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<p>MÓDULO 8: JÚRI, NULIDADES,</p><p>RECURSOS E AÇÕES DE IMPUGNAÇÃO</p><p>TEMA 10 – AÇÕES DE IMPUGNAÇÃO:</p><p>REVISÃO CRIMINAL & MANDADO DE</p><p>SEGURANÇA</p><p>RESUMO</p><p>3) Decisão fundada em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente</p><p>falsos (Inciso II)</p><p>Admite-se revisão criminal quando a decisão condenatória ou absolutória imprópria transitada</p><p>em julgado estiver fundada em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente</p><p>falsos.</p><p>É imprescindível que a prova falsa tenha influído decisivamente na conclusão, sem a qual</p><p>aquela decisão não teria sido proferida. Assim, como bem acentua Renato Brasileiro, não basta</p><p>para o ajuizamento da revisão criminal a existência de uma prova falsa nos autos1.</p><p>Guilherme de Souza Nucci entende que, embora o ideal fosse apurar o falso testemunho, a</p><p>falsa perícia ou a falsidade documental em processo à parte, trazendo para os autos da revisão</p><p>a decisão formal e final, nada impede que, na ação revisional, seja apurado o falso2.</p><p>4) Descoberta de novas provas de inocência do condenado</p><p>A revisão criminal dos processos findos será admitida quando surgirem novos elementos de</p><p>prova capazes de inocentar o acusado, abrangendo tanto a autoria, quanto a materialidade do</p><p>crime.</p><p>Pouco importa se essas provas já existiam antes da decisão que se pretende rescindir, sendo</p><p>imprescindível, isso sim, que esses novos elementos não tenham sido objeto de apreciação</p><p>pelo julgador.</p><p>A absolvição de um corréu não necessariamente justifica a procedência de pedido revisional.</p><p>Conforme expõe Nucci 3 , os tribunais vêm decidindo, com acerto, não ser motivo para a</p><p>procedência da revisão criminal apresentada por um corréu a existência de absolvição de outro</p><p>coacusado em processo diverso. Por vezes, é possível que tenha havido desmembramento do</p><p>feito em que se apura delito cometido por mais de um agente, fazendo com que ocorram</p><p>decisões separadas. Se um deles for condenado, não significa, necessariamente, que a</p><p>absolvição do segundo seja motivo suficiente para a revisão criminal da primeira decisão.</p><p>1 LIMA, Renato Brasileiro. Manual de Processo Penal. BA: Juspodivm. 3ª ed., pág. 1796.</p><p>2 NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. RJ: Forense, 16ª ed., Nota 11, pág. 1369.</p><p>3 NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. RJ: Forense, 16ª ed., Nota 13-A, pág. 1370.</p><p>Aula III – Revisão Criminal II</p><p>Diante disso, somente seria viável a procedência de uma revisão criminal caso tenha sido</p><p>introduzida uma prova nova no processo que resultou em absolvição do corréu. Nessa</p><p>hipótese, o que justificaria a revisão criminal da condenação do primeiro seria a prova nova e</p><p>não simplesmente a decisão absolutória.</p><p>A parte final do inciso III, do artigo 621 menciona a descoberta de circunstância que determine</p><p>ou autorize diminuição especial da pena. É possível que surjam provas inéditas, após a</p><p>sentença condenatória, de que o réu, por exemplo, ressarciu completamente a vítima, em crime</p><p>de furto, antes da denúncia, configurando a hipótese do arrependimento posterior (art. 16, CP).</p><p>Merece, então, a revisão de sua pena, que fora firmada com base em furto simples ou</p><p>qualificado, mas sem qualquer diminuição4.