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<p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 1/64</p><p>Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>Prof.ª Marcília Oliveira</p><p>Descrição</p><p>Considerações iniciais sobre a contabilidade e a legislação tributárias: conceitos, procedimentos próprios,</p><p>principais regras e princípios.</p><p>Propósito</p><p>Compreender o significado e a relevância da contabilidade tributária a partir do estudo de conceitos e</p><p>procedimentos relacionados com esse segmento da Contabilidade, bem como da legislação tributária</p><p>aplicável, é fundamental para o trabalho do profissional da contabilidade.</p><p>Objetivos</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 2/64</p><p>Módulo 1</p><p>Contabilidade e legislação tributárias</p><p>Definir conceitos e procedimentos básicos relacionados à contabilidade tributária, à escrituração, à</p><p>legislação tributária e ao planejamento tributário e contábil.</p><p>Módulo 2</p><p>Sistema Tributário Nacional</p><p>Definir os elementos introdutórios relacionados ao Sistema Tributário Nacional – em especial, regras e</p><p>princípios tributários.</p><p>Módulo 3</p><p>Operações �scais e tributárias</p><p>Identificar as operações fiscais e tributárias.</p><p>O presente material pretende apresentar a você os primeiros passos no caminho da compreensão de</p><p>nosso conteúdo e a abrangência da contabilidade tributária. Para tanto, apresentaremos aspectos</p><p>tanto teóricos (doutrina e legislação) quanto práticos, explicando as principais regras, princípios e</p><p>procedimentos de forma sistematizada, especialmente a partir de exemplos.</p><p>A contabilidade tributária é a disciplina ou o ramo da Contabilidade que se dedica ao estudo de</p><p>princípios, conceitos, técnicas, métodos e procedimentos aplicáveis à apuração dos tributos devidos</p><p>pelas pessoas naturais e jurídicas, à busca e à análise de alternativas para a redução da carga</p><p>Introdução</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 3/64</p><p>1 - Contabilidade e legislação tributárias</p><p>Ao �nal deste módulo, esperamos que você de�na conceitos e procedimentos básicos</p><p>relacionados à contabilidade tributária, à escrituração, à legislação tributária e ao</p><p>planejamento tributário e contábil.</p><p>tributária e ao cumprimento das obrigações principais e acessórias estabelecidas pelo Sistema</p><p>Tributário Nacional.</p><p>Sua importância para a formação do profissional de contabilidade é inquestionável. Visto por muitos</p><p>anteriormente somente como o responsável pela guarda de livros e pela emissão de “boletos”,</p><p>atualmente o contador está cada vez mais presente do processo decisório nas médias e grandes</p><p>empresas, já que ele é capaz de ter uma visão geral da organização ou do grupo empresarial graças</p><p>às ferramentas que lhe são próprias.</p><p>Nesse contexto, o profissional que trabalha ou pretende trabalhar em tal área deve desenvolver um</p><p>perfil multidisciplinar, partindo de uma formação contábil sólida para associá-la ao domínio de regras</p><p>e princípios inerentes ao direito tributário (abordado neste material). Por essas razões, o estudo da</p><p>contabilidade tributária é indispensável para a formação do contador.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 4/64</p><p>Contabilidade tributária, escrituração e legislação</p><p>tributária</p><p>Conceito de contabilidade tributária</p><p>Todos pagamos tributos – e é bem possível que ninguém goste de pagá-los. Afinal, podemos identificá-los</p><p>em quase tudo à nossa volta, como em:</p><p>Energia elétrica</p><p>Roupas</p><p>Alimentos</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 5/64</p><p>Eles, portanto, existem em praticamente tudo que se possa comprar, vender, possuir ou consumir. Faz parte</p><p>do dever de cidadão pagar tributos.</p><p>Importante fonte de financiamento do país, os tributos são uma das “receitas” que sustentam toda a</p><p>estrutura pública, gerando recursos para, entre outros exemplos, financiar hospitais e escolas ou construir</p><p>estradas.</p><p>Essa complexa relação dos tributos (quem paga, quando paga e como paga) impacta de forma significativa</p><p>os recursos financeiros de todas as pessoas naturais ou jurídicas. A contabilidade tributária, portanto,</p><p>existe para facilitar a organização dessa relação tão complexa.</p><p>Também conhecida como contabilidade fiscal, a contabilidade tributária é a</p><p>disciplina ou o ramo da Contabilidade que se dedica a estudar e aplicar conceitos,</p><p>princípios e normas básicas da contabilidade e da legislação tributária de forma</p><p>simultânea e acertada.</p><p>O controle dos tributos incidentes sobre as atividades é essencial para qualquer organização. A gestão dos</p><p>tributos representa uma tarefa complexa, o que justifica a grande importância da contabilidade, pois ela</p><p>proporciona:</p><p></p><p>Veículos</p><p>Combustíveis</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 6/64</p><p>O desenvolvimento de técnicas de apuração de tributos</p><p></p><p>O planejamento tributário</p><p></p><p>A análise do impacto que os tributos causam nas decisões dos</p><p>contribuintes</p><p>A contabilidade tributária tem como um dos principais objetos a apuração correta do resultado econômico</p><p>das pessoas naturais e jurídicas e, com isso, a definição da base de cálculo de tributos determinados pelo</p><p>Sistema Tributário Nacional. O profissional da contabilidade com atuação na área tributária tem um perfil</p><p>multidisciplinar, integrando conhecimentos avançados e sólidos de contabilidade, gestão e direito</p><p>tributário.</p><p>Listaremos seis exemplos de responsabilidades – embora haja outras, é bom frisar – desses profissionais.</p><p>Entre outros desafios, eles, afinal, precisam lidar com questões relacionadas à ou ao:</p><p>Análise das atividades e operações realizadas pela empresa cliente com o objetivo de</p><p>identificar os tributos aplicáveis.</p><p>Identificação da obrigação principal e das obrigações acessórias relacionadas aos tributos</p><p>devidos e instrução sobre como cumpri-las.</p><p>Acompanhamento, de forma ágil, das alterações normativas aplicáveis à atividade de seus</p><p>clientes com o objetivo de ajustar o seu trabalho.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 7/64</p><p>Escrituração contábil</p><p>Para que a contabilidade tributária consiga determinar corretamente a base de cálculo para a apuração dos</p><p>tributos, é necessário que as entidades tenham registro de todos os atos e fatos administrativos e</p><p>econômicos ocorridos nas organizações.</p><p>Esse processo é de responsabilidade da escrituração contábil, que consiste em</p><p>técnicas de controle patrimonial que garantem o registro de todos os fatos</p><p>contábeis que ocorrem nas organizações.</p><p>A escrituração contábil é a primeira e uma das mais importantes técnicas contábeis. Sua função é o</p><p>registro ou a anotação de todos os fatos contábeis que acontecem nas organizações.</p><p>Orientação dos departamentos financeiro e de pessoal das empresas clientes de acordo com</p><p>a legislação tributária aplicável.</p><p>Estabelecimento de rotinas com as empresas clientes com o objetivo de cumprir as</p><p>obrigações principal e acessórias determinadas pela legislação.</p><p>Identificação de alternativas lícitas que permitam a redução da carga tributária das empresas</p><p>clientes.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 8/64</p><p>Todas as compras, vendas, empréstimos ou recebimentos de clientes são apontados. É justamente com</p><p>base nos registros desses lançamentos que é realizada a gestão patrimonial.</p><p>A obrigatoriedade da escrituração contábil está descrita na legislação brasileira (vide os artigos 1.179 a</p><p>1.195 do Novo Código Civil Brasileiro). Com base em tais normas,</p><p>líquido</p><p>para ser tributado, prejuízo fiscal.</p><p>Diferença temporária tributável</p><p>Diferenças temporárias são as distinções entre a base fiscal de um ativo ou passivo e seu valor contábil no</p><p>balanço patrimonial que afetam ou podem afetar a apuração dos tributos sobre os lucros. Já as diferenças</p><p>temporárias tributáveis são valores acrescentados no cálculo do resultado tributável de períodos futuros</p><p>quando o valor contábil do ativo ou do passivo é recuperado ou liquidado.</p><p>Para entender melhor veja o exemplo a seguir:</p><p>Registrada no ativo no valor de R$150, uma máquina está com o valor contábil de R$100 após ser</p><p>depreciada contabilmente em R$50. A depreciação acumulada para fins fiscais é de R$90; a alíquota</p><p>do tributo sobre o lucro, de 25%.</p><p>A base fiscal do ativo é R$60 (custo de R$150 menos a depreciação fiscal acumulada de R$90). Para</p><p>recuperar o restante do valor contábil da máquina (R$100), a fábrica terá de obter uma</p><p>compensação com renda tributável de R$100, embora ela só possa deduzir a depreciação para fins</p><p>fiscais de R$60.</p><p>A diferença entre o valor contábil de R$100 e a base fiscal de R$60 é a diferença temporária</p><p>tributável (R$40). Consequentemente, a fábrica pagará tributos sobre o lucro no valor de R$10 (25%</p><p>de R$40) quando ela recuperar o valor contábil da máquina. Nesse caso, a entidade deve reconhecer</p><p>um passivo fiscal diferido de R$10 (25% de R$40) representando o tributo sobre o lucro que ela</p><p>pagará quando recuperar o valor contábil do ativo.’</p><p>Exemplo </p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 56/64</p><p>Diferença tributária dedutível</p><p>As diferenças temporárias dedutíveis são valores que serão diminuídos no cálculo do resultado tributável</p><p>de períodos futuros quando o valor contábil do ativo ou do passivo for recuperado ou liquidado.</p><p>Eis alguns exemplos de ocorrências de diferenças temporárias dedutíveis:</p><p>Provisão para garantia de produtos registrada na contabilidade no exercício de sua venda,</p><p>mas dedutível para fins fiscais somente quando realizada.</p><p>Provisão para gastos com manutenção e reparo de equipamentos dedutível para fins fiscais</p><p>somente quando eles forem efetivamente realizados.