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<p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>1</p><p>Institui o Código de</p><p>Edificações do Município de</p><p>Marechal Deodoro e dá outras</p><p>providencias.</p><p>A CÂMARA MUNICIPAL DE MARECHAL DEODORO decreta e eu</p><p>sanciono a seguinte Lei:</p><p>CAPÍTULO I</p><p>Disposições Gerais</p><p>Art. 1º - Fica instituído o Código de Edificações do município de</p><p>Marechal Deodoro.</p><p>Art. 2º - Nenhuma edificação pode ser efetivada se não apresentar</p><p>Projetos aprovado de Arquitetura, e demais projetos exigidos com o presente</p><p>Código.</p><p>Art. 3º - Considera-se em condições de inicio de obra aquela</p><p>edificação que possua alvará de Construção ou de nivelamento e alinhamento,</p><p>quando for o caso, ou ainda alvará especial.</p><p>Art. 4º - incluem-se nas exigências especificadas nos artigos</p><p>anteriores os casos de reforma, demolição e acréscimos.</p><p>Art. 5º - Consideram-se válidas, para efeito do presente Código de</p><p>Edificações, todas as determinações contidas na Lei Municipal nº. 919/2006 no</p><p>Plano Diretor Municipal de Marechal Deodoro e no código de Posturas deste</p><p>Município, as Normas vigentes da Associação Brasileira de Normas técnicas assim</p><p>como as disposições de concessionárias de serviços públicos e órgãos estaduais ou</p><p>federais em cujas diretrizes e construção de edificações tenha que se enquadrar.</p><p>Art. 6º - Somente profissionais legalmente habilitados poderão</p><p>projetar, calcular e construir.</p><p>Art. 7º - São partes integrantes do Código de Edificações os</p><p>seguintes elementos anexos:</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>2</p><p>I – Exigências para Aprovação de projetos;</p><p>II – Projetos necessários e obrigatórios;</p><p>III – Modelo de consulta para requerer Alvará de Construção.</p><p>IV – Determinações para concessão de alvarás;</p><p>V – Condições das edificações residenciais – compartimentos privativos;</p><p>VI – Condições das edificações residenciais – partes comuns;</p><p>VII - Condições das edificações comerciais;</p><p>VIII - Condições das edificações industriais;</p><p>IX - Condições das edificações hospitalares e congêneres;</p><p>X - Condições das edificações escolares;</p><p>CAPÍTULO II</p><p>Das condições para elaboração de Projetos, aprovação e concessão de Alvará</p><p>para Construções.</p><p>Art.8º - Para efeito de aprovação de projetos a Prefeitura Municipal</p><p>adota o anexo I onde estão especificadas as exigências quanto os desenhos</p><p>memoriais e assinaturas de responsáveis em cada um dos documentos.</p><p>Parágrafo Único – Além dos desenhos e memoriais exigidos no</p><p>anexo I, os interessados deverão apresentar no ato da entrada de projetos para</p><p>aprovação, títulos de domínio pleno ou útil de posse, sob qualquer modalidade, do</p><p>bem imóvel e as certidões negativas de imposto municipais relativos ao imóvel.</p><p>Art.9º - Cabe ao Departamento de Engenharia da Prefeitura, exigir,</p><p>além do previsto no anexo I, as informações que se fizeram necessárias para a</p><p>demonstração da perfeita funcionalidade da edificação, para os fins a que se</p><p>destina.</p><p>Art.10º - De acordo com o tipo de edificação a prefeitura Municipal</p><p>exigirá projetos de conformidade com o Anexo II, onde os projetos são</p><p>classificados em obrigatórios e necessários.</p><p>§ 1º - Projetos obrigatórios são aqueles que, de acordo com o Anexo</p><p>II, os proprietários não podem se eximir de apresentar à Prefeitura.</p><p>§ 2º - Projetos necessários são aqueles que se recomendam do ponto</p><p>de vista segurança e correção da obra a ser executada e que, a critério do</p><p>Departamento de Engenharia encarregado da aprovação de projetos, podem ser</p><p>exigidos a sua apresentação.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>3</p><p>Art.11º - Cabe ao Departamento de Engenharia da Prefeitura</p><p>aprovar os projetos de edificações.</p><p>Art.12º - Para efeito de aprovação os projetos, memoriais e</p><p>documentos exigidos devem ser apresentados sem rasuras.</p><p>§ 1º - Poderão ser feitas correções nas peças gráficas que compõem</p><p>os projetos, mediante a presença dos profissionais responsáveis pela elaboração</p><p>dos mesmos ou pela retirada desses projetos da prefeitura pelos mesmos</p><p>profissionais.</p><p>§ 2º - As correções previstas no parágrafo anterior somente serão</p><p>feitas quando autorizadas pelo Departamento de Engenharia da aprovação de</p><p>projetos, havendo necessidade de rubricar as rasuras.</p><p>§ 3º - Serão comunicados aos interessados os casos em que o</p><p>número de correções nas peças gráficas dos projetos justifique a substituição por</p><p>desenhos sem rasuras. § 4º - A comunicação prevista no parágrafo anterior e, as</p><p>exigências ficarão a critério do órgão encarregado da aprovação dos projetos.</p><p>Art. 13º - A aprovação de projetos deverá ocorrer no prazo máximo</p><p>de 30 (trinta) dias, contados da data de entrada do requerimento dos interessados</p><p>na Prefeitura.</p><p>§ 1º - Quando for necessário o comparecimento do interessado ao</p><p>Departamento de Engenharia, o prazo de aprovação ficará acrescido do período</p><p>entre a expedição de convite e a do seu comparecimento, o qual não poderá</p><p>exceder de 5 (cinco) dias.</p><p>§ 2º - Quando se fizer necessária à retirada de projetos para efeitos</p><p>de correção ou substituições de desenhos o prazo de aprovação ficará acrescido do</p><p>período da data da notificação e a de devolução dos desenhos pelo interessado,</p><p>não podendo o prazo para correções ou substituições de desenhos exceder de 15</p><p>dias.</p><p>§ 3º - O prazo de aprovação será dilatado dos dias que se fizerem</p><p>necessários para obtenção de eventuais vistos de outras esferas ou repartições</p><p>estranhas à Prefeitura.</p><p>Art. 14 – Uma vez expirados os prazos de vigência dos alvarás</p><p>estabelecidos, e conseqüente cassação, a prefeitura considera sem efeito a</p><p>aprovação dos respectivos projetos;</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>4</p><p>Parágrafo Único – Se a construção não for concluída dentro do</p><p>prazo, fixado nos alvarás, os interessados deverão requerer a prorrogação dos</p><p>prazos. A prorrogação de prazos é automática para os casos de pintura e pequenas</p><p>obras de acabamento, pelo prazo de três meses.</p><p>Art. 15 – os projetos de caráter público para obras de qualquer</p><p>natureza deverão ser aprovados pela Prefeitura Municipal, de acordo com as</p><p>disposições deste Código.</p><p>Art. 16 – As obras de qualquer natureza em próprios municipais</p><p>ou junto aos mesmos, somente poderão ser executadas mediante parecer técnico</p><p>do órgão competente da Prefeitura.</p><p>Art. 17 – Serão permitidas reformas ou reconstruções parciais, se</p><p>forem apenas para melhorar as condições de higiene, comodidade e seguranças ou</p><p>ainda para melhorar a capacidade de utilização.</p><p>Art. 18 – Nas edificações sujeitas a obedecerem a novos</p><p>alinhamentos, por alargamentos de logradouros ou recuos regulamentares, as</p><p>reformas ou reconstruções parciais não deverão atingir as partes a serem</p><p>eventualmente cortadas nem ter área superior a 20% (vinte por centro) da</p><p>edificação.</p><p>Art. 19 – As demolições de muros fechamento até 3 metros da</p><p>altura, independem da licença;</p><p>Art. 20 – A demolição de edificações com mais de uma</p><p>pavimentação bem como das que estejam no alinhamento do logradouro ou sobre</p><p>as diversas dos lotes, deverão estar sob a responsabilidade do profissional</p><p>habilitado.</p><p>Art. 21 – Um projeto poderá ser modificado, mesmo durante a</p><p>execução das obras, quanto ao seu destino ou demais detalhes, desde que</p><p>aprovado pela Prefeitura.</p><p>Parágrafo Único – Quando for o caso, a Prefeitura solicitará ao</p><p>interessado os necessários vistos junto aos órgãos públicos e entidades</p><p>competentes, ou concessionárias, solicitando, também os demais projetos</p><p>das exigências</p><p>estabelecidas no presente artigo, deverão ser observadas ainda as seguinte:</p><p>a) Estarem em perfeito funcionamento as instalações prediais em geral:</p><p>b) Estarem concluídas todas as partes comuns às diversas unidades</p><p>residenciais faltando apenas o término da sobras no interior de</p><p>algumas delas;</p><p>c) Terem sido removidos os tapumes e andaimes;</p><p>d) Estarem a edificação e as unidades já concluídas, com as respectivas</p><p>numerações.</p><p>§ 2o – Quando se tratar de mais de uma edificação dentro do</p><p>mesmo lote, o habite-se ou ocupação poderá ser concedido a cada uma delas</p><p>que satisfazer separadamente as exigências fixadas neste Código.</p><p>§ 3o – A ocupação parcial para lojas poderá se concedida</p><p>independentemente do piso, a ser executado juntamente com as necessárias</p><p>instalações.</p><p>§ 4o - O habite-se parcial nos conjuntos residenciais só poderá ser</p><p>concedido quando as passagens e entradas estiverem totalmente concluídas.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>39</p><p>§ 5o - Quando destinadas a moradia de seu proprietário, a</p><p>moradia econômica poderá ser habitada provisoriamente antes de terminadas</p><p>todas as obras, desde que estejam em condições de ser utilizados um dos</p><p>compartimentos de permanência prolongada, a cozinha e o sanitário com</p><p>banho, bem como as instalações de abastecimento de água e de esgotos</p><p>sanitários.</p><p>Art. 161 – Se constatar na vistoria que a edificação não foi</p><p>construída, reconstruída, reformada, ou acrescida de acordo com o projeto</p><p>arquitetônico aprovado pela Prefeitura, o construtor responsável será multado</p><p>ou suspenso, segundo as disposições deste Código, bem como intimado a</p><p>legalizar as obras, executando as necessárias modificações.</p><p>Parágrafo Único – As exigências do presente artigo poderão ir</p><p>até a demolição parcial ou total da edificação ou de partes da mesma.</p><p>Art. 162 – Se uma edificação for habitada ou ocupada sem ter</p><p>sido procedida à vistoria e concedido o habite-se ou ocupação pelo</p><p>Departamento de Engenharia da Prefeitura, o proprietário sofrerá as penalidade</p><p>estabelecidas neste Código.</p><p>Art. 163 - Toda e qualquer edificação só poderá ter o destino e a</p><p>ocupação indicados na licença para edificar.</p><p>§ 1o – A exigência do presente artigo deverá ser rigorosamente</p><p>observada pelo Departamento de Engenharia da Prefeitura antes de conceder o</p><p>habite-se ou a ocupação de toda e qualquer edificação.</p><p>§ 2o – A mudança de destino e o aumento de sobrecargas</p><p>prescritas para esse fim poderão ser permitidos pela Prefeitura, mediante</p><p>requerimento do interessado, acompanhado em laudo de vistoria de</p><p>segurança, assinados por dois profissionais legalmente habitados, com</p><p>reconhecidas, que concluam pela possibilidade do aumento de sobrecargas sem</p><p>por em risco a segurança da edificação e dos que dela se servirem, desde que</p><p>não contrariem as disposições da Lei do Plano Diretor Físico do Código de</p><p>Postura.</p><p>Art. 164 – Antes de ser concedido habite-se ou ocupação de toda</p><p>e qualquer edificação o Departamento de Engenharia da Prefeitura, deverá</p><p>providenciar, obrigatoriamente, para que os elementos de interesse da</p><p>tributação municipal sejam transcritos no cadastro fiscal.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>40</p><p>CAPÍTULO X</p><p>Das Infrações e das Penalidades</p><p>SEÇÃO I</p><p>Disposições Preliminares</p><p>Art. 165 – A infração a qualquer dispositivo deste Código fica</p><p>sujeita a penalidade.</p><p>§ 1o – Quando o infrator for o profissional responsável por</p><p>projeto arquitetônico de edificação de qualquer tipo ou o profissional</p><p>responsável pela construção de edificação, poderão ser aplicáveis as seguintes</p><p>penalidades:</p><p>a) Advertência;</p><p>b) Suspensão;</p><p>c) Exclusão do cadastramento dos profissionais legalmente habilitados,</p><p>existentes na Prefeitura;</p><p>d) Cassação da licença para construir a edificação;</p><p>e) Multa;</p><p>f) Embargo de obras;</p><p>g) Demolição, parcial ou total, das obras.</p><p>§ 2o – A Prefeitura, através do Departamento de Engenharia da</p><p>Prefeitura representará o CREA da região a que pertence este município, contra</p><p>o profissional que, no exercício das suas atividades profissionais, violar as</p><p>disposições deste Código e da legislação Federal em vigor concernente à</p><p>matéria.</p><p>§ 3o – Quando se verificar irregularidades em projeto ou na</p><p>construção de obras que resultem em advertência, multa, suspensão ou</p><p>exclusão para o profissional, idênticas penalidades impostas à firma a que</p><p>aquela pertença e que tenha com ele responsabilidade solidária.</p><p>§ 4o – Quando o infrator for a firma responsável pela elaboração</p><p>do projeto ou pela construção da edificação de qualquer tipo, as penalidade</p><p>aplicáveis serão iguais às especificações nas alíneas do parágrafo 1º do presente</p><p>artigo.</p><p>§ 5o – As penalidades discriminadas nas alíneas do parágrafo 1º</p><p>do presente artigo são extensivas às infrações cometidas por administrador ou</p><p>contratante de obras publicas ou de instituições oficiais.</p><p>§ 6o – Quando o infrator for o proprietário das obras, as</p><p>penalidades aplicáveis serão as seguintes:</p><p>a) Advertência;</p><p>b) Cassação da licença para construir a edificação;</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>41</p><p>c) Multa;</p><p>d) Embargo das obras;</p><p>e) Demolição, parcial ou total, das obras.</p><p>§ 7o – As penalidades especificadas nas alíneas do parágrafo</p><p>anterior serão aplicadas, igualmente, nos casos de infrações na construção de</p><p>obras pertencentes às empresas concessionárias de serviços públicos federais,</p><p>estaduais ou municipais.</p><p>Art. 166 – Verificada a infração a qualquer dos dispositivos deste</p><p>Código, será lavrado imediatamente, pelo servidor publico municipal</p><p>competente, o respectivo auto, que conterá obrigatoriamente os seguintes</p><p>elementos:</p><p>I. Dia, mês, ano, hora e lugar em que foi lavrado;</p><p>II. Nome do infrator, profissão, idade, estado civil, residência,</p><p>estabelecimento ou escritório;</p><p>III. Descrição sucinta do fato determinante da infração e dos pormenores</p><p>que possam servir de atenuante ou de agravante;</p><p>IV. Dispositivo infringido;</p><p>V. Assinatura de quem o lavrou;</p><p>VI. Assinatura do infrator, sendo que , no caso de recusa, haverá</p><p>averbamento do auto pela autoridade que o lavrou.</p><p>§ 1o – A lavratura do auto de infração independe de</p><p>testemunhas e o servidor público municipal que lavrou assume inteira</p><p>responsabilidade pela mesma, sendo passível de penalidade, por falta grave,</p><p>em caso de erros ou excessos.</p><p>§ 2o – O infrator terá prazo de 5 (cinco) dias, a partir da data da</p><p>lavratura do auto de infração, para apresentar defesa, por meio de</p><p>requerimento dirigido ao Prefeito.</p><p>Art. 167 - O profissional e a firma suspensos ou excluídos do</p><p>cadastramento de profissionais e firma legalmente habilitadas, não poderão</p><p>apresentar projetos para aprovação, iniciar obras de qualquer tipo nem</p><p>prosseguir nas que estiverem executando, enquanto vigir a penalidade.</p><p>§ 1o – É facultado ao proprietário de obra embargada, por força</p><p>de penalidades aplicadas ao profissional ou firma responsável, requererem ao</p><p>Departamento de Engenharia da Prefeitura a substituição do profissional ou</p><p>firma.