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<p>MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO</p><p>SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA</p><p>INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA - IFRR</p><p>DIRETORIA DE ENSINO</p><p>DEPARTAMENTO DE ENSINO TÉCNICO NAS ÁREAS DE GESTÃO E SAÚDE CURSO TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS</p><p>RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS</p><p>BOA VISTA – RR</p><p>2023</p><p>LUCAS GABRIEL PEREIRA COSTA</p><p>RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS</p><p>Relatório final do Estágio Curricular de Auxiliar e Técnico para conclusão do Curso Técnico em Análises Clínicas, Turma 2022.1, Matrícula 20221TSAC0048, referente ao estágio realizado no Hospital das Clínicas Dr. Wilson Franco (150h) e Instituto Federal de Roraima - IFRR (180h), respectivamente aos estágios. Complementado ao Laboratório Central do Governo do Estado – LACEN (20h), totalizando 350h de estágio, compreendendo o período de 17/04/2023 a 02/06/2023 (Hospital das clínicas); 01/08/2023 a 07/11/2023 (IFRR) e 16/10/1023 a 20/10/2023 (LACEN).</p><p>BOA VISTA – RR</p><p>2023</p><p>AGRADECIMENTOS</p><p>É com extrema felicidade que agradeço a Deus por me abençoar com ânimo e força em cada passo dado durante este período de aprendizado. Deste modo, meu sincero agradecimento e admiração pelos meus professores, Catia Meneses, Karla Santana, Maria Lucia, Marcia Brazão e Theodoro Schmidt, em cada método, explicação e aprendizado dado, se tornou um incentivo para que houvesse esforços para sermos bons profissionais, proporcionarem o melhor ensinamento e estágio possível.</p><p>DADOS DE IDENTIFICAÇÃO</p><p>Nome do Estagiário: Lucas Gabriel Pereira Costa</p><p>Curso: Técnico em Análises Clínicas Ano de conclusão: 2023</p><p>Endereço Completo: Rua dos Estudantes, nº 451, Laura Moreira, CEP 69318-050, Boa Vista, RR.</p><p>Período de Estágio de Auxiliar: 17/04/2023 a 02/06/2023</p><p>Total de horas realizadas: 150h</p><p>Instituição onde realizou o Estágio: Hospital das Clínicas Dr. Wilson Franco. Endereço Completo: Av. Nazaré Filgueiras, n° 2096.</p><p>Bairro: Pintolândia CEP: 69314-550 Telefone: (95) 98411-4507</p><p>Supervisor do Estágio na Empresa ou Instituição: Ana Karina Silva Moura.</p><p>Professor Orientador do Estágio: Cátia Alexandra Ribeiro Meneses.</p><p>Período de Estágio Técnico: 01/08/2023 a 07/11/2023</p><p>Total de horas realizadas: 180h (Hematologia: 60h; Bioquímica: 50h; Parasitologia: 30h; Uroanálise: 20h; Imunologia: 20h)</p><p>Instituição onde realizou o Estágio: Instituto Federal de Roraima - IFRR.</p><p>Endereço Completo: Avenida Gaycon de Paiva, nº 2496.</p><p>Bairro: Pricumã, CEP 69303-340 Telefone: (95) 36218021</p><p>Supervisor do Estágio na Empresa ou Instituição: Professores: Maria Lúcia; Theodoro Schmidit; Marcia; Cátia Meneses; Karla Santana.</p><p>Professor Orientador do Estágio: Cátia Alexandra Ribeiro Meneses.</p><p>Periódo de Estágio de Bacteriologia: 16/10/2023 a 20/10/2023</p><p>Total de hora realizadas: 20h</p><p>Instituição onde realizou o Estágio: Laboratório Centra Governo do Estado - LACEN.</p><p>Endereço Completo: Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, nº 3438-3540.</p><p>Bairro: Aparecida. CEP: 69304-015. Telefone: (95) 3623-2455</p><p>Supervisor do Estágio na Empresa ou Instituição: Gabriel Henrique Cidade Turmero.</p><p>Professor Orientador do Estágio: Cátia Alexandra Ribeiro Meneses.</p><p>1</p><p>PARECER DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO</p><p>A Comissão de Avaliação é do parecer que o (a) aluno (a) Lucas Gabriel Pereira Costa, seja: ( ) APROVADO (A) ( ) REPROVADO (A), tendo obtido nota/conceito ____ na avaliação do Estágio.</p><p>Boa Vista – RR, __/12/2023.