</p><p>Por fim, quanto à produção dessas provas novas, pode ser alcançada mediante procedimento</p><p>próprio, denominado justificação, que é uma medida cautelar de natureza preparatória com</p><p>trâmite perante o juízo penal de 1º grau, em contraditório, como preceituado pelo artigo 381, §</p><p>5º, do CPC de 2015.</p><p>5) Nulidade do processo</p><p>Por força da parte final do artigo 626, do CPP, segundo o qual “julgando procedente a revisão,</p><p>o tribunal poderá alterar a classificação da infração, absolver o réu, modificar a pena ou anular</p><p>o processo”, retira-se outra possibilidade de ajuizamento da revisão criminal, quando presente</p><p>alguma nulidade absoluta.</p><p>Nesse sentido, Renato Brasileiro alerta para a espécie de nulidade em questão. Em se tratando</p><p>de nulidade absoluta constante de sentença condenatória ou absolutória imprópria, é sabido</p><p>que sua arguição pode ser feita a qualquer momento, inclusive após o trânsito em julgado.</p><p>Todavia, na hipótese de nulidade relativa, caso esta não seja arguida oportunamente (art. 571,</p><p>CPP), dar-se-á preclusão temporal e consequente convalidação da nulidade. Supondo-se que</p><p>determinado acusado tenha sido condenado irrecorrivelmente pela Justiça Estadual em virtude</p><p>da prática de crime eleitoral, temos que se trata de processo manifestamente nulo, haja vista a</p><p>incompetência absoluta da autoridade judiciária. Por isso, será plenamente cabível o</p><p>ajuizamento da revisão criminal para fins de desconstituição da referida decisão5.</p><p>É preciso, no entanto, atenção para a escolha do instrumento adequado para a impugnação do</p><p>processo manifestamente nulo. Caso haja violência ou coação ilegal à liberdade de locomoção,</p><p>o remédio adequado será o habeas corpus. Se, por força de processo manifestamente nulo, for</p><p>decretada a prisão preventiva do acusado, haverá interesse de agir para a impetração do</p><p>4 NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. RJ: Forense, 16ª ed., Nota 14, pág. 1371.</p><p>5 LIMA, Renato Brasileiro. Manual de Processo Penal. BA: Juspodivm. 3ª ed., pág. 1798.</p><p>mandamus. Porém, caso nesse mesmo processo manifestamente nulo, tenha sido proferida</p><p>sentença condenatória, com posterior trânsito em julgado, e que o acusado já tenha cumprido a</p><p>pena, o habeas corpus não será a via adequada, porquanto, uma vez cumprida a pena, cessou</p><p>o constrangimento ilegal. Daí porque, neste caso, deve ser utilizada a revisão criminal, que</p><p>pode ser ajuizada inclusive após a extinção da pena (art. 622, caput, CPP)6.</p><p>Além dessa diferenciação entre as mencionadas ações de impugnação, é preciso se atentar ao</p><p>aspecto processual quanto à impossibilidade de dilação probatória no procedimento</p><p>sumaríssimo do habeas corpus. Presente o risco à liberdade de locomoção e flagrante a</p><p>nulidade (ausência de citação, incompetência absoluta), a via adequada será a impetração do</p><p>mandamus. Caso o reconhecimento dessa nulidade demande dilação probatória (prova ilícita,</p><p>confissão obtida mediante tortura, retratação da vítima em crimes sexuais), deve o interessado</p><p>ajuizar revisão criminal.</p><p>ASPECTOS PROCEDIMENTAIS DA REVISÃO CRIMINAL</p><p>Art. 624. As revisões criminais serão processadas e julgadas:</p><p>I - pelo Supremo Tribunal Federal, quanto às condenações por ele proferidas;</p><p>II - pelo Tribunal Federal de Recursos, Tribunais de Justiça ou de Alçada, nos demais</p><p>casos.</p><p>§ 1º No Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Federal de Recursos o processo e</p><p>julgamento obedecerão ao que for estabelecido no respectivo regimento interno.