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Thalya Lima

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Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

(42) A professora Brenda, em sua prática, seleciona textos com problemas para o trabalho de reelaboração coletiva. Suas propostas são sempre contextualizadas e, após a resolução das situações-problema, os alunos entregam a ela, que faz a leitura e escolhe uma ou duas situações para compartilhar com a classe, a fim de realizar coletivamente a reelaboração. Ao final da atividade descrita no texto, a professora leu para a turma a explicação dada pela dupla de alunos do registro anteriormente apresentado: “Nós desenhamos blusas e vimos que um real tem 20 blusas. Então nós chegamos ao acordo que era 13x20 que dava 260 blusas”. De acordo com o que discutem Nacarato, Mengali e Passos (2019), a prática de Brenda deve ser considerada

(A) correta, porque desperta nos alunos a compreensão de que o sentido de se escrever um texto é que ele possa ser bem interpretado pelo leitor, fazendo evoluir o registro.
(B) correta, porque o erro é exposto coletivamente, de modo que a vontade de pertença ao grupo funciona como incentivo para uma postura mais comprometida no futuro.
(C) incorreta, porque se deve compartilhar apenas os sucessos dos alunos, oferecendo uma partilha do conhecimento acertado e um modelo para os alunos com dificuldade.
(D) incorreta, porque a correção coletiva de atividades deve basear-se na exposição da estratégia correta e do raciocínio esperado, sem exposição de eventuais erros ou acertos.
(E) incorreta, porque a intervenção mais apropriada para a resolução de problemas é sempre a correção individual dos trabalhos, com retornos avaliativos direcionados.

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Questões resolvidas

(42) A professora Brenda, em sua prática, seleciona textos com problemas para o trabalho de reelaboração coletiva. Suas propostas são sempre contextualizadas e, após a resolução das situações-problema, os alunos entregam a ela, que faz a leitura e escolhe uma ou duas situações para compartilhar com a classe, a fim de realizar coletivamente a reelaboração. Ao final da atividade descrita no texto, a professora leu para a turma a explicação dada pela dupla de alunos do registro anteriormente apresentado: “Nós desenhamos blusas e vimos que um real tem 20 blusas. Então nós chegamos ao acordo que era 13x20 que dava 260 blusas”. De acordo com o que discutem Nacarato, Mengali e Passos (2019), a prática de Brenda deve ser considerada

(A) correta, porque desperta nos alunos a compreensão de que o sentido de se escrever um texto é que ele possa ser bem interpretado pelo leitor, fazendo evoluir o registro.
(B) correta, porque o erro é exposto coletivamente, de modo que a vontade de pertença ao grupo funciona como incentivo para uma postura mais comprometida no futuro.
(C) incorreta, porque se deve compartilhar apenas os sucessos dos alunos, oferecendo uma partilha do conhecimento acertado e um modelo para os alunos com dificuldade.
(D) incorreta, porque a correção coletiva de atividades deve basear-se na exposição da estratégia correta e do raciocínio esperado, sem exposição de eventuais erros ou acertos.
(E) incorreta, porque a intervenção mais apropriada para a resolução de problemas é sempre a correção individual dos trabalhos, com retornos avaliativos direcionados.

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<p>Confidencial até o momento da aplicação.</p><p>PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ</p><p>ESTADO DE SÃO PAULO</p><p>concurso público</p><p>001. Prova objetiva</p><p>professor de educação básica i</p><p>� Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 50 questões objetivas e um tema de redação a ser</p><p>desenvolvido, e a folha de redação para transcrição do texto definitivo.</p><p>� confira seus dados impressos na capa deste caderno e nas folhas de respostas e de redação.</p><p>� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. caso haja algum</p><p>problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição deste caderno.</p><p>� a folha de redação deverá ser assinada apenas no local indicado; qualquer identificação ou marca feita pelo candidato</p><p>no verso da folha de redação, que possa permitir sua identificação, acarretará a atribuição de nota zero à redação.</p><p>� redija o texto definitivo e preencha a folha de respostas com caneta de tinta preta. os rascunhos não serão considerados</p><p>na correção. a ilegibilidade da letra acarretará prejuízo à nota do candidato.</p><p>� a duração das provas objetiva e de redação é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de</p><p>respostas e para a transcrição do texto definitivo.</p><p>� só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 50% do tempo de duração das provas.</p><p>� deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua</p><p>prova e assine o termo respectivo.</p><p>� ao sair, você entregará ao fiscal a folha de redação, a folha de respostas e este caderno.</p><p>� até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.</p><p>aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno.</p><p>nome do candidato</p><p>prédio sala carteirainscriçãorG</p><p>Confidencial até o momento da aplicação.</p><p>3 PMJU2402/001-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.</p><p>conHecimentos gerais</p><p>Língua Portuguesa</p><p>Leia o texto a seguir para responder às questões de números</p><p>01 a 04.</p><p>Quando o cego, em reunião na casa dum amigo, disse</p><p>que gostaria de viver numa cidade cuja temperatura oscilasse</p><p>entre quinze e vinte graus e cujo céu todos os dias fosse azul,</p><p>ninguém sentiu vontade de sorrir. Nem cheguei a sentir um</p><p>alegre arrepio de tristeza. Ele falou com a voz clara e cheia</p><p>de sentido. Nós todos entendemos, entendemos de repente</p><p>um espaço emocional extraordinário, que desconhecíamos:</p><p>o azul do céu não é uma cor, mas uma qualidade do mundo,</p><p>uma luminosidade de todos os sentidos, uma fragrância, um</p><p>ar mais delicado, um concerto de sons, uma transparência</p><p>do universo.</p><p>Nos dias cinzentos, o mundo é opaco e áspero; as pesso-</p><p>as falam com um timbre de voz mais rouco e inquieto; os pás-</p><p>saros não cantam; a brisa é mais úmida; o ar, mais pesado. O</p><p>cego desejava que todos os dias fossem azuis; precisava dos</p><p>dias azuis mais do que nós, os distraídos na multiplicidade</p><p>do mundo, dispersados em tantas sensações supérfluas. Um</p><p>poeta disse uma vez que Deus é azul. Não creio. Mas creio</p><p>nos poetas. Creio nos cegos. Creio no azul.</p><p>(Paulo Mendes Campos. Palavras pessoais. 05.11.1960. Disponível em:</p><p>https://cronicabrasileira.org.br/. Acesso em 24.06.2024)</p><p>01. A partir da leitura da crônica, é correto afirmar que as</p><p>pessoas não sentiram vontade de sorrir das palavras do</p><p>cego porque</p><p>(A) compreenderam que ele não conhecia as cores e,</p><p>por isso, não era capaz de diferenciar um céu azula-</p><p>do de um céu cinzento.</p><p>(B) sentiram compaixão pelo fato de ele desejar um céu</p><p>azul, mesmo que isso não tivesse qualquer sentido</p><p>devido à sua deficiência visual.</p><p>(C) pensaram que falar da cor do céu poderia gerar um</p><p>constrangimento no grupo e preferiram desviar do</p><p>assunto falando de temperatura.</p><p>(D) perceberam que o azul do céu poderia ser sentido</p><p>não apenas pela visão, mas por outros atributos que</p><p>compõem um dia de céu aberto.