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>42</p><p>§ 2o – Quando se verificar a substituição de profissional de</p><p>firma, na forma do parágrafo anterior, a Prefeitura só reconhecerá o novo</p><p>responsável após este apor sua assinatura no requerimento apresentado pelo</p><p>proprietário do imóvel.</p><p>§ 3o – No caso do previsto no Parágrafo anterior, o novo</p><p>construtor deverá comparecer ao Departamento de Engenharia da Prefeitura</p><p>para assinar todas as peças do projeto aprovado e a licença para edificar.</p><p>§ 4o – O prosseguimento das obras só poderá realizar-se após</p><p>serem sanadas, se for o caso, as irregularidades que tiverem dado motivo à</p><p>suspensão ou exclusão do profissional ou</p><p>firma.</p><p>Art. 168 – São da competência do Prefeito a confirmação dos</p><p>autos de infração e o arbitramento de penalidades, ouvido previamente o</p><p>Departamento de Engenharia da Prefeitura.</p><p>Parágrafo Único – julgados procedentes, as penalidades serão</p><p>incorporadas ao histórico do profissional, da firma ou do profissional infrator.</p><p>Art. 169 – A aplicação de penalidades referidas neste Código,</p><p>não isenta o infrator das demais penalidades que lhe forem aplacáveis pelos</p><p>mesmos motivos e previstas pela legislação federal ou estadual nem da</p><p>obrigação de reparar os danos resultantes da infração na forma do Código Civil.</p><p>SEÇÃO II</p><p>Da Advertência</p><p>Art. 170 – A penalidade de advertência será aplicada ao</p><p>profissional responsável nos seguintes casos:</p><p>I - quando apresentar projeto em flagrante desacordo com</p><p>disposições deste Código ou com o local a ser edificado;</p><p>II – quando modificar projeto aprovado, sem solicitar</p><p>modificação ao Departamento de Engenharia da Prefeitura;</p><p>III – quando iniciar ou executar obras sem necessária licença</p><p>para edificar.</p><p>Parágrafo Único – A penalidade de advertência é aplicável</p><p>também, a firmas ou a proprietários que infringirem quaisquer dos itens do</p><p>presente artigo.</p><p>SEÇÃO III</p><p>Da Suspensão</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>43</p><p>Art. 171 – A penalidade de suspensão será aplicada ao</p><p>profissional responsável nos seguintes casos:</p><p>I – quando sofrer, em menos de um ano, 12 (doze) advertências;</p><p>II – quando modificar projeto aprovado, introduzindo alterações</p><p>contrárias a dispositivos deste Código;</p><p>III – quando iniciar ou executar obras sem a necessária licença e</p><p>em desacordo com as prescrições deste Código;</p><p>IV – quando, em face de sindicância, for constatado ter as</p><p>responsabilidades pela execução de obras, entregando-as a terceiros sem a</p><p>devida habilitação;</p><p>V – quando, através de sindicância, for apurado ter assinado</p><p>projeto como seu autor, sem o ser, ou que, como autor do referido projeto,</p><p>falseou medidas, a fim de burlar dispositivos deste Código;</p><p>VI – quando, mediante sindicância, foi apurado ter construído</p><p>obras em desacordo com o projeto aprovado ou ter cometido, na execução de</p><p>obras, erros técnicos ou imperícias;</p><p>VII – quando for autuado em fragrante na tentativa de suborno</p><p>ou for apurado, através de sindicância, ter subornado servidor público</p><p>municipal ou quando for condenado pela justiça por atos praticados contra</p><p>interesse da Prefeitura e decorrentes de atividade profissional.</p><p>§ 1o – A penalidade de suspensão é aplicável, também, as firmas</p><p>que infringirem quaisquer dos itens do presente artigo.</p><p>§ 2o – A suspensão poderá variar de dois a vinte e quatro meses.</p><p>§ 3o – No caso de reincidência, pela mesma pessoa física ou</p><p>jurídica, dentro do período de dois anos, contados a partir da data do inicio da</p><p>vigência da penalidade anterior, o prazo de suspensão será aplicado em dobro.</p><p>SEÇÃO IV</p><p>Da Exclusão de Profissional ou Firma</p><p>Art. 172 – A penalidade de exclusão de profissional ou firma do</p><p>cadastro dos profissionais e firmas legalmente habilitados, existentes do</p><p>Departamento de Engenharia da Prefeitura, será aplicada quando for</p><p>comprovado mediante sindicância:</p><p>I – ter sido, por incompetência, omissão ou fraude, responsável</p><p>por acidente ocorrido em obra sob sua responsabilidade ou dela decorrente;</p><p>II – ter cometido grave erro técnico no projeto ou na sua</p><p>execução que ponha em perigo a estabilidade da obra sob sua responsabilidade</p><p>ou dela decorrente;</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>44</p><p>III – ter utilizado, por meio de fraude, material inadequado ou</p><p>de qualidade inferior ao especificado;</p><p>IV – ter incorrido nas faltas previstas no item VII do artigo</p><p>anterior, pela segunda vez, dentro do prazo de 10 (dez) anos, a contar do inicio</p><p>da primeira suspensão.</p><p>SEÇÃO V</p><p>Da cassação da Licença para Construir</p><p>Art. 173 – A penalidade de cassação da licença para construir a</p><p>edificação será aplicada nos seguintes casos:</p><p>I – quando for modificado projeto aprovado pelo Departamento</p><p>de Engenharia da Prefeitura sem ser solicitada ao mesmo a aprovação das</p><p>modificações consideradas necessárias, através de projeto modificativo;</p><p>II – quando forem executados serviços em desacordo com o</p><p>dispositivo deste Código.</p><p>SEÇÃO VI</p><p>Das Multas</p><p>Art. 174 – Julgada improcedente a defesa apresentada pelo</p><p>infrator ou não sendo a mesma apresentada no prazo fixado, será imposta</p><p>multa correspondente a infração, sendo o infrator intimado a paga-la, na</p><p>Prefeitura, dentro do prazo de 5 (cinco) dias.</p><p>Parágrafo Único – As multas serão impostas em grau mínimo,</p><p>médio e máximo, considerando-se, para graduá-las, a maior ou menor</p><p>gravidade da infração, as suas circunstancias atenuantes ou agravantes e os</p><p>antecedentes do infrator a respeito dos dispositivos deste Código.</p><p>Art. 175 – As multas aplicáveis a profissional ou firma</p><p>responsável por projeto ou pela execução de obra serão as seguintes:</p><p>I – 50% (cinqüenta por cento) do valor de referencia da 10ª</p><p>Região, por apresentar projeto em desacordo com dispositivos deste Código;</p><p>II – 100% (cem por cento) do valor de referencia da 10ª Região,</p><p>por apresentar projeto em desacordo com o local falseando medidas, cotas e</p><p>demais indicações;</p><p>III – 100% (cem por cento) do valor de referencia da 10ª Região,</p><p>por falsear cálculos do projeto e elementos de memoriais descritivos ou por</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>45</p><p>viciar projeto aprovado, introduzindo-lhe ilegalmente alterações de qualquer</p><p>espécie;</p><p>IV – 200% (duzentos por cento) do valor de referencia da 10ª</p><p>Região, por assumir responsabilidade de uma obra e entregar sua execução a</p><p>terceiros sem a devida habilitação.</p><p>Parágrafo Único – As multas especificadas nos itens do presente</p><p>artigo serão extensivas a administrador ou contratante de obras públicas de</p><p>instituições oficiais.</p><p>Art. 176 – As multas aplicáveis simultaneamente a profissional</p><p>ou firma responsável e a proprietário serão as seguintes:</p><p>I – 100% (cem por cento) do valor de referencia da 10ª Região,</p><p>pela inobservância das prescrições técnicas e de garantia de vida e de bens de</p><p>terceiros na execução de edificações ou demolições;</p><p>II - 100% (cem por cento) do valor de referencia da 10ª Região,</p><p>por executas obras de qualquer tipo sem a necessária licença ou em desacordo</p><p>com o projeto aprovado ou qualquer dispositivo deste Código;</p><p>III - 10% (dez por cento) do valor de referencia da 10ª Região,</p><p>por inexistência no local da obra de cópia do projeto, da licença para edificar ou</p><p>para demolir ou do alvará de alinhamento e de nivelamento;</p><p>IV - 25% (vinte e cinco por cento) do valor de referencia da 10ª</p><p>Região, por executar obra de qualquer natureza após o prazo fixado na licença;</p><p>V - 200% (duzentos por cento) do valor de referencia da 10ª</p><p>Região, pela inobservância de qualquer dos dispositivos deste Código relativos</p><p>à edificação multifamiliares e a edificações para fins especiais;</p><p>VI - 100% (cem por cento) do valor de referencia da 10ª Região,</p><p>pela a inobservância dos dispositivos deste Código relativos a áreas e aberturas</p><p>de iluminação e ventilação, dimensões de compartimentos, pé-direito, balanços,</p><p>galerias e elementos construtivos;</p><p>VII - 100% (cem por cento) do valor de referencia da 10ª Região,</p><p>por inobservância de qualquer das exigências deste código relativas a tapumes</p><p>e andaimes;</p><p>VIII - 200% (duzentos por cento) do valor de referencia da 10ª</p><p>Região, pelo não cumprimento de intimação em virtude de vistoria ou</p><p>determinação fixada no laudo de vistoria.</p><p>Parágrafo Único – As multas especificadas nos itens do presente</p><p>artigo serão extensivos a administrador ou contratante de obras públicas ou de</p><p>instituições oficiais.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura</p><p>Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>46</p><p>Art. 177 – As multas aplicáveis a proprietários de edifícios serão</p><p>as seguintes:</p><p>I - 200% (duzentos por cento) do valor de referencia da 10ª</p><p>Região, por habitar ou fazer habitar ou por ocupar edificação sem ter sido</p><p>concedido o referido habite-se ou referida ocupação pelo órgão competente da</p><p>Prefeitura;</p><p>II – 25% (vinte e cinco por cento) do valor de referencia da 10ª</p><p>Região, por subdividir compartimentos sem licença do órgão competente da</p><p>Prefeitura.</p><p>Art. 178 – Por infração a qualquer dispositivo deste Código não</p><p>especificado poderão ser aplicadas multas ao infrator entre 50% (cinqüenta por</p><p>cento) e 200% (duzentos por cento) do valor de referencia da 10ª região.</p><p>Art. 179 – Quando as multas forem impostas de forma regular e</p><p>através de meios hábeis e quando o infrator se recusar a pagá-las nos prazos</p><p>legais, esses débitos serão judicialmente executados.</p><p>Art. 180 – As multas não pagas nos prazos legais serão inscritas</p><p>em dívida ativa.</p><p>Art. 181 – Quando em débito de multa, nenhum infrator poderá</p><p>receber quaisquer quantias ou créditos que tiver com a Prefeitura, participar de</p><p>concorrências, coleta ou tomada de preços, celebrar contratos ou termos de</p><p>qualquer natureza nem transacionar a qualquer titulo com Administração</p><p>Municipal.</p><p>Art. 182 – Nas residências, as multas serão cobradas em dobro.</p><p>Parágrafo Único – Considera-se reincidência a repetição de</p><p>infração de um mesmo dispositivo deste Código pela mesma pessoa física ou</p><p>jurídica, depois de passado e julgado administrativamente, a decisão</p><p>condenatória, referente à infração anterior.</p><p>Art. 183 – Os débitos decorrentes de multas não pagas nos</p><p>prazos legais, serão atualizadas nos seus valores monetários, na base dos</p><p>coeficientes de correção monetária fixados periodicamente em resolução de</p><p>órgão federal competente.</p><p>Parágrafo Único – Nos cálculos de atualização dos valores</p><p>monetários dos débitos decorrentes de multas a que se refere o presente artigo</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>47</p><p>serão aplicados os coeficientes de correção monetária a que estiverem em vigor</p><p>na data de liquidação das importâncias devidas.</p><p>Art. 184 – Aplicada à multa, não fica o infrator desobrigado do</p><p>comprimento da exigência que a tiver determinado.</p><p>SEÇÃO VII</p><p>Do Embargo</p><p>Art. 185 – Qualquer edificação ou obra parcial em execução ou</p><p>concluída poderá ser embargada, sem prejuízo de multas, nos seguintes casos:</p><p>I – quando não tiver projeto aprovado ou licença para edificar;</p><p>II – quando estiver sendo construída em desacordo com as</p><p>prescrições deste código;</p><p>III – quando desobedecidas às prescrições da licença para</p><p>edificar ou do alvará de alinhamento e de nivelamento;</p><p>IV – quando desrespeitadas normas vigentes da ABNT;</p><p>V - quando empregados materiais inadequados ou sem as</p><p>necessárias condições de resistência, resultando, a juízo do Departamento de</p><p>Engenharia da Prefeitura, em perigos para a segurança da edificação, do</p><p>pessoal que a constrói e do público;</p><p>VI – quando, a juízo do Departamento de Engenharia da</p><p>Prefeitura, a edificação estiver ameaçada na sua segurança, estabilidade ou</p><p>resistência;</p><p>VII – quando o construtor isentar-se da responsabilidade de</p><p>execução da edificação ou quando for substituído sendo os referidos fatos</p><p>serem comunicados ao Departamento de Engenharia da Prefeitura;</p><p>VIII – quando o construtor ou proprietário se recusarem a</p><p>atender qualquer intimação da Prefeitura referente ao cumprimento de</p><p>dispositivos deste código.</p><p>§ 1o – As prescrições estabelecidas nos itens do presente artigo</p><p>extensivas às demolições.</p><p>§ 2o – Além das notificações do embargo pelo Departamento de</p><p>engenharia da prefeitura, deverá ser feita a publicação de edital.</p><p>§ 3o – As obras que forem embargadas deverão ser</p><p>imediatamente paralisadas.</p><p>§ 4o – Para assegurar a paralisação de obra embargada, a</p><p>Prefeitura poderá se for o caso, requisitar força policial, observando os</p><p>requisitos legais.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>48</p><p>§ 5o – O embargo sé será levantado após o comprimento das</p><p>exigências que o motivarem e mediante requerimento do interessado ao</p><p>Prefeito, acompanhado dos respectivos comprovantes do pagamento das</p><p>multas e taxas devidas.</p><p>§ 6o – Se a obra embargada não for legalizável, só poderá</p><p>verificar-se o levantamento do embargo após a correção ou eliminação do que</p><p>tiver sido executado em desacordo com os dispositivos deste Código.</p><p>§ 7o – O embargo de obras públicas em geral ou de instituições</p><p>oficias, através de mandato judicial será efetuado quando não surtirem efeito os</p><p>pedidos de providencias encaminhados por vias administrativas, em ofícios de</p><p>chefia do órgão competente da Prefeitura ao diretor da repartição ou instituição</p><p>responsável pelas obras, bem como de comunicação escrita do Prefeito, do</p><p>ministro ou secretario ao quais as mesmas estiverem subordinadas.</p><p>§ 8o – No caso de desrespeito do embargo administrativo em</p><p>obras pertencentes a empresas concessionárias de serviços públicos, deverá ser</p><p>providenciado mandato judicial.</p><p>SEÇÃO VIII</p><p>Da Demolição</p><p>Art. 186 – A demolição, parcial ou total, de edificações será</p><p>aplicável nos seguintes casos:</p><p>I – quando, decorridos mais de 30 (trinta) dias, não forem</p><p>atendidas as exigências deste código referentes à construção paralisada que</p><p>oferecer perigos a segurança publica ou prejudicar a estética da cidade;</p><p>II – quando o proprietário não atender a intimação para reiniciar</p><p>imediatamente os serviços de demolição, paralisados por mais de 60 (sessenta)</p><p>dias, conforme prescreve este Código;</p><p>III – quando as obras forem julgadas em risco, na sua segurança,</p><p>estabilidade ou resistência, por laudo de vistoria, e o proprietário ou construtor</p><p>responsável se negar às medidas de segurança ou as necessárias previstas no</p><p>Código de Processo Civil;</p><p>IV – quando for indicada no laudo de vistoria, a necessidade de</p><p>imediata demolição, parcial ou total diante de ameaça de iminente</p><p>desmoronamento ou ruína;</p><p>V – quando no caso de obras possíveis de serem legalizáveis, o</p><p>proprietário ou construtor responsável, não realizar, no prazo fixado as</p><p>modificações necessárias sem preencher as exigências legais, determinadas no</p><p>laudo de vistoria;</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>49</p><p>VI – quando, no caso de obras ilegalizáveis o proprietário ou</p><p>construtor responsável não executar, no prazo fixado as medidas determinadas</p><p>no laudo de vistoria.