</p><p>§ 2º Nos Tribunais de Justiça ou de Alçada, o julgamento será efetuado pelas câmaras ou</p><p>turmas criminais, reunidas em sessão conjunta, quando houver mais de uma, e, no caso</p><p>contrário, pelo tribunal pleno.</p><p>§ 3º Nos tribunais onde houver quatro ou mais câmaras ou turmas criminais, poderão ser</p><p>constituídos dois ou mais grupos de câmaras ou turmas para o julgamento de revisão,</p><p>obedecido o que for estabelecido no respectivo regimento interno.</p><p>A revisão criminal é ação autônoma de competência originária dos tribunais, jamais</p><p>submetendo-se à análise de juiz de primeiro grau. Se a decisão condenatória definitiva provier</p><p>de magistrado de primeira instância, julgará a revisão criminal o tribunal que seria competente</p><p>para conhecer do recurso ordinário. Caso a decisão provenha de câmara ou turma de tribunal</p><p>de segundo grau, cabe ao próprio tribunal o julgamento da revisão, embora, nessa hipótese,</p><p>não pela mesma câmara, mas pelo grupo reunido de câmaras</p><p>criminais. Tratando-se de</p><p>decisão proferida pelo Órgão Especial, cabe ao mesmo colegiado o julgamento da revisão.</p><p>Quanto aos tribunais superiores, o mesmo ocorre. Ao Supremo Tribunal Federal compete o</p><p>julgamento de revisão criminal de seus julgados e ao Superior Tribunal de Justiça, o julgamento</p><p>dos seus7.</p><p>6 LIMA, Renato Brasileiro. Manual de Processo Penal. BA: Juspodivm. 3ª ed., pág. 1798.</p><p>7 NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. RJ: Forense, 16ª ed., Nota 28, pág. 1377.</p><p>Art. 625. O requerimento será distribuído a um relator e a um revisor, devendo funcionar</p><p>como relator um desembargador que não tenha pronunciado decisão em qualquer fase</p><p>do processo.</p><p>§ 1º O requerimento será instruído com a certidão de haver passado em julgado a</p><p>sentença condenatória e com as peças necessárias à comprovação dos fatos arguidos.</p><p>§ 2º O relator poderá determinar que se apensem os autos originais, se daí não advier</p><p>dificuldade à execução normal da sentença.</p><p>§ 3º Se o relator julgar insuficientemente instruído o pedido e inconveniente ao interesse</p><p>da justiça que se apensem os autos originais, indeferi-lo-á in limine, dando recurso para</p><p>as câmaras reunidas ou para o tribunal, conforme o caso (art. 624, parágrafo único).</p><p>§ 4º Interposto o recurso por petição e independentemente de termo, o relator</p><p>apresentará o processo em mesa para o julgamento e o relatará, sem tomar parte na</p><p>discussão.</p><p>§ 5º Se o requerimento não for indeferido in limine, abrir-se-á vista dos autos ao</p><p>procurador-geral, que dará parecer no prazo de dez dias. Em seguida, examinados os</p><p>autos, sucessivamente, em igual prazo, pelo relator e revisor, julgar-se-á o pedido na</p><p>sessão que o presidente designar.</p><p>Considerando que os tribunais possuem competência para rever as suas próprias decisões, em</p><p>homenagem ao princípio do juiz natural, a revisão criminal deve ser distribuída a um relator</p><p>desvinculado do primeiro julgamento, ou seja, que não tenha se pronunciado em qualquer fase</p><p>do processo. Em sede de revisão criminal, não podem funcionar como relator ou revisor</p><p>desembargadores que tenham participado de julgamento em fase anterior do processo,</p><p>inexistindo qualquer impedimento de participação dos demais membros do órgão colegiado</p><p>que julgou a apelação8.</p><p>Art. 626. Julgando procedente a revisão, o tribunal poderá alterar a classificação da</p><p>infração, absolver o réu, modificar a pena ou anular o processo.