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<p>EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO Nº 001/2024, PMSL/MA DE 28 DE</p><p>JUNHO DE 2024</p><p>CÓD: SL-041JL-24</p><p>7908433258537</p><p>PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS -</p><p>MARANHÃO</p><p>SÃO LUÍS-MA</p><p>Agente de Trânsito</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Como passar em um concurso público?</p><p>Todos nós sabemos que é um grande desafio ser aprovado em concurso público, dessa maneira é muito importante o concurseiro</p><p>estar focado e determinado em seus estudos e na sua preparação. É verdade que não existe uma fórmula mágica ou uma regra de como</p><p>estudar para concursos públicos, é importante cada pessoa encontrar a melhor maneira para estar otimizando sua preparação.</p><p>Algumas dicas podem sempre ajudar a elevar o nível dos estudos, criando uma motivação para estudar. Pensando nisso, a Solução</p><p>preparou esta introdução com algumas dicas que irão fazer toda a diferença na sua preparação.</p><p>Então mãos à obra!</p><p>• Esteja focado em seu objetivo: É de extrema importância você estar focado em seu objetivo: a aprovação no concurso. Você vai ter</p><p>que colocar em sua mente que sua prioridade é dedicar-se para a realização de seu sonho;</p><p>• Não saia atirando para todos os lados: Procure dar atenção a um concurso de cada vez, a dificuldade é muito maior quando você</p><p>tenta focar em vários certames, pois as matérias das diversas áreas são diferentes. Desta forma, é importante que você defina uma</p><p>área e especializando-se nela. Se for possível realize todos os concursos que saírem que englobe a mesma área;</p><p>• Defina um local, dias e horários para estudar: Uma maneira de organizar seus estudos é transformando isso em um hábito,</p><p>determinado um local, os horários e dias específicos para estudar cada disciplina que irá compor o concurso. O local de estudo não</p><p>pode ter uma distração com interrupções constantes, é preciso ter concentração total;</p><p>• Organização: Como dissemos anteriormente, é preciso evitar qualquer distração, suas horas de estudos são inegociáveis. É</p><p>praticamente impossível passar em um concurso público se você não for uma pessoa organizada, é importante ter uma planilha</p><p>contendo sua rotina diária de atividades definindo o melhor horário de estudo;</p><p>• Método de estudo: Um grande aliado para facilitar seus estudos, são os resumos. Isso irá te ajudar na hora da revisão sobre o assunto</p><p>estudado. É fundamental que você inicie seus estudos antes mesmo de sair o edital, buscando editais de concursos anteriores. Busque</p><p>refazer a provas dos concursos anteriores, isso irá te ajudar na preparação.</p><p>• Invista nos materiais: É essencial que você tenha um bom material voltado para concursos públicos, completo e atualizado. Esses</p><p>materiais devem trazer toda a teoria do edital de uma forma didática e esquematizada, contendo exercícios para praticar. Quanto mais</p><p>exercícios você realizar, melhor será sua preparação para realizar a prova do certame;</p><p>• Cuide de sua preparação: Não são só os estudos que são importantes na sua preparação, evite perder sono, isso te deixará com uma</p><p>menor energia e um cérebro cansado. É preciso que você tenha uma boa noite de sono. Outro fator importante na sua preparação, é</p><p>tirar ao menos 1 (um) dia na semana para descanso e lazer, renovando as energias e evitando o estresse.</p><p>A motivação é a chave do sucesso na vida dos concurseiros. Compreendemos que nem sempre é fácil, e às vezes bate aquele desânimo</p><p>com vários fatores ao nosso redor. Porém tenha garra ao focar na sua aprovação no concurso público dos seus sonhos.</p><p>Como dissemos no começo, não existe uma fórmula mágica, um método infalível. O que realmente existe é a sua garra, sua dedicação</p><p>e motivação para realizar o seu grande sonho de ser aprovado no concurso público. Acredite em você e no seu potencial.</p><p>A Solução tem ajudado, há mais de 40 anos, quem quer vencer a batalha do concurso público. Vamos juntos!</p><p>ÍNDICE</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Língua Portuguesa</p><p>1. Interpretação de textos, com domínio de relações discursivas, semânticas e morfossintáticas ............................................... 9</p><p>2. Tipos textuais: narrativo, descritivo, argumentativo e injuntivo ................................................................................................ 12</p><p>3. Gêneros discursivos ................................................................................................................................................................... 13</p><p>4. Coesão e coerência textual ........................................................................................................................................................ 14</p><p>5. Valor dos conectivos .................................................................................................................................................................. 15</p><p>6. Semântica: sinonímia, polissemia, homonímia, hiperonímia, hiponímia .................................................................................. 16</p><p>7. Figuras de linguagem: hipérbole, metáfora, metonímia, personificação e outros .................................................................... 17</p><p>8. Estrutura e formação de palavras: composição, derivação e outros processos ......................................................................... 20</p><p>9. Flexão nominal e verbal ............................................................................................................................................................. 22</p><p>10. Emprego de tempos e modos verbais ....................................................................................................................................... 27</p><p>11. Usos dos pronomes. Classes de palavras ................................................................................................................................... 27</p><p>12. Análise Sintática. Estruturação de períodos: coordenação, subordinação e correlação ............................................................ 36</p><p>13. Regência nominal e verbal ......................................................................................................................................................... 39</p><p>14. Concordância nominal e verbal ................................................................................................................................................. 41</p><p>15. Pontuação .................................................................................................................................................................................. 42</p><p>16. Variação linguística .................................................................................................................................................................... 45</p><p>17. Ortografia vigente ...................................................................................................................................................................... 46</p><p>Matemática / Raciocínio Lógico</p><p>1. Sequências Lógicas e leis de formação: verbais, numéricas e geométricas ............................................................................... 53</p><p>2. Teoria dos conjuntos: simbologia, operações e diagramas de Venn-Euler ................................................................................ 54</p><p>3. Problemas com tabelas .............................................................................................................................................................. 57</p><p>4. Problemas sobre as quatro operações fundamentais da Matemática....................................................................................... 59</p><p>5. Proporções; Regra de três simples e composta ......................................................................................................................... 60</p><p>6. Regra de Sociedade .................................................................................................................................................................... 63</p><p>7. Análise Combinatória: aplicações</p><p>caso os compostos são</p><p>formados por substantivo mais palavra variável (adjetivo, substanti-</p><p>vo, numeral, pronome). Ex.:</p><p>amor-perfeito − amores-perfeitos</p><p>couve-flor − couves-flores</p><p>segunda-feira − segundas-feiras</p><p>2) Variação só do primeiro elemento: neste caso quando há</p><p>preposição no composto, mesmo que oculto. Ex.:</p><p>pé-de-moleque − pés-de-moleque</p><p>cavalo-vapor − cavalos-vapor (de ou a vapor)</p><p>3) A palavra também irá variar quando o segundo substantivo</p><p>determina o primeiro (fim ou semelhança). Ex.:</p><p>banana-maçã − bananas-maçã (semelhante a maçã)</p><p>navio-escola − navios-escola (a finalidade é a escola)</p><p>Observações:</p><p>- Alguns autores admitem a flexão dos dois elementos, porém</p><p>é uma situação polêmica.</p><p>Ex.: mangas-espada (preferível) ou mangas-espadas.</p><p>- Quando apenas o último elemento varia:</p><p>a) Quando os elementos são adjetivos. Ex.: hispano-americano</p><p>− hispano-americanos.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>23</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Observação: a exceção é surdo-mudo, em que os dois adjetivos</p><p>se flexionam: surdos-mudos.</p><p>b) Nos compostos em que aparecem os adjetivos GRÃO, GRÃ</p><p>e BEL. Ex.: grão-duque − grão-duques / grã-cruz − grã-cruzes / bel-</p><p>-prazer − bel-prazeres.</p><p>c) Quando o composto é formado por verbo ou qualquer ele-</p><p>mento invariável (advérbio, interjeição, prefixo etc.) mais substan-</p><p>tivo ou adjetivo. Ex.: arranha-céu − arranha-céus / sempre-viva −</p><p>sempre-vivas / super-homem − super-homens.</p><p>d) Quando os elementos são repetidos ou onomatopaicos (re-</p><p>presentam sons). Ex.: reco-reco − reco-recos / pingue-pongue − pin-</p><p>gue-pongues / bem-te-vi − bem-te-vis.</p><p>Observações:</p><p>- Como se vê pelo segundo exemplo, pode haver alguma altera-</p><p>ção nos elementos, ou seja, não serem iguais.</p><p>- Se forem verbos repetidos, admite-se também pôr os dois no</p><p>plural. Ex.: pisca-pisca − pisca-piscas ou piscas-piscas.</p><p>4) Quando nenhum elemento varia.</p><p>- Quando há verbo mais palavra invariável. Ex.: o cola-tudo − os</p><p>cola-tudo.</p><p>- Quando há dois verbos de sentido oposto. Ex.: o perde-ganha</p><p>− os perde-ganha.</p><p>- Nas frases substantivas (frases que se transformam em subs-</p><p>tantivos). Ex.: O maria-vai-com-as-outras − os maria-vai-com-as-ou-</p><p>tras.</p><p>Observações:</p><p>- São invariáveis arco-íris, louva-a-deus, sem-vergonha, sem-te-</p><p>to e sem-terra.</p><p>Ex.: Os sem-terra apreciavam os arco-íris.</p><p>- Admitem mais de um plural:</p><p>pai-nosso − pais-nossos ou pai-nossos</p><p>padre-nosso − padres-nossos ou padre-nossos</p><p>terra-nova − terras-novas ou terra-novas</p><p>salvo-conduto − salvos-condutos ou salvo-condutos</p><p>xeque-mate − xeques-mates ou xeques-mate</p><p>- Casos especiais: palavras que não se encaixam nas regras.</p><p>o bem-me-quer − os bem-me-queres</p><p>o joão-ninguém − os joões-ninguém</p><p>o lugar-tenente − os lugar-tenentes</p><p>o mapa-múndi − os mapas-múndi</p><p>Flexão de gênero</p><p>Os substantivos e as palavras que o acompanham na frase ad-</p><p>mitem a flexão de gênero: masculino e feminino. Ex.:</p><p>Meu amigo diretor recebeu o primeiro salário.</p><p>Minha amiga diretora recebeu a primeira prestação.</p><p>A flexão de feminino pode ocorrer de duas maneiras.</p><p>1) Com a troca de o ou e por a. Ex.: lobo – loba / mestre – mes-</p><p>tra.</p><p>2) Por meio de diferentes sufixos nominais de gênero, muitas</p><p>vezes com alterações do radical. Veja alguns femininos importantes:</p><p>ateu − ateia</p><p>bispo − episcopisa</p><p>conde − condessa</p><p>duque − duquesa</p><p>frade − freira</p><p>ilhéu − ilhoa</p><p>judeu − judia</p><p>marajá − marani</p><p>monje − monja</p><p>pigmeu − pigmeia</p><p>Alguns substantivos são uniformes quanto ao gênero, ou seja,</p><p>possuem uma única forma para masculino e feminino. E podem ser</p><p>divididos em:</p><p>a) Sobrecomuns: admitem apenas um artigo, podendo desig-</p><p>nar os dois sexos. Ex.: a pessoa, o cônjuge, a testemunha.</p><p>b) Comuns de dois gêneros: admitem os dois artigos, podendo</p><p>então ser masculinos ou femininos. Ex.: o estudante − a estudante,</p><p>o cientista − a cientista, o patriota − a patriota.</p><p>c) Epicenos: admitem apenas um artigo, designando os ani-</p><p>mais. Ex.: O jacaré, a cobra, o polvo.</p><p>Observações:</p><p>- O feminino de elefante é elefanta, e não elefoa. Aliá é correto,</p><p>mas designa apenas uma espécie de elefanta.</p><p>- Mamão, para alguns gramáticos, deve ser considerado epice-</p><p>no. É algo discutível.</p><p>- Há substantivos de gênero duvidoso, que as pessoas costu-</p><p>mam trocar. Veja alguns que convém gravar.</p><p>Masculinos - Femininos</p><p>champanha - aguardente</p><p>dó - alface</p><p>eclipse - cal</p><p>formicida - cataplasma</p><p>grama (peso) - grafite</p><p>milhar - libido</p><p>plasma - omoplata</p><p>soprano - musse</p><p>suéter - preá</p><p>telefonema</p><p>- Existem substantivos que admitem os dois gêneros. Ex.: dia-</p><p>betes (ou diabete), laringe, usucapião etc.</p><p>Flexão de grau</p><p>Por razões meramente didáticas, incluo, aqui, o grau entre os</p><p>processos de flexão.</p><p>Grau do substantivo</p><p>1) Normal ou positivo: sem nenhuma alteração. Ex.: chapéu.</p><p>2) Aumentativo:</p><p>a) Sintético: chapelão;</p><p>b) Analítico: chapéu grande, chapéu enorme etc.</p><p>3) Diminutivo:</p><p>a) Sintético: chapeuzinho;</p><p>b) Analítico: chapéu pequeno, chapéu reduzido etc.</p><p>Obs.: Um grau é sintético quando formado por sufixo; analítico,</p><p>por meio de outras palavras.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>2424</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Grau do adjetivo</p><p>1) Normal ou positivo: João é forte.</p><p>2) Comparativo:</p><p>a) De superioridade: João é mais forte que André. (ou do que);</p><p>b) De inferioridade: João é menos forte que André. (ou do que);</p><p>c) De igualdade: João é tão forte quanto André. (ou como);</p><p>3) Superlativo:</p><p>a) Absoluto</p><p>Sintético: João é fortíssimo.</p><p>Analítico: João é muito forte. (bastante forte, forte demais etc.)</p><p>b) Relativo:</p><p>De superioridade: João é o mais forte da turma.</p><p>De inferioridade: João é o menos forte da turma.</p><p>Observações:</p><p>a) O grau superlativo absoluto corresponde a um aumento do</p><p>adjetivo. Pode ser expresso por um sufixo (íssimo, érrimo ou imo)</p><p>ou uma palavra de apoio, como muito, bastante, demasiadamente,</p><p>enorme etc.</p><p>b) As palavras maior, menor, melhor e pior constituem sempre</p><p>graus de superioridade. Ex.:</p><p>O carro é menor que o ônibus. (menor - mais pequeno = com-</p><p>parativo de superioridade.)</p><p>Ele é o pior do grupo. (pior - mais mau = superlativo relativo</p><p>de superioridade.)</p><p>c) Alguns superlativos absolutos sintéticos também podem</p><p>apresentar dúvidas.</p><p>acre − acérrimo</p><p>amargo − amaríssimo</p><p>amigo − amicíssimo</p><p>antigo − antiquíssimo</p><p>cruel − crudelíssimo</p><p>doce − dulcíssimo</p><p>fácil − facílimo</p><p>feroz − ferocíssimo</p><p>fiel − fidelíssimo</p><p>geral − generalíssimo</p><p>humilde − humílimo</p><p>magro − macérrimo</p><p>negro − nigérrimo</p><p>pobre − paupérrimo</p><p>sagrado − sacratíssimo</p><p>sério − seriíssimo</p><p>soberbo – superbíssimo</p><p>FLEXÃO VERBAL</p><p>1) Número: singular ou plural</p><p>Ex.: ando, andas, anda → singular</p><p>andamos, andais, andam → plural</p><p>2) Pessoas: são três.</p><p>a) A primeira é aquela que fala; corresponde aos pronomes eu</p><p>(singular) e nós (plural).</p><p>Ex.: escreverei, escreveremos.</p><p>b) A segunda é aquela com quem se fala; corresponde aos pro-</p><p>nomes tu (singular) e vós (plural).</p><p>Ex.: escreverás, escrevereis.</p><p>c) A terceira é aquela acerca de quem se fala; corresponde aos</p><p>pronomes ele ou ela (singular) e eles ou elas (plural).</p><p>Ex.: escreverá, escreverão.</p><p>3) Modos: são três.</p><p>a) Indicativo: apresenta o fato verbal de maneira positiva, indu-</p><p>bitável. Ex.: vendo.</p><p>b) Subjuntivo: apresenta o fato verbal de maneira duvidosa, hi-</p><p>potética. Ex.: que eu venda.</p><p>c) Imperativo: apresenta o fato verbal como objeto de uma or-</p><p>dem. Ex.: venda!</p><p>4) Tempos: são três.</p><p>a) Presente: falo</p><p>b) Pretérito:</p><p>- Perfeito: falei</p><p>- Imperfeito: falava</p><p>- Mais-que-perfeito: falara</p><p>Obs.: O pretérito perfeito indica uma ação extinta; o imperfei-</p><p>to, uma ação que se prolongava num determinado ponto do pas-</p><p>sado; o mais-que-perfeito, uma ação passada em relação a outra</p><p>ação, também passada. Ex.:</p><p>Eu cantei aquela música. (perfeito)</p><p>Eu cantava aquela música. (imperfeito)</p><p>Quando ele chegou, eu já cantara. (mais-que-perfeito)</p><p>c) Futuro:</p><p>- Do presente: estudaremos</p><p>- Do pretérito: estudaríamos</p><p>Obs.: No modo subjuntivo, com relação aos tempos simples,</p><p>temos apenas o presente, o pretérito imperfeito e o futuro (sem</p><p>divisão). Os tempos compostos serão estudados mais adiante.</p><p>5) Vozes: são três.</p><p>a) Ativa:</p><p>o sujeito pratica a ação verbal.</p><p>Ex.: O carro derrubou o poste.</p><p>b) Passiva: o sujeito sofre a ação verbal.</p><p>- Analítica ou verbal: com o particípio e um verbo auxiliar.</p><p>Ex.: O poste foi derrubado pelo carro.</p><p>- Sintética ou pronominal: com o pronome apassivador se.</p><p>Ex.: Derrubou-se o poste.</p><p>Obs.: Estudaremos bem o pronome apassivador (ou partícula</p><p>apassivadora) na sétima lição: concordância verbal.</p><p>c) Reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ação verbal; aparece um</p><p>pronome reflexivo. Ex.: O garoto se machucou.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>25</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Formação do Imperativo</p><p>1) Afirmativo: tu e vós saem do presente do indicativo menos a</p><p>letra s; você, nós e vocês, do presente do subjuntivo.</p><p>Ex.: Imperativo afirmativo do verbo beber</p><p>Bebo → beba</p><p>bebes → bebe (tu) bebas</p><p>bebe beba → beba (você)</p><p>bebemos bebamos → bebamos (nós)</p><p>bebeis → bebei (vós) bebais</p><p>bebem bebam → bebam (vocês)</p><p>Reunindo, temos: bebe, beba, bebamos, bebei, bebam.</p><p>2) Negativo: sai do presente do subjuntivo mais a palavra não.</p><p>Ex.: beba</p><p>bebas → não bebas (tu)</p><p>beba → não beba (você)</p><p>bebamos → não bebamos (nós)</p><p>bebais → não bebais (vós)</p><p>bebam → não bebam (vocês)</p><p>Assim, temos: não bebas, não beba, não bebamos, não bebais,</p><p>não bebam.</p><p>Observações:</p><p>a) No imperativo não existe a primeira pessoa do singular, eu; a</p><p>terceira pessoa é você.</p><p>b) O verbo ser não segue a regra nas pessoas que saem do pre-</p><p>sente do indicativo. Eis o seu imperativo:</p><p>- Afirmativo: sê, seja, sejamos, sede, sejam.</p><p>- Negativo: não sejas, não seja, não sejamos, não sejais, não</p><p>sejam.</p><p>c) O tratamento dispensado a alguém numa frase não pode</p><p>mudar. Se começamos a tratar a pessoa por você, não podemos</p><p>passar para tu, e vice-versa.</p><p>Ex.: Pede agora a tua comida. (tratamento: tu)</p><p>Peça agora a sua comida. (tratamento: você)</p><p>d) Os verbos que têm z no radical podem, no imperativo afir-</p><p>mativo, perder também a letra e que aparece antes da desinência s.</p><p>Ex.: faze (tu) ou faz (tu)</p><p>dize (tu) ou diz (tu)</p><p>e) Procure ter “na ponta da língua” a formação e o emprego do</p><p>imperativo. É assunto muito cobrado em concursos públicos.</p><p>Tempos Primitivos e Tempos Derivados</p><p>1) O presente do indicativo é tempo primitivo. Da primeira pes-</p><p>soa do singular sai todo o presente do subjuntivo.</p><p>Ex.: digo → que eu diga, que tu digas, que ele diga etc.</p><p>dizes</p><p>diz</p><p>Obs.: isso não ocorre apenas com os poucos verbos que não</p><p>apresentam a desinência o na primeira pessoa do singular.</p><p>Ex.: eu sou → que eu seja.</p><p>eu sei → que eu saiba.</p><p>2) O pretérito perfeito é tempo primitivo. Da segunda pessoa</p><p>do singular saem:</p><p>a) o mais-que-perfeito.</p><p>Ex.: coubeste → coubera, couberas, coubera, coubéramos,</p><p>coubéreis, couberam.</p><p>b) o imperfeito do subjuntivo.</p><p>Ex.: coubeste → coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos,</p><p>coubésseis, coubessem.</p><p>c) o futuro do subjuntivo.</p><p>Ex.: coubeste → couber, couberes, couber, coubermos, couber-</p><p>des, couberem.</p><p>3) Do infinitivo impessoal derivam:</p><p>a) o imperfeito do indicativo.</p><p>Ex.: caber → cabia, cabias, cabia, cabíamos, cabíeis, cabiam.</p><p>b) o futuro do presente.</p><p>Ex.: caber → caberei, caberás, caberá, caberemos, cabereis,</p><p>caberão.</p><p>c) o futuro do pretérito.</p><p>Ex.: caber → caberia, caberias, caberia, caberíamos, caberíeis,</p><p>caberiam.</p><p>d) o infinitivo pessoal.</p><p>Ex.: caber → caber, caberes, caber, cabermos, caberdes, cabe-</p><p>rem.</p><p>e) o gerúndio.</p><p>Ex.: caber → cabendo.</p><p>f) o particípio.</p><p>Ex.: caber → cabido.</p><p>Tempos Compostos</p><p>Formam-se os tempos compostos com o verbo auxiliar (ter ou</p><p>haver) mais o particípio do verbo que se quer conjugar.</p><p>1) Perfeito composto: presente do verbo auxiliar mais particí-</p><p>pio do verbo principal.</p><p>Ex.: tenho falado ou hei falado → perfeito composto do indica-</p><p>tivo tenha falado ou haja falado → perfeito composto do subjuntivo.</p><p>2) Mais-que-perfeito composto: imperfeito do auxiliar mais</p><p>particípio do principal.</p><p>Ex.: tinha falado → mais-que-perfeito composto do indicativo.</p><p>tivesse falado → mais-que-perfeito composto do subjuntivo.</p><p>3) Demais tempos: basta classificar o verbo auxiliar.</p><p>Ex.: terei falado → futuro do presente composto (terei é futuro</p><p>do presente).</p><p>Verbos Irregulares Comuns em Concursos</p><p>É importante saber a conjugação dos verbos que seguem. Eles</p><p>estão conjugados apenas nas pessoas, tempos e modos mais pro-</p><p>blemáticos.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>2626</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>1) Compor, repor, impor, expor, depor etc.: seguem integral-</p><p>mente o verbo pôr.</p><p>Ex.: ponho → componho, imponho, deponho etc.</p><p>pus → compus, repus, expus etc.</p><p>2) Deter, conter, reter, manter etc.: seguem integralmente o</p><p>verbo ter.</p><p>Ex.: tivermos → contivermos, mantivermos etc.</p><p>tiveste → retiveste, mantiveste etc.</p><p>3) Intervir, advir, provir, convir etc.: seguem integralmente o</p><p>verbo vir.</p><p>Ex.: vierem → intervierem, provierem etc.</p><p>vim → intervim, convim etc.</p><p>4) Rever, prever, antever etc.: seguem integralmente o verbo</p><p>ver.</p><p>Ex.: vi → revi, previ etc.</p><p>víssemos → prevíssemos, antevíssemos etc.</p><p>Observações:</p><p>- Como se vê nesses quatro itens iniciais, o verbo derivado se-</p><p>gue a conjugação do seu primitivo. Basta conjugar o verbo primitivo</p><p>e recolocar o prefixo. Há outros verbos que dão origem a verbos</p><p>derivados. Por exemplo, dizer, haver e fazer. Para eles, vale a mesma</p><p>regra explicada acima.</p><p>Ex.: eu houve → eu reouve (e não reavi, como normalmente se</p><p>fala por aí).</p><p>- Requerer e prover não seguem integralmente os verbos que-</p><p>rer e ver. Eles serão mostrados mais adiante.</p><p>5) Crer, no pretérito perfeito do indicativo: cri, creste, creu, cre-</p><p>mos, crestes, creram.</p><p>6) Estourar, roubar, aleijar, inteirar etc.: mantém o ditongo fe-</p><p>chado em todos os tempos, inclusive o presente do indicativo. Ex.: A</p><p>bomba estoura. (e não estóra, como normalmente se diz).</p><p>7) Aderir, competir, preterir, discernir, concernir, impelir, expe-</p><p>lir, repelir:</p><p>a) presente do indicativo: adiro, aderes, adere, aderimos, ade-</p><p>rimos, aderem.</p><p>b) presente do subjuntivo: adira, adiras, adira, adiramos, adi-</p><p>rais, adiram.</p><p>Obs.: Esses verbos mudam o e do infinitivo para i na primeira</p><p>pessoa do singular do presente do indicativo e em todas do presen-</p><p>te do subjuntivo.</p><p>8) Aguar, desaguar, enxaguar, minguar:</p><p>a) presente do indicativo: águo, águas, água; enxáguo, enxá-</p><p>guas, enxágua.</p><p>b) presente do subjuntivo: águe, águes, águe; enxágue, enxá-</p><p>gues, enxágue.</p><p>9) Arguir, no presente do indicativo: arguo, argúis, argúi, argui-</p><p>mos, arguis, argúem.</p><p>10) Apaziguar, averiguar, obliquar, no presente do subjuntivo:</p><p>apazigúe, apazigúes, apazigúe, apaziguemos, apazigueis, apazi-</p><p>gúem.</p><p>11) Mobiliar:</p><p>a) presente do indicativo: mobílio, mobílias, mobília, mobilia-</p><p>mos, mobiliais, mobíliam.</p><p>b) presente do subjuntivo: mobílie, mobílies, mobílie, mobilie-</p><p>mos, mobilieis, mobíliem.</p><p>12) Polir, no presente do indicativo: pulo, pules, pule, polimos,</p><p>polis, pulem.</p><p>13) Passear, recear, pentear, ladear (e todos os outros termina-</p><p>dos em ear)</p><p>a) presente do indicativo: passeio, passeias, passeia, passea-</p><p>mos, passeais, passeiam.</p><p>b) presente do subjuntivo: passeie, passeies, passeie, passee-</p><p>mos, passeeis, passeiem.</p><p>Observações:</p><p>- Os verbos desse grupo (importantíssimo) apresentam o diton-</p><p>go ei nas formas rizotônicas, mas apenas nos dois presentes.</p><p>- Os verbos estrear e idear apresentam ditongo aberto.</p><p>Ex.: estreio, estreias, estreia; ideio, ideias, ideia.</p><p>14) Confiar, renunciar, afiar, arriar etc.: verbos regulares.</p><p>Ex.: confio, confias, confia, confiamos, confiais, confiam.</p><p>Observações:</p><p>- Esses verbos não têm o ditongo ei nas formas rizotônicas.</p><p>- Mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar e intermediar, ape-</p><p>sar de terminarem em iar, apresentam o ditongo ei.</p><p>Ex.: medeio, medeias, medeia, mediamos, mediais, medeiam,</p><p>medeie, medeies, medeie, mediemos, medieis, medeiem.</p><p>15) Requerer: só é irregular na 1ª pessoa do singular do pre-</p><p>sente do indicativo e, consequentemente, em todo o presente do</p><p>subjuntivo.</p><p>Ex.: requeiro, requeres, requer</p><p>requeira, requeiras, requeira</p><p>requeri, requereste, requereu</p><p>16) Prover: conjuga-se como verbo regular no pretérito</p><p>perfei-</p><p>to, no mais-que-perfeito, no imperfeito do subjuntivo, no futuro do</p><p>subjuntivo e no particípio; nos demais tempos, acompanha o verbo</p><p>ver.</p><p>Ex.: Provi, proveste, proveu; provera, proveras, provera; pro-</p><p>vesse, provesses, provesse etc.</p><p>provejo, provês, provê; provia, provias, provia; proverei, prove-</p><p>rás, proverá etc.</p><p>17) Reaver, precaver-se, falir, adequar, remir, abolir, colorir, res-</p><p>sarcir, demolir, acontecer, doer são verbos defectivos. Estude o que</p><p>falamos sobre eles na lição anterior, no item sobre a classificação</p><p>dos verbos. Ex.: Reaver, no presente do indicativo: reavemos, rea-</p><p>veis.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>27</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS</p><p>Prezado Candidato, o tema acima supracitado, já foi abordado em tópicos anteriores.</p><p>USOS DOS PRONOMES. CLASSES DE PALAVRAS</p><p>— Definição</p><p>As classes gramaticais são grupos de palavras que organizam o estudo da gramática. Isto é, cada palavra existente na língua portuguesa</p><p>condiz com uma classe gramatical, na qual ela é inserida em razão de sua função. Confira abaixo as diversas funcionalidades de cada classe</p><p>gramatical.</p><p>— Artigo</p><p>É a classe gramatical que, em geral, precede um substantivo, podendo flexionar em número e em gênero.</p><p>A classificação dos artigos</p><p>– Artigos definidos: servem para especificar um substantivo ou para se referirem a um ser específico por já ter sido mencionado ou</p><p>por ser conhecido mutuamente pelos interlocutores. Eles podem flexionar em número (singular e plural) e gênero (masculino e feminino).</p><p>– Artigos indefinidos: indicam uma generalização ou a ocorrência inicial do representante de uma dada espécie, cujo conhecimento</p><p>não é compartilhado entre os interlocutores, por se tratar da primeira vez em que aparece no discurso. Podem variar em número e gênero.</p><p>Observe:</p><p>NÚMERO/GÊNERO MASCULINO FEMININO EXEMPLOS</p><p>Singular Um Uma Preciso de um pedreiro.</p><p>Vi uma moça em frente à casa.</p><p>Plural Uns Umas Localizei uns documentos antigos.</p><p>Joguei fora umas coisas velhas.</p><p>Outras funções do artigo</p><p>– Substantivação: é o nome que se dá ao fenômeno de transformação de adjetivos e verbos em substantivos a partir do emprego do</p><p>artigo. Observe:</p><p>– Em “O caminhar dela é muito elegante.”, “caminhar”, que teria valor de verbo, passou a ser o substantivo do enunciado.</p><p>– Indicação de posse: antes de palavras que atribuem parentesco ou de partes do corpo, o artigo definido pode exprimir relação de</p><p>posse. Por exemplo: “No momento em que ela chegou, o marido já a esperava.”</p><p>Na frase, o artigo definido “a” esclarece que se trata do marido do sujeito “ela”, omitindo o pronomes possessivo dela.</p><p>– Expressão de valor aproximado: devido à sua natureza de generalização, o artigo indefinido inserido antes de numeral indica valor</p><p>aproximado. Mais presente na linguagem coloquial, esse emprego dos artigos indefinidos representa expressões como “por volta de” e</p><p>“aproximadamente. Observe: “Faz em média uns dez anos que a vi pela última vez.” e Acrescente aproximadamente umas três ou quatro</p><p>gotas de baunilha.”</p><p>Contração de artigos com preposições</p><p>Os artigos podem fazer junção a algumas preposições, criando uma única palavra contraída. A tabela abaixo ilustra como esse processo</p><p>ocorre:</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>2828</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>— Substantivo</p><p>Essa classe atribui nome aos seres em geral (pessoas, animais,</p><p>qualidades, sentimentos, seres mitológicos e espirituais). Os</p><p>substantivos se subdividem em:</p><p>– Próprios ou Comuns: são próprios os substantivos que</p><p>nomeiam algo específico, como nomes de pessoas (Pedro, Paula)</p><p>ou lugares (São Paulo, Brasil). São comuns os que nomeiam algo na</p><p>sua generalidade (garoto, caneta, cachorro).</p><p>– Primitivos ou derivados: se não for formado por outra</p><p>palavra, é substantivo primitivo (carro, planeta); se formado por</p><p>outra palavra, é substantivo derivado (carruagem, planetário).</p><p>– Concretos ou abstratos: os substantivos que nomeiam seres</p><p>reais ou imaginativos, são concretos (cavalo, unicórnio); os que</p><p>nomeiam sentimentos, qualidades, ações ou estados são abstratos.</p><p>– Substantivos coletivos: são os que nomeiam os seres</p><p>pertencentes ao mesmo grupo. Exemplos: manada (rebanho de</p><p>gado), constelação (aglomerado de estrelas), matilha (grupo de</p><p>cães).</p><p>— Adjetivo</p><p>É a classe de palavras que se associa ao substantivo para alterar</p><p>o seu significado, atribuindo-lhe caracterização conforme uma</p><p>qualidade, um estado e uma natureza, bem como uma quantidade</p><p>ou extensão à palavra, locução, oração ou pronome.</p><p>Os tipos de adjetivos</p><p>– Simples e composto: com apenas um radical, é adjetivo</p><p>simples (bonito, grande, esperto, miúdo, regular); apresenta</p><p>mais de um radical, é composto (surdo-mudo, afrodescendente,</p><p>amarelo-limão).</p><p>– Primitivo e derivado: o adjetivo que origina outros adjetivos</p><p>é primitivo (belo, azul, triste, alegre); adjetivos originados de verbo,</p><p>substantivo ou outro adjetivo são classificados como derivados (ex.:</p><p>substantivo morte → adjetivo mortal; verbo lamentar → adjetivo</p><p>lamentável).</p><p>– Pátrio ou gentílico: é a palavra que indica a nacionalidade ou</p><p>origem de uma pessoa (paulista, brasileiro, mineiro, latino).</p><p>O gênero dos adjetivos</p><p>– Uniformes: possuem forma única para feminino e masculino,</p><p>isto é, não flexionam seu termo. Exemplo: “Fred é um amigo leal.”</p><p>/ “Ana é uma amiga leal.”</p><p>– Biformes: os adjetivos desse tipo possuem duas formas, que</p><p>variam conforme o gênero. Exemplo: “Menino travesso.”/”Menina</p><p>travessa”.</p><p>O número dos adjetivos</p><p>Por concordarem com o número do substantivo a que se</p><p>referem, os adjetivos podem estar no singular ou no plural. Assim,</p><p>a sua composição acompanha os substantivos. Exemplos: pessoa</p><p>instruída → pessoas instruídas; campo formoso → campos</p><p>formosos.</p><p>O grau dos adjetivos</p><p>Quanto ao grau, os adjetivos se classificam em comparativo</p><p>(compara qualidades) e superlativo (intensifica qualidades).</p><p>– Comparativo de igualdade: “O novo emprego é tão bom</p><p>quanto o anterior.”</p><p>– Comparativo de superioridade: “Maria é mais prestativa do</p><p>que Luciana.”</p><p>– Comparativo de inferioridade: “O gerente está menos atento</p><p>do que a equipe.”</p><p>– Superlativo absoluto: refere-se a apenas um substantivo,</p><p>podendo ser:</p><p>• Analítico: “A modelo é extremamente bonita.”</p><p>• Sintético: “Pedro é uma pessoa boníssima.”</p><p>– Superlativo relativo: refere-se a um grupo, podendo ser de:</p><p>• Superioridade - “Ela é a professora mais querida da escola.”</p><p>• Inferioridade - “Ele era o menos disposto do grupo.”</p><p>Pronome adjetivo</p><p>Recebem esse nome porque, assim como os adjetivos, esses</p><p>pronomes alteram os substantivos aos quais se referem. Assim,</p><p>esse tipo de pronome flexiona em gênero e número para fazer</p><p>concordância com os substantivos. Exemplos: “Esta professora é</p><p>a mais querida da escola.” (o pronome adjetivo esta determina o</p><p>substantivo comum professora).</p><p>Locução adjetiva</p><p>Uma locução adjetiva é formada por duas ou mais palavras,</p><p>que, associadas, têm o valor de um único adjetivo. Basicamente,</p><p>consiste na união preposição + substantivo ou advérbio. Exemplos:</p><p>– Criaturas da noite (criaturas noturnas).</p><p>– Paixão sem freio (paixão desenfreada).</p><p>– Associação de comércios (associação comercial).</p><p>— Verbo</p><p>É a classe de palavras que indica ação, ocorrência, desejo,</p><p>fenômeno da natureza e estado. Os verbos se subdividem em:</p><p>– Verbos regulares: são os verbos que, ao serem conjugados,</p><p>não têm seu radical modificado e preservam a mesma desinência do</p><p>verbo paradigma, isto é, terminado em “-ar” (primeira conjugação),</p><p>“-er” (segunda conjugação) ou “-ir” (terceira conjugação). Observe</p><p>o exemplo do verbo “nutrir”:</p><p>– Radical: nutr (a parte principal da palavra, onde reside seu</p><p>significado).</p><p>– Desinência: “-ir”, no caso, pois é a terminação da palavra e,</p><p>tratando-se dos verbos, indica pessoa (1a, 2a, 3a), número (singular</p><p>ou plural), modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo) e tempo</p><p>(pretérito, presente ou futuro). Perceba que a conjugação desse</p><p>no presente do indicativo: o radical</p><p>não sofre quaisquer alterações,</p><p>tampouco a desinência. Portanto, o verbo nutrir é regular: Eu nutro;</p><p>tu nutre; ele/ela nutre; nós nutrimos; vós nutris; eles/elas nutrem.</p><p>– Verbos irregulares: os verbos irregulares, ao contrário dos</p><p>regulares, têm seu radical modificado quando conjugados e/ou</p><p>têm desinência diferente da apresentada pelo verbo paradigma.</p><p>Exemplo: analise o verbo dizer conjugado no pretérito perfeito</p><p>do indicativo: Eu disse; tu dissestes; ele/ela disse; nós dissemos;</p><p>vós dissestes; eles/elas disseram. Nesse caso, o verbo da segunda</p><p>conjugação (-er) tem seu radical, diz, alterado, além de apresentar</p><p>duas desinências distintas do verbo paradigma”. Se o verbo dizer</p><p>fosse regular, sua conjugação no pretérito perfeito do indicativo</p><p>seria: dizi, dizeste, dizeu, dizemos, dizestes, dizeram.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>29</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>— Pronome</p><p>O pronome tem a função de indicar a pessoa do discurso (quem fala, com quem se fala e de quem se fala), a posse de um objeto</p><p>e sua posição. Essa classe gramatical é variável, pois flexiona em número e gênero. Os pronomes podem suplantar o substantivo ou</p><p>acompanhá-lo; no primeiro caso, são denominados “pronome substantivo” e, no segundo, “pronome adjetivo”. Classificam-se em:</p><p>pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos, indefinidos e relativos.</p><p>Pronomes pessoais</p><p>Os pronomes pessoais apontam as pessoas do discurso (pessoas gramaticais), e se subdividem em pronomes do caso reto</p><p>(desempenham a função sintática de sujeito) e pronomes oblíquos (atuam como complemento), sendo que, para cada o caso reto, existe</p><p>um correspondente oblíquo.</p><p>CASO RETO CASO OBLÍQUO</p><p>Eu Me, mim, comigo.</p><p>Tu Te, ti, contigo.</p><p>Ele Se, o, a , lhe, si, consigo.</p><p>Nós Nós, conosco.</p><p>Vós Vós, convosco.</p><p>Eles Se, os, as, lhes, si, consigo.</p><p>Observe os exemplos:</p><p>– Na frase “Maria está feliz. Ela vai se casar.”, o pronome cabível é do caso reto. Quem vai se casar? Maria.</p><p>– Na frase “O forno? Desliguei-o agora há pouco. O pronome “o” completa o sentido do verbo. Fechei o que? O forno.</p><p>Lembrando que os pronomes oblíquos o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos e nas desempenham apenas a função de objeto direto.</p><p>Pronomes possessivos</p><p>Esses pronomes indicam a relação de posse entre o objeto e a pessoa do discurso.</p><p>PESSOA DO DISCURSO PRONOME</p><p>1a pessoa – Eu Meu, minha, meus, minhas</p><p>2a pessoa – Tu Teu, tua, teus, tuas</p><p>3a pessoa – Ele / Ela Seu, sua, seus, suas</p><p>Exemplo: “Nossos filhos cresceram.” → o pronome indica que o objeto pertence à 1ª pessoa (nós).</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>3030</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Pronomes de tratamento</p><p>Tratam-se de termos solenes que, em geral, são empregados em contextos formais — a única exceção é o pronome você. Eles têm a</p><p>função de promover uma referência direta do locutor para interlocutor (parceiros de comunicação).</p><p>São divididos conforme o nível de formalidade, logo, para cada situação, existe um pronome de tratamento específico. Apesar de</p><p>expressarem interlocução (diálogo), à qual seria adequado o emprego do pronome na segunda pessoa do discurso (“tu”), no caso dos</p><p>pronomes de tratamento, os verbos devem ser usados na 3a pessoa.</p><p>Pronomes demonstrativos</p><p>Sua função é indicar a posição dos seres no que se refere ao tempo, ao espaço e à pessoa do discurso – nesse último caso, o pronome</p><p>determina a proximidade entre um e outro. Esses pronomes flexionam-se em gênero e número.</p><p>PESSOA DO DISCURSO PRONOMES POSIÇÃO</p><p>1a pessoa Este, esta, estes, estas,</p><p>isto.</p><p>Os seres ou objetos estão</p><p>próximos da pessoa que</p><p>fala.</p><p>2a pessoa Esse, essa, esses, essas,</p><p>isso.</p><p>Os seres ou objetos estão</p><p>próximos da pessoa com</p><p>quem se fala.</p><p>3a pessoa Aquele, aquela, aqueles,</p><p>aquelas, aquilo. De quem/ do que se fala.</p><p>Observe os exemplos:</p><p>“Esta caneta é sua?”</p><p>“Esse restaurante é bom e barato.”</p><p>Pronomes Indefinidos</p><p>Esses pronomes indicam indeterminação ou imprecisão, assim, estão sempre relacionados à 3ª pessoa do discurso. Os pronomes</p><p>indefinidos podem ser variáveis (flexionam conforme gênero e número) ou invariáveis (não flexionam). Analise os exemplos abaixo:</p><p>– Em “Alguém precisa limpar essa sujeira.”, o termo “alguém” quer dizer uma pessoa de identidade indefinida ou não especificada.</p><p>– Em “Nenhum convidado confirmou presença.”, o termo “nenhum” refere-se ao substantivo “convidado” de modo vago, pois não se</p><p>sabe de qual convidado se trata.</p><p>– Em “Cada criança vai ganhar um presente especial.”, o termo “cada” refere-se ao substantivo da frase “criança”, sem especificá-lo.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>31</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>– Em “Outras lojas serão abertas no mesmo local.”, o termo “outras” refere-se ao substantivo “lojas” sem especificar de quais lojas se</p><p>trata.</p><p>Confira abaixo a tabela com os pronomes indefinidos:</p><p>CLASSIFICAÇÃO PRONOMES INDEFINIDOS</p><p>VARIÁVEIS Muito, pouco, algum, nenhum, outro, qualquer, certo,</p><p>um, tanto, quanto, bastante, vários, quantos, todo.</p><p>INVARIÁVEIS Nada, ninguém, cada, algo, alguém, quem, demais,</p><p>outrem, tudo.</p><p>Pronomes relativos</p><p>Os pronomes relativos, como sugere o nome, se relacionam ao termo anterior e o substituem, ou seja, para prevenir a repetição</p><p>indevida das palavras em um texto. Eles podem ser variáveis (o qual, cujo, quanto) ou invariáveis (que, quem, onde).</p><p>Observe os exemplos:</p><p>– Em “São pessoas cuja história nos emociona.”, o pronome “cuja” se apresenta entre dois substantivos (“pessoas” e “história”) e se</p><p>relaciona àquele que foi dito anteriormente (“pessoas”).</p><p>– Em “Os problemas sobre os quais conversamos já estão resolvidos.” , o pronome “os quais” retoma o substantivo dito anteriormente</p><p>(“problemas”).</p><p>CLASSIFICAÇÃO PRONOMES RELATIVOS</p><p>VARIÁVEIS O qual, a qual, os quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto,</p><p>quanta, quantos, quantas.</p><p>INVARIÁVEIS Quem, que, onde.</p><p>Pronomes interrogativos</p><p>Os pronomes interrogativos são palavras variáveis e invariáveis cuja função é formular perguntas diretas e indiretas. Exemplos:</p><p>“Quanto vai custar a passagem?” (oração interrogativa direta)</p><p>“Gostaria de saber quanto custará a passagem.” (oração interrogativa indireta)</p><p>CLASSIFICAÇÃO PRONOMES INTERROGATIVOS</p><p>VARIÁVEIS Qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas.</p><p>INVARIÁVEIS Quem, que.</p><p>— Advérbio</p><p>É a classe de palavras invariável que atua junto aos verbos, aos adjetivos e mesmo aos advérbios, com o objetivo de modificar ou</p><p>intensificar seu sentido, ao adicionar-lhes uma nova circunstância. De modo geral, os advérbios exprimem circunstâncias de tempo, modo,</p><p>vlugar, qualidade, causa, intensidade, oposição, aprovação, afirmação, negação, dúvida, entre outras noções. Confira na tabela:</p><p>CLASSIFICAÇÃO PRINCIPAIS TERMOS EXEMPLOS</p><p>ADVÉRBIO DE MODO</p><p>Bem, mal, assim, melhor, pior,</p><p>depressa, devagar. Grande parte</p><p>das palavras que terminam em</p><p>“-mente”, como cuidadosamente,</p><p>calmamente, tristemente.</p><p>“Coloquei-o cuidadosamente no</p><p>berço.”</p><p>“Andou depressa por causa da</p><p>chuva.”</p><p>ADVÉRBIO DE LUGAR Perto, longe, dentro, fora, aqui, lá,</p><p>atrás.</p><p>“O carro está fora.”</p><p>“Procurei pelas chaves aqui e</p><p>acolá, mas elas estavam aqui, na</p><p>gaveta”</p><p>“Demorou, mas chegou longe.”</p><p>ADVÉRBIO DE TEMPO Antes, depois, hoje, ontem, ama-</p><p>nhã, sempre, nunca, cedo, tarde</p><p>“Sempre que precisar de algo,</p><p>basta chamar-me.” “Cedo ou</p><p>tarde, far-se-á justiça.”</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>3232</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>ADVÉRBIO DE INTENSIDADE Muito, pouco, bastante, tão, de-</p><p>mais, tanto</p><p>“Eles formam um casal tão boni-</p><p>to!”</p><p>“Elas conversam demais!” “Você</p><p>saiu muito depressa.”</p><p>ADVÉRBIO DE AFIRMAÇÃO</p><p>Sim e decerto; palavras afirmativas</p><p>com sufixo “-mente” (certamente,</p><p>realmente). Palavras como claro</p><p>e positivo podem ser advérbio,</p><p>dependendo do contexto</p><p>“Decerto passaram por aqui.”</p><p>“Claro que irei!”</p><p>“Entendi, sim.”</p><p>ADVÉRBIO DE NEGAÇÃO</p><p>Não e nem; palavras como negati-</p><p>vo, nenhum, nunca, jamais, entre</p><p>outras, podem ser advérbio de ne-</p><p>gação, dependendo do contexto.</p><p>“Jamais reatarei meu namoro com</p><p>ele.”</p><p>“Sequer pensou para falar.” “Não</p><p>pediu ajuda.”</p><p>ADVÉRBIO DE DÚVIDA</p><p>Talvez, quiçá, porventura, e</p><p>palavras que expressem dúvida,</p><p>acrescidas do sufixo “: -mente”,</p><p>como possivelmente.</p><p>“Quiçá seremos recebidas.” “Pro-</p><p>vavelmente, sairei mais cedo.”</p><p>“Talvez eu saia cedo.”</p><p>ADVÉRBIO DE INTERROGAÇÃO</p><p>Quando, como, onde, aonde, don-</p><p>de, por que; esse advérbio pode</p><p>indicar circunstâncias de modo,</p><p>tempo, lugar e causa; é usado</p><p>somente em frases interrogativas</p><p>diretas ou indiretas.</p><p>“Por que vendeu o livro?” (Oração</p><p>interrogativa direta, que indica</p><p>causa)</p><p>“Quando posso sair?” (oração</p><p>interrogativa direta que indica</p><p>tempo)</p><p>“Explica como você fez isso.”(o-</p><p>ração interrogativa indireta, que</p><p>indica modo.</p><p>— Conjunção</p><p>As conjunções integram a classe de palavras que tem a função de conectar os elementos de um enunciado ou oração e, com isso,</p><p>estabelecer uma relação de dependência ou de independência entre os termos ligados. Em função dessa relação entre os termos</p><p>conectados, as conjunções podem ser classificadas, respectivamente e de modo geral, como coordenativas ou subordinativas. Em outras</p><p>palavras, as conjunções são um vínculo entre os elementos de uma sentença, atribuindo ao enunciado maior clareza e precisão.</p><p>– Conjunções coordenativas: observe o exemplo:</p><p>Eles ouviram os pedidos de ajuda. Eles chamaram o socorro.” – “Eles ouviram os pedidos de ajuda e chamaram o socorro.”</p><p>No exemplo, a conjunção “e” estabelece uma relação de adição ao enunciado, ao conectar duas orações em um mesmo período: além</p><p>de terem ouvido os pedidos de ajuda, chamaram o socorro. Perceba que não há relação de dependência entre ambas as sentenças, e que,</p><p>para fazerem sentido, elas não têm necessidade uma da outra. Assim, classificam-se como orações coordenadas, e a conjunção que as</p><p>relaciona, como coordenativa.</p><p>– Conjunções subordinativas: analise este segundo caso:</p><p>Não passei na prova, apesar de ter estudado muito.”</p><p>Neste caso, temos uma locução conjuntiva (duas palavras desempenham a função de conjunção). Além disso, notamos que o sentido</p><p>da segunda sentença é totalmente dependente da informação que é dada na primeira. Assim, a primeira oração recebe o nome de oração</p><p>principal, enquanto a segunda, de oração subordinada. Logo, a conjunção que as relaciona é subordinativa.</p><p>Classificação das conjunções</p><p>Além da classificação que se baseia no grau de dependência entre os termos conectados (coordenação e subordinação), as conjunções</p><p>possuem subdivisões.</p><p>– Conjunções coordenativas: essas conjunções se reclassificam em razão do sentido que possuem cinco subclassificações, em função</p><p>o sentido que estabelecem entre os elementos que ligam. São cinco:</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>33</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Conjunções subordinativas: com base no sentido construído entre as duas orações relacionadas, a conjunção subordinativa pode ser</p><p>de dois subtipos:</p><p>1 – Conjunções integrantes: introduzem a oração que cumpre a função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo,</p><p>complemento nominal ou aposto de outra oração. Essas conjunções são que e se. Exemplos:</p><p>“É obrigatório que o senhor compareça na data agendada.”</p><p>“Gostaria de saber se o resultado sairá ainda hoje.”</p><p>2 – Conjunções adverbiais: introduzem sintagmas adverbiais (orações que indicam uma circunstância adverbial relacionada à oração</p><p>principal) e se subdividem conforme a tabela abaixo:</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>3434</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Numeral</p><p>É a classe de palavra variável que exprime um número determinado ou a colocação de alguma coisa dentro de uma sequência.</p><p>Os numerais podem ser: cardinais (um, dois, três...), ordinais (primeiro, segundo, terceiro...), fracionários (meio, terço, quarto...) e</p><p>multiplicativos (dobro, triplo, quádruplo...). Antes de nos profundarmos em cada caso, vejamos o emprego dos numerais e suas três</p><p>principais finalidades:</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>35</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>1 – indicar leis e decretos: nesses casos, emprega-se o numeral</p><p>ordinal somente até o número nono; após, devem ser utilizados</p><p>os numerais cardinais. Exemplos: Parágrafo 9° (parágrafo nono);</p><p>Parágrafo 10° (Parágrafo 10).</p><p>2 – indicar os dias do mês: nessas situações, empregam-se os</p><p>numerais cardinais, sendo que a única exceção é a indicação do</p><p>primeiro dia do mês, para a qual deve-se utilizar o numeral ordinal.</p><p>Exemplos: dezesseis de outubro; primeiro de agosto.</p><p>3 – indicar capítulos, séculos, reis e papas: após o substantivo</p><p>emprega-se o numeral ordinal até o décimo; após o décimo utiliza-</p><p>se o numeral cardinal. Exemplos: capítulo X (décimo); século IV</p><p>(quarto); Henrique VIII (oitavo), Bento XVI (dezesseis).</p><p>Os tipos de numerais</p><p>– Cardinais: são os números em sua forma fundamental e</p><p>exprimem quantidades.</p><p>Exemplos: um dois, dezesseis, trinta, duzentos, mil.</p><p>– alguns deles flexionam em gênero (um/uma, dois/duas,</p><p>quinhentos/quinhentas).</p><p>– alguns números cardinais variam em número, como é o caso:</p><p>milhão/milhões, bilhão/bilhões, trilhão/trilhões, e assim por diante.</p><p>– a palavra ambos(as) é considerada um numeral cardinal, pois</p><p>significa os dois/as duas. Exemplo: Antônio e Pedro fizeram o teste,</p><p>mas os dois/ambos foram reprovados.</p><p>– Ordinais: indicam ordem de uma sequência (primeiro,</p><p>segundo, décimo, centésimo, milésimo…), isto é, apresentam a</p><p>ordem de sucessão e uma série, seja ela de seres, de coisas ou de</p><p>objetos.</p><p>– os numerais ordinais variam em gênero (masculino e</p><p>feminino) e número (singular e plural). Exemplos: primeiro/</p><p>primeira, primeiros/primeiras, décimo/décimos, décima/décimas,</p><p>trigésimo/trigésimos, trigésima/trigésimas.</p><p>– alguns numerais ordinais possuem o valor de adjetivo.</p><p>Exemplo: A carne de segunda está na promoção.</p><p>– Fracionários: servem para indicar a proporções numéricas</p><p>reduzidas, ou seja, para representar uma parte de um todo.</p><p>Exemplos: meio ou metade (½), um quarto (um quarto (¼), três</p><p>quartos (¾), 1/12 avos.</p><p>– os números fracionários flexionam-se em gênero (masculino</p><p>e feminino) e número (singular e plural). Exemplos: meio copo de</p><p>leite, meia colher de açúcar; dois quartos do salário-mínimo.</p><p>– Multiplicativos: esses numerais estabelecem relação entre</p><p>um grupo, seja de coisas ou objetos ou coisas, ao atribuir-lhes uma</p><p>característica que determina o aumento por meio dos múltiplos.</p><p>Exemplos: dobro, triplo, undécuplo, doze vezes, cêntuplo.</p><p>– em geral, os multiplicativos são invariáveis, exceto quando</p><p>atuam como adjetivo, pois, nesse caso, passam a flexionar número</p><p>e gênero (masculino e feminino). Exemplos: dose dupla de elogios,</p><p>duplos sentidos.</p><p>– Coletivos: correspondem aos substantivos que exprimem</p><p>quantidades precisas, como dezena (10 unidades) ou dúzia (12</p><p>unidades).</p><p>– os numerais coletivos sofrem a flexão de número: unidade/</p><p>unidades, dúzia/dúzias, dezena/dezenas, centena/centenas.</p><p>— Preposição</p><p>Essa classe de palavras tem o objetivo de marcar as relações</p><p>gramaticais que outras classes (substantivos, adjetivos, verbos e</p><p>advérbios) exercem no discurso. Por apenas marcarem algumas</p><p>relações entre as unidades linguísticas dentro do enunciado,</p><p>as preposições não possuem significado próprio se isoladas no</p><p>discurso. Em razão disso, as preposições são consideradas classe</p><p>gramatical dependente, ou seja, sua função gramatical (organização</p><p>e estruturação) é principal, embora o desempenho semântico,</p><p>que gera significado e sentido, esteja presente, apenas possui um</p><p>menor valor.</p><p>Classificação das preposições</p><p>Preposições essenciais: só aparecem na língua propriamente</p><p>como preposições, sem outra função. São elas:</p><p>– Exemplo 1) ”Luís gosta de viajar.” e “Prefiro doce de coco.”</p><p>Em ambas as sentenças, a preposição de manteve-se sempre sendo</p><p>preposição, apesar de ter estabelecido relação entre unidades</p><p>linguísticas diferentes, garantindo-lhes classificações distintas</p><p>conforme o contexto.</p><p>– Exemplo 2) “Estive com ele até o reboque chegar.” e “Finalizei</p><p>o quadro com textura.” Perceba que nas duas fases, a mesma</p><p>preposição tem significados</p><p>distintos: na primeira, indica recurso/</p><p>instrumento; na segunda, exprime companhia. Por isso, afirma-se</p><p>que a preposição tem valor semântico, mesmo que secundário ao</p><p>valor estrutural (gramática).