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<p>EDUCAÇÃO FISÍCA – 7° ANO 2ª ETAPA</p><p>Origem da Dança</p><p>Professora: Grasielle Rodrigues Data: ____/____/_____ Visto: __________</p><p>“Eu fiz a terra, os seres humanos e os animais que nela estão, com o meu grande poder e com meu braço estendido, e eu a dou a quem eu quiser.”</p><p>Jeremias 27:5</p><p>História da Dança</p><p>A dança nasceu com os primeiros seres humanos.</p><p>Através do movimento do corpo, da batida do coração, do caminhar, os seres humanos criaram a</p><p>dança como forma de expressão. Por meio das pinturas encontradas nas cavernas, sabemos que homens</p><p>e mulheres já dançavam desde a pré-história.</p><p>A dança é uma expressão artística que usa o corpo como instrumento. Assim como o pintor utiliza</p><p>pincéis e tela para criar seus quadros, o bailarino serve-se do próprio corpo.</p><p>Presente em todos os povos e culturas, a dança pode ser executada em grupo, duplas ou solos. Pela</p><p>dança se expressa a alegria, a tristeza, o amor e outros sentimentos humanos.</p><p>História da Dança no Brasil</p><p>No Brasil a dança tem muitas expressões. Na cultura popular, temos as danças indígenas e folclóricas. Já</p><p>as formas mais eruditas, foram introduzidas por renomados bailarinos europeus por volta dos anos 1930</p><p>com as primeiras escolas de balé.</p><p>A dança é uma linguagem universal, um meio de expressão importante desde épocas remotas, assim</p><p>como a música. Essa manifestação artística consiste em uma coordenação estética de movimentos</p><p>corporais, combinando os elementos plásticos, os grandes gestos ou posturas corporais em composição</p><p>coerente e dinâmica.</p><p>A Dança Indígena</p><p>As danças mais conhecidas dos povos indígenas brasileiros são o toré, no Nordeste e o kuarup,</p><p>realizadas no Alto Xingu, no Mato Grosso.</p><p>Indígenas realizando a cerimônia do Kuarup. Autor: Noel Villas Bôas.</p><p>As danças indígenas têm aspectos rituais e religiosos, podem ser para</p><p>celebrar acontecimentos, marcar a puberdade, feitas em rituais fúnebres</p><p>ou para espantar doenças.</p><p>A dança tem importante papel social, está relacionada à vida e</p><p>aos costumes. Podem ser realizadas em grupo ou individualmente.</p><p>São comumente usados diversos instrumentos musicais, além de totens,</p><p>amuletos e imagens, e também algumas máscaras, conforme o motivo</p><p>do ritual.Há relatos de autos produzidos pelos jesuítas no século XVI, que catequizavam e ensaiavam</p><p>indígenas para apresentarem danças que nada se relacionavam com as tradições desses povos.</p><p>A Dança Clássica</p><p>No século XV surge o balé nas cortes da Itália, originado dos grandes bailes de rua se tornou um</p><p>pequeno baile, o "balletto". Mais tarde, foi introduzido na França por uma rainha italiana e se difundiu por</p><p>outros países europeus, como Inglaterra, Dinamarca e Rússia.No século XVII, o balé deixa de acontecer</p><p>nos salões e ocupa os palcos, quando surgiram os primeiros espetáculos de dança.</p><p>O balé passou por várias fases, tendo sido influenciado pelo romantismo no século XIX, assim</p><p>como as outras artes.No início desse século, teve grande importância a Companhia de Diaghilev, o Ballet</p><p>Russo, que expandiu a influência russa pela Europa e Ocidente.</p><p>Na companhia atuou Vaslav Nijinsky (um dos melhores bailarinos conhecidos e autor de peças),</p><p>além de Michel Fokine, Anna Pavlova e Balanchine. Esses bailarinos marcaram essa fase da dança</p><p>clássica, que reunia uma brilhante técnica com certas inovações da época.</p><p>Primeiro Balé no Brasil</p><p>Segundo consta, o primeiro balé teria sido apresentado no Rio de Janeiro em 1813, no Real Theatro de</p><p>São João, hoje João Caetano.Um impulso importante ao balé brasileiro deve-se à visita de algumas</p><p>companhias renomadas, como a de Diaghilev. Em 1913 e 1917 veio Nijinsky e depois Pavlova (1918 e</p><p>1919), que se apresentaram no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.</p><p>Maria Olenewa, primeira-bailarina da Companhia de Pavlova, acabou por se instalar no Rio de</p><p>Janeiro. Ela conseguiu criar uma escola de balé clássico sob sua direção no Teatro Municipal, oficializada</p><p>em 1930.Outra escola foi fundada nesse período em Curitiba, por Tadeuz Morozowicz, a primeira do sul</p><p>do país. Nessa época, vários bailarinos vindos de importantes companhias europeias se instalaram no Rio</p><p>de Janeiro.</p><p>Os Balés Brasileiros</p><p>Os primeiros balés brasileiros buscaram criar identidade usando temas indígenas em suas apresentações.</p><p>Assim como aconteceu em outras áreas, como o indianismo na literatura.</p><p>O espetáculo "Arirê e o Pássaro Ferido", assinado por Naruna Corder nos anos de 1930, foi um dos</p><p>primeiros no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.</p><p>Nesse período, as escolas de balé não buscavam a</p><p>excelência na dança, como nas escolas europeias. A ideia era</p><p>introduzir uma atividade física e até mesmo dar noções de etiqueta</p><p>às alunas (a maioria era da alta sociedade carioca).Os espetáculos</p><p>eram uma forma de apresentar o trabalho desenvolvido e, ao</p><p>mesmo tempo educar o públicopouco acostumado com o bailado.