</p><p>§ 1o – Nos casos a que se refere os itens V e VI do presente artigo</p><p>deverão ser observadas sempre as prescrições do código de Processo Civil.</p><p>§ 2o – Salvo os casos de comprovada urgência, o prazo a ser</p><p>dado ao proprietário ou construtor responsável para iniciar a demolição será de</p><p>7 (sete) dias, no mínimo.</p><p>§ 3o – Se o proprietário ou construtor responsável se recusar a</p><p>demolição, a Procuradoria Geral da Prefeitura, por solicitação do Departamento</p><p>de Engenharia da municipalidade e determinação do Prefeito deverá</p><p>providenciar com máxima urgência, a ação comunicatória prevista no Código</p><p>de Processo Civil.</p><p>§ 4o – As demolições referidas nos itens do presente artigo</p><p>poderão ser executadas pela prefeitura, por determinação expressa do Prefeito.</p><p>§ 5o – Quando a demolição for executada pela Prefeitura, o</p><p>proprietário ou construtor ficará responsável pelo pagamento dos custos dos</p><p>serviços, acrescidos de 20% (vinte por cento).</p><p>SEÇÃO IX</p><p>Disposições Finais</p><p>Art. 187 – Para efeito deste Código, o valor de referencia é o</p><p>vigente na 10ª Região, na data em que a multa for aplicada, fixado através de</p><p>Decreto Federal, tendo em vista a Lei Federal nº. 6.205, de 29 de abril de 1975.</p><p>Art. 188 – Os prazos previstos neste Código serão contados por</p><p>dias úteis.</p><p>Parágrafo Único – Não será computado no prazo o dia inicial.</p><p>Art. 189 – Em matéria de edificações ou demolições, as</p><p>atividades dos profissionais e firmas estão, também, sujeita as limitações e</p><p>obrigações impostas pelo CREA, região a que pertence este Município.</p><p>Parágrafo Único – O Departamento de Engenharia da Prefeitura</p><p>deve comunicar ao CREA da região a que pertence este Município, todas as</p><p>ocorrências essenciais a respeito de edificações e demolições, a exemplo de</p><p>projetos aprovados e obras licenciadas, inicio e termino de obras, transferências,</p><p>responsabilidades, numero de cada obra do profissional responsável pela</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>50</p><p>execução e outros relativos à administração e assistência técnica de obras,</p><p>sempre dentro de 10 (dez) dias, a contar da data da ocorrência.</p><p>Art. 190 – Os dispositivos deste Código aplicam-se no sentido</p><p>estrito, excluídas as analogias e interpretações extensivas.</p><p>§ 1o – Os casos omissos serão resolvidos pelo Prefeito, em</p><p>despachos proferidos nas representações, considerados os pareceres técnicos do</p><p>Departamento de Engenharia da Prefeitura.</p><p>§ 2o – Antes da sua decisão sobre casos omissos, o prefeito</p><p>poderá designar, caso considere conveniente, uma comissão técnica, composta</p><p>por três profissionais diplomados, legalmente habilitados, para estudar o</p><p>assunto e lhe apresentar parecer, no prazo máximo de 10 (dez) dias.</p><p>Art. 191 – O Poder Executivo deverá expedir os decretos,</p><p>portarias e outros atos administrativos que se fizerem necessários a fiel</p><p>observância das disposições deste código.</p><p>Art. 192 – Este Código entrará em vigor no dia de sua</p><p>publicação.</p><p>Art. 193 – Revogam-se as disposições em contrario.</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro, 28 de dezembro de 1983.</p><p>___________________________________</p><p>José Danillo Damaso de Almeida</p><p>Prefeito</p><p>Publicado na Secretaria de Administração da Prefeitura</p><p>Municipal de Marechal Deodoro, aos vinte e oito dias (28) do mês de dezembro</p><p>de mil novecentos e oitenta e três (1983).</p><p>___________________________________</p><p>Jarbas Costa</p><p>Secretario</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES</p><p>ANEXO I</p><p>Exigências para aprovação de Projeto</p><p>PROJETO ASSINATURAS</p><p>NECESSÁRIAS</p><p>ELEMENTOS COMPETENTES</p><p>(em folhas separadas ou em conjuntos)</p><p>ESCALA TAMANHO</p><p>DA FOLHA</p><p>Nº. DE</p><p>VIAS</p><p>1. PROJETO</p><p>ARQUITETONI-</p><p>CO PARA</p><p>CONSTRUÇÃO</p><p>I – Autor do Projeto</p><p>com:</p><p>a) Número de Registro</p><p>no CREA</p><p>b) Número de Registro</p><p>na Prefeitura.</p><p>1.1 – Desenho das Plantas de todos os pisos</p><p>com:</p><p>1.1.1 – Cotas dos diversos</p><p>compartimentos e das aberturas,</p><p>inclusive áreas.</p><p>1.1.2 – Indicação de uso dos diversos</p><p>compartimentos.</p><p>1.1.3 – Inscrição da posição dos cortes</p><p>1.2 – Desenho de Planta de Cobertura, com:</p><p>1.2.1 – Indicação do sentido do</p><p>escoamento de águas pluviais.</p><p>1.2.2 Indicação de posição de calhas (se</p><p>houver)</p><p>1.2.3 – Cotas Gerais</p><p>1.3 – Desenho de um corte longitudinal e</p><p>1:50</p><p>1:100</p><p>ABNT</p><p>ABNT</p><p>51</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>52</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>um corte transversal no mínimo com: II – Responsável pela</p><p>Obra com:</p><p>a) Número de Registro</p><p>no CREA</p><p>b) Número de Registro</p><p>na Prefeitura</p><p>III – Proprietário de</p><p>terreno, ou interessado;</p><p>IV – Vendedor de</p><p>Terreno, quando for</p><p>com escritura ou</p><p>compromisso de compra</p><p>e venda.</p><p>1.3.1 – Indicação dos elementos</p><p>competentes da cobertura</p><p>1.3.2 – Cotas dos diversos</p><p>compartimentos, das aberturas e</p><p>beirais.</p><p>1.3.3 – Indicação de eventuais elementos</p><p>construtivos especiais.</p><p>1.3.4 – Cotas das alturas de revestimentos</p><p>impermeáveis</p><p>1.4 – Desenho de duas fachadas, no</p><p>mínimo, sendo uma a partir do</p><p>logradouro público, com:</p><p>1.4.1 – Cotas dos elementos construtivos</p><p>não demonstrados nos demais</p><p>desenhos.</p><p>1.5 – Desenho de Planta de Locação com:</p><p>1.5.1 – Indicação da posição do norte</p><p>1.5.2 Cota da distancia do lote em relação</p><p>à esquina mais próxima</p><p>1.5.3 – Cotas do lote</p><p>1.5.4 – Cotas das distancias do edifício</p><p>1:50</p><p>1:500</p><p>ABNT</p><p>ABNT</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>53</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>em relação a todas as divisas do lote</p><p>1.5.5 – Localização das partes construídas</p><p>das edificações vizinhas sobre as</p><p>divisas do lote</p><p>1.6 – Desenho do perfil longitudinal e</p><p>transversal do terreno com:</p><p>1.6.1 – Indicação dos desníveis tomando</p><p>como preferência o nível do eixo do</p><p>logradouro</p><p>1.7 – Quadro de áreas, com:</p><p>1.7.1 – Área total do terreno</p><p>1.7.2 – Área a construir, em projeção.</p><p>1.7.3 – Áreas a construir para efeito de</p><p>ocupação do lote.</p><p>1.7.4 – Área total a construir (soma de</p><p>todos os pavimentos)</p><p>1.8 – Memorial descritivo a justificativa da</p><p>construção, com:</p><p>1.8.1 – Descrição dos materiais de</p><p>construção e dos acabamentos</p><p>1.8.2 – Outras informações necessárias à</p><p>compreensão e/ou justificação</p><p>técnica do projeto, a critério do</p><p>órgão competente da Prefeitura.</p><p>1:500</p><p>1:200</p><p>-</p><p>-</p><p>ABNT</p><p>ABNT</p><p>ABNT</p><p>ABNT</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>2. PROJETO</p><p>ARQUITETONI-</p><p>CO PARA</p><p>REFORMA,</p><p>ACRESCIMO OU</p><p>DEMOLIÇÃO</p><p>I – As mesmas</p><p>exigências para o</p><p>Projeto 1</p><p>2.1 – Os mesmos desenhos exigidos para o</p><p>Projeto 1, contendo:</p><p>2.1.1 – Com tinta preta as partes</p><p>conservadas</p><p>2.1.2 – Com tinta amarela as partes a</p><p>demolir</p><p>2.1.3 – Com tinta vermelha as partes a</p><p>construir</p><p>2.2 – Quadro de áreas com:</p><p>2.2.1 – Área total do terreno</p><p>2.2.2 – Área construída existente em</p><p>projeção</p><p>2.2.3 – Área construída existente total</p><p>2.2.4 – Área a demolir total</p><p>2.2.5 - Área a construir total</p><p>2.2.6 – Área resultante final em</p><p>projeção</p><p>2.2.7 – Área resultante final total</p><p>2.3 – Memorial descritivo e justificativo da</p><p>construção, com:</p><p>2.3.1 - Descrição do imóvel existente</p><p>2.3.2 – Descrição dos materiais de</p><p>construção e dos acabamentos</p><p>2.3.3 – Outras informações necessárias a</p><p>compreensão e/ou justificação técnica do</p><p>projeto, a critério do órgão competente da</p><p>Prefeitura.</p><p>As</p><p>mesmas do</p><p>Projeto 1</p><p>-</p><p>-</p><p>ABNT</p><p>ABNT</p><p>ABNT</p><p>54</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>3. PROJETO DE</p><p>PAISAGISMO</p><p>I – As mesmas</p><p>exigências para o</p><p>Projeto 1</p><p>3.1 – Desenhos de todos os elementos</p><p>competentes conforme a natureza do</p><p>projeto, com:</p><p>3.1.1 – Cotas necessárias ao</p><p>dimensionamento de todas as partes.</p><p>3.1.2 – Especificações</p><p>3.2 – Memorial descritivo e justificativo,</p><p>com:</p><p>3.2.1 – Descrição dos elementos naturais</p><p>propostos</p><p>3.2.2 – Descrição dos materiais de</p><p>construção e dos acabamentos</p><p>3.2.3 – Outras informações conforme a</p><p>natureza do projeto e a critério do órgão</p><p>competente da Prefeitura.</p><p>Conforme</p><p>Projeto</p><p>-</p><p>ABNT</p><p>ABNT</p><p>4. PROJETO DE</p><p>COMUNICAÇÃO</p><p>VISUAL</p><p>I – Autor do Projeto</p><p>com: a) Número de</p><p>Registro no CREA;</p><p>4.1 - Desenhos de todos os elementos</p><p>competentes conforme a natureza do</p><p>projeto, com:</p><p>4.1.1 – Indicação de letreiros e desenhos</p><p>aplicados</p><p>4.1.2 – Indicação do sistema de</p><p>sustentação</p><p>4.1.3 – Indicaç��o dos locais de aplicação</p><p>Conforme</p><p>Projeto</p><p>ABNT</p><p>55</p><p>ESTADO</p><p>DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>b) Número do registro</p><p>na Prefeitura.</p><p>II – Responsável pela</p><p>execução, no caso de</p><p>necessitar de estrutura</p><p>própria de sustentação.</p><p>III – Proprietário do</p><p>terreno de interessado.</p><p>4.1.4 – Indicação a esquemas de</p><p>instalações competentes</p><p>4.1.5 – Cotas e especificações dos</p><p>elementos competentes necessárias ao</p><p>dimensionamento.</p><p>4.2 – Memorial descritivo e justificativo</p><p>com:</p><p>4.2.1 – Local e finalidades do projeto</p><p>4.2.2 – Descrição dos materiais a serem</p><p>empregados em acabamentos</p><p>4.2.3 – Ouras informações, conforme a</p><p>natureza do projeto e a critério do órgão</p><p>competente da Prefeitura</p><p>-</p><p>ABNT</p><p>5. PROJETO DE</p><p>EQUIPAMENTOS</p><p>COMPLEMENTA</p><p>RES EM</p><p>EDIFICAÇÕES</p><p>I – As mesmas</p><p>exigências para o</p><p>Projeto 4</p><p>5.1 - Desenhos de todos os elementos</p><p>competentes conforme a natureza do</p><p>projeto, com:</p><p>5.1.1 – Indicação do sistema de</p><p>sustentação</p><p>5.1.2 – Indicação dos locais de</p><p>aplicação</p><p>5.1.3 – Indicação a esquemas de</p><p>Conforme</p><p>Projeto</p><p>ABNT</p><p>56</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>57</p><p>instalações competentes</p><p>5.1.4 – Cotas e especificações dos</p><p>elementos competentes necessários no</p><p>dimensionamento.</p><p>5.2 – Memorial justificativo com as</p><p>mesmas exigências do projeto 4 (4.2)</p><p>-</p><p>ABNT</p><p>6. PROJETO DE</p><p>ESTRUTURAL DE</p><p>CONCRETO,</p><p>METALICO, DE</p><p>MADEIRA MISTA</p><p>OU ESPECIAL</p><p>CONFORME O</p><p>CASO</p><p>I - Autor do Projeto</p><p>com: a) Número de</p><p>Registro no CREA;</p><p>b) Número do registro</p><p>na Prefeitura.</p><p>II – Responsável pela</p><p>execução, com:</p><p>a) Número de Registro</p><p>no CREA;</p><p>b) Número do registro</p><p>na Prefeitura.</p><p>III – Proprietário ou</p><p>interessado.</p><p>6.1– Desenhos de acordo com as</p><p>normas da ABNT</p><p>6.2 - Memorial descritivo e</p><p>justificativo, de acordo com o</p><p>projeto.</p><p>Conforme</p><p>Projeto</p><p>-</p><p>ABNT</p><p>ABNT</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>58</p><p>CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES</p><p>ANEXO II</p><p>Projetos Necessários e Obrigatórios</p><p>TIPO DE EDIFICAÇÃO 1. 2 3 4 5 6</p><p>RESIDENCIAL</p><p>UNIFAMILIAR</p><p>O O - - - N</p><p>RESIDENCIAL</p><p>MULTIFAMILIAR</p><p>O O N - N N</p><p>RESIDENCIAL</p><p>COLETIVA</p><p>O O N N N N</p><p>COLETIVA O O N N N N</p><p>COMERCIAL O O N N N N</p><p>INDUSTRIAL O O N N N N</p><p>RECREATIVA P/</p><p>AUDITORIOS,</p><p>CINEMAS,</p><p>TEATROS</p><p>O O N O N O</p><p>RECREATIVA P/</p><p>ESTADIOS, GINASIOS,</p><p>ESPORTES</p><p>O O O O N O</p><p>RECREATIVA P/</p><p>CIRCOS, PARQUES DE</p><p>DIVERSOES</p><p>O O N O - N</p><p>ESPECIAL P/</p><p>HOSPITAIS</p><p>O O N N N O</p><p>ESPECIAL P/ ESCOLAS O O N N O O</p><p>ESPECIAL P/</p><p>DEPOSITOS E</p><p>INFLAMAVEIS</p><p>O O N O N O</p><p>ESPECIAL P/</p><p>ESTACION.</p><p>O O - O N O</p><p>ESPECIAL P/ POSTOS</p><p>DE SERVIÇOS E</p><p>VEICULOS</p><p>O O N N N N</p><p>ESPECIAL P/ OUTROS</p><p>FINS</p><p>O O N N N N</p><p>1 PROJETO ARQUITETONICO PARA CONSTRUÇÃO</p><p>2 PROJETO ARQUITETONICO PARA REFORMAS, ACRESCIMOS E DEMOLIÇÃO</p><p>3 PROJETO DE PAISAGISMO</p><p>4 PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL</p><p>5 PROJETO DE EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES EM EDIFICAÇÕES</p><p>6 PROJETO ESTRUTURAL</p><p>OBS: N – PROJETOS NECESSARIOS</p><p>O – PROJETOS OBRIGATORIOS</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>59</p><p>CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES</p><p>ANEXO III</p><p>Modelo de Consulta para requerer Alvará de Construção</p><p>CONSTRUÇÃO</p><p>Profissão __________________________ documento _________________________</p><p>Residente _____________________________________________________________</p><p>Nº __________________________ Bairro ___________________________________</p><p>Proprietário de um terreno localizado</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>Desejando _____________________________ um prédio _____________________</p><p>Vem mui respeitosamente solicitar de V.Sª. que se digne conceder o Alvará de</p><p>Licença na forma da Lei 446 de 28 de dezembro de 1983</p><p>Nestes Termos</p><p>Pede Deferimento</p><p>Marechal Deodoro, ______________/_____________/_______________</p><p>__________________________</p><p>Requerente</p><p>Contato - ______________________________</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>60</p><p>CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES</p><p>ANEXO IV</p><p>Taxa de ocupação, número de pavimentos e recuos</p><p>USOS TAXA DE</p><p>OCUPAÇÃO</p><p>%</p><p>Nº. DE</p><p>PAVIMENTOS</p><p>(UNID)</p><p>RECUO</p><p>FRONTAL</p><p>(M)</p><p>RECUO</p><p>FUNDOS</p><p>(M)</p><p>RECUO</p><p>LATERAL</p><p>(M)</p><p>Residencial</p><p>unifamiliar</p><p>60 02 5 (*1) (*2)</p><p>Residencial</p><p>multifamiliar</p><p>50 03 8 3 3</p><p>Residencial</p><p>Interesse</p><p>Social</p><p>70 01 3 1,50 (*2)</p><p>Comercio e</p><p>Serviços</p><p>70 02 5 3 (*2)</p><p>Industrial 50 02 10 5 3</p><p>Institucional,</p><p>Cultural e</p><p>Recreativo.</p><p>70 02 5 3 (*2)</p><p>1- Será permitida construção colada no limite de fundos do terreno, desde que</p><p>não exceda 2/3 (dois terços) da sua dimensão e obedeça a um recuo de no</p><p>mínimo 2,00m (dois metros) em relação às demais construções existentes.</p><p>2- Será exigido recuo lateral mínimo de 1,50 (um metro e cinqüenta</p><p>centímetros), caso haja abertura de vãos, podendo ser edificado nos limites do</p><p>lote, em ate 2/3 (dois terço) do seu comprimento.