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<p>Trabalho de Curso</p><p>em Serviço Social II</p><p>Material Teórico</p><p>Responsável pelo Conteúdo:</p><p>Profa. Ms. Elisangela Pereira de Queiros Mazuelos</p><p>Revisão Textual:</p><p>Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos</p><p>A problematização do tema</p><p>• A Problematização do Tema</p><p>• O plano de Trabalho, Raciocínio e a Construção Lógica do Projeto</p><p>· Proporcionar ao aluno habilidades metodológicas e raciocínio lógico</p><p>para a construção científica do projeto de pesquisa a partir de etapas</p><p>reflexivas da construção do projeto de pesquisa.</p><p>OBJETIVO DE APRENDIZADO</p><p>A problematização do tema</p><p>Orientações de estudo</p><p>Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem</p><p>aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua</p><p>formação acadêmica e atuação profissional, siga</p><p>algumas recomendações básicas:</p><p>Assim:</p><p>Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte</p><p>da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e</p><p>horário fixos como o seu “momento do estudo”.</p><p>Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma</p><p>alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.</p><p>No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e</p><p>sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também</p><p>encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua</p><p>interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.</p><p>Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,</p><p>pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato</p><p>com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.</p><p>Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte</p><p>Mantenha o foco!</p><p>Evite se distrair com</p><p>as redes sociais.</p><p>Mantenha o foco!</p><p>Evite se distrair com</p><p>as redes sociais.</p><p>Determine um</p><p>horário fixo</p><p>para estudar.</p><p>Aproveite as</p><p>indicações</p><p>de Material</p><p>Complementar.</p><p>Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma</p><p>Não se esqueça</p><p>de se alimentar</p><p>e se manter</p><p>hidratado.</p><p>Aproveite as</p><p>Conserve seu</p><p>material e local de</p><p>estudos sempre</p><p>organizados.</p><p>Procure manter</p><p>contato com seus</p><p>colegas e tutores</p><p>para trocar ideias!</p><p>Isso amplia a</p><p>aprendizagem.</p><p>Seja original!</p><p>Nunca plagie</p><p>trabalhos.</p><p>UNIDADE A problematização do tema</p><p>A Problematização do Tema</p><p>Cada ponto de vista é a vista de um ponto. (BOFF)</p><p>A problematização é a etapa do planejamento científico que mais costuma gerar</p><p>dúvidas, entretanto esta etapa é simples se bem compreendida; nada mais é do que</p><p>a proposição de uma questão que se buscará responder por meio da pesquisa. Em</p><p>outras palavras, problema é a pergunta que a pesquisa pretende resolver.</p><p>Vamos exemplificar: o que é, como ocorre o fenômeno? Por que ele se</p><p>manifesta? Quais são seus efeitos e impactos? Estas são algumas das formulações</p><p>lógicas que podem orientar uma problematização, dependendo, é claro, do objetivo</p><p>do pesquisador.</p><p>Uma pesquisa que investigue a relação causal, por exemplo, terá que questionar</p><p>acerca da causa do fenômeno e não sobre como o mesmo se dá. Este último</p><p>enfoque resultaria em uma pesquisa descritiva e não explicativa.</p><p>Um dos recursos úteis no detalhamento do problema de pesquisa é o</p><p>destrinchar da formulação inicial, buscando destacar as respostas que o</p><p>pesquisador gostaria de obter ou, pelo menos, indicar que aspectos do</p><p>fenômeno a estudar ele julga necessário cercar. (LUNA, 2001, p. 30.)</p><p>Vamos a um exemplo de uma temática, para que fique mais clara a problemati-</p><p>zação da pesquisa.