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<p>DIREITO APLICADODIREITO APLICADO</p><p>A NEGÓCIOSA NEGÓCIOS</p><p>Me. Marcia Teodoro</p><p>IN IC IAR</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 1/35</p><p>introdução</p><p>Introdução</p><p>Ramo do Direito Privado, o Direito do Trabalho surgiu a partir da Revolução</p><p>Industrial, sob a marca da intervenção estatal.</p><p>A partir do século XVIII, a sociedade passou por uma série de mudanças,</p><p>dentre elas a transformação de um Estado Absolutista para um Estado</p><p>Liberal, cujo principal marco foi a Revolução Francesa. Período determinado</p><p>pelo absenteísmo do Estado, pautado por uma igualdade meramente formal</p><p>entre os indivíduos, surgiram inúmeras mudanças nas relações de trabalho,</p><p>com uma produção cada vez maior e consequente ampliação das relações</p><p>de consumo e do próprio capitalismo, que culminaram na primeira</p><p>Revolução Industrial.</p><p>Com a segunda “Revolução Industrial, entre �ns do século XIX e início do</p><p>século XX, surgem novos métodos de produção, acarretando a dispensa de</p><p>centenas de trabalhadores” e consequente descontentamento dos obreiros</p><p>(PAES, 2014, p. 27-28).</p><p>Foi este descontentamento que deu início aos primeiros movimentos sociais,</p><p>impulsionados por manifestações dos trabalhadores através de greves</p><p>violentamente reprimidas pelo Poder Público (PAES, 2014, p. 27-28).</p><p>A partir de então, a sociedade passou a clamar por justiça social, que só</p><p>poderia ser concretizada através da intervenção estatal, na qual o Estado</p><p>atuaria de maneira a garantir direitos básicos a todos os seres humanos,</p><p>consubstanciados na Dignidade da Pessoa Humana e, principalmente, na</p><p>concretização da igualdade material.</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 2/35</p><p>Assim, ao contrário do Estado Liberal, cuja principal característica fora</p><p>absenteísmo do Estado, o Estado Social passou a contar com forte</p><p>intervencionismo do Estado, como forma de garantir a coexistência pací�ca</p><p>nas novas relações de trabalho criadas.</p><p>Os principais marcos destas transformações foram a Revolução Russa de</p><p>1917 e as Constituições Mexicana (1917) e de Weimar (1919). No Brasil, os</p><p>primeiros Direitos trabalhistas surgem apenas com a primeira Constituição</p><p>de Getúlio Vargas, em 1934.</p><p>Evaristo de Moraes Filho, citado por André Luiz de Paes conceitua o Direito</p><p>do Trabalho como “o conjunto de princípios e normas que regulam as</p><p>relações jurídicas oriundas da prestação de serviço subordinado e outros</p><p>aspectos deste último, como consequência da situação econômica das</p><p>pessoas que o exercem” (PAES, 2014, p. 28).</p><p>Assim, o Direito do Trabalho surge com o intuito de garantir direitos sociais</p><p>básicos que salvaguardem a Dignidade da Pessoa Humana, como um</p><p>mínimo existencial, e possibilite a convivência de uma sociedade pautada</p><p>pelos princípios de um Estado Democrático de Direito.</p><p>A disciplina sofreu uma série de alterações através da chamada Reforma</p><p>Trabalhista, que também serão objeto de estudo do presente capítulo.</p><p>Bons estudos!</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 3/35</p><p>Inicialmente cumpre apontar que relação de trabalho e de emprego não</p><p>devem ser tomadas como sinônimos no estudo deste ramo do Direito.</p><p>A relação de trabalho é gênero que abarca a relação de emprego, de forma</p><p>que corresponde a um conceito mais abrangente. É considerada relação de</p><p>trabalho aquela que contar com um vínculo jurídico que conecte uma pessoa</p><p>a outra para a prestação de serviço.</p><p>Por outro lado, a relação de emprego corresponde à de�nição prescrita no</p><p>art. 3º da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que considera</p><p>“empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não</p><p>eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”.</p><p>Assim, a relação de emprego tem como requisitos:</p><p>a) Trabalho prestado por pessoa física: corresponde à essência do</p><p>contrato de trabalho, bem como à de�nição legal de empregado</p><p>contida no art. 3º da CLT, de que a realização do trabalho seja</p><p>executada por pessoa física.</p><p>Da relação de Emprego eDa relação de Emprego e</p><p>de Trabalhode Trabalho</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 4/35</p><p>b) Pessoalidade: esta característica também está intimamente</p><p>ligada à relação de emprego, em que a execução dos serviços é</p><p>pessoal, importando afastar eventuais substituições do prestador</p><p>de serviços, posto que o contrato de trabalho é celebrado intuitu</p><p>personae. Deve-se esclarecer que a pessoalidade incide, apenas,</p><p>quanto à �gura do empregado.</p><p>c) Não eventualidade: a prestação de serviços é realizada em</p><p>caráter duradouro em oposição ao trabalho realizado de forma</p><p>eventual. Assim, a prestação de serviços há de ser prorrogada no</p><p>tempo, sem determinação de prazo, prática esta que constitui a</p><p>regra do ordenamento pátrio, vale dizer prestação de serviços de</p><p>forma contínua (princípio da continuidade do contrato de</p><p>trabalho).</p><p>d) Onerosidade: é da essência do contrato de trabalho a</p><p>remuneração pelo serviço realizado em face da necessidade de</p><p>subsistência do prestador de serviços em oposição a algumas</p><p>�guras nas quais o trabalho é prestado graciosamente, ainda que</p><p>mediante pessoalidade, habitualidade e subordinação.</p><p>e) Subordinação: constitui o aspecto mais importante da relação</p><p>de emprego, na medida em que sujeita permanentemente o</p><p>empregado às ordens e diretrizes emanadas do empregador. Por</p><p>outro lado, este elemento também constitui requisito</p><p>diferenciador de outras �guras de trabalho existentes, ainda que</p><p>prestado mediante onerosidade, pessoalidade e habitualidade.</p><p>(FREDIANI, 2009, p. 10-11).</p><p>A ausência de quaisquer destes elementos descaracteriza a relação de</p><p>emprego, podendo caracterizar-se como relação de trabalho.