</p><p>Quando a edificação se situar em terreno de esquina, deverão ser obedecidos os</p><p>recuos constantes da tabela especifica para as ruas principais.</p><p>Para as ruas secundarias o recuo mínimo permitido para qualquer dos usos</p><p>discriminados ou não, será de 3,00m (três metros) para uso familiar e 5,00m</p><p>(cinco metros) para o multifamiliar; exceto para as edificações de interesse</p><p>social, cujo recuo será de 3,00m (três metros).</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>61</p><p>CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES</p><p>ANEXO V</p><p>Condições das Edificações Residenciais – Compartimentos Privativos</p><p>COMPARTI</p><p>M</p><p>CIRCULO</p><p>INSCRITO</p><p>DIAMETR</p><p>O</p><p>MINIMO</p><p>ARE</p><p>A</p><p>MIN.</p><p>ILUMI</p><p>N. MIN.</p><p>VENTI</p><p>L. MIN.</p><p>PÉ-</p><p>DIREIT</p><p>O MIN.</p><p>REVEST. DE</p><p>PAREDE</p><p>REVEST.</p><p>PISO</p><p>Vestíbulo 1,50 2,25 - - 2,20 - -</p><p>Sala 2,50 12,0 1/8 1/16 2,50 - -</p><p>1º</p><p>Dormitório</p><p>2,50 10,0 1/6 1/12 2,50 - -</p><p>Demais</p><p>dormitórios</p><p>e</p><p>escritórios</p><p>2,00 6,00 1/6 1/12 2,50 - -</p><p>Copa 2,00 6,00 1/8 1/16 2,50 Impermeáv</p><p>el até 1,50</p><p>Imper</p><p>m.</p><p>Cozinha 2,00 6,00 1/8 1/16 2,50 Impermeáv</p><p>el até 1,50</p><p>Imper</p><p>m.</p><p>Despensa</p><p>*1</p><p>1,00 2,25 1/10 1/20 2,20 - -</p><p>Garagem *2 3,00 15,0 - 1/10 2,20 - Imper</p><p>m.</p><p>Lavanderia 1,50 4,00 1/8 1/16 2,20 Impermeáv</p><p>el até 1,50</p><p>Imper</p><p>m.</p><p>Corredor *3 0,80 - - - 2,20 - -</p><p>Escada 0,80 - - - Altura</p><p>mín.</p><p>livre</p><p>2,00</p><p>- -</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>1* a) A despensa poderá ter área superior a fito da acima, desde que exista dormitório de</p><p>empregada;</p><p>2* a) A garagem não poderá ter comunicação direta com dormitórios;</p><p>b)A área de abertura da porta da garagem poderá ser computada como área de ventilação</p><p>3* a) Nos corredores com mais de 3m (três metros) de comprimento o circulo inscrito terá</p><p>diâmetro mínimo de 1,00m (um metro)</p><p>b) Nos corredores com mais de 10m (dez metros) de comprimento será obrigatório</p><p>iluminação e ventilação naturais ou por condicionadores de ar, alem de largura superior a</p><p>1,20m (um metro e vinte centímetros)</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>62</p><p>CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES</p><p>ANEXO VI</p><p>Condições das Edificações Residenciais – Partes Comuns</p><p>Circulo</p><p>inscrito</p><p>diâmetro</p><p>min.</p><p>Área</p><p>mín.</p><p>Ilum.</p><p>Min.</p><p>Vent.</p><p>Min.</p><p>Pé-</p><p>direito</p><p>min.</p><p>Revest.</p><p>de</p><p>parede</p><p>Revest. de</p><p>piso</p><p>Hall da</p><p>edificação</p><p>*1</p><p>2,00 6,00 - - 2,50 - -</p><p>Hall dos</p><p>pavimentos</p><p>*2</p><p>1,50 3,00 1/20 2,50 - -</p><p>Corredores</p><p>*3</p><p>1,20 - - - 2,30 - -</p><p>Escadas 1,20 - - - Altura</p><p>min.</p><p>Livre</p><p>2,20</p><p>- -</p><p>Rampas *4 1,20 - - - Altura</p><p>min.</p><p>Livre</p><p>2,00</p><p>- Anti-</p><p>derrapante</p><p>Garagem - 25,00</p><p>por</p><p>autom.</p><p>- 1/10 2,30 - Imperm.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>* 1- a) No caso de mais de um elevador a área mínima para o hall da edificação será</p><p>aumentada de 30% (trinta por cento) por cada elevador existente.</p><p>*2 – a) O hall dos pavimentos deverá comunicar-se diretamente com a caixa de escada.</p><p>*3 – a) Quando a área dos corredores for superior a 10m (dez metros), este deve estar</p><p>ventilado na proporção de 1/24 (um vinte e quatro avos) por área de piso;</p><p>b) Quando o comprimento for superior a 10m (dez metros) o circulo inscrito terá</p><p>diâmetro mínimo de 1,50 (um metro e cinqüenta centímetros) aumentado na proporção</p><p>de 0,02 (dois centímetros) por metro.</p><p>c) Os corredores não poderão ser utilizados para iluminação e ventilação das</p><p>unidades habitacionais.</p><p>*4 – a) Nas rampas as mudanças de direção deverão ser intercaladas por meio de</p><p>patamares.</p><p>*5 – a) No calculo das áreas de garagem devera ser previsto no mínimo um automóvel</p><p>para cada unidade habitacional.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>63</p><p>CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES</p><p>ANEXO VII</p><p>Condições das Edificações Comerciais</p><p>COMPART. CIRC.</p><p>INSCRIT</p><p>O DIAM.</p><p>MINIMO</p><p>ARE</p><p>A</p><p>MIN.</p><p>ILUMIN</p><p>. MIN.</p><p>VENTIL</p><p>. MIN.</p><p>PÉ-</p><p>DIREIT</p><p>O MIN.</p><p>REVEST. DE</p><p>PAREDE</p><p>REVEST.</p><p>PISO</p><p>Hall da</p><p>Edificação</p><p>*1</p><p>3,00 16,0 - - 2,80 - -</p><p>Hall dos</p><p>pavimentos</p><p>*2</p><p>2,00 8,00 - 1/20 2,50 - Imperm</p><p>.</p><p>Corredores</p><p>principais</p><p>*3</p><p>2,00 - - - 2,20 Imperm. Ate</p><p>1,50</p><p>Imperm</p><p>.</p><p>Corredores</p><p>secundários</p><p>*4</p><p>1,20 - - - 2,20 - -</p><p>Sanitários</p><p>*5</p><p>0,90 1,50 - 1/12 2,20 Impermeáve</p><p>l até 1,50</p><p>Imperm</p><p>.</p><p>Consultorio</p><p>s</p><p>2,50 9,00 1/6 1/12 2,50 - -</p><p>Vestibulo 2,00 4,00 - 1/12 2,50 - -</p><p>Lojas e</p><p>sobrelojas</p><p>*6</p><p>3,00 9,00 1/8 1/16 2,80 - -</p><p>Escada 1,20 - - - H min.</p><p>Livre</p><p>2,20</p><p>Impermeáve</p><p>l até 1,50</p><p>Imperm</p><p>.</p><p>Galeria *7 4,00 - - - 2,80 - Imperm</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>* 1 – a) No caso de mais de dois elevadores a área mínima do hall da edificação será acrescida 30% (trinta</p><p>por cento) por cada elevador excedente.</p><p>*2 – a) O hall dos pavimentos deverá ter comunicação direta com a caixa de escada.</p><p>*3 – a) Consideram-se corredores principais os de uso comum na edificação.</p><p>b) A abertura de ventilação distará no máximo 10,00m (dez metros) de qualquer ponto do corredor;</p><p>c) Será tolerada ventilação de corredores principais por meio da caixa de escada;</p><p>d) Quando a área dos corredores principais for superior a 10,00m² (dez metros quadrados) serão</p><p>ventiladas na proporção de 1/20 (um vinte avos) da área do piso;</p><p>e) O pé-direito de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) refere-se a corredores de até 10,00m (dez</p><p>metros) de comprimento. Para corredores de comprimentos igual ou superior a 10,00m e pé-direito</p><p>mínimo será de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros)</p><p>*4 – a) Consideram-se corredores secundários os de uso privativo de cada unidade comercial.</p><p>*5 – a) Toda unidade comercial terá sanitários separados por sexo na proporção de 1 (uma) bacia sanitária</p><p>e 1 (um) lavatório para cada 20 (vinte) funcionários;</p><p>b) No caso de unidades comerciais que se abra para galeria de uso comum, será permitida instalação</p><p>de conjunto sanitário comum a todas as unidades;</p><p>c) Haverá, no mínimo, 1 (um) conjunto sanitário para uso publico a cada 100,00 m² (cem metros</p><p>quadrados) de área construída.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>64</p><p>CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES</p><p>ANEXO VIII</p><p>Condições das Edificações Industriais</p><p>COMPAR</p><p>T.</p><p>CIRCULO</p><p>INSCRIT</p><p>O</p><p>DIAMET</p><p>RO</p><p>MINIMO</p><p>AREA MIN. ILUMI</p><p>N.</p><p>MIN.</p><p>VENTI</p><p>L.</p><p>MIN.</p><p>PÉ-</p><p>DIREIT</p><p>O MIN.</p><p>REVEST.</p><p>DE</p><p>PAREDE</p><p>REVES</p><p>T. PISO</p><p>Locais de</p><p>trabalho *1</p><p>0,50 - 1/5 1/7 2,00 Imperm.</p><p>Ate 2,00m</p><p>Imper</p><p>m.</p><p>Sanitários</p><p>*2</p><p>0,90 - - 1/12 2,50 Imperm.</p><p>Ate 1,50m</p><p>Imper</p><p>m.</p><p>Refeitórios - 0,80/operá</p><p>rio</p><p>1/8 1/12 2,50 Imperm.</p><p>Ate 2,00m</p><p>Imper</p><p>m.</p><p>Berçário *3 - 2,00/berço 1/6 1/12 2,50 - -</p><p>Ambulatór</p><p>io</p><p>- 6,00 1/6 1/12 2,50 Impermeá</p><p>vel até 1,50</p><p>Imper</p><p>m.</p><p>Rampas 1,20 - - - Altura</p><p>min.</p><p>Livre</p><p>2,00</p><p>- Imper</p><p>m.</p><p>Escadas *4 1,20 - - - Altura</p><p>min.</p><p>Livre</p><p>2,00</p><p>- Imper</p><p>m.</p><p>Vestiários</p><p>*5</p><p>2,50 8,00 1/8 1/12 2,50 - -</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>* 1 – a) Será permitido pé-direito mínimo de 3,00 (três metros) nos locais de trabalho</p><p>por pavimentos superiores ao térreo.</p><p>*2 – a) Os sanitários serão separados por sexo na proporção de:</p><p>Uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro para cada 20 (vinte) operários;</p><p>Um mictório para cada 20 (vinte) operários do sexo masculino.</p><p>*3 – a) Deverá ser considerado um berço para cada 25 (vinte e cinco) mulheres;</p><p>b) conjugado ao berçário deverá ter:</p><p>Sala de amamentação com área mínima de 6,00m² (seis metros quadrados);</p><p>Cozinha dietética com área mínima de 4,00m² (quatro metros quadrados);</p><p>Compartimentos para banho e higiene com área mínima de 3,00m² (três metros</p><p>quadrados);</p><p>*4 – a) As escadas deverão ser de lances retos.</p><p>*5 – a) No calculo da área de vestiários deverá ser computado 0,50m² (cinqüenta</p><p>centímetros quadrados) por operário;</p><p>b) Os vestiários devem ser separados por sexo.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>65</p><p>CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES</p><p>ANEXO IX</p><p>Condições das Edificações Hospitalares e Congêneres</p><p>COMPART. CIRCULO</p><p>INSCRITO</p><p>DIAMETR</p><p>O</p><p>MINIMO</p><p>AREA</p><p>MIN.</p><p>ILUMI</p><p>N. MIN.</p><p>VENTI</p><p>L. MIN.</p><p>PÉ-</p><p>DIREIT</p><p>O MIN.</p><p>REVEST.</p><p>DE</p><p>PAREDE</p><p>REVEST.</p><p>PISO</p><p>Quartos - 8,00</p><p>quartos</p><p>de 1</p><p>leito/14,0</p><p>0 quartos</p><p>de 2</p><p>leitos</p><p>1/4 1/8 3,00 Liso e</p><p>Impermeáv</p><p>el ate 1,50m</p><p>Isotérmico</p><p>Enfermarias - 6,00 leitos</p><p>adulto/</p><p>3,50 leitos</p><p>crianças/</p><p>2,00</p><p>recém-</p><p>nascidos</p><p>1/4 1/8 3,00 Liso e</p><p>Impermeáv</p><p>el ate 1,50m</p><p>Isotérmico</p><p>Corredores *1 1,20 - - - 3,00 - Imperm.</p><p>Sanitários - - 3/16 3/32 2,50 Liso e</p><p>Impermeáv</p><p>el ate 2,00m</p><p>Imperm.</p><p>Copas,</p><p>cozinhas,</p><p>despensas *2</p><p>- 0,75 por</p><p>leito</p><p>3/16 3/32 3,00 Liso e</p><p>Impermeáv</p><p>el ate 2,00m</p><p>Imperm.</p><p>Demais</p><p>compartiment</p><p>os</p><p>- - - - 3,00 Liso e</p><p>Impermeáv</p><p>el ate 2,00m</p><p>Imperm.</p><p>Escadas *3 1,20 - - - Altura</p><p>min.</p><p>Livre</p><p>2,00</p><p>- Imperm.</p><p>Rampas 2,00 - - - Altura</p><p>min.</p><p>- Antiderrapan</p><p>te e imperm.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>* 1 – a) Em caso de corredores com trafego de doentes, o circulo inscrito terá</p><p>diâmetro mínimo de 2,00 (dois metros).</p><p>*2 – a) A área mínima é considerada para o conjunto de compartimentos;</p><p>b) Quando a capacidade for superior a 200 (duzentos) leitos a área mínima</p><p>conjunta é de 150,00m² (cento e cinqüenta metros quadrados).</p><p>*3 – As escadas serão de lances retos.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>66</p><p>CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES</p><p>ANEXO X</p><p>Condições das Edificações Escolares</p><p>COMPAR</p><p>T.</p><p>CIRCUL</p><p>O</p><p>INSCRIT</p><p>O DIAM</p><p>MIN.</p><p>AREA</p><p>MIN.</p><p>ILUMI</p><p>N.</p><p>MIN.</p><p>VENTI</p><p>L.</p><p>MIN.</p><p>PÉ-</p><p>DIREIT</p><p>O MIN.</p><p>REVEST.</p><p>DE</p><p>PAREDE</p><p>REVEST.</p><p>PISO</p><p>Salas de</p><p>aulas</p><p>- 40,00 1/4 1/6 3,00 Impermeá</p><p>vel ate</p><p>1,50m</p><p>-</p><p>Sanitários</p><p>p/ alunos</p><p>até 12</p><p>anos *2</p><p>- 10,00 1/8 1/12 2,50 Impermeá</p><p>vel ate</p><p>1,50m</p><p>Impermeáve</p><p>l</p><p>Sanitários</p><p>p/ os</p><p>demais</p><p>casos *3</p><p>- 20,00 1/8 1/12 2,50 Impermeá</p><p>vel ate</p><p>1,50m</p><p>Imperm.</p><p>Galpões</p><p>cobertos</p><p>10,00 Ate 7 anos</p><p>2,00m²/ de</p><p>7 a 12 anos</p><p>1,00 m²/</p><p>demais</p><p>casos</p><p>6,00m² por</p><p>aluno</p><p>- - 2,50 - Imperm.</p><p>Escadas</p><p>*4</p><p>1,80 - - - Altura</p><p>min.</p><p>Livre</p><p>3,50</p><p>- Antiderrapa</p><p>nte e</p><p>impermeav.</p><p>Rampas</p><p>*5</p><p>1,80 - - - Altura</p><p>min.</p><p>Livre</p><p>2,00</p><p>Impermeá</p><p>vel ate</p><p>1,50m</p><p>Antiderrapa</p><p>nte e</p><p>impermeav.</p><p>Corredore</p><p>s *6</p><p>1,80 - - - 3,00 Impermeá</p><p>vel ate</p><p>1,50m</p><p>Impermeáv.</p><p>Refeitório - 0,80m²/alu</p><p>no</p><p>1/8 1/12 3,00 Impermeá</p><p>vel ate</p><p>2,00m</p><p>Impermeáv.</p><p>Dormitori</p><p>os</p><p>- 4,50m²/alu</p><p>no</p><p>1/4 1/6 3,00 Impermeá</p><p>vel ate</p><p>2,00m</p><p>Impermeáv.</p><p>Oficinas - 6,00m²/alu</p><p>no</p><p>1/4 1/6 4,00 Impermeá</p><p>vel ate</p><p>4,00m</p><p>Impermeáv.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI</p><p>Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>67</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>* 1 – a) A área mínima das salas de aula será calculada nas seguintes proporções:</p><p>2,00m²/aluno – para alunos até 7 anos</p><p>1,70m²/aluno – para alunos de 7 a 12 anos</p><p>1,50m²/aluno – para os demais casos</p><p>*2 – a) A área mínima dos sanitários será calculada na proporção de 0,25m² (vinte e</p><p>cinco centímetros quadrados) por aluno, sendo:</p><p>Alunos até 7 anos – 1 bacia sanitária para cada 20 alunos do sexo feminino;</p><p>- 1 bacia sanitária para cada 40 alunos do sexo masculino;</p><p>- 1 mictório para cada 40 alunos do sexo masculino;</p><p>- 1 lavatório para cada 40 alunos</p><p>- 1 chuveiro para cada 65 alunos</p><p>*3 – A área mínima dos sanitários será calculada na proporção de 0,50m² (cinqüenta</p><p>centímetros quadrados) por aluno, sendo:</p><p>– 1 bacia sanitária para cada 15 alunos do sexo feminino;</p><p>- 1 bacia sanitária para cada 25 alunos do sexo masculino;</p><p>- 1 lavatório para cada 25 alunos</p><p>- 1 chuveiro para cada 25 alunos</p><p>*4 – a) Nas escadas os círculos inscrito terão diâmetro mínimo calculado na proporção</p><p>de 0,01m² (um centímetro quadrado) por aluno;</p><p>b) As escadas deverão ter lances retos.</p><p>*5 – a) Nas rampas o circulo inscrito terá diâmetro calculado na proporção de 0,01m</p><p>(um centímetro) por aluno</p><p>*6 – a) Nos corredores o circulo inscrito terá diâmetro calculado na proporção de 0,01</p><p>(um centímetro) por aluno.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>Art.10º - De acordo com o tipo de edificação a prefeitura Municipal exigirá projetos de conformidade com o Anexo II, onde os projetos são classificados em obrigatórios e necessários.</p><p>complementares julgados necessários.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>5</p><p>Art. 22 – A Prefeitura manterá um cadastro dos profissionais</p><p>habilitados, firmas e profissionais licenciados, de acordo com a 1ª legislação</p><p>pertinente.</p><p>CAPÍTULO III</p><p>Das Edificações</p><p>SEÇÃO I</p><p>Disposições Gerais</p><p>Art. 23 – Na elaboração de projetos e execução de fundações</p><p>devem ser atendidas as prescrições das Normas para Projetos e Execução de</p><p>Fundações da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos, oficialmente</p><p>estabelecidas pela ABNT.</p><p>Parágrafo Único – Qualquer que seja o seu tipo, as fundações,</p><p>devem ser executadas de forma a não prejudicar as edificações vizinhas, ficando</p><p>totalmente situadas dentro dos limites do lote.</p><p>Art. 24 – Seja qual for a estrutura da edificação, o projeto, estrutural</p><p>e sua execução devem observar rigorosamente as prescrições, normalizadas pela</p><p>ABNT.</p><p>§ 1º - As edificações que tiverem mais de dois pavimentos e as</p><p>destinadas a fins industriais, recreativas e especiais devem ter estrutura de</p><p>concreto, ou metálica ou outra equivalente a critério do órgão competente.