</p><p>Coordenador do Curso</p><p>Maria Lucia Brasileiro Lacerda</p><p>Professor Orientador</p><p>Cátia Alexandra Ribeiro Meneses</p><p>Professor Supervisor</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 INTRODUÇÃO	7</p><p>2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO AUXILIAR DO CURSO TÉCNICO DE ANÁLISES CLÍNICAS	9</p><p>2.1 Atendimento ao Público: Marcação e orientação para coleta de exames laboratoriais	9</p><p>2.2 Recebimento e identificação das amostras	9</p><p>2.3 Coleta de amostra: Punção venosa	10</p><p>2.4 Lavagem e Esterilização de materiais de laboratório	10</p><p>2.5 Exame Físico e Químico em Uroanálise	11</p><p>2.6 Diluição de amostra para a realização de exame parasitológico de fezes	11</p><p>2.7 Processamento de amostras destinadas ao setor de bioquímica e imunologia	12</p><p>2.8 Realização da técnica de coloração hematológica para leitura do esfregaço, realização da técnica de coloração para pesquisa de malária.	12</p><p>3 ATIVIDADES DESENVOLVIDADAS NO ESTÁGIO TÉCNICO DO CURSO TÉCNICO DE ANÁLISES CLÍNICAS	13</p><p>3.1 Bioquímica	13</p><p>3.2 Parasitologia	15</p><p>3.3 Hematologia	16</p><p>3.4 Uroanálise	16</p><p>3.5 Imunologia	17</p><p>3.6 Bacteriologia	18</p><p>CONCLUSÃO	18</p><p>REFERÊNCIAS........................................................................................................20</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>O técnico de análise clínicas tem a responsabilidade de coletar e processar materiais biológicos, afim de identificar agentes patológicos por meio de exames laboratoriais (LEAL, 2010). Assim são reconhecidos como Técnico de Laboratório em Análises Clínicas, os portadores de certificado de Técnico em Patologia Clínica e Técnico em Biodiagnóstico e demais certificações, onde esses estão vinculados ao Conselho Regionais de Farmácia, com necessidade de devida carteira profissional emitida no Conselho para referida execução profissional.</p><p>As análise clínicas, abrangem um grande rol de análises, onde pode-se citar: Imunologia; Parasitologia; Microbiologia médica; Hematologia; Biologia molecular; Urinálise e Bioquímica. Assim, os Técnicos de Laboratórios de Análises Clínicas, sob supervisão, deverão realizar: as coletas de material biológico com as técnicas e instrumentação adequada para a realização de testes e exames; atender e cadastrar pacientes; fazer registros, identificação, separação, distribuição, acondicionamento, conservação, transporte e descarte de amostra ou de outro material biológico; preparar as amostras do material biológico; auxiliar no preparo de soluções e reagentes; cuidar da higienização, limpeza, lavagem, desinfecção, secagem e esterilização de instrumentos, vidraria, bancada e superfícies; cuidar dos equipamentos e instrumentos; organizar o estoque de matérias, arquivos e o principal, guardar sigilo de resultados do trabalho (GONÇALVES, 2021).</p><p>O Instituto Federal de Roraima – IFRR, oferece o curso Técnico em Análises Clínicas no modo curso de nível médio técniso subsequente. Dentro do curso os alunos, são preparados através de aulas teóricas e práticas, cujas acontecem nos laboratórios da instituição. No curso são ministradas as seguintes disciplinas: Administração Laboratorial; Anatomia e Fisiologia; Bacteriologia; Bioética; Biologia Celular; Bioquímica I; Bioquímica II; Biossegurança; Educação Ambiental; Estágio Curricular Obrigatório; Fundamentos Laboratoriais; Gestão em Saúde; Hematologia I; Hematologia II; Higiene e Segurança no Trabalho; Imunologia I; Imunologia II; Informática Básica; Inglês Aplicado; Legislação do SUS; Líquidos Corporais; Metodologia Científica; Micologia; Parasitologia I; Parasitologia II; Perfil Profissional; Primeiros Socorros; Programas de Saúde; Saúde e Cidadania; Técnicas de Comunicação; Uroanálise I; Uroanálise II; Virologia (IFRR, 2023).</p><p>Além das disciplinas, aulas teóricas e práticas, os discentes também realizam estágios supervisionados, que permite a prática real da profissão, sendo que os mesmos são acompanhados por profissionais qualificados da área, assim se apropriam com maior eficiência dos procedimentos de análise clínicas.