</p><p>Provisão para riscos fiscais e outros passivos contingentes.</p><p>Provisão para perdas permanentes em investimentos.</p><p>Receitas tributadas em determinado exercício que somente devem ser reconhecidas</p><p>contabilmente em exercício ou exercícios futuros para atender ao princípio da competência.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 57/64</p><p>Prejuízos e créditos �scais</p><p>Prejuízos �scais</p><p>Conceito</p><p>Prejuízo fiscal é o prejuízo decorrente do resultado negativo da base de cálculo de tributos sobre lucros.</p><p>Acumulado ao longo de vários períodos de apuração, ele pode ser compensado com resultados positivos</p><p>futuros.</p><p>No período de apuração em que houver a apuração de Prejuízo Fiscal, o recolhimento dos tributos sobre o</p><p>lucro (IRPJ e CSLL) não será devido.</p><p>Devido à relevância dos dispositivos, faremos aqui a transcrição de:</p><p>o período de apuração em que houver a apuração de Prejuízo Fiscal, o recolhimento dos tributos</p><p>obre o lucro (IRPJ e CSLL) não será devido</p><p>Assim determina o artigo 35 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, que altera a legislação tributária federal</p><p>e dá outras providências, combinado com o §2º do art. 227 do Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018,</p><p>que regulamenta a tributação, a fiscalização, a arrecadação e a administração do Imposto sobre a Renda e</p><p>Proventos de Qualquer Natureza.</p><p>Art. 35. A pessoa jurídica poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto devido em cada</p><p>mês, desde que demonstre, por meio de balanços ou balancetes mensais, que o valor acumulado já</p><p>pago excede o valor do imposto, inclusive adicional, calculado com base no lucro real do período em</p><p>curso.</p><p>§1º Os balanços ou balancetes de que trata este artigo:</p><p>Certos ativos que puderem ser reavaliados – sem que se faça um ajuste equivalente para fins</p><p>tributários – quando a base fiscal do ativo exceder seu valor contábil ajustado ao valor de</p><p>mercado (reavaliação negativa) ou o valor de recuperação.</p><p>Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995 </p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 58/64</p><p>a) deverão ser levantados com observância das leis comerciais e fiscais e transcritos no livro diário;</p><p>b) somente produzirão efeitos para determinação da parcela do Imposto de Renda e da contribuição</p><p>social sobre o lucro devidos no decorrer do ano-calendário.</p><p>§2º Estão dispensadas do pagamento de que tratam os arts. 28 e 29 as pessoas jurídicas que, por</p><p>meio de balanço ou balancetes mensais, demonstrem a existência de prejuízos fiscais apurados a</p><p>partir do mês de janeiro do ano-calendário</p><p>§3º O pagamento mensal, relativo ao mês de janeiro do ano-calendário, poderá ser efetuado com</p><p>base em balanço ou balancete mensal, desde que neste fique demonstrado que o imposto devido no</p><p>período é inferior ao calculado com base no disposto nos arts. 28 e 29.</p><p>§4º O Poder Executivo poderá baixar instruções para a aplicação do disposto neste artigo.</p><p>Art. 227. A pessoa jurídica poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto sobre a renda</p><p>devido em cada mês, desde que demonstre, por meio de balanços ou balancetes mensais, que o</p><p>valor acumulado já pago excede o valor do imposto, inclusive adicional, calculado com base no lucro</p><p>real do período em curso. [...]</p><p>§2º Ficam dispensadas do pagamento mensal as pessoas jurídicas que, por meio de balanços ou</p><p>balancetes mensais, demonstrem a existência de prejuízos fiscais apurados a partir do mês de</p><p>janeiro do ano-calendário.</p><p>Compensação de prejuízos �scais</p><p>O prejuízo fiscal confere o benefício de redução da base de cálculo do IRPJ nos exercícios seguintes. Com</p><p>isso, a função do aproveitamento desse prejuízo é abater o prejuízo apurado no valor do imposto a pagar</p><p>referente ao período posterior. Entretanto, a legislação tributária determina um limite para a compensação</p><p>dos prejuízos.</p><p>Créditos �scais</p><p>Entende-se como créditos fiscais o direito de origem de tributária de se creditar do valor pago. O crédito</p><p>tributário tem origem na obrigação tributária e, dentro de uma mesma relação jurídica, é consequência</p><p>dessa obrigação.</p><p>Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018 </p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 59/64</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 60/64</p><p>Questão 1</p><p>A competência tributária é o poder ou uma atribuição facultativa prevista pela Constituição Federal aos</p><p>entes federativos por meio da qual eles estão autorizados a instituir determinados tributos. Os</p><p>impostos podem ser instituídos por União, estados, Distrito Federal e municípios. Assinale a alternativa</p><p>que abrange somente os impostos instituídos por municípios.</p><p>Parabéns! A alternativa C está correta.</p><p>Segundo a Constituição Federal, compete aos municípios instituir impostos sobre: a) IPTU; b) ITBI, a</p><p>qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais</p><p>sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; e c) ISS (serviços</p><p>de qualquer natureza não compreendidos, como o FG do ICMS, e definidos em lei complementar).</p><p>Questão 2</p><p>Uma das utilizações da provisão de tributos pelas empresas ocorre no pagamento de tributos sobre o</p><p>lucro por estimativa. Sabendo que uma empresa precisa registar uma provisão para o pagamento de</p><p>IRPJ, aponte a alternativa que demonstra corretamente os lançamentos contábeis desse registro.</p><p>A Imposto de</p><p>Renda (IR) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD).</p><p>B Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e IR.</p><p>C</p><p>Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos (ITBI) e Imposto Predial e Territorial Urbano</p><p>(IPTU).</p><p>D ITCD e ISSQN.</p><p>E Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e IPTU.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 61/64</p><p>Parabéns! A alternativa A está correta.</p><p>Como despesa, o IRPJ tem natureza devedora; portanto, se está sendo provisionado e aumentando o</p><p>saldo, o lançamento será a débito. Já o IRPJ a pagar é um passivo e possui natureza credora; dessa</p><p>forma, como o saldo aumentará, o lançamento será a crédito.</p><p>Considerações �nais</p><p>Ao longo deste texto, apresentamos a você os primeiros passos para a compreensão do conteúdo e da</p><p>abrangência da contabilidade tributária a partir do estudo da teoria e da prática relacionada a esse tema.</p><p>Com isso, você já é capaz de ampliar seu conhecimento acerca das obrigações principais e acessórias</p><p>tributárias inerentes ao dia a dia de pessoas naturais e jurídicas. Também está capacitado a, por conta</p><p>A</p><p>D – IRPJ (despesa);</p><p>C – IRPJ a pagar (passivo circulante).</p><p>B</p><p>D – IRPJ a pagar (passivo circulante);</p><p>C – Caixa/banco (ativo circulante).</p><p>C</p><p>D – IRPJ a pagar (passivo circulante);</p><p>C – IRPJ a compensar (ativo circulante).</p><p>D</p><p>D – Provisão para o imposto de renda (conta de resultado).</p><p>C – IRPJ a pagar (passivo circulante).</p><p>E</p><p>D – IRPJ Pago por estimativa (ativo circulante);</p><p>C – Bancos Cta. Movimento (ativo circulante).</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 62/64</p><p>própria, atualizar-se em relação às novas rotinas e aos métodos impostos pela legislação.</p><p>Da mesma forma, você já pode compreender a interface do assunto aqui estudado com outros ramos, em</p><p>especial do Direito Tributário. Isso demonstra a importância de se buscar uma formação acadêmica e</p><p>profissional multidisciplinar tanto ao longo do curso quanto do seu trabalho.</p><p>Podcast</p><p>Neste bate-papo, a especialista fará um resumo dos principais pontos abordados no tema.</p><p></p><p>Explore +</p><p>Pesquise estes dois vídeos no YouTube para saber mais sobre:</p><p>Sistema tributário brasileiro</p><p>CANAL UM BRASIL. O complexo sistema tributário brasileiro, por Ana Carolina Monguilod. Publicado</p><p>em: 24 maio 2019.</p><p>Sistema tributário brasileiro e a complexidade de uma Reforma Tributária</p><p>CÂMARA DOS DEPUTADOS. Sistema Tributário Nacional e propostas de reforma. Publicado em: 18</p><p>jun. 2019.</p><p>Leia dois artigos para entender mais sobre:</p><p>Crime de sonegação em micro e pequenas empresas</p><p>BELO, M. E.; NASCIMENTO, T. C.; MENDONÇA, A. T. B. de. A prática de atos de sonegação fiscal por</p><p>micro e pequenos empreendedores na visão de seus contadores. XLIII Encontro da ANPAD -</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 63/64</p><p>EnANPAD 2019. São Paulo. out. 2019.</p><p>Sonegação de grandes devedores no Brasil</p><p>FERREIRA, M. J. A.; ROBERTO PINTO, F. Políticas públicas e sonegação fiscal: o caso do projeto</p><p>Grandes Devedores da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Conhecer. v. 7. n. 19. 2017.</p><p>Pesquise uma súmula acerca da taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos e</p><p>busque compreender seu reconhecimento como constitucional.</p><p>BRASIL. Súmula Vinculante 19. A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de</p><p>coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o</p><p>artigo 145, II, da Constituição Federal. Publicado em: 10 nov. 2009.</p><p>Referências</p><p>BARROSO, L. R. Interpretação e aplicação da Constituição: fundamentos de uma dogmática constitucional</p><p>transformadora. São Paulo, SP: Saraiva, 2009. p. 147.</p><p>BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF, 1988.</p><p>BRASIL. Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018. Regulamenta a tributação, a fiscalização, a</p><p>arrecadação e a administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Brasília, DF,</p><p>2018.</p><p>BRASIL. Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964. Dispõe sobre o imposto de consumo e reorganiza a</p><p>Diretoria de Rendas Internas. Brasília, DF, 1964.</p><p>BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui</p><p>normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, estados e municípios. Brasília, DF, 1966.