protestos por parte de políticos piauienses.</p><p>Em 1865, o governo do Ceará criou a Freguesia de</p><p>Nossa Senhora da Amarração, confirmando assim, a</p><p>posse indevida da terra.</p><p>Só com o Decreto nº 3.012, de 22 de outubro de 1880,</p><p>ficou firmado o Piauí entregar Príncipe Imperial (hoje</p><p>Crateús) e Independência (hoje Novo Oriente) para o</p><p>Ceará e receber de volta Amarração.</p><p>Pelo mesmo decreto, de acordo com a tese do Piauí,</p><p>teria uma linha divisória entre os dois estados que seria</p><p>a Serra da Ibiapaba, com o Piauí ficando com todas as</p><p>vertentes ocidentais da referida serra e o Ceará, com as</p><p>vertentes orientais. A Zona Litigiosa hoje envolve 09</p><p>municípios do Piauí e 13 municípios no Ceará.</p><p>(Mapa que mostra as três áreas em litígio)</p><p>Do lado do Ceará, sim envolve 13 municípios, com</p><p>cerca de 25 mil habitantes, e um PIB de R$ 6,5 bilhões,</p><p>o que representa 4% do PIB do estado do Ceará. Além</p><p>de nessas terras serem propícias a instalação de usinas</p><p>eólicas, como também possuem um terreno rico em</p><p>minerais.</p><p>Se o STF acatar o pedido do governo piauiense, o estado</p><p>do Ceará perderá 66% do município de Poranga, 32%</p><p>de Croatá, 21% de Guaraciaba do Norte, 18% de</p><p>Carnaubal, 8% de Crateús, além de 7% de Ipaporanga.</p><p>Mas, em 29 de junho de 2024, foi apresentado o laudo</p><p>da perícia técnica do Exército sobre as áreas de litígio</p><p>entre o Piauí e o Ceará, com 5 possibilidades de decisão</p><p>para o STF:</p><p>1. Toda a Serra da Ibiapaba seria anexada ao Piauí,</p><p>considerando o divisor de águas: tese embasada por</p><p>documentos anexos ao processo.</p><p>2. Uma linha no centro das áreas de litígio: foi a</p><p>solicitação do Piauí, a divisão "equitativa" das</p><p>áreas de litígio.</p><p>3. Entregar todas as três áreas de litígio para o Piauí;</p><p>4. Entregar todas as três áreas de litígio para o Ceará;</p><p>5. A maior parte das três áreas de litígio para o Ceará:</p><p>a possibilidade considera os dados do Censo</p><p>Demográfico 2022, destacando os equipamentos</p><p>instalados por PI e CE. Entretanto o perito destaca</p><p>que o levantamento do IBGE tem exclusivamente</p><p>fins censitários, pois modificações nas divisas</p><p>estaduais só podem ocorrer via legislação aprovada</p><p>pelo Congresso Nacional.</p><p>População (IBGE-2022)</p><p>O Piauí conta com uma população de 3.271.199 pessoas</p><p>habitantes, um aumento de 4,81% em relação ao Censo</p><p>de 2010. Possuindo uma densidade demográfica de</p><p>12,99 habitantes por quilômetro quadrado. A média de</p><p>ocupação por domicílio é de 3,05 moradores.</p><p>No Piauí a população de cor ou raça branca,</p><p>representam apenas 22,63%% do total da população, a</p><p>população preta representa especificamente 12,25% da</p><p>população, por sua vez, a população de cor ou raça</p><p>parda, é predominante em 219 municípios do estado do</p><p>Piauí, representando cerca de 64,83% da população do</p><p>estado. O povo amarelo representa cerca de 0,09%, e os</p><p>indígenas representando 0,22% da população piauiense.</p><p>Municípios piauienses com o maior número de</p><p>pessoas declaradas pardas:</p><p>1. Pau D’Arco do Piauí (83,20%).</p><p>2. Boqueirão do Piauí (82,15%).</p><p>3. Santo Antônio dos Milagres (81,67%).</p><p>Municípios com o maio número de pessoas</p><p>declaradas brancas:</p><p>1. Acauã (67,20%).</p><p>2. Bela Vista do Piauí (62,58%).</p><p>3. São Francisco de Assis do Piauí (57,57%).</p><p>Municípios com o maior número de pessoas</p><p>declaradas indígenas:</p><p>1. Piripiri (1.370 indígenas).</p><p>2. Teresina (1.253 indígenas)</p><p>3. Lagoa de São Francisco (681 indígenas).</p><p>Principais Cidades do Piauí</p><p>Teresina: Capital do estado, maior agitação industrial e</p><p>comercial, com uma população de 866.300 habitantes.</p><p>Assim, 1º colocação no estado, 6ª colocação no</p><p>Nordeste e 19ª colocação nacional. Média de 3,08</p><p>moradores por residência. Uma cidade com uma área de</p><p>1.391,293 km², um IDHM (Índice de Desenvolvimento</p><p>de Contas.</p><p>Leônidas de Castro (1935-1945), construiu o Hospital</p><p>Getúlio Vargas, promulgou a nova Constituição do</p><p>Estado, 1937, e oficializou 19 de outubro como dia do</p><p>Piauí.</p><p>Não aconteceu nenhum episódio relevante, e em agosto</p><p>de 1926, Prestes abandonaria o Piauí.</p><p>O Piauí durante a Ditadura Civil-Militar (1964 – 1985)</p><p>A renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961,</p><p>desencadeou uma série de fatos que culminaram em um</p><p>golpe de estado em 31 de março de 1964. O sucessor,</p><p>João Goulart, foi deposto pelos militares com apoio de</p><p>setores da sociedade, que temiam que ele desse um</p><p>golpe de esquerda, coisa que seus partidários negam até</p><p>hoje. O ambiente político se radicalizou, porque Jango</p><p>prometia fazer as chamadas reformas de base na "lei ou</p><p>na marra", com ajuda de sindicatos e de membros das</p><p>Forças Armadas. Os militares prometiam entregar logo</p><p>o poder aos civis, mas o país viveu uma ditadura que</p><p>durou 21 anos, terminando em 1985.</p><p>O governador do Piauí em 1 de abril de 1964 era</p><p>Petrônio Portela, inicialmente Petrônio posicionou-se</p><p>contra o golpe civil-militar e defendeu o mandato de</p><p>João Goulart, porém mudou de posicionamento em</p><p>seguida. Publicamente fez defesa ao governo de Jango,</p><p>o que lhe custou problemas políticos, então defendeu-se</p><p>afirmando ter feito uma proclamação em favor da</p><p>legalidade.</p><p>No relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV)</p><p>constam três locais, no Piauí, de graves violações aos</p><p>direitos humanos, entre 1964 e 1985, são eles: 25º</p><p>Batalhão de Caçadores, DOPS (virou sede da Fundação</p><p>Walter Alencar) e Penitenciária Estadual do Piauí, todos</p><p>localizados na capital Teresina. E na listagem de</p><p>mortos/desaparecidos consta um cidadão piauiense,</p><p>Antônio de Pádua Costa conhecido como Piauí, morto</p><p>na Guerrilha do Araguaia (1967 a 1974), sendo uma</p><p>figura emblemática na resistência à ditadura. E um dos</p><p>presos pelo regime militar foi o jornalista piauiense</p><p>Benoni Alencar, líder estudantil na época e que foi</p><p>mandado para o Rio de Janeiro, onde passou a morar.</p><p>No dia 7 de fevereiro de 1995, quase 30 anos após a sua</p><p>prisão, ele retornou ao Piauí somente para visitar o</p><p>calabouço.</p><p>(Porão de um antigo Quartel da PM-PI usado</p><p>como centro de tortura – Teresina)</p><p>(Parede com manchas de sangue ainda)</p><p>Durante a Ditadura Militar no Piauí, dentre os presos,</p><p>estavam lideranças do movimento sindical, estudantil e</p><p>das ligas camponesas, mostrando que o novo regime</p><p>estava disposto a acabar com as mobilizações populares</p><p>que ocorriam no Estado em apoio as “reformas de base”</p><p>do governo Jango e para isso, era necessário perseguir e</p><p>prender as principais lideranças do movimento social</p><p>piauiense. Mandatos de políticos democraticamente</p><p>eleitos pelo voto popular foram caçados, como</p><p>aconteceu com o vereador de Teresina Jesualdo</p><p>Cavalcante (PTB) e do deputado federal Chagas</p><p>Rodrigues (PTB). Além disso, os partidos foram postos</p><p>na ilegalidade, e a sede do Partido Comunista Brasileiro</p><p>(PCB) na capital do estado foi devassada pela polícia e</p><p>documentos apreendidos sob a afirmação de que</p><p>serviriam de provas contra as atividades do partido e de</p><p>seus militantes. Alguns militantes do partido também</p><p>foram presos, à exemplo de José Esperidião Fernandes,</p><p>Honorato Gomes Martins e José Pereira de Sousa (Zé</p><p>Ceará).</p><p>No campo educacional o programa de alfabetização de</p><p>adultos inspirados no método de Paulo Freire, que</p><p>estava sendo desenvolvido no bairro Matinha, em</p><p>Teresina, foi interrompido, sob a alegação de incentivar</p><p>a subversão, tendo em vista que o método de</p><p>alfabetização trabalhava a consciência política dos</p><p>trabalhadores. Assim como no Piauí, o projeto foi</p><p>abortado em outros estados brasileiros, inclusive com</p><p>muitos professores sendo perseguidos.</p><p>Outros importantes Governadores do estado do Piauí</p><p>Francisco das Chagas Caldas Rodrigues (1959-1962):</p><p>implantou a CEPISA e AGESPISA.</p><p>Petrônio Portela (1963-1966): Criou o Banco do Estado</p><p>do Piauí (BEP), pioneiro na construção de casas</p><p>populares.</p><p>Helvídio Nunes de Barros (1966-1970): Foi o primeiro</p><p>governador escolhido pelos militares, logo após a</p><p>instalação da Ditadura Militar, início do asfaltamento da</p><p>BR 316, outorgou a nova Constituição de 1967,</p><p>inaugurou a Barragem de Boa Esperança, em</p><p>Guadalupe.</p><p>Hugo Napoleão do Rego Neto (1983-1986): sendo</p><p>eleito pelo voto popular, construiu o “Palácio Petrônio</p><p>Portella”, prédio da Assembleia Legislativa do Piauí,</p><p>implantação da Fundação de Desenvolvimento do</p><p>Ensino do Estado do Piauí (FADEPI – hoje UESPI),</p><p>criação do Projeto Sertanejo em apoio ao agricultor e</p><p>para desenvolver regiões semiáridas.</p><p>Outras principais ações no Piauí</p><p>A Usina Hidrelétrica de Boa Esperança, situada no</p><p>município de Guadalupe, foi construída graças ao</p><p>empenho do Deputado Federal Milton Brandão. Teve a</p><p>sua primeira unidade geradora inaugurada em 07 de</p><p>abril de 1970, pelo presidente Emílio Garrastazu</p><p>Médici. Ela que, inicialmente pertenceu à Companhia</p><p>Hidrelétrica de Boa Esperança, em 1973, foi</p><p>incorporada à companhia Hidrelétrica do São Francisco.</p><p>A cidade de Parnaíba, que durante muito tempo se</p><p>destacou pelo pioneirismo em diversas atividades,</p><p>inclusive na área de comunicação, sendo a primeira</p><p>cidade do Piauí a ter uma estação de rádio – a Rádio</p><p>Educadora de Parnaíba, instalada em 1940, foi também</p><p>a primeira cidade do Estado a receber o</p><p>sinal de TV, no caso, da TV Ceará, que depois expandiu</p><p>o seu raio de ação para Teresina e outras cidades e nos</p><p>mostrou a Copa de 70.</p><p>Porém, a primeira TV do Piauí a entrar no ar, fato</p><p>ocorrido em 03 de dezembro de 1972, foi a TV Rádio</p><p>Clube S/A, Canal 4, do professor Walter Alencar, que</p><p>adotou o slogan “A força de um ideal.”</p><p>Os Arcebispos de Teresina</p><p>Dom Juarez de Sousa da Silva</p><p>1º Dom Severino Vieira de Melo (1952-1955).</p><p>2º Dom Avelar Brandão Vilela (1955-1971).</p><p>3º Dom José Freire Falcão (1971-1984).</p><p>4º Dom Miguel Fenelon Câmara Filho (1984-2001).</p><p>5º Dom Celso José Pinto da Silva (2001-2008).</p><p>6º Dom Sérgio da Rocha (2008-2011).</p><p>7º Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho (2012 – 2023).</p><p>8º Dom Juarez Sousa da Silva (2023 – até hoje).</p><p>A Arquidiocese de Teresina (Archidioecesis Teresiana)</p><p>É uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no</p><p>Brasil. É a sé metropolitana da Província Eclesiástica de</p><p>Teresina e pertence ao regional Nordeste 4 da</p><p>Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Sua sede</p><p>está no município de Teresina, capital do estado do</p><p>Piauí.</p><p>A diocese do Piauí foi criada em 20 de fevereiro de 1902</p><p>por meio da bula Supremum Catholicam Ecclesiam, do</p><p>Papa Leão XIII, a partir do desmembramento da diocese</p><p>de São Luís do Maranhão. Em 18 de junho de 1920</p><p>cedeu parte de seu território para a criação da prelazia</p><p>de Bom Jesus do Piauí. Em 16 de dezembro de 1944,</p><p>seu nome foi alterado para diocese de Teresina, por</p><p>ocasião da criação das dioceses de Oeiras e Parnaíba.</p><p>Em 9 de agosto de 1952 foi elevada à dignidade de</p><p>arquidiocese e sé metropolitana.</p><p>O Piauí e a Nova República</p><p>No início dos anos 80, a ditadura militar dava sinais de</p><p>decadência, desencadeando- se no país uma série de</p><p>greves e manifestações políticas para a</p><p>redemocratização do país. O Piauí se fez presente nessas</p><p>manifestações ao realizar uma grande passeata e</p><p>comício em favor da emenda do deputado federal Dante</p><p>de Oliveira, pelas Diretas Já.</p><p>No Piauí, a transição da ditadura para a</p><p>redemocratização tem início com a eleição direta do</p><p>governador Hugo Napoleão, dando fim ao longo</p><p>período de governantes nomeados pelo poder central</p><p>(interventores) ou eleitos pelo voto indireto, o que</p><p>deixava o povo fora das grandes decisões políticas.</p><p>Porém, é válido destacar que muitos daqueles que</p><p>ocupam cargos eletivos no estado do Piauí tem seu</p><p>capital político herdado de sua família, o que indica a</p><p>existência de uma tradição oligárquica anterior que</p><p>deixou marcas na construção democrática estadual.</p><p>Considerando o caso piauiense, a formação política do</p><p>estado há pouca variação na composição dos quadros</p><p>políticos do estado, mesmo com a redemocratização,</p><p>havendo a persistência do caráter fechado e oligárquico</p><p>no estado, ou seja, características ligadas ao “atraso”</p><p>permeariam as instituições políticas contemporâneas.</p><p>Onde os recursos de acesso ao poder continuariam,</p><p>assim, concentrados nas mãos de quantidade limitada de</p><p>pessoas, permitindo pouca rotatividade de atores nos</p><p>cargos políticos estaduais. A presença de uma</p><p>oligarquia surgiria, principalmente, pelo fato de</p><p>determinado grupo político conquistar os cargos</p><p>eletivos necessários para a manutenção do poder.</p><p>A visita do Papa João Paulo II ao Piauí</p><p>Em 08 de julho de 1980, no rescaldo da Ditadura</p><p>Militar, quando os brasileiros ainda não haviam</p><p>recuperado todos os seus direitos políticos e de</p><p>cidadania, o Brasil, na qualidade de maior país católico</p><p>do mundo, foi contemplado com a visita do Papa João</p><p>Paulo II. Graças ao prestígio do embaixador do Brasil</p><p>no Vaticano, o piauiense Espedito Resende, da cidade</p><p>de Piripiri, sendo assim, o maior acontecimento católico</p><p>do nosso Estado.</p><p>O governador do Estado, Lucídio Portela, o arcebispo</p><p>de Teresina, Dom José Freire Falcão, bispos, padres e</p><p>dezenas de autoridades civis, militares e eclesiásticas e</p><p>milhares de pessoas, lotaram o aeroporto de nossa</p><p>capital.</p><p>O sumo sacerdote, ao chegar, beijou o solo piauiense e</p><p>foi recebido com entusiasmo pelas autoridades e pela</p><p>grande massa popular. Após o tradicional Pai Nosso,</p><p>um grupo de estudantes estendeu uma faixa com os</p><p>dizeres: “Santo Padre, o Povo Passa Fome”.</p><p>QUESTÕES DE REGIONAIS DO PIAUÍ GABARITADAS</p><p>1. Dos seus 204 milhões de hectares, 100 milhões já</p><p>foram destruídos. A derrubada de sua cobertura</p><p>vegetal e os incêndios alteram a paisagem,</p><p>fragmentam habitats, extinguem espécies animais e</p><p>vegetais e causam erosão do solo, assoreiam rios e</p><p>desequilibram os ciclos hidrológico e de carbono,</p><p>aumentando a concentração de gases de efeito</p><p>estufa na atmosfera. E a chuva de agrotóxicos</p><p>despejada sobre a monocultura que toma o lugar da</p><p>mata nativa contamina o solo, os rios e os aquíferos.</p><p>Assim é o avanço do agronegócio na região do</p><p>Matopiba, que compreende áreas dos estados do</p><p>Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, e onde já se</p><p>derrubou aproximadamente metade da área original</p><p>de vegetação nativa para abrir campo para a soja e</p><p>para pasto.</p><p>Disponível:em:<http://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/201</p><p>8/02/> Acesso em 13/04/2018, com adaptações.</p><p>Os dados constam no relatório Impacto da</p><p>Expansão do Agronegócio no Matopiba:</p><p>Comunidades e Meio Ambiente, lançado pela</p><p>ActionAid (organização internacional que trabalha</p><p>por justiça social, igualdade de gênero e pelo fim</p><p>da pobreza), em 2017.</p><p>O Relatório adverte para o crescente domínio dessa</p><p>região pelo mercado financeiro e a resistência dos</p><p>povos tradicionais a esse processo, na luta pela</p><p>própria sobrevivência e pela preservação ambiental</p><p>no bioma do (a):</p><p>A. Cerrado.</p><p>B. Pantanal Mato-grossense.</p><p>C. Caatinga.</p><p>D. Amazônia.</p><p>E. Mata dos Cocais.</p><p>2. “As limitações na infraestrutura de Teresina</p><p>ficaram mais evidentes no final do século XIX e</p><p>início do XX, quando reformas ousadas buscaram</p><p>dar novas feições a algumas cidades”</p><p>(CASATELO BRANCO, Pedro Vilarinho. Desejos, tramas e</p><p>impasses de modernização: Teresina 1900-1930. In: Scientia et</p><p>spes. 2002, p.299).</p><p>O texto citado aborda o estudo de uma época em</p><p>que Teresina e outras cidades do Estado</p><p>experimentaram um acelerado processo de</p><p>urbanização e modificação de seus espaços.</p><p>Referente a este período e, considerando as</p><p>transformações do quadro produtivo do Piauí de</p><p>então, podemos afirmar que este processo</p><p>modernizador esteve relacionado:</p><p>a) à chegada de grandes aportes de recursos</p><p>federais, para que fossem estimulados os setores</p><p>produtivos do Estado.</p><p>b) ao extrativismo vegetal, por meio da exploração</p><p>da cera de carnaúba e borracha da maniçoba.</p><p>c) a um incipiente industrialismo, resultante da</p><p>chegada da fiação em Teresina.</p><p>d) à redescoberta da pecuária, com a elevação do</p><p>preço da carne e derivados nos mercados do sul.</p><p>e) ao fortalecimento, na capital e em Parnaíba, de</p><p>setores prestadores de serviços.</p><p>3. No que diz respeito à economia piauiense nas</p><p>últimas décadas, pode-se afirmar que predomina</p><p>uma dinâmica relacionada a alguns setores e</p><p>atividades. Marque a alternativa que apresenta</p><p>essas atividades.</p><p>a) Comércio, agricultura e pecuária.</p><p>b) Construção civil, saúde e turismo.</p><p>c) Turismo, agropecuária e extração de minerais.</p><p>d) Construção civil, agropecuária e extração de</p><p>minerais.</p><p>e) Saúde, construção civil e fruticultura.</p><p>4. As atividades que geraram impactos negativos na</p><p>base física do território piauiense incluem aquelas</p><p>relacionadas com o garimpo do diamante, em</p><p>Gilbués, no sul do estado. Nesse caso, a única</p><p>preocupação sempre foi a de encontrar diamante, e</p><p>as consequências registradas ainda estão lá e se</p><p>ampliam, provocadas pelas águas nos solos não</p><p>consolidados. O processo de desertificação tem</p><p>ampliado os seus limites em função da ausência de</p><p>práticas conservacionistas.</p><p>Um problema ambiental causado pela atividade de</p><p>garimpo do diamante, referido no texto, tem sido a:</p><p>a. erosão.</p><p>b. exaustão do solo.</p><p>c. extinção de espécies endêmicas.</p><p>d. destruição de áreas de mananciais.</p><p>5. Ocorre, no Piauí, como no restante do país, um</p><p>significativo crescimento dos centros urbanos e</p><p>uma redução da população na zona rural. O</p><p>deslocamento de migrantes alcança números</p><p>apreciáveis, principalmente para as sedes</p><p>municipais mais desenvolvidas, que oferecem</p><p>maiores atrativos, sobretudo em emprego. Na zona</p><p>urbana, as maiores cidades, como Teresina,</p><p>Parnaíba, Piripiri, Picos e Floriano, concentram a</p><p>maior parte da população. Por outro lado, as</p><p>pequenas cidades piauienses se destacam por</p><p>apresentar população predominantemente rural e</p><p>sedes municipais muito pobres e desprovidas de</p><p>melhores alternativas ocupacionais.</p><p>Assinale a opção correta quanto à dinâmica</p><p>populacional do estado do Piauí mencionada no</p><p>texto acima.</p><p>a. A população urbana do Piauí apresenta uma</p><p>velocidade de crescimento menor que a rural.</p><p>b. A população urbana do estado está bem</p><p>distribuída entre as cidades.</p><p>c. Condições socioeconômicas deficitárias</p><p>verificadas no estado constituem fator relevante no</p><p>crescimento da população em determinadas</p><p>cidades.</p><p>d. É predominante a migração da cidade para o</p><p>campo, realizada por pequenos agricultores em</p><p>busca de terras para cultivo.</p><p>6. Analise a tabela</p><p>A partir dos dados apresentados na tabela acima,</p><p>assinale a opção correta.</p><p>a. O Piauí é um estado com baixo crescimento</p><p>demográfico em função de sua pequena extensão</p><p>territorial comparada à dos demais estados</p><p>nordestinos.</p><p>b. Com um dos maiores contingentes</p><p>populacionais do país entre os anos de 1991 e 2000,</p><p>o Piauí dobrou sua população.</p><p>c. A emigração do Piauí contribuiu para o</p><p>crescimento demográfico desse estado no período</p><p>de que trata a tabela.</p><p>d. De acordo com os dados apresentados na tabela,</p><p>o crescimento da população do Piauí nesse período</p><p>foi mais rápido que o crescimento da população do</p><p>estado da Paraíba.</p><p>7. Quanto ao processo de desertificação no Piauí,</p><p>assinale a opção correta.</p><p>a. A falta de chuvas é responsável pela degradação</p><p>ambiental que ocorre no estado e é conhecida como</p><p>desertificação.</p><p>b. O clima semiárido, encontrado no estado,</p><p>provoca a desertificação e impede o</p><p>aproveitamento econômico das terras.</p><p>c. Nas áreas de pecuária extensiva, observa-se</p><p>excelente estado de conservação ambiental,</p><p>diferentemente do que ocorre naquelas onde a</p><p>agricultura intensiva tem</p><p>levado à desertificação.</p><p>d. Práticas conservacionistas objetivando evitar a</p><p>desertificação devem levar em conta o cuidado com</p><p>o solo, mediante o combate à erosão e ao</p><p>desmatamento.</p><p>8. Em Seca Seculorum, flagelo e mito na economia</p><p>rural piauiense, Manuel Domingos Neto e Geraldo</p><p>Almeida Borges (1983), ao tratarem da intervenção</p><p>produzida pelo Poder Público na zona “flagelada</p><p>pela seca” afirmaram que: Trata-se de uma</p><p>intervenção bastante antiga e que se caracterizou</p><p>pela insistência em determinadas práticas de efeitos</p><p>sociais marcadamente negativos. Se não deteve os</p><p>“efeitos da seca” passou a fazer parte integrante das</p><p>condições objetivas em que essa emergia. Como</p><p>saldo, essa intervenção não ofereceu exatamente</p><p>uma redução nas proporções do fenômeno, mas,</p><p>sim, sua perpetuação, mesmo que com roupagem</p><p>levemente retocada.</p><p>(DOMINGOS NETO, Manuel e BORGES, Geraldo Almeida. Seca</p><p>Seculorum, flagelo e mito na economia rural piauiense. Teresina,</p><p>Fundação Cepro,1983, p. 121)</p><p>Sobre a intervenção do Estado ante a seca no</p><p>Nordeste/Piauí, os autores afirmam que:</p><p>A. as políticas do Departamento Nacional de Obras</p><p>contra a Seca (DNOCS) e da Superintendência do</p><p>Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE)</p><p>voltaram-se para questões relativas à sociedade e</p><p>economia locais, afastando-se das causas naturais,</p><p>em que propostas de enfrentamento do fenômeno</p><p>teriam maior possibilidade de sucesso.</p><p>B. a grande quantidade de açudes construídos no Piauí</p><p>pelo DNOCS, até o final da década de 1960,</p><p>evidencia que, nesse período, existia uma política</p><p>governamental permanente e assentada em critérios</p><p>estratégicos e definidos conforme as necessidades</p><p>e características dessa região.</p><p>C. a corrupção e uma variedade de dificuldades</p><p>técnico-operacionais, apontadas nos relatórios</p><p>governamentais sobre a implementação dos</p><p>programas de combate à seca no Nordeste, foram,</p><p>segundo os pesquisadores supracitados, utilizados</p><p>como fundamentos sólidos para combater a</p><p>“concepção hidráulica” de solução do fenômeno no</p><p>Nordeste.</p><p>D. a construção de açudes, cercas, aguadas, barreiros,</p><p>bem como a realização de desmatamentos e a</p><p>abertura e conservação de estradas no Nordeste,</p><p>sempre estiveram relacionadas à criação das</p><p>“frentes de serviço”, estratégia positiva de retenção</p><p>da mão de obra nos contextos de crise, com</p><p>benefícios sobretudo para a grande propriedade.</p><p>E. no Piauí a intervenção do Estado na crise da “seca”</p><p>contribuiu para permanência de uma população</p><p>significativa da pequena e média propriedade, em</p><p>face de medidas de implantação de assentamentos</p><p>rurais que minimizaram os efeitos do intenso</p><p>processo de concentração da posse da terra.</p><p>9. A partir da década de 70 do século XVII, as</p><p>fazendas se multiplicaram. Viu-se, antes, a escala</p><p>ascendente da estatística desses estabelecimentos.</p><p>[...] Por aí se vê a importância que,</p><p>progressivamente, foi conquistando como agência</p><p>de desenvolvimento econômico, social e político do</p><p>Piauí, vindo mesmo a ser o núcleo fundamental da</p><p>sociedade em germinação.</p><p>(BRANDÃO, Wilson. Formação social. In: SANTANA, R. N. Monteiro.</p><p>Piauí: formação, desenvolvimento, perspectivas, 1995, p. 25).</p><p>Acerca do processo de colonização portuguesa nos</p><p>territórios do atual Estado do Piauí e ainda com</p><p>referência ao fragmento acima, podemos afirmar</p><p>CORRETAMENTE:</p><p>a) O rápido crescimento do número de fazendas no</p><p>Piauí foi favorecido pela inexistência de tribos</p><p>indígenas na região, permitindo que os fazendeiros</p><p>se instalassem sem resistência.</p><p>b) Como resultado direto do número de fazendas, o</p><p>Piauí veio a desenvolver grandes cidades voltadas</p><p>para o comércio do gado, a exemplo de Oeiras,</p><p>Parnaíba e Teresina.</p><p>c) O crescimento das fazendas encontrou muitas</p><p>dificuldades em razão dos altos investimentos que</p><p>deveriam ser feitos, resultando em um pequeno</p><p>número de fazendas, dispersas em um grande</p><p>território.</p><p>d) Não existiriam escravos nas fazendas de gado do</p><p>Piauí, resultado do pequeno número de fazendas e</p><p>da grande necessidade de mão-de-obra para o</p><p>criatório.</p><p>e) O criatório representou o mecanismo principal</p><p>de ocupação e organização social da região,</p><p>inserindo-se no Sistema Colonial, ao subsidiar com</p><p>seus gados as regiões produtoras de açúcar.</p><p>10. (PM-PI/2010) “Teresina, por ser capital e pela</p><p>localização, se beneficia das mudanças</p><p>conjunturais do Estado e também por ser capital é</p><p>privilegiada como cenário para as mudanças e</p><p>exibições sociais”.</p><p>(QUEIROZ, Teresinha. Os literatos e a República. Teresina:</p><p>FCMC, 1994, p. 18).</p><p>O Piauí, no final do século XIX e primeiras décadas</p><p>do século XX, assistiu a uma série de</p><p>transformações socioculturais resultantes da</p><p>reordenação de sua estrutura econômica. Podemos</p><p>afirmar CORRETAMENTE que essas</p><p>transformações relacionam-se com:</p><p>a) A adoção de uma política de incentivo à pecuária</p><p>intensiva, ampliando significativamente as receitas</p><p>do Estado.</p><p>b) A política industrial adotada por alguns estados</p><p>brasileiros que, por sua vez, passaram a demandar</p><p>uma maior quantidade de gado piauiense.</p><p>c) A entrada de grande quantidade de recursos</p><p>públicos federais no Piauí, o que ensejou o</p><p>surgimento de algumas importantes indústrias no</p><p>Estado.</p><p>d) A exploração do extrativismo vegetal de</p><p>produtos como a borracha de maniçoba, a cera de</p><p>carnaúba e o babaçu.</p><p>e) O incentivo dado pelo governo para a criação de</p><p>empresas comerciais no Estado, com o objetivo de</p><p>funcionarem como entreposto de negociação com a</p><p>borracha vinda da região amazônica, à época do</p><p>“Milagre da Borracha”.</p><p>11. Considerando a relação sociedade e natureza na</p><p>produção do espaço piauiense, no contexto atual,</p><p>assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) Os indicadores econômicos do Piauí ainda</p><p>revelam uma posição periférica do estado em</p><p>relação à economia brasileira, tendo em vista que</p><p>as atividades primárias ainda absorvem mais da</p><p>metade da população economicamente ativa</p><p>piauiense.</p><p>b) A agricultura mecanizada de grãos,</p><p>principalmente de soja vem ganhando grande</p><p>impulso no Piauí, principalmente nas porções leste</p><p>e sudeste do estado, beneficiada pela presença de</p><p>solos profundos e de um vasto lençol de águas</p><p>subterrâneas.</p><p>c) O extrativismo vegetal no Piauí, principalmente</p><p>de carnaúba e de babaçu, tem se destacado na pauta</p><p>de exportações do estado. Tem contribuído para o</p><p>dinamismo desse setor, o emprego de tecnologias</p><p>mais avançadas que possibilitaram um maior</p><p>aproveitamento dos recursos naturais.</p><p>d) A atividade turística tem um amplo potencial de</p><p>desenvolvimento no Piauí, tendo em vista a</p><p>presença de grandes atrativos paisagísticos e um</p><p>grande acervo de vestígios arqueológicos.</p><p>Entretanto, a falta de uma infraestrutura adequada</p><p>tem sido um fator limitante ao desenvolvimento</p><p>dessa atividade, fato demonstrado pelo pequeno</p><p>fluxo de turistas que visitam o Piauí.</p><p>e) O extrativismo mineral é uma atividade</p><p>econômica bastante promissora para o Piauí, tendo</p><p>em vista que a maior parte do seu território está</p><p>situada sobre o embasamento cristalino. A</p><p>exploração de reservas minerais já encontradas</p><p>como ferro e níquel poderá ampliar a participação</p><p>do Piauí na composição do produto interno bruto</p><p>brasileiro.</p><p>12. Sobre os aspectos físico-naturais das paisagens do</p><p>estado do Piauí é CORRETO afirmar:</p><p>a) A zona costeira piauiense se caracteriza por</p><p>apresentar formações vegetais litorâneas típicas,</p><p>sem ocorrência de manguezais, cerrados de campos</p><p>abertos e caatinga arbustiva.</p><p>b) Os tipos de climas estão distribuídos por</p><p>diferentes porções do estado: equatorial – no centro</p><p>norte; tropical – no centro sul; semiárido – no</p><p>sudeste.</p><p>c) As formas de relevo piauienses estão</p><p>representadas principalmente por serras ao centro-</p><p>norte e patamares desgastados ao sul, e vasta área</p><p>de planícies na costa estendendo-se até o centro-</p><p>sul.</p><p>d) A hidrografia piauiense se constitui</p><p>do rio</p><p>Parnaíba e seus afluentes e dos rios litorâneos,</p><p>sendo que a maior parte do território do estado está</p><p>inserida na bacia parnaibana.</p><p>e) Os aspectos referentes aos solos no espaço</p><p>piauiense estão relacionados aos latossolos devido</p><p>ao predomínio dos cerrados.</p><p>13. No que se referem às atividades produtivas, o Piauí</p><p>participa do cenário econômico nordestino através</p><p>de diversos setores. Leia as afirmativas e marque a</p><p>alternativa CORRETA.</p><p>I – Em relação à aquicultura o Piauí se destaca na</p><p>produção da Tilápia, Tucunaré e Matrinchã, peixes</p><p>comuns nos rios piauienses, exportando para o</p><p>Ceará e o norte brasileiro.</p><p>II – A participação piauiense na pecuária no se</p><p>refere ao efetivo de rebanhos de gado para a região</p><p>Nordeste é mais expressiva para os Suínos e</p><p>Caprinos.