</p><p>Primeira Instituição de Ensino Superior</p><p>Em 1956 foi criada a Escola de Dança da Universidade Federal da</p><p>Bahia (UFBA), a primeira instituição oficial de ensino superior da</p><p>dança no país. Inicialmente dirigida por Yanka Rudzka, bailarina</p><p>polonesa ligada ao expressionismo alemão. Rudzka desenvolveu um trabalho ligado à improvisação e ao</p><p>candomblé, também com forte componente teórica. Pela escola passaram nomes importantes da dança no</p><p>Brasil, como Clyde Morgan, Dulce Aquino, Roger George, Lia Robatto, Teresinha Argolo, o casal Vianna,</p><p>Graciela Figueroa, entre outros.</p><p>A Dança Moderna</p><p>No final do século XIX acontece uma revolução no balé originando a dança moderna. Há uma nova</p><p>preocupação com os movimentos executados, que se tornam mais livres, e se exploram outras</p><p>possibilidades de trabalhos corporais que se utilizam de torções, contrações, quedas e improvisações.</p><p>A americana Isadora Duncan que dançava descalça com vestidos de seda, lembrando as</p><p>dançarinas gregas, em contraposição às vestimentas tradicionais do balé, causou polêmica na época.</p><p>Duncan é considerada criadora da dança moderna, outros nomes importantes são Marta Graham, Émile</p><p>Jacques-Dalcroze, Mary Wigman, Rudolf von Laban, entre outros.A dança moderna foi introduzida no</p><p>Brasil por bailarinos de renome que fugiam da Segunda Guerra Mundial. Luiz Arrieta, Maria Duschenes,</p><p>Marika Gidali, Nina Verchinina, Oscar Araiz, Renée Gumiel e Ruth Rachou são alguns desses bailarinos</p><p>que trouxeram ao país novas ideias.</p><p>A Dança Contemporânea</p><p>A dança contemporânea não se define em movimentos específicos. Diferente da dança clássica e da</p><p>moderna, não possui um código que seja facilmente identificado, por isso, as vezes pode causar um</p><p>estranhamento do tipo: "isso é mesmo dança?"</p><p>É resultado da influência de outras linguagens e utilização de técnicas, criando uma nova abordagem da</p><p>dança, que vai além da habilidade corporal e da produção de coreografias.</p><p>Usa métodos como Laban, Contato-Improvisação, além de técnicas somáticas e de conscientização do</p><p>corpo e movimento como Eutonia, Feldenkrais, Movimento Autêntico, Klauss Vianna (no Brasil), entre</p><p>outras.</p><p>Ela se relaciona fortemente com o teatro e seus elementos, além de usar vídeo, fotografia e outras formas</p><p>de comunicação. Um exemplo de companhia de dança contemporânea brasileira é a Quasar Cia de</p><p>Dança.</p><p>EDUCAÇÃO FISÍCA – 6° ANO 2ª ETAPA</p><p>Origem da Dança</p><p>Professora: Grasielle Rodrigues Data: ____/____/_____ Visto: __________</p><p>“Eu fiz a terra, os seres humanos e os animais que nela estão, com o meu grande poder e com meu braço estendido, e eu a dou a quem eu</p><p>quiser.” Jeremias 27:5</p><p>A origem e evolução da dança</p><p>A dança é uma das três principais artes cênicas da antiguidade, ao lado do teatro e da música.</p><p>No antigo Egito já se realizavam as chamadas danças astro-teológicas em homenagem a Osíris.</p><p>Na Grécia, a dança era frequentemente vinculada aos jogos, em especial aos olímpicos.Conhecer sobre a</p><p>evolução e a origem da dança é imprescindível para o estudo da história da arte e para aqueles que</p><p>desejam se tornar profissionais da dança, pois é a base para conseguir um entendimento mais</p><p>aprofundado</p><p>do tema e a história da dança enriquece sua bagagem cultura e o faz compreender melhor a</p><p>evolução de todos os estilos de dança.</p><p>Dança Primitiva</p><p>Chamamos dança primitiva aquela que surge de maneira espontânea, sendo praticada por uma</p><p>comunidade. Geralmente, é uma dança usada para celebrar um ritual específico como as colheitas ou a</p><p>chegada de uma estação do ano.</p><p>Nas culturas indígenas, é usada em festas ou a fim de se preparar para a guerra. Também é</p><p>utilizada nos rituais de passagem, como o início da vida adulta.</p><p>Danças milenares</p><p>Nas civilizações antigas, como a egípcia ou a mesopotâmica, a dança tinha um caráter sagrado,</p><p>sendo mais uma forma de honrar os deuses. Esse tipo de dança sobrevive até hoje em países como Índia</p><p>e Japão.</p><p>Na Grécia antiga, a dança também tinha um caráter ritual, sendo usada nos cultos aos deuses. Uma das</p><p>danças mais descritas na Antiguidade era a que se realizava nas festas do Minotauro ou do deus do vinho,</p><p>Baco.</p><p>Dança na Europa Ocidental</p><p>Com a expansão do cristianismo na Europa, a dança perde seu caráter sagrado. A moral do</p><p>cristianismo colocava o corpo como fonte do pecado e, assim, precisava ser controlado.</p><p>Por isso, ao contrário das outras artes, a dança não entra nas igrejas e se restringe às festas populares e</p><p>às celebrações nos castelos. Podemos diferenciar os tipos de dança na Idade Média: em pares, em roda</p><p>ou formando cadeias.Será este tipo de baile que dará origem às danças cortesãs e mais tarde, ao balé,</p><p>como o entendemos hoje.</p><p>Dança no Renascimento (sécs. XVI e XVII)</p><p>A dança no renascimento começa a ganhar posição de arte, com manuais, professores</p><p>especializados e, sobretudo, pessoas que se dedicam a estudá-la.Foi na Itália que a palavra “balleto”</p><p>surgiu. Através do casamento da princesa florentina Maria de Médici com o rei da França, Henrique IV</p><p>(1553-1610), este tipo de dança chegou à França. Maria de Médici (1575-1642) introduziu o “balleto” na</p><p>corte francesa. Ali, a palavra se transformaria em balé e ganharia destaque como arte digna a ser</p><p>praticada pela corte.