</p><p>BRASIL. Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995. Altera a legislação tributária federal e dá outras</p><p>providências. Brasília, DF, 1995.</p><p>BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF, 2002.</p><p>FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária. Rio de Janeiro, RJ: Atlas, 2017.</p><p>PÊGAS, P. H. Manual de contabilidade tributária. Rio de Janeiro, RJ: Grupo Gen-Atlas, 2017.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 64/64</p><p>Material para download</p><p>Clique no botão abaixo para fazer o download do conteúdo completo em formato PDF.</p><p>Download material</p><p>O que você achou do conteúdo?</p><p>Relatar problema</p><p>javascript:CriaPDF()</p><p>essa escrituração é obrigatória para</p><p>todas as pessoas jurídicas do Brasil, dispensando apenas o pequeno empresário. Ela ainda deve fornecer</p><p>as informações para a elaboração dos principais relatórios contábeis, como:</p><p></p><p>O balanço patrimonial</p><p></p><p>A demonstração de resultados</p><p></p><p>O �uxo de caixa</p><p>Uma escrituração contábil feita da forma correta e com qualidade constitui uma importante fonte de</p><p>informação para auxiliar no processo de tomada de decisão. Decisões sobre endividamentos, resultados e</p><p>até planejamento tributário são facilitadas por meio da escrituração contábil eficiente.</p><p>Para atender aos seus objetivos, a escrituração contábil segue os princípios da oportunidade e do registro</p><p>pelo valor original; por isso, ela deve ser realizada de imediato e corretamente – e sempre pelo valor</p><p>original.</p><p>A metodologia utilizada para tal é o famoso método das partidas dobradas.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 9/64</p><p>Vamos ver do que se trata esse método?</p><p>Desenvolvido pelo frade Luca Pacioli em 1494, esse método determina que todo lançamento tem</p><p>uma origem e um destino, ou seja, para todo débito, há um crédito de mesmo valor, ou vice-versa.</p><p>A escrituração contábil já pode ser realizada de forma digital. A Receita Federal fornece um sistema</p><p>específico para o preenchimento dela: o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). O objetivo da</p><p>criação desse portal é digitalizar e simplificar os processos de envios de informações contábeis e fiscais à</p><p>Receita Federal.</p><p>O SPED é um instrumento que integra as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação</p><p>de livros e de documentos que integram a escrituração dos empresários e das pessoas jurídicas. No SPED,</p><p>existe a divisão de dois módulos:</p><p>Escrituração contábil digital (ECD)</p><p>Na ECD, há o preenchimento e o compartilhamento destes documentos: livro diário e seus auxiliares; livro-</p><p>razão e seus auxiliares; e livro balancetes diários, balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos</p><p>assentamentos neles transcritos.</p><p>Escrituração contábil �scal (ECF)</p><p>Método das partidas dobradas </p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 10/64</p><p>Trata-se de um documento de preenchimento anual criado em substituição da Declaração de</p><p>Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). Na ECF, existe a descrição de todos os dados</p><p>econômicos e fiscais do ano-base apurado.</p><p>Escrituração contábil</p><p>Neste vídeo, faremos uma explicação introdutória dos sistemas digitais de escrituração contábil com a</p><p>apresentação dos objetivos dos módulos do SPED de escrituração contábil digital e escrituração contábil</p><p>fiscal.</p><p>Legislação tributária</p><p>A legislação tributária é entendida como um conjunto de normas que envolve assuntos tributários.</p><p>Segundo conceito dado pelo Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172/1966) em seu artigo 96, “a expressão</p><p>‘legislação tributária’ compreende as leis, os tratados e convenções internacionais, os decretos e as normas</p><p>complementares que tratam em seu todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles</p><p>pertinentes”.</p><p>Dessa forma, temos como exemplos:</p><p></p><p>Constituição Federal</p><p>Especialmente a partir do artigo 145 e dos artigos seguintes.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 11/64</p><p>A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes.</p><p>Comentário</p><p>No próximo módulo, quando estudarmos o Sistema Tributário Nacional, a compreensão de legislação</p><p>tributária ficará mais clara. Tal sistema é composto pelo conjunto das normas da legislação tributária em</p><p>expressão bem ampliada, contendo disposições constitucionais, leis, decretos, portarias e instruções</p><p>normativas – em resumo, tudo aquilo que possa dizer respeito a exigências fiscais.</p><p>Planejamento tributário, planejamento contábil e</p><p>controle</p><p>Para alcançar os seus objetivos, a contabilidade tributária vale-se de três metodologias:</p><p>Planejamento tributário</p><p>A Contabilidade, entre seus objetivos, serve como mecanismo de controle do patrimônio das pessoas</p><p>naturais e jurídicas. Uma importante função nesse controle é a gestão da carga tributária à qual tais</p><p>pessoas estão sujeitas.</p><p>Os tributos podem afetar de maneira significativa o patrimônio das pessoas naturais e jurídicas.</p><p>Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966</p><p>Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário</p><p>aplicáveis à União, aos estados e aos municípios.</p><p>Decreto-Lei nº 82, de 26 de dezembro de 1966</p><p>Regula o sistema tributário do Distrito Federal e dá outras providências.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 12/64</p><p>Quantas vezes já ouvimos como é elevada a carga tributária no Brasil?</p><p>Nesse aspecto, o planejamento tributário pode contribuir para uma gestão eficaz dos gastos com os</p><p>tributos.</p><p>O planejamento tributário é o método baseado em amplo estudo da legislação tributária vigente com a</p><p>finalidade de ajustar e, dentro do possível, reduzir os tributos pagos por contribuintes e responsáveis legais,</p><p>observada, a todo momento, a legislação aplicável.</p><p>Esse planejamento é uma ação preventiva que, antes da realização do fato administrativo, define</p><p>alternativas legais menos onerosas. Essa atuação antecipada não fere nenhuma regulamentação e garante</p><p>a sua licitude.</p><p>Algumas ações recorrentes de um plano de redução de tributos incluem, por exemplo, a adoção de medidas</p><p>como adiar o pagamento de tributos sem a incidência de multas e até mesmo evitar a incidência do fato</p><p>gerador previsto na própria legislação.</p><p>Vejamos a seguir um exemplo de planejamento tributário que muitas pessoas fazem anualmente:</p><p>Exemplo</p><p>A escolha entre os modelos “simplificado” e “completo” na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda</p><p>de Pessoa Física. O contribuinte poderá optar pelo modelo que lhe for mais econômico de acordo com as</p><p>características particulares de sua renda.</p><p>O planejamento para a economia de gastos tributários atua em lacunas e brechas existentes na própria lei</p><p>ou seguindo determinações do próprio dispositivo legal que permitem ou até mesmo induzem a economia</p><p>de tributos.</p><p>Os incentivos fiscais são exemplos de determinações legais que dão aos seus destinatários alguns</p><p>benefícios. É o caso, por exemplo, dos incentivos à inovação tecnológica (Lei nº 11.196/2005).</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 13/64</p><p>Já a decisão de cidade de localização da sede de uma empresa de serviços com o objetivo de ter uma</p><p>alíquota mais baixa do Imposto sobre Serviço (ISS) é o aproveitamento de uma brecha. A lei não proíbe a</p><p>escolha do lugar onde as empresas devem atuar.</p><p>Dois termos muito utilizados no tratamento do tema do planejamento tributário são “elisão fiscal” ou</p><p>“economia legal”. Todos referem-se a operações lícitas. O risco está nas atuações após a ocorrência do</p><p>fato gerador, evento conhecido como evasão fiscal ou crime de sonegação fiscal.</p><p>A sonegação fiscal é definida pelo artigo 71 da Lei nº 4.502/1964 como toda ação ou omissão dolosa que</p><p>impede ou retarda, total ou parcialmente, o conhecimento da ocorrência do fato gerador, de sua natureza ou</p><p>de suas circunstâncias materiais (BRASIL, 1964).</p><p>Atenção!</p><p>Tenha cuidado, portanto, para não confundir os termos “evasão” e “elisão” fiscal.</p><p>Planejamento contábil</p><p>Todos já sabemos que a contabilidade é responsável por investigar o patrimônio, por meio da classificação</p><p>de seus elementos segundo sua natureza e finalidade, para evidenciar e fazer uma análise dos fenômenos</p><p>patrimoniais, explicando, desse modo, suas causas e seus efeitos.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à</p><p>contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 14/64</p><p>Entre os objetivos da contabilidade, pode-se destacar a sua característica de instrumento gerencial no</p><p>processo decisório das organizações e das pessoas. Ela, afinal, emite diversos relatórios com as</p><p>informações necessárias para facilitar as decisões.</p><p>Esses relatórios devem ser:</p><p></p><p>Simples</p><p></p><p>Objetivos</p><p></p><p>E�cientes</p><p>Além disso, precisam seguir a legislação contábil. Para atingir essas características, é necessário um</p><p>planejamento sério e consequente da contabilidade da organização.</p><p>A eficiência e a assertividade dos registros contábeis são essenciais para que a</p><p>organização planeje suas ações e consiga produzir informações de qualidade.</p><p>O planejamento contábil é um processo contínuo de tomada de decisões que considera os objetivos</p><p>organizacionais e a relação da organização no ambiente interno e externo. Com o planejamento contábil, é</p><p>possível manter o foco no objetivo da empresa.</p><p>Controle</p><p>A definição de um correto planejamento não é suficiente na gestão. É preciso acompanhar e monitorar a</p><p>execução.</p><p>O controle é uma ferramenta de medição ou aferição que visa a garantir o foco nos objetivos definidos no</p><p>planejamento. Ele permite comparar o planejado com o que foi realizado, sendo possível, assim, adequar os</p><p>próximos planejamentos ou alterar as ações quando os resultados não forem satisfatórios.