</p><p>O curso tem os estágios auxiliar e o técnico onde os mesmos aprendem a auxiliar as atividades laboratoriais e assim por resultado, aprender o dia a dia dentro de um laboratório com maior volume de procedimentos. Com a orientação e acompanhamento de um responsável técnico do setor, que facilita ainda mais o aprendizado e o conhecer de uma real rotina laboratorial. Temos por fim, o estágio técnico que é feito dentro do Instituto Federal, onde podemos pôr em prática</p><p>todo aprendizado no decorrer do curso, seja em realização de preparo de exames e demais atribuições que somos deliberados durante o estágio. Contando também, com o auxílio de nossos professores para devidas tarefas, tendo por fim, uma formação de bons profissionais em Análises Clínicas para o mercado de trabalho.</p><p>2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO AUXILIAR DO CURSO TÉCNICO DE ANÁLISES CLÍNICAS</p><p>2.1 Atendimento ao Público: Marcação e orientação para coleta de exames laboratoriais</p><p>A marcação de exames realizei poucas vezes, para tal, o paciente chegava com o encaminhamento médico, assim pegavamos esse encaminhamento e faziamos as anotações necessárias no caderno de marcações, logo orientavamos o paciente quando necessário o jejum, sobre coleta de urina e fezes, entre outras coisas. Nem todos os exames são realizados no estado, alguns eram encaminhados para fora do estado e tinham dias específicos para essa coleta. Presenciei o processo informatizado dos exames que eram pedidos e marcados na tabela do computador e encaminhado junto para todo sistema, desde a bioquímica que iria fazê-los e o tempo estimado para liberação até chegar aos médicos posteriormente. Depois de coletado o material para a realização dos exames, era entregue ao paciente uma guia de recebimento, para que o mesmo pudesse receber os resultados de seus exames.</p><p>2.2 Recebimento e identificação das amostras</p><p>O recebimento das amostras é uma parte essencial dentro de um laboratório, pois é onde não pode ocorrer erro, estando lidando com vidas, que qualquer troca de amostra por de outro paciente, é inaceitavel. Nesse processo, comumente recebiamos amostra de outras unidades, cujas já vinham com alguma identificação, seja mesmo até com fita identificando o nome do paciente e demais informações básicas. Faziamos o recebimento e logo verificamos se a amostra era suficente para a demanda de exames, se os tubos eram corretos, qualidade da amostra e muito mais. Depois de tudo certo, cadastravamos e colocavamos a identificação com a etiqueta impressa com todos os dados, leito, bloco, nome de paciente, idade, data de nascimento e os exames solicitados. Depois de identificar as amostras corretamente, de imediato se iniciavam as análises laboraoriais, amostra de sangue eram colocadas na centrífuga, para separação de soro, plasma, algumas iam para bioquímica e outras.</p><p>2.3 Coleta de amostra: Punção venosa</p><p>A coleta de amostra feita por punção venosa é algo de alta frequência no ambiente laboratorial para realização de exames. Primeiramente, depois de todo cadastro do paciente e identificação dos tubos e sequeciação correta para coleta, preparamos os materias a serem utilizados na bancada, para facilitar a atividade.</p><p>Contudo, mediante o estágio, nessa etapa, já recebiamos os tubos de coleta devidamente identificados, com nome do paciente e o exame a ser realizado, assim realizava a conferência desses dados e iniciavamos os procedimentos, onde em primeiro momento comprimentamos e perguntamos o nome do paciente, se realizou o jejum adequadamente quando necessário. Posteriormente, com o paciente já sentado na cadeira de coleta, pedimos pra ele posicionar o braço no apoio e identificando a veia a ser puncionada, colocava-se o garrote, realizava-se à assepsia do local, verificava a seringa removendo o ar quando preciso e então coletando a amostra de sangue. Tendo sempre cuidado e atenção para uma boa coleta a fim de garantir uma boa amostra.