</p><p>§ 2º - Todas as edificações com estrutura de concreto devem ter</p><p>projetos arquivados no Departamento de Engenharia.</p><p>Art. 25 – Nas coberturas, seja qual for a sua estrutura, o projeto</p><p>deverá observar as prescrições normalizadas pela ABNT.</p><p>Parágrafo Único – Qualquer que seja tipo de cobertura, o</p><p>escoamento de águas pluviais devem se dar exclusivamente para o interior do lote.</p><p>Art. 26 – As instalações de água, esgoto. Elétricas, para telefone,</p><p>gás de recepção de correspondência a proteção contra incêndios, deverão seguir as</p><p>normas da ABNT, em vigor na ocasião da aprovação do projeto.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>6</p><p>§ 1º - Qualquer edificação deve contar com pelo menos um</p><p>reservatório de água.</p><p>§ 2º - Todas as edificações deverão possuir tubulação para</p><p>telefones.</p><p>Art. 27 – Somente as instalações sanitárias ligadas à fossa séptica</p><p>ou rede poderão fazer parte da edificação principal, caso contrário, deverá ser</p><p>exterior a edificação.</p><p>Parágrafo Único – No caso de instalações sanitárias interiores à</p><p>edificação, estas não poderão comunicar-se diretamente com cozinhas, despensas e</p><p>salas de refeições.</p><p>Art. 28 – Nos edifícios construídos no alinhamento do logradouro,</p><p>nenhuma saliência será permitida na fachada do pavimento térreo.</p><p>Parágrafo Único – Acima do pavimento térreo, qualquer saliência,</p><p>não poderá ser superior a 0,30m (trinta centímetro) em relação ao plano vertical</p><p>que passa pelo referido alinhamento.</p><p>Art. 29 – Todo e qualquer beiral existente nas edificações não</p><p>poderão avançar sobre os recuos estabelecidos na Lei do Plano Diretor Físico, além</p><p>de 1/3 (um terço) da dimensão do recuo respectivo;</p><p>Parágrafo Único – Em edificações situadas no alinhamento do 1º</p><p>logradouro, as edificações não poderão apresentar beirais com largura superior a</p><p>0,50m (cinqüenta centímetros).</p><p>Art. 30 – Nos edifícios construídos em lotes onde é obrigatório o</p><p>recuo frontal, serão permitidos balanços acima do pavimento térreo de forma a</p><p>avançar no máximo 1,20 (um metro e vinte centímetros), além do limite</p><p>estabelecido pelo recuo. O avanço em questão não poderá ultrapassar 25% (vinte e</p><p>cinco por cento) do total da largura do prédio, podendo alcançar até 1,50 (um</p><p>metro e cinqüenta centímetros), quando se tratar de varanda aberta.</p><p>Art. 31 – As edificações poderão ser dotadas de marquises</p><p>obedecendo a ás seguintes condições.</p><p>I – Deverão ser construídas de material incombustível;</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>7</p><p>II – Deverão ter balanço máximo de 3,00m (três metros), ficando</p><p>sempre recuadas 0,50 (cinqüenta centímetros) do meio fio;</p><p>III – A altura unificada será de 3,50 (três metros e cinqüenta</p><p>centímetros);</p><p>IV – Deverão permitir escoamento de água pluvial, exclusivamente</p><p>para dentro dos limites do edifício ou do lote.</p><p>Art. 32 – Os pisos assentados diretamente sobre o solo deverão ter</p><p>por base camada impermeabilidade de concreto com espessura mínima de 0,80m</p><p>(oito centímetros).</p><p>Parágrafo Único – Ficam isentas de obediência a este artigo as</p><p>edificações em taipa.</p><p>Art. 33 – As paredes externas das edificações serem impermeáveis.</p><p>Parágrafo Único – As paredes comuns a duas unidades</p><p>independentes deverão proporcionar isolamento térmico e acústico, a critério do</p><p>órgão competente.</p><p>Art. 34 – Os elevadores e escadas rolantes deverão obedecer às</p><p>normas da ABNT, em vigor na ocasião ou utilização.</p><p>Parágrafo Único – os elevadores ou escadas rolantes não poderão</p><p>ser o único meio de acesso aos pavimentos superiores e subsolos, devendo todas os</p><p>pisos serem interligados por escadas ou rampas.</p><p>Art. 35 – As escadas e rampas devem ser construídas em material</p><p>incombustível.</p><p>§ 1 º - Os degraus das escadas terão dimensão constante de pisos e</p><p>espelhos de acordo com as seguintes especificações:</p><p>a) Largura mínima de piso de 0,25m(vinte e cinco centímetros);</p><p>b) Altura máxima de espelho de 0,18m(dezoito centímetros);</p><p>c) A cada 19 degraus será intercalado patamar com comprimento</p><p>mínimo igual à largura da escada,</p><p>§ 2 º - Os degraus das escadas em leque terão largura mínima de</p><p>piso de 0.80m (oito centímetros), sendo que a 0.50m (cinqüenta centímetros), do</p><p>bordo interno, deverão apresentar largura mínima de 0.25m (vinte e cinco</p><p>centímetros).</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>8</p><p>§ 3º - As escadas ou rampas circulares social terão raio mínimo de</p><p>0,90m (noventa centímetros) em relação a seu eixo.</p><p>§ 4º - As rampas terão declividade máxima de 12ª.</p><p>§ 5º - As escadas e rampas terão proteção lateral de acordo com</p><p>especificações do órgão competente.</p><p>Art. 36 – Todos os edifícios de 2 (dois) ou mais pavimentos e/ ou</p><p>área construída igual ou maior de 750 m² a serem construídos, reconstruídos, serão</p><p>dotados de instalações contra incêndio.</p><p>§ 1º - Essa edifícios serão dotados de um reservatório de</p><p>capacidade de 20.000 litros, pelo menos, localizado no último pavimento, caso não</p><p>venha a ser exigida maior capacidade em conseqüência de outras disposições este</p><p>código ou de exigência do Corpo de Bombeiros e de outro reservatório subterrâneo</p><p>de capacidade igual a 2 (duas) vezes, pelo menos, a capacidade do reservatório</p><p>elevado.</p><p>§ 2 º - O reservatório elevado será alimentado pelo reservatório</p><p>subterrâneo por meio de bomba elétrica de funcionamento automático e terá uma</p><p>reserva de incêndio de 5.000 litros para o corpo de Bombeiros.</p><p>§ 3º - O reservatório de que trata o parágrafo anterior, deverá ser</p><p>construído de forma a que cesse o consumo normal, ao ser atingido o nível</p><p>calculado de reserva de incêndio.</p><p>§ 4º - Os prédios de Apartamentos</p><p>exclusivamente residencial, até</p><p>3 (três) pavimentos poderão ter as instalações de que tratam os artigos desta seção,</p><p>substituídos por outros meios de prevenção contra incêndios, a juízo do Corpo de</p><p>Bombeiros.</p><p>Art. 37 – Deverão observar ainda as especificações do Corpo de</p><p>Bombeiros quaisquer edifícios destinados às seguintes atividades.</p><p>I – Fabricação de explosivos, inflamáveis ou combustível coma</p><p>temperatura de combustão espontânea (ignição) inferior a 500º C, ou em que se</p><p>utilizam esses materiais na fabricação ou processo industrial,</p><p>II – Comércio ou armazenamento de explosivos, inflamáveis ou</p><p>combustíveis com temperatura de combustão espontânea (ignição) inferior a 500º</p><p>C;</p><p>III – Garagens coletivas, oficinas em geral, dando que a área</p><p>construída seja superior a 200 m²;</p><p>VI – Postos de serviços de automóveis;</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>9</p><p>V – Prédios de reunião pública, tais como cinemas, teatros, salões</p><p>de bailes, auditórios e outros de ocupação semelhantes para mais de 100 (cem)</p><p>pessoas.</p><p>Art. 38 – Deverá obrigatoriamente ser servido de elevador toda</p><p>edificação com mais de quatro pavimentos inclusive o térreo.</p><p>§ 1º - O plano de acesso da Edificação é considerado como origem</p><p>para a contagem do número de pavimentos a que se refere o presente artigo</p><p>havendo girau, o mesmo será contado como pavimento.</p><p>§ 2º - As edificações residenciais deverão contar com dois</p><p>elevadores, sendo um para uso de serviço.</p><p>§ 3º - Quando a edificação tiver mais de 8 (oito) pavimentos, será</p><p>obrigatório a instalação de dois elevadores, no mínimo.</p><p>§ 4º - Todas as unidades independentes de uma mesma edificação</p><p>deverão ter acesso aos elevadores.</p><p>§ 5º - No caso de elevadores de portas fronteiras a distância</p><p>mínima livre entre as portas será de 3,00m (três metros).</p><p>Art. 39 – Nas edificações que, por projeção dos pavimentos</p><p>superiores tiverem passeios cobertos formado galerias, estas deverão obedecer às</p><p>seguintes condições:</p><p>I – Largura mínima de 5.00m (cinco metros);</p><p>II – Pé direito mínimo de 5,00 (cinco metros);</p><p>Art. 40 – Todas as edificações deverão possuir equipamento para</p><p>gás liquefeito de Petróleo, de acordo com as normas para instalações prediais de</p><p>gás combustível do C.N.P. do Ministério de Minas e Energia excetuando-se as</p><p>constituídas de um só aparelho de consumo.</p><p>§ 1º - Os tubos de queda deverão desembocar, obrigatoriamente,</p><p>em um recinto fechado com pé direito mínimo de 2,20 m (dois metros e vinte</p><p>centímetros).</p><p>Art. 41 – No plano de acesso das edificações com mais de 04</p><p>(quatro) pavimentos, inclusive o térreo, as circulações de serviços e social deverão</p><p>ser independentes.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>10</p><p>Art. 42 – Em qualquer edificação o teto da garagem será de</p><p>material incombustível quando houver pavimento superposto á garagem.</p><p>SEÇÃO II</p><p>Das condições de Iluminação e ventilação</p><p>Art. 43 – As abertura de iluminação e ventilações deverão</p><p>comunicar-se diretamente com o logradouro público ou com área livre dentro do</p><p>lote.</p><p>Art. 44 – Os vãos dos dormitórios deverão permitir</p><p>escurecimentos dos mesmos.</p><p>Art. 45 – Nas aberturas de iluminação a distância entre a parte</p><p>inferior das vergas e o forro não poderá ser superior a 1/8 (um oitavo) do pé</p><p>direito.</p><p>Art. 46 – no mínimo a metade da área das aberturas de iluminação</p><p>deverá servir para ventilação.</p><p>Art. 47 – Não poderão existir aberturas em paredes levantadas</p><p>sobre as divisas do lote com os lotes contíguos, bem a menor de 1,50 m (um metro</p><p>e cinqüenta centímetros) das divisas.</p><p>Art. 48 – Para os efeitos deste código os compartimentos serão</p><p>classificados em:</p><p>I – Compartimentos de permanência prolongada (diurno ou</p><p>noturno);</p><p>II – Compartimento de utilização transitória;</p><p>III - Compartimentos de utilização especial</p><p>§ 1º - são considerados compartimentos de permanência</p><p>prolongada:</p><p>1- Bibliotecas;</p><p>2- Consultórios;</p><p>3- Dormitórios;</p><p>4- Estúdios;</p><p>5- Escritórios;</p><p>6- Gabinetes de trabalho;</p><p>7- Lojas e Sobrelojas;</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>11</p><p>8- Quartos;</p><p>9- Refeitórios;</p><p>10- Sala de Estar;</p><p>11- Salões para fins comerciais ou industriais diversos;</p><p>12- Ginásios e outros com destinos semelhantes</p><p>§ 2º - São considerados compartimentos de utilização transitória;</p><p>1 – Banheiros;</p><p>2 - Copas;</p><p>3 – Cozinhas;</p><p>4 – Corredores;</p><p>5 – Caixas de escada;</p><p>6 - Depósitos;</p><p>7 – despensas;</p><p>8 – Gabinetes sanitários;</p><p>9 – Garagens particulares;</p><p>10 – Hall;</p><p>11 – Sala de espera;</p><p>12 – Vestíbulos e outros de destino semelhante.</p><p>§ 3º - São considerados compartimentos de utilização especial,</p><p>aqueles que pela sua finalidade específica, dispensem abertura o vão para o</p><p>exterior, tais como;</p><p>1 – Adegas;</p><p>2 – Armários;</p><p>3 – Câmaras Fortes;</p><p>4 – Caixas Fortes;</p><p>5 – Cavas;</p><p>6 – Frigoríficos;</p><p>7 – Subterrâneos e outros de finalidades várias.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>12</p><p>POÇOS CENTRAIS DE VENTILAÇÃO – Edifício Comercial</p><p>Dimensões Mínimas das secções dos Prismas ao nível do</p><p>ultimo pavimento</p><p>NÚMEROS DE</p><p>PAVIMENTOS Prisma de Iluminação e</p><p>Ventilação M X M = M²</p><p>Prisma de Ventilação M X M</p><p>– M²</p><p>Até 4 pavimentos 3,00 x 3,00 = 9 m² 1,50 x 3,00 = 4,50 m²</p><p>Até 5 pavimentos 3,80 x 3,80 = 14,44 m² 1,90 x 3,80 = 7,00 m²</p><p>Até 6 pavimentos 4,60 x 4,60 = 21,16 m² 2,30 x 4,60 = 10,58 m²</p><p>Até 7 Pavimentos 5,40 x 5,40 = 29,16 m² 2,70 x 5,40 = 14,58 m²</p><p>Até 8 pavimentos 6,20 x 6,20 = 38,44 m² 3,10 x 6,20 = 19,22 m²</p><p>Até 9 pavimentos 7,00 x 7,00 = 49,00 m² 3,50 x 7,00 = 24,50 m²</p><p>Até 10 pavimentos 7,80 x 7,80 = 60,84 m² 3,90 x 7,80 = 30,42 m²</p><p>Até 11 pavimentos 8,60 x 8,60 = 73,96 m² 4,30 x 8,60 = 36,98 m²</p><p>Até 12 pavimentos 9,40 x 9,40 = 88,36 m² 4,70 x 9,40 = 44,18 m²</p><p>Acima de 12 pav. * *</p><p>* Os prismas de iluminação e ventilação acima de 12º (décimo segundo) pavimentos, terão</p><p>as dimensões da secção horizontal aumentada, respectivamente em 0,80 m e 0,80 m por</p><p>pavimento acrescido; nos prismas de ventilação o aumento será de 0,40 m e 0,80 m para</p><p>cada pavimento acrescido.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>13</p><p>POÇOS CENTRAIS DE VENTILAÇÃO – Edifício Comercial</p><p>EDIFÍCIO COMERCIAL</p><p>Dimensões Mínimas das secções dos Prismas ao nível do</p><p>ultimo pavimento</p><p>NÚMEROS DE</p><p>PAVIMENTOS Prisma de Iluminação e</p><p>Ventilação M X M = M²</p><p>Prisma de Ventilação M X M</p><p>– M²</p><p>Até 4 pavimentos 1,50 x 3, 00 = 4,50 m² 1, 50 x 1, 50 = 2,25 m²</p><p>Até 5 pavimentos 1,90 x 3, 80 = 7,00 m² 1,90 x 1,90 = 3,61 m²</p><p>Até 6 pavimentos 2,30 x 4, 60 = 10,58 m² 2,30 x 2,30 = 5,29 m²</p><p>Até 7 Pavimentos 2,70 x 5, 40 = 14,58 m² 2,70 x 2,70 = 7,29 m²</p><p>Até 8 pavimentos 3,10 x 6, 20 = 19,22 m² 3,10 x 3,10 = 9,61 m²</p><p>Até 9 pavimentos 3, 50 x 7, 00 = 24, 50 m2 3,50 x 3,50 = 12,25 m²</p><p>Até 10 pavimentos 3, 90 x 7, 80 = 30 ,45 m2 3,90 x 3,90 = 15,21 m²</p><p>Até 11 pavimentos 4,30 x 8, 60 = 36, 98 m² 4,30 x 4,30 = 18,49 m²</p><p>Até 12 pavimentos 4,70 x 9,40 = 44,18 m² 4,70 x 4,70 = 22,09 m²</p><p>Acima de 12 pav. * *</p><p>Os prismas de iluminação e ventilação acima do 12º (décimo segundo) pavimentos,</p><p>terão as dimensões da secção horizontal aumentadas, respectivamente em 0,40 m e</p><p>4 0,80m, por pavimento acrescido; nos prisma de ventilação o aumento será de 0,40</p><p>m para cada dimensão da secção horizontal, para cada pavimento acrescido.</p><p>OBS: Os poços de ventilação lateral de preferência deverão ficar situados ao lado</p><p>dos poços de ventilação do prédio vizinho, quando estes existir</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>14</p><p>POÇOS CENTRAIS DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO</p><p>EDIFÍCIO RESIDENCIAL</p><p>Dimensões Mínimas das secções horizontais dos Prismas ao</p><p>nível do ultimo pavimento</p><p>NÚMEROS DE</p><p>PAVIMENTOS Prisma de Iluminação e</p><p>Ventilação M X M = M²</p><p>Prisma de Ventilação M X M</p><p>– M²</p><p>Até 4 pavimentos 3,00 x 6,00 = 18,00 m² 3,00 x 3,00 = 9,00 m²</p><p>Até 5 pavimentos 3,80 x 6,80 = 25,84 m² 3,80 x 3,80 = 14,44 m²</p><p>Até 6 pavimentos 4,60 x7,60 = 34,96 m² 4,60 x 4,60 = 21,16 m²</p><p>Até 7 Pavimentos 5,40 x 8,40 = 45,36 m² 5,40 x 5,40 = 29,10 m²</p><p>Até 8 pavimentos 6,20 x 9,20 = 57,04 m² 6,20 x 6,20 = 38,44 m²</p><p>Até 9 pavimentos 7,00 x 10,00 = 70,00 m² 7,00 x 7,00 = 49,00 m²</p><p>Até 10 pavimentos 7,80 x 10,80 = 84,24m² 7,80 x 7,80 = 60,84 m²</p><p>Até 11 pavimentos 8,60 x 11,60 = 99,76 m² 8,60 x 8,60 = 73,96 m²</p><p>Até 12 pavimentos 9,40 x 12,40 = 116,56m² 9,40 x 9,40 = 88,36 m²</p><p>Acima de 12 pav. * *</p><p>* Os prismas de iluminação e ventilação acima do 12º (décimo segundo)</p><p>pavimento terão as dimensões da secção horizontal aumentadas,</p><p>respectivamente 0,80 m e 0,80 m, por pavimento acrescido; nos prismas de</p><p>ventilação o aumento será de 0,80 m e 0,80m para cada dimensão da secção</p><p>horizontal, para cada pavimento acrescido.