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 15/64</p><p>O controle permite, dessa forma, compreender o desempenho alcançado e a</p><p>proximidade disso com o resultado esperado, assim como redirecionar, enfatizar ou</p><p>ajustar as ações para atingir os objetivos planejados.</p><p>A apuração correta e o registro de fatos contábeis dependem fortemente de mecanismos de controle</p><p>eficientes. Cada receita recebida e cada gasto dispendido devem ter o seu registro adequado.</p><p>O controle tem como objetivos:</p><p>Eis alguns exemplos de mecanismos de controles contábeis:</p><p>Exemplo</p><p>Sistemas de conferência, aprovação e autorização; segregação de funções; controles de ativos;</p><p>padronização de formulários; descrição de procedimentos; conciliações bancárias; e inventários.</p><p>Os mecanismos de controles devem ser adequados à realidade e à complexidade da organização. Eles têm</p><p>limitações relacionadas principalmente ao julgamento e às falhas humanas.</p><p>Proteger ativos.</p><p>Agir em conformidade com leis e regulamentos.</p><p>Obter confiabilidade e transparência dos demonstrativos financeiros e eficiência e eficácia</p><p>das operações.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 16/64</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Analise as afirmações abaixo.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 17/64</p><p>I. Adesão a incentivos fiscais que reduzem alíquotas de tributos.</p><p>II. Adoção de regras de programas de isenção fiscal.</p><p>III. Adoção de ações após o fato gerador para impedir o conhecimento sobre ele.</p><p>IV. Simular os enquadramentos possíveis, analisando fatores, como faturamento e atividade, em função</p><p>de cada regime tributário disponível.</p><p>São exemplos de ações do planejamento tributário as ações descritas em:</p><p>Parabéns! A alternativa D está correta.</p><p>O planejamento tributário é o método baseado em amplo estudo da legislação tributária vigente com a</p><p>finalidade de ajustar e, dentro do possível, reduzir os tributos pagos pelos contribuintes e responsáveis</p><p>legais, sendo observada, a todo momento, a legislação aplicável.</p><p>Questão 2</p><p>O planejamento tributário é uma ação preventiva que tem como objetivo reduzir os custos fiscais com a</p><p>busca de sistemas legais para reduzir o impacto da tributação. Esse planejamento é definido na</p><p>legislação como:</p><p>A I e II.</p><p>B II e III.</p><p>C I, II e III.</p><p>D I, II e IV.</p><p>E I e IV.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 18/64</p><p>Parabéns! A alternativa B está correta.</p><p>A elisão fiscal é a execução de procedimentos antes do fato gerador; legítimos e éticos, eles têm o</p><p>objetivo de reduzir, eliminar ou postergar a tipificação da obrigação tributária, caracterizando, assim, a</p><p>legitimidade do planejamento tributário.</p><p>A Evasão fiscal</p><p>B Elisão fiscal</p><p>C Incentivo fiscal</p><p>D Simulação fiscal</p><p>E Sonegação fiscal</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 19/64</p><p>2 - Sistema Tributário Nacional</p><p>Ao �nal deste módulo, esperamos que você de�na os elementos introdutórios relacionados ao</p><p>Sistema Tributário Nacional – em especial, regras e princípios tributários.</p><p>Sistema Tributário Nacional, conceito de tributo e</p><p>espécies de tributos, elementos fundamentais do</p><p>tributo, incidência e fato gerador</p><p>O papel do tributo ao Estado</p><p>Todas as pessoas naturais ou jurídicas, de forma direta ou indireta, em maiores ou menores proporções (e</p><p>com algumas exceções), pagam tributos ao Estado a fim de que ele seja capaz de funcionar e prestar os</p><p>serviços previstos na Constituição Federal (CF) de 1988, como:</p><p>Saúde</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 20/64</p><p>Segurança</p><p>Educação</p><p>Assistência social</p><p>Em razão dos serviços públicos prestados de forma comum ou individualizada, os tributos incidem, entre</p><p>outros casos, sobre:</p><p>transferência de mercadorias e serviços;</p><p>rendimentos;</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 21/64</p><p>propriedades.</p><p>No Brasil, a carga tributária bruta chegou a 32,43% em 2017, alcançando, de acordo com o Ministério da</p><p>Fazenda, o patamar de R$2.127,37 bilhões arrecadados. Segundo a Comissão de Assuntos Econômicos,</p><p>trata-se de um percentual um pouco abaixo da média dos países membros da Organização para a</p><p>Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas é mais elevado que a média dos países</p><p>emergentes.</p><p>arga tributária bruta</p><p>Definida como a razão entre a arrecadação de tributos e o PIB a preços de mercado, ambos considerados em</p><p>termos nominais.</p><p>Mas por que se paga tanto tributo?</p><p>É a partir deles – em especial, dos impostos – que as pessoas naturais e jurídicas são chamadas</p><p>para contribuir para o financiamento das despesas coletivas.</p><p>Justamente pela importância desses recursos, a legislação brasileira fixou uma série de regras que se</p><p>relacionam com:</p><p>Resposta </p><p>Quem deve recolher.</p><p>O valor a ser recolhido.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 22/64</p><p>O Sistema Tributário Nacional</p><p>O Sistema Tributário Nacional compreende o conjunto das regras destinadas a regular a instituição, a</p><p>cobrança, a arrecadação e a partilha de tributos. Tais regras encontram-se espalhadas entre disposições</p><p>constitucionais (CF/1988), leis, decretos, portarias, instruções normativas etc.</p><p>Observe que a expressão “sistema” implica a observância de uma estrutura e uma organização interna</p><p>nesse conjunto de regras a serem editadas por:</p><p>Todos os entes federados</p><p>União, estados, Distrito Federal e municípios.</p><p>Todos os Poderes</p><p>Legislativo: leis e emendas à Constituição e Tribunal de Contas;</p><p>Executivo: decretos, portarias e resoluções; e Judiciário: julgados e resoluções.</p><p>Dessa maneira, podemos dizer que as regras tributárias se encontram dispostas de acordo com a</p><p>competência de edição (qual ente federado, Poder, órgão ou entidade pode emitir) e a hierarquia normativa.</p><p>Exemplo</p><p>Enquanto as regras gerais relacionadas ao recolhimento de tributos são editadas pela União a partir da</p><p>competência</p><p>que a Constituição Federal lhe outorgou, compete ao estados (por meio do Legislativo e do</p><p>Executivo) editar leis e decretos relacionados especificamente ao recolhimento do ICMS.</p><p>Como fazer isso.</p><p>Quais são as medidas e consequências caso haja inadimplência com o Fisco.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 23/64</p><p>Observe que, por se tratar de um sistema, as normas devem manter uma coerência entre si, evitando a</p><p>duplicidade de comandos ou – pior ainda – contradições. Dessa forma, um decreto editado por um</p><p>governador com o objetivo de regulamentar determinada lei não pode contrapor as regras já previstas nessa</p><p>lei nem inovar além dos limites que ela fixou. Ele, na verdade, tem de observar a hierarquia normativa e se</p><p>ater à criação de regulamentos que explicam como aplicar a lei aos casos concretos.</p><p>A CF regula a matéria, por exemplo, no Capítulo I (“Do Sistema Tributário Nacional”) do Título VI (“Da</p><p>tributação e do orçamento”), que está contida no artigo 145 e nos artigos seguintes.</p><p>Dão concretude ao que está previsto na CF/1988:</p><p>O que agrega todos esses atos normativos e os reúne em um mesmo “sistema” é a noção de tributo.</p><p>Falaremos no tópico seguinte.</p><p>Conceito de tributo e espécies de tributos</p><p>Código Tributário Nacional (CTN).</p><p>Leis complementares responsáveis por fixar normas gerais em matéria de Direito Tributário</p><p>aplicáveis a todos os níveis da Federação.</p><p>Resoluções do Senado Federal e do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ).</p><p>Leis que instituem e disciplinam a cobrança de cada um dos tributos nos diferentes entes</p><p>federativos, assim como os decretos que as regulamentam.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 24/64</p><p>Conceito de tributo</p><p>A legislação tributária indica ao menos três características indispensáveis para que se possa considerar</p><p>certa obrigação na noção de tributo:</p><p></p><p>A compulsoriedade</p><p></p><p>A natureza pecuniária</p><p></p><p>Não constituir uma punição pela prática de um ato proibido</p><p>Em outras palavras, um tributo é sempre obrigatório. Ele é pecúnia (a ser pago ao Estado), e não uma</p><p>punição por nada indevido que o contribuinte tenha feito.</p><p>Observe que, a partir da mencionada legislação, é possível estruturar duas definições legais de tributo,</p><p>como veremos a seguir:</p><p>A primeira decorre do artigo 3º do CTN, para o qual o tributo é essencialmente uma “prestação</p><p>pecuniária” (em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, como a dação em pagamento de bens</p><p>imóveis, nos termos do artigo 156 do CTN) que não constitua sanção de ato ilícito, sendo instituída</p><p>em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Os tributos, assim, devem</p><p>ser cobrados nos casos previstos em lei, no prazo determinado por ela e de quem ela determina que</p><p>se exija o tributo.</p><p>A segunda provém do artigo 9º da Lei Geral dos Orçamentos (Lei nº 4.320, de 17 de março de</p><p>Artigo 3º do CTN </p><p>Artigo 9º da Lei Geral dos Orçamentos </p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 25/64</p><p>1964), segundo a qual o tributo seria uma receita derivada, podendo ser vinculada ou não.</p><p>Observe que são fases diferentes de um mesmo fenômeno: enquanto o Código Tributário trata da</p><p>perspectiva de se pagar o tributo, a Lei Geral dos Orçamentos aborda o momento em que tal recurso</p><p>ingressa no patrimônio público como receita pública, visando ao custeio de serviços públicos autorizados e</p><p>determinados pela legislação.</p><p>Mas por que é preciso diferenciar o tributo de outras obrigações (inclusive pecuniárias)?