</p><p>III – Na atividade melífera o Piauí encontra-se em</p><p>quarto lugar tanto na quantidade como no valor de</p><p>produção, ficando atrás somente do Ceará,</p><p>Maranhão e Pernambuco.</p><p>a) Estão corretas as afirmativas I e III.</p><p>b) Apenas III está correta.</p><p>c) Somente II está correta.</p><p>d) Todas estão corretas.</p><p>e) Nenhuma está correta.</p><p>14. No que diz respeito à economia piauiense nas</p><p>últimas décadas, pode-se afirmar que predomina</p><p>uma dinâmica relacionada a alguns setores e</p><p>atividades. Marque a alternativa que apresenta</p><p>essas atividades.</p><p>a. Comércio, agricultura e pecuária.</p><p>b. Construção civil, saúde e turismo.</p><p>c. Turismo, agropecuária e extração de minerais.</p><p>d. Saúde, construção civil e fruticultura.</p><p>e. Agropecuária, construção civil e extração de</p><p>minerais.</p><p>15. As áreas brasileiras susceptíveis à desertificação</p><p>foram determinadas seguindo os pressupostos</p><p>norteadores da UNCCD (Convenção das Nações</p><p>Unidas de Combate à Desertificação), que propõem</p><p>a adoção do índice de aridez (IA), base da</p><p>classificação climática de Thorntwaite (1941). Este</p><p>índice é calculado pela razão entre a precipitação</p><p>pluviométrica e a evapotranspiração. Observe o</p><p>mapa a seguir contendo as áreas suscetíveis à</p><p>desertificação:</p><p>São núcleos de desertificação no Nordeste</p><p>Brasileiro:</p><p>a) Cabrobó-PE, Gilbués-PI, Seridó-RN e Irauçuba-</p><p>CE.</p><p>b) Cabrobó-PE, Crato-CE, Delmiro Gouveia-AL,</p><p>Mossoró-RN.</p><p>c) Gilbués-PI, Juazeiro-BA, Timbaúba-PE, Simão</p><p>Dias-SE.</p><p>d) Arauçuba-CE, Timbaúba-PE, Patos-PB,</p><p>Cajazeiras-PB.</p><p>e) Seridó-RN, Crato-CE, Gilbués-PI e Juazeiro-</p><p>BA.</p><p>16. A região onde atualmente está situado o estado do</p><p>Piauí era povoada por índios de diferentes tribos.</p><p>Sobre este tema, analise as afirmações a seguir:</p><p>I. Apesar das inúmeras expedições terem sido</p><p>enviadas com o objetivo de ocupar a região,</p><p>somente na segunda metade do século XVII a</p><p>colonização foi efetivada. Colonos que vieram da</p><p>Bahia instalaram-se na região e formaram o</p><p>primeiro povoado que logo se tornou vila com o</p><p>nome de Mocha e, quando se transformou em</p><p>cidade, passou a ter o nome de Oeiras.</p><p>II. O Piauí tornou-se uma capitania, quando já tinha</p><p>mais de dez vilas e centenas de fazendas de gado.</p><p>A luta pela independência durou até 1823. Outro</p><p>movimento que agitou o Piauí foi a Balaiada,</p><p>insurreição de cunho popular.</p><p>III. A partir de 1862, Teresina passou a ser a capital</p><p>do estado, substituindo a cidade de Parnaíba. Após</p><p>a Proclamação da República, a política da região se</p><p>estabilizou. O desenvolvimento socioeconômico</p><p>do estado ocorreu de forma bastante acelerado, em</p><p>comparação com os estados vizinhos.</p><p>Das assertivas apresentadas.</p><p>A. I e III estão corretas.</p><p>B. II e III estão corretas.</p><p>C. I e II estão corretas.</p><p>D. Apenas II está correta.</p><p>E. I, II, III estão corretas.</p><p>17. Desde o final do século XVIII governantes do</p><p>Piauí discutiam a necessidade de transferência da</p><p>capital. No entanto, somente em 1852 tal</p><p>transferência se concretizou após muitos atritos e</p><p>disputas promovidas. Sobre a transferência da</p><p>capital do Piauí de Oeiras para Teresina, analise as</p><p>afirmativas abaixo a assinale a alternativa que</p><p>contempla CORRETAMENTE, os argumentos</p><p>apresentados pelo Presidente José Antonio Saraiva</p><p>para justificar a referida transferência, com base no</p><p>texto a seguir: Tenho a honra de comunicar a V.</p><p>Excia que o Corpo Legislativo Provincial</p><p>autorizou pela lei n. 315 de 20 de julho do corrente</p><p>ano a transferir a Capital desta Província para a</p><p>nova cidade de Teresina, e dei já execução a essa</p><p>lei, pelo que me acho residindo nesta cidade à</p><p>disposição de V. Excia..</p><p>(Ofício de José Antonio Saraiva a todos o Presidentes</p><p>de Província do Império, de 16 de agosto de 1852.</p><p>apud. Cadernos de Teresina, out. 2000, p. 09).</p><p>I – Favorecer um melhor aproveitamento</p><p>econômico da bacia do Parnaíba.</p><p>II – Estimular as exportações de gado por meio do</p><p>transporte fluvial, reduzindo custos para o</p><p>abastecimento das regiões mineradoras.</p><p>III – Cumprir com acordo firmado com os</p><p>moradores da vila de São João da Parnaíba, que</p><p>desejavam que a capital ficasse mais próxima do</p><p>litoral.</p><p>IV – Favorecer um maior contato com outras</p><p>regiões da Província e da Corte.</p><p>V – Reduzir a influência de Caxias (MA) sobre o</p><p>comércio da parte ocidental do Piauí.</p><p>Dentre as afirmações constantes dos itens I a V, marque</p><p>a alternativa CORRETA.</p><p>a) Apenas as afirmações constantes dos itens I e II</p><p>estão corretas.</p><p>b) Apenas as afirmações constantes dos itens III e IV</p><p>estão corretas.</p><p>c) Apenas as afirmações constantes dos itens II, III e</p><p>IV estão corretas.</p><p>d) Apenas as afirmações constantes dos itens I, IV e V</p><p>estão corretas.</p><p>e) Apenas as afirmações constantes dos itens II, IV e</p><p>V estão corretas.</p><p>18. Uma série de transformações espaciais foi</p><p>empreendida ao sítio teresinense, desde o seu</p><p>traçado inicial. A expansão da malha urbana de</p><p>Teresina resultou em impactos ambientais</p><p>diversos, o que é inerente à relação homem-</p><p>natureza. Entre as alterações ambientais, são</p><p>marcantes aquelas relativas aos aspectos</p><p>climáticos. O calor ou as temperaturas</p><p>constantemente elevadas, por exemplo, é um dado</p><p>comum da realidade teresinense, que se acentua</p><p>com a formação de ilhas de calor. Observe a</p><p>figura:</p><p>A exemplo do que acontece na cidade de Teresina,</p><p>a formação de ilhas de calor nos centros urbanos é</p><p>ocasionada:</p><p>A. pela presença de materiais de alta refletância</p><p>(albedo), ampliação de superfícies com alto calor</p><p>específico e aumento da convecção.</p><p>B. pela impermeabilização dos solos, redução da</p><p>umidade relativa do ar, grande fluxo de veículos</p><p>automotores, topografia do sítio urbano e maior</p><p>movimentação do ar.</p><p>C. pelo uso excessivo de materiais como asfalto e</p><p>concreto, reduzida cobertura vegetal, acentuada</p><p>evapotranspiração, poluição do ar e ampla</p><p>utilização de energia.</p><p>D. pela acelerada evaporação de águas superficiais</p><p>e aumento da poluição atmosférica, associado à</p><p>baixa circulação na média atmosfera.</p><p>E. pelo uso de materiais com alto teor de absorção</p><p>térmica, diminuição da cobertura vegetal,</p><p>impermeabilização do solo, poluição do ar e</p><p>verticalização e geometria urbana.</p><p>19. (RML-2021) Entre 1850 e 1900, a economia do</p><p>Piauí se destacou na produção e na exportação do</p><p>algodão, propiciado pela Guerra de Secessão (1861</p><p>a 1865). Depois da guerra, a produção do algodão</p><p>voltou-se para o mercado interno. Mas a partir de</p><p>1910, um outro produto ganhou destaque nas</p><p>exportações do Piauí, dentro do contexto da</p><p>Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918), sendo este</p><p>produto:</p><p>a. Soja.</p><p>b. Cera de Carnaúba.</p><p>c. Carne de gado.</p><p>d. Maniçoba.</p><p>e. Babaçu.</p><p>20. (RML-2021) O Piauí é o estado nordestino com</p><p>melhor desempenho na geração de emprego no</p><p>primeiro semestre de 2021. Segundo dados do</p><p>Cadastro Geral de Empregados e Desempregados</p><p>(Caged), de janeiro a junho, o estado alcançou uma</p><p>variação relativa de 5,0% entre o número de</p><p>admitidos e demitidos. O índice está acima do</p><p>alcançado pelo Brasil (3,9%) e pelo Nordeste</p><p>(2,7%). Sendo o setor que mais se destaca na</p><p>contratação:</p><p>a. Setor terciário, destaque para a administração</p><p>pública.</p><p>b. Setor primário, destaque para o setor de</p><p>produção de soja.</p><p>c. Setor secundário, destaque para o setor da</p><p>indústria de tecidos.</p><p>d. Setor terciário, destaque para o setor imobiliário.</p><p>e. Setor secundário, destaque para o setor da</p><p>construção civil.</p><p>21. (RML-2021) Para o ambientalista Renato Silva, a</p><p>má preservação e a ausência de políticas públicas</p><p>resultam na degradação dos rios Parnaíba e Poti,</p><p>ambos cortam a capital Teresina. “Os dois rios</p><p>mudaram completamente nos últimos anos e nada</p><p>foi feito pelo poder público. Depois do inverno,</p><p>bancos de areias se formam dentro deles e as</p><p>margens ficam ainda mais degradadas.” Assim,</p><p>sendo o maior problema enfrentado pelos rios</p><p>Parnaíba e Poti, quando passam por Teresina:</p><p>a. A diminuição do volume d’água dos rios, isto</p><p>gerado pela seca intensa na região.</p><p>b. As queimadas sobre a mata ciliar, ou seja,</p><p>destruição da vegetação próxima aos rios.</p><p>c. O despejo de esgotos nos rios, devido à falta de</p><p>uma política de saneamento.</p><p>d. A erosão sobre os rios, isto devido à má prática</p><p>agrícola de ribeirinhos.</p><p>e. O assoreamento dos rios, o que diminui o seu</p><p>volume e a mudança de curso.</p><p>militarmente.</p><p>E) ascensão de movimentos de segregação racial.</p><p>a) o Painel Intergovernamental sobre Mudanças</p><p>Climáticas – IPCC é uma organização criada no</p><p>âmbito do governo brasileiro para monitorar</p><p>dados relacionados às mudanças climáticas.</p><p>b) a pecuária bovina é responsável pela emissão de</p><p>gases do efeito estufa, principalmente óxido</p><p>nitroso (N2O), metano (CH4) e gás carbônico</p><p>(CO2); este último a partir do desmatamento</p><p>necessário à mudança de uso da terra imposta</p><p>pela pecuária.</p><p>22. (RML-2023) O processo de urbanização brasileiro é</p><p>recente, ocorrendo, principalmente, a partir da</p><p>segunda metade do século XX, como de forma geral,</p><p>também, aconteceu nos demais países da América</p><p>Latina e países em desenvolvimento. A urbanização</p><p>brasileira deu-se de forma bastante rápida, já que, em</p><p>1940, o Brasil tinha 26,3% da sua população urbana,</p><p>saltando para 84,4% de urbanização, em 2010. No</p><p>entanto, somente no Censo de 1970 é percebido que a</p><p>população urbana brasileira supera a rural. Este</p><p>processo está ligado às mudanças na economia e na</p><p>sociedade.</p><p>(Cunha,2005; IBGE, 2010d).</p><p>A respeito do processo de urbanização do Piauí:</p><p>a. Entre os anos de 1960 e 1970, o Piauí viu a sua</p><p>população urbana ultrapassar a população rural,</p><p>devido a intensa prática do extrativismo.</p><p>b. A urbanização do estado do Piauí esteve</p><p>atrelada ao nascimento de empresas públicas, o</p><p>que acabou atraindo muitas pessoas para</p><p>principalmente a cidade de Teresina.</p><p>c. O Brasil passou a ter uma taxa de urbanização</p><p>maior do que a taxa da população rural a partir</p><p>dos anos 70, assim como ocorreu no estado do</p><p>Piauí.</p><p>d. Apenas a partir da Nova República, governo</p><p>Sarney, se procurou atender a demanda por</p><p>moradias, impulsionando a política habitacional,</p><p>onde os primeiros conjuntos habitacionais</p><p>entregues à população de Teresina foram</p><p>produzidos pela COHAB, a partir de 1987.</p><p>e. O Piauí tem 224 municípios, dos quais 116 têm</p><p>menos de 5.000 habitantes e 83 deles apresentam</p><p>população entre 5.000 e 20.000 habitantes. Ou</p><p>seja, 88,84% dos municípios piauienses têm</p><p>menos de 20.000 habitantes.</p><p>23. (RML-2023) O Piauí é o estado brasileiro em que os</p><p>produtos da China têm a maior fatia no total de</p><p>importações. Foram US$ 155 milhões em 2022. Isso</p><p>representou 62,5% dos produtos de outros países que</p><p>entraram. Há 1 ano começou a funcionar uma ZPE</p><p>(zona de processamento de exportações) em Parnaíba</p><p>(PI). Deverá ter a instalação de indústrias, por</p><p>exemplo para beneficiar castanha de caju. A</p><p>vantagem nas ZPEs é que há isenção de impostos para</p><p>os equipamentos que são comprados para as fábricas.</p><p>(Fonte: https://www.poder360.com.br/economia/piaui-</p><p>tem-a-maior-presenca-de-importacao-da-china)</p><p>A respeito dos principais produtos importados pelo</p><p>Piauí por meio da China pode-se dizer</p><p>CORRETAMENTE:</p><p>a. automóveis, placas solares e equipamentos de</p><p>telecomunicações.</p><p>b. válvulas e tubos termiônicos e compostos organo-</p><p>inorgânicos.</p><p>c. diodos, transistores e dispositivos</p><p>semicondutores.</p><p>d. adubos ou fertilizantes, medicamentos e produtos</p><p>farmacêuticos e máquinas elétrica.</p><p>e. peças e acessórios para escritório, aparelhos</p><p>elétricos para ligação e máquinas de energia</p><p>elétrica.</p><p>24. (RML-2023) A secretaria de Estado do Planejamento</p><p>(Seplan), em parceria como Instituto Brasileiro de</p><p>Geografia e Estatística (IBGE), divulgaram em 16 de</p><p>novembro de 2022, o resultado do PIB 2020 no Piauí.</p><p>O valor representa um aumento nominal de 6,8% em</p><p>relação a 2019.</p><p>(Fonte: http://www.cepro.pi.gov.br/noticia.php?id=591)</p><p>Levando em conta os dados da economia do Piauí em</p><p>2020, é INCORRETO afirmar:</p><p>a. No ano de 2020, foi observado que o PIB do</p><p>Estado do Piauí ainda está bastante concentrado</p><p>em dez municípios: Teresina, Parnaíba, Uruçuí,</p><p>Picos, Floriano, Baixa Grande do Ribeiro, Bom</p><p>Jesus, Piripiri, Campo Maior e Guadalupe,</p><p>existindo uma tendência de concentração da</p><p>produção econômica na capital Teresina.</p><p>b. Com relação ao PIB per capita estadual, o Piauí</p><p>atingiu R$ 17.185,00, ante R$ 16.125,00, em</p><p>2019, havendo, portanto, uma expansão de R$</p><p>1.060,00 e uma variação nominal de 6,6%,</p><p>superior à do Nordeste que foi de 2,5%. O Brasil</p><p>apresentou crescimento de 2,2%.</p><p>c. De acordo com o PIB sob análise da produção</p><p>destaca-se que a estrutura setorial da economia do</p><p>Piauí permanece com a predominância do setor</p><p>Serviços.</p><p>d. Em 2020, o Estado do Piauí apresentou o PIB de</p><p>R$ 56,4 bilhões e variação em volume de -3,5%,</p><p>em relação ao observado em 2019. A economia</p><p>do Piauí, contudo, manteve sua participação de</p><p>0,7% no PIB nacional e 5,2% do Nordeste.</p><p>e. Na série histórica do PIB, no período de 2002 a</p><p>2020, o Piauí apresenta o quarto maior</p><p>crescimento real acumulado do PIB no país, da</p><p>ordem de 82,3%, o que equivale a uma média</p><p>anual de aumento de 3,4%..</p><p>25. (RML-2023) Analise o mapa do relevo piauiense</p><p>adiante.</p><p>A maior parte da estrutura geológica do Piauí é</p><p>constituída por terrenos sedimentares que formam a</p><p>bacia do Parnaíba. Na bacia nunca ocorreram</p><p>movimentos orogenéticos de grande intensidade. Daí</p><p>a simplicidade das formas de relevo. O relevo do</p><p>Piauí é constituído por Planaltos e Planícies com</p><p>elevações menores do que 900m. Os Planaltos são</p><p>denominados Chapadas, Chapadões ou Serras. Assim</p><p>pode-se apontar a respeito do relevo do Piauí de</p><p>forma CORRETA:</p><p>a. Em 1 destaque para os Tabuleiros Pré-Litorâneos.</p><p>b. Em 6 destaque para os Chapadões do Alto-Médio</p><p>Parnaíba.</p><p>5</p><p>6</p><p>6</p><p>2</p><p>1</p><p>3</p><p>4</p><p>c. Em 4 destaque para o Planalto Oriental da Bacia</p><p>MA-PI.</p><p>d. Em 5 destaque para a Planície Costeira Fluvial.</p><p>e. Em 2 destaque para as Depressões Periféricas à</p><p>Bacia Sedimentar do MA-PI.</p><p>26. (RML-2023) Como destaque, em termos de</p><p>crescimento do volume da produção, temos as</p><p>culturas do milho e da soja. A produção de milho</p><p>deverá chegar a 3,1 milhões de toneladas, em 2023,</p><p>crescimento de 551 mil toneladas em relação a</p><p>2022 (+21,26%), quando havia atingido cerca de</p><p>2,5 milhões de toneladas. Por sua vez, a produção</p><p>de soja deverá atingir 3,2 milhões de toneladas,</p><p>crescimento de 181 mil toneladas em relação ao</p><p>ano de 2022 (+5,89%), quando havia chegado a</p><p>pouco mais de 3 milhões de toneladas. Outra</p><p>cultura na lavoura permanente no estado do Piauí</p><p>de destaque nas estimativas de crescimento para o</p><p>ano de 2023 fica com a castanha de caju, que deve</p><p>passar de uma produção de cerca 21.674 toneladas,</p><p>em 2022, para uma produção estimada de 27.446</p><p>toneladas em 2023, o que representa um</p><p>crescimento da ordem de 26,63%.</p><p>(Fonte: https://www.al.pi.leg.br/tv/noticias-tv-1/2023-piaui-</p><p>tera-7deg-ano-seguido-de-recorde-na-producao)</p><p>O crescimento</p><p>previsto na produção da castanha</p><p>do caju pelos piauienses está relacionado de forma</p><p>CORRETA:</p><p>a. Ao aumento dos preços da castanha do caju no</p><p>mercado internacional.</p><p>b. Ao aumento do plantio de novos pés de cajus</p><p>pelos agricultores piauienses.</p><p>c. Se manter a expectativa de boas chuvas e de não</p><p>ocorrência de pragas.</p><p>d. Se prolongar o plantio de novas mudas de caju</p><p>precoce à produção.</p><p>e. A necessidade de novos investimentos públicos</p><p>para aquisição de novas áreas de plantio.</p><p>27. (RML-2023) O Piauí, localizado na Região</p><p>Nordeste do Brasil, tem uma extensão territorial de</p><p>251.576,644 quilômetros quadrados, divididos em</p><p>224 municípios. Por conta de sua localização, o</p><p>Estado está entre duas zonas de transição, o que</p><p>torna os tipos climáticos piauienses muito</p><p>característicos. Então sobre o clima do Piauí</p><p>marque a CORRETA.</p><p>a. No clima semiárido as temperaturas variam</p><p>entre 23ºC a 40ºC, com chuvas irregulares, com</p><p>longos períodos de estiagem.</p><p>b. No clima tropical quente e úmido, as chuvas são</p><p>regulares e com temperaturas que variam entre</p><p>23º a 40º.</p><p>c. A região onde prevalece o clima semiárido fica</p><p>entre o centro do Piauí e a fronteira com o</p><p>estado do Maranhão.</p><p>d. O clima tropical quente e úmido prevalece em</p><p>30% do território do Piauí, e nos demais 70%</p><p>do território piauiense prevalece o clima</p><p>semiárido.</p><p>e. Os longos períodos de estiagem, ou seja, a seca</p><p>extrema, constantes faltas de água, operação</p><p>pipa, são características típicas da região de</p><p>clima Tropical Quente e Úmido.</p><p>28. (RML-2023) Em 2020, o Piauí apresentou queda</p><p>em seu Produto Interno Bruto (PIB) em relação a</p><p>2019, da ordem de 3,5%. Tal retração, motivada</p><p>pelos efeitos da pandemia da Covid-19 na</p><p>economia, também foi observada em outras 24</p><p>unidades da federação e pelo Brasil, que apresentou</p><p>queda de 3,3% no mesmo período. Apesar disso,</p><p>alguns municípios apresentaram crescimento do</p><p>PIB, notoriamente aqueles cuja economia gira em</p><p>torno do agronegócio.</p><p>(Fonte: https://portalodia.com/noticias/piaui/municipios-</p><p>do-agronegocio-tiveram-os-maiores-pib-do-piaui)</p><p>A Seplan, em 17 de dezembro de 2022, por</p><p>intermédio da superintendência Cepro e em</p><p>parceria com o IBGE, divulgou o Produto Interno</p><p>Bruto (PIB) dos Municípios 2020. Assim, relação</p><p>município piauiense e riqueza representativa no</p><p>PIB municipal está CORRETO:</p><p>a. Picos e a sua distribuição de energia.</p><p>b. Parnaíba e suas indústrias de bebidas e</p><p>alimentos.</p><p>c. Floriano e o seu cultivo de soja e algodão.</p><p>d. Uruçuí e o seu cultivo de soja e milho.</p><p>e. Campo Maior e sua produção de charque.</p><p>29. (RML-2023) Analise o mapa do estado do Piauí.</p><p>O território do Piauí abrange uma área de</p><p>251.529,186 km², o que corresponde a 16,16% da</p><p>região Nordeste e 2,95% da área do Brasil. Pertence</p><p>ao 2º fuso horário brasileiro, é o 3º maior estado</p><p>nordestino e o 11º do Brasil. Possui como limites</p><p>ao Norte, o Oceano Atlântico, ao Sul, os estados da</p><p>Bahia e do Tocantins, a Leste, os estados do Ceará</p><p>e do Pernambuco, e a Oeste, o estado do Maranhão.</p><p>Mas em relação aos pontos extremos e as</p><p>fronteiras naturais respectivamente do estado do</p><p>Piauí marque a alternativa CORRETA.</p><p>a. A Leste, estando a Barra das Canárias e a Serra</p><p>da Ibiapaba.</p><p>b. Ao Sul, estando a Chapada da Limpeza e a</p><p>Chapada das Mangabeiras.</p><p>c. A Oeste, estando o riacho Marçal e o Rio</p><p>Parnaíba.</p><p>d. Ao Norte, estando a curva do rio Parnaíba na</p><p>cachoeira Apertada Hora e o Oceano Atlântico.</p><p>e. A Leste, estando a nascente do rio Guaribas e a</p><p>Chapada do Araripe.</p><p>30. (RML-2023) Em outubro de 2014, o Supremo</p><p>Tribunal Federal (STF) encerrava um litígio antigo</p><p>entre Piauí e Tocantins que durou cerca de 12 anos.</p><p>Nessa oportunidade, a Corte havia decidido que o</p><p>laudo mais recente feito pelo Exército deveria ser</p><p>levado em consideração, ao invés da demarcação</p><p>de 1980 do Instituto Brasileiro de Geografia e</p><p>Estatística (IBGE). Acontece que, apesar da</p><p>decisão favorável, a incorporação, de fato, ainda</p><p>não havia ocorrido. Recentemente, contudo, o</p><p>Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística</p><p>(IBGE) cumpriu a decisão e o Piauí passa a contar</p><p>oficialmente com mais 140 km2 de território.</p><p>(Fonte: https://direitoagrario.com/piaui-</p><p>finalmente-incorpora-terra-em-litigio-com-o-</p><p>tocantins)</p><p>Mas apesar de litígio territorial resolvido entre o</p><p>Piauí e o Tocantins, ainda permanece sem</p><p>resolução, um outro litígio territorial entre o Piauí</p><p>e o Ceará. Sobre o litígio entre o Piauí e o Ceará</p><p>está CORRETO:</p><p>a. A Zona Litigiosa é conhecida como Cerapió ou</p><p>Piocerá. E teve início por volta de 1822, quando</p><p>o Piauí tomou Amarração, um povoado de</p><p>pescadores.</p><p>b. Pelo Decreto nº 3.012 de 22 de outubro de</p><p>1880, a linha divisória entre os dois estados</p><p>seria a Serra da Tabatinga, com o Piauí ficando</p><p>com todas as vertentes ocidentais da referida</p><p>serra e o Ceará, com as vertentes orientais.</p><p>c. A Zona Litigiosa entre os dois estados, Piauí e</p><p>Ceará, hoje envolve 22 municípios do Piauí e</p><p>17 municípios no Ceará.</p><p>d. Por meio do Decreto nº 3.012 de 22 de outubro</p><p>de 1880, ficou firmado o Piauí entregar</p><p>Príncipe Imperial e Independência para o</p><p>Ceará, e receber de volta Amarração.</p><p>e. Em 1865, o governo do Piauí criou a Freguesia</p><p>de Nossa Senhora da Amarração, confirmando</p><p>assim, a posse indevida da terra.</p><p>31. (RML-2023) Como responsáveis pela</p><p>implementação das políticas públicas no âmbito do</p><p>Piauí, os vários órgãos governamentais devem</p><p>organizar sua estrutura tomando por base a</p><p>regionalização institucionalizada com a Lei</p><p>Complementar nº 87, de 22.08.2007 e atualizada</p><p>pela Lei nº 6.967/2017. Dentro desse contexto, está</p><p>CORRETO:</p><p>a. O Piauí está divido em quatro (04)</p><p>macrorregiões: litoral, meio-norte, cerrado e</p><p>semiárido.</p><p>b. As regiões estão subdivididas em onze (11)</p><p>Territórios de Desenvolvimento (TDs),</p><p>c. As regiões estão subdivididas em trinta (30)</p><p>Aglomerados, segundo a Lei atualizada de nº</p><p>6.967/2017.</p><p>d. Os Aglomerados formam um conjunto de</p><p>municípios de diversos TD que apresentam</p><p>características específicas.</p><p>e. Cajueiro da Praia, Ilha Grande, Luís Correia e</p><p>Parnaíba, Bom Princípio do Piauí, são alguns</p><p>dos municípios da Macrorregião do Meio-</p><p>Norte.</p><p>32. (RML-2023) O Piauí é apontado pelos sites</p><p>nacionais especializados em mineração como a</p><p>nova fronteira do minério. Essa afirmação é</p><p>confirmada com os números do Departamento</p><p>Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão</p><p>vinculado ao Ministério das Minas e Energia que</p><p>mostram o Estado como o segundo do Nordeste e</p><p>entre os dez maiores do país com incidência de</p><p>minérios. Um dos pontos que chama a atenção é a</p><p>diversidade da riqueza mineral piauiense, uma vez</p><p>que não há apenas um minério específico em</p><p>destaque, mas vários tipos como ferro, diamantes,</p><p>fósforo, níquel, mármore, calcário, argila opala e</p><p>outros.</p><p>(Fonte: https://ibram.org.br/noticia/piaui-e-apontado-</p><p>como-a-nova-fronteira-da-mineracao-do-pais)</p><p>Acesso: em 05 de maio de 2023</p><p>De acordo com o fragmento acima, está</p><p>CORRETA a relação entre município piauiense e</p><p>sua riqueza mineral em:</p><p>a. A cidade de Pio IX que tem uma reserva de</p><p>ferro.</p><p>b. A cidade de Pedro II que tem reservas de</p><p>níquel.</p><p>c. A cidade de Coronel Gervásio Oliveira onde se</p><p>localiza a única reserva de opala nobre do</p><p>Brasil.</p><p>d. A cidade de Paulistana onde é extraído o</p><p>mármore, de altíssima qualidade.</p><p>e. A cidade de Gilbués onde está sendo explorada</p><p>uma mina de diamantes.</p><p>33. (RML-2023) Cerca de 95% de todo o rebanho de</p><p>caprino do Brasil se encontra no Nordeste, tendo o</p><p>Piauí o 3º maior rebanho do Brasil, com 1,9 milhão</p><p>cabeças de caprinos, destaque para a cidade de</p><p>Dom Inocêncio. O Piauí fica atrás apenas da Bahia,</p><p>com 3,6 milhões de cabeças, e do Pernambuco com</p><p>3,1 milhões de cabeças.</p><p>A respeito da atividade econômica piauiense</p><p>marque a alternativa INCORRETA.</p><p>a. No Piauí o maior rebanho</p><p>que os criadores</p><p>possuem é de galináceos, com 11.115.650</p><p>cabeças.</p><p>b. Existem cerca de 1,7 milhão cabeças de ovinos</p><p>no Piauí, o que torna o estado o 3º maior criador</p><p>da espécie em nível nacional.</p><p>c. Em 2022, o Piauí alcançou a 1ª posição</p><p>nacional na exportação de mel, sendo os</p><p>principais destinos os Estados Unidos,</p><p>Alemanha e Canadá.</p><p>d. O Piauí entre 2020 e 2021, sofreu com uma</p><p>queda de 13% na prática da psicultura. Os</p><p>principais peixes criados pelos piauienses</p><p>tilápia e tambaqui, tiveram uma queda de</p><p>produção de 7,5% e 6,2% respectivamente.</p><p>e. Teresina, Parnaíba, Picos e Piripiri, concentram</p><p>55% do PIB do estado segundo levantamento O</p><p>PIB dos Municípios 2020, do IBGE.</p><p>34. (RML-2023) O rio Parnaíba, conhecido também</p><p>como Velho Monge, é um curso d’água de 1.400</p><p>quilômetros que fica na região Nordeste do Brasil,</p><p>na divisa entre os estados do Maranhão e do Piauí.</p><p>O Parnaíba é um dos cursos d’água mais</p><p>importantes da região Nordeste. Suas águas e de</p><p>seus afluentes, como os rios das Balsas e o</p><p>Gurgueia, atendem a centenas de municípios</p><p>inseridos em uma bacia hidrográfica de 333 mil</p><p>km², na qual vivem quase 4 milhões de habitantes.</p><p>Apesar da sua importância econômica, social e</p><p>ambiental, o rio Parnaíba sofre com problemas</p><p>como o assoreamento e a poluição.</p><p>(Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/rio-parnaiba.htm)</p><p>A respeito do rio Parnaíba está CORRETO em:</p><p>a. Nasce na Chapada da Tabatinga e deságua no</p><p>oceano Atlântico no litoral do Piauí, na cidade</p><p>de Parnaíba.</p><p>b. No Piauí, os principais afluentes são Gurgueia,</p><p>Uruçuí-Preto, Poti, Canindé, Piauí, Igaraçu,</p><p>Longá e Surubim.</p><p>c. É maior curso d’água em extensão que percorre</p><p>a região nordeste da nascente até a sua foz.</p><p>d. A região onde se encontra a sua nascente é</p><p>favorecido pelo clima semiárido, justificando</p><p>todo volume do rio.</p><p>e. As suas águas banham os biomas do Cerrado e</p><p>da Caatinga, além de alimentarem os</p><p>ecossistemas litorâneos.</p><p>35. (RML-2023) A partir do século XX, houve uma</p><p>intensificação com a preocupação ambiental em</p><p>nível nacional e internacional a respeito da</p><p>conservação da fauna e da flora e, em vista dessa</p><p>necessidade de conservação da biodiversidade,</p><p>foram instituídas as unidades de conservação-UCs,</p><p>sendo estas divididas em dois grandes grupos:</p><p>Unidades de Proteção Integral (UPI), com o</p><p>objetivo básico de preservar a natureza, sendo</p><p>admitido apenas o uso indireto dos seus recursos</p><p>naturais, e Unidades de Uso Sustentável (UUS),</p><p>com o intuito fundamental de compatibilizar a</p><p>conservação da natureza com o uso sustentável de</p><p>parcela dos seus recursos naturais. Segundo</p><p>Mendes (2008), no estado do Piauí existem UCs do</p><p>tipo UPIs e UUSs. Dentro das UPIs temos Parque</p><p>Nacional (PARNA), Parque Ecológico e Parque</p><p>Municipal. Nas UUSs encontra-se Área de</p><p>Proteção Ambiental (APA), Floresta Nacional</p><p>(FLONA) e Reserva Particular do Patrimônio</p><p>Natural (RPPN).</p><p>Assim, dentro do contexto das Unidades de</p><p>Conservação do estado do Piauí, está CORRETO:</p><p>a. APA Serra da Ibiapaba, em Buriti dos Lopes,</p><p>destaque para as formações vegetais de</p><p>Caatinga e Mata dos Cocais.</p><p>b. APA Delta do Parnaíba, em Cajueiro da Praia,</p><p>destaque para uma área de transição Cerrado e</p><p>Manguezais.</p><p>c. APA Delta do Parnaíba, em Luís Correia,</p><p>destaque para as formações vegetais de</p><p>Manguezal e Restingas.</p><p>d. PARNA Serra da Capivara, predomínio em São</p><p>Raimundo Nonato, destaque para Cerrado.</p><p>e. PARNA Serra da Capivara, predomínio em</p><p>Coronel José Dias, destaque para Vegetação de</p><p>Transição.</p><p>36. (RML-2023) Em busca de desenvolvimento</p><p>sustentável e alternativas para o fim da</p><p>desertificação no Piauí. A Fundação de Amparo à</p><p>Pesquisa do Piauí (Fapepi), une forças à Afert</p><p>Biofertilizantes e à Secretaria do Meio Ambiente e</p><p>Recursos Hídricos (Semarh-PI), em reunião na</p><p>capital Teresina, 10 de maio de 2023. A</p><p>desertificação é um problema cada vez mais</p><p>presente no estado. O fenômeno é caracterizado</p><p>pela degradação da terra, que se torna cada vez mais</p><p>seca e infértil, tornando-se incapaz de suportar a</p><p>vida vegetal e animal.</p><p>(Fonte: http://www.fapepi.pi.gov.br/fim-da-desertificacao-no-piaui)</p><p>A desertificação no estado do Piauí é uma temática</p><p>antiga e recorrente, tendo como ponto CORRETO:</p><p>a. a falta de chuvas, aliada ao uso inadequado do</p><p>solo, como o desmatamento e o uso excessivo</p><p>de agrotóxicos, contribuem para a</p><p>intensificação do processo de degradação.</p><p>b. o município de Barreiras do Piauí, tem uma das</p><p>maiores áreas de solo degradado do Nordeste e</p><p>é um dos principais núcleos de desertificação</p><p>do país.</p><p>c. a região de Cristalândia, no sul do Piauí, devido</p><p>a desertificação, ficou conhecida como o</p><p>"Deserto de Cristalândia".</p><p>d. teve a área de desertificação, como um</p><p>elemento único provocador, a intensa prática da</p><p>agricultura nos solos da região.</p><p>e. são dois os grandes efeitos provocados pelas</p><p>enormes crateras que consomem as terras do</p><p>Sul piauiense: a erosão do Rio Canindé e a</p><p>evasão provocada pela perda de áreas</p><p>agricultáveis.