</p><p>Posteriormente, na corte do rei Luís XIV (1638-1715), começavam os primeiros balés</p><p>dramatizados, com coreografia, figurinos e que narravam uma história com início, meio e fim. É importante</p><p>destacar que este rei usou o balé para afirmar sua figura de monarca absolutista.</p><p>Na corte do Rei-Sol, destaca-se o compositor Jean-Baptiste Lully (1632-1687), que escreveu</p><p>música para as coreografias e foi diretor da Academia Real de Música.</p><p>Saber dançar torna-se fundamental na educação dos nobres. As danças mais conhecidas eram o minueto,</p><p>a gavote, a zarabanda, a allamande e a giga.</p><p>No final do século XVIII, na Áustria e no Império Alemão, surge a valsa. Inicialmente, a dança</p><p>causa escândalo, pois é a primeira vez que os casais dançam abraçados e de frente para o outro. Este</p><p>ritmo vai se espalhar por toda Europa e chega ao Brasil com a vinda da corte portuguesa.</p><p>Até hoje, a valsa está presente nos bailes de debutantes e casamentos.</p><p>Dança no Romantismo (séc. XIX)</p><p>No século XIX, com o surgimento do movimento artístico romântico, o balé se consolida como forma de</p><p>expressão artística.</p><p>Com a ascensão da burguesia e a construção dos grandes teatros, o balé deixa os salões dos</p><p>palácios, para se tornar um espetáculo. Também na ópera, outra manifestação artística de peso nesta</p><p>época, era praticamente obrigatório incluir um número de dança.</p><p>No entanto, será na corte russa que o balé alcançará o auge da criação artística. O compositor</p><p>Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893), autor de obras como “O Lago dos Cisnes” e “O Quebra-nozes”,</p><p>marcou a criação dos balés românticos. No final do século XIX, as antigas colônias americanas começam</p><p>a criar sua própria reinterpretação da música e da dança europeias. Desta maneira, surge o canto gospel,</p><p>nos Estados Unidos; o choro e o samba, no Brasil; e o tango, na Argentina e no Uruguai.</p><p>Dança Moderna (séc. XX)</p><p>A dança moderna será a ruptura do balé clássico promovida na virada do século XIX para o XX.</p><p>Com o crescimento das cidades e da expansão das indústrias, parte da sociedade já não se identificava</p><p>com aquele tipo de espetáculo do balé clássico. Surgem nomes como Isadora Duncan (1878-1927), uma</p><p>das primeiras a romper com os movimentos rígidos, o figurino de tutus, e os cenários grandiosos.</p><p>Isadora Duncan preferia roupas simples, dispensava cenários e dançava descalça. Sua obra abriu várias</p><p>possibilidades para novas linguagens na dança contemporânea.</p><p>Dança Contemporânea (sécs. XX e XXI)</p><p>Denomina-se dança contemporânea toda aquela criada a partida da década de 60, do século XX.</p><p>Continuando as experimentações da dança moderna, os criadores contemporâneos misturam teatro e</p><p>dança, acabam com a figura do solista, e proporcionam maior igualdade entre o homem e a mulher no</p><p>palco.</p><p>Há grupos que, inclusive, chegam a dispensar a música em suas coreografias. A busca de novas</p><p>linguagens é fundamental para a dança contemporânea.</p><p>A história da dança no Brasil</p><p>A dança no Brasil é o resultado da fusão entre os costumes indígenas, africanos e portugueses.</p><p>A maneira de movimentar dos indígenas e africanos era bem diferente daquela que os europeus</p><p>conheciam. Os africanos escravizados dançavam para honrar seus orixás e aquela forma de mover o</p><p>corpo escandalizava os portugueses.</p><p>Um dos bailados criados, no século XIX, pelos negros escravizados, foi a "umbigada". Esta consistia na</p><p>aproximação de um casal com maneios do corpo até tocarem levemente o quadril.</p><p>Outra dança elaborada no Brasil foi o maxixe. Neste baile, os casais se abraçavam e davam</p><p>pequenos saltos. Este foi um gênero popular que conquistou compositores como Ernesto Nazareth e</p><p>Chiquinha Gonzaga. No Nordeste brasileiro, uma das danças mais destacadas é o Frevo. Este se</p><p>caracteriza por uma fusão entre a marcha, o maxixe e passos da capoeira.</p><p>No Brasil, acredita-se que o primeiro balé foi dirigido por Lacombe e apresentado em 1813</p><p>no Real Teatro de São João, no Rio de Janeiro.As danças que aconteciam nos palácios em</p><p>comemorações à corte no século XVI chegaram ao Brasil com D. João VI. (1769 – 1826) que fugindo da</p><p>invasão napoleônica, trouxe e início do século XX, companhias de ópera francesas e italianas se</p><p>apresentaram no Brasil, Com elas vieram os balés que faziam parte das apresentações. (Rengel e</p><p>Langendonck 2006, p 68). Só depois de um século que o interesse permanente pelo balé</p><p>aconteceu, com a atuação da Companhia de Diaghilev (com Nijinski, Massine, Karsavina e Lidia</p><p>Lepokova) no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, seguida da visita da Companhia de Ana Pavlova.</p><p>EDUCAÇÃO FISÍCA – 6° ANO 2ª ETAPA</p><p>História da Dança</p><p>Professora: Grasielle Rodrigues Data: ____/____/_____ Visto: __________</p><p>“Eu fiz a terra, os seres humanos e os animais que nela estão, com o meu grande poder e com meu braço estendido, e eu a dou a quem eu</p><p>quiser.” Jeremias 27:5</p><p>O QUE É DANÇA?