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Caderno_de_Orientação_para_obtenção_de_Certificações_Ambientais

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<p>Caderno de orientação para obtenção de</p><p>certificações ambientais</p><p>Selo Casa Azul CAIXA</p><p>Projeto de Lara Guizi Anoni, com orientação da Profa. Dra. Mara Regina</p><p>Pagliuso Rodrigues</p><p>Engenharia Civil</p><p>Instituto Federal de São Paulo, campus Votuporanga</p><p>CADERNO DE ORIENTAÇÃO PARA OBTENÇÃO DE CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS</p><p>Este projeto de extensão é proveniente de uma iniciativa da Profa. Dra. Mara Regina Pagliuso Rodrigues</p><p>e é subsidiado com bolsa concedida pela Pró-Reitoria de Extensão do Instituto Federal de São Paulo,</p><p>campus Votuporanga.</p><p>1ª Ed., Setembro de 2021</p><p>Sumário</p><p>I ORIENTAÇÕES</p><p>1 Certificações Ambientais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9</p><p>1.1 Introdução 9</p><p>1.2 Selo Casa Azul 10</p><p>1.2.1 Quem pode requerer? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10</p><p>1.2.2 Quais os níveis de classificação? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11</p><p>1.2.3 Documentação básica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11</p><p>1.2.4 Quais são os custos? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12</p><p>1.2.5 Como serei avaliado? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12</p><p>1.2.6 Documentos específicos para obtenção dos critérios obrigatórios . . . . . . . . . . . . . . 12</p><p>II CATEGORIAS</p><p>2 Qualidade Urbana e Bem Estar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17</p><p>2.1 Qualidade e Infraestrutura no Espaço Urbano 17</p><p>2.2 Relação com o Entorno: Interferências e Impactos no Empreendimento 19</p><p>2.3 Separação de Resíduos 21</p><p>3 Eficiência Energética e Conforto Ambiental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25</p><p>3.1 Orientação ao Sol e aos Ventos 25</p><p>3.2 Desempenho Térmico e Lumínico 28</p><p>3.3 Dispositivos Economizadores de Energia 29</p><p>3.4 Medição Individualizada de Gás 30</p><p>4 Gestão Eficiente da Água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33</p><p>4.1 Dispositivos Economizadores de Água 33</p><p>4.2 Medição Individualizada de Água 34</p><p>4.3 Áreas Permeáveis 34</p><p>5 Produção Sustentável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37</p><p>5.1 Gestão de Resíduos da Construção e Demolição 37</p><p>5.2 Fôrmas e Escoras Reutilizáveis 37</p><p>5.3 Madeira Certificada 38</p><p>6 Desenvolvimento Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39</p><p>6.1 Capacitação para Gestão do Empreendimento 39</p><p>6.2 Educação Financeira e Planejamento Financeiro dos Moradores 40</p><p>7 Inovação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41</p><p>Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43</p><p>Índice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45</p><p>I</p><p>1 Certificações Ambientais . . . . . . . . . . . . . 9</p><p>1.1 Introdução</p><p>1.2 Selo Casa Azul</p><p>ORIENTAÇÕES</p><p>1. Certificações Ambientais</p><p>Contextualização</p><p>Uma certificação ambiental é, de forma direta, uma garantia e atestado para o consumidor de que</p><p>os produtos possuem diferencial produtivo relacionado a uma maior qualidade ambiental.</p><p>1.1 Introdução</p><p>O consumo de recursos naturais vem aumentando com o passar dos anos e a construção civil é uma</p><p>das indústrias que contribui grandemente para isso, sendo que o ambiente construído ao nosso redor é</p><p>de completa responsabilidade deste setor. Assim, com a iniciativa de promover um uso consciente dos</p><p>recursos e evitar desperdícios, foram consolidadas diversas certificações de construção sustentável por</p><p>todo o mundo, como LEED, AQUA-HQE e Selo Casa Azul CAIXA.</p><p>Dentre as certificações ambientais mais requeridas no país, a certificação LEED é a principal, com</p><p>um total de 1.555 registros até 2020; já o processo AQUA-HQE certificou, até 2018, 553 edificações</p><p>no país (LARA 2021). Apesar da referência dos selos LEED e AQUA - HQE atualmente serem os</p><p>mais solicitados no Brasil, eles não retratam precisamente a realidade nacional, principalmente quanto</p><p>ao tipo de avaliação ambiental. Assim, a criação do Selo Casa Azul CAIXA (atualmente com pouco</p><p>mais de 60 empreendimentos registrados (CAIXA 2021)) retratou o primeiro sistema de classificação da</p><p>sustentabilidade de projetos ofertado no Brasil, desenvolvido para a realidade da construção habitacional</p><p>brasileira. O Selo Casa Azul CAIXA é um instrumento de classificação socioambiental de projetos</p><p>de empreendimentos habitacionais, que busca reconhecer os empreendimentos que adotam soluções</p><p>mais eficientes aplicadas à construção, ao uso, à ocupação e à manutenção das edificações, objetivando</p><p>incentivar o uso racional de recursos naturais e a melhoria da qualidade da habitação e de seu entorno,</p><p>10 Capítulo 1. Certificações Ambientais</p><p>desde as fases iniciais do projeto, até o fim da vida útil da edificação. A estrutura do selo Casa Azul é</p><p>formada por 51 critérios de avaliação, sendo 15 obrigatórios e 36 facultativos (considerando o atendimento</p><p>segundo as viabilidades ambientais, econômicas e sociais do empreendimento), classificando obras com</p><p>selos Bronze, Prata, Ouro ou Diamante.</p><p>Este caderno visa, portanto, a disseminação da importância dessas certificações e o auxílio de</p><p>profissionais da engenharia civil que as buscam para o desenvolvimento sustentável de suas construções,</p><p>com ênfase na certificação brasileira Selo Caixa Azul CAIXA. Apesar de a ideia de um desenvolvimento</p><p>sustentável estar presente entre todas as disciplinas na formação de um engenheiro, a aplicação na prática,</p><p>muitas vezes, deixa de ser a ideal.</p><p>O selo Casa Azul, objeto de estudo deste projeto, foi criado para ser aplicado em qualquer tipo de obra,</p><p>com preços viáveis e facilidade de aquisição. Porém, o número de obras certificadas ainda é baixo. Dessa</p><p>maneira, justifica-se esse projeto no cumprimento da divulgação dessa certificação como prioridade de</p><p>desenvolvimento da indústria da construção civil atual e auxílio aos profissionais da área, descomplicando</p><p>os processos de aquisição do selo por meio do caderno explicativo e videoaulas.</p><p>Encontre as videoaulas acessando:</p><p>Playlist de vídeos sobre o Caderno de Orientações - Selo Casa Azul CAIXA.</p><p>1.2 Selo Casa Azul</p><p>A certificação da CAIXA é um meio de classificação socioambiental de novos empreendimentos</p><p>habitacionais. Este é o primeiro sistema de classificação desenvolvido especialmente para a realidade</p><p>brasileira. A seguir neste caderno, você verá de forma clara, critérios, oportunidades e sugestões para soli-</p><p>citação da certificação no nível mais simples, com os critérios obrigatórios (conquistando provavelmente</p><p>o selo Bronze, como será descrito a frente).