</p><p>(E) notaram que o cego percebia o azul pela fragrância</p><p>do ar, do mesmo modo como ele notava, pelo cheiro,</p><p>as diferentes cores nos objetos ao seu redor.</p><p>02. Na crônica, é possível idenificar uma intenção expressiva</p><p>do autor por meio de recursos como</p><p>(A) a ironia, por meio da qual ele comenta de um cego</p><p>capaz de enxergar mais do que os demais partici-</p><p>pantes da reunião.</p><p>(B) a reiteração do verbo “creio”, por meio da qual ele</p><p>reforça sua opinião de que a cor azul está ligada a</p><p>diversas sensações.</p><p>(C) a ambiguidade, por meio da qual ele mantém a indi-</p><p>ferenciação que existe entre os dias cinzentos e os</p><p>dias de céu azul.</p><p>(D) a descrição, por meio da qual ele apresenta a pers-</p><p>pectiva do cego sobre os incômodos presentes em</p><p>uma grande cidade.</p><p>(E) o exagero, por meio do qual ele afirma incorretamen-</p><p>te que o cego desejava que todos os dias fossem de</p><p>céu azul.</p><p>03. O trecho – ... gostaria de viver numa cidade cuja tem-</p><p>peratura oscilasse entre quinze e vinte graus e cujo céu</p><p>todos os dias fosse azul... – (1o parágrafo) pode ser as-</p><p>sim reescrito, em conformidade com a norma-padrão de</p><p>regência e de emprego de pronomes:</p><p>(A) ... gostaria de viver numa cidade a qual a tempera-</p><p>tura oscilasse entre quinze e vinte graus e em cujo</p><p>céu todos os dias fosse azul...</p><p>(B) ... gostaria de viver numa cidade de que a tempera-</p><p>tura oscilasse entre quinze e vinte graus e da qual o</p><p>céu todos os dias fosse azul...</p><p>(C) ... gostaria de viver numa cidade onde a temperatura</p><p>oscilasse entre quinze e vinte graus e com a qual o</p><p>céu todos os dias fosse azul...</p><p>(D) ... gostaria de viver numa cidade de cuja temperatura</p><p>oscilasse entre quinze e vinte graus e em que o céu</p><p>todos os dias fosse azul...</p><p>(E) ... gostaria de viver numa cidade que a temperatura</p><p>oscilasse entre quinze e vinte graus e que o céu to-</p><p>dos os dias fosse azul...</p><p>04. Em – ... a brisa é mais úmida; o ar, mais pesado... – (2o</p><p>parágrafo), a vírgula foi empregada pelo mesmo motivo</p><p>pelo qual foi empregada em:</p><p>(A) No mar havia muitos barcos; no céu azul, apenas</p><p>duas nuvens esparsas.</p><p>(B) Embora fosse um dia chuvoso, todos estavam ani-</p><p>mados para chegar ao evento.</p><p>(C) Ontem o céu apresentou um espetáculo de nuvens,</p><p>raios e cores.</p><p>(D) As crianças olhavam para o céu, tentando descobrir</p><p>formas nas nuvens.</p><p>(E) Os amigos chegaram cedo; de imediato, começaram</p><p>a se queixar do mau tempo.</p><p>4PMJU2402/001-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.</p><p>06. Assinale a alternativa em que o termo destacado foi em-</p><p>pregado em sentido figurado.</p><p>(A) Na história recente da educação, é comum ouvir a</p><p>respeito de distúrbios, transtornos, dificuldades ou</p><p>problemas de aprendizagem... (1o parágrafo)</p><p>(B) A introdução de tais termos no cotidiano das pesso-</p><p>as tem gerado uma crescente banalização deles...</p><p>(1o parágrafo)</p><p>(C) ... excluindo os demais fatores que podem, muitas</p><p>vezes, estar presentes e interferir no processo de en-</p><p>sino e aprendizagem. (2o parágrafo)</p><p>(D) É comum ainda, no ambiente escolar, entre os pro-</p><p>fessores, haver comentários acerca dos seus alunos</p><p>considerados diferentes... (3o parágrafo)</p><p>(E) ... passando suas impressões e percepções a res-</p><p>peito deles para outros professores, que podem aca-</p><p>bar assumindo aquelas opiniões... (3o parágrafo)</p><p>07. Assinale a alternativa em que um trecho do texto foi re-</p><p>escrito em conformidade com a norma-padrão de con-</p><p>cordância.</p><p>(A) Na história recente da educação, ouvem-se a respei-</p><p>to de distúrbios, transtornos, dificuldades ou proble-</p><p>mas de aprendizagem...</p><p>(B) A introdução de tais termos no cotidiano das pessoas</p><p>provocam uma crescente banalização deles...</p><p>(C) Com a utilização desse e de termos semelhantes,</p><p>atribui-se um problema médico ao aluno que apre-</p><p>senta dificuldades...</p><p>(D) É comum ainda, no ambiente escolar, entre os pro-</p><p>fessores, que hajam comentários acerca dos seus</p><p>alunos considerados diferentes...</p><p>(E) ... e suas impressões e percepções a respeito dos</p><p>alunos é passada para outros professores, que po-</p><p>dem acabar assumindo aquelas opiniões como ver-</p><p>dades...</p><p>08. No trecho – É comum ainda, no ambiente escolar, entre</p><p>os professores, haver comentários acerca dos</p><p>seus alu-</p><p>nos considerados diferentes… – (3o parágrafo), a expres-</p><p>são destacada por ser substituída, em conformidade com</p><p>a norma-padrão e sem prejuízo do sentido original, por:</p><p>(A) concernentes dos</p><p>(B) consoante aos</p><p>(C) em respeito aos</p><p>(D) próximos aos</p><p>(E) quanto aos</p><p>Leia o texto a seguir para responder às questões de números</p><p>05 a 08.</p><p>Na história recente da educação, é comum ouvir a res-</p><p>peito de distúrbios, transtornos, dificuldades ou problemas de</p><p>aprendizagem para designar os alunos que não apresentam</p><p>o desenvolvimento esperado. A introdução de tais termos no</p><p>cotidiano das pessoas tem gerado uma crescente banaliza-</p><p>ção deles, de modo que as pessoas que deles se valem nem</p><p>sempre têm conhecimento de seu significado.</p><p>A expressão “distúrbios de aprendizagem” se refere cla-</p><p>ramente a um quadro patológico gerado por uma alteração</p><p>drástica na ordem natural do processo de aprendizagem, es-</p><p>tando o problema diretamente centrado no aluno, ou seja,</p><p>naquele que aprende ou, nesse caso, deveria aprender. A uti-</p><p>lização desse e de termos semelhantes atribui um problema</p><p>médico, um diagnóstico de doença e de cunho unicamente</p><p>biológico ao aluno que apresenta dificuldades em relação ao</p><p>seu processo de aprendizado, excluindo os demais fatores</p><p>que podem, muitas vezes, estar presentes e interferir no pro-</p><p>cesso de ensino e aprendizagem.</p><p>É comum ainda, no ambiente escolar, entre os profes-</p><p>sores, haver comentários acerca dos seus alunos conside-</p><p>rados diferentes, passando suas impressões e percepções</p><p>a respeito deles para outros professores, que podem aca-</p><p>bar assumindo aquelas opiniões como verdades absolutas e</p><p>inquestionáveis, pautando suas ações perante aquele aluno</p><p>pelas informações advindas de outros professores, o que a</p><p>psicóloga e pesquisadora Maria Helena de Souza Patto no-</p><p>meou como “profecias autorrealizadoras”.</p><p>(Débora Cristina Fonseca; Paula Emmerich Maldonado. Distúrbios de</p><p>aprendizagem e fracasso escolar na visão de professores e licenciandos.</p><p>In: Psicologia da Educação. no 50, São Paulo jan./jun. 2020. Adaptado)</p><p>05. Segundo as autoras do texto, é correto afirmar que o uso</p><p>de termos como “distúrbios de aprendizagem”</p><p>(A) esconde a verdadeira causa das dificuldades na es-</p><p>colarização, que não é afetada por fatores biológicos</p><p>e individuais, pois, quando inseridos em um ambien-</p><p>te adequado, todos os alunos aprendem igualmente.</p><p>(B) reduz o problema da aprendizagem ao aluno e,</p><p>quando adotado no discurso dos professores, afeta</p><p>as diferentes relações que o aluno poderia desenvol-</p><p>ver no contexto escolar.