</p><p>A dança é a arte de movimentar o corpo com expressividade, seguindo movimentos ritmados,</p><p>geralmente ao som de uma música. Na aula de hoje, conheceremos sua história, seus elementos,</p><p>alguns tipos de danças e o seu objetivo. A dança é considerada a arte mais completa, pois abrange</p><p>diversos elementos artísticos como a música e o teatro. Ela tem a capacidade de exprimir até as mais</p><p>fortes emoções do ser humano.</p><p>https://www.todamateria.com.br/samba/</p><p>https://www.todamateria.com.br/tango/</p><p>SUA HISTÓRIA</p><p>As danças milenares são aquelas que ocorreram em civilizações da antiguidade, como Índia,</p><p>Egito, Grécia e Roma. Para esses povos, dançar tinha um caráter sagrado e seu maior objetivo era</p><p>reverenciar as divindades. Já na Idade Média, a dança sofreu um empobrecimento devido à moralidade</p><p>imposta pelo período. Nesse contexto, as manifestações corporais foram consideradas profanas. De</p><p>qualquer forma, a população do campo continuou exercendo as danças camponesas.</p><p>A dança foi praticada desde os tempos pré-históricos. Logo, ela acompanha a humanidade há</p><p>muito tempo. Uma prova disso,</p><p>foi a descoberta de desenhos artísticos (arte rupestre) feitos nas</p><p>paredes e nos tetos de cavernas. Segundo pesquisadores, os egípcios, os romanos e os gregos foram</p><p>os primeiros a utilizarem a dança como expressão artística. No Egito, a usava para homenagear os</p><p>deuses, enquanto na Grécia era uma forma de manifestação de seus mitos.</p><p>Após alguns anos, a dança foi ganhando novos sentidos. Na Grécia, ela ganhou notoriedade após</p><p>estar relacionada aos jogos olímpicos, já na idade média, a igreja tentou combatê-la, pois a relacionava</p><p>como um ritual de idolatria, sendo considerada algo pecaminoso. Apenas no Renascimento (Século XV)</p><p>que a dança renasce de forma imponente e apreciada pela nobreza.</p><p>No renascimento, a dança retoma sua importância, sendo bastante valorizada pela nobreza.</p><p>Nesse momento, ela torna-se mais complexa e surgem estudos e organizações a fim de sistematizá-</p><p>la; é quando desponta o chamado balé. Posteriormente, aparece a dança moderna, um estilo mais</p><p>livre e espontâneo, mais relacionado com a vida real e cotidiana. Essa vertente ganhou impulso com o</p><p>trabalho de uma bailarina norte-americana chamada Isadora Duncan (1877- 1927). Outro grande</p><p>nome da dança moderna é a dançarina Martha Graham (1894-1991), também nascida nos EUA.</p><p>EDUCAÇÃO FISÍCA – 7° ANO 2ª ETAPA</p><p>História da Dança</p><p>Professora: Grasielle Rodrigues Data: ____/____/_____ Visto: ________</p><p>“Eu fiz a terra, os seres humanos e os animais que nela estão, com o meu grande poder e com meu braço estendido, e eu a dou a quem eu</p><p>quiser.” Jeremias 27:5</p><p>História da dança</p><p>Dançar, dançar, dançar...basta querer, é só começar! A dança é uma das expressões artísticas mais antigas. Na pré-</p><p>história dançava-se pela vida, pela sobrevivência, o homem evoluiu e a dança obteve características sagradas, os</p><p>gestos eram místicos e acompanhavam rituais. Na Grécia, a dança ajudava nas lutas e na conquista da perfeição do</p><p>corpo, já na Idade Média se tornou profana, ressurgindo no Renascimento. A dança tem história e essa história</p><p>acompanha a evolução das artes visuais, da música e do teatro.</p><p>Dança Primitiva Danças Milenares Dança Moderna Dança Contemporânea</p><p>Dança Primitiva</p><p>A dança nasceu associada às práticas mágicas do homem, com o desenvolvimento da civilização, o rito separou-se da</p><p>dança.O homem dançava pela sobrevivência, dançava para a natureza em busca de mais alimentos, água e também em</p><p>forma de agradecimento. A dança era quase um instinto e esses acontecimentos registrados nas paredes de cavernas</p><p>em forma de desenhos, ficaram conhecidos como arte rupestre. O homem primitivo pintava nas paredes das grutas,</p><p>cavernas e galerias subterrâneas cenas de caça e rituais que representavam a caçada. Pareciam acreditar ser possível,</p><p>pela representação pictórica, alcançar determinados objetivos, como abater um animal, por exemplo.</p><p>Danças Milenares</p><p>Egito: a dança no antigo Egito era ritualística e tinha características sagradas. Dançava-se para os Deuses, em</p><p>casamentos e funerais.</p><p>Grécia: a dança originou-se de rituais religiosos, os gregos acreditavam no seu poder mágico, assim os vários deuses</p><p>gregos eram cultuados de diferentes maneiras. As danças preparavam fisicamente os guerreiros e sempre eram feitas</p><p>em grupos. A dança era muito difundida na Grécia Antiga, importante no teatro, a dança se manifestava por meio do</p><p>coro.</p><p>Roma: a dança entra em decadência, pois nunca foi privilegiada e só vai recuperar sua importância no Renascimento.</p><p>Idade Média: nesse período, a dança, como todos os outros movimentos artísticos, sofreu um retrocesso. A dança,</p><p>pelo fato de se utilizar do corpo como expressão, foi considerada profana, porém, continuou sendo praticada pelos</p><p>camponeses.</p><p>Dança de camponeses no século XV</p><p>Renascimento: a dança ressurge, é apreciada pela nobreza adquirindo um aspecto social e tornando-se</p><p>mais complexa, passa a ter estudos específicos feitos por pessoas e grupos organizados sendo conhecida</p><p>como balé. Até essa época a dança era algo improvisado, só a partir do Renascimento passa de atividade</p><p>lúdica, de divertimento, para uma forma mais disciplinada, surgindo repertórios de movimentos estilizados.