Prévia do material em texto
<p>–</p><p>INTRODUÇÃO À ORTOPEDIA</p><p>CONCEITOS BÁSICOS EM ORTOPEDIA</p><p>FRATURA ≠ LUXAÇÃO ≠ ENTORSE ≠ CONTUSÃO</p><p>FRATURA PERDA DA SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE ÓSSEA</p><p>LUXAÇÃO PERDA DA CONGRUÊNCIA ARTICULAR</p><p>ENTORSE DISTENSÃO ARTICULAR</p><p>CONTUSÃO TRAUMA QUE NÃO CAUSA LESÕES ESTRUTURAIS DEFINITIVAS</p><p>A CONTUSÃO ocorre quando há trauma sem causar lesões estruturais aos ossos, articulações e pele. Popularmente, é conhecido</p><p>como “pancada”. Apesar de causar lesões não definitivas, gera edema, vermelhidão, limitação de movimentos e dor em graus</p><p>variáveis a depender da força do trauma. O tratamento consiste em crioterapia (gelo), repouso, elevação do membro para evitar</p><p>o inchaço e administração de analgésicos e anti-inflamatórios.</p><p>A ENTORSE consiste em LESÃO DOS LIGAMENTOS nas regiões articulares por traumas torcionais, pois ocorre um giro em torno</p><p>da articulação, com isso, há uma distensão da articulação, principalmente da cápsula ligamentar, ocasionando presença de líquido</p><p>e edema local. Popularmente, é conhecida como tração.</p><p>• Como é uma lesão de ligamentos articulares, o paciente</p><p>apresenta dificuldade de mobilizar a articulação, além sinais</p><p>flogísticos, como edema e vermelhidão. As entorses leves são</p><p>tratadas com repouso, imobilização, gelo e medicações</p><p>analgésicas e anti-inflamatórias. Já as lesões mais graves,</p><p>podem requerer imobilização, fisioterapia e em alguns casos,</p><p>cirurgia.</p><p>Na LUXAÇÃO, o encaixe da articulação é perdido porque um dos ossos se desarticula do outro, movendo-se em outra direção. Os</p><p>principais sintomas são dor, limitação de mobilização, sinais flogísticos locais,</p><p>como edema e vermelhidão e deformidade em razão do desvio ósseo.</p><p>• Esses desvios podem lesar estruturas neurológicas e vasculares.</p><p>Pode ocorrer em qualquer articulação do corpo, mas</p><p>frequentemente ocorre no ombro, cotovelo, joelho e quadril.</p><p>–</p><p>Na FRATURA, ocorre qualquer perda de continuidade óssea, sendo completa ou não, ou seja, o osso se quebra. Existem vários</p><p>tipos de fratura, como as fraturas expostas (solução de continuidade entre o osso e o meio externo), fraturas patológicas (câncer,</p><p>osteoporose) e fraturas por estresse (osso fratura sem nenhum tipo de trauma, como nos levantadores de peso).</p><p>• Na suspeita de fratura, o ideal é fazer uma imobilização</p><p>imediata. No caso de fraturas leves, o tratamento pode ser</p><p>feito com gesso, imobilizadores e órteses. Já as fraturas mais</p><p>graves podem precisar de cirurgia.</p><p>Geralmente, as fraturas surgem através de TRAUMAS DE ALTA ENERGIA.</p><p>• O osso, em condições normais, tem habilidade de suportar cargas e absorver essa energia. Quando ocorre um grande</p><p>nível de energia superior ao que o osso consegue suportar, gera fratura. Aquelas fraturas associadas a TRAUMAS DE</p><p>BAIXA ENERGIA, devem levantar suspeita de FRATUAS PATOLÓGICAS, ou seja, associadas a doenças ósseas, como</p><p>osteoporose e tumores.</p><p>TIPOS DE FRATURA</p><p>Existem diversos tipos de classificação para as fraturas. Elas podem ser classificadas quanto ao traço, quanto ao comprometimento</p><p>articular e quanto ao comprometimento de partes moles.</p><p>QUANTO AO TRAÇO</p><p>SIMPLES</p><p>• Quando há apenas um traço, sendo uma lesão única que transfixa todo o osso.