</p><p>(C) aumenta a quantidade de diagnósticos aos quais es-</p><p>tão submetidos os alunos, tornando cada vez mais</p><p>fundamental a presença de profissionais como psi-</p><p>quiatras e psicólogos na formação de professores.</p><p>(D) constitui a chamada “profecia autorrealizadora”, que</p><p>consiste na diminuição do diálogo entre os professo-</p><p>res a respeito dos alunos em geral.</p><p>(E) exclui o fator “ensino” do processo de ensino e</p><p>aprendizagem e faz com que o processo de desvalo-</p><p>rização se intensifique.</p><p>5 PMJU2402/001-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.</p><p>Leia a tira a seguir para responder às questões de números 09 e 10.</p><p>O QUE VOCÊ</p><p>APRONTOU?</p><p>SOU O CAVALO</p><p>DO XERIFE!</p><p>EU VOU</p><p>SENTIR O PESO</p><p>DA LEI!</p><p>(Fernando Gonsales. Disponível em: https://www.instagram.com/niquel.nausea. Acesso em 24.06.2024)</p><p>09. A partir da leitura da tira, é correto afirmar que seu efeito de humor deriva, sobretudo,</p><p>(A) da afirmação inesperada, no 1o quadro, do cavalo que teme o peso da lei mesmo sendo um animal de carga, de re-</p><p>conhecida força física.</p><p>(B) da surpresa manifestada, no 1o quadro, pelo animal que não esperava que o outro pudesse ter descumprido a lei.</p><p>(C) da preocupação expressa pelo animal, no 1o quadro, de que ele não fosse forte o suficiente para suportar o peso de</p><p>um humano.</p><p>(D) do duplo sentido da palavra “peso”, que pode se referir ao vigor da lei ou à força exercida pelo corpo do xerife sobre</p><p>o cavalo.</p><p>(E) da forma inadequada como o animal se refere ao xerife como se ele fosse um representante inquestionável da lei.</p><p>10. Assinale a alternativa em que a frase – Eu vou sentir o peso da lei – (1o quadro) foi reescrita em conformidade com a</p><p>norma-padrão de emprego e colocação pronominal.</p><p>(A) Eu sentirei-lhe.</p><p>(B) Eu lhe sentirei.</p><p>(C) Eu sentir-o-ei.</p><p>(D) Eu senti-lo-ei.</p><p>(E) Eu sentirei-o.</p><p>6PMJU2402/001-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.</p><p>11. Com base nas informações do texto, é correto afirmar</p><p>que a decisão do STF</p><p>(A) representou um enfraquecimento dos Juizados Es-</p><p>peciais Cíveis, visto que estes agora não têm mais</p><p>competência para dar prosseguimento a qualquer</p><p>ação caso o réu seja um jornalista.</p><p>(B) afetou principalmente os grupos da sociedade civil</p><p>que lutavam contra casos de injustiças cometidos por</p><p>jornalistas, nos casos em que estes agiram com ir-</p><p>responsabilidade e intenção de causar graves danos.</p><p>(C) considerou que o assédio judicial contra jornalistas,</p><p>que pode consistir na abertura de diversos proces-</p><p>sos em locais diferentes para prejudicar a realização</p><p>de seu trabalho, contraria o direito constitucional de</p><p>liberdade de imprensa.</p><p>(D) facilitou a realização de reportagens investigativas</p><p>feitas por grandes veículos de imprensa, pois tornou</p><p>ilegal a recusa de servidores em prestar informações</p><p>de interesse público.</p><p>(E) extinguiu sumariamente os processos contra jorna-</p><p>listas no país, por considerar como censura indireta</p><p>a impetração de qualquer tipo de processo contra</p><p>membros da profissão, mesmo quando não diziam</p><p>respeito ao trabalho jornalístico.</p><p>12. Assinale a alternativa em que os dois trechos expressam</p><p>a opinião do jornal a respeito do tema tratado.</p><p>(A) ... o Supremo Tribunal Federal (STF) contribuiu para</p><p>preservar a liberdade de imprensa, pilar fundamental</p><p>de qualquer democracia. / ... quando ficar caracte-</p><p>rizado o assédio judicial, o alvo das ações poderá</p><p>solicitar à Justi ça a reunião de todas na cidade onde</p><p>mora.</p><p>(B) Esse assédio acontece quando contrariados por</p><p>reportagens impetram ações judiciais em série em</p><p>diferentes locais contra jornalistas ou empresas... /</p><p>Eles são obrigados a se deslocar para acompanhar</p><p>audiências, muitas vezes em cidades distantes.</p><p>(C) Se não comparecem, as ações podem ser julgadas</p><p>à revelia. / Os que tentam cercear a imprensa por</p><p>meio dessa prática se aproveitam de um instrumento</p><p>democrático legítimo, os Juizados Especiais Cíveis</p><p>(JECs)...</p><p>(D) O ministro Edson Fachin afirmou que a decisão trata</p><p>“de evitar os efeitos nefastos da restauração indireta</p><p>de um procedimento de censura e autocensura”. / A</p><p>ministra Cármen Lúcia ressaltou o papel da liberda-</p><p>de de informação na democracia.</p><p>(E) Uma imprensa sem mordaças é condição inegociá-</p><p>vel de toda democracia. / Essa decisão do STF é</p><p>importante para assegurar a liberdade de imprensa.</p><p>Leia o texto a seguir para responder às questões de números</p><p>11 a 14.</p><p>Ao considerar inconstitucional o assédio judicial contra</p><p>jornalistas e veículos de comunicação, o Supremo Tribu-</p><p>nal Federal (STF) contribuiu para preservar a liberdade de</p><p>imprensa, pilar fundamental de qualquer democracia. Esse</p><p>assédio acontece quando contrariados por reportagens im-</p><p>petram ações judiciais em série em diferentes locais contra</p><p>jornalistas ou empresas, com o objetivo de constrangê-los,</p><p>onerá-los ou impedi-los de exercer a profissão.</p><p>Os ministros decidiram que, quando ficar caracterizado</p><p>o assédio judicial, o alvo das ações poderá solicitar à Justi-</p><p>ça a reunião de todas na cidade onde mora. A pulverização</p><p>por diferentes comarcas, geralmente orquestrada, é estraté-</p><p>gia infelizmente comum para intimidar jornalistas. Eles são</p><p>obrigados a se deslocar para acompanhar audiências, muitas</p><p>vezes em cidades distantes. Se não comparecem, as ações</p><p>podem ser julgadas à revelia.</p><p>Os que tentam cercear a imprensa por meio dessa prá-</p><p>tica se aproveitam de um instrumento democrático legítimo,</p><p>os Juizados Especiais Cíveis (JECs), que surgiram para faci-</p><p>litar o acesso do cidadão à Justiça.</p><p>O problema não está nos</p><p>JECs, mas no abuso deles para perseguir o jornalismo.</p><p>O ministro Edson Fachin afirmou que a decisão trata “de</p><p>evitar os efeitos nefastos da restauração indireta de um proce-</p><p>dimento de censura e autocensura”. A ministra Cármen Lúcia</p><p>ressaltou o papel da liberdade de informação na democracia:</p><p>“Assédio judicial contra jornalista tem sim um diferencial, por-</p><p>que a imprensa tem um diferencial no seu desempenho. A de-</p><p>mocracia é caudatária de uma imprensa livre e independente”.</p><p>Essa decisão do STF é importante para assegurar a liber-</p><p>dade de imprensa. Profissionais e veículos de comunicação</p><p>acossados por uma infinidade de ações — cujo único objetivo</p><p>é retaliar reportagens investigativas e seus autores — pode-</p><p>riam se sentir intimidados na hora de apurar e noticiar fatos</p><p>de interesse público que desagradem a certos grupos. Ao</p><p>estabelecer que jornalistas só têm responsabilidade civil em</p><p>“caso inequívoco de dolo ou culpa grave”, a Corte também</p><p>desestimula ações de reparação destinadas a restringir o tra-</p><p>balho do jornalismo profissional. Uma imprensa sem morda-</p><p>ças é condição inegociável de toda democracia.</p><p>(O Globo. Editorial: STF reafirma liberdade de imprensa</p><p>ao coibir assédio judicial a jornalistas. 