</p><p>1.2.1 Quem pode requerer?</p><p>Com empreendimentos já apresentados à CAIXA para financiamento ou programas de repasse,</p><p>empresas construtoras, o Poder Público, empresas públicas de habitação, cooperativas, associações e</p><p>entidades representantes de movimentos sociais podem se candidatar manifestando o interesse de adesão</p><p>ao selo e apresentando os projetos e documentos.</p><p>https://youtube.com/playlist?list=PLgqLByiStOo67B95Twx-2CjVzoucgswmR</p><p>1.2 Selo Casa Azul 11</p><p>1.2.2 Quais os níveis de classificação?</p><p>• Bronze: você pode obter com o atendimento dos 15 critérios obrigatórios e obtendo a pontuação</p><p>mínima de 50 pontos.</p><p>• Prata: você pode obter com o atendimento dos 15 critérios obrigatórios e obtendo a pontuação</p><p>mínima de 60 pontos.</p><p>• Ouro: você pode obter com o atendimento dos 15 critérios obrigatórios e obtendo a pontuação</p><p>mínima de 80 pontos.</p><p>• Diamante: você pode obter com o atendimento dos 15 critérios obrigatórios + 7 obrigatórios</p><p>Diamante e obtendo a pontuação mínima de 100 pontos.</p><p>Figura 1.1: Níveis de Classificação Selo Casa Azul CAIXA</p><p>Além das classificações, os empreendimentos ainda podem receber os identificadores de eficiência em</p><p>cada uma das categorias de desenvolvimento sustentável, como #maisQualidadeUrbana, #maisEficiên-</p><p>ciaEnergética, #maisGestãoEficienteDaÁgua #maisProduçãoSustentável #maisDesenvolvimentoSocial</p><p>e #maisInovação. Para tanto, o projeto deve atender aos critérios obrigatórios básicos da categoria</p><p>correspondente e atingir a pontuação mínima definida para o tema.</p><p>1.2.3 Documentação básica</p><p>Como a obra, primeiramente, é avaliada como empreendimento subsidiado pela CAIXA, este deve</p><p>atender às regras do seu respectivo programa, ou seja, deve apresentar os documentos obrigatórios básicos</p><p>da linha de financiamento ou repasse. Você deve também apresentar projetos aprovados pela Prefeitura,</p><p>declaração de viabilidade de atendimento das concessionárias de água e energia, alvará de construção,</p><p>12 Capítulo 1. Certificações Ambientais</p><p>licença ambiental e demais documentos necessários à legalização do empreendimento.</p><p>É importante destacar que os projetos devem atender às regras da Ação Madeira Legal e assim,</p><p>apresentar, até o final da obra, o Documento de Origem Florestal (DOF) e a declaração informando o</p><p>volume, as espécies e a destinação final das madeiras utilizadas nas obras.</p><p>Em relação à acessibilidade, o projeto deve prever o atendimento à NBR 9050.</p><p>É importante lembrar que toda a documentação necessária para análise deverá ser datada e assinada</p><p>pelo representante legal e por um responsável técnico pelos projetos.</p><p>Um novo guia publicado pela CAIXA cita:</p><p>• Regras dos programas e linhas de financiamento da CAIXA;</p><p>• Norma de Desempenho NBR 15.575:2013;</p><p>• Diretrizes SINAT, nos casos de sistemas inovadores;</p><p>• Política Socioambiental FGTS, se for o caso;</p><p>• Código de Práticas CAIXA.</p><p>1.2.4 Quais são os custos?</p><p>Não há custeio algum. Qualquer obra financiada pela CAIXA pode requerer.</p><p>1.2.5 Como serei avaliado?</p><p>A primeira etapa se dá pela avaliação dos projetos e documentação. Caso necessário, a CAIXA</p><p>solicitará correção ou complementação. É importante destacar que a CAIXA permite que se solicite</p><p>orientações para a elaboração dos projetos e o preenchimento da documentação.</p><p>Aprovado na primeira fase, o projeto já recebe o selo Casa Azul CAIXA na respectiva classificação</p><p>solicitada. Durante as vistorias, o atendimento aos projetos será averiguado e o não cumprimento do</p><p>planejado cabe à penalidades.</p><p>1.2.6 Documentos específicos para obtenção dos critérios obrigatórios</p><p>O proponente deve apresentar a Carta Proposta Selo Casa Azul + CAIXA além da documentação</p><p>para análise do atendimento aos critérios do Selo Casa Azul + CAIXA, conforme "Anexo A - Checklist</p><p>de documentos"(GUIA SELO CASA AZUL + CAIXA (2020)). Clique aqui para acessar rapidamente o</p><p>sítio eletrônico da CAIXA e baixar os respectivos PDFs.</p><p>https://www.caixa.gov.br/sustentabilidade/negocios-sustentaveis/selo-casa-azul-caixa/Paginas/default.aspx</p><p>1.2 Selo Casa Azul 13</p><p>Visando facilitar a compreensão, recorreu-se à um estudo de caso, de uma obra financiada pela</p><p>Caixa Econômica Federal, em fase inicial de construção, para abordagem de todos os critérios</p><p>sustentáveis em cima dos dados já aprovados pela financiadora. A obra se localiza na cidade de</p><p>Cedral – SP. Deste modo, com o auxílio de planilhas Excel para organização dos dados, do software</p><p>AutoCAD para confecção de exemplos, além do uso do Google Maps para localização geográfica</p><p>do empreendimento, você verá sugestões dos autores sobre o atendimento de cada um dos critérios</p><p>obrigatórios.</p><p>E</p><p>S</p><p>W</p><p>S</p><p>I</p><p>S</p><p>T</p><p>E</p><p>M</p><p>A</p><p>D</p><p>E</p><p>L</p><p>A</p><p>Z</p><p>E</p><p>R</p><p>ÁREA INSTITUCIONAL 01</p><p>Á</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>V</p><p>E</p><p>R</p><p>D</p><p>E</p><p>0</p><p>1</p><p>E</p><p>S</p><p>W</p><p>PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>D</p><p>U</p><p>C</p><p>E</p><p>D</p><p>B</p><p>Y</p><p>A</p><p>N</p><p>A</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>S</p><p>K</p><p>S</p><p>T</p><p>U</p><p>D</p><p>E</p><p>N</p><p>T</p><p>V</p><p>E</p><p>R</p><p>S</p><p>I</p><p>O</p><p>N</p><p>PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>D</p><p>U</p><p>C</p><p>E</p><p>D</p><p>B</p><p>Y</p><p>A</p><p>N</p><p>A</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>S</p><p>K</p><p>S</p><p>T</p><p>U</p><p>D</p><p>E</p><p>N</p><p>T</p><p>V</p><p>E</p><p>R</p><p>S</p><p>I</p><p>O</p><p>N</p><p>Figura 1.2: Projeto utilizado para Estudo de Caso</p><p>14 Capítulo 1. Certificações Ambientais</p><p>E</p><p>S</p><p>W</p><p>PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>D</p><p>U</p><p>C</p><p>E</p><p>D</p><p>B</p><p>Y</p><p>A</p><p>N</p><p>A</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>S</p><p>K</p><p>S</p><p>T</p><p>U</p><p>D</p><p>E</p><p>N</p><p>T</p><p>V</p><p>E</p><p>R</p><p>S</p><p>I</p><p>O</p><p>N</p><p>PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>D</p><p>U</p><p>C</p><p>E</p><p>D</p><p>B</p><p>Y</p><p>A</p><p>N</p><p>A</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>S</p><p>K</p><p>S</p><p>T</p><p>U</p><p>D</p><p>E</p><p>N</p><p>T</p><p>V</p><p>E</p><p>R</p><p>S</p><p>I</p><p>O</p><p>N</p><p>Figura 1.3: Planta Baixa do Estudo de Caso</p><p>II 2 Qualidade Urbana e Bem Estar . . . . . . . 