</p><p>Parágrafo único. De qualquer maneira, não poderá ser agravada a pena imposta pela</p><p>decisão revista.</p><p>Julgada procedente a ação autônoma de impugnação, o Tribunal fará o juízo rescindente e</p><p>rescisório da decisão definitiva atacada, desconstituindo-a e proferindo outra em seu lugar.</p><p>Guilherme de Souza Nucci entende que o juízo rescindente possui natureza constitutiva e o</p><p>juízo rescisório, natureza declaratória, quando se tratar de desclassificação da infração e</p><p>absolvição do réu. Entretanto, na hipótese de modificação da pena, os juízos rescindente e</p><p>rescisório terão natureza constitutiva. Isto porque, ao alterar a pena, o Tribunal deverá proceder</p><p>a uma minuciosa revisão do procedimento de aplicação da pena, o que não pode ser</p><p>considerado simplesmente declaratório9. Por fim, ao anular decisão, limita-se a proferir um</p><p>juízo rescindente, apenas desconstituindo a condenação, para que o juízo responsável profira</p><p>outra decisão.</p><p>8 LIMA, Renato Brasileiro. Manual de Processo Penal. BA: Juspodivm. 3ª ed., pág. 1801.</p><p>9 NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. RJ: Forense, 16ª ed., Nota 39, pág. 1382.</p><p>O parágrafo único do artigo 626 consagra o Princípio da Non Reformatio in Pejus, não se</p><p>admitindo a reforma do julgado impugnado para piorar a situação do réu, nem mesmo para</p><p>corrigir eventual erro material.</p><p>Art. 627. A absolvição implicará o restabelecimento de todos os direitos perdidos em</p><p>virtude da condenação, devendo o tribunal, se for caso, impor a medida de segurança</p><p>cabível.</p><p>Consoante ensina Nucci, além do efeito principal, que é a aplicação da pena, a sentença</p><p>condenatória acarreta ao réu vários efeitos secundários, como o seu registro como mau</p><p>antecedente, a possibilidade de gerar reincidência, o lançamento do nome do sentenciado no</p><p>rol dos culpados, a obrigação de indenizar o dano, gerando título executivo no cível, o confisco</p><p>de instrumentos, produto ou proveito do crime, a perda de cargo, função ou mandato, a</p><p>incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, a inabilitação para dirigir</p><p>veículos, além da suspensão dos direitos políticos, enquanto cumprir pena, conforme o caso.</p><p>Havendo procedência da ação revisional, todos esses efeitos são recuperados pelo</p><p>condenado. Caso a indenização tenha sido paga pelo sentenciado à vítima, tem ele o direito de</p><p>solicitar o ressarcimento pela via cabível10.</p><p>Art. 630. O tribunal, se o interessado o requerer, poderá reconhecer o direito a uma justa</p><p>indenização pelos prejuízos sofridos.</p><p>§ 1º Por essa indenização, que será liquidada no juízo cível, responderá a União, se a</p><p>condenação tiver sido proferida pela justiça do Distrito Federal ou de Território, ou o</p><p>Estado, se o tiver sido pela respectiva justiça.</p><p>§ 2º A indenização não será devida:</p><p>a) se o erro ou a injustiça da condenação proceder de ato ou falta imputável ao próprio</p><p>impetrante, como a confissão ou a ocultação de prova em seu poder;</p><p>b) se a acusação houver sido meramente privada.</p><p>A natureza jurídica da decisão impositiva de indenização é condenatória, sendo imprescindível</p><p>requerimento do autor na ação revisional. Caso o autor não cumule o pedido de indenização ao</p><p>pedido rescindente e rescisório, a reparação dos prejuízos oriundos do erro judiciário somente</p><p>poderá ser pleiteada posteriormente no juízo especial da Fazenda Pública.