Prévia do material em texto
<p>APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS</p><p>(PBL)</p><p>GESTÃO DE PROJETOS</p><p>Jadson</p><p>Maringá</p><p>2024</p><p>APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS</p><p>(PBL)</p><p>GESTÃO DE PROJETOS</p><p>Jadon</p><p>Projeto apresentado à disciplina de Projeto Gestão de projetos pelo professor(a) Me. Rodrigo José Paiva Cruz do curso de Engenharia Civil da Faculdade FEITEP como requisito parcial do sistema de avaliação.</p><p>Maringá</p><p>2024</p><p>RESUMO</p><p>A solução proposta no projeto PBL se baseia em uma construção de uma escola pública de 800m² estimada para 400 alunos, sendo assim o objetivo principal é desenvolver um cronograma e os diversos aspectos que envolvam a elaboração do projeto, desde os objetivos até a elaboração das estratégias garantindo o cumprimento do prazo e do orçamento tomando decisões e buscando soluções para gerenciar do inicio ao fim a obra.</p><p>PALAVRAS-CHAVE: construção, cronograma, projeto, estratégia, prazo.</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>A proposta da PBL é elaborar um cronograma de uma construção de uma escola pública, estimando os prazos de cada atividade, preceder as relações entre elas e construindo o gráfico de gantt para melhor visualização dos projetos, permitindo as tomadas de decisões durante a execução da obra, ou seja, esse processo se constitui em um gerenciamento e coordenação de projetos</p><p>1.1 GESTÃO DE PROJETOS.</p><p>Para que possamos explorar esse assunto, precisamos compreender o que é gestão de projetos. Dentre as muitas e diferentes definições, a adotada pelo PMI — Project Management Institute (Instituto de Administração de Projetos) — diz tudo em poucas palavras: “Um esforço temporário empreendido para criar um produto ou serviço único”. Isso implica um prazo limitado, uma data estipulada para conclusão e um resultado diferente daquele produzido no curso da rotina operacional. A metodologia está longe de ser nova. Projetos têm sido realizados desde a aurora dos tempos, mas nos últimos anos a gestão de projetos tem evoluído, alcançando novos patamares de sofisticação e popularidade.</p><p>De acordo com o PMI (Guia PMBOK® 5ª edição, página 5), existem cinco elementos recorrentes em um projeto que consiste desde a iniciação, planejamento, execução, monitoramento de controle e encerramento.</p><p>2 DESENVOLVIMENTO</p><p>A metodologia utilizada na realização deste relatório é denominada PBL (Problem-Based Learning, Aprendizagem Baseada em Projetos) inserida em uma estratégia de Blended Learning que utiliza métodos presenciais como remotos de educação, em geral mediados por ferramentas tecnológicas (SPANHOL, 2018) é baseada em desenvolver solução ou soluções para uma situação-problema de atuação profissional.</p><p>Para desenvolvimento do cronograma foi necessário um briefing com o secretário da educação para entender os objetivos, conhecer o local da construção, e verificar o aporte da prefeitura para a construção de uma escola pública estimada em 800m² para suprir a necessidade de 400 alunos, sendo assim houve o primeiro levantamento do projeto que possamos dar início do planejamento.</p><p>Na reunião foi definidos os principais pontos que impactam no gerenciamento de projetos, na qual a localização da construção foi um terreno que possui algumas irregularidades, o tempo de execução máxima estipulada foi de 1 ano após a conclusão dos projetos para que no ano subsequente a escola inicie suas atividades.</p><p>Também definimos os stakeholders que envolvem desde o processo de licitação da obra e dos insumos internos da escola (mobiliário, eletrônicos, entre outros), fiscalização e departamento de recursos humanos da prefeitura para abertura de concurso publico para novos professores e funcionários da escola.</p><