</p><p>Classificação das preposições</p><p>– Preposições acidentais: são aquelas que, originalmente, não</p><p>apresentam função de preposição, porém, a depender do contexto,</p><p>podem assumir essa atribuição. São elas:</p><p>Exemplo: ”Segundo o delegado, os depoimentos do</p><p>suspeito apresentaram contradições.” A palavra “segundo”, que,</p><p>normalmente seria um numeral (primeiro, segundo, terceiro), ao</p><p>ser inserida nesse contexto, passou a ser uma preposição acidental,</p><p>por tem o sentido de “de acordo com”, “em conformidade com”.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>3636</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Locuções prepositivas</p><p>Recebe esse nome o conjunto de palavras com valor e</p><p>emprego de uma preposição. As principais locuções prepositivas</p><p>são constituídas por advérbio ou locução adverbial acrescido da</p><p>preposição de, a ou com. Confira algumas das principais locuções</p><p>prepositivas.</p><p>— Interjeição</p><p>É a palavra invariável ou sintagma que compõem frases que</p><p>manifestam por parte do emissor do enunciado uma surpresa, uma</p><p>hesitação, um susto, uma emoção, um apelo, uma ordem, etc.,</p><p>por parte do emissor do enunciado. São as chamadas unidades</p><p>autônomas, que usufruem de independência em relação aos demais</p><p>elementos do enunciado. As interjeições podem ser empregadas</p><p>também para chamar exigir algo ou para chamar a atenção do</p><p>interlocutor e são unidades cuja forma pode sofrer variações como:</p><p>– Locuções interjetivas: são formadas por grupos e palavras</p><p>que, associadas, assumem o valor de interjeição. Exemplos: “Ai de</p><p>mim!”, “Minha nossa!” Cruz credo!”.</p><p>– Palavras da língua: “Eita!” “Nossa!”</p><p>– Sons vocálicos: “Hum?!”, “Ué!”, “Ih…!”</p><p>Os tipos de interjeição</p><p>De acordo com as reações que expressam, as interjeições</p><p>podem ser de:</p><p>ANÁLISE SINTÁTICA. ESTRUTURAÇÃO DE PERÍODOS: CO-</p><p>ORDENAÇÃO, SUBORDINAÇÃO E CORRELAÇÃO</p><p>Definição: Sintaxe é a área da Gramática que se dedica ao</p><p>estudo da ordenação das palavras em uma frase, das orações em um</p><p>discurso e também da coerência (relação lógica) que estabelecem</p><p>entre si.</p><p>Sempre que uma frase é construída, é fundamental que ela</p><p>contenha algum sentido para que possa ser compreendida pelo</p><p>receptor. Por fazer a mediação da combinação entre palavras e</p><p>orações, a sintaxe é essencial para que essa compreensão se efetive.</p><p>Para que se possa compreender a análise sintática, é importante</p><p>retomarmos alguns conceitos, como o de frase, oração e período.</p><p>Vejamos:</p><p>Frase</p><p>Trata-se de um enunciado que carrega um sentido completo e</p><p>possui sentido integral, podendo ser constituído por uma ou várias</p><p>palavras, além disso, pode conter verbo (frase verbal) ou não (frase</p><p>nominal). Uma frase pode exprimir ideias, sentimentos, apelos ou</p><p>ordens. Exemplos: “Saia!”, “O presidente vai fazer seu discurso.”,</p><p>“Atenção!”, “Que horror!”.</p><p>A ordem das palavras é associada à pontuação apropriada,</p><p>além de ser fundamental para a compreensão da informação</p><p>escrita e deve seguir os padrões da Língua Portuguesa. Observe que</p><p>a frase “A professora já vai falar.” pode ser modificada para: “Já vai</p><p>falar a professora.” sem que haja prejuízo de sentido. No entanto,</p><p>a construção “Falar a já professora vai.”, apesar da combinação das</p><p>palavras, não poderá ser compreendida pelo interlocutor.</p><p>Oração</p><p>É uma unidade sintática que se estrutura em torno de um</p><p>verbo ou de uma locução verbal. Uma frase pode ser uma oração,</p><p>desde que tenha um verbo e um predicado; quanto ao sujeito, nem</p><p>sempre consta em uma oração, assim como o sentido completo. O</p><p>importante é que seja compreensível pelo receptor da mensagem.</p><p>Analise, abaixo, uma frase que é oração com uma que não é.</p><p>1 – Silêncio!”: É uma frase, mas não uma oração, pois não</p><p>contém verbo.</p><p>2 – “Eu quero silêncio.”: A presença do verbo classifica a frase</p><p>como oração.</p><p>– Unidade sintática (ou termo sintático): a sintaxe de uma</p><p>oração é formada por cada um dos termos, os quais, por sua vez,</p><p>estabelecem relação entre si para dar sentido à frase. No exemplo</p><p>supracitado, a palavra “quero” deve unir-se às palavras “Eu” e</p><p>“silêncio” para que o receptor compreenda a mensagem. Dessa</p><p>forma, cada palavra desta oração recebe o nome de termo ou</p><p>unidade sintática, desempenhando, cada qual, uma função sintática</p><p>diferente.</p><p>– Classificação das orações: as orações podem ser simples</p><p>ou compostas. As orações simples apresentam apenas uma frase;</p><p>as compostas apresentam duas ou mais frases na mesma oração.</p><p>Analise os exemplos abaixo e perceba que a oração composta tem</p><p>duas frases, e cada uma tem seu próprio sentido.</p><p>– Oração simples: “Eu quero silêncio.”</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>37</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>– Oração composta: “Eu quero silêncio para poder ouvir o</p><p>noticiário”.</p><p>Período</p><p>A construção é composta por uma ou mais orações, sempre</p><p>com sentido completo. Assim como as orações, o período também</p><p>pode ser simples ou composto, diferenciando-se pelo número de</p><p>orações que apresenta: o período simples contém apenas uma</p><p>oração, e o composto mais de uma. Lembrando que a oração é uma</p><p>frase que contém um verbo. Assim, para não ter dúvidas quanto à</p><p>classificação, basta contar quantos verbos existem na frase.</p><p>– Período simples: “Resolvo esse problema até amanhã.” -</p><p>apresenta apenas um verbo.</p><p>– Período composto: Resolvo esse problema até amanhã ou</p><p>ficarei preocupada.” - contém dois verbos.</p><p>— Análise Sintática</p><p>É o nome que se dá ao processo que serve para esmiuçar a</p><p>estrutura de um período e das orações que o compõem.</p><p>– Termos da oração: é o nome dado às palavras que atribuem</p><p>sentido a uma frase verbal. A reunião desses elementos forma o</p><p>que chamamos de estrutura de um período. Os termos essenciais</p><p>subdividem-se em: essenciais, integrantes e acessórios. Acompanhe</p><p>a seguir as especificidades de cada tipo.</p><p>Termos Essenciais (ou fundamentais) da oração</p><p>– Sujeito e Predicado: enquanto um é o ser sobre quem/o qual</p><p>se declara algo, o outro é o que se declara sobre o sujeito e, por</p><p>isso, sempre apresenta um verbo ou uma locução verbal, como nos</p><p>respectivos exemplos a seguir:</p><p>Exemplo: em “Fred fez um lindo discurso.”, o sujeito é “Fred”,</p><p>que “fez um lindo discurso” (é o restante da oração, a declaração</p><p>sobre o sujeito).</p><p>Nem sempre o sujeito está no início da oração (sujeito direto),</p><p>podendo apresentar-se também no meio da fase ou mesmo após</p><p>o predicado (sujeito inverso). Veja um exemplo para cada um dos</p><p>respectivos casos:</p><p>“Fred fez um lindo discurso.”</p><p>“Um lindo discurso Fred fez.”</p><p>“Fez um lindo discurso, Fred.”</p><p>– Sujeito determinado: é aquele identificável facilmente pela</p><p>concordância verbal. Ex.: Laura escreve bem.</p><p>– Sujeito determinado simples: possui apenas um núcleo</p><p>ligado ao verbo. Ex.: “Júlia passou no teste”.</p><p>– Sujeito determinado composto: possui dois ou mais núcleos.</p><p>Ex.: “Júlia e Felipe passaram no teste.”</p><p>– Sujeito determinado implícito: não aparece facilmente na</p><p>oração, mas a frase é dotada de entendimento. Ex.: “Passamos no</p><p>teste.” Aqui, o termo “nós” não está explícito na oração, mas a</p><p>concordância do verbo o destaca de forma indireta.</p><p>– Sujeito indeterminado: é o que não está visível na oração</p><p>e, diferente do caso anterior, não há concordância verbal para</p><p>determiná-lo.</p><p>Esse sujeito pode aparecer com:</p><p>– Verbo na 3a pessoa do plural. Ex.: “Reformaram a casa velha”.</p><p>– Verbo na 3a pessoa do singular + pronome “se”: “Contrata-se</p><p>padeiro”.</p><p>– Verbo no infinitivo impessoal: Comer frutas faz bem à saúde.</p><p>– Orações sem sujeito: são compostas somente por predicado</p><p>e sua mensagem está centralizada no verbo, que é impessoal.</p><p>Essas orações podem ter verbos que constituam fenômenos da</p><p>natureza ou os verbos ser, estar, haver e fazer quando indicativos</p><p>de fenômeno meteorológico ou tempo. Observe os exemplos:</p><p>“Choveu muito ontem”.</p><p>“Era uma hora e quinze”.</p><p>– Predicados Verbais: resultam da relação entre sujeito e</p><p>verbo, ou entre verbo</p><p>e complementos. Os verbos, por sua vez,</p><p>também recebem sua classificação, conforme abaixo.</p><p>– Verbo transitivo: é o verbo que transita, isto é, que vai</p><p>adiante para passar a informação adequada. Em outras palavras, é</p><p>o verbo que exige complemento para ser entendido. Para produzir</p><p>essa compreensão, esse trânsito do verbo, o complemento pode</p><p>ser direto ou indireto. No primeiro caso, a ligação direta entre verbo</p><p>e complemento. Ex.: “Quero comprar roupas”.</p><p>No segundo, verbo e complemento são unidos por preposição.</p><p>Ex.: “Preciso de dinheiro.”</p><p>– Verbo intransitivo: não requer complemento, é provido de</p><p>sentido completo. São exemplos: morrer, acordar, nascer, nadar,</p><p>cair, mergulhar, correr.</p><p>– Verbo de ligação: servem para expressar características de</p><p>estado ao sujeito, sendo eles: estado permanente (“Pedro é alto.”),</p><p>estado de transição (“Pedro está acamado.”), estado de mutação</p><p>(“Pedro esteve enfermo.”), estado de continuidade (“Pedro continua</p><p>esbelto.”) e estado aparente (“Pedro parece nervoso.”).</p><p>– Predicados nominais: são aqueles que possuem um nome</p><p>(substantivo ou adjetivo) como núcleo significativo da oração. Além</p><p>disso, caracterizam-se pela indicação de estado ou qualidade e são</p><p>compostos por um verbo de ligação mais o predicativo do sujeito.</p><p>– Predicativo do sujeito: é um termo que atribui características</p><p>ao sujeito por meio de um verbo. Exemplo: em “Marta é</p><p>inteligente.”, o adjetivo é o predicativo do sujeito “Marta”, ou seja,</p><p>é sua característica de estado ou qualidade. Isso é comprovado pelo</p><p>“ser” (é), que é o verbo de ligação entre Marta e sua característica</p><p>atual. Esse elemento não precisa ser, obrigatoriamente, um adjetivo,</p><p>mas pode ser uma locução adjetiva, ou mesmo um substantivo ou</p><p>palavra substantivada.</p><p>– Predicado Verbo-Nominal: esse tipo deve apresentar sempre</p><p>um predicativo do sujeito associado a uma ação do sujeito acrescida</p><p>de uma qualidade sua. Exemplo: “As meninas saíram mais cedo da</p><p>aula. Por isso, estavam contentes.</p><p>O sujeito “As meninas” possui como predicado o verbo “sair”</p><p>e também o adjetivo “contentes”. Logo, “estavam contentes” é o</p><p>predicativo do sujeito e o verbo de ligação é “estar”.</p><p>Termos integrantes da oração</p><p>Basicamente, são os termos que completam os verbos de uma</p><p>oração, atribuindo sentido a ela. Eles podem ser complementos</p><p>verbais, complementos nominais ou mesmo agentes da passiva.</p><p>– Complementos verbais: como sugere o nome, esses termos</p><p>completam o sentido de verbos, e se classificam da seguinte forma:</p><p>Objeto direto: completa verbos transitivos diretos, não</p><p>exigindo preposição.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>3838</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Objeto indireto: complementam verbos transitivos indiretos,</p><p>isto é, aqueles que dependem de preposição para que seu sentido</p><p>seja compreendido.</p><p>Quanto ao objeto direto, podemos ter:</p><p>– Um pronome substantivo: “Aquele é o culpado.”</p><p>– Um pronome oblíquo direto: “Questionei-a sobre o</p><p>acontecido.”</p><p>– Um substantivo ou expressão substantivada: “Os persistentes</p><p>sempre vencem.”</p><p>– Complementos Nominais: esses termos completam o sentido</p><p>de uma palavra, mas não são verbos; são nomes (substantivos,</p><p>adjetivos ou advérbios), sempre seguidos por preposição. Observe</p><p>os exemplos:</p><p>– “Maria estava satisfeita com seus resultados.” – observe que</p><p>“satisfeita” é adjetivo, e “com seus resultados” é complemento</p><p>nominal.</p><p>– “O entregador atravessou rapidamente pela viela. –</p><p>“rapidamente” é advérbio de modo.</p><p>– “Eu tenho medo do cachorro.” – Nesse caso, “medo” é um</p><p>substantivo.</p><p>– Agentes da Passiva: são os termos de uma oração que praticam</p><p>a ação expressa pelo verbo, quando este está na voz passiva. Assim,</p><p>estão normalmente acompanhados pelas preposições de e por.</p><p>Observe os exemplos do item anterior modificados para a voz</p><p>passiva:</p><p>– “Os resultados foram motivo de satisfação de Maria.”</p><p>– “O cachorro foi alvo do meu medo.”</p><p>– “A viela foi atravessada rapidamente pelo entregador.”</p><p>Termos acessórios da oração</p><p>Diferente dos termos essenciais e integrantes, os termos</p><p>acessórios não são fundamentais ao sentido da oração, mas servem</p><p>para complementar a informação, exprimindo circunstância,</p><p>determinando o substantivo ou caracterizando o sujeito. Confira</p><p>abaixo quais são eles:</p><p>– Adjunto adverbial: são os termos que modificam o sentido</p><p>do verbo, do adjetivo ou do advérbio. Analise os exemplos:</p><p>“Dormimos muito.”</p><p>O termo acessório “muito” classifica o verbo “dormir”.</p><p>“Ele ficou pouco animado com a notícia.”</p><p>O termo acessório “pouco” classifica o adjetivo “animado”.</p><p>“Maria escreve bastante bem.”</p><p>O termo acessório “bastante” modifica o advérbio “bem”.</p><p>Os adjuntos adverbiais podem ser:</p><p>– Advérbios: pouco, bastante, muito, ali, rapidamente, longe,</p><p>etc.</p><p>– Locuções adverbiais: o tempo todo, às vezes, à beira-mar, etc.</p><p>– Orações: «Quando a mercadoria chegar, avise.” (advérbio de</p><p>tempo).</p><p>– Adjunto adnominal: é o termo que especifica o substantivo,</p><p>com função de adjetivo. Em razão disso, pode ser representado</p><p>por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, numerais adjetivos ou</p><p>pronomes adjetivos. Analise o exemplo:</p><p>“O jovem apaixonado presenteou um lindo buquê à sua colega</p><p>de escola.”</p><p>Sujeito: “O jovem apaixonado”.</p><p>Núcleo do predicado verbal: “presenteou”.</p><p>Objeto direto do verbo presentear: “um lindo buquê”.</p><p>Objeto indireto: “à sua colega de escola”.</p><p>Adjuntos adnominais: no sujeito, temos o artigo “o” e</p><p>“apaixonado”, pois caracterizam o “jovem”, núcleo do sujeito;</p><p>o numeral “um” e o adjetivo “lindo” fazem referência a “buquê”</p><p>(substantivo); o artigo “à” (contração da preposição + artigo</p><p>feminino) e a locução “de trabalho” são os adjuntos adnominais de</p><p>“colega”.</p><p>– Aposto: é o termo que se relaciona com o sujeito para</p><p>caracterizá-lo, contribuindo para a complementação de uma</p><p>informação já completa. Observe os exemplos:</p><p>“Michael Jackson, o rei do pop, faleceu há uma década.”</p><p>Brasília, capital do Brasil, foi construída na década de 1950.”</p><p>– Vocativo: esse termo não apresenta relação sintática nem</p><p>com sujeito nem com predicado, tendo sua função no chamamento</p><p>ou na interpelação de um ouvinte, e relaciona-se com a 2ª pessoa</p><p>do discurso. Os vocativos são os receptores da mensagem, ou seja,</p><p>a quem ela é dirigida. Podem ser acompanhados de interjeições de</p><p>apelo. Observe:</p><p>Ei, moça! Seu documento está pronto!”</p><p>Senhor, tenha misericórdia de nós!”</p><p>Vista o casaco, filha!”</p><p>— Estudo da relação entre as orações</p><p>Os períodos compostos são formados por várias orações. As</p><p>orações estabelecem entre si relações de coordenação ou de</p><p>subordinação.</p><p>– Período composto por coordenação: é formado por</p><p>orações independentes. Apesar de estarem unidas por conjunções</p><p>ou vírgulas, as orações coordenadas podem ser entendidas</p><p>individualmente porque apresentam sentidos completos.</p><p>Acompanhe a seguir a classificação das orações coordenadas:</p><p>Oração coordenada aditiva: “Assei os salgados e preparei os</p><p>doces.”</p><p>Oração coordenada adversativa: “Assei os salgados, mas não</p><p>preparei os doces.”</p><p>Oração coordenada alternativa: “Ou asso os salgados ou</p><p>preparo os doces.”</p><p>Oração coordenada conclusiva: “Marta estudou bastante,</p><p>logo, passou no exame.”</p><p>Oração coordenada explicativa: “Marta passou no exame</p><p>porque estudou bastante.”</p><p>– Período composto por subordinação: são constituídos por</p><p>orações dependentes uma da outra. Como as orações subordinadas</p><p>apresentam sentidos incompletos, não podem ser entendidas</p><p>de forma separada. As orações subordinadas são divididas em</p><p>substantivas, adverbiais e adjetivas. Veja os exemplos:</p><p>Oração subordinada substantiva subjetiva: “Ficou provado</p><p>que o suspeito era realmente o culpado.”</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>39</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Oração subordinada substantiva objetiva direta: “Eu não queria que isso acontecesse.”</p><p>Oração subordinada substantiva objetiva indireta: “O gerente precisa que esteja tudo em ordem”.</p><p>Oração subordinada substantiva completiva nominal: “Temos fé de que a humanidade pare de destruir o planeta.”</p><p>Oração subordinada substantiva predicativa:</p><p>“Nosso maior desejo é que todos sejam aprovados.”</p><p>Oração subordinada substantiva apositiva: “Apenas saiba disto: que tudo esteja organizado quando eu voltar!”</p><p>Oração subordinada adverbial causal: “Não demorei, pois tinha hora marcada na psicóloga.”</p><p>Oração subordinada adverbial consecutiva: “Ficamos tão felizes que pulamos de alegria.”</p><p>Oração subordinada adverbial final: “Eles ficaram vigiando para que nós chegássemos a casa em segurança.”</p><p>Oração subordinada adverbial temporal: “Assim que eu cheguei, eles iniciaram o trabalho.”</p><p>Oração subordinada adverbial condicional: “Se você vier logo, espero por você.»</p><p>Oração subordinada adverbial concessiva: “Ainda que estivesse cansado, concluiu a maratona.”</p><p>Oração subordinada adverbial comparativa: “Marta sentia como se ainda vivesse no interior.”</p><p>Oração subordinada adverbial conformativa: “Conforme combinamos anteriormente, entregarei o produto até amanhã.”</p><p>Oração subordinada adverbial proporcional: “Quanto mais me exercito, mais tenho disposição.”</p><p>Oração subordinada adjetiva explicativa: “Meu filho, que passou no concurso, mudou-se para o interior.”</p><p>Oração subordinada adjetiva restritiva: “A aluna que esteve enferma conseguiu ser aprovada nas provas.”</p><p>REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL</p><p>Visão geral: na Gramática, regência é o nome dado à relação de subordinação entre dois termos. Quando, em um enunciado ou</p><p>oração, existe influência de um tempo sobre o outro, identificamos o que se denomina termo determinante, essa relação entre esses</p><p>termos denominamos regência.</p><p>— Regência Nominal</p><p>É a relação entre um nome o seu complemento por meio de uma preposição. Esse nome pode ser um substantivo, um adjetivo ou um</p><p>advérbio e será o termo determinante.</p><p>O complemento preenche o significado do nome, cujo sentido estaria impreciso ou ambíguo se não fosse pelo complemento.</p><p>Observe os exemplos:</p><p>“A nova entrada é acessível a cadeirantes.”</p><p>“Eu tenho o sonho de viajar para o nordeste.”</p><p>“Ele é perito em investigações como esta.”</p><p>Na primeira frase, adjetivo “acessível” exige a preposição a, do contrário, seu sentido ficaria incompleto. O mesmo ocorre com os</p><p>substantivos “sonho“ e “perito”, nas segunda e terceira frases, em que os nomes exigem as preposições de e em para completude de seus</p><p>sentidos. Veja nas tabelas abaixo quais são os nomes que regem. Veja nas tabelas abaixo quais são os nomes que regem uma preposição</p><p>para que seu sentido seja completo.</p><p>REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO A</p><p>acessível a cego a fiel a nocivo a</p><p>agradável a cheiro a grato a oposto a</p><p>alheio a comum a horror a perpendicular a</p><p>análogo a contrário a idêntico a posterior a</p><p>anterior a desatento a inacessível a prestes a</p><p>apto a equivalente a indiferente a surdo a</p><p>atento a estranho a inerente a visível a</p><p>avesso a favorável a necessário a</p><p>REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO POR</p><p>admiração por devoção por responsável por</p><p>ansioso por respeito por</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>4040</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO DE</p><p>amante de cobiçoso de digno de inimigo de natural de sedento</p><p>de</p><p>amigo de contemporâneo de dotado de livre de obrigação de seguro de</p><p>ávido de desejoso de fácil de longe de orgulhoso de sonho de</p><p>capaz de diferente de impossível de louco de passível de</p><p>cheio de difícil de incapaz de maior de possível de</p><p>REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO EM</p><p>doutor em hábil em interesse em negligente em primeiro em</p><p>exato em incessante em lento em parco em versado em</p><p>firme em indeciso em morador em perito em</p><p>REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO PARA</p><p>apto para essencial para mau para</p><p>bastante para impróprio para pronto para</p><p>bom para inútil para próprio para</p><p>REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO COM</p><p>amoroso com compatível com descontente com intolerante com</p><p>aparentado com cruel com furioso com liberal com</p><p>caritativo com cuidadoso com impaciente com solícito com</p><p>— Regência Verbal</p><p>Os verbos são os termos regentes, enquanto os objetos (direto e indireto) e adjuntos adverbiais são os termos regidos. Um verbo</p><p>possui a mesma regência do nome do qual deriva.</p><p>Observe as duas frases:</p><p>I – “Eles irão ao evento.” O verbo ir requer a preposição a (quem vai, vai a algum lugar), e isso o classifica como verbo transitivo direto;</p><p>“ao evento” são os termos regidos pelo verbo, isto é, constituem seu complemento.</p><p>II – “Ela mora em região pantanosa.” O verbo morar exige a preposição em (quem mora mora em algum lugar), portanto, é verbo</p><p>transitivo indireto.</p><p>VERBO No sentido de / pela</p><p>transitividade</p><p>REGE</p><p>PREPOSIÇÃO? EXEMPLO</p><p>Assistir</p><p>ajudar, dar assistência NÃO “Por favor, assista o time.”</p><p>ver SIM “Você assistiu ao jogo?”</p><p>pertencer SIM “Assiste aos cidadãos o direito de protestar.”</p><p>Custar</p><p>valor, preço NÃO “Esse imóvel custa caro.”</p><p>desafio, dano, peso moral SIM “Dizer a verdade custou a ela.”</p><p>Proceder</p><p>fundamento / verbo</p><p>instransitivo NÃO “Isso não procede.”</p><p>origem SIM “Essa conclusão procede de muito vivência.”</p><p>Visar</p><p>finalidade, objetivo SIM “Visando à garantia dos direitos.”</p><p>avistar, enxergar NÃO “O vigia logo visou o suspeito.”</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>41</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Querer</p><p>desejo NÃO “Queremos sair cedo.”</p><p>estima SIM “Quero muito aos meus sogros.”</p><p>Aspirar</p><p>pretensão SIM “Aspiro a ascensão política.”</p><p>absorção ou respiração NÃO “Evite aspirar fumaça.”</p><p>Implicar</p><p>consequência / verbo</p><p>transitivo direto NÃO “A sua solicitação implicará alteração do meu trajeto.”</p><p>insistência, birra SIM “Ele implicou com o cachorro.”</p><p>Chamar</p><p>convocação NÃO “Chame todos!”</p><p>apelido Rege complemento, com</p><p>e sem preposição</p><p>“Chamo a Talita de Tatá.”</p><p>“Chamo Talita de Tatá.”</p><p>“Chamo a Talita Tatá.”</p><p>“Chamo Talita Tatá.”</p><p>Pagar</p><p>o que se paga NÃO “Paguei o aluguel.”</p><p>a quem se paga SIM “Pague ao credor.”</p><p>Chegar</p><p>quem chega, chega a algum</p><p>lugar / verbo transitivo</p><p>indireto</p><p>SIM “Quando chegar ao local, espere.”</p><p>Obedecer quem obedece a algo /</p><p>alguém / transitivo indireto SIM “Obedeçam às regras.”</p><p>Esquecer verbo transitivo direito NÃO “Esqueci as alianças.”</p><p>Informar verbo transitivo direito e</p><p>indireto, portanto...</p><p>... exige um</p><p>complemento sem e</p><p>outro com preposição</p><p>“Informe o ocorrido ao gerente.”</p><p>Ir quem vai vai a algum lugar /</p><p>verbo transitivo indireto SIM “Vamos ao teatro.”</p><p>Morar Quem mora em algum lugar</p><p>(verbo transitivo indireto) SIM “Eles moram no interior.”</p><p>(Preposição “em” + artigo “o”).</p><p>Namorar verbo transitivio direito NÃO “Júlio quer namorar Maria.”</p><p>Preferir verbo bi transitivo (direto e</p><p>indireto) SIM “Prefira assados a frituras.”</p><p>Simpatizar</p><p>quem simpatiza simpatiza</p><p>com algo/ alguém/ verbo</p><p>transitivo indireto</p><p>SIM “Simpatizei-me com todos.”</p><p>CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL</p><p>Visão Geral: sumariamente, as concordâncias verbal e nominal estudam a sintonia entre os componentes de uma oração.</p><p>– Concordância verbal: refere-se ao verbo relacionado ao sujeito, sendo que o primeiro deve, obrigatoriamente, concordar em</p><p>número (flexão em singular e plural) e pessoa (flexão em 1a, 2a, ou 3a pessoa) com o segundo. Isto é, ocorre quando o verbo é flexionado</p><p>para concordar com o sujeito.</p><p>– Concordância nominal: corresponde à harmonia em gênero (flexão em masculino e feminino) e número entre os vários nomes da</p><p>oração, ocorrendo com maior frequência sobre os substantivos e o adjetivo. Em outras palavras, refere-se ao substantivo e suas formas</p><p>relacionadas: adjetivo, numeral, pronome, artigo. Tal concordância ocorre em gênero e pessoa</p><p>Casos específicos de concordância verbal</p><p>Concordância verbal com o infinitivo pessoal: existem três situações em que o verbo no infinitivo é flexionado:</p><p>I – Quando houver um sujeito definido;</p><p>II – Sempre que se quiser determinar o sujeito;</p><p>III – Sempre que os sujeitos da primeira e segunda oração forem distintos.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>4242</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Observe os exemplos:</p><p>“Eu pedir para eles fazerem a solicitação.”</p><p>“Isto é para nós solicitarmos.”</p><p>Concordância verbal com o infinitivo impessoal: não há flexão</p><p>verbal quando o sujeito não for definido, ou sempre que o sujeito</p><p>da segunda oração for igual ao da primeira</p><p>oração, ou mesmo</p><p>em locuções verbais, com verbos preposicionados e com verbos</p><p>imperativos.</p><p>Exemplos:</p><p>“Os membros conseguiram fazer a solicitação.”</p><p>“Foram proibidos de realizar o atendimento.”</p><p>Concordância verbal com verbos impessoais: nesses casos,</p><p>verbo ficará sempre em concordância com a 3a pessoa do singular,</p><p>tendo em vista que não existe um sujeito.</p><p>Observe os casos a seguir:</p><p>– Verbos que indicam fenômenos da natureza, como anoitecer,</p><p>nevar, amanhecer.</p><p>Exemplo: “Não chove muito nessa região” ou “Já entardeceu.»</p><p>– O verbo haver com sentido de existir. Exemplo: “Havia duas</p><p>professoras vigiando as crianças.”</p><p>– O verbo fazer indicando tempo decorrido. Exemplo: “Faz</p><p>duas horas que estamos esperando.”</p><p>Concordância verbal com o verbo ser: diante dos pronomes</p><p>tudo, nada, o, isto, isso e aquilo como sujeito, há concordância</p><p>verbal com o predicativo do sujeito, podendo o verbo permanecer</p><p>no singular ou no plural:</p><p>– “Tudo que eu desejo é/são férias à beira-mar.”</p><p>– “Isto é um exemplo do que o ocorreria.” e “Isto são exemplos</p><p>do que ocorreria.”</p><p>Concordância verbal com pronome relativo quem: o verbo,</p><p>ou faz concordância com o termo precedente ao pronome, ou</p><p>permanece na 3a pessoa do singular:</p><p>– “Fui eu quem solicitou.» e “Fomos nós quem solicitou.»</p><p>Concordância verbal com pronome relativo que: o verbo</p><p>concorda com o termo que antecede o pronome:</p><p>– “Foi ele que fez.» e “Fui eu que fiz.»</p><p>– “Foram eles que fizeram.” e “Fomos nós que fizemos.»</p><p>Concordância verbal com a partícula de indeterminação do</p><p>sujeito se: nesse caso, o verbo cria concordância com a 3a pessoa do</p><p>singular sempre que a oração for constituída por verbos intransitivos</p><p>ou por verbos transitivos indiretos:</p><p>– «Precisa-se de cozinheiro.” e «Precisa-se de cozinheiros.”</p><p>Concordância com o elemento apassivador se: aqui, verbo</p><p>concorda com o objeto direto, que desempenha a função de sujeito</p><p>paciente, podendo aparecer no singular ou no plural:</p><p>– Aluga-se galpão.” e “Alugam-se galpões.”</p><p>Concordância verbal com as expressões a metade, a maioria,</p><p>a maior parte: preferencialmente, o verbo fará concordância com</p><p>a 3° pessoa do singular. Porém, a 3a pessoa do plural também pode</p><p>ser empregada:</p><p>– “A maioria dos alunos entrou” e “A maioria dos alunos</p><p>entraram.”</p><p>– “Grande parte das pessoas entendeu.” e “Grande parte das</p><p>pessoas entenderam.”</p><p>Concordância nominal muitos substantivos: o adjetivo deve</p><p>concordar em gênero e número com o substantivo mais próximo,</p><p>mas também concordar com a forma no masculino plural:</p><p>– “Casa e galpão alugado.” e “Galpão e casa alugada.”</p><p>– “Casa e galpão alugados.” e “Galpão e casa alugados.”</p><p>Concordância nominal com pronomes pessoais: o adjetivo</p><p>concorda em gênero e número com os pronomes pessoais:</p><p>– “Ele é prestativo.” e “Ela é prestativa.”</p><p>– “Eles são prestativos.” e “Elas são prestativas.”</p><p>Concordância nominal com adjetivos: sempre que existir dois</p><p>ou mais adjetivos no singular, o substantivo permanece no singular,</p><p>se houver um artigo entre os adjetivos. Se o artigo não aparecer, o</p><p>substantivo deve estar no plural:</p><p>– “A blusa estampada e a colorida.” e “O casaco felpudo e o</p><p>xadrez.”</p><p>– “As blusas estampada e colorida.” e “Os casacos felpudo e</p><p>xadrez.”</p><p>Concordância nominal com é proibido e é permitido: nessas</p><p>expressões, o adjetivo flexiona em gênero e número, sempre que</p><p>houver um artigo determinando o substantivo. Caso não exista</p><p>esse artigo, o adjetivo deve permanecer invariável, no masculino</p><p>singular:</p><p>– “É proibida a circulação de pessoas não identificadas.” e “É</p><p>proibido circulação de pessoas não identificadas.”</p><p>– “É permitida a entrada de crianças.” e “É permitido entrada</p><p>de crianças acompanhadas.”</p><p>Concordância nominal com menos: a palavra menos</p><p>permanece é invariável independente da sua atuação, seja ela</p><p>advérbio ou adjetivo:</p><p>– “Menos pessoas / menos pessoas”.</p><p>– “Menos problema /menos problemas.”</p><p>Concordância nominal com muito, pouco, bastante, longe,</p><p>barato, meio e caro: esses termos instauram concordância em</p><p>gênero e número com o substantivo quando exercem função de</p><p>adjetivo:</p><p>– “Tomei bastante suco.” e “Comprei bastantes frutas.”</p><p>– “A jarra estava meia cheia.” e “O sapato está meio gasto”.</p><p>– “Fizemos muito barulho.” e “Compramos muitos presentes.</p><p>PONTUAÇÃO</p><p>— Visão Geral</p><p>O sistema de pontuação consiste em um grupo de sinais</p><p>gráficos que, em um período sintático, têm a função primordial</p><p>de indicar um nível maior ou menor de coesão entre estruturas</p><p>e, ocasionalmente, manifestar as propriedades da fala (prosódias)</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>43</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>em um discurso redigido. Na escrita, esses sinais substituem os</p><p>gestos e as expressões faciais que, na linguagem falada, auxiliam a</p><p>compreensão da frase.</p><p>O emprego da pontuação tem as seguintes finalidades:</p><p>– Garantir a clareza, a coerência e a coesão interna dos diversos</p><p>tipos textuais;</p><p>– Garantir os efeitos de sentido dos enunciados;</p><p>– Demarcar das unidades de um texto;</p><p>– Sinalizar os limites das estruturas sintáticas.</p><p>— Sinais de pontuação que auxiliam na elaboração de um</p><p>enunciado</p><p>Vírgula</p><p>De modo geral, sua utilidade é marcar uma pausa do enunciado</p><p>para indicar que os termos por ela isolados, embora compartilhem</p><p>da mesma frase ou período, não compõem unidade sintática. Mas,</p><p>se, ao contrário, houver relação sintática entre os termos, estes</p><p>não devem ser isolados pela vírgula. Isto quer dizer que, ao mesmo</p><p>tempo que existem situações em que a vírgula é obrigatória, em</p><p>outras, ela é vetada. Confira os casos em que a vírgula deve ser</p><p>empregada:</p><p>• No interior da sentença</p><p>1 – Para separar elementos de uma enumeração e repetição:</p><p>ENUMERAÇÃO</p><p>Adicione leite, farinha, açúcar, ovos, óleo e chocolate.</p><p>Paguei as contas de água, luz, telefone e gás.</p><p>REPETIÇÃO</p><p>Os arranjos estão lindos, lindos!</p><p>Sua atitude foi, muito, muito, muito indelicada.</p><p>2 – Isolar o vocativo</p><p>“Crianças, venham almoçar!”</p><p>“Quando será a prova, professora?”</p><p>3 – Separar apostos</p><p>“O ladrão, menor de idade, foi apreendido pela polícia.”</p><p>4 – Isolar expressões explicativas:</p><p>“As CPIs que terminaram em pizza, ou seja, ninguém foi</p><p>responsabilizado.”</p><p>5 – Separar conjunções intercaladas</p><p>“Não foi explicado, porém, o porquê das falhas no sistema.”</p><p>6 – Isolar o adjunto adverbial anteposto ou intercalado:</p><p>“Amanhã pela manhã, faremos o comunicado aos</p><p>funcionários do setor.”</p><p>“Ele foi visto, muitas vezes, vagando desorientado pelas ruas.”</p><p>7 – Separar o complemento pleonástico antecipado:</p><p>“Estas alegações, não as considero legítimas.”</p><p>8 – Separar termos coordenados assindéticos (não conectadas</p><p>por conjunções)</p><p>“Os seres vivos nascem, crescem, reproduzem-se, morrem.”</p><p>9 – Isolar o nome de um local na indicação de datas:</p><p>“São Paulo, 16 de outubro de 2022”.</p><p>10 – Marcar a omissão de um termo:</p><p>“Eu faço o recheio, e você, a cobertura.” (omissão do verbo</p><p>“fazer”).</p><p>• Entre as sentenças</p><p>1 – Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas</p><p>“Meu aluno, que mora no exterior, fará aulas remotas.”</p><p>2 – Para separar as orações coordenadas sindéticas e</p><p>assindéticas, com exceção das orações iniciadas pela conjunção “e”:</p><p>“Liguei para ela, expliquei o acontecido e pedi para que nos</p><p>ajudasse.”</p><p>3 – Para separar as orações substantivas que antecedem a</p><p>principal:</p><p>“Quando será publicado, ainda não foi divulgado.”</p><p>4 – Para separar orações subordinadas adverbiais desenvolvidas</p><p>ou reduzidas, especialmente as que antecedem a oração principal:</p><p>Reduzida Por ser sempre assim, ninguém dá</p><p>atenção!</p><p>Desenvolvida Porque é sempre assim, já ninguém dá</p><p>atenção!</p><p>5 – Separar as sentenças intercaladas:</p><p>“Querida, disse o esposo, estarei todos os dias aos pés do seu</p><p>leito, até que você se recupere por completo.”</p><p>• Antes da conjunção “e”</p><p>1 – Emprega-se a vírgula quando a conjunção “e” adquire</p><p>valores que não expressam adição, como consequência ou</p><p>diversidade, por exemplo.</p><p>“Argumentou muito, e não conseguiu convencer-me.”</p><p>2 – Utiliza-se a vírgula em casos de polissíndeto, ou seja, sempre</p><p>que a conjunção “e” é reiterada com com a finalidade de destacar</p><p>alguma ideia, por exemplo:</p><p>“(…) e os desenrolamentos, e os incêndios, e a fome, e a sede;</p><p>e dez meses de combates, e cem dias de cancioneiro contínuo; e o</p><p>esmagamento das ruínas...” (Euclides da Cunha)</p><p>3 – Emprega-se a vírgula sempre que orações coordenadas</p><p>apresentam sujeitos distintos, por exemplo:</p><p>“A mulher ficou irritada, e o marido, constrangido.”</p><p>O uso da vírgula é vetado nos seguintes casos: separar sujeito</p><p>e predicado, verbo e objeto, nome de adjunto adnominal, nome</p><p>e complemento nominal, objeto e predicativo do objeto, oração</p><p>substantiva e oração subordinada (desde que a substantivo não seja</p><p>apositiva nem se apresente inversamente).</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>4444</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Ponto</p><p>1 – Para indicar final de frase declarativa:</p><p>“O almoço está pronto e será servido.”</p><p>2 – Abrevia palavras:</p><p>– “p.” (página)</p><p>– “V. Sra.” (Vossa Senhoria)</p><p>– “Dr.” (Doutor)</p><p>3 – Para separar períodos:</p><p>“O jogo não acabou. Vamos para os pênaltis.”</p><p>Ponto e Vírgula</p><p>1 – Para separar orações coordenadas muito extensas ou</p><p>orações coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula:</p><p>“Gosto de assistir a novelas; meu primo, de jogos de RPG;</p><p>nossa amiga, de praticar esportes.”</p><p>2 – Para separar os itens de uma sequência de itens:</p><p>“Os planetas que compõem o Sistema Solar são:</p><p>Mercúrio;</p><p>Vênus;</p><p>Terra;</p><p>Marte;</p><p>Júpiter;</p><p>Saturno;</p><p>Urano;</p><p>Netuno.”</p><p>Dois Pontos</p><p>1 – Para introduzirem apostos ou orações apositivas,</p><p>enumerações ou sequência de palavras que explicam e/ou resumem</p><p>ideias anteriores.</p><p>“Anote o endereço: Av. Brasil, 1100.”</p><p>“Não me conformo com uma coisa: você ter perdoado aquela</p><p>grande ofensa.”</p><p>2 – Para introduzirem citação direta:</p><p>“Desse estudo, Lavoisier extraiu o seu princípio, atualmente</p><p>muito conhecido: “Nada se cria, nada se perde, tudo se</p><p>transforma’.”</p><p>3 – Para iniciar fala de personagens:</p><p>“Ele gritava repetidamente:</p><p>– Sou inocente!”</p><p>Reticências</p><p>1 – Para indicar interrupção de uma frase incompleta</p><p>sintaticamente:</p><p>“Quem sabe um dia...”</p><p>2 – Para indicar hesitação ou dúvida:</p><p>“Então... tenho algumas suspeitas... mas prefiro não revelar</p><p>ainda.”</p><p>3 – Para concluir uma frase gramaticalmente inacabada com o</p><p>objetivo de prolongar o raciocínio:</p><p>“Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas</p><p>faces duns longes cor-de-rosa...” (Cecília - José de Alencar).</p><p>4 – Suprimem palavras em uma transcrição:</p><p>“Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros -</p><p>Raimundo Fagner).</p><p>Ponto de Interrogação</p><p>1 – Para perguntas diretas:</p><p>“Quando você pode comparecer?”</p><p>2 – Algumas vezes, acompanha o ponto de exclamação para</p><p>destacar o enunciado:</p><p>“Não brinca, é sério?!”</p><p>Ponto de Exclamação</p><p>1 – Após interjeição:</p><p>“Nossa Que legal!”</p><p>2 – Após palavras ou sentenças com carga emotiva</p><p>“Infelizmente!”</p><p>3 – Após vocativo</p><p>“Ana, boa tarde!”</p><p>4 – Para fechar de frases imperativas:</p><p>“Entre já!”</p><p>Parênteses</p><p>a) Para isolar datas, palavras, referências em citações, frases</p><p>intercaladas de valor explicativo, podendo substituir o travessão ou</p><p>a vírgula:</p><p>“Mal me viu, perguntou (sem qualquer discrição, como</p><p>sempre)</p><p>quem seria promovido.”</p><p>Travessão</p><p>1 – Para introduzir a fala de um personagem no discurso direto:</p><p>“O rapaz perguntou ao padre:</p><p>— Amar demais é pecado?”</p><p>2 – Para indicar mudança do interlocutor nos diálogos:</p><p>“— Vou partir em breve.</p><p>— Vá com Deus!”</p><p>3 – Para unir grupos de palavras que indicam itinerários:</p><p>“Esse ônibus tem destino à cidade de São Paulo — SP.”</p><p>4 – Para substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas:</p><p>“Michael Jackson — o retorno rei do pop — era imbatível.”</p><p>Aspas</p><p>1 – Para isolar palavras ou expressões que violam norma culta,</p><p>como termos populares, gírias, neologismos, estrangeirismos,</p><p>arcaísmos, palavrões, e neologismos.</p><p>“Na juventude, ‘azarava’ todas as meninas bonitas.”</p><p>“A reunião será feita ‘online’.”</p><p>2 – Para indicar uma citação direta:</p><p>“A índole natural da ciência é a longanimidade.” (Machado de</p><p>Assis)</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>45</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>VARIAÇÃO LINGUÍSTICA</p><p>É possível encontrar no Brasil diversas variações linguísticas,</p><p>como na linguagem regional. Elas reúnem as variantes da língua</p><p>que foram criadas pelos homens e são reinventadas a cada dia.</p><p>Delas surgem as variações que envolvem vários aspectos</p><p>históricos, sociais, culturais, geográficos, entre outros.</p><p>Nenhuma língua é usada de maneira uniforme por todos os</p><p>seus falantes em todos os lugares e em qualquer situação. Sabe-</p><p>se que, numa mesma língua, há formas distintas para traduzir o</p><p>mesmo significado dentro de um mesmo contexto.</p><p>As variações que distinguem uma variante de outra se</p><p>manifestam em quatro planos distintos, a saber: fônico, morfológico,</p><p>sintático e lexical.</p><p>Variações Morfológicas</p><p>Ocorrem nas formas constituintes da palavra. As diferenças</p><p>entre as variantes não são tantas quanto as de natureza fônica, mas</p><p>não são desprezíveis. Como exemplos, podemos citar:</p><p>– uso de substantivos masculinos como femininos ou vice-</p><p>versa: duzentas gramas de presunto (duzentos), a champanha (o</p><p>champanha), tive muita dó dela (muito dó), mistura do cal (da cal).</p><p>– a omissão do “s” como marca de plural de substantivos e</p><p>adjetivos (típicos do falar paulistano): os amigo e as amiga, os livro</p><p>indicado, as noite fria, os caso mais comum.</p><p>– o enfraquecimento do uso do modo subjuntivo: Espero que o</p><p>Brasil reflete (reflita) sobre o que aconteceu nas últimas eleições; Se</p><p>eu estava (estivesse) lá, não deixava acontecer; Não é possível que</p><p>ele esforçou (tenha se esforçado) mais que eu.</p><p>– o uso do prefixo hiper- em vez do sufixo -íssimo para criar o</p><p>superlativo de adjetivos, recurso muito característico da linguagem</p><p>jovem urbana: um cara hiper-humano (em vez de humaníssimo),</p><p>uma prova hiperdifícil (em vez de dificílima), um carro hiperpossante</p><p>(em vez de possantíssimo).</p><p>– a conjugação de verbos irregulares pelo modelo dos regulares:</p><p>ele interviu (interveio), se ele manter (mantiver), se ele ver (vir) o</p><p>recado, quando ele repor (repuser).</p><p>– a conjugação de verbos regulares pelo modelo de irregulares:</p><p>vareia (varia), negoceia (negocia).</p><p>Variações Fônicas</p><p>Ocorrem no modo de pronunciar os sons constituintes da</p><p>palavra. Entre esses casos, podemos citar:</p><p>– a redução de proparoxítonas a paroxítonas: Petrópis</p><p>(Petrópolis), fórfi (fósforo), porva (pólvora), todas elas formas</p><p>típicas de pessoas de baixa condição social.</p><p>– A pronúncia do “l” final de sílaba como “u” (na maioria das</p><p>regiões do Brasil) ou como “l” (em certas regiões do Rio Grande</p><p>do Sul e Santa Catarina) ou ainda como “r” (na linguagem caipira):</p><p>quintau, quintar, quintal; pastéu, paster, pastel; faróu, farór, farol.</p><p>– deslocamento do “r” no interior da sílaba: largato, preguntar,</p><p>estrupo, cardeneta, típicos de pessoas de baixa condição social.</p><p>– a queda do “r” final dos verbos, muito comum na linguagem</p><p>oral no português: falá, vendê, curti (em vez de curtir), compô.</p><p>– o acréscimo de vogal no início de certas palavras: eu me</p><p>alembro, o pássaro avoa, formas comuns na linguagem clássica,</p><p>hoje frequentes na fala caipira.</p><p>– a queda de sons no início de palavras: ocê, cê, ta, tava, marelo</p><p>(amarelo), margoso (amargoso), características na linguagem oral</p><p>coloquial.</p><p>Variações Sintáticas</p><p>Correlação entre as palavras da frase. No domínio da sintaxe,</p><p>como no da morfologia, não são tantas as diferenças entre uma</p><p>variante e outra. Como exemplo, podemos citar:</p><p>– a substituição do pronome relativo “cujo” pelo pronome</p><p>“que” no início da frase mais a combinação da preposição “de” com</p><p>o pronome “ele” (=dele): É um amigo que eu já conhecia a família</p><p>dele (em vez de cuja família eu já conhecia).</p><p>– a mistura de tratamento entre tu e você, sobretudo quando</p><p>se trata de verbos no imperativo: Entra, que eu quero falar com</p><p>você (em vez de contigo); Fala baixo que a sua</p><p>do Princípio Fundamental da Contagem e do Princípio da Casa dos Pombos ..................... 66</p><p>8. Noções de probabilidades: definições, propriedades e problemas ........................................................................................... 70</p><p>História e Geografia do Município de São Luís / MA</p><p>1. Geografia e história do município de São Luís. Localização; relevo; clima; vegetação; hidrografia; demografia; divisão geográ-</p><p>fica; cultura; economia .............................................................................................................................................................. 77</p><p>2. Atualidades e conhecimentos socioculturais referentes ao município de São Luís/MA ............................................................ 84</p><p>ÍNDICE</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Noções de Informática</p><p>1. Conceitos e componentes dos sistemas de computação: hardware e software. Software Básico, software utilitário, software</p><p>aplicativo e software livre: conceitos ......................................................................................................................................... 87</p><p>2. Rede de computadores (cabeadas e wireless) e equipamentos de conectividade: conceitos e aplicações. Redes de computa-</p><p>dores e internet: conceitos, tecnologias, ferramentas, aplicativos e serviços ........................................................................... 91</p><p>3. Conceitos, funções e aplicações de internet e intranet. Tipos e características dos navegadores e dispositivos móveis ......... 97</p><p>4. Conceitos sobre tecnologias e ferramentas de colaboração ..................................................................................................... 102</p><p>5. computação na nuvem .............................................................................................................................................................. 103</p><p>6. correio eletrônico e webmail ..................................................................................................................................................... 105</p><p>7. grupos de discussão ................................................................................................................................................................... 107</p><p>8. fóruns e wikis ............................................................................................................................................................................. 109</p><p>9. redes sociais ............................................................................................................................................................................... 109</p><p>10. Sistema Operacional Windows 7/8.1(português) e Linux .......................................................................................................... 111</p><p>11. LibreOffice 5.3.7 (português): conceitos, interface, comandos, funções, recursos e usabilidade ............................................. 130</p><p>12. Editor de texto MS Word 2007/2010/2013/2016 (português): conceitos, comandos, recursos e usabilidade ......................... 142</p><p>13. Planilha eletrônica MS Excel 2007/2010/2013/2016 (português): conceitos, comandos, recursos e usabilidade (interface,</p><p>bancos de dados, criação de planilhas, referências a células, cópia lógica, uso de fórmulas e funções, modelos, geração de</p><p>gráficos, formatação de células e impressão) ............................................................................................................................ 173</p><p>14. Segurança da informação: conceitos, princípios, problemas, ameaças, ataques e antivírus ..................................................... 190</p><p>15. Backup ....................................................................................................................................................................................... 195</p><p>Legislação de Trânsito</p><p>1. Lei nº 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro) e suas alterações vigentes até a data de abertura deste edital ................... 201</p><p>2. Portaria SENATRAN 966/2022 .................................................................................................................................................... 251</p><p>3. Resoluções Consolidadas CONTRAN e suas alterações: 36/1998; 432/2013; 602/2016; 819/2021; 882/2020; 906/2022;</p><p>913/2022 e anexo; 918/2022; 951/2022 e anexos; 955/2022 e anexos; 960/2022 e anexos; 985/2022 exceto as fichas;</p><p>996/2023; 1004/2024 e anexo ................................................................................................................................................... 253</p><p>Legislação Municipal</p><p>1. Código de Posturas do Município de São Luís/MA .................................................................................................................... 257</p><p>2. Lei nº 6.292/2017 - Lei de Mobilidade Urbana de São Luís/MA ................................................................................................ 268</p><p>Noções de Direito Constitucional</p><p>1. Direitos e Garantias Fundamentais: Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, Direitos Sociais .............................................. 283</p><p>2. Administração Pública: Disposições Gerais; Servidores Públicos ............................................................................................... 289</p><p>3. Segurança Pública ...................................................................................................................................................................... 295</p><p>ÍNDICE</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Noções de Direito Administrativo</p><p>1. Princípios expressos e implícitos da Administração Pública ...................................................................................................... 299</p><p>2. Organização Administrativa: Centralização, descentralização, concentração e desconcentração; Administração direta e indi-</p><p>reta ............................................................................................................................................................................................. 303</p><p>3. Poderes administrativos; Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia; Uso e abuso do poder ...................................... 306</p><p>4. Atos Administrativos; Conceito, requisitos, atributos, classificação e espécies ......................................................................... 313</p><p>Noções de Direito Penal</p><p>1. Princípios Básicos ....................................................................................................................................................................... 329</p><p>2. Lugar do crime ........................................................................................................................................................................... 332</p><p>3. Territorialidade e Extraterritorialidade ...................................................................................................................................... 333</p><p>4. Tipicidade: Crime doloso; Crime culposo; Erro de tipo; Crime consumado e tentado .............................................................. 335</p><p>5. Ilicitude: Causas de exclusão da ilicitude; Excesso punível ........................................................................................................ 342</p><p>6. Culpabilidade: Exclusão da culpabilidade; Imputabilidade penal; Erro de proibição ................................................................ 348</p><p>7. Crimes: Crimes contra a Administração Pública ........................................................................................................................ 351</p><p>8. Crimes de Trânsito ..................................................................................................................................................................... 363</p><p>9. Abuso de Autoridade – Lei nº13.869/2019 ...............................................................................................................................</p><p>(em vez de tua) voz</p><p>me irrita.</p><p>– ausência de concordância do verbo com o sujeito: Eles chegou</p><p>tarde (em grupos de baixa extração social); Faltou naquela semana</p><p>muitos alunos; Comentou-se os episódios.</p><p>– o uso de pronomes do caso reto com outra função que não</p><p>a de sujeito: encontrei ele (em vez de encontrei-o) na rua; não irão</p><p>sem você e eu (em vez de mim); nada houve entre tu (em vez de</p><p>ti) e ele.</p><p>– o uso do pronome lhe como objeto direto: não lhe (em vez de</p><p>“o”) convidei; eu lhe (em vez de “o”) vi ontem.</p><p>– a ausência da preposição adequada antes do pronome</p><p>relativo em função de complemento verbal: são pessoas que (em</p><p>vez de: de que) eu gosto muito; este é o melhor filme que (em vez</p><p>de a que) eu assisti; você é a pessoa que (em vez de em que) eu</p><p>mais confio.