</p><p>2.4 Lavagem e Esterilização de materiais de laboratório</p><p>A lavagem é uma atividade feita por nós técnicos em laboratório, onde fazemos a lavagem de materiais laboratoriais para um novo reuso para realização de novos exames. Devemos ter cuidado nessa lavagem, pois os mesmos estão contaminados por amostras biológicas de pacientes.</p><p>Assim, durante o estágio esse era o primeiro procedimento a ser realizado. Todo o material é recolhido do laboratório e levado para a área onde realiza-se a lavagem, onde essa deve ser feita minuciosamente, os mesmo são lavados individualmente, assim é feita a separação do tipo do material, alguns precisam ser escovados, depois todo o material era colocado de molho em sabão e cloro, depois esses produtos são removidos com água corrente, de modo a remover todo e qualquer vestígio de amostras, em seguida, são postos em bandejas para o escorrimento final. Após isso, era feito a parte da esterilização, as bandejas com os materiais do laboratório são colocadas nas estufas em certa temperatura para garantir a completa desinfecção dos materiais, que devem ficar lá por no mínimo uma hora, mas normalmente permaneciam por 24 horas, para assim serem reutilizados.</p><p>Além do material, também é realizada a limpeza das bancadas, realizando a desinfecção das mesmas. Ainda no final do expediente, o laboratório era novamente limpo e organizado e as bancadas novamente desinfectadas.</p><p>2.5 Exame Físico e Químico em Uroanálise</p><p>No exame físico e químico de urina, poucas vezes chegavam demandas, mas quando chegavam, o primeiro passo era receber a amostra de urina e realizar a identificação. Esse exame, é feito de forma bem rápida, primeiro passamos a urina para o tubo de ensaio de 12 ml, onde a tira reativa era colocada, nessa tira há marcadores que mudam e intensificam as cores para cada reagente junto presença destes da urina. Aguardamos a leitura, depois anotamos os resultados observados, como volume, aspecto, cor, densidade, cheiro e pH, posteriomente, essa urina é colocada na centrífuga, para separação de sendimentos, assim a parte liquída é descartada e os sendimentos levados para a realização de exames bioquímicos.</p><p>2.6 Diluição de amostra para a realização de exame parasitológico de fezes</p><p>O exame parasitológico de fezes não eram realizados no local onde o estágio foi realizado, no entanto, para realizar a diluição de amostra pode-se percorrer alguns caminhos. Primeiro, o exame pode ser realizado de forma direta, assim pega-se uma pequena porção da amostra e a dilui com solução salina, colocar em lâmina e realizar a leitura (MACEDO, 2010). Outra forma é o Método de Lutz ou de Hoffmann, Pons e Janer (sedimentação espontânea), que deve seguir os seguintes passos:</p><p>1 - Colocar aproximadamente 2g de fezes em um frasco de Borrel ou em um copo plástico descartável, com cerca de 5ml de água e dissolver bem com auxílio de um palito de sorvete descartável.</p><p>2 – Acrescentar mais 20 ml de água.</p><p>3 – Coar a suspensão (para isto,usa-se gaze cirúrgica umedecida, dobrada em quatro, e colocada em um coador de plástico pequeno) num cálice cônico de 200 ml de capacidade. Os detritos retidos na gaze são lavados com mais 20 ml de água.</p><p>4 – Completar o volume do cálice com água.</p><p>5 – Deixar essa suspensão em repouso durante duas a 24 horas.</p><p>6 - Desprezar o líquido sobrenadante cuidadosamente, homogeneizar o sedimento e coletar uma porção do mesmo.</p><p>7 - Colocar parte do sedimento numa lâmina, corar com Lugol e cobrir com lamínula (facultativo). Examinar no mínimo duas lâminas de cada amostra (KAYSER, 2023; MACEDO, 2010).</p><p>Ressalta-se ainda que há outros métodos.