</p><p>37. (RML-2023) O Piauí é uma das 27 unidades</p><p>federativas do Brasil. Localiza-se no noroeste da</p><p>Região Nordeste, engloba a Sub-Região Meio-</p><p>Norte do Brasil. Limita-se com cinco estados:</p><p>Ceará e Pernambuco a leste, Bahia a sul e sudeste,</p><p>Tocantins a sudoeste e Maranhão a oeste.</p><p>Delimitado pelo Oceano Atlântico ao norte, o Piauí</p><p>tem o menor litoral do Brasil, com 66 km. Sua área</p><p>é de 251 577,738 km², sendo pouco maior que o</p><p>Reino Unido, e tem uma população de 3 289 290</p><p>habitantes. Estando CORRETO sobre o estado do</p><p>Piauí:</p><p>a. A composição étnica do piauiense é</p><p>predominantemente parda, em números</p><p>próximos de 63% da população.</p><p>b. O atual senador do estado do Piauí, Wellington</p><p>Dias, foi eleito pela primeira vez governador</p><p>em 2006, concorrendo com o então governador</p><p>Mão Santa.</p><p>c. A bandeira do Piauí foi adotada oficialmente</p><p>através da lei nº 1.050, promulgada em 24 de</p><p>julho de 1922 e alterada posteriormente pela lei</p><p>ordinária no 5.507, de 17 de novembro de 2010.</p><p>Possui as mesmas cores da bandeira do Brasil,</p><p>o amarelo representa a riqueza mineral e o</p><p>verde a esperança.</p><p>d. A população do Piauí é majoritariamente cristã</p><p>católica, em números por volta de 85,1% de</p><p>católicos.</p><p>e. O estado do Piauí possui uma enorme lagoa,</p><p>considerada uma das maiores do país, sendo a</p><p>lagoa do Bebedouro, no município de</p><p>Parnaguá.</p><p>38. (RML-2023) O Grupo Pacto Energia inaugurou,</p><p>nesta quarta-feira (17.05.2023), uma usina de</p><p>energia solar zero grid com 552 módulos</p><p>fotovoltaicos na cidade de Uruçuí, no sul do estado</p><p>do Piauí. O projeto – encomendado pela Fazenda</p><p>Canel – ocupa uma área de 2.637 m² e possui uma</p><p>capacidade de geração de 39.186 kWh por mês, o</p><p>equivalente a cerca de 470.236 kWh por ano.</p><p>(Fonte: https://canalsolar.com.br/usina-zero-grid-</p><p>com-552-paineis-solares-e-inaugurada-no-piaui)</p><p>Um dos destaques que coloca o Piauí no rol de</p><p>energias renováveis é a abundância de recursos</p><p>naturais. Onde uma série de usinas devem chegar</p><p>em breve ao Piauí. Para isso, o estado tem se</p><p>preparado: em 2016, foi criado o Programa</p><p>Piauiense de Incentivo ao Desenvolvimento de</p><p>Energias Limpas (PROPIDEL), um plano</p><p>específico para a instalação e manutenção das</p><p>novas energias renováveis no estado. A respeito da</p><p>instalação e produção de fontes de energia</p><p>renovável no Piauí, está CORRETO:</p><p>a. Na Usina Hidrelétrica de Boa Esperança,</p><p>localizada no município de Guadalupe. É nessa</p><p>instalação que fica a maior usina solar flutuante</p><p>do Brasil em funcionamento.</p><p>b. O estado já ocupa a 5ª posição entre os maiores</p><p>produtores de energia eólica no país, segundo</p><p>dados divulgados pela Associação Brasileira de</p><p>Energia Eólica (ABEEólica).</p><p>c. No Piauí, há o segundo maior parque eólico da</p><p>América do Sul: o Parque Lagoa dos Ventos,</p><p>localizado nos municípios de Lagoa do Barro</p><p>do Piauí, Queimada Nova e</p><p>Dom Inocêncio.</p><p>d. Segundo a Associação Brasileira de Hidrogênio</p><p>(ABH2), o Piauí está entre os dez estados</p><p>brasileiros considerados hubs em hidrogênio</p><p>verde (H2V). Isso porque esse tipo de</p><p>combustível é obtido a partir de energias</p><p>renováveis, fontes que o estado é grande</p><p>produtor.</p><p>e. Atualmente, 60 usinas de energia solar estão em</p><p>operação e produzindo no Piauí. A maior delas</p><p>está no município de São João do Piauí, a</p><p>instalação se destaca nacionalmente, mas não</p><p>só isso: o parque é considerado o maior de</p><p>energia solar da América do Sul.</p><p>39. (RML-2023) Em seguida, um trecho do Hino do</p><p>Piauí.</p><p>Salve, terra que aos céus arrebatas</p><p>Nossas almas nos dons que possuis</p><p>A esperança nos verdes das matas</p><p>A saudade das serras azuis</p><p>Piauí, terra querida</p><p>Filha do Sol do Equador</p><p>Pertencem-te a nossa vida</p><p>Nosso sonho, nosso amor!</p><p>As águas do Parnaíba</p><p>Rio abaixo, rio arriba</p><p>Espalhem pelo sertão</p><p>E levem pelas quebradas</p><p>Pelas várzeas e chapadas</p><p>Teu canto de exaltação</p><p>Após leitura de trecho do Hino do estado do Piauí,</p><p>a respeito dos importantes aspectos da sua</p><p>vegetação, pode-se apontar como CORRETO:</p><p>a. No Piauí, a caatinga é o bioma predominante,</p><p>representa 30 % da vegetação do território e</p><p>envolve 63 municípios.</p><p>b. A Mata dos Cocais, situada na região Sul do</p><p>Estado, próxima à divisa com o Tocantins e a</p><p>Bahia, a Mata dos Cocais é considerada uma</p><p>mata de transição.</p><p>c. No estado do Piauí, os Manguezais são muito</p><p>presentes, por toda a área litorânea, é</p><p>desenvolvido em solo salino e em ambientes</p><p>inundados e com baixa presença de oxigênio.</p><p>d. Sendo no Cerrado muito comum a presença de</p><p>uma vegetação diversificada e densa, contando</p><p>principalmente com a presença da Carnaúba,</p><p>Babaçu e Buriti.</p><p>e. O Cerrado piauiense é o quarto mais importante</p><p>do Brasil e o primeiro do Nordeste, ocupando</p><p>uma área de 11.856.866 milhões de hectares, o</p><p>que corresponde a 46% da área do Estado.</p><p>40. (RML-2023) O Governo do Estado, por meio do</p><p>Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PI),</p><p>iniciou nesta semana os serviços de recapeamento</p><p>asfáltico da PI-323, rodovia localizada no</p><p>Território Carnaubais. O trecho contemplado</p><p>compreende o município de Sigefredo Pacheco e se</p><p>estende até o entroncamento da PI-115. A obra está</p><p>sendo custeada com recursos do Tesouro Estadual</p><p>no valor de R$ 5.368.937,42. As melhorias vão</p><p>atingir uma extensão total de 33 quilômetros. A PI</p><p>está recebendo serviços de roçada e tapa-buraco,</p><p>uma intervenção do Programa Estradas Seguras</p><p>que é uma operação voltada para execução de</p><p>serviços de manutenção e conservação da malha</p><p>rodoviária piauiense, e agora vai ganhar um novo</p><p>asfalto.</p><p>(Fonte: https://www.pi.gov.br/noticias/der-recupera-</p><p>pi-323-na-regiao-de-sigefredo-pacheco)</p><p>Acesso: em 24 de maio de 2023</p><p>A rede rodoviária do Piauí apresenta uma extensão</p><p>de 56.804 km. Desse total, 2.465 são federais,</p><p>10.178 são estaduais e 44.161 são municipais.</p><p>Sobre os transportes no Piauí, está CORRETO:</p><p>a. O sistema ferroviário do Piauí é operado hoje</p><p>pela Companhia Ferroviária Brasil S/A. A</p><p>concessionária iniciou a operação da malha</p><p>localizada nos estados do Maranhão, Piauí,</p><p>Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,</p><p>Pernambuco e Alagoas em janeiro/98.</p><p>b. A BR-343, conhecida como BR da morte,</p><p>localizada no sul do estado do Piauí, recebeu no</p><p>ano de 2022, investimentos de melhorias e</p><p>duplicação, diminuindo assim, o número de</p><p>mortes, e passando a ser chamada de BR da</p><p>Soja.</p><p>c. A Ferrovia Transnordestina, que ligará o</p><p>município de Paulistana, no Piauí, aos Portos de</p><p>Pecém, no Ceará, e de Suape, em Pernambuco,</p><p>com extensão total de 1.753 km.</p><p>d. A malha ferroviária piauiense apresenta uma</p><p>extensão de 523 km e compõe-se de 2 eixos em</p><p>bitola métrica. O primeiro liga Teresina a</p><p>Parnaíba e o segundo liga Teresina ao estado do</p><p>Ceará. O entroncamento dos 2 eixos ocorre na</p><p>cidade de Altos. Os principais produtos</p><p>transportados são: cimento, álcool, derivados</p><p>de petróleo, milho e açúcar.</p><p>e. O estado do Piauí possui um sistema de</p><p>transporte que abrange, rodovias, ferrovias e</p><p>hidrovias.</p><p>41. Analise.</p><p>A dinâmica hidrológica expressa no gráfico</p><p>demonstra que o processo de urbanização promove</p><p>a:</p><p>A) redução do volume dos rios.</p><p>B) expansão do lençol freático.</p><p>C) diminuição do índice de chuvas.</p><p>D) retração do nível dos reservatórios.</p><p>E) ampliação do escoamento superficial.</p><p>42. (RML-2024) O estado do Piauí é um dos mais ricos</p><p>do Nordeste em acumulação de água natural de</p><p>superfície. Dispõe de cerca de 69 lagoas com um</p><p>volume de água da ordem de 584 milhões de metros</p><p>cúbicos. Essas lagoas estão distribuídas por todo o</p><p>estado, ocorrendo, com maior frequência, no Baixo</p><p>Parnaíba. Quanto a hidrografia fluvial, o principal</p><p>rio perene é o Parnaíba, que separa o Piauí do</p><p>Maranhão e corre por 1.485 km até desembocar no</p><p>Oceano Atlântico.</p><p>(Fonte: https://infogeo3.webnode.page/piaui/hidrografia)</p><p>Acesso: em 01 de março de 2024</p><p>A bacia do rio Parnaíba é extensa, uma das mais</p><p>importante do país, e a hidrografia do estado é</p><p>riquíssima, com rios perenes, lagos e lagoas</p><p>diversas. Sendo, portanto, a Hidrografia do Piauí</p><p>caracterizada pela(o):</p><p>a. A Região Hidrográfica do Parnaíba se limita a</p><p>oeste com o Maranhão e, em uma pequena</p><p>extensão ao leste, com o Ceará. Em função da</p><p>hidrografia principal, o estado do Piauí foi</p><p>dividido em 14 bacias hidrográficas.</p><p>b. O Piauí é o estado brasileiro que possui o maior</p><p>potencial de águas subterrâneas, com reservas</p><p>reguladoras de 2,5 bilhões de metros cúbicos,</p><p>correspondentes aos volumes infiltrados</p><p>anualmente. Cerca de 65% da superfície</p><p>estadual encontram-se sobre terrenos</p><p>sedimentares</p><p>c. A Lagoa de Parnaguá é o maior lago artificial</p><p>do Brasil, localizado no estado do Piauí, quando</p><p>cheio atinge um volume de 72km², suas águas</p><p>são abastecidas pelo Rio Paraim, rio perene do</p><p>extremo sul do estado.</p><p>d. Atualmente, existem no estado dois comitês de</p><p>bacias hidrográficas (CBHs) instalados: o</p><p>Comitê de Bacia Hidrográfica dos Rios</p><p>Canindé e Piauí (Decreto Estadual nº</p><p>13.585/09) e o Comitê de Bacia Hidrográfica</p><p>do Rio Gurguéia (Decreto Estadual nº</p><p>15.562/14).</p><p>e. Boa parte dos rios do Piauí formam a Bacia do</p><p>Parnaíba. Essa bacia corresponde a mais de</p><p>72,7% da área piauiense. Quase todos os rios do</p><p>Piauí são afluentes do Parnaíba, com exceção</p><p>dos rios Itaueira, Paraim, Riozinho e Itaim.</p><p>43. (RML-2024) Em 24 de fevereiro de 2024, a</p><p>Semarh (Secretaria Estadual de Meio Ambiente e</p><p>Recursos Hídricos do Piauí) apresentou uma</p><p>proposta para zerar o desmatamento ilegal no Piauí</p><p>até 2030, seguindo a Lei N° 8.094/2023. O plano,</p><p>que será submetido à consulta pública e análise de</p><p>órgãos e conselhos relevantes, visa a intensificar</p><p>ações de prevenção e combate ao desmatamento, já</p><p>resultando em uma redução de 52,21% na taxa de</p><p>desmatamento, segundo o INPE.</p><p>(Fonte: https://www.semar.pi.gov.br)</p><p>Acesso: 01 de março de 2024</p><p>Atualmente, o Piauí possui 12,41%, do seu</p><p>território protegido por unidades de conservação,</p><p>das quais 14 são unidades estaduais. A esse</p><p>respeito:</p><p>a. O parque de Sete Cidades é uma unidade de</p><p>conservação estadual de proteção integral da</p><p>natureza localizada na região norte do estado do</p><p>Piauí, entre os municípios de Brasileira e de</p><p>Piracuruca.</p><p>b. O Parque Nacional da Serra das Confusões é</p><p>uma unidade de conservação brasileira,</p><p>localizada na região sudoeste do estado do</p><p>Piauí, resguardando a vegetação de cerrado</p><p>existente.</p><p>c. O parque Ecológico da Cachoeira do Urubu, é</p><p>uma Unidade de Conservação Estadual,</p><p>localizado entre os municípios de Batalha e</p><p>Esperantina.</p><p>d. A Reserva Extrativista Marinha do Delta do</p><p>Parnaíba é uma unidade de conservação federal</p><p>do Brasil categorizada como reserva</p><p>extrativista, e em uma área típica de semiárido.</p><p>e. A Estação Ecológica Uruçuí-Una é uma</p><p>unidade de conservação</p><p>situada no estado</p><p>brasileiro do Piauí. Cortando os municípios de</p><p>Bom Jesus, Santa Filomena e Baixa Grande do</p><p>Ribeiro. Assim, em uma área típica da caatinga.</p><p>44. (RML-2024) Em 22 de fevereiro de 2024, a</p><p>SEMARH/PI participou de uma reunião sobre o</p><p>avanço do projeto de Hidrogênio Verde na ZPE de</p><p>Parnaíba, com o Grupo Solatio. Este projeto, que</p><p>prevê a produção de 26,4GW de energia através de</p><p>hidrogênio verde e solar, promete ser um marco em</p><p>energia limpa.</p><p>(Fonte: https://www.semar.pi.gov.br)</p><p>Acesso: 01 de março de 2024</p><p>O Piauí é destaque regional, nacional e</p><p>internacional, na geração de energia a partir de</p><p>fontes renováveis. Tendo como referência a</p><p>produção energética do estado, está correto:</p><p>a. O projeto de Hidrogênio Verde na ZPE de</p><p>Parnaíba possui a importância e o</p><p>reconhecimento global devido ao seu grande</p><p>objetivo de produzir e exportar energia limpa e</p><p>sustentável em larga escala.</p><p>b. No Brasil, existem 940 parques eólicos em</p><p>operação, no estado do Piauí em operação,</p><p>estão 108 parques eólicos, gerando 3.583,95</p><p>(MW), assim, o Piauí é o quinto estado maior</p><p>produtor de energia eólico do país.</p><p>c. Segundo a Agência Nacional de Energia</p><p>Elétrica (Aneel), em seu relatório de geração de</p><p>energia solar fotovoltaica, em 2022, estavam</p><p>em 13.356 novas residências e empresas, já em</p><p>2023, o estado seguiu crescendo com 16.032</p><p>novas residências e empresas gerando energia</p><p>solar para consumo próprio. E possuindo a</p><p>maior usina solar do país.</p><p>d. O Complexo Parnaíba é um dos maiores</p><p>parques eólicos de geração de energia do Brasil.</p><p>Pioneiro na produção no estado, o Complexo</p><p>utiliza os ventos existentes nos campos situados</p><p>nas proximidades do parque eólico.</p><p>e. O Piauí aparece em quinto lugar no processo de</p><p>expansão energética, com 460,9 MW, . Ao</p><p>todo, o Piauí soma 673 empreendimentos,</p><p>sendo 174 de energia eólica. Na produção de</p><p>energia solar, são 481 empreendimentos. No</p><p>relatório da Aneel, o Piauí segue com uma</p><p>hidrelétrica. Na produção de termelétrica, são</p><p>17 empreendimentos no estado.</p><p>45. (RML-2024) Iniciadas ainda em 2021, o Piauí</p><p>concluiu em 20 de dezembro de 2023, as tratativas</p><p>para criação da 12ª Região de Saúde do estado. A</p><p>nova composição é resultado da subdivisão do</p><p>Território Vale do Rio Guaribas, sendo composta</p><p>por 16 municípios da Chapada Vale do Rio Itaim e</p><p>tendo como sede a cidade de Paulistana. Na terça-</p><p>feira (19), a Comissão Intergestores Regional</p><p>(CIR) do Vale do Rio Guaribas aprovou nova</p><p>composição da CIR Chapada do Vale do Rio Itaim,</p><p>tendo na coordenação os municípios de Paulistana,</p><p>Massapê, Acauã e Vera Mendes, representados (as)</p><p>por seus respectivos (as) secretários (as) municipais</p><p>de Saúde.</p><p>(Fonte: https://www.saude.pi.gov.br/noticias/2023-12-</p><p>20/12444/piaui-ganhara-12-regiao-de-saude)</p><p>Acesso: 07 de março de 2024</p><p>A respeito, estando correto:</p><p>A. O Piauí está divido em quatro (04)</p><p>macrorregiões: litoral, meio-norte, cerrado e</p><p>semiárido.</p><p>B. As regiões estão subdivididas em onze (11)</p><p>Territórios de Desenvolvimento (TDs),</p><p>C. As regiões estão subdivididas em trinta (30)</p><p>Aglomerados, segundo a Lei atualizada de nº</p><p>6.967/2017.</p><p>D. Os Aglomerados formam um conjunto de</p><p>municípios de diversos TD que apresentam</p><p>características específicas.</p><p>E. Cajueiro da Praia, Ilha Grande, Luís Correia e</p><p>Parnaíba, Bom Princípio do Piauí, são alguns</p><p>dos municípios da Macrorregião do Meio-Norte.</p><p>46. (RML-2024) O Ministério da Agricultura e</p><p>Pecuária (Mapa) irá suspender a vacinação contra a</p><p>febre aftosa nos estados do Amazonas e Piauí, após</p><p>a última etapa que ocorrerá em abril de 2024. Os</p><p>dois estados se juntam ao Amapá, Bahia,</p><p>Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe</p><p>que também vacinam seus animais pela última vez</p><p>nesta etapa. A decisão do Mapa foi comunicada à</p><p>Equipe Gestora Nacional do Plano Estratégico do</p><p>Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa</p><p>(PE-PNEFA) pelo diretor de Saúde Animal,</p><p>Eduardo de Azevedo, após nova avaliação que</p><p>aferiu o cumprimento dos critérios necessários para</p><p>suspensão da vacinação em AM e PI. A meta é que</p><p>o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa</p><p>sem vacinação até 2026.</p><p>(Fonte: https://www.gov.br/agricultura/pt-</p><p>br/assuntos/noticias/amazonas-e-piaui-irao-</p><p>suspender-vacinacao)</p><p>Acesso: 01 de março de 2024</p><p>A medida dá continuidade ao avanço do Plano</p><p>Estratégico que tem como objetivo criar e manter</p><p>condições sustentáveis para garantir o status de país</p><p>livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de</p><p>febre aftosa sem vacinação. Assim, a respeito da</p><p>atividade agropecuária no Piauí, pode-se aferir:</p><p>a. A cidade de Jatobá do Piauí, a 138 km de</p><p>Teresina, é conhecida como a capital do Sorgo.</p><p>Com pouco mais de 6 mil habitantes, o</p><p>município pertencia à cidade de Campo Maior</p><p>até a sua emancipação em 1995.</p><p>b. A criação bovina no Piauí, no censo</p><p>agropecuário de 2022, atingiu o número de</p><p>1.407.772 cabeças, o que fez com que a</p><p>atividade pecuária bovina seja a terceira</p><p>principal do estado.</p><p>c. Em 2023, o Piauí deverá produzir cerca de 6,7</p><p>milhões de toneladas de grãos, novo recorde da</p><p>produção no estado, tendo o feijão como gênero</p><p>de maior crescimento na produção entre</p><p>2022/23, ou seja, um crescimento médio de</p><p>44% entre 2022/23.</p><p>d. No anuário de peixes de 2023, o Piauí se</p><p>destaca em primeiro lugar, na criação do peixe</p><p>Pirarucu, onde em 2022, teve uma produção de</p><p>9.800 toneladas, principalmente na cidade de</p><p>Nazária.</p><p>e. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e</p><p>Estatística (IBGE) divulgados, nessa 21 de</p><p>setembro de 2023, apontam que a produção de</p><p>mel no Piauí saltou de 1.563 toneladas, em</p><p>2012, para 8.321 toneladas em 2022, um</p><p>aumento da ordem de 432% no período.</p><p>Destacando-se como maiores produtores Picos,</p><p>Simplício Mendes e Oeiras.</p><p>47. (RML-2024) O Piauí registrou 3.269.200 milhões</p><p>habitantes, um crescimento de 4,81% em relação ao</p><p>Censo de 2010. O dado é do Censo Demográfico</p><p>2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de</p><p>Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira,</p><p>28 de junho de 2023.</p><p>A população do Piauí cresceu em relação aos dados</p><p>do IBGE 2010. Assim, tendo a população do estado</p><p>como aspectos correto:</p><p>a. A densidade demográfica do estado é de 134,9</p><p>habitantes por quilômetro quadrado. O</p><p>território piauiense é um dos maiores do</p><p>Nordeste com 251.529 km². A média de</p><p>ocupação de domicílios é de 3,05 moradores.</p><p>b. A pesquisa também mostrou que 20 municípios</p><p>do Piauí concentram 50,68% da população do</p><p>estado. A capital Teresina continua sendo a</p><p>cidade mais populosa com 866.300 habitantes.</p><p>c. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e</p><p>Estatística, o IBGE, 2022, revelaram que a</p><p>maioria de população piauiense se autodeclara</p><p>de cor ou raça branca (64,83%). O</p><p>levantamento evidencia ainda na sequência a</p><p>autodeclaração de pardos (22,63%), pretos</p><p>(12,25%), indígenas (0,22%) e amarelos</p><p>(0,09%).</p><p>d. O Piauí terminou o ano de 2023 com um saldo</p><p>de 20.166 mil empregos com carteira assinada.</p><p>Ao longo dos 12 meses, foram 146 mil</p><p>admissões e 125,3 mil desligamentos.</p><p>e. No Piauí todo, há 7.198 indígenas em uma</p><p>população de 3.269.200 milhões habitantes. No</p><p>município de Francisco Ayres possui 6.331</p><p>habitantes, 681 se declararam indígenas, assim,</p><p>com a maior população indígena do estado.</p><p>48. (RML-2024) Leia a matéria jornalística.</p><p>Os principais problemas ambientais urbanos são:</p><p>poluição, ilhas de calor, inversão térmica, chuva</p><p>ácida, enchentes e deslizamentos de terra. Os</p><p>diferentes tipos de poluição, como a poluição do ar,</p><p>das águas e do solo, são problemas ambientais</p><p>urbanos muito comuns nas cidades brasileiras. Em</p><p>Teresina, comumente os aguapés são presentes nos</p><p>rios que cortam a cidade. Sob os típicos problemas</p><p>ambientais, estando incorreto:</p><p>a. A poluição dos rios de Teresina se dá</p><p>principalmente pelo esgoto doméstico, pois ele</p><p>é rico</p><p>em matéria orgânica, como resto de</p><p>comida, fezes, que quando começa a se</p><p>decompor se transforma em alimento para os</p><p>aguapés.</p><p>b. Uma fatal consequência dos aguapés nos rios, é</p><p>que os peixes e outros seres vivos não vão</p><p>conseguir ter oxigênio o suficiente para</p><p>sobreviver, já que o espelho de água é o</p><p>principal local onde tem a troca de oxigênio.</p><p>c. A remoção e afastamento dos aguapés, são</p><p>medidas temporárias e sem efetiva solução,</p><p>assim, necessitando de ações mais concretas e a</p><p>longo prazo, como a colocação em prática do</p><p>Plano Nacional de Saneamento Básico</p><p>(PLANSAB), de 2014 e, mais recentemente, do</p><p>Novo Marco Legal do Saneamento.</p><p>d. Quanto às capitais que mais enfrentam desafios</p><p>para a universalização do saneamento básico</p><p>temos: Porto Velho, com apenas 4,67% da</p><p>população atendida com esgotamento sanitário,</p><p>Macapá, com 10,98%, Belém, com 15,77% de</p><p>atendimento, e Teresina, com 19,90%.</p><p>e. O problema está diretamente ligado a essa falta</p><p>de cuidado com o rio e para isso precisaria</p><p>realmente de tratamento de esgoto, tornando os</p><p>rios mais limpos.</p><p>49. (RML-2024) Analise a imagem abaixo.</p><p>Em fevereiro de 2024, as exportações do estado</p><p>chegaram ao valor de US$ 37,8 milhões, o que</p><p>equivale a R$ 187,1 milhões. Já as importações</p><p>atingiram o valor de US$ 19,9 milhões,</p><p>correspondente a R$ 98,6 milhões. O superávit de</p><p>fevereiro (diferença entre as exportações e</p><p>importações) somou mais de US$ 17,9 milhões,</p><p>equivalente a R$ 88,4 milhões, que corresponde a</p><p>47,3% dos produtos negociados. Os dados foram</p><p>divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento,</p><p>Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).</p><p>A respeito da economia do Piauí:</p><p>a. Empresas do Piauí pagaram US$ 65 milhões</p><p>para China, em produtos importados, sendo os</p><p>itens mais comprados os do subgrupo diodos,</p><p>transistores e dispositivos semicondutores,</p><p>dispositivos fotossensíveis semicondutores,</p><p>diodos emissores de luz.</p><p>b. A Soja, Minério de ferro e seus concentrados,</p><p>Óleos brutos de Petróleo ou de minerais</p><p>betuminosos, crus e os Açúcares e melaços,</p><p>foram os produtos mais exportados pelo Piauí</p><p>em 2023.</p><p>c. De acordo com o MDIC, os países que mais</p><p>compraram do Piauí foram China (50%),</p><p>Estados Unidos (8,7%), Alemanha (8,2%),</p><p>Holanda (7,8%) e o Canadá (5,8%).</p><p>d. Os municípios que mais exportaram foram</p><p>Teresina, Parnaíba, Uruçuí, Picos e Baixa</p><p>Grande do Ribeiro.</p><p>e. As commodities mais expoentes nas vendas</p><p>foram a farelo de soja, com 46% alcançando R$</p><p>86 milhões (US$ 17,4 milhões), o milho com</p><p>21% - R$ 39,2 milhões (US$ 7,9 milhões), soja</p><p>com 14% - R$ 26 milhões (US$ 5,3 milhões).</p><p>50. (RML-2022) A respeito de importantes pontos da</p><p>história colonial do Piauí, analise as proposições.</p><p>I – No Piauí Colônia a economia piauiense era uma</p><p>economia tipicamente de desenvolvimento baseada</p><p>na fazenda de pecuária extensiva associada com a</p><p>lavoura de exportação de alimentos,</p><p>comercialmente vinculada, para venda de gado e</p><p>couros, com a Bahia;</p><p>II – A atividade industrial não passava do</p><p>curtimento de peles e da confecção artesanal de</p><p>tecidos grosseiros de algodão.</p><p>III – Na metade do século XVIII, com a</p><p>concorrência das fazendas de gado que se</p><p>formaram na Bahia, mais próximas a Minas Gerais,</p><p>bem como do charque sul-rio-grandense, a pecuária</p><p>extensiva piauiense entrou em grande declínio.</p><p>IV – A decadência dos tradicionais mercados de</p><p>gado e as limitações próprias de uma economia de</p><p>subsistência levaram o Piauí a um período de</p><p>estagnação econômica, que só se modificou no</p><p>início do século XIX, com a implantação do</p><p>extrativismo e a retomada da grande lavoura de</p><p>exportação no Brasil, movimento que também</p><p>alcançou o Piauí, ainda que secundariamente.</p><p>Está(ão) correta(s):</p><p>a. I, II e III estão corretas.</p><p>b. II, III e IV estão corretas.</p><p>c. III e IV estão corretas.</p><p>d. I, II e IV estão corretas.</p><p>e. I, II, III e IV estão corretas.</p><p>51. As primeiras manifestações no Piauí em defesa da</p><p>separação entre Brasil e Portugal datam de 1817</p><p>por ocasião da Insurreição Pernambucana que, por</p><p>sua vez, pouco repercutiu em solo piauiense. Sobre</p><p>a Insurreição de 1817, assinale a alternativa</p><p>CORRETA.</p><p>a) Logo no início das manifestações o governador</p><p>do Piauí, Baltazar de Vasconcelos, aderiu ao</p><p>movimento, mas a Insurreição no Pernambuco foi</p><p>rapidamente sufocada e o governo da Capitania foi</p><p>substituído por uma Junta de Governo que tinha</p><p>como membros Antonio Maria Cau, Manoel de</p><p>Sousa Martins e Padre Francisco Zuzarte.</p><p>b) A repercussão que o movimento despertou em</p><p>outras capitanias motivou as autoridades do Piauí a</p><p>tomarem medidas enérgicas para impedir a</p><p>propagação da Insurreição, impedindo a difusão de</p><p>informações, restringindo o comércio do gado,</p><p>reorganizando e fortalecendo as forças militares.</p><p>c) O temor inicial logo foi desfeito pela assinatura</p><p>do acordo de ajuda mútua entre o governador do</p><p>Ceará, Coronel José Filgueiras, e o governador do</p><p>Piauí, Baltazar de Vasconcelos, para defesa contra</p><p>os insurgentes pernambucanos.</p><p>d) A Insurreição teve pouca repercussão no Piauí</p><p>em razão da pequena relação entre o Pernambuco e</p><p>o Piauí, considerando que no início do século XIX</p><p>o Piauí passou a enfrentar a concorrência do gado</p><p>pernambucano.</p><p>e) Houve uma adesão em massa das famílias de</p><p>elite do Piauí ao movimento pernambucano, no</p><p>entanto, as camadas populares não apoiaram o</p><p>movimento que logo se extinguiu, apesar do</p><p>sucesso obtido em Pernambuco.</p><p>52. Em relação às lutas pela Independência no Piauí, é</p><p>possível afirmar CORRETAMENTE, com base no</p><p>seguinte texto, que: [...] V. Exa. diz que está</p><p>sitiando a Bahia para libertá-la da opressão das</p><p>baionetas de Portugal. Seja assim. Porém que</p><p>baionetas portuguesas oprimem o Piauí para que V.</p><p>Exa. queira mandar em socorro dele baionetas do</p><p>seu comando? Se o Piauí quisesse aderir à causa das</p><p>províncias do sul só tinha que a declarar. Dentro</p><p>dele não estão baionetas de Portugal que embarace</p><p>a declaração, e é conseguintemente manifesto que</p><p>se não declara porque não lhe convém, porque não</p><p>quer. [V. Exa.] não venha e nem mande baionetas</p><p>suas a essa sossegada província, a pretexto de</p><p>socorrê-la, que ela declara a face das nações que</p><p>nem precisa, nem quer ser socorrida [...].</p><p>(Carta da Junta de Governo da Província do Piauí ao</p><p>General Pedro Labatut, de 14 de janeiro de 1823).</p><p>a) Como documento oficial, o fragmento deixa</p><p>clara a posição da Junta de Governo e de todo o</p><p>povo do Piauí quanto à sua fidelidade a Portugal e</p><p>ao apoio às Cortes Constitucionais.</p><p>b) O fragmento citado expressa a oposição da Junta</p><p>de Governo da Província à causa emancipacionista,</p><p>pensamento compartilhado por toda a população da</p><p>Província e renovado com a adesão de Oeiras às</p><p>Cortes Constitucionais no dia 23 de janeiro de</p><p>1823.</p><p>c) O fragmento mencionado representa a postura</p><p>coerente da Junta de Governo da Província, visto</p><p>que era defensora e eleita dentro do pensamento</p><p>favorável à unidade com Portugal, embora não</p><p>correspondesse ao desejo de significativa parcela</p><p>da população piauiense, sobretudo de membros de</p><p>influentes famílias que defendiam a causa</p><p>emancipacionista.</p><p>d) A leitura do fragmento não deixa dúvidas quanto</p><p>a posição do General Pedro Labatut e do presidente</p><p>da Junta de Governo, Brigadeiro Manoel de Sousa</p><p>Martins, quanto ao desejo do povo do Piauí em não</p><p>aderir à causa separatista.</p><p>e) A leitura do fragmento nos permite perceber o</p><p>apoio da Junta de Governo à causa separatista,</p><p>liberando as forças do General Pedro Labatut para</p><p>serem usadas em outras regiões do Brasil.</p><p>53. Desde o final do século XVIII governantes do Piauí</p><p>discutiam a necessidade de transferência da capital.</p><p>No entanto, somente em 1852 tal transferência se</p><p>concretizou após muitos atritos e disputas</p><p>promovidas. Sobre a transferência da capital do</p><p>Piauí de Oeiras para Teresina, analise as</p><p>afirmativas</p><p>Humano Municipal) de 0,751, e um PIB per capita</p><p>[2021] de R$ 27.430,28.</p><p>Parnaíba: Cidade litorânea que se destaque no turismo,</p><p>uma população de 162.159 habitantes, com um aumento</p><p>de 11,29% em relação ao Censo de 2010. Assim, 2º</p><p>colocado no estado, 36ª colocação no Nordeste e 184ª</p><p>colocação nacional. Uma cidade com uma área de</p><p>436,907 km², Densidade demográfica de 371,15</p><p>hab/km², um IDHM (Índice de Desenvolvimento</p><p>Humano Municipal) de 0,687, e um PIB per capita</p><p>[2021] de R$ 19.296,04.</p><p>Picos: Com uma intensa atividade comercial, está no 2º</p><p>maior entroncamento do nordeste, assim, sendo cortada</p><p>pela BR-316 (Rodovia Belém - Maceió), BR-407</p><p>(Rodovia Juazeiro/BA - Piripiri/PI), BR-230 (ou</p><p>Rodovia Transamazônica) e fica muito próxima a BR-</p><p>020 (Rodovia Brasília/DF - Fortaleza/CE). Com uma</p><p>população de 83.090, o que representou um aumento de</p><p>11,63% em relação ao Censo de 2010. Assim, 3ª</p><p>colocação no estado, 80ª posição no Nordeste e 387ª</p><p>posição nacional.</p><p>Uma cidade com uma área de 577,284 km², Densidade</p><p>demográfica de 143,93 hab/km², um IDHM (Índice de</p><p>Desenvolvimento Humano Municipal) de 0,698, e um</p><p>PIB per capita [2021] de R$ 24.676,75.</p><p>Piripiri: Cidade que conta com importantes instituições</p><p>culturais, como Museu Perypery e o Memorial Expedito</p><p>Resende, com uma população de 65.450, o que</p><p>representou um aumento de 5,85% em relação ao Censo</p><p>de 2010. Assim, 4ª colocação no estado, 119ª posição</p><p>no Nordeste e 497ª posição nacional. Uma cidade com</p><p>uma área de 1.407,192 km², Densidade demográfica de</p><p>46,57 hab/km², um IDHM (Índice de Desenvolvimento</p><p>Humano Municipal) de 0,635, e um PIB per capita</p><p>[2021] de R$ 14.362,92.