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>15</p><p>POÇOS LATERAIS DE VENTILAÇÃO</p><p>EDIFÍCIO RESIDENCIAL</p><p>Dimensões Mínimas das secções dos Prismas ao nível do</p><p>ultimo pavimento</p><p>NÚMEROS DE</p><p>PAVIMENTOS Prisma de Iluminação e</p><p>Ventilação M X M = M²</p><p>Prisma de Ventilação M X M</p><p>– M²</p><p>Até 4 pavimentos 3,00 x 3,00 = 9,00 m² 1,50 x 3, 00 = 4,50 m²</p><p>Até 5 pavimentos 3,80 x 3,80 = 14,44 m² 1,90 x 3, 80 = 7,00 m²</p><p>Até 6 pavimentos 4,60 x 4,60 = 21,16 m² 2,30 x 4, 60 = 10,58 m²</p><p>Até 7 Pavimentos 5,40 x 5,40 = 29,10 m² 2,70 x 5, 40 = 14,58 m²</p><p>Até 8 pavimentos 6,20 x 6,20 = 38,44 m² 3,10 x 6, 20 = 19,22 m²</p><p>Até 9 pavimentos 7,00 x 7,00 = 49,00 m² 3, 50 x 7, 00 = 24, 50 m2</p><p>Até 10 pavimentos 7,80 x 7,80 = 60,84 m² 3, 90 x 7, 80 = 30 ,45 m2</p><p>Até 11 pavimentos 8,60 x 8,60 = 73,96 m² 4,30 x 8, 60 = 36, 98 m²</p><p>Até 12 pavimentos 9,40 x 9,40 = 88,36 m² 4,70 x 9,40 = 44,18 m²</p><p>Acima de 12 pav. * *</p><p>* Os prismas de iluminação e ventilação do 12º (décimo segundo) pavimento</p><p>terão as dimensões da secção horizontal aumentadas, respectivamente em 0,80 e</p><p>0,80m, por pavimento acrescido; nos prismas de ventilação o aumento será de</p><p>0,40 m e 0, 80 para cada dimensão da secção horizontal, para cada pavimento</p><p>crescido.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>16</p><p>Art. 49 – nos vestíbulos, sanitários, despensas, lavanderias,</p><p>sótãos, porões, corredores e “halls”, será permitidas a iluminação zenital,</p><p>obedecidos os níveis de aclaramento fixados pela ABNT, a ventilação zenital,</p><p>bem como a ventilação por meio de dutos horizontais e chaminés ligados</p><p>diretamente ao exterior.</p><p>§ 1º - Nos demais compartimentos serão tolerados iluminação</p><p>de ventilação zenital quando, a mesma concorrer com até 50% (cinqüenta por</p><p>cento) da iluminação e ventilação requeridas, cuja complementação deverá ser</p><p>feita por meio de aberturas diretas para o exterior, no plano vertical.</p><p>§ 2º - Onde for permitida ventilação por meio de dutos</p><p>horizontais ou chaminés de ventilação ligadas diretamente ao exterior, deverá</p><p>ser obedecidas as seguintes condições:</p><p>A) – As chaminés deverão ser visitadas na base, permitindo as</p><p>inscrições de um circulo de 0,50m (cinqüenta centímetro) de</p><p>diâmetro e tendo revestimento interno liso;</p><p>B) Os dutos horizontais terão a altura mínima livre de 0,20</p><p>(vinte centímetros), não ultrapassando um comprimento</p><p>máximo de 6,00 m (seis metros), exceto no caso de serem</p><p>abertos nas duas extremidades quando não haverá</p><p>limitação para seu comprimento.</p><p>§ 3º - Poços de ventilação e iluminação (ver tabelas).</p><p>§ 4º - Os dutos horizontais terão ainda, proteção na fase exterior,</p><p>de modo a evitar penetração de águas pluviais, insetos pequenos animais.</p><p>§ 5º - Nas edificações escolares e hospitalares ou congêneres, os</p><p>sanitários terão a iluminação e ventilação natural.</p><p>Art. 50 – Nenhuma abertura será considerada como</p><p>iluminando e ventilando partes de compartimento que dela ficarem à distancia</p><p>de mais de 3 vezes o pé direito respectivo.</p><p>§ 1 º - Se uma abertura der para a área fechada em todo o</p><p>perímetro a distancia a que se refere o presente artigo ficará reduzida a metade.</p><p>§ 2 º - No caso de compartimento cujas aberturas derem para as</p><p>áreas cobertas, a distancia que se refere o presente artigo será, no máximo, igual</p><p>a largura das áreas.</p><p>Art. 51º - Quando a iluminação de um compartimento se</p><p>verificar unicamente por uma de suas faces, a cada profundidade equivalente a</p><p>um pé direito deverá corresponder vão aberto de um 1/3 (um terço), no</p><p>mínimo, na área da face iluminante.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>17</p><p>Art. 52º - Os vãos de portas deverão apresentar as seguintes</p><p>dimensões mínimas:</p><p>I – 2,10m (dois metros e dez centímetros) de alturas;</p><p>II – 0,90m (noventa centímetros) de largura quando forem de</p><p>entrada principal de edificações unifamiliares;</p><p>III – 1,10 ( hum metro e dez centímetros) de largura quando</p><p>forem de entrada principal de edificações multifamiliares;</p><p>IV – 0,70m (setenta centímetros) de largura quando forem de</p><p>entrada de serviços;</p><p>V – 0,80m (oitenta centímetros) de largura quando forem de</p><p>acesso a salas, cozinhas, dormitórios e gabinetes de trabalho;</p><p>VI – 0,60m (sessenta centímetros) de largura quando forem de</p><p>acesso a banheiros e sanitários.</p><p>Parágrafo Único – Em qualquer caso as portas deverão permitir</p><p>abertura mínima de 90º.</p><p>SECÇÃO III</p><p>Da Classificação das Edificações</p><p>Art. 53º - Para efeito de aplicações do presente código as</p><p>edificações serão classificadas das seguintes formas:</p><p>I – Edificações residência;</p><p>II – Edificações não residenciais;</p><p>§ 1º - As edificações residenciais são subdivididas nas</p><p>seguintes categorias:</p><p>A) Edificações unifamiliares, quando abrigam uma unidade</p><p>residencial.</p><p>B) Edificações multifamiliares, quando abrigam mais unidade</p><p>residencial</p><p>C) – Edificações coletivas, quando as atividades residenciais se</p><p>desenvolvem em compartimentos de uso comum as</p><p>exemplo de hotéis e azilos.</p><p>§ 2 º - As Edificações não residenciais são subdivididas nas</p><p>seguintes categorias:</p><p>A) – Edificações mistas quando obrigarem</p><p>unidades</p><p>residenciais em conjunto com unidades não residenciais;</p><p>B) Edificações comerciais quando abrigarem unidade</p><p>comerciais e – ou de prestação de serviços profissionais,</p><p>incluindo restaurantes e congêneres;</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>18</p><p>C) Edificações industriais, incluindo oficinas;</p><p>D) Edificações recreativas, compreendendo estádios,</p><p>auditórios, ginásios esportivos, salões e exposições,</p><p>cinemas, teatros, clubes noturnos, parque de diversões e</p><p>circos;</p><p>E) Edificações especiais, que não se enquadrem nas</p><p>classificações anteriores a exemplo de escolas, hospitais,</p><p>locais de estacionamento e guarda de veículos, posto de</p><p>abastecimento e serviços de veículos e edificações</p><p>destinadas a armazenagem;</p><p>F) Edificações públicas (vide Lei Plano Diretor Físico).</p><p>CAÍTULO IV</p><p>Das Edificações Residenciais</p><p>SEÇÃO I</p><p>Das Edificações Unifamiliares</p><p>Art. 54 – As edificações unifamiliares serão constituídas no</p><p>mínimo dos seguintes compartimentos: cozinha, banheiro, sala e quarto.</p><p>Art. 55 – Os diversos compartimentos das edificações</p><p>unifamiliares deverão obedecer às condições contidas no anexo V, deste código.</p><p>Art. 56 – No caso de existirem porões e sótãos deverá ser</p><p>especificado um memorial a atividade a que se destinem, sendo que obedecerão</p><p>as condições exigidas para esses fins.</p><p>Art. 57 – As habitações construídas em taipa deverão satisfazer</p><p>os seguintes requisitos:</p><p>I – ter área mínima de 24,00m²;</p><p>II – contar no mínimo com dois compartimentos: sala,</p><p>cozinha conjugadas e quarta.</p><p>Art. 58 – As residências poderão ter compartimentos</p><p>conjugados, desde que o compartimento resultante tenha, no mínimo, a soma</p><p>das dimensões mínimas de cada um.</p><p>Art. 59 – As áreas de serviços deverão ser vedadas de modo a</p><p>garantir sua indevassabilidade, a partir dos logradouros públicos.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>19</p><p>Art. 60 – Nas edificações unifamiliares conjugadas, entendidas</p><p>como unidades habitacionais que possuam uma parede comum, esta deverá</p><p>alcançar a altura da cobertura.</p><p>Art. 61 – No caso de residenciais superpostas deverão ser</p><p>respeitados os seguintes requisitos:</p><p>I – Os acessos deverão ser independentes;</p><p>II – deverá existir para uso de residência superior um</p><p>vestíbulo de acesso entre o primeiro degrau da escada e a porta de entrada, com</p><p>área mínima de 3,00m² (três metros quadrados), sendo que a distância entre a</p><p>porta de entrada e o primeiro degrau da escada será no mínimo de 2,00m (dois</p><p>metros);</p><p>III – a residência superior deverá possuir um patamar de</p><p>largura igual a da escada e comprimento mínimo de 2,00m (dois metros)</p><p>localizado entre o último degrau da escada e qualquer abertura existente.</p><p>SEÇÃO II</p><p>Das Edificações Multifamiliares</p><p>Art. 62 – Os diversos compartimentos que compõem as</p><p>unidades residenciais das edificações multifamiliares deverão obedecer às</p><p>condições do anexo V.</p><p>Art. 63 – As partes de uso comum das edificações</p><p>multifamiliares deverão obedecer às condições do anexo VI.</p><p>Art. 64 – Nas edificações com mais de cinco unidades</p><p>residenciais é obrigatória à instalação de antena coletiva de televisão.</p><p>Art. 65 – Nenhuma unidade residencial poderá ter área útil</p><p>inferior a 40,00 m² (quarenta metros quadrados).</p><p>Art. 66 – As áreas livres, eventualmente existentes na cobertura dos edifícios</p><p>poderão ser utilizadas para uso comum ou privativo das unidades residenciais,</p><p>desde que estejam isoladas dos reservatórios de água e casas de máquina.</p><p>Art. 67 – As edificações multifamiliares deverão ter área livre do</p><p>térreo ajardinada.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>20</p><p>SEÇÃO III</p><p>Das Edificações Coletivas</p><p>Art. 68 – Os compartimentos de uso privativo e partes comuns</p><p>das edificações coletivas obedecem no que lhes for aplicável, às determinações</p><p>dos Anexos V e VI.</p><p>Art. 69 – As edificações coletivas deverão além do disposto no</p><p>artigo anterior satisfazer às seguintes condições:</p><p>I – Terem lavatórios com água corrente nos dormitórios que não</p><p>dispuserem de instalações sanitárias próprias;</p><p>II – terem locais apropriados para serviços de portaria, recepção,</p><p>administração e guarda de utensílios de uso cotidiano;</p><p>III – Terem instalações coletoras de lixo sem comunicação sem os</p><p>locais de uso comum, copas e cozinha;</p><p>IV – Terem circulações independentes, horizontal e vertical,</p><p>destinadas para usuários e para serviços;</p><p>V – Terem locais para guardar de bagagens e volumes, quando</p><p>for o caso;</p><p>VI – Terem instalações sanitárias compostas de um lavatório,</p><p>uma bacia sanitária e um chuveiro, por cada grupo de quatro quartos que não</p><p>tenham instalações privativas;</p><p>VII – No caso de haver serviço de refeições, as instalações devem</p><p>obedecer às disposições especificadas para serviços de refeições.</p><p>CAPITULO V</p><p>Das Edificações Não Residenciais</p><p>SEÇÃO I</p><p>Das Edificações Mistas</p><p>Art. 70 – os diversos compartimentos que compõem as</p><p>edificações mistas deverão obedecer às condições dos anexos V, VI e VII e as</p><p>demais disposições referentes a edificações unifamiliares, multifamiliares e</p><p>comercias no que lhe forem aplicáveis.</p><p>Art. 71 – O acesso às unidades residenciais deverá ser</p><p>independente de acesso ás unidades não residenciais.</p><p>Art. 72 – Toda edificações mista deverá possuir elevador e</p><p>escada independente para utilização das unidades residenciais e das unidades</p><p>não residências.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>21</p><p>Art. 73 – Não será permitida a utilização mista no mesmo</p><p>pavimento.</p><p>SEÇÃO II</p><p>Das edificações comercias</p><p>Art. 74 – Os diversos compartimentos que compões as</p><p>edificações comerciais deverão obedecer às condições do anexo. VII.</p><p>Art. 75 – As edificações comerciais deverão ter no mínimo um</p><p>elevador destinado à carga, além dos destinados a passageiros.</p><p>Art. 76 – As edificações comerciais deverão contar com</p><p>alongamento para faxineiros.</p><p>§ 1º - O alojamento para os faxineiros deverá contar com</p><p>sanitários e vestiários independente para ambos os sexos além de deposito de</p><p>materiais de limpeza.</p><p>Art. 77 – Alem das disposições referidas nos artigos 75,76,77, no</p><p>que lhes for aplicável as edificações para serviços de refeições devem obedecer</p><p>ás restrições das autoridades sanitárias competentes, além dos seguintes:</p><p>I – terem salas de refeições com área equivalente a 1,00m² (um metro</p><p>quadrado) por usuário considerando a lotação completa;</p><p>II – Terem copas, cozinhas, locais para guarda e conservação de</p><p>alimentos e dependências para funcionários, com um total de área equivalente á</p><p>metade da área, estabelecida para sala de refeição, no mínimo;</p><p>III – As instalações sanitárias não podem ter comunicação direta com</p><p>as salas de refeições, copas e cozinhas;</p><p>IV – As janelas das cozinhas, copas e locais parta guarda de</p><p>alimentos devem ser protegidas por meio de telas.</p><p>SEÇÃO III</p><p>Das Edificações Industriais</p><p>Art. 78 – Os diversos compartimentos das edificações industriais</p><p>deverão obedecer às condições contidas no anexo VIII.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>22</p><p>Art. 79 – As edificações industriais quando construídas junto ás</p><p>diversas do lote deverão ter as paredes confinantes do tipo corta-fogo elevadas</p><p>1,00m (um metro) no mínimo acima da calha.</p><p>Art. 80 – Toda edificação industrial de mais de dois pavimentos</p><p>deverá ser datada no mínimo de duas escadas.</p><p>Art. 81 – As portas ou acesso das edificações industriais terão</p><p>largura mínima de 2,00m (dois metros).</p><p>Art. 82 – Será permitida a construção de giraus com pés-direitos</p><p>mínimos de 2,50m (dois metros</p><p>e cinqüenta centímetros).</p><p>Parágrafo Único – Os giraus não ocuparão área superior a 30%</p><p>(trinta por cento) da área do piso dos compartimentos.</p><p>Art. 83 – Os compartimentos de instalações sanitárias não</p><p>poderão ter comunicação direta com os locais de trabalho, devendo haver entre</p><p>eles antecâmaras com abertura para o exterior.</p><p>Parágrafo Único – No caso de sanitários externos, estes deverão</p><p>ser servidos por acessos cobertos, a partir dos locais de trabalho, com largura</p><p>mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros).</p><p>Art. 84 – Nos estabelecimentos industriais em que trabalham</p><p>mais de 10 (dez) operários deverá existir compartimentos para ambulatórios,</p><p>destinados aos primeiros socorros de urgências.</p><p>Art. 85 – Nos estabelecimentos industriais em que trabalham</p><p>mais de 30 (trinta) mulheres, deverá existir local apropriado à assistência de</p><p>seus filhos no período de amamentação.</p><p>Art. 86 – Nos estabelecimentos industriais em que trabalham</p><p>mais de 50 (cinqüenta) operários será obrigatório a existência do refeitório.</p><p>Parágrafo Único – os Refeitórios serão dotados obrigatoriamente de lavatórios.</p><p>Art. 87 – nos estabelecimentos industriais em que trabalham mis</p><p>de 300 (trezentos) operários será obrigado a existência de refeitório com</p><p>cozinha.</p><p>Parágrafo Único – A área mínima das cozinhas será de 15,00m²</p><p>(quinze metros quadrados).</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>23</p><p>Art. 88 – Os estabelecimentos industriais deverão possuir</p><p>bebedouros de água potável, na proporção de um para cada 30 (trinta)</p><p>operários.</p><p>Art. 89 – Os dormitórios ou residências eventualmente existentes</p><p>não poderão ter comunicação direta com os locais de trabalhos, a não ser</p><p>através de antecâmaras com abertura para o exterior.</p><p>Art. 90 – As edificações industriais deverão possuir instalações</p><p>contra incêndios.</p><p>Art. 91 – deverá haver sinalização de advertência contra perigo,</p><p>dentro e fora do edifício.