</p><p>Tanto a relação de emprego quanto a de trabalho serão dirimidas, em caso</p><p>de con�ito, junto à Justiça do Trabalho, conforme expressa menção do art.</p><p>114 da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB), que a�rma</p><p>competir à Justiça do Trabalho processar e Julgar “as ações oriundas da</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 5/35</p><p>relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da</p><p>administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito</p><p>Federal e dos Municípios” (BRASIL, 2019).</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 6/35</p><p>Nem todo empreendimento é passível de ser realizado apenas por seus</p><p>sócios individualmente. Muitas vezes se faz necessária a contratação de</p><p>pessoas que auxiliarão no desenvolvimento do negócio. Essas pessoas são</p><p>os empregados, que são contratados pelo empregador, que se compromete</p><p>ao pagamento pelos serviços prestados.</p><p>A contratação de empregados representa ao mesmo tempo um custo e um</p><p>investimento no empreendimento, razão pela qual o empreendedor deve se</p><p>atentar para as regras trabalhistas, caso opte por um negócio que demande</p><p>a contratação de pessoas.</p><p>Contrato individual de trabalho é aquele que corresponde ao acordo, tácito</p><p>ou expresso, pactuado de forma verbal ou por escrito, por prazo</p><p>determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente</p><p>(arts. 442 e 443, CLT).</p><p>Elementos</p><p>Contrato de TrabalhoContrato de Trabalho</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 7/35</p><p>O contrato individual de trabalho é, como qualquer outro contrato, um</p><p>negócio jurídico. Assim, também depende de requisitos básicos constantes</p><p>no Código Civil.</p><p>Assim, a validade do negócio jurídico requer agente capaz; objeto lícito,</p><p>possível determinado ou determinável; e forma prescrita ou não defesa em</p><p>lei (art. 104, CC). Analisaremos cada um</p><p>destes elementos a seguir.</p><p>Agente capaz</p><p>Como podemos nos lembrar de nossos estudos da primeira unidade, a</p><p>capacidade plena para a prática de atos da vida civil se inicia, em regra, a</p><p>partir dos 18 anos, sendo que para ser considerado agente capaz, não pode</p><p>se enquadrar em nenhuma das hipóteses dos artigos 3º e 4º</p><p>(correspondentes respectivamente aos absolutamente incapazes e</p><p>relativamente incapazes).</p><p>Apesar do disposto, importante apontar que a Consolidação das Leis do</p><p>Trabalho não veda o exercício do trabalho ao menor de 18 anos, desde que</p><p>assistido por seus responsáveis em relação a determinados atos, conforme</p><p>se depreende do art. 439 da CLT, que determina ser lícito ao menor �rmar</p><p>recibo pelo pagamento dos salários e que no caso de rescisão do contrato</p><p>de trabalho, é vedado ao menor de 18 (dezoito) anos dar, sem assistência</p><p>dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo recebimento da</p><p>indenização que lhe for devida.</p><p>Ademais, ressalve-se a proibição de qualquer trabalho a menores de</p><p>dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos,</p><p>não podendo haver a prestação de trabalho noturno, perigoso ou insalubre</p><p>aos menores de 18 anos (BRASIL, 2019, art. 7º).</p><p>Objeto lícito</p><p>O objeto do trabalho é o próprio trabalho realizado pelo contratado e deve</p><p>ser lícito.</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 8/35</p><p>A licitude do contrato de trabalho é um dos requisitos indispensáveis para</p><p>sua validade. “O objeto a ser contratado deve estar dentro da lei” [...]</p><p>Entretanto mesmo que não esteja especi�cado em lei, não deve atentar</p><p>contra a moral e os bons costumes nem contra a ordem pública</p><p>(ALCANTARA, 2016, p. 125).</p><p>A título de exemplo, o Tribunal Superior do Trabalho já se pronunciou ao</p><p>declarar nulo contrato de emprego �rmado entre cambista e casa de jogo do</p><p>bicho, sob o fundamento de que a ilicitude do objeto do contrato afasta o</p><p>requisito de validade para a formação do ato jurídico (TST, 2018).</p><p>Objeto possível determinado ou determinável</p><p>Além de lícito, o objeto ainda deve ser passível de determinação, “seja pelo</p><p>seu gênero, seja pela sua quantidade, seja pela sua qualidade (ALCANTARA,</p><p>2016, p. 125).</p><p>Forma prescrita ou não defesa em lei</p><p>Quanto à forma do contrato, esta “deve estar dentro de uma previsão legal.</p><p>Se não existir tal previsão, que não seja proibida legalmente (ALCANTARA,</p><p>2016, p. 125).</p><p>Nesse sentido, o contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita</p><p>ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou</p><p>indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente (art. 443, CLT).</p><p>Assim, pode ser �rmado das mais diversas formas e a legislação trabalhista</p><p>coloca a salvo a possibilidade de comprovação da relação de trabalho das</p><p>mais diversas maneiras, conforme dispõe o art. 456 da CLT, ao a�rmar a</p><p>possibilidade de prova do contrato individual através da apresentação de</p><p>anotações constantes da carteira pro�ssional ou por instrumento escrito e</p><p>suprido por todos os meios permitidos em direito, o que abre a possibilidade</p><p>de comprovação do contrato através de testemunhas, vídeos, ligações, além</p><p>de outras formas, de acordo com as peculiaridades dos casos tratados.</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 9/35</p><p>Além destes elementos, Silvano Alves Alcantara ainda destaca outros, que</p><p>devem ser observadas na vida prática e garantem a regularidade do pacto</p><p>�rmado, vejamos:</p><p>• As partes, com sua quali�cação completa (nome, endereço,</p><p>documentos, etc);</p><p>• Tipo de contrato, que, como vimos, pode ser por prazo</p><p>determinado ou indeterminado. Se for por prazo determinado, de</p><p>imediato deverá conter sua data de início e o seu �nal; em caso de</p><p>prazo indeterminado, somente a data de início;</p><p>• Cargo e/ou função que depende de cada caso, mas,</p><p>obrigatoriamente, é aquele(a) que será exercido(a) pelo</p><p>empregado.</p><p>• Jornada de trabalho, especi�cando os dias e as horas a serem</p><p>trabalhados, bem como os intervalos inter e intra jornadas.