</p><p>Variações Léxicas</p><p>Conjunto de palavras de uma língua. As variantes do plano do</p><p>léxico, como as do plano fônico, são muito numerosas e caracterizam</p><p>com nitidez uma variante em confronto com outra. São exemplos</p><p>possíveis de citar:</p><p>– as diferenças lexicais entre Brasil e Portugal são tantas e, às</p><p>vezes, tão surpreendentes, que têm sido objeto de piada de lado</p><p>a lado do Oceano. Em Portugal chamam de cueca aquilo que no</p><p>Brasil chamamos de calcinha; o que chamamos de fila no Brasil,</p><p>em Portugal chamam de bicha; café da manhã em Portugal se</p><p>diz pequeno almoço; camisola em Portugal traduz o mesmo que</p><p>chamamos de suéter, malha, camiseta.</p><p>– a escolha do adjetivo maior em vez do advérbio muito</p><p>para formar o grau superlativo dos adjetivos, características da</p><p>linguagem jovem de alguns centros urbanos: maior legal; maior</p><p>difícil; Esse amigo é um carinha maior esforçado.</p><p>Designações das Variantes Lexicais:</p><p>– Arcaísmo: palavras que já caíram de uso. Por exemplo, um</p><p>bobalhão era chamado de coió ou bocó; em vez de refrigerante</p><p>usava-se gasosa; algo muito bom, de qualidade excelente, era</p><p>supimpa.</p><p>– Neologismo: contrário do arcaísmo. São palavras recém-</p><p>criadas, muitas das quais mal ou nem entraram para os dicionários.</p><p>A na computação tem vários exemplos, como escanear, deletar,</p><p>printar.</p><p>– Estrangeirismo: emprego de palavras emprestadas de outra</p><p>língua, que ainda não foram aportuguesadas, preservando a forma</p><p>de origem. Nesse caso, há muitas expressões latinas, sobretudo da</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>4646</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>linguagem jurídica, tais como: habeas-corpus (literalmente, “tenhas</p><p>o corpo” ou, mais livremente, “estejas em liberdade”), ipso facto</p><p>(“pelo próprio fato de”, “por isso mesmo.</p><p>As palavras de origem inglesas são várias: feeling</p><p>(“sensibilidade”, capacidade de percepção), briefing (conjunto de</p><p>informações básicas).</p><p>– Jargão: vocabulário típico de um campo profissional como a</p><p>medicina, a engenharia, a publicidade, o jornalismo. Furo é notícia</p><p>dada em primeira mão. Quando o furo se revela falso, foi uma</p><p>barriga.</p><p>– Gíria: vocabulário especial de um grupo que não deseja</p><p>ser entendido por outros grupos ou que pretende marcar sua</p><p>identidade por meio da linguagem. Por exemplo, levar um lero</p><p>(conversar).</p><p>– Preciosismo: é um léxico excessivamente erudito, muito raro:</p><p>procrastinar (em vez de adiar); cinesíforo (em vez de motorista).</p><p>– Vulgarismo: o contrário do preciosismo, por exemplo, de</p><p>saco cheio (em vez de aborrecido), se ferrou (em vez de se deu mal,</p><p>arruinou-se).</p><p>Tipos de Variação</p><p>As variações mais importantes, são as seguintes:</p><p>– Sociocultural: Esse tipo de variação pode ser percebido com</p><p>certa facilidade.</p><p>– Geográfica: é, no Brasil, bastante grande. Ao conjunto das</p><p>características da pronúncia de uma determinada região dá-se o</p><p>nome de sotaque: sotaque mineiro, sotaque nordestino, sotaque</p><p>gaúcho etc.</p><p>– De Situação: são provocadas pelas alterações das</p><p>circunstâncias em que se desenrola o ato de comunicação. Um</p><p>modo de falar compatível com determinada situação é incompatível</p><p>com outra</p><p>– Histórica: as línguas se alteram com o passar do tempo e</p><p>com o uso. Muda a forma de falar, mudam as palavras, a grafia e</p><p>o sentido delas. Essas alterações recebem o nome de variações</p><p>históricas.</p><p>ORTOGRAFIA VIGENTE</p><p>Definições</p><p>Com origem no idioma grego, no qual orto significa “direito”,</p><p>“exato”, e grafia quer dizer “ação de escrever”, ortografia é o nome</p><p>dado ao sistema de regras definido pela gramática normativa que</p><p>indica a escrita correta das palavras.</p><p>Já a Ortografia Oficial se refere às práticas ortográficas que são</p><p>consideradas oficialmente como adequadas no Brasil. Os principais</p><p>tópicos abordados pela ortografia são: o emprego de acentos</p><p>gráficos que sinalizam vogais tônicas, abertas ou fechadas; os</p><p>processos fonológicos (crase/acento grave); os sinais de pontuação</p><p>elucidativos de funções sintáticas da língua e decorrentes dessas</p><p>funções, entre outros.</p><p>– Os acentos: esses sinais modificam o som da letra sobre a qual</p><p>recaem, para que palavras com grafia similar possam ter leituras</p><p>diferentes, e, por conseguinte, tenham significados distintos.</p><p>Resumidamente, os acentos são agudo (deixa o som da vogal mais</p><p>aberto), circunflexo (deixa o som fechado), til (que faz com que o</p><p>som fique nasalado) e acento grave (para indicar crase).</p><p>– O alfabeto: é a base de diversos sistemas de escrita. Nele,</p><p>estão estabelecidos os sinais gráficos e os sons representados</p><p>por cada um dos sinais; os sinais, por sua vez, são as vogais e as</p><p>consoantes.</p><p>– As letras K, Y e W: antes consideradas estrangeiras, essas</p><p>letras foram integradas oficialmente ao alfabeto do idioma</p><p>português brasileiro em 2009, com a instauração do Novo Acordo</p><p>Ortográfico.</p><p>As possibilidades da vogal Y e das consoantes K e W são,</p><p>basicamente, para nomes próprios e abreviaturas, como abaixo:</p><p>– Para grafar símbolos internacionais e abreviações, como Km</p><p>(quilômetro), W (watt) e Kg (quilograma).</p><p>– Para transcrever nomes próprios estrangeiros ou seus</p><p>derivados na língua portuguesa, como Britney, Washington, Nova</p><p>York etc.</p><p>– Relação som X grafia: confira abaixo os casos mais complexos</p><p>do emprego da ortografia correta das palavras e suas principais</p><p>regras:</p><p>– «ch” ou “x”?: deve-se empregar o X nos seguintes casos:</p><p>a) Em palavras de origem africana ou indígena.</p><p>Exemplo: oxum, abacaxi.</p><p>b) Após ditongos.</p><p>Exemplo: abaixar, faixa.</p><p>c) Após a sílaba inicial “en”.</p><p>Exemplo: enxada, enxergar.</p><p>d) Após a sílaba inicial “me”.</p><p>Exemplo: mexilhão, mexer, mexerica.</p><p>– s” ou “x”?: utiliza-se o S nos seguintes casos:</p><p>a) Nos sufixos “ese”, “isa”, “ose”.</p><p>Exemplo: síntese, avisa, verminose.</p><p>b) Nos sufixos “ense”, “osa” e “oso”, quando formarem</p><p>adjetivos.</p><p>Exemplo: amazonense, formosa, jocoso.</p><p>c) Nos sufixos “ês” e “esa”, quando designarem origem, título</p><p>ou nacionalidade.</p><p>Exemplo: marquês/marquesa, holandês/holandesa, burguês/</p><p>burguesa.</p><p>d) Nas palavras derivadas de outras cujo radical já apresenta</p><p>“s”.</p><p>Exemplo: casa – casinha – casarão; análise – analisar.</p><p>– Porque, Por que, Porquê ou Por quê?</p><p>– Porque (junto e sem acento): é conjunção explicativa, ou seja,</p><p>indica motivo/razão, podendo substituir o termo pois. Portanto,</p><p>toda vez que essa substituição for possível, não haverá dúvidas de</p><p>que o emprego do porque estará correto.</p><p>Exemplo: Não choveu, porque/pois nada está molhado.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>47</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>– Por que (separado e sem acento): esse formato é empregado</p><p>para introduzir uma pergunta ou no lugar de “o motivo pelo qual”,</p><p>para estabelecer uma relação com o termo anterior da oração.</p><p>Exemplos: Por que ela está chorando? / Ele explicou por que do</p><p>cancelamento do show.</p><p>– Porquê (junto e com acento): trata-se de um substantivo e,</p><p>por isso, pode estar acompanhado por artigo, adjetivo, pronome</p><p>ou numeral. Exemplo: Não ficou claro o porquê do cancelamento</p><p>do show.</p><p>– Por quê (separado e com acento): deve ser empregado ao</p><p>fim de frases interrogativas. Exemplo: Ela foi embora novamente.</p><p>Por quê?</p><p>Parônimos e homônimos</p><p>– Parônimos: são palavras que se assemelham na grafia e na</p><p>pronúncia, mas se divergem no significado. Exemplos: absolver</p><p>(perdoar) e absorver (aspirar); aprender (tomar conhecimento) e</p><p>apreender (capturar).</p><p>– Homônimos: são palavras com significados diferentes, mas</p><p>que coincidem na pronúncia. Exemplos: “gosto” (substantivo) e</p><p>“gosto” (verbo gostar) / “este” (ponto cardeal) e “este” (pronome</p><p>demonstrativo).</p><p>QUESTÕES</p><p>1. (Prefeitura de Piracicaba - SP - Professor - Educação Infantil</p><p>- VUNESP - 2020)</p><p>Escola inclusiva</p><p>É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros</p><p>concordam que há melhora nas escolas quando se incluem alunos</p><p>com deficiência.</p><p>Uma década atrás, quando o país aderiu à Convenção sobre</p><p>os Direitos das Pessoas com Deficiência e assumiu o dever de uma</p><p>educação inclusiva, era comum ouvir previsões negativas para tal</p><p>perspectiva generosa. Apesar das dificuldades óbvias, ela se tornou</p><p>lei em 2015 e criou raízes no tecido social.</p><p>A rede pública carece de profissionais satisfatoriamente qualifi-</p><p>cados até para o mais básico, como o ensino de ciências; o que dizer</p><p>então de alunos com gama tão variada de dificuldades.</p><p>Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, como o en-</p><p>frentado por cadeirantes, a problemas de aprendizado criados por</p><p>limitações sensoriais – surdez, por exemplo – e intelectuais.</p><p>Bastaram alguns anos de convívio em sala, entretanto, para</p><p>minorar preconceitos. A maioria dos entrevistados (59%), hoje, dis-</p><p>corda de que crianças com deficiência devam aprender só na com-</p><p>panhia de colegas na mesma condição.</p><p>Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de contar</p><p>com pessoal capacitado, em cada estabelecimento, para lidar com</p><p>necessidades específicas de cada aluno. O censo escolar indica 1,2</p><p>milhão de alunos assim categorizados. Embora tenha triplicado o</p><p>número de professores com alguma formação em educação espe-</p><p>cial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país.</p><p>Não se concebe que possa haver um especialista em cada sala de</p><p>aula.</p><p>As experiências mais bem-sucedidas criaram na escola uma es-</p><p>trutura para o atendimento inclusivo, as salas de recursos. Aí, ao</p><p>menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno</p><p>e sua família para definir atividades e de auxiliar os docentes do</p><p>período regular nas técnicas pedagógicas.</p><p>Não faltam casos exemplares na rede oficial de ensino. Compe-</p><p>te ao Estado disseminar essas iniciativas exitosas por seus estabele-</p><p>cimentos. Assim se combate a tendência ainda existente a segregar</p><p>em salas especiais os estudantes com deficiência – que não se con-</p><p>funde com incapacidade, como felizmente já vamos aprendendo.</p><p>(Editorial. Folha de S.Paulo, 16.10.2019. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que, com a mudança da posição do</p><p>pronome em relação ao verbo, conforme indicado nos parênteses,</p><p>a redação permanece em conformidade com a norma-padrão de</p><p>colocação dos pronomes.</p><p>(A) ... há melhora nas escolas quando se incluem alunos com</p><p>deficiência. (incluem-se)</p><p>(B) ... em educação especial inclusiva, contam-se não muito</p><p>mais que 100 mil deles no país. (se contam)</p><p>(C) Não se concebe que possa haver um especialista em cada</p><p>sala de aula. (concebe-se)</p><p>(D) Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de</p><p>receber o aluno... (encarrega-se)</p><p>(E) ... que não se confunde com incapacidade, como felizmente</p><p>já vamos aprendendo. (confunde-se)</p><p>2. (Prefeitura de Caranaíba - MG - Agente Comunitário de Saú-</p><p>de - FCM - 2019)</p><p>Dieta salvadora</p><p>A ciência descobre um micróbio adepto de um</p><p>alimento abundante: o lixo plástico no mar.</p><p>O ser humano revelou-se capaz de dividir o átomo, derrotar o</p><p>câncer e produzir um “Dom Quixote”. Só não consegue dar um des-</p><p>tino razoável ao lixo que produz. E não se contenta em brindar os</p><p>mares, rios e lagoas com seus próprios dejetos. Intoxica-os também</p><p>com garrafas plásticas, pneus, computadores, sofás e até carcaças</p><p>de automóveis. Tudo que perde o uso é atirado num curso d’água,</p><p>subterrâneo ou a céu aberto, que se encaminha inevitavelmente</p><p>para o mar. O resultado está nas ilhas de lixo que se formam, da</p><p>Guanabara ao Pacífico.</p><p>De repente, uma boa notícia. Cientistas da Grécia, Suíça, Itália,</p><p>China e dos Emirados Árabes descobriram em duas ilhas gregas um</p><p>micróbio marinho que se alimenta do carbono contido no plástico</p><p>jogado ao mar. Parece que, depois de algum tempo ao sol e atacado</p><p>pelo sal, o plástico, seja mole, como o das sacolas, ou duro, como o</p><p>das embalagens, fica quebradiço – no ponto para que os micróbios,</p><p>de guardanapo ao pescoço, o decomponham e façam a festa. Os</p><p>cientistas estão agora criando réplicas desses micróbios, para que</p><p>eles ajudem os micróbios nativos a devorar o lixo. Haja estômago.</p><p>Em “A Guerra das Salamandras”, romance de 1936 do tcheco</p><p>Karel Čapek (pronuncia-se tchá-pek), um explorador descobre na</p><p>costa de Sumatra uma raça de lagartos gigantes, hábeis em colher</p><p>pérolas e construir diques submarinos. Em troca das pérolas que as</p><p>salamandras lhe entregam, ele lhes fornece facas para se defende-</p><p>rem dos tubarões. O resto, você adivinhou: as salamandras se re-</p><p>produzem, tornam-se milhões, ocupam os litorais, aprendem a falar</p><p>e inundam os continentes. São agora bilhões e tomam o mundo.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>4848</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Não quero dizer que os micróbios comedores de lixo podem</p><p>se tornar as salamandras de Čapek. É que, no livro, as salamandras</p><p>aprendem a gerir o mundo melhor do que nós. Com os micróbios</p><p>no comando, nossos mares, pelo menos, estarão a salvo.</p><p>Ruy Castro, jornalista, biógrafo e escritor brasileiro. Folha de S. Paulo.</p><p>Caderno Opinião, p. A2, 20 mai. 2019.</p><p>Os pronomes pessoais oblíquos átonos, em relação ao verbo,</p><p>possuem três posições: próclise (antes do verbo), mesóclise (no</p><p>meio do verbo) e ênclise (depois do verbo).</p><p>Avalie as afirmações sobre o emprego dos pronomes oblíquos</p><p>nos trechos a seguir.</p><p>I – A próclise se justifica pela presença da palavra negativa: “E</p><p>não se contenta em brindar os mares, rios e lagoas com seus pró-</p><p>prios dejetos.”</p><p>II – A ênclise ocorre por se tratar de oração iniciada por verbo:</p><p>“Intoxica-os também com garrafas plásticas, pneus, computadores,</p><p>sofás e até carcaças de automóveis.”</p><p>III – A próclise é sempre empregada quando há locução verbal:</p><p>“Não quero dizer que os micróbios comedores de lixo podem se</p><p>tornar as salamandras de Čapek.”</p><p>IV – O sujeito expresso exige o emprego da ênclise: “O ser hu-</p><p>mano revelou-se capaz de dividir o átomo, derrotar o câncer e pro-</p><p>duzir um ‘Dom Quixote’”.</p><p>Está correto apenas o que se afirma em</p><p>(A) I e II.</p><p>(B) I e III.</p><p>(C) II e IV.</p><p>(D) III e IV.</p><p>03. A palavra livro é um substantivo</p><p>(A) próprio, concreto, primitivo e simples.</p><p>(B) comum, abstrato, derivado e composto.</p><p>(C) comum, abstrato, primitivo e simples.</p><p>(D) comum, concreto, primitivo e simples.</p><p>4. (CÂMARA DE PIRACICABA - SP – JORNALISTA – VUNESP –</p><p>2019)</p><p>Na frase – Tem coisa que não pode cancelar. –, o vocábulo</p><p>destacado é um pronome relativo, retomando o substantivo</p><p>“coisa”. Assinale a alternativa em que o vocábulo em destaque</p><p>também exerce função pronominal, retomando um substantivo.</p><p>(A) Ela tem uma sapucaia, que produz um ouriço usado no</p><p>cultivo de algumas espécies.</p><p>(B) Dona Terezinha, eu vi que a senhora tem uma sapucaia.</p><p>(C) Mas quando é que vou poder colher o ouriço?</p><p>(D) No final da vida, depois de tanta filosofia, escreveu que o</p><p>mais importante era rir.</p><p>(E) – Com o rompimento da barragem, tivemos que reduzir</p><p>custos.</p><p>5. (CORE-MT - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - INSTITUTO EX-</p><p>CELÊNCIA - 2019)</p><p>Em “Tempos Modernos”, fez-se o uso de figuras de linguagem,</p><p>assinale a alternativa em que os termos destacados têm a classifi-</p><p>cação corretamente:</p><p>”Hoje o tempo voa, amor</p><p>escorre pelas mãos</p><p>...Vamos viver tudo que há pra viver .</p><p>..eu vejo um novo começo de era</p><p>de gente fina, elegante, sincera</p><p>com habilidade para dizer mais sim do que não</p><p>(A) Prosopopeia / pleonasmo / gradação / antítese.</p><p>(B) Metáfora / pleonasmo / gradação / antítese.</p><p>(C) Metáfora / hipérbole / gradação / antítese.</p><p>(D) Pleonasmo / metáfora / antítese / gradação.</p><p>(E) Nenhuma das alternativas.</p><p>6. (COMPESA</p><p>- Analista de Gestão - Advogado - FGV) A substi-</p><p>tuição da oração adjetiva por um adjetivo de valor equivalente está</p><p>feita de forma inadequada em:</p><p>(A) “Quando você elimina o impossível, o que sobra, por mais</p><p>improvável que pareça, só pode ser a verdade”. / restante</p><p>(B) “Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorân-</p><p>cia”. / consciente dos limites da própria ignorância.</p><p>(C) “A única coisa que vem sem esforço é a idade”. / indiferente</p><p>(D) “Adoro a humanidade. O que não suporto são as pessoas”.</p><p>/ insuportável</p><p>(E) “Com o tempo não vamos ficando sozinhos apenas pelos</p><p>que se foram: vamos ficando sozinhos uns dos outros”. / fale-</p><p>cidos</p><p>07. (SEPOG/RO - Técnico em Tecnologia da Informação e Co-</p><p>municação - FGV/2018) Temos uma notícia triste: o coração não é</p><p>o órgão do amor! Ao contrário do que dizem, não é ali que moram</p><p>os sentimentos. Puxa, para que serve ele, afinal? Calma, não jogue</p><p>o coração para escanteio, ele é superimportante. “É um órgão vital.</p><p>É dele a função de bombear sangue para todas as células de nosso</p><p>corpo”, explica Sérgio Jardim, cardiologista do Hospital do Coração.</p><p>O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem</p><p>dois sistemas de bombeamento independentes. Com essas “bom-</p><p>bas” ele recebe o sangue das veias e lança para as artérias. Para isso</p><p>contrai e relaxa, diminuindo e aumentando de tamanho. E o que</p><p>tem a ver com o amor? “Ele realmente bate mais rápido quando</p><p>uma pessoa está apaixonada. O corpo libera adrenalina, aumentan-</p><p>do os batimentos cardíacos e a pressão arterial”.</p><p>(O Estado de São Paulo, 09/06/2012, caderno suplementar, p.</p><p>6)</p><p>Nas frases “ele é superimportante” e “Ele realmente bate mais</p><p>rápido quando uma pessoa está apaixonada”, há dois exemplos de</p><p>variação de grau.</p><p>Sobre essas variações, assinale a afirmativa correta.</p><p>(A) Apenas na primeira frase há uma variação de grau de ad-</p><p>jetivo.</p><p>(B) Nas duas ocorrências ocorre o superlativo de adjetivos.</p><p>(C) Apenas na segunda ocorrência ocorre o grau comparativo</p><p>do adjetivo.</p><p>(D) Na primeira ocorrência, a variação de grau ocorre por meio</p><p>de um sufixo.</p><p>(E) Apenas na primeira frase há variação de grau.</p><p>8. (Banestes - Técnico Bancário - FGV/2018) O adjetivo ilimitado</p><p>corresponde à locução “sem limites”; a locução com igual estrutura</p><p>que NÃO corresponde ao adjetivo abaixo destacado é:</p><p>(A) Os turistas ficaram inertes durante a ação policial / sem</p><p>ação;</p><p>(B) O turista incauto ficou assustado com a ação policial / sem</p><p>cautela;</p><p>(C) O vocalista da banda saiu ileso do acidente / sem ferimento;</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>49</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>(D) O presidente da Coreia passou incógnito pela França / sem</p><p>ser percebido;</p><p>(E) O novo livro do autor estava ainda inédito / sem editor.</p><p>9 (Banestes - Analista Econômico Financeiro - Gestão Contábil</p><p>- FGV/2018) Na escrita, pode-se optar frequentemente entre uma</p><p>construção de substantivo + locução adjetiva ou substantivo + adje-</p><p>tivo (esportes da água = esportes aquáticos).</p><p>O termo abaixo sublinhado que NÃO pode ser substituído por</p><p>um adjetivo é:</p><p>(A) A indústria causou a poluição do rio;</p><p>(B) As águas do rio ficaram poluídas;</p><p>(C) As margens do rio estão cheias de lama;</p><p>(D) Os turistas se encantam com a imagem do rio;</p><p>(E) Os peixes do rio são bem saborosos.</p><p>10. (Pref. Paulínia/SP - Engenheiro Agrônomo - FGV) “O povo,</p><p>ingênuo e sem fé das verdades, quer ao menos crer na fábula, e</p><p>pouco apreço dá às demonstrações científicas.” (Machado de Assis)</p><p>No fragmento acima, os dois adjetivos sublinhados possuem,</p><p>respectivamente, os valores de</p><p>(A) qualidade e estado.</p><p>(B) estado e relação.</p><p>(C) relação e característica.</p><p>(D) característica e qualidade.</p><p>(E) qualidade e relação.</p><p>11. CESPE / CEBRASPE - 2022 - TCE-PB - Médico- Texto CB1A1-I</p><p>A história da saúde não é a história da medicina, pois apenas</p><p>de 10% a 20% da saúde são determinados pela medicina, e essa</p><p>porcentagem era ainda menor nos séculos anteriores. Os outros</p><p>três determinantes da saúde são o comportamento, o ambiente e a</p><p>biologia – idade, sexo e genética. As histórias da medicina centradas</p><p>no atendimento à saúde não permitem uma compreensão global</p><p>da melhoria da saúde humana. A história dessa melhoria é uma his-</p><p>tória de superação. Antes dos primeiros progressos, a saúde huma-</p><p>na estava totalmente estagnada. Da Revolução Neolítica, há 12 mil</p><p>anos, até meados do século XVIII, a expectativa de vida dos seres</p><p>humanos ocidentais não evoluíra de modo significativo. Estava pa-</p><p>ralisada na faixa dos 25-30 anos. Foi somente a partir de 1750 que</p><p>o equilíbrio histórico se modificou positivamente. Vários elementos</p><p>alteraram esse contexto, provocando um aumento praticamente</p><p>contínuo da longevidade. Há 200 anos, as suecas detinham o re-</p><p>corde mundial com uma longevidade de 46 anos. Em 2019, eram as</p><p>japonesas que ocupavam o primeiro lugar, com uma duração média</p><p>de vida de 88 anos. Mesmo sem alcançar esse recorde, as popula-</p><p>ções dos países industrializados podem esperar viver atualmente</p><p>ao menos 80 anos. Desde 1750, cada geração vive um pouco mais</p><p>do que a anterior e prepara a seguinte para viver ainda mais tempo.</p><p>Jean-David Zeitoun. História da saúde humana: vamos viver</p><p>cada vez mais?</p><p>Tradução Patrícia Reuillard. São Paulo: Contexto, 2022, p. 10-11 (com</p><p>adaptações).</p><p>No que se refere a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, jul-</p><p>gue o item seguinte.</p><p>A inserção de uma vírgula imediatamente após o termo “au-</p><p>mento” (nono período) prejudicaria a correção gramatical e o sen-</p><p>tido original do texto.</p><p>( )CERTO</p><p>( )ERRADO</p><p>12. FGV - 2022 - SEAD-AP - Cuidador Uma das marcas da textu-</p><p>alidade é a coerência. Entre as frases abaixo, assinale aquela que se</p><p>mostra coerente.</p><p>(A) Avise-me se você não receber esta carta.</p><p>(B) Só uma coisa a vida ensina: a vida nada ensina.</p><p>(C) Quantos sofrimentos nos custaram os males que nunca</p><p>ocorreram.</p><p>(D) Todos os casos são únicos e iguais a outros.</p><p>(E) Como eu disse antes, eu nunca me repito.</p><p>13. OBJETIVA - 2022 - Prefeitura de Dezesseis de Novembro -</p><p>RS - Controlador Interno- Considerando-se a concordância nominal,</p><p>marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assi-</p><p>nalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:</p><p>( ) Agora que tudo passou, sinto que tenho menas tristezas na</p><p>minha vida.</p><p>( ) Posso pedir teu bloco e tua caneta emprestada?</p><p>( ) É proibido a entrada de animais na praia.</p><p>(A) C - E - C.</p><p>(B) C - E - E.</p><p>(C) E - E - C.</p><p>(D) E - C - E.</p><p>14. FCC - 2022 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário</p><p>- Área Judiciária</p><p>O meu ofício</p><p>O meu ofício é escrever, e sei bem disso há muito tempo. Espe-</p><p>ro não ser mal-entendida: não sei nada sobre o valor daquilo que</p><p>posso escrever. Quando me ponho a escrever, sinto-me extraordi-</p><p>nariamente à vontade e me movo num elemento que tenho a im-</p><p>pressão de conhecer extraordinariamente bem: utilizo instrumen-</p><p>tos que me são conhecidos e familiares e os sinto bem firmes em</p><p>minhas mãos. Se faço qualquer outra coisa, se estudo uma língua</p><p>estrangeira, se tento aprender história ou geografia, ou tricotar</p><p>uma malha, ou viajar, sofro e me pergunto como é que os outros</p><p>conseguem fazer essas coisas. E tenho a impressão de ser cega e</p><p>surda como uma náusea dentro de mim.</p><p>Já quando escrevo nunca penso que talvez haja um modo mais</p><p>correto, do qual os outros escritores se servem. Não me importa</p><p>nada o modo dos outros escritores. O fato é que só sei escrever</p><p>histórias. Se tento escrever um ensaio de crítica ou um artigo sob</p><p>encomenda para um jornal, a coisa sai bem ruim. O que escrevo</p><p>nesses casos tenho de ir buscar fora de mim. E sempre tenho a sen-</p><p>sação de enganar o próximo com palavras tomadas de empréstimo</p><p>ou furtadas aqui e ali.</p><p>Quando escrevo histórias, sou como alguém que está em seu</p><p>país, nas ruas que conhece desde a infância, entre as árvores e os</p><p>muros que são seus. Este é o meu ofício, e o farei até a morte. Entre</p><p>os cinco e dez anos ainda tinha dúvidas e às vezes imaginava que</p><p>podia pintar, ou conquistar países a cavalo, ou inventar uma nova</p><p>máquina.</p><p>Mas a primeira coisa séria que fiz foi escrever um conto,</p><p>um conto curto, de cinco ou seis páginas: saiu de mim como um mi-</p><p>lagre, numa noite, e quando finalmente fui dormir estava exausta,</p><p>atônita, estupefata.</p><p>(Adaptado de: GINZBURG, Natalia. As pequenas virtudes. Trad. Maurí-</p><p>cio Santana Dias. São Paulo: Cosac Naify, 2015, p, 72-77, passim)</p><p>As normas de concordância verbal encontram-se plenamente</p><p>observadas em:</p><p>(A) As palavras que a alguém ocorrem deitar no papel acabam</p><p>por identificar o estilo mesmo de quem as escreveu.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>5050</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>(B) Gaba-se a autora de que às palavras a que recorre nunca</p><p>falta a espontaneidade dos bons escritos.</p><p>(C) Faltam às tarefas outras de que poderiam se incumbir a fa-</p><p>cilidade que encontra ela em escrever seus textos.</p><p>(D) Os possíveis entraves para escrever um conto, revela a au-</p><p>tora, logo se dissipou em sua primeira tentativa.</p><p>(E) Não haveria de surgir impulsos mais fortes, para essa escri-</p><p>tora, do que os que a levaram a imaginar histórias.</p><p>15. SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Técnico em</p><p>Nutrição Escolar- Considerando a regência nominal e o emprego do</p><p>acento grave, o trecho destacado em “inerentes a esta festa” está</p><p>corretamente substituído em:</p><p>(A) inerentes à determinado momento</p><p>(B) inerentes à regras de convivência</p><p>(C) inerentes à regulamentos anteriores</p><p>(D) inerentes à evidência de incorreções</p><p>16. (CORE-MT - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - INSTITUTO EX-</p><p>CELÊNCIA - 2019)</p><p>Na tirinha abaixo, há dois exemplos de figura de linguagem,</p><p>identifique-os e assinale a alternativa CORRETA:</p><p>(A) Metáfora e pleonasmo.</p><p>(B) Metáfora e antítese.</p><p>(C) Metonímia e hipérbole.</p><p>(D) Metonímia e ironia.</p><p>(E) Nenhuma das alternativas.</p><p>17. MPE-GO - 2022 - MPE-GO - Oficial de Promotoria - Edital</p><p>nº 007- Sendo (C) para as assertivas corretas e (E) para as erradas,</p><p>assinale a alternativa com a sequência certa considerando a obser-</p><p>vância das normas da língua portuguesa:</p><p>( ) O futebol é um esporte de que o povo gosta.</p><p>( ) Visitei a cidade onde você nasceu.</p><p>( ) É perigoso o local a que você se dirige.</p><p>( ) Tenho uma coleção de quadros pela qual já me ofereceram</p><p>milhões.</p><p>(A) E – E – E – C</p><p>(B) C – C – C – E</p><p>(C) C – E – E – E</p><p>(D) C – C – C – C</p><p>18. FADCT - 2022 - Prefeitura de Ibema - PR - Assistente Admi-</p><p>nistrativo- A frase “ O estudante foi convidado para assistir os deba-</p><p>tes políticos.” apresenta, de acordo com a norma padrão da Língua</p><p>portuguesa, um desvio de:</p><p>(A) Concordância nominal.</p><p>(B) Concordância verbal.</p><p>(C) Regência verbal.</p><p>(D) Regência nominal</p><p>19. IF-SP – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA – FUNDEP –</p><p>2018</p><p>Associe corretamente a COLUNA I que apresenta as variações</p><p>linguísticas com seus respectivos conceitos na COLUNA II.</p><p>COLUNA I</p><p>1 – Variações históricas.</p><p>2 – Variações geográficas.</p><p>3 – Variações sociais.</p><p>4 – Variações estilísticas</p><p>COLUNA II</p><p>( ) Condicionam a existência de, pelo menos dois estados</p><p>sucessivos de uso da língua: a substituta e a substituída.</p><p>( ) A língua sofre influências dos ambientes em que ela é</p><p>aprendida e utilizada e apresenta padrões de uso da língua.</p><p>( ) A língua serve às situações de comunicação das quais o</p><p>sujeito participa, revelando diferenças notáveis.</p><p>( ) É decorrente da extensão da comunidade linguística,</p><p>traduzida na forma de pronunciar alguns fonemas, nas</p><p>construções sintáticas e nas escolhas vocabulares.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.</p><p>(A) 1, 4, 2, 3</p><p>(B) 4, 2, 1, 3</p><p>(C) 1, 2, 3, 4</p><p>(D) 3, 1, 4, 2</p><p>20. AL-MT – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA – FUNDEP</p><p>– 2018</p><p>Sobre as variações linguísticas em geral, pode-se afirmar que:</p><p>(A) Todas as variações linguísticas devem ser aprendidas na</p><p>escola.</p><p>(B) Algumas das variações linguísticas devem ser desprezadas,</p><p>por serem deficientes.</p><p>(C) As variações de caráter regional estão intimamente</p><p>relacionadas às variações de caráter profissional.</p><p>(D) As variações são testemunhos de pouco valor cultural, mas</p><p>que não podem ser afastados dos estudos linguísticos.</p><p>(E) A variação de maior prestígio social é a norma culta que, por</p><p>isso mesmo, é ensinada como língua padrão.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>51</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>GABARITO</p><p>1 D</p><p>2 A</p><p>3 D</p><p>4 A</p><p>5 A</p><p>6 C</p><p>7 A</p><p>8 E</p><p>9 A</p><p>10 E</p><p>11 CERTO</p><p>12 B</p><p>13 D</p><p>14 B</p><p>15 D</p><p>16 C</p><p>17 D</p><p>18 C</p><p>19 A</p><p>20 E</p><p>ANOTAÇÕES</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>5252</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>53</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO</p><p>LÓGICO</p><p>SEQUÊNCIAS LÓGICAS E LEIS DE FORMAÇÃO: VERBAIS, NUMÉRICAS E GEOMÉTRICAS</p><p>A lógica sequencial envolve a percepção e interpretação de objetos que induzem a uma sequência, buscando reconhecer essa</p><p>sequência e estabelecer sucessores a este objeto.</p><p>Muitas vezes essas questões vêm atreladas com aspectos aritméticos (sequências numéricas) ou geometria (construção de certas</p><p>figuras).</p><p>Não há como sistematizar este assunto, então iremos ver alguns exemplos para nos inspirar para que busquemos resolver demais</p><p>questões.</p><p>Exemplos:</p><p>1 – A sequência de números a seguir foi construída com um padrão lógico e é uma sequência ilimitada:</p><p>0, 1, 2, 3, 4, 5, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 40, …</p><p>A partir dessas informações, identifique o termo da posição 74 e o termo da posição 95. Qual a soma destes dois termos?</p><p>Vamos analisar esta sequência dada:</p><p>1º) Vemos que a sequência vai de 6 em 6 termos e pula para a dezena seguinte</p><p>Os primeiros 6 termos vão de 0 a 5</p><p>Do 7º termo ao 12º termo: 10 a 15</p><p>13º termo ao 18º termo: 20 a 25</p><p>2º) Vemos que o padrão segue a tabuada do 6</p><p>6 x 1 = 6 (0 até 5)</p><p>6 x 2 = 12 (10 até 15)</p><p>6 x 3 = 18 (20 até 25)</p><p>3º) O número que está multiplicando o 6 menos uma unidade representa a dezena que estamos começando a contar:</p><p>6 x 1 1 - 1 = 0 (0 até 5)</p><p>6 x 2 2 - 1 = 1 (10 até 15)</p><p>6 x 3 3 - 1 = 2 (20 até 25)</p><p>4º) Se dividirmos 74 por 6 e 95 por 6 descobriremos seus valores</p><p>74 : 6 = 12 (sobra 2)</p><p>95 : 6 = 15 (sobra 5)</p><p>5º) O termo 74 então está dois termos após 6 x 12</p><p>6 x 12 12 - 1 = 11 (110 até 115)</p><p>Então o termo 74 está no intervalo entre 120 até 125</p><p>O 74º termo é o número 121</p><p>6º) Da mesma forma, 95 está 5 após 6 x 15</p><p>6 x 15 15 - 1 = 14 (140 até 145)</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>5454</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>O termo 95 está no intervalo entre 150 até 155</p><p>O 95º termo é o número 154</p><p>7º) Somando 121 + 154 = 275</p><p>2. Analise a sequência a seguir:</p><p>4; 7; 13; 25; 49</p><p>Admitindo-se que a regularidade dessa sequência permaneça a mesma para os números seguintes, é correto afirmar que o sétimo</p><p>termo será igual a?</p><p>1º) Do primeiro termo para o segundo, estamos somando 3.</p><p>2º) Do segundo termo para o terceiro, estamos somando 6.</p><p>3º) Do terceiro termo para o quarto, estamos somando 12.</p><p>4º) Do quarto termo para o quinto, estamos somando 24.</p><p>5º) Podemos estabelecer o padrão que estamos multiplicando a soma anterior por 2.</p><p>6º) Assim, do quinto termo para o sexto, estaríamos somando 48. E do sexto para o sétimo estaríamos somando 96</p><p>7º) Dessa forma, basta somarmos 49 com 48 e 96: 49 + 48 + 96 = 193</p><p>3 – Observe a sequência:</p><p>O padrão de formação dessa sequência permanece para as figuras seguintes. Desse modo, a figura que deve ocupar a 131ª posição</p><p>na sequência é idêntica à qual figura?</p><p>1º) Vemos que o padrão retorna para a origem a cada 7 termos.</p><p>2º) Os termos 14, 21, 28, 35, …, irão ser os mesmos que o padrão da 7ª figura.</p><p>3º) Os termos 8, 15, 22, 29, 36, …, irão ser os mesmos que o padrão da 1ª figura.</p><p>4º) Vamos então dividir 131 por 7 para descobrir essa equivalência.</p><p>131 : 7 = 18 (sobra 5)</p><p>5º) Justamente essa sobra, 5, será a posição equivalente.</p><p>Assim, a figura da 131ª posição é idêntica a figura da 5ª posição.</p><p>TEORIA DOS CONJUNTOS: SIMBOLOGIA, OPERAÇÕES E DIAGRAMAS DE VENN-EULER</p><p>Conjunto está presente em muitos aspectos da vida, sejam eles cotidianos, culturais ou científicos. Por exemplo, formamos conjuntos</p><p>ao organizar a lista de amigos para uma festa agrupar os dias da semana ou simplesmente fazer grupos.</p><p>Os componentes de um conjunto são chamados de elementos.</p><p>Para enumerar um conjunto usamos geralmente uma letra maiúscula.</p><p>Representações</p><p>Pode ser definido por:</p><p>-Enumerando todos os elementos do conjunto: S={1, 3, 5, 7, 9}</p><p>-Simbolicamente: B={x>N|x<8}, enumerando esses elementos temos:</p><p>B={0,1,2,3,4,5,6,7}</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>55</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>– Diagrama de Venn</p><p>Há também um conjunto que não contém elemento e é repre-</p><p>sentado da seguinte forma: S = ∅ ou S = { }.</p><p>Quando todos os elementos de um conjunto A pertencem tam-</p><p>bém a outro conjunto B, dizemos que:</p><p>A é subconjunto de B</p><p>Ou A é parte de B</p><p>A está contido em B escrevemos: A ⊂ B</p><p>Se existir pelo menos um elemento de A que não pertence a</p><p>B: A ⊄ B</p><p>Símbolos</p><p>∈: pertence</p><p>∉: não pertence</p><p>⊂: está contido</p><p>⊄: não está contido</p><p>⊃: contém</p><p>⊅: não contém</p><p>/: tal que</p><p>⟹: implica que</p><p>⇔: se,e somente se</p><p>∃: existe</p><p>∄: não existe</p><p>∀: para todo(ou qualquer que seja)</p><p>∅: conjunto vazio</p><p>N: conjunto dos números naturais</p><p>Z: conjunto dos números inteiros</p><p>Q: conjunto dos números racionais</p><p>Q’=I: conjunto dos números irracionais</p><p>R: conjunto dos números reais</p><p>Igualdade</p><p>Propriedades básicas da igualdade</p><p>Para todos os conjuntos A, B e C,para todos os objetos x ∈ U</p><p>(conjunto universo), temos que:</p><p>(1) A = A.</p><p>(2) Se A = B, então B = A.</p><p>(3) Se A = B e B = C, então A = C.</p><p>(4) Se A = B e x ∈ A, então x∈ B.</p><p>Se A = B e A ∈ C, então B ∈ C.</p><p>Dois conjuntos são iguais se, e somente se, possuem exata-</p><p>mente os mesmos elementos. Em símbolo:</p><p>Para saber se dois conjuntos A e B são iguais, precisamos saber</p><p>apenas quais são os elementos.</p><p>Não importa ordem:</p><p>A={1,2,3} e B={2,1,3}</p><p>Não importa se há repetição:</p><p>A={1,2,2,3} e B={1,2,3}</p><p>Classificação</p><p>Definição</p><p>Chama-se cardinal de um conjunto, e representa-se por #, ao</p><p>número de elementos que ele possui.</p><p>Exemplo</p><p>Por exemplo, se A ={45,65,85,95} então #A = 4.</p><p>Definições</p><p>Dois conjuntos dizem-se equipotentes se têm o mesmo cardi-</p><p>nal.</p><p>Um conjunto diz-se</p><p>a) infinito quando não é possível enumerar todos os seus ele-</p><p>mentos</p><p>b) finito quando é possível enumerar todos os seus elementos</p><p>c) singular quando é formado por um único elemento</p><p>d) vazio quando não tem elementos</p><p>Exemplos</p><p>N é um conjunto infinito (O cardinal do conjunto N (#N) é infi-</p><p>nito (∞));</p><p>A = {½, 1} é um conjunto finito (#A = 2);</p><p>B = {Lua} é um conjunto singular (#B = 1)</p><p>{ } ou ∅ é o conjunto vazio (#∅ = 0)</p><p>Pertinência</p><p>O conceito básico da teoria dos conjuntos é a relação de perti-</p><p>nência representada pelo símbolo ∈. As letras minúsculas designam</p><p>os elementos de um conjunto e as maiúsculas, os conjuntos. Assim,</p><p>o conjunto das vogais (V) é:</p><p>V={a,e,i,o,u}</p><p>A relação de pertinência é expressa por: a∈V</p><p>A relação de não-pertinência é expressa por:b∉V, pois o ele-</p><p>mento b não pertence ao conjunto V.</p><p>Inclusão</p><p>A Relação de inclusão possui 3 propriedades:</p><p>Propriedade reflexiva: A⊂A, isto é, um conjunto sempre é sub-</p><p>conjunto dele mesmo.</p><p>Propriedade antissimétrica: se A⊂B e B⊂A, então A=B</p><p>Propriedade transitiva: se A⊂B e B⊂C, então, A⊂C.</p><p>Operações</p><p>União</p><p>Dados dois conjuntos A e B, existe sempre um terceiro formado</p><p>pelos elementos que pertencem pelo menos um dos conjuntos a</p><p>que chamamos conjunto união e representamos por: A∪B.</p><p>Formalmente temos: A∪B={x|x ∈ A ou x ∈ B}</p><p>Exemplo:</p><p>A={1,2,3,4} e B={5,6}</p><p>A∪B={1,2,3,4,5,6}</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>5656</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Interseção</p><p>A interseção dos conjuntos A e B é o conjunto formado pelos</p><p>elementos que são ao mesmo tempo de A e de B, e é representada</p><p>por : A∩B. Simbolicamente: A∩B={x|x∈A e x∈B}</p><p>Exemplo:</p><p>A={a,b,c,d,e} e B={d,e,f,g}</p><p>A∩B={d,e}</p><p>Diferença</p><p>Uma outra operação entre conjuntos é a diferença, que a cada</p><p>par A, B de conjuntos faz corresponder o conjunto definido por:</p><p>A – B ou A\B que se diz a diferença entre A e B ou o comple-</p><p>mentar de B em relação a A.</p><p>A este conjunto pertencem os elementos de A que não perten-</p><p>cem a B.</p><p>A\B = {x : x∈A e x∉B}.</p><p>Exemplo:</p><p>A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e B = {5, 6, 7}</p><p>Então os elementos de A – B serão os elementos do conjunto A</p><p>menos os elementos que pertencerem ao conjunto B.</p><p>Portanto A – B = {0, 1, 2, 3, 4}.</p><p>Complementar</p><p>O complementar do conjunto A( ) é o conjunto formado pelos ele-</p><p>mentos do conjunto universo que não pertencem a A.</p><p>Fórmulas da união</p><p>n(A ∪ B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)</p><p>n(A ∪ B ∪ C)=n(A)+n(B)+n(C)+n(A∩B∩C)-n(A∩B)-n(A∩C)-n(B C)</p><p>Essas fórmulas muitas vezes nos ajudam, pois ao invés de fazer</p><p>todo o diagrama, se colocarmos nessa fórmula, o resultado é mais</p><p>rápido, o que na prova de concurso é interessante devido ao tempo.</p><p>Mas, faremos exercícios dos dois modos para você entender</p><p>melhor e perceber que, dependendo do exercício é melhor fazer de</p><p>uma forma ou outra.</p><p>Exemplo</p><p>(MANAUSPREV – Analista Previdenciário – FCC/2015) Em um</p><p>grupo de 32 homens, 18 são altos, 22 são barbados e 16 são care-</p><p>cas. Homens altos e barbados que não são carecas são seis. Todos</p><p>homens altos que são carecas, são também barbados. Sabe-se que</p><p>existem 5 homens que são altos e não são barbados nem carecas.</p><p>Sabe-se que existem 5 homens que são barbados e não são altos</p><p>nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens que são carecas e não</p><p>são altos e nem barbados. Dentre todos esses homens, o número</p><p>de barbados que não são altos, mas são carecas é igual a</p><p>(A) 4.</p><p>(B) 7.</p><p>(C) 13.</p><p>(D) 5.</p><p>(E) 8.</p><p>Primeiro, quando temos 3 diagramas, sempre começamos pela</p><p>interseção dos 3, depois interseção a cada 2 e por fim, cada um</p><p>Se todo homem careca é barbado, não teremos apenas ho-</p><p>mens carecas e altos.</p><p>Homens altos e barbados são 6</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>57</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Sabe-se que existem 5 homens que são barbados e não são</p><p>altos nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens que são carecas</p><p>e não são altos e nem barbados</p><p>Sabemos que 18 são altos</p><p>Quando somarmos 5+x+6=18</p><p>X=18-11=7</p><p>Carecas são 16</p><p>7+y+5=16</p><p>Y=16-12</p><p>Y=4</p><p>Então o número de barbados que não são altos, mas são care-</p><p>cas são 4.</p><p>Nesse exercício ficará difícil se pensarmos na fórmula, ficou</p><p>grande devido as explicações, mas se você fizer tudo no mesmo dia-</p><p>grama, mas seguindo os passos, o resultado sairá fácil.</p><p>Exemplo</p><p>(SEGPLAN/GO – Perito Criminal – FUNIVERSA/2015) Suponha</p><p>que, dos 250 candidatos selecionados ao cargo de perito criminal:</p><p>1) 80 sejam formados em Física;</p><p>2) 90 sejam formados em Biologia;</p><p>3) 55 sejam formados em Química;</p><p>4) 32 sejam formados em Biologia e Física;</p><p>5) 23 sejam formados em Química e Física;</p><p>6) 16 sejam formados em Biologia e Química;</p><p>7) 8 sejam formados em Física, em Química e em Biologia.</p><p>Considerando essa situação, assinale a alternativa correta.</p><p>(A) Mais de 80 dos candidatos selecionados não são físicos nem</p><p>biólogos nem químicos.</p><p>(B) Mais de 40 dos candidatos selecionados são formados ape-</p><p>nas em Física.</p><p>(C) Menos de 20 dos candidatos selecionados são formados</p><p>apenas em Física e em Biologia.</p><p>(D) Mais de 30 dos candidatos selecionados são formados ape-</p><p>nas em Química.</p><p>(E) Escolhendo-se ao acaso um dos candidatos selecionados, a</p><p>probabilidade de ele ter apenas as duas formações, Física e Quími-</p><p>ca, é inferior a 0,05.</p><p>Resolução</p><p>A nossa primeira conta, deve ser achar o número de candidatos</p><p>que não são físicos, biólogos e nem químicos.</p><p>n (F ∪B∪Q)=n(F)+n(B)+n(Q)+n(F∩B∩Q)-n(F∩B)-n(F∩Q)-</p><p>-n(B∩Q)</p><p>n(F ∪B∪Q)=80+90+55+8-32-23-16=162</p><p>Temos um total de 250 candidatos</p><p>250-162=88</p><p>Resposta: A.</p><p>PROBLEMAS COM TABELAS</p><p>A habilidade de interpretar e resolver problemas que envolvem</p><p>tabelas é essencial em muitas situações. Tabelas são ferramentas</p><p>poderosas para organizar dados de maneira clara e concisa, facili-</p><p>tando a visualização de informações e a identificação de padrões</p><p>e relações.</p><p>Vejamos alguns exemplos:</p><p>1. (Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Santa Maria de</p><p>Jetibá - ES) Ao final de uma corrida de automóveis serão distribuí-</p><p>dos, para os 10 primeiros colocados, uma pontuação conforme suas</p><p>posições ao final da corrida.</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>5858</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Além disso, será distribuído também 1 ponto extra para o piloto que conseguir a volta mais rápida. Sendo assim, durante um campe-</p><p>onato com 20 corridas, qual é o máximo de pontos que um piloto é capaz de fazer?</p><p>Alternativas</p><p>(A) 500.</p><p>(B) 510.</p><p>(C) 515.</p><p>(D) 520.</p><p>Resolução:</p><p>Digamos que um piloto faça as 20 voltas mais rápidas e vença todas as 20 corridas, logo ele terá 25+1 =26*20=520</p><p>Resposta: D.</p><p>2. (Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES) Após a campanha de vacinação contra uma nova doença</p><p>realizada em quatro cidades, suas secretarias de saúde divulgaram a fração de vacinados em relação ao total de habitantes de cada muni-</p><p>cípio. A tabela a seguir traz os resultados; observe:</p><p>Considerando a tabela, a campanha de vacinação foi mais eficaz em qual cidade?</p><p>Alternativas</p><p>(A) 1.</p><p>(B) 2.</p><p>(C) 3.</p><p>(D) 4.</p><p>Resolução:</p><p>Basta realizar o MMC das 4 frações:</p><p>1/3 = 10/30</p><p>2/4 = 1/2 = 15/30</p><p>2/5 = 12/30</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>59</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>4/6 = 2/3 = 20/30</p><p>Agora é só analisar o maior numerador das frações</p><p>Resposta: D.</p><p>3. (CESPE / CEBRASPE - 2024 - Prefeitura de Camaçari - BA - Técnico em Segurança do Trabalho) A tabela a seguir mostra dados so-</p><p>bre acidentes do trabalho compilados entre os meses de janeiro e junho por uma empresa de construção civil que opera em uma grande</p><p>cidade.</p><p>Conforme os dados apresentados no tabela, a média mensal de acidentes de trabalho foi igual a</p><p>Alternativas</p><p>(A) 6.</p><p>(B) 7.</p><p>(C) 8.</p><p>(D) 9.</p><p>(E) 10.</p><p>Resolução:</p><p>A média mensal de acidentes de trabalho é o resultado da soma do número de acidentes (60) dividido pela número de meses (6) =</p><p>60/6 = 10</p><p>Resposta: E.</p><p>PROBLEMAS SOBRE AS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA</p><p>Os cálculos desse tipo de problemas, envolvem adições e subtrações, posteriormente as multiplicações e divisões. Depois os pro-</p><p>blemas são resolvidos com a utilização dos fundamentos algébricos, isto é, criamos equações matemáticas com valores desconhecidos</p><p>(letras). Observe algumas situações que podem ser descritas com utilização da álgebra.</p><p>É bom ter mente algumas situações que podemos encontrar:</p><p>Exemplos:</p><p>(PREF. GUARUJÁ/SP – SEDUC – PROFESSOR DE MATEMÁTICA – CAIPIMES) Sobre 4 amigos, sabe-se que Clodoaldo é 5 centímetros</p><p>mais alto que Mônica e 10 centímetros mais baixo que Andreia. Sabe-se também que Andreia é 3 centímetros mais alta que Doralice e que</p><p>Doralice não é mais baixa que Clodoaldo. Se Doralice tem 1,70 metros, então é verdade que Mônica tem, de altura:</p><p>(A) 1,52 metros.</p><p>(B) 1,58 metros.</p><p>(C) 1,54 metros.</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>6060</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>(D) 1,56 metros.</p><p>Resolução:</p><p>Escrevendo em forma de equações, temos:</p><p>C = M + 0,05 ( I )</p><p>C = A – 0,10 ( II )</p><p>A = D + 0,03 ( III )</p><p>D não é mais baixa que C</p><p>Se D = 1,70 , então:</p><p>( III ) A = 1,70 + 0,03 = 1,73</p><p>( II ) C = 1,73 – 0,10 = 1,63</p><p>( I ) 1,63 = M + 0,05</p><p>M = 1,63 – 0,05 =</p><p>1,58 m</p><p>Resposta: B</p><p>(CEFET – AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO – CESGRANRIO) Em</p><p>três meses, Fernando depositou, ao todo, R$ 1.176,00 em sua ca-</p><p>derneta de poupança. Se, no segundo mês, ele depositou R$ 126,00</p><p>a mais do que no primeiro e, no terceiro mês, R$ 48,00 a menos do</p><p>que no segundo, qual foi o valor depositado no segundo mês?</p><p>(A) R$ 498,00</p><p>(B) R$ 450,00</p><p>(C) R$ 402,00</p><p>(D) R$ 334,00</p><p>(E) R$ 324,00</p><p>Resolução:</p><p>Primeiro mês = x</p><p>Segundo mês = x + 126</p><p>Terceiro mês = x + 126 – 48 = x + 78</p><p>Total = x + x + 126 + x + 78 = 1176</p><p>3.x = 1176 – 204</p><p>x = 972 / 3</p><p>x = R$ 324,00 (1º mês)</p><p>* No 2º mês: 324 + 126 = R$ 450,00</p><p>Resposta: B</p><p>(PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO/SP – AGENTE</p><p>DE ADMINISTRAÇÃO – VUNESP) Uma loja de materiais elétricos</p><p>testou um lote com 360 lâmpadas e constatou que a razão entre o</p><p>número de lâmpadas queimadas e o número de lâmpadas boas era</p><p>2 / 7. Sabendo-se que, acidentalmente, 10 lâmpadas boas quebra-</p><p>ram e que lâmpadas queimadas ou quebradas não podem ser ven-</p><p>didas, então a razão entre o número de lâmpadas que não podem</p><p>ser vendidas e o número de lâmpadas boas passou a ser de</p><p>(A) 1 / 4.</p><p>(B) 1 / 3.</p><p>(C) 2 / 5.</p><p>(D) 1 / 2.</p><p>(E) 2 / 3.</p><p>Resolução:</p><p>Chamemos o número de lâmpadas queimadas de ( Q ) e o nú-</p><p>mero de lâmpadas boas de ( B ). Assim:</p><p>B + Q = 360 , ou seja, B = 360 – Q ( I )</p><p>, ou seja, 7.Q = 2.B ( II )</p><p>Substituindo a equação ( I ) na equação ( II ), temos:</p><p>7.Q = 2. (360 – Q)</p><p>7.Q = 720 – 2.Q</p><p>7.Q + 2.Q = 720</p><p>9.Q = 720</p><p>Q = 720 / 9</p><p>Q = 80 (queimadas)</p><p>Como 10 lâmpadas boas quebraram, temos:</p><p>Q’ = 80 + 10 = 90 e B’ = 360 – 90 = 270</p><p>Resposta: B</p><p>PROPORÇÕES; REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA</p><p>RAZÃO E PROPORÇÃO</p><p>Chama-se de razão entre dois números racionais a e b, com</p><p>b ≠ 0, ao quociente entre eles. Indica-se a razão de a para b por</p><p>a/b ou a : b.</p><p>Exemplo:</p><p>Na sala do 1º ano de um colégio há 20 rapazes e 25 moças.</p><p>Encontre a razão entre o número de rapazes e o número de moças.</p><p>(lembrando que razão é divisão)</p><p>Proporção é a igualdade entre duas razões. A proporção entre</p><p>A/B e C/D é a igualdade:</p><p>Propriedade fundamental das proporções</p><p>Numa proporção:</p><p>Os números A e D são denominados extremos enquanto os nú-</p><p>meros B e C são os meios e vale a propriedade: o produto dos meios</p><p>é igual ao produto dos extremos, isto é:</p><p>A x D = B x C</p><p>Exemplo: A fração 3/4 está em proporção com 6/8, pois:</p><p>Exercício: Determinar o valor de X para que a razão X/3 esteja</p><p>em proporção com 4/6.</p><p>Solução: Deve-se montar a proporção da seguinte forma:</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>61</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Segunda propriedade das proporções</p><p>Qualquer que seja a proporção, a soma ou a diferença dos dois</p><p>primeiros termos está para o primeiro, ou para o segundo termo,</p><p>assim como a soma ou a diferença dos dois últimos termos está</p><p>para o terceiro, ou para o quarto termo. Então temos:</p><p>Ou</p><p>Ou</p><p>Ou</p><p>Terceira propriedade das proporções</p><p>Qualquer que seja a proporção, a soma ou a diferença dos an-</p><p>tecedentes está para a soma ou a diferença dos consequentes, as-</p><p>sim como cada antecedente está para o seu respectivo consequen-</p><p>te. Temos então:</p><p>Ou</p><p>Ou</p><p>Ou</p><p>Grandezas Diretamente Proporcionais</p><p>Duas grandezas variáveis dependentes são diretamente pro-</p><p>porcionais quando a razão entre os valores da 1ª grandeza é igual a</p><p>razão entre os valores correspondentes da 2ª, ou de uma maneira</p><p>mais informal, se eu pergunto:</p><p>Quanto mais.....mais....</p><p>Exemplo</p><p>Distância percorrida e combustível gasto</p><p>DISTÂNCIA (KM) COMBUSTÍVEL (LITROS)</p><p>13 1</p><p>26 2</p><p>39 3</p><p>52 4</p><p>Quanto MAIS eu ando, MAIS combustível?</p><p>Diretamente proporcionais</p><p>Se eu dobro a distância, dobra o combustível</p><p>Grandezas Inversamente Proporcionais</p><p>Duas grandezas variáveis dependentes são inversamente pro-</p><p>porcionais quando a razão entre os valores da 1ª grandeza é igual</p><p>ao inverso da razão entre os valores correspondentes da 2ª.</p><p>Quanto mais....menos...</p><p>Exemplo</p><p>Velocidade x Tempo a tabela abaixo:</p><p>VELOCIDADE (M/S) TEMPO (S)</p><p>5 200</p><p>8 125</p><p>10 100</p><p>16 62,5</p><p>20 50</p><p>Quanto MAIOR a velocidade MENOS tempo??</p><p>Inversamente proporcional</p><p>Se eu dobro a velocidade, eu faço o tempo pela metade.</p><p>Diretamente Proporcionais</p><p>Para decompor um número M em partes X1, X2, ..., Xn direta-</p><p>mente proporcionais a p1, p2, ..., pn, deve-se montar um sistema</p><p>com n equações e n incógnitas, sendo as somas X1+X2+...+Xn=M e</p><p>p1+p2+...+pn=P.</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>6262</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>A solução segue das propriedades das proporções:</p><p>Exemplo</p><p>Carlos e João resolveram realizar um bolão da loteria. Carlos</p><p>entrou com R$ 10,00 e João com R$ 15,00. Caso ganhem o prêmio</p><p>de R$ 525.000,00, qual será a parte de cada um, se o combinado</p><p>entre os dois foi de dividirem o prêmio de forma diretamente pro-</p><p>porcional?</p><p>Carlos ganhará R$210000,00 e João R$315000,00.</p><p>Inversamente Proporcionais</p><p>Para decompor um número M em n partes X1, X2, ..., Xn inver-</p><p>samente proporcionais a p1, p2, ..., pn, basta decompor este número</p><p>M em n partes X1, X2, ..., Xn diretamente proporcionais a 1/p1, 1/p2,</p><p>..., 1/pn. A montagem do sistema com n equações e n incógnitas,</p><p>assume que X1+X2+...