</p><p>Suponhamos que você tenha interesse em pesquisar a violência doméstica</p><p>contra a mulher. As perguntas necessárias para destrinchar a temática seriam:</p><p>Figura 1</p><p>Fonte: iStock/Getty Images</p><p>O que você quer saber sobre esta temática?</p><p>Por que você quer saber?</p><p>Como você vai pesquisar?</p><p>Onde você vai pesquisar?</p><p>8</p><p>9</p><p>Vamos responder cada uma destas perguntas. Imaginemos que a primeira</p><p>pergunta, o que quero saber sobre a violência doméstica, esteja associada a</p><p>entender os motivos da violência, assim você deve se aproximar desta primeira</p><p>pergunta através de livros e artigos e tentar responder os motivos da violência.</p><p>Ainda dentro da primeira pergunta, observamos que temos que nos aproximar</p><p>da temática escolhida e esta somente pode ser objetivada quando fazemos boas</p><p>perguntas; ocorre que você vai treinar essa pergunta formulada com sua suposta</p><p>resposta, como no exemplo que citamos.</p><p>Ianni (2000, p. 237) relata que existe uma certa polêmica sobre as questões</p><p>relacionadas ao movimento de apreensão do real – aparência -essência. Segundo</p><p>o autor, podemos inferir que neste movimento de elaborar a pergunta sobre o tema</p><p>e respondê-la baseando-nos em evidências, artigos e livros etc., vamos saindo do</p><p>que é aparente e caminhando para a essência da problemática.</p><p>A segunda pergunta, por que quero saber, remete à escolha do tema, sua</p><p>motivação. Em geral costumamos dizer que não somos nós que escolhemos o tema</p><p>e sim o tema é que nos escolhe.</p><p>Isto porque um determinado tema pode ter despertado seu interesse ou por</p><p>estar próximo ao seu cotidiano ou até mesmo porque um professor despertou a</p><p>curiosidade em desvendá-lo. Seja como for, o porquê quero saber deverá compor</p><p>o rol de perguntas a serem respondidas.</p><p>Ainda de acordo com o exercício proposto, imaginemos que o porquê esteja</p><p>vinculado à minha prática profissional; quero pesquisar sobre violência doméstica</p><p>porque trabalho em uma unidade de saúde e vejo com certa frequência mulheres</p><p>sendo atendidas e relatarem que foram agredidas.</p><p>Assim, continuaremos no entendimento de Ianni (2004) e precisamos fazer as</p><p>seguintes conexões.</p><p>Importante!</p><p>Todo-singular-universal, histórico-lógico-passado-presente, quanti-quantidade pelos</p><p>princípios que regem sua explicação.</p><p>Importante!</p><p>Neste quesito, como pontuamos, precisamos fazer as relações com as perguntas</p><p>e as respostas. Inicialmente, nos projetos de pesquisa vocês vão achar este exercício</p><p>que estamos fazendo com outro nome: HIPÓTESES. Porque para cada resposta</p><p>achada, estamos levantando uma hipótese, que pode ou não ser confirmada.</p><p>Por exemplo, na pergunta o que quero saber sobre a violência doméstica,</p><p>imaginemos que possamos encontrar como resposta o motivo de um casamento</p><p>violento que esteja associado à afetividade patológica da mulher; não podemos</p><p>levantar esta resposta como predominante, e sim como uma das hipóteses a se-</p><p>rem investigadas.</p><p>9</p><p>UNIDADE A problematização do tema</p><p>A pergunta como você vai investigar refere-se à parte metodológica, aos</p><p>caminhos que você vai percorrer para concluir seu projeto. Os livros que serão</p><p>utilizados e as técnicas de metodologia que serão utilizadas irão compor este eixo</p><p>de análise.</p><p>Outro aspecto relevante trata-se do que afirmamos no quadro Importante! Abor-</p><p>damos estas palavras: todo-singular-universal, histórico-lógico-passado-presente.</p><p>Pontuaremos brevemente o que cada uma delas quer expressar, mas ao decorrer</p><p>da unidade vamos retomá-las.</p><p>TODO</p><p>SINGULAR</p><p>UNIVERSAL</p><p>Figura 2</p><p>Quando escolhemos um tema, precisamos inseri-lo em um contexto. No caso do</p><p>Serviço social, este cenário refere-se à economia, política e ao campo histórico;</p><p>a estes princípios vamos pontuar brevemente que se trata do todo.