</p><p>• Valor da remuneração, deixando bastante claros o salário e as</p><p>demais verbas que receberá o empregado pelos serviços que irá</p><p>prestar;</p><p>• Local onde serão prestados os serviços;</p><p>• Foro, pois eleger o foro competente dirime qualquer dúvida</p><p>advinda do contrato;</p><p>• Assinaturas do empregado e do empregador, além de duas</p><p>testemunhas, com nome completo e o número de seus</p><p>documentos de identi�cação, constando ainda a data e o lugar</p><p>onde o contrato está sendo �rmado (ALCANTARA, 2016, p. 127).</p><p>Além de eventuais especi�cidades que poderão constar, de acordo com seus</p><p>objetos.</p><p>Características</p><p>Apesar da Consolidação das Leis do Trabalho não especi�car características</p><p>que digam respeito ao contrato de trabalho, a doutrina lhe atribui algumas.</p><p>Estudaremos agora as principais características apontadas.</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 10/35</p><p>Contrato de Direito Privado: Signi�ca dizer que se refere a contrato</p><p>pactuado entre particulares em condições de igualdade, de maneira</p><p>que seus efeitos são adstritos apenas aos contratantes (efeito</p><p>interpartes).</p><p>Contrato bilateral ou sinalagmático: Cada contraente é credor e</p><p>devedor reciprocamente, ou seja, “o contrato faz a geração de</p><p>obrigações e direitos para ambos os contratantes, surgindo, a cargo</p><p>de cada uma das partes, obrigações recíprocas” (FERNANDES, 2011,</p><p>p.71). Ou seja, de um lado o empregado trabalha e do outro o</p><p>empregador paga pelo trabalho realizado através do salário, ambos</p><p>respeitando seus deveres e obrigações correlatos.</p><p>Contrato consensual: O pacto é �rmado consensualmente, ou seja,</p><p>se perfaz “pelo acordo das partes, inexistindo a necessidade de</p><p>outro ato”, de forma que podem ser celebrados até mesmo de</p><p>forma tácita, ou seja, não carecem de solenidades, desde que haja</p><p>correspondência de vontades (FERNANDES, 2011, p.71).</p><p>Contrato comutativo: Desde o termo inicial do contrato de trabalho,</p><p>as partes são conhecedoras de seus direitos e obrigações. Ora,</p><p>tanto a função a ser exercida quanto o salário a ser pago, em</p><p>contrapartida, fazem parte de elementos básicos do contrato de</p><p>trabalho. Assim, a comutatividade corresponde a uma “contratação</p><p>bilateral e onerosa, cuja prestação dos contratantes está</p><p>determinada e é conhecida desde a formação do contrato”</p><p>(FERNANDES, 2011, p.73).</p><p>Contrato oneroso: Conta com atribuições patrimoniais entre as</p><p>partes que correspondem, de forma equilibrada, às prestações</p><p>efetuadas. Assim, o empregado cumpre sua obrigação de fazer,</p><p>através da prestação de serviço em si; e o empregador de dar,</p><p>correspondente ao pagamento pelo serviço realizado (FERNANDES,</p><p>2011, p.70).</p><p>Contrato pessoal: O contrato é intuito personae, ou seja, pessoal em</p><p>relação à pessoa do empregado. O que signi�ca dizer que cabe ao</p><p>contratado e, somente a ele, o cumprimento das obrigações</p><p>pactuadas.</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 11/35</p><p>Mister salientar que tal regra não se aplica ao empregador, o que enseja a</p><p>possibilidade da sucessão trabalhista. Qualquer alteração na estrutura</p><p>jurídica da empresa não afeta os direitos adquiridos por seus empregados</p><p>(art. 10, CLT) e eventual mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da</p><p>empresa não toca os contratos de trabalho dos respectivos empregados (art.</p><p>448, CLT).</p><p>Contrato de trato Sucessivo/Continuidade: O pacto �rmado se</p><p>prolonga no tempo, ou seja, não se esgota de forma imediata.</p><p>Contrato dotado de Alteridade: os riscos advindos do</p><p>empreendimento devem ser suportados pelo empregador, que se</p><p>sujeita ao cumprimento de seus deveres junto ao empregado</p><p>independentemente das condições do empreendimento.</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html</p><p>12/35</p><p>Duração do contrato de trabalho refere-se ao termo inicial e �nal do</p><p>contrato de trabalho. Sua duração pode ser �xada por tempo certo ou</p><p>indeterminado. A duração por tempo certo pressupõe a de�nição de termo</p><p>inicial e �nal para o trabalho, enquanto o contrato por tempo indeterminado</p><p>apresenta apenas o termo inicial.</p><p>Da Jornada de Trabalho</p><p>A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade</p><p>privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja �xado</p><p>expressamente outro limite, sendo que o tempo despendido pelo</p><p>empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de</p><p>trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de</p><p>transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não é computado na</p><p>jornada de trabalho, por não se consubstanciar como tempo à disposição do</p><p>empregador (art. 58, CLT).</p><p>Duração do Contrato deDuração do Contrato de</p><p>TrabalhoTrabalho</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 13/35</p><p>A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares</p><p>denominadas de horas extras, em número não excedente de duas, por</p><p>acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, sendo</p><p>sua remuneração, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora</p><p>normal (art. 59, CLT).</p><p>Observação importante sobre o pagamento de horas extras refere-se à</p><p>informação do art. 59, §2º da CLT, que atesta que pode haver a dispensa do</p><p>acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de</p><p>trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela</p><p>correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no</p><p>período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho</p><p>previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.</p><p>Trata-se do conhecido “banco de horas”, que também pode ser pactuado por</p><p>acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período</p><p>máximo de seis meses.