17</p><p>2.1 Qualidade e Infraestrutura no Espaço Urbano</p><p>2.2 Relação com o Entorno: Interferências e Impactos</p><p>no Empreendimento</p><p>2.3 Separação de Resíduos</p><p>3 Eficiência Energética e Conforto Ambien-</p><p>tal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25</p><p>3.1 Orientação ao Sol e aos Ventos</p><p>3.2 Desempenho Térmico e Lumínico</p><p>3.3 Dispositivos Economizadores de Energia</p><p>3.4 Medição Individualizada de Gás</p><p>4 Gestão Eficiente da Água . . . . . . . . . . . . 33</p><p>4.1 Dispositivos Economizadores de Água</p><p>4.2 Medição Individualizada de Água</p><p>4.3 Áreas Permeáveis</p><p>5 Produção Sustentável . . . . . . . . . . . . . . . . 37</p><p>5.1 Gestão de Resíduos da Construção e Demolição</p><p>5.2 Fôrmas e Escoras Reutilizáveis</p><p>5.3 Madeira Certificada</p><p>6 Desenvolvimento Social . . . . . . . . . . . . . 39</p><p>6.1 Capacitação para Gestão do Empreendimento</p><p>6.2 Educação Financeira e Planejamento Financeiro</p><p>dos Moradores</p><p>7 Inovação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41</p><p>Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43</p><p>Índice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45</p><p>CATEGORIAS</p><p>2. Qualidade Urbana e Bem Estar</p><p>Qualquer novo espaço urbano deve se relacionar bem com um já existente, de forma que isso pos-</p><p>sibilite interação saudável entre as pessoas da comunidade. Provendo espaços para as pessoas viverem</p><p>de forma sustentável, com espaços públicos e áreas verdes bem projetados, planejamento consciente de</p><p>recursos hídricos, provisão de espaço para ciclismo, e outros, tornamos possível que elas considerem,</p><p>respeitem e protejam o ambiente agora e no futuro.</p><p>CRITÉRIOS OBRIGATÓRIOS</p><p>2.1 Qualidade e Infraestrutura no Espaço Urbano</p><p>Neste critério, primeiramente, se identificou o objetivo principal: o profissional da construção deve</p><p>verificar se área de implantação do empreendimento atende ao dimensionamento e distribuição da malha</p><p>que permita acesso à oferta de serviços urbanos e infraestrutura, proporcionando assim qualidade de vida</p><p>aos moradores.</p><p>A primeira observação a ser feita, para atendimento deste critério, se deve à incorporação do em-</p><p>preendimento à via, o que pode ser identificado na figura 2.1, que demonstra a via pavimentada e bem</p><p>sinalizada, com as faixas de segurança (faixa de pedestres).</p><p>Dentre as abordagens para avaliação da disponibilidade de infraestrutura, a distância é critério</p><p>primordial e, por este motivo, foi desenvolvido um mapa de “implantação” do empreendimento na cidade,</p><p>como pode ser visto na figura 2.2. Nele, se verifica a existência de ponto de ônibus a menos de 500</p><p>metros do empreendimento, atendendo ao requisitado pela CAIXA, com distância máxima adotada para</p><p>qualidade de vida dos moradores sendo de 1 quilômetro. O mesmo acontece para equipamentos de serviço</p><p>básico acessível, como comércio e mercados, a menos de 2,5 quilômetros e áreas de lazer e esportes,</p><p>também a distância inferior ao máximo apontado para atendimento aos critérios do Selo Casa Azul.</p><p>18 Capítulo 2. Qualidade Urbana e Bem Estar</p><p>Figura 2.1: Pavimentação da via de acesso ao empreendimento em Cedral – SP (Elaborado pelo autor)</p><p>Figura 2.2: Mapa de Qualidade e Infraestrutura do Espaço Urbano nas proximidades do empreendimento</p><p>em Cedral – SP (Elaborado pelo autor)</p><p>2.2 Relação com o Entorno: Interferências e Impactos no Empreendimento 19</p><p>O benefício ambiental desse estudo apresentado pode ser entendido como melhoria da qualidade de</p><p>vida dos futuros moradores do empreendimento, assim como da vizinhança. A verificação da existência</p><p>de serviços e infraestrutura que atenda a população</p><p>será primordial para a identificação de possíveis</p><p>problemas e, dessa forma, proposição de medidas que os solucionem.</p><p>É importante lembrar que essa análise deverá ocorrer em paralelo ao desenvolvimento do projeto, de</p><p>forma que soluções comecem a ser implantadas rapidamente, caso necessárias. Feito isso, o responsável</p><p>pelo empreendimento deve submeter os dados à financiadora para análise e pontuação da edificação neste</p><p>critério, aferindo a qualidade ambiental da edificação no quesito.</p><p>Após apresentar a sugestão a ser adotada, para o estudo de caso, clique aqui para acessar a abordagem</p><p>de acordo à CAIXA (dados atualizados de Julho, 2021).</p><p>2.2 Relação com o Entorno: Interferências e Impactos no Empreendimento</p><p>Com o objetivo de preservar a saúde e bem-estar da população da comunidade, este critério pretende</p><p>avaliar possíveis impactos negativos provenientes do entorno ao local do empreendimento. Assim, nesta</p><p>etapa deve-se verificar:</p><p>• Linhas de dutos de telefonia, gás, redes lógicas, redes de alta tensão ou qualquer outra interferência</p><p>que tenha faixa de domínio ou área não edificante total ou parcialmente dentro do terreno do</p><p>empreendimento proposto;</p><p>• Existência ou histórico na região de áreas alagáveis ou sujeitas a inundações recorrentes;</p><p>• Áreas com histórico de erosão, existência de afloramento rochoso e sujeitas a deslizamentos, ou</p><p>identificadas como áreas de risco;</p><p>• Será verificado num raio de 2,5 km contados a partir do centro geométrico do terreno a existência</p><p>dos seguintes fatores: fontes de ruídos excessivos e constantes provenientes de rodovias, ferrovias,</p><p>aeroportos, indústrias, etc.; predominância de odores e poluição excessivos e constantes advindos,</p><p>por exemplo, de estações de tratamento de esgoto, lixões, piscinões e/ou indústrias;</p><p>Para essa análise, foi elaborado um Mapa de Risco (Figura 2.3) para entender o entorno. Avaliando</p><p>possíveis impactos negativos, verifica-se a presença da rodovia a mais de 2,5 km da construção, o que</p><p>garante a boa conformidade da construção. Porém, para a ferrovia o cenário é diferente, com apenas</p><p>pouco mais de 1 km de distância do centro do terreno do empreendimento. Neste caso, propõe-se um</p><p>estudo com os moradores para avaliar o grau de ruídos na região do empreendimento.</p><p>https://www.caixa.gov.br/Downloads/selo_casa_azul/guia-selo-casa-azul-caixa.pdf</p><p>20 Capítulo 2. Qualidade Urbana e Bem Estar</p><p>Ainda no mesmo critério, a sugestão é de que questionários sejam produzidos para pesquisa de</p><p>histórico de incidentes na área. Um roteiro de questionário pode ser visto na Figura 2.4 para que fatores</p><p>como existência de áreas alagáveis ou sujeitas a inundação, problemas com erosão, terreno rochoso ou</p><p>deslizamento e demais problemas possam ser identificados. Fotografias da área podem ajudar a identificar</p><p>fatores de risco como dutos de gás ou redes de alta tensão. Além disso, essas fotografias serão um registro</p><p>para identificação de pavimentação nas vias principais de acesso ao empreendimento, algo de extrema</p><p>importância para o bem-estar dos moradores.