</p><p>2.7 Processamento de amostras destinadas ao setor de bioquímica e imunologia</p><p>Para realizar o processamento dessas amostras, primeiramente colocávamos no livro a etiqueta com os dados dos pacientes junto ao pedido de exames específicos, que constava nessa ata para orientação do bioquímico. Para obtenção do soro na amostra sanguínea, fazíamos o balanceamento dos tubos na centrifuga, para não haver risco de extravasamento de amostra dentro da centrifuga ou até mesmo a quebra. Depois de centrifugado por certo tempo para a separação do soro e poder assim ser usado para os exames bioquímicos e outros demais.</p><p>2.8 Realização da técnica de coloração hematológica para leitura do esfregaço, realização da técnica de coloração para pesquisa de malária.</p><p>O esfregaço também é feito por técnicos de análises clínicas para o exame feito pelo bioquímico. O esfregaço deve ser identificado com o nome do paciente para a não haver troca de amostras, o esfregaço</p><p>deve ser bem feito para que não precise realizá-lo por várias vezes junto a coloração, pois isso demanda tempo e pode atrasar resultados dos pacientes também.</p><p>Realizando o esfregaço, as lâminas são colocadas para secagem, por cerca de 5 a 10 minutos, poi depdendo da temperatura do laboratório esse processo varia de tempo. Foram usados várias marcas de corante, onde cada um traz seu próprio tempo.</p><p>Na pesquisa de malária, só realizou-se a montagem das lâminas pois a coloração e identificação eram encaminhados para outro laboratório.</p><p>3 ATIVIDADES DESENVOLVIDADAS NO ESTÁGIO TÉCNICO DO CURSO TÉCNICO DE ANÁLISES CLÍNICAS</p><p>Mediante o estágio técnico, tive a oportunidade de praticar os mais diveros tipos de exames laboratorias que se enquadram nas diversas áreas das Análises Cllínicas.</p><p>3.1 Bioquímica</p><p>A Bioquímica é a ciência que estuda os processos químicos que ocorrem nos organismos vivos. Esses processos químicos, tratam da estrutura e da função metabólica de componentes celulares como proteínas, carboidratos, lipídios, ácidos nucleicos e outras biomoléculas. Todos esses processos químicos eram explicados pelo professor dentro de sala de aula, sendo uma parte fundamental do curso para depois partimos para a prática com mais segurança do que estaríamos fazendo.</p><p>No hospital, realizavamos a coleta de sangue, depois a centrifugação da amostra destinada à bioquímica, identificamos as máquinas inicialmente com o auxílio da bioquímica responsável, onde compreendemos algumas partes dos preparos das máquinas para realização dos exames, como exemplo, onde ficavam os reagentes, processo de cadastramento dos pacientes e demais utilidades nas mesmas.</p><p>Nesse momento do estágio realizei alguns procedimentos, sempre coletando as amotras de sangue, realizando a coagulação e centrifuação do mesmo, bem como a obtenção do mesmo, ainda realizei coleta de sangue a vácuo e com escalpe/Scalp e pude efetuar o procedimentos de alguns exames que, cujos serão descritos abaixo:</p><p>EXAME DE GLICOSE - O exame de glicose, também conhecido como teste da glicose, é feito com objetivo de verificar a quantidade de açúcar no sangue, que recebe o nome de glicemia, e é considerado o principal exame para diagnosticar a diabetes. Para realizar o exame é preciso que a pessoa esteja em jejum, para que o resultado não seja influenciado e o resultado possa ser um falso-positivo para diabetes, por exemplo.</p><p>EXAME DE COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES - O exame de colesterol total e frações realiza uma medição dos valores dos três tipos de colesterol presentes no corpo e analisa as quantias que circulam na corrente sanguínea do paciente. O mesmo era realizado da seguinte maneira: primeiro era feito a coleta de sangue venoso, nossa amostra. Depois vinha a parte da centrifugação da amostra para obtenção do soro, preparo do kit de reagentes e por fim, realização do preparo do exame e resultado pelo bioquímico, no caso nosso professor. Esse modelo de preparo para a realização dos exames segue também para a maioria dos procedimentos. Pois, na bioquímica utiliza-se o soro para quase todos procedimentos.