</p><p>Importante destacar que a hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem</p><p>que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária nesses</p><p>casos, caberá ao empregador o pagamento das horas extras não</p><p>compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.</p><p>Por �m, é lícito ainda o regime de compensação de jornada estabelecido por</p><p>acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês (art.</p><p>59, §6º, CLT).</p><p>Interessante jornada de trabalho é a chamada 12X36, alterada pela Reforma</p><p>Trabalhista. Tornou-se facultado às partes, mediante acordo individual</p><p>escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a determinação</p><p>de horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas</p><p>ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para</p><p>repouso e alimentação. Nesses casos, a remuneração mensal pactuada</p><p>abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo</p><p>descanso em feriados (art. 59-A, CLT).</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 14/35</p><p>Outra importante espécie que deve ser conhecida pelo empreendedor é a</p><p>jornada em regime de tempo parcial. Trata-se de jornada cuja duração não</p><p>exceda trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares</p><p>semanais; ou, ainda, com duração que não exceda a vinte e seis horas</p><p>semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares</p><p>semanais (art. 58-A, CLT).</p><p>Em respeito ao princípio da isonomia, o salário a ser pago aos empregados</p><p>sob o regime de tempo parcial deve ser proporcional à sua jornada, em</p><p>relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo</p><p>integral (art. 58-A, CLT).</p><p>Além disso, as horas suplementares à duração do trabalho semanal normal</p><p>devem ser pagas com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o</p><p>salário- hora normal. Por outro lado as horas suplementares podem ser</p><p>compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua</p><p>execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês</p><p>subsequente, caso não sejam compensadas (art. 58-A, CLT).</p><p>Se o contrato de trabalho em regime de tempo parcial for estabelecido em</p><p>número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas suplementares a este</p><p>quantitativo devem ser consideradas horas extras para �ns do pagamento</p><p>também limitadas a seis horas suplementares semanais (art. 58-A, CLT).</p><p>Da Prorrogação de Jornada por</p><p>Necessidade Imperiosa</p><p>A Consolidação das Leis do Trabalho autoriza a prorrogação de jornada por</p><p>necessidade imperiosa. Nesses casos poderá a duração do trabalho exceder</p><p>ao limite legal ou convencionado nas seguintes hipóteses (art. 61, CLT):</p><p>Motivo de força maior - Hipótese de situações inevitáveis. Entende-</p><p>se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação à</p><p>vontade do empregador, e para a realização do qual este não</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 15/35</p><p>concorreu, direta ou indiretamente (art. 501, CLT). Podemos citar</p><p>eventos da natureza, como exemplo.</p><p>Realização ou conclusão de serviços inadiáveis – São aqueles que</p><p>iniciados, não podem ser interrompidos. Como exemplo podemos</p><p>citar o barbeiro durante os cuidados de uma barba.</p><p>Serviços cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto – São</p><p>aqueles que se não realizados, ocasionam necessariamente</p><p>prejuízos impossíveis de serem desfeitos. A título de exemplo</p><p>podemos nos utilizar do serviço de fotos em um casamento.</p><p>Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração</p><p>da hora excedente não pode ser inferior à da hora normal.</p><p>Mister salientar que sempre que ocorrer interrupção do trabalho resultante</p><p>de causas acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade</p><p>de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo</p><p>necessário de até no máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias</p><p>indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de</p><p>10 (dez) horas diárias, em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias</p><p>por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade</p><p>competente (art. 61, §3º, CLT).</p><p>Por �m, insta apontar que não estão abrangidos nas regras sobre jornada de</p><p>trabalho mencionadas: os empregados que exercem atividade externa</p><p>incompatível com a �xação de horário de trabalho, devendo tal condição ser</p><p>anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de</p><p>empregados; os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de</p><p>gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os</p><p>diretores e chefes de departamento ou �lial, salvo quando o salário do cargo</p><p>de con�ança, compreender a grati�cação de função e for inferior ao valor</p><p>do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento); e os</p><p>empregados em regime de teletrabalho (art. 62, CLT).</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 16/35</p><p>A extinção do contrato de trabalho representa seu término.</p><p>Na extinção do contrato de trabalho, o empregador tem o dever de proceder</p><p>à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado, além</p><p>de comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento</p><p>das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos em cada caso</p><p>concreto (art. 477, CLT).</p><p>O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa</p><p>ou forma de dissolução do contrato, deve especi�car a natureza de cada</p><p>parcela paga ao empregado e discriminar o seu valor, sendo válida a</p><p>quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas (art. 477, §2º CLT).</p><p>O pagamento a que �zer jus o empregado será efetuado em dinheiro,</p><p>depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou em</p><p>dinheiro ou depósito bancário</p><p>quando o empregado for analfabeto, sendo</p><p>que eventuais compensações sobre os valores a serem pagos não podem</p><p>Extinção do Contrato deExtinção do Contrato de</p><p>TrabalhoTrabalho</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 17/35</p><p>exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado (art. 477,</p><p>§§4º e 5º, CLT).