</p><p>Resposta</p><p>Na prática, reconhecer que certa obrigação é de natureza tributária significa atribuir-lhe uma série de regras</p><p>próprias, seja quanto à forma e ao momento de se pagar, seja quanto às possibilidades de o Estado exigi-las</p><p>coercivamente dos contribuintes.</p><p>A CF/1988 determina que a cobrança de um tributo ou as alterações em tributos existentes devem</p><p>necessariamente ser instituídas por lei (artigo 150, inciso I), não podendo ser aplicada em relação a fatos</p><p>geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que as instituiu nem, em regra, no mesmo exercício</p><p>financeiro ou antes de decorridos 90 dias da data da sua publicação (artigo 150, incisos I e III, alíneas “a”,</p><p>“b” da CF/1988).</p><p>As tarifas de água e luz elétrica, por exemplo, não possuem natureza tributária, de modo que eventuais</p><p>aumentos poderão ocorrer sem a observância das restrições que se aplicam à majoração de tributos. Já</p><p>alterações em alíquotas de tributos ou mudanças na forma de pagamento precisam cumprir todas as</p><p>restrições descritas acima.</p><p>Espécies de tributos</p><p>Uma vez compreendido o conceito de tributo, agora estudaremos quais são os tipos que a legislação prevê.</p><p>Atenção!</p><p>Nem todos os tributos são “impostos”, expressões comumente tomadas como sinônimos a linguagem</p><p>popular. Na verdade, o imposto é apenas um dos tipos de tributos que integra o Sistema Tributário Nacional.</p><p>Embora haja alguns debates na doutrina a respeito, o entendimento atualmente pacificado pelo Supremo</p><p>Tribunal Federal (STF) distingue cinco espécies tributárias, isto é, cinco formas diferentes de o Estado exigir</p><p>compulsoriamente do cidadão uma contribuição pecuniária decorrente de um fato gerador (conduta ou</p><p>circunstância lícita):</p><p>impostos;</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 26/64</p><p>taxas;</p><p>contribuições de melhoria;</p><p>contribuições especiais;</p><p>empréstimo compulsório.</p><p>A distinção entre esses tipos de tributos leva três fatores em consideração:</p><p>Falaremos a seguir sobre as cinco espécies tributárias citadas:</p><p>Impostos</p><p>O imposto, primeiro tributo estudado e o mais comum, é aquele devido – caso já seja previsto em lei –</p><p>independentemente de qualquer atividade estatal em relação ao contribuinte. Ou seja, nos termos do artigo</p><p>16 do Código Tributário Nacional, ele não está vinculado a nenhuma prestação específica do poder público.</p><p>Segundo a Constituição Federal:</p><p>O fato do qual decorrem</p><p>essas cobranças (fato</p><p>gerador).</p><p>A destinação legal das</p><p>receitas arrecadadas que</p><p>deverá ser observada pelo</p><p>ente público.</p><p>A previsão (um dever de</p><p>devolução dos valores</p><p>arrecadados após certo</p><p>tempo).</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 27/64</p><p>É exclusividade da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios instituir e</p><p>cobrar impostos (artigos 153 a 155 da CF).</p><p>Da mesma forma, a Constituição especifica quais impostos podem ser instituídos e por quais entes, de</p><p>modo que, por exemplo, a União não pode instituir em seu favor um Imposto sobre Circulação de</p><p>Mercadorias e Serviços (ICMS), já que tal competência é do Estado.</p><p>Os impostos são cobrados em decorrência de fatos do contribuinte (fato gerador) que indiquem alguma</p><p>forma de propriedade, operação ou riqueza e sejam alheios a qualquer atividade estatal.</p><p>Listaremos alguns exemplos de fatos geradores e seus respectivos impostos:</p><p>Auferir renda acima de determinado valor</p><p>Enseja a cobrança pela União do Imposto de Renda (IR).</p><p>Praticar uma operação relativa à circulação de mercadoria</p><p>O que torna exequível a cobrança do ICMS pelo Estado.</p><p>Ser proprietário de imóvel urbano</p><p>O que permite ao município cobrar Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).</p><p>Por fim, é preciso lembrar que a destinação de suas receitas não é e nem pode ser preestabelecida pela lei</p><p>que institui determinado valor.</p><p>É muito comum escutarmos:</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 28/64</p><p>“Que absurdo, pago IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) para ter uma estrada</p><p>melhor, e ela</p><p>tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 33/64</p><p>Fato gerador é a concretização da hipótese de incidência tributária prevista em abstrato na lei que gera (faz</p><p>nascer) a obrigação tributária.</p><p>Por exemplo, ser proprietário de um imóvel predial urbano gera a obrigação do Imposto Propriedade</p><p>Territorial Urbana (IPTU); de um veículo, a obrigação do Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA). Já</p><p>prestar serviços gera a de impostos sobre serviços.</p><p>Caso não seja alcançada por uma hipótese de imunidade, a concretização desse fato gera uma destas duas</p><p>obrigações ou ambas ao mesmo tempo:</p><p>Uma obrigação principal de natureza pecuniária, isto é, pagar um tributo.</p><p>Uma obrigação acessória, que é um dever administrativo, como, por exemplo, emitir nota fiscal ou prestar</p><p>declaração ao fisco.</p><p>O conceito de fato gerador está previso nos artigos 114 e 115 do Código Tributário Nacional:</p><p>Artigo 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação de�nida em lei como</p><p>necessária e su�ciente à sua ocorrência.</p><p>Artigo 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da</p><p>legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não con�gure</p><p>obrigação principal.</p><p>(BRASIL, 1966)</p><p>Contribuinte ou responsável tributário</p><p>Contribuinte é o sujeito passivo da obrigação tributária que tem relação pessoal e direta com o fato</p><p>gerador.</p><p>No caso dos exemplos citados anteriormente, o contribuinte do fato gerador de possuir um imóvel é o</p><p>“proprietário do imóvel”, o que enseja a obrigação principal de pagar o IPTU, assim como o contribuinte do</p><p>IPVA é o do veículo automotor.</p><p>E o que é "responsável tributário"?</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 34/64</p><p>O responsável tributário, por sua vez, é a pessoa que a lei escolhe para responder pela obrigação</p><p>tributária, em substituição ao contribuinte de fato, dada a maior complexidade para alcançá-lo. Esse</p><p>responsável não arcará, no final, com o ônus tributário, que é suportado pelo contribuinte de fato.</p><p>Contudo, cabe a ele atuar como um agente arrecadador do Fisco e como seu depositário, devendo</p><p>recolher as importâncias descontadas ou cobradas do contribuinte de fato ao Fisco nos prazos de</p><p>lei.</p><p>Um exemplo de responsável tributário é o empregador que recolhe o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)</p><p>diretamente da folha de pagamento do salário do funcionário. O empregador não arca com o pagamento do</p><p>tributo; ele, na verdade, faz o papel de arrecadador para o Fisco, descontando o valor do tributo do salário do</p><p>funcionário e repassando-o posteriormente.</p><p>Base de cálculo</p><p>A base de cálculo é o valor sobre o qual é aplicada a alíquota (percentual) prevista em lei para determinado</p><p>tributo a fim de apurar o valor a ser pago pelo contribuinte ou responsável. Essa base varia de acordo com</p><p>o tributo. Para os impostos, a título de exemplo, a base de cálculo deve ser definida em lei complementar</p><p>(artigo 146 da CF/1988).</p><p>Exemplo</p><p>Em Minas Gerais, a base de cálculo do IPVA de um veículo novo é o preço total que consta no seu</p><p>respectivo documento fiscal de venda. Já para veículos usados (desde o IPVA do exercício 2008, essa</p><p>cotação é realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) com supervisão dos técnicos</p><p>da SEF/MG), essa base é o preço médio praticado no mercado, no final do exercício anterior ao da cobrança,</p><p>divulgado pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF-MG) mediante pesquisa em publicações</p><p>especializadas e, subsidiariamente, na rede revendedora.</p><p>Lançamento, crédito tributário e obrigação tributária e</p><p>princípios constitucionais tributários</p><p>Resposta </p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 35/64</p><p>Lançamento e crédito tributário</p><p>Crédito tributário</p><p>Compreende-se como crédito tributário o direito do poder público (sujeito ativo) de exigir o objeto</p><p>(pagamento) da obrigação tributária principal do sujeito passivo.</p><p>Esse direito decorre da realização do fato gerador por parte do sujeito passivo.</p><p>A partir do momento que alguém realiza uma hipótese prevista em lei (ou hipótese de incidência tributária),</p><p>instaura-se a relação jurídica tributária. Vejamos um exemplo:</p><p>Exemplo</p><p>A pessoa presta um serviço e é remunerada por ele: surge, ao mesmo tempo, o direito do município (ou</p><p>Distrito Federal) de receber o imposto sobre o serviço e o dever do contribuinte de pagá-lo.</p><p>Perceba que, nessa relação, o sujeito passivo (contribuinte) deve entregar determinada quantia ao ativo</p><p>(poder público), que tem o direito de exigi-la. Esse direito é denominado crédito tributário. A constituição</p><p>desse crédito se dá por meio do lançamento, que será abordado a seguir.</p><p>Lançamento tributário</p><p>O conceito de lançamento tributário está definido no artigo 142 do Código Tributário Nacional. Como</p><p>frisamos, a constituição do crédito tributário – tratado anteriormente – se dá por meio do lançamento.</p><p>Assim é entendido o procedimento administrativo cuja tendência é:</p><p>Verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente.</p><p>Determinar a matéria tributável.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 36/64</p><p>O parágrafo único do citado dispositivo determina ainda que a atividade administrativa de lançamento é</p><p>vinculada e obrigatória, ou seja, deve ser feita independentemente da vontade do gestor, sob pena de</p><p>responsabilidade funcional.</p><p>Obrigação tributária</p><p>Nos termos do artigo 113 do Código Tributário Nacional, a obrigação tributária pode ser principal ou</p><p>acessória. Veremos a seguir a explicação de cada uma delas:</p><p>Obrigação principal</p><p>Surge com a ocorrência do fato gerador e tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade</p><p>pecuniária. Essa obrigação extingue-se com o crédito dela decorrente. Por exemplo, a obrigação de pagar</p><p>o IR.