</p><p>· Economia – imagine o mesmo exemplo: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.</p><p>Devemos contextualizá-lo na economia – como está inserida esta mulher</p><p>que sofre violência doméstica no mercado de trabalho? Quais são suas</p><p>colocações neste cenário? Sua renda? etc.</p><p>· Política – que políticas sociais estão postas para as mulheres que sofrem</p><p>de violência doméstica? São suficientes? As medidas de proteção estão</p><p>funcionando? Por que determinados estados não conseguem baixar os</p><p>índices de violência?</p><p>· Histórico – este fenômeno da violência teve algum início no tempo? Quan-</p><p>do especificamente começou essa discussão? A relação cultural de um país</p><p>é fator que pode</p><p>ou não contribuir para a violência?</p><p>Observamos que cada etapa da construção do todo requer a busca sistemática</p><p>por informações, assim como pontua Iamamoto (2001, p. 273).</p><p>A pesquisa ocupa um papel fundamental no processo de formação</p><p>profissional do assistente social, atividade privilegiada para a solidificação</p><p>dos laços entre ensino universitário e a realidade social e para a soldagem</p><p>das dimensões teórico-metodológicas e prático-operativas do Serviço</p><p>Social, indissociáveis de seus componentes ético-políticos.</p><p>10</p><p>11</p><p>Ao fazermos este exercício de tentar garimpar as informações de um tema-</p><p>problema para o todo, vamos descobrindo determinantes que impulsionam ou</p><p>não nossa reflexão a uma determinada observação da realidade vivenciada pelas</p><p>pessoas que sofrem, por exemplo, de violência doméstica.</p><p>· SINGULAR – a tarefa neste momento é extrair as informações relevantes</p><p>que pegamos do todo e analisá-las a partir do singular. Utilizando o mesmo</p><p>exemplo da violência doméstica, observei que na parte histórica existem</p><p>componentes que estão presentes há muitos séculos, como os papéis</p><p>atribuídos à figura feminina, o cuidado com a casa, com as crianças ou</p><p>mesmo a “inferioridade”; posso pegar este todo observado e colocá-lo num</p><p>singular, ou seja, estes componentes podem ainda estar presentes hoje e</p><p>talvez por isto os índices de violência permaneçam altos.</p><p>Nas palavras de Minayo (2008, p. 26): “um processo de trabalho em espiral que</p><p>começa com um problema ou uma pergunta e termina com um produto provisório</p><p>capaz de dar origem a novas interrogações”.</p><p>Compartilhando da definição de referida autora (p. 18), entendemos por pesquisa</p><p>a atividade básica da Ciência na sua indagação e construção da realidade.</p><p>O que observamos até aqui é que a pesquisa não é linear; como a autora sugere,</p><p>é um processo em espiral que vai ter como um norte uma pergunta sobre um tema</p><p>e que ao longo da pesquisa vamos buscando responder.</p><p>O plano de Trabalho, Raciocínio</p><p>e a Construção Lógica do Projeto</p><p>Importante destacar que precisamos nos ater à organização do projeto. Como</p><p>se trata de uma pesquisa densa, é fundamental entender que a cada tempo um</p><p>novo passo deverá ser dado.</p><p>O plano de trabalho deve ser claro, com objetivo de estudar minuciosamente</p><p>cada etapa do projeto de pesquisa; desta maneira não se corre o risco de se perder</p><p>ao longo do processo de estudo.</p><p>PORTAL EDUCAÇÃO. Metodologia científi ca: tipos de pesquisa: https://goo.gl/qKdfBU</p><p>Ex</p><p>pl</p><p>or</p><p>11</p><p>UNIDADE A problematização do tema</p><p>Tabela 1 – Modelo de cronograma de pesquisa</p><p>ATIVIDADES MAR ABR MAIO JUN AGO SET OUT NOV</p><p>Escolha do tema</p><p>Encontros para a reflexão</p><p>Pesquisa bibliográfica</p><p>preliminar</p><p>Leituras e elaboração</p><p>de resumos</p><p>Elaboração do projeto</p><p>Entrega do projeto</p><p>de pesquisa</p><p>Revisão bibliográfica</p><p>complementar</p><p>Coleta de dados</p><p>complementares</p><p>Redação da monografia</p><p>Revisão e entrega oficial</p><p>do trabalho</p><p>Apresentação do trabalho</p><p>em banca</p><p>Raciocínio lógico</p><p>Esta etapa considera-se como a construção do seu projeto ou mesmo os primeiros</p><p>passos; o raciocínio lógico é um modo de pensar que vai ajudá-lo(a) a chegar a uma</p><p>conclusão sobre seu tema.