</p><p>A rescisão pode ocorrer por decisão do empregado, do empregador ou de</p><p>ambos. Em cada espécie há de se respeitarem as regras correlatas inerentes</p><p>às verbas rescisórias. Estudaremos as principais hipóteses tratadas em sede</p><p>legal.</p><p>Rescisão por decisão do empregado</p><p>(pedido de demissão)</p><p>Trata-se da resilição unilateral do contrato de trabalho por parte do</p><p>empregado, que faz jus às seguintes verbas rescisórias:</p><p>Saldo de salário;</p><p>Aviso prévio se houver dispensa de seu cumprimento,</p><p>13º salário proporcional;</p><p>Recolhimento do FGTS sobre verbas rescisórias de natureza salarial</p><p>(saldo de salário, aviso prévio, 13º salário);</p><p>Férias acrescidas do terço constitucional (proporcionais; simples, se</p><p>no período concessivo; e em dobro, caso pagas após o término do</p><p>período concessivo).</p><p>Mas não faz jus à indenização de 40% do FGTS ou à movimentação da conta</p><p>do FGTS e seguro-desemprego.</p><p>Rescisão por decisão do empregador</p><p>(dispensa ou despedida)</p><p>Trata-se de hipótese de resilição unilateral do contrato de trabalho por parte</p><p>do empregador. Pode ocorrer sem justa causa, ou seja, sem motivo objetivo</p><p>que a suscite, ou com justa causa.</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 18/35</p><p>Dispensa sem justa causa</p><p>Ocorre quando o empregador dispensa o empregado sem motivo aparente.</p><p>Suscita o direito do empregado ao recebimento das seguintes verbas</p><p>rescisórias:</p><p>Saldo de salário;</p><p>Aviso prévio, trabalhado ou indenizado.</p><p>Obs.: O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso</p><p>será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral,</p><p>sendo facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas</p><p>diárias, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário</p><p>integral, por 7 (sete) dias corridos (art. 488, CLT)</p><p>13º salário proporcional;</p><p>FGTS sobre verbas rescisórias de natureza salarial (saldo de salário;</p><p>aviso prévio; 13º salário);</p><p>Indenização de 40% sobre o FGTS;</p><p>Férias acrescidas do terço constitucional (proporcionais, vencidas</p><p>simples e em dobro, se for o caso)</p><p>Movimentação da conta do FGTS</p><p>Seguro-desemprego.</p><p>Demissão por Justa Causa</p><p>Ocorre nas hipóteses em que o empregador suscita a dispensa com base em</p><p>falta praticada pelo empregado. As condutas que ensejam a demissão por</p><p>justa causa são de�nidas no art. 482 da CLT, vejamos:</p><p>Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de</p><p>trabalho pelo empregador:</p><p>a) ato de improbidade;</p><p>b) incontinência de conduta ou mau procedimento;</p><p>c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 19/35</p><p>do empregador, e quando constituir ato de concorrência à</p><p>empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao</p><p>serviço;</p><p>d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso</p><p>não tenha havido suspensão da execução da pena;</p><p>e) desídia no desempenho das respectivas funções;</p><p>f) embriaguez habitual ou em serviço;</p><p>g) violação de segredo da empresa;</p><p>h) ato de indisciplina ou de insubordinação;</p><p>i) abandono de emprego;</p><p>j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra</p><p>qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo</p><p>em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;</p><p>k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas</p><p>praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo</p><p>em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;</p><p>l) prática constante de jogos de azar.</p><p>m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei</p><p>para o exercício da pro�ssão, em decorrência de conduta dolosa</p><p>do empregado.</p><p>Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de</p><p>empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo,</p><p>de atos atentatórios à segurança nacional.</p><p>Neste caso o empregado apenas faz jus a:</p><p>Saldo de salário;</p><p>Férias vencidas acrescidas do terço constitucional;</p><p>Recolhimento do FGTS sobre o saldo de salário.</p><p>Ou seja, o empregado “perderá o direito ao aviso-prévio, às férias</p><p>proporcionais, ao 13º salário proporcional, à indenização correspondente a</p><p>40% do FGTS, a sacar o FGTS e a receber o seguro-desemprego”</p><p>(NASCIMENTO, 2018).</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 20/35</p><p>Distrato</p><p>Uma terceira via para a extinção do contrato de trabalho foi criada pela</p><p>Reforma Trabalhista, que passou a conceber a possibilidade do</p><p>encerramento do contrato por iniciativa de ambas as partes.</p><p>Ou seja, o contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre</p><p>empregado e empregador. Nesse caso será devido pela metade o aviso</p><p>prévio, se indenizado, e a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia</p><p>do Tempo de Serviço, ou seja, a multa do FGTS (art. 484-A, CLT). As “demais</p><p>verbas são devidas integralmente (13º salário proporcional, férias vencias e</p><p>proporcionais e saldo de salário). Além disso, o empregado poderá</p><p>movimentar até 80% do valor dos depósitos de sua conta vinculada ao FGTS,</p><p>mas não terá direito a receber o seguro-desemprego” (PIPEK, DUTRA,</p><p>MAGANO, 2017, p.51).</p><p>Dispensa ou rescisão indireta</p><p>Trata-se de rescisão que tem por base uma falta cometida pelo empregador</p><p>contra o empregado, que se sentindo lesado, busca a resolução do contrato.</p><p>Trata-se de hipótese que depende de declaração judicial através de ação de</p><p>rescisão indireta. São consideradas hipóteses que ensejam a possibilidade</p><p>da rescisão indireta quando:</p><p>a. forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei,</p><p>contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato. Podem</p><p>referir-se não apenas a situações que digam respeito a força física,</p><p>mas também a psicológica ou mental. A título de exemplos</p><p>podemos citar atos defesos por lei como matar alguém ou praticar</p><p>estelionato; contrários aos bons costumes, como empregador que</p><p>obriga empregado a trabalhar nu ou seminu; e ainda alheios ao</p><p>contrato, como no caso de empregador que obriga empregado a</p><p>limpar sua casa, quando contratado apenas para limpar a empresa.