</p><p>LEITURA COMPLEMENTAR</p><p>“A revisão criminal, ação penal impugnativa, de competência originária dos Tribunais, destinada</p><p>a rever decisão condenatória após seu trânsito em julgado, nasce do embate entre a segurança</p><p>jurídica conferida à coisa julgada pelo art. 5º, XXXVI da Constituição Federal e o preceito moral</p><p>de justiça que permeia o direito e segundo o qual é balizada a utópica busca pela verdade real</p><p>na persecutio criminis, como bem ressalta o autor Aury Lopes Jr (2014, p. 1344), ao afirmar</p><p>10 NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. RJ: Forense, 16ª ed., Nota 44, pág. 1383.</p><p>que “se de um lado estão os fundamentos jurídicos, políticos e sociais da coisa julgada, de</p><p>outro está a necessidade de relativização deste mito em nome das exigências da liberdade</p><p>individual”.</p><p>Por tratar-se de ação autônoma, aplica-se a regra geral do ônus da prova, incumbindo,</p><p>portanto, ao ora réu e, agora, autor da demanda, demonstrar os fatos modificativos da</p><p>sentença condenatória, absolutória imprópria ou, até mesmo, dos fundamentos de sua</p><p>absolvição para evitar eventual ação civil ex delict, nas hipóteses taxativamente elencadas no</p><p>art. 621 do Código de Processo penal vigente, que são: quando a sentença condenatória for</p><p>contrária ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos; quando, após a sentença, se</p><p>descobrirem novas provas de inocência do condenado ou de circunstância que determine ou</p><p>autorize diminuição especial da pena; ou, por fim, quando a sentença condenatória se fundar</p><p>em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente falsos. (...)”.</p><p>Para a íntegra do texto, segue link abaixo:</p><p>O ônus da prova em sede de Revisão Criminal</p><p>JURISPRUDÊNCIA</p><p>“Ementa: PENAL. UTILIZAÇÃO DE HABEAS CORPUS CONTRA DECISÃO COM TRÂNSITO</p><p>EM JULGADO. IMPETRAÇÃO COM FUNÇÃO DE REVISÃO CRIMINAL. LIMITES. REEXAME</p><p>DE PROVAS: IMPOSSIBILIDADE. RECURSO ORDINÁRIO IMPROVIDO.</p><p>1. O reconhecimento da atipicidade da conduta, no</p><p>caso, supõe reexame de prova dos fatos da</p><p>causa, inviável no âmbito de habeas corpus.</p><p>2. Ademais, considerando que o ato atacado é decisão condenatória com trânsito em julgado, o</p><p>habeas corpus está sendo utilizado com função de revisão criminal. Impetração com essa</p><p>finalidade somente é admissível quando, relativamente ao seu objeto e aos pressupostos,</p><p>ficarem atendidos os limites da ação revisional indicados no art. 621 do CPP. Assim, não se</p><p>admite a impetração de habeas corpus visando a um juízo ou a um provimento insuscetível de</p><p>ser obtido por via de revisão criminal. Sendo incabível a ação revisional para simples reexame</p><p>de prova, incabível será o habeas corpus com essa finalidade. Precedentes.</p><p>3. Recurso ordinário improvido.”</p><p>(STF – RHC: 124191 SP, Relator: Min. TEORI ZAVASCKI, Data de Julgamento: 11/11/2014,</p><p>Segunda Turma).</p><p>FONTE BIBLIOGRÁFIA</p><p>NUCCI, Guilherme de Souza, Princípios Constitucionais Penais e Processuais Penais. 4.</p><p>ed. Rio de janeiro: Forense, 2015.</p><p>NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. RJ: Forense, 16ª ed.</p><p>https://canalcienciascriminais.com.br/prova-revisao-criminal/</p><p>NUCCI, Guilherme de Souza. Leis Penais e Processuais Penais Comentadas. RJ:</p><p>Forense, 2017, 9ª ed., Lei 9.099/95.</p><p>LIMA, Renato Brasileiro. Manual de Processo Penal. BA: Juspodivm. 3ª ed.</p>