</p><p>Floriano: Também conta com um intenso comércio e</p><p>uma população de 62.036, o que representou um</p><p>aumento de 7,53% em relação ao Censo de 2010.</p><p>Assim, 5ª colocação no estado, 131ª posição no</p><p>Nordeste e 526ª posição nacional. Uma cidade com uma</p><p>área de 3.407,979 km², Densidade demográfica de</p><p>18,20 hab/km², um IDHM (Índice de Desenvolvimento</p><p>Humano Municipal) de 0,700, e um PIB per capita</p><p>[2021] de R$ 24.441,02.</p><p>Divisão Regional do Piauí</p><p>O Piauí é composto por 224 municípios, que estão desde</p><p>2017 pelo IBGE, organizados em 19 regiões</p><p>geográficas imediatas, que por sua vez estão agrupadas</p><p>em 6 regiões geográficas intermediárias.</p><p>1. Regiões Intermediárias: Teresina, Parnaíba, Picos,</p><p>São Raimundo Nonato, Corrente-Bom Jesus, e</p><p>Floriano.</p><p>2. Regiões Imediatas: Teresina, Amarante-Água</p><p>Branca-Regeneração, Campo Maior, Valença do</p><p>Piauí, Barras, Parnaíba, Piripiri, Esperantina, Picos,</p><p>Paulistana, Oeiras, Simplício Mendes, São</p><p>Raimundo Nonato, São João do Piauí, Corrente,</p><p>Bom Jesus, Floriano, Uruçuí e Canto do Buriti.</p><p>Mapas abaixo:</p><p>(Regiões Intermediárias e Imediatas de acordo com o IBGE)</p><p>A divisão regional do Piauí a partir da SEPLAN-PI</p><p>A Lei Complementar Nº 87 de 22/08/2007, que</p><p>estabelece o Planejamento Participativo Territorial</p><p>para o Desenvolvimento Sustentável do Estado do</p><p>Piauí. Mas que foi atualizada pela Lei nº 6.967/2017.</p><p>Assim, ficando com 04 Macrorregiões, 12 Territórios</p><p>de Desenvolvimento no Estado do Piauí, e 28</p><p>Aglomerados. As Macrorregiões:</p><p>MACRORREGIÃO 1 – LITORAL.</p><p>MACRORREGIÃO 2 – MEIO NORTE.</p><p>MACRORREGIÃO 3 – SEMI-ÁRIDO.</p><p>MACRORREGIÃO 4 – CERRADOS.</p><p>Aspectos Físicos</p><p>O estado do Piauí apresenta uma variedade</p><p>considerável de formas de relevo, estando essas formas</p><p>esculpidas predominantemente em terrenos da Bacia</p><p>Sedimentar do Parnaíba, que recobre cerca de 90% da</p><p>área do território estadual, sendo os 10% restantes</p><p>terrenos do embasamento cristalino. Na bacia do</p><p>Parnaíba nunca ocorreram movimentos orogenéticos</p><p>de grande intensidade. Daí a simplicidade das formas</p><p>de relevo.</p><p>O relevo do Piauí é constituído por Planaltos e Planícies</p><p>com elevações menores do que 900m. Os Planaltos são</p><p>denominados Chapadas, Chapadões ou Serras.</p><p>Planaltos: Planalto Arco da Fronteira, Planalto</p><p>Chapadão do Sul, Planalto Cuestas do Centro, Planalto</p><p>Contrafortes da Ibiapaba e Planalto Morros Isolados.</p><p>Planície: Planície Parnaibana.</p><p>A evolução do relevo do território piauiense foi</p><p>condicionada principalmente à influência da tectônica,</p><p>sem detrimento das influências litológicas. Ela se</p><p>estende desde o final do Cretáceo, durante a Reativação</p><p>Wealdeniana da Plataforma Brasileira, estendendo-se</p><p>pelo Cenozoico, caracterizada por tectonismo atenuado,</p><p>concomitantemente ao soerguimento epirogenético,</p><p>onde houve basculamento de extensa área pré-cretácica,</p><p>seguida de desnudação e formação de grandes áreas</p><p>pediplanadas, com planaltos residuais e depressões</p><p>periféricas e interplanálticas no Pliopleistoceno</p><p>(ALMEIDA, 1967).</p><p>Tomando como base a classificação dos domínios</p><p>morfoclimáticos do Brasil (AB’SABER, 1969), o</p><p>relevo do estado do Piauí está inserido em dois</p><p>domínios e uma faixa de transição:</p><p>1. Domínio das Depressões Intermontanas e</p><p>Interplanálticas das Caatingas: Constituído, no</p><p>território estadual, por três padrões morfológicos</p><p>principais: superfícies de aplainamento da</p><p>Depressão Sertaneja, chapadas sustentadas por</p><p>rochas sedimentares e serras isoladas.</p><p>2. Domínio dos Chapadões Semiúmidos Tropicais</p><p>do Cerrado: Representado por topos dos</p><p>chapadões sustentados por couraças ferruginosas;</p><p>planaltos dissecados; depressões interplanálticas.</p><p>3. Faixa de transição morfoclimática (intercalando</p><p>os dois domínios citados): predominam</p><p>superfícies aplainadas (localmente denominadas</p><p>“campos”) recobertas por matas de cocais.</p><p>Problemas Ambientais no Piauí</p><p>Dentre as atividades degradantes no Estado do Piauí</p><p>estudos apontam o processo de desertificação no sul do</p><p>Estado; o avanço da urbanização para áreas rurais;</p><p>ocupação do cerrado por grandes latifúndios;</p><p>assoreamento e poluição dos rios; desmatamentos;</p><p>queimadas indiscriminadas; destruição dos mangues;</p><p>tráfico de animais silvestres; lixo; processo de</p><p>favelização em Teresina.</p><p>No que preconiza a este tema, os impactos negativos no</p><p>meio ambiente estão diretamente relacionados com o</p><p>aumento crescente das áreas urbanas, o aumento de</p><p>veículos automotivos, o uso irresponsável dos recursos,</p><p>o consumo exagerado de bens materiais e a produção</p><p>constante de lixo.</p><p>Em seguida, pontuando de forma mais detalhada, estes</p><p>e outros problemas ambientais pelo estado do Piauí.</p><p>No Litoral, o ambiente mais ameaçado é o dos</p><p>Manguezais, prejudicado pela retirada da vegetação</p><p>nativa e pela construção de canais. Um outro problema</p><p>ambiental visto no litoral é o do assoreamento,</p><p>agravado pelo desmatamento das margens, realizado</p><p>pela população ribeirinha para a implantação de</p><p>pequenas lavouras e criação de animais, assim os</p><p>mangues são substituídos pelas lavouras e criação de</p><p>animais.</p><p>Outro problema é o rápido avanço das Dunas, causado</p><p>pelo desmatamento da vegetação, que caso</p><p>permanecesse diminuiria a mobilidade das Dunas. Uma</p><p>consequência desse fenômeno é o “desaparecimento”</p><p>da Lagoa do Portinho, que a cada ano diminui o seu</p><p>volume de água e sua área.</p><p>Já na capital Teresina, as agressões ao meio ambiente</p><p>geralmente estão ligadas à ocupação humana. Sendo um</p><p>dos principais problemas a Erosão próximo ao curso</p><p>dos rios, sendo as causas o desmatamento as margens</p><p>dos rios, a ocupação inadequada das áreas de risco e</p><p>os solos com baixa resistência a degradação.</p><p>Outros problemas são o assoreamento dos rios, devido</p><p>a erosão, poluição, além da lavagem de seixo. Sendo</p><p>assoreamento o acúmulo de terra no leito do rio,</p><p>diminuindo sua profundidade e alterando o fluxo das</p><p>águas.</p><p>E a existência de aguapés, principalmente no rio Poti,</p><p>isso devido o despejo de esgoto no rio. A capital</p><p>Teresina só tem 42,6% de sua área saneada. Com um</p><p>enorme volume de esgoto sendo despejado no rio,</p><p>propicia o nascimento dos aguapés, pois esses crescem</p><p>após a decomposição de alimentos e/ou fezes.</p><p>O rio Parnaíba</p><p>abaixo a assinale a alternativa que</p><p>contempla CORRETAMENTE, os argumentos</p><p>apresentados pelo Presidente José Antonio Saraiva</p><p>para justificar a referida transferência, com base no</p><p>texto a seguir: Tenho a honra de comunicar a V.</p><p>Excia que o Corpo Legislativo Provincial autorizou</p><p>pela lei n. 315 de 20 de julho do corrente ano a</p><p>transferir a Capital desta Província para a nova</p><p>cidade de Teresina, e dei já execução a essa lei, pelo</p><p>que me acho residindo nesta cidade à disposição de</p><p>V. Excia.</p><p>(Ofício de José Antonio Saraiva a todos o Presidentes de Província</p><p>do Império, de 16 de agosto de 1852. apud. Cadernos de Teresina,</p><p>out. 2000, p. 09).</p><p>I – Favorecer um melhor aproveitamento</p><p>econômico da bacia do Parnaíba.</p><p>II – Estimular as exportações de gado por meio do</p><p>transporte fluvial, reduzindo custos para o</p><p>abastecimento das regiões mineradoras.</p><p>III – Cumprir com acordo firmado com os</p><p>moradores da vila de São João da Parnaíba, que</p><p>desejavam que a capital ficasse mais próxima do</p><p>litoral.</p><p>IV – Favorecer um maior contato com outras</p><p>regiões da Província e da Corte.</p><p>V – Reduzir a influência de Caxias (MA) sobre o</p><p>comércio da parte ocidental do Piauí.</p><p>Dentre as afirmações constantes dos itens I a V,</p><p>marque a alternativa CORRETA.</p><p>a) Apenas as afirmações constantes dos itens I e II</p><p>estão corretas.</p><p>b) Apenas as afirmações constantes dos itens III e</p><p>IV estão corretas.</p><p>c) Apenas as afirmações constantes dos itens II, III</p><p>e IV estão corretas.</p><p>d) Apenas as afirmações constantes dos itens I, IV</p><p>e V estão corretas.</p><p>e) Apenas as afirmações constantes dos itens II, IV</p><p>e V estão corretas.</p><p>54. O século XX trouxe para o cotidiano do Piauí uma</p><p>série de símbolos da vida moderna, entre estes a</p><p>água encanada, o telefone, a eletricidade e o bonde</p><p>a motor, bem como a reorganização dos espaços</p><p>urbanos no Estado, novidades que coincidiram com</p><p>uma importante mudança em sua estrutura</p><p>produtiva. Sobre as mudanças na estrutura</p><p>produtiva do Piauí na primeira metade do século</p><p>XX, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) Relacionam-se ao desenvolvimento do</p><p>extrativismo vegetal, com a exploração da borracha</p><p>da maniçoba e da cera da carnaúba.</p><p>b) Representam fruto da ampliação da produção</p><p>pecuarista, resultando na introdução de novas</p><p>técnicas de manejo.</p><p>c) Resultaram do aumento da renda da população,</p><p>por meio da ampliação da máquina estatal e da</p><p>expansão dos serviços públicos.</p><p>d) Consequência da chegada das comunidades</p><p>sírio-libanesas em Teresina, que implementaram</p><p>estes novos serviços na capital e posteriormente no</p><p>restante do Estado.</p><p>e) Relacionam-se ao apoio do Estado Novo à política de</p><p>modernização da capital, levada à frente inicialmente</p><p>pelo interventor Leônidas Melo.</p><p>55. “Em fins de 1838, tem início a Balaiada no</p><p>Maranhão [...]. Promoveram-na os camponeses,</p><p>especialmente os homens de cor que nada tinham.</p><p>Votavam profundo rancor ao proprietário rico, ou</p><p>àquele a quem era confiada a coisa pública”.</p><p>(NUNES, Odilon. Pesquisa para História do Piauí. Vol. III: A</p><p>Balaiada. Rio de Janeiro: Artenova, 1975).</p><p>A respeito da Balaiada (1838-1842), podemos</p><p>afirmar corretamente que:</p><p>a) apesar da derrota, os “balaios” conseguiram uma</p><p>importante conquista por meio da aprovação da Lei</p><p>dos Prefeitos, que permitiu o voto direto para as</p><p>câmaras das vilas e cidades das províncias do</p><p>Maranhão e Piauí.</p><p>b) apesar de sua repercussão e forte participação</p><p>popular, o movimento foi duramente reprimido,</p><p>sem conseguir alterar as estruturas sociais locais.</p><p>c) como todas as rebeliões nativistas, possuíam</p><p>como principal bandeira de luta a busca por maior</p><p>autonomia para as províncias.</p><p>d) mesmo como uma manifestação em essência</p><p>popular, o movimento recebeu apoio das elites</p><p>locais, unidas aos “balaios” pelo desejo comum de</p><p>uma maior centralização política no país.</p><p>e) o movimento balaio encontrou em Luís Alves</p><p>de Lima e Silva, mais tarde Barão e Duque de</p><p>Caxias, o interlocutor com o governo regencial, o</p><p>que permitiu um acordo para a rendição dos líderes</p><p>do movimento, que tiveram algumas</p><p>reinvindicações atendidas.</p><p>56. [...]. A história da família de elite no Piauí Colonial</p><p>apresenta estreita relação com a luta pela</p><p>hegemonia do poder travada a partir das primeiras</p><p>décadas do século XVIII. Esta relação entre as</p><p>estruturas familiares e de poder decorreu da</p><p>contemporaneidade existente entre o processo de</p><p>formação das famílias e o da estrutura político-</p><p>administrativa da Capitania do Piauí. Contudo,</p><p>além desta concomitância, a profunda correlação</p><p>entre os referidos processos foi determinada pela</p><p>coincidência dos interesses políticos da Metrópole</p><p>e dos grupos que formaram a base local da estrutura</p><p>de poder no Piauí. [...].</p><p>(BRANDÃO, Tanya Maria Pires. A elite colonial piauiense:</p><p>família e poder. Teresina: FCMC, 1995.p.290).</p><p>A abordagem da historiadora Tanya Brandão sobre</p><p>a formação da elite colonial no Piauí evidencia que</p><p>A. as lutas familiares foram importantes na</p><p>consolidação do poder, porém esses atritos</p><p>provocaram o abandono das propriedades por</p><p>seus senhores, facilitando o maior controle da</p><p>capitania pela metrópole.</p><p>B. a influência política das elites foi determinada</p><p>pela união estabelecida entre os grupos de</p><p>famílias, que se fortaleceram por laços de</p><p>parentesco, casamentos e fidelidades,</p><p>orientando o processo de organização</p><p>administrativa da capitania.</p><p>C. na formação do poder colonial piauiense, a</p><p>estruturação de extensas famílias fragilizou a</p><p>elite local, ao promover uma pulverização da</p><p>parentela, que enfraquecia a centralização do</p><p>núcleo familiar.</p><p>D. desde o início da colonização, a formação da</p><p>elite colonial piauiense ajustou-se ao domínio</p><p>metropolitano, pois os condicionantes internos</p><p>favoreceram o controle dos poderes locais pela</p><p>Coroa.</p><p>E. a formação do poder familiar colonial é</p><p>posterior ao processo de organização político-</p><p>administrativa da capitania. Portanto, não se</p><p>constituiu como elemento dificultador do</p><p>controle da colônia pela metrópole.</p><p>57. A partir da década de 70 do século XVII, as</p><p>fazendas se multiplicaram. Viu-se, antes, a escala</p><p>ascendente da estatística desses estabelecimentos.</p><p>[...] Por aí se vê a importância que,</p><p>progressivamente, foi conquistando como agência</p><p>de desenvolvimento econômico, social e político do</p><p>Piauí, vindo mesmo a ser o núcleo fundamental da</p><p>sociedade em germinação.</p><p>(BRANDÃO, Wilson. Formação social. In: SANTANA, R. N. Monteiro.</p><p>Piauí: formação, desenvolvimento, perspectivas, 1995, p. 25).</p><p>Acerca do processo de colonização portuguesa nos</p><p>territórios do atual Estado do Piauí e ainda com</p><p>referência ao fragmento acima, podemos afirmar</p><p>CORRETAMENTE:</p><p>a) O rápido crescimento do número de fazendas no</p><p>Piauí foi favorecido pela inexistência de tribos</p><p>indígenas na região, permitindo que os fazendeiros</p><p>se instalassem sem resistência.</p><p>b) Como resultado direto do número de fazendas, o</p><p>Piauí veio a desenvolver grandes cidades voltadas</p><p>para o comércio do gado, a exemplo de Oeiras,</p><p>Parnaíba e Teresina.</p><p>c) O crescimento das fazendas encontrou muitas</p><p>dificuldades em razão dos altos investimentos que</p><p>deveriam ser feitos, resultando em um pequeno</p><p>número de fazendas, dispersas em um grande</p><p>território.</p><p>d) Não existiriam escravos nas fazendas de gado do</p><p>Piauí, resultado do pequeno número de fazendas e</p><p>da grande necessidade de mão-de-obra para o</p><p>criatório.</p><p>e) O criatório representou o mecanismo principal</p><p>de ocupação e organização social da região,</p><p>inserindo-se no Sistema Colonial, ao subsidiar com</p><p>seus gados as regiões produtoras de açúcar.</p><p>58. A participação do Piauí no processo de</p><p>Independência do Brasil traz em si algumas</p><p>singularidades. Sobre a adesão do Piauí a esse</p><p>processo é CORRETO afirmar:</p><p>a) Parnaíba foi a primeira vila a aderir aos</p><p>comandos de D. Pedro I, em 13 de março de 1823.</p><p>b) Foi decisiva a adesão imediata de Oeiras à causa</p><p>da Independência do Brasil, em 19 de outubro de</p><p>1822, daí comemorarmos o dia do Piauí nessa data.</p><p>c) As tropas do major Fidié venceram os</p><p>independentes na Batalha do riacho Jenipapo, no</p><p>entanto, tiveram suas bagagens de guerra</p><p>apreendidas, forçando-os à reagruparem forças no</p><p>Maranhão.</p><p>d) Os defensores da causa da Independência no</p><p>Piauí venceram as tropas portuguesas na Batalha</p><p>ocorrida às margens do riacho Jenipapo, após a</p><p>vitória sobre as tropas do major Fidié. Isso</p><p>fortaleceu a adesão piauiense aos comandos de</p><p>Dom Pedro I.</p><p>e) O primeiro líder do Piauí a aderir à</p><p>Independência do Brasil, em 1822, foi Manuel de</p><p>Sousa Martins, o Visconde da Parnaíba, que era o</p><p>presidente da Província na ocasião.</p><p>59. “O movimento tenentista, de certa forma,</p><p>representa a insatisfação da população brasileira,</p><p>em especial setores médios urbanos, que viam nele</p><p>um canal capaz de provocar modificações na</p><p>estrutura econômica brasileira”</p><p>(NASCIMENTO, Francisco Alcides do. A revolução de 1930 no</p><p>Piauí: 1928-1934. Teresina: FCMC, 1994, p.24).</p><p>A passagem da Coluna Prestes pelo Piauí marca um</p><p>importante momento do Tenentismo no Estado e no</p><p>Brasil. Sobre a passagem da Coluna Prestes pelo</p><p>Piauí, podemos afirmar CORRETAMENTE:</p><p>a) A Coluna Prestes no Piauí resumiu-se a sua</p><p>rápida passagem pela cidade de Parnaíba.</p><p>b) Um dos fatos marcantes dessa passagem foi a</p><p>prisão por forças piauienses de Juarez Távora, um</p><p>dos líderes da Coluna.</p><p>c) A Coluna Prestes demonstrou pequeno interesse</p><p>pelo Piauí, o que explica sua única e rápida</p><p>passagem pelo Estado.</p><p>d) Assim que chega ao Piauí, a Coluna se desfez,</p><p>retornando para o Rio de Janeiro, o que explica sua</p><p>pequena repercussão no Estado.</p><p>e) A Coluna teve ampla adesão da população do</p><p>Estado, sobretudo nas cidades.</p><p>60. Considerando a relação sociedade e natureza na</p><p>produção do espaço piauiense, no contexto atual,</p><p>assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) Os indicadores econômicos do Piauí ainda</p><p>revelam uma posição periférica do estado em</p><p>relação à economia brasileira, tendo em vista que</p><p>as atividades primárias ainda absorvem mais da</p><p>metade da população economicamente ativa</p><p>piauiense.</p><p>b) A agricultura mecanizada de grãos,</p><p>principalmente de soja vem ganhando grande</p><p>impulso no Piauí, principalmente nas porções leste</p><p>e sudeste do estado, beneficiada pela presença de</p><p>solos profundos e de um vasto lençol de águas</p><p>subterrâneas.</p><p>c) O extrativismo vegetal no Piauí, principalmente</p><p>de carnaúba e de babaçu, tem se destacado na pauta</p><p>de exportações do estado. Tem contribuído para o</p><p>dinamismo desse setor, o emprego de tecnologias</p><p>mais avançadas que possibilitaram um maior</p><p>aproveitamento dos recursos naturais.</p><p>d) A atividade turística tem um amplo potencial de</p><p>desenvolvimento no Piauí, tendo em vista a</p><p>presença de grandes atrativos paisagísticos e um</p><p>grande acervo de vestígios arqueológicos.</p><p>Entretanto, a falta de uma infraestrutura adequada</p><p>tem sido um fator limitante ao desenvolvimento</p><p>dessa atividade, fato demonstrado pelo pequeno</p><p>fluxo de turistas que visitam o Piauí.</p><p>e) O extrativismo mineral é uma atividade</p><p>econômica bastante promissora para o Piauí, tendo</p><p>em vista que a maior parte do seu território está</p><p>situada sobre o embasamento cristalino. A</p><p>exploração de reservas minerais já encontradas</p><p>como ferro e níquel poderá ampliar a participação</p><p>do Piauí na composição do produto interno bruto</p><p>brasileiro.</p><p>61. “Prevendo que a independência do Brasil seria</p><p>apenas uma questão de tempo, o Governo</p><p>português planejara ficar com uma parte para ele,</p><p>isto é, o norte, recriando o Estado do Maranhão que</p><p>compreenderia as províncias do Pará, Maranhão e</p><p>do Piauí”.</p><p>(CHAVES, Joaquim. Participação de Oeiras no movimento de</p><p>Independência. In: Revista do Instituto Histórico de Oeiras.</p><p>Oeiras, n. 02, 1979, p. 91).</p><p>Sobre a participação do Piauí na Independência do</p><p>Brasil e o interesse português em preservar uma</p><p>parte do território da Colônia sob seu domínio,</p><p>podemos destacar CORRETAMENTE que isso</p><p>está relacionado:</p><p>a) à nomeação do Brigadeiro Manoel de Sousa</p><p>Martins - aliado de longa data da Coroa portuguesa</p><p>- como Presidente da Junta Governativa de 1822.</p><p>b) à proibição da comercialização do gado</p><p>piauiense com as praças de Pernambuco, Bahia e</p><p>Ceará, províncias que já se aliavam com a causa da</p><p>Independência.</p><p>c) à elevação da Vila de São João da Parnaíba à</p><p>condição de Cidade, e a entrega do controle da</p><p>cidade ao Coronel Simplício Dias da Silva, inimigo</p><p>comercial e político da cidade de Oeiras.</p><p>d) à antecipação da criação de Presidências de</p><p>Províncias na Colônia, onde no Piauí foi escolhido</p><p>como primeiro presidente o Brigadeiro Manoel de</p><p>Sousa Martins, única pessoa com prestígio político</p><p>e experiência de guerra para resistir às forças</p><p>independentes.</p><p>e) ao envio de um carregamento de guerra superior</p><p>às necessidades da Província e, posteriormente, à</p><p>nomeação de um experiente tenente-general, fiel a</p><p>Portugal, para Governador das Armas do Piauí.</p><p>62. “A Balaiada teve suas causas nos desmandos dos</p><p>prefeitos e nas arbitrariedades dos homens do</p><p>governo, que, para satisfazer os caprichos</p><p>partidários, sacrificavam os interesses do povo. Ela</p><p>irrompeu no Maranhão e dentro em pouco se</p><p>propagou pelo Piauí”.</p><p>(NUNES, Odilon. O Piauí na História. Teresina: COMEPI, 1975, p. 71).</p><p>Com referência às Revoltas Regenciais e à Balaiada</p><p>no Piauí, analise as assertivas a seguir:</p><p>I - Movimento que eclodiu em sucessivos e</p><p>ininterruptos motins, provocados por bandos</p><p>armados, a Balaiada assemelhou-se a revoltas</p><p>regenciais tais como a Cabanagem (PA),</p><p>Farroupilha (RS), Praieira (PE) e Sabinada (BA).</p><p>II - Investindo contra fazendas e propriedades</p><p>particulares em geral, o movimento Balaio também</p><p>ganhou caráter de vingança contra integrantes das</p><p>elites locais.</p><p>III - Entre as causas que colaboraram para a eclosão</p><p>e adesão ao movimento figura o recrutamento</p><p>militar compulsório, utilizado muitas vezes pelos</p><p>governos como instrumento político e mecanismo</p><p>de perseguição.</p><p>IV - No Piauí, o fazendeiro e político campo-</p><p>maiorense Lívio Lopes Castelo Branco e Silva</p><p>aderiu ao movimento com vistas a dar fim ao</p><p>governo do Barão da Parnaíba, Manoel de Sousa</p><p>Martins.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA.</p><p>a) Todas as assertivas são corretas.</p><p>b) Apenas três assertivas são corretas.</p><p>c) Apenas duas assertivas são corretas.</p><p>d) Apenas uma assertiva é correta.</p><p>e) Todas as assertivas apresentam erro.</p><p>63. A região onde atualmente está situado o estado do</p><p>Piauí era povoada por índios de diferentes tribos.</p><p>Sobre este tema, analise as afirmações a seguir:</p><p>I. Apesar das inúmeras expedições terem sido</p><p>enviadas com o objetivo de ocupar a região,</p><p>somente na segunda metade do século XVII a</p><p>colonização foi efetivada. Colonos que vieram da</p><p>Bahia instalaram-se na região e formaram o</p><p>primeiro povoado que logo se tornou vila com o</p><p>nome de Mocha e, quando se transformou em</p><p>cidade, passou a ter o nome de Oeiras.</p><p>II. O Piauí tornou-se uma capitania, quando já tinha</p><p>mais de dez vilas e centenas de fazendas de gado.</p><p>A luta pela independência durou até 1823. Outro</p><p>movimento que agitou o Piauí foi a Balaiada,</p><p>insurreição de cunho popular.</p><p>III. A partir de 1862, Teresina passou a ser a capital</p><p>do estado, substituindo a cidade de Parnaíba. Após</p><p>a Proclamação da República, a política da região se</p><p>estabilizou. O desenvolvimento socioeconômico</p><p>do estado ocorreu de forma bastante acelerado, em</p><p>comparação com os estados vizinhos.</p><p>Das assertivas apresentadas.</p><p>A. I e III estão corretas.</p><p>B. II e III estão corretas.</p><p>C. I e II estão corretas.</p><p>D. Apenas II está correta.</p><p>E. I, II, III estão corretas.</p><p>64. Indicar o segundo arcebispo de Teresina, destacado</p><p>mediador político local, no período da ditadura</p><p>civil-militar</p><p>brasileira. Durante sua administração</p><p>apostólica fundou Ação Social Arquidiocesana-</p><p>ASA, a Faculdade Católica de Filosofia e a Rádio</p><p>Pioneira de Teresina.</p><p>A. Dom José Freire Falcão.</p><p>B. Dom Avelar Brandão Vilela.</p><p>C. Dom Celso José Pinto da Silva.</p><p>D. Dom Edilberto Dinkelborg.</p><p>E. Dom Juarez Sousa da Silva.</p><p>65. Em suas andanças, a Coluna palmilha o sertão e</p><p>foge às áreas mais povoadas, atacando apenas uma</p><p>vez uma cidade maior, Teresina, na esperança de</p><p>apoio de revolucionários locais (...) É verdade que</p><p>a população rural do Piauí e do Maranhão trata</p><p>bem a coluna, ajudando e fornecendo víveres e</p><p>informações. Mas a propaganda, acrescida de</p><p>estragos e requisições, leva a hostilizar homens</p><p>cujos objetivos essas populações não entendiam e</p><p>não podiam entender.(...) no Ceará a população</p><p>atacou os revolucionários porque pensavam -</p><p>como dizia a propaganda bernardista - que eram</p><p>ateus e iam prostituir as mulheres.</p><p>(Edgar Carone. A República Velha (Evolução</p><p>Política). São Paulo: Difel, 1974. p. 388)</p><p>O texto refere-se à Coluna Prestes, que percorreu</p><p>24.000 km do território brasileiro. Seus objetivos</p><p>eram:</p><p>a) a defesa do voto universal e a deposição do</p><p>presidente Artur Bernardes.</p><p>b) enfrentar os jagunços dos coronéis do nordeste</p><p>que defendiam a escravidão e o voto censitário.</p><p>c) a realização de reformas políticas com adoção</p><p>do voto censitário.</p><p>d) acabar com os maus tratos e a violência dos</p><p>castigos corporais.</p><p>e) fazer aliança com as tropas de Lampião e</p><p>diminuir o poder dos coronéis.</p><p>66. Sobre a capitania do Piauí, analise as afirmações a</p><p>seguir.</p><p>I. Subordinada ao Estado do Maranhão foi criada</p><p>no século XVIII por um alvará de D. João V,</p><p>porém, foi executado o ato que a tornava</p><p>juridicamente independente, sob a ordem de D.</p><p>José I. A independência da capitania iniciou - se</p><p>motivada pelo desejo de separação dos posseiros</p><p>da região devido aos conflitos de domínio de terras</p><p>com os sesmeiros baianos, o que causou o seu</p><p>desmembramento da Capitania da Bahia, passando</p><p>à jurisdição do Estado do Maranhão, em 1715, sob</p><p>o aspecto temporal.</p><p>II. O Piauí foi povoado de maneira diversa das</p><p>demais Capitanias: seu solo é conquistado</p><p>partindo-se do interior (do Rio São Francisco) para</p><p>o litoral. Foi no vale do rio Canindé que Domingos</p><p>Afonso Sertão, considerado como o descobridor</p><p>destes sertões, funda várias fazendas de gado,</p><p>sendo a mais importante, a da aldeia do Cabrobó,</p><p>que em 1712 é elevada à condição de vila,</p><p>recebendo o nome de Mocha, sendo instalada</p><p>somente em 1717, ocasião em que o governador do</p><p>Maranhão envia muitas famílias para nova</p><p>povoação, inclusive um magote de 300</p><p>degredados, com a finalidade de promover o seu</p><p>desenvolvimento.</p><p>III. Um fator importante que caracterizou a</p><p>colonização piauiense foi a implantação dos</p><p>currais de criação de gado. De acordo com T.</p><p>Brandão (1999), os currais foram o motor da</p><p>colonização, pois a terra era propícia para a</p><p>criação, a atividade não necessitava de grandes</p><p>investimentos como na produção do açúcar e</p><p>fazia-se desnecessário empregar uma grande</p><p>quantidade de trabalhadores como nos engenhos</p><p>de açúcar.</p><p>IV. Os vaqueiros ocupavam uma posição</p><p>fundamental naquela sociedade. Eles lideravam a</p><p>organização dos grandes rebanhos de gado, além</p><p>de cuidarem das propriedades. Eram os homens de</p><p>confiança dos grandes proprietários. A forma de</p><p>pagamentos era através de um contrato de quarta,</p><p>ou seja, de tudo que era produzido nas fazendas o</p><p>vaqueiro tinha direito a receber a quarta parte. Esse</p><p>era um cargo cobiçado por muitos homens.</p><p>Entre as assertivas anteriores, podem-se considerar</p><p>como CORRETAS.</p><p>A. II e III.</p><p>B. II III e IV.</p><p>C. I e II.</p><p>D. II, III e IV.</p><p>E. I, II, III e IV.</p><p>67. A região onde atualmente está situado o estado do</p><p>Piauí era povoada por índios de diferentes tribos.</p><p>Sobre este tema, analise as afirmações a seguir:</p><p>I. Apesar das inúmeras expedições terem sido</p><p>enviadas com o objetivo de ocupar a região,</p><p>somente na segunda metade do século XVII a</p><p>colonização foi efetivada. Colonos que vieram da</p><p>Bahia instalaram-se na região e formaram o</p><p>primeiro povoado que logo se tornou vila com o</p><p>nome de Mocha e, quando se transformou em</p><p>cidade, passou a ter o nome de Oeiras.</p><p>II. O Piauí tornou-se uma capitania, quando já</p><p>tinha mais de dez vilas e centenas de fazendas de</p><p>gado. A luta pela independência durou até 1823.</p><p>Outro movimento que agitou o Piauí foi a</p><p>Balaiada, insurreição de cunho popular.</p><p>III. A partir de 1862, Teresina passou a ser a</p><p>capital do estado, substituindo a cidade de</p><p>Parnaíba. Após a proclamação da república, a</p><p>política da região se estabilizou. O</p><p>desenvolvimento socioeconômico do estado</p><p>ocorreu de forma bastante acelerado, em</p><p>comparação com os estados vizinhos.</p><p>Das assertivas apresentadas.</p><p>A. I e III estão corretas.</p><p>B. II e III estão corretas.</p><p>C. I e II estão corretas.</p><p>D. Apenas II está correta.</p><p>E. I, II, III estão corretas.</p><p>68. (RML-2021) Em 1718, a vila da Mocha foi</p><p>efetivamente instalada e em 1718 criou-se a</p><p>Capitania de São José do Piauí. Mas só em 1758 é</p><p>que efetivamente a Capitania do Piauí foi instalada,</p><p>tendo o seu primeiro governador, João Pereira</p><p>Caldas, a partir de 20 de setembro de 1759. Sendo</p><p>a economia da Capitania de São José do Piauí</p><p>inicialmente predominantemente marcada:</p><p>a. Pela atividade agrícola, baseada na prática do</p><p>extrativismo vegetal, como da cera de carnaúba,</p><p>maniçoba, como também no extrativismo mineral</p><p>da opala, calcário e do mármore.</p><p>b. Pela atividade manufatureira, destaque para a</p><p>produção de tecidos rústicos para escravos na</p><p>capital da Capitania de São José do Piauí: Oeiras.</p><p>c. Pela atividade pecuarista, uma atividade que não</p><p>exigia muitos recursos e nem tanta mão de obra,</p><p>assim no entorno de fazendas, vindo a surgir vários</p><p>povoados.