</p><p>Existem tipos de raciocínio lógico, como o dedutivo, indutivo e a abdução. Estas</p><p>etapas formam a construção, o escopo do projeto. Observe: “[...] Para Peirce, não</p><p>se trata apenas de tipos de métodos, mas de métodos que estão enraizados em</p><p>nossa mente, pois se constituem nos tipos de raciocínio que dão forma aos nossos</p><p>pensamentos e inferências”. (SANTAELLA, 2001, p. 117.)</p><p>E quando vamos usar o raciocínio lógico? Para nos aproximar da verdade sobre</p><p>a problemática da pesquisa. Desta feita, é uma ferramenta útil que vai embasar seu</p><p>raciocínio e sua argumentação acerca do seu tema.</p><p>Raciocínio lógico</p><p>Raciocínio de Dedutivo</p><p>Ferramentas de:</p><p>• Análise</p><p>• Agrupamento</p><p>• Categorização</p><p>• Solução de Problemas</p><p>Raciocínio de Indutivo</p><p>Ferramentas de:</p><p>• Síntese</p><p>• Causa e Efeito</p><p>• Pensamento Sistêmico</p><p>• Diagnóstico</p><p>Figura 3</p><p>12</p><p>13</p><p>Para entendermos um pouco mais, vamos nos aproximar do que é dedução na</p><p>construção do raciocínio. Dedução tem por finalidade provar que algo deve ser,</p><p>definindo-se como método de predição dos fenômenos, (SANTAELLA, 2001).</p><p>Exemplo de dedução: temos o metal, que sabemos que é dilatado pelo calor;</p><p>se o metal é dilatado pelo calor, a prata, que é metal, dilata-se com o calor.</p><p>Outro método de raciocínio lógico perpassa pela indução, que é um processo</p><p>de conclusão. Neste caso, contém mais informações do que apenas a observação.</p><p>Porque quando chegamos a uma conclusão, em tese podemos checar se é ver-</p><p>dadeira. Para que estas informações aconteçam efetivamente, precisamos anotá-</p><p>-las em local apropriado para que em breve futuro possamos analisar com presteza</p><p>as informações.</p><p>Caderno de campo e a redação do texto por ordem histórica e</p><p>ordem de classifi cação</p><p>Recomenda-se, neste primeiro momento, que o pesquisador separe um caderno</p><p>de campo ou mesmo um bloco de notas para que tudo seja anotado adequadamen-</p><p>te, e posteriormente estas informações podem compor o projeto de pesquisa.</p><p>Neste caderno, por exemplo, podem-se anotar resumos de seminários relativos</p><p>ao seu tema, resenhas, vídeos com explicações etc. O caderno de campo é um dos</p><p>instrumentos essenciais para que as informações não se percam.</p><p>± 4.000.000 a.C.</p><p>± 4.000 a.C.</p><p>Pré História</p><p>± 4.000 a.C.</p><p>476 d.C.</p><p>Idade Antiga</p><p>476 d.C</p><p>1.453 d.C</p><p>Idade Média</p><p>1.453 d.C</p><p>1.786 d.C</p><p>Idade Moderna</p><p>1.789</p><p>Dias Atuais</p><p>Idade Contemporânea</p><p>Figura 4</p><p>A pesquisa precisa ser escrita com certa sequência. Veja a imagem. Desta</p><p>maneira eu imprimo no projeto de pesquisa ordem lógica, como aponta Baptista</p><p>(2000); parto do todo para o singular.</p><p>O pesquisador deve criar o hábito de anotações e reflexões acerca do seu tema</p><p>de pesquisa; este exercício ajudará na reflexão, bem como a leitura atenta. Por</p><p>vezes, nota-se comum o aluno acreditar que sua escrita está coerente com o que ele</p><p>vem pensando acerca da sua temática, e quando o professor lê não observa nexos</p><p>e sentido na discussão. Vamos aprender adiante a usar a ordem lógica de tempo</p><p>e classificação para que estes quesitos sejam superados ao escrever seu projeto</p><p>de pesquisa.