+ Xn=M e além disso</p><p>cuja solução segue das propriedades das proporções:</p><p>REGRA DE TRÊS SIMPLES</p><p>Regra de três simples é um processo prático para resolver pro-</p><p>blemas que envolvam quatro valores dos quais conhecemos três</p><p>deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos três já</p><p>conhecidos.</p><p>Passos utilizados numa regra de três simples:</p><p>1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma</p><p>espécie em colunas e mantendo na mesma linha as grandezas de</p><p>espécies diferentes em correspondência.</p><p>2º) Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamen-</p><p>te proporcionais.</p><p>3º) Montar a proporção e resolver a equação.</p><p>Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400Km/h,</p><p>faz um determinado percurso em 3 horas. Em quanto tempo faria</p><p>esse mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de 480km/h?</p><p>Solução: montando a tabela:</p><p>1) Velocidade (Km/h) Tempo (h)</p><p>400 ----- 3</p><p>480 ----- X</p><p>2) Identificação do tipo de relação:</p><p>VELOCIDADE Tempo</p><p>400 ↓ ----- 3 ↑</p><p>480 ↓ ----- X ↑</p><p>Obs.: como as setas estão invertidas temos que inverter os nú-</p><p>meros mantendo a primeira coluna e invertendo a segunda coluna</p><p>ou seja o que está em cima vai para baixo e o que está em baixo na</p><p>segunda coluna vai para cima</p><p>VELOCIDADE Tempo</p><p>400 ↓ ----- 3 ↓</p><p>480 ↓ ----- X ↓</p><p>480x=1200</p><p>X=25</p><p>REGRA DE TRÊS COMPOSTA</p><p>Regra de três composta é utilizada em problemas com mais de</p><p>duas grandezas, direta ou inversamente proporcionais.</p><p>Exemplos:</p><p>1) Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m³ de areia. Em</p><p>5 horas, quantos caminhões serão necessários para descarregar</p><p>125m³?</p><p>Solução: montando a tabela, colocando em cada coluna as</p><p>grandezas de mesma espécie e, em cada linha, as grandezas de es-</p><p>pécies diferentes que se correspondem:</p><p>HORAS CAMINHÕES VOLUME</p><p>8 ↑ ----- 20 ↓ ----- 160 ↑</p><p>5 ↑ ----- X ↓ ----- 125 ↑</p><p>A seguir, devemos comparar cada grandeza com aquela onde</p><p>está o x.</p><p>Observe que:</p><p>Aumentando o número de horas de trabalho, podemos dimi-</p><p>nuir o número de caminhões. Portanto a relação é inversamente</p><p>proporcional (seta para cima na 1ª coluna).</p><p>Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o número</p><p>de caminhões. Portanto a relação é diretamente proporcional (seta</p><p>para baixo na 3ª coluna). Devemos igualar a razão que contém o</p><p>termo x com o produto das outras razões de acordo com o sentido</p><p>das setas.</p><p>Montando a proporção e resolvendo a equação temos:</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>63</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>HORAS CAMINHÕES VOLUME</p><p>8 ↑ ----- 20 ↓ ----- 160 ↓</p><p>5 ↑ ----- X ↓ ----- 125 ↓</p><p>Obs.: Assim devemos inverter a primeira coluna ficando:</p><p>HORAS CAMINHÕES VOLUME</p><p>8 ----- 20 ----- 160</p><p>5 ----- X ----- 125</p><p>Logo, serão necessários 25 caminhões</p><p>REGRA DE SOCIEDADE</p><p>Quando realizamos uma divisão diretamente proporcional estamos dividindo um número de maneira proporcional a uma sequência</p><p>de outros números. A divisão pode ser de diferentes tipos, vejamos:</p><p>Divisão</p><p>Diretamente Proporcional</p><p>• Divisão em duas partes diretamente proporcionais: para decompor um número M em duas partes A e B diretamente proporcionais</p><p>a p e q, montamos um sistema com duas equações e duas incógnitas, de modo que a soma das partes seja A + B = M:</p><p>O valor de K é que proporciona a solução pois: A = K.p e B = K.q</p><p>• Divisão em várias partes diretamente proporcionais: para decompor um número M em partes x1, x2, ..., xn diretamente proporcio-</p><p>nais a p1, p2, ..., pn, deve-se montar um sistema com n equações e n incógnitas, sendo as somas x1 + x2 + ... + xn= M e p1 + p2 + ... + pn = P:</p><p>Divisão Inversamente Proporcional</p><p>• Divisão em duas partes inversamente proporcionais: para decompor um número M em duas partes A e B inversamente proporcio-</p><p>nais a p e q, deve-se decompor este número M em duas partes A e B diretamente proporcionais a 1/p e 1/q, que são, respectivamente, os</p><p>inversos de p e q. Assim basta montar o sistema com duas equações e duas incógnitas tal que A + B = M:</p><p>O valor de K proporciona a solução pois: A = K/p e B = K/q.</p><p>• Divisão em várias partes inversamente proporcionais: para decompor um número M em n partes x1, x2, ..., xn inversamente propor-</p><p>cionais a p1, p2, ..., pn, basta decompor este número M em n partes x1, x2, ..., xn diretamente proporcionais a 1/p1, 1/p2, ..., 1/pn. A montagem</p><p>do sistema com n equações e n incógnitas, assume que x1 + x2 + ... + xn= M:</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>6464</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Divisão em partes direta e inversamente proporcionais</p><p>• Divisão em duas partes direta e inversamente proporcionais: para decompor um número M em duas partes A e B diretamente</p><p>proporcionais a, c e d e inversamente proporcionais a p e q, deve-se decompor este número M em duas partes A e B diretamente propor-</p><p>cionais a c/q e d/q, basta montar um sistema com duas equações e duas incógnitas de forma que A + B = M</p><p>O valor de K proporciona a solução pois: A = K.c/p e B = K.d/q.</p><p>• Divisão em n partes direta e inversamente proporcionais: para decompor um número M em n partes x1, x2, ..., xn diretamente pro-</p><p>porcionais a p1, p2, ..., pn e inversamente proporcionais a q1, q2, ..., qn, basta decompor este número M em n partes x1, x2, ..., xn diretamente</p><p>proporcionais a p1/q1, p2/q2, ..., pn/qn.</p><p>A montagem do sistema com n equações e n incógnitas exige que x1 + x2 + ... + xn = M:</p><p>Exemplos:</p><p>(PREF. PAULISTANA/PI – PROFESSOR DE MATEMÁTICA – IMA) Uma herança de R$ 750.000,00 deve ser repartida entre três herdeiros,</p><p>em partes proporcionais a suas idades que são de 5, 8 e 12 anos. O mais velho receberá o valor de:</p><p>(A) R$ 420.000,00</p><p>(B) R$ 250.000,00</p><p>(C) R$ 360.000,00</p><p>(D) R$ 400.000,00</p><p>(E) R$ 350.000,00</p><p>Resolução:</p><p>5x + 8x + 12x = 750.000</p><p>25x = 750.000</p><p>x = 30.000</p><p>O mais velho receberá: 12⋅30000=360000</p><p>Resposta: C</p><p>(TRF 3ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC) Quatro funcionários dividirão, em partes diretamente proporcionais aos anos dedicados para a</p><p>empresa, um bônus de R$36.000,00. Sabe-se que dentre esses quatro funcionários um deles já possui 2 anos trabalhados, outro possui 7</p><p>anos trabalhados, outro possui 6 anos trabalhados e o outro terá direito, nessa divisão, à quantia de R$6.000,00. Dessa maneira, o número</p><p>de anos dedicados para a empresa, desse último funcionário citado, é igual a</p><p>(A) 5.</p><p>(B) 7.</p><p>(C) 2.</p><p>(D) 3.</p><p>(E) 4.</p><p>Resolução:</p><p>2x + 7x + 6x + 6000 = 36000</p><p>15x = 30000</p><p>x = 2000</p><p>Como o último recebeu R$ 6.000,00, significa que ele se dedicou 3 anos a empresa, pois 2000.3 = 6000</p><p>Resposta: D</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>65</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>(SABESP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – FCC) Uma empresa quer doar a três funcionários um bônus de R$ 45.750,00. Será feita uma</p><p>divisão proporcional ao tempo de serviço de cada um deles. Sr. Fortes trabalhou durante 12 anos e 8 meses. Sra. Lourdes trabalhou du-</p><p>rante 9 anos e 7 meses e Srta. Matilde trabalhou durante 3 anos e 2 meses. O valor, em reais, que a Srta. Matilde recebeu a menos que o</p><p>Sr. Fortes é</p><p>(A) 17.100,00.</p><p>(B) 5.700,00.</p><p>(C) 22.800,00.</p><p>(D) 17.250,00.</p><p>(E) 15.000,00.</p><p>Resolução:</p><p>* Fortes: 12 anos e 8 meses = 12.12 + 8 = 144 + 8 = 152 meses</p><p>* Lourdes: 9 anos e 7 meses = 9.12 + 7 = 108 + 7 = 115 meses</p><p>* Matilde: 3 anos e 2 meses = 3.12 + 2 = 36 + 2 = 38 meses</p><p>* TOTAL: 152 + 115 + 38 = 305 meses</p><p>* Vamos chamar a quantidade que cada um vai receber de F, L e M.</p><p>Agora, vamos calcular o valor que M e F receberam:</p><p>M = 38 . 150 = R$ 5 700,00</p><p>F = 152 . 150 = R$ 22 800,00</p><p>Por fim, a diferença é: 22 800 – 5700 = R$ 17 100,00</p><p>Resposta: A</p><p>(SESP/MT – PERITO OFICIAL CRIMINAL - ENGENHARIA CIVIL/ENGENHARIA ELÉTRICA/FÍSICA/MATEMÁTICA – FUNCAB/2014) Maria,</p><p>Júlia e Carla dividirão R$ 72.000,00 em partes inversamente proporcionais às suas idades. Sabendo que Maria tem 8 anos, Júlia,12 e Carla,</p><p>24, determine quanto receberá quem ficar com a maior parte da divisão.</p><p>(A) R$ 36.000,00</p><p>(B) R$ 60.000,00</p><p>(C) R$ 48.000,00</p><p>(D) R$ 24.000,00</p><p>(E) R$ 30.000,00</p><p>Resolução:</p><p>A maior parte ficará para a mais nova (grandeza inversamente proporcional).</p><p>Assim:</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>6666</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>8.M = 288 000</p><p>M = 288 000 / 8</p><p>M = R$ 36 000,00</p><p>M + J + C = 72000</p><p>Resposta: A</p><p>Regra da Sociedade</p><p>A Regra da Sociedade é um princípio utilizado na divisão de lucros ou prejuízos entre sócios de uma empresa ou investidores, basean-</p><p>do-se na proporção dos valores investidos por cada um. Essa regra é um caso específico da divisão diretamente proporcional e segue os</p><p>mesmos princípios matemáticos.</p><p>Para aplicar a Regra da Sociedade, primeiro determinamos o valor total investido por todos os sócios. Em seguida, calculamos a pro-</p><p>porção do investimento de cada sócio em relação ao total. Os lucros ou prejuízos são então divididos de acordo com essas proporções.</p><p>ANÁLISE COMBINATÓRIA: APLICAÇÕES DO PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM E DO PRINCÍPIO DA CASA DOS POM-</p><p>BOS</p><p>A análise combinatória ou combinatória é a parte da Matemática que estuda métodos e técnicas que permitem resolver problemas</p><p>relacionados com contagem1.</p><p>Muito utilizada nos estudos sobre probabilidade, ela faz análise das possibilidades e das combinações possíveis entre um conjunto de</p><p>elementos.</p><p>— Princípio Fundamental da Contagem</p><p>O princípio fundamental da contagem, também chamado de princípio multiplicativo, postula que:</p><p>“quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes, de tal modo que as possibilidades da primeira etapa é x e as</p><p>possibilidades da segunda etapa é y, resulta no número total de possibilidades de o evento ocorrer, dado pelo produto (x) . (y)”.</p><p>Em resumo, no princípio fundamental da contagem, multiplica-se o número de opções entre as escolhas que lhe são apresentadas.</p><p>Exemplo: Uma lanchonete vende uma promoção de lanche a um preço único. No lanche, estão incluídos um sanduíche, uma bebida</p><p>e uma sobremesa. São oferecidas três opções de sanduíches: hambúrguer especial, sanduíche vegetariano e cachorro-quente completo.</p><p>Como opção de bebida pode-se escolher 2 tipos: suco de maçã ou guaraná. Para a sobremesa, existem quatro opções: cupcake de cereja,</p><p>cupcake de chocolate, cupcake de morango e cupcake de baunilha. Considerando todas as opções oferecidas, de quantas maneiras um</p><p>cliente pode escolher o seu lanche?</p><p>Solução: Podemos começar a resolução do problema apresentado, construindo uma árvore de possibilidades, conforme ilustrado</p><p>abaixo:</p><p>1 https://www.todamateria.com.br/analise-combinatoria/</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>67</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Acompanhando o diagrama, podemos diretamente contar</p><p>quantos tipos diferentes de lanches podemos escolher. Assim,</p><p>identificamos que existem 24 combinações possíveis.</p><p>Podemos ainda resolver o problema usando o princípio</p><p>multiplicativo. Para saber quais as diferentes possibilidades de</p><p>lanches, basta multiplicar o número de opções de sanduíches,</p><p>bebidas e sobremesa.</p><p>Total de possibilidades: 3.2.4 = 24.</p><p>Portanto, temos 24 tipos diferentes de lanches para escolher</p><p>na promoção.</p><p>—</p><p>Tipos de Combinatória</p><p>O princípio fundamental da contagem pode ser usado</p><p>em grande parte dos problemas relacionados com contagem.</p><p>Entretanto, em algumas situações seu uso torna a resolução muito</p><p>trabalhosa.</p><p>Desta maneira, usamos algumas técnicas para resolver</p><p>problemas com determinadas características. Basicamente há três</p><p>tipos de agrupamentos: arranjos, combinações e permutações.</p><p>Antes de conhecermos melhor esses procedimentos de cálculo,</p><p>precisamos definir uma ferramenta muito utilizada em problemas</p><p>de contagem, que é o fatorial.</p><p>O fatorial de um número natural é definido como o produto</p><p>deste número por todos os seus antecessores. Utilizamos o símbolo</p><p>! para indicar o fatorial de um número.</p><p>Define-se ainda que o fatorial de zero é igual a 1.</p><p>Exemplo:</p><p>0! = 1.</p><p>1! = 1.</p><p>3! = 3.2.1 = 6.</p><p>7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5.040.</p><p>10! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 3.628.800.</p><p>Note que o valor do fatorial cresce rapidamente, conforme</p><p>cresce o número. Então, frequentemente usamos simplificações</p><p>para efetuar os cálculos de análise combinatória.</p><p>— Arranjos</p><p>Nos arranjos, os agrupamentos dos elementos dependem da</p><p>ordem e da natureza dos mesmos.</p><p>Para obter o arranjo simples de n elementos tomados, p a p (p</p><p>≤ n), utiliza-se a seguinte expressão:</p><p>Exemplo: Como exemplo de arranjo, podemos pensar na</p><p>votação para escolher um representante e um vice-representante</p><p>de uma turma, com 20 alunos. Sendo que o mais votado será o</p><p>representante e o segundo mais votado o vice-representante.</p><p>Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha poderá</p><p>ser feita? Observe que nesse caso, a ordem é importante, visto que</p><p>altera o resultado.</p><p>Logo, o arranjo pode ser feito de 380 maneiras diferentes.</p><p>— Permutações</p><p>As permutações são agrupamentos ordenados, onde o número</p><p>de elementos (n) do agrupamento é igual ao número de elementos</p><p>disponíveis.</p><p>Note que a permutação é um caso especial de arranjo, quando</p><p>o número de elementos é igual ao número de agrupamentos.</p><p>Desta maneira, o denominador na fórmula do arranjo é igual a 1</p><p>na permutação.</p><p>Assim a permutação é expressa pela fórmula:</p><p>Exemplo: Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras</p><p>diferentes 6 pessoas podem se sentar em um banco com 6 lugares.</p><p>Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número</p><p>de lugares é igual ao número de pessoas, iremos usar a permutação:</p><p>Logo, existem 720 maneiras diferentes para as 6 pessoas se</p><p>sentarem neste banco.</p><p>— Combinações</p><p>As combinações são subconjuntos em que a ordem dos</p><p>elementos não é importante, entretanto, são caracterizadas pela</p><p>natureza dos mesmos.</p><p>Assim, para calcular uma combinação simples de n elementos</p><p>tomados p a p (p ≤ n), utiliza-se a seguinte expressão:</p><p>Exemplo: A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de</p><p>3 membros para formar uma comissão organizadora de um evento,</p><p>dentre as 10 pessoas que se candidataram.</p><p>De quantas maneiras distintas essa comissão poderá ser</p><p>formada?</p><p>Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem</p><p>dos elementos não é relevante. Isso quer dizer que escolher Maria,</p><p>João e José é equivalente a escolher João, José e Maria.</p><p>Observe que para simplificar os cálculos, transformamos</p><p>o fatorial de 10 em produto, mas conservamos o fatorial de 7,</p><p>pois, desta forma, foi possível simplificar com o fatorial de 7 do</p><p>denominador.</p><p>Assim, existem 120 maneiras distintas formar a comissão.</p><p>— Principio Da Casa De Pombos (Pcp)</p><p>Vejamos as seguintes afirmações:</p><p>Afirmação 1: Se temos que colocar sete pombos em seis casas,</p><p>então alguma das casas terá que conter dois pombos ou mais.</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>6868</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Se tentarmos colocar apenas um pombo por casa, observe o que acontecerá com o sétimo pombo…</p><p>Afirmação 2: Se temos que colocar quatro livros em três gavetas, então alguma das gavetas terá que conter mais do que um livro.</p><p>Vamos tentar colocar um livro em cada gaveta:</p><p>- o primeiro será colocado na primeira gaveta;</p><p>- o segundo livro será colocado na segunda gaveta;</p><p>- o terceiro livro será colocado na terceira gaveta;</p><p>- para o quarto livro não teremos gaveta vazia para colocá-lo.</p><p>As afirmações 1 e 2 são situações particulares de uma ferramenta básica da Matemática: o Princípio das Casas de Pombos. Esse</p><p>princípio foi utilizado pela primeira vez pelo matemático alemão Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet (1805-1859), em 1834, e por isso é</p><p>também conhecido como Princípio das Gavetas de Dirichlet.</p><p>Esse Princípio trata de números inteiros positivos e seu enunciado é simples e intuitivo. Quem não conhece a sua aplicabilidade pode</p><p>até acreditar que se trata de uma “pegadinha”.</p><p>Em síntese temos:</p><p>Princípio das Casas de Pombos: Se tivermos n + 1 pombos para serem colocados em n casas,</p><p>então pelo menos uma casa deverá conter dois ou mais pombos.</p><p>Princípio das Gavetas de Dirichlet: Se tivermos n + 1 objetos para serem colocados em n</p><p>gavetas, então pelo menos uma gaveta deverá conter dois ou mais objetos.</p><p>A maneira com que justificamos o Princípio das Casas de Pombos nos dá uma estratégia para utilizá-lo na resolução de problemas: a</p><p>partir dos dados do problema a ser resolvido, devemos:</p><p>1) identificar quais são as “casas” e quais são os “pombos”,</p><p>2) distribuir os pombos nas casas,</p><p>3) determinar a relação existente entre ambos: pombos e casas.</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>69</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Exemplos</p><p>1) Qual o número mínimo de pessoas que devemos reunir para</p><p>que tenhamos certeza de que duas entre elas fazem aniversário no</p><p>mesmo mês?</p><p>Resposta: O número mínimo de pessoas é 13.</p><p>Solução: Para este problema temos:</p><p>- casas: meses do ano (12);</p><p>- pombos: pessoas (13);</p><p>- relação: associamos cada pessoa ao seu mês de nascimento.</p><p>Pelo Princípio das Casas de Pombos, como temos 12 casas e 13</p><p>pombos, uma das casas receberá, pelo menos, 2 pombos, ou seja,</p><p>um dos meses terá dois aniversariantes.</p><p>2) Em uma floresta existem 106 jaqueiras. É conhecido que</p><p>cada uma dessas jaqueiras não produz anualmente mais do que 92</p><p>frutos. Prove que existem 2 jaqueiras na floresta que têm a mesma</p><p>quantidade de frutos.</p><p>Solução: Para este problema temos:</p><p>- casas: quantidade de frutos (0, 1, 2, 3, …, 92);</p><p>- pombos: jaqueiras (106);</p><p>- relação: associamos cada jaqueira a quantidade de frutos que</p><p>ela contém.</p><p>Temos 106 jaqueiras e 93 (contando a partir do zero) casas</p><p>identificadas pelos números 0; 1; 2; 3; …; 92. O número k associado</p><p>a cada casa significa que nela serão colocadas jaqueiras que têm</p><p>exatamente k frutos.</p><p>Como 106 > 94 = 93 + 1, o Princípio das Casas de Pombos nos</p><p>garante que existem, pelo menos, duas jaqueiras com a mesma</p><p>quantidade de frutos.</p><p>3) São escolhidos cinco pontos, ao acaso, sobre a superfície de</p><p>um quadrado de lado 2. Mostre que pelo menos um dos segmentos</p><p>determinados por dois desses pontos tem comprimento, no máxi-</p><p>mo, igual a √2.</p><p>Solução:</p><p>Inicialmente, vamos dividir o quadrado em quatro quadrados</p><p>de lado 1:</p><p>Com isso, façamos:</p><p>- casas: os quadrados menores (4);</p><p>- pombos: pontos (5);</p><p>- relação: associamos cada ponto ao quadrado a que ele per-</p><p>tence.</p><p>Pelo Princípio das Casas de Pombos, a superfície de um dos</p><p>quadrados contém, pelo menos, dois dos cinco pontos dados.</p><p>Observe que, para cada quadrado, a distância máxima entre</p><p>dois pontos sobre a sua superfície é igual ao comprimento de sua</p><p>diagonal, que mede √2, veja:</p><p>Assim, os dois pontos que estão sobre a superfície de um mes-</p><p>mo quadrado estão a uma distância de no máximo √2.</p><p>Dessa forma, dados cinco pontos, como pelo menos dois es-</p><p>tarão em uma mesma “casa”, eles determinam um segmento de</p><p>comprimento, no máximo, igual a √2.</p><p>— Probabilidade e Análise Combinatória</p><p>A Probabilidade permite analisar ou calcular as chances de</p><p>obter determinado resultado diante de um experimento aleatório.</p><p>São exemplos as chances de um número sair em um lançamento de</p><p>dados ou a possibilidade de ganhar na loteria.</p><p>A partir disso, a probabilidade é determinada pela razão entre</p><p>o número de eventos possíveis e número de</p><p>eventos favoráveis,</p><p>sendo apresentada pela seguinte expressão:</p><p>Sendo:</p><p>P (A): probabilidade de ocorrer um evento A.</p><p>n (A): número de resultados favoráveis.</p><p>n (Ω): número total de resultados possíveis.</p><p>Para encontrar o número de casos possíveis e favoráveis,</p><p>muitas vezes necessitamos recorrer as fórmulas estudadas em</p><p>análise combinatória.</p><p>Exemplo: Qual a probabilidade de um apostador ganhar o</p><p>prêmio máximo da Mega-Sena, fazendo uma aposta mínima, ou</p><p>seja, apostar exatamente nos seis números sorteados?</p><p>Solução: Como vimos, a probabilidade é calculada pela razão</p><p>entre os casos favoráveis e os casos possíveis. Nesta situação, temos</p><p>apenas um caso favorável, ou seja, apostar exatamente nos seis</p><p>números sorteados.</p><p>Já o número de casos possíveis é calculado levando em</p><p>consideração que serão sorteados, ao acaso, 6 números, não</p><p>importando a ordem, de um total de 60 números.</p><p>Para fazer esse cálculo, usaremos a fórmula de combinação,</p><p>conforme indicado abaixo:</p><p>Assim, existem 50 063 860 modos distintos de sair o resultado.</p><p>A probabilidade de acertarmos então será calculada como:</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>7070</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>NOÇÕES DE PROBABILIDADES: DEFINIÇÕES, PROPRIEDA-</p><p>DES E PROBLEMAS</p><p>A teoria da probabilidade é o campo da Matemática que estuda</p><p>experimentos ou fenômenos aleatórios e através dela é possível</p><p>analisar as chances de um determinado evento ocorrer2.</p><p>Quando calculamos a probabilidade, estamos associando</p><p>um grau de confiança na ocorrência dos resultados possíveis de</p><p>experimentos, cujos resultados não podem ser determinados</p><p>antecipadamente. Probabilidade é a medida da chance de algo</p><p>acontecer.</p><p>Desta forma, o cálculo da probabilidade associa a ocorrência de</p><p>um resultado a um valor que varia de 0 a 1 e, quanto mais próximo</p><p>de 1 estiver o resultado, maior é a certeza da sua ocorrência.</p><p>Por exemplo, podemos calcular a probabilidade de uma pessoa</p><p>comprar um bilhete da loteria premiado ou conhecer as chances de</p><p>um casal ter 5 filhos, todos meninos.</p><p>— Experimento Aleatório</p><p>Um experimento aleatório é aquele que não é possível</p><p>conhecer qual resultado será encontrado antes de realizá-lo.</p><p>Os acontecimentos deste tipo quando repetidos nas mesmas</p><p>condições, podem dar resultados diferentes e essa inconstância é</p><p>atribuída ao acaso.</p><p>Um exemplo de experimento aleatório é jogar um dado não</p><p>viciado (dado que apresenta uma distribuição homogênea de</p><p>massa) para o alto. Ao cair, não é possível prever com total certeza</p><p>qual das 6 faces estará voltada para cima.</p><p>— Fórmula da Probabilidade</p><p>Em um fenômeno aleatório, as possibilidades de ocorrência de</p><p>um evento são igualmente prováveis.</p><p>Sendo assim, podemos encontrar a probabilidade de ocorrer</p><p>um determinado resultado através da divisão entre o número de</p><p>eventos favoráveis e o número total de resultados possíveis:</p><p>Sendo:</p><p>P(A): probabilidade da ocorrência de um evento A.</p><p>n(A): número de casos favoráveis ou, que nos interessam</p><p>(evento A).</p><p>n(Ω): número total de casos possíveis.</p><p>O resultado calculado também é conhecido como probabilidade</p><p>teórica.</p><p>Para expressar a probabilidade na forma de porcentagem,</p><p>basta multiplicar o resultado por 100.</p><p>Exemplo: Se lançarmos um dado perfeito, qual a probabilidade</p><p>de sair um número menor que 3?</p><p>Solução: Sendo o dado perfeito, todas as 6 faces têm a mesma</p><p>chance de caírem voltadas para cima. Vamos então, aplicar a</p><p>fórmula da probabilidade.</p><p>2 https://www.todamateria.com.br/probabilidade/</p><p>Para isso, devemos considerar que temos 6 casos possíveis (1,</p><p>2, 3, 4, 5, 6) e que o evento “sair um número menor que 3” tem 2</p><p>possibilidades, ou seja, sair o número 1 ou 2. Assim, temos:</p><p>Para responder na forma de uma porcentagem, basta</p><p>multiplicar por 100.</p><p>Portanto, a probabilidade de sair um número menor que 3 é</p><p>de 33%.</p><p>— Ponto Amostral</p><p>Ponto amostral é cada resultado possível gerado por um</p><p>experimento aleatório.</p><p>Exemplo: Seja o experimento aleatório lançar uma moeda e</p><p>verificar a face voltada para cima, temos os pontos amostrais cara e</p><p>coroa. Cada resultado é um ponto amostral.</p><p>— Espaço Amostral</p><p>Representado pela letra Ω(ômega), o espaço amostral</p><p>corresponde ao conjunto de todos os pontos amostrais, ou,</p><p>resultados possíveis obtidos a partir de um experimento aleatório.</p><p>Por exemplo, ao retirar ao acaso uma carta de um baralho,</p><p>o espaço amostral corresponde às 52 cartas que compõem este</p><p>baralho.</p><p>Da mesma forma, o espaço amostral ao lançar uma vez um</p><p>dado, são as seis faces que o compõem:</p><p>Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.</p><p>A quantidade de elementos em um conjunto chama-se</p><p>cardinalidade, expressa pela letra n seguida do símbolo do conjunto</p><p>entre parênteses.</p><p>Assim, a cardinalidade do espaço amostral do experimento</p><p>lançar um dado é n(Ω) = 6.</p><p>— Espaço Amostral Equiprovável</p><p>Equiprovável significa mesma probabilidade. Em um espaço</p><p>amostral equiprovável, cada ponto amostral possui a mesma</p><p>probabilidade de ocorrência.</p><p>Exemplo: Em uma urna com 4 esferas de cores: amarela, azul,</p><p>preta e branca, ao sortear uma ao acaso, quais as probabilidades de</p><p>ocorrência de cada uma ser sorteada?</p><p>Sendo experimento honesto, todas as cores possuem a mesma</p><p>chance de serem sorteadas.</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>71</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>— Tipos de Eventos</p><p>Evento é qualquer subconjunto do espaço amostral de um</p><p>experimento aleatório.</p><p>Evento certo</p><p>O conjunto do evento é igual ao espaço amostral.</p><p>Exemplo: Em uma delegação feminina de atletas, uma ser</p><p>sorteada ao acaso e ser mulher.</p><p>Evento Impossível</p><p>O conjunto do evento é vazio.</p><p>Exemplo: Imagine que temos uma caixa com bolas numeradas</p><p>de 1 a 20 e que todas as bolas são vermelhas.</p><p>O evento “tirar uma bola vermelha” é um evento certo, pois</p><p>todas as bolas da caixa são desta cor. Já o evento “tirar um número</p><p>maior que 30”, é impossível, visto que o maior número na caixa é</p><p>20.</p><p>Evento Complementar</p><p>Os conjuntos de dois eventos formam todo o espaço amostral,</p><p>sendo um evento complementar ao outro.</p><p>Exemplo: No experimento lançar uma moeda, o espaço</p><p>amostral é Ω = {cara, coroa}.</p><p>Seja o evento A sair cara, A = {cara}, o evento B sair coroa é</p><p>complementar ao evento A, pois, B={coroa}. Juntos formam o</p><p>próprio espaço amostral.</p><p>Evento Mutuamente Exclusivo</p><p>Os conjuntos dos eventos não possuem elementos em comum.</p><p>A intersecção entre os dois conjuntos é vazia.</p><p>Exemplo: Seja o experimento lançar um dado, os seguintes</p><p>eventos são mutuamente exclusivos</p><p>A: ocorrer um número menor que 5, A = {1, 2, 3, 4}.</p><p>B: ocorrer um número maior que 5, A = {6}.</p><p>— Adição de probabilidades</p><p>Sejam A e B dois eventos de um espaço amostral E, finito e não</p><p>vazio. Tem-se:</p><p>Exemplo</p><p>No lançamento de um dado, qual é a probabilidade de se obter</p><p>um número par ou menor que 5, na face superior?</p><p>Solução</p><p>E={1,2,3,4,5,6} n(E)=6</p><p>Sejam os eventos</p><p>A={2,4,6} n(A)=3</p><p>B={1,2,3,4} n(B)=4</p><p>— Eventos Simultâneos</p><p>Considerando dois eventos, A e B, de um mesmo espaço amos-</p><p>tral, a probabilidade de ocorrer A e B é dada por:</p><p>— Probabilidade Condicional</p><p>A probabilidade condicional relaciona as probabilidades entre</p><p>eventos de um espaço amostral equiprovável. Nestas circunstâncias,</p><p>a ocorrência do evento A, depende ou, está condicionada a</p><p>ocorrência do evento B.</p><p>A probabilidade do evento A dado o evento B é definida por:</p><p>Onde o evento B não pode ser vazio.</p><p>Exemplo de caso de probabilidade condicional: Em um encontro</p><p>de colaboradores de uma empresa que atua na França e no Brasil,</p><p>um sorteio será realizado e um dos colaboradores receberá um</p><p>prêmio. Há apenas colaboradores franceses e brasileiros, homens</p><p>e mulheres.</p><p>Como evento de probabilidade condicional, podemos associar</p><p>a probabilidade de sortear uma mulher (evento A) dado que seja</p><p>francesa (evento B).</p><p>Neste caso, queremos saber a probabilidade de ocorrer A (ser</p><p>mulher), apenas se for francesa (evento B).</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>7272</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>QUESTÕES</p><p>1. (DESENBAHIA – TÉCNICO ESCRITURÁRIO - INSTITUTO</p><p>AOCP/2017) João e Marcos</p><p>365</p><p>ÍNDICE</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>9</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS, COM DOMÍNIO DE RELA-</p><p>ÇÕES DISCURSIVAS, SEMÂNTICAS E MORFOSSINTÁTICAS</p><p>Definição Geral</p><p>Embora correlacionados, esses conceitos se distinguem, pois</p><p>sempre que compreendemos adequadamente um texto e o objetivo</p><p>de sua mensagem, chegamos à interpretação, que nada mais é</p><p>do que as conclusões específicas. Exemplificando, sempre que</p><p>nos é exigida a compreensão de uma questão em uma avaliação,</p><p>a resposta será localizada no próprio no texto, posteriormente,</p><p>ocorre a interpretação, que é a leitura e a conclusão fundamentada</p><p>em nossos conhecimentos prévios.</p><p>Compreensão de Textos</p><p>Resumidamente, a compreensão textual consiste na análise do</p><p>que está explícito no texto, ou seja, na identificação da mensagem.</p><p>É assimilar (uma devida coisa) intelectualmente, fazendo uso</p><p>da capacidade de entender, atinar, perceber, compreender.</p><p>Compreender um texto é apreender de forma objetiva a mensagem</p><p>transmitida por ele. Portanto, a compreensão textual envolve a</p><p>decodificação da mensagem que é feita pelo leitor. Por exemplo,</p><p>ao ouvirmos uma notícia, automaticamente compreendemos</p><p>a mensagem transmitida por ela, assim como o seu propósito</p><p>comunicativo, que é informar o ouvinte sobre um determinado</p><p>evento.</p><p>Interpretação de Textos</p><p>É o entendimento relacionado ao conteúdo, ou melhor, os</p><p>resultados aos quais chegamos por meio da associação das ideias</p><p>e, em razão disso, sobressai ao texto. Resumidamente, interpretar</p><p>é decodificar o sentido de um texto por indução.</p><p>A interpretação de textos compreende a habilidade de se</p><p>chegar a conclusões específicas após a leitura de algum tipo de</p><p>texto, seja ele escrito, oral ou visual.</p><p>Grande parte da bagagem interpretativa do leitor é resultado</p><p>da leitura, integrando um conhecimento que foi sendo assimilado</p><p>ao longo da vida. Dessa forma, a interpretação de texto é subjetiva,</p><p>podendo ser diferente entre leitores.</p><p>Exemplo de compreensão e interpretação de textos</p><p>Para compreender melhor a compreensão e interpretação de</p><p>textos, analise a questão abaixo, que aborda os dois conceitos em</p><p>um texto misto (verbal e visual):</p><p>FGV > SEDUC/PE > Agente de Apoio ao Desenvolvimento Esco-</p><p>lar Especial > 2015</p><p>Português > Compreensão e interpretação de textos</p><p>A imagem a seguir ilustra uma campanha pela inclusão social.</p><p>“A Constituição garante o direito à educação para todos e a</p><p>inclusão surge para garantir esse direito também aos alunos com</p><p>deficiências de toda ordem, permanentes ou temporárias, mais ou</p><p>menos severas.”</p><p>A partir do fragmento acima, assinale a afirmativa incorreta.</p><p>(A) A inclusão social é garantida pela Constituição Federal de</p><p>1988.</p><p>(B) As leis que garantem direitos podem ser mais ou menos</p><p>severas.</p><p>(C) O direito à educação abrange todas as pessoas, deficientes</p><p>ou não.</p><p>(D) Os deficientes temporários ou permanentes devem ser</p><p>incluídos socialmente.</p><p>(E) “Educação para todos” inclui também os deficientes.</p><p>Comentário da questão:</p><p>Em “A” o texto é sobre direito à educação, incluindo as pessoas</p><p>com deficiência, ou seja, inclusão de pessoas na sociedade. =</p><p>afirmativa correta.</p><p>Em “B” o complemento “mais ou menos severas” se refere à</p><p>“deficiências de toda ordem”, não às leis. = afirmativa incorreta.</p><p>Em “C” o advérbio “também”, nesse caso, indica a inclusão/</p><p>adição das pessoas portadoras de deficiência ao direito à educação,</p><p>além das que não apresentam essas condições. = afirmativa correta.</p><p>Em “D” além de mencionar “deficiências de toda ordem”, o</p><p>texto destaca que podem ser “permanentes ou temporárias”. =</p><p>afirmativa correta.</p><p>Em “E” este é o tema do texto, a inclusão dos deficientes. =</p><p>afirmativa correta.</p><p>Resposta: Logo, a Letra B é a resposta Certa para essa questão,</p><p>visto que é a única que contém uma afirmativa incorreta sobre o</p><p>texto.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>1010</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>IDENTIFICANDO O TEMA DE UM TEXTO</p><p>O tema é a ideia principal do texto. É com base nessa ideia</p><p>principal que o texto será desenvolvido. Para que você consiga</p><p>identificar o tema de um texto, é necessário relacionar as diferen-</p><p>tes informações de forma a construir o seu sentido global, ou seja,</p><p>você precisa relacionar as múltiplas partes que compõem um todo</p><p>significativo, que é o texto.</p><p>Em muitas situações, por exemplo, você foi estimulado a ler um</p><p>texto por sentir-se atraído pela temática resumida no título. Pois o</p><p>título cumpre uma função importante: antecipar informações sobre</p><p>o assunto que será tratado no texto.</p><p>Em outras situações, você pode ter abandonado a leitura por-</p><p>que achou o título pouco atraente ou, ao contrário, sentiu-se atraí-</p><p>do pelo título de um livro ou de um filme, por exemplo. É muito</p><p>comum as pessoas se interessarem por temáticas diferentes, de-</p><p>pendendo do sexo, da idade, escolaridade, profissão, preferências</p><p>pessoais e experiência de mundo, entre outros fatores.</p><p>Mas, sobre que tema você gosta de ler? Esportes, namoro, se-</p><p>xualidade, tecnologia, ciências, jogos, novelas, moda, cuidados com</p><p>o corpo? Perceba, portanto, que as temáticas são praticamente in-</p><p>finitas e saber reconhecer o tema de um texto é condição essen-</p><p>cial para se tornar um leitor hábil. Vamos, então, começar nossos</p><p>estudos?</p><p>Propomos, inicialmente, que você acompanhe um exercício</p><p>bem simples, que, intuitivamente, todo leitor faz ao ler um texto:</p><p>reconhecer o seu tema. Vamos ler o texto a seguir?</p><p>CACHORROS</p><p>Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma</p><p>espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se juntaram aos</p><p>seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo. Essa ami-</p><p>zade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas</p><p>precisavam caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam que,</p><p>se não atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e comer a</p><p>comida que sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros</p><p>podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da</p><p>casa, além de serem ótimos companheiros. Um colaborava com o</p><p>outro e a parceria deu certo.</p><p>Ao ler apenas o título “Cachorros”, você deduziu sobre o pos-</p><p>sível assunto abordado no texto. Embora você imagine que o tex-</p><p>to vai falar sobre cães, você ainda não sabia exatamente o que ele</p><p>falaria sobre cães. Repare que temos várias informações ao longo</p><p>do texto: a hipótese dos zoólogos sobre a origem dos cães, a asso-</p><p>ciação entre eles e os seres humanos, a disseminação dos cães pelo</p><p>mundo, as vantagens da convivência entre cães e homens.</p><p>As informações que se relacionam com o tema chamamos de</p><p>subtemas (ou ideias secundárias). Essas informações se integram,</p><p>ou seja, todas elas caminham no sentido de estabelecer uma unida-</p><p>de de sentido. Portanto, pense: sobre o que exatamente esse texto</p><p>fala? Qual seu assunto, qual seu tema? Certamente você chegou à</p><p>conclusão de que o texto fala sobre a relação entre homens e cães.</p><p>Se foi isso que você pensou, parabéns! Isso significa que você foi</p><p>capaz de identificar o tema do texto!</p><p>Fonte: https://portuguesrapido.com/tema-ideia-central-e-ideias-se-</p><p>cundarias/</p><p>IDENTIFICAÇÃO DE EFEITOS DE IRONIA OU HUMOR EM</p><p>TEXTOS VARIADOS</p><p>Ironia</p><p>Ironia é o recurso pelo qual o emissor diz o contrário do que</p><p>está pensando ou sentindo (ou por pudor em relação a si próprio ou</p><p>com intenção depreciativa e sarcástica em relação a outrem).</p><p>A ironia consiste na utilização de determinada palavra ou ex-</p><p>pressão que, em um outro contexto diferente do usual, ganha um</p><p>novo sentido, gerando um efeito de humor.</p><p>Exemplo:</p><p>Na construção de um texto, ela pode aparecer em três mo-</p><p>dos: ironia verbal, ironia de situação e ironia dramática (ou satírica).</p><p>Ironia verbal</p><p>Ocorre quando se diz algo pretendendo expressar outro sig-</p><p>nificado, normalmente oposto ao sentido literal. A expressão e a</p><p>intenção são diferentes.</p><p>Exemplo: Você foi tão bem na prova! Tirou um zero incrível!</p><p>Ironia de situação</p><p>A intenção e resultado da ação não estão alinhados, ou seja, o</p><p>resultado é contrário</p><p>resolveram iniciar uma sociedade para</p><p>fabricação e venda de cachorro quente. João iniciou com um capital</p><p>de R$ 30,00 e Marcos colaborou com R$ 70,00. No primeiro final de</p><p>semana de trabalho, a arrecadação foi de R$ 240,00 bruto e ambos</p><p>reinvestiram R$ 100,00 do bruto na sociedade, restando a eles R$</p><p>140,00 de lucro. De acordo com o que cada um investiu inicialmen-</p><p>te, qual é o valor que João e Marcos devem receber desse lucro,</p><p>respectivamente?</p><p>(A) 30 e 110 reais.</p><p>(B) 40 e 100 reais.</p><p>(C)42 e 98 reais.</p><p>(D) 50 e 90 reais.</p><p>(E) 70 e 70 reais.</p><p>2. (TST – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2017) Em uma empresa,</p><p>trabalham oito funcionários, na mesma função, mas com cargas ho-</p><p>rárias diferentes: um deles trabalha 32 horas semanais, um trabalha</p><p>24 horas semanais, um trabalha 20 horas semanais, três trabalham</p><p>16 horas semanais e, por fim, dois deles trabalham 12 horas sema-</p><p>nais. No final do ano, a empresa distribuirá um bônus total de R$</p><p>74.000,00 entre esses oito funcionários, de forma que a parte de</p><p>cada um seja diretamente proporcional à sua carga horária sema-</p><p>nal. Dessa forma, nessa equipe de funcionários, a diferença entre o</p><p>maior e o menor bônus individual será, em R$, de</p><p>(A) 10.000,00.</p><p>(B) 8.000,00.</p><p>(C) 20.000,00.</p><p>(D) 12.000,00.</p><p>(E) 6.000,00.</p><p>3. (IPRESB/SP - ANALISTA DE PROCESSOS PREVIDENCIÁ-</p><p>RIOS- VUNESP/2017) Para imprimir 300 apostilas destinadas a um</p><p>curso, uma máquina de fotocópias precisa trabalhar 5 horas por dia</p><p>durante 4 dias. Por motivos administrativos, será necessário impri-</p><p>mir 360 apostilas em apenas 3 dias. O número de horas diárias que</p><p>essa máquina terá que trabalhar para realizar a tarefa é</p><p>(A) 6.</p><p>(B) 7.</p><p>(C) 8.</p><p>(D) 9.</p><p>(E) 10.</p><p>4. (SEPOG – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO</p><p>E COMUNICAÇÃO – FGV/2017) Uma máquina copiadora A faz 20%</p><p>mais cópias do que uma outra máquina B, no mesmo tempo.</p><p>A máquina B faz 100 cópias em uma hora.</p><p>A máquina A faz 100 cópias em</p><p>(A) 44 minutos.</p><p>(B) 46 minutos.</p><p>(C) 48 minutos.</p><p>(D) 50 minutos.</p><p>(E) 52 minutos.</p><p>5. (UFES - Assistente em Administração – UFES/2017) Uma de-</p><p>terminada família é composta por pai, por mãe e por seis filhos.</p><p>Eles possuem um automóvel de oito lugares, sendo que dois lugares</p><p>estão em dois bancos dianteiros, um do motorista e o outro do ca-</p><p>rona, e os demais lugares em dois bancos traseiros. Eles viajarão no</p><p>automóvel, e o pai e a mãe necessariamente ocuparão um dos dois</p><p>bancos dianteiros. O número de maneiras de dispor os membros da</p><p>família nos lugares do automóvel é igual a:</p><p>(A) 1440</p><p>(B) 1480</p><p>(C) 1520</p><p>(D) 1560</p><p>(E) 1600</p><p>6. (TJ/RS - Técnico Judiciário – FAURGS/2017) Tomando os alga-</p><p>rismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, quantos números pares de 4 algarismos</p><p>distintos podem ser formados?</p><p>(A) 120.</p><p>(B) 210.</p><p>(C) 360.</p><p>(D) 630.</p><p>(E) 840.</p><p>7. (IF/ES – Administrador – IFES/2017) Seis livros diferentes es-</p><p>tão distribuídos em uma estante de vidro, conforme a figura abaixo:</p><p>Considerando-se essa mesma forma de distribuição, de quan-</p><p>tas maneiras distintas esses livros podem ser organizados na estan-</p><p>te?</p><p>(A) 30 maneiras</p><p>(B) 60 maneiras</p><p>(C) 120 maneiras</p><p>(D) 360 maneiras</p><p>(E) 720 maneiras</p><p>8. (UTFPR - Técnico de Tecnologia da Informação – UTFPR/2017)</p><p>Em um carro que possui 5 assentos, irão viajar 4 passageiros e 1</p><p>motorista. Assinale a alternativa que indica de quantas maneiras</p><p>distintas os 4 passageiros podem ocupar os assentos do carro.</p><p>(A) 13.</p><p>(B) 26.</p><p>(C) 17.</p><p>(D) 20.</p><p>(E) 24.</p><p>9. (TJ/RS - TÉCNICO JUDICIÁRIO – FAURGS/2017) Em cada</p><p>um de dois dados cúbicos idênticos, as faces são numeradas de 1</p><p>a 6. Lançando os dois dados simultaneamente, cuja ocorrência de</p><p>cada face é igualmente provável, a probabilidade de que o produto</p><p>dos números obtidos seja um número ímpar é de:</p><p>(A) 1/4.</p><p>(B) 1/3.</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>73</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>(C) 1/2.</p><p>(D) 2/3.</p><p>(E) 3/4.</p><p>10. (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA -</p><p>MSCONCURSOS/2017) A uma excursão, foram 48 pessoas, entre</p><p>homens e mulheres. Numa escolha ao acaso, a probabilidade de se</p><p>sortear um homem é de 5/12 . Quantas mulheres foram à excursão?</p><p>(A) 20</p><p>(B) 24</p><p>(C) 28</p><p>(D) 32</p><p>11. (UPE – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – UPENET/2017)</p><p>Qual a probabilidade de, lançados simultaneamente dois dados ho-</p><p>nestos, a soma dos resultados ser igual ou maior que 10?</p><p>(A) 1/18</p><p>(B) 1/36</p><p>(C) 1/6</p><p>(D) 1/12</p><p>(E) ¼</p><p>12. (UPE – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – UPENET/2017)</p><p>Uma pesquisa feita com 200 frequentadores de um parque, em que</p><p>50 não praticavam corrida nem caminhada, 30 faziam caminhada e</p><p>corrida, e 80 exercitavam corrida, qual a probabilidade de encontrar</p><p>no parque um entrevistado que pratique apenas caminhada?</p><p>(A) 7/20</p><p>(B) 1/2</p><p>(C)1/4</p><p>(D) 3/20</p><p>(E) 1/5</p><p>13. (Câmara Municipal de Itatiba/SP - Auxiliar Administrativo -</p><p>VUNESP) Uma grande avenida teve a extensão total a ser recapeada</p><p>dividida em 3 trechos iguais, A, B e C. Sabe-se que já foram recape-</p><p>ados 3,3 quilômetros do total, sendo que o número de quilômetros</p><p>já recapeados nos trechos A, B e C é diretamente proporcional aos</p><p>números 6, 3 e 2, respectivamente. Se no trecho B restam 600 me-</p><p>tros ainda não recapeados, então a soma das extensões totais dos</p><p>trechos A, B e C é igual, em quilômetros, a</p><p>(A)6,0.</p><p>(B)5,4.</p><p>(C)5,0.</p><p>(D)4,8.</p><p>(E)4,5.</p><p>14. (Prefeitura de São José dos Campos/SP - Assistente Técnico</p><p>Municipal - VUNESP) Em um número de cinco algarismos, o produto</p><p>do algarismo das unidades com o algarismo das dezenas de milhar é</p><p>igual a 3, e o produto do algarismo das dezenas com o algarismo das</p><p>centenas é igual a 4. Nesse número, o produto de todos os algaris-</p><p>mos é zero e existem mais algarismos ímpares do que pares; logo, a</p><p>soma de seus algarismos é igual a:</p><p>Considere a tabela das ordens e classes dos números:</p><p>(A)6</p><p>(B)7</p><p>(C)8</p><p>(D)9</p><p>(E)10</p><p>15. (UFPE - Assistente em Administração - COVEST-COPSET) Em</p><p>uma loja de eletrodomésticos, no início de determinado mês, o nú-</p><p>mero de aparelhos de TV estava para o número de computadores</p><p>assim como 4 : 5. No final do mês, depois que 160 TVs e 220 compu-</p><p>tadores foram vendidos, os números de TVs e computadores rema-</p><p>nescentes na loja ficaram iguais. Quantos eram os computadores na</p><p>loja, no início do mês?</p><p>(A) 300</p><p>(B)310</p><p>(C)320</p><p>(D)330</p><p>(E)340</p><p>16. (UFPE - Assistente em Administração – COVEST) Em um</p><p>concurso existem provas de Português, Matemática, Informática e</p><p>Conhecimentos Específicos, com pesos respectivos 2, 3, 1 e 4. Um</p><p>candidato obteve as seguintes notas nas provas de Português, Ma-</p><p>temática e Informática:</p><p>Disciplina Nota</p><p>Português 77</p><p>Matemática 62</p><p>Informática 72</p><p>Se a nota do candidato no concurso foi 80, qual foi a sua nota</p><p>na prova de Conhecimentos Específicos?</p><p>(A) 95</p><p>(B) 96</p><p>(C) 97</p><p>(D) 98</p><p>(E) 99</p><p>17. Observe esta sequência de figuras formadas por triângulos</p><p>brancos e pretos:</p><p>Seguindo-se esse mesmo padrão, a 4ª figura terá:</p><p>(A) 12 triângulos pretos</p><p>(B) 12 triângulos brancos</p><p>(C) 18 triângulos pretos</p><p>(D) 18 triângulos brancos</p><p>(E) 27 triângulos pretos</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>7474</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>18. Rafaela recebeu uma planilha Excel em que havia uma</p><p>sequência de cálculos utilizando as informações contidas nas</p><p>células. Observe, a seguir, os três primeiros termos dessa sequência:</p><p>1º termo: A1</p><p>2º termo: A1 + C4</p><p>3º termo: A1 + C4 + E7</p><p>Admitindo-se que o padrão apresentado até o 3º termo se</p><p>mantém, o 5º termo será:</p><p>(A) A1 + C4 + E7 + G10</p><p>(B) A1 + C4 + E7 + H10</p><p>(C) A1 + C4 + E7 + G10 + I13</p><p>(D) A1 + C4 + E7 + H10 + J12</p><p>(E) A1 + C4 + E7 + G10 + J12</p><p>19. Observe a sequência de nomes a seguir: ARLETE; ERICA,</p><p>ILMA, OLIVIA, …</p><p>Qual dos nomes a seguir completa esta sequência?</p><p>(A) Humberto</p><p>(B) Elvira</p><p>(C) Katiane</p><p>(D) Úrsula</p><p>(E) Amanda</p><p>20. (CRF/MT - AGENTE ADMINISTRATIVO – QUADRIX/2017)</p><p>Num grupo de 150 jovens, 32 gostam de música, esporte e leitu-</p><p>ra; 48 gostam de música e esporte; 60 gostam de música e leitura;</p><p>44 gostam de esporte e leitura; 12 gostam somente de música; 18</p><p>gostam somente de esporte; e 10 gostam somente de leitura. Ao</p><p>escolher ao acaso um desses jovens, qual é a probabilidade de ele</p><p>não gostar de nenhuma dessas atividades?</p><p>(A) 1/75</p><p>(B) 39/75</p><p>(C) 11/75</p><p>(D) 40/75</p><p>(E) 76/75</p><p>21. (CRMV/SC – RECEPCIONISTA – IESES/2017) Sabe-se que</p><p>17% dos moradores de um condomínio tem gatos, 22% tem cachor-</p><p>ros e 8% tem ambos (gatos e cachorros). Qual é o percentual de</p><p>condôminos que não tem nem gatos e nem cachorros?</p><p>(A) 53</p><p>(B) 69</p><p>(C) 72</p><p>(D) 47</p><p>22. (MPE/GO – SECRETÁRIO AUXILIAR – MPEGO/2017) Em</p><p>uma pesquisa sobre a preferência entre dois candidatos, 48 pessoas</p><p>votariam no candidato A, 63 votariam no candidato B, 24 pessoas</p><p>votariam nos dois; e, 30 pessoas não votariam nesses dois candida-</p><p>tos. Se todas as pessoas responderam uma única vez, então o total</p><p>de pessoas entrevistadas foi:</p><p>(A) 141.</p><p>(B) 117.</p><p>(C) 87.</p><p>(D) 105.</p><p>(E) 112.</p><p>23. (DESENBAHIA – TÉCNICO ESCRITURÁRIO – INSTITUTO</p><p>AOCP/2017) Para realização de uma pesquisa sobre a preferência</p><p>de algumas pessoas entre dois canais de TV, canal A e Canal B, os</p><p>entrevistadores colheram as seguintes informações: 17 pessoas</p><p>preferem o canal A, 13 pessoas assistem o canal B e 10 pessoas</p><p>gostam dos canais A e B. Assinale a alternativa que apresenta o total</p><p>de pessoas entrevistadas.</p><p>(A) 20</p><p>(B) 23</p><p>(C) 27</p><p>(D) 30</p><p>(E) 40</p><p>24. (PC/SP – Fotógrafo Perito – VUNESP) Uma verba de R$</p><p>65.000,00 será alocada a três projetos diferentes. A divisão des-</p><p>se dinheiro será realizada de forma diretamente proporcional aos</p><p>graus de importância dos projetos, que são, respectivamente, 2, 4 e</p><p>7. Dessa maneira, a quantia que o projeto mais importante recebe-</p><p>rá ultrapassa a metade do total da verba em</p><p>(A) R$ 2.500,00.</p><p>(B) R$ 9.000,00.</p><p>(C) R$ 1.000,00.</p><p>(D) R$ 5.000,00.</p><p>(E) R$ 7.500,00.</p><p>25. (PC/SP – Atendente de Necrotério Policial – VUNESP) No</p><p>ano de 2008, a Secretaria Nacional de Segurança Pública divulgou</p><p>o Relatório Descritivo com o Perfil dos Institutos de Medicina Legal</p><p>(IML) brasileiros. Nesse relatório, consta que, em 2006, as quanti-</p><p>dades de IMLs nos Estados do Espírito Santo, de Minas Gerais, do</p><p>Rio de Janeiro e de São Paulo eram, respectivamente, 2, 20, 9 e 64.</p><p>Supondo-se que uma verba federal de R$ 190 milhões fosse desti-</p><p>nada aos IMLs desses Estados, e a divisão dessa verba fosse feita de</p><p>forma diretamente proporcional a essas quantidades de IMLs por</p><p>estado, o Estado de São Paulo receberia o valor, em milhões, de</p><p>(A) R$ 128.</p><p>(B) R$ 165,5.</p><p>(C) R$ 98.</p><p>(D) R$ 156.</p><p>(E) R$ 47,5.</p><p>GABARITO</p><p>1 C</p><p>2 A</p><p>3 C</p><p>4 D</p><p>5 A</p><p>6 C</p><p>7 E</p><p>8 E</p><p>9 A</p><p>10 C</p><p>11 C</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>75</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>12 A</p><p>13 E</p><p>14 D</p><p>15 A</p><p>16 C</p><p>17 E</p><p>18 C</p><p>19 D</p><p>20 C</p><p>21 B</p><p>22 B</p><p>23 A</p><p>24 A</p><p>25 A</p><p>ANOTAÇÕES</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>7676</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________________________________</p><p>77</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO</p><p>MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS / MA</p><p>GEOGRAFIA E HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS. LOCALIZAÇÃO; RELEVO; CLIMA; VEGETAÇÃO; HIDROGRAFIA; DEMO-</p><p>GRAFIA; DIVISÃO GEOGRÁFICA; CULTURA; ECONOMIA</p><p>São Luís é a capital do estado do Maranhão, fundada no dia 8 de setembro de 1612. Localiza-se na ilha Upaon-Açu (denominação</p><p>dada pelos índios tupinambás significando “Ilha Grande”), no Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar. Quando</p><p>em 1621 o Brasil foi dividido em duas unidades administrativas - Estado do Maranhão e Estado do Brasil - São Luís foi a capital da primeira</p><p>unidade administrativa, sendo que em 1737 com a criação do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Belém passa a ser a nova capital.</p><p>A Cidade</p><p>É a principal cidade da Região Metropolitana Grande São Luís e possui 1.108.975 habitantes (Estimativa do IBGE, 2020). A área de</p><p>unidade territorial é de uma área de 582,974 km² (IBGE, 2019) e está localizada no Nordeste do Brasil a 2° ao Sul do Equador, estando</p><p>a 24 metros acima do nível do mar. São Luís é a única cidade brasileira fundada pelos franceses, sendo uma das três capitais brasileiras</p><p>localizadas em ilhas (as outras são Florianópolis e Vitória).</p><p>É rica em manifestações culturais, como: o bumba-meu-boi, tambor de crioula, cacuriá, dança portuguesa, quadrilhas juninas, reggae</p><p>e outras. Possui o maior conjunto arquitetônico de azulejos portugueses da América Latina e uma culinária peculiar da cidade, com pratos</p><p>como o cuxá, o arroz de cuxá, o peixe frito e a famosa torta de camarão. A cidade possui uma vida noturna muito movimentada, com bares,</p><p>restaurantes, clubes de festas, teatros, cinemas e muitos shows de artistas locais, nacionais e internacionais.