25/05/2024. Adaptado)</p><p>7 PMJU2402/001-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.</p><p>MateMática</p><p>16. Uma professora preparou determinado número de fichas</p><p>coloridas para uma atividade pedagógica, sendo que</p><p>dessas fichas eram azuis. Entre as demais fichas,</p><p>eram amarelas e as outras 15 fichas eram verdes.</p><p>O número de fichas amarelas era igual a:</p><p>(A) 25</p><p>(B) 30</p><p>(C) 40</p><p>(D) 45</p><p>(E) 50</p><p>17. Uma folha de papel-cartão com 66 cm de comprimento</p><p>por 48 cm de largura foi totalmente dividida em quadra-</p><p>dinhos iguais e de maior lado possível.</p><p>Sabendo que desses quadradinhos foram utilizados na</p><p>confecção de um mosaico, o número de quadradinhos</p><p>não utilizados foi igual a:</p><p>(A) 11</p><p>(B) 22</p><p>(C) 33</p><p>(D) 44</p><p>(E) 55</p><p>18. Em uma empresa, o número de estagiários era 20% do</p><p>número de funcionários contratados. Após a contratação</p><p>de 60% desses estagiários, essa empresa passou a ter</p><p>28 funcionários contratados.</p><p>O número de estagiários contratados foi igual a:</p><p>(A) 1</p><p>(B) 2</p><p>(C) 3</p><p>(D) 4</p><p>(E) 5</p><p>13. Considere os trechos a seguir.</p><p>•   … ações judiciais em série em diferentes locais contra</p><p>jornalistas ou empresas, com o objetivo de constrangê-</p><p>-los, onerá-los ou impedi-los de exercer a profissão.</p><p>(1o parágrafo)</p><p>•   Os que tentam cercear a imprensa por meio dessa</p><p>prática se aproveitam de um instrumento democrático</p><p>legítimo... (3o parágrafo)</p><p>Os termos destacados têm, respectivamente, como sinô-</p><p>nimos:</p><p>(A) subestimá-los e cercar.</p><p>(B) desvalorizá-los e limitar.</p><p>(C) limitá-los e mapear.</p><p>(D) ameaçá-los e rondar.</p><p>(E) sobrecarregá-los e restringir.</p><p>14. Considere o trecho do 5o parágrafo:</p><p>•   Essa decisão do STF é importante para assegurar a</p><p>liberdade de imprensa. Profissionais e veículos de co-</p><p>municação acossados por uma infinidade de ações</p><p>(...) poderiam se sentir intimidados na hora de apurar</p><p>e noticiar fatos de interesse público que desagradem a</p><p>certos grupos.</p><p>Mantendo o sentido original, as duas frases do trecho po-</p><p>deriam ser unidas pela conjunção</p><p>(A) “porque”, com sentido explicativo.</p><p>(B) “ainda que”, com sentido concessivo.</p><p>(C) “caso”, com sentido condicional.</p><p>(D) “assim”, com sentido consecutivo.</p><p>(E) “para que”, com sentido final.</p><p>15. Considere o texto a seguir.</p><p>A decisão do STF diz respeito que se</p><p>convencionou chamar de “assédio judicial” e visa</p><p>a Constituição, segundo qual está</p><p>assegurado o direito a informação confiável.</p><p>Assinale a alternativa que completa correta e respectiva-</p><p>mente as lacunas.</p><p>(A) àquilo ... à proteger ... a</p><p>(B) àquilo ... a proteger ... a</p><p>(C) aquilo ... a proteger ... à</p><p>(D) aquilo ... à proteger ... à</p><p>(E) aquilo ... proteger ... a</p><p>8PMJU2402/001-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.</p><p>r a s c u n H o19. Um colégio realizou um simulado de Matemática para os</p><p>alunos do 2o e do 3o anos do Ensino Médio, no qual se</p><p>inscreveram 120 alunos, de modo que a razão do número</p><p>de alunos do 2o ano para o número de alunos do 3o ano</p><p>foi . No dia do simulado, determinado número de alunos</p><p>do 2o ano não compareceu e todos os alunos do 3o ano</p><p>que se inscreveram estavam presentes, de modo que a</p><p>razão do número de alunos do 2o ano para o número de</p><p>alunos do 3o ano que compareceram ao simulado foi .</p><p>O número de alunos do 2o ano que não compareceram</p><p>ao simulado foi igual a:</p><p>(A) 2</p><p>(B) 3</p><p>(C) 5</p><p>(D) 6</p><p>(E) 8</p><p>20. Em uma escola, há 2 professores de Português, ambos</p><p>de mesma eficiência, que juntos conseguem corrigir</p><p>50 redações em 6 horas. Para corrigir 90 redações, mais</p><p>um professor, com a mesma eficiência dos outros 2, irá</p><p>juntar-se à dupla.</p><p>Dessa forma, o tempo necessário para que esses 3 pro-</p><p>fessores corrijam 90 redações será de</p><p>(A) 6 horas e 50 minutos.</p><p>(B) 7 horas e 12 minutos.</p><p>(C) 7 horas e 20 minutos.</p><p>(D) 7 horas e 38 minutos.</p><p>(E) 7 horas e 44 minutos.</p><p>21. Em uma folha de papel, foi impressa uma malha quadri-</p><p>culada com 288 quadradinhos distribuídos em linhas e</p><p>colunas, de modo que o número de linhas era o dobro do</p><p>número de colunas.</p><p>O número de linhas dessa malha era igual a:</p><p>(A) 12</p><p>(B) 18</p><p>(C) 24</p><p>(D) 32</p><p>(E) 36</p><p>9 PMJU2402/001-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.</p><p>r a s c u n H o22. Uma escola comprou bolas de vôlei, de basquete e de</p><p>futebol de salão, no total de 30 bolas. A tabela a seguir</p><p>mostra algumas informações sobre o número de bolas</p><p>compradas de cada tipo e o respectivo valor unitário.</p><p>Bolas Número de bolas</p><p>compradas Valor unitário</p><p>Vôlei x R$ 160,00</p><p>Basquete 6 R$ 125,00</p><p>Futebol de salão 16 ?</p><p>Sabendo que o valor gasto na compra das bolas de fute-</p><p>bol de salão foi igual ao valor gasto na compra das bolas</p><p>de vôlei, é correto afirmar que o valor de uma bola de</p><p>futebol de salão era igual a:</p><p>(A) R$ 70,00</p><p>(B) R$ 72,00</p><p>(C) R$ 75,00</p><p>(D) R$ 78,00</p><p>(E) R$ 80,00</p><p>23. Um aluno fez 5 provas de Matemática no 1o semestre do</p><p>ano, e a média aritmética dessas 5 notas foi 6,8. Consi-</p><p>derando-se as três provas com maiores notas, a média</p><p>aritmética delas foi 7,5, e a diferença entre as notas obti-</p><p>das nas outras duas provas foi 1,5.</p><p>Se a maior nota obtida nessas provas foi 8, a diferença</p><p>entre a maior e a menor nota foi igual a:</p><p>(A) 2,5</p><p>(B) 3,0</p><p>(C) 3,5</p><p>(D) 4,0</p><p>(E) 4,5</p><p>24. Em um colégio, as duas maiores salas de aula, A e B, são</p><p>retangulares e têm a mesma área. A figura a seguir (fora</p><p>de escala) mostra as medidas, em metros, dos lados das</p><p>duas salas.</p><p>O perímetro da sala B, em metros, é igual a:</p><p>(A) 42,0</p><p>(B) 36,0</p><p>(C) 28,5</p><p>(D) 26,5</p><p>(E) 24,0</p><p>10PMJU2402/001-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.</p><p>25. Um bloco de madeira no formato de um prisma reto tem</p><p>18 cm de altura, e sua base é um triângulo retângulo,</p><p>de hipotenusa medindo 17 cm e cateto maior medindo</p><p>15 cm, conforme mostra a figura a seguir (fora de escala).</p><p>O volume desse bloco, em cm3, é igual a:</p><p>(A) 1 080</p><p>(B) 1 300</p><p>(C) 2 160</p><p>(D) 2 290</p><p>(E) 4 590</p><p>r a s c u n H o</p><p>conHecimentos esPecÍficos</p><p>conheciMentos Pedagógicos e LegisLação</p><p>26. Na obra organizada por Barros (2018), há o relato de uma</p><p>experiência ocorrida em uma escola municipal de Novo</p><p>Hamburgo, quando as crianças começaram a frequentar</p><p>o jardim de uma igreja próxima à escola, já que nesta não</p><p>havia um espaço externo adequado: “passaram então a</p><p>frequentar esse espaço para fazer piqueniques, para ler</p><p>e ouvir histórias e, como é uma escola principalmente de</p><p>crianças ainda bem pequenas, para brincar ao ar livre</p><p>vivendo e sendo natureza. O início das visitas coincidiu</p><p>com o período final do ciclo das frutas e, como elas não</p><p>haviam sido colhidas, havia muitas laranjas caídas pelo</p><p>chão. Caídas de maduras, como dizemos popularmente.