</p><p>SEGMENTAR OU EM CUNHA</p><p>• Quando há dois traços de fratura formando uma cunha.</p><p>COMINUTIVA</p><p>• Quando se observam múltiplos traços de fratura, com o</p><p>osso fraturado em vários segmentos.</p><p>QUANTO AO TIPO DE ENERGIA</p><p>TRANSVERSO</p><p>• Causada por forças angulares em que o ângulo é quase reto em relação ao eixo longitudinal do osso.</p><p>Ou seja, é uma fratura direta.</p><p>OBLÍQUO</p><p>SIMPLES</p><p>COMINUTIVA</p><p>SEGMENTAR</p><p>TRANSVERSA</p><p>OBLÍQUA</p><p>–</p><p>• Causada por forças angulares em que o ângulo é oblíquo ao eixo longitudinal do corpo.</p><p>ESPIRAL</p><p>• Causada por torção, ou seja, mecanismo rotatório.</p><p>CUNHA OU ASA DE BORBOLETA</p><p>TIPOS DE DESVIOS</p><p>JOELHO EM VALGO</p><p>A articulação do joelho DESVIA PARA DENTRO, com relação à linha central do membro, aproximando</p><p>um joelho do outro.</p><p>• O vértice da curva aponta para a linha média.</p><p>JOELHO EM VARO</p><p>A articulação do joelho DESVIA PARA FORA, com relação à linha central do membro, afastando um</p><p>joelho do outro.</p><p>• O vértice da curva afasta-se da linha média.</p><p>URGÊNCIAS EM ORTOPEDIA</p><p>LUXAÇÃO</p><p>Como há PERDA DE CONGRUÊNCIA ARTICULAR, a luxação predispõe o membro a uma urgência.</p><p>ARTRITE SÉPTICA</p><p>FRATURAS EXPOSTAS</p><p>ESPIRAL</p><p>–</p><p>LESÃO EM LIVRO ABERTO EM PACIENTE INSTÁVEL</p><p>A lesão em livro aberto é a ABERTURA DA SÍNFISE PÚBICA por fratura do anel</p><p>pélvico. Essa abertura triplica a quantidade de sangue que a bacia acomoda, por</p><p>isso, deve-se iniciar reposição volêmica e iniciar o fechamento da pelve, pode</p><p>se iniciar com lençol ou cinta pélvica a nível dos trocanteres e posterior fixação</p><p>externa no centro cirúrgico.</p><p>TIPOS DE IMOBILIZAÇÕES</p><p>Existem diversos tipos de imobilização que podem ser utilizados no tratamento das fraturas.</p><p>CONTENÇÃO EXTERNA</p><p>• GESSO</p><p>➢ Colocado em torno do membro onde houve a fratura.</p><p>• TALA GESSADA</p><p>➢ Colocada apenas uma face do local da fratura, não envolve totalmente o membro.</p><p>• ÓRTESES</p><p>➢ Colocada para corrigir a deficiência de uma função do membro.</p><p>➢ Ex: Pé caído por lesão do nervo fibular</p><p>FIXAÇÃO CIRÚRGICA INTERNA</p><p>• Utiliza-se de PLACAS e PARAFUSOS, que realizam a fixação óssea.</p><p>➢ São inseridos na CORTICAL DO OSSO.</p><p>HASTE INTRAMEDULAR</p><p>Utilizada para FRATURAS FEMORAIS TRANSVERSAS OU OBLÍQUAS no terço</p><p>distal.</p><p>➢ São inseridas DENTRO DO OSSO.</p><p>–</p><p>FIOS DE KIRSCHINER</p><p>São utilizados para FIXAÇÃO TEMPORÁRIA de diferentes regiões, como</p><p>clavícula, fêmur, tíbia, falange, metacarpo, entre outras. E são removidos em</p><p>4 a 8 semanas no pós-operatório.</p><p>FIXAÇÃO CIRÚRGICA EXTERNA</p><p>Utiliza-se FIXADORES EXTERNOS, como os fixadores circulares llizarov, para</p><p>estabilizar o fratura e possibilitar a consolidação.</p><p>ARTROPLASTIA</p><p>É a substituição total da articulação por implantes metálicos ou sintéticos</p><p>para aliviar as dores causadas pela osteoartrite em condições avançadas.</p><p>Pode ser feita no QUADRIL ou no JOELHO.