</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 21/35</p><p>b. for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos</p><p>com rigor excessivo, ou seja, com punições desproporcionais.</p><p>c. correr perigo manifesto de mal considerável, como na hipótese de</p><p>exercício de trabalho perigoso sem os devidos aparatos de</p><p>segurança.</p><p>d. não cumprir o empregador as obrigações do contrato como, por</p><p>exemplo, deixar de realizar pagamento ou atraso de salário.</p><p>e. praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de</p><p>sua família, ato lesivo da honra e boa fama;</p><p>f. o empregador ou seus prepostos ofenderem-no �sicamente, salvo</p><p>em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;</p><p>g. o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa,</p><p>de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.</p><p>Tendo em vista a culpa da rescisão ser atribuída ao empregador, suscita o</p><p>direito do empregado ao recebimento das mesmas verbas rescisórias da</p><p>dispensa sem justa causa, com direito ao aviso prévio indenizado (art. 487,</p><p>§4º, CLT).</p><p>Morte</p><p>Rescinde-se o contrato de trabalho pela morte, hipótese em que cessa a</p><p>relação de emprego. Nesta hipótese todas as verbas rescisórias são devidas</p><p>aos herdeiros do falecido, exceto o aviso prévio e indenização de 40% do</p><p>FGTS.</p><p>No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é</p><p>facultado</p><p>ao empregado rescindir o contrato de trabalho (art. 483, §2º, CLT).</p><p>Caso não seja de seu interesse permanecer na empresa, poderá buscar a</p><p>rescisão do contrato, caso em que �ca desobrigado a dar aviso prévio e</p><p>perde o direito ao pagamento de indenização de 40% do FGTS.</p><p>Assim, estas são as principais hipóteses de rescisão contratual, sendo certo</p><p>a�rmar que ocorrido o �m do contrato, o término é válido desde já entre as</p><p>partes, independentemente de homologação judicial ou junto ao sindicato.</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 22/35</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 23/35</p><p>Agora nos debruçaremos a respeito dos diferentes contextos de contração</p><p>de relações de trabalho, passando pelas categorias de trabalhador urbano,</p><p>rural e em situação doméstica.</p><p>Observaremos as especi�cidades de cada espécie de trabalhador e as</p><p>implicações de suas relações de trabalho no âmbito da legislação trabalhista.</p><p>Vamos lá?</p><p>Trabalhador Urbano</p><p>O empregado urbano é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho e se</p><p>amolda à �gura do trabalhador até aqui estudada correspondente aos</p><p>caracteres do art. 2º da CLT, que considera empregado toda pessoa física</p><p>que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a</p><p>dependência deste e mediante salário.</p><p>São direitos dos trabalhadores urbanos (e rurais) aqueles apontados no art.</p><p>Espécies de Trabalhador eEspécies de Trabalhador e</p><p>suas Peculiaridadessuas Peculiaridades</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 24/35</p><p>7º da Constituição da República Federativa do Brasil, vejamos:</p><p>Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de</p><p>outros que visem à melhoria de sua condição social:</p><p>I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou</p><p>sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá</p><p>indenização compensatória, dentre outros direitos;</p><p>II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;</p><p>III - fundo de garantia do tempo de serviço;</p><p>IV - salário mínimo, �xado em lei, nacionalmente uni�cado, capaz</p><p>de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família</p><p>com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário,</p><p>higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos</p><p>que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua</p><p>vinculação para qualquer �m;</p><p>V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do</p><p>trabalho;</p><p>VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou</p><p>acordo coletivo;</p><p>VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que</p><p>percebem remuneração variável;</p><p>VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral</p><p>ou no valor da aposentadoria;</p><p>IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;</p><p>X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua</p><p>retenção dolosa;</p><p>XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da</p><p>remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da</p><p>empresa, conforme de�nido em lei;</p><p>XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador</p><p>de baixa renda nos termos da lei;</p><p>XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas</p><p>diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação</p><p>de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou</p><p>convenção coletiva de trabalho;</p><p>XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos</p><p>ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;</p><p>XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos</p><p>domingos;</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 25/35</p><p>XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo,</p><p>em cinquenta por cento à do normal;</p><p>XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um</p><p>terço a mais do que o salário normal;</p><p>XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário,</p><p>com a duração de cento e vinte dias;</p><p>XIX - licença-paternidade, nos termos �xados em lei [5 dias];</p><p>XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante</p><p>incentivos especí�cos, nos termos da lei;</p><p>XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no</p><p>mínimo de trinta dias, nos termos da lei;</p><p>XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de</p><p>normas de saúde, higiene