</p><p>13</p><p>UNIDADE A problematização do tema</p><p>Temos também como instrumentos para a pesquisa um suporte de perguntas</p><p>(entrevistas), que ajudará a lapidar seu tema, como entrevistar, o uso do gravador e</p><p>de imagens, uso de mapas etc.</p><p>Neste momento, é relevante que você saiba que existem instrumentos para a</p><p>coleta de informações, entretanto vamos aprofundar esta discussão mais adiante.</p><p>No que se refere à ordem de classificação, precisamos elaborar um roteiro</p><p>lógico, por exemplo.</p><p>Seu tema deve relacionar-se às questões já abordadas e você deve classificá-las</p><p>por ordem de tempo.</p><p>Do passado ao presente, sempre em raciocínio lógico; se estou referindo-me</p><p>à década de 1930, preciso me focar neste cenário, não convém escrever sobre a</p><p>década de 1990 se ainda meu raciocínio está em 1930.</p><p>O tempo para o desenvolvimento de uma pesquisa é essencialmente</p><p>importante, pois cada etapa deve ser refletida, quanto mais bem formulada</p><p>estiver a pesquisa / projeto, a clareza para a execução do planejamento</p><p>ficará mais coesa. “Impor-se uma disciplina de trabalho não só na ordem</p><p>dos procedimentos lógicos, mas também em termos de organização do</p><p>tempo, as sequências, dos roteiros e cumprimento de prazos” (SEVERINO,</p><p>2000, p. 159).</p><p>O que é um Caderno de Campo?</p><p>• É um caderno ou pasta no qual os alunos registram as etapas que realizam no</p><p>desenvolvimento do projeto de pesquisa.</p><p>• É um instruimento para que os alunos possam anotar suas observações, ideias,</p><p>reflexões e comentários sobre o trabalho em desenvolvimento, bem como fotos,</p><p>esquemas e diagramas.</p><p>Estas observações relatadas pelo autor fazem sentido se anotadas e analisadas</p><p>com clareza ao longo do processo de pesquisa. A pesquisa qualitativa tem se</p><p>consolidado na atualidade como um campo transdisciplinar, envolvendo as ciências</p><p>humanas e sociais. Nesse</p><p>sentido, para compreender melhor a realidade, a</p><p>observação exige a inserção do pesquisador no grupo observado, interagindo com</p><p>os sujeitos e partilhando o espaço social da pesquisa.</p><p>14</p><p>15</p><p>Material Complementar</p><p>Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:</p><p>Sites</p><p>PREFEITURA DE SÃO PAULO. Mapa da vulnerabilidade social.</p><p>https://goo.gl/ogq6Qx</p><p>Vídeos</p><p>Antonio Carlos Gil - MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA SOCIAL</p><p>GIL, Antônio Carlos. Entrevista. Pesquisas sociais.</p><p>https://youtu.be/pLUAsuohzAo</p><p>Leitura</p><p>A importância do planejamento estratégico em organizações do terceiro setor</p><p>AVANCINI, E. V.; CORDEIRO, S. M. A. A importância do planejamento estratégico</p><p>em organizações do terceiro setor.</p><p>https://goo.gl/7rhPlo</p><p>Pesquisa aplicada à comunicação em mídias digitais - DEMID</p><p>NICOLAU, M. Pesquisa aplicada à comunicação em mídias digitais - DEMID.</p><p>https://goo.gl/nx9aNc</p><p>15</p><p>UNIDADE A problematização do tema</p><p>Referências</p><p>BAPTISTA, Mirian Veras – Planejamento, instrumentalidade, intencionalidade</p><p>e instrumentação. São Paulo: Editora Veras, 2000.</p><p>BOFF, C. Teologia e prática. Petrópolis: Vozes, 1993.</p><p>IAMAMOTO, Marilda Villela. A questão social no capitalismo. Temporalis. Revista</p><p>da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, Brasília, v.</p><p>2, n. 3, jan/jun de 2001a, p. 9-31.</p><p>IANNI, Octávio. A era do globalismo. 8. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,</p><p>2004. 252 p.</p><p>LUNA, V. S. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC, 2002.</p><p>MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento. 11 ed. São Paulo:</p><p>Hucitec, 2008.</p><p>SANTAELLA, L. Comunicação e pesquisa. São Paulo: Hucitec, 2001.</p><p>SEVERINO, J. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2000.</p><p>16</p>