</p><p>ARTRODESE</p><p>A artrodese UNE DUAS OU MAIS ARTICULAÇÕES em qualquer porção do corpo, a fim</p><p>de promover ESTABILIDADE na articulação abordada. É mais comumente realizado</p><p>na COLUNA, onde é feita a fusão das vértebras. As principais indicações são:</p><p>• Estabilização de articulações</p><p>• Correção de deformidades</p><p>• Controle álgico</p><p>• Espondiloartrose</p><p>• Artropatia de Charcot</p><p>• Traumas</p><p>–</p><p>OSTEOTOMIA</p><p>Tem melhor indicação nos pacientes ativos, jovens, com boa</p><p>mobilidade, sem instabilidade ligamentar e com artrose inicial.</p><p>Geralmente, é indicada para PACIENTES COM ALTERAÇÃO DO EIXO</p><p>DA PERNA.</p><p>ARTROSCOPIA</p><p>É um procedimento cirúrgico pouco invasivo, criado para diagnóstico,</p><p>tratamento e acompanhamento de lesões internas. Geralmente, se realiza</p><p>no JOELHO ou no OMBRO por ruptura de meniscos, artrite reumatoide e</p><p>tratamento da artrose.</p><p>COMPLICAÇÕES</p><p>INFECÇÕES</p><p>RIGIDEZ ARTICULAR</p><p>OSTEOPENIA</p><p>É a DIMINUIÇÃO DA MASSA ÓSSEA.</p><p>SARCOPENIA</p><p>É a DIMINUIÇÃO DA MASSA MUSCULAR.</p><p>DISTROFIA SIMPÁTICO REFLEXA OU DOENÇA DE SUDECK</p><p>É uma ATIVIDADE EXCESSIVA DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO, causada por acometimento nervoso e que causa dor em</p><p>queimação, rigidez, inchaço e vermelhidão.</p><p>CONSOLIDAÇÃO VICIOSA</p><p>É quando O OSSO CICATRIZA EM UMA POSIÇÃO ANATÔMICA INCORRETA.</p><p>PSEUDOATROSE</p><p>–</p><p>É quando NÃO OCORRE UNIÃO ÓSSEA. Ocorre quando a deficiência em fatores que influenciam a consolidação da fratura, como</p><p>irrigação local ou estabilização da fratura.</p><p>SÍNDROME COMPARTIMENTAL E CONTRATURA ISQUÊMICA DE VOLKMANN</p><p>Os músculos são divididos em compartimentos circundados por fáscias membranosas. Quando há um AUMENTO NA PRESSÃO</p><p>DOS COMPARTIMENTOS, devido principalmente ao acúmulo de EDEMA ou SANGRAMENTO, pode ocorrer a síndrome</p><p>compartimental. É uma emergência cirúrgica, pois pode implicar na COMPRESSÃO DE VASOS</p><p>E NERVOS, gerando ISQUEMMIA</p><p>TECIDUAL e SINTOMAS DE COMPRESSÃO NERVOSA PERIFÉFICA, devendo ser imediatamente abordadas através de fasciotomia.</p><p>–</p><p>IMAGENOLOGIA EM ORTOPEDIA</p><p>INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS DO ATLS</p><p>• PERFIL DA CERVICAL</p><p>• TÓRAX EM AP</p><p>• BACIA EM AP</p><p>Essas incidências são solicitadas para TIRAR O PACIENTE DO RISCO DE VIDA, pois elas permitem o</p><p>diagnóstico de lesões emergenciais, ou seja, que podem tirar a vida do paciente em questão de minutos</p><p>ou horas, como pneumotórax e hemotórax através da radiografia do tórax em AP e pelve aberta, ou</p><p>seja, lesão em open book, na radiografia da bacia em AP.</p><p>COMO SOLICITAR E ANALISAR UMA RADIOGRAFIA?</p><p>A RADIOGRAFIA SEMPRE DEVE SER SOLICITADA E ANALISADA EM DUAS OU MAIS INCIDÊNCIAS</p><p>Nunca deve se dar um diagnóstico com apenas uma incidência de radiológica, é sempre importante solicitar em, no mínimo, 2.</p><p>1. IDENTIFICAÇÃO</p><p>2. DATA</p><p>3. PARTES MOLES</p><p>4. PARTES ÓSSEAS</p><p>5. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS</p><p>A radiografia não é o padrão ouro para estudar as partes moles, e sim, a ressonância magnética. No entanto, algumas alterações</p><p>podem ainda ser vistas na radiografia, como tumores e calcificações.</p><p>Esse paciente não aparentava ter uma lesão</p><p>grave na radiografia anterior, mas no perfil,</p><p>observa-se a faca quase atingiu a região</p><p>posterior da tíbia, podendo lesar a artéria</p><p>poplítea e o nervo tibial.</p><p>–</p><p>COLUNA CERVICAL</p><p>AP E PERFIL</p><p>No ATLS em si, solicita-se apenas a radiografia em perfil. Na fase E, investiga-se causas mais específicas e solicita-se outras</p><p>incidências.