</p><p>d. Pela atividade agrícola, com grande destaque</p><p>para o plantio de soja no cerrado piauiense, onde</p><p>toda a produção era comercializada com Portugal.</p><p>e. Pela atividade pecuarista, a partir da criação de</p><p>gado em grandes fazendas no norte do Piauí,</p><p>destaque para Amarração e Marvão, onde a carne</p><p>era principalmente voltada para atender as minas no</p><p>centro do Brasil.</p><p>69. (RML-2021) Em 1822, quem comandava o Piauí</p><p>era o militar português João José da Cunha Fidié, a</p><p>partir do comando das armas em Oeiras. Entretanto,</p><p>crescia no Piauí um sentimento contrário à</p><p>Portugal. Que culminou com uma revolta em</p><p>Parnaíba em 19 de outubro de 1822, tendo à frente</p><p>Simplício Dias da Silva, João Cândido de Deus e</p><p>Silva, e Domingos Dias. Onde sobre a Batalha do</p><p>Jenipapo, podemos afirmar CORRETAMENTE.</p><p>a. Foi uma revolta no Piauí de adesão ao processo</p><p>de independência do Brasil, ocorrido em 1822.</p><p>b. Revolta de contestação aos altos preços dos</p><p>produtos vendidos no Piauí, por comerciantes</p><p>portugueses.</p><p>c. Manifestação de apoio a proclamação da</p><p>República, onde o Piauí lutou para se conectar à</p><p>República brasileira.</p><p>d. Luta dos portugueses para manter o Piauí ainda</p><p>sob domínio, mesmo após pressões da província da</p><p>Bahia.</p><p>e. Uma luta armada entre piauienses, juntamente</p><p>com portugueses, pela ampliação da pecuária rumo</p><p>ao Norte do Brasil.</p><p>70. (RML-2021) A Balaiada foi um movimento social</p><p>ocorrido no Piauí, Maranhão e Ceará, do final de</p><p>1838 a fins de 1841. De um lado, grandes</p><p>proprietários de terra e de escravos, autoridades</p><p>provinciais e comerciantes; de outro, vaqueiros,</p><p>artesãos, lavradores, escravos e pequenos</p><p>fazendeiros (mestiços, mulatos, sertanejos, índios e</p><p>negros).</p><p>(Fonte: Estudos Sociedade e Agricultura, 5, novembro</p><p>1995: 73-88. Claudete Maria Miranda Dias é professora da</p><p>UFPI)</p><p>Sendo um dos importantes motivos para estourar a</p><p>Balaiada no Piauí:</p><p>a. O recrutamento militar realizado pelo então</p><p>governador da província do Piauí, Manoel de Sousa</p><p>Martins.</p><p>b. A população piauiense contrária a cobrança</p><p>de</p><p>altos impostos por parte do regente Pedro de Araújo</p><p>Lima.</p><p>c. O desejo dos piauienses de tornarem a província</p><p>livre do domínio português, proclamando assim</p><p>uma república.</p><p>d. Devido à falta de alimentos e seus altos preços</p><p>no Piauí, pois o comércio na província era de</p><p>domínio português.</p><p>e. Os piauienses contrários aos altos impostos</p><p>cobrados sobre a carne dos pecuaristas da</p><p>província, gerando um inconformismo.</p><p>71. Sobre a capitania do Piauí, analise as afirmações a</p><p>seguir.</p><p>I. Subordinada ao Estado do Maranhão foi criada</p><p>no século XVIII por um alvará de D. João V,</p><p>porém, foi executado o ato que a tornava</p><p>juridicamente independente, sob a ordem de D.</p><p>José I. A independência da capitania iniciou - se</p><p>motivada pelo desejo de separação dos posseiros da</p><p>região devido aos conflitos de domínio de terras</p><p>com os sesmeiros baianos, o que causou o seu</p><p>desmembramento da Capitania da Bahia, passando</p><p>à jurisdição do Estado do Maranhão, em 1715, sob</p><p>o aspecto temporal.</p><p>II. O Piauí foi povoado de maneira diversa das</p><p>demais Capitanias: seu solo é conquistado</p><p>partindo-se do interior (do Rio São Francisco) para</p><p>o litoral. Foi no vale do rio Canindé que Domingos</p><p>Afonso Sertão, considerado como o descobridor</p><p>destes sertões, funda várias fazendas de gado,</p><p>sendo a mais importante, a da aldeia do Cabrobó,</p><p>que em 1712 é elevada à condição de vila,</p><p>recebendo o nome de Mocha, sendo instalada</p><p>somente em 1717, ocasião em que o governador do</p><p>Maranhão envia muitas famílias para nova</p><p>povoação, inclusive um magote de 300 degredados,</p><p>com a finalidade de promover o seu</p><p>desenvolvimento.</p><p>III. Um fator importante que caracterizou a</p><p>colonização piauiense foi a implantação dos currais</p><p>de criação de gado. De acordo com T. Brandão</p><p>(1999), os currais foram o motor da colonização,</p><p>pois a terra era propícia para a criação, a atividade</p><p>não necessitava de grandes investimentos como na</p><p>produção do açúcar e fazia-se desnecessário</p><p>empregar uma grande quantidade de trabalhadores</p><p>como nos engenhos de açúcar.</p><p>IV. Os vaqueiros ocupavam uma posição</p><p>fundamental naquela sociedade. Eles lideravam a</p><p>organização dos grandes rebanhos de gado, além de</p><p>cuidarem das propriedades. Eram os homens de</p><p>confiança dos grandes proprietários. A forma de</p><p>pagamentos era através de um contrato de quarta,</p><p>ou seja, de tudo que era produzido nas fazendas o</p><p>vaqueiro tinha direito a receber a quarta parte. Esse</p><p>era um cargo cobiçado por muitos homens.</p><p>Entre as assertivas anteriores, podem-se considerar</p><p>como CORRETAS.</p><p>A. II e III.</p><p>B. II III e IV.</p><p>C. I e II.</p><p>D. II, III e IV.</p><p>E. I, II, III e IV.</p><p>72. (RML-2023) Inicialmente, as terras do Piauí</p><p>receberam a denominação de Piagüí, nome dado</p><p>pelos seus indígenas. Mais tarde, chamaram-nas</p><p>Piagoí. Somente depois é que ficaram conhecidas</p><p>por Piauí. O topônimo "Piauí" vem da língua tupi,</p><p>na qual significa "rio das piabas". Também existe</p><p>a teoria que a palavra Piauí significa "terra dos</p><p>piagas", ou seja, terra de pajés e povos indígenas.</p><p>A região do Piauí começou a ser povoada pelos</p><p>colonizadores europeus e sobretudo portugueses</p><p>XVII. Desde antes da chegada dos colonizadores</p><p>portugueses, o Piauí já era habitado por cerca de</p><p>dezessete diferentes etnias indígenas, que antes</p><p>mesmo da vinda efetiva de portugueses ao Brasil já</p><p>travavam relações com outros grupos indígenas.</p><p>Dentre as etnias indígenas destacam-se os Acroás,</p><p>Anapurus, Araiozes, Aranhis, Aruás, Cariris,</p><p>Guanarés, Gueguês, Jaicozes, Pimenteiras,</p><p>Potiguaras, Potis, Tabajaras, Tacarijus, Timbiras,</p><p>Tremembés e Xerentes.</p><p>A respeito da história do Piauí e seus importantes</p><p>aspectos, está CORRETO:</p><p>a. Uma das celebrações típicas no Piauí é o</p><p>Encontro Nacional de Folguedos, tradicional</p><p>festa na cidade de Floriano. De frequência</p><p>anual, essa festividade reúne apresentação de</p><p>danças folclóricas, quadrilhas, shows e também</p><p>do bumba meu boi.</p><p>b. Em 1693 foi criada a capitania de São José do</p><p>Piauí, que veio a se tornar uma província no</p><p>século XVIII, mais precisamente em 1721. No</p><p>ano em que o Brasil foi declarado como uma</p><p>república, 1889, o Piauí se tornou oficialmente</p><p>um estado.</p><p>c. A Revolta da Balaiada (1838 – 1841), se</p><p>desenvolveu também em solo piauiense, à</p><p>época do governo de Manuel de Souza Martins,</p><p>e tendo como um importante motivo a</p><p>concentração de terras nas mãos de uma</p><p>aristocracia rural.</p><p>d. Na economia piauiense, entre 1850 a 1900,</p><p>destaque para a Maniçoba, vendida</p><p>principalmente para países envolvidos na I e na</p><p>II Guerra Mundial. Também ganharam</p><p>destaque as exportações de cera de carnaúba e</p><p>o óleo de babaçu.</p><p>e. Os estados da Bahia, Maranhão, Piauí, são os</p><p>três maiores produtores nacionais do algodão,</p><p>Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas</p><p>também apresentam produção de algodão na</p><p>região Nordeste.</p><p>73. (RML-2023) A colonização portuguesa começou</p><p>no século XVII, quando foram enviadas algumas</p><p>expedições à região. A partir dos anos 1660,</p><p>estabeleceram-se colonos (bandeirantes) vindos</p><p>principalmente da Bahia e de Pernambuco,</p><p>especialmente para a criação de gado.</p><p>Sobre o processo de colonização do Piauí, marque</p><p>a alternativa INCORRETA.</p><p>a. Domingos Jorge Velho e seu irmão Julião</p><p>Afonso Serra, fazendeiros do rio São Francisco</p><p>e rendeiros de Francisco D’ávila, sofriam</p><p>constantes ataques dos índios, como reação</p><p>organizaram uma bandeira, junto com Bernardo</p><p>Pereira Gago, vindo a atravessar a Serra Dois</p><p>Irmãos e descobrindo terras férteis no vale do</p><p>Canindé.</p><p>b. Mafrense, seu irmão e seus sócios foram os</p><p>primeiros a solicitarem sesmarias no Piauí,</p><p>sendo assim doadas pelo governador do</p><p>Pernambuco, Pedro de Almeida, “Conde de</p><p>Assumar”, em 1676.</p><p>c. O primeiro núcleo populacional do Piauí</p><p>originou-se de uma fazenda fundada por</p><p>Domingos Afonso Mafrense, 1671, onde nas</p><p>proximidades da fazenda formou-se um</p><p>povoado com uma capela filiada à freguesia de</p><p>Cabrobó, do Bispado e da Freguesia de</p><p>Pernambuco.</p><p>d. O povoado de Cabrobó, foi elevado à categoria</p><p>de freguesia em 1696, sob o nome de Nossa</p><p>Senhora da Vitória, sendo desligado do</p><p>Bispado de Pernambuco. E com a Carta Régia</p><p>de 30 de junho de 1712, a freguesia foi elevada</p><p>à condição de vila, com o nome Mocha.</p><p>e. A Vila Mocha ficou sob a administração da</p><p>Capitania do Maranhão até 1717, mas só em</p><p>1758 é que efetivamente a Capitania do Piauí</p><p>foi instalada, tendo o seu primeiro governador,</p><p>João Pereira Caldas, a partir de 20 de setembro</p><p>de 1759.</p><p>74. (RML-2023) Inicialmente, as terras do Piauí</p><p>receberam a denominação de Piagüí, nome dado</p><p>pelos seus indígenas. Mais tarde, chamaram-nas</p><p>Piagoí. Somente depois é que ficaram conhecidas</p><p>por Piauí. O topônimo "Piauí" vem da língua tupi,</p><p>na qual significa "rio das piabas". Também existe</p><p>a teoria que a palavra Piauí significa "terra dos</p><p>piagas", ou seja, terra de pajés e povos indígenas.</p><p>A região do Piauí começou a ser povoada pelos</p><p>colonizadores europeus e sobretudo portugueses</p><p>XVII. Desde antes da chegada dos colonizadores</p><p>portugueses, o Piauí já era habitado por cerca de</p><p>dezessete diferentes etnias indígenas, que antes</p><p>mesmo da vinda efetiva de portugueses ao Brasil já</p><p>travavam relações com outros grupos indígenas.</p><p>Dentre as etnias indígenas destacam-se os Acroás,</p><p>Anapurus, Araiozes, Aranhis, Aruás, Cariris,</p><p>Guanarés, Gueguês, Jaicozes, Pimenteiras,</p><p>Potiguaras, Potis, Tabajaras, Tacarijus, Timbiras,</p><p>Tremembés e Xerentes.</p><p>A respeito da história do Piauí e seus importantes</p><p>aspectos, está CORRETO:</p><p>a. Uma das celebrações típicas no Piauí é o</p><p>Encontro Nacional de Folguedos, tradicional</p><p>festa na cidade de Floriano. De frequência</p><p>anual, essa festividade reúne apresentação de</p><p>danças folclóricas, quadrilhas, shows e</p><p>também do bumba meu boi.</p><p>b. Em 1693 foi criada a capitania de São José do</p><p>Piauí, que veio a se tornar uma província no</p><p>século XVIII, mais precisamente</p><p>em 1721. No</p><p>ano em que o Brasil foi declarado como uma</p><p>república, 1889, o Piauí se tornou oficialmente</p><p>um estado.</p><p>c. A Revolta da Balaiada (1838 – 1841), se</p><p>desenvolveu também em solo piauiense, à</p><p>época do governo de Manuel de Souza</p><p>Martins, e tendo como um importante motivo</p><p>a concentração de terras nas mãos de uma</p><p>aristocracia rural.</p><p>d. Na economia piauiense, entre 1850 a 1900,</p><p>destaque para a Maniçoba, vendida</p><p>principalmente para países envolvidos na I e na</p><p>II Guerra Mundial. Também ganharam</p><p>destaque as exportações de cera de carnaúba e</p><p>o óleo de babaçu.</p><p>e. Os estados da Bahia, Maranhão, Piauí, são os</p><p>três maiores produtores nacionais do algodão,</p><p>Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas</p><p>também apresentam produção de algodão na</p><p>região Nordeste.</p><p>75. (RML-2023) A Coluna Prestes, também</p><p>conhecida como Coluna Miguel Costa-Prestes, a</p><p>Coluna foi um movimento revoltoso organizado</p><p>por tenentistas que percorreu o Brasil entre 1925 e</p><p>1927 combatendo as tropas dos governos de Artur</p><p>Bernardes e Washington Luís durante a Primeira</p><p>República. Ao longo de sua trajetória, os membros</p><p>da Coluna percorreram mais de 25 mil quilômetros</p><p>em protesto contra os governos vigentes. Exigiam</p><p>o voto secreto, a reforma do ensino público, a</p><p>obrigatoriedade do ensino primário e a moralização</p><p>da política. Denunciavam, também, as miseráveis</p><p>condições de vida e a exploração dos setores mais</p><p>pobres.</p><p>(Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-</p><p>e/historia/o-que-foi-a-coluna-prestes.htm)</p><p>O movimento tenentista da Coluna Prestes (1925 a</p><p>1927), passou pelas terras piauienses em três</p><p>oportunidades. A respeito de sua presença em terras</p><p>piauienses está INCORRETO:</p><p>a. Foi em solo piauiense, que membros do Partido</p><p>Comunista Brasileiro entraram em contato pela</p><p>primeira vez com o “Cavaleiro da Esperança –</p><p>Prestes”.</p><p>b. A chegada ao solo piauiense deu-se no governo</p><p>de Matias Olímpio em novembro de 1925. As</p><p>autoridades do nosso estado, eram informadas</p><p>previamente do deslocamento dos rebeldes.</p><p>c. Na primeira passagem, os colunistas, chamados</p><p>pelo povo de revoltosos, que viriam acabar com</p><p>o pouco que eles tinham. E claro que os</p><p>políticos já haviam feito toda propaganda.</p><p>d. No Piauí, as tropas bernardistas na maior parte</p><p>do tempo estiveram na ofensiva, acossando as</p><p>forças dos militares da Coluna Prestes.</p><p>e. Um dos líderes da Coluna Prestes, Juarez</p><p>Távora, foi preso em solo piauiense, no</p><p>povoado Natal, percebendo o clima de tensão,</p><p>o bispo Dom Severino, interferiu nas</p><p>negociações.</p><p>76. (RML-2024) Um levantamento divulgado pela</p><p>Junta Comercial do Piauí (Jucepi), apontou que o</p><p>Piauí possui mais de 280 mil empresas ativas. Só</p><p>em 2023 foram cerca de 28.929 mil empresas. No</p><p>primeiro bimestre de 2024, o estado registrou a</p><p>abertura de 1.422 novas empresas, 727 em janeiro</p><p>e 695 em fevereiro. As cidades que mais</p><p>registraram crescimento na abertura de empresas</p><p>em janeiro e fevereiro de 2024, foram: Teresina;</p><p>Floriano; São Raimundo Nonato; Picos; e</p><p>Parnaíba.</p><p>(Fonte: https://piauihoje.com/noticias/economia/mais-de-280-</p><p>mil-empresas-estao-ativas-no-piaui)</p><p>A economia do Piauí apresentou crescimento nos</p><p>mais diversos setores da economia. Assim, em</p><p>relação ao setor primário da agricultura do Piauí,</p><p>destaca-se:</p><p>a. No setor primário, a soja em 2023, foi a</p><p>principal commoditie exportada, atingiu 75%</p><p>dos produtos negociados, seguido do milho</p><p>com 16%, e do mel com 3,1%.</p><p>b. Os municípios que mais exportaram gêneros</p><p>agrícolas no Piauí foram: Porto Alegre do Piauí,</p><p>São José do Divino, Vera Mendes, Barreiras do</p><p>Piauí e Cajazeiras.</p><p>c. Os principais países importadores dos gêneros</p><p>agrícolas do Piauí foram: China, Estados</p><p>Unidos, Alemanha, Itália e Espanha.</p><p>d. O superávit da Balança Comercial de gêneros</p><p>agrícolas de dezembro de 2023 foi de US$</p><p>108,2 milhões (exportações de US$ 121,7</p><p>milhões e importações US$ 13,5 milhões), que</p><p>significa aumento de 88,8%.</p><p>e. O Piauí é um dos estados que representa um boa</p><p>fatia na exportação de carne bovina do Brasil</p><p>para o mundo, destacando-se os municípios de</p><p>Parnaguá, Corrente e Bom Jesus do Piauí.</p><p>77. (RML-2024) O Instituto Nacional de Meteorologia</p><p>(Inmet) divulgou, neste sábado (13 de março de</p><p>2024), um alerta de chuvas intensas para 169</p><p>municípios localizados no norte, centro-norte e</p><p>sudeste do Piauí. O alerta é válido até às 10h de</p><p>domingo (14 de março de 2024). O alerta amarelo,</p><p>de perigo em potencial, prevê chuvas entre 20 e 30</p><p>mm/h ou até 50 mm/dia, com chuvas entre 40 a 60</p><p>km/h. O risco de corte de energia e alagamentos é</p><p>baixo.</p><p>Então, sobre o clima e as temperaturas no estado do</p><p>Piauí, pode-se corretamente afirmar:</p><p>a. Na parte leste do estado do Piauí, onde se</p><p>concentra a vegetação da Caatinga, destaque</p><p>para a presença do clima Tropical Úmido e</p><p>Seco, marcado por índices pluviométricos de</p><p>1.200 mm.</p><p>b. As duas massas de ar predominantes que</p><p>definem os regimes de precipitação do estado</p><p>do Piauí são Tropical Atlântica e a Tropical</p><p>Continental.</p><p>c. Caracterizado pelo aquecimento das águas do</p><p>Oceano Pacífico, o El Niño, no Piauí, segundo</p><p>as projeções feitas pelas secretarias, deve afetar</p><p>o nível dos rios e riachos da Bacia do Rio</p><p>Parnaíba.</p><p>d. No clima tropical úmido e seco, os índices</p><p>pluviométricos variam de 500 a 800 mm –</p><p>chovendo duas vezes menos que o restante do</p><p>estado, com chuvas bem irregulares durante o</p><p>ano, e altas temperaturas, que variam de 23 °C</p><p>a 40°C.</p><p>e. Por conta da ausência de chuvas, muitos rios</p><p>são intermitentes – ou seja, perenes – e açudes</p><p>secam. Dificultando atividades como a</p><p>agricultura e a pecuária,</p><p>78. (RML-2024) No dia 18 de fevereiro de 2024,</p><p>estudantes do Projeto de Extensão “Saberes e</p><p>fazeres das comunidades quilombolas e indígenas</p><p>do Piauí”, sob a coordenação do professor</p><p>Agostinho Júnior Holanda Coe, do Departamento</p><p>de História da Universidade Federal do Piauí</p><p>(UFPI), realizaram visitas às comunidades</p><p>indígenas da região de Piripiri (PI). Com o objetivo</p><p>de realizar um compartilhamento de saberes, houve</p><p>a presença da Mãe Maria Lúcia - Presidenta do</p><p>Centro de Defesa Ferreira de Sousa e liderança da</p><p>Comunidade da Boa Esperança - Teresina; da Mãe</p><p>Izabel - liderança das religiões de matriz afro-</p><p>indígena de Teresina - Bairro Mafuá; de Gislândia</p><p>Gonçalves - Coordenadora da Saúde da Mulher</p><p>(SEMPI); de Rodolfo Pereira - indígena Tabajara e</p><p>Supervisor em Educação Escolar Indígena</p><p>UEEIQ/SEDUC/PIAUÍ; bem como de</p><p>artistas/produtores culturais, professores e</p><p>representantes de comunidades tradicionais de</p><p>Teresina e Piripiri.</p><p>A respeito da presença afro-indígena no Piauí, está</p><p>correto:</p><p>a. No Piauí todo, há 7.198 indígenas em uma</p><p>população de 3.269.200 milhões habitantes,</p><p>onde o maior número se concentra no</p><p>município de Lagoa do São Francisco.</p><p>b. No município de Piripiri, se encontra a maior</p><p>proporção de população indígena em relação ao</p><p>total da população do município, dentro do</p><p>estado do Piauí.</p><p>c. No Piauí, devido a intensa exploração</p><p>agropecuária, os indígenas estão presente na</p><p>menor parte do estado, ou seja, presentes em</p><p>cerca de 35 municípios do estado.</p><p>d. No Piauí, existem declarados cerca de 31.686</p><p>pessoas quilombolas, onde apenas 8.411</p><p>pessoas vivem em 14 territórios oficialmente</p><p>quilombolas.</p><p>e. Destaque para a presença da população</p><p>quilombola nos municípios de Sítio Velho,</p><p>Morrinhos, Riacho dos Negros, Lagoas e</p><p>Fazenda nova, respectivamente.</p><p>79. (RML-2024) A agência governamental americana,</p><p>a Development Finance Corporation (DFC), vai</p><p>investir milhões de dólares no município de</p><p>Capitão Gervásio Oliveira, distante 519 km de</p><p>Teresina, Sul do Piauí, para exploração de minerais</p><p>como o cobalto, lítio e níquel. Os minerais são</p><p>considerados essenciais, pois são fundamentais</p><p>para a produção de carros e dispositivos</p><p>eletrônicos. O interesse americano</p><p>é garantir</p><p>reservas do produto, evitando o excesso de</p><p>importação.</p><p>A respeito das riquezas naturais do estado do Piauí,</p><p>está INCORRETO:</p><p>a. A mármore extraída no município de Lagoinha</p><p>do Piauí, mais precisamente na localidade de</p><p>Quixaba é de excelente qualidade tanto na</p><p>textura quanto na cor.</p><p>b. Em 2023, o Piauí foi o maior produtor de pó de</p><p>carnaúba do Brasil, com 10,2 mil toneladas. A</p><p>carnaúba é uma palmeira nativa do Nordeste</p><p>que fornece uma cera usada em diversos</p><p>produtos.</p><p>c. No litoral piauiense é forte a presença do</p><p>calcário marinho, assim, como em Salvador</p><p>(BA), o Piauí que dá início a exploração desse</p><p>produto no litoral.</p><p>d. Na cidade de Piripiri, destaque para a extração</p><p>do ferro, 50 milhões de toneladas quando</p><p>estiver trabalhando em sua totalidade.</p><p>e. Em Capitão Gervásio Oliveira, localiza-se</p><p>atualmente a segunda maior reserva de níquel</p><p>do país, com cerca de vinte e cinco milhões de</p><p>toneladas do minério.</p><p>80. (RML-2024) O Piauí terminou o ano de 2023 com</p><p>um saldo de 20.166 mil empregos com carteira</p><p>assinada. Ao longo dos 12 meses, foram 146 mil</p><p>admissões e 125,3 mil desligamentos. Os dados do</p><p>Novo Caged foram atualizados nesta terça-feira, 30</p><p>de janeiro de 2024, pelo Ministério do Trabalho e</p><p>Emprego (MTE). O saldo piauiense é consequência</p><p>do resultado positivo alcançado nos cinco setores</p><p>da economia avaliados pelo Novo Caged. O ciclo</p><p>anual fechou com 8.874 novas vagas no setor de</p><p>Serviços, 4.532 no Comércio, 4.322 na Construção,</p><p>1.388 na Indústria e 1.050 na Agropecuária.</p><p>Assim, sobre a população e a geração de emprego</p><p>no estado do Piauí no mês de dezembro de 2023,</p><p>está correto:</p><p>a. No Piauí, em dezembro de 2023, o maior</p><p>número de desligados, ou seja, de demitidos,</p><p>foram da etnia preta, em número de 8.419</p><p>desligados.</p><p>b. Sendo o setor terciário que mais empregou no</p><p>estado do Piauí, destaque para o serviço de</p><p>transporte, armazenagem e correios.</p><p>c. O maior número de admitidos no Piauí</p><p>encontram-se na faixa etária entre 30 a 39 anos,</p><p>seguido da faixa etária 40 a 49 anos.</p><p>d. Piauienses com o nível superior incompleto,</p><p>foram os mais admitidos no mês de dezembro</p><p>de 2023.</p><p>e. No saldo de empregos por sexo, em dezembro</p><p>de 2023, foram admitidos 5.131 homens, e</p><p>desligados 8.524, resultando num saldo de</p><p>menos 3.393. Já no mesmo período, foram</p><p>admitidas 2956 mulheres, e desligadas 3.042,</p><p>saldo de menos 86.</p><p>81. (RML-2024) Em litígio com o Piauí, o Ceará</p><p>também já teria avançado sobre o território do Rio</p><p>Grande do Norte e Pernambuco, é o que ponta a</p><p>mais recente atualização de uma pesquisa realizada</p><p>pelo Grupo de Trabalho (GT) criado pela</p><p>Procuradoria Geral do Estado (PGE-PI). Segundo</p><p>Marcos Pereira da Silva, coordenador de estudos</p><p>cartográficos da Secretaria de Planejamento do</p><p>Piauí (Seplan-PI) e assessor técnico do GT, o Ceará</p><p>extrapolado 160,998 km² do limite com o Rio</p><p>Grande do Norte e 518,804 km² no de Pernambuco.</p><p>O estudo leva em consideração a variação entre os</p><p>limites territoriais do instituto Brasileiro de</p><p>Geografia e Estatística (IBGE). “Comparado as</p><p>duas linhas do IBGE, a que perdurou de 1991 até</p><p>2000. Depois de 2000 eles fizeram essa alteração”,</p><p>afirma o pesquisador.</p><p>(Fonte: https://cidadeverde.com/noticias/411508/estudo-aponta-</p><p>que-alem-do-piaui-ceara-tambem-teria-avanco)</p><p>Em 2020, após uma intensa batalha junto ao</p><p>Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação judicial</p><p>envolvendo os estados do Piauí e do Tocantins</p><p>resultou na incorporação de uma extensão de terra</p><p>equivalente a 140 km² ao território piauiense. Já em</p><p>relação ao estado do Ceará, o litígio de terras se</p><p>arrasta por séculos. Estando como correto:</p><p>a. O litígio iniciou em 1758 e permanece até hoje.</p><p>Os dois estados disputam uma área de terras</p><p>que fica na Serra da Ibiapaba e envolve 11</p><p>municípios cearenses e 9 piauienses.</p><p>b. Para buscar um fim à disputa secular, o Ceará</p><p>judicializou a questão ainda em 2011. O</p><p>Supremo Tribunal Federal determinou então</p><p>que o Exército realizasse a perícia na região. A</p><p>perícia ainda não foi concluída e a previsão é de</p><p>que se encerre em 2024.</p><p>c. O início desse litígio é a partir de uma 'troca'</p><p>entre Ceará e o Piauí, que dera o litoral do</p><p>Ceará. Na verdade, o Piauí invadiu o litoral do</p><p>Ceará e, em 1880, Dom Pedro II assina um</p><p>decreto obrigando a devolução desse litoral.</p><p>d. Em decorrência das secas de 1840 e 1877, o</p><p>Ceará recebia atenção especial do Império, que,</p><p>aproveitando o decreto, decide passar para o</p><p>Ceará terras do leste do Piauí, que</p><p>compreendem as nascentes do rio Poti. Não</p><p>sendo uma troca.</p><p>e. O que pode ocorrer, é que áreas que hoje estão</p><p>ocupadas pelo Ceará passarão oficialmente</p><p>para a jurisdição do Piauí. Os núcleos urbanos</p><p>que são registrados como do Ceará até 1880,</p><p>passarão para o estado do Piauí.</p><p>82. (RML-2024) No Piauí são diversos os problemas</p><p>ambientais existentes, tais como a Desertificação,</p><p>Ocupação do cerrado por grandes latifúndios,</p><p>Assoreamento e poluição dos rios, Desmatamentos,</p><p>Queimadas indiscriminadas, Destruição dos</p><p>mangues, Lixo, Processo de favelização em</p><p>Teresina, Ilhas de calor, Enchentes,</p><p>Impermeabilização dos solos, Problemas referentes</p><p>ao saneamento ambiental, Falta de saneamento</p><p>básico de qualidade para a população, Transmissão</p><p>de doenças por meio das águas, Contaminação do</p><p>solo, Diminuição da vegetação, Assoreamento e</p><p>poluição do rio Poti devido ao insuficiente</p><p>esgotamento sanitário da capital piauiense. Assim,</p><p>pode-se apontar:</p><p>a. O Piauí é o 8º estado com menor percentual de</p><p>moradores com esgotamento sanitário</p><p>adequado no Brasil e apenas 18% da população</p><p>local possui fossas adequadas nas residências,</p><p>segundo dados do Censo Demográfico 2022.</p><p>b. Onde quase 20% das famílias de Teresina</p><p>moram em favelas, sendo a 8ª maior taxa do</p><p>país, segundo dados do Censo Demográfico</p><p>2022.</p><p>c. No Piauí, é na cidade de Picos, onde encontra-</p><p>se em maior nível o problema de ilha de calor,</p><p>onde é comum as elevadas temperaturas ao</p><p>longo do ano.</p><p>d. Fatores como despejo de efluentes domésticos</p><p>e industriais sem o tratamento adequado, falta</p><p>de manutenção das galerias pluviais, lixo</p><p>acumulado e proliferação de aguapés no</p><p>período da estiagem contribuem para a poluição</p><p>do rio Canindé, localizado em Teresina, no</p><p>Piauí.</p><p>e. Em 2023, o Piauí foi o 10º estado que mais</p><p>registrou queimadas do país. Queimadas estas</p><p>principalmente provocadas por ações</p><p>antrópicas.</p><p>83. (RML-2024) O Piauí registrou 3.269.200 milhões</p><p>habitantes, um crescimento de 4,81% em relação ao</p><p>Censo de 2010. O dado é do Censo Demográfico</p><p>2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de</p><p>Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira,</p><p>28 de junho de 2023.</p><p>A população do Piauí cresceu em relação aos dados</p><p>do IBGE 2010. Assim, tendo a população do estado</p><p>como aspectos correto:</p><p>A. A densidade demográfica do estado é de 134,9</p><p>habitantes por quilômetro quadrado. O território</p><p>piauiense é um dos maiores do Nordeste com</p><p>251.529 km². A média de ocupação de</p><p>domicílios é de 3,05 moradores.</p><p>B. A pesquisa também mostrou que 20 municípios</p><p>do Piauí concentram 50,68% da população do</p><p>estado. A capital Teresina continua sendo a</p><p>cidade mais populosa com 866.300 habitantes.</p><p>C. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e</p><p>Estatística, o IBGE, 2022, revelaram que a</p><p>maioria de população piauiense se autodeclara</p><p>de cor ou raça branca (64,83%). O</p><p>levantamento evidencia ainda na sequência a</p><p>autodeclaração de pardos (22,63%), pretos</p><p>(12,25%), indígenas (0,22%) e amarelos</p><p>(0,09%).</p><p>D. Em 2022, os municípios do Piauí com maior</p><p>participação da população de cor ou raça parda</p><p>foram: Acauã (83,20%), Bela Vista do Piauí</p><p>(82,15%) e São Francisco de Assis do Piauí</p><p>(81,67%).</p><p>E. No Piauí todo, há 7.198 indígenas em uma</p><p>população de 3.269.200 milhões habitantes. No</p><p>município de Francisco Ayres possui 6.331</p><p>habitantes, 681</p><p>se declararam indígenas, assim,</p><p>com a maior população indígena do estado.</p><p>84. (RML-2024) O estado do Piauí possui uma área de</p><p>unidade territorial [IBGE-2022] de 251.755,481</p><p>km², e possuindo uma área urbanizada [IBGE-</p><p>2019] de 900,03 km². Em 1970 a cidade de</p><p>Teresina possuía uma população total de 220.487</p><p>habitantes (hab.) com 181.062 hab. residindo na</p><p>zona Urbana o que equivale a 82,11%. Nessa</p><p>década Teresina continuava a destacar-se no</p><p>contexto estadual, beneficiada pela construção da</p><p>hidroelétrica de Boa Esperança que contribuiu para</p><p>dinamizar o setor industrial no Estado. Na cidade,</p><p>os setores da construção civil, da cerâmica, de</p><p>confecções, de bebidas, alimentício, de</p><p>pasteurização, de colchões e móveis se expandiram</p><p>por toda a cidade, refletindo o “milagre</p><p>econômico” brasileiro.</p><p>Ponte Juscelino Kubitschek, sobre o rio Poti,</p><p>inaugurada em 1957</p><p>Assim, sobre o processo de urbanização da cidade</p><p>de Teresina, correlaciona de forma correta:</p><p>a. Quando o Piauí entra no processo de</p><p>industrialização do país, no final da década de</p><p>1950, neste período cresceu principalmente o</p><p>setor secundário.</p><p>b. No início do século XX, mais precisamente de</p><p>1900 a 1940 com a economia extrativa para</p><p>exportação, foi um período em que a atividade</p><p>econômica foi intensamente marcada pelo ciclo</p><p>da maniçoba, carnaúba e babaçu. Destaca Campo</p><p>Maior, Piripiri e Piracuruca como as principais</p><p>cidades no final da década de 1940.</p><p>c. A população urbana no Piauí só ultrapassou a</p><p>população rural, no Censo de 1991,</p><p>diferentemente de Teresina que, na década de</p><p>1940, apresentava sua população urbana superior</p><p>à população rural, sendo no total 67 641</p><p>habitantes.</p><p>d. O resultado dessa urbanização é o fato de</p><p>Teresina concentra atualmente cerca de 25% da</p><p>população urbana do Estado.</p><p>e. O crescimento espacial e populacional de</p><p>Teresina se deu em boa parte a partir da</p><p>instalação de empresas comercias e de</p><p>exportação na zona sul da capital, financiadas</p><p>pelo BNH, um banco padrão existente durante</p><p>a Ditadura Civil-Militar, 1964 a 1986.