</p><p>Figura 2.3: Mapa dos fatores de risco elaborado pelo estudo em Cedral-SP (Google Maps (2021),</p><p>modificado pelo autor)</p><p>De acordo à (CAIXA 2021), deve-se prever medidas para eliminação total do problema encontrado.</p><p>Somente assim a pontuação neste critério é concedida. Porém, cabe por parte da empresa/profissional da</p><p>construção, estudar se o impacto realmente ocorre, como no caso da ferrovia, que não respeita o limite</p><p>de distância. O uso dos questionários para estudo do caso pode comprovar a qualidade ambiental do</p><p>empreendimento, ainda que nas proximidades de local considerado pela CAIXA como "local de risco".</p><p>2.3 Separação de Resíduos 21</p><p>Figura 2.4: Roteiro de questionário para aplicação na vizinhança da obra (Elaborado pelo autor)</p><p>2.3 Separação de Resíduos</p><p>Com o objetivo é de estimular e garantir que o morador possua espaço e condições necessárias para a</p><p>separação de materiais recicláveis e orgânicos, este critério mostra-se extremamente importante.</p><p>O indicadores necessários para o atendimento do critério é de que haja um espaço de acesso fácil,</p><p>ventilado, lavável (e com pontos hidráulicos (torneira e ralo)) e que tenha dimensões adequadas ao volume</p><p>de resíduo produzido. Para aceite no critério, os espaços devem ser dimensionados considerando a forma</p><p>de separação orientada pela municipalidade e a periodicidade da coleta (CAIXA 2021).</p><p>Como sugestões para atendimento, separamos as recomendações em duas vertentes, sendo elas:</p><p>durante a obra, após entrega e utilização.</p><p>Durante a obra, a fim de manter uma iniciativa sustentável, sugere-se a adoção de Ecobags (Figura</p><p>2.5), instaladas em pontos estratégicos da obra. Nestas sacolas, serão depositados os materiais que poderão</p><p>ser reciclados. A educação sobre seu uso pode ocorrer nas fases iniciais da obra, o que estimulará ações</p><p>conscientes entre os funcionários. Companhias de reciclagem ou catadores de lixo podem ser notificados</p><p>para a busca no local. Muita vezes, sendo vantajoso para os trabalhadores individuais.</p><p>Já na preparação para entrega e moradia do cliente, deve-se estudar o melhor local, de acordo às</p><p>especificações do selo, como sendo local lavável, de fácil acesso e outros. Escolhido o local, sugere-se a</p><p>implantação de, ao menos, duas lixeiras com identificação (Figura 2.6), para separação do lixo orgânico</p><p>do reciclável. Com isso, pode ser entregue também um guia de separação, com os principais elementos</p><p>orgânicos e recicláveis domiciliares além de entrega de folheto informativo com periodicidade das duas</p><p>coletas ou, caso a cidade não forneça serviços de coleta de recicláveis, informações sobre o local mais</p><p>próximo para destinação.</p><p>22 Capítulo 2. Qualidade Urbana e Bem Estar</p><p>Figura 2.5: Modelo de Ecobag (ECO 2021)</p><p>Figura 2.6: Modelo de lixeiras a serem implantadas (DESIGN 2021)</p><p>2.3 Separação de Resíduos 23</p><p>Atitudes como essa iniciam um ciclo de boa influência entre cidadão residentes e também, trabalhado-</p><p>res. É importante saber que estes elementos deverão ser indicados em memorial descritivo.</p><p>CRITÉRIOS DE LIVRE ESCOLHA</p><p>Não serão abordados os critérios opcionais neste caderno. Logo, para mais informações, clique aqui.</p><p>Em resumo, os critérios são:</p><p>• Melhorias no Entorno;</p><p>• Recuperação de Áreas Degradadas e/ou Contaminadas;</p><p>• Revitalização de Edificações Existentes e Ocupação de Vazios Urbanos;</p><p>• Paisagismo;</p><p>• Equipamentos de Esporte e Lazer;</p><p>• Adequação às Condições do Terreno;</p><p>• Soluções Sustentáveis de Mobilidade.</p><p>https://www.caixa.gov.br/Downloads/selo_casa_azul/guia-selo-casa-azul-caixa.pdf</p><p>3. Eficiência Energética e Conforto Ambiental</p><p>Trataremos agora de aspectos relacionados ao planejamento e concepção do projeto, considerando</p><p>ações relativas a adaptação do empreendimento a condições climáticas e características do local. Os</p><p>projetos devem buscar uma redução no consumo de eletricidade e gás e um aumento do uso de fontes</p><p>renováveis de energia, como alternativa para o desenvolvimento de projetos de edificações mais sustentá-</p><p>veis no país.</p><p>CRITÉRIOS OBRIGATÓRIOS</p><p>3.1 Orientação ao Sol e aos Ventos</p><p>O objetivo desse critério é verificar se foram consideradas no projeto o atendimento as condições de</p><p>conforto térmico com relação à implantação das edificações e equipamentos em relação à orientação solar</p><p>e aos ventos dominantes, conforme a Zona Bioclimática do local do empreendimento.</p><p>O indicador desse critério consiste em verificar a orientação solar das edificações e equipamentos, de</p><p>forma que estes espaços e os respectivos ambientes de permanência prolongada sejam beneficiados pela</p><p>incidência ou ausência da radiação solar direta, disponham de iluminação solar adequada e ventilação</p><p>natural. Para as Zonas Bioclimáticas 1 a 3 a disposição das edificações deve garantir insolação em ao</p><p>menos parte do dia. Os cômodos de longa permanência não deverão estar voltados diretamente para a</p><p>face sul, sendo aceita face de orientação sudeste e sudoeste; Para as zonas bioclimáticas</p><p>4 a 8, quando</p><p>os cômodos de longa permanência estiverem voltados para a face oeste, devem ser adotados elementos</p><p>mitigadores da incidência solar como arborização, pergolados, varandas, brises, películas e venezianas,</p><p>por exemplo (CAIXA 2021).</p><p>Conhecidas as necessidades para atendimento do critério, analisaremos o projeto proposto como</p><p>Estudo de Caso. Na Figura 3.1 veja a utilização do software Sol-AR 6.2 para a determinação da carta</p><p>26 Capítulo 3. Eficiência Energética e Conforto Ambiental</p><p>Figura 3.1: Carta Solar de Cedral – SP (Programa Sol-AR 6.2)</p><p>Figura 3.2: Planta de Situação do Empreendimento</p><p>3.1 Orientação ao Sol e aos Ventos 27</p><p>Figura 3.3: Detalhe da Planta Humanizada</p><p>solar na região de construção da edificação. As instruções de uso do programa podem ser encontradas</p><p>clicando aqui. Para baixar o softwre, clique aqui.</p><p>As especificações da ABNT NBR 15220-3:2005 mostram que Cedral se encontra na Zona Bioclimática</p><p>6 (ABNT 2005). Assim, a partir da carta solar, planta de situação e projeto arquitetônico da edificação</p><p>(Figuras 3.1, 3.2 e 3.3) percebe-se que o único cômodo de longa permanência em posição crítica (Oeste) é</p><p>a suíte, porém o cômodo foi pensado de modo a não possuir aberturas (porta ou janela) a oeste, o que já</p><p>reduz a incidência solar direta. Além disso, a carta solar permite verificar que no início e fim de ano a</p><p>incidência será reduzida, passando a recair mais diretamente no banheiro da edificação.