</p><p>NADADOR</p><p>Para avaliar a TRANSIÇÃO C7-T1.</p><p>• Para fazer essa incidência, o médico traciona um braço do paciente para cima,</p><p>simulando uma posição de nadador.</p><p>TO (TRANSORAL)</p><p>Para avaliar FRATURA NO PROCESSO ODONTOIDE DO ÁXIS.</p><p>• Principalmente, quando o paciente se queixa de dor cervical.</p><p>• Caso não seja possível, como em trauma mandíbula, solicita-se uma TC.</p><p>Na CLÍNICA, essa incidência é solicitada para os pacientes que referem DOR NA</p><p>NUCA, na articulação atlanto-occipital, para analisar artrite reumatoide.</p><p>COLUNA LOMBAR</p><p>AP E PERFIL</p><p>OBLÍQUA</p><p>É importante para avaliar a PARS INTERARTICULARIS.</p><p>• É a estrutura que comunica a coluna média com a coluna</p><p>posterior.</p><p>• A fratura dessa estrutura é chamada de ESPONDILÓLISE.</p><p>Para avaliá-la utiliza-se o SCOTTIE DOG.</p><p>• OLHO – Pedículo</p><p>• PESCOÇO – Pars interarticulares</p><p>–</p><p>• ORELHA – Processo interapofisário</p><p>• RABO – Articulação interapofisária superior</p><p>• PERNA – Articulação interapofisária inferior</p><p>OMBRO</p><p>Essas 3 incidências (AP corrigido, perfil da escápula e perfil axilar) podem ser chamadas de SÉRIE TRAUMA DO OMBRO.</p><p>AP CORRIGIDO</p><p>O objetivo do AP corrigido é TIRAR A SOBREPOSIÇÃO DA GLENOIDE SOBRE O</p><p>ÚMERO, a articulação glenoumeral e o processo subacromial devem estar livres</p><p>de sobreposição.</p><p>• Para avaliar LUXAÇÃO GLENOUMERAL.</p><p>• Para saber se a radiografia está em AP corrigido, observa-se o</p><p>PROCESSO CORACOIDE, ele deve estar metade sobre úmero e metade</p><p>sobre a glenoide.</p><p>Nessa incidência, o paciente deve virar um pouquinho para o lado, cerca de 30º a 40º</p><p>PERFIL DA ESCÁPULA</p><p>Nessa incidência, observa-se a ARTICULAÇÃO ACROMIO-CLAVICULAR e POSIÇÃO DA CABEÇA DO ÚMERO.</p><p>Luxação glenoumeral posterior</p><p>A articulação perdeu seus fatores compressores e a congruência articular.</p><p>–</p><p>• Identifica bem fratura de úmero proximal.</p><p>• O paciente consegue fazer mesmo com o ombro luxado, ao contrário do axilar.</p><p>AXILAR</p><p>Essa incidência é ideal para avaliar FRATURAS DA TUBEROSIDADE MAIOR DO</p><p>ÚMERO.</p><p>• Paciente com obro luxado não consegue fazer.</p><p>ZANCA</p><p>Essa incidência analisa a CLAVÍCULA e ARTICULAÇÃO ACRÔMIO-</p><p>CLAVICULAR.</p><p>• Solicita-se para pacientes que referem dor na articulação</p><p>acromioclavicular.</p><p>–</p><p>COTOVELO</p><p>AP E PERFIL</p><p>OBLÍQUA</p><p>ANTEBRAÇO</p><p>AP E PERFIL</p><p>PUNHO</p><p>Não há um consenso entre os médicos para saber se a melhor incidência para o punho é AP ou PA, pois rádio e ulna são bem</p><p>superficiais e as 2 incidências dão bons resultados.</p><p>A maneira correta de analisar o punho é com os dedos para baixo, assim como nos pés.</p><p>AP E PERFIL</p><p>OBLÍQUAS PARA ESCAFOIDE</p><p>Solicita-se essa incidência quando o paciente refere DOR NA TABAQUEIRA ANATÔMICA.</p><p>MÃO</p><p>–</p><p>AP E PERFIL</p><p>OBLÍQUA</p><p>Para evitar a SOBREPOSIÇÃO DOS METACARPOS, observada da radiografia em perfil.</p><p>QUIRODÁCTILO</p><p>PERFIL ABSOLUTO DO DEDO</p><p>Caso o paciente tenha trauma somente no dedo, solicita-se: AP + PERFIL ABSOLUTO</p><p>DO DEDO X.</p><p>Caso o paciente tenha trauma no dedo e na mão, solicita-se: RX DA MÃO EM AP,</p><p>PERFIL, OBLÍQUA + PERFIL ABSOLUTO DO DEDO X.