</p><p>O uso do termo balé, na época balleto, significava um conjunto de ritmos e passos. A moda do balleto na</p><p>Itália se espalhou também pela França durante o século XVI.</p><p>O século XVII é considerado o grande século do balé, saindo dos salões e transferindo-se para os palcos,</p><p>provocando mudanças na maneira de se apresentar surgindo, assim, os espetáculos de dança.</p><p>A partir do século XVIII o drama-balé-pantomima é executado nos palcos dos teatros por verdadeiros</p><p>profissionais de ambos os sexos. A dança adquire todo o seu esplendor, com ricos e belos cenários e</p><p>figurinos. O balé passa a contar uma história com começo, meio e fim.</p><p>Romantismo: o termo Romantismo é absorvido pelo balé que, até aquela época, falava de histórias de</p><p>fadas, bruxas e feiticeiras. Procurou recuperar a harmonia entre o homem e o mundo. É nessa época,</p><p>século XVIII, que os bailarinos começam a usar sapatilhas, completando a revolução do balé.</p><p>Na segunda metade do século XIX uma mulher novamente iria revolucionar toda a dança, era Isadora</p><p>Duncan, provocando uma imensa renovação com uma dança mais livre, mais solta, mais ligada à vida real.</p><p>http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=102</p><p>http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=102</p><p>http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=102</p><p>http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=102</p><p>http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=73&evento=1</p><p>Dança Moderna</p><p>A dança moderna é uma negação da formalidade do balé. Os bailarinos trabalham mais livres,</p><p>porém não rompem completamente com a estrutura do balé clássico. Os movimentos corporais são muito</p><p>mais explorados, existe um grande estudo das possibilidades motoras do corpo humano. Solos de</p><p>improvisação são bastante frequentes. Martha Grahan e Nijinski são os grandes revolucionários da dança</p><p>dessa época. Serge Pavlovitch Diaglhilev, ou Nijinski, russo, mesmo não sendo um dançarino, criou</p><p>condições míticas para a dança.</p><p>Dança Contemporânea</p><p>A arte contemporânea é complicada de se compreender. Por quê? É algo que não é previsível, é o</p><p>novo, é a ruptura com aquilo que conhecemos como arte. Na dança, a contemporaneidade fica mais</p><p>evidente, pois ela deixa de ter uma estrutura clara, preocupando-se mais com a transmissão de conceitos,</p><p>ideias e sentimentos do que com a estética.</p><p>A dança contemporânea surgiu na década de 1960, como uma forma de protesto ou</p><p>rompimento com a cultura clássica. Depois de um período de intensas inovações e experimentações, que</p><p>muitas vezes beiravam a total desconstrução da arte, finalmente - na década de 1980 - a dança</p><p>contemporânea começou a se definir, desenvolvendo uma linguagem própria. Os movimentos rompem</p><p>com os movimentos clássicos e os movimentos da dança moderna, modifica o espaço, usando não só o</p><p>palco como local de referência.</p><p>A dança contemporânea é uma explosão de movimentos e criações, o bailarino escreve no</p><p>tempo e no espaço conforme surgem e ressurgem ideias e emoções. Os temas refletem a sociedade e a</p><p>cultura nas quais estão inseridos, uma sociedade em mudança, são diversificados, abertos e pressupõem</p><p>o diálogo entre o dançarino e o público numa interação entre sujeitos comunicativos. O corpo é mais livre,</p><p>pois é dotado de maior autonomia.</p><p>A dança contemporânea é uma circulação de energia: ora explosiva, ora recolhida. A</p><p>respiração, a alternância da tensão e do relaxamento em Martha Graham, o desequilíbrio e o jogo do</p><p>corpo com a gravidade em D.Humphrey; E.Decroux faz trabalhar o diálogo da pele e do espaço retornando</p><p>às origens do movimento.A dança contemporânea não possui uma técnica única estabelecida, todos os</p><p>tipos de pessoas podem praticá-la. Marta Grahan nos Estados Unidos na década de</p><p>cinquenta criou uma</p><p>nova maneira de dançar independente da música, baseando-se principalmente nos sentimentos que</p><p>qualquer som pode provocar, abrindo espaço para todas as possibilidades da dança.</p><p>EDUCAÇÃO FISÍCA – 7° ANO 2ª ETAPA</p><p>Fundamentos da Dança</p><p>Professora: Grasielle Rodrigues Data: ____/____/_____ Visto: __________</p><p>“Eu fiz a terra, os seres humanos e os animais que nela estão, com o meu grande poder e com meu braço estendido, e eu a dou a quem eu</p><p>quiser.” Jeremias 27:5</p><p>DANÇA</p><p>A dança é uma manifestação artística que se caracteriza pelo uso do corpo para realizar movimentos</p><p>ritmados, geralmente com o auxílio de sons ou de músicas. EssFa é uma atividade que pode ser praticada</p><p>por crianças, jovens, adultos e idosos, de forma individual ou coletiva. Na disciplina de Arte são</p><p>trabalhados os conceitos de linguagem artística, formas de expressão, socialização e linguagem estética e</p><p>arte corporal. Também engloba a dança como atividade de arte cênica e para apresentações.</p><p>ELEMENTOS DA DANÇA</p><p>A dança tem três elementos básicos: movimento corporal, espaço e tempo.</p><p>MOVIMENTO CORPORAL</p><p>KINESFERA: A kinesfera é tudo que podemos alcançar com todas as partes do corpo, perto ou longe,</p><p>grande ou pequeno, com movimentos rápidos ou lentos etc. A Kinesfera ou Cinesfera é a esfera que cerca</p><p>o corpo esteja ele em movimento ou em imobilidade, e se mantém constante em relação ao corpo, sendo</p><p>'carregada' pelo corpo quando este se move.