</p><p>85. (RML-2024) O relevo do Piauí é formado por</p><p>planícies litorâneas e faixas que estão localizadas</p><p>às margens do rio Parnaíba e seus afluentes. O</p><p>estado é considerado uma zona de transição,</p><p>apresentando pontos do semiárido, Amazônia e</p><p>Planalto Central. Sendo o relevo do estado do Piauí</p><p>bastante marcado por mostras peculiares. A</p><p>respeito do relevo piauiense pode-se apontar como</p><p>correto:</p><p>a. A superfície do estado do Piauí é formada por</p><p>um relevo plano, mais de 50% do território</p><p>possui altitude acima de 600 metros.</p><p>b. Planalto de Chapada e Serras, onde apresentam</p><p>os pontos mais elevados do Estado, entre 600 e</p><p>880 metros, encontrados a leste, sudoeste e sul.</p><p>c. O Piauí dispõe de um relevo com altitudes</p><p>consideradas, formado por um substrato</p><p>bastante novo e intensamente moldado pela</p><p>ação dos agentes intempéricos.</p><p>d. No Oeste e Norte da Bacia Sedimentar do</p><p>Maranhão-Piauí formam um arco de planaltos,</p><p>chamados de serras e de chapadas, onde estão</p><p>as maiores altitudes do estado.</p><p>e. Nos Tabuleiros Pré-Litorâneos que</p><p>representam uma faixa entre 30 a 50</p><p>quilômetros de largura, tendo as cotas mais</p><p>elevadas com altitudes superiores a 500 metros.</p><p>86. (RML-2023) A Capitania do Piauí, subordinada ao</p><p>Estado do Maranhão foi criada no ano de 1718 por</p><p>um alvará de D. João V, porém, apenas em 29 de julho</p><p>de 1758 foi executado o ato que a tornava</p><p>juridicamente independente, sob a ordem de D. José</p><p>I. A independência da capitania iniciou-se motivada</p><p>pelo desejo de separação dos posseiros da região</p><p>devido aos conflitos de domínio de terras com os</p><p>sesmeiros baianos, o que causou o seu</p><p>desmembramento da Capitania da Bahia, passando a</p><p>jurisdição do Estado do Maranhão, em 1715.</p><p>A respeito do período colonial piauiense é</p><p>CORRETO afirmar:</p><p>a. Com a Carta Régia de 30 de junho de 1712, a</p><p>freguesia de Nossa Senhora da Vitória foi elevada</p><p>à condição de vila, com o nome Mocha, ficando a</p><p>sua administração a cargo da Capitania do</p><p>Maranhão até 1717.</p><p>b. Em 1758, é que efetivamente a Capitania do Piauí</p><p>foi instalada, tendo o seu primeiro governador, o</p><p>oeirense Manuel de Sousa Martins, a partir de 20</p><p>de setembro de 1759.</p><p>c. O primeiro núcleo populacional do Piauí</p><p>originou-se de uma fazenda fundada por</p><p>Domingos Jorge Velho – “O Sertão” - em 1671.</p><p>d. Tendo a Capitania do Piauí como primeiras vilas</p><p>ou cidade: cidade de Oeiras, antiga Vila de</p><p>Mocha, vila Nossa Senhora do Livramento de</p><p>Parnaguá, Vila de Picos, Vila de São João dos</p><p>Patos, Vila de Campo Maior e a Vila de</p><p>Jerumenha.</p><p>e. João Dantas governou o Piauí de 1759 a 1769,</p><p>encontrando a Capitania com 1 cidade e 7</p><p>freguesias, sendo uma de suas primeiras ações</p><p>confiscar os bens dos jesuítas e os expulsar do</p><p>Piauí.</p><p>87. (RML-2024) A colonização do Piauí iniciou-se em</p><p>meados do século XVII, quando portugueses, luso-</p><p>brasileiros, pernambucanos, baianos, sertanistas e</p><p>bandeirantes paulistas adentraram os "sertões de</p><p>dentro do Piagohy" e ali estabeleceram os seus</p><p>currais, num processo de formação de bandeiras,</p><p>que ficou conhecido como interiorização do Brasil,</p><p>processo este que serviu para a ocupação do sertão</p><p>Nordestino e da região Norte por meio da evolução</p><p>territorial do Brasil, por meio da pecuária e</p><p>extração de drogas do sertão. De acordo com</p><p>Veloso Filho (2002), repousam, pois, na forma</p><p>como se processou a colonização do território</p><p>piauiense, os fundamentos para a consolidação</p><p>futura de uma sociedade baseada em: latifúndio;</p><p>monopólio da posse da terra e na elevada</p><p>concentração de renda; isolamento econômico,</p><p>rompido somente no século XX por ocasião do</p><p>extrativismo; dispersão populacional, com</p><p>baixíssima densidade demográfica em algumas</p><p>áreas, desestimulando a consolidação e o</p><p>crescimento de centros urbanos; concentração de</p><p>renda; poder oligárquico, com fortes traços do</p><p>patrimonialismo característico do país, exercido</p><p>por uma elite pouco empreendedora acomodada e</p><p>dependente do poder central, caracterizada, via de</p><p>regra, pelo baixo nível intelectual de seus</p><p>integrantes; A respeito do processo</p><p>socioeconômico do território piauiense à época:</p><p>a. Entre 1850 a 1900, destaque para a produção e</p><p>a exportação do manganês, propiciado pela</p><p>Guerra de Secessão (1861 a 1865). Depois da</p><p>guerra, a produção do manganês voltou-se para</p><p>o mercado interno.</p><p>b. A partir de 1910, houve o destaque para a</p><p>produção siderúrgica, vendida principalmente</p><p>para países envolvidos na I e na II Guerra</p><p>Mundial.</p><p>c. Entre 1920 a 1940, houve uma efetiva</p><p>industrialização do Piauí, principalmente na</p><p>capital Teresina, destacando-se o setor têxtil de</p><p>produção.</p><p>d. Na década de 50 do século XX, a agricultura</p><p>de gêneros alimentícios representaria uma nova</p><p>fase atrelada a fatores como o crescimento</p><p>populacional e o aumento do consumo pelo</p><p>país.</p><p>e. Por volta de 1905, não fosse a exploração da</p><p>borracha, a partir do látex, seria alarmante a</p><p>situação financeira do estado, por causa das</p><p>constantes secas que assolavam o Piauí,</p><p>88. (RML-2024) Em 2003, o Estado do Piauí</p><p>iniciou um processo de regionalização de seu</p><p>território para fins de planejamento e gestão com</p><p>vistas ao desenvolvimento territorial. Essa divisão</p><p>político-administrativa do território em regiões</p><p>para fins de planejamento e gestão corresponde a</p><p>uma configuração regional escalonada e, em certa</p><p>medida, hierárquica, em que se distinguem as</p><p>macrorregiões, as mesorregiões ou regiões</p><p>intermediárias (os Territórios de Desenvolvimento)</p><p>e as microrregiões (os Aglomerados Municipais).</p><p>Assim, sobre o processo de regionalização do Piauí,</p><p>estará INCORRETO:</p><p>a. A proposta consistiu na divisão do Estado</p><p>em 11 mesorregiões oficialmente denominadas</p><p>de Territórios de Desenvolvimento (TD). Em</p><p>2017, foi instituída mais uma região</p><p>– a região</p><p>do Vale do Rio Itaim – decorrente do</p><p>desmembramento da região do Vale do Rio</p><p>Guaribas, de modo que o Piauí conta,</p><p>atualmente, 12 mesorregiões administrativas.</p><p>b. Uma terceira regionalização do Piauí referem-</p><p>se às microrregiões ou Aglomerados</p><p>Municipais (AG) que partem da divisão das</p><p>mesorregiões. Os critérios para definição dos</p><p>aglomerados foram municípios com</p><p>proximidade geográfica correspondente a um</p><p>raio de 50 Km, municípios que estabelecem</p><p>algum tipo de relação como: comercial,</p><p>utilização do sistema de saúde e/ou</p><p>educacional, realização de feiras de rua, a</p><p>existência de malha viária que viabilize</p><p>os deslocamentos intermunicipais.</p><p>c. Consideram-se três escalas regionais ou três</p><p>regionalizações para fins administrativos no</p><p>Estado do Piauí: a escala das macrorregiões</p><p>como aquela que agrega um conjunto de</p><p>Territórios de Desenvolvimento</p><p>(mesorregiões), a escala dos Aglomerados</p><p>como aquela que agrega um conjunto de</p><p>Territórios de Desenvolvimento</p><p>(microrregiões), e a escala dos Territórios de</p><p>Desenvolvimento como aquela que agrega um</p><p>conjunto de municípios.</p><p>d. Os municípios de Aroeiras do Itaim, Bocaina,</p><p>Dom Expedito Lopes, Geminiano, Itainópolis,</p><p>Paquetá, Picos, Santana do Piauí, Santo</p><p>Antônio de Lisboa, São João da Canabrava, São</p><p>José do Piauí, São Luís do Piauí, Sussuapara e</p><p>Vera Mendes, são do AG-12, Território de</p><p>Desenvolvimento Vale do Guaribas e da</p><p>Macrorregião do Semiárido.</p><p>e. A Macrorregião do Cerrado possui como</p><p>importantes Territórios de Desenvolvimentos,</p><p>as áreas do Vale dos Rios Piauí e Itaueiras (AG</p><p>21 e AG 22), Alto Parnaíba (AG 24 e AG 25) e</p><p>Chapada das Mangabeiras (AG 26, AG 27 e AG</p><p>28).</p><p>89. (RML-2024) A comunidade Lagoas, no Piauí, é o</p><p>terceiro território com maior população quilombola</p><p>do Brasil, conforme o Censo Demográfico 2022, do</p><p>Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística</p><p>(IBGE). O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 27</p><p>de julho de 2023. Ao todo, são 5.164 residentes.</p><p>Destes, 5.042 se declaram quilombolas. No</p><p>ranking, os territórios de Alcântara, no Maranhão</p><p>(9.344), e Alto Itacuruçá, Baixo Itacuruçá, Bom</p><p>Remédio, no Pará (5.638), ocupam a primeira e</p><p>segunda posição, respectivamente.</p><p>Estando atualmente, a comunidade quilombola de</p><p>Lagoas, sofrendo com um grave problema</p><p>ambiental. Estando esse problema relacionado:</p><p>a. A Desflorestação, desflorestamento, desmate</p><p>ou desmatamento, que é o processo de</p><p>desaparecimento completo e permanente de</p><p>florestas, atualmente causado em sua maior</p><p>parte por atividades humana na região de</p><p>Lagos.</p><p>b. A desertificação que corresponde ao</p><p>empobrecimento e diminuição da umidade em</p><p>solos arenosos, localizados em regiões de clima</p><p>subúmido, árido e semiárido, e provocado por</p><p>grandes empresas na região de Lagos.</p><p>c. Um forte processo de erosão, onde a ação de</p><p>processos superficiais, remove solo, rochas, ou</p><p>material dissolvido de um local na crosta da</p><p>Terra, que então o transporta para um outro</p><p>local.</p><p>d. A existência do fenômeno de Inversão Térmica,</p><p>onde a temperatura do ar próximo ao solo</p><p>diminui e o ar frio fica retido em baixas</p><p>altitudes e as camadas mais elevadas da</p><p>atmosfera com ar relativamente mais quente</p><p>não conseguem descer.</p><p>e. Com a possível exploração mineradora na</p><p>região, esta contaminará as terras em um raio de</p><p>4 km², impossibilitando a prática da apicultura</p><p>nessa área.</p><p>90. (RML-2024) Leia a notícia.</p><p>As questões ambientais chamam atenção por todo</p><p>o país, no Piauí, o Cerrado é atualmente o bioma</p><p>mais em voga, quando se fala de problemas e</p><p>soluções. Sobre os principais aspectos do cerrado e</p><p>da caatinga em solo piauiense, marque a opção</p><p>correta.</p><p>a. Do total de cerrado, 30% correspondem à área</p><p>de domínio e os 70% restantes compreendem a</p><p>vegetação de transição entre a Caatinga e o</p><p>Cerrado, estendendo-se por vários pontos, de</p><p>norte a sul do Estado, sendo sua maior</p><p>concentração localizada na região Sudeste e</p><p>Extremo Norte.</p><p>b. Segundo mapas, elaborados pelo Laboratório</p><p>de Análise e Processamento de Imagens de</p><p>Satélites (Lapis), os níveis de degradação</p><p>ambiental, em relação às áreas totais dos</p><p>estados do Semiárido brasileiro, estão</p><p>distribuídos da seguinte forma: Bahia (32,8%),</p><p>Piauí (27,7%), Rio Grande do Norte (27,6%),</p><p>Pernambuco (20,8%), Paraíba (16,3%), Sergipe</p><p>(14,8%), Ceará (5,3%), Minas Gerais (2,0%) e</p><p>Alagoas (1,8%).</p><p>c. Como consequência dos fatores naturais e</p><p>antrópicos, cerca de 62% correspondem a áreas</p><p>susceptíveis à desertificação no Brasil se</p><p>encontram na Caatinga. Por outro lado,</p><p>somente aproximadamente 45% do seu</p><p>território está inserido em unidades de</p><p>conservação ambiental de proteção integral.</p><p>d. No Piauí, a caatinga é o bioma predominante,</p><p>representa 46 % da vegetação do território e</p><p>envolve 63 municípios. O Estado conta com o</p><p>registro de 932 espécies de animais e 20</p><p>gêneros de plantas exclusivos da caatinga.</p><p>Entre eles 44 espécies de lagartos, quatro de</p><p>quelônios, três de crocodilos, 47 de anfíbios.</p><p>e. Apesar da expansão da cultura de soja no Piauí,</p><p>o estado foi o único da região do MATOPIBA</p><p>que registrou essa redução. Conforme os</p><p>resultados referentes a 2023, o Piauí registrou</p><p>uma variação de -5,5% na área desmatada,</p><p>totalizando 61,27 km².</p><p>91. (RML-2024) O Brasil voltou ao grupo das 10</p><p>maiores economias do mundo, depois de registrar</p><p>um crescimento de 2,9% no Produto Interno Bruto</p><p>(PIB) de 2023. Um levantamento da consultoria</p><p>Austin Ratings — com base nos dados preliminares</p><p>de PIBs em valores correntes que já foram</p><p>divulgados por 54 países — mostra que o Brasil</p><p>ultrapassou o Canadá e a Rússia, para ocupar a 9ª</p><p>posição do ranking, com um PIB de US$ 2,17</p><p>trilhões no ano passado. Em 2022, o país foi a 11ª</p><p>maior economia do mundo, segundo dados do</p><p>Fundo Monetário Internacional (FMI). Os Estados</p><p>Unidos continuam liderando o ranking.</p><p>(Fonte:</p><p>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/03/01/br</p><p>asil-volta-ao-grupo-das-10-maiores)</p><p>Já a respeito da economia piauiense, o Produto</p><p>Interno Bruno do Piauí alcançou um crescimento de</p><p>6,2% em 2021. No estado, o valor total foi de R$</p><p>64 bilhões. Assim, pode-se apontar:</p><p>a. Nos últimos 20 anos, a principal atividade</p><p>econômica de vários municípios do Piauí vem</p><p>sendo os setores de serviços e do comércio,</p><p>trazendo desenvolvimento mais rápido a</p><p>regiões que antes tinham baixos índices de</p><p>desenvolvimento.</p><p>b. Graças ao crescimento da produção de soja e de</p><p>milho, e da chegada de parques de energias</p><p>renováveis, a realidade de algumas cidades</p><p>piauienses mudaram, com apresentação de um</p><p>intenso crescimento econômico na região.</p><p>c. O município de Marcolândia, no sertão do</p><p>Piauí, teve um desempenho impressionante:</p><p>entre 2020 e 2021, o PIB mais que dobrou,</p><p>passando de R$ 119 milhões para R$ 253</p><p>milhões – alta de 111%</p><p>d. O levantamento do IBGE mostra que, dos 10</p><p>municípios piauienses que mais registraram</p><p>crescimento no PIB, entre 2020 e 2021, o carro-</p><p>chefe de suas economias é energia renovável ou</p><p>o setor extrativista.</p><p>e. Assim como Ribeiro Gonçalves, os municípios</p><p>localizados no cerrado piauiense, bioma onde</p><p>está concentrada a produção agrícola de soja e</p><p>milho, foram os maiores gerados de empregos</p><p>entre 2020 e 2021. Eles englobam</p><p>principalmente dois territórios de</p><p>desenvolvimento: Vale dos rios Piauí e</p><p>Itaueiras e Vale do Canindé.</p><p>92. (RML-2024) O laudo pericial do Exército</p><p>Brasileiro acerca do litígio entre o Piauí e o Ceará</p><p>deve ser concluído em maio de 2024, segundo o</p><p>procurador do estado, Lívio Bonfim. A informação</p><p>foi divulgada na segunda-feira, 27 de novembro de</p><p>2023, em audiência na Assembleia Legislativa do</p><p>Piauí.</p><p>(Fonte: https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2023/11/27/litigio-</p><p>pi-x-ce-laudo-do-exercito-sobre-litigio)</p><p>Em 2020, após uma intensa batalha junto ao</p><p>Supremo</p><p>Tribunal Federal (STF), uma ação judicial</p><p>envolvendo os estados do Piauí e do Tocantins</p><p>resultou na incorporação de uma extensão de terra</p><p>equivalente a 140 km² ao território piauiense. Já em</p><p>relação ao estado do Ceará, o litígio de terras se</p><p>arrasta por séculos. Estando como correto:</p><p>A. O litígio iniciou em 1758 e permanece até hoje.</p><p>Os dois estados disputam uma área de terras</p><p>que fica na Serra da Ibiapaba e envolve 11</p><p>municípios cearenses e 9 piauienses.</p><p>B. Para buscar um fim à disputa secular, o Ceará</p><p>judicializou a questão ainda em 2011. O</p><p>Supremo Tribunal Federal determinou então</p><p>que o Exército realizasse a perícia na região. A</p><p>perícia ainda não foi concluída e a previsão é</p><p>de que se encerre em 2024.</p><p>C. O início desse litígio é a partir de uma 'troca'</p><p>entre Ceará e o Piauí, que dera o litoral do</p><p>Ceará. Na verdade, o Piauí invadiu o litoral do</p><p>Ceará e, em 1880, Dom Pedro II assina um</p><p>decreto obrigando a devolução desse litoral.</p><p>D. Em decorrência das secas de 1840 e 1877, o</p><p>Ceará recebia atenção especial do Império,</p><p>que, aproveitando o decreto, decide passar para</p><p>o Ceará terras do leste do Piauí, que</p><p>compreendem as nascentes do rio Poti. Não</p><p>sendo uma troca.</p><p>E. O que pode ocorrer, é que áreas que hoje estão</p><p>ocupadas pelo Ceará passarão oficialmente</p><p>para a jurisdição do Piauí. Os núcleos urbanos</p><p>que são registrados como do Ceará até 1880,</p><p>passarão para o estado do Piauí.</p><p>93. (RML-2024) As dunas, além de serem</p><p>responsáveis por compor as belas paisagens no</p><p>Litoral do Piauí, são umas das atrações turísticas</p><p>preferidas por quem passa pela região. Contudo,</p><p>esse cartão-postal não é eterno. As dunas tendem a</p><p>desaparecer e, vale ressaltar de antemão, que é um</p><p>processo natural. Porém, a ação humana pode</p><p>acabar acelerando este processo. No ano de 2023,</p><p>ascendeu-se um alerta sobre o risco de</p><p>desaparecimento da Duna do Pôr do Sol, localizada</p><p>na Praia de Jericoacoara, que, na década de 1980,</p><p>chegou a 60 metros de altura. A duna tem</p><p>diminuído de tamanho nos últimos anos em razão</p><p>de fatores naturais, mas também devido ao turismo.</p><p>Em 2020, o Governo do Ceará elaborou um projeto</p><p>de recuperação da duna, mas não executou.</p><p>(Fonte: https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2023/06/13/entenda-</p><p>como-as-dunas-do-piaui-podem-desaparecer)</p><p>Tendo como um enorme problema para as Dunas</p><p>piauienses:</p><p>a. A urbanização na orla marítima das praias,</p><p>processo que acontece devido ao crescimento</p><p>das cidades, prejudica a formação de dunas.</p><p>b. Em Ilha Grande do Piauí, o governo do estado</p><p>iniciou um projeto de contenção de dunas</p><p>através da construção de paredes de contenção</p><p>de dunas.</p><p>c. A ação antrópica relacionada ao ecoturismo,</p><p>esta que degrada o meio ambiente e faz com que</p><p>o volume das dunas diminua cada vez mais.</p><p>d. O avanço da areia das Dunas em direção à</p><p>praia, o que acaba distanciando o turista d’água</p><p>do mar.</p><p>e. Desaparecimento de áreas de prática de</p><p>agricultura de subsistência dos moradores de</p><p>Luís Correia e povoados nos entornos.</p><p>94. (RML-2024) O estado do Piauí é um dos mais ricos</p><p>do Nordeste em acumulação de água natural de</p><p>superfície. Dispõe de cerca de 69 lagoas com um</p><p>volume de água da ordem de 584 milhões de metros</p><p>cúbicos. Essas lagoas estão distribuídas por todo o</p><p>estado, ocorrendo, com maior frequência, no Baixo</p><p>Parnaíba. Quanto a hidrografia fluvial, o principal</p><p>rio perene é o Parnaíba, que separa o Piauí do</p><p>Maranhão e corre por 1.485 km até desembocar no</p><p>Oceano Atlântico.</p><p>(Fonte: https://infogeo3.webnode.page/piaui/hidrografia)</p><p>Acesso: em 01 de março de 2024</p><p>A bacia do rio Parnaíba é extensa, uma das mais</p><p>importante do país, e a hidrografia do estado é</p><p>riquíssima, com rios perenes, lagos e lagoas</p><p>diversas. Sendo, portanto, a Hidrografia do Piauí</p><p>caracterizada pela(o):</p><p>A. A Região Hidrográfica do Parnaíba se limita a</p><p>oeste com o Maranhão e, em uma pequena</p><p>extensão ao leste, com o Ceará. Em função da</p><p>hidrografia principal, o estado do Piauí foi</p><p>dividido em 14 bacias hidrográficas.</p><p>B. O Piauí é o estado brasileiro que possui o maior</p><p>potencial de águas subterrâneas, com reservas</p><p>reguladoras de 2,5 bilhões de metros cúbicos,</p><p>correspondentes aos volumes infiltrados</p><p>anualmente. Cerca de 65% da superfície</p><p>estadual encontram-se sobre terrenos</p><p>sedimentares.</p><p>C. A Lagoa de Parnaguá é o maior lago artificial</p><p>do Brasil, localizado no estado do Piauí,</p><p>quando cheio atinge um volume de 72km²,</p><p>suas águas são abastecidas pelo Rio Paraim, rio</p><p>perene do extremo sul do estado.</p><p>D. Atualmente, existem no estado dois comitês de</p><p>bacias hidrográficas (CBHs) instalados: o</p><p>Comitê de Bacia Hidrográfica dos Rios</p><p>Canindé e Piauí (Decreto Estadual nº</p><p>13.585/09) e o Comitê de Bacia Hidrográfica</p><p>do Rio Gurguéia (Decreto Estadual nº</p><p>15.562/14).</p><p>E. Boa parte dos rios do Piauí formam a Bacia do</p><p>Parnaíba. Essa bacia corresponde a mais de</p><p>72,7% da área piauiense. Quase todos os rios</p><p>do Piauí são afluentes do Parnaíba, com</p><p>exceção dos rios Itaueira, Paraim, Riozinho e</p><p>Itaim.</p><p>95. (RML-2024) Em 24 de fevereiro de 2024, a</p><p>Semarh (Secretaria Estadual de Meio Ambiente e</p><p>Recursos Hídricos do Piauí) apresentou uma</p><p>proposta para zerar o desmatamento ilegal no Piauí</p><p>até 2030, seguindo a Lei N° 8.094/2023. O plano,</p><p>que será submetido à consulta pública e análise de</p><p>órgãos e conselhos relevantes, visa a intensificar</p><p>ações de prevenção e combate ao desmatamento, já</p><p>resultando em uma redução de 52,21% na taxa de</p><p>desmatamento, segundo o INPE.</p><p>(Fonte: https://www.semar.pi.gov.br)</p><p>Acesso: 01 de março de 2024</p><p>Atualmente, o Piauí possui 12,41%, do seu</p><p>território protegido por unidades de conservação,</p><p>das quais 14 são unidades estaduais. A esse</p><p>respeito:</p><p>A. O parque de Sete Cidades é uma unidade de</p><p>conservação estadual de proteção integral da</p><p>natureza localizada na região norte do estado do</p><p>Piauí, entre os municípios de Brasileira e de</p><p>Piracuruca.</p><p>B. O Parque Nacional da Serra das Confusões é</p><p>uma unidade de conservação brasileira,</p><p>localizada na região sudoeste do estado do Piauí,</p><p>resguardando a vegetação de cerrado existente.</p><p>C. O parque Ecológico da Cachoeira do Urubu, é</p><p>uma Unidade de Conservação Estadual,</p><p>localizado entre os municípios de Batalha e</p><p>Esperantina.</p><p>D. A Reserva Extrativista Marinha do Delta do</p><p>Parnaíba é uma unidade de conservação federal</p><p>do Brasil categorizada como reserva extrativista,</p><p>e em uma área típica de semiárido.</p><p>E. A Estação Ecológica Uruçuí-Una é uma unidade</p><p>de conservação situada no estado brasileiro do</p><p>Piauí. Cortando os municípios de Bom Jesus,</p><p>Santa Filomena e Baixa Grande do Ribeiro.</p><p>Assim, em uma área típica da caatinga.</p><p>96. (RML-2024) Em 22 de fevereiro de 2024, a</p><p>SEMARH/PI participou de uma reunião sobre o</p><p>avanço do projeto de Hidrogênio Verde na ZPE de</p><p>Parnaíba, com o Grupo Solatio. Este projeto, que</p><p>prevê a produção de 26,4GW de energia através de</p><p>hidrogênio verde e solar, promete ser um marco em</p><p>energia limpa.</p><p>(Fonte: https://www.semar.pi.gov.br)</p><p>Acesso: 01 de março de 2024</p><p>O Piauí é destaque regional, nacional e</p><p>internacional, na geração de energia a partir de</p><p>fontes renováveis. Tendo como referência a</p><p>produção energética do estado, está correto:</p><p>A. O projeto de Hidrogênio Verde na ZPE de</p><p>Parnaíba possui a importância e o</p><p>reconhecimento global devido ao seu grande</p><p>objetivo de produzir e exportar energia limpa e</p><p>sustentável em larga escala.</p><p>B. No Brasil, existem 940 parques eólicos em</p><p>operação, no estado do Piauí em operação,</p><p>estão 108 parques eólicos, gerando 3.583,95</p><p>(MW), assim, o Piauí é o quinto estado maior</p><p>produtor de energia eólico do país.</p><p>C. Segundo a Agência Nacional de Energia</p><p>Elétrica (Aneel), em seu relatório de geração</p><p>de energia solar fotovoltaica, em 2022,</p><p>estavam em 13.356 novas residências e</p><p>empresas, já em 2023, o estado seguiu</p><p>crescendo com 16.032 novas</p><p>residências e</p><p>empresas gerando energia solar para consumo</p><p>próprio. E possuindo a maior usina solar do</p><p>país.</p><p>D. O Complexo Parnaíba é um dos maiores</p><p>parques eólicos de geração de energia do</p><p>Brasil. Pioneiro na produção no estado, o</p><p>Complexo utiliza os ventos existentes nos</p><p>campos situados nas proximidades do parque</p><p>eólico.</p><p>E. O Piauí aparece em quinto lugar no processo</p><p>de expansão energética, com 460,9 MW, . Ao</p><p>todo, o Piauí soma 673 empreendimentos,</p><p>sendo 174 de energia eólica. Na produção de</p><p>energia solar, são 481 empreendimentos. No</p><p>relatório da Aneel, o Piauí segue com uma</p><p>hidrelétrica. Na produção de termelétrica, são</p><p>17 empreendimentos no estado.</p><p>97. (RML-2023) Analise o mapa do estado do Piauí.</p><p>O território do Piauí abrange uma área de</p><p>251.529,186 km², o que corresponde a 16,16% da</p><p>região Nordeste e 2,95% da área do Brasil. Pertence</p><p>ao 2º fuso horário brasileiro, é o 3º maior estado</p><p>nordestino e o 11º do Brasil. Possui como limites</p><p>ao Norte, o Oceano Atlântico, ao Sul, os estados da</p><p>Bahia e do Tocantins, a Leste, os estados do Ceará</p><p>e do Pernambuco, e a Oeste, o estado do Maranhão.</p><p>Mas em relação aos pontos extremos e as</p><p>fronteiras naturais respectivamente do estado do</p><p>Piauí marque a alternativa CORRETA.</p><p>A. A Leste, estando a Barra das Canárias e a Serra</p><p>da Ibiapaba.</p><p>B. Ao Sul, estando a Chapada da Limpeza e a</p><p>Chapada das Mangabeiras.</p><p>C. A Oeste, estando o riacho Marçal e o Rio</p><p>Parnaíba.</p><p>D. Ao Norte, estando a curva do rio Parnaíba na</p><p>cachoeira Apertada Hora e o Oceano Atlântico.</p><p>E. A Leste, estando a nascente do rio Guaribas e</p><p>a Chapada do Araripe.</p><p>98. (RML-2024) Iniciadas ainda em 2021, o Piauí</p><p>concluiu em 20 de dezembro de 2023, as tratativas</p><p>para criação da 12ª Região de Saúde do estado. A</p><p>nova composição é resultado da subdivisão do</p><p>Território Vale do Rio Guaribas, sendo composta</p><p>por 16 municípios da Chapada Vale do Rio Itaim e</p><p>tendo como sede a cidade de Paulistana. Na terça-</p><p>feira (19), a Comissão Intergestores Regional</p><p>(CIR) do Vale do Rio Guaribas aprovou nova</p><p>composição da CIR Chapada do Vale do Rio Itaim,</p><p>tendo na coordenação os municípios de Paulistana,</p><p>Massapê, Acauã e Vera Mendes, representados (as)</p><p>por seus respectivos (as) secretários (as) municipais</p><p>de Saúde.</p><p>(Fonte: https://www.saude.pi.gov.br/noticias/2023-12-</p><p>20/12444/piaui-ganhara-12-regiao-de-saude)</p><p>Acesso: 07 de março de 2024</p><p>A. O Piauí está divido em quatro (04)</p><p>macrorregiões: litoral, meio-norte, cerrado e</p><p>semiárido.</p><p>B. As regiões estão subdivididas em onze (11)</p><p>Territórios de Desenvolvimento (TDs).</p><p>C. As regiões estão subdivididas em trinta (30)</p><p>Aglomerados, segundo a Lei atualizada de nº</p><p>6.967/2017.</p><p>D. Os Aglomerados formam um conjunto de</p><p>municípios de diversos TD que apresentam</p><p>características específicas.</p><p>E. Cajueiro da Praia, Ilha Grande, Luís Correia e</p><p>Parnaíba, Bom Princípio do Piauí, são alguns dos</p><p>municípios da Macrorregião do Meio-Norte.</p><p>99. (RML-2024) O Ministério da Agricultura e</p><p>Pecuária (Mapa) irá suspender a vacinação contra a</p><p>febre aftosa nos estados do Amazonas e Piauí, após</p><p>a última etapa que ocorrerá em abril de 2024. Os</p><p>dois estados se juntam ao Amapá, Bahia,</p><p>Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe</p><p>que também vacinam seus animais pela última vez</p><p>nesta etapa. A decisão do Mapa foi comunicada à</p><p>Equipe Gestora Nacional do Plano Estratégico do</p><p>Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa</p><p>(PE-PNEFA) pelo diretor de Saúde Animal,</p><p>Eduardo de Azevedo, após nova avaliação que</p><p>aferiu o cumprimento dos critérios necessários para</p><p>suspensão da vacinação em AM e PI. A meta é que</p><p>o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa</p><p>sem vacinação até 2026.</p><p>(Fonte: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/amazonas-</p><p>e-piaui-irao-suspender-vacinacao)</p><p>Acesso: 01 de março de 2024</p><p>A medida dá continuidade ao avanço do Plano</p><p>Estratégico que tem como objetivo criar e manter</p><p>condições sustentáveis para garantir o status de país</p><p>livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de</p><p>febre aftosa sem vacinação. Assim, a respeito da</p><p>atividade agropecuária no Piauí, pode-se aferir:</p><p>A. A cidade de Jatobá do Piauí, a 138 km de</p><p>Teresina, é conhecida como a capital do Sorgo.</p><p>Com pouco mais de 6 mil habitantes, o</p><p>município pertencia à cidade de Campo Maior</p><p>até a sua emancipação em 1995.</p><p>B. A criação bovina no Piauí, no censo</p><p>agropecuário de 2022, atingiu o número de</p><p>1.407.772 cabeças, o que fez com que a</p><p>atividade pecuária bovina seja a terceira</p><p>principal do estado.</p><p>C. Em 2023, o Piauí deverá produzir cerca de 6,7</p><p>milhões de toneladas de grãos, novo recorde da</p><p>produção no estado, tendo o feijão como gênero</p><p>de maior crescimento na produção entre</p><p>2022/23, ou seja, um crescimento médio de 44%</p><p>entre 2022/23.</p><p>D. No anuário de peixes de 2023, o Piauí se destaca</p><p>em primeiro lugar, na criação do peixe Pirarucu,</p><p>onde em 2022, teve uma produção de 9.800</p><p>toneladas, principalmente na cidade de Nazária.</p><p>E. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e</p><p>Estatística (IBGE) divulgados, nessa 21 de</p><p>setembro de 2023, apontam que a produção de</p><p>mel no Piauí saltou de 1.563 toneladas, em 2012,</p><p>para 8.321 toneladas em 2022, um aumento da</p><p>ordem de 432% no período. Destacando-se</p><p>como maiores produtores Picos, Simplício</p><p>Mendes e Oeiras.</p><p>100. (RML-2024) O Piauí registrou 3.269.200</p><p>milhões habitantes, um crescimento de 4,81% em</p><p>relação ao Censo de 2010. O dado é do Censo</p><p>Demográfico 2022, divulgado pelo Instituto</p><p>Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta</p><p>quarta-feira, 28 de junho de 2023.</p><p>A população do Piauí cresceu em relação aos dados</p><p>do IBGE 2010. Assim, tendo a população do estado</p><p>como aspectos correto:</p><p>A. A densidade demográfica do estado é de 134,9</p><p>habitantes por quilômetro quadrado. O território</p><p>piauiense é um dos maiores do Nordeste com</p><p>251.529 km². A média de ocupação de domicílios é</p><p>de 3,05 moradores.</p><p>B. A pesquisa também mostrou que 20 municípios do</p><p>Piauí concentram 50,68% da população do estado.</p><p>A capital Teresina continua sendo a cidade mais</p><p>populosa com 866.300 habitantes.</p><p>C. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e</p><p>Estatística, o IBGE, 2022, revelaram que a maioria</p><p>de população piauiense se autodeclara de cor ou</p><p>raça branca (64,83%). O levantamento evidencia</p><p>ainda na sequência a autodeclaração de pardos</p><p>(22,63%), pretos (12,25%), indígenas (0,22%) e</p><p>amarelos (0,09%).</p><p>D. O Piauí terminou o ano de 2023 com um saldo de</p><p>20.166 mil empregos com carteira assinada. Ao</p><p>longo dos 12 meses, foram 146 mil admissões e</p><p>125,3 mil desligamentos.