</p><p>As crianças ficaram inconformadas, quase revoltadas,</p><p>questionando: – Por que as laranjas estão no chão?</p><p>Quem fez isso?”. Fundamentalmente, a autora entende</p><p>essa observação das</p><p>crianças como</p><p>(A) a crescente ignorância das crianças em condições</p><p>socioeconômicas desfavorecidas quanto a conteú-</p><p>dos básicos sobre a natureza.</p><p>(B) uma justa revolta das crianças com o descuido mos-</p><p>trado pela igreja com o jardim, queixa que deve ser</p><p>levada aos padres ou responsáveis.</p><p>(C) a denúncia das próprias crianças sobre quanto per-</p><p>deram na ausência de interações e experiências</p><p>com a natureza.</p><p>(D) um exemplo das oportunidades de merenda gra tuita</p><p>que devem ser aproveitadas, de modo a combater</p><p>a baixa qualidade nutricional do que é ofertado</p><p>pela rede.</p><p>(E) uma lacuna de conteúdos conceituais sobre as ciên-</p><p>cias da natureza, comprovando que, antes de ir a</p><p>campo, é preciso apresentar esses fenômenos.</p><p>27. Moran (in Bacich, Tanzi Neto e Trevisani, 2015) discute</p><p>alguns sentidos do termo híbrido na educação. De modo</p><p>geral, em seu entendimento, a ideia de educação híbrida</p><p>envolve</p><p>(A) misturar e integrar diversos elementos, como valo-</p><p>res, processos, metodologias e conteúdos.</p><p>(B) migrar para a educação a distância ou virtual os con-</p><p>teúdos disciplinares, mantendo a sala de aula para</p><p>conteúdos socioemocionais.</p><p>(C) substituir a aprendizagem individual por um pro cesso</p><p>coletivo e colaborativo entre os alunos.</p><p>(D) reconhecer que aprendemos mais informalmente do</p><p>que com ações intencionais e dirigidas, razão pela</p><p>qual a primeira forma deve ser privilegiada.</p><p>(E) igualar as oportunidades educativas a partir de uma</p><p>maior padronização de conteúdos e métodos, por</p><p>meio de plataformas educativas acessíveis.</p><p>11 PMJU2402/001-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.</p><p>31. De acordo com o documento de Brasil/ONU (2015), pela</p><p>perspectiva do desenvolvimento sustentável, “a erradica-</p><p>ção da pobreza em todas as suas formas e dimensões,</p><p>o combate às desigualdades dentro dos países e entre</p><p>eles, a preservação do planeta, a criação do crescimento</p><p>econômico sustentado, inclusivo e sustentável e a pro-</p><p>moção da inclusão social”</p><p>(A) disputam os recursos econômicos e políticos com as</p><p>preocupações ecológicas.</p><p>(B) estão vinculados entre si e são interdependentes.</p><p>(C) dependem de uma solução complexa, embasada na</p><p>abordagem econômica neoliberal.</p><p>(D) são de responsabilidade, sobretudo, dos sistemas</p><p>educacionais.</p><p>(E) representam problemas específicos dos países</p><p>emergentes.</p><p>32. Leia o excerto a seguir.</p><p>“A inclusão escolar tem início na educação infan-</p><p>til, onde se desenvolvem as bases necessárias para a</p><p>construção do conhecimento e seu desenvolvimento</p><p>global. Nessa etapa, o lúdico, o acesso às formas dife-</p><p>renciadas de comunicação, a riqueza de estímulos nos</p><p>aspectos físicos, emocionais, cognitivos, psicomotores</p><p>e sociais e a convivência com as diferenças favorecem</p><p>as relações interpessoais, o respeito e a valorização da</p><p>criança. Do nascimento aos três anos, o atendi mento</p><p>educacional especializado se expressa por meio de</p><p>”</p><p>(BRASIL/MEC, 2008)</p><p>Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.</p><p>(A) atividades fonoaudiológicas e fisioterapêuticas na</p><p>unidade escolar, para promover a emancipação físi-</p><p>co-motora.</p><p>(B) serviços de intervenção precoce que objetivam oti-</p><p>mizar o processo de desenvolvimento e aprendiza-</p><p>gem em interface com os serviços de saúde e assis-</p><p>tência social.</p><p>(C) aulas de reforço no contraturno, individuais ou em</p><p>pequenos grupos, de modo a acelerar os processos</p><p>psicossociais em defasagem.</p><p>(D) atividades cotidianas especiais dentro de sala regu-</p><p>lar, desde que ocultas em meio às demais demandas</p><p>escolares normais para se evitar o estigma.</p><p>(E) consultas pediátricas na unidade escolar, tendo em</p><p>vista as limitações de comunicação dessa faixa etária.</p><p>28. O artigo 12 do Decreto no 11.556/2023 delimita eixo s</p><p>e stru turantes para operacionalizar as estratégias de</p><p>implementação do Compromisso Nacional Criança Alfa-</p><p>betizada. Assinale a alternativa que apresenta, correta-</p><p>mente, um desses eixos.</p><p>(A) Uniformização de métodos e materiais didáticos a</p><p>partir de pesquisas acadêmicas sobre alfabetização</p><p>e letramento.</p><p>(B) Aceleração do programa de formação de professo-</p><p>res por meio de treinamentos modulares em educa-</p><p>ção a distância assíncrona.</p><p>(C) Centralização de informações sobre boas práticas</p><p>para fins de reconhecimento público das inovações</p><p>pedagógicas no campo da alfabetização.</p><p>(D) Formação de profissionais da educação e melhoria</p><p>das práticas pedagógicas e de gestão escolar.</p><p>(E) Iniciativas tanto formais quanto informais de acele-</p><p>ração de letramento para o público jovem e adulto.</p><p>29. Uma jovem professora de primeiro ano sabe que deve</p><p>explorar o desenho e a brincadeira no processo de</p><p>a lfabetização das crianças, mas tem dúvidas sobre</p><p>como essas atividades se relacionam ao aprender a</p><p>ler e escrever. Se a professora consultar o documento</p><p>A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino</p><p>Funda mental de nove anos (Brasil/MEC, 2009), ela deve</p><p>concluir, principalmente, que o desenho e a brincadeira</p><p>ajudam a criança a compreender</p><p>(A) a lógica gramatical.</p><p>(B) a importância do ato de estudar.</p><p>(C) a superioridade da escrita na comunicação.</p><p>(D) o caráter da representação.</p><p>(E) a alternância entre o lúdico e a aprendizagem.</p><p>30. O documento Indicadores da Qualidade na Educação</p><p>I nfantil (Brasil/MEC, 2009), conforme sua própria defini-</p><p>ção, consiste em</p><p>(A) um guia para avaliação externa das instituições, a</p><p>fim de garantir um padrão oficial de qualidade.</p><p>(B) uma diretriz de implementação compulsória para</p><p>escolas públicas.</p><p>(C) uma base comum para a comparação interunidades,</p><p>visando à promoção de qualidade.</p><p>(D) um manual de caráter prescritivo e diagnóstico, vol-</p><p>tado à intervenção local.</p><p>(E) um instrumento de autoavaliação da qualidade, com</p><p>adesão voluntária.</p><p>12PMJU2402/001-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.</p><p>Leia o texto a seguir para responder as questões de números</p><p>35 e 36.</p><p>Artur e Gabriela estão brincando com bonecas na sala da</p><p>casa da avó. Artur é um ano e meio mais novo que sua prima</p><p>de 4 anos. A menina chama a boneca de filhinha, abraça,</p><p>beija e ralha quando a boneca “se recusa” a comer. Gabriel a</p><p>ainda leva sua filhinha para passear pela sala e depois,</p><p>d izendo que anoiteceu e está na hora de dormir, embala a</p><p>boneca, cantando suavemente uma cantiga de ninar. Já Artur</p><p>se concentra em levar repetidamente uma colher à boca de</p><p>outra boneca. Quando a avó pergunta o que estão fazendo,</p><p>Gabriela responde que está cuidando de sua filhinha e Artur</p><p>diz que está dando “papá”.