</p><p>FLUXO: Qualidade de Movimento que se refere a tensão muscular com a qual se deixa fluir um movimento</p><p>- fluência contínua e interrompida e seus graus de tensão.</p><p>Fluxo Livre: Uma movimentação sem interrupções, onde o indivíduo está livre para se movimentar como</p><p>quiser desde que seja sem pausa. Exemplo: Correr em um parque.</p><p>Fluxo Conduzido Ou Controlado: É um estado de cuidado com o movimento, há uma maior tensão</p><p>muscular para que se possa controlar a intensidade desse movimento. Ex: escrever um texto com uma</p><p>caneta em um papel e movimentos de tai chi chuan.</p><p>Fluxo Interrompido: É o máximo da tensão para que se faça uma interrupção imediata do movimento,</p><p>que origina movimentos quebrados. Ex: escovar os dentes.</p><p>GIROS: O giro vai depender do estilo de dança, se é balé, street dance, contemporâneo, de qualquer</p><p>forma girar é rotacionar o corpo no seu próprio eixo. Os giros trazem a experiência de equilíbrio estável e</p><p>desequilíbrio.</p><p>SALTOS: utilizando eixos verticais e</p><p>horizontais, os saltos ou pulos são</p><p>movimentos que deixam o corpo</p><p>temporariamente sem suporte. Ocorrem</p><p>quando o corpo fica suspenso no ar, perdendo o contato com o chão ou outra base de sustentação em</p><p>que o corpo se apoie. O salto pode ser visto com relação ao peso (leve ou forte) e com relação ao tempo</p><p>(rápido ou lento). Os saltos podem ser executados de dois pés para dois pés, de dois pés para um pé, de</p><p>um pé para dois pés, de um pé para o mesmo pé, ou de um pé para outro pé.</p><p>EIXO: fortalecimento das cadeias musculares principalmente do centro como eixo da movimentação,</p><p>possibilitando o estudo da sustentação e equilíbrio.</p><p>PESO: Qualidade de movimento que se refere às mudanças de força utilizadas pelo corpo ao se</p><p>movimentar. Passivo, ativo, leve, pesado, transferência, contrapeso e suas graduações. Estabilidade e</p><p>instabilidade.</p><p>Peso leve: Transmite uma sensação de leveza, ou de ausência de peso como, por exemplo, uma bailarina</p><p>dançando na ponta dos pés.</p><p>Peso Pesado: Exige uma carga maior de força para ser executado, como, por exemplo, o bater do</p><p>martelo de um operário, um elefante andando ou dar um soco em alguém.</p><p>ESPAÇO</p><p>Pode ser a relação entre o corpo e o espaço (ambiente no qual está), o corpo em relação ao seu</p><p>próprio corpo ou em relação a outro corpo e o corpo e outro objeto.</p><p>NÍVEIS (em relação à altura): alto, médio e baixo - de modo geral são movimentos possíveis do corpo</p><p>utilizando os espaços acima da cabeça, na altura da cintura ou abaixo dela.</p><p>DIMENSÃO: é uma extensão entre duas direções opostas. É um elemento básico de orientação no</p><p>espaço. São três as dimensões: amplitude (ou largura), comprimento (ou altura) e profundidade. É o</p><p>que Laban chama de plano de mesa (largura), plano de porta (altura) e plano de roda (frente/trás).</p><p>DIREÇÃO: é a trajetória traçada no espaço. Devemos sempre ficar atentos para o que Laban chama de</p><p>direção, que indica, na verdade, o sentido para onde o movimento segue, partindo sempre do centro do</p><p>corpo. Essas direções são determinadas pelo espaço e tipo de dança. Direções (sentido; aonde se vai):</p><p>Frente, trás, lado, diagonais, em cima, embaixo.</p><p>DESLOCAMENTO: o deslocamento se dá quando você está utilizando, por exemplo: um palco ou uma</p><p>cena, você se desloca para pontos específicos de uma coreografia. No caso da dança contemporânea não</p><p>há um ponto central ou um sentido único ou predominantemente simétrico no espaço. O deslocamento</p><p>pode ser feito de diferentes formas em uma dança. Saltando, andando correndo, sendo carregado,</p><p>arrastando-se, girando, entre outras. Esses deslocamentos podem ocorrer por meio de “caminhos” retos</p><p>ou curvos, e serem feitos individual ou coletivamente.</p><p>TEMPO</p><p>Velocidade em que são executados determinados movimentos. Pode ser rápido, moderado e lento.</p><p>É uma qualidade bastante subjetiva, pois se deve sempre ter um parâmetro de comparação para definir o</p><p>que é rápido e o que é lento.</p><p>RÁPIDO: Quando mantém a sua aceleração constante ou um ritmo rápido sem alterações, por exemplo,</p><p>um samba enredo, ou um carro correndo na estrada.</p><p>LENTO: Mantém seu tempo lento, ou vai reduzindo a sua velocidade constantemente quase até parar, por</p><p>exemplo, um adágio para a música clássica ou uma lagarta se deslocando em uma folha.</p><p>MODERADO: É o meio termo entre o rápido e o lento, por exemplo: uma caminhada tranquila em uma</p><p>praça.</p><p>EDUCAÇÃO FISÍCA – 6° ANO 2ª ETAPA</p><p>Elementos Formais da Dança</p><p>Professora: Grasielle Rodrigues Data: ____/____/_____ Visto:</p><p>__________</p><p>“Eu fiz a terra, os seres humanos e os animais que nela estão, com o meu grande poder e com meu braço estendido, e eu a</p><p>dou a quem eu quiser.” Jeremias 27:5</p><p>Elementos Formais da Dança</p><p> Estudo do movimento corporal: o movimento do corpo ou parte dele num determinado tempo e</p><p>espaço.</p><p> Percepção do tempo: caracteriza a velocidade do movimento corporal (ritmo e duração);</p><p>contrastes (rápido, médio, lento), contratempo. Além dessas características do tempo entende-se a</p><p>atenção ao tempo presente como fundamental para o estudo da dança. O corpo precisa estar aberto às</p><p>mudanças decorrentes no tempo em diferentes momentos.