</p><p>EXAME DE TRIGLICERÍDEOS - Os triglicerídeos são gorduras presentes em nosso sangue e compõem a maior parte das gorduras provenientes da nossa dieta (como alimentos ricos em carboidratos e gordura), apesar de também serem produzidas pelo organismo (no fígado). Esse exame mede a quantidade de triglicerídeos no sangue, que são uma forma de gordura e uma fonte de energia importante para o corpo.</p><p>EXAME DE TGP (ALT) - O exame da alanina amino transferase, também conhecido como ALT ou TGP, é um exame de sangue que ajuda a identificar lesões e doenças do fígado devido à presença elevada da enzima alanina amino transferase, também chamada de transaminase glutâmico pirúvica, no sangue, que normalmente se encontra entre as 7 e 56 U/L de sangue.</p><p>EXAME DE GAMA GT - O exame de gama GT mede as quantidades dessa enzima no sangue e avalia a função hepática. A gama GT está presente nas células das vias biliares, e a lesão dessas células causa a elevação de suas enzimas no sangue.</p><p>EXAME DE URÉIA - O exame de ureia serve para analisar o nível de ureia no sangue e identificar como está a saúde e a funcionalidade do fígado e dos rins. Quando há problemas nesses órgãos, a quantidade de ureia tende a elevar, se tornando tóxica para o organismo.</p><p>EXAME DE AMILASE CINETICA – Esse exame serve para ajudar no diagnóstico de probelmas no pâncreas e glândulas salivares, sendo usado principalmente para diagnóstico da pancreatite aguda. A amilase alta é indicativo de vários problemas como: Parotidite; Pancreatite aguda e crônica; Doenças do trato biliar, como colecistite; Úlcera péptica; Câncer no pâncreas; Obstrução dos ductos pancreáticos; Hepatites virais; Gravidez ectópica; Insuficiência renal; Queimaduras; Uso de alguns medicamentos, como anticoncepcionais orais, ácido valproico, metronidazol e corticoesteroides.</p><p>3.2 Parasitologia</p><p>A parasitologia é a ciência que estuda o parasitismo. O parasitismo ocorre quando um organismo (parasita) vive em associação com outro organismo (hospedeiro), do qual retira os meios para sua sobrevivência, causando prejuízos – ou seja, doenças ao hospedeiro durante este processo.</p><p>Foram vistos no estágio técnico, com duração de 30 horas, os Exames de fezes (EPF), pelo método direto, centrifugação e pelo método de sedimentação espontâne de Hoffman, bem como o Exame de Malária e de Leishmaniose:</p><p>MÉTODO DIRETO (EPF) - O exame direto a fresco é um método indicado principalmente para a pesquisa de trofozoítos de protozoários em fezes diarreicas recém emitidas (no máximo 30 minutos após coleta). Outras formas de parasitas podem ser encontradas. A identificação macroscópica é útil no diagnóstico das diversas infestações parasitárias.</p><p>METÓDO DE CENTRIGUGAÇÃO – FAUST (EPF) – Esse metódo é empregado na avaliação de parasitos helmintos ou protozoários, assim esse método investiga a presença de ovos e larvas de helmintos e cistos e oocistos de protozoários. A preservação da amostra para esse teste é crucial, dentre as vantagens está o fato que é fácil a visualização pois ocorre a remoção dos detritos fecais e as formas parasitárias se concentram.</p><p>MÉTODO DE HOFFMAN (EPF)- Utilizado para identificação das diversas infestações parasitárias (ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários) e na triagem das infecções intestinais. A intensidade do parasitismo influi no número de formas parasitárias eliminadas. É recomendável o exame de fezes em três amostras colhidas em dias diferentes, pois a ausência de parasitas em uma amostra de fezes não elimina a possibilidade da presença do mesmo no organismo.</p><p>MALÁRIA - características de doença, epidemiologia e morfologia do parasito. Somente foi visto microscopicamente esses parasitas no sangue, em cada lâmina as seguintes classificações da malária: Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum.</p><p>LEISHMANIA - Leishmaniose é um tipo de doença infecciosa causada por um protozoário do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae, que vive e se multiplica no interior das células que fazem parte do sistema defensivo do indivíduo, os macrófagos. Foi visto a microscopia desse parasito que se desenvolve no sangue e nos tecidos.</p><p>3.3 Hematologia</p><p>A Hematologia estuda os elementos figurados do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Estuda, também, a produção desses elementos e os órgãos onde eles são produzidos (órgãos hematopoiéticos): medula óssea, baço e linfonodos.</p><p>Além de estudar o estado de normalidade dos elementos sanguíneos e dos órgãos hematopoiéticos, estuda as doenças a eles relacionadas. No estágio, primeiramente recapitulávamos o conteúdo da teoria estudada em sala, para depois com segurança e sem muitos erros realizar os preparos para os exames.</p><p>Os procedimentos realizados no estágio foram: punção sanguínea, esfregaço sanguíneo, microhematócrito, VHS, contagem de reticulócitos, retração do coágulo, tempo de sangria, prova do laço, tipagem sanguínea (ABO E RH), hematócrito, contagem</p><p>de leucócitos, classificação sanguínea.</p><p>3.4 Uroanálise</p><p>A uroanálise é usada como um recurso de triagem ou de diagnóstico porque detecta anormalidades de substâncias e de células associadas a distúrbios renais ou metabólicos e infecções urinárias. Pode ser pedida também em intervalos, para acompanhar a evolução de um problema antes e após o tratamento.</p><p>A urina é um material de coleta simples não evasiva. Seu resultado fornece informações importantes para diagnóstico de doenças não apenas no trato urinário.</p><p>Durante o estágio técnico de uroanálise foram realizados os seguintes processos de exames: análise física, química e sedimentoscopia da urina.</p><p>O exame de urina é dividido em três etapas: análise física, análise química e a sedimentoscopia, sendo os dois primeiros de execução mais simples e o último é considerado moderadamente complexo.</p><p>A análise física abrange a cor, o aspecto e a densidade específica. A análise da cor e do aspecto é percebida através da inspeção. A cor padrão normal da urina é amarela, podendo atingir variações de tonalidades de pálida a âmbar.</p><p>Na análise química geralmente obtém-se o pH, proteínas totais, glicose, bilirrubinas e urobilinogênio, corpos cetônicos, ação peroxidásica, esterase leucocitária e nitritos. Os estudos dessa etapa podem ser efetuados em tubos de ensaio, com a formação de reações químicas ou, por meio de tiras reagentes. A utilização de tiras reagentes objetiva um teste mais veloz, simples, com baixo custo e alta precisão.</p><p>Já a sedimentoscopia possui a finalidade de identificar e, ocasionalmente, quantificar vários componentes figurados, como: leucócitos, hemácias, células epiteliais, bactérias, cilindros, cristais e fungos. Além disso, é um processo de grande demanda que necessita de atividade laboratorial manual acentuada, é pouco uniforme e acarreta um maior custo aos laboratórios porque é fundamental a presença de mão de obra qualificada para se alcançarem resultados confiáveis.</p><p>3.5 Imunologia</p><p>A imunologia é a área das ciências biomédicas que cobre o estudo de todos os aspectos do sistema imune, aquele que defende o corpo contra doenças, em todos os organismos. Essa especialidade lida com o funcionamento fisiológico do sistema imunológico de um organismo, em estado sadio ou não, e com as desordens imunológicas (doenças autoimunes, hipersensibilidade, imunodeficiência e rejeição de transplantes, entre outras).</p><p>As atividades realizadas durante o período de estágio foram: coleta de sangue, separação de soro, realizações de exames V.D.R.L quantitativo e qualitativo; Latex FR qualitativo e quantitativo; exame Aslo e PCR.