</p><p>E. No Piauí todo, há 7.198 indígenas em uma</p><p>população de 3.269.200 milhões habitantes. No</p><p>município de Francisco Ayres possui 6.331</p><p>habitantes, 681 se declararam indígenas, assim,</p><p>com a segunda maior população indígena do</p><p>estado.</p><p>01 – A 51 – B</p><p>02 – B 52 – C</p><p>03 – D 53 – D</p><p>04 – A 54 – A</p><p>05 – C 55 – B</p><p>06 – D 56 – B</p><p>07 – D 57 – E</p><p>08 – D 58 – C</p><p>09 – E 59 – B</p><p>10 – D 60 – D</p><p>11 – D 61 – E</p><p>12 – D 62 – A</p><p>13 – C 63 – C</p><p>14 – E 64 – B</p><p>15 – A 65 – A</p><p>16 – C 66 – D</p><p>17 – D 67 – D</p><p>18 – C 68 – C</p><p>19 – D 69 – A</p><p>20 – E 70 - A</p><p>21 – C 71 – D</p><p>22 – B 72 – C</p><p>23 – C 73 – A</p><p>24 – A 74 – C</p><p>25 – C 75 – D</p><p>26 – C 76 – D</p><p>27 – A 77 – C</p><p>28 – D 78 – D</p><p>29 – B 79 – A</p><p>30 – D 80 – E</p><p>31 – A 81 – D</p><p>32 – E 82 – B</p><p>33 – E 83 – D</p><p>34 – E 84 – C</p><p>35 – C 85 – B</p><p>36 – A 86 – A</p><p>37 – D 87 – D</p><p>38 – D 88 – C</p><p>39 – E 89 – E</p><p>40 – D 90 – E</p><p>41 – E 91 – B</p><p>42 – D 92 – D</p><p>43 – C 93 – A</p><p>44 – A 94 – D</p><p>45 – A 95 – C</p><p>46 – C 96 – A</p><p>47 – D 97 – B</p><p>48 – D 98 – A</p><p>49 – A 99 – C</p><p>50 – E 100 – E</p><p>é o que mais sofre com o Assoreamento,</p><p>devido a forma incorreta do homem explorar às áreas</p><p>próximas às margens. Portanto a erosão das margens,</p><p>poluição dos rios e a lavagem do seixo, são os principais</p><p>responsáveis pela destruição da vegetação natural.</p><p>As queimadas, outro infeliz problema comum no estado</p><p>do Piauí. Em 17 de agosto de 2023, Uruçuí se tornou a</p><p>cidade com mais focos de queimadas do país, em 24</p><p>horas, foram 156 focos de queimadas no estado, em</p><p>Uruçuí tiveram 31 focos de queimadas, Itaueiras com</p><p>21 focos, Guadalupe com 11 focos, Floriano com 9</p><p>focos e Corrente com 8 focos de queimadas.</p><p>De 01 a 16 de agosto de 2023, o Piauí figurou como o</p><p>5º do país e o 2º do nordeste em focos de queimadas.</p><p>Até então tinham ocorrido 830 ocorrências do tipo.</p><p>Os lixões, em análise realizada pela Associação</p><p>Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos</p><p>Especiais (Abrelpe) mostra que o Piauí ocupa a quinta</p><p>posição no ranking de Estados com o maior número de</p><p>lixões no Brasil. Com 220 unidades inadequadas para o</p><p>depósitos residuais, o Piauí descarta de forma</p><p>inapropriada cerca de 1.057 toneladas de lixo por dia,</p><p>contabilizando um percentual de destinação inadequada</p><p>que chega a 49,60% do total de resíduos produzidos.</p><p>À medida que os centros urbanos se expandem, as</p><p>áreas rurais ao redor enfrentam uma série de</p><p>transformações profundas. Essas mudanças,</p><p>impulsionadas pelo fenômeno da urbanização, trazem</p><p>consigo tanto desafios quanto oportunidades para as</p><p>comunidades rurais.</p><p>Uma das consequências mais visíveis da urbanização</p><p>nas áreas rurais é a transformação da paisagem. Antigas</p><p>fazendas e vistas naturais dão lugar a estradas,</p><p>empreendimentos imobiliários e infraestrutura urbana.</p><p>Esse processo muitas vezes resulta na perda de habitats</p><p>naturais, fragmentação de ecossistemas e uma pressão</p><p>crescente sobre os recursos naturais, como água e solo.</p><p>Além disso, pode ter um impacto significativo na</p><p>economia rural. Por um lado, a proximidade com os</p><p>centros urbanos pode trazer novas oportunidades</p><p>econômicas, como empregos em setores como turismo</p><p>e serviços. Por outro lado, a expansão urbana pode levar</p><p>à perda de empregos em setores tradicionais, como</p><p>agricultura e pecuária, à medida que a terra é convertida</p><p>para outros usos. A urbanização também afeta a vida</p><p>cotidiana das comunidades rurais de várias maneiras. O</p><p>aumento da demanda por serviços e infraestrutura pode</p><p>sobrecarregar os sistemas locais de saúde, educação,</p><p>transporte e distribuição de energia e água</p><p>A Desertificação</p><p>É um processo de degradação profundo que pode atingir</p><p>áreas com solos secos. Tendo como causas:</p><p>1. A predisposição do solo em desequilibrar-se.</p><p>2. O clima instável e adverso.</p><p>3. A ação exploratória do homem (queimadas,</p><p>desmatamento, uso errado do solo).</p><p>Onde os principais exemplos de desertificação no Piauí</p><p>são Gilbués e Barreiras do Piauí, o número de hectares</p><p>atingidos é de 2,5 milhões.</p><p>Gilbués é considerada oficialmente um “núcleo de</p><p>desertificação”.</p><p>Atualmente, consideram-se seis Núcleos de</p><p>Desertificação no Semiárido brasileiro (SAB):</p><p>1. Seridó, (RN/ PB).</p><p>2. Cariris Velhos (PB).</p><p>3. Inhamuns (CE).</p><p>4. Gilbués (PI).</p><p>5. Sertão Central (PE).</p><p>6. Sertão do São Francisco (BA) (Vasconcelos</p><p>Sobrinho).</p><p>Mais de 2,7 bilhões de pessoas são prejudicadas pela</p><p>desertificação em todo o mundo. Outra estimativa,</p><p>usada pelo Painel Intergovernamental de Mudanças</p><p>Climáticas (IPCC), é de que 50% da caatinga passa por</p><p>alguma forma de degradação, inclusive a</p><p>desertificação.</p><p>A desertificação em Gilbués – Piauí</p><p>O historiador ambiental Dalton Macambira, da</p><p>Universidade Federal do Piauí (UFPI), destacou que o</p><p>problema da erosão não é novo. O termo 'Gilbués'</p><p>provavelmente vem da palavra indígena "jeruboés",</p><p>que significa 'terra fraca'.</p><p>No entanto, a humanidade agravou o problema, ao</p><p>devastar e queimar a vegetação, cujas raízes ajudavam</p><p>a conter o solo friável, e expandir as construções na</p><p>cidade, atualmente com 11.000 habitantes.</p><p>Além disso, Gilbués foi cenário de uma corrida por</p><p>diamantes em meados do século XX, depois da</p><p>produção de cana-de-açúcar, e agora é um dos</p><p>principais municípios produtores de soja do estado.</p><p>Essa atividade econômica acaba acelerando o problema</p><p>e exige do ambiente natural uma capacidade de suporte</p><p>que ele não tem.</p><p>Estudos recentes do historiador ambiental mostram que</p><p>a área afetada pela desertificação em Gilbués mais que</p><p>dobrou, de 387 para 805 km² de 1976 a 2019, área maior</p><p>que a cidade de Nova York.</p><p>Principais Unidades de Conservação</p><p>Atualmente, o Piauí possui 12,41%, do seu território</p><p>protegido por unidades de conservação, das quais 13 são</p><p>unidades estaduais e 17 são unidades de conservação</p><p>federais. Se somam mais 03 novas unidades, passando</p><p>para 35 unidades entre federais e estaduais.</p><p>1. Federais: Parques Nacionais = Parque Nacional de</p><p>Sete Cidades, Parque Nacional da Serra da</p><p>Capivara, Parque Nacional da Serra das Confusões</p><p>e Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba/</p><p>Floresta Nacional = Floresta Nacional de</p><p>Palmares/ Estação Ecológica = Estação Ecológica</p><p>Uruçuí-Uma/ Reserva Extrativista = Reserva</p><p>Extrativista Marinha do Delta do Parnaíba e</p><p>Reserva Extrativista dos Cocais/ Área de Proteção</p><p>Ambiental = Área de Proteção Ambiental Delta do</p><p>Parnaíba, Área de Proteção Ambiental Serra da</p><p>Ibiapaba e Área de Proteção Ambiental Chapada do</p><p>Araripe/ Reserva Biológica = Reserva Biológica</p><p>da Serra Vermelha.</p><p>2. Estadual: Parques Estaduais = Parque</p><p>Zoobotânico de Teresina, Parque Ecológico da</p><p>Cachoeira do Urubu, Parque Estadual Cânion do</p><p>Rio Poti, Parque Estadual Serra de Santo Antônio,</p><p>Parque Estadual do Rangel e Parque Estadual Serra</p><p>dos Matões/ Área de Interesse Ecológico = Lagoa</p><p>do Portinho/ Monumento Natural = Floresta</p><p>Fóssil de Teresina, Pedra do Castelo e Pedra do</p><p>Sal/ Área de Proteção Ambiental = Área de</p><p>Proteção Ambiental Nascentes do Rio</p><p>Gurguéia/Uruçuí Vermelho, Área de Proteção</p><p>Ambiental Nascentes do Rio Canindé, Área de</p><p>Proteção Ambiental Nascentes do Rio Longá, Área</p><p>de Proteção Ambiental Nascentes do Rio Uruçuí</p><p>Preto, Área de Proteção Ambiental Ingazeiras,</p><p>Área de Proteção Ambiental Lagoa do Nazaré e</p><p>Área de Proteção Ambiental Lagoa de Parnaguá.</p><p>3. Particulares: Reserva Particular do Patrimônio</p><p>Natural Marvão (Castelo do Piauí) - 5.096 hectares,</p><p>Reserva Particular do Patrimônio Natural</p><p>Boqueirão (Canavieira (Piauí)) - 27.458 hectares,</p><p>Reserva Particular do Patrimônio Natural</p><p>Boqueirão dos Frades (Altos) - 578 hectares e</p><p>Reserva Particular do Patrimônio Natural Recanto</p><p>da Serra Negra (Piracuruca) - 179 hectares.</p><p>Clima</p><p>O Piauí está situado em duas regiões climáticas bem</p><p>distintas: Sertão semiárido e a Amazônia quente e</p><p>úmida – “tropical”. É, portanto, uma faixa autêntica de</p><p>transição. Boa parte das cidades do Piauí possui altas</p><p>temperaturas em função de sua baixa latitude, altitude</p><p>média baixa e das massas de ar que atuam na área.</p><p>Massas de ar que afetam o Piauí: Equatorial atlântico</p><p>(Ea) de julho, Equatorial continental (Ec), responsável</p><p>pelas chuvas de verão e Convergência Intertropical</p><p>(CIT), que causa chuvas no fim do verão e princípio de</p><p>outubro.</p><p>Média de Temperatura: entre 20ºC e 38ºC.</p><p>Vegetação</p><p>A classificação da vegetação do estado pode ser assim</p><p>distribuída:</p><p>1. Cerrado: Suas principais manifestações se dão na</p><p>região Sudoeste e parte do Extremo Sul piauiense.</p><p>Com 5,9% do Cerrado do Brasil ou 36% do</p><p>Cerrado do Nordeste. Sendo principalmente</p><p>produzido nessa área Soja e Arroz.</p><p>2. Caatinga: No Piauí as Caatingas mais comuns são</p><p>a Caatinga Arbórea e a Caatinga Arbustiva,</p><p>principalmente se manifesta no Sudeste e no Leste</p><p>do Piauí.</p><p>3. Mata do Cocais: É encontrada em áreas úmidas,</p><p>principalmente no vale do rio Parnaíba, predomina</p><p>no Norte do Piauí. Destaque para Carnaúba</p><p>(cera),</p><p>Babaçu (sua palha serve para cobrir casas, fazer</p><p>chapéus, bolsas, etc.) e o Tucum (retira-se um óleo,</p><p>das folhas uma fibra para produção de cordas,</p><p>cestos, redes, toalhas, etc.).</p><p>Essas matas têm grande importância comercial,</p><p>pois do babaçu se extraem, entre outras substâncias,</p><p>óleos, fibras e glicerina, e da carnaúba, a cera.</p><p>Nos últimos anos, a zona dos Cocais tem sido</p><p>devastada para o aumento das áreas de pastagens.</p><p>Isso não ocorreria, entretanto, se fosse feito um</p><p>reflorestamento, uma vez que as espécies vegetais</p><p>aí encontradas são capazes de se reproduzir com</p><p>grande velocidade.</p><p>4. Vegetação Litorânea: Encontra-se no Norte do</p><p>Piauí, próximo a costa ou em solo pantanoso do</p><p>Delta, como gramíneas, murici, crioli, mangues e</p><p>cajueiros.</p><p>5. Floresta Semidecidual e decidual: Em outras</p><p>palavras, é a presença de vegetação típica de Mata</p><p>Atlântica no Piauí. As florestas estacionais</p><p>semideciduais, são formações de ambientes menos</p><p>úmidos do que aqueles onde se desenvolve a</p><p>floresta ombrófila densa. Em geral, ocupam</p><p>ambientes que transitam entre a zona úmida</p><p>costeira e o ambiente semiárido. Daí porque esta</p><p>vegetação também é conhecida como “mata seca”.</p><p>Esta formação vegetal apresenta um porte em torno</p><p>de 20 metros (estrato mais alto) e apresenta, como</p><p>característica importante, uma razoável perda de</p><p>folhas no período seco, notadamente no estrato</p><p>arbóreo. Na época chuvosa, a sua fisionomia</p><p>confunde-se com a da floresta ombrófila densa, no</p><p>entanto, no período seco, nota-se a diferença entre</p><p>elas.</p><p>(percebe-se a perda de folhas da vegetação)</p><p>Hidrografia</p><p>Boa parte dos rios do Piauí formam a Bacia do Parnaíba.</p><p>Essa bacia corresponde a mais de 90% da área</p><p>piauiense. Quase todos os rios do Piauí são afluentes do</p><p>Parnaíba, com exceção dos rios São Miguel,</p><p>Camurupim e São João ou Ubatuba, que desaguam</p><p>direto no Atlântico.</p><p>O Censo de 2022, apontou que 44,72% da população do</p><p>Piauí, o equivalente a 1.461.920 habitantes, reside em</p><p>uma faixa de até 25 Km a partir da margem do rio</p><p>Parnaíba, compreendendo 50 municípios do estado,</p><p>principalmente os mais populosos, como Teresina,</p><p>Parnaíba e Floriano.</p><p>Rio Parnaíba: Sua nascente fica na cidade de Barreiras</p><p>do Piauí, a 709 metros de altitude na Chapada das</p><p>Mangabeiras, com 1.400 km de extensão, sendo que a</p><p>maioria dos afluentes é suprida por águas pluviais de</p><p>escoamento superficial direto (parcela d’água de</p><p>chuva). Seu principal formador é o Riacho Água</p><p>Quente, cortando pelo estado 26 municípios.</p><p>Já a Bacia Hidrográfica do Parnaíba é dividida em três</p><p>sub-bacias: Alto Parnaíba, Médio Parnaíba e Baixo</p><p>Parnaíba. O rio Parnaíba possui como seus principais</p><p>afluentes, os rios Poti, Portinho, Canindé, Uruçuí-Preto,</p><p>Gurguéia e Longá, do lado do estado do Piauí.</p><p>Lagoas Piauienses: classificação das lagoas, sendo</p><p>estas de:</p><p>1. Erosão.</p><p>2. Acumulação Fluvial.</p><p>3. Barragem Marinha.</p><p>Os Grupos: Fluviais: as que são cortadas pelos rios.</p><p>Ribeirinhas: As que ficam nas proximidades dos rios.</p><p>Altas: As que ficam longe dos rios e do Oceano</p><p>Atlântico. E Litorâneas: As que ficam no litoral.</p><p>As mais importantes lagoas do Piauí são Parnaguá, com</p><p>6 km de largura por 18 km de comprimento, Nazaré,</p><p>Cajueiro, Grande Buriti e Pavuçu.</p><p>A lagoa de Parnaguá</p><p>A Lagoa de Parnaguá é o maior lago natural do Brasil,</p><p>localizado no estado do Piauí, sendo as demais</p><p>naturalmente reconhecida como maiores lagos</p><p>artificiais, como é o caso de Sobradinho, e o caso do</p><p>maior reservatório de água natural do brasil, Juparanã.</p><p>A lagoa de Parnaguá, quando cheia atinge um volume</p><p>de 72km², suas águas são abastecidas pelo Rio Paraim,</p><p>rio perene do extremo sul do estado do Piauí. E faz parte</p><p>da bacia hidrográfica do Gurguéia.</p><p>(Lagoa de Parnaguá – Piauí )</p><p>Litoral Piauiense: Um litoral de 66 km, o menor do</p><p>país. Sendo que a ocupação do Piauí partiu do interior</p><p>para o litoral, quando os piauienses chegaram ao litoral,</p><p>o Ceará já tinha tomado posse das áreas litorâneas. Mas</p><p>com o Decreto nº 3.012 de 22 de outubro de 1880,</p><p>Amarração (hoje Luís Correia) foi obtida do Ceará,</p><p>tendo o Piauí cedido o município de Príncipe Imperial</p><p>(hoje Crateús) e Independência (hoje Novo Oriente).</p><p>Principais praias piauienses: Atalaia, Coqueiro, Pedra</p><p>do Sal, Macapá e Barra Grande. A Morfologia são de</p><p>três tipos de litoral, o de erosão marinha, o de dunas e o</p><p>de alagadiço sem mangues.</p><p>Delta: O rio Parnaíba tem um curso de 1.500 km até a</p><p>Barra do Tutóia, onde se divide em vários braços, dando</p><p>origem ao Delta do Parnaíba.</p><p>Delta do Parnaíba: Com 2.700 km², situa-se entre os</p><p>estados do Maranhão e do Piauí, possui um importante</p><p>ecossistema aquático com labirintos de rios e igarapés,</p><p>florestas de restinga e mangues. A foz abra-se para o</p><p>Oceano Atlântico formando cinco braços, sendo as</p><p>cinco maiores ilhas/braço:</p><p>1. Ilha Grande do Paulino.</p><p>2. Ilha do Caju.</p><p>3. Ilha das Canárias.</p><p>4. Ilha Grande de Santa Isabel.</p><p>5. Braço de Tutóia.</p><p>Ao todo, o Delta do Parnaíba, envolve 73 ilhas fluviais.</p><p>Com praias, dunas de diferentes formatos e uma fauna</p><p>preservada. Um fauna que conta principalmente com a</p><p>presença de Macaco-prego, jacarés-de-papo-amarelo,</p><p>as garças e o caranguejo-uçá, ostras, camarões e</p><p>esponjas.</p><p>Quadro Humano e suas origens</p><p>Os povoadores do Piauí originaram-se dos elementos</p><p>básicos formadores da raça brasileira: o índio, o negro</p><p>e o branco.</p><p>Índios: Nômades, que eram presentes em boa parte do</p><p>Piauí.</p><p>Negro: O Piauí adotou pouco a mão de obra escrava,</p><p>pois se interessava mais na pecuária. A população negra</p><p>aumentou após a abolição, pois negros livres migraram</p><p>atrás de trabalho.</p><p>Branco: teve sua origem relacionada ao bandeirismo de</p><p>contrato, saídos da Bahia e da Bacia do São Francisco.</p><p>Em 21 de maio de 2024, o pesquisador e consultor do</p><p>Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento</p><p>(Pnud), Antônio Claret, apresentou a pesquisa inédita</p><p>do Pnud sobre o processo de desenvolvimento</p><p>enfrentado pelo Piauí desde 2000 até os dias atuais.</p><p>IDH: No Brasil, o IDH saltou de 0,610 para 0,780. No</p><p>Piauí, o crescimento foi de 0,480 para 0,710. Com isso,</p><p>o estado saiu de IDH muito baixo para uma situação de</p><p>IDH alto (o maior patamar). É importante frisar que o</p><p>IDH apresenta valores entre 0 e 1. Quanto mais próximo</p><p>de 1, maior a qualidade de vida em uma sociedade.</p><p>O IDH leva em conta três componentes básicos do</p><p>desenvolvimento humano:</p><p>1. Padrão de vida (renda/economia).</p><p>2. Educação.</p><p>3. Saúde.</p><p>No primeiro componente, que leva em conta a</p><p>economia e o padrão de vida no estado, o</p><p>pesquisador apontou que, entre os anos de 2002 e 2021,</p><p>a economia do Piauí registrou crescimento acumulado</p><p>real. O PIB a preços correntes aumentou de R$ 7,1</p><p>bilhões em 2002 para R$ 64 bilhões em 2021. No</p><p>mesmo período, a contribuição do Piauí para o PIB</p><p>brasileiro subiu cerca de 54%.</p><p>O forte crescimento da economia piauiense, com</p><p>ampliação da participação do estado no produto</p><p>nacional, pode ser observado também na perspectiva</p><p>do PIB per capita. Em 2002, a renda média piauiense</p><p>representava 28,9% da nacional. Em 2020, chegou a</p><p>47,8%. No ano de 2021, devido à crise econômica</p><p>decorrente da pandemia, foi registrado um pequeno</p><p>recuo (46,1%).</p><p>O crescimento econômico proporcionou, também, uma</p><p>redução acentuada da pobreza monetária no estado. De</p><p>2000 a 2013, a proporção da população em situação de</p><p>pobreza caiu de 57,2% para 19,1% e o percentual da</p><p>população em situação de pobreza extrema caiu de</p><p>32,5% para 6,4%. Na combinação dos dois indicadores,</p><p>a redução foi de cerca de 70%. Nos anos seguintes,</p><p>durante o período de crises e pandemia, a taxa de</p><p>pobreza se estabilizou, flutuando em patamares</p><p>inferiores a 35% entre 2014 e 2021.</p><p>Nos últimos 20 anos, o Brasil deu um salto no</p><p>componente educação, tendo este contribuído bastante</p><p>para a elevação</p><p>do IDH brasileiro. O Piauí foi o</p><p>segundo estado que mais se destacou nesse quesito, até</p><p>2010, com elevação de 82%. No período seguinte, entre</p><p>2012 e 2021, o Piauí ficou em quarto lugar no ranking</p><p>de crescimento.</p><p>Em educação, o Piauí tem reduzido a sua taxa de</p><p>analfabetismo, com uma queda de 25,3% na primeira</p><p>década dos anos 2000 e de 38,2% entre 2010 e 2020.</p><p>Ao final de 2023, enquanto o Brasil tinha 13,6% de</p><p>matrículas de tempo integral nos anos iniciais do</p><p>ensino fundamental, essa proporção era de 39,6% no</p><p>Piauí. Para os anos finais, as proporções são,</p><p>respectivamente, de 16,5% (Brasil) e 44,6% (Piauí). No</p><p>ensino médio, o Brasil eleva esse percentual para</p><p>20,4% e o Piauí tem o dobro, 43,7%. Analisando o</p><p>crescimento dessa oferta, entre 2014 e 2023, houve um</p><p>aumento de 38% de matrículas de ensino integral para</p><p>o ensino médio na rede pública do estado, mais que o</p><p>dobro da variação brasileira (16%).</p><p>A educação profissional é também uma temática em</p><p>que o Piauí tem avançado nos últimos anos. Entre 2014</p><p>e 2023, houve um crescimento de 109% nas matrículas</p><p>em cursos de formação profissional. No mesmo</p><p>período, nacionalmente, esse crescimento foi de 24%.</p><p>No Brasil, no final de 2023, cerca de um quarto (24%)</p><p>das escolas de ensino médio apresentavam o ensino</p><p>técnico integrado. No mesmo período, no Piauí, essa</p><p>proporção era de 84%.</p><p>O estado também apresentou aumento na quantidade de</p><p>profissionais com formação universitária. No ano</p><p>2000, apenas 2,48% da população piauiense, com 25</p><p>anos ou mais de idade, possuía o ensino superior</p><p>completo. Em duas décadas, essa quantidade foi</p><p>multiplicada mais de 5 vezes. Em 2021, já eram</p><p>12,78% as pessoas nessa faixa etária com a formação</p><p>universitária concluída.</p><p>Mas na educação piauiense, nem tudo vai bem, seis</p><p>municípios do Piauí estão entre os dez com as maiores</p><p>taxas de analfabetismo do país, conforme dados do</p><p>Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).</p><p>A pesquisa, divulgada em 17 de maio de 2024,</p><p>considerou pessoas com 15 anos ou mais e a resposta à</p><p>pergunta "sabe ler e escrever?".</p><p>Os dados de todos os estados mostram que o Piauí tem</p><p>a segunda maior taxa de analfabetismo do Brasil:</p><p>17,23%. Assim, os resultados do Censo Demográfico</p><p>2022 mostram que no Piauí havia 2,58 milhões de</p><p>pessoas de 15 anos ou mais de idade, das quais 2,14</p><p>milhões sabiam ler e escrever, e cerca de 446 mil</p><p>pessoas não sabiam, resultando em uma taxa de</p><p>alfabetização de 82,77%.</p><p>Entre os municípios com os piores índices, Floresta do</p><p>Piauí apresenta a segunda maior taxa de analfabetismo</p><p>do país, com 34,68%, superada apenas por um</p><p>município de Roraima, Amajari, que registrou 36,81%.</p><p>Os demais municípios do Piauí dentre as maiores taxas</p><p>de analfabetismo do país são: Aroeiras do Itaim</p><p>(34,63%), Massapê do Piauí (34,30%), Paquetá</p><p>(34,28%), Padre Marcos (34,01%) e Alagoinha do</p><p>Piauí (33,61%).</p><p>Aspectos Econômicos</p><p>Pecuária</p><p>Durante longo tempo, a economia do Piauí teve como</p><p>atividade dominante a pecuária. Compreendendo todo o</p><p>período colonial até meados do século XIX, o Piauí não</p><p>revela outra atividade senão a pecuária extensiva como</p><p>principal fonte geradora da riqueza de fazendeiros e</p><p>comerciantes. A partir do censo agropecuário de 2022,</p><p>o estado possuía cerca de 1.407.772 cabeças de gado,</p><p>destaque para a criação em Parnaguá, Corrente e Bom</p><p>Jesus.</p><p>Caprinos e Ovinos</p><p>O Piauí se destaca nacionalmente na criação de caprinos</p><p>(bodes e cabras), possuindo 1.982.362 cabeças, e de</p><p>ovinos (ovelhas e carneiros), com 1.772.628 cabeças. O</p><p>Nordeste concentra 94% das cabeças de caprinos e</p><p>ovinos do Brasil. Isso, graças a melhora genética que</p><p>vem sem feita nos rebanhos do estado.</p><p>O Piauí é o 3º no Brasil em relação ao tamanho do</p><p>rebanho de caprinos. Sendo os maiores criadores a</p><p>Bahia, Pernambuco e o Piauí. O município de Dom</p><p>Inocêncio concentra a maior parte dos caprinos</p><p>registrados no Piauí, a cidade é a 27ª do país com maior</p><p>rebanho. Em primeiro lugar está o município de Casa</p><p>Nova, na Bahia, que possui 538 mil cabeças. No Piauí,</p><p>os municípios de São Raimundo Nonato e de Dirceu</p><p>Arcoverde, vem logo depois na criação de caprinos.</p><p>Sendo os maiores rebanhos do Piauí (2022):</p><p>1. Galináceos = 11.336.257 cabeças.</p><p>2. Caprinos = 1.982.362 cabeças.</p><p>3. Ovinos = 1.772.628 cabeças.</p><p>4. Bovinos = 1.407.772 cabeças.</p><p>5. Suínos = 1.070.192 cabeças.</p><p>6. Equinos = 61.557 cabeças.</p><p>7. Codornas = 8.542 cabeças.</p><p>8. Bubalinos = 545 cabeças.</p><p>Produção de origem animal, por tipo, em 2022:</p><p>1. Mel de abelha.</p><p>2. Leite.</p><p>3. Lã.</p><p>4. Ovos de galinha.</p><p>Mel</p><p>O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)</p><p>divulgou em 21 de setembro de 2023, uma pesquisa</p><p>onde aponta que o Piauí teve a terceira maior produção</p><p>do país, com um total de 8.321 toneladas de mel. Com</p><p>essa quantidade, o estado representa 13,7% de toda a</p><p>produção nacional. A pesquisa apontou ainda que os</p><p>municípios de São Raimundo Nonato e Picos estão</p><p>entre as maiores cidades produtoras de mel no Brasil,</p><p>em terceiro e sexto lugar respectivamente.</p><p>Principais motivações, para São Raimundo Nonato</p><p>(SRN), superar a cidade de Picos, na produção de mel:</p><p>1. À presença de uma maior quantidade de floradas.</p><p>2. Está relacionada aos investimentos feitos pelos</p><p>apicultores.</p><p>3. À preservação da flora.</p><p>Em breve, o território será o primeiro do Piauí a ter uma</p><p>Indicação Geográfica (IG) para produção de mel. O</p><p>registro IG é conferido aos produtos e/ou serviços que</p><p>são característicos de uma região ou local de origem.</p><p>Situações em Picos para a estabilização produtiva:</p><p>Por outro lado, em Picos, a saturação das floradas e a</p><p>priorização de outras culturas têm limitado o</p><p>crescimento da produção. Onde Picos segue uma lógica</p><p>industrial, com menos restrições e legislações</p><p>ambientais. Qualquer pessoa pode, mediante a licença,</p><p>derrubar a mata para cultivar caju, feijão e outras</p><p>plantações. Isso leva à saturação do espaço disponível,</p><p>resultando na falta de novas áreas para crescimento. A</p><p>falta de novas floradas limita o aumento da produção.</p><p>Em Picos a produção não caiu, mas estabilizou devido</p><p>a esses fatores.</p><p>Psicultura piauiense</p><p>No anuário de peixes do Brasil de 2023, o Piauí em</p><p>2022, se destacou na criação das espécies:</p><p>1. Tilápia.</p><p>2. Tambaqui.</p><p>3. Surubim.</p><p>4. Pirarucu.</p><p>5. Piau.</p><p>6. Curimatã.</p><p>Destaque para as cidades de:</p><p>1. Guadalupe.</p><p>2. Nazária.</p><p>3. Parnaíba.</p><p>4. José de Freitas.</p><p>5. Teresina.</p><p>Agricultura</p><p>Em 07 de março de 2024, o IBGE divulgou informações</p><p>do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola</p><p>(LSPA), cujo prognóstico da safra para 2024 aponta</p><p>uma queda de 7,5% na produção de grãos no Piauí, após</p><p>7 anos seguidos de safras recordes.</p><p>A produção deste ano, de acordo com o último</p><p>levantamento de campo do IBGE, realizado em janeiro</p><p>deste ano, aponta que serão produzidas 5,96 milhões de</p><p>toneladas de grãos, contra uma produção de 6,44</p><p>milhões de toneladas em 2023, o que representa uma</p><p>redução de cerca de 483 mil toneladas (-7,5%).</p><p>O produto com maior queda na quantidade de grãos</p><p>produzidos em 2024 deverá ser o milho, com cerca de</p><p>842 mil toneladas a menos, redução de 30,55%. Em</p><p>2023, a safra de milho havia sido de 2,75 milhões de</p><p>toneladas e em 2024 deverá atingir cerca de 1,91</p><p>milhão de toneladas. Outros produtos que deverão</p><p>apresentar queda na safra em 2024 são:</p><p>- O sorgo.</p><p>- O arroz.</p><p>A produção de sorgo, que em 2023 apresentou uma</p><p>safra de 116,9 mil toneladas, deverá atingir em 2024</p><p>cerca de 47 mil toneladas, uma redução de 69,9 mil</p><p>toneladas (-59,8%). A produção de arroz, que em 2023</p><p>atingiu 92,7 mil toneladas, deverá chegar em 2024 a</p><p>87,9 mil toneladas, uma queda de 4,8 mil toneladas</p><p>(-5,19%).</p><p>Por que a redução? Devido as irregularidades das</p><p>chuvas, especialmente no período de plantio na região</p><p>do cerrado, as áreas de cultivo</p><p>das principais culturas do</p><p>estado foram impactadas, prejudicando o calendário de</p><p>plantio planejado pelos produtores.</p><p>Apesar da queda na produção total de grãos do estado,</p><p>alguns produtos deverão apresentar crescimento, onde o</p><p>destaque:</p><p>- A soja.</p><p>- O feijão.</p><p>Com uma produção total em 2024 da ordem de 3,76</p><p>milhões de toneladas, contra uma produção de 3,38</p><p>milhões de toneladas em 2023, o que deve representar</p><p>um aumento de cerca de 376 mil toneladas (+11,12%).</p><p>Outros produtos deverão ter incremento de produção em</p><p>2024, onde destacam-se: o feijão, com um aumento de</p><p>94% na safra, que deverá chegar a uma produção de</p><p>86,3 mil toneladas.</p><p>A agricultura no estado, inicialmente era praticada de</p><p>forma de subsistência, mais tarde adquiriu caráter</p><p>comercial, tendo como fatores que contribuem para uma</p><p>boa prática a:</p><p>1. A existência de abundantes recursos hídricos.</p><p>2. A uma planície que vai do litoral até o Sul do</p><p>estado, margeando o Parnaíba, formando terras</p><p>férteis.</p><p>Caju piauiense entre 2023 e 2024</p><p>Segundo o Levantamento Sistemático da Produção</p><p>Agrícola (LSPA) do IBGE, com base em informações</p><p>de campo obtidas junto aos próprios produtores, a safra</p><p>de castanha de caju no Piauí em 2024 tem uma</p><p>expectativa de crescimento da ordem de 40%, saltando</p><p>das 20,9 mil toneladas produzidas em 2023 para cerca</p><p>de 29,4 mil toneladas em 2024. Esse incremento</p><p>esperado na produção se consolidará na colheita no</p><p>segundo semestre do ano, em se mantendo condições</p><p>climáticas favoráveis, bem como em não havendo</p><p>ocorrências de quaisquer pragas.</p><p>Em se confirmando a produção esperada de castanha de</p><p>caju, de 29,4 mil toneladas, essa será a segunda maior</p><p>produção na série histórica do produto desde o ano</p><p>de 2011, quando se atingiu uma produção de 45,7 mil</p><p>toneladas. Merece ser destacado que, em 2011, o Piauí</p><p>tinha cerca de 171 mil hectares plantados de caju e agora</p><p>em 2024 os produtores informam uma área plantada não</p><p>superior a 76 mil hectares. Essa redução na área de</p><p>plantio de caju se deve ao envelhecimento dos pomares</p><p>sem a devida reposição de mudas.</p><p>Dentre as demais culturas permanentes no Piauí, além</p><p>do caju, merece destaque a produção de banana, cujo</p><p>prognóstico de produção para 2024 aponta para uma</p><p>safra de 49,9 mil toneladas, com uma redução de cerca</p><p>de 5 mil toneladas (-10,17%) em relação ao ano</p><p>anterior. Essa redução se deve a produtores que tinham</p><p>suas atividades em perímetros irrigados e desistiram do</p><p>cultivo, tendo inclusive que erradicar totalmente seu</p><p>plantio.</p><p>Como destaque para as culturas temporárias de longa</p><p>duração no Piauí, temos a mandioca destinada à</p><p>industrialização, que tem uma expectativa de produção</p><p>para 2024 da ordem de 534,8 mil toneladas, com um</p><p>aumento na produção de cerca de 45 mil toneladas</p><p>(+9,24%) em relação ao ano de 2023.</p><p>Cera e o Pó de Carnaúba</p><p>O Piauí foi o maior produtor de pó de carnaúba em</p><p>2022, 10,2 mil toneladas, segundo dados do IBGE. O</p><p>estado teve uma queda de 7,8% na produção em relação</p><p>a 2021, mas ainda ficou com 55,29% do total nacional.</p><p>O valor da produção piauiense foi de 148,1 mil reais, o</p><p>que equivaleu a 57% do valor brasileiro. O Ceará é o</p><p>segundo maior produtor, com 7,6 mil toneladas,</p><p>correspondendo a 41% da produção total. Somando a</p><p>produção do Piauí e do Ceará, chega-se a 96% da</p><p>produção brasileira.