</p><p> Exploração do espaço: interno e externo, público e privado, relacionando o entendimento de</p><p>corpo e ambiente/contexto. Dentro do espaço estudamos as direções (cima, baixo, lado, frente, trás e</p><p>diagonais), dimensões (pequeno, médio e grande), níveis (baixo, médio e alto), extensões (perto, médio e</p><p>longe). As conexões que se estabelecem com o ambiente podem ser vistas como relação de</p><p>compartilhamento e troca.</p><p>Os sete elementos essenciais da dança</p><p>A dança é uma forma de expressão única que envolve movimento, ritmo e emoção. Para entender e</p><p>apreciar plenamente a dança, é essencial conhecer os elementos que a compõem. Os sete elementos</p><p>essenciais da dança e como eles contribuem para a beleza e a complexidade dessa arte.</p><p>Elemento 1: Corpo O Instrumento Principal O corpo é o instrumento primordial da dança. Os dançarinos</p><p>usam seus corpos para criar formas, movimentos e expressões que contam uma história ou transmitem</p><p>uma emoção. O controle e a consciência do corpo são fundamentais na dança.</p><p>Elemento 2: Espaço O Palco da Dança O espaço é onde a dança acontece. Os dançarinos ocupam e</p><p>movem-se pelo espaço de maneira intencional, criando padrões e formas que são parte integrante da</p><p>coreografia. O espaço é uma tela em branco que os dançarinos preenchem com sua arte.</p><p>Elemento 3: Tempo O Ritmo da Dança O tempo na dança se refere ao ritmo e à velocidade dos</p><p>movimentos. Os dançarinos se movem de acordo com um tempo específico, criando uma sensação de</p><p>fluidez e musicalidade em sua apresentação.</p><p>Elemento 4: Energia Intensidade e Expressão A energia na dança está relacionada à intensidade dos</p><p>movimentos e à expressão emocional. Os dançarinos usam a energia para transmitir emoções e criar</p><p>impacto em seu público.</p><p>Elemento 5: Movimento A Linguagem da Dança O movimento é o cerne da dança. Os dançarinos usam</p><p>uma variedade de movimentos, desde passos simples até acrobacias complexas, para contar uma história</p><p>ou expressar uma ideia. O movimento é a linguagem pela qual os dançarinos se comunicam.</p><p>Elemento 6: Padrão Sequências e Coreografia Os padrões na dança referem-se às sequências de</p><p>movimentos que formam a coreografia. Os dançarinos seguem padrões específicos para criar uma</p><p>narrativa ou uma apresentação coesa.</p><p>Elemento 7: Relação Interconexão entre Dançarinos A relação na dança diz respeito à interação entre</p><p>os dançarinos. Eles devem estar sincronizados e conscientes um do outro, criando uma harmonia visual e</p><p>emocional.</p><p>EDUCAÇÃO FISÍCA – 6° ANO 2ª ETAPA</p><p>Dança Regional Brasileira</p><p>Professora: Grasielle Rodrigues Data: ____/____/_____ Visto:</p><p>__________</p><p>“Eu fiz a terra, os seres humanos e os animais que nela estão, com o meu grande poder e com meu braço estendido, e eu a</p><p>dou a quem eu quiser.” Jeremias 27:5</p><p>DANÇA REGIONAL BRASILEIRA</p><p>O Brasil é um país cheio de diferenças culturais, e isso expõem-se na dança. No Brasil podemos encontrar</p><p>diversos ritmos diferentes, a dança é uma forma de o povo de cada cultura expressar seus hábitos,</p><p>costumes e alegrias brasileiras.</p><p>Danças regionais brasileiras do Sudeste</p><p>A região Sudeste é uma região que conta com uma pluralidade de estilos musicais bem</p><p>características do Brasil, como por exemplo, samba, batuque, pagode, ciranda, cana-verde, fandango e a</p><p>famosa quadrilha conhecida pela região do sudeste todo, e outras folias regionais mais modernas</p><p>conhecidas pelos jovens como o funk, o hip-hop, estilos de danças regionais que não são brasileiras, mas</p><p>são bem conhecidos.</p><p>Danças regionais brasileiras do Norte</p><p>Na região norte, por exemplo, encontramos danças regionais como o Boi-Bumbá, cameleão,</p><p>ciranda, gambá, serafina, carimbo, sol, desfeiteira e outras tantas folias populares dessa região rica que</p><p>apresenta uma cultura diversa e encantadora em relação a tantos outros presentes no Brasil. Há três</p><p>festivais a de Parintins, Círio de Nazaré e o Cariré que encontramos todas essas folias regionais</p><p>brasileiras da região norte.</p><p>Danças regionais brasileiras do Nordeste</p><p>Na região nordeste recebe uma grande carga de cultura africana as danças regionais mais</p><p>conhecidas e comuns desta região são: o Axé, a dança de terreiro, candomblé, xaxado, ciranda, maracatu,</p><p>dança de São Gonçalo, samba de roda, bailão, pagode de Amarantes, cavalo Piancó, maculelê e o</p><p>famoso frevo que possui características bem marcadas dessa região nordeste. Essas são algumas de</p><p>tantas outras danças regionais brasileiras típicas nordestinas conhecidas.</p><p>Danças regionais brasileiras do Sul</p><p>Na região sul onde as danças regionais como a Congada, dança de espadas, dança circular, Abi</p><p>de afaria, balainha, fandango, pau-de-fita, dança vilão e entre tantas outras recebem diretamente uma</p><p>influência mais europeia, este é um estilo de dança bem curioso e interessante que chama a atenção de</p><p>muitas pessoas. Também é interessante lembrar que com essas danças populares da região sul, vem as</p><p>vestimentas, comidas e comemorações típicas dessa região.