</p><p>O benefício ambiental desse estudo, além da melhoria da qualidade de vida dos moradores, pode ser</p><p>citado como a diminuição de despesas com energia elétrica, uma vez que os cômodos, sem incidência direta</p><p>do sol da tarde, estarão mais frescos e haverá redução da necessidade de ventiladores ou condicionadores</p><p>de ar.</p><p>É importante lembrar que essa análise deverá ocorrer em paralelo ao desenvolvimento do projeto, de</p><p>forma a evitar futuras inadequações. Feito isso, o responsável pelo empreendimento deve submeter os</p><p>dados à financiadora para análise e pontuação da edificação neste critério, aferindo a qualidade ambiental</p><p>https://folhaazero.wordpress.com/2015/10/12/como-gerar-cartas-solares-usando-o-sol-ar/</p><p>https://labeee.ufsc.br/downloads/softwares/analysis-sol-ar</p><p>28 Capítulo 3. Eficiência Energética e Conforto Ambiental</p><p>da edificação no quesito.</p><p>Após apresentar a susgestão a ser adotada, para o estudo de caso, clique aqui para acessar a abordagem</p><p>de acordo à CAIXA (dados atualizados de Julho, 2021).</p><p>3.2 Desempenho Térmico e Lumínico</p><p>O objetivo desse critério é proporcionar ao usuário condições de conforto ambiental, de acordo com</p><p>as condições climáticas, características físicas e geográficas do local e conforme as diretrizes gerais</p><p>para projeto correspondentes à Zona Bioclimática do local do empreendimento, por meio do controle</p><p>da ventilação natural e radiação solar que ingressa pelas aberturas ou que é absorvida pelas vedações</p><p>externas da edificação, além de garantir a iluminação conveniente dos ambientes, visando a salubridade e</p><p>reduzindo o consumo de energia elétrica. Os ambientes de permanência prolongada devem ter aberturas</p><p>que preferencialmente permitam a ventilação cruzada.</p><p>Para o dimensionamento das aberturas para ventilação, o projeto deve seguir as prescrições da NBR</p><p>15.575:2013 (conforme tabela da Figura 3.4) ou a legislação local, considerando o que for mais restritivo.</p><p>Figura 3.4: Prescrições técnicas para dimensionamento de aberturas (ABNT 2013)</p><p>Assim, uma análise pode ser feita, considerando o projeto executivo e os limites para iluminação</p><p>e ventilação, como o modelo produzido na Tabela 3.1, considerando que o empreendimento seguirá o</p><p>Código de Obras de Cedral e está na Zona Bioclimática 6 (assunto já discutido no item 3.1).</p><p>Com a análise da Tabela 3.1, é possível perceber que, ainda que as áreas mínimas previstas pela NBR</p><p>15.575:2013 sejam superiores às do Código de Obras da cidade, todos os cômodos foram dimensionados</p><p>de forma a atender com folga as necessidades de iluminação e ventilação. Além dessa análise, a</p><p>(CAIXA 2021) aponta que deverão ser apresentados ensaios e simulações que comprovem o atendimento</p><p>à NBR quanto ao desempenho térmico e lumínico nas condições mais desfavoráveis, como: existência</p><p>de prismas de ventilação e iluminação, existência de barreiras ou elementos externos à edificação que</p><p>https://www.caixa.gov.br/Downloads/selo_casa_azul/guia-selo-casa-azul-caixa.pdf</p><p>3.3 Dispositivos Economizadores de Energia 29</p><p>Tabela 3.1: Quadro de Áreas para estudo do projeto, dados em m2</p><p>Ambiente Apiso Amn vent. CO¹ Amn ilum. CO Amn vent. NBR Vent. real Ilum. real</p><p>Sala/Cozinha 16,55 1,03 2,07 1,16 2,54 5,07</p><p>Escritório 6,82 0,43 0,85 0,48 0,60 1,20</p><p>Dormitório 12,00 0,75 1,50 0,84 1,72 3,44</p><p>B.W.C 1 2,53 0,16 0,32 0,18 0,30 0,60</p><p>B.W.C 2 2,57 0,16 0,32 0,18 0,30 0,60</p><p>1CO representa, para fins de resumo na tabela, Código de Obras.</p><p>interfiram no conforto térmico/lumínico, sistemas inovadores, além das situações previstas no Código de</p><p>Práticas Caixa.</p><p>Para atendimento do previsto pela norma brasileira, deve-se analisar a transmitância térmica de paredes</p><p>externas, a capacidade térmica de paredes externas, o fator de luz diurna para os diferentes ambientes</p><p>da habitação, e a avaliação de desempenho térmico para condições de inverno (SILVA 2015). Alguns</p><p>deste tópicos podem ser analisados com os materiais previstos para emprego na edificação, como a</p><p>capacidade térmica das paredes. Porém, a medição de temperaturas externas e internas a fim de averiguar</p><p>o desempenho em condições no inverno se torna impossível sem o uso de softwares específicos.</p><p>Neste intuito, a CAIXA pede que seja apresentado um laudo de desempenho térmico e lumínico</p><p>com parecer conclusivo que comprove o atendimento à NBR 15.575:2013 nas condições mais desfa-</p><p>voráveis para cômodos de longa permanência. Empresas especializadas podem ser acionadas para o</p><p>desenvolvimento deste trabalho. Uma simples busca online, com palavras-chave como "laudo de desem-</p><p>penho térmico", "desempenhos térmico e lumínico"ou "laudo NBR 15575", podem auxiliar na busca por</p><p>empresas para terceirizar o serviço.</p><p>3.3 Dispositivos Economizadores de Energia</p><p>O objetivo desse critério é reduzir o consumo de energia elétrica mediante a utilização de dispositivos</p><p>economizadores (sensores de presença, por exemplo) e lâmpadas eficientes nas áreas comuns. Assim, este</p><p>item é dispensável para empreendimentos que não dispõe de área comum, como obras residenciais.</p><p>Ainda que, para este estudo de caso, não haja a necessidade de instalação destes dispositivos, é</p><p>importante que se leve em consideração a necessidade de economia de energia. A escolha do tipo de</p><p>lâmpada já faz toda a diferença no consumo da edificação. Por exemplo, as lâmpadas LED (Light</p><p>Emitting Diodes) chegam a reduzir o consumo de energia elétrica em até 85% em comparação às demais</p><p>(ENERGILUX 2018). Ainda, é importante que estes dispositivos tenham selo Procel e certificação do</p><p>INMETRO, como mostra a Figura 3.5.</p><p>30 Capítulo 3. Eficiência Energética e Conforto Ambiental</p><p>Figura 3.5: Certificação lâmpada LED (WEG 2018)</p><p>Deverá ser indicado no memorial descritivo os dispositivos economizadores a serem instalados e</p><p>declarado o uso de lâmpadas eficientes. A instalação dos dispositivos será confirmada durante as vistorias</p><p>das obras do empreendimento.</p><p>3.4 Medição Individualizada de Gás</p><p>O objetivo desse critério é proporcionar aos moradores um ambiente seguro mitigando os riscos</p><p>decorrentes da armazenagem e manipulação indevida dos botijões e o gerenciamento do consumo de gás</p><p>da sua unidade habitacional. No estudo de caso, por ser uma obra residencial isolada, não há preocupação</p><p>pois a medição já ocorrerá de forma privativa.