</p><p>Art. 92 – Não será permitido o lançamento de gases, vapores,</p><p>fumaças na atmosfera, sem tratamento adequado, quando nocivos ou</p><p>incômodos a vizinhança, a critério do órgão competente.</p><p>Art. 93 – os compartimentos destinados a depósitos de</p><p>combustíveis e manipulação de inflamáveis deverão possuir portas do tipo</p><p>corta-fogo, obedecendo ainda ás de mais determinações das autoridades</p><p>competentes.</p><p>Art. 94 – Os compartimentos e áreas destinadas a escritórios,</p><p>atividades comerciais e ou recreativas obedecerão às disposições deste código</p><p>que lhes forem aplicáveis.</p><p>Art. 95 – Os estabelecimentos industriais destinados à fabricação</p><p>de produtos de qualquer espécie, destinados á alimentação, deverão obedecer</p><p>além das disposições deste Código, as prescrições especificas das autoridades</p><p>sanitárias competentes.</p><p>SEÇÃO IV</p><p>Das Edificações Recreativas</p><p>SUB-SEÇÃO I</p><p>Disposições Gerais</p><p>Art. 96 – As edificações recreativas deverão satisfazer os</p><p>seguintes requisitos:</p><p>I – Serem construídas de material incombustível:</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>24</p><p>II – Serem dotadas de instalações para renovação de ar quando</p><p>tiverem capacidade inferior a 300 (trezentos) pessoas, e comportarem recintos</p><p>fechados;</p><p>III – Serem dotadas de sistema de ar condicionado quando a</p><p>capacidade for superior a 300 (trezentas) pessoas, e comportarem recintos</p><p>fechados;</p><p>IV – possuir instalação contra incêndios.</p><p>Art. 97 – As edificações deverão possuir sanitário, separados por</p><p>sexos, tanto para funcionários como para uso publico, nas seguintes proporções:</p><p>I – um lavatório e um mictório para cada 100 (cem) pessoas e</p><p>vaso sanitário para cada 200 (duzentas) pessoas considerando a lotação</p><p>completa, em ambos os casos, para o sexo masculino;</p><p>II – um lavatório e um vaso sanitário para cada 200 (duzentas)</p><p>pessoas, considerando a lotação completa, para o sexo feminino;</p><p>III – um lavatório e um vaso sanitário para cada 10 (dez)</p><p>funcionários de cada sexo.</p><p>Art. 98 – A largura mínima dos corredores, portas e escadas ou</p><p>rampas será de 0,01m (um centímetro) por pessoa, considerando a capacidade</p><p>total, não podendo ser inferior a 2,00m (dois metros).</p><p>§ 1º - Toda edificação recreativa devera possuir portas de</p><p>emergência, abrindo para fora;</p><p>§ 2º - Os degraus das escadas de edificações recreativas</p><p>obedecerão as seguintes condições:</p><p>a) Largura mínima do piso de 0.30m (trinta</p><p>centímetros);</p><p>b) Altura máxima do espelho de 0.18m (dezoito</p><p>centímetros);</p><p>c) A cada 16 (dezeseis) degraus será intercalado</p><p>patamar com comprimento mínimo igual a largura</p><p>da escada;</p><p>d) Nas escadas em leque a largura mínima dos degraus</p><p>será de 0,10m (dez centímetros) devendo a 0,50m</p><p>(cinqüenta centímetros) do bordo interno</p><p>apresentarem largura mínima de 0.30m (trinta</p><p>centímetros).</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>25</p><p>§ 3º - as edificações recreativas com capacidade de lotação</p><p>prevista para mais de 5.000 (cinco mil) pessoas, devem obedecer aos seguintes</p><p>requisitos:</p><p>a) As circulações verticais deverão ser feitas através de rampas;</p><p>b) As larguras das portas, corredores e rampas serão dimensionados</p><p>considerando-se uma largura de 0.50m (cinqüenta centímetros) acrescida</p><p>de 1.50m (um metro e cinqüenta centímetros) para cada 1.000 (mil)</p><p>espectadores, ou fração, de acréscimo na lotação.</p><p>Art. 99 - As circulações de entrada e saída de publico deverão</p><p>ser independentes.</p><p>Art. 100 – As edificações recreativas que agregam</p><p>compartimentos destinados a outras utilizações, devem obedecer às disposições</p><p>cabíveis deste Código.</p><p>SUB-SEÇÃO II</p><p>Das Edificações para Auditórios, Cinemas, Teatros e Congêneres.</p><p>Art. 101 – Alem das especificações estabelecidas, para</p><p>edificações recreativas em geral, os auditórios deverão satisfazer ainda os</p><p>seguintes requisitos:</p><p>I – As portas de entrada e saída deverão ser independentes</p><p>abrindo para fora;</p><p>II – Devera haver sala de espera com área proporcional a 1,00 m²</p><p>(um metro quadrado) para cada 10 (dez) pessoas considerada a lotação</p><p>completa, excetuando-se os auditórios para fins comerciais com capacidade</p><p>inferior a 200 (duzentas) pessoas;</p><p>III – Terem pé-direito mínimo de 3m (três metros) em qualquer</p><p>ponto da platéia, quando não existir balcão;</p><p>IV – No caso de existir balcão o pé-direito mínimo será de 2,50m</p><p>(dois metros e cinqüenta centímetros) junto a parede do fundo e 3,00m (três</p><p>metros) na extremidade aberta do balcão;</p><p>V – Os balcões deverão ter parapeitos com altura mínima de</p><p>1,00m (um metro);</p><p>VI – A platéia devera ter passagens com largura mínima de</p><p>1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) sendo que os desníveis deverão ser</p><p>vencidos por meio de rampas;</p><p>VII – As poltronas deverão ser dispostas em filas de 15 (quinze)</p><p>no máximo quando intercaladas entre duas passagens, e em filas de 7 (sete) no</p><p>máximo quando encostadas a parede;</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>26</p><p>VIII – A distancia mínima entre as duas filas de poltrona e palco</p><p>será de 4,00m (quatro metros) exceto no caso de auditórios para fins comerciais</p><p>onde a distancia mínima será de 2,00m (dois metros);</p><p>IX – A distancia mínima entre a primeira fila de poltronas e</p><p>palco será de 4,00m (quatro metros) exceto no caso de auditórios para fins</p><p>comerciais onde a distancia mínima será de 2,00m (dois metros);</p><p>X - Possuir área no interior do lote, proporcional a 1,00m (um</p><p>metro) para cada 20 (vinte) espectadores, considerada a lotação completa,</p><p>destinada a abrigar o publico e dar acesso a bilheteria;</p><p>XI – As bilheterias deverão corresponder a uma, no mínimo,</p><p>para cada 1.000 (mil) espectadores, considerada a lotação completa.</p><p>Art. 102 – Alem da especificação estabelecida no artigo anterior</p><p>os cinemas deverão satisfazer ainda os seguintes requisitos:</p><p>I – O piso do balcão deverá guardar em qualquer ponto a</p><p>distancia mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) do feixe</p><p>luminoso de projeção;</p><p>II – Deverão possuir cabine de projeção observando as</p><p>exigências das autoridades competentes;</p><p>Art. 103 – Alem das especificações estabelecidas no artigo 102, os</p><p>teatros deverão satisfazer ainda os seguintes requisitos:</p><p>I – Possuir camarins para os artistas com sanitários na proporção</p><p>de um chuveiro, um lavatório, uma bacia sanitária para cada 5 (cinco) camarins;</p><p>II – O deposito de cenários e outros apetrechos utilizados nos</p><p>espetáculos deverão ser construídos inteiramente de material incombustível;</p><p>III – A boca de cena, quando existir, será vedada com material</p><p>incombustível, capaz de interromper em caso de incêndio, as comunicações</p><p>entre os publico e os bastidores.</p><p>SEÇAO V</p><p>Das Edificações Especiais</p><p>SUB-SEÇÃO II</p><p>Das Edificações para Hospitais e Congêneres</p><p>Art. 104 – Os compartimentos dos hospitais deverão satisfazer as</p><p>condições estabelecidas pelo Anexo IX.</p><p>Art. 105 – Os hospitais deverão ser construídos de material</p><p>incombustível, excetuando-se os locais destinados a consulta e tratamento. Os</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>27</p><p>hospitais deverão ter arredondados todos os ângulos formados com as paredes</p><p>pisos e tetos.</p><p>Art. 106 – O numero de escadas nos hospitais será condicionado</p><p>pela localização destas. De tal forma que nenhum paciente tenha de percorrer</p><p>mais de 30m (trinta metros), para alcançá-la.</p><p>Parágrafo Único – os degraus das escadas nas edificações</p><p>hospitalares e congêneres obedecerão as seguintes condições:</p><p>a) Largura mínima do piso de 0.30m (trinta centímetros);</p><p>b) Altura máxima de espelho de 0.15m (quinze centímetros)</p><p>c) A cada 10 (dez) degraus será intercalado patamar com</p><p>comprimento mínimo igual a largura da escada.</p><p>Art. 107 – os hospitais e estabelecimentos congêneres com mais</p><p>de um pavimento deverão dispor de rampas ou elevadores para transporte de</p><p>macas ou leitos.</p><p>Art. 108 – será obrigatória a instalação de elevador nos hospitais</p><p>com mais de 3 (três) pavimentos, obedecidos os seguintes requisitos mínimos:</p><p>I – um elevador em edificações ate 4 (quatro) pavimentos;</p><p>II – dois elevadores nas edificações que tiverem mais de 4</p><p>(quatro) pavimentos;</p><p>Parágrafo Único – é obrigatória a instalação de elevadores de</p><p>serviços, independentes dos demais, para uso das cozinhas situadas acima do 2º</p><p>pavimento.</p><p>Art. 109 – os compartimentos destinados a enfermarias conterão</p><p>um máximo de 8 (oito) leitos.</p><p>Art. 110 – as enfermarias e quartos não poderão ser isolados,</p><p>ventilados e iluminados por meio de áreas internas.</p><p>Art. 111 – os hospitais deverão possuir quartos individuais ou</p><p>enfermarias exclusivas para isolamento.</p><p>§ 1º - As janelas dos compartimentos de isolamento serão</p><p>teladas.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>28</p><p>§ 2º - para efeito deste artigo os quartos ou enfermarias deverão</p><p>contar em anexo com compartimento sanitário exclusivo.</p><p>Art. 112 – nos pavimentos em que haja quartos para doentes ou</p><p>enfermarias deverá haver, pelo menos, uma copa com área mínima de 0.35m²</p><p>(trinta e cinco decímetros quadrados) por leito, com um mínimo de 4,00m²</p><p>(quatro metros quadrado).</p><p>Art. 113 – os compartimentos sanitários, em cada pavimento,</p><p>deverão contar no mínimo:</p><p>I – uma bacia sanitária e um lavatório para cada 8 (oito) leitos;</p><p>II – um chuveiro para cada 12 (doze) leitos.</p><p>§ 1º - na contagem dos leitos não se computam os pertencentes a</p><p>quartos que disponham de instalações sanitárias privativas;</p><p>§ 2º - o numero de compartimentos sanitários será condicionado</p><p>pela localização destes, de tal forma que nenhum paciente tenha de percorrer</p><p>mais de 25,00m (vinte e cinco metros) para alcançar a bacia sanitária e lavatório</p><p>ou mais de 40,00m (quarenta metros) para alcançar o chuveiro.</p><p>Art. 114 – em cada pavimento deverá haver, pelo menos,</p><p>compartimentos com bacia sanitária e lavatório, para empregados e visitantes,</p><p>independentes para cada sexo.</p><p>Art. 115 – as cozinhas dos hospitais devem obedecer aos</p><p>seguintes requisitos:</p><p>I – terem janelas teladas;</p><p>II - terem instalações que permitam a esterilização de louças e</p><p>talheres;</p><p>III – não se comunicarem diretamente com passagens</p><p>obrigatórias de pacientes e visitantes.</p><p>Art. 116 – as lavanderias deverão observar as seguintes áreas</p><p>mínimas por leito:</p><p>I – 1,20m² (um metro e vinte decímetros quadrados) por paciente</p><p>para os de até 50 (cinqüenta) leitos;</p><p>II – 1,0m² (um metro quadrado) para os até 100 (cem) leitos;</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>29</p><p>III – 0,85 m² (oitenta e cinco decímetros quadrados) para os de</p><p>ate 200 (duzentos) leitos;</p><p>IV – 0,75 m² (setenta e cinco decímetros quadrados) para os de</p><p>mais de 200 (duzentos) leitos.</p><p>Parágrafo Único – é obrigatória a instalação para desinfecção e</p><p>esterilização de roupa, colchões e travesseiros.</p><p>Art. 117 – É obrigatória a instalação de reservatório de água com</p><p>capacidade mínima de 250 (duzentos e cinqüenta) litros por leito.</p><p>Art. 118 – é obrigatória a instalação de incinerador de lixo</p><p>séptico ou cirúrgico.</p><p>Art. 119 – as salas de operações, de partos, de anestesias, e</p><p>depósitos de aparelhos de anestesia, gases anestésicos ou oxigênio, deverão ter</p><p>o piso revestido de material que possibilite a descarga de eletricidade estática.</p><p>Parágrafo Único – Nestes compartimentos, as tomadas de</p><p>correntes, interruptores ou aparelhos elétricos localizados até a altura de 1,50m</p><p>(um metro e cinqüenta centímetros) a contar do piso, deverão ser a prova de</p><p>faísca.</p><p>Art. 120 – as maternidades e hospitais que mantenham seção de</p><p>maternidade deverão ter:</p><p>I - uma sala pré-parto, acusticamente isolado, para cada 15</p><p>(quinze) leitos;</p><p>II – uma sala de parto para cada 25 (vinte e cinco) leitos;</p><p>III – sala de operações, mesmo no caso do hospital já possuir</p><p>outra para o mesmo;</p><p>IV – quarto exclusivo para parturientes operadas;</p><p>V – quarto individual para isolamento das doentes infectadas;</p><p>VI – Seção de berçário com tantos leitos quantos forem os das</p><p>parturientes, com previsão de compartimentos isolados para casos especiais.</p><p>Art. 121 – Além das disposições deste Código em</p><p>compartimentos e instalações hospitalares deverão obedecer ‘as restrições</p><p>estabelecidas pelas autoridades sanitárias competentes, CEAL e CORPO DE</p><p>BOMBEIROS.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>30</p><p>SUB-SEÇÃO II</p><p>Das Edificações Escolares</p><p>Art. 122 – Os compartimentos das edificações escolares deverão</p><p>satisfazer as condições estabelecidas no Anexo X.</p><p>Art. 123 – Nas salas de aula a iluminação deverá ser unilateral</p><p>esquerda de quem ler ou escreve.</p><p>Art. 124 – As aberturas de iluminação e ventilação das salas de</p><p>aula deverão ser dispostas em apenas uma das paredes.</p><p>Art. 125 – As portas das celas em que estiverem situadas as</p><p>bacias sanitárias deverão deixar vãos livres mínimos de 0,2m (vinte</p><p>centímetros) na parte inferior a 03,0m (trinta centímetros) na parte superior.</p><p>Art. 126 – As instalações sanitárias destinadas a alunos deverão</p><p>ser independentes das destinadas a administração e professores.</p><p>Art. 127 – Será obrigatória a instalação de bebedouros na</p><p>proporção de um para cada 50 (cinqüenta) alunos para escolas destinadas a</p><p>alunos de ate 12 (doze) anos e de um bebedouro para cada 35 (trinta e cinco)</p><p>alunos nas demais escolas.</p><p>Art. 128 – No caso de haver armários al longo do corredor será</p><p>exigido o acréscimo de 0,50m (cinqüenta centímetros) por lado utilizado, alem</p><p>dos mínimos previstos.</p><p>Art. 129 – No caso de internatos os dormitórios deverão ter área</p><p>correspondente a 6,00 m² (seis metros</p><p>quadrados) por aluno.</p><p>Art. 130 – Os degraus das escadas nas edificações escolares</p><p>obedecerão as seguintes condições:</p><p>a) Largura mínima de piso de 0,30m;</p><p>b) Altura máxima de espelho de 0,15 m;</p><p>c) A cada 16 degraus será intercalado patamar com</p><p>comprimento no mínimo igual a largura das escada.</p><p>Art. 131 – A declividade máxima das rampas será de 10 % (dez)</p><p>por cento.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>31</p><p>Art. 132 – As edificações escolares devem obedecer, alem das</p><p>disposições deste Código, as prescrições das autoridades sanitárias e outros</p><p>órgãos competentes.</p><p>SUB-SEÇÃO III</p><p>Das Demais Edificações</p><p>Art. 133 – As edificações para armazenagem em geral devem</p><p>obedecer às normas das autoridades competentes para cada caso.</p><p>Parágrafo Único – As edificações destinadas a depósito de</p><p>munições explosivas e inflamáveis deverão obedecer as Normas do Ministério</p><p>do exercito e autoridades competentes.