</p><p>Danças regionais brasileiras Centro-Oeste</p><p>Na região centro-oeste é um pouco diferente da região norte, pois pode se encontrar várias danças</p><p>regionais com influências indígenas interiormente, como caninha-verde, catira, siriri, tambor, vilão e entre</p><p>tantas outras folias regionais brasileiras dessa região do centro-oeste.</p><p>Cada dança citada acima conta com suas características específicas tanto na coreografia como em</p><p>vestuário. Você que está interessado (a) em praticar alguma dança e deixar a vida sedentária de lado não</p><p>perca mais tempo e veja qual destes estilos mais combina com você, e comece a praticar algumas dessas</p><p>danças regionais brasileiras.</p><p>EDUCAÇÃO FISÍCA – 7° ANO 2ª ETAPA</p><p>DANÇAS URBANAS NO BRASIL</p><p>Professora: Grasielle Rodrigues Data: ____/____/_____ Visto:</p><p>__________</p><p>“Eu fiz a terra, os seres humanos e os animais que nela estão, com o meu grande poder e com meu braço estendido, e eu a</p><p>dou a quem eu quiser.” Jeremias 27:5</p><p>DANÇAS URBANAS NO BRASIL</p><p>As danças urbanas originaram-se nos Estados Unidos, tem seu termo utilizado pelos americanos porque</p><p>não veio do meio acadêmico, surgiu do povo, das festas de quarteirão. O termo streetdance (dança de</p><p>rua) também é usado, por apresentar os diferentes estilos da dança, conhecidos como Funk, Locking,</p><p>Popping, Breaking, Hip HopFreestyle, House Dance, e Krump, assim como as suas subdivisões.</p><p>As danças urbanas chegaram ao Brasil em 1980, acompanhadas por uma cultura midiática</p><p>transmitidas pela plataforma televisiva por meio de filmes, comerciais e videoclipes, o que influenciou no</p><p>modo das pessoas se vestirem, se expressarem e se comunicarem. Mas somente em 2006 , que o nome</p><p>“danças urbanas” só começou a ser utilizado.</p><p>Tudo por causa da necessidade de substituição do termo “ dança de rua”. De acordo com</p><p>dançarinos, esse termo era bastante estigmatizado, por uma visão pejorativa das danças urbanas</p><p>(PRECONCEITO).</p><p>As danças urbanas começaram a se popularizar no Brasil. O sucesso de videoclipes de artistas</p><p>norte-americanos, e filmes como "Beat Street" e "Breakdance" fizeram sucesso com a street dance.</p><p>Quando tiveram sua estreia no Brasil, todos esses estilos de dança e a cultura hip hop ganharam</p><p>fama como um todo. Incluindo a dança, música, o grafite, entre outros elementos. Desde então, a</p><p>manifestação cultural soma novos adeptos.</p><p>1 Breakdance ou breaking - O breaking é um dos estilos mais lembrados da cultura hip hop. Se</p><p>caracteriza por muitos saltos, giros, movimentos de chão, piruetas e torções. Assim, seus adeptos,</p><p>chamados de b-boys ou b-girls, precisam de muita força muscular e bom condicionamento corporal. No</p><p>Brasil, um dos pioneiros do breaking foi Nelson Triunfo, dançarino e ativista social que impulsionou o hip</p><p>hop no país.</p><p>Existem diversos campeonatos para essa vertente da dança e em 2024 ela estreia como uma modalidade</p><p>dos Jogos Olímpicos de Paris.</p><p>2. Locking Esse estilo de dança foi idealizado por Don "Campbellock" Campbell, sendo uma das</p><p>primeiras modalidades da street dance, dando origem a outras, como o popping. Era final dos anos 60</p><p>quando Don criou passos que viriam a se tornar o locking, dançando ao som das bandas de funk que</p><p>dominavam a cena, como James Brown e Funkadelic, as características dessa dança são movimentos de</p><p>travamento, como o próprio nome sugere (a tradução de locking é "fechamento", "travamento").</p><p>3. Popping Chamado de popper, o dançarino ou dançarina desse estilo usa a contração e</p><p>relaxamento muscular, realizados no ritmo da música, para criar movimentos que sugerem ilusionismo,</p><p>deixando o público impressionado. A tradução do termo popping é algo como "estourando", o que está</p><p>relacionado ao movimento de contração dos músculos, como se eles estivessem, de fato, estourando.</p><p>A vertente nasceu nos anos 70 pelas mãos de Boogaloo Sam, dançarino que também criou outro estilo, o</p><p>Boogaloo. Desde então passos foram incluídos e aprimorados e hoje são exibidos em campeonatos,</p><p>intitulados Batalhas.</p><p>4. Dança Vogue A dança vogue foi criada em Nova York pela comunidade negra e latina LGBTQ.</p><p>Fortemente inspirada pela moda, essa dança reúne características que sugerem poses e "caras e bocas",</p><p>reafirmando também a identidade sexual de um grupo historicamente marginalizado. São muitos os</p><p>movimentos de mãos e braços na dança vogue, contando também com alguns agachamentos e</p><p>movimentos de chão. Em 1990 Madonna lançou a música Vogue, que trazia</p><p>em seu clipe a dança,</p><p>contribuindo assim para que ela ficasse conhecida.</p><p>5. Waacking Waacking é uma dança derivada do "locking" e surgida também na mesma época,</p><p>nos anos 70. Esse estilo tem muitas características da "vogue", trazendo também movimentos cheios de</p><p>glamour e inspirados em poses de modelos. Seu surgimento coincide com a época da música disco nos</p><p>EUA.</p><p>6. House Dance Valorizando a improvisação, a dança house tem como característica a</p><p>combinação de movimentos mais orgânicos do tronco com deslocamentos rápidos das pernas. Surgida</p><p>também em solo norte-americano, essa é uma junção de modalidades de danças urbanas, mas também</p><p>alia outros estilos como salsa, jazz e até mesmo a capoeira</p>