</p><p>É importante salientar que, para a elaboração do projeto de instalação de gás, deve ser considerada a</p><p>legislação de prevenção e combate a incêndios e demais normas do Corpo de Bombeiros, além do Código</p><p>de Obras da cidade. Veja, na Figura 3.6, o atendimento das medidas necessárias para abrigo do</p><p>botijão de</p><p>gás e a distância, maior que 1,5 metro, da rede de esgoto, ralos ou caixas de gordura, bem como de poços</p><p>ou fossas.</p><p>O indicador desse critério consiste em verificar no memorial descritivo do empreendimento a indicação</p><p>de instalação de sistema de medição individual para o consumo de gás das unidades habitacionais e isso</p><p>será verificado durante as vistorias das obras do empreendimento.</p><p>3.4 Medição Individualizada de Gás 31</p><p>Figura 3.6: Detalhe da planta executiva do projeto, direcionado para as instalações de gás</p><p>CRITÉRIOS DE LIVRE ESCOLHA</p><p>Não serão abordados os critérios opcionais neste caderno. Logo, para mais informações, clique aqui.</p><p>Em resumo, os critérios são:</p><p>• Ventilação e Iluminação Natural de Banheiros;</p><p>• Iluminação Natural de Áreas Comuns;</p><p>• Sistema de Aquecimento Solar;</p><p>• Geração de Energia Renovável;</p><p>• Elevadores Eficientes.</p><p>https://www.caixa.gov.br/Downloads/selo_casa_azul/guia-selo-casa-azul-caixa.pdf</p><p>4. Gestão Eficiente da Água</p><p>Neste item, a preocupação principal é de que a edificação contribua para redução de consumo de água</p><p>e, assim, preserve este recurso natural, tão valioso e necessário. A escassez da água reflete no clima, nas</p><p>produções no campo e no nível dos rios, trazendo problemas como umidade relativa do ar baixa, o que</p><p>gera problemas de saúde, redução da produção de lavouras e alimentação de animais, gerando escassez de</p><p>alimento - o que eleva os preços - , e também reduz eficiência de hidrelétricas, de onde vem a maior parte</p><p>de nossa energia elétrica. Tudo se conecta à água. Por isso, a necessidade de medidas conscientes para</p><p>gestão eficiente da água é tão discutida.</p><p>CRITÉRIOS OBRIGATÓRIOS</p><p>4.1 Dispositivos Economizadores de Água</p><p>O objetivo desse critério é proporcionar a redução do consumo de água por meio da implantação de</p><p>dispositivos economizadores de água (CAIXA 2021). Assim, neste critério, será verificada a previsão de</p><p>emprego de, em todas as instalações sanitárias e cozinhas:</p><p>• Bacia sanitária com sistema de descarga de duplo acionamento (menor volume de água ou maior,</p><p>dependendo da necessidade);</p><p>• Torneiras com arejadores nos lavatórios e pias: isso injeta ar na saída da torneira diminuindo o fluxo</p><p>de água, sem diminuição da eficiência e conforto ao usuário. Seu uso vem se tornando cada vez</p><p>mais comum devido ao baixo custo que esse dispositivo possui, é importante escolher o melhor</p><p>para seu uso, de acordo à Figura 4.1;</p><p>• Registro regulador de vazão no chuveiro, torneiras de lavatório e de pia.</p><p>Constando esses itens no memorial descritivo e, sendo verificados durantes as inspeções, a edificação</p><p>pontua no critério.</p><p>34 Capítulo 4. Gestão Eficiente da Água</p><p>Figura 4.1: Detalhes técnicos dos arejadores (IDEIAS 2018)</p><p>O Guia da CAIXA ainda explica que, em locais de pressão hidráulica superior a 40 kPa e inferior a</p><p>100 kPa o arejador pode ser substituído pelo registro regulador de vazão; nos locais com pressão hidráulica</p><p>superior a 100 kPa podem ser utilizados os dois dispositivos; e o uso de arejadores e reguladores de</p><p>pressão é dispensável para locais com pressão hidráulica inferior a 40 kPa.</p><p>4.2 Medição Individualizada de Água</p><p>Neste critério, o objetivo é possibilitar aos moradores o gerenciamento do consumo de água de forma</p><p>a evitar desperdícios, facilitar a redução do consumo e consequente controle das despesas. Isso já é</p><p>corriqueiro nas edificações residenciais individuais. Assim, o indicador desse critério será verificado no</p><p>memorial descritivo CAIXA. O hidrômetros deverão ser homologados pelo INMETRO, com no mínimo,</p><p>Classe B ou, de preferência, Classe C, e serem instalados em local de fácil acesso e manutenção.</p><p>A classe do produto é muito importante para o controle do morador. Os medidores de vazão classe C</p><p>possuem performances diferenciadas nas condições de baixas vazões, proporcionando o excelente registro</p><p>do consumo de água em relação aos medidores classe B nas condições de trabalho de baixa vazão, sendo</p><p>menos suscetíveis a turbulências do fluxo antes e após o medidor de vazão devido ao principio de medição</p><p>mono jato (WATERMETER 2015).</p><p>4.3 Áreas Permeáveis</p><p>O objetivo, segundo a CAIXA, é estimular a preservação de áreas permeáveis no terreno do empreen-</p><p>dimento, de forma a minimizar os efeitos de sua implantação na drenagem urbana por evitar sobrecargas</p><p>nas redes públicas de drenagem e reduzir o risco de inundação.</p><p>Será verificado no projeto de implantação, a previsão de áreas permeáveis e cálculo do coeficiente de</p><p>impermeabilização do solo. Deve ser adotado, para fins de melhoraria da infiltração nas cidades:</p><p>4.3 Áreas Permeáveis 35</p><p>• Um percentual de 20% de áreas permeáveis acima do exigido pela legislação local. Por exemplo, no</p><p>caso de exigência de 10% de área permeável, deverá ser previsto 12% para atendimento do critério;</p><p>• No caso de inexistência de legislação local, deve-se adotar o percentual de 20% de áreas permeáveis.</p><p>Para o estudo de caso, sem as definições de código de obras, adotou-se 20% para atendimento ideal</p><p>da porcentagem de permeabilidade. A residência atendeu com folga ao quesito, como pode ser visto na</p><p>Figura 4.2.</p><p>CRITÉRIOS DE LIVRE ESCOLHA</p><p>Não serão abordados os critérios opcionais neste caderno. Logo, para mais informações, clique aqui.</p><p>Em resumo, os critérios são:</p><p>• Reuso de Águas Servidas/Cinzas;</p><p>• Aproveitamento de Águas Pluviais;</p><p>• Retenção / Infiltração de Águas Pluviais.</p><p>https://www.caixa.gov.br/Downloads/selo_casa_azul/guia-selo-casa-azul-caixa.pdf</p><p>36 Capítulo 4. Gestão Eficiente da Água</p><p>Figura 4.2: Planta Baixa e dados de áreas permeáveis do Estudo de Caso</p><p>5. Produção Sustentável</p><p>Sustentabilidade é a capacidade de cumprir com as necessidades do presente sem comprometer as</p><p>necessidades das gerações futuras. O conceito de sustentabilidade é composto por três pilares: econômico,</p><p>ambiental e social (GUIMARÃES 2019). As iniciativas sustentáveis são atualmente muito discutidas,</p><p>afinal, é uma preocupação crescente da sociedade. Neste intuito, surgem as exigências da CAIXA, com</p><p>relação a, principalmente, manejo dos Resíduos da Construção e Demolição (RCD), reutilização de</p><p>materiais, além de materiais certificados, como é o caso das madeiras certificadas - produtos que não</p><p>degradam o meio ambiente e contribuem para o desenvolvimento social e econômico das florestas.