</p><p>35. Observando essa cena a partir do que discute Lazaretti</p><p>(in Facci; Abrantes; Martins, 2016), percebe-se que as</p><p>diferenças entre a brincadeira de Artur e a de Gabriela</p><p>revelam o processo de desenvolvimento</p><p>(A) da brincadeira, que vai da atividade objetal manipu-</p><p>latória para a atividade brincadeira de papéis sociais,</p><p>mostrando que a menina busca se apropriar do mun-</p><p>do humano e das relações humanas.</p><p>(B) dos papéis de gênero, que vai responsabilizando</p><p>sutilmente as meninas por uma atuação social mais</p><p>intensa, com uma maior exigência de desempenho,</p><p>enquanto os meninos apresentam uma participação</p><p>reduzida.</p><p>(C) dos transtornos de aprendizagem, que surgem</p><p>e mbrio nariamente no brincar espontâneo, como se</p><p>vê nas ações repetitivas do menino, em contraste</p><p>com a complexidade das atividades da menina.</p><p>(D) dos laços afetivos, sendo que a menina mostra parti-</p><p>cipar de interações mais ricas com seus cuidadores,</p><p>enquanto o menino demonstra receber um trata-</p><p>mento mais objetivo e prático.</p><p>(E) da escolarização, que é responsável por tornar as</p><p>brincadeiras mais repertoriadas e complexas, como</p><p>a atividade da menina, indicando que esta já fre-</p><p>quenta a educação infantil, enquanto o menino ainda</p><p>é cuidado em casa.</p><p>33. Dahlberg, Moss e Pence (2019) discutem o poder do</p><p>discurso na educação, resgatando as contribuições</p><p>de F oucault. Os autores relembram a história de Hans</p><p>Christian Anderson, A Roupa Nova do Imperador, apon-</p><p>tando a passagem em que uma criança comenta sobre</p><p>o rei nu, de Hans Christian Anderson,</p><p>enquanto todas as</p><p>demais personagens supostamente enxergavam um tra-</p><p>je suntuoso. Em uma análise coerente com as definições</p><p>correntes de cultura infantil, os autores destacam que a</p><p>postura da criança funciona como</p><p>(A) um exercício de poder, pois a criança ridiculariza os</p><p>demais súditos, sentindo-se superior aos adultos.</p><p>(B) um símbolo de conformidade social, pois a crian-</p><p>ça aponta os erros das autoridades para manter a</p><p>ordem social.</p><p>(C) um contradiscurso, pois a criança ousa pensar o</p><p>impensável, entendendo o mundo de uma maneira</p><p>diferente.</p><p>(D) um exemplo de submissão coletiva, pois a criança</p><p>se submete coletivamente às visões impostas pela</p><p>sociedade, aceitando-as sem questionar.</p><p>(E) uma demonstração da falha da educação formal,</p><p>pois a criança desrespeita os indivíduos mais velhos</p><p>com sua impertinência discursiva.</p><p>34. A pedagogia desenvolvida em Reggio Emilia é uma refe-</p><p>rência para a educação da infância. Nessa abordagem,</p><p>os relacionamentos são fundamentais, compondo um</p><p>sistema simultaneamente real e simbólico e em que cada</p><p>pessoa tem um papel-relação formal com os outros. Na</p><p>obra de Edwards, Gandini e Forman (2016), Malaguzzi</p><p>explica que os papéis dos adultos e das crianças têm</p><p>caráter</p><p>(A) análogo.</p><p>(B) dissonante.</p><p>(C) hierárquico.</p><p>(D) concorrente.</p><p>(E) complementar.</p><p>13 PMJU2402/001-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.</p><p>39. A aprendizagem da leitura na escola passa, com fre-</p><p>quência, por uma série de modificações, o que leva</p><p>Lerner (2002) a se perguntar: “é necessário transfor-</p><p>mar – deformar – desse modo a leitura para conseguir</p><p>que as crianças aprendam a ler?”. Tais deformações se</p><p>r elacionam ao afastamento entre as práticas escolares</p><p>e as práticas sociais da leitura e da escrita. Se quiser-</p><p>mos seguir o que a autora propõe para evitar e ssas</p><p>d eformações, é preciso assegurar, como condição</p><p>n ecessária da aprendizagem,</p><p>(A) a prevalência da leitura oral e coletiva.</p><p>(B) a interpretação correta e uniforme dos textos tra-</p><p>balhados.</p><p>(C) o uso prioritário de textos do gênero escolar na sala</p><p>de aula.</p><p>(D) a construção do sentido pelas crianças.</p><p>(E) a correspondência estrita entre a leitura nas práticas</p><p>escolares e nas práticas sociais.</p><p>40. Há um fenômeno que afeta todos os saberes escolares,</p><p>inclusive a leitura e a escrita, e que diz respeito à dis-</p><p>tância entre o conhecimento fora da escola e o que é</p><p>ensinado dentro dela. Refere-se à conversão dos objetos</p><p>de conhecimento em objetos de ensino. De acordo com</p><p>Lerner (2002), esse fenômeno é</p><p>(A) a aula.</p><p>(B) a pesquisa educacional.</p><p>(C) o projeto político-pedagógico.</p><p>(D) o currículo oculto.</p><p>(E) a transposição didática.</p><p>41. Após ler a obra de Nacarato e Custódio (2018), uma pro-</p><p>fessora da educação infantil pretende trabalhar o pen-</p><p>samento algébrico com as crianças de 4 e 5 anos. Em</p><p>coerência com as autoras, a professora deve ter como</p><p>foco trabalhar</p><p>(A) as operações algébricas simplificadas e seu fun-</p><p>cionamento.</p><p>(B) a percepção de regularidades em sequências figu-</p><p>rativas repetitivas.</p><p>(C) as noções iniciais de aritmética, enquanto pré-requi-</p><p>sito do pensamento algébrico.</p><p>(D) as especificidades concretas da matemática, evitan-</p><p>do a abstração e generalização.</p><p>(E) a apropriação da leitura e escrita dos números, bem</p><p>como dos primeiros símbolos matemáticos.</p><p>36. Assumindo a perspectiva de Vygotsky sobre o jogo</p><p>( Pimentel in Formosinho, 2007), o modo como Gabriel a</p><p>brinca com sua boneca, que representa um bebê, e</p><p>sua atitude de imitar a mãe constituem um exemplo de</p><p>situação</p><p>(A) concreta explícita com regras igualmente explícitas.</p><p>(B) concreta implícita sem regras.</p><p>(C) imaginária implícita sem regras.</p><p>(D) imaginária explícita com regras implícitas.</p><p>(E) imaginária implícita com regras igualmente implícitas.</p><p>37. Conforme propõe a obra organizada por Fochi (2018), o</p><p>jogo heurístico, para as crianças bem pequenas, estru-</p><p>tura-se a partir da</p><p>(A) contagem, potencializando noções elementares da</p><p>matemática e da lógica.</p><p>(B) descoberta, potencializando a ação autônoma e a</p><p>liberdade em investigar.</p><p>(C) observação, potencializando a intervenção frequente</p><p>do adulto na atividade.</p><p>(D) sistematização exploratória, potencializando o uso</p><p>de guias de ação para atividades experimentais.</p><p>(E) promoção da cognição, potencializando a argumen-</p><p>tação oral descritiva.</p><p>38. A atividade da criança na vida diária revela o nível global</p><p>de seu desenvolvimento. Para Falk (2022), o motivador e</p><p>o instrumento dessa atividade diária são, respectivamente,</p><p>(A) a intervenção do adulto e a ação da criança.</p><p>(B) o pensamento e o corpo.</p><p>(C) a livre motricidade e a riqueza do ambiente.</p><p>(D) o objetivo pedagógico e a rotina estruturada.</p><p>(E) o currículo infantil e a escola ou creche.</p><p>14PMJU2402/001-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.</p><p>Leia o texto a seguir para responder as questões de números 42 e 43.