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<p>Direito do consumidor – aula 4 – 23/07/2024</p><p>Responsabilidade civil do fornecedor:</p><p>Teoria de qualidade:</p><p>O CDC deixa claro que é dever do fornecedor é garantir a qualidade dos seus produtos e serviços postos no mercado de consumo, tendo em vista a vulnerabilidade do consumidor perante o fornecedor, recaindo a obrigação para esse fornecedor.</p><p>É direito do consumidor contra riscos e também é seu direito ter acesso as informações sobre eventuais riscos inerentes aquele produto ou serviço.</p><p>Dessa forma, o fornecedor deve garantir a informação ao consumidor sobre esses possíveis riscos em determinados produtos ou serviços os quais possuam tais riscos inerentes.</p><p>Quando o fornecedor comercializa um produto que já exista uma CRENÇA (mesmo que ainda não efetivamente comprovados) de que faça mal, ele deve informar ao seu consumidor. Isso é baseado no princípio da boa-fé objetiva.</p><p>Quando os riscos são exacerbados em tal nível, eles não podem ser comercializados no mercado comum. Exemplo: uranio e produtos radioativos.</p><p>Recall: chamamento que o fornecedor faz ao consumidor que tem aquele produto, para tentar corrigir/substituir o problema</p><p>Regra: objetiva e solidária</p><p>A atividade do fornecedor tem o risco empresarial, ou seja, ele assume o risco da sua atividade, gerando a responsabilidade OBJETIVA, não precisando que em juízo o consumidor apresente a conduta, basta que apresente o dano e o nexo causal.</p><p>Cabe ao fornecedor só se defender, não podendo exigir que o consumidor prove o dolo ou a culpa.</p><p>Essa responsabilidade é solidária quando existe uma cadeira de fornecedores, em que TODOS são responsáveis pelo dano causado a partir do produto ou serviço fornecido por essa cadeira. Dessa forma, o consumidor pode ajuizar ação contra qualquer um deles ou contra todos.</p><p>Exceção: os profissionais liberais, autônomos, tem responsabilidade subjetiva, em razão da vulnerabilidade não ser tão gritante. A responsabilidade subjetiva diz respeito ao fato de que o consumidor tem que comprovar o dolo ou culpa desses profissionais.</p><p>Exceção da exceção: em casos cirurgias estéticas, o médico tem a responsabilidade semelhante a responsabilidade objetiva. A chamada culpa presumida.</p><p>VICIO E FATO:</p><p>Os dois se relacionam com problemas do produto ou serviço, em que pese, o problema pode ser do tipo vicio ou do tipo fato.</p><p>· Vicio: é o problema que causa inadequação, ou seja, o produto ou serviço não presta. Exemplo: celular não liga, pintura descasca em dois dias. Art. 18 a 25, CDC. Incidente de consumo = ocorreu um vicio no produto ou serviço.</p><p>· Fato/defeito: um problema que causa um dano extrínseco ao consumidor. Exemplo: tv não funciona e explodiu na cara do consumidor. Acidente de consumo = ocorreu um fato no produto ou serviço.</p><p>O hospital terá responsabilidade objetiva quando for falha de estrutura, mas será responsabilidade subjetiva quando se tratar de uma ação de um profissional liberal que está dentro dele.</p><p>Responsabilidade por fato do produto:</p><p>Quando o consumidor for atingido por um produto ou serviço. Exemplo: terceiro foi atingindo pela explosão da TV ruim.</p><p>Deverá ser pago o valor do produto ou serviço e indenizar os problemas posteriores ao ocorrido, exemplo: medicamentos, lucros cessantes ´por não trabalhar etc.</p><p>Excludente:</p><p>· O Fornecedor provar que não colocou o produto no mercado;</p><p>· Inexistência de defeito (não tem problema e não causou danos);</p><p>· A culpa é exclusiva do consumidor.</p><p>E o caso de Caso Fortuito e Força Maior:</p><p>Parte da doutrina configura que não é valido pq não tem previsão legal.</p><p>Mas o STJ afirmou que o caso fortuito ou força maior podem afastar a atividade do fornecedor.</p>

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