</p><p>CRITÉRIOS OBRIGATÓRIOS</p><p>5.1 Gestão de Resíduos da Construção e Demolição</p><p>O objetivo desse critério é reduzir a quantidade de RCD e seus impactos no meio ambiente urbano por</p><p>meio da promoção ao respeito das diretrizes estabelecidas nas Resoluções 307 e 348 do Conama.</p><p>Um Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – PGRCC será necessário para a</p><p>verificação da existência de um plano para gestão de resíduos da obra. Com isso, até o final das obras</p><p>deverão ser apresentados os comprovantes de destinação correta do RCD.</p><p>Da mesma forma que na seção 3.2, empresas especializadas podem ser terceirizadas para o de-</p><p>senvolvimento deste trabalho. O que é de fato recorrente entre todas as empresas que tiveram seus</p><p>empreendimentos certificados.</p><p>5.2 Fôrmas e Escoras Reutilizáveis</p><p>O objetivo desse critério é reduzir o emprego de madeira em aplicações de baixa durabilidade, que</p><p>constituam desperdício, além de incentivar o uso de materiais reutilizáveis.</p><p>38 Capítulo 5. Produção Sustentável</p><p>No memorial descritivo, o profissional deve relatar a previsão de utilização de sistema de fôrmas e</p><p>escoramentos reutilizáveis. Caso o sistema construtivo adotado dispense a utilização de fôrmas e escoras,</p><p>esse critério será considerado atendido, de qualquer forma.</p><p>5.3 Madeira Certificada</p><p>O objetivo desse critério é reduzir a demanda por madeiras nativas, pela promoção do uso de madeiras</p><p>certificadas.</p><p>No memorial descritivo, o profissional deve relatar a previsão do uso de madeira certificada. Até o</p><p>final da obra, deve-se apresentar comprovante de aquisição da madeira certificada pelo Forest Stewardship</p><p>Council (FSC) do Brasil ou Cerflor - Programa Brasileiro de Certificação</p><p>Florestal (para isso, pesquise</p><p>sempre o forcenedor, para saber se ele possui essas certificações ou não).</p><p>CRITÉRIOS DE LIVRE ESCOLHA</p><p>Não serão abordados os critérios opcionais neste caderno. Logo, para mais informações, clique aqui.</p><p>Em resumo, os critérios são:</p><p>• Coordenação Modular;</p><p>• Componentes Industrializados ou Pré-Fabricados;</p><p>• Pavimentação e Calçamento com RCD;</p><p>• Gestão Eficiente da Água no Canteiro.</p><p>https://www.caixa.gov.br/Downloads/selo_casa_azul/guia-selo-casa-azul-caixa.pdf</p><p>6. Desenvolvimento Social</p><p>Todas as pessoas envolvidas na concepção e produção de um empreendimento habitacional – em-</p><p>preendedores, construtoras, trabalhadores, moradores do empreendimento e do entorno – possuem sua</p><p>responsabilidade com relação a ações coletivas, gestão eficiente, uso correto das instalações, responsabili-</p><p>dade ambiental, respeito à diversidade e promoção da redução de desigualdades sociais e preservação de</p><p>patrimônio e natureza. Dessa forma, a CAIXA também pontua sobre a educação desse pessoal, tendo</p><p>critérios obrigatórios a serem cumpridos para conquista da certificação.</p><p>CRITÉRIOS OBRIGATÓRIOS</p><p>6.1 Capacitação para Gestão do Empreendimento</p><p>O objetivo desse critério é incentivar o apoio à organização dos moradores e a capacitação do síndico</p><p>ou do grupo gestor para uma gestão eficiente do empreendimento. O profissional deve elaborar, segundo a</p><p>CAIXA, um Plano de Desenvolvimento Social do Empreendimento, com proposição de ações como por</p><p>exemplo:</p><p>• Formação de grupo composto por moradores com a atribuição de monitorar o uso, a conservação e</p><p>a manutenção das instalações físicas do empreendimento;</p><p>• Capacitação para a operação e manutenção das instalações físicas do edifício;</p><p>• Conceitos básicos de gestão condominial: Rotinas administrativas, sustentabilidade ambiental e</p><p>financeira, gestão de pessoas, gestão de conflitos, segurança, entre outros.</p><p>Trazendo para o contexto do estudo de caso, para uma obra residência, a proposta é de que a</p><p>empresa/profissional autônomo, promova uma reunião com o proprietário para conversar sobre manutenção</p><p>da edificação, boas prática a serem levadas em consideração e formas de prolongar a vida útil da obra.</p><p>Por meio da relação de participantes e registros fotográficos, o profissional deve gerar um Relatório</p><p>40 Capítulo 6. Desenvolvimento Social</p><p>de Execução do Plano de Desenvolvimento Social do Empreendimento com a comprovação da ação</p><p>executada.</p><p>6.2 Educação Financeira e Planejamento Financeiro dos Moradores</p><p>O objetivo desse critério é proporcionar aos futuros moradores orientações voltadas ao planejamento</p><p>financeiro pessoal ou familiar.</p><p>O profissional deve elaborar um Plano de Desenvolvimento Social do Empreendimento, com a</p><p>existência de ação voltada à educação financeira dos moradores, tais como cursos, palestras, workshops,</p><p>canais, cartilhas, entre outros. Nestes cursos, propor assuntos como utilização de planilhas para a</p><p>administração de finanças pessoais, controle de gastos, orçamento doméstico, bem como informações</p><p>sobre crédito, taxas de juros, reserva financeira, investimentos, etc.</p><p>Aqui, sugere-se a disponibilização de acesso aos moradores à cursos online de uso do Excel, como</p><p>aqueles disponibilizados pela Udemy ou Cursera, possuindo um ótimo custo-benefício. A CAIXA também</p><p>disponibiliza em seu site, a página de Educação Financeira, que pode ser utilizada como material de apoio</p><p>à ação proposta. Viste a página clicando aqui.</p><p>Por meio da relação de participantes e registros fotográficos, o profissional deve gerar um Relatório</p><p>de Execução do Plano de Desenvolvimento Social do Empreendimento com a comprovação da ação</p><p>executada.</p><p>CRITÉRIOS DE LIVRE ESCOLHA</p><p>Não serão abordados os critérios opcionais neste caderno. Logo, para mais informações, clique aqui.</p><p>Em resumo, os critérios são:</p><p>• Inclusão de Trabalhadores e Fornecedores Locais;</p><p>• Capacitação Profissional dos Empregados;</p><p>• Mitigação do Desconforto da População Local Durante as Obras;</p><p>• Ações para Mitigação de Riscos Sociais;</p><p>• Educação Ambiental dos Empregados e Moradores;</p><p>• Ações para a Geração de Emprego e Renda;</p><p>• Ações de Integração Social na Comunidade;</p><p>• Apoio na Manutenção Pós-Ocupação;</p><p>• Segurança e Saúde no Canteiro de Obras.</p><p>https://www.caixa.gov.br/educacao-financeira/Paginas/default.aspx</p><p>https://www.caixa.gov.br/Downloads/selo_casa_azul/guia-selo-casa-azul-caixa.pdf</p><p>7. Inovação</p><p>Nesta categoria, introduzida há pouco pela CAIXA, são apresentados apenas critérios opcionais.