</p><p>Obrigação acessória</p><p>Decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no</p><p>interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. A legislação prevê, ademais, que a acessória,</p><p>Calcular o montante do tributo devido.</p><p>Identificar o sujeito passivo.</p><p>Propor (se for o caso) a aplicação da penalidade cabível.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 37/64</p><p>pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade</p><p>pecuniária. Por exemplo, a obrigação de fazer a declaração do IR antecede o pagamento desse imposto.</p><p>Princípios constitucionais tributários</p><p>Os princípios constitucionais podem ser compreendidos como o conjunto de normas que revela a ideologia</p><p>da Constituição, seus postulados básicos e seus fins. Em outras palavras, são as “normas eleitas pelo</p><p>constituinte como fundamentos ou qualificações essenciais da ordem jurídica que institui” (BARROSO,</p><p>1999).</p><p>No âmbito do Sistema Tributário Nacional, é possível identificar alguns princípios tributários a partir do</p><p>artigo 150 da CF/1988:</p><p>Princípio da legalidade</p><p>Nos termos do inciso I do artigo 150 da CF/1988, é vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos</p><p>municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. Dessa maneira, nenhum ente tributário pode</p><p>instituir ou majorar tributos por meio de atos infralegais, como decretos, portarias ou resoluções.</p><p>Observe que a exigência de lei torna a instituição ou a majoração de tributo uma matéria a ser discutida</p><p>necessariamente por dois Poderes:</p><p>Legislativo</p><p>Aprecia, vota e eventualmente aprova a proposição de lei.</p><p>Executivo</p><p>A quem cabe sancionar ou vetar a lei.</p><p>Dessa forma, há mais controle e discussão, evitando-se, assim, o aumento da carga fiscal por atos de</p><p>competência singular do Poder Executivo.</p><p></p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade</p><p>e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 38/64</p><p>Princípio da isonomia tributária</p><p>O inciso II do artigo 150 da CF/1988 determina que:</p><p>É vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios instituir</p><p>tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente.</p><p>É proibida ainda qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida</p><p>independentemente da denominação jurídica de rendimentos, títulos ou direitos.</p><p>Princípio da irretroatividade tributária</p><p>A alínea “a” do inciso III do artigo 150 da CF/1988 determina que é vedado à União, aos estados, ao Distrito</p><p>Federal e aos municípios cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência</p><p>da lei responsável por instituí-los ou aumentá-los.</p><p>Em resumo, a lei aplica-se aos fatos que ocorrem necessariamente após sua entrada em vigor, não podendo</p><p>retroagir para alcançar aqueles já ocorridos.</p><p>Princípio da anterioridade</p><p>Determina que é vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios cobrar tributos no</p><p>mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.</p><p>Dessa maneira, para que determinado aumento ou novo tributo seja cobrado, o ente deverá aguardar o</p><p>exercício seguinte à vigência da nova lei.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 39/64</p><p>Por exemplo, se a lei que cria uma taxa entra em vigor em abril de 2021, ela só poderá ser cobrada em 1º de</p><p>janeiro de 2022.</p><p>Atenção!</p><p>A CF/1988 prevê duas exceções:</p><p>1) alteração de alíquotas dos impostos federais sobre importação, exportação, produtos industrializados e</p><p>operações financeiras;</p><p>2) contribuições sociais.</p><p>Princípio da noventena</p><p>Acrescida por meio da Emenda Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003, a alínea “c” do inciso III do</p><p>artigo 150 da CF/1988 prevê que é vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios cobrar</p><p>tributos antes de decorridos 90 dias da data na qual a lei que os instituiu ou aumentou tenha sido publicada.</p><p>Trata-se de previsão cumulativa àquela que prevê o princípio da anterioridade.</p><p>Desse modo, a cobrança do novo tributo ou da nova alíquota majorada deverá ser</p><p>feita somente no ano seguinte à publicação da lei e recairá apenas sobre o fato</p><p>gerador que ocorrer após 90 dias da vigência dela.</p><p>Assim, se a lei que majora o tributo for publicada 1º de novembro de 2021, ela, além de só poder ser</p><p>aplicada em 2022, alcançará apenas o fato gerador que se concretizar após 1º de fevereiro de 2022.</p><p>Princípio da imunidade</p><p>O inciso VI do artigo 150 da CF/1988 veda aos entes federados instituir impostos para os casos nele</p><p>discriminados, concedendo-lhes, portanto, imunidade:</p><p>Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é</p><p>vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios:</p><p>VI - instituir impostos sobre:</p><p>a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 40/64</p><p>b) templos de qualquer culto;</p><p>c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas</p><p>fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de</p><p>educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos</p><p>da lei;</p><p>d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.</p><p>e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo</p><p>obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral</p><p>interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou</p><p>arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de</p><p>mídias ópticas de leitura a laser.</p><p>(BRASIL, 1988)</p><p>Eis a diferença entre imunidade tributária e isenção tributária: enquanto a</p><p>imunidade é lida como competência ou falta dela, sendo determinada pela</p><p>Constituição a tributação de certos fatos geradores ou contribuintes, a isenção é</p><p>meramente o exercício da competência do ente da federação.</p><p>Em outras palavras, enquanto a imunidade afasta a competência do ente federado para fixar determinado</p><p>tributo em relação a um fato ou ao contribuinte, a isenção é uma liberalidade desse ente, que, apesar de</p><p>possuir competência para tributar, opta por não o fazer.</p><p>Vejamos a seguir dois exemplos:</p><p>Imunidade tributária</p><p>Um Estado não pode cobrar IPVA de veículos pertencentes a outros entes federados, como é</p><p>o caso daqueles pertencentes a municípios.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 41/64</p><p>Princípio da capacidade contributiva</p><p>Nos termos do §1º do artigo 145 da CF/1988, sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e</p><p>serão graduados segundo a capacidade econômica (ou capacidade contributiva, termo empregado pela</p><p>doutrina) do contribuinte. É facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a</p><p>esses objetivos, desde que sejam respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, identificar:</p><p></p><p>O patrimônio do contribuinte</p><p></p><p>Os rendimentos do contribuinte</p><p></p><p>As atividades econômicas do contribuinte</p><p>Dessa maneira, a legislação tributária tem de procurar medir a capacidade contributiva de cada particular</p><p>para graduar sua tributação de forma mais justa. Por esse motivo, existe a gradação da alíquota do IR, que</p><p>aumenta proporcionalmente conforme a renda do contribuinte.</p><p>Princípio da não cumulatividade</p><p>O conceito de não cumulatividade pode ser obtido a partir da interpretação das regras previstas nos artigos:</p><p></p><p>153, IV, §3º, II</p><p>Isenção tributária</p><p>Um Estado pode cobrar IPVA de qualquer proprietário pessoa natural de veículo automotor,</p><p>porém opta por isentar pessoas com deficiência física do pagamento desse tributo.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 42/64</p><p></p><p>155, II, §2º, I</p><p>Ambos da Constituição Federal.</p><p>A própria ideia de cumulatividade e não cumulatividade pressupõe a existência de fatos geradores que</p><p>componham uma cadeia econômica formada por várias operações.</p><p>Nesse contexto, a não cumulatividade visa a evitar o efeito “cascata” da tributação, compensando o valor</p><p>referente ao tributo recolhido nas operações anteriores com aquele a ser recolhido na operação ora</p><p>considerada.</p><p>O objetivo é desonerar o contribuinte da repercussão econômica que um sistema</p><p>de tributação cumulativo geraria no preço final do produto.</p><p>Perceba, portanto, que a ideia de cumulatividade para fins de incidência do princípio pressupõe um ciclo</p><p>econômico formado por várias operações, sejam elas com o mesmo sujeito passivo ou com sujeitos</p><p>passivos distintos.</p><p>A não cumulatividade, entre outras formas, pode ser obtida a partir da tributação sobre o valor agregado no</p><p>produto (mudança da base de cálculo), ou seja, deduzindo-se do valor da produção aferida em determinado</p><p>lapso temporal o montante gasto, entre outros exemplos, na aquisição de matéria-prima ou de outros</p><p>materiais usados no processo de produção. Veja um exemplo da aplicação da não acumulatividade: a</p><p>cobrança do ICMS.</p><p>Quando uma mercadoria é vendida por R$100, incide sobre ela a alíquota do ICMS. Se fosse</p><p>revendida por R$150, incidiria novamente o ICMS sobre esse valor até chegar ao destinatário final.</p><p>Se isso acontecesse, teríamos um acúmulo de alíquotas de ICMS sobre a mercadoria.</p><p>Nos termos do artigo 155, II, da CF/1988, a não cumulatividade acontece pelo fato de o segundo</p><p>vendedor da mercadoria de R$150 ter direito à compensação do crédito, pois o primeiro vendedor já</p><p>pagou o ICMS sobre a venda de R$100.</p><p>Princípio da seletividade</p><p>Exemplo - A cobrança do ICMS </p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html#</p><p>43/64</p><p>O princípio da seletividade decorre da função extrafiscal do tributo. Nesse caso, comparando produtos e</p><p>serviços presentes na sociedade, compete ao legislador ajustar a alíquota de acordo com a essencialidade</p><p>e até mesmo a prejudicialidade de um produto ou serviço.