</p><p>3.6 Bacteriologia</p><p>Bacteriologia, o estudo das bactérias. É o ramo da microbiologia que trabalha com a identificação, classificação e caracterização e demais aspectos de espécies bacterianas. O estudo das bactérias é de enorme interesse para a sociedade, uma vez que esses organismos causam grande número de infecções, doenças e mortes em animais ou vegetais. Também são de vital importância ecológica, além de essenciais na indústria alimentícia.</p><p>Nessa diciplina foram estudadas a morfologia, classificação e característica de coloração das bactérias, método de coloração de Gram, cultura bacteriana, crecimento bacteriano e meios de cultura.</p><p>As atividades realizadas no periodo de estágio foram: realização de registro de amostras recebidas no laboratório com a orientação da técnica responsável, realizamos também semeadura de amostras biológicas em AGAR CLED; AGAR CHOCOLATE, e ainda a preparação dessas soluções para meio de cultura, bem como o AGAR TSA antibiograma e outras atividades pertinentes ao setor.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>O estágio com certeza é uma das principais ferramentas para a formação de bons Técnico em Análises Clínicas. Entendendo a responsabilidade deste profissional, é preciso a garantia de uma formação de qualidade, pois sua atuação envolve vidas humanos, assim erros devem ser minimizados, assim o profissional deve sempre tomar as devidas preucações na realização das práticas laboratoriais, para que os exames sejam bem realizados.</p><p>O Técnico em Análise Clínicas precisa ser uma pessoa dotada de valores éticos e moral, sempre buscar exercer seu trabalho com eficiência e segurança, esse profissional precisa constanteente se atualizações, visto que sempre surgem novas novas, porvocadas por agentes patológicos que deveram ser identificados em exames laboratoriais, bem como novas práticas, novos metódos de exames, portanto é imprescindivel que este profissional sempre busque por cursos de formação, para sua melhor capacitação e qualificação. Nesse contexto de estágio, é importante que as instituições sejam acolhedoras, onde o formando possa aprimorar seu aprendizado, desenvolvendo seu conhecimento, amparando as teorias na prática, alcançar confiança na realização dos exames.</p><p>Compreende-se afinco, todas as possíveis atividades a serem desempenhadas pelo Técnico em Análises Clínicas e quão ampla é a sua necessidade para o funcionamento das instituições de saúde pública, privadas, projetos de pesquisa e demais necessidades que requeira o complemento do técnico. Contudo, é gratificante a conquista não só do diploma, mas a obtenção do direito de exercer essa profissão, que deve ser respeitada e valorizada.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>GONÇALVES, Cristiana Maria di Primio. O que faz um técnico em Análises Clínicas? 2021. Disponível em: https://blog.estudesemfronteiras.com/o-que-faz-um-tecnico-em-analises-clinicas/. Acesso em: 10 dez. 2023.</p><p>IFRR - INSTITUTO FEDERAL DE RORAIMA. Técnico Subsequente em Análises Clínicas: matrizes. Matrizes. 2023. Disponível em: www.ifrr.edu.br/cursos/técnico-subsequente-em-análises-clínicas/. Acesso em: 10 dez. 2023.</p><p>KAYSER, Melissa. EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES. 2023. Disponível em: https://docente.ifsc.edu.br/melissa.kayser/MaterialDidatico/Microbiologia/Exame%20Parasitológico%20de%20Fezes.pdf. Acesso em: 11 dez. 2023.</p><p>LEAL, Leila. TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS. 2010. Disponível em: https://www.epsjv.fiocruz.br/educacao-profissional-em-saude/profissoes/tecnico-em-analises-clinicas. Acesso em: 10 dez. 2023.</p><p>MACEDO, Heloisa Werneck de. EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES (EPF). 2010. Disponível em: https://www.professores.uff.br/yaraadami/wp-content/uploads/sites/155/2017/10/ApostEPF2010_R1.pdf. Acesso em: 11 dez. 2023.</p><p>image1.jpeg</p>

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