</p><p>Numa conversa informal com o aluno Ra na hora do recreio, a professora Brenda ficou sabendo que ele ajudava sua avó a</p><p>empacotar blusas, ganhando 5 centavos por blusa empacotada. Aproveitando esse contexto, ao retornar à classe, ela propôs</p><p>um problema aos alunos, para ser resolvido em duplas e coube a ela a escolha do escriba de cada dupla. O problema proposto</p><p>foi: “O nosso colega de sala Ra recebeu R$ 13,00 de sua avó por empacotar blusas. Cada blusa que ele empacota ganha</p><p>R$ 0,05. Quantas blusas ele teve que empacotar para ganhar os R$ 13,00? Explique como você chegou ao resultado”. Entre</p><p>os registros das duplas, Brenda encontrou a imagem a seguir:</p><p>(Nacarato, Mengali e Passos, 2019. Adaptado)</p><p>42. A professora Brenda, em sua prática, seleciona textos com problemas para o trabalho de reelaboração coletiva. Suas propostas</p><p>são sempre contextualizadas e, após a resolução das situações-problema, os alunos entregam a ela, que faz a leitura e escolhe</p><p>uma ou duas situações para compartilhar com a classe, a fim de realizar coletivamente a reelaboração. Ao final da atividade</p><p>descrita no texto, a professora leu para a turma a explicação dada pela dupla de alunos do registro anteriormente apresentado:</p><p>“Nós desenhamos blusas e vimos que um real tem 20 blusas. Então nós chegamos ao acordo que era 13x20 que dava</p><p>260 blusas”. De acordo com o que discutem Nacarato, Mengali e Passos (2019), a prática de Brenda deve ser considerada</p><p>(A) correta, porque desperta nos alunos a compreensão de que o sentido de se escrever um texto é que ele possa ser</p><p>bem interpretado pelo leitor, fazendo evoluir o registro.</p><p>(B) correta, porque o erro é exposto coletivamente, de modo que a vontade de pertença ao grupo funciona como incentivo</p><p>para uma postura mais comprometida no futuro.</p><p>(C) incorreta, porque se deve compartilhar apenas os sucessos dos alunos, oferecendo uma partilha do conhecimento</p><p>acertado e um modelo para os alunos com dificuldade.</p><p>(D) incorreta, porque a correção coletiva de atividades deve basear-se na exposição da estratégia correta e do raciocínio</p><p>esperado, sem exposição de eventuais erros ou acertos.</p><p>(E) incorreta, porque a intervenção mais apropriada para a resolução de problemas é sempre a correção individual dos</p><p>trabalhos, com retornos avaliativos direcionados.</p><p>43. A situação descrita no texto-base pode ser pensada à luz das concepções de ensino de Matemática propostas no</p><p>Currículo Jundiaiense (Ensino Fundamental). De acordo com o referido documento, é correto afirmar que</p><p>(A) a quantificação é uma prática regular e atemporal, de modo que o ensino dos números demanda a utilização de exem-</p><p>plos práticos atuais para a efetiva assimilação.</p><p>(B) o improviso deve ser um princípio da educação matemática, pois permite romper com as amarras da intencionalidade</p><p>pedagógica, que prejudica a aprendizagem significativa.</p><p>(C) o caráter abstrato da matemática requer um ensino idealmente distanciado da empiria, sendo favorecido pela com-</p><p>preensão teórica dos conceitos objetivos.</p><p>(D) o trabalho com grandezas e medidas possibilita um trabalho que amplia e interrelaciona as práticas sociais, estimu-</p><p>lando</p><p>reflexões matemáticas contextualizadas.</p><p>(E) a prática de registro das soluções encontradas simplifica a experiência vivida pelo aluno, evidenciando a adoção de</p><p>modelos tradicionais de resolução de problemas.</p><p>44. Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) observam que, para que a escola realize um trabalho coletivo que expresse sua autono-</p><p>mia, precisa conseguir que o grupo de educadores tenha pontos de partida e de chegada comuns, os quais se referem,</p><p>respectivamente,</p><p>(A) à formação inicial e à formação continuada.</p><p>(B) aos princípios e objetivos.</p><p>(C) ao ensino e à inserção laboral.</p><p>(D) ao currículo e à avaliação.</p><p>(E) à reunião de trabalho coletivo e à sala de aula.</p><p>15 PMJU2402/001-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.</p><p>49. O Decreto no 33.518/2023 estabelece o Regimento</p><p>C omum das Escolas Municipais de Educação Básica</p><p>de Jundiaí. Assinale a alternativa que apresenta uma</p><p>asser ção correta sobre a docência, conforme a definição</p><p>e xpressa no artigo 41 do documento.</p><p>(A) Consiste no trabalho planejado, contínuo e articula-</p><p>dor dos saberes inerentes à vivência dos estudantes</p><p>com os saberes sistematizados, em que educação</p><p>e cuidado são indissociáveis, conforme determina</p><p>l egislação vigente.</p><p>(B) É a instância responsável por articular, coordenar e</p><p>acompanhar programas, projetos e práticas peda-</p><p>gógicas desenvolvidas na unidade educacional, em</p><p>consonância com o Projeto Político-Pedagógico.</p><p>(C) Pressupõe a autor responsabilização pelas próprias</p><p>ações de formação permanente para aprimoramento</p><p>profissional, buscando espaços e oportunidades que</p><p>promovam seu desenvolvimento continuado.</p><p>(D) Configura-se pela organização e pelo funcionamen-</p><p>to da rotina pedagógica, em conformidade com o</p><p>Regimento Escolar e o currículo previsto, envol vendo</p><p>a opção, de forma voluntária, pela participação no</p><p>Conselho de Escola e no Núcleo Educacional.</p><p>(E) Constitui-se de ações pedagógicas e educativas,</p><p>planejadas e predefinidas pela gestão da escola, de</p><p>forma contínua e centralizada, devendo manter unifor-</p><p>midade de planejamento entre todos os profissionais.</p><p>50. O artigo 3o do Decreto no 23.740/2012 do Município de</p><p>Jundiaí estabelece, entre outros, o dever do servidor</p><p>público de</p><p>(A) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua fun-</p><p>ção, poder ou autoridade com finalidade estranha ao</p><p>i nteresse público, mesmo que observando as forma-</p><p>lidades legais e não cometendo qualquer violação</p><p>expressa na lei.</p><p>(B) desempenhar as atribuições do cargo, função ou</p><p>emprego público em que seja adjunto, exercendo</p><p>suas atribuições sem rapidez, com o fim de escolher</p><p>sempre a melhor e a mais vantajosa opção para o</p><p>Estado.</p><p>(C) priorizar o processo de comunicação e contato com</p><p>o público, tratando cuidadosamente os usuários dos</p><p>serviços e retardando prestações de contas sempre</p><p>que necessário para garantir a gestão dos bens,</p><p>d ireitos e serviços a seu cargo.</p><p>(D) ter consciência de que seu trabalho é regido por</p><p>princípios éticos que se materializam na adequada</p><p>prestação dos serviços públicos, o que exige refrear</p><p>a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem</p><p>de direito.</p><p>(E) jamais se afastar da função nas situações em que</p><p>seus interesses pessoais possam conflitar com os</p><p>interesses do Município ou de terceiros perante a</p><p>Administração.</p><p>45. De acordo com Oliveira (2018), na educação infantil, o</p><p>campo de experiências Espaços, tempos, quantidades,</p><p>relações e transformações tem como chave para seu</p><p>bom encaminhamento um professor atento, que apoie as</p><p>crianças a compreender</p><p>(A) teórica e formalmente os componentes curriculares e</p><p>disciplinares previstos.</p><p>(B) as operações básicas da pesquisa e da investigação</p><p>científico-matemática.</p><p>(C) o ambiente diverso e intrigante que as circunda.</p><p>(D) um gênero de pensamento objetivo, metódico e, por</p><p>isso, superior aos demais.</p><p>(E) principalmente os saberes específicos das aulas de</p><p>ciências e matemática.</p><p>46. Santos (in Ropoli, 2010) sublinha que as práticas escola-</p><p>res inclusivas implicam</p><p>(A) um ensino individualizado para os alunos com pro-</p><p>blemas de aprendizagem.</p><p>(B) a formação de turmas escolares buscando a equali-</p><p>zação dos alunos.