e segurança;</p><p>XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas,</p><p>insalubres ou perigosas, na forma da lei;</p><p>XXIV - aposentadoria;</p><p>XXV - assistência gratuita aos �lhos e dependentes desde o</p><p>nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré- escolas;</p><p>XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de</p><p>trabalho;</p><p>XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;</p><p>XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do</p><p>empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado,</p><p>quando incorrer em dolo ou culpa;</p><p>XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de</p><p>trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os</p><p>trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a</p><p>extinção do contrato de trabalho;</p><p>XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e</p><p>de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado</p><p>civil;</p><p>XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e</p><p>critérios de admissão do trabalhador portador de de�ciência;</p><p>XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e</p><p>intelectual ou entre os pro�ssionais respectivos;</p><p>XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a</p><p>menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de</p><p>dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de</p><p>quatorze anos;</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 26/35</p><p>XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo</p><p>empregatício permanente e o trabalhador avulso (BRASIL, 2019).</p><p>Trata-se de �gura mais difundida e com direitos genéricos básicos</p><p>constantes na constituição que visam o respeito à Dignidade da Pessoa</p><p>Humana.</p><p>Trabalhador Rural</p><p>Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio</p><p>rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a</p><p>dependência deste e mediante salário (lei nº 5.889 de 1973, art. 2º).</p><p>Tanto o trabalhador urbano quanto o trabalhador rural possuem os mesmos</p><p>direitos, tendo em vista sua equiparação no art. 7º da Constituição da</p><p>República Federativa do Brasil, ressalvadas peculiaridades próprias que</p><p>constam tanto na lei 5.889/79 e do Decreto n. 73.626/74.</p><p>Trabalhador Doméstico</p><p>Empregado doméstico é aquele que presta serviços de forma contínua,</p><p>subordinada, onerosa, pessoal e de �nalidade não lucrativa à pessoa ou à</p><p>família (ou seja, ao empregador), no âmbito residencial destas, por mais de 2</p><p>(dois) dias por semana, vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos</p><p>para desempenho de trabalho doméstico (lei complementar 150, 2015).</p><p>Aos trabalhadores domésticos são assegurados os direitos previstos nos</p><p>incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX,</p><p>XXXI e</p><p>XXXIII acima discriminados. E ainda, atendidas as condições estabelecidas</p><p>em lei e observada a simpli�cação do cumprimento das obrigações</p><p>tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 27/35</p><p>peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como</p><p>a sua integração à previdência social (BRASIL, 2019).</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 28/35</p><p>Trata-se de ramo do Direito Público cujo objeto é o tributo e sua importância</p><p>na consolidação</p><p>de um Estado capaz de suprir, com a participação de todos,</p><p>as necessidades comuns de um povo.</p><p>Surgido “no início do século XX – geralmente se atribui que se originou na</p><p>Alemanha, quando esse país codi�cou as normas tributárias, criando o</p><p>primeiro código dedicados às regras de tributação”. Seus estudos no Brasil</p><p>se iniciaram na década de 1950 e a Constituição da República de 1988 tratou</p><p>minuciosamente sobre o tema, como veremos ao longo do próximo capítulo.</p><p>(HECK, 2015, p. 25).</p><p>Conceito jurídico-econômico do tributo.</p><p>O Código Tributário Brasileiro (CTN) conceitua tributo como toda prestação</p><p>pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que</p><p>não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante</p><p>atividade administrativa plenamente vinculada (art. 3º, CTN).</p><p>Introdução ao DireitoIntrodução ao Direito</p><p>TributárioTributário</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 29/35</p><p>O conceito traz, assim, cinco elementos essenciais ao tributo, que serão a</p><p>partir de agora estudados individualmente:</p><p>1. Compulsoriedade: Trata-se de obrigação �xada pelo poder público,</p><p>independentemente da vontade da pessoa tributada. Assim, o</p><p>pagamento sustenta-se por imposição legal.</p><p>2. Prestação pecuniária: Trata-se de obrigação relacionada a “dinheiro,</p><p>mais especi�camente em dar dinheiro ao Estado”, desde que</p><p>preenchidas as condições pelo contribuinte. Ou seja, não há que se</p><p>falar em pagamento de tributos em trabalho ( in labore ) ou em bens</p><p>( in natura ), o que signi�ca dizer que se trata de prestação que deve</p><p>ser cumprida em pecúnia (PINTO, 2012, p.1).</p><p>3. Que não constitua sanção ou ato ilícito: O tributo não tem caráter</p><p>punitivo. Seu pagamento advém, sempre, de um ato lícito. Ou seja,</p><p>“é uma obrigação legal e lícita, que deve ser cumprida pelo sujeito</p><p>passivo, não constituindo uma penalidade tributária. Assim, deve</p><p>restar clara a distinção entre tributos e multas que, ao contrário</p><p>daqueles, correspondem às penas aplicadas a infratores da</p><p>legislação (MESSA, 2016, p. 160).</p><p>4. Cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada:</p><p>Ou seja, com base no exercício das atividades do agente do Poder</p><p>Público, que exerce suas competências ao �scalizar e arrecadar os</p><p>tributos.</p><p>5. Instituída em lei: Respeita-se o princípio da legalidade, de forma que</p><p>não há cobrança de tributo sem lei anterior que o �xe.</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 30/35</p><p>Por �m, cumpre apontar que sua natureza jurídica é determinada de acordo</p><p>com o fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para sua</p><p>quali�cação a denominação e demais características formais adotadas pela</p><p>lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação (art. 4º, CTN).