</p><p>Assim:</p><p>Princípio da não cumulatividade</p><p>Este vídeo explicará sobre o princípio da não cumulatividade com a utilização de exemplos práticos de</p><p>casos de dupla tributação e consequências para os contribuintes.</p><p>Quanto mais supérfluos forem os produtos, maior será a alíquota que sobre eles incidirá. Se</p><p>eles, porém, forem de primeira necessidade, as alíquotas deverão ser abrandadas ou,</p><p>dependendo do caso, até zeradas. Exemplo: alíquota dos produtos que compõem a cesta</p><p>básica versus produtos de vestuário de luxo.</p><p>Quanto mais prejudicial for o produto para a sociedade, maior será a alíquota. Exemplo:</p><p>alíquota sobre cigarros e bebidas alcóolicas.</p><p></p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 44/64</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>O Código Tributário Nacional prevê que o imposto, espécie de tributo, tem como fato gerador uma</p><p>situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Marque a opção</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 45/64</p><p>correta sobre o imposto.</p><p>Parabéns! A alternativa B está correta.</p><p>O imposto ser um tributo não vinculado significa dizer que a receita decorrente de sua arrecadação não</p><p>está vinculada ao fato gerador que a originou. Desse modo, o recurso obtido a partir do IPTU, por</p><p>exemplo, poderá ser utilizado para qualquer fim previsto na legislação orçamentária, como, por</p><p>exemplo, melhorar a infraestrutura da cidade ou até pagar salários de servidor.</p><p>Questão 2</p><p>Com base no Sistema Tributário Nacional, é correto afirmar que</p><p>A</p><p>O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores somente poderá ser cobrado</p><p>de um contribuinte se ele, além de ser proprietário de um veículo automotor, também</p><p>puder dirigir em ruas e estradas devidamente construídas e preservadas.</p><p>B O imposto é uma espécie de tributo não vinculado.</p><p>C A multa é um tipo de imposto que possui como fato gerador um ato ilícito.</p><p>D</p><p>Compete aos municípios, de acordo com a necessidade financeira e a urgência, criar e</p><p>instituir novos tipos de impostos, como, por exemplo, um imposto sobre a renda de</p><p>seus habitantes.</p><p>E</p><p>A tarifa é um tipo de imposto cobrado em virtude do uso de determinado serviço</p><p>público, como o de transporte público.</p><p>A</p><p>tributo compreende toda prestação pecuniária compulsória (exclusivamente em</p><p>dinheiro) cujo valor é expresso e não constitui sanção de ato ilícito, sendo instituída por</p><p>lei e cobrada mediante atividade administrativa vinculada.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 46/64</p><p>Parabéns! A alternativa D está correta.</p><p>O artigo 156 do CTN prevê a possibilidade de extinção do crédito tributário por meio de dação em</p><p>pagamento. Essa previsão foi incluída na legislação graças à edição da Lei Complementar nº 104, de</p><p>10 de janeiro de 2001, e observa a forma e a condição previstas na Lei Federal nº 13.259, de 16 de</p><p>março de 2016.</p><p>B</p><p>o imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação dependente de</p><p>qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte.</p><p>C</p><p>a receita líquida do imposto sobre importação destina-se exclusivamente à formação de</p><p>reservas monetárias para controle do câmbio.</p><p>D</p><p>a legislação tributária autoriza a extinção do crédito tributário por meio de dação em</p><p>pagamento na forma e nas condições estabelecidas em lei.</p><p>E</p><p>baseado no princípio da anterioridade, o Estado pode cobrar imposto com base em fato</p><p>gerador ocorrido antes da instituição desse tributo.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 47/64</p><p>3 - Operações �scais e tributárias</p><p>Ao �nal deste módulo, esperamos que você identi�que as operações �scais e tributárias.</p><p>Conceitos gerais dos impostos federais, estaduais e</p><p>municipais</p><p>Competência tributária</p><p>A competência tributária é uma permissão ou uma atribuição facultativa entregue pela Constituição Federal</p><p>aos entes federativos (municípios, estados, Distrito Federal e União) autorizando-os a estabelecer</p><p>determinados tributos em seu território. A criação de tributos, porém, não é algo simples:</p><p>Somente é possível a instituição daqueles tributos já de�nidos na Constituição de 1988.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 48/64</p><p>Municípios, estados, Distrito Federal e União não têm a autonomia de estabelecer qualquer tributo. Já existe</p><p>no Texto Constitucional a previsão de quais impostos, taxas e contribuições podem ser instituídas por cada</p><p>ente.</p><p>Dessa forma, nota-se que a Constituição não cria tributos:</p><p>Ela autoriza que os entes federativos os criem por meio de lei.</p><p>Ela determina as limitações desse poder.</p><p>Ela estipula quais tipos de tributos são de competência de cada ente.</p><p>Veja a seguir as competências tributárias do entes federativos:</p><p>Segundo os artigos 153 e 154 da Constituição Federal, a União pode instituir e arrecadar os</p><p>seguintes tributos:</p><p>a) Imposto de importação: tributo incidente sobre mercadorias estrangeiras que entram em território</p><p>nacional.</p><p>b) Imposto de exportação: tributo incidente sobre mercadorias nacionais ou nacionalizadas quem</p><p>saem do território brasileiro.</p><p>c) Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR): tributo incidente nas rendas de</p><p>pessoas físicas e jurídicas.</p><p>d) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): tributo incidente sobre produtos industrializados.</p><p>e) Imposto sobre Operações Financeiras (IOF): tributo incidente em diferentes operações financeiras</p><p>com valores variáveis de alíquotas.</p><p>f) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR): imposto incidente sobre o domínio ou posse de</p><p>imóvel rural localizado fora do perímetro urbano dos municípios.</p><p>g) Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF): tributo previsto na Constituição Federal, mas ainda não</p><p>regulamentado.</p><p>h) Empréstimo compulsório: tributo que serve para atender a situações excepcionais.i)</p><p>Contribuições especiais: tributo destinado ao financiamento da seguridade social, como o INSS, o</p><p>PIS e o COFINS.</p><p>j) Taxas e contribuições de melhorias de sua competência.</p><p>Competência tributária da União </p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 49/64</p><p>k) Contribuições para custear o regime previdenciário dos seus funcionários públicos.</p><p>De acordo com o artigo 155 da CF, compete aos estados e ao Distrito Federal instituir tributos sobre:</p><p>a) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): tributo regulamentado por cada</p><p>estado da Federação que incide na circulação dos produtos entre cidades ou estados.</p><p>b) Imposto de transmissão causa mortis e doação (ITCMD): tributo incidente na transmissão não</p><p>onerosa de bens ou direitos.</p><p>c) Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA): tributo incidente sobre a</p><p>propriedade de veículos automotores, estando excluídas as embarcações e as aeronaves.</p><p>d) Taxas e contribuições de melhorias de sua competência.</p><p>e) Contribuições para custear o regime previdenciário dos seus funcionários públicos.</p><p>Conforme o artigo 156 da CF, compete aos municípios instituir tributos sobre:</p><p>a) Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU): imposto incidente sobre a</p><p>propriedade, o domínio ou a posse de imóvel localizado no perímetro urbano.</p><p>b) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS): tributo</p><p>que incide sobre a prestação de</p><p>serviços.</p><p>c) Imposto sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI): tributo incidente na transferência onerosa de</p><p>imóveis.</p><p>d) Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública (conforme previsto no artigo 149-A da</p><p>CF).</p><p>e) Taxas e contribuições de melhorias de sua competência.</p><p>f) Contribuições para custear o regime previdenciário dos seus funcionários públicos.</p><p>Competência tributária dos estados e do Distrito Federal </p><p>Competência tributária dos municípios </p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 50/64</p><p>Disputa �scal entre os estados brasileiros</p><p>Neste vídeo, será apresentado a origem de disputas pelo poder de tributação dos entes federativos e</p><p>exemplificado as consequências da chamada “guerra fiscal”.</p><p>Contabilização dos impostos</p><p>A contabilidade procura fornecer informações econômico-financeiras para a tomada de decisões. Para</p><p>fornecer essas informações, é preciso, antes disso, coletar os dados e utilizar as técnicas de escrituração</p><p>contábil para o registro desses dados.</p><p>Os lançamentos contábeis fazem parte da técnica de escrituração. A realização desses lançamentos</p><p>relacionados a tributos exige algumas diferenciações.</p><p>Inicialmente, é necessário identi�car o tipo de lançamento a ser realizado.</p><p>Provisionamento de tributos</p><p>A provisão contábil pode ser definida como a representação de uma expectativa de perdas de ativos ou a</p><p>estimativa de valor a ser desembolsado. Ela trata de valores que efetivamente ainda não foram pagos, mas</p><p>que têm origem em fatos geradores contábeis já ocorridos.</p><p>Exemplos dessas representações são:</p><p>Exemplo</p><p></p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 51/64</p><p>As contas de provisão de 13º salário ou a provisão para IR.</p><p>Provisionamento de tributos</p><p>O pagamento de tributos é o próprio ato de dispêndio de disponibilidades financeiras para a quitação dos</p><p>tributos.</p><p>Compensação</p><p>O conceito de compensação é tratado no âmbito do Direito Civil. Da norma contida no artigo 368 do Código</p><p>Civil extrai-se esta definição:</p><p>Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas</p><p>obrigações extinguem-se, até onde se compensarem</p><p>(BRASIL, 2002)</p><p>O CTN utiliza o conceito de forma similar em seu artigo 170. Segundo ele, “a lei pode, nas condições e sob</p><p>as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a</p><p>compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito</p><p>passivo contra a Fazenda Pública” (BRASIL, 1966).