</p><p>Art. 134 – As edificações destinadas a Estacionamento e Guarda</p><p>de veículos deverão obedecer além das normas das autoridades de trânsito, aos</p><p>seguintes requisitos:</p><p>I – Terem pisos impermeáveis que permitam escoamento de</p><p>água;</p><p>II – Terem pé direito mínimo de 2,30m (dois metros e trinta</p><p>centímetros);</p><p>III – Possuírem passagens cobertas para pedestres com largura</p><p>mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros);</p><p>IV – Terem aberturas para ventilação permanente</p><p>correspondente a 1/20 (um vinte avos) da área construída;</p><p>V - No caso de haver vários pavimentos, as rampas entre estes</p><p>deverá ter largura mínima de 3,00 (três metros) havendo trechos curvos um raio</p><p>mínimo de 5,50m (cinco metros e cinqüenta centímetros);</p><p>VI – A declividade máxima das rampas será de 15% (quinze por</p><p>cento);</p><p>VII – Nas garagens automáticas, os elevadores deverão estar</p><p>7,00m (sete metros) afastados do alinhamento do logradouro;</p><p>VIII – Alem dos elevadores, as garagens automáticas deverão</p><p>estar providas de escadas entre todos os pavimentos;</p><p>IX – Os vãos para entrada e saída de veículos, deverão medir em</p><p>conjunto 6,00m (seis metros) no mínimo;</p><p>X – Deverão possuir sinalização adequada para veículos e</p><p>pedestres;</p><p>XI – Deverão possuir sanitários para funcionários na proporção</p><p>de um lavatório, um chuveiro e uma bacia sanitária para cada 15 (quinze)</p><p>pessoas;</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>32</p><p>XII – Deverão possuir locais apropriados para administração e</p><p>controle;</p><p>XIII – Se incluírem serviços de lavagem e lubrificação estes</p><p>deverão obedecer às disposições estabelecidas por este Código.</p><p>Art. 135 – Os postos de abastecimento e serviços de veículos</p><p>deverão obedecer alem dos requisitos estabelecidos para locais de</p><p>estacionamento, que forem aplicáveis no caso, as seguintes restrições:</p><p>I – possuírem boxes isolados, para lavagem e lubrificação de</p><p>veículos, com pé direito mínimo de 4,50m (quatro metros e cinqüenta</p><p>centímetros);</p><p>II – deverão possuir instalações de forma a conduzir as águas</p><p>servidas para caixas separadas, antes de lançá-las na rede de escoamento;</p><p>III – Deverão possuir, alem de sanitários, vestiários para os</p><p>funcionários;</p><p>IV – os tanques de combustível deverão distar, no mínimo, 5m</p><p>(cinco metros) de qualquer divisa do lote, devendo ainda estar de acordo com a</p><p>legislação especial a respeito;</p><p>V – as bombas abastecedoras deverão distar no mínimo 4m</p><p>(quatro metros) de qualquer divisa do lote;</p><p>VI – Deverão possuir instalações contra incêndios.</p><p>Art. 136 – As edificações especiais não especificadas devem</p><p>obedecer, alem das disposições deste Código que lhes forem aplicáveis, aos</p><p>requisitos sanitários e de segurança estabelecidas pelas autoridades</p><p>competentes para cada caso.</p><p>CAPÍTULO VI</p><p>Das fachadas dos edifícios</p><p>Art. 137 – Todos os projetos para construção, reconstrução,</p><p>acréscimo e reforma de edifícios, estão sujeitos a censura estética da Prefeitura,</p><p>não só quanto as fachadas visíveis dos logradouros, mas também na sua</p><p>harmonia com as construções vizinhas.</p><p>Art. 138 – As fachadas secundárias visíveis dos logradouros</p><p>deverão harmonizar-se no estilo com a fachada principal.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>33</p><p>CAPÍTULO VII</p><p>Dos serviços de construção de Edificações</p><p>Art. 139 – A execução dos serviços de construção em todas as</p><p>etapas, bem como os materiais empregados deverão estar de acordo com as</p><p>normas da ABNT e das autoridades competentes para cada caso, de forma a</p><p>atender a todos os requisitos sanitários e de segurança.</p><p>Art. 140 – Poderá ser exigida, a critério do órgão responsável da</p><p>Prefeitura, vistoria do local da obra e/ou das edificações vizinhas, antes do</p><p>inicio de qualquer serviço de edificação.</p><p>Art. 141 – A critério do órgão responsável da Prefeitura, poderá</p><p>ser exigida a aplicação de técnicas e materiais construtivos especiais, em</p><p>qualquer etapa de construção, quando constatada a sua necessidade.</p><p>Art. 142 – Qualquer edificação a ser construída ou demolida,</p><p>deverá ser obrigatória e protegida por tapumes.</p><p>Art. 143 – Os tapumes deverão satisfazer os seguintes requisitos:</p><p>I – Não ocuparem mais da metade da largura do passeio em</p><p>qualquer caso;</p><p>II – Terem afixadas de forma bem visível as placas indicadoras</p><p>de trafego de veículos e a nomenclatura da rua, quando forem localizadas em</p><p>esquinas de logradouros;</p><p>III – Terem sempre altura superior a 2,50m (dois metros e</p><p>cinqüenta centímetros).</p><p>Parágrafo Único – No caso de edificação com mais de 4 (quatro)</p><p>pavimentos, o órgão responsável da Prefeitura poderá exigir a tomada de</p><p>precauções especiais na execução dos tapumes.</p><p>Art. 144 – Os tapumes poderão ser dispensados nos seguintes</p><p>casos:</p><p>I – Na construção, elevação, reparos ou demolição de muros e</p><p>gradis;</p><p>II – Na construção ou demolição de edificações até 2 (dois)</p><p>pavimentos não situados no alinhamento dos logradouros;</p><p>III – Em edificações ou demolições recuadas mais de 7,00m (sete</p><p>metros) do alinhamento do logradouro;</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>34</p><p>IV – Em obras de reforma, com ou sem acréscimo, desde que não</p><p>intervenham nas fachadas, construção e demolição de muros nos alinhamentos</p><p>e pequenos consertos.</p><p>Art. 145 – Os andaimes necessários à execução das obras</p><p>deverão situar-se dentro dos tapumes, sendo solidários com as paredes ou</p><p>estrutura da edificação.</p><p>Art. 146 – Os tapumes e andaimes deverão ser removidos de</p><p>obras paralisadas mais de 120 (cento e vinte) dias por motivo de segurança.</p><p>CAPÍTULO VIII</p><p>Da Fiscalização da Prefeitura</p><p>SEÇÃO I</p><p>Disposições Preliminares</p><p>Art. 147 – Durante a construção de edificações, a fiscalização</p><p>Municipal zelará pelo fiel cumprimento das disposições deste código e pela</p><p>perfeita execução dos projetos aprovados, podendo, a qualquer tempo intimar,</p><p>vistoriar, embargar ou solicitar a demolição de obras.</p><p>Art. 148 – Quaisquer que sejam os serviços de construção de</p><p>edificações, os seus responsáveis são obrigados a facilitar, por todos os meios, a</p><p>fiscalização municipal, no desempenho de suas funções legais.</p><p>SEÇÃO II</p><p>Das Intimações</p><p>Art. 149 – A intimação terá lugar sempre que for necessário</p><p>promover o cumprimento de qualquer das disposições deste Código.</p><p>§ 1º - Da intimação constarão os dispositivos deste Código a</p><p>cumprir, e os prazos dentro dos quais deverão ser cumpridos.</p><p>§ 2º - Em geral, os prazos para cumprimento das disposições</p><p>deste código não deverão ser superiores a 8 (oito) dias.</p><p>§ 3º - Decorrido o prazo fixado na intimação e no caso de não</p><p>cumprimento da intimação, será aplicada a penalidade cabível e expedida nova</p><p>intimação por edital.</p><p>§ 4º - Mediante requerimento ao Prefeito e ouvido o órgão</p><p>competente da Prefeitura, poderá ser dilatado o prazo fixado</p><p>para cumprimento</p><p>da intimação, não podendo a prorrogação exceder do período igual ao</p><p>anteriormente fixado.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>35</p><p>§ 5º - Se for feita interposição de recurso contra a intimação, o</p><p>mesmo deverá ser levado ao conhecimento do órgão competente da prefeitura,</p><p>a fim de ficar sustado o prazo de intimação.</p><p>§ 6º - No caso de despacho favorável ao recurso referido no</p><p>parágrafo anterior, cessará o expediente de intimação.</p><p>§ 7º - No caso do despacho denegatório ao recurso referido no</p><p>parágrafo 5º do presente artigo, será providenciado novo expediente de</p><p>intimação, contada a continuação do prazo a partir da data da publicação do</p><p>referido despacho.</p><p>Art. 150 – As vistorias administrativas dos serviços de</p><p>Construção de edificações serão providenciadas pelo Departamento de</p><p>Engenharia da Prefeitura e realizadas por intermédio de seus técnicos.</p><p>Art. 151 – As vistorias nas edificações terão lugar nos seguintes</p><p>casos:</p><p>I – quando, por motivo de segurança, for considerada necessária</p><p>a imediata demolição de qualquer obra em andamento ou paralisada;</p><p>II – quando em qualquer edificação existente forem observados</p><p>índices de desmoronamento ou ruína, ameaçando a segurança pública;</p><p>III – quando deixar de ser cumprida, dentro do prazo fixado, a</p><p>intimação para demolição parcial ou total de obras da edificação;</p><p>IV – quando o Departamento de Engenharia da Prefeitura julgar</p><p>necessário, a fim de assegurar o cumprimento de disposições deste código ou</p><p>de resguardar o interesse público;</p><p>V – para efeito de legalização de obra clandestina.</p><p>Art. 152 – A vistoria deverá ser realizada na presença do</p><p>interessado ou de seu representante legal, e far-se-á em dia e hora previamente</p><p>marcados, salvo nos casos julgados de risco iminentes.</p><p>Parágrafo Único – Não sendo conhecido nem encontrado o</p><p>interessado ou seu representante legal far-se-ão intimação por meio de aviso na</p><p>imprensa.</p><p>Art. 153 – Se a edificação a ser vistoriada for encontrada fechada,</p><p>no dia e na hora marcada para a vistoria, far-se-á sua interdição.</p><p>Parágrafo Único – No caso de existir suspeita de iminentes</p><p>desmoronamentos ou ruína, o Departamento de Engenharia da Prefeitura</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>36</p><p>deverá proceder à imediata vistoria, mesmo que seja necessário realizar o</p><p>arrombamento do imóvel, ouvido previamente o órgão Jurídico Municipal.</p><p>Art. 154 – Em qualquer vistoria, é obrigatório que as conclusões</p><p>dos técnicos do Departamento de Engenharia da Prefeitura sejam</p><p>consubstanciais em laudo, observando-se os seguintes requisitos mínimos:</p><p>I – natureza do edifício ou obras;</p><p>II – condições de segurança, conservação e higiene;</p><p>III – se existe licença para edificar ou realizar obras;</p><p>IV – se forem feitas modificações em relação ao projeto</p><p>aprovado;</p><p>V – se as obras são legalizáveis;</p><p>VI – providências a serem tomadas, em vista dos dispositivos</p><p>deste Código, bem como prazos em que devem ser cumpridos.</p><p>§ 1o – Lavrado o laudo de vistoria, o Departamento de</p><p>Engenharia da Prefeitura deverá fazer, com urgência, a necessária intimação, na</p><p>forma prevista por este Código, afim do interessado dele tomar imediato</p><p>conhecimento.</p><p>§ 2o – Não sendo cumpridas as determinações do laudo de</p><p>vistoria no prazo fixado, deverão se imediatamente renovada a intimação por</p><p>edital.</p><p>§ 3o – Decorrido o prazo fixado na intimação, e não tendo sido</p><p>cumpridas as providências estabelecidas no laudo de vistoria, deverá ser</p><p>executado o despejo e interdição do edifício ou qualquer medida de proteção e</p><p>segurança por determinação do Departamento de Engenharia da prefeitura,</p><p>ouvida previamente a procuradoria Jurídica da Municipalidade.</p><p>§ 4º - Nos casos de ameaça à segurança pública, pela iminência</p><p>de desmoronamento de qualquer natureza, que exijam imediatas medidas de</p><p>proteção e segurança, o Departamento de Engenharia da Prefeitura, ouvida</p><p>previamente a Procuradoria Jurídica da Municipalidade, deverá determinar a</p><p>sua execução, em conformidade com as conclusões do laudo de vistoria.</p><p>Art. 155 – No caso de serviços ou obras decorrentes de laudo de</p><p>vistoria executados ou custeados pela Prefeitura, as despesas correspondentes,</p><p>acrescidas de 20% (vinte por cento), serão pagas, pelo interessado na forma da</p><p>Lei.</p><p>Art. 156 – Dentro do prazo fixado na intimação resultante do</p><p>laudo de vistoria, o interessado poderá apresentar recurso ao Prefeito por meio</p><p>de requerimento.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>37</p><p>§ 1.º - O requerimento referido no presente artigo terá caráter de</p><p>urgência, devendo seu encaminhamento ser feito de maneira a chegar a</p><p>despacho final do Prefeito antes de decorrido o prazo marcado pela intimação</p><p>para o cumprimento das exigências estabelecidas no laudo de vistoria.</p><p>§ 2.º - O despacho do Prefeito deverá tomar por base as</p><p>conclusões do laudo de vistoria e a contestação técnica do Departamento de</p><p>Engenharia da Prefeitura às razões formuladas no requerimento.</p><p>§ 3. º - O recurso não suspende a execução das medidas urgentes</p><p>a serem tomadas, de acordo com as disposições deste Código nos casos de</p><p>ameaça de desabamentos, com perigo para a segurança pública.</p><p>CAPÍTULO IX</p><p>Da ocupação e da Habitação da Edificação.</p><p>Art.157 – Terminada a construção de qualquer edificação ou de</p><p>qualquer obra parcial em edificação existente, resultante de projeto aprovado e</p><p>de licença para edificar, deverá ser feito requerimento pelo proprietário ao</p><p>Departamento de Engenharia da Prefeitura de acordo com os seguintes</p><p>requisitos:</p><p>I – para habite-se quando se tratar de edificação uni-habitacional</p><p>ou pluri-habitacional.</p><p>II – para ocupação se tratar de edificação não residencial ou de</p><p>obra parcial em edificações existentes.</p><p>§ 1º - O requerimento deverá ser feito em formulário próprio</p><p>dentro do prazo da licença para edificar e instruídos pelos documentos a serem</p><p>estabelecidos pelo Departamento de Engenharia da Prefeitura.</p><p>§ 2º - Quando das obras executadas em edificação residencial</p><p>existente resultarem nova residência, deverá ser requerido habite-se ao invés de</p><p>ocupação.</p><p>§ 3º - Não necessita ser requerida ocupação de obras que</p><p>independem de aprovação de projeto de licença para edificar.</p><p>Art. 158 – Para a edificação poder ser habitada ou ocupada, o</p><p>Departamento de Engenharia da Prefeitura fornecerá:</p><p>I – Carta de habitação no caso de edificação uni-habitacional ou</p><p>pluri-habitacional;</p><p>II – Carta de ocupação no caso de edificação não residencial/ ou</p><p>de obra parcial em edificações existentes.</p><p>ESTADO DE ALAGOAS</p><p>Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro</p><p>LEI Nº. 446, 28 de dezembro de 1983</p><p>38</p><p>Art. 159 – Para ser concedido habite-se ou ocupação da</p><p>edificação pelo Departamento de Engenharia da Prefeitura deverá estar</p><p>plenamente satisfeitas as condições estabelecidas por este Código além dos</p><p>seguintes:</p><p>I – Estar à edificação livre de todos os resíduos dos diversos</p><p>serviços de construção e m completo estado de limpeza;</p><p>II – estar colocada a placa de numeração da edificação;</p><p>III – estar concluídos e limpos o passeio do logradouro ao longo</p><p>da testada da edificação.</p><p>Parágrafo Único – Procedida a vistoria pelo Departamento de</p><p>Engenharia da Municipalidade e aceita a edificação, este deverá emitir a carta</p><p>de habitação ou a carta de ocupação, conforme o caso, no prazo máximo de 10</p><p>(dez) dias, a partir da data de entrada do requerimento do interessado na</p><p>Prefeitura.</p><p>Art. 160 – O habite-se ou ocupação parcial poderá ser concedido</p><p>se a edificação tiver partes que possam ser habitadas ou ocupadas</p><p>independentemente uma das outras, constituindo cada uma delas uma</p><p>edificação definida.</p><p>§ 1o – Para as edificações multifamiliares, além</p>

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