</p><p>Breve histórico</p><p>“Nada há aí de comparável à beleza e às delícias desta terra, bem como a fecundidade e abundância em tudo o que homem possa</p><p>imaginar” (Claude d´Abbeville).</p><p>HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS / MA</p><p>7878</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Situada no litoral maranhense, a cidade de São Luís traz consigo</p><p>influência dos nativos, portugueses, franceses e africanos. Trazendo</p><p>consigo ainda, uma diversidade intrínseca aos seus costumes, seja</p><p>em ritmos e sabores, a cidade possui reflexos da mistura cultural</p><p>dos povos formadores de sua identidade.</p><p>A Fundação oficial data de 1612, quando os franceses passa-</p><p>ram a ocupar a região, e ao instalarem o Forte de São Luís, home-</p><p>nagem ao Rei-menino Luís XIII, vindo daí a denominação da cidade.</p><p>Sua história urbana possui características da colonização por-</p><p>tuguesa, tendo em seu núcleo fundacional reflexos urbanísticos</p><p>planejados no século XVII, pelo Engenheiro-Mor Frias de Mesquita,</p><p>traçado quadrilátero ortogonal - de influência espanhola - que se</p><p>adequa à declividade da área. Este traçado auxiliou na expansão do</p><p>núcleo central, que continua até hoje. Esta foi uma das característi-</p><p>cas que conferiu à cidade o título de Patrimônio Mundial reconheci-</p><p>do pela UNESCO, em 1997.</p><p>Faz parte do seu patrimônio cultural a riqueza de poemas e ro-</p><p>mances dos seus grandes escritores, tais como Aluísio de Azevedo,</p><p>Gonçalves Dias, Graça Aranha, dentre outros, o que tornou a cidade</p><p>conhecida como Atenas Maranhense. Além da literatura, os ritmos</p><p>cadenciados transbordam alegria e sensualidade, através do tam-</p><p>bor de crioula, do reggae e do bumba-meu-boi.</p><p>Outro bem patrimonial histórico é revelado através de seus ca-</p><p>sarões e fachadas azulejares, construções do século XIX, que trou-</p><p>xeram uma peculiaridade especial a São Luís, capital brasileira com</p><p>maior número de casarões em estilo tradicional português e maior</p><p>conjunto arquitetônico homogêneo da América Latina.</p><p>Atenas Maranhense, Capital do Reggae, Ilha do Amor, Capital</p><p>Brasileira da Cultura e Cidade Patrimônio Mundial da Humanidade,</p><p>revelam a peculiaridade desta cidade única, chamada São Luís.</p><p>História do Município (IBGE)</p><p>A cidade de São Luís, capital do Maranhão, formou-se na penín-</p><p>sula que avança sobre o estuário dos rios Anil e Bacanga1.</p><p>Fundada em 8 de setembro de 1612, pelos franceses Daniel</p><p>de La Touche e Fraçois de Rasilly, cujo objetivo comum, dentro do</p><p>contexto da economia mercantilista, era estabelecer a França Equi-</p><p>nocial, a capital maranhense encontra na homenagem ao então Rei</p><p>da França, Luís XIII, as raízes da sua nomenclatura: São Luís.</p><p>Conquistada e incorporada do domínio português, apenas três</p><p>anos depois de sua fundação pelos franceses (1615), a cidade de</p><p>São Luís sucumbiria, ainda no decorrer do século XVII, ao domínio</p><p>holandês. Todavia, assim como acontecera com os franceses, tam-</p><p>bém os holandeses, batidos em guerra pelos portugueses, seriam</p><p>expulsos decorridos três anos da invasão, em 1645. É quando se</p><p>inicia, de fato em definitivo, a colonização portuguesa da antiga</p><p>Upaon Açu ou Ilha Grande, segundo a denominação tupinambá</p><p>para a Ilha de São Luís.</p><p>Nascida no mar, caracterizada como porto fluvial e marítimo, à</p><p>semelhança de outras cidades brasileiras da época colonial, a capi-</p><p>tal do Maranhão desempenhou importante papel na produção eco-</p><p>nômica do Brasil – colônia durante os séculos XVII e XIX, tendo sido</p><p>considerada o quarto centro exportador de algodão e arroz, depois</p><p>de Salvador, Recife e Rio de Janeiro.</p><p>1 IBGE São Luís. História. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/sao-</p><p>-luis/historico.</p><p>Data desta época o conjunto urbanístico de caráter civil que</p><p>compõe o Centro Histórico da capital maranhense e se constitui</p><p>num dos mais representativos e ricos exemplares do traçado urba-</p><p>no e da tipologia arquitetônica produzidos pela colonização portu-</p><p>guesa.</p><p>Na realidade, a tipologia arquitetônica que corresponde aos</p><p>séculos XVIII e XIX difere, em muito, das casas em taipa e madeira</p><p>que caracterizam os edifícios de caráter civil do século XVII: consti-</p><p>tuem-se em sólidas construções em alvenaria de pedra e argamassa</p><p>com óleo de peixe, serralheria e cantarias de lioz de origem euro-</p><p>péia, e madeira de lei. De qualquer maneira, os mais representa-</p><p>tivos exemplares da arquitetura de São Luís datam, sobretudo, da</p><p>segunda metade do século XIX. Trata-se dos sobrados de fachadas</p><p>revestidas em azulejos portugueses que se consubstanciam num</p><p>dos aspectos mais peculiares da expressão civil maranhense.</p><p>Formação Administrativa</p><p>Elevado à condição de cidade com a denominação de São Luís,</p><p>em 08-09-1612.</p><p>Pela Lei Municipal n.º 17, de 17-12-1896, é criado o distrito de</p><p>São Luís.</p><p>Pela Lei Municipal n.º 17, de 17-12-1896, é criado o Distrito de</p><p>Bacanga.</p><p>Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o muni-</p><p>cípio aparece constituído de 3 distritos: São Luís, Bacanga</p><p>e Turu.</p><p>Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o municí-</p><p>pio aparece constituído do distrito sede.</p><p>Pelo Decreto Estadual n.º 47, de 27-02-1931, o município de</p><p>São Luís adquiriu o extinto município de Paço do Lumiar.</p><p>Em divisão territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o</p><p>município aparece constituído de 3 distritos: São Luís, Paço do Lu-</p><p>miar e São José de Ribamar.</p><p>Pelo Decreto-lei Estadual n.º 159, de 06-12-1938, o município</p><p>de São Luis adquiriu o território do extinto município de Paço Lu-</p><p>miar, como simples distrito.</p><p>Pelo Decreto Estadual n.º 820, de 30-12-1943, é desmembrado</p><p>do município de São Luís os distrito de São José de Ribamar e Paço</p><p>Lumiar, para constituir o novo município com a denominação de</p><p>Ribamar.</p><p>No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o mu-</p><p>nicípio é constituído do distrito sede.</p><p>Pelo Ato das Disposições Constitucionais Transitórias do Estado</p><p>do Maranhão, promulgadas de 28-07-1947, adquiriu o extinto mu-</p><p>nicípio de Ribamar.</p><p>Pela Lei Estadual n.º 269, de 31-12-1948, é criado o distrito e</p><p>Anil anexado ao município de São Luís.</p><p>Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é cons-</p><p>tituído de 3 distritos: São Luís, Anil e Ribamar.</p><p>Pela Lei Estadual n.º 758, de 24-09-1952, é desmembrado do</p><p>município de São Luís o distrito de Ribamar. Elevado novamente à</p><p>categoria de município.</p><p>Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é cons-</p><p>tituído de 2 distritos: São Luís e Anil.</p><p>Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VI-</p><p>1995.</p><p>Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município apa-</p><p>rece constituído do distrito sede.</p><p>Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.</p><p>79</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS / MA</p><p>Símbolos Oficiais</p><p>Brasão</p><p>No brasão, a disposição das estrelas inscritas em campo azul</p><p>representam as mais brilhantes da constelação das Plêiades, vistas</p><p>a olho nu no céu. Elas indicam São Luís como a “Atenas Brasileira”</p><p>e fazem referência a Gonçalves Dias, João Lisboa, Odorico Mendes,</p><p>Gomes de Sousa, Sotero Reis, Henriques Leal e Belarmino de Ma-</p><p>tos2.</p><p>A coroa mural apresenta oito torres ameadas e de ouro por se</p><p>tratar de cidade capital de estado. Ramos de louro sugerem a intre-</p><p>pidez e virtude do povo ludovicense.</p><p>O ano 1685 evoca a chamada Revolta de Bequimão (anos de</p><p>1684 a 1685) contra o monopólio do Estanco, explorado pela Com-</p><p>panhia de Comércio do Maranhão e que terminou com o sacrifício</p><p>do lisboeta Manuel Beckman em 2 de novembro de 1685, que mor-</p><p>reu enforcado.</p><p>Hino</p><p>Louvação a São Luís</p><p>Letra e melodia: Bandeira Tribuzzi</p><p>Ó minha cidade</p><p>Deixa-me viver</p><p>que eu quero aprender</p><p>tua poesia</p><p>sol e maresia</p><p>lendas e mistérios</p><p>luar das serestas</p><p>e o azul de teus dias</p><p>Quero ouvir à noite</p><p>tambores do Congo</p><p>gemendo e cantando</p><p>dores e saudades</p><p>A evocar martírios</p><p>lágrimas, açoites</p><p>que floriram claros</p><p>sóis da liberdade</p><p>Quero ler nas ruas</p><p>fontes, cantarias</p><p>2 Prefeitura de São Luís. Hino e Brasão. https://www.saoluis.ma.gov.</p><p>br/saoluis/57/hino-e-brasao.</p><p>torres e mirantes</p><p>igrejas, sobrados</p><p>nas lentas ladeiras</p><p>que sobem angústias</p><p>sonhos do futuro</p><p>glórias do passado</p><p>Aspectos Geográficos de São Luís</p><p>Localização</p><p>O município de São Luís encontra-se situado na Região Nordes-</p><p>te do Brasil, especificamente ao Norte do Estado do Maranhão, no</p><p>domínio Geoambiental denominado de Golfão Maranhense, pos-</p><p>suindo 2° 31’ 47’’ de Latitude Sul e 44° 18’ 10’’ de Longitude Oeste3.</p><p>A capital do Maranhão faz parte da chamada Ilha de Upaon</p><p>Açu (designação de origem indígena que significa Ilha Grande) ou</p><p>Ilha de São Luís, denominação correntemente utilizada no cotidiano</p><p>dos moradores. Para efeito deste trabalho, optou-se utilizar um dos</p><p>termos mais antigos e considerado por alguns estudiosos como tec-</p><p>nicamente correto – Ilha do Maranhão, cuja área é de 1455,1 Km²</p><p>e corresponde aos seguintes municípios: São Luís, com 831,7 km²;</p><p>São José de Ribamar com 436,1 km²; Paço do Lumiar com 121,4 km²</p><p>e Raposa com 63,9 km², o mais novo, emancipado em 1º de Janeiro</p><p>de 1997 e desmembrado de Paço do Lumiar.</p><p>Os aspectos físico-naturais da capital do Maranhão são bastan-</p><p>te peculiares e ao mesmo tempo frágeis. Isto se deve ao fato de São</p><p>Luís fazer parte de um território insular, com diversificadas e belas</p><p>paisagens e características ambientais vulneráveis, a exemplo do</p><p>extenso ecossistema manguezal, do grande quantitativo de canais</p><p>de drenagem e dos tipos de solo e vegetação encontrados em seu</p><p>espaço.</p><p>O município de São Luís, assim como a Ilha do Maranhão, for-</p><p>mou-se há mais ou menos 1,6 milhões de anos, no período Quater-</p><p>nário. Foi moldada a partir de registros muito antigos, reativados</p><p>durante o período Terciário, expressos através de formas e fraturas.</p><p>São Luís integra uma ilha que já fez parte do continente, estando se-</p><p>parada por águas rasas e salgadas. Se formos levar em consideração</p><p>a forma fisiográfica na qual o município de São Luís se encontra, ou</p><p>seja, uma ilha, pode-se constatar que geologicamente é uma ilha</p><p>muito jovem.</p><p>Geologia</p><p>A geologia do Golfão Maranhense e mais especificamente de</p><p>São Luís é formada por rochas e estruturas sedimentares, possuin-</p><p>do idades variadas. A estratigrafia da Ilha do Maranhão é composta</p><p>pela Formação Itapecuru (Cretáceo Superior), Formação Barreiras</p><p>(datada do Terciário), além de aluviões Pleistocênicos, praias, dunas</p><p>e mangues Quaternários, que fazem parte da chamada Formação</p><p>Itapecuru.</p><p>A Geologia do município (tipo sedimentar) permite que os re-</p><p>cursos minerais encontrados e explorados sejam: a água mineral,</p><p>as areias, a argila e o calcário. A extração de areia, calcário e pedra</p><p>bruta (laterita) é uma constante no município. Esses minerais são</p><p>bastante utilizados na construção civil. O calcário é importante para</p><p>a Indústria da Construção Civil porque serve para a fabricação de ci-</p><p>3 Luiz Eduardo Neves dos Santos. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-AM-</p><p>BIENTAL DE SÃO LUÍS-MA. Prefeitura de São Luís. Instituto da Cdade</p><p>Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural – INCID. https://saoluis.</p><p>ma.gov.br/midias/anexos/2241_2228_caracterizacao_socioambien-</p><p>tal_de_sao_luis.pdf.</p><p>HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS / MA</p><p>8080</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>mento, cal, dentre outros. O local das extrações representa algumas</p><p>áreas do centro, sul e sudoeste do município, e em diversos pontos</p><p>no Parque Estadual do Bacanga.</p><p>As características da planície costeira do Golfão diferem das</p><p>demais planícies litorâneas do Nordeste e se aproxima mais das</p><p>do Norte, não só pela própria morfologia e pela vasta área de</p><p>abrangência, mas também pela extensão e concentração de cursos</p><p>d’água.</p><p>O Golfão constitui-se como um imenso complexo que coleta as</p><p>águas e sedimentos transportados pelos principais rios maranhen-</p><p>ses, sendo apontada por muitos como uma área conhecida como</p><p>planície de rias.</p><p>O município de São Luís apresenta três formas de relevo prin-</p><p>cipais, a saber: Planícies Flúvio-Marinhas, Colinas e Tabuleiros Cos-</p><p>teiros. As Planícies Flúvio-Marinhas possuem cotas altimétricas que</p><p>variam de 0 e 5 metros de altitude e são resultado da erosão feita</p><p>por rios e mares durante milhares de anos, compreendendo as ba-</p><p>cias dos principais rios da ilha.</p><p>As Colinas apresentam em seus topos, suaves declives, encon-</p><p>tram-se de maneira não uniforme por quase todo o município. E os</p><p>tabuleiros apresentam paisagem de topografia plana. Em São Luís</p><p>se apresentam como superfícies fortemente dissecadas, aparecen-</p><p>do em partes do litoral norte e mais claramente na porção central</p><p>da ilha (onde estão as maiores altitudes), constituindo-se como o</p><p>divisor de águas das principais bacias hidrográficas de São Luís e da</p><p>Ilha do Maranhão.</p><p>O município de São Luís encontra-se numa região de baixa la-</p><p>titude (2° Sul distante do Equador), localizada na zona costeira e</p><p>com pequenas altitudes. Estas características, aliadas à dinâmica de</p><p>ventos, massas de ar e correntes marítimas são questões prepon-</p><p>derantes</p><p>para a definição do tipo climático da capital maranhense.</p><p>Clima</p><p>O clima ludovicense, de acordo com a classificação climática</p><p>proposta por Köppen, é da categoria AWW’, em que A é do tipo</p><p>tropical úmido com altas temperaturas, W constitui estação seca</p><p>definida e W’ apresenta precipitações acentuadas no verão-outono.</p><p>Desta forma, a cidade apresenta um clima do tipo Tropical Úmido</p><p>com duas “estações” bem delimitadas ao longo do ano, uma chuvo-</p><p>sa, no período de janeiro a junho e outra seca, no semestre que se</p><p>estende de julho a dezembro.</p><p>As médias pluviométricas totais anuais variam entre 1.800mm</p><p>e 2.000mm. O mês que concentra as maiores precipitações é abril e</p><p>o que apresenta menor índice pluviométrico é outubro.</p><p>As temperaturas são altas durante todo o ano e variam em</p><p>média entre 23° e 30°C. A amplitude térmica diária é baixa, devi-</p><p>do principalmente aos fatores como baixa latitude e a proximidade</p><p>com o oceano, fazendo com que não haja uma variação de tempe-</p><p>ratura acentuada entre o dia e a noite.</p><p>Hidrografia</p><p>A drenagem do município é composta por canais fluviais e flú-</p><p>vio-marinhos de pequenas dimensões que, ao longo de milhares de</p><p>anos modelaram a topografia da ilha. As bacias hidrográficas com-</p><p>põem um conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus</p><p>afluentes.</p><p>A Ilha do Maranhão possui 12 (doze) bacias hidrográficas, das</p><p>quais 10 (dez) fazem parte do território do município de São Luís.</p><p>São elas, Anil, Bacanga, Tibiri, Itaqui, Cachorros, Estiva, Inhaúma,</p><p>Paciência, Geniparana e Praias. As principais bacias hidrográficas do</p><p>município são as do Anil, Bacanga e Tibiri.</p><p>A Bacia do rio Anil possui aproximadamente 42km², sendo a</p><p>bacia de ocupação mais antiga, com o mais alto grau de urbanização</p><p>da cidade. A bacia do Bacanga apresenta uma área de aproxima-</p><p>damente 110km², possuindo uma população estimada de 195.353</p><p>habitantes (SÃO LUÍS, 2007).</p><p>A bacia do rio Tibiri possui extensão aproximada de 140km².</p><p>É menos populosa que as duas anteriores, mas apresenta grande</p><p>importância devido a sua grande extensão, compostas por canais,</p><p>furos e igarapés que servem de sustento para muitas famílias atra-</p><p>vés, principalmente da pesca.</p><p>Biomas e Vegetação</p><p>O município de São Luís apresenta características variadas no</p><p>que tange à sua cobertura vegetal. A composição florística depende</p><p>de fatores como a forma do relevo e a altimetria, o tipo de solo, o</p><p>clima, a proximidade com os cursos d’água e a própria interferência</p><p>humana no ambiente.</p><p>Destacam-se como formações vegetais em São Luís: a Floresta</p><p>Tropical Úmida, as Matas Galeria, a Mata dos Cocais, as Matas Se-</p><p>cundárias de Terra Firme ou Capoeira, as Matas de Várzea, os Man-</p><p>guezais e as Dunas e Restingas.</p><p>Os solos de São Luís são do tipo autóctone, derivados de rochas</p><p>e sedimentos cretáceos, terciários, quaternários e da formação Bar-</p><p>reiras. Os solos da capital maranhense são: Podzólico vermelho-</p><p>-amarelo concrecionário, Gleissolos, areias quartzosas distróficas</p><p>latossólicas e solo indiscriminado de mangue.</p><p>Conservação Ambiental</p><p>A cidade de São Luís abrange em seu espaço áreas de grande</p><p>interesse ambiental. Dentre estas áreas destacam-se as protegidas</p><p>por legislações de âmbito municipal, estadual e federal. A elabora-</p><p>ção de leis que visam proteger e resguardar territórios de relevância</p><p>ambiental já existe no Brasil desde a década de 1930, quando surgiu</p><p>o Código Florestal em 1934, que estabeleceu o marco legal dos par-</p><p>ques nacionais (Decreto 23.793, de 23 de janeiro de 1934).</p><p>O artigo 225 da Constituição Federal Brasileira de 1988 deter-</p><p>mina que todos têm (ou devem ter) “direito ao meio ambiente eco-</p><p>logicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial</p><p>à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à cole-</p><p>tividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e</p><p>futuras gerações”. Este artigo, de suma importância, objetiva o es-</p><p>tabelecimento de um ambiente que esteja em relação de equilíbrio</p><p>com toda a sociedade.</p><p>Em São Luís existem áreas que se encaixam nas categorias es-</p><p>tabelecidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação</p><p>(SNUC). O SNUC (Lei Federal nº 9.985/00) regulamenta o Artigo</p><p>225, Parágrafo 1º, Incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, esta-</p><p>belecendo critérios e normas para a criação, implantação e gestão</p><p>das Unidades de Conservação.</p><p>As UC’s existentes em São Luís são: Estação Ecológica do Sítio</p><p>Rangedor, Parque Estadual do Bacanga, Área de Proteção Ambien-</p><p>tal do Maracanã, Área de Proteção Ambiental do Itapiracó, Área de</p><p>Proteção Ambiental do Upaon-Açu/ Miritiba/ Alto Preguiças, Área</p><p>de Relevante Interesse Ecológico das Áreas de Influência das Nas-</p><p>centes do Rio Jaguarema e as Reservas Particulares do Patrimônio</p><p>Natural, Jaguarema, Fazenda Boa Esperança e Estância Pedreiras.</p><p>81</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS / MA</p><p>Outras áreas de interesse ambiental se destacam no espaço lu-</p><p>dovicense, como os manguezais, as dunas, as praias, as restingas, os</p><p>mananciais e os cursos d’água que são protegidos por Lei Federal.</p><p>Os territórios que são resguardados por legislação municipal são</p><p>representados pelos Parques Urbanos do Bom Menino, Diamante e</p><p>Rio das Bicas, Parque Ambiental e Recreativo do Itaqui-Bacanga e o</p><p>Sítio Santa Eulália.</p><p>Questão Ambiental</p><p>As últimas seis décadas viram um crescimento vertiginoso do</p><p>espaço urbano de São Luís.</p><p>Grande parte dessa expansão ocorreu de forma não planejada,</p><p>afetando sobremaneira, vastas áreas naturais, como por exemplo,</p><p>a supressão de matas e florestas, poluição de cursos d’água, erosão</p><p>de solos, dentre outras problemáticas.</p><p>Os problemas ambientais encontrados em São Luís decorrem,</p><p>em grande parte, da forma como o território vem sendo ocupado ao</p><p>longo das últimas décadas, afetando diretamente as características</p><p>físico-naturais ludovicenses, como a geologia e a geomorfologia, os</p><p>tipos de solo, a drenagem, a cobertura vegetal, dentre outros.</p><p>Quanto aos problemas ambientais relativos ao solo, o principal</p><p>impacto refere-se à vulnerabilidade a erosão. A erosão é o processo</p><p>no qual há desprendimento e arraste de partículas causadas pela</p><p>ação da água e do vento. Quando se fala em vulnerabilidade, é para</p><p>referir-se à sensibilidade e predisposição do solo à erosão. Deve-se</p><p>levar em consideração o tipo de clima e solo, a natureza litológica,</p><p>os tipos de vegetação, e principalmente os atributos do relevo, tais</p><p>como: declividade, comprimento da rampa, amplitude altimétrica e</p><p>grau de dissecação.</p><p>Os processos erosivos que predominam em São Luís são os de</p><p>origem pluvial, sendo mais evidentes por causa da ausência de co-</p><p>bertura vegetal do solo. Nas áreas litorâneas, os processos erosivos</p><p>referem-se à ação marinha sobre falésias e a acumulação constante</p><p>de areias pela ação eólica formando dunas.</p><p>Estes processos geológicos ativos são agravados com a interfe-</p><p>rência antropogênica, como a retirada indiscriminada da cobertura</p><p>vegetal, seja para as atividades agrícolas, para a extração mineral</p><p>ou ainda para a construção de casas, vilas ou bairros inteiros, como</p><p>evidenciado em manchas que aumentam na direção do Parque Es-</p><p>tadual do Bacanga, APA do Maracanã e APA do Itapiracó.</p><p>Nas últimas décadas são perceptíveis também as transforma-</p><p>ções climáticas na escala do município. Como já mencionado, a</p><p>exorbitante expansão do espaço urbano de São Luís, que através</p><p>do desmatamento indiscriminado e da proliferação acelerada de</p><p>construções e pavimentações, vem modificando principalmente as</p><p>médias térmicas e o direcionamento dos ventos em pontos loca-</p><p>lizados da cidade, formando o que os climatologistas chamam de</p><p>microclimas.</p><p>Em relação à poluição atmosférica, São Luís ainda fica distante</p><p>de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Isto não significa dizer</p><p>que não exista nenhum tipo de poluição desta natureza na cidade.</p><p>Os principais vetores são provenientes da frota crescente de veícu-</p><p>los automotores, da combustão incompleta de combustíveis sóli-</p><p>dos</p><p>e gasosos, da combustão de lixos nas áreas periféricas, além da</p><p>emissão de fluoretos e particulados de ferro e manganês por parte</p><p>de grandes indústrias.</p><p>Do ponto de vista ambiental, as águas superficiais e subter-</p><p>râneas vêm sofrendo uma desconfiguração nas suas redes hidro-</p><p>gráficas ao longo do último século em decorrência das ocupações</p><p>desordenadas, dos processos erosivos e da grande quantidade de</p><p>efluentes líquidos despejados nos principais rios do município, per-</p><p>dendo a sua participação no equilíbrio ecológico e na qualidade de</p><p>vida das pessoas.</p><p>Os rios Anil e Bacanga, os dois principais de São Luís, vêm so-</p><p>frendo mais ferozmente com o processo de poluição. Somente na</p><p>bacia do rio Anil foram detectadas mais de 98 fontes de lançamen-</p><p>to de esgotos. A cidade cresceu primeiramente sobre o divisor de</p><p>águas desses dois rios (ou braços de mar, como preferem alguns),</p><p>seguindo desde o Centro até o bairro do Anil. Neste sentido, tanto</p><p>as bacias do Anil quanto do Bacanga, foram comprometidas com</p><p>ocupações irregulares, desmatamento de manguezais e lançamen-</p><p>to de efluentes líquidos de origem doméstica e industrial, por falta</p><p>de um planejamento adequado, que não soube comportar o grande</p><p>número de migrantes vindos, sobretudo do interior do Estado. Ou-</p><p>tras rios também sucumbem, a exemplo do Paciência e seus afluen-</p><p>tes.</p><p>Portanto, o município de São Luís, pelo fato de estar situado em</p><p>um sistema costeiro insular, possui fragilidades ambientais acentu-</p><p>adas. As características do meio físico-natural estão cada vez mais</p><p>ameaçadas pela acelerada expansão urbana verificada nas últimas</p><p>décadas.</p><p>A orla marítima também sofre intensa degradação ambiental.</p><p>A supressão da vegetação litorânea e a construção de edificações</p><p>podem afetar o processo de transporte de sedimentos eólicos e ma-</p><p>rinhos provocando desequilíbrios na estabilidade da linha de costa.</p><p>Quanto a balneabilidade, as praias de São Luís encontram-se</p><p>impróprias para o banho, com níveis de coliformes fecais acima do</p><p>uso permitido para o lazer. Após a construção da Avenida Litorâ-</p><p>nea houve uma maior especulação imobiliária nas áreas de praias.</p><p>Grande parte das construções próximas às praias despeja seus resí-</p><p>duos nas águas marinhas.</p><p>O grande desafio para a cidade é a realização de um Desenvol-</p><p>vimento Social Sustentável, que possibilite a consolidação de um</p><p>amálgama entre o crescimento urbano e a utilização racional dos</p><p>recursos ambientais, não comprometendo a integridade dos atri-</p><p>butos naturais importantes para a manutenção dos ecossistemas</p><p>locais.</p><p>Aspectos Econômicos</p><p>São Luís - MA é um município de grande relevância na região</p><p>que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano. O desem-</p><p>penho econômico e o pequeno número de novas oportunidades</p><p>claras de negócios são os pontos de atenção4.</p><p>Crescimento</p><p>No ano, o município acumula mais admissões que demissões,</p><p>com um saldo de 10609 funcionários, as atividades de apoio à ges-</p><p>tão de saúde e a administração do estado e da política econômica</p><p>e social são destaques positivos. Além disso, houve incremento de</p><p>1946 novas empresas na cidade.</p><p>Geração de empregos</p><p>De janeiro a junho de 2022, foram registradas 58 mil admissões</p><p>formais e 47,4 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo</p><p>de 10609 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do</p><p>ano passado, quando o saldo foi de 10876.</p><p>4 Caravela. Dados e Estatísticas. São Luís – MA. https://www.carave-</p><p>la.info/regional/s%C3%A3o-lu%C3%ADs---ma.</p><p>HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS / MA</p><p>8282</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>No estado de Maranhão este é o melhor desempenho em termos absolutos. Considerando a geração de vagas pelo tamanho da po-</p><p>pulação, a cidade é a que mais cresce na grande região de de São Luís.</p><p>Destacam-se positivamente as atividades de apoio à gestão de saúde (1128), a administração do estado e da política econômica e</p><p>social (1076) e as atividades de associações de defesa de direitos sociais (893).</p><p>Abertura de Empresas</p><p>Até julho de 2022 houve registro de 1946 novas empresas em São Luís, sendo que 214 atuam pela internet. No ano de 2021 inteiro,</p><p>foram registradas 3723 empresas. No último mês, 273 novas empresas se instalaram, sendo 23 com atuação pela internet. Este desempe-</p><p>nho é maior que o mês anterior (268).</p><p>Na região, somam-se 2825 novas empresas, valor que é superior ao desempenho do ano passado.</p><p>Tamanho e Localização</p><p>Considerado uma metrópole de projeção nacional, o município de São Luís é Polo da região de São Luís, Maranhão. Dentro de sua área</p><p>de influência, a cidade atrai maior parte dos visitantes pelos serviços de saúde avançada.</p><p>São Luís é o 1º município mais populoso do estado de São Luís, com 1,1 milhão de habitantes. O PIB da cidade é de cerca de R$ 32,1</p><p>bilhões de, sendo que 60,6% do valor adicionado advém dos serviços, na sequência aparecem as participações da indústria (24,5%), da</p><p>administração pública (14,9%) e da agropecuária (0,1%).</p><p>Com esta estrutura, o PIB per capita de São Luís é de R$ 29,1 mil, valor superior à média do estado (R$ 13,8 mil) e da região de São</p><p>Luís (R$ 15 mil).</p><p>Potencial de Consumo</p><p>O município possui 345,1 mil empregos com carteira assinada, a ocupação predominante destes trabalhadores é a de assistente admi-</p><p>nistrativo (48217), seguido de dirigente do serviço público municipal (46279) e de técnico de enfermagem (13756). A remuneração média</p><p>dos trabalhadores formais do município é de R$ 2,8 mil, valor acima da média do estado, de R$ 2,3 mil.</p><p>A concentração de renda entre as classes econômicas em São Luís pode ser considerada muito baixa e é relativamente inferior à média</p><p>estadual. As faixas de menor poder aquisitivo (E e D) participam com 38,6% do total de remunerações da cidade, enquanto que as classes</p><p>mais altas representam 20,6%. Destaca-se que composição de renda das classes mais baixas da cidade têm uma concentração 12,8 pontos</p><p>percentuais menor que a média estadual, já as faixas de alta renda possuem participação 7,3 pontos acima da média.</p><p>Do total de trabalhadores, as três atividades que mais empregam são: administração pública em geral (96630), apoio à gestão de</p><p>saúde (15154) e construção de edifícios (12567). Entre os setores característicos da cidade, também se destacam as atividades de apoio à</p><p>gestão de saúde e transporte ferroviário de carga.</p><p>Mapa de Arruamentos e Bairros de São Luís5</p><p>5 Mapa de Arruamento e bairros de São Luís. https://saoluis.ma.gov.br/midias/anexos/2253_bairros_e_arruamento_urbano.pdf.</p><p>83</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS / MA</p><p>Legendas</p><p>Aspectos sociogeográficos (IBGE)</p><p>População6</p><p>Em 2022, a população era de 1.037.775 habitantes e a densi-</p><p>dade demográfica era de 1.779,87 habitantes por quilômetro qua-</p><p>drado. Na comparação com outros municípios do estado, ficava nas</p><p>posições 1 e 1 de 217. Já na comparação com municípios de todo o</p><p>país, ficava nas posições 15 e 72 de 5570.</p><p>Educação</p><p>Em 2010, a taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade era</p><p>de 96,8%. Na comparação com outros municípios do estado, ficava</p><p>na posição 105 de 217. Já na comparação com municípios de todo</p><p>o país, ficava na posição 3870 de 5570. Em relação ao IDEB, no ano</p><p>de 2021, o IDEB para os anos iniciais do ensino fundamental na rede</p><p>6 IBGE. Panorama. São Luís. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/</p><p>sao-luis/panorama.</p><p>HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS / MA</p><p>8484</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>pública era 4,9 e para os anos finais, de 4,4. Na comparação com</p><p>outros municípios do estado, ficava nas posições 44 e 37 de 217. Já</p><p>na comparação com municípios de todo o país, ficava nas posições</p><p>3843 e 3595 de 5570.</p><p>Economia</p><p>Em 2021, o PIB per capita era de R$ 32.739,65. Na comparação</p><p>com outros municípios do estado, ficava nas posições 14 de 217 en-</p><p>tre os municípios do estado e na 1923 de 5570 entre todos os muni-</p><p>cípios. Já o percentual de receitas externas em 2015 era de 59,3%,</p><p>o que o colocava na posição 163</p><p>de 217 entre os municípios do es-</p><p>tado e na 4827 de 5570. Em 2023, o total de receitas realizadas foi</p><p>de R$ 5.515.241.951 (x1000) e o total de despesas empenhadas foi</p><p>de R$ 4.658.304.103 (x1000). Isso deixa o município nas posições 1</p><p>e 1 de 217 entre os municípios do estado e na 16 e 19 de 5570 entre</p><p>todos os municípios.</p><p>Meio Ambiente</p><p>Apresenta 65,4% de domicílios com esgotamento sanitário</p><p>adequado, 32,3% de domicílios urbanos em vias públicas com ar-</p><p>borização e 11,7% de domicílios urbanos em vias públicas com ur-</p><p>banização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e</p><p>meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado,</p><p>fica na posição 1 de 217, 172 de 217 e 15 de 217, respectivamen-</p><p>te. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é</p><p>1578 de 5570, 4783 de 5570 e 2607 de 5570, respectivamente.</p><p>Território</p><p>Em 2022, a área do município era de 583,063 km², o que o co-</p><p>loca na posição 157 de 217 entre os municípios do estado e 2207 de</p><p>5570 entre todos os municípios.</p><p>ATUALIDADES E CONHECIMENTOS SOCIOCULTURAIS RE-</p><p>FERENTES AO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS/MA</p><p>São Luís, capital do estado do Maranhão, é uma cidade com</p><p>uma rica história e um patrimônio cultural diversificado. Aqui estão</p><p>alguns pontos relevantes sobre as atualidades e conhecimentos so-</p><p>cioculturais referentes a São Luís:</p><p>Patrimônio Histórico: São Luís é conhecida como a “Ilha do</p><p>Amor” e possui um centro histórico preservado, que foi declara-</p><p>do Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1997. O</p><p>centro é composto por aproximadamente 4.000 edifícios coloniais</p><p>e ladeiras de paralelepípedos.</p><p>Tambor de Crioula: É uma das principais manifestações cultu-</p><p>rais do Maranhão e tem raízes africanas. O Tambor de Crioula envol-</p><p>ve música, dança e canto, e é caracterizado por mulheres dançando</p><p>ao redor de um tambor, acompanhadas por cantos e palmas. É uma</p><p>expressão cultural marcante em São Luís e em todo o estado.</p><p>Reggae: São Luís é conhecida como a “Jamaica brasileira” de-</p><p>vido à forte presença e influência do reggae na cidade. O reggae se</p><p>tornou parte da identidade cultural da região, especialmente nos</p><p>bairros periféricos, e é celebrado anualmente no Festival de Reggae</p><p>de São Luís.</p><p>Gastronomia: A culinária maranhense é uma mistura de influ-</p><p>ências indígenas, africanas e portuguesas. Pratos tradicionais como</p><p>o arroz de cuxá, o peixe com molho de camarão e a torta de cama-</p><p>rão são muito populares em São Luís. Além disso, a cidade é famosa</p><p>pelos seus mercados de peixes e frutos do mar, como o Mercado do</p><p>Peixe e o Mercado Central.</p><p>Festejos Juninos: São Luís é conhecida por suas festas juninas</p><p>animadas, que acontecem durante todo o mês de junho. A cidade</p><p>se enfeita com bandeirinhas coloridas, e são realizados arraiais com</p><p>quadrilhas, comidas típicas, brincadeiras e apresentações de gru-</p><p>pos folclóricos. O São João do Maranhão é uma das maiores festas</p><p>juninas do país.</p><p>Estes são apenas alguns dos aspectos socioculturais que tor-</p><p>nam São Luís uma cidade única e cheia de tradições. Com sua rica</p><p>história e diversidade cultural, a capital maranhense é um destino</p><p>imperdível para quem quer conhecer o Brasil além das praias e das</p><p>grandes cidades.</p><p>A importância do estudo de atualidades</p><p>Dentre todas as disciplinas com as quais concurseiros e estu-</p><p>dantes de todo o país se preocupam, a de atualidades tem se tor-</p><p>nado cada vez mais relevante. Quando pensamos em matemática,</p><p>língua portuguesa, biologia, entre outras disciplinas, inevitavelmen-</p><p>te as colocamos em um patamar mais elevado que outras que nos</p><p>parecem menos importantes, pois de algum modo nos é ensinado a</p><p>hierarquizar a relevância de certos conhecimentos desde os tempos</p><p>de escola.</p><p>No, entanto, atualidades é o único tema que insere o indivíduo</p><p>no estudo do momento presente, seus acontecimentos, eventos</p><p>e transformações. O conhecimento do mundo em que se vive de</p><p>modo algum deve ser visto como irrelevante no estudo para concur-</p><p>sos, pois permite que o indivíduo vá além do conhecimento técnico</p><p>e explore novas perspectivas quanto à conhecimento de mundo.</p><p>Em sua grande maioria, as questões de atualidades em con-</p><p>cursos são sobre fatos e acontecimentos de interesse público, mas</p><p>podem também apresentar conhecimentos específicos do meio po-</p><p>lítico, social ou econômico, sejam eles sobre música, arte, política,</p><p>economia, figuras públicas, leis etc. Seja qual for a área, as questões</p><p>de atualidades auxiliam as bancas a peneirarem os candidatos e se-</p><p>lecionarem os melhores preparados não apenas de modo técnico.</p><p>Sendo assim, estudar atualidades é o ato de se manter cons-</p><p>tantemente informado. Os temas de atualidades em concursos são</p><p>sempre relevantes. É certo que nem todas as notícias que você vê</p><p>na televisão ou ouve no rádio aparecem nas questões, manter-se</p><p>informado, porém, sobre as principais notícias de relevância nacio-</p><p>nal e internacional em pauta é o caminho, pois são debates de ex-</p><p>trema recorrência na mídia.</p><p>O grande desafio, nos tempos atuais, é separar o joio do trigo.</p><p>Com o grande fluxo de informações que recebemos diariamente, é</p><p>preciso filtrar com sabedoria o que de fato se está consumindo. Por</p><p>diversas vezes, os meios de comunicação (TV, internet, rádio etc.)</p><p>adaptam o formato jornalístico ou informacional para transmitirem</p><p>outros tipos de informação, como fofocas, vidas de celebridades,</p><p>futebol, acontecimentos de novelas, que não devem de modo al-</p><p>gum serem inseridos como parte do estudo de atualidades. Os in-</p><p>teresses pessoais em assuntos deste cunho não são condenáveis de</p><p>modo algum, mas são triviais quanto ao estudo.</p><p>85</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS / MA</p><p>Ainda assim, mesmo que tentemos nos manter atualizados</p><p>através de revistas e telejornais, o fluxo interminável e ininterrupto</p><p>de informações veiculados impede que saibamos de fato como es-</p><p>tudar. Apostilas e livros de concursos impressos também se tornam</p><p>rapidamente desatualizados e obsoletos, pois atualidades é uma</p><p>disciplina que se renova a cada instante.</p><p>O mundo da informação está cada vez mais virtual e tecnoló-</p><p>gico, as sociedades se informam pela internet e as compartilham</p><p>em velocidades incalculáveis. Pensando nisso, a editora prepara</p><p>mensalmente o material de atualidades de mais diversos campos</p><p>do conhecimento (tecnologia, Brasil, política, ética, meio ambiente,</p><p>jurisdição etc.) na “Área do Cliente”.</p><p>Lá, o concurseiro encontrará um material completo de aula pre-</p><p>parado com muito carinho para seu melhor aproveitamento. Com</p><p>o material disponibilizado online, você poderá conferir e checar os</p><p>fatos e fontes de imediato através dos veículos de comunicação vir-</p><p>tuais, tornando a ponte entre o estudo desta disciplina tão fluida e</p><p>a veracidade das informações um caminho certeiro.</p><p>QUESTÕES</p><p>1. (Prefeitura de São Luís/MA – Professor Nível Superior - CES-</p><p>PE/CEBRASPE) Foi a partir do estabelecimento dos franceses no</p><p>Maranhão, onde fundaram São Luís, na primeira metade do século</p><p>XVII, que os portugueses passaram a demonstrar interesse por se</p><p>instalar na porção setentrional de sua colônia americana. Consi-</p><p>derando-se essa informação, é correto afirmar que a mudança de</p><p>comportamento da metrópole deveu-se, entre outros fatores,</p><p>(A) à ideia de que a região não se adaptava aos padrões econô-</p><p>micos mercantilistas vigentes.</p><p>(B) aos riscos efetivos de perda territorial, o que a levou à luta</p><p>contra os franceses.</p><p>(C) à necessidade de fazer da região norte um ponto de apoio</p><p>na guerra pelo fim da União Ibérica.</p><p>(D) ao objetivo estratégico de explorar as conhecidas riquezas</p><p>minerais da região.</p><p>(E) ao interesse de promover a conexão econômica entre o</p><p>Norte e a bacia do rio da Prata.</p><p>2. (Prefeitura de Parnarama/MA – Agente de Endemias – NU-</p><p>CEPE) Os primeiros habitantes do Maranhão foram os indígenas Tu-</p><p>pinambás, a Ilha de São Luís era denominada por estes de “UPAON-</p><p>-AÇU”, que tem uma tradução na linguagem dos Tupinambás de Ilha</p><p>Grande. Esta população, ao longo do processo de colonização</p><p>do</p><p>Maranhão, sofreu uma redução populacional. Assinale a alternativa</p><p>que contém elementos que justifique tal redução.</p><p>(A) Descolamento natural para outras áreas do Brasil.</p><p>(B) Condução para região Norte da Amazônia.</p><p>(C) Conflito com o homem branco, extermínio de tribos inteiras</p><p>e por contágio das doenças infecciosas.</p><p>(D) A utilização em grande escala no trabalho escravo.</p><p>(E) Deslocamento para cultura do açúcar em regiões de Per-</p><p>nambuco e Bahia.</p><p>3. CESPE - Prefeitura de São Luís - MA - Conhecimentos Básicos</p><p>- Cargos de Magistério I e II</p><p>A erradicação da pobreza das zonas rurais e dos municípios</p><p>mais pobres do Maranhão tem fundamentado projetos e parcerias</p><p>internacionais entre o estado e agências da ONU, como o FIDA, vol-</p><p>tadas ao investimento em</p><p>(A)agricultura familiar.</p><p>(B)energias renováveis.</p><p>(C)artesanato.</p><p>(D)pequenas empresas.</p><p>(E)comércio e serviços.</p><p>4. CESPE - Prefeitura de São Luís - MA - Conhecimentos Básicos</p><p>- Cargos de Magistério I e II</p><p>A respeito do contexto econômico atual do estado do Mara-</p><p>nhão, assinale a opção correta.</p><p>(A)O complexo portuário da cidade de São Luís tem capacidade</p><p>de abastecimento limitada a esse município.</p><p>(B)O Maranhão apresenta alto índice de desenvolvimento hu-</p><p>mano (IDH) e contribui significativamente para o produto inter-</p><p>no bruto do Brasil.</p><p>(C)O turismo e a pesca são atividades irrelevantes para a eco-</p><p>nomia maranhense, porque foram substituídas pela indústria,</p><p>que teve desenvolvimento acelerado nos últimos anos.</p><p>(D)O estado tem buscado explorar seu potencial energético por</p><p>meio de investimentos em energia eólica.</p><p>(E)A expansão da fronteira agrícola ocorre de maneira susten-</p><p>tável, sem ameaçar o meio ambiente, uma vez que a agricultu-</p><p>ra consiste ainda na principal atividade econômica do estado.</p><p>5. CESPE - Prefeitura de São Luís - MA - Professor Nível Supe-</p><p>rior/PNS-A - História</p><p>A respeito da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e</p><p>Maranhão, assinale a opção correta.</p><p>(A)A companhia, que detinha o monopólio do comércio de di-</p><p>versas mercadorias com o objetivo de evitar o contrabando e</p><p>sonegação de impostos, submetia-se ao poder do Estado do</p><p>Grão-Pará e Maranhão.</p><p>(B)A criação da companhia ocorreu no contexto de autonomia</p><p>do Estado do Grão-Pará e Maranhão, em relação ao Brasil, que</p><p>permitia que o estado tivesse, inclusive, governador próprio.</p><p>(C)As atividades da companhia não incluíram o comércio de</p><p>escravos, já que era mais comum, na região, o uso da mão-de-</p><p>-obra indígena.</p><p>(D)Com o desmembramento do Estado do Grão-Pará e Mara-</p><p>nhão a companhia também foi extinta, o que resultou em uma</p><p>súbita redução nas exportações do Maranhão e do Pará.</p><p>(E)A companhia, apesar de deter o monopólio das exportações,</p><p>atuou em consonância com os interesses dos produtores locais.</p><p>HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS / MA</p><p>8686</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>GABARITO</p><p>1 B</p><p>2 C</p><p>3 A</p><p>4 D</p><p>5 B</p><p>ANOTAÇÕES</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>87</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>CONCEITOS E COMPONENTES DOS SISTEMAS DE COM-</p><p>PUTAÇÃO: HARDWARE E SOFTWARE. SOFTWARE BÁSICO,</p><p>SOFTWARE UTILITÁRIO, SOFTWARE APLICATIVO E SOF-</p><p>TWARE LIVRE: CONCEITOS</p><p>A história da informática é marcada por uma evolução cons-</p><p>tante e revolucionária, que transformou a maneira como vivemos</p><p>e trabalhamos. Desde os primeiros dispositivos de cálculo, como</p><p>o ábaco, até os modernos computadores e dispositivos móveis, a</p><p>informática tem sido uma força motriz no avanço da sociedade.</p><p>No século 17, Blaise Pascal inventou a Pascaline, uma das pri-</p><p>meiras calculadoras mecânicas, capaz de realizar adições e subtra-</p><p>ções. Mais tarde, no século 19, Charles Babbage projetou a Máqui-</p><p>na Analítica, considerada o precursor dos computadores modernos,</p><p>e Ada Lovelace, reconhecida como a primeira programadora, es-</p><p>creveu o primeiro algoritmo destinado a ser processado por uma</p><p>máquina.</p><p>O século 20 testemunhou o nascimento dos primeiros com-</p><p>putadores eletrônicos, como o ENIAC, que utilizava válvulas e era</p><p>capaz de realizar milhares de cálculos por segundo. A invenção do</p><p>transistor e dos circuitos integrados levou a computadores cada vez</p><p>menores e mais poderosos, culminando na era dos microprocessa-</p><p>dores e na explosão da computação pessoal.</p><p>Hoje, a informática está em todo lugar, desde smartphones até</p><p>sistemas de inteligência artificial, e continua a ser um campo de rá-</p><p>pido desenvolvimento e inovação.</p><p>CONCEITOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA</p><p>– Computador: é uma máquina capaz de receber, armazenar,</p><p>processar e transmitir informações.</p><p>Os computadores modernos</p><p>são compostos por hardware (componentes físicos, como proces-</p><p>sador, memória, disco rígido) e software (programas e sistemas</p><p>operacionais).</p><p>– Hardware e Software: hardware refere-se aos componentes</p><p>físicos do computador, enquanto o software refere-se aos progra-</p><p>mas e aplicativos que controlam o hardware e permitem a execução</p><p>de tarefas.</p><p>– Sistema Operacional: é um software fundamental que con-</p><p>trola o funcionamento do computador e fornece uma interface en-</p><p>tre o hardware e os programas. Exemplos de sistemas operacionais</p><p>incluem Windows, macOS, Linux, iOS e Android.</p><p>– Periféricos: são dispositivos externos conectados ao com-</p><p>putador que complementam suas funcionalidades, como teclado,</p><p>mouse, monitor, impressora, scanner, alto-falantes, entre outros.</p><p>– Armazenamento de Dados: refere-se aos dispositivos de ar-</p><p>mazenamento utilizados para guardar informações, como discos</p><p>rígidos (HDs), unidades de estado sólido (SSDs), pen drives, cartões</p><p>de memória, entre outros.</p><p>– Redes de Computadores: são sistemas que permitem a co-</p><p>municação entre computadores e dispositivos, permitindo o com-</p><p>partilhamento de recursos e informações. Exemplos incluem a In-</p><p>ternet, redes locais (LANs) e redes sem fio (Wi-Fi).</p><p>Segurança da Informação: Refere-se às medidas e práticas uti-</p><p>lizadas para proteger os dados e sistemas de computadores contra</p><p>acesso não autorizado, roubo, danos e outros tipos de ameaças.</p><p>TIPOS DE COMPUTADORES</p><p>– Desktops: são computadores pessoais projetados para uso</p><p>em um único local, geralmente composto por uma torre ou gabi-</p><p>nete que contém os componentes principais, como processador,</p><p>memória e disco rígido, conectados a um monitor, teclado e mouse.</p><p>– Laptops (Notebooks): são computadores portáteis compac-</p><p>tos que oferecem as mesmas funcionalidades de um desktop, mas</p><p>são projetados para facilitar o transporte e o uso em diferentes lo-</p><p>cais.</p><p>– Tablets: são dispositivos portáteis com tela sensível ao toque,</p><p>menores e mais leves que laptops, projetados principalmente para</p><p>consumo de conteúdo, como navegação na web, leitura de livros</p><p>eletrônicos e reprodução de mídia.</p><p>– Smartphones: são dispositivos móveis com capacidades de</p><p>computação avançadas, incluindo acesso à Internet, aplicativos de</p><p>produtividade, câmeras de alta resolução, entre outros.</p><p>– Servidores: são computadores projetados para fornecer ser-</p><p>viços e recursos a outros computadores em uma rede, como ar-</p><p>mazenamento de dados, hospedagem de sites, processamento de</p><p>e-mails, entre outros.</p><p>– Mainframes: são computadores de grande porte projetados</p><p>para lidar com volumes massivos de dados e processamento de</p><p>transações em ambientes corporativos e institucionais, como ban-</p><p>cos, companhias aéreas e agências governamentais.</p><p>– Supercomputadores: são os computadores mais poderosos e</p><p>avançados, projetados para lidar com cálculos complexos e intensi-</p><p>vos em dados, geralmente usados em pesquisa científica, modela-</p><p>gem climática, simulações e análise de dados.</p><p>HARDWARE</p><p>O hardware são as partes físicas de um computador. Isso inclui</p><p>a Unidade Central de Processamento (CPU), unidades de armazena-</p><p>mento, placas mãe, placas de vídeo, memória, etc.1. Outras partes</p><p>extras chamados componentes ou dispositivos periféricos incluem</p><p>o mouse, impressoras, modems, scanners, câmeras, etc.</p><p>Para que todos esses componentes sejam usados apropriada-</p><p>mente dentro de um computador, é necessário que a funcionalida-</p><p>de de cada um dos componentes seja traduzida para algo prático.</p><p>Surge então a função do sistema operacional, que faz o intermédio</p><p>desses componentes até sua função final, como, por exemplo, pro-</p><p>1 https://www.palpitedigital.com/principais-componentes-internos-pc-periferi-</p><p>cos-hardware-software/#:~:text=O%20hardware%20s%C3%A3o%20as%20par-</p><p>tes,%2C%20scanners%2C%20c%C3%A2meras%2C%20etc.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>8888</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>cessar os cálculos na CPU que resultam em uma imagem no moni-</p><p>tor, processar os sons de um arquivo MP3 e mandar para a placa de</p><p>som do seu computador, etc. Dentro do sistema operacional você</p><p>ainda terá os programas, que dão funcionalidades diferentes ao</p><p>computador.</p><p>• Gabinete</p><p>Também conhecido como torre ou caixa, é a estrutura que abri-</p><p>ga os componentes principais de um computador, como a placa-</p><p>-mãe, processador, memória RAM, e outros dispositivos internos.</p><p>Serve para proteger e organizar esses componentes, além de facili-</p><p>tar a ventilação.</p><p>Gabinete</p><p>• Processador ou CPU (Unidade de Processamento Central)</p><p>É o cérebro de um computador. É a base sobre a qual é cons-</p><p>truída a estrutura de um computador. Uma CPU funciona, basica-</p><p>mente, como uma calculadora. Os programas enviam cálculos para</p><p>o CPU, que tem um sistema próprio de “fila” para fazer os cálculos</p><p>mais importantes primeiro, e separar também os cálculos entre os</p><p>núcleos de um computador. O resultado desses cálculos é traduzido</p><p>em uma ação concreta, como por exemplo, aplicar uma edição em</p><p>uma imagem, escrever um texto e as letras aparecerem no monitor</p><p>do PC, etc. A velocidade de um processador está relacionada à velo-</p><p>cidade com que a CPU é capaz de fazer os cálculos.</p><p>CPU</p><p>• Cooler</p><p>Quando cada parte de um computador realiza uma tarefa, elas</p><p>usam eletricidade. Essa eletricidade usada tem como uma consequ-</p><p>ência a geração de calor, que deve ser dissipado para que o compu-</p><p>tador continue funcionando sem problemas e sem engasgos no de-</p><p>sempenho. Os coolers e ventoinhas são responsáveis por promover</p><p>uma circulação de ar dentro da case do CPU. Essa circulação de ar</p><p>provoca uma troca de temperatura entre o processador e o ar que</p><p>ali está passando. Essa troca de temperatura provoca o resfriamen-</p><p>to dos componentes do computador, mantendo seu funcionamento</p><p>intacto e prolongando a vida útil das peças.</p><p>Cooler</p><p>• Placa-mãe</p><p>Se o CPU é o cérebro de um computador, a placa-mãe é o es-</p><p>queleto. A placa mãe é responsável por organizar a distribuição dos</p><p>cálculos para o CPU, conectando todos os outros componentes ex-</p><p>ternos e internos ao processador. Ela também é responsável por</p><p>enviar os resultados dos cálculos para seus devidos destinos. Uma</p><p>placa mãe pode ser on-board, ou seja, com componentes como pla-</p><p>cas de som e placas de vídeo fazendo parte da própria placa mãe,</p><p>ou off-board, com todos os componentes sendo conectados a ela.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>89</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Placa-mãe</p><p>• Fonte</p><p>A fonte de alimentação é o componente que fornece energia</p><p>elétrica para o computador. Ela converte a corrente alternada (AC)</p><p>da tomada em corrente contínua (DC) que pode ser usada pelos</p><p>componentes internos do computador.</p><p>Fonte</p><p>• Placas de vídeo</p><p>São dispositivos responsáveis por renderizar as imagens para</p><p>serem exibidas no monitor. Elas processam dados gráficos e os con-</p><p>vertem em sinais visuais, sendo essenciais para jogos, edição de ví-</p><p>deo e outras aplicações gráficas intensivas.</p><p>Placa de vídeo</p><p>• Memória RAM</p><p>Random Access Memory ou Memória de Acesso Randômico é</p><p>uma memória volátil e rápida que armazena temporariamente os</p><p>dados dos programas que estão em execução no computador. Ela</p><p>perde o conteúdo quando o computador é desligado.