</p><p>(C) a apropriação de soluções utilitárias, prontas para o</p><p>uso eficiente.</p><p>(D) um ensino adaptado para os alunos com deficiência.</p><p>(E) um ensino diferente para todos, em que os alunos</p><p>t enham condições de aprender segundo suas pró-</p><p>prias capacidades.</p><p>47. De acordo com o Currículo Jundiaiense (Educação</p><p>infantil), assinale a alternativa que identifica corretamen-</p><p>te seus eixos estruturantes específicos, os quais “dizem</p><p>respeito à forma como devem ser desenvolvidos os prin-</p><p>cípios éticos, estéticos e políticos, em consonância com</p><p>a maneira peculiar como a criança apreende o mundo e</p><p>se relaciona com ele”.</p><p>(A) As linguagens escrita, artística e lógico-matemática.</p><p>(B) Os potenciais, os talentos e as visões de mundo.</p><p>(C) As interações, a brincadeira e a corporeidade.</p><p>(D) A cultura escolar, a cultura local e a cultura global.</p><p>(E) O ensinar, o aprender e o avaliar.</p><p>48. O Currículo Jundiaiense (Educação de Jovens e Adultos</p><p>– EJA), considerando o público que atende e suas expe-</p><p>riências de vida diferenciadas, pauta-se na concepção de</p><p>educação que enfatiza</p><p>(A) a eficiência e a aceleração dos processos educativos.</p><p>(B) a avaliação somativa e objetiva, sem espaço para</p><p>preconceitos.</p><p>(C) as expectativas das empresas locais.</p><p>(D) as demandas assistenciais e profissionalizantes.</p><p>(E) os contextos vivenciados pelos estudantes.</p><p>16PMJU2402/001-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.</p><p>redaÇÃo</p><p>TexTo 1</p><p>O interesse pelo mórbido, suspense e brutal está na moda nas redes sociais, mas não relacionado ao ficcional. A adrenali-</p><p>na do público anseia por crimes recorrentes na vida real, e o gênero true crime (crime real, na tradução literal) nunca esteve tão</p><p>em alta como nos últimos anos. Aqueles que antes temiam o aviso de “baseado em fatos reais” no começo ou no final dos fil-</p><p>mes estão cada vez mais imersos em casos verdadeiros e no acompanhamento desses conteúdos em diferentes plataformas.</p><p>True crime é um gênero de entretenimento que retrata fatos verídicos em diferentes formas: documentários, livros,</p><p>podcasts, programas de TV e filmes. Nessas obras são apresentadas narrativas e análises de crimes verídicos, além de</p><p>investigações detalhadas. O gênero tem crescido nos últimos anos e, diferentemente de obras ficcionais baseadas em histó-</p><p>rias reais, o intuito do true crime é apresentar situações verdadeiras. Muitas vezes apresentam informações que não foram</p><p>amplamente divulgadas na época dos crimes, além do caráter, majoritariamente, jornalístico de apresentação de fatos. Os</p><p>conteúdos costumam ser formados por entrevistas com os envolvidos, gravações de tribunais, imagens da cobertura jornalís-</p><p>tica e outros elementos que podem ser exclusivos. Exemplos de produções do gênero true crime são “A menina que matou os</p><p>pais” e “O menino que matou meus pais”, filmes que retratam o assassinato do casal Richthofen; o documentário “Pacto brutal:</p><p>o assassinato de Daniella Perez”, que conta a história da atriz Daniella Perez, morta por um colega de profissão com quem</p><p>contracenava na época; e os podcasts “Praia dos ossos”, que conta a história de Ângela Diniz, socialite brasileira assassinada</p><p>pelo namorado na década de 1970, e “A mulher da casa abandonada”, que investiga a história de uma moradora misteriosa do</p><p>bairro de Higienópolis, em São Paulo, acusada de manter uma funcionária em condição análoga à escravidão.</p><p>(Samara Barboza. Não é apenas baseado em fatos reais: o aumento da produção e do consumo do gênero true crime.</p><p>Disponível em: https://jornalocasarao.uff.br. Acesso em 19.06.2023. Adaptado)</p><p>TexTo 2</p><p>Se, por um lado, o chamado true crime pode servir como forma de conscientizar sobre a criminalidade, também é pos-</p><p>sível que essas obras contribuam para um processo de banalização da violência, afirma o sociólogo Wellington Lopes. Para</p><p>ele, é preciso cuidado com a maneira como os crimes são retratados: “A forma</p><p>como uma história é narrada pode gerar uma</p><p>confusão entre a linha que separa a realidade do espetáculo, porque o público em geral pode tomar como verdade algo que,</p><p>em uma perspectiva ou outra, está sendo dramatizado”. Lopes ressalta ainda outro aspecto: o interesse do público pelo crime</p><p>caminha lado a lado com a expectativa de uma punição igualmente violenta. Além disso, as informações das obras podem</p><p>impactar negativamente as famílias das vítimas.</p><p>Há ainda outra questão importante: ao apresentar o criminoso, com suas singularidades, a abordagem de uma produção</p><p>pode criar certa admiração pelo autor do crime, que passa de alguém a quem se condena para uma pessoa que o público</p><p>consegue entender, pela qual sente empatia e até com quem se identifica, atribuindo um protagonismo positivo ao criminoso.</p><p>(Fernanda Pinotti. Séries true crime podem gerar confusão entre realidade e ficção, acreditam especialistas.</p><p>Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br. Acesso em 03.08.2022. Adaptado)</p><p>TexTo 3</p><p>André Komatsu, doutor em Psicologia, enxerga que essas produções do gênero true crime podem ser benéficas para o</p><p>público e para a sociedade, se os produtores souberem explorar bem o tema e serem cautelosos com assuntos tão delicados.</p><p>Ele opina que as produções true crime têm que ultrapassar o caráter de entreter o público, trazendo também reflexões e dis-</p><p>cussões: “O tema do podcast ‘A mulher da casa abandonada’ tem um amplo espaço para explorar questões de pessoas que</p><p>vivem em situação de escravidão, o que é muito frequente e tem números altíssimos no Brasil”.</p><p>Já Marcelo Nery, doutor em Sociologia, argumenta que as pessoas podem se interessar em estudar sobre o que é crime,</p><p>violência e violação de direito a partir dessas obras, algo que ele considera um grande ganho social: “É preciso pensar no</p><p>impacto social, no contexto político e econômico. Essas obras não são o fim, mas o começo de uma trajetória que pode levar</p><p>as pessoas a uma compreensão maior sobre quais são os fatores que contribuem para a redução ou para o aumento desses</p><p>eventos”.</p><p>(Ana Paula Medeiros. Gênero true crime pode gerar discussões sobre a sociedade, mas abordagem exige cuidados.</p><p>Disponível em: https://jornal.usp.br. Acesso em 28.09.2022. Adaptado)</p><p>Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empre-</p><p>gando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:</p><p>Entre a banalização da violência e o entretenimento:</p><p>os impactos do gênero True Crime</p><p>17 PMJU2402/001-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.</p><p>NÃO ASSINE ESTA FOLHA</p><p>RASCUNHO</p><p>REdAçÃO</p><p>Os rascunhos não serão considerados na correção.</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>10</p><p>11</p><p>12</p><p>13</p><p>14</p><p>15</p><p>16</p><p>17</p><p>18</p><p>19</p><p>20</p><p>21</p><p>22</p><p>23</p><p>24</p><p>25</p><p>26</p><p>27</p><p>28</p><p>29</p><p>30</p><p>31</p><p>32</p><p>33</p><p>18PMJU2402/001-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.</p><p>19 PMJU2402/001-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.</p><p>Confidencial até o momento da aplicação.</p>

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