</p><p>Assim, se a obrigação do pagamento do tributo está acoplada a um direito de crédito, pode haver uma</p><p>compensação utilizando-se o crédito tributário.</p><p>Para entender melhor, veja o exemplo a seguir:</p><p>Se o contribuinte tem a obrigação de pagar um valor “x” de um tributo, tal valor pode ser reduzido por</p><p>um crédito existente desse contribuinte com o poder público. Tal crédito pode dizer respeito a</p><p>pagamentos com valores superiores realizados anteriormente por esse contribuinte pela existência</p><p>de precatórios com o poder público (dívidas do poder público) e outros créditos.</p><p>Exemplo </p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 52/64</p><p>Agora que já definimos o tipo de lançamento, devemos observar a natureza devedora ou credora do</p><p>lançamento do tributo.</p><p>Contas devedoras</p><p>Aumentam com o débito e diminuem com o crédito.</p><p>Contas credoras</p><p>Aumentam com o crédito e diminuem com o débito.</p><p>Exemplo de contabilização de tributos</p><p>Para compreender melhor a contabilização e os lançamentos contábeis, vamos imaginar lançamentos</p><p>comuns relacionados ao Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ):</p><p>Provisionamento de tributos</p><p>Para realizar o provisionamento do IRPJ, fazemos os seguintes lançamentos:</p><p>D – IRPJ (despesa).</p><p>C – IRPJ a pagar (passivo circulante).</p><p>Observe que o IRPJ como despesa tem natureza devedora; logo, se o saldo é provisionado e aumentado,</p><p>o lançamento é feito por um débito.</p><p>Já o IRPJ a pagar é um passivo e possui natureza credora; então, como o saldo aumentará, o lançamento</p><p>será feito por um crédito.</p><p>Pagamento de tributos</p><p></p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 53/64</p><p>Para fazer tal pagamento, realizamos os seguintes lançamentos:</p><p>D – IRPJ a pagar (passivo circulante).</p><p>C – Caixa/banco (ativo circulante).</p><p>O IRPJ a pagar é uma conta de passivo de natureza credora. Ao se quitar o tributo, a obrigação é</p><p>eliminada; então, o saldo deverá ser zerado. Dessa maneira, o lançamento é a débito.</p><p>O pagamento é feito com a conta de disponível do ativo (caixa/banco). Essa conta está no ativo</p><p>circulante e possui natureza devedora; como o saldo dela diminuirá, o lançamento deverá ser a crédito.</p><p>Provisionamento de tributos</p><p>A compensação é feita com:</p><p>D – IRPJ a pagar (passivo circulante).</p><p>C – IRPJ a compensar (ativo circulante).</p><p>O IRPJ a pagar é uma conta de passivo de natureza credora. Ao compensar o tributo, a obrigação termina;</p><p>portanto, o saldo deverá ser baixado. Dessa forma, o lançamento será um débito.</p><p>A compensação é feita com a conta de IRPJ a compensar. Essa conta está no ativo circulante e possui</p><p>natureza devedora. Como o seu saldo será reduzido, o lançamento será a crédito.</p><p>Passivos e ativos �scais correntes e diferidos</p><p>No balanço patrimonial, tanto o ativo e o passivo fiscais correntes quanto o ativo e o passivo fiscais</p><p>diferidos precisam ser classificados separadamente de outros ativos e passivos.</p><p>Vejamos a seguir a explicação de cada um deles:</p><p>Passivos e ativos �scais correntes</p><p>Passivos e ativos correntes são bens/direitos e obrigações de curto prazo, sendo</p><p>classificados no grupo circulante. O termo ”fiscal” se refere aos tributos que dão origem a</p><p>i ti</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 54/64</p><p>Diferença temporária tributável, diferença tributária</p><p>dedutível, prejuízos e créditos �scais</p><p>Conceitos introdutórios para o desenvolvimento do tema</p><p>Quando uma organização adota o regime da tributação sobre o lucro, é importante haver a determinação de</p><p>alguns conceitos para o desenvolvimento dos próximos tópicos abordados.</p><p>Esmiuçaremos dois desses conceitos a seguir:</p><p>esses passivos ou ativos.</p><p>Os valores devidos e ainda não pagos referentes a lucros tributáveis correntes (ou de</p><p>períodos anteriores) devem ser contabilizados como passivos. Quando o valor pago</p><p>relacionado aos períodos atual e aos anteriores ultrapassar o valor devido, o excesso terá de</p><p>ser contabilizado como ativo.</p><p>Contas que exemplificam os ativos fiscais correntes são as contas Tributos a recuperar no</p><p>ativo circulante. Já exemplos de passivos fiscais correntes são as contas de Tributos a</p><p>recolher no passivo circulante.</p><p>Passivos e ativos �scais diferidos</p><p>O termo “diferido” se refere aos intervalos de valores devidos (passivos) e recuperáveis ou</p><p>aos créditos (ativos) para períodos futuros.</p><p>Esses ativos ou passivos se originam após eventos que ocasionam um aumento ou uma</p><p>diminuição nos tributos sobre o lucro.</p><p>Os passivos e os ativos fiscais diferidos são contabilizados no exigível ou no realizável a</p><p>longo prazo.</p><p>22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 55/64</p><p>Resultado contábil</p><p>Resultado empresarial antes da tributação dos impostos. É a partir do resultado contábil que se apura a</p><p>base fiscal.</p><p>Base �scal</p><p>Trata-se exatamente do valor sobre o qual os efeitos fiscais incorrem. A base fiscal é o resultado contábil</p><p>após as deduções necessárias. Ela pode resultar em lucro tributável ou, caso não haja um resultado</p>Renda (IR) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD). B Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e IR. C Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos (ITBI) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). D ITCD e ISSQN. E Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e IPTU. 22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 61/64 Parabéns! A alternativa A está correta. Como despesa, o IRPJ tem natureza devedora; portanto, se está sendo provisionado e aumentando o saldo, o lançamento será a débito. Já o IRPJ a pagar é um passivo e possui natureza credora; dessa forma, como o saldo aumentará, o lançamento será a crédito. Considerações �nais Ao longo deste texto, apresentamos a você os primeiros passos para a compreensão do conteúdo e da abrangência da contabilidade tributária a partir do estudo da teoria e da prática relacionada a esse tema. Com isso, você já é capaz de ampliar seu conhecimento acerca das obrigações principais e acessórias tributárias inerentes ao dia a dia de pessoas naturais e jurídicas. Também está capacitado a, por conta A D – IRPJ (despesa); C – IRPJ a pagar (passivo circulante). B D – IRPJ a pagar (passivo circulante); C – Caixa/banco (ativo circulante). C D – IRPJ a pagar (passivo circulante); C – IRPJ a compensar (ativo circulante). D D – Provisão para o imposto de renda (conta de resultado). C – IRPJ a pagar (passivo circulante). E D – IRPJ Pago por estimativa (ativo circulante); C – Bancos Cta. Movimento (ativo circulante). 22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 62/64 própria, atualizar-se em relação às novas rotinas e aos métodos impostos pela legislação. Da mesma forma, você já pode compreender a interface do assunto aqui estudado com outros ramos, em especial do Direito Tributário. Isso demonstra a importância de se buscar uma formação acadêmica e profissional multidisciplinar tanto ao longo do curso quanto do seu trabalho. Podcast Neste bate-papo, a especialista fará um resumo dos principais pontos abordados no tema. Explore + Pesquise estes dois vídeos no YouTube para saber mais sobre: Sistema tributário brasileiro CANAL UM BRASIL. O complexo sistema tributário brasileiro, por Ana Carolina Monguilod. Publicado em: 24 maio 2019. Sistema tributário brasileiro e a complexidade de uma Reforma Tributária CÂMARA DOS DEPUTADOS. Sistema Tributário Nacional e propostas de reforma. Publicado em: 18 jun. 2019. Leia dois artigos para entender mais sobre: Crime de sonegação em micro e pequenas empresas BELO, M. E.; NASCIMENTO, T. C.; MENDONÇA, A. T. B. de. A prática de atos de sonegação fiscal por micro e pequenos empreendedores na visão de seus contadores. XLIII Encontro da ANPAD - 22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 63/64 EnANPAD 2019. São Paulo. out. 2019. Sonegação de grandes devedores no Brasil FERREIRA, M. J. A.; ROBERTO PINTO, F. Políticas públicas e sonegação fiscal: o caso do projeto Grandes Devedores da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Conhecer. v. 7. n. 19. 2017. Pesquise uma súmula acerca da taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos e busque compreender seu reconhecimento como constitucional. BRASIL. Súmula Vinculante 19. A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal. Publicado em: 10 nov. 2009. Referências BARROSO, L. R. Interpretação e aplicação da Constituição: fundamentos de uma dogmática constitucional transformadora. São Paulo, SP: Saraiva, 2009. p. 147. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF, 1988. BRASIL. Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018. Regulamenta a tributação, a fiscalização, a arrecadação e a administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Brasília, DF, 2018. BRASIL. Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964. Dispõe sobre o imposto de consumo e reorganiza a Diretoria de Rendas Internas. Brasília, DF, 1964. BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, estados e municípios. Brasília, DF, 1966. BRASIL. Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995. Altera a legislação tributária federal e dá outras providências. Brasília, DF, 1995. BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF, 2002. FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária. Rio de Janeiro, RJ: Atlas, 2017. PÊGAS, P. H. Manual de contabilidade tributária. Rio de Janeiro, RJ: Grupo Gen-Atlas, 2017. 22/09/2023, 16:11 Introdução à contabilidade e à legislação tributárias https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03386/index.html# 64/64 Material para download Clique no botão abaixo para fazer o download do conteúdo completo em formato PDF. Download material O que você achou do conteúdo? Relatar problema javascript:CriaPDF()