</p><p>Memória RAM</p><p>• Memória ROM</p><p>Read Only Memory ou Memória Somente de Leitura é uma</p><p>memória não volátil que armazena permanentemente as instruções</p><p>básicas para o funcionamento do computador, como o BIOS (Basic</p><p>Input/Output System ou Sistema Básico de Entrada/Saída). Ela não</p><p>perde o conteúdo quando o computador é desligado.</p><p>• Memória cache</p><p>Esta é uma memória muito rápida e pequena que armazena</p><p>temporariamente os dados mais usados pelo processador, para ace-</p><p>lerar o seu desempenho. Ela pode ser interna (dentro do processa-</p><p>dor) ou externa (entre o processador e a memória RAM).</p><p>• Periféricos de entrada, saída e armazenamento</p><p>São dispositivos externos que se conectam ao computador</p><p>para adicionar funcionalidades ou capacidades.</p><p>São classificados em:</p><p>– Periféricos de entrada: Dispositivos que permitem ao usuário</p><p>inserir</p><p>dados no computador, como teclados, mouses, scanners e</p><p>microfones.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>9090</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Periféricos de entrada</p><p>– Periféricos de saída: Dispositivos que permitem ao computa-</p><p>dor transmitir dados para o usuário, como monitores, impressoras</p><p>e alto-falantes.</p><p>Periféricos de saída</p><p>– Periféricos de entrada e saída: Dispositivos que podem rece-</p><p>ber dados do computador e enviar dados para ele, como drives de</p><p>disco, monitores touchscreen e modems.</p><p>Periféricos de entrada e saída</p><p>– Periféricos de armazenamento: dispositivos usados para ar-</p><p>mazenar dados de forma permanente ou temporária, como discos</p><p>rígidos, SSDs, CDs, DVDs e pen drives.</p><p>Periféricos de armazenamento</p><p>SOFTWARE</p><p>Software é um agrupamento de comandos escritos em uma lin-</p><p>guagem de programação2. Estes comandos, ou instruções, criam as</p><p>ações dentro do programa, e permitem seu funcionamento.</p><p>Um software, ou programa, consiste em informações que po-</p><p>dem ser lidas pelo computador, assim como seu conteúdo audiovi-</p><p>sual, dados e componentes em geral. Para proteger os direitos do</p><p>criador do programa, foi criada a licença de uso. Todos estes com-</p><p>ponentes do programa fazem parte da licença.</p><p>A licença é o que garante o direito autoral do criador ou dis-</p><p>tribuidor do programa. A licença é um grupo de regras estipuladas</p><p>pelo criador/distribuidor do programa, definindo tudo que é ou não</p><p>é permitido no uso do software em questão.</p><p>Os softwares podem ser classificados em:</p><p>– Software de Sistema: o software de sistema é constituído pe-</p><p>los sistemas operacionais (S.O). Estes S.O que auxiliam o usuário,</p><p>para passar os comandos para o computador. Ele interpreta nossas</p><p>ações e transforma os dados em códigos binários, que podem ser</p><p>processados</p><p>– Software Aplicativo: este tipo de software é, basicamente,</p><p>os programas utilizados para aplicações dentro do S.O., que não es-</p><p>tejam ligados com o funcionamento do mesmo. Exemplos: Word,</p><p>Excel, Paint, Bloco de notas, Calculadora.</p><p>– Software de Programação: são softwares usados para criar</p><p>outros programas, a parir de uma linguagem de programação,</p><p>como Java, PHP, Pascal, C+, C++, entre outras.</p><p>– Software de Tutorial: são programas que auxiliam o usuário</p><p>de outro programa, ou ensine a fazer algo sobre determinado as-</p><p>sunto.</p><p>– Software de Jogos: são softwares usados para o lazer, com</p><p>vários tipos de recursos.</p><p>– Software Aberto: é qualquer dos softwares acima, que tenha</p><p>o código fonte disponível para qualquer pessoa.</p><p>Todos estes tipos de software evoluem muito todos os dias.</p><p>Sempre estão sendo lançados novos sistemas operacionais, novos</p><p>games, e novos aplicativos para facilitar ou entreter a vida das pes-</p><p>soas que utilizam o computador.</p><p>2 http://www.itvale.com.br</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>91</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>REDE DE COMPUTADORES (CABEADAS E WIRELESS) E</p><p>EQUIPAMENTOS DE CONECTIVIDADE: CONCEITOS E APLI-</p><p>CAÇÕES. REDES DE COMPUTADORES E INTERNET: CON-</p><p>CEITOS, TECNOLOGIAS, FERRAMENTAS, APLICATIVOS E</p><p>SERVIÇOS</p><p>Uma rede de computadores é formada por um conjunto de</p><p>módulos processadores capazes de trocar informações e comparti-</p><p>lhar recursos, interligados por um sistema de comunicação (meios</p><p>de transmissão e protocolos)3.</p><p>As redes de computadores possuem diversas aplicações co-</p><p>merciais e domésticas.</p><p>As aplicações comerciais proporcionam:</p><p>– Compartilhamento de recursos: impressoras, licenças de sof-</p><p>tware, etc.</p><p>– Maior confiabilidade por meio de replicação de fontes de da-</p><p>dos</p><p>– Economia de dinheiro: telefonia IP (VoIP), vídeo conferência,</p><p>etc.</p><p>– Meio de comunicação eficiente entre os empregados da em-</p><p>presa: e-mail, redes sociais, etc.</p><p>– Comércio eletrônico.</p><p>As aplicações domésticas proporcionam:</p><p>– Acesso a informações remotas: jornais, bibliotecas digitais,</p><p>etc.</p><p>– Comunicação entre as pessoas: Twitter, Facebook, Instagram,</p><p>etc.</p><p>– Entretenimento interativo: distribuição de músicas, filmes,</p><p>etc.</p><p>– Comércio eletrônico.</p><p>– Jogos.</p><p>Modelo Cliente-Servidor</p><p>Uma configuração muito comum em redes de computadores</p><p>emprega o modelo cliente-servidor O cliente solicita o recurso ao</p><p>servidor:</p><p>3 NASCIMENTO, E. J. Rede de Computadores. Universidade Federal do Vale do</p><p>São Francisco.</p><p>No modelo cliente-servidor, um processo cliente em uma má-</p><p>quina se comunica com um processo servidor na outra máquina.</p><p>O termo processo se refere a um programa em execução.</p><p>Uma máquina pode rodar vários processos clientes e servido-</p><p>res simultaneamente.</p><p>Equipamentos de redes</p><p>Existem diversos equipamentos que podem ser utilizados nas</p><p>redes de computadores4. Alguns são:</p><p>– Modem (Modulador/Demodulador): é um dispositivo de</p><p>hardware físico que funciona para receber dados de um provedor</p><p>de serviços de internet através de um meio de conexão como cabos,</p><p>fios ou fibra óptica. .Cconverte/modula o sinal digital em sinal ana-</p><p>lógico e transmite por fios, do outro lado, deve ter outro modem</p><p>para receber o sinal analógico e demodular, ou seja, converter em</p><p>sinal digital, para que o computador possa trabalhar com os dados.</p><p>Em alguns tipos, a transmissão já é feita enviando os próprios si-</p><p>nais digitais, não precisando usar os modens, porém, quando se</p><p>transmite sinais através da linha telefônica é necessário o uso dos</p><p>modems.</p><p>– Placa de rede: possui a mesma tarefa dos modens, porém,</p><p>somente com sinais digitais, ou seja, é o hardware que permite os</p><p>computadores se comunicarem através da rede. A função da placa</p><p>é controlar todo o recebimento e envio dos dados através da rede.</p><p>– Hub: atuam como concentradores de sinais, retransmitindo</p><p>os dados enviados às máquinas ligadas a ele, ou seja, o hub tem a</p><p>função de interligar os computadores de uma rede local, recebendo</p><p>dados de um computador e transmitindo à todos os computadores</p><p>da rede local.</p><p>– Switch: semelhante ao hub – também chamado de hub in-</p><p>teligente - verifica os cabeçalhos das mensagens e a retransmite</p><p>somente para a máquina correspondente, criando um canal de co-</p><p>municação exclusiva entre origem e destino.</p><p>– Roteador: ao invés de ser conectado às máquinas, está co-</p><p>nectado às redes. Além de possuir as mesmas funções do switch,</p><p>possui a capacidade de escolher a melhor rota que um determinado</p><p>pacote de dados deve seguir para chegar a seu destino. Podemos</p><p>citar como exemplo uma cidade grande e o roteador escolhe o ca-</p><p>minho mais curto e menos congestionado.</p><p>– Access Point (Ponto de acesso – AP): similar ao hub, oferece</p><p>sinais de rede em formas de rádio, ou seja, o AP é conectado a uma</p><p>rede cabeada e serve de ponto de acesso a rede sem fio.</p><p>4 http://www.inf.ufpr.br/albini/apostila/Apostila_Redes1_Beta.pdf</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>9292</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Meios de transmissão</p><p>Existem várias formas de transmitir bits de uma máquina para</p><p>outra através de meios de transmissão, com diferenças em termos</p><p>de largura de banda, atraso, custo e facilidade de instalação e ma-</p><p>nutenção. Existem dois tipos de meios de transmissão: guiados e</p><p>não guiados:</p><p>– Meios de transmissão guiados: os cabos de par trançado,</p><p>cabo coaxial e fibra ótica;</p><p>– Meios de transmissão não guiados: as redes terrestres sem</p><p>fios, satélites e raios laser transmitidos pelo ar.</p><p>Fonte: http://eletronicaapolo.com.br/novidades/o-que-e-o-cabo-de-re-</p><p>de-par-trancado</p><p>• Cabos de pares trançado</p><p>Os pares trançados são o meio de transmissão mais antigo e</p><p>ainda mais comum em virtude do custo e desempenho obtido. Con-</p><p>siste em dois fios de cobre encapados e entrelaçados. Este entrelaçado</p><p>cancela as ondas de diferentes partes dos fios diminuindo a interfe-</p><p>rência. Os pares trançados são comuns em sistemas telefônicos, que é</p><p>usado tanto para chamadas telefônicas quanto para o acesso à internet</p><p>por ADSL, estes pares podem se estender por diversos quilômetros,</p><p>porém, quando a distância for muito longa, existe a necessidade de</p><p>repetidores. E quando há muitos pares trançados em paralelo percor-</p><p>rendo uma distância grande, são envoltos por uma capa protetora.</p><p>Existem dois tipos básico deste cabo,</p><p>ao que se espera ou que se planeja.</p><p>Exemplo: Quando num texto literário uma personagem planeja</p><p>uma ação, mas os resultados não saem como o esperado. No li-</p><p>vro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, a</p><p>personagem título tem obsessão por ficar conhecida. Ao longo da</p><p>vida, tenta de muitas maneiras alcançar a notoriedade sem suces-</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>11</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>so. Após a morte, a personagem se torna conhecida. A ironia é que</p><p>planejou ficar famoso antes de morrer e se tornou famoso após a</p><p>morte.</p><p>Ironia dramática (ou satírica)</p><p>A ironia dramática é um efeito de sentido que ocorre nos textos</p><p>literários quando o leitor, a audiência, tem mais informações do que</p><p>tem um personagem sobre os eventos da narrativa e sobre inten-</p><p>ções de outros personagens. É um recurso usado para aprofundar</p><p>os significados ocultos em diálogos e ações e que, quando captado</p><p>pelo leitor, gera um clima de suspense, tragédia ou mesmo comé-</p><p>dia, visto que um personagem é posto em situações que geram con-</p><p>flitos e mal-entendidos porque ele mesmo não tem ciência do todo</p><p>da narrativa.</p><p>Exemplo: Em livros com narrador onisciente, que sabe tudo o</p><p>que se passa na história com todas as personagens, é mais fácil apa-</p><p>recer esse tipo de ironia. A peça como Romeu e Julieta, por exem-</p><p>plo, se inicia com a fala que relata que os protagonistas da história</p><p>irão morrer em decorrência do seu amor. As personagens agem ao</p><p>longo da peça esperando conseguir atingir seus objetivos, mas a</p><p>plateia já sabe que eles não serão bem-sucedidos.</p><p>Humor</p><p>Nesse caso, é muito comum a utilização de situações que pare-</p><p>çam cômicas ou surpreendentes para provocar o efeito de humor.</p><p>Situações cômicas ou potencialmente humorísticas comparti-</p><p>lham da característica do efeito surpresa. O humor reside em ocor-</p><p>rer algo fora do esperado numa situação.</p><p>Há diversas situações em que o humor pode aparecer. Há as ti-</p><p>rinhas e charges, que aliam texto e imagem para criar efeito cômico;</p><p>há anedotas ou pequenos contos; e há as crônicas, frequentemente</p><p>acessadas como forma de gerar o riso.</p><p>Os textos com finalidade humorística podem ser divididos em</p><p>quatro categorias: anedotas, cartuns, tiras e charges.</p><p>Exemplo:</p><p>ANÁLISE E A INTERPRETAÇÃO DO TEXTO SEGUNDO O GÊ-</p><p>NERO EM QUE SE INSCREVE</p><p>Compreender um texto trata da análise e decodificação do que</p><p>de fato está escrito, seja das frases ou das ideias presentes. Inter-</p><p>pretar um texto, está ligado às conclusões que se pode chegar ao</p><p>conectar as ideias do texto com a realidade. Interpretação trabalha</p><p>com a subjetividade, com o que se entendeu sobre o texto.</p><p>Interpretar um texto permite a compreensão de todo e qual-</p><p>quer texto ou discurso e se amplia no entendimento da sua ideia</p><p>principal. Compreender relações semânticas é uma competência</p><p>imprescindível no mercado de trabalho e nos estudos.</p><p>Quando não se sabe interpretar corretamente um texto pode-</p><p>-se criar vários problemas, afetando não só o desenvolvimento pro-</p><p>fissional, mas também o desenvolvimento pessoal.</p><p>Busca de sentidos</p><p>Para a busca de sentidos do texto, pode-se retirar do mesmo</p><p>os tópicos frasais presentes em cada parágrafo. Isso auxiliará na</p><p>apreensão do conteúdo exposto.</p><p>Isso porque é ali que se fazem necessários, estabelecem uma</p><p>relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias já</p><p>citadas ou apresentando novos conceitos.</p><p>Por fim, concentre-se nas ideias que realmente foram explici-</p><p>tadas pelo autor. Textos argumentativos não costumam conceder</p><p>espaço para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas</p><p>entrelinhas. Deve-se ater às ideias do autor, o que não quer dizer</p><p>que o leitor precise ficar preso na superfície do texto, mas é fun-</p><p>damental que não sejam criadas suposições vagas e inespecíficas.</p><p>Importância da interpretação</p><p>A prática da leitura, seja por prazer, para estudar ou para se</p><p>informar, aprimora o vocabulário e dinamiza o raciocínio e a inter-</p><p>pretação. A leitura, além de favorecer o aprendizado de conteúdos</p><p>específicos, aprimora a escrita.</p><p>Uma interpretação de texto assertiva depende de inúmeros fa-</p><p>tores. Muitas vezes, apressados, descuidamo-nos dos detalhes pre-</p><p>sentes em um texto, achamos que apenas uma leitura já se faz sufi-</p><p>ciente. Interpretar exige paciência e, por isso, sempre releia o texto,</p><p>pois a segunda leitura pode apresentar aspectos surpreendentes</p><p>que não foram observados previamente. Para auxiliar na busca de</p><p>sentidos do texto, pode-se também retirar dele os tópicos frasais</p><p>presentes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na apreen-</p><p>são do conteúdo exposto. Lembre-se de que os parágrafos não es-</p><p>tão organizados, pelo menos em um bom texto, de maneira aleató-</p><p>ria, se estão no lugar que estão, é porque ali se fazem necessários,</p><p>estabelecendo uma relação hierárquica do pensamento defendido,</p><p>retomando ideias já citadas ou apresentando novos conceitos.</p><p>Concentre-se nas ideias que de fato foram explicitadas pelo au-</p><p>tor: os textos argumentativos não costumam conceder espaço para</p><p>divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entrelinhas.</p><p>Devemos nos ater às ideias do autor, isso não quer dizer que você</p><p>precise ficar preso na superfície do texto, mas é fundamental que</p><p>não criemos, à revelia do autor, suposições vagas e inespecíficas.</p><p>Ler com atenção é um exercício que deve ser praticado à exaustão,</p><p>assim como uma técnica, que fará de nós leitores proficientes.</p><p>Diferença entre compreensão e interpretação</p><p>A compreensão de um texto é fazer uma análise objetiva do</p><p>texto e verificar o que realmente está escrito nele. Já a interpreta-</p><p>ção imagina o que as ideias do texto têm a ver com a realidade. O</p><p>leitor tira conclusões subjetivas do texto.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>1212</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>IDENTIFICAÇÃO DA IDEIA CENTRAL, IDEIAS SECUNDÁRIAS</p><p>Para uma boa compreensão textual é necessário entender a es-</p><p>trutura interna do texto, analisar as ideias primárias e secundárias1</p><p>e verificar como elas se relacionam.</p><p>As ideias principais estão relacionadas com o tema central, o</p><p>assunto núcleo. Já as ideias secundárias unem-se às ideias princi-</p><p>pais e formam uma cadeia, ou seja, ocorre a explanação da ideia</p><p>básica e a seguir o desdobramento dessa ideia nos parágrafos se-</p><p>guintes, a fim de aprofundar o assunto. Exemplos:</p><p>“Meu primo já havia chegado à metade da perigosa ponte de</p><p>ferro quando, de repente, um trem saiu do trilho, a cem metros da</p><p>ponte. (Ideia principal)</p><p>Com isso, ele não teve tempo de correr para a frente ou para</p><p>trás, mas, demonstrando grande presença de espírito, agachou-se,</p><p>segurou com as mãos um dos dormentes e deixou o corpo, pendu-</p><p>rado.” (Ideia secundária)</p><p>Com este exemplo podemos perceber que a ideia principal re-</p><p>fere-se a ação perigosa, agravada pelo aparecimento do trem e as</p><p>ideias secundárias aparecem para complementar a ideia principal,</p><p>no qual mostra como o primo do narrador conseguiu sair-se da pe-</p><p>rigosa situação em que se encontrava.</p><p>Em geral os parágrafos devem conter apenas uma ideia prin-</p><p>cipal acompanhado de ideias secundárias. Entretanto, é muito co-</p><p>mum encontrarmos, em parágrafos pequenos, apenas a ideia prin-</p><p>cipal. Veja outro exemplo:</p><p>“O dia amanhecera lindo na Fazenda Santo Inácio. Os dois filhos</p><p>do Sr. Soares, administrador da fazenda, resolveram aproveitar o</p><p>bom tempo. Pegaram um animal, montaram e seguiram contentes</p><p>pelos campos, levando um farto lanche, preparado pela mãe.”</p><p>Nesse trecho, há dois parágrafos.</p><p>No primeiro, só há uma ideia desenvolvida, que corresponde à</p><p>ideia principal do parágrafo: “O dia amanhecera lindo na Fazenda</p><p>Santo Inácio.”</p><p>E no segundo, já podemos perceber a relação ideia principal +</p><p>ideias secundárias. Observe:</p><p>Ideia principal = Os dois filhos do Sr. Soares, administrador da</p><p>fazenda, resolveram aproveitar o bom tempo.</p><p>Ideia secundárias = Pegaram um animal, montaram e segui-</p><p>ram contentes pelos campos, levando um farto lanche, preparado</p><p>pela mãe.</p><p>Agora que já vimos alguns exemplos, você deve estar se per-</p><p>guntando:</p><p>que são:</p><p>– UTP (Unshielded Twisted Pair – Par trançado sem blinda-</p><p>gem): utilizado em redes de baixo custo, possui fácil manuseio e</p><p>instalação e podem atingir até 100 Mbps na taxa de transmissão</p><p>(utilizando as especificações 5 e 5e).</p><p>– STP (Shielded Twisted Pair – Par trançado com blindagem):</p><p>possui uma utilização restrita devido ao seu custo alto, por isso, é</p><p>utilizado somente em ambientes com alto nível de interferência ele-</p><p>tromagnética. Existem dois tipos de STP:</p><p>1- Blindagem simples: todos os pares são protegidos por uma</p><p>camada de blindagem.</p><p>2- Blindagem par a par: cada par de fios é protegido por uma</p><p>camada de blindagem.</p><p>• Cabo coaxial</p><p>O cabo coaxial consiste em um fio condutor interno envolto por</p><p>anéis isolantes regularmente espaçados e cercado por um condutor</p><p>cilíndrico coberto por uma malha. O cabo coaxial é mais resistente à</p><p>interferência e linha cruzada do que os cabos de par trançado, além</p><p>de poder ser usado em distâncias maiores e com mais estações.</p><p>Assim, o cabo coaxial oferece mais capacidade, porém, é mais caro</p><p>do que o cabo de par trançado blindado.</p><p>Os cabos coaxiais eram usados no sistema telefônico para lon-</p><p>gas distância, porém, foram substituídos por fibras óticas. Estes ca-</p><p>bos estão sendo usados pelas redes de televisão a cabo e em redes</p><p>metropolitanas.</p><p>• Fibras óticas</p><p>A fibra ótica é formada pelo núcleo, vestimenta e jaqueta, o</p><p>centro é chamado de núcleo e a próxima camada é a vestimenta,</p><p>tanto o núcleo quanto a vestimenta consistem em fibras de vidro</p><p>com diferentes índices de refração cobertas por uma jaqueta pro-</p><p>tetora que absorve a luz. A fibra de vidro possui forma cilíndrica,</p><p>flexível e capaz de conduzir um raio ótico. Estas fibras óticas são</p><p>agrupadas em um cabo ótico, e podem ser colocadas várias fibras</p><p>no mesmo cabo.</p><p>Nas fibras óticas, um pulso de luz indica um bit e a ausência de</p><p>luz indica zero bit. Para conseguir transmitir informações através da</p><p>fibra ótica, é necessário conectar uma fonte de luz em uma ponta</p><p>da fibra ótica e um detector na outra ponta, assim, a ponta que vai</p><p>transmitir converte o sinal elétrico e o transmite por pulsos de luz, a</p><p>ponta que vai receber deve converter a saída para um sinal elétrico.</p><p>As fibras óticas possuem quatro características que a diferem</p><p>dos cabos de par traçado e coaxial, que são:</p><p>– Maior capacidade: possui largura de banda imensa com ve-</p><p>locidade de dados de centenas de Gbps por distâncias de dezenas</p><p>de quilômetros;</p><p>– Menor tamanho e menor peso: são muito finas e por isso,</p><p>pesam pouco, desta forma, reduz os requisitos de suporte estru-</p><p>tural;</p><p>– Menor atenuação: possui menor atenuação comparando</p><p>com os cabos de par trançado e coaxial, por isso, é constante em</p><p>um intervalo de frequência maior;</p><p>– Isolamento eletromagnético: as fibras óticas não sofrem in-</p><p>terferências externas, à ruído de impulso ou à linha cruzada, e estas</p><p>fibras também não irradiam energia.</p><p>Esse sistema das fibras óticas funciona somente por um princí-</p><p>pio da física: quando um raio de luz passa de um meio para outro, o</p><p>raio é refratado no limite sílica/ar. A quantidade de refração depen-</p><p>de das propriedades das duas mídias (índices de refração). Para ân-</p><p>gulos de incidência acima de um certo valor crítico ou acima é inter-</p><p>ceptado dentro da fibra e pode se propagar por muitos quilômetros</p><p>praticamente sem perdas. Podemos classificar as fibras óticas em:</p><p>– Monomodo: se o diâmetro da fibra for reduzido a alguns</p><p>comprimentos de onda, a luz só poderá se propagar em linha reta,</p><p>sem ricochetear, produzindo assim, uma fibra de modo único (fibra</p><p>monomodo). Estas fibras são mais caras, porém amplamente utili-</p><p>zadas em distâncias mais longas podendo transmitir dados a 100</p><p>Gbps por 100 quilômetros sem amplificação.</p><p>– Multimodo: se o raio de luz incidente na fronteira acima do</p><p>ângulo critico for refletido internamente, muitos raios distintos es-</p><p>tarão ricocheteando em diferentes ângulos. Dizemos que cada raio</p><p>tem um modo específico, desta forma, na fibra multimodo, os raios</p><p>são ricocheteados em diferentes ângulos</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>93</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Tipos de Redes</p><p>• Redes Locais</p><p>As redes locais (LAN - Local Area Networks) são normalmen-</p><p>te redes privativas que permitem a interconexão de equipamentos</p><p>presentes em uma pequena região (um prédio ou uma universidade</p><p>ou que tenha poucos quilômetros de extensão).</p><p>As LANs podem ser cabeadas, sem fio ou mistas.</p><p>Atualmente as LANs cabeadas mais usadas usam o padrão IEEE</p><p>802.3</p><p>Para melhorar a eficiência, cada computador é ligado por um</p><p>cabo a uma porta de um comutador (switch).</p><p>Exemplo de rede LAN.</p><p>Fonte: http://www.bosontreinamentos.com.br/redes-computadores/</p><p>qual-a-diferenca-entre-lan-man-e-wan-em-redes-de-dados</p><p>Dependendo do cabeamento e tecnologia usados, essas redes</p><p>atingem velocidades de 100Mbps, 1Gbps ou até 10Gbps.</p><p>Com a preferência do consumidor por notebooks, as LANs sem</p><p>fio ficaram bastante populares. O padrão mais utilizado é o IEEE</p><p>802.11 conhecido como Wi-Fi. A versão mais recente, o 802.11n,</p><p>permite alcançar velocidades da ordem de 300Mbps.</p><p>LANs sem fio são geralmente interligadas à rede cabeada atra-</p><p>vés de um ponto de acesso.</p><p>• Redes Metropolitanas</p><p>Uma rede metropolitana (MAN - Metropolitan Area Network)</p><p>é basicamente uma grande versão de uma LAN onde a distância</p><p>entre os equipamentos ligados à rede começa a atingir distâncias</p><p>metropolitanas (uma cidade).</p><p>Exemplos de MANs são as redes de TV a cabo e as redes IEEE</p><p>802.16 (WiMAX).</p><p>Exemplo de rede WAN.</p><p>Fonte: https://informaticaeadministracao.wordpress.</p><p>com/2014/04/22/lan-man-e-wan</p><p>• Redes a Longas Distâncias</p><p>Uma rede a longas distâncias (WAN - Wide Area Network) é</p><p>uma rede que cobre uma área geográfica grande, usualmente um</p><p>país ou continente. Os hospedeiros da rede são conectados por uma</p><p>sub-rede de comunicação. A sub-rede é composta de dois elemen-</p><p>tos: linhas de transmissão e elementos de comutação (roteadores).</p><p>Exemplo de rede WAN.</p><p>Fonte: https://10infrcpaulo.wordpress.com/2012/12/11/wan</p><p>Nos enlaces de longa distância em redes WAN são usadas tec-</p><p>nologias que permitem o tráfego de grandes volumes de dados:</p><p>SONET, SDH, etc.</p><p>Quando não há cabos, satélites podem ser utilizados em parte</p><p>dos enlaces.</p><p>A sub-rede é em geral operada por uma grande empresa de</p><p>telecomunicações conhecida como provedor de serviço de Internet</p><p>(ISP - Internet Service Provider).</p><p>Topologia de redes</p><p>A topologia de rede é o padrão no qual o meio de rede está</p><p>conectado aos computadores e outros componentes de rede5. Es-</p><p>sencialmente, é a estrutura topológica da rede, e pode ser descrito</p><p>fisicamente ou logicamente.</p><p>5 https://www.oficinadanet.com.br/artigo/2254/topologia_de_redes_vanta-</p><p>gens_e_desvantagens</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>9494</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Há várias formas nas quais se pode organizar a interligação en-</p><p>tre cada um dos nós (computadores) da rede. A topologia física é</p><p>a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que a lógica</p><p>descreve o fluxo dos dados através da rede.</p><p>Existem duas categorias básicas de topologias de rede:</p><p>– Topologia física: representa como as redes estão conectadas</p><p>(layout físico) e o meio de conexão dos dispositivos de redes (nós</p><p>ou nodos). A forma com que os cabos são conectados, e que gene-</p><p>ricamente chamamos de topologia da rede (física), influencia em</p><p>diversos pontos considerados críticos, como a flexibilidade, veloci-</p><p>dade e segurança.</p><p>– Topologia lógica: refere-se à maneira como os sinais agem so-</p><p>bre os meios de rede, ou a maneira como os dados são transmitidos</p><p>através da rede a partir de um dispositivo para o outro sem ter em</p><p>conta a interligação física dos dispositivos. Topologias lógicas são</p><p>capazes de serem reconfiguradas dinamicamente por tipos espe-</p><p>ciais de equipamentos como roteadores e switches.</p><p>Topologia Barramento</p><p>Todos os computadores são ligados em um mesmo barramento</p><p>físico de dados. Apesar de os dados não passarem por dentro de</p><p>cada um dos nós, apenas uma máquina</p><p>pode “escrever” no barra-</p><p>mento num dado momento. Todas as outras “escutam” e recolhem</p><p>para si os dados destinados a elas. Quando um computador estiver</p><p>a transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada e se outro computa-</p><p>dor tentar enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão</p><p>e é preciso reiniciar a transmissão.</p><p>Vantagens:</p><p>– Uso de cabo é econômico;</p><p>– Mídia é barata, fácil de trabalhar e instalar;</p><p>– Simples e relativamente confiável;</p><p>– Fácil expansão.</p><p>Desvantagens:</p><p>– Rede pode ficar extremamente lenta em situações de tráfego</p><p>pesado;</p><p>– Problemas são difíceis de isolar;</p><p>– Falha no cabo paralisa a rede inteira.</p><p>• Topologia Estrela</p><p>A mais comum atualmente, a topologia em estrela utiliza cabos</p><p>de par trançado e um concentrador como ponto central da rede.</p><p>O concentrador se encarrega de retransmitir todos os dados para</p><p>todas as estações, mas com a vantagem de tornar mais fácil a loca-</p><p>lização dos problemas, já que se um dos cabos, uma das portas do</p><p>concentrador ou uma das placas de rede estiver com problemas,</p><p>apenas o nó ligado ao componente defeituoso ficará fora da rede.</p><p>Vantagens:</p><p>– A codificação e adição de novos computadores é simples;</p><p>– Gerenciamento centralizado;</p><p>– Falha de um computador não afeta o restante da rede.</p><p>Desvantagem:</p><p>– Uma falha no dispositivo central paralisa a rede inteira.</p><p>• Topologia Anel</p><p>Na topologia em anel os dispositivos são conectados em sé-</p><p>rie, formando um circuito fechado (anel). Os dados são transmiti-</p><p>dos unidirecionalmente de nó em nó até atingir o seu destino. Uma</p><p>mensagem enviada por uma estação passa por outras estações,</p><p>através das retransmissões, até ser retirada pela estação destino ou</p><p>pela estação fonte.</p><p>Vantagens:</p><p>– Todos os computadores acessam a rede igualmente;</p><p>– Performance não é impactada com o aumento de usuários.</p><p>Desvantagens:</p><p>– Falha de um computador pode afetar o restante da rede;</p><p>– Problemas são difíceis de isolar.</p><p>• Topologia Malha</p><p>Esta topologia é muito utilizada em várias configurações, pois</p><p>facilita a instalação e configuração de dispositivos em redes mais</p><p>simples. Todos os nós estão atados a todos os outros nós, como se</p><p>estivessem entrelaçados. Já que são vários os caminhos possíveis</p><p>por onde a informação pode fluir da origem até o destino.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>95</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Vantagens:</p><p>– Maior redundância e confiabilidade;</p><p>– Facilidade de diagnóstico.</p><p>Desvantagem:</p><p>– Instalação dispendiosa.</p><p>Modelos de Referência</p><p>Dois modelos de referência para arquiteturas de redes mere-</p><p>cem destaque: OSI e TCP/IP.</p><p>• Modelo de referência ISO OSI (Open Systems Interconnec-</p><p>tion)</p><p>Modelo destinado à interconexão de sistemas abertos. Possui</p><p>7 camadas: física, enlace de dados, rede, transporte, sessão, apre-</p><p>sentação e aplicação.</p><p>Modelo OSI.</p><p>O modelo OSI não é uma arquitetura de rede, pois não especifi-</p><p>ca os serviços e protocolos que devem ser usados em cada camada.</p><p>O modelo OSI informa apenas o que cada camada deve fazer:</p><p>1. Camada física</p><p>A sua função é assegurar o transporte de bits através de um</p><p>meio de transmissão. Dessa forma, as questões de projeto dessa</p><p>camada estão ligadas a níveis de tensão, tempo de bit, interfaces</p><p>elétricas e mecânicas, quantidade de pinos, sentidos da comunica-</p><p>ção, etc.</p><p>2. Camada de enlace de dados</p><p>A sua principal função é transmitir quadros entre duas máqui-</p><p>nas ligadas diretamente, transformando o canal em um enlace de</p><p>dados confiável.</p><p>- Divide os dados em quadros e os envia sequencialmente.</p><p>- Regula o tráfego</p><p>- Detecta a ocorrência de erros ocorridos na camada física</p><p>- Em redes de difusão, uma subcamada de controle de acesso</p><p>ao meio é inserida para controlar o acesso ao canal compartilhado</p><p>3. Camada de rede</p><p>A sua função é encaminhar pacotes entre a máquina de origem</p><p>e a máquina de destino.</p><p>- O roteamento pode ser estático ou dinâmico.</p><p>- Realiza o controle de congestionamento.</p><p>- Responsável pela qualidade de serviço.</p><p>- Tem que permitir que redes heterogêneas se comuniquem,</p><p>sendo assim, deve lidar com questões como endereçamento, tama-</p><p>nho dos pacotes e protocolos heterogêneos.</p><p>4. Camada de transporte</p><p>A sua função básica é efetuar a comunicação fim-a-fim entre</p><p>processos, normalmente adicionando novas funcionalidades ao</p><p>serviço já oferecido pela camada de rede. Pode oferecer um canal</p><p>ponto a ponto livre de erros com entrega de mensagens na ordem</p><p>correta.</p><p>5. Camada de sessão</p><p>A sua função é controlar quem fala e quando, entre a origem</p><p>e o destino (analogia com operações críticas em bancos de dados).</p><p>6. Camada de apresentação</p><p>A sua função básica é transformar a sintaxe dos dados (forma</p><p>de representação) sem afetar a semântica. Gerencia estruturas de</p><p>dados abstratas.</p><p>7. Camada de aplicação</p><p>Contém uma série de protocolos necessários para os usuários.</p><p>É nessa camada que o usuário interage.</p><p>• Modelo TCP/IP</p><p>Arquitetura voltada para a interconexão de redes heterogêneas</p><p>(ARPANET)</p><p>Posteriormente, essa arquitetura ficou conhecida como mode-</p><p>lo TCP/IP graças aos seus principais protocolos.</p><p>O modelo TCP/IP é composto por quatro camadas: enlace, in-</p><p>ternet, transporte e aplicação.</p><p>Modelo TCP/IP.</p><p>1. Camada de enlace</p><p>Não é uma camada propriamente dita, mas uma interface en-</p><p>tre os hospedeiros e os enlaces de transmissão</p><p>2. Camada internet (camada de rede)</p><p>Integra toda a arquitetura, mantendo-a unida. Faz a interliga-</p><p>ção de redes não orientadas a conexão.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>9696</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Tem o objetivo de rotear as mensagens entre hospedeiros, ocultando os problemas inerentes aos protocolos utilizados e aos tama-</p><p>nhos dos pacotes. Tem a mesma função da camada de rede do modelo OSI.</p><p>O protocolo principal dessa camada é o IP.</p><p>3. Camada de transporte</p><p>Permite que entidades pares (processos) mantenham uma comunicação.</p><p>Foram definidos dois protocolos para essa camada: TCP (Transmission Control Protocol) e UDP (User Datagram Protocol).</p><p>O TCP é um protocolo orientado a conexões confiável que permite a entrega sem erros de um fluxo de bytes.</p><p>O UDP é um protocolo não orientado a conexões, não confiável e bem mais simples que o TCP.</p><p>4. Camada de aplicação</p><p>Contém todos os protocolos de nível mais alto.</p><p>Modelo TCP/IP e seus protocolos.</p><p>Modelo OSI versus TCP/IP.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>97</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>CONCEITOS, FUNÇÕES E APLICAÇÕES DE INTERNET E INTRANET. TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS NAVEGADORES E DISPO-</p><p>SITIVOS MÓVEIS</p><p>INTERNET</p><p>A Internet é uma rede mundial de computadores interligados através de linhas de telefone, linhas de comunicação privadas, cabos</p><p>submarinos, canais de satélite, etc6. Ela nasceu em 1969, nos Estados Unidos. Interligava originalmente laboratórios de pesquisa e se cha-</p><p>mava ARPAnet (ARPA: Advanced Research Projects Agency). Com o passar do tempo, e com o sucesso que a rede foi tendo, o número de</p><p>adesões foi crescendo continuamente. Como nesta época, o computador era extremamente difícil de lidar, somente algumas instituições</p><p>possuíam internet.</p><p>No entanto, com a elaboração de softwares e interfaces cada vez mais fáceis de manipular, as pessoas foram se encorajando a partici-</p><p>par da rede. O grande atrativo da internet era a possibilidade de se trocar e compartilhar ideias, estudos e informações com outras pessoas</p><p>que, muitas vezes nem se conhecia pessoalmente.</p><p>Conectando-se à Internet</p><p>Para se conectar à Internet, é necessário que se ligue a uma rede que está conectada à Internet. Essa rede é de um provedor de acesso</p><p>à internet. Assim, para se conectar você liga o seu computador à rede do provedor de acesso à Internet; isto é feito por meio de um con-</p><p>junto como modem, roteadores e redes de acesso (linha telefônica, cabo, fibra-ótica, wireless, etc.).</p><p>World Wide Web</p><p>A web nasceu em 1991, no laboratório CERN, na Suíça. Seu criador, Tim Berners-Lee, concebeu-a unicamente como uma linguagem</p><p>que serviria para interligar computadores do laboratório e outras instituições de pesquisa, e exibir documentos científicos de forma sim-</p><p>ples e fácil de acessar.</p><p>Hoje é o segmento que mais cresce. A chave do sucesso da World Wide Web é o hipertexto. Os textos e imagens são interligados por</p><p>meio de palavras-chave, tornando a navegação simples e agradável.</p><p>Protocolo de comunicação</p><p>Transmissão e fundamentalmente por um conjunto de protocolos encabeçados pelo TCP/IP. Para que os computadores de uma rede</p><p>possam trocar informações entre si é necessário que todos os computadores adotem as mesmas regras para o envio e o recebimento de</p><p>informações. Este conjunto de regras é conhecido como Protocolo de Comunicação. No protocolo de comunicação estão definidas todas</p><p>as regras necessárias para que o computador de destino, “entenda” as informações no formato que foram enviadas pelo computador de</p><p>origem.</p><p>Existem diversos protocolos, atualmente a grande maioria das redes utiliza o protocolo TCP/IP já que este é utilizado também na</p><p>Internet.</p><p>O protocolo TCP/IP acabou se tornando um padrão, inclusive para redes locais, como a maioria das redes corporativas hoje tem acesso</p><p>Internet, usar TCP/IP resolve a rede local e também o acesso externo.</p><p>TCP / IP</p><p>Sigla de Transmission Control Protocol/Internet Protocol (Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo Internet).</p><p>Embora sejam dois protocolos, o TCP e o IP, o TCP/IP aparece nas literaturas como sendo:</p><p>- O protocolo principal da Internet;</p><p>- O protocolo padrão da Internet;</p><p>- O protocolo principal da família de protocolos que dá suporte ao funcionamento da Internet e seus serviços.</p><p>Considerando ainda o protocolo TCP/IP, pode-se dizer que:</p><p>A parte TCP é responsável pelos serviços e a parte IP é responsável pelo roteamento (estabelece a rota ou caminho para o transporte</p><p>dos pacotes).</p><p>Domínio</p><p>Se não fosse o conceito de domínio quando fossemos acessar um determinado endereço na web teríamos que digitar o seu en-</p><p>dereço IP. Por exemplo: para acessar o site do Google ao invés de você digitar www.google.com você teria que digitar um número IP –</p><p>74.125.234.180.</p><p>É através do protocolo DNS (Domain Name System), que é possível associar um endereço de um site a um número IP na rede. O for-</p><p>mato mais comum de um endereço na Internet é algo como http://www.empresa.com.br, em que:</p><p>www: (World Wide Web): convenção que indica que o endereço pertence à web.</p><p>empresa: nome da empresa ou instituição que mantém o serviço.</p><p>com: indica que é comercial.</p><p>br: indica que o endereço é no Brasil.</p><p>6 https://cin.ufpe.br/~macm3/Folders/Apostila%20Internet%20-%20Avan%E7ado.pdf</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>9898</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>URL</p><p>Um URL (de Uniform Resource Locator), em português, Locali-</p><p>zador-Padrão de Recursos, é o endereço de um recurso (um arqui-</p><p>vo, uma impressora etc.), disponível em uma rede; seja a Internet,</p><p>ou uma rede corporativa, uma intranet.</p><p>Uma URL tem a seguinte estrutura: protocolo://máquina/ca-</p><p>minho/recurso.</p><p>HTTP</p><p>É o protocolo responsável pelo tratamento de pedidos e res-</p><p>postas entre clientes e servidor na World Wide Web. Os endereços</p><p>web sempre iniciam com http:// (http significa Hypertext Transfer</p><p>Protocol, Protocolo de transferência hipertexto).</p><p>Hipertexto</p><p>São textos ou figuras que possuem endereços vinculados a</p><p>eles. Essa é a maneira mais comum de navegar pela web.</p><p>Impressão de páginas</p><p>Para imprimir uma página da Internet, basta clicar no botão de</p><p>impressão do navegador. O navegador irá então abrir uma janela</p><p>de impressão, onde o usuário poderá configurar as opções de im-</p><p>pressão.</p><p>Navegadores</p><p>Um navegador de internet é um programa que mostra informa-</p><p>ções da internet na tela do computador do usuário.</p><p>Além de também serem conhecidos como browser ou web</p><p>browser, eles funcionam em computadores, notebooks, dispositi-</p><p>vos móveis, aparelhos portáteis, videogames e televisores conec-</p><p>tados à internet.</p><p>Um navegador de internet condiciona a estrutura de um site</p><p>e exibe qualquer tipo de conteúdo na tela da máquina usada pelo</p><p>internauta.</p><p>Esse conteúdo pode ser um texto, uma imagem, um vídeo, um</p><p>jogo eletrônico, uma animação, um aplicativo ou mesmo servidor.</p><p>Ou seja, o navegador é o meio que permite o acesso a qualquer</p><p>página ou site na rede.</p><p>Para funcionar, um navegador de internet se comunica com</p><p>servidores hospedados na internet usando diversos tipos de pro-</p><p>tocolos de rede. Um dos mais conhecidos é o protocolo HTTP, que</p><p>transfere dados binários na comunicação entre a máquina, o nave-</p><p>gador e os servidores.</p><p>Funcionalidades de um Navegador de Internet</p><p>A principal funcionalidade dos navegadores é mostrar para o</p><p>usuário uma tela de exibição através de uma janela do navegador.</p><p>Ele decodifica informações solicitadas pelo usuário, através de</p><p>códigos-fonte, e as carrega no navegador usado pelo internauta.</p><p>Ou seja, entender a mensagem enviada pelo usuário, solicitada</p><p>através do endereço eletrônico, e traduzir essa informação na tela</p><p>do computador. É assim que o usuário consegue acessar qualquer</p><p>site na internet.</p><p>O recurso mais comum que o navegador traduz é o HTML, uma</p><p>linguagem de marcação para criar páginas na web e para ser inter-</p><p>pretado pelos navegadores.</p><p>Eles também podem reconhecer arquivos em formato PDF,</p><p>imagens e outros tipos de dados.</p><p>Essas ferramentas traduzem esses tipos de solicitações por</p><p>meio das URLs, ou seja, os endereços eletrônicos que digitamos na</p><p>parte superior dos navegadores para entrarmos numa determinada</p><p>página.</p><p>Abaixo estão outros recursos de um navegador de internet:</p><p>– Barra de Endereço: é o espaço em branco que fica localiza-</p><p>do no topo de qualquer navegador. É ali que o usuário deve digitar</p><p>a URL (ou domínio ou endereço eletrônico) para acessar qualquer</p><p>página na web.</p><p>– Botões de Início, Voltar e Avançar: botões clicáveis básicos</p><p>que levam o usuário, respectivamente, ao começo de abertura do</p><p>navegador, à página visitada antes ou à página visitada seguinte.</p><p>– Favoritos: é a aba que armazena as URLs de preferência do</p><p>usuário. Com um único simples, o usuário pode guardar esses en-</p><p>dereços nesse espaço, sendo que não existe uma quantidade limite</p><p>de links. É muito útil para quando você quer acessar as páginas mais</p><p>recorrentes da sua rotina diária de tarefas.</p><p>– Atualizar: botão básico que recarrega a página aberta naque-</p><p>le momento, atualizando o conteúdo nela mostrado. Serve para</p><p>mostrar possíveis edições, correções e até melhorias de estrutura</p><p>no visual de um site. Em alguns casos, é necessário limpar o cache</p><p>para mostrar as atualizações.</p><p>– Histórico: opção que mostra o histórico de navegação do</p><p>usuário usando determinado navegador. É muito útil para recupe-</p><p>rar links, páginas perdidas ou revisitar domínios antigos. Pode ser</p><p>apagado, caso o usuário queira.</p><p>– Gerenciador de Downloads: permite administrar os downlo-</p><p>ads em determinado momento. É possível ativar, cancelar e pausar</p><p>por tempo indeterminado. É um maior controle na usabilidade do</p><p>navegador de internet.</p><p>– Extensões: já é padrão dos navegadores de internet terem</p><p>um mecanismo próprio de extensões com mais funcionalidades.</p><p>Com alguns cliques, é possível instalar temas visuais, plug-ins com</p><p>novos recursos (relógio, notícias, galeria de imagens, ícones, entre</p><p>outros.</p><p>– Central de Ajuda: espaço para verificar a versão instalada do</p><p>navegador e artigos (geralmente em inglês, embora também exis-</p><p>tam em português) de como realizar tarefas ou ações específicas</p><p>no navegador.</p><p>Firefox, Internet Explorer, Google Chrome, Safari e Opera são</p><p>alguns dos navegadores mais utilizados atualmente. Também co-</p><p>nhecidos como web browsers ou, simplesmente, browsers, os na-</p><p>vegadores são uma espécie de ponte entre o usuário e o conteúdo</p><p>virtual da Internet.</p><p>Internet Explorer</p><p>Lançado em 1995, vem junto com o Windows, está sendo</p><p>substituído pelo Microsoft Edge, mas ainda está disponível como</p><p>segundo navegador, pois ainda existem usuários que necessitam de</p><p>algumas tecnologias que estão no Internet Explorer e não foram</p><p>atualizadas no Edge.</p><p>Já foi o mais navegador mais utilizado do mundo, mas hoje per-</p><p>deu a posição para o Google Chrome e o Mozilla Firefox.</p><p>NOÇÕES</p><p>DE INFORMÁTICA</p><p>99</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Principais recursos do Internet Explorer:</p><p>– Transformar a página num aplicativo na área de trabalho,</p><p>permitindo que o usuário defina sites como se fossem aplicativos</p><p>instalados no PC. Através dessa configuração, ao invés de apenas</p><p>manter os sites nos favoritos, eles ficarão acessíveis mais facilmente</p><p>através de ícones.</p><p>– Gerenciador de downloads integrado.</p><p>– Mais estabilidade e segurança.</p><p>– Suporte aprimorado para HTML5 e CSS3, o que permite uma</p><p>navegação plena para que o internauta possa usufruir dos recursos</p><p>implementados nos sites mais modernos.</p><p>– Com a possibilidade de adicionar complementos, o navega-</p><p>dor já não é apenas um programa para acessar sites. Dessa forma, é</p><p>possível instalar pequenos aplicativos que melhoram a navegação e</p><p>oferecem funcionalidades adicionais.</p><p>– One Box: recurso já conhecido entre os usuários do Google</p><p>Chrome, agora está na versão mais recente do Internet Explorer.</p><p>Através dele, é possível realizar buscas apenas informando a pala-</p><p>vra-chave digitando-a na barra de endereços.</p><p>Microsoft Edge</p><p>Da Microsoft, o Edge é a evolução natural do antigo Explorer7.</p><p>O navegador vem integrado com o Windows 10. Ele pode receber</p><p>aprimoramentos com novos recursos na própria loja do aplicativo.</p><p>Além disso, a ferramenta otimiza a experiência do usuário con-</p><p>vertendo sites complexos em páginas mais amigáveis para leitura.</p><p>Outras características do Edge são:</p><p>– Experiência de navegação com alto desempenho.</p><p>– Função HUB permite organizar e gerenciar projetos de qual-</p><p>quer lugar conectado à internet.</p><p>– Funciona com a assistente de navegação Cortana.</p><p>– Disponível em desktops e mobile com Windows 10.</p><p>– Não é compatível com sistemas operacionais mais antigos.</p><p>Firefox</p><p>Um dos navegadores de internet mais populares, o Firefox é</p><p>conhecido por ser flexível e ter um desempenho acima da média.</p><p>Desenvolvido pela Fundação Mozilla, é distribuído gratuita-</p><p>mente para usuários dos principais sistemas operacionais. Ou seja,</p><p>mesmo que o usuário possua uma versão defasada do sistema ins-</p><p>talado no PC, ele poderá ser instalado.</p><p>7 https://bit.ly/2WITu4N</p><p>Algumas características de destaque do Firefox são:</p><p>– Velocidade e desempenho para uma navegação eficiente.</p><p>– Não exige um hardware poderoso para rodar.</p><p>– Grande quantidade de extensões para adicionar novos recur-</p><p>sos.</p><p>– Interface simplificada facilita o entendimento do usuário.</p><p>– Atualizações frequentes para melhorias de segurança e pri-</p><p>vacidade.</p><p>– Disponível em desktop e mobile.</p><p>Google Chorme</p><p>É possível instalar o Google Chrome nas principais versões do</p><p>sistema operacional Windows e também no Linux e Mac.</p><p>O Chrome é o navegador de internet mais usado no mundo.</p><p>É, também, um dos que têm melhor suporte a extensões, maior</p><p>compatibilidade com uma diversidade de dispositivos e é bastante</p><p>convidativo à navegação simplificada.</p><p>Principais recursos do Google Chrome:</p><p>– Desempenho ultra veloz, desde que a máquina tenha recur-</p><p>sos RAM suficientes.</p><p>– Gigantesca quantidade de extensões para adicionar novas</p><p>funcionalidades.</p><p>– Estável e ocupa o mínimo espaço da tela para mostrar conte-</p><p>údos otimizados.</p><p>– Segurança avançada com encriptação por Certificado SSL (HT-</p><p>TPS).</p><p>– Disponível em desktop e mobile.</p><p>Opera</p><p>Um dos primeiros navegadores existentes, o Opera segue evo-</p><p>luindo como um dos melhores navegadores de internet.</p><p>Ele entrega uma interface limpa, intuitiva e agradável de usar.</p><p>Além disso, a ferramenta também é leve e não prejudica a qualida-</p><p>de da experiência do usuário.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>100100</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Outros pontos de destaques do Opera são:</p><p>– Alto desempenho com baixo consumo de recursos e de energia.</p><p>– Recurso Turbo Opera filtra o tráfego recebido, aumentando a velocidade de conexões de baixo desempenho.</p><p>– Poupa a quantidade de dados usados em conexões móveis (3G ou 4G).</p><p>– Impede armazenamento de dados sigilosos, sobretudo em páginas bancárias e de vendas on-line.</p><p>– Quantidade moderada de plug-ins para implementar novas funções, além de um bloqueador de publicidade integrado.</p><p>– Disponível em desktop e mobile.</p><p>Safari</p><p>O Safari é o navegador oficial dos dispositivos da Apple. Pela sua otimização focada nos aparelhos da gigante de tecnologia, ele é um</p><p>dos navegadores de internet mais leves, rápidos, seguros e confiáveis para usar.</p><p>O Safari também se destaca em:</p><p>– Sincronização de dados e informações em qualquer dispositivo Apple (iOS).</p><p>– Tem uma tecnologia anti-rastreio capaz de impedir o direcionamento de anúncios com base no comportamento do usuário.</p><p>– Modo de navegação privada não guarda os dados das páginas visitadas, inclusive histórico e preenchimento automático de campos</p><p>de informação.</p><p>– Compatível também com sistemas operacionais que não seja da Apple (Windows e Linux).</p><p>– Disponível em desktops e mobile.</p><p>Sites de busca</p><p>Sites de busca são mecanismos de pesquisa que permitem buscar documentos, imagens, vídeos e quaisquer tipos de informações na</p><p>rede. Eles utilizam um algoritmo capaz de varrer todas as informações da internet para buscar as informações desejadas. São exemplos de</p><p>sites de busca mais comuns: Google, Bing e Yahoo.</p><p>Formas de acesso</p><p>GOOGLE www.google.com.br</p><p>BING www.bing.com.br</p><p>YAHOO www.yahoo.com.br</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>101</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Tipos de buscadores</p><p>Buscadores Horizontais: São aqueles buscadores que varrem a Internet inteira.</p><p>Por exemplo, temos o Google que vai em busca de qualquer conteúdo relacionado a palavra chave.</p><p>Buscadores Verticais: São aqueles mais específicos que varrem somente um tipo de site.</p><p>Por exemplo, temos o Youtube que é um repositório de vídeos, logo ao pesquisarmos dentro dele a busca será limitada aos vídeos.</p><p>Atualmente o site de busca mais utilizado é o Google vejamos mais detalhes:</p><p>1 – Nesta barra digitaremos o endereço do site: www.google.com.br;</p><p>2 – Nesta barra digitaremos a palavra-chave que queremos encontrar;</p><p>3 – Podemos também acionar este microfone para falar a palavra-chave e a mesma será escrita na barra de pesquisa;</p><p>4 – Podemos também acessar um teclado virtual que irá surgir na tela, permitindo a seleção dos caracteres desejados.</p><p>Após a entrada da palavra-chave, estamos prontos para realizar a pesquisa.</p><p>Outras funções do site de pesquisa do google</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>102102</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Menu do Google à direita, conforme a imagem acima</p><p>GMAIL Acesso ao E-mail do Google;</p><p>IMAGENS</p><p>Acesso a barra de pesquisa imagens,</p><p>neste caso o buscador irá atuar somente</p><p>na procura de imagens, podemos digitar</p><p>uma palavra-chave, ou até mesmo colar</p><p>uma imagem na barra para iniciar a</p><p>pesquisa;</p><p>CONTA Acesso a informações de cadastro,</p><p>nome, celular, etc.;</p><p>PESQUISA Acesso ao buscador de pesquisas</p><p>MAPS</p><p>Acesso a informações de endereço e</p><p>localização. No caso do celular funciona</p><p>como um GPS;</p><p>YOUTUBE ACESSO A VÍDEOS PUBLICADOS;</p><p>PLAY</p><p>Acesso a loja de aplicativos, no caso</p><p>do celular temos a Play Store onde</p><p>encontramos aplicativos;</p><p>NOTICIAS Acesso a notícias;</p><p>MEET Acesso a Reuniões (vídeo chamadas);</p><p>CONTATOS Acesso a todos os contatos;</p><p>DRIVE Acesso ao local de armazenamento na</p><p>internet de arquivos, fotos, vídeos, etc.;</p><p>AGENDA</p><p>Acesso a agenda. É um local onde</p><p>podemos marcar compromissos, tarefas,</p><p>etc.;</p><p>TRADUTOR Acesso ao tradutor do Google;</p><p>FOTOS</p><p>Acesso a todas as fotos armazenadas</p><p>no drive, estas fotos são armazenadas</p><p>na sua conta google. Conforme</p><p>usamos o celular, enviamos as fotos</p><p>automaticamente para o drive, a</p><p>frequência deste envio depende de</p><p>uma configuração prévia que temos que</p><p>realizar;</p><p>LIVROS</p><p>Acesso a livros, neste caso somos</p><p>remetidos para uma barra somente para</p><p>a pesquisa de livros.