</p><p>Os tributos são impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos</p><p>compulsórios e contribuições especiais, que serão melhor abordados ao</p><p>saiba mais</p><p>Saiba mais</p><p>O Direito Tributário conta com princípio</p><p>denominado “ non olet ”, que signi�ca que</p><p>dinheiro “não tem cheiro”. Ou seja, a</p><p>presente regra não afasta o pagamento de</p><p>tributos que eventualmente advenham de</p><p>fatos considerados ilícitos.</p><p>Parte-se do “princípio da interpretação</p><p>objetiva do fato gerador, segundo o qual a</p><p>de�nição legal do fato gerador deve ser</p><p>interpretada sem levar em conta a validade</p><p>do ato jurídico efetivamente praticado, a</p><p>natureza do objeto e seus efeitos (art. 118,</p><p>CTN)”. Nesse sentido, “o fato gerador nunca</p><p>será um ato ilícito, mas sim um fato</p><p>econômico neutro, independentemente da</p><p>validade ou licitude do negócio jurídico</p><p>subjacente” (MESSA, 2016, p. 160).</p><p>Nesse sentido, o dinheiro não tem cheiro, o</p><p>que signi�ca dizer que basta a consecução</p><p>do fato gerador para que seja devido o</p><p>tributo, independentemente de quais meios</p><p>�zeram com que aquele fato gerador fosse</p><p>ocasionado.</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 31/35</p><p>longo do próximo capítulo.</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 32/35</p><p>conclusão</p><p>Conclusão</p><p>Chegamos ao �m desta unidade. Aprofundamos nossos conhecimentos</p><p>acerca das implicações do Direito do Trabalho para a questão empresarial,</p><p>abarcando as relações entre empregado e empregador, as de�nições</p><p>conceituais básicas, bem como as peculiaridades jurídicas no que tange às</p><p>questões trabalhistas.</p><p>Além disso, você pode realizar uma introdução breve à temática de Direito</p><p>Tributário, que continuaremos até o �nal do curso. Apresentamos aqui a</p><p>de�nição elementar do conceito de tributo.</p><p>Nesta unidade você teve a oportunidade de:</p><p>Compreender a constituição das relações de trabalho e de emprego</p><p>dentro do contexto legal brasileiro;</p><p>Observar as normativas quanto ao contrato de trabalho na</p><p>jurisdição trabalhista brasileira;</p><p>Estudar as disposições que de�nem a duração do contrato de</p><p>trabalho �rmado e as especi�cidades do contexto empregatício;</p><p>Entender os contextos e tramitações para a realização da extinção</p><p>de contrato de trabalho;</p><p>Diferenciar as espécies de trabalhador e compreender as</p><p>peculiaridades caso a caso;</p><p>Introduzir-se nas conceituações de direito tributário e estudar a</p><p>ideia e de�nição de tributo.</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 33/35</p><p>referências</p><p>Referências</p><p>Bibliográ�cas</p><p>ALCANTARA, Silvano Alves. Legislação trabalhista e rotinas trabalhistas .</p><p>[livro eletrônico]. 2ª ed. Ver. e atual. Curitiba: InterSaberes, 2016</p><p>BRASIL. Constituição Federal de 1988 . Promulgada em 5 de outubro de</p><p>1988. Disponível em</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm . 2019.</p><p>Acesso realizado em 16 de abril de 2019.</p><p>BRASIL. Lei nº 5.889 de 8 de junho de 1973. Disponível em</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5889.htm . Acesso realizado em</p><p>16 de abril de 2019.</p><p>CARRION Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho .</p><p>Editora Saraiva. São Paulo. 2018.</p><p>DELGADO. Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. Editora LTR . 18</p><p>ed. São Paulo. 2019</p><p>FERNANDES. Alexandre Cortez. Direito Civil . Contratos. Caxias do Sul, RS:</p><p>Educs, 2011.</p><p>FERNANDES. Daniel. Demissão : o que muda com a Reforma Trabalhista.</p><p>FREDIANI. Yone. Direito do trabalho . Barueri, SP. Manoele, 2011</p><p>28/05/2024, 10:07 FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 34/35</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5889.htm</p><p>HECK. Érico. Direito Tributário Brasileiro [livro eletrônico]. Curitiba:</p><p>InterSaberes. 2015</p><p>MESSA. Ana Flávia. Direito Tributário e �nanceiro . 7. ed. São Paulo: Rideel.</p><p>2016</p><p>NASCIMENTO. Foi demitido por justa causa? Con�ra o que você tem direito</p><p>a receber. Disponível em https://exame.com/carreira/foi-demitido-por-justa-</p><p>causa-con�ra-o-que-voce-tem-direito-a-receber/ . Acesso realizado em15 de</p><p>abril de 2019.</p><p>PAES, André Luiz de. Direito do trabalho : Material, processual e legislação</p><p>especial. 15. Ed. São Paulo: Rideel. 2014</p><p>PINTO. Fabiana Lopes. Direito tributário . Barueri, SP: Manole, 2012.</p><p>PIPEK. Arnaldo. DUTRA. Alexandre Lauria. MAGANO. Isabella. São Paulo:</p><p>Blucher, 2017. Revista Direito Diário . Quais são as características</p><p>essenciais ao contrato de trabalho? Disponível em:</p><p>https://direitodiario.com.br/o-que-caracteriza-uma-relacao-de-emprego/ .</p><p>Acesso realizado em 14 de abril de 2019.</p><p>TST. Ilicitude do jogo do bicho impede reconhecimento de vínculo de</p><p>emprego de cambista. 2018. Disponível em:</p><p>https://economia.uol.com.br/empregos-e-</p><p>carreiras/noticias/redacao/2018/07/16/tst-processo-trabalhista-cambista-</p><p>jogo-do-bicho.htm . Acesso realizado em 14 de abril de 2019.</p><p>IMPRIMIR</p><p>28/05/2024, 10:07</p><p>FMU</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_DIANEG_19/unidade_3/ebook/index.html 35/35</p><p>https://exame.com/carreira/foi-demitido-por-justa-causa-confira-o-que-voce-tem-direito-a-receber/</p><p>https://exame.com/carreira/foi-demitido-por-justa-causa-confira-o-que-voce-tem-direito-a-receber/</p><p>https://direitodiario.com.br/o-que-caracteriza-uma-relacao-de-emprego/</p><p>https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2018/07/16/tst-processo-trabalhista-cambista-jogo-do-bicho.htm</p><p>https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2018/07/16/tst-processo-trabalhista-cambista-jogo-do-bicho.htm</p><p>https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2018/07/16/tst-processo-trabalhista-cambista-jogo-do-bicho.htm</p>