</p><p>PELVE</p><p>Na URGÊNCIA, solicita-se apenas BACIA EM AP, seguindo o protocolo do ATLS, para</p><p>identificar lesões emergenciais, como LESÃO EM OPEN BOOK, que ocorre ruptura</p><p>da sínfise púbica, que causa aumento do “continente”, ou seja, a pelve dobra a sua</p><p>capacidade sanguínea.</p><p>Se o paciente tiver clínica após isso, realiza-se a investigação da pelve com as</p><p>incidências IN LET e OUT LET.</p><p>INLET</p><p>Avaliam a pelve no sentido HORIZONTAL e instabilidade rotacional.</p><p>• Permite avaliar a integridade do anel pélvico, assim como desvios</p><p>anteroposteriores e rotacionais.</p><p>OUTLET</p><p>Avaliam a pelve no sentido VERTICAL.</p><p>–</p><p>ACETÁBULO</p><p>ALAR</p><p>Estuda a ASA DO ILÍACO, ARTICULAÇÃO SACRO-ILÍACA, COLUNA POSTERIOR E PAREDE</p><p>ANTERIOR DO ACETÁBULO.</p><p>OBTURATRIZ</p><p>Estuda os FORAMES OBTURADOS, COLUNA ANTERIOR E PAREDE POSTEROR DO</p><p>ACETÁBULO.</p><p>INCIDÊNCIA DE LAUENSTEIN (POSIÇÃO DE RÃ)</p><p>• É solicitada mais comumente em crianças para investigação do quadril.</p><p>FALSO PERFIL DE LEQUESNE</p><p>• É falso pois corresponde ao perfil da cabeça e do fêmur proximal,</p><p>e não do acetábulo.</p><p>• É mais utilizada para investigação da articulação coxofemoral,</p><p>como em coxoartrose e displasia acetabular.</p><p>–</p><p>INCIDÊNCIA DE DUCROQUET</p><p>• Investiga o COLO FEMORAL e o TETO ACETABULAR.</p><p>Existe uma séria de incidências para investigação do quadril, no entanto, no trauma, a principal é a radiografia em AP da bacia.</p><p>Caso o paciente ainda tenha clínica de dor nessa região, realiza-se, investigação da pelve, com as inlet e outlet, e investigação do</p><p>acetábulo, com as incidências alar e obturatriz.</p><p>JOELHO</p><p>AP E PERFIL</p><p>AXIAL DA PATELA</p><p>Essa incidência é obrigatória no trauma.</p><p>• Analisa fratura, anteriorização, medialização, presença de esclerose e de sinais</p><p>de artrose.</p><p>OBLÍQUAS PARA O JOELHO</p><p>A tíbia é dividida em 3 segmentos: proximal (perto do joelho), diáfise</p><p>(medial) e distal (perto do tornozelo). O PLATÔ É A PARTE PROXIMAL,</p><p>dividido em platô medial e platô lateral.</p><p>• Esse platô, junto ao fêmur, forma a articulação do joelho. Além</p><p>disso, no platô tibial inserem-se os ligamentos cruzados,</p><p>meniscos e tendões.</p><p>Na suspeita de TRAUMA NO PLATÔ TIBIAL -> OBLÍQUAS PARA O JOELHO</p><p>–</p><p>TORNOZELO</p><p>AP NEUTRO E AP COM ROTAÇÃO INTERNA (MORTISE)</p><p>E preciso que se solicite a AP COM ROTAÇÃO INTERNA para PAREAR A ARTICULAÇÃO, caso não faça isso, a SOBREPOSIÇÃO DOS</p><p>OSSOS DÁ uma FALSA IMPRESSÃO DE ESTABILIDADE ARTICULAR, então não tem como dar o diagnóstico de lesão ligamentar, por</p><p>exemplo.</p><p>PERFIL</p><p>OBLÍQUAS</p><p>Para avaliar a congruência articular, retirando a sobreposição da tíbia em relação a fíbula.</p><p>PÉ</p><p>AP E PERFIL</p><p>OBLÍQUA</p><p>AXIAL SESAMOIDES</p><p>Solicita-se para pacientes com dor na articulação metatarso-falângica.</p><p>TRAUMA DE CALCÂNEO E TALUS</p><p>Caso o trauma seja isolado no calcâneo, solicita-se apenas as radiografias para estudo do calcâneo.</p><p>AP E PERFIL DO PÉ</p><p>OBLÍQUAS DO PÉ</p><p>AXIAL DO CALCÂNEO (INCIDÊNCIAS DE CALCÂNEO BRODEN)</p><p>Caso o trauma seja no talus, solicita-se:</p><p>AP NEUTRA E MORTISE</p><p>–</p><p>PERFIL</p><p>INCIDÊNCIAS OBLÍQUAS PARA TÁLUS (OBLÍQUAS DE TALUS-CANALE)</p>