</p><p>DOCUMENTOS</p><p>Acesso a documentos, neste caso</p><p>são textos em geral, semelhantes a</p><p>documentos em WORD, podemos</p><p>acessar e até criar documentos para o</p><p>uso;</p><p>PLANILHAS</p><p>Acesso a planilhas eletrônicas, neste</p><p>caso são planilhas semelhantes ao</p><p>EXCEL, podemos acessar e até criar</p><p>planilhas para o uso;</p><p>BLOGGUER</p><p>Permite a criação e gerenciamento de</p><p>um blog. Blog é um site que permite</p><p>a atualização rápida através de</p><p>postagens, isso deve-se a sua estrutura</p><p>extremamente flexível de uso;</p><p>HANGOUTS</p><p>Acesso a uma plataforma Google, onde</p><p>podemos conectar pessoas através de</p><p>vídeo conferencia e mensagens, etc.</p><p>A Google está frequentemente atualizando esse menu, visto a</p><p>adequação de aplicativos ao contexto atual.</p><p>INTRANET</p><p>A intranet é uma rede de computadores privada que assenta</p><p>sobre a suíte de protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de</p><p>um determinado local, como, por exemplo, a rede de uma empresa,</p><p>que só pode ser acessada pelos seus utilizadores ou colaboradores</p><p>internos8.</p><p>Pelo fato, a sua aplicação a todos os conceitos emprega-se à</p><p>intranet, como, por exemplo, o paradigma de cliente-servidor. Para</p><p>tal, a gama de endereços IP reservada para esse tipo de aplicação</p><p>situa-se entre 192.168.0.0 até 192.168.255.255.</p><p>Dentro de uma empresa, todos os departamentos possuem</p><p>alguma informação que pode ser trocada com os demais setores,</p><p>podendo cada sessão ter uma forma direta de se comunicar com as</p><p>demais, o que se assemelha muito com a conexão LAN (Local Area</p><p>Network), que, porém, não emprega restrições de acesso.</p><p>A intranet é um dos principais veículos de comunicação em cor-</p><p>porações. Por ela, o fluxo de dados (centralização de documentos,</p><p>formulários, notícias da empresa, etc.) é constante, pretendendo</p><p>reduzir os custos e ganhar velocidade na divulgação e distribuição</p><p>de informações.</p><p>Apesar do seu uso interno, acessando aos dados corporativos,</p><p>a intranet permite que computadores localizados numa filial, se co-</p><p>nectados à internet com uma senha, acessem conteúdos que este-</p><p>jam na sua matriz. Ela cria um canal de comunicação direto entre</p><p>a empresa e os seus funcionários/colaboradores, tendo um ganho</p><p>significativo em termos de segurança.</p><p>CONCEITOS SOBRE TECNOLOGIAS E FERRAMENTAS DE CO-</p><p>LABORAÇÃO</p><p>As tecnologias de colaboração são sistemas e ferramentas</p><p>que permitem a comunicação, a cooperação e a coordenação en-</p><p>tre indivíduos e equipes, independentemente de suas localizações</p><p>geográficas. Elas desempenham um papel importante no ambiente</p><p>de trabalho moderno, aumentando a eficiência e a produtividade.</p><p>Existem várias ferramentas de colaboração que atendem a dif-</p><p>erentes necessidades. Ferramentas de comunicação como e-mail,</p><p>mensagens instantâneas (WhatsApp, Slack, Microsoft Teams) e vid-</p><p>eoconferência (Zoom, Google Meet, Microsoft Teams) são essen-</p><p>ciais para manter as equipes conectadas e informadas. Além dis-</p><p>so, ferramentas de gerenciamento de projetos como Trello, Asana</p><p>8 https://centraldefavoritos.com.br/2018/01/11/conceitos-basicos-fer-</p><p>ramentas-aplicativos-e-procedimentos-de-internet-e-intranet-parte-2/</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>103</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>e Microsoft Project ajudam a organizar, planejar e acompanhar o</p><p>progresso de projetos, proporcionando uma visão clara das tarefas</p><p>e prazos.</p><p>Outra categoria importante são as ferramentas de compartilha-</p><p>mento de arquivos, como Google Drive, Dropbox e OneDrive, que</p><p>permitem armazenar, compartilhar e colaborar em documentos.</p><p>Ferramentas de colaboração em documentos, como Google Docs,</p><p>Microsoft Office Online e Quip, possibilitam que várias pessoas</p><p>trabalhem simultaneamente em um mesmo arquivo, promovendo</p><p>uma edição colaborativa em tempo real.</p><p>As tecnologias de colaboração aumentam a produtividade</p><p>ao reduzir o tempo gasto em tarefas administrativas, permitem a</p><p>flexibilidade e a acessibilidade do trabalho remoto, melhoram a co-</p><p>municação ao oferecer interações em tempo real e centralizam a</p><p>informação, facilitando o acesso e a organização de documentos e</p><p>dados.</p><p>No entanto, a segurança e a privacidade são cruciais, uma vez</p><p>que a troca de informações sensíveis é frequente. A adaptação e o</p><p>treinamento são necessários para que os usuários se familiarizem</p><p>com as tecnologias, e a dependência tecnológica pode ser um risco</p><p>em caso de falhas ou indisponibilidade dos serviços.</p><p>O futuro promete ainda mais avanços com a integração da</p><p>inteligência artificial, automação e realidade aumentada, transfor-</p><p>mando significativamente a maneira como trabalhamos.</p><p>COMPUTAÇÃO NA NUVEM</p><p>Quando se fala em computação nas nuvens, fala-se na possibi-</p><p>lidade de acessar arquivos e executar diferentes tarefas pela inter-</p><p>net9. Ou seja, não é preciso instalar aplicativos no seu computador</p><p>para tudo, pois pode acessar diferentes serviços on-line para fazer o</p><p>que precisa, já que os dados não se encontram em um computador</p><p>específico, mas sim em uma rede.</p><p>Uma vez devidamente conectado ao serviço on-line, é possível</p><p>desfrutar suas ferramentas e salvar todo o trabalho que for feito</p><p>para acessá-lo depois de qualquer lugar — é justamente por isso</p><p>que o seu computador estará nas nuvens, pois você poderá acessar</p><p>os aplicativos a partir de qualquer computador que tenha acesso à</p><p>internet.</p><p>Basta pensar que, a partir de uma conexão com a internet, você</p><p>pode acessar um servidor capaz de executar o aplicativo desejado,</p><p>que pode ser desde um processador de textos até mesmo um jogo</p><p>ou um pesado editor de vídeos. Enquanto os servidores executam</p><p>um programa ou acessam uma determinada informação, o seu</p><p>computador precisa apenas do monitor e dos periféricos para que</p><p>você interaja.</p><p>Vantagens:</p><p>– Não necessidade de ter uma máquina potente, uma vez que</p><p>tudo é executado em servidores remotos.</p><p>– Possibilidade de acessar dados, arquivos e aplicativos a partir</p><p>de qualquer lugar, bastando uma conexão com a internet para tal</p><p>— ou seja, não é necessário manter conteúdos importantes em um</p><p>único computador.</p><p>9 https://www.tecmundo.com.br/computacao-em-nuvem/738-o-que-</p><p>-e-computacao-em-nuvens-.htm</p><p>Desvantagens:</p><p>– Gera desconfiança, principalmente no que se refere à segu-</p><p>rança. Afinal, a proposta é manter informações importantes em um</p><p>ambiente virtual, e não são todas as pessoas que se sentem à von-</p><p>tade com isso.</p><p>– Como há a necessidade de acessar servidores remotos, é pri-</p><p>mordial que a conexão com a internet seja estável e rápida, princi-</p><p>palmente quando se trata de streaming e jogos.</p><p>Exemplos de computação em nuvem</p><p>Dropbox</p><p>O Dropbox é um serviço de hospedagem de arquivos em nu-</p><p>vem que pode ser usado de forma gratuita, desde que respeitado o</p><p>limite de 2 GB de conteúdo. Assim, o usuário poderá guardar com</p><p>segurança suas fotos, documentos, vídeos, e outros formatos, libe-</p><p>rando espaço no PC ou smartphone.</p><p>Além de servir como ferramenta de backup, o Dropbox tam-</p><p>bém é uma forma eficiente de ter os arquivos importantes sempre</p><p>acessíveis. Deste modo, o usuário consegue abrir suas mídias e do-</p><p>cumentos onde quer que esteja, desde que tenha acesso à Internet.</p><p>OneDrive</p><p>O OneDrive, que já foi chamado de SkyDrive, é o serviço de ar-</p><p>mazenamento na nuvem da Microsoft e oferece inicialmente 15 GB</p><p>de espaço para os usuários10. Mas é possível conseguir ainda mais</p><p>espaço gratuitamente indicando amigos e aproveitando diversas</p><p>promoções que a empresa lança regularmente.</p><p>Para conseguir espaço ainda maior, o aplicativo oferece planos</p><p>pagos com capacidades variadas também.</p><p>Para quem gosta de editar documentos como Word, Excel e</p><p>PowerPoint diretamente do gerenciador de arquivos do serviço,</p><p>o OneDrive disponibiliza esse recurso na nuvem para que seja dis-</p><p>pensada a necessidade de realizar o download para só então poder</p><p>modificar o conteúdo do arquivo.</p><p>10 https://canaltech.com.br/computacao-na-nuvem/comparativo-os-</p><p>-principais-servicos-de-armazenamento-na-nuvem-22996/</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>104104</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>iCloud</p><p>O iCloud, serviço de armazenamento da Apple, possuía em um</p><p>passado recente a ideia principal de sincronizar contatos, e-mails,</p><p>dados e informações de dispositivos iOS. No entanto, recentemente</p><p>a empresa também adotou para o iCloud a estratégia de utilizá-lo</p><p>como um serviço de armazenamento na nuvem para usuários iOS.</p><p>De início, o usuário recebe 5</p><p>GB de espaço de maneira gratuita.</p><p>Existem planos pagos para maior capacidade de armazena-</p><p>mento também.</p><p>No entanto, a grande vantagem do iCloud é que ele possui um</p><p>sistema muito bem integrado aos seus aparelhos, como o iPhone.</p><p>A ferramenta “buscar meu iPhone”, por exemplo, possibilita que</p><p>o usuário encontre e bloqueie o aparelho remotamente, além de</p><p>poder contar com os contatos e outras informações do dispositivo</p><p>caso você o tenha perdido.</p><p>Google Drive</p><p>Apesar de não disponibilizar gratuitamente o aumento da ca-</p><p>pacidade de armazenamento, o Google Drive fornece para os usuá-</p><p>rios mais espaço do que os concorrentes ao lado do OneDrive. São</p><p>15 GB de espaço para fazer upload de arquivos, documentos, ima-</p><p>gens, etc.</p><p>Uma funcionalidade interessante do Google Drive é o seu ser-</p><p>viço de pesquisa e busca de arquivos que promete até mesmo re-</p><p>conhecer objetos dentro de imagens e textos escaneados. Mesmo</p><p>que o arquivo seja um bloco de notas ou um texto e você queira</p><p>encontrar algo que esteja dentro dele, é possível utilizar a busca</p><p>para procurar palavras e expressões.</p><p>Além disso, o serviço do Google disponibiliza que sejam feitas</p><p>edições de documentos diretamente do browser, sem precisar fazer</p><p>o download do documento e abri-lo em outro aplicativo.</p><p>Tipos de implantação de nuvem</p><p>Primeiramente, é preciso determinar o tipo de implantação de</p><p>nuvem, ou a arquitetura de computação em nuvem, na qual os servi-</p><p>ços cloud contratados serão implementados pela sua gestão de TI11.</p><p>Há três diferentes maneiras de implantar serviços de nuvem:</p><p>11 https://ecoit.com.br/computacao-em-nuvem/</p><p>– Nuvem pública: pertence a um provedor de serviços cloud</p><p>terceirizado pelo qual é administrada. Esse provedor fornece recur-</p><p>sos de computação em nuvem, como servidores e armazenamento</p><p>via web, ou seja, todo o hardware, software e infraestruturas de su-</p><p>porte utilizados são de propriedade e gerenciamento do provedor</p><p>de nuvem contratado pela organização.</p><p>– Nuvem privada: se refere aos recursos de computação em</p><p>nuvem usados exclusivamente por uma única empresa, podendo</p><p>estar localizada fisicamente no datacenter local da empresa, ou</p><p>seja, uma nuvem privada é aquela em que os serviços e a infra-</p><p>estrutura de computação em nuvem utilizados pela empresa são</p><p>mantidos em uma rede privada.</p><p>– Nuvem híbrida: trata-se da combinação entre a nuvem públi-</p><p>ca e a privada, que estão ligadas por uma tecnologia que permite o</p><p>compartilhamento de dados e aplicativos entre elas. O uso de nu-</p><p>vens híbridas na computação em nuvem ajuda também a otimizar</p><p>a infraestrutura, segurança e conformidade existentes dentro da</p><p>empresa.</p><p>Tipos de serviços de nuvem</p><p>A maioria dos serviços de computação em nuvem se enquadra</p><p>em quatro categorias amplas:</p><p>– IaaS (infraestrutura como serviço);</p><p>– PaaS (plataforma como serviço);</p><p>– Sem servidor;</p><p>– SaaS (software como serviço).</p><p>Esses serviços podem ser chamados algumas vezes de pilha</p><p>da computação em nuvem por um se basear teoricamente sobre</p><p>o outro.</p><p>IaaS (infraestrutura como serviço)</p><p>A IaaS é a categoria mais básica de computação em nuvem.</p><p>Com ela, você aluga a infraestrutura de TI de um provedor de servi-</p><p>ços cloud, pagando somente pelo seu uso.</p><p>A contratação dos serviços de computação em nuvem IaaS</p><p>(infraestrutura como serviço) envolve a aquisição de servidores e</p><p>máquinas virtuais, armazenamento (VMs), redes e sistemas opera-</p><p>cionais.</p><p>PaaS (plataforma como serviço)</p><p>PaaS refere-se aos serviços de computação em nuvem que for-</p><p>necem um ambiente sob demanda para desenvolvimento, teste,</p><p>fornecimento e gerenciamento de aplicativos de software.</p><p>A plataforma como serviço foi criada para facilitar aos desen-</p><p>volvedores a criação de aplicativos móveis ou web, tornando-a mui-</p><p>to mais rápida.</p><p>Além de acabar com a preocupação quanto à configuração ou</p><p>ao gerenciamento de infraestrutura subjacente de servidores, ar-</p><p>mazenamento, rede e bancos de dados necessários para desenvol-</p><p>vimento.</p><p>Computação sem servidor</p><p>A computação sem servidor, assim como a PaaS, concentra-se</p><p>na criação de aplicativos, sem perder tempo com o gerenciamento</p><p>contínuo dos servidores e da infraestrutura necessários para isso.</p><p>O provedor em nuvem cuida de toda a configuração, planeja-</p><p>mento de capacidade e gerenciamento de servidores para você e</p><p>sua equipe.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>105</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>As arquiteturas sem servidor são altamente escalonáveis e controladas por eventos: utilizando recursos apenas quando ocorre uma</p><p>função ou um evento que desencadeia tal necessidade.</p><p>SaaS (software como serviço)</p><p>O SaaS é um método para a distribuição de aplicativos de software pela Internet sob demanda e, normalmente, baseado em assina-</p><p>turas.</p><p>Com o SaaS, os provedores de computação em nuvem hospedam e gerenciam o aplicativo de software e a infraestrutura subjacente.</p><p>Além de realizarem manutenções, como atualizações de software e aplicação de patch de segurança.</p><p>Com o software como serviço, os usuários da sua equipe podem conectar o aplicativo pela Internet, normalmente com um navegador</p><p>da web em seu telefone, tablet ou PC.</p><p>CORREIO ELETRÔNICO E WEBMAIL</p><p>O e-mail revolucionou o modo como as pessoas recebem mensagem atualmente12. Qualquer pessoa que tenha um e-mail pode man-</p><p>dar uma mensagem para outra pessoa que também tenha e-mail, não importando a distância ou a localização.</p><p>Um endereço de correio eletrônico obedece à seguinte estrutura: à esquerda do símbolo @ (ou arroba) fica o nome ou apelido do</p><p>usuário, à direita fica o nome do domínio que fornece o acesso. O resultado é algo como:</p><p>maria@apostilassolucao.com.br</p><p>Atualmente, existem muitos servidores de webmail – correio eletrônico – na Internet, como o Gmail e o Outlook.</p><p>Para possuir uma conta de e-mail nos servidores é necessário preencher uma espécie de cadastro. Geralmente existe um conjunto de</p><p>regras para o uso desses serviços.</p><p>Correio Eletrônico</p><p>Este método utiliza, em geral, uma aplicação (programa de correio eletrônico) que permite a manipulação destas mensagens e um</p><p>protocolo (formato de comunicação) de rede que permite o envio e recebimento de mensagens13. Estas mensagens são armazenadas no</p><p>que chamamos de caixa postal, as quais podem ser manipuladas por diversas operações como ler, apagar, escrever, anexar, arquivos e</p><p>extração de cópias das mensagens.</p><p>Funcionamento básico de correio eletrônico</p><p>Essencialmente, um correio eletrônico funciona como dois programas funcionando em uma máquina servidora:</p><p>– Servidor SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): protocolo de transferência de correio simples, responsável pelo envio de mensa-</p><p>gens.</p><p>– Servidor POP3 (Post Office Protocol – protocolo Post Office) ou IMAP (Internet Mail Access Protocol): protocolo de acesso de cor-</p><p>reio internet), ambos protocolos para recebimento de mensagens.</p><p>Para enviar um e-mail, o usuário deve possuir um cliente de e-mail que é um programa que permite escrever, enviar e receber e-mails</p><p>conectando-se com a máquina servidora de e-mail. Inicialmente, um usuário que deseja escrever seu e-mail, deve escrever sua mensagem</p><p>de forma textual no editor oferecido pelo cliente de e-mail e endereçar este e-mail para um destinatário que possui o formato “nome@</p><p>dominio.com.br“. Quando clicamos em enviar, nosso cliente de e-mail conecta-se com o servidor de e-mail, comunicando-se com o pro-</p><p>grama SMTP, entregando a mensagem a ser enviada. A mensagem é dividida em duas partes: o nome do destinatário (nome antes do @)</p><p>e o domínio, i.e., a máquina servidora de e-mail do destinatário (endereço depois do @). Com o domínio, o servidor SMTP resolve o DNS,</p><p>obtendo o endereço IP do servidor do e-mail do destinatário e comunicando-se com o programa SMTP deste servidor, perguntando se o</p><p>nome do destinatário existe naquele servidor. Se existir, a mensagem do remetente é entregue ao servidor POP3 ou IMAP, que armazena</p><p>a mensagem na caixa de e-mail do destinatário.</p><p>Ações no correio eletrônico</p><p>Independente da tecnologia e recursos empregados no correio eletrônico, em geral,</p><p>são implementadas as seguintes funções:</p><p>– Caixa de Entrada: caixa postal onde ficam todos os e-mails recebidos pelo usuário, lidos e não-lidos.</p><p>– Lixeira: caixa postal onde ficam todos os e-mails descartados pelo usuário, realizado pela função Apagar ou por um ícone de Lixeira.</p><p>Em geral, ao descartar uma mensagem ela permanece na lixeira, mas não é descartada, até que o usuário decida excluir as mensagens de-</p><p>finitivamente (este é um processo de segurança para garantir que um usuário possa recuperar e-mails apagados por engano). Para apagar</p><p>definitivamente um e-mail é necessário entrar, de tempos em tempos, na pasta de lixeira e descartar os e-mails existentes.</p><p>– Nova mensagem: permite ao usuário compor uma mensagem para envio. Os campos geralmente utilizados são:</p><p>12 https://cin.ufpe.br/~macm3/Folders/Apostila%20Internet%20-%20Avan%E7ado.pdf</p><p>13 https://centraldefavoritos.com.br/2016/11/11/correio-eletronico-webmail-e-mozilla-thunderbird/</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>106106</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>– Para: designa a pessoa para quem será enviado o e-mail. Em geral, pode-se colocar mais de um destinatário inserindo os e-mails de</p><p>destino separados por ponto-e-vírgula.</p><p>– CC (cópia carbono): designa pessoas a quem também repassamos o e-mail, ainda que elas não sejam os destinatários principais da</p><p>mensagem. Funciona com o mesmo princípio do Para.</p><p>– CCo (cópia carbono oculta): designa pessoas a quem repassamos o e-mail, mas diferente da cópia carbono, quando os destinatários</p><p>principais abrirem o e-mail não saberão que o e-mail também foi repassado para os e-mails determinados na cópia oculta.</p><p>– Assunto: título da mensagem.</p><p>– Anexos: nome dado a qualquer arquivo que não faça parte da mensagem principal e que seja vinculada a um e-mail para envio ao</p><p>usuário. Anexos, comumente, são o maior canal de propagação de vírus e malwares, pois ao abrirmos um anexo, obrigatoriamente ele</p><p>será “baixado” para nosso computador e executado. Por isso, recomenda-se a abertura de anexos apenas de remetentes confiáveis e, em</p><p>geral, é possível restringir os tipos de anexos que podem ser recebidos através de um e-mail para evitar propagação de vírus e pragas. Al-</p><p>guns antivírus permitem analisar anexos de e-mails antes que sejam executados: alguns serviços de webmail, como por exemplo, o Gmail,</p><p>permitem analisar preliminarmente se um anexo contém arquivos com malware.</p><p>– Filtros: clientes de e-mail e webmails comumente fornecem a função de filtro. Filtros são regras que escrevemos que permitem</p><p>que, automaticamente, uma ação seja executada quando um e-mail cumpre esta regra. Filtros servem assim para realizar ações simples e</p><p>padronizadas para tornar mais rápida a manipulação de e-mails. Por exemplo, imagine que queremos que ao receber um e-mail de “joao@</p><p>blabla.com”, este e-mail seja diretamente descartado, sem aparecer para nós. Podemos escrever uma regra que toda vez que um e-mail</p><p>com remetente “joao@blabla.com” chegar em nossa caixa de entrada, ele seja diretamente excluído.</p><p>14</p><p>Respondendo uma mensagem</p><p>Os ícones disponíveis para responder uma mensagem são:</p><p>– Responder ao remetente: responde à mensagem selecionada para o autor dela (remetente).</p><p>– Responde a todos: a mensagem é enviada tanto para o autor como para as outras pessoas que estavam na lista de cópias.</p><p>– Encaminhar: envia a mensagem selecionada para outra pessoa.</p><p>Clientes de E-mail</p><p>Um cliente de e-mail é essencialmente um programa de computador que permite compor, enviar e receber e-mails a partir de um ser-</p><p>vidor de e-mail, o que exige cadastrar uma conta de e-mail e uma senha para seu correto funcionamento. Há diversos clientes de e-mails</p><p>no mercado que, além de manipular e-mails, podem oferecer recursos diversos.</p><p>– Outlook: cliente de e-mails nativo do sistema operacional Microsoft Windows. A versão Express é uma versão mais simplificada e</p><p>que, em geral, vem por padrão no sistema operacional Windows. Já a versão Microsoft Outlook é uma versão que vem no pacote Microsoft</p><p>Office possui mais recursos, incluindo, além de funções de e-mail, recursos de calendário.</p><p>– Mozilla Thunderbird: é um cliente de e-mails e notícias Open Source e gratuito criado pela Mozilla Foundation (mesma criadora do</p><p>Mozilla Firefox).</p><p>14 https://support.microsoft.com/pt-br/office/ler-e-enviar-emails-na-vers%C3%A3o-light-do-outlook-582a8fdc-152c-4b61-85fa-ba5ddf07050b</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>107</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Webmails</p><p>Webmail é o nome dado a um cliente de e-mail que não necessita de instalação no computador do usuário, já que funciona como uma</p><p>página de internet, bastando o usuário acessar a página do seu provedor de e-mail com seu login e senha. Desta forma, o usuário ganha</p><p>mobilidade já que não necessita estar na máquina em que um cliente de e-mail está instalado para acessar seu e-mail. A desvantagem da</p><p>utilização de webmails em comparação aos clientes de e-mail é o fato de necessitarem de conexão de Internet para leitura dos e-mails,</p><p>enquanto nos clientes de e-mail basta a conexão para “baixar” os e-mails, sendo que a posterior leitura pode ser realizada desconectada</p><p>da Internet.</p><p>Exemplos de servidores de webmail do mercado são:</p><p>– Gmail</p><p>– Yahoo!Mail</p><p>– Microsoft Outlook: versão on-line do Outlook. Anteriormente era conhecido como Hotmail, porém mudou de nome quando a Mi-</p><p>crosoft integrou suas diversas tecnologias.</p><p>15</p><p>Diferença entre webmail e correio eletrônico</p><p>O webmail (Yahoo ou Gmail) você acessa através de seu navegador (Firefox ou Google Chrome) e só pode ler conectado na internet.</p><p>Já o correio eletrônico (Thunderbird ou Outlook) você acessa com uma conexão de internet e pode baixar seus e-mails, mas depois pode</p><p>ler na hora que quiser sem precisar estar conectado na internet.</p><p>GRUPOS DE DISCUSSÃO</p><p>Grupos de Discussão são agrupamentos de pessoas que querem compartilhar um mesmo assunto, baseados em acontecimentos,</p><p>experiências e informações de diversas naturezas. Atualmente temos os grupos de WhatsApp cujo conceito é o mesmo.</p><p>Temos sites gratuitos como o Google Groups e Grupos.com.br, sendo que o líder de mercado é o Google Groups, que vamos ver abaixo:</p><p>Passos para usar o Groups</p><p>• Possuir uma conta Google, isto é, um e-mail do Google, como por exemplo: ( usuario@gmail.com )</p><p>• Fazer o login com a sua conta no google.</p><p>• Acessar o site do Google Groups ( Groups.google.com )</p><p>• A partir deste momento já podemos usar o site de grupos do Google para a discussão de assuntos.</p><p>15 https://www.dialhost.com.br/ajuda/abrir-uma-nova-janela-para-escrever-novo-email</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>108108</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Confira o aplicativo no passo a passo a seguir:</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>4.</p><p>Configurar as opções se necessário</p><p>5.</p><p>Após digitarmos o nome do grupo será criado automaticamen-</p><p>te um e-mail como o nome do grupo, no nosso caso o informati-</p><p>ca998@googlegroups.com.</p><p>Qualquer mensagem direcionada a este e-mail será visualizada</p><p>por todos os integrantes do grupo.</p><p>Moderador</p><p>O criador do grupo é o Moderador, isto é, a pessoa que admi-</p><p>nistra o grupo, ela pode incluir, excluir participantes, excluir mensa-</p><p>gens indevidas e modificar configurações.</p><p>O Moderador também pode incluir tópicos para conversas (Fó-</p><p>rum de discussão) bem como excluir se necessário.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>109</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>FÓRUNS E WIKIS</p><p>FÓRUNS</p><p>Os fóruns são plataformas de discussão online onde os usuári-</p><p>os podem postar mensagens, perguntas e respostas sobre diversos</p><p>tópicos. Eles são organizados em categorias e subcategorias, facil-</p><p>itando a navegação e a localização de informações específicas.</p><p>Características:</p><p>− Os fóruns são divididos em tópicos ou threads, onde cada</p><p>discussão é iniciada por uma postagem original e seguida por res-</p><p>postas dos usuários.</p><p>− Muitos fóruns possuem moderadores que garantem que as</p><p>discussões sigam as regras da comunidade, removendo conteúdo</p><p>inadequado e resolvendo conflitos entre os membros.</p><p>− Os usuários geralmente podem participar utilizando pseudôn-</p><p>imos, preservando sua privacidade.</p><p>− Os fóruns incentivam a troca de conhecimentos e experiên-</p><p>cias entre os membros, criando um senso de comunidade.</p><p>Exemplos</p><p>− Reddit: Uma das maiores plataformas de fóruns online, or-</p><p>ganizada em subreddits específicos para uma ampla variedade de</p><p>tópicos.</p><p>− Stack Overflow: Um fórum especializado em perguntas e re-</p><p>spostas para programadores, focado na resolução de problemas de</p><p>codificação.</p><p>− Quora: Plataforma onde os usuários podem fazer perguntas e</p><p>receber respostas detalhadas de outros membros.</p><p>WIKIS</p><p>Os wikis são sites colaborativos onde os usuários podem criar,</p><p>editar e gerenciar o conteúdo de forma coletiva. Eles são frequente-</p><p>mente utilizados para construir bases de conhecimento que podem</p><p>ser acessadas e modificadas por qualquer pessoa.</p><p>Características</p><p>− Qualquer usuário autorizado pode editar o conteúdo, adicio-</p><p>nando, modificando ou removendo informações.</p><p>− Os wikis mantêm um registro de todas as alterações feitas,</p><p>permitindo reverter para versões anteriores se necessário.</p><p>− Os wikis facilitam a criação de links entre diferentes páginas</p><p>dentro do mesmo site, promovendo a interconexão de informações.</p><p>− São amplamente utilizados para documentação, manuais de</p><p>usuário, FAQs e outras formas de conteúdos que requerem atual-</p><p>izações frequentes e colaborativas.</p><p>Exemplos</p><p>− Wikipedia: A enciclopédia online gratuita que qualquer pes-</p><p>soa pode editar, abrangendo uma vasta gama de tópicos em várias</p><p>línguas.</p><p>− WikiHow: Uma plataforma com tutoriais e guias práticos que</p><p>os usuários podem criar e editar.</p><p>− Fandom (antigo Wikia): Hospeda wikis para diversas comu-</p><p>nidades de fãs, cobrindo temas como filmes, séries de TV, jogos e</p><p>muito mais.</p><p>REDES SOCIAIS</p><p>Redes sociais são estruturas formadas dentro ou fora da inter-</p><p>net, por pessoas e organizações que se conectam a partir de inte-</p><p>resses ou valores comuns16. Muitos confundem com mídias sociais,</p><p>porém as mídias são apenas mais uma forma de criar redes sociais,</p><p>inclusive na internet.</p><p>O propósito principal das redes sociais é o de conectar pessoas.</p><p>Você preenche seu perfil em canais de mídias sociais e interage com</p><p>as pessoas com base nos detalhes que elas leem sobre você. Po-</p><p>de-se dizer que redes sociais são uma categoria das mídias sociais.</p><p>Mídia social, por sua vez, é um termo amplo, que abrange</p><p>diferentes mídias, como vídeos, blogs e as já mencionadas redes</p><p>sociais. Para entender o conceito, pode-se olhar para o que com-</p><p>preendíamos como mídia antes da existência da internet: rádio, TV,</p><p>jornais, revistas. Quando a mídia se tornou disponível na internet,</p><p>ela deixou de ser estática, passando a oferecer a possibilidade de</p><p>interagir com outras pessoas.</p><p>No coração das mídias sociais estão os relacionamentos, que</p><p>são comuns nas redes sociais — talvez por isso a confusão. Mídias</p><p>sociais são lugares em que se pode transmitir informações para ou-</p><p>tras pessoas.</p><p>Estas redes podem ser de relacionamento, como o Facebook,</p><p>profissionais, como o Linkedin ou mesmo de assuntos específicos</p><p>como o Youtube que compartilha vídeos.</p><p>As principais são: Facebook, WhatsApp, Youtube, Instagram,</p><p>Twitter, Linkedin, Pinterest, Snapchat, Skype e agora mais recente-</p><p>mente, o Tik Tok.</p><p>Facebook</p><p>Seu foco principal é o compartilhamento de assuntos pessoais</p><p>de seus membros.</p><p>O Facebook é uma rede social versátil e abrangente, que reúne</p><p>muitas funcionalidades no mesmo lugar. Serve tanto para gerar ne-</p><p>gócios quanto para conhecer pessoas, relacionar-se com amigos e</p><p>família, informar-se, dentre outros17.</p><p>WhatsApp</p><p>É uma rede para mensagens instantânea. Faz também ligações</p><p>telefônicas através da internet gratuitamente.</p><p>16 https://resultadosdigitais.com.br/especiais/tudo-sobre-redes-so-</p><p>ciais/</p><p>17 https://bit.ly/32MhiJ0</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>110110</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>A maioria das pessoas que têm um smartphone também o têm</p><p>instalado. Por aqui, aliás, o aplicativo ganhou até o apelido de “zap zap”.</p><p>Para muitos brasileiros, o WhatsApp é “a internet”. Algumas</p><p>operadoras permitem o uso ilimitado do aplicativo, sem debitar do</p><p>consumo do pacote de dados. Por isso, muita gente se informa atra-</p><p>vés dele.</p><p>YouTube</p><p>Rede que pertence ao Google e é especializada em vídeos.</p><p>O YouTube é a principal rede social de vídeos on-line da atuali-</p><p>dade, com mais de 1 bilhão de usuários ativos e mais de 1 bilhão de</p><p>horas de vídeos visualizados diariamente.</p><p>Instagram</p><p>Rede para compartilhamento de fotos e vídeos.</p><p>O Instagram foi uma das primeiras redes sociais exclusivas para</p><p>acesso por meio do celular. E, embora hoje seja possível visualizar</p><p>publicações no desktop, seu formato continua sendo voltado para</p><p>dispositivos móveis.</p><p>É possível postar fotos com proporções diferentes, além de ou-</p><p>tros formatos, como vídeos, stories e mais.</p><p>Os stories são os principais pontos de inovação do aplicativo.</p><p>Já são diversos formatos de post por ali, como perguntas, enquetes,</p><p>vídeos em sequência e o uso de GIFs.</p><p>Em 2018, foi lançado o IGTV. E em 2019 o Instagram Cenas,</p><p>uma espécie de imitação do TikTok: o usuário pode produzir vídeos</p><p>de 15 segundos, adicionando música ou áudios retirados de outro</p><p>clipezinho. Há ainda efeitos de corte, legendas e sobreposição para</p><p>transições mais limpas – lembrando que esta é mais uma das fun-</p><p>cionalidades que atuam dentro dos stories.</p><p>Twitter</p><p>Rede social que funciona como um microblog onde você pode</p><p>seguir ou ser seguido, ou seja, você pode ver em tempo real as atu-</p><p>alizações que seus contatos fazem e eles as suas.</p><p>O Twitter atingiu seu auge em meados de 2009 e de lá para cá</p><p>está em declínio, mas isso não quer dizer todos os públicos pararam</p><p>de usar a rede social.</p><p>A rede social é usada principalmente como segunda tela em</p><p>que os usuários comentam e debatem o que estão assistindo na</p><p>TV, postando comentários sobre noticiários, reality shows, jogos de</p><p>futebol e outros programas.</p><p>Nos últimos anos, a rede social acabou voltando a ser mais uti-</p><p>lizada por causa de seu uso por políticos, que divulgam informações</p><p>em primeira mão por ali.</p><p>LinkedIn</p><p>Voltada para negócios. A pessoa que participa desta rede quer</p><p>manter contatos para ter ganhos profissionais no futuro, como um</p><p>emprego por exemplo.</p><p>A maior rede social voltada para profissionais tem se tornado</p><p>cada vez mais parecida com outros sites do mesmo tipo, como o</p><p>Facebook.</p><p>A diferença é que o foco são contatos profissionais, ou seja: no</p><p>lugar de amigos, temos conexões, e em vez de páginas, temos com-</p><p>panhias. Outro grande diferencial são as comunidades, que reúnem</p><p>interessados em algum tema, profissão ou mercado específicos.</p><p>É usado por muitas empresas para recrutamento de profissio-</p><p>nais, para troca de experiências profissionais em comunidades e</p><p>outras atividades relacionadas ao mundo corporativo</p><p>Pinterest</p><p>Rede social focada em compartilhamento de fotos, mas tam-</p><p>bém compartilha vídeos.</p><p>O Pinterest é uma rede social de fotos que traz o conceito de</p><p>“mural de referências”. Lá você cria pastas para guardar suas inspi-</p><p>rações e também pode fazer upload de imagens assim como colocar</p><p>links para URLs externas.</p><p>Os temas mais populares são:</p><p>– Moda;</p><p>– Maquiagem;</p><p>– Casamento;</p><p>– Gastronomia;</p><p>– Arquitetura;</p><p>– Faça você mesmo;</p><p>– Gadgets;</p><p>– Viagem e design.</p><p>Seu público é majoritariamente feminino em todo o mundo.</p><p>Snapchat</p><p>Rede para mensagens baseado em imagens.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>111</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>O Snapchat é um aplicativo de compartilhamento de fotos, ví-</p><p>deos e texto para mobile. Foi considerado o símbolo da pós-moder-</p><p>nidade pela sua proposta de conteúdos efêmeros conhecidos como</p><p>snaps, que desaparecem algumas horas após a publicação.</p><p>A rede lançou o conceito de “stories”, despertando o interesse</p><p>de Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, que diversas vezes tentou</p><p>adquirir a empresa, mas não obteve sucesso. Assim, o CEO lançou</p><p>a funcionalidade nas redes que já haviam sido absorvidas, criando</p><p>os concorrentes WhatsApp Status, Facebook Stories e Instagram</p><p>Stories.</p><p>Apesar</p><p>de não ser uma rede social de nicho, tem um público</p><p>bem específico, formado por jovens hiperconectados.</p><p>Skype</p><p>O Skype é um software da Microsoft com funções de videocon-</p><p>ferência, chat, transferência de arquivos e ligações de voz. O serviço</p><p>também opera na modalidade de VoIP, em que é possível efetuar</p><p>uma chamada para um telefone comum, fixo ou celular, por um</p><p>aparelho conectado à internet</p><p>O Skype é uma versão renovada e mais tecnológica do extinto</p><p>MSN Messenger.</p><p>Contudo, o usuário também pode contratar mais opções de</p><p>uso – de forma pré-paga ou por meio de uma assinatura – para</p><p>realizar chamadas para telefones fixos e chamadas com vídeo em</p><p>grupo ou até mesmo enviar SMS.</p><p>É possível, no caso, obter um número de telefone por meio pró-</p><p>prio do Skype, seja ele local ou de outra região/país, e fazer ligações</p><p>a taxas reduzidas.</p><p>Tudo isso torna o Skype uma ferramenta válida para o mundo</p><p>corporativo, sendo muito utilizado por empresas de diversos nichos</p><p>e tamanhos.</p><p>Tik Tok</p><p>O TikTok, aplicativo de vídeos e dublagens disponível para iOS</p><p>e Android, possui recursos que podem tornar criações de seus usu-</p><p>ários mais divertidas e, além disso, aumentar seu número de segui-</p><p>dores18.</p><p>18 https://canaltech.com.br/redes-sociais/tiktok-dicas-e-truques/</p><p>Além de vídeos simples, é possível usar o TikTok para postar</p><p>duetos com cantores famosos, criar GIFs, slideshow animado e sin-</p><p>cronizar o áudio de suas dublagens preferidas para que pareça que</p><p>é você mesmo falando.</p><p>O TikTok cresceu graças ao seu apelo para a viralização. Os usu-</p><p>ários fazem desafios, reproduzem coreografias, imitam pessoas fa-</p><p>mosas, fazem sátiras que instigam o usuário a querer participar da</p><p>brincadeira — o que atrai muito o público jovem.</p><p>SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS 7/8.1(PORTUGUÊS) E</p><p>LINUX</p><p>WINDOWS 7</p><p>O Windows 7 é um dos sistemas operacionais mais populares</p><p>desenvolvido pela Microsoft19.</p><p>Visualmente o Windows 7 é semelhante ao seu antecessor, o</p><p>Windows Vista, porém a interface é muito mais rica e intuitiva.</p><p>É Sistema Operacional multitarefa e para múltiplos usuários. O</p><p>novo sistema operacional da Microsoft trouxe, além dos recursos</p><p>do Windows 7, muitos recursos que tornam a utilização do</p><p>computador mais amigável.</p><p>Algumas características não mudam, inclusive porque os ele-</p><p>mentos que constroem a interface são os mesmos.</p><p>Edições do Windows 7</p><p>– Windows 7 Starter;</p><p>– Windows 7 Home Premium;</p><p>– Windows 7 Professional;</p><p>– Windows 7 Ultimate.</p><p>19 https://estudioaulas.com.br/img/ArquivosCurso/materialDemo/AulaDe-</p><p>mo-4147.pdf</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>112112</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Área de Trabalho</p><p>Área de Trabalho do Windows 7.</p><p>Fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2012/05/como-ocultar-lixeira-da-area-de-trabalho-do-windows.html</p><p>A Área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela, em que ficam dispostos</p><p>alguns ícones. Uma das novidades do Windows 7 é a interface mais limpa, com menos</p><p>ícones e maior ênfase às imagens do plano de fundo da tela. Com isso você desfruta uma área de trabalho suave. A barra de tarefas</p><p>que fica na parte inferior também sofreu mudanças significativas.</p><p>Barra de tarefas</p><p>– Avisar quais são os aplicativos em uso, pois é mostrado um retângulo pequeno com a descrição do(s) aplicativo(s) que está(ão) ati-</p><p>vo(s) no momento, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas</p><p>ou entre programas.</p><p>Alternar entre janelas.</p><p>Fonte: https://pplware.sapo.pt/tutoriais/windows-7-flip-3d</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>113</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>– A barra de tarefas também possui o menu Iniciar, barra de ini-</p><p>cialização rápida e a área de notificação, onde você verá o relógio.</p><p>– É organizada, consolidando os botões quando há muitos acu-</p><p>mulados, ou seja, são agrupados automaticamente em um único</p><p>botão.</p><p>– Outra característica muito interessante é a pré-visualização</p><p>das janelas ao passar a seta do mouse sobre os botões na barra de</p><p>tarefas.</p><p>Pré-visualização de janela.</p><p>Fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noti-</p><p>cia/2010/12/como-aumentar-o-tamanho-das-miniaturas-da-taskbar-</p><p>-do-windows-7.html</p><p>Botão Iniciar</p><p>Botão Iniciar</p><p>Fonte: https://br.ign.com/tech/47262/news/suporte-oficial-ao-win-</p><p>dows-vista-acaba-em-11-de-abril</p><p>O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele</p><p>dá acesso ao Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros menus</p><p>que, por sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser aciona-</p><p>do, o botão Iniciar mostra um menu vertical com várias opções.</p><p>Menu Iniciar.</p><p>Fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2019/04/como-</p><p>-deixar-a-interface-do-windows-10-parecida-com-o-windows-7.ghtml</p><p>Desligando o computador</p><p>O novo conjunto de comandos permite Desligar o computador,</p><p>Bloquear o computador, Fazer Logoff, Trocar Usuário, Reiniciar, Sus-</p><p>pender ou Hibernar.</p><p>Ícones</p><p>Representação gráfica de um arquivo, pasta ou programa. Você</p><p>pode adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode ex-</p><p>cluir. Alguns ícones são padrões do Windows: Computador, Painel</p><p>de Controle, Rede, Lixeira e a Pasta do usuário.</p><p>Windows Explorer</p><p>No computador, para que tudo fique organizado, existe o Win-</p><p>dows Explorer. Ele é um programa que já vem instalado com o Win-</p><p>dows e pode ser aberto através do Botão Iniciar ou do seu ícone na</p><p>barra de tarefas.</p><p>Este é um dos principais utilitários encontrados no Windows 7.</p><p>Permite ao usuário enxergar de forma interessante a divisão organi-</p><p>zada do disco (em pastas e arquivos), criar outras pastas, movê-las,</p><p>copiá-las e até mesmo apagá-las.</p><p>Com relação aos arquivos, permite protegê-los, copiá-los e mo-</p><p>vê-los entre pastas e/ou unidades de disco, inclusive apagá-los e</p><p>também renomeá-los. Em suma, é este o programa que disponi-</p><p>biliza ao usuário a possibilidade de gerenciar todos os seus dados</p><p>gravados.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>114114</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Fonte: https://www.softdownload.com.br/adicione-guias-windows-explorer-clover-2.html</p><p>Uma das novidades do Windows 7 são as Bibliotecas. Por padrão já consta uma na qual você pode armazenar todos os seus arquivos</p><p>e documentos pessoais/trabalho, bem como arquivos de músicas, imagens e vídeos. Também é possível criar outra biblioteca para que</p><p>você organize da forma como desejar.</p><p>Bibliotecas no Windows 7.</p><p>Fonte: https://www.tecmundo.com.br/musica/3612-dicas-do-windows-7-aprenda-a-usar-o-recurso-bibliotecas.htm</p><p>Aplicativos de Windows 7</p><p>O Windows 7 inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferramentas para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferramen-</p><p>tas para melhorar o desempenho do computador, calculadora e etc.</p><p>A pasta Acessórios é acessível dando-se um clique no botão Iniciar na Barra de tarefas, escolhendo a opção Todos os Programas e no</p><p>submenu, que aparece, escolha Acessórios.</p><p>• Bloco de Notas</p><p>Aplicativo de edição de textos (não oferece nenhum recurso de formatação) usado para criar ou modificar arquivos de texto. Utilizado</p><p>normalmente para editar arquivos que podem ser usados pelo sistema da sua máquina.</p><p>O Bloco de Notas serve para criar ou editar arquivos de texto que não exijam formatação e não ultrapassem 64KB. Ele cria arquivos</p><p>com extensões .INI, .SYS e .BAT, pois abre e salva texto somente no formato ASCII (somente texto).</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>115</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Bloco de Notas.</p><p>• WordPad</p><p>Editor de texto com formatação do Windows. Pode conter imagens, tabelas e outros objetos. A formatação é limitada se comparado</p><p>com o Word. A extensão padrão gerada pelo WordPad é a RTF. Por meio do programa WordPad podemos salvar um arquivo com a exten-</p><p>são DOC entre outras.</p><p>WordPad.</p><p>Fonte: https://www.nextofwindows.com/windows-7-gives-wordpad-a-new-life</p><p>• Paint</p><p>Editor simples de imagens do Windows. A extensão padrão é a BMP. Permite manipular arquivos de imagens com as extensões: JPG</p><p>ou JPEG, GIF, TIFF, PNG, ICO entre outras.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>116116</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Paint.</p><p>Fonte: https://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2017/03/microsoft-paint-todas-versoes-do-famoso-editor-de-fotos-do-windows.html</p><p>• Calculadora</p><p>Pode ser exibida de quatro maneiras: padrão, científica, programador e estatística.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>117</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>• Painel de Controle</p><p>O Painel de controle fornece um conjunto de ferramentas administrativas com finalidades especiais que podem ser usadas para confi-</p><p>gurar o Windows, aplicativos e ambiente de serviços. O Painel de Controle inclui itens padrão que podem ser usados para tarefas comuns</p><p>(por exemplo, Vídeo, Sistemas, Teclado, Mouse e Adicionar hardware). Os aplicativos e os serviços instalados pelo usuário também podem</p><p>inserir ícones no Painel de controle.</p><p>Painel de Controle.</p><p>Fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2016/06/como-mudar-o-idioma-do-windows-7.html</p><p>Novidades do Windows 7</p><p>Ajustar: o recurso Ajustar permite o redimensionamento rápido e simétrico das janelas abertas, basta arrastar a janela para as bordas</p><p>pré-definidas e o sistema a ajustará às grades.</p><p>Aero Peek: exclusivo das versões Home Premium, Professional e Ultimate, o Aero Peek permite que o usuário visualize as janelas que</p><p>ficam ocultadas pela janela principal.</p><p>Nova Barra de Tarefas: o usuário pode ter uma prévia do que está sendo rodado, apenas passando o mouse sobre o item minimizado.</p><p>Alternância de Tarefas: a barra de alternância de tarefas do Windows 7 foi reformulada e agora é interativa. Permite a fixação de</p><p>ícones em determinado local, a reorganização de ícones para facilitar o acesso e também a visualização de miniaturas na própria barra.</p><p>Gadgets: diferentemente do Windows Vista, que prendia as gadgets na barra lateral do sistema. O Windows 7 permite que o usuário</p><p>redimensione, arraste e deixe as gadgets onde quiser, não dependendo de grades determinadas.</p><p>Windows Media Center: o novo Windows Media Center tem compatibilidade com mais formatos de áudio e vídeo, além do suporte a</p><p>TVs on-line de várias qualidades, incluindo HD. Também conta com um serviço de busca mais dinâmico nas bibliotecas locais, o TurboScroll.</p><p>Windows Backup: além do já conhecido Ponto de Restauração, o Windows 7 vem também com o Windows Backup, que permite a</p><p>restauração de documentos e arquivos</p><p>pessoais, não somente os programas e configurações.</p><p>Windows Touch: uma das inovações mais esperadas do novo OS da Microsoft, a compatibilidade total com a tecnologia do toque na</p><p>tela, o que inclui o acesso a pastas,</p><p>redimensionamento de janelas e a interação com aplicativos.</p><p>Windows Defender: livre-se de spywares e outras pragas virtuais com o Windows Defender do Windows 7, agora mais limpo e mais</p><p>simples de ser configurado e usado.</p><p>Windows Firewall: para proteção contra crackers e programas mal-intencionados, o Firewall do Windows. Agora com configuração de</p><p>perfis alternáveis, muito útil para uso da rede em ambientes variados, como shoppings com Wi-Fi pública ou conexões residências.</p><p>Flip 3D: Flip 3D é um feature padrão do Windows Vista que ficou muito funcional também no Windows 7. No Windows 7 ele ficou com</p><p>realismo para cada janela e melhorou no reconhecimento de screens atualizadas.</p><p>WINDOWS 8.1</p><p>Lançado em 2012, o Windows 8 passou por sua transformação mais radical. Ele trouxe uma interface totalmente nova, projetada</p><p>principalmente para uso em telas sensíveis ao toque.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>118118</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>• Tela Inicial</p><p>A tela de início é uma das características mais marcantes do Windows 820. Trata-se de um espaço que reúne em um único lugar blocos</p><p>retangulares ou quadrados que dão acesso a aplicativos, à lista de contatos, a informações sobre o clima, aos próximos compromissos da</p><p>agenda, entre outros. Na prática, este é o recurso que substitui o tradicional menu Iniciar do Windows, que por padrão não está disponível</p><p>na versão 8. É por este motivo que é possível alternar entre a tela inicial e a área de trabalho (bastante semelhante ao desktop do Windows</p><p>7, por sinal) utilizando os botões Windows do teclado.</p><p>Obs.: gerou uma certa insatisfação por parte dos usuários que sentiram falta do botão Iniciar, na versão. No Windows 8.1 e Windows</p><p>10, o botão Iniciar volta.</p><p>Se o espaço na tela não for suficiente para exibir todos eles, ela pode ser rolada horizontalmente. A nova interface era inicialmente</p><p>chamada de Metro, mas a Microsoft abandonou esse nome e, agora, se refere a ela como Modern (moderna).</p><p>Interface Metro do Windows 8.</p><p>Fonte: https://www.tecwhite.net/2015/01/tutorial-visualizador-de-fotos-do.html</p><p>• Tempo de Inicialização</p><p>Uma das vantagens que mais marcou o Windows 8 foi o tempo de inicialização de apenas 18 segundos, mostrando uma boa diferença</p><p>se comparado com o Windows 7, que leva 10 segundos a mais para iniciar21.</p><p>O encerramento também ficou mais rápido, tudo isso por conta da otimização de recursos do sistema operacional e também do baixo</p><p>consumo que o Windows 8 utiliza do processador.</p><p>• Os botões de acesso da lateral direita (Charms Bar)</p><p>Outra característica marcante do Windows 8 é a barra com botões de acesso rápido que a Microsoft chamada de Charms Bar. Eles</p><p>ficam ocultos, na verdade, mas é possível visualizá-los facilmente. Se estiver usando um mouse, basta mover o cursor até o canto direito</p><p>superior ou inferior. Em um tablet ou outro dispositivo com tela sensível ao toque, basta mover o dedo à mesma região. Com o teclado,</p><p>pressione Windows + C simultaneamente.</p><p>Em todas as formas, você verá uma barra surgir à direita com cinco botões:</p><p>– Busca: nesta opção, você pode localizar facilmente aplicativos ou arquivos presentes em seu computador, assim como conteúdo</p><p>armazenado nas nuvens, como fotos, notícias, etc. Para isso, basta escolher uma das opções mostradas abaixo do campo de busca para</p><p>filtrar a sua pesquisa;</p><p>– Compartilhar: neste botão, é possível compartilhar informações em redes sociais, transferir arquivos para outros computadores,</p><p>entre outros;</p><p>– Iniciar: outra forma de acessar a tela inicial. Pode parecer irrelevante se você estiver usando um teclado que tenha botões Windows,</p><p>mas em tablets é uma importante forma de acesso;</p><p>– Dispositivos: com este botão, você pode configurar ou ter acesso rápido aos dispositivos conectados, como HDs externos, impres-</p><p>soras e outros;</p><p>– Configuração: é por aqui que você pode personalizar o sistema, gerenciar usuários, mudar a sua senha, verificar atualizações, ajustar</p><p>conexões Wi-Fi, entrar no Painel de Controle e até mesmo acessar opções de configuração de outros programas.</p><p>20 https://www.infowester.com/</p><p>21 https://www.professordeodatoneto.com.br/</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>119</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>• Login com Microsoft Account</p><p>O Windows 8 é a versão da família Windows que mais se integra às nuvens, razão pela qual agora o usuário precisa informar sua</p><p>Microsoft Account (ou Windows Live ID) para se logar no sistema. Com isso, a pessoa conseguirá acessar facilmente seus arquivos no</p><p>SkyDrive e compartilhar dados com seus contatos, por exemplo. É claro que esta característica não é uma exigência: o usuário que preferir</p><p>poderá utilizar o esquema tradicional de login, onde seu nome e senha existem só no computador, não havendo integração com as nuvens.</p><p>Também é importante frisar que, quem preferir o login com Microsoft Account, poderá acessar o computador mesmo quando não houver</p><p>acesso à internet.</p><p>• Senha com imagem</p><p>Outra novidade do Windows 8 em relação à autenticação de usuários é a funcionalidade de senha com imagem. A ideia é simples: em</p><p>vez de digitar uma combinação de caracteres, o usuário deve escolher uma imagem – uma foto, por exemplo – e fazer um desenho com</p><p>três gestos em uma parte dela. A partir daí, toda vez que for necessário realizar login, a imagem em questão será exibida e o usuário terá</p><p>que repetir o movimento que criou.</p><p>É possível utilizar esta opção com mouse, mas ela é particularmente interessante para login rápido em tablets, por</p><p>“Afinal, de que tamanho será o parágrafo?”