</p><p>Apesar de ser o maior produtor em volume, os três</p><p>municípios com maior produção de pó de carnaúba no</p><p>Brasil são do estado do Ceará:</p><p>1. Granja, com 1.493 toneladas.</p><p>2. Camocim, com 1.050 toneladas.</p><p>3. Coreaú, com 611 toneladas.</p><p>No Piauí, os municípios destaques são:</p><p>1. Piracuruca, que ocupa a quarta posição na produção</p><p>nacional, com 486 toneladas.</p><p>2. Campo Maior (442 toneladas), e quinto nacional.</p><p>3. Castelo do Piauí (431 toneladas).</p><p>4. Nossa Senhora de Nazaré (316 toneladas).</p><p>5. Esperantina (300 toneladas).</p><p>Já a cera de carnaúba tem larga utilização na indústria</p><p>de cosméticos, medicamento e até chips para celulares</p><p>e computadores. Sendo exportada para 35 países. Onde</p><p>70% da produção é destinada:</p><p>1. Estados Unidos.</p><p>2. China.</p><p>3. Japão.</p><p>4. Alemanha.</p><p>Extrativismo</p><p>Extrativismo Vegetal do Babaçu, Carnaúba, Tucum,</p><p>Buriti (doce e suco), Pequi (rico em vitamina A e o óleo</p><p>para medicina popular), Bacuri (confecção de sorvetes,</p><p>musses e sucos), Jaborandi (indústria de cosmético na</p><p>produção de shampoos).</p><p>Extrativismo Mineral de Opalas, Calcário, Mármore,</p><p>Vermiculita, Ardósia, Atapulgita, Brita, Caulim, Argila</p><p>de queima vermelha, Argila de queima branca.</p><p>Economia do Piauí</p><p>Até fevereiro de 2024, os gêneros agrícolas mais</p><p>exportados pelo Piauí, tinham sido soja, milho e farelo</p><p>de soja, tendo como principais países para onde nossas</p><p>exportações se dirigem: China, Turquia, Estados</p><p>Unidos, Espanha e Itália.</p><p>Onde 62,5% das importações do Piauí vem da China,</p><p>em 2022, as importações bateram US$ 115 milhões, e</p><p>os principais produtos importados foram – diodos,</p><p>transistores e dispositivos semicondutores, dispositivos</p><p>fotossensíveis semicondutores, diodos emissores de luz.</p><p>Já os municípios que mais exportaram até fevereiro de</p><p>2024, foram: Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro, Santa</p><p>Filomena, Parnaíba e Corrente.</p><p>A economia piauiense em 2023</p><p>O Piauí bateu recorde de exportações de grãos em 2023,</p><p>com US$ 20,4 milhões (R$ 99.552 milhões) a mais do</p><p>que as vendas para o exterior em 2022. As exportações</p><p>de janeiro a dezembro de 2023 somaram US$ 1.674,4</p><p>bilhão, o que corresponde a R$ 8,186 bilhões. Em 2022,</p><p>o acumulado foi de US$ 1.654 bilhão, o que</p><p>corresponde a R$ 8,071 bilhões. O crescimento se</p><p>traduz em um saldo positivo de 1,2%.</p><p>O saldo do exercício de 2023 foi de US$ 1.140,4 bilhão</p><p>(exportações de US$ 1.674,4 bilhão e importações de</p><p>US$ 534 milhões), que representa 68,1% de</p><p>crescimento.</p><p>Produtos mais exportados pelo Piauí em 2023:</p><p>1. Soja: 75% das exportações do estado.</p><p>2. Milho: 16% das exportações do estado.</p><p>3. Farelo de Soja: 3,1% das exportações do estado.</p><p>Os municípios que mais exportaram em 2023:</p><p>1. Bom Jesus.</p><p>2. Uruçuí.</p><p>3. Corrente.</p><p>4. Santa Filomena.</p><p>5. Baixa Grande do Ribeiro.</p><p>Os principais países importadores foram:</p><p>1. China, 63% das importações.</p><p>2. Espanha, 6% das importações.</p><p>3. Tailândia, 3% das importações.</p><p>4. Taiwan, 2,8% das importações.</p><p>5. Estados Unidos, 2,3% das importações.</p><p>Energia Renovável</p><p>Em 2023, 95% da capacidade energética do Piauí, veio</p><p>da força dos ventos ou da luz do sol. Onde:</p><p>1. 68% veio de usinas eólicas.</p><p>2. 27% veio de usinas solares.</p><p>3. 4% da energia gerada no Piauí, veio da Usina</p><p>Hidrelétrica de Boa Esperança – Guadalupe.</p><p>O Piauí é o 3º maior produtor de energia eólica e solar.</p><p>Na produção de energia eólica, conforme o boletim da</p><p>ANEEL, o Piauí fica atrás somente do Rio Grande do</p><p>Norte (1º) e da Bahia (2º) e está à frente de potências,</p><p>como Ceará, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraíba,</p><p>Maranhão e Santa Catarina.</p><p>Neste segmento, o Piauí produz, atualmente, 3,5 GW</p><p>em operação e dispõe ainda de 746,10 MW em</p><p>construção e tem previsão de produzir 2,5 GW por</p><p>construir.</p><p>Entre os municípios que se destacam na geração de</p><p>energia eólica, com empreendimentos em operação, se</p><p>destacam Betânia (211,500 MW), Caldeirão Grande do</p><p>PI (473,400 MW), Curral Novo do PI (338,100 MW),</p><p>Dom Inocêncio (877,850 MW), Ilha Grande (47 MW),</p><p>Lagoa do Barro (671,700 MW), Marcolândia (206,200</p><p>MW), Parnaíba (118,800 MW), Queimada Nova</p><p>(264,300 MW), Simões (375,100 MW). Estão em fase</p><p>de construção ainda empreendimentos nas cidades de</p><p>Dom Inocêncio com previsão de gerar 448,500 MW e</p><p>Simões, com previsão de produzir 297,600 MW.</p><p>Na geração de energia fotovoltaica, com</p><p>empreendimentos em operação, destacam-se as cidades</p><p>de Alegrete do Piauí (2,500 MW), Caldeirão Grande do</p><p>Piauí (213,094 MW), Floriano (2,455 MW), João Costa</p><p>(30 MW), Ribeira do</p><p>Piauí (210 MW), São Gonçalo do</p><p>Gurguéia (790,368 MW), São João do Piauí (216,050</p><p>MW) e Teresina (1 MW). Estão em fase de construção</p><p>empreendimentos em Brasileira com previsão de (210</p><p>MW), Parnaguá com previsão de (657,225 MW).</p><p>Setores da economia do Piauí</p><p>Nos últimos 20 anos, a principal atividade de econômica</p><p>de vários municípios do Piauí migrou para o</p><p>agronegócio ou indústria, trazendo desenvolvimento</p><p>mais rápido a regiões que antes tinham baixos índices</p><p>de desenvolvimento. Graças ao crescimento da</p><p>produção de soja e de milho, e da chegada de parques</p><p>de energias renováveis, a realidade dessas cidades agora</p><p>é outra.</p><p>Assim, existindo uma tendência de desconcentração da</p><p>produção econômica, da capital do estado, pois</p><p>Teresina, que possui a maior participação do PIB</p><p>estadual, vem reduzindo sua participação ao longo dos</p><p>anos (2010 – 47,7% / 2020 – 38,3%).</p><p>Mas o PIB estadual ainda bastante concentrado nos</p><p>mesmos 10 municípios, Teresina, Parnaíba, Uruçuí,</p><p>Picos, Floriano, Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus,</p><p>Piripiri, Campo Maior e Guadalupe.</p><p>Setores predominantes na economia do Piauí</p><p>De acordo com as últimas informações da Secretaria de</p><p>Estado do Planejamento do Piauí (SEPLAN), através da</p><p>Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e</p><p>Planejamento Participativo (CEPRO), em 2021,</p><p>estiveram, respectivamente, em 72,1%; 14,3% e 13,6%</p><p>as participações dos Serviços, da Indústria e da</p><p>Agropecuária no Valor Adicionado Bruto (VAB)</p><p>estadual.</p><p>Setor e atividades principais</p><p>1. Serviços – Administração, defesa, educação e</p><p>saúde públicas e seguridade social.</p><p>2. Indústria: Setor de energia eólica e solar.</p><p>3. Agropecuária: soja e cereais, cera de carnaúba,</p><p>carvão vegetal e peixes, crescimento nos rebanhos</p><p>de suínos, caprinos, ovinos e galináceos.</p><p>Pré-História Piauiense</p><p>Em 1963, se ouviu as primeiras notícias de vestígios</p><p>arqueológicos no Piauí. Onde Gaspar Dias Ferreira,</p><p>prefeito à época de São Raimundo Nonato, mostrou ao</p><p>Museu Paulista fotografias de pinturas rupestres,</p><p>encantando Niède Guidon, arqueóloga do Museu.</p><p>Niède Guidon em 1964, foi para França se especializar</p><p>em arqueologia, em 1970, ela fez sua primeira visita a</p><p>São Raimundo Nonato, e em 1973, começaram as suas</p><p>pesquisas sobre as pinturas rupestres.</p><p>As escavações tiveram início em 1978, na Toca do</p><p>Boqueirão da Pedra Furada e se estenderam por 10 anos,</p><p>encontrando vestígios arqueológicos que alcançam até</p><p>60 mil anos. Em 1979, a Serra da Capivara foi</p><p>transformada em Parque Nacional para proteger a área,</p><p>e em 1991, o imenso acervo foi inscrito na UNESCO</p><p>como Patrimônio Cultural da Humanidade.</p><p>Período Colonial do Piauí</p><p>O sertão piauiense era povoado por várias tribos</p><p>indígenas guerreiras, onde existiam pequenos conflitos</p><p>entre elas, causadas por disputas de áreas melhores para</p><p>caça e pesca. Após iniciada a colonização da Capitania</p><p>do Piauí, a partir de 1661, os índios passaram a migrar</p><p>mais constantemente, pois algumas tribos aliaram-se a</p><p>franceses, e outras, a portugueses, aumentando a</p><p>rivalidade entre os nativos.</p><p>Existiam no Piauí cerca de 150 tribos indígenas durante</p><p>o período colonial, sendo estas dos Tremembés,</p><p>Aroaques, Carapotongas, Aroaguanguiras, Aranhezes,</p><p>Aitatus, Corerás, Abetiras, Beirtás, Coarás, Nongazes,</p><p>Acoroás, Rodeleiros, Beiçudos, Bocoreimas, Corsias,</p><p>Lanceiros, Jaicós, Coroatizes, Aruazes, Alongazes,</p><p>Anassus, Tabajaras, Acumês, Araiés, Cupinharões,</p><p>Barbados, Pimenteiras, Gueguês, Putis, Aranhins,</p><p>Crateús.</p><p>No Censo do IBGE de 2022, dados sobre os povos</p><p>originários do Piauí foram revelados:</p><p>1. População Indígena: Em 2010, viviam no Piauí</p><p>2.944 indígenas, em 2022, vivem 7.198 indígenas,</p><p>assim, em 12 anos, um crescimento de 144% na</p><p>população indígena, sendo o 5º maior do país.</p><p>2. Municípios com maior número de povos</p><p>originários: Piripiri, com 1370 indígenas, Lagoa de</p><p>São Francisco com 681 indígenas e Paulistana com</p><p>628 indígenas.</p><p>3. Municípios com o maior população proporcional</p><p>de povos originários: Lagoa de São Francisco,</p><p>10.76%, Currais, 6,69%, e Paulistana, 2,98%.</p><p>Precursores da colonização do Piauí</p><p>Antes do Piauí ser colonizado, passaram por essas terras</p><p>padres Jesuítas e Bandeirantes, sendo os principais</p><p>precursores da colonização:</p><p>1. Nicolau de Rezende – 1571: Após escapar de um</p><p>naufrágio no Maranhão, regressou para o Ceará</p><p>passando pelo atual litoral piauiense.</p><p>2. Pedro Coelho de Sousa – 1603: Vindo do Ceará,</p><p>entrou no Piauí pela Serra da Ibiapaba, para</p><p>combater franceses que se encontravam no litoral</p><p>do Piauí.</p><p>3. Francisco Pinto e Luís Figueira – 1607: Jesuítas,</p><p>vinheram do Ceará pela Serra da Ibiapaba em</p><p>missão de catequese aos índios que viviam no</p><p>litoral, foram combatidos, falecendo o padre</p><p>Francisco Pinto, e regressando para o Ceará o padre</p><p>Luís Figueira.</p><p>4. Martim Soares Moreno – 1613: navegou por</p><p>algumas léguas o Rio Grande dos Tapuias, atual rio</p><p>Parnaíba.</p><p>5. Padre Antônio Vieira – 1660: vindo do Maranhão</p><p>rumo a Serra da Ibiapaba com o intuito de visitar</p><p>Missão Jesuítica de São Francisco Xavier.</p><p>Período Colonial do Piauí</p><p>No século XVII, no litoral nordestino, teve o aumento</p><p>da necessidade por mais terras para a plantação da cana-</p><p>de-açúcar, consequentemente para aumentar a produção</p><p>de açúcar. Passando então, atividades secundárias</p><p>serem empurradas para o interior, entre essas atividades,</p><p>estavam a pecuária. A pecuária que se constituiu na</p><p>mais importante atividade subsidiária dos engenhos e</p><p>destes dependentes, tornou-se também a principal</p><p>desencadeadora do movimento que iria povoar vastas</p><p>áreas do território brasileiro. A atividade pecuária no</p><p>interior teve assim, sucesso, pois não necessitava de</p><p>uma grande quantidade de mão de obra e existindo há</p><p>necessidade de poucos recursos, além disso, existiam</p><p>grandes extensões de terras disponíveis fora da faixa</p><p>litorânea com excelentes pastagens. Esse processo de</p><p>povoamento do território brasileiro apresentou na</p><p>região Nordeste, ainda no século XVI, dois centros</p><p>pioneiros de irradiação: Pernambuco e Bahia. No</p><p>Pernambuco o seu foco de irradiação a cidade de Olinda</p><p>e de suas cercanias espalhou-se em direção ao Norte</p><p>acompanhando a faixa litorânea, atingindo as terras da</p><p>Paraíba, Rio Grande do Norte chegando até a bacia do</p><p>rio Jaguaribe, no Ceará. Nesta área encontra-se com o</p><p>outro movimento que sai da Bahia. E é da Bahia mais</p><p>diretamente, que resulta o povoamento das terras do</p><p>Piauí.</p><p>Assim, o processo de colonização do Piauí foi iniciado</p><p>a partir de 1661 com Domingos Afonso Mafrense -</p><p>“Sertão”, mesmo correndo muitos riscos, pois a região</p><p>era ocupada por várias tribos indígenas, este</p><p>colonizador deu início a ocupação do Piauí do interior</p><p>para o litoral.</p><p>A ocupação, as quais correspondiam a uma parte da área</p><p>do “Sertão de Dentro”, se iniciou pela costa leste e sul</p><p>do território, pelas margens dos rios Piauí, Canindé,</p><p>Paraim e Gurguéia. Não demorou muito para a atividade</p><p>criatória de gado atingir também o Parnaíba,</p><p>ultrapassando rapidamente para o lado ocidental de sua</p><p>bacia, já em território maranhense.</p><p>O povoamento do território piauiense possui uma</p><p>relação direta com a expansão e a conquista de terras</p><p>empreendidas pela Casa da Torre, instituição fundada</p><p>em 1551 (século XVI) e administrada pela família</p><p>Ávila, da Bahia, cujo principal objetivo era financiar</p><p>aventureiros, um misto de apresadores de índios e</p><p>conquistadores de terras destinadas à pecuária, para que</p><p>eles desbravassem os Sertões. Após chegar as novas</p><p>terras, Francisco Dias de Ávila requeriam-nas através</p><p>de sesmarias que normalmente abrangiam, cada uma,</p><p>extensões de 10 a 12 léguas em quadro.</p><p>(Casa da Torre – a 70km de Salvador – BA)</p><p>A ocupação então das terras do Piauí deu-se pela</p><p>concessão de sesmarias, onde Mafrense e seus sócios</p><p>conquistaram metade das terras do</p><p>Piauí e acabaram</p><p>instalando várias fazendas de gado, que deram origem</p><p>aos núcleos de povoamento. Assim, Domingos Afonso</p><p>Mafrense recebeu o título de “Príncipe dos Pastores</p><p>Piauienses”.</p><p>No início da década de 1670 instalou-se Mafrense no</p><p>vale do rio Canindé e dali expandiu-se para metade do</p><p>que viria a ser o território piauiense, onde funda,</p><p>principalmente nas margens dos rios Canindé e Piauí,</p><p>cerca de 30 fazendas de gado, a maioria delas confiadas</p><p>à administração de vaqueiros. Nasce daí o germe do</p><p>povoamento piauiense, que apresentava na atividade</p><p>criatória o modelo dominante de ocupação daquele</p><p>território. Ao mesmo tempo em que Mafrense</p><p>juntamente com seus sócios, dentre eles o seu próprio</p><p>irmão, Julião Afonso, desbravavam os vales dos rios</p><p>Canindé e Piauí, onde obtinham sesmarias. Sofriam</p><p>constantes ataques dos índios, como reação</p><p>organizaram uma bandeira, junto com Bernardo Pereira</p><p>Gago, vindo a atravessar a Serra Dois Irmãos e</p><p>descobrindo terras férteis no vale do Canindé.</p><p>Mafrense, seu irmão e seus sócios foram os primeiros a</p><p>solicitarem sesmarias no Piauí, sendo assim doadas pelo</p><p>governador do Pernambuco, Pedro de Almeida, “Conde</p><p>de Assumar”, em 1676. O primeiro núcleo populacional</p><p>do Piauí originou-se de uma fazenda fundada por</p><p>Domingos Afonso Mafrense, onde nas proximidades da</p><p>fazenda formou-se um povoado com uma capela filiada</p><p>à freguesia de Cabrobó, do Bispado e da Freguesia de</p><p>Pernambuco.</p><p>O povoado foi elevado à categoria de freguesia em</p><p>1696, sob o nome de Nossa Senhora da Vitória, sendo</p><p>desligado do Bispado de Pernambuco. Com a Carta</p><p>Régia de 30 de junho de 1712. A freguesia de Nossa</p><p>Senhora da Vitória no centro do sertão do Piauí, não</p><p>tinha outra povoação, vila ou lugar, que consta de 60</p><p>moradores, pouco mais ou menos, e pouco ou nenhuns</p><p>permanentes, por serem os mais deles solteiros, e se</p><p>hoje se acham nela, amanhã fazem viagem e o que</p><p>avulta nela são os oficiais de justiça. A freguesia foi</p><p>elevada à condição de vila, com o nome Mocha, ficando</p><p>a sua administração a cargo da Capitania do Maranhão</p><p>até 1717, quando a Vila da Mocha foi efetivamente</p><p>instalada e em 1718 criou-se a Capitania do Piauí.</p><p>Mas só em 1758 é que efetivamente a Capitania do Piauí</p><p>foi instalada, tendo o seu primeiro governador, João</p><p>Pereira Caldas, a partir de 20 de setembro de 1759. A</p><p>vila foi eleita capital da Capitania do Piauí recebendo o</p><p>nome de Oeiras, em homenagem a Sebastião José de</p><p>Carvalho e Melo, à época Conde de Oeiras, e a</p><p>Capitania era chamada de São José do Piauí, em</p><p>homenagem ao rei D. José I.</p><p>Com a Carta Régia de 19 de junho de 1761, a Vila da</p><p>Mocha foi elevada à categoria de cidade e capital da</p><p>Capitania. As freguesias de Parnaguá, Jerumenha,</p><p>Campo Maior, Marvão (Castelo do Piauí) e Parnaíba</p><p>foram elevadas à condição de vila. Mesmo assim, era</p><p>presenciada por vários viajantes que passaram pela</p><p>capitania no século XIX, o caráter dispersivo e de</p><p>população ausente dos núcleos urbanos foi uma das</p><p>marcas do povoamento do Piauí.</p><p>João Pereira Caldas governou o Piauí de 1759 a 1769,</p><p>encontrando a Capitania com 1 cidade e 7 freguesias.</p><p>Sendo uma de suas primeiras ações confiscar os bens</p><p>dos jesuítas e os expulsar do Piauí, tendo como outras</p><p>ações: criou a Secretaria de Governo, Provedoria Real</p><p>da Fazenda e o Almoxarifado, elevação de várias</p><p>freguesias à categoria de Vila, criou as Forças Regulares</p><p>da Capitania, com cerca de 2774 homens, criação de um</p><p>correio, inicialmente para correspondências oficiais, e</p><p>reorganizou o aldeamento dos índios Jaicós.</p><p>O final do seu governo foi marcado por uma guerra</p><p>contra os índios Timbiras, Gueguês e Acaroás,</p><p>residentes no Sul do Piauí.</p><p>Oeiras foi a capital do Piauí de 1761 a 1852, quando</p><p>ocorreu a transferência da sede do governo para a Vila</p><p>Nova do Poti, hoje Teresina. Tendo como motivos para</p><p>a transferência:</p><p>1. Oeiras à época estava desprovida de alimentos.</p><p>2. A distância dos grandes rios que faziam a</p><p>comunicação com o Sul e extremo Norte do Piauí.</p><p>Batalha do Jenipapo – 13 de março de 1823</p><p>Mesmo com o Brasil independente em 07 de setembro</p><p>de 1822, Portugal quis manter o seu domínio sobre</p><p>algumas províncias, como a do Piauí, devido interesses</p><p>nos recursos naturais e no gado. Para isso, foi nomeado</p><p>João José da Cunha Fidié para o comando das armas</p><p>em Oeiras.</p><p>Entretanto, crescia no Piauí a adesão à independência,</p><p>culminando com a Proclamação da Independência em</p><p>Parnaíba em 19 de outubro de 1822, tendo à frente</p><p>Simplício Dias da Silva, João Cândido de Deus e Silva,</p><p>e Domingos Dias.</p><p>Objetivando sufocar o movimento Fidié marchou para</p><p>Parnaíba chegando no mês de dezembro. Os revoltosos</p><p>parnaibanos já tinham se refugiado no Ceará.</p><p>Em 24 de janeiro de 1823, nacionalistas de Oeiras</p><p>liderados por Manuel de Sousa Martins, aderiram à</p><p>independência. Assim, Fidié conduziu suas tropas de</p><p>volta para Oeiras, mas próximo a Campo Maior, às</p><p>margens do rio Jenipapo, em 13 de março de 1823,</p><p>ocorreu uma batalha entre 1100 portugueses contra</p><p>2000 piauienses. Fidié mesmo vitorioso se retirou para</p><p>fazenda Tombador, perto de Campo Maior.</p><p>Na fazenda Tombador, perto de Campo Maior, tiveram</p><p>a bagagem roubada pelos piauienses, sendo assim</p><p>obrigados a se refugiarem no Estanhado, atual União.</p><p>Fidié continuou marchando até Caxias no Maranhão,</p><p>onde acabou sendo preso em 31 de julho de 1823. Foi</p><p>enviado para Oeiras e depois deportado para Portugal</p><p>pelo porto do Rio de Janeiro.</p><p>Período Imperial no Piauí (1822 – 1889)</p><p>O Manoel de Sousa Martins foi eleito presidente da</p><p>província do Piauí provisoriamente, de 24 de janeiro de</p><p>1823 a 20 de setembro de 1824. Acabando por governar</p><p>até 1843, por 20 anos, principais ações:</p><p>1. Proibiu o comércio de gado com o Maranhão.</p><p>2. Batalha do Jenipapo, luta entre portugueses contra</p><p>piauienses e cearenses.</p><p>3. Rendição e prisão de Fidié em Caxias no</p><p>Maranhão.</p><p>O Piauí na Confederação do Equador – 1824</p><p>Os ideais republicanos pernambucanos chegaram ao</p><p>Piauí, através de João Cândido de Deus e Silva, de</p><p>Parnaíba, onde em 25 de agosto de 1824, a Câmara de</p><p>Parnaíba proclamou a República, aderindo à</p><p>Confederação do Equador, sendo seguida por Campo</p><p>Maior e Marvão (Castelo do Piauí).</p><p>Antes mesmo da chega das tropas de D. Pedro I chegar</p><p>ao Piauí, os revoltosos se renderam, não existindo atos</p><p>de violência no combate à revolta no Piauí, à época sob</p><p>o comando de Manoel de Sousa Martins.</p><p>Balaiada no Piauí – 1839 a 1841</p><p>Teve como principais motivações para estourar a</p><p>Balaiada no Piauí:</p><p>1. Absurda concentração de terras no Piauí.</p><p>2. Recrutamento militar compulsório pelo então</p><p>governado Manuel de Sousa Martins, que recrutava</p><p>trabalhadores e filhos de adversários políticos.</p><p>3. Devido Manoel de Sousa Martins ter o domínio</p><p>sobre a nomeação dos prefeitos do Piauí.</p><p>Boa parte das terras do Piauí encontrava-se nas mãos de</p><p>poucos latifundiários, sendo marcadamente o modelo</p><p>latifundiário pecuarista, o que prejudicava o</p><p>estabelecimento de lavouras de subsistência. O</p><p>recrutamento para lutar e “morrer” no Sul do Brasil</p><p>também era combatido, Manuel de Sousa Martins –</p><p>Barão da Parnaíba – recrutavam pessoas comuns, mas</p><p>também adversários políticos.</p><p>O domínio político intenso do Barão da Parnaíba sobre</p><p>o Piauí deixava desconfortável senhores pecuaristas</p><p>adversários. No Piauí a Balaiada teve início a partir da</p><p>ação do vaqueiro campo-maiorense Raimundo Gomes</p><p>– “Cara Preta” – quando ele se rebelou por conta de seu</p><p>irmão ter sido preso e alistado à força. Tal arbitrariedade</p><p>ocorreu porque ambos trabalhavam para um fazendeiro</p><p>rival do Barão da Parnaíba.</p><p>Raimundo Gomes invadiu a cadeia da vila maranhense</p><p>de Manga do Iguará e libertou todos os detentos,</p><p>juntando vários rebeldes, lutou no Maranhão e em solo</p><p>piauiense contra tropas organizadas por Manoel de</p><p>Sousa Martins.</p><p>A transferência</p><p>da capital do Piauí</p><p>A cidade de Parnaíba recebeu os primeiros movimentos</p><p>libertários em prol da Independência do Piauí. Além</p><p>disso, Parnaíba possui a única área litorânea do estado.</p><p>Esses são os dois principais motivos que levariam a</p><p>cidade ao posto de capital. No entanto, a cidade</p><p>litorânea não foi escolhida capital porque o litoral era</p><p>muito pequeno e, como ficava na ponta do mapa, era</p><p>uma grande distância para as demais cidades, como no</p><p>extremo Sul. Por isso, não seria uma boa escolha para o</p><p>desenvolvimento econômico do estado como um todo.</p><p>O então José Antônio Saraiva, baiano, com 27 anos, foi</p><p>presidente da província do Piauí de 1850 a 1853, sendo</p><p>o responsável pela mudança da capital da província de</p><p>Oeiras para Teresina, em 1852. Motivações:</p><p>1. A localização equidistante com as demais regiões</p><p>produtoras do país.</p><p>2. E a navegabilidade do rio Parnaíba.</p><p>Outras ações:</p><p>1. Criação da Paróquia de Picos, 1851, fundação em</p><p>12 de dezembro de 1890.</p><p>2. Inauguração da Igreja de Nossa Senhora do</p><p>Amparo, em Teresina.</p><p>O João de Amorim Pereira foi o primeiro governador</p><p>do Piauí a propor a mudança da capital para a Vila de</p><p>São João da Parnaíba, no litoral, ou para a Barra do Poti</p><p>na embocadura com o rio Parnaíba, devido à fertilidade</p><p>de suas terras e à situação vantajosa que a vila se</p><p>encontrava.</p><p>Em 1804, o governador Pedro César de Meneses recebe</p><p>um documento assinado pelos comerciantes da Vila de</p><p>São João da Parnaíba pedindo a criação de uma</p><p>alfândega e sugerindo a mudança da sede do governo</p><p>para aquela vila.</p><p>Em 1850, com a chegada do novo governador do Piauí,</p><p>José Antônio Saraiva, este percebe que a mudança da</p><p>capital é inevitável. Em viagem pelo rio Parnaíba,</p><p>Saraiva acabou escolhendo a Vila do Poti para ser a</p><p>nova capital. Estando situada na Chapada do Corisco,</p><p>local onde os potinenses construíram a nova igreja à</p><p>Nossa Senhora do Amparo, passando a ser chamada de</p><p>Vila Nova do Poti.</p><p>Reunidos em Assembleia em Oeiras, em 21 de julho de</p><p>1852, foi confirmada a transferência da capital de</p><p>Oeiras para a Vila Nova do Poti, que acabou sendo</p><p>elevada para a condição de cidade com o nome de</p><p>Teresina, em homenagem à Imperatriz Teresa Cristina,</p><p>mulher de D. Pedro II.</p><p>O governador Saraiva projetou a planta primitiva da</p><p>nova capital com traçado geométrico, sendo assim a</p><p>primeira cidade planejada do país.</p><p>O Período Republicano no Piauí – a partir de 1889</p><p>As ideias de República voltaram a circular no Piauí com</p><p>intensidade a partir do Jornal “Oitenta e Nove”, que</p><p>circulou pela primeira vez em 01/fevereiro/1873,</p><p>ganhando destaque o jornalista, historiador, professor e</p><p>poeta David Moreira Caldas. David Moreira Caldas em</p><p>1873, no primeiro número do jornal “profetizou” que a</p><p>Proclamação da República no Brasil ocorreria em 1889.</p><p>As notícias da Proclamação da República chegaram a</p><p>Teresina em 16/novembro/1889, das janelas da Estação</p><p>Telegráfica foi anunciado ao povo que o Brasil já era</p><p>uma República, sendo destituído da presidência da</p><p>província sem resistência Lourenço Valente. Em</p><p>26/dezembro/1889 o major Gregório Taumaturgo de</p><p>Azevedo assumiu o governo do Piauí.</p><p>O coronelismo tinha a base familiar e rural em geral, o</p><p>coronel era, ao mesmo tempo, um chefe patriarcal de</p><p>uma grande família. O coronelismo aqui no Piauí</p><p>apresentava no mínimo três vertentes: a primeira delas</p><p>era aquela onde poder dos coronéis era oriundo</p><p>especialmente do latifúndio; a segunda, embora fosse</p><p>composta também de grandes proprietários de terras, a</p><p>sua preeminência era assegurada por um de seus líderes</p><p>ter se destacado na esfera federal, como o caso do</p><p>Marechal Pires Ferreis, e a terceira, como as anteriores</p><p>também, composta de grandes proprietários de terra,</p><p>mas o seu poder vinha da atividade comercial. Esta</p><p>última vertente é representada pelo coronel José de</p><p>Freitas e descendentes.</p><p>Dessa forma, o poder político piauiense era constituído</p><p>por uma coalizão de algumas famílias extensivas ou</p><p>parentescas, que exerciam um monopólio sobre a terra,</p><p>os mercados, o trabalho, e outros recursos numa</p><p>economia de extrema escassez.</p><p>Após pressões políticas Gregório Taumaturgo de</p><p>Azevedo foi exonerado em 1890, onde em 12 de janeiro</p><p>de 1891 a Assembleia Estadual Constituinte elegeu</p><p>como novo governador Gabriel Luís Ferreira, e a</p><p>primeira Constituição Republicana do Piauí foi</p><p>promulgada em 27 de maio de 1891. Gabriel Luís</p><p>Ferreira, ações:</p><p>1. Instalação dos municípios de Gilbués, Bertolínia,</p><p>Floriano, Luzilândia e Buriti dos Lopes.</p><p>2. Criou o Tribunal de Justiça do Piauí.</p><p>3. Foi deposto pelo presidente Floriano Peixoto.</p><p>Já em 1892, assumiu o governo Coriolano de Carvalho</p><p>e Silva, até 1896, realizando o envio de tropas para a</p><p>Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul, criou o</p><p>Teatro 4 de Setembro e a Junta Comercial do Estado.</p><p>Em 1896, assumiu o governo Raimundo Artur de</p><p>Vasconcelos, até 1900, foi o primeiro governador eleito</p><p>pelo voto universal e direto e criou o Tribunal de Contas</p><p>do Estado (TCE), em 1899.</p><p>Álvaro Assis Osório Mendes (1904-1907), recebeu a</p><p>visita do presidente do Brasil Afonso Pena, criação do</p><p>Bispado do Piauí e posse do 1º bispo, D. João Antônio</p><p>Almeida, em 1906, e inaugurou o serviço de</p><p>abastecimento d’água de Teresina.</p><p>A Coluna Prestes pelo Piauí</p><p>A chegada ao solo piauiense deu-se no governo de</p><p>Matias Olímpio em novembro de 1925. As autoridades</p><p>do nosso estado, informadas previamente do</p><p>deslocamento dos rebeldes montaram um ponto de</p><p>defesa no Sul, sob o comando do tenente Jacob Gayoso</p><p>e Almendra.</p><p>A coluna avançou e em dezembro de 1925 estava em</p><p>Teresina e Timon. Ela era composta por quatro</p><p>destacamentos. Um destes se fixou numa vila chamada</p><p>Natal, nas proximidades de Teresina. Ali iria ocorrer um</p><p>dos mais importantes episódios para os colunistas e para</p><p>os piauienses: a prisão de um dos líderes da coluna</p><p>Prestes: Juarez Távora. Percebendo o clima de tensão, o</p><p>bispo – Dom Severino – interferiu nas negociações</p><p>entre Prestes e o governo, consignando a transferência</p><p>de Juarez Távora para o Rio de Janeiro</p><p>Na primeira passagem, os colunistas, chamados pelo</p><p>povo de “revoltosos”, que viriam acabar com o pouco</p><p>que eles tinham. E claro que os políticos já haviam feito</p><p>toda propaganda. Então não teríamos adesão da</p><p>população ao movimento. Ao contrário o povo fugia</p><p>para serras distantes com os seus pertences.</p><p>Na segunda passagem, já com uma visão diferente dos</p><p>colunistas, o povo atenciosamente recebeu os colunistas</p><p>com missas, festas e até comícios como ocorreu em</p><p>Floriano, afora as perseguições com poucos choques.</p><p>A Revolução de 1930 no Piauí</p><p>À época da Revolução de 1930, o governador do Piauí</p><p>era João de Deus Pires Leal, que foi deposto, em</p><p>decorrência da Revolução que estourou em Teresina sob</p><p>liderança de Humberto de Arêa Leão (militar e vice-</p><p>governador), Matias Olímpio de Melo (cunhado de</p><p>Arêa Leão e líder da oposição à João de Deus Pires</p><p>Leal) e Joaquim Vaz da Costa (desembargador).</p><p>Em 14 de novembro de 1930, Humberto de Arêa Leão</p><p>foi nomeado por Getúlio Vargas interventor do Piauí,</p><p>no entanto, em pouco tempo começaram a surgir</p><p>divergências entre os líderes revolucionários no estado</p><p>com o desembargador Vaz da Costa, líder de um grupo</p><p>que divergia das orientações do interventor e de Matias</p><p>Olímpio.</p><p>O capitão Juarez Távora, principal chefe revolucionário</p><p>no Nordeste, após uma tentativa frustrada de</p><p>reconciliação entre as partes, indicou a Vargas o nome</p><p>do capitão Joaquim de Lemos Cunha para o governo</p><p>estadual. Em 29 de janeiro de 1931, Arêa Leão deixou</p><p>a interventoria e foi substituído por Joaquim Lemos Cu-</p><p>nha. Arêa Leão retirou-se em seguida para Livramento,</p><p>atual José de Freitas (PI), sob alegação de não possuir</p><p>garantias de vida em Teresina. Lemos Cunha criou a</p><p>Faculdade de Direito, 1931, reformou a Justiça e</p><p>extinguiu o Tribunal</p>