</p><p>Como neste Caderno de Orientações não serão abordados os critérios opcionais, para mais informações,</p><p>clique aqui. Em resumo, os critérios são:</p><p>• Aplicação do BIM na Gestão Integrada do Empreendimento;</p><p>• Gestão para Redução das Emissões de Carbono;</p><p>• Sistemas Eficientes de Automação Predial;</p><p>• Conectividade;</p><p>• Ferramentas Digitais Voltadas a Práticas de Sustentabilidade;</p><p>• Possibilidade de Adequação Futura da UH às Necessidades dos Usuários;</p><p>• Outras Propostas Inovadoras.</p><p>https://www.caixa.gov.br/Downloads/selo_casa_azul/guia-selo-casa-azul-caixa.pdf</p><p>Bibliografia</p><p>ABNT, A. B. D. N. T. ABNT NBR 15220-3: Desempenho térmico de edificações – parte 3: Zoneamento</p><p>bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. [S.l.]:</p><p>São Paulo, 2005.</p><p>ABNT, A. B. D. N. T. ABNT NBR 15575: Edificações habitacionais – desempenho. [S.l.]: São Paulo,</p><p>2013.</p><p>CAIXA, E. F. Guia Selo Casa Azul + CAIXA. [S.l.]: CAIXA, 2021.</p><p>DESIGN. Lixeiras para coleta seletiva. [S.l.], 2021. Disponível em: <https://www.encurtador.com.br/</p><p>bkFMX>. Acesso em: 01 Julho. 2021.</p><p>ECO, A. S. ECOBAGS. [S.l.], 2021. Disponível em: <https://www.agorasou.eco.br/</p><p>sacola-ecobag-algodao-cru?gclid=CjwKCAjwgISIBhBfEiwALE19Sawkdtos-22O-jn8JIPeI1-xAVsb_</p><p>rhILlNJ5dA-ztJi5OhNcWZ7UBoCuo4QAvD_BwE>. Acesso em: 01 Julho. 2021.</p><p>ENERGILUX. AFINAL, QUAL É A LÂMPADA MAIS ECONÔMICA? [S.l.], 2018. Disponível em:</p><p><https://blog.energilux.com.br/qual-a-lampada-mais-economica/>. Acesso em: 30 Agosto. 2021.</p><p>GUIMARÃES, D. Sustentabilidade. [S.l.], 2019. Disponível em: <https://meiosustentavel.com.br/</p><p>sustentabilidade/>. Acesso em: 06 Setembro. 2021.</p><p>IDEIAS, V. Economize água sem abrir mão do conforto. [S.l.], 2018. Disponível em: <https://accion.</p><p>com.br/tag/arejador>. Acesso em: 17 set. 2021.</p><p>LARA, A. P. M. C. Estudo comparativo das certificações ambientais LEED, AQUA-HQE e CASA</p><p>AZUL CAIXA: Contribuições para a construção civil. Universidade Brasil, 2021.</p><p>SILVA, J. M. e. a. Análise do conforto térmico e lumínico em uma habitação de interesse social no</p><p>munícipio de santa rosa/rs. In: IV Simpósio Nacional de Construções Sustentável, Passo Fundo, 2015.</p><p>WATERMETER. Medidores "CLASSE C". [S.l.], 2015. Disponível em: <https://www.watermeter.com.</p><p>br/hidrometro-classe-c>. Acesso em: 02 Setembro. 2021.</p><p>WEG. Por que é tão importante que as lâmpadas de LED tenham selo Inme-</p><p>tro? [S.l.], 2018. Disponível em: <https://www.weg.net/tomadas/blog/arquitetura/</p><p>por-que-e-tao-importante-que-as-lampadas-de-led-tenham-selo-inmetro/>. Acesso em: 17 set.</p><p>2021.</p><p>https://www.encurtador.com.br/bkFMX</p><p>https://www.encurtador.com.br/bkFMX</p><p>https://www.agorasou.eco.br/sacola-ecobag-algodao-cru?gclid=CjwKCAjwgISIBhBfEiwALE19Sawkdtos-22O-jn8JIPeI1-xAVsb_rhILlNJ5dA-ztJi5OhNcWZ7UBoCuo4QAvD_BwE</p><p>https://www.agorasou.eco.br/sacola-ecobag-algodao-cru?gclid=CjwKCAjwgISIBhBfEiwALE19Sawkdtos-22O-jn8JIPeI1-xAVsb_rhILlNJ5dA-ztJi5OhNcWZ7UBoCuo4QAvD_BwE</p><p>https://www.agorasou.eco.br/sacola-ecobag-algodao-cru?gclid=CjwKCAjwgISIBhBfEiwALE19Sawkdtos-22O-jn8JIPeI1-xAVsb_rhILlNJ5dA-ztJi5OhNcWZ7UBoCuo4QAvD_BwE</p><p>https://blog.energilux.com.br/qual-a-lampada-mais-economica/</p><p>https://meiosustentavel.com.br/sustentabilidade/</p><p>https://meiosustentavel.com.br/sustentabilidade/</p><p>https://accion.com.br/tag/arejador</p><p>https://accion.com.br/tag/arejador</p><p>https://www.watermeter.com.br/hidrometro-classe-c</p><p>https://www.watermeter.com.br/hidrometro-classe-c</p><p>https://www.weg.net/tomadas/blog/arquitetura/por-que-e-tao-importante-que-as-lampadas-de-led-tenham-selo-inmetro/</p><p>https://www.weg.net/tomadas/blog/arquitetura/por-que-e-tao-importante-que-as-lampadas-de-led-tenham-selo-inmetro/</p><p>Índice</p><p>C</p><p>Capacitação para Gestão do Empreendimento . 39</p><p>Como serei avaliado? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12</p><p>D</p><p>Desempenho Térmico e Lumínico . . . . . . . . . . . 28</p><p>Dispositivos Economizadores de Energia . . . . . 29</p><p>Dispositivos Economizadores de Água . . . . . . . 33</p><p>Documentação básica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11</p><p>Documentos específicos para obtenção dos crité-</p><p>rios obrigatórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12</p><p>E</p><p>Educação Financeira e Planejamento Financeiro</p><p>dos Moradores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40</p><p>F</p><p>Fôrmas e Escoras Reutilizáveis . . . . . . . . . . . . . . 37</p><p>G</p><p>Gestão de Resíduos da Construção e Demolição37</p><p>I</p><p>Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9</p><p>M</p><p>Madeira Certificada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38</p><p>Medição Individualizada de Gás . . . . . . . . . . . . . 30</p><p>Medição Individualizada de Água . . . . . . . . . . . 34</p><p>O</p><p>Orientação ao Sol e aos Ventos . . . . . . . . . . . . . . 25</p><p>Q</p><p>Quais os níveis de classificação? . . . . . . . . . . . . . 11</p><p>Quais são os custos?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12</p><p>Qualidade e Infraestrutura no Espaço Urbano . 17</p><p>Quem pode requerer? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10</p><p>R</p><p>Relação com o Entorno: Interferências e Impactos</p><p>no Empreendimento . . . . . . . . . . . . . . . 19</p><p>S</p><p>Selo Casa Azul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10</p><p>Separação de Resíduos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21</p><p>Áreas Permeáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34</p><p>Parte I — ORIENTAÇÕES</p><p>1 Certificações Ambientais</p><p>1.1 Introdução</p><p>1.2 Selo Casa Azul</p><p>Parte II — CATEGORIAS</p><p>2 Qualidade Urbana e Bem Estar</p><p>2.1 Qualidade e Infraestrutura no Espaço Urbano</p><p>2.2 Relação com o Entorno: Interferências e Impactos no Empreendimento</p><p>2.3 Separação de Resíduos</p><p>3 Eficiência Energética e Conforto Ambiental</p><p>3.1 Orientação ao Sol e aos Ventos</p><p>3.2 Desempenho Térmico e Lumínico</p><p>3.3 Dispositivos Economizadores de Energia</p><p>3.4 Medição Individualizada de Gás</p><p>4 Gestão Eficiente da Água</p><p>4.1 Dispositivos Economizadores de Água</p><p>4.2 Medição Individualizada de Água</p><p>4.3 Áreas Permeáveis</p><p>5 Produção Sustentável</p><p>5.1 Gestão de Resíduos da Construção e Demolição</p><p>5.2 Fôrmas e Escoras Reutilizáveis</p><p>5.3 Madeira Certificada</p><p>6 Desenvolvimento Social</p><p>6.1 Capacitação para Gestão do Empreendimento</p><p>6.2 Educação Financeira e Planejamento Financeiro dos Moradores</p><p>7 Inovação</p><p>Bibliografia</p><p>Índice</p>

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