</p><p>Bem, o que podemos responder é que não há como apontar</p><p>um padrão, no que se refere ao tamanho ou extensão do parágrafo.</p><p>Há exemplos em que se veem parágrafos muito pequenos; outros,</p><p>em que são maiores e outros, ainda, muito extensos.</p><p>Também não há como dizer o que é certo ou errado em termos</p><p>da extensão do parágrafo, pois o que é importante mesmo, é a or-</p><p>ganização das ideias. No entanto, é sempre útil observar o que diz o</p><p>dito popular – “nem oito, nem oitenta…”.</p><p>1 http://portugues.camerapro.com.br/redacao-8-o-paragrafo-narrati-</p><p>vo-ideia-principal-e-ideia-secundaria/.</p><p>Assim como não é aconselhável escrevermos um texto, usando</p><p>apenas parágrafos muito curtos, também não é aconselhável em-</p><p>pregarmos os muito longos.</p><p>Essas observações são muito úteis para quem está iniciando os</p><p>trabalhos de redação. Com o tempo, a prática dirá quando e como</p><p>usar parágrafos – pequenos, grandes ou muito grandes.</p><p>Até aqui, vimos que o parágrafo apresenta em sua estrutura,</p><p>uma ideia principal e outras secundárias. Isso não significa, no en-</p><p>tanto, que sempre a ideia principal apareça no início do parágrafo.</p><p>Há casos em que a ideia secundária inicia o parágrafo, sendo segui-</p><p>da pela ideia principal. Veja o exemplo:</p><p>“As estacas da cabana tremiam fortemente, e duas ou três ve-</p><p>zes, o solo estremeceu violentamente sob meus pés. Logo percebi</p><p>que se tratava de um terremoto.”</p><p>Observe que a ideia mais importante está contida na frase:</p><p>“Logo percebi que se tratava de um terremoto”, que aparece no fi-</p><p>nal do parágrafo. As outras frases (ou ideias) apenas explicam ou</p><p>comprovam a afirmação: “as estacas tremiam fortemente, e duas</p><p>ou três vezes, o solo estremeceu violentamente sob meus pés” e es-</p><p>tas estão localizadas no início do parágrafo.</p><p>Então, a respeito da estrutura do parágrafo, concluímos que as</p><p>ideias podem organizar-se da seguinte maneira:</p><p>Ideia principal + ideias secundárias</p><p>ou</p><p>Ideias secundárias + ideia principal</p><p>Lembrando que ideia principal e as ideias secundárias não são</p><p>ideias diferentes e, por isso, não podem ser separadas em parágra-</p><p>fos diferentes. Ao selecionarmos as ideias secundárias devemos</p><p>verificar as que realmente interessam ao desenvolvimento da ideia</p><p>principal e mantê-las juntas no mesmo parágrafo. Com isso, estare-</p><p>mos evitando e repetição de palavras e assegurando a sua clareza.</p><p>E ao termos várias ideias secundárias, é importante que sejam</p><p>identificadas aquelas que realmente se relacionam à ideia principal.</p><p>Esse cuidado é de grande valia ao se redigir parágrafos sobre qual-</p><p>quer assunto.</p><p>TIPOS TEXTUAIS: NARRATIVO, DESCRITIVO, ARGUMENTA-</p><p>TIVO E INJUNTIVO</p><p>Definições e diferenciação: tipos textuais e gêneros textuais</p><p>são dois conceitos distintos, cada qual com sua própria linguagem</p><p>e estrutura. Os tipos textuais gêneros se classificam em razão</p><p>da estrutura linguística, enquanto os gêneros textuais têm sua</p><p>classificação baseada na forma de comunicação. Assim, os gêneros</p><p>são variedades existente no interior dos modelos pré-estabelecidos</p><p>dos tipos textuais. A definição de um gênero textual é feita a partir</p><p>dos conteúdos temáticos que apresentam sua estrutura específica.</p><p>Logo, para cada tipo de texto, existem gêneros característicos.</p><p>Como se classificam os tipos e os gêneros textuais</p><p>As classificações conforme o gênero podem sofrer mudanças</p><p>e são amplamente flexíveis. Os principais gêneros são: romance,</p><p>conto, fábula, lenda, notícia, carta, bula de medicamento, cardápio</p><p>de restaurante, lista de compras, receita de bolo, etc. Quanto aos</p><p>tipos, as classificações são fixas, e definem e distinguem o texto</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>13</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>com base na estrutura e nos aspectos linguísticos. Os tipos textuais</p><p>são: narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.</p><p>Resumindo, os gêneros textuais são a parte concreta, enquanto</p><p>as tipologias integram o campo das formas, da teoria. Acompanhe</p><p>abaixo os principais gêneros textuais inseridos e como eles se</p><p>inserem em cada tipo textual:</p><p>Texto narrativo: esse tipo textual se estrutura em: apresentação,</p><p>desenvolvimento, clímax e desfecho. Esses textos se caracterizam</p><p>pela apresentação das ações de personagens em um tempo e</p><p>espaço determinado. Os principais gêneros textuais que pertencem</p><p>ao tipo textual narrativo são: romances, novelas, contos, crônicas</p><p>e fábulas.</p><p>Texto descritivo: esse tipo compreende textos que descrevem</p><p>lugares ou seres ou relatam acontecimentos. Em geral, esse tipo de</p><p>texto contém adjetivos que exprimem as emoções do narrador, e,</p><p>em termos de gêneros, abrange diários, classificados, cardápios de</p><p>restaurantes, folhetos turísticos, relatos de viagens, etc.</p><p>Texto expositivo: corresponde ao texto cuja função é transmitir</p><p>ideias utilizando recursos de definição, comparação, descrição,</p><p>conceituação e informação. Verbetes de dicionário, enciclopédias,</p><p>jornais, resumos escolares, entre outros, fazem parte dos textos</p><p>expositivos.</p><p>Texto argumentativo: os textos argumentativos têm o objetivo</p><p>de apresentar um assunto recorrendo a argumentações, isto é,</p><p>caracteriza-se por defender um ponto de vista. Sua estrutura é</p><p>composta por introdução, desenvolvimento e conclusão. Os textos</p><p>argumentativos compreendem os gêneros textuais manifesto e</p><p>abaixo-assinado.</p><p>Texto injuntivo: esse tipo de texto tem como finalidade de</p><p>orientar o leitor, ou seja, expor instruções, de forma que o emissor</p><p>procure persuadir seu interlocutor. Em razão disso, o emprego de</p><p>verbos no modo imperativo é sua característica principal. Pertencem</p><p>a este tipo os gêneros bula de remédio, receitas culinárias, manuais</p><p>de instruções, entre outros.</p><p>Texto prescritivo: essa tipologia textual tem a função de instruir</p><p>o leitor em relação ao procedimento. Esses textos, de certa forma,</p><p>impedem a liberdade de atuação do leitor, pois decretam que ele</p><p>siga o que diz o texto. Os gêneros que pertencem a esse tipo de</p><p>texto são: leis, cláusulas contratuais, edital de concursos públicos.</p><p>GÊNEROS DISCURSIVOS</p><p>– Gêneros discursivos: segundo o linguista Mikhail Bakhtin, os</p><p>gêneros discursivos são tipos constantes de enunciados. Sua função</p><p>principal é organizar o discurso, e, por isso, contribuem amplamente</p><p>para o ensino de línguas. Os PCNs recomendam o trabalho com os</p><p>gêneros discursivos, argumentando que:</p><p>Todo texto se organiza dentro de determinado gênero em</p><p>função das intenções comunicativas, como parte das condições</p><p>de produção dos discursos, as quais geram usos sociais que os</p><p>determinam (BRASIL, 1998, p. 21).</p><p>Para Bakhtin, os gêneros discursivos classificam-se em dois</p><p>tipos:</p><p>1 – Os primários, que se referem, principalmente, ao âmbito</p><p>da oralidade, isto é, ao diálogo, a maneira mais tradicional da</p><p>comunicação, o que atribui às ideias cotidianas uma relevância</p><p>única;</p><p>2 – Os secundários, relacionados ao conto, à crônica, aos</p><p>romances, aos manuais de instrução, aos textos científicos ou</p><p>publicitários, etc.</p><p>Gêneros Discursivos</p><p>Romance: descrição longa de ações e sentimentos de perso-</p><p>nagens fictícios, podendo ser de comparação com a realidade ou</p><p>totalmente irreal. A diferença principal entre um romance e uma</p><p>novela é a extensão do texto, ou seja, o romance é mais longo. No</p><p>romance nós temos uma história central e várias histórias secun-</p><p>dárias.</p><p>Conto: obra de ficção onde é criado seres e locais totalmente</p><p>imaginário. Com linguagem linear e curta, envolve poucas perso-</p><p>nagens, que geralmente se movimentam em torno de uma única</p><p>ação, dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações</p><p>encaminham-se diretamente para um desfecho.</p><p>Novela: muito parecida com o conto e o romance, diferencia-</p><p>do por sua extensão. Ela fica entre o conto e o romance, e tem a</p><p>história principal, mas também tem várias histórias secundárias. O</p><p>tempo na novela é baseada no calendário. O tempo e local são de-</p><p>finidos pelas histórias dos personagens. A história (enredo) tem um</p><p>ritmo mais acelerado do que a do romance por ter um texto mais</p><p>causa da ausência</p><p>de teclado para digitação de senha.</p><p>• Windows Store (Loja)</p><p>Seguindo o exemplo de plataformas como Android e iOS, o Windows 8 passou a contar com uma loja oficial de aplicativos. A maioria</p><p>dos programas existentes ali são gratuitos, mas o usuário também poderá adquirir softwares pagos também.</p><p>É válido destacar que o Windows 8 é compatível com programas feitos para os Windows XP, Vista e 7 – pelo menos a maioria deles.</p><p>Além disso, o usuário não é obrigado a utilizar a loja para obter softwares, já que o velho esquema de instalar programas distribuídos</p><p>diretamente pelo desenvolvedor ou por sites de download, por exemplo, continua valendo.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>120120</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>• Notificações</p><p>A Microsoft também deu especial atenção às notificações no Windows 8. E não só notificações do sistema, que avisam, por exemplo,</p><p>quando há atualizações disponíveis: também há notificações de aplicativos, de forma que você possa saber da chegada de e-mails ou de</p><p>um compromisso em sua agenda por meio de uma pequena nota que aparece mesmo quando outro programa estiver ocupando toda a</p><p>tela.</p><p>• Gestos e atalhos</p><p>Apesar de diferente, o Windows 8 não é um sistema operacional de difícil utilização. Você pode levar algum tempo para se acostumar</p><p>a ele, mas muito provavelmente chegará lá. Um jeito de acelerar este processo e ao mesmo tempo aproveitar melhor o sistema é apren-</p><p>dendo a utilizar gestos (para telas sensíveis ao toque), movimentos para o mouse ou mesmo atalhos para teclado. Eis alguns:</p><p>– Para voltar à janela anterior: leve o cursor do mouse até o canto superior esquerdo (bem no canto mesmo). Uma miniatura da janela</p><p>será exibida. Clique nela. No caso de toques, arraste o seu dedo do canto esquerdo superior até o centro da janela;</p><p>– Para fechar um aplicativo sem o botão de encerramento: com mouse ou com toque, clique na barra superior do programa e a</p><p>arraste até a parte inferior da tela;</p><p>– Para desinstalar um aplicativo: na tela inicial, clique com o botão direito do mouse no bloco de um aplicativo. Aparecerão ali várias</p><p>opções, sendo uma delas a que permite desinstalar o software. No caso de telas sensíveis ao toque, posicione o dedo bloco e o mova para</p><p>cima;</p><p>– Para alternar entre as janelas abertas usando teclado: a velha e boa combinação – pressione as teclas Alt e Tab ao mesmo tempo;</p><p>– Para ativar a pesquisa automaticamente na tela inicial: se você estiver na tela inicial e quiser iniciar um aplicativo ou abrir um</p><p>arquivo, por exemplo, basta simplesmente começar a digitar o seu nome. Ao fazer isso, o sistema operacional automaticamente iniciará a</p><p>busca para localizá-lo.</p><p>Versões do Windows 8</p><p>– Windows RT: versão para dispositivos baseados na arquitetura ARM. Pode ocorrer incompatibilidade com determinados aplicativos</p><p>criados para a plataforma x86. Somente será possível encontrar esta versão de maneira pré-instalada em tablets e afins;</p><p>– Windows 8: trata-se da versão mais comum, direcionada aos usuários domésticos, a ambientes de escritório e assim por diante.</p><p>Pode ser encontrada tanto em 32-bit quanto em 64-bit;</p><p>– Windows 8 Pro: é a versão mais completa, consistindo, essencialmente, no Windows 8 acrescido de determinados recursos, es-</p><p>pecialmente para o segmento corporativo, como virtualização e gerenciamento de domínios. Também permite a instalação gratuita do</p><p>Windows Media Center.</p><p>Área de Trabalho</p><p>A Microsoft optou por deixar a famosa área de trabalho no novo Windows, possuindo as mesmas funções das versões anteriores, mas</p><p>com uma pequena diferença, o botão iniciar não existe mais, pois, como dito anteriormente, foi substituído pela nova interface Metro.</p><p>Área de trabalho do Windows 8.</p><p>Fonte: https://www.crn.com.au/news/windows-8-show-us-your-real-face-289865</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>121</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Para acessar a área de trabalho no Windows 8, basta entrar na tela inicial e procurar pelo ícone correspondente.</p><p>Extrair arquivos mais rápidos</p><p>O Windows 8 possui uma vantagem significativa na compactação e extração de arquivos, assim como também na transferência de</p><p>dados e no tempo para abrir algum software.</p><p>Windows Store</p><p>Outra novidade do Windows 8, é a nova ferramenta de compras de aplicativos, chamada de Windows Store.</p><p>Podemos dizer de que se trata de uma loja virtual criada pela Microsoft em busca de aproximar o usuário de novas descobertas de</p><p>aplicativos criados exclusivamente para o sistema operacional.</p><p>A ferramenta pode ser acessada da mesma maneira que as outras. Ela é encontrada na tela inicial (Interface Metro) e basta dar apenas</p><p>um clique para abrir a página com os aplicativos em destaques.</p><p>Nuvem e vínculo fácil com as redes sociais</p><p>Mais uma novidade, entre diversas outras do novo sistema operacional da Microsoft, é o armazenamento na nuvem, ou seja, o Win-</p><p>dows 8 também utiliza computação em nuvem para guardar seus dados, podendo o usuário acessá-los em outros computadores.</p><p>As integrações sociais também foi outro diferencial. Todas as redes favoritas podem ser usadas, como Twitter, Facebook, Google Plus,</p><p>entre outras, sem precisar acessá-las, tudo é mostrado na tela inicial, na forma de notificações.</p><p>Tela Sensível – Touch</p><p>Por últimos, mas não menos importante, é a tecnologia touch que o Windows 8 suporta. Essa tecnologia faz com que o usuário possa</p><p>usar as ferramentas do sistema operacional apenas com as mãos, sem o uso de mouse.</p><p>Acessórios do Windows</p><p>O Windows traz consigo alguns acessórios (pequenos programas) muito úteis para executar algumas tarefas básicas do dia-a-dia,</p><p>vejamos alguns desses acessórios:</p><p>Calculadora</p><p>A calculadora do Windows vem em dois formatos distintos (a Padrão e a Científica). Ela permite colar seus resultados em outros pro-</p><p>gramas ou copiar no seu visor (display) um número copiado de outro aplicativo.</p><p>Bloco de Notas</p><p>É um pequeno editor de textos que acompanha o Windows porque permite uma forma bem simples de edição. Os tipos de formata-</p><p>ção existentes no bloco de notas são: fontes, estilo e tamanho. É muito utilizado por programadores para criar programas de computador.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>122122</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>WordPad</p><p>É como se fosse um Word reduzido. Pode ser classificado como um editor de textos, porque possui recursos de formatação.</p><p>Paint</p><p>Programa muito utilizado por iniciantes em informática. O Paint é um pequeno programa criado para desenhar e cria arquivos no</p><p>formato bitmap que são imagens formadas para pequenos pontos. Ele não trabalha com imagens vetoriais (desenhos feitos através de</p><p>cálculos matemáticos), ele apenas permite a pintura de pequenos pontos para formar a imagem que se quer. Seus arquivos normalmente</p><p>são salvos no formato BMP, mas o programa também permite salvar os desenhos com os formatos JPG e GIF.</p><p>NOÇÕES DE INFORMÁTICA</p><p>123</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Lixeira</p><p>Lixeira na área de trabalho é um local de armazenamento temporário para arquivos excluídos. Quando você exclui um arquivo ou</p><p>pasta em seu computador (HD ou SSD), ele não é excluído imediatamente, mas vai para a Lixeira.</p><p>Cotas do Usuário</p><p>Recurso que foi herdado do Windows Vista é o gerenciamento de cotas de espaço em disco para usuários, algo muito interessante em</p><p>um PC usado por várias pessoas. Assim é possível delimitar quanto do disco rígido pode ser utilizado no máximo por cada um que utiliza</p><p>o computador.</p><p>Se você possui status de administrador do Windows pode realizar essa ação de modo rápido e simples seguindo as instruções.</p><p>Restauração do Sistema</p><p>É um recurso do Windows em que o computador literalmente volta para um estado (hora e data) no passado. É útil quando programas</p><p>que o usuário instalou comprometem o funcionamento do sistema e o usuário deseja que o computador volte para um estado anterior à</p><p>instalação do programa.</p><p>Windows Explorer</p><p>É o programa que acompanha o Windows e tem por função gerenciar os objetos gravados nas unidades de disco, ou seja, todo e qual-</p><p>quer arquivo que esteja</p><p>curto.</p><p>Crônica: texto que narra o cotidiano das pessoas, situações que</p><p>nós mesmos já vivemos e normalmente é utilizado a ironia para</p><p>mostrar um outro lado da mesma história. Na crônica o tempo não</p><p>é relevante e quando é citado, geralmente são pequenos intervalos</p><p>como horas ou mesmo minutos.</p><p>Poesia: apresenta um trabalho voltado para o estudo da lin-</p><p>guagem, fazendo-o de maneira particular, refletindo o momento,</p><p>a vida dos homens através de figuras que possibilitam a criação de</p><p>imagens.</p><p>Editorial: texto dissertativo argumentativo onde expressa a</p><p>opinião do editor através de argumentos e fatos sobre um assunto</p><p>que está sendo muito comentado (polêmico). Sua intenção é con-</p><p>vencer o leitor a concordar com ele.</p><p>Entrevista: texto expositivo e é marcado pela conversa de um</p><p>entrevistador e um entrevistado para a obtenção de informações.</p><p>Tem como principal característica transmitir a opinião de pessoas</p><p>de destaque sobre algum assunto de interesse.</p><p>Cantiga de roda: gênero empírico, que na escola se materiali-</p><p>za em uma concretude da realidade. A cantiga de roda permite as</p><p>crianças terem mais sentido em relação a leitura e escrita, ajudando</p><p>os professores a identificar o nível de alfabetização delas.</p><p>Receita: texto instrucional e injuntivo que tem como objetivo</p><p>de informar, aconselhar, ou seja, recomendam dando uma certa li-</p><p>berdade para quem recebe a informação.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>1414</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL</p><p>— Definições e diferenciação</p><p>Coesão e coerência são dois conceitos distintos, tanto que um</p><p>texto coeso pode ser incoerente, e vice-versa. O que existe em comum</p><p>entre os dois é o fato de constituírem mecanismos fundamentais</p><p>para uma produção textual satisfatória. Resumidamente, a coesão</p><p>textual se volta para as questões gramaticais, isto é, na articulação</p><p>interna do texto. Já a coerência textual tem seu foco na articulação</p><p>externa da mensagem.</p><p>— Coesão Textual</p><p>Consiste no efeito da ordenação e do emprego adequado</p><p>das palavras que proporcionam a ligação entre frases, períodos e</p><p>parágrafos de um texto. A coesão auxilia na sua organização e se</p><p>realiza por meio de palavras denominadas conectivos.</p><p>As técnicas de coesão</p><p>A coesão pode ser obtida por meio de dois mecanismos</p><p>principais, a anáfora e a catáfora. Por estarem relacionados à</p><p>mensagem expressa no texto, esses recursos classificam-se como</p><p>endofóricas. Enquanto a anáfora retoma um componente, a catáfora</p><p>o antecipa, contribuindo com a ligação e a harmonia textual.</p><p>As regras de coesão</p><p>Para que se garanta a coerência textual, é necessário que as</p><p>regras relacionadas abaixo sejam seguidas.</p><p>Referência</p><p>– Pessoal: emprego de pronomes pessoais e possessivos.</p><p>Exemplo:</p><p>«Ana e Sara foram promovidas. Elas serão gerentes de</p><p>departamento.” Aqui, tem-se uma referência pessoal anafórica</p><p>(retoma termo já mencionado).</p><p>– Comparativa: emprego de comparações com base em</p><p>semelhanças.</p><p>Exemplo:</p><p>“Mais um dia como os outros…”. Temos uma referência</p><p>comparativa endofórica.</p><p>– Demonstrativa: emprego de advérbios e pronomes</p><p>demonstrativos.</p><p>Exemplo:</p><p>“Inclua todos os nomes na lista, menos este: Fred da Silva.”</p><p>Temos uma referência demonstrativa catafórica.</p><p>– Substituição: consiste em substituir um elemento, quer seja</p><p>nome, verbo ou frase, por outro, para que ele não seja repetido.</p><p>Analise o exemplo:</p><p>“Iremos ao banco esta tarde, elas foram pela manhã.”</p><p>Perceba que a diferença entre a referência e a substituição é</p><p>evidente principalmente no fato de que a substituição adiciona ao</p><p>texto uma informação nova. No exemplo usado para a referência, o</p><p>pronome pessoal retoma as pessoas “Ana e Sara”, sem acrescentar</p><p>quaisquer informações ao texto.</p><p>– Elipse: trata-se da omissão de um componente textual –</p><p>nominal, verbal ou frasal – por meio da figura denominando eclipse.</p><p>Exemplo:</p><p>“Preciso falar com Ana. Você a viu?” Aqui, é o contexto que</p><p>proporciona o entendimento da segunda oração, pois o leitor fica</p><p>ciente de que o locutor está procurando por Ana.</p><p>– Conjunção: é o termo que estabelece ligação entre as orações.</p><p>Exemplo:</p><p>“Embora eu não saiba os detalhes, sei que um acidente</p><p>aconteceu.” Conjunção concessiva.</p><p>– Coesão lexical: consiste no emprego de palavras que fazem</p><p>parte de um mesmo campo lexical ou que carregam sentido</p><p>aproximado. É o caso dos nomes genéricos, sinônimos, hiperônimos,</p><p>entre outros.</p><p>Exemplo:</p><p>“Aquele hospital público vive lotado. A instituição não está</p><p>dando conta da demanda populacional.”</p><p>— Coerência Textual</p><p>A Coerência é a relação de sentido entre as ideias de um texto</p><p>que se origina da sua argumentação – consequência decorrente</p><p>dos saberes conhecimentos do emissor da mensagem. Um texto</p><p>redundante e contraditório, ou cujas ideias introduzidas não</p><p>apresentam conclusão, é um texto incoerente. A falta de coerência</p><p>prejudica a fluência da leitura e a clareza do discurso. Isso quer dizer</p><p>que a falta de coerência não consiste apenas na ignorância por parte</p><p>dos interlocutores com relação a um determinado assunto, mas da</p><p>emissão de ideias contrárias e do mal uso dos tempos verbais.</p><p>Observe os exemplos:</p><p>“A apresentação está finalizada, mas a estou concluindo até</p><p>o momento.” Aqui, temos um processo verbal acabado e um</p><p>inacabado.</p><p>“Sou vegana e só como ovos com gema mole.” Os veganos</p><p>não consomem produtos de origem animal.</p><p>Princípios Básicos da Coerência</p><p>– Relevância: as ideias têm que estar relacionadas.</p><p>– Não Contradição: as ideias não podem se contradizer.</p><p>– Não Tautologia: as ideias não podem ser redundantes.</p><p>Fatores de Coerência</p><p>– As inferências: se partimos do pressuposto que os</p><p>interlocutores partilham do mesmo conhecimento, as inferências</p><p>podem simplificar as informações.</p><p>Exemplo:</p><p>“Sempre que for ligar os equipamentos, não se esqueça de que</p><p>voltagem da lavadora é 220w”.</p><p>Aqui, emissor e receptor compartilham do conhecimento de</p><p>que existe um local adequado para ligar determinado aparelho.</p><p>– O conhecimento de mundo: todos nós temos uma bagagem</p><p>de saberes adquirida ao longo da vida e que é arquivada na nossa</p><p>memória. Esses conhecimentos podem ser os chamados scripts</p><p>(roteiros, tal como normas de etiqueta), planos (planejar algo</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>15</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>com um objetivo, tal como jogar um jogo), esquemas (planos de</p><p>funcionamento, como a rotina diária: acordar, tomar café da manhã,</p><p>sair para o trabalho/escola), frames (rótulos), etc.</p><p>Exemplo:</p><p>“Coelhinho e ovos de chocolate! Vai ser um lindo Natal!”</p><p>O conhecimento cultural nos leva a identificar incoerência na</p><p>frase, afinal, “coelho” e “ovos de chocolate” são elementos, os</p><p>chamados frames, que pertencem à comemoração de Páscoa, e</p><p>nada têm a ver com o Natal.</p><p>VALOR DOS CONECTIVOS</p><p>2Os conectivos são palavras ou expressões que utilizadas para</p><p>especificar as relações entre vários segmentos linguísticos de um</p><p>texto, servindo para associar as ideias e estabelecer ligações entre</p><p>elas.</p><p>O uso correto de conectivos permite uma maior coesão textual</p><p>e envolve uma compreensão facilitada da globalidade do texto.</p><p>Os conectivos pertencem a diversas classes de palavras - con-</p><p>junções (ou locuções conjuntivas) coordenativas e subordinativas,</p><p>advérbios (ou locuções adverbiais), preposições (ou locuções pre-</p><p>positivas), expressões adjetivas ou até orações completas.</p><p>Tipos de Conectivos</p><p>Adição</p><p>Transmitem ideia de soma, de acréscimo de informações,</p><p>ideias ou argumentos ao texto.</p><p>Ex.: E, nem, pois, além disso, e ainda, não só…mas também,</p><p>como ainda, bem como…assim como, por um lado…por outro lado,</p><p>depois, logo após, finalmente, em primeiro lugar, em segundo lugar,</p><p>do mesmo modo, igualmente, de igual modo, da mesma maneira,</p><p>de igual maneira, de novo, novamente, também, primeiramente,</p><p>da mesma forma, de igual forma, ultimamente, opostamente, de</p><p>modo oposto, de maneira oposta, por último.</p><p>Alternativa</p><p>Acrescentam ideias alternadas. Causam disjunção, ou seja,</p><p>duas alternativas ao</p><p>mesmo sujeito.</p><p>Ex.: Ou, ou...ou, ora…ora, já...já, seja...seja, quer…quer, talvez...</p><p>talvez, não...nem, em alternativa.</p><p>Certeza / afirmação</p><p>Estes conectivos expressam certeza ou ênfase.</p><p>Ex.: Certamente, é evidente que, com certeza, decerto, natu-</p><p>ralmente, que, sem dúvida, sem dúvida que, de certo, é óbvio que,</p><p>evidentemente, obviamente, verdadeiramente, de verdade, verda-</p><p>deiro, realmente, exato, exatamente, com exatidão.</p><p>Conformidade</p><p>Indicam conformidade com uma ideia ou argumento.</p><p>Ex.: Consoante, conforme, segundo, como, de acordo com.</p><p>Comparação</p><p>O uso desses conectivos tem o efeito de comparar ideias e esta-</p><p>belecer uma relação com o que já foi dito anteriormente.</p><p>2 https://bit.ly/2RZK1Ep</p><p>Ex.: Como, também, conforme, tanto…quanto, tal como, assim</p><p>como, bem como, pela mesma razão, de forma idêntica, de forma</p><p>similar.</p><p>Concessão</p><p>Expressam ideia contrária à principal, sem, no entanto, impedir</p><p>sua realização.</p><p>Ex.: Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, mesmo quan-</p><p>do, se bem que, apesar de, ainda assim, mesmo assim, por mais</p><p>que, de qualquer forma, posto que, malgrado, não obstante, inobs-</p><p>tante, em que pese, independentemente de.</p><p>Conclusão / síntese / resumo</p><p>Conectivo utilizado para concluir uma ideia, dando maior cla-</p><p>reza.</p><p>Ex.: Pois, portanto, por conseguinte, assim, logo, enfim, con-</p><p>cluindo, conclusivamente, em conclusão, em síntese, consequente-</p><p>mente, em consequência, por outras palavras, ou seja, em resumo,</p><p>ou melhor, pois, por isso, deste modo, em suma, sintetizando, fina-</p><p>lizando.</p><p>Condição</p><p>Expressam circunstâncias hipotéticas em relação a uma situa-</p><p>ção futura.</p><p>Ex.: Se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a</p><p>menos que, a não ser que, sem que, uma vez que (seguida de verbo</p><p>no subjuntivo).</p><p>Confirmação</p><p>Expressam a confirmação de uma ideia ou argumento.</p><p>Ex.: Com efeito, efetivamente, na verdade, de fato, factualmen-</p><p>te, verdade, verdadeiramente, óbvio, obviamente.</p><p>Consequência3</p><p>Iniciam orações que exprimem consequência.</p><p>Ex.: Pelo que, de modo que, de forma que, de maneira que, de</p><p>sorte que, de jeito que, daí que, tão… que, tal... que, tanto... que,</p><p>tamanho... que, por tudo isso, consequentemente, por conseguin-</p><p>te, como consequência.</p><p>Dúvida</p><p>Expressam incerteza ou probabilidade.</p><p>Ex.: Talvez, possivelmente, provavelmente, é possível que, é</p><p>provável que, porventura, quiçá, acaso, quem sabe, por certo.</p><p>Explicitação / particularização</p><p>Quer isto dizer, isto (não) significa que, por outras palavras, isto</p><p>é, por exemplo, ou seja, é o caso de, nomeadamente, em particular,</p><p>a saber, entre outros, especificamente.</p><p>Finalidade / intencionalidade</p><p>Indicam um propósito definido que se deseja alcançar.</p><p>Ex.: Com o fim de, com intuito, para (que), a fim de (que), com</p><p>o objetivo de, de forma a, com o fim / com o objetivo de / com o</p><p>propósito de / com intuito de / com a intenção de, com o fito de,</p><p>que, porque (= para que).</p><p>Modo / forma / maneira</p><p>Indicam a maneira como uma ação foi realizada.</p><p>3 https://bit.ly/37VZMBS</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>1616</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Ex.: Bem, mal, assim, depressa, devagar, melhor, pior, rapida-</p><p>mente, calmamente, facilmente e a maioria dos advérbios termina-</p><p>dos em -mente, à toa, à vontade, às claras, às escuras, às pressas, à</p><p>francesa, às escondidas, em silêncio, em vão, sem medo, de man-</p><p>sinho, ao vivo.</p><p>Necessidade / obrigação</p><p>Expressam uma necessidade, obrigação.</p><p>Ex.: Faz-se mister, é necessário que, faz-se urgente que, urge</p><p>que, é preciso que, é dever, torna-se imprescindível que.</p><p>Opinião</p><p>Utilizados para expressar ideia pessoal.</p><p>Ex.: Na minha opinião, a meu ver, em meu entender, parece-</p><p>-me que, estou em crer que.</p><p>Oposição / contraste</p><p>Ideia de contrapor uma ideia em relação a outra.</p><p>Ex.: Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto,</p><p>senão (= mas sim) contrariamente, em vez de, ao invés de, pelo</p><p>contrário, por oposição, oposto, opostamente, doutro modo, ao</p><p>contrário, não obstante, por outro lado.</p><p>Proporção / proporcionalidade</p><p>Expressam ideia de proporcionalidade.</p><p>Ex.: Ao passo que, à medida que, à proporção que, quanto</p><p>mais, tanto mais, enquanto.</p><p>Reafirmação / confirmação / resumo</p><p>Reafirmam uma ideia, ou a resumem, podendo ser utilizados</p><p>para a conclusão de um parágrafo.</p><p>Ex.: Ou seja, ou melhor, ou antes, isto é, digo, por assim dizer,</p><p>por outras palavras, com efeito, efetivamente, na verdade, de fato,</p><p>de tato, em suma, em resumo, resumidamente.</p><p>Reformulação</p><p>Expressam ideia de reformulação, retomando e reformulando</p><p>uma ideia já apresentada.</p><p>Ex.: Quer dizer, mais corretamente, mais precisamente, ou me-</p><p>lhor, dito de outro modo, numa palavra, noutros termos, por outras</p><p>palavras.</p><p>Razão / motivo / causa</p><p>Indicam a causa, razão ou motivo de uma ação realizada.</p><p>Ex.: Porque, já que, visto que, uma vez que, porquanto, como</p><p>(= porque), na medida em que, devido a, em virtude de, em razão</p><p>de, em vista de, tendo em vista que, em face de, em decorrência de.</p><p>Sequência</p><p>Indicam momento.</p><p>Ex.: Começando, primeiramente, para começar, em primeiro</p><p>lugar, num primeiro momento, antes de, em segundo lugar, em se-</p><p>guida, logo após, depois de, por último, concluindo, para terminar,</p><p>em conclusão, em síntese, finalizando.</p><p>Sequência temporal</p><p>Auxiliam a se situar no tempo.</p><p>Ex.: Hoje, ontem, agora, amanhã, ainda, cedo, depois, tarde,</p><p>antes.</p><p>Sequência geográfica / espacial</p><p>Auxiliam a se situar no espaço físico.</p><p>Ex.: Aqui, ali, aí, lá, perto, longe, dentro, fora, à direita, à es-</p><p>querda, à frente, acima, abaixo, à distância, de longe, de perto.</p><p>Tempo</p><p>Indicam o momento temporal.</p><p>Ex.: Quando, enquanto, até que, antes que, logo que, assim</p><p>que, depois que, sempre que, desde que, desde quando, todas as</p><p>vezes, senão quando, ao tempo que, mal.</p><p>Negação</p><p>Utilizados para negar uma ideia, afirmação, argumento, etc.</p><p>Ex.: Não, nunca, tampouco, jamais, nada, ninguém, de modo</p><p>algum, de jeito nenhum, em hipótese alguma.</p><p>Ordem</p><p>Indicam ordem.</p><p>Ex.: Ultimamente, primeiramente, antes, depois.</p><p>Designação</p><p>Indicam o que está perto ou presente, o que está próximo no</p><p>tempo.</p><p>Ex.: Eis, vede, aqui está.</p><p>Realce / função expletiva</p><p>Possuem o papel de realçar ou enfatizar um vocábulo ou um</p><p>segmento da frase. Podem ser retiradas da frase sem prejuízo sin-</p><p>tático ou semântico.</p><p>Ex.: Cá, lá, só, é que, ainda, mas.</p><p>Inclusão / exclusão</p><p>Incluem ou excluem uma ideia, fato, informação, etc.</p><p>Ex.: Também, até, mesmo, inclusive, só, salvo, menos, apenas,</p><p>senão, exclusive, fora, tirante, sequer.</p><p>Intensidade / quantidade</p><p>Intensificam uma ideia, ou indicam quantidade.</p><p>Ex.: Muito, pouco, bastante, mais, menos, tão, tanto, quase,</p><p>demais.</p><p>SEMÂNTICA: SINONÍMIA, POLISSEMIA, HOMONÍMIA, HI-</p><p>PERONÍMIA, HIPONÍMIA</p><p>Visão Geral: o significado das palavras é objeto de estudo</p><p>da semântica, a área da gramática que se dedica ao sentido das</p><p>palavras e também às relações de sentido estabelecidas entre elas.</p><p>Denotação e conotação</p><p>Denotação corresponde ao sentido literal e objetivo das</p><p>palavras, enquanto a conotação diz respeito ao sentido figurado das</p><p>palavras. Exemplos:</p><p>“O gato é um animal doméstico.”</p><p>“Meu vizinho é um gato.”</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>17</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>No primeiro exemplo, a palavra gato foi usada no seu verdadeiro</p><p>sentido, indicando uma espécie real de animal. Na segunda frase, a</p><p>palavra gato faz referência ao aspecto físico do vizinho, uma forma</p><p>de dizer que ele é tão bonito quanto o bichano.</p><p>Hiperonímia e hiponímia</p><p>Dizem respeito à hierarquia de significado. Um hiperônimo,</p><p>palavra superior com um sentido mais abrangente, engloba um</p><p>hipônimo, palavra inferior com sentido mais restrito.</p><p>Exemplos:</p><p>– Hiperônimo: mamífero: – hipônimos: cavalo, baleia.</p><p>– Hiperônimo: jogo – hipônimos: xadrez, baralho.</p><p>Polissemia e monossemia</p><p>A polissemia diz respeito ao potencial de uma palavra</p><p>apresentar uma multiplicidade de significados, de acordo com o</p><p>contexto em que ocorre. A monossemia indica que determinadas</p><p>palavras apresentam apenas um significado. Exemplos:</p><p>– “Língua”,</p><p>é uma palavra polissêmica, pois pode por um idioma</p><p>ou um órgão do corpo, dependendo do contexto em que é inserida.</p><p>– A palavra “decalitro” significa medida de dez litros, e não</p><p>tem outro significado, por isso é uma palavra monossêmica.</p><p>Sinonímia e antonímia</p><p>A sinonímia diz respeito à capacidade das palavras serem</p><p>semelhantes em significado. Já antonímia se refere aos significados</p><p>opostos. Desse modo, por meio dessas duas relações, as palavras</p><p>expressam proximidade e contrariedade.</p><p>Exemplos de palavras sinônimas: morrer = falecer; rápido =</p><p>veloz.</p><p>Exemplos de palavras antônimas: morrer x nascer; pontual x</p><p>atrasado.</p><p>Homonímia e paronímia</p><p>A homonímia diz respeito à propriedade das palavras</p><p>apresentarem: semelhanças sonoras e gráficas, mas distinção de</p><p>sentido (palavras homônimas), semelhanças homófonas, mas</p><p>distinção gráfica e de sentido (palavras homófonas) semelhanças</p><p>gráficas, mas distinção sonora e de sentido (palavras homógrafas).</p><p>A paronímia se refere a palavras que são escritas e pronunciadas de</p><p>forma parecida, mas que apresentam significados diferentes. Veja</p><p>os exemplos:</p><p>– Palavras homônimas: caminho (itinerário) e caminho (verbo</p><p>caminhar); morro (monte) e morro (verbo morrer).</p><p>– Palavras homófonas: apressar (tornar mais rápido) e apreçar</p><p>(definir o preço); arrochar (apertar com força) e arroxar (tornar</p><p>roxo).</p><p>– Palavras homógrafas: apoio (suporte) e apoio (verbo apoiar);</p><p>boto (golfinho) e boto (verbo botar); choro (pranto) e choro (verbo</p><p>chorar) .</p><p>– Palavras parônimas: apóstrofe (figura de linguagem) e</p><p>apóstrofo (sinal gráfico), comprimento (tamanho) e cumprimento</p><p>(saudação).</p><p>FIGURAS DE LINGUAGEM: HIPÉRBOLE, METÁFORA, METO-</p><p>NÍMIA, PERSONIFICAÇÃO E OUTROS</p><p>As figuras de linguagem ou de estilo são empregadas para</p><p>valorizar o texto, tornando a linguagem mais expressiva. É um re-</p><p>curso linguístico para expressar de formas diferentes experiências</p><p>comuns, conferindo originalidade, emotividade ao discurso, ou tor-</p><p>nando-o poético.</p><p>As figuras de linguagem classificam-se em</p><p>– figuras de palavra;</p><p>– figuras de pensamento;</p><p>– figuras de construção ou sintaxe.</p><p>Figuras de palavra</p><p>Emprego de um termo com sentido diferente daquele conven-</p><p>cionalmente empregado, a fim de se conseguir um efeito mais ex-</p><p>pressivo na comunicação.</p><p>Metáfora: comparação abreviada, que dispensa o uso dos co-</p><p>nectivos comparativos; é uma comparação subjetiva. Normalmente</p><p>vem com o verbo de ligação claro ou subentendido na frase.</p><p>Exemplos</p><p>...a vida é cigana</p><p>É caravana</p><p>É pedra de gelo ao sol.</p><p>(Geraldo Azevedo/ Alceu Valença)</p><p>Encarnado e azul são as cores do meu desejo.</p><p>(Carlos Drummond de Andrade)</p><p>Comparação: aproxima dois elementos que se identificam,</p><p>ligados por conectivos comparativos explícitos: como, tal qual, tal</p><p>como, que, que nem. Também alguns verbos estabelecem a com-</p><p>paração: parecer, assemelhar-se e outros.</p><p>Exemplo</p><p>Estava mais angustiado que um goleiro na hora do gol, quando</p><p>você entrou em mim como um sol no quintal.</p><p>(Belchior)</p><p>Catacrese: emprego de um termo em lugar de outro para o</p><p>qual não existe uma designação apropriada.</p><p>Exemplos</p><p>– folha de papel</p><p>– braço de poltrona</p><p>– céu da boca</p><p>– pé da montanha</p><p>Sinestesia: fusão harmônica de, no mínimo, dois dos cinco sen-</p><p>tidos físicos.</p><p>Exemplo</p><p>Vem da sala de linotipos a doce (gustativa) música (auditiva)</p><p>mecânica.</p><p>(Carlos Drummond de Andrade)</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>1818</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>A fusão de sensações físicas e psicológicas também é sineste-</p><p>sia: “ódio amargo”, “alegria ruidosa”, “paixão luminosa”, “indiferen-</p><p>ça gelada”.</p><p>Antonomásia: substitui um nome próprio por uma qualidade,</p><p>atributo ou circunstância que individualiza o ser e notabiliza-o.</p><p>Exemplos</p><p>O filósofo de Genebra (= Calvino).</p><p>O águia de Haia (= Rui Barbosa).</p><p>Metonímia: troca de uma palavra por outra, de tal forma que</p><p>a palavra empregada lembra, sugere e retoma a que foi omitida.</p><p>Exemplos</p><p>Leio Graciliano Ramos. (livros, obras)</p><p>Comprei um panamá. (chapéu de Panamá)</p><p>Tomei um Danone. (iogurte)</p><p>Alguns autores, em vez de metonímia, classificam como siné-</p><p>doque quando se têm a parte pelo todo e o singular pelo plural.</p><p>Exemplo</p><p>A cidade inteira viu assombrada, de queixo caído, o pistoleiro</p><p>sumir de ladrão, fugindo nos cascos de seu cavalo. (singular pelo</p><p>plural)</p><p>(José Cândido de Carvalho)</p><p>Figuras Sonoras</p><p>Aliteração: repetição do mesmo fonema consonantal, geral-</p><p>mente em posição inicial da palavra.</p><p>Exemplo</p><p>Vozes veladas veludosas vozes volúpias dos violões, vozes ve-</p><p>ladas.</p><p>(Cruz e Sousa)</p><p>Assonância: repetição do mesmo fonema vocal ao longo de um</p><p>verso ou poesia.</p><p>Exemplo</p><p>Sou Ana, da cama,</p><p>da cana, fulana, bacana</p><p>Sou Ana de Amsterdam.</p><p>(Chico Buarque)</p><p>Paronomásia: Emprego de vocábulos semelhantes na forma ou</p><p>na prosódia, mas diferentes no sentido.</p><p>Exemplo</p><p>Berro pelo aterro pelo desterro berro por seu berro pelo seu</p><p>[erro</p><p>quero que você ganhe que</p><p>[você me apanhe</p><p>sou o seu bezerro gritando</p><p>[mamãe.</p><p>(Caetano Veloso)</p><p>Onomatopeia: imitação aproximada de um ruído ou som pro-</p><p>duzido por seres animados e inanimados.</p><p>Exemplo</p><p>Vai o ouvido apurado</p><p>na trama do rumor suas nervuras</p><p>inseto múltiplo reunido</p><p>para compor o zanzineio surdo</p><p>circular opressivo</p><p>zunzin de mil zonzons zoando em meio à pasta de calor</p><p>da noite em branco</p><p>(Carlos Drummond de Andrade)</p><p>Observação: verbos que exprimem os sons são considerados</p><p>onomatopaicos, como cacarejar, tiquetaquear, miar etc.</p><p>Figuras de sintaxe ou de construção</p><p>Dizem respeito a desvios em relação à concordância entre os</p><p>termos da oração, sua ordem, possíveis repetições ou omissões.</p><p>Podem ser formadas por:</p><p>omissão: assíndeto, elipse e zeugma;</p><p>repetição: anáfora, pleonasmo e polissíndeto;</p><p>inversão: anástrofe, hipérbato, sínquise e hipálage;</p><p>ruptura: anacoluto;</p><p>concordância ideológica: silepse.</p><p>Anáfora: repetição da mesma palavra no início de um período,</p><p>frase ou verso.</p><p>Exemplo</p><p>Dentro do tempo o universo</p><p>[na imensidão.</p><p>Dentro do sol o calor peculiar</p><p>[do verão.</p><p>Dentro da vida uma vida me</p><p>[conta uma estória que fala</p><p>[de mim.</p><p>Dentro de nós os mistérios</p><p>[do espaço sem fim!</p><p>(Toquinho/Mutinho)</p><p>Assíndeto: ocorre quando orações ou palavras que deveriam</p><p>vir ligadas por conjunções coordenativas aparecem separadas por</p><p>vírgulas.</p><p>Exemplo</p><p>Não nos movemos, as mãos é</p><p>que se estenderam pouco a</p><p>pouco, todas quatro, pegando-se,</p><p>apertando-se, fundindo-se.</p><p>(Machado de Assis)</p><p>Polissíndeto: repetição intencional de uma conjunção coorde-</p><p>nativa mais vezes do que exige a norma gramatical.</p><p>Exemplo</p><p>Há dois dias meu telefone não fala, nem ouve, nem toca, nem</p><p>tuge, nem muge.</p><p>(Rubem Braga)</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>19</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Pleonasmo: repetição de uma ideia já sugerida ou de um ter-</p><p>mo já expresso.</p><p>Pleonasmo literário: recurso estilístico que enriquece a expres-</p><p>são, dando ênfase à mensagem.</p><p>Exemplos</p><p>Não os venci. Venceram-me</p><p>eles a mim.</p><p>(Rui Barbosa)</p><p>Morrerás morte vil na mão de um forte.</p><p>(Gonçalves Dias)</p><p>Pleonasmo vicioso: Frequente na linguagem informal, cotidia-</p><p>na, considerado vício de linguagem. Deve ser evitado.</p><p>Exemplos</p><p>Ouvir com os ouvidos.</p><p>Rolar escadas abaixo.</p><p>Colaborar juntos.</p><p>Hemorragia de sangue.</p><p>Repetir de novo.</p><p>Elipse: Supressão de uma ou mais palavras facilmente suben-</p><p>tendidas na frase. Geralmente essas palavras são pronomes, con-</p><p>junções, preposições e verbos.</p><p>Exemplos</p><p>Compareci ao Congresso. (eu)</p><p>Espero venhas logo. (eu, que, tu)</p><p>Ele dormiu duas horas. (durante)</p><p>No mar, tanta tormenta e tanto dano. (verbo Haver)</p><p>(Camões)</p><p>Zeugma: Consiste na omissão de palavras já expressas anterior-</p><p>mente.</p><p>Exemplos</p><p>Foi saqueada a vila, e assassina dos os partidários dos Filipes.</p><p>(Camilo Castelo Branco)</p><p>Rubião fez um gesto, Palha outro: mas quão diferentes.</p><p>(Machado de Assis)</p><p>Hipérbato ou inversão: alteração da ordem direta dos elemen-</p><p>tos na frase.</p><p>Exemplos</p><p>Passeiam, à tarde, as belas na avenida.</p><p>(Carlos Drummond de Andrade)</p><p>Paciência tenho eu tido...</p><p>(Antônio Nobre)</p><p>Anacoluto: interrupção do plano sintático com que se inicia a</p><p>frase, alterando a sequência</p><p>do processo lógico. A construção do</p><p>período deixa um ou mais termos desprendidos dos demais e sem</p><p>função sintática definida.</p><p>Exemplos</p><p>E o desgraçado, tremiam-lhe as pernas.</p><p>(Manuel Bandeira)</p><p>Aquela mina de ouro, ela não ia deixar que outras espertas bo-</p><p>tassem as mãos.</p><p>(José Lins do Rego)</p><p>Hipálage: inversão da posição do adjetivo (uma qualidade que</p><p>pertence a um objeto é atribuída a outro, na mesma frase).</p><p>Exemplo</p><p>...em cada olho um grito castanho de ódio.</p><p>(Dalton Trevisan)</p><p>...em cada olho castanho um grito de ódio)</p><p>Silepse</p><p>Silepse de gênero: Não há concordância de gênero do adjetivo</p><p>ou pronome com a pessoa a que se refere.</p><p>Exemplos</p><p>Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho...</p><p>(Rachel de Queiroz)</p><p>V. Ex.a parece magoado...</p><p>(Carlos Drummond de Andrade)</p><p>Silepse de pessoa: Não há concordância da pessoa verbal com</p><p>o sujeito da oração.</p><p>Exemplos</p><p>Os dois ora estais reunidos...</p><p>(Carlos Drummond de Andrade)</p><p>Na noite do dia seguinte, estávamos reunidos algumas pessoas.</p><p>(Machado de Assis)</p><p>Silepse de número: Não há concordância do número verbal</p><p>com o sujeito da oração.</p><p>Exemplo</p><p>Corria gente de todos os lados, e gritavam.</p><p>(Mário Barreto)</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>2020</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS: COMPOSIÇÃO, DERIVAÇÃO E OUTROS PROCESSOS</p><p>As palavras são formadas por estruturas menores, com significados próprios. Para isso, há vários processos que contribuem para a</p><p>formação das palavras.</p><p>Estrutura das palavras</p><p>As palavras podem ser subdivididas em estruturas significativas menores - os morfemas, também chamados de elementos mórficos:</p><p>– radical e raiz;</p><p>– vogal temática;</p><p>– tema;</p><p>– desinências;</p><p>– afixos;</p><p>– vogais e consoantes de ligação.</p><p>Radical: Elemento que contém a base de significação do vocábulo.</p><p>Exemplos</p><p>VENDer, PARTir, ALUNo, MAR.</p><p>Desinências: Elementos que indicam as flexões dos vocábulos.</p><p>Dividem-se em:</p><p>Nominais</p><p>Indicam flexões de gênero e número nos substantivos.</p><p>Exemplos</p><p>pequenO, pequenA, alunO, aluna.</p><p>pequenoS, pequenaS, alunoS, alunas.</p><p>Verbais</p><p>Indicam flexões de modo, tempo, pessoa e número nos verbos</p><p>Exemplos</p><p>vendêSSEmos, entregáRAmos. (modo e tempo)</p><p>vendesteS, entregásseIS. (pessoa e número)</p><p>Indica, nos verbos, a conjugação a que pertencem.</p><p>Exemplos</p><p>1ª conjugação: – A – cantAr</p><p>2ª conjugação: – E – fazEr</p><p>3ª conjugação: – I – sumIr</p><p>Observação</p><p>Nos substantivos ocorre vogal temática quando ela não indica oposição masculino/feminino.</p><p>Exemplos</p><p>livrO, dentE, paletó.</p><p>Tema: União do radical e a vogal temática.</p><p>Exemplos</p><p>CANTAr, CORREr, CONSUMIr.</p><p>Vogal e consoante de ligação: São os elementos que se interpõem aos vocábulos por necessidade de eufonia.</p><p>Exemplos</p><p>chaLeira, cafeZal.</p><p>Visão geral: a formação de palavras que integram o léxico da língua baseia-se em dois principais processos morfológicos (combinação</p><p>de morfemas): a derivação e a composição.</p><p>Derivação: é a formação de uma nova palavra (palavra derivada) com base em uma outra que já existe na língua (palavra primitiva ou</p><p>radical).</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>21</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>1 – Prefixal por prefixação: um prefixo ou mais são adicionados à palavra primitiva.</p><p>PREFIXO PALAVRA PRIMITIVA PALAVRA DERIVADA</p><p>inf fiel infiel</p><p>sobre carga sobrecarga</p><p>2 – Sufixal ou por sufixação: é a adição de sufixo à palavra primitiva.</p><p>PALAVRA</p><p>PRIMITIVA SUFIXO PALAVRA DERIVADA</p><p>gol leiro goleiro</p><p>feliz mente felizmente</p><p>3 – Prefixal e sufixal: nesse tipo, a presença do prefixo ou do sufixo à palavra primitiva já é o suficiente para formação de uma nova</p><p>palavra.</p><p>PREFIXO PALAVRA PRIMITIVA SUFIXO PALAVRA DERIVADA</p><p>inf feliz – Infeliz</p><p>– feliz mente Felizmente</p><p>des igual – desigual</p><p>– igual dade igualdade</p><p>4 – Parassintética: também consiste na adição de prefixo e sufixo à palavra primitiva, porém, diferentemente do tipo anterior, para</p><p>existência da nova palavra, ambos os acréscimos são obrigatórios. Esse processo parte de substantivos e adjetivos para originar um verbo.</p><p>PREFIXO PALAVRA PRIMITIVA SUFIXO PALAVRA DERIVADA</p><p>em pobre cer empobrecer</p><p>em trist ecer estristecer</p><p>5 – Regressiva: é a remoção da parte final de uma palavra primitiva para, dessa forma, obter uma palavra derivada. Esse origina</p><p>substantivos a partir de formas verbais que expressam uma ação. Essas novas palavras recebem o nome de deverbais. Tal composição</p><p>ocorre a partir da substituição da terminação verbal formada pela vogal temática + desinência de infinitivo (“–ar” ou “–er”) por uma das</p><p>vogais temáticas nominais (-a, -e,-o).”</p><p>VERBO RADICAL DESINÊNCIA VOGAL TEMÁTICA SUBSTANTIVO</p><p>debater debat er e debate</p><p>sustentar sustent ar o sustento</p><p>vender vend er a venda</p><p>6 – Imprópria (ou conversão): é o processo que resulta na mudança da classe gramatical de uma palavra primitiva, mas não modifica</p><p>sua forma. Exemplo: a palavra jantar pode ser um verbo na frase “Convidaram-me para jantar”, mas também pode ser um substantivo na</p><p>frase “O jantar estava maravilhoso”.</p><p>Composição: é o processo de formação de palavra a partir da junção de dois ou mais radicais. A composição pode se realizar por</p><p>justaposição ou por aglutinação.</p><p>– Justaposição: na junção, não há modificação dos radicais. Exemplo: passa + tempo - passatempo; gira + sol = girassol.</p><p>– Aglutinação: existe alteração dos radicais na sua junção. Exemplo: em + boa + hora = embora; desta + arte = destarte.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>2222</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>FLEXÃO NOMINAL E VERBAL</p><p>FLEXÃO NOMINAL</p><p>Flexão de número</p><p>Os nomes (substantivo, adjetivo etc.), de modo geral, admitem</p><p>a flexão de número: singular e plural.</p><p>Ex.: animal – animais.</p><p>Palavras Simples</p><p>1) Na maioria das vezes, acrescenta-se S.</p><p>Ex.: ponte – pontes / bonito – bonitos.</p><p>2) Palavras terminadas em R ou Z: acrescenta-se ES.</p><p>Ex.: éter – éteres / avestruz – avestruzes.</p><p>Observação: o pronome qualquer faz o plural no meio: quais-</p><p>quer.</p><p>3) Palavras oxítonas terminadas em S: acrescenta-se ES.</p><p>Ex.: ananás – ananases.</p><p>Observação: as paroxítonas e as proparoxítonas são invariá-</p><p>veis. Ex.: o pires − os pires / o ônibus − os ônibus.</p><p>4) Palavras terminadas em IL:</p><p>a) átono: trocam IL por EIS. Ex.: fóssil – fósseis.</p><p>b) tônico: trocam L por S. Ex.: funil – funis.</p><p>5) Palavras terminadas em EL:</p><p>a) átono: plural em EIS. Ex.: nível – níveis.</p><p>b) tônico: plural em ÉIS. Ex.: carretel – carretéis.</p><p>6) Palavras terminadas em X são invariáveis.</p><p>Ex.: o clímax − os clímax.</p><p>7) Há palavras cuja sílaba tônica avança.</p><p>Ex.: júnior – juniores / caráter – caracteres.</p><p>Observação: a palavra caracteres é plural tanto de caractere</p><p>quanto de caráter.</p><p>8) Palavras terminadas em ÃO, ÃOS, ÃES e ÕES.</p><p>Fazem o plural, por isso veja alguns muito importantes:</p><p>a) Em ões: balões, corações, grilhões, melões, gaviões.</p><p>b) Em ãos: pagãos, cristãos, cidadãos, bênçãos, órgãos.</p><p>Observação: os paroxítonos, como os dois últimos, sempre fa-</p><p>zem o plural em ÃOS.</p><p>c) Em ães: escrivães, tabeliães, capelães, capitães, alemães.</p><p>d) Em ões ou ãos: corrimões/corrimãos, verões/verãos, anões/</p><p>anãos</p><p>e) Em ões ou ães: charlatões/charlatães, guardiões/guardiães,</p><p>cirugiões/cirurgiães.</p><p>f) Em ões, ãos ou ães: anciões/anciãos/anciães, ermitões/er-</p><p>mitãos/ermitães.</p><p>9) Plural dos diminutivos com a letra Z</p><p>Coloca-se a palavra no plural, corta-se o S e acrescenta-se zi-</p><p>nhos (ou zinhas). Exemplo:</p><p>Coraçãozinho → corações → coraçõe → coraçõezinhos.</p><p>Azulzinha → azuis → azui → azuizinhas.</p><p>10) Plural com metafonia (ô → ó)</p><p>Algumas palavras, quando vão ao plural, abrem o timbre da vo-</p><p>gal o; outras, não. Veja a seguir.</p><p>Com metafonia singular (ô) e plural (ó)</p><p>coro - coros</p><p>corvo - corvos</p><p>destroço - destroços</p><p>forno - fornos</p><p>fosso - fossos</p><p>poço - poços</p><p>rogo - rogos</p><p>Sem metafonia singular (ô) e plural (ô)</p><p>adorno - adornos</p><p>bolso - bolsos</p><p>endosso - endossos</p><p>esgoto - esgotos</p><p>estojo - estojos</p><p>gosto - gostos</p><p>11) Casos especiais:</p><p>aval − avales e avais</p><p>cal − cales e cais</p><p>cós − coses e cós</p><p>fel − feles e féis</p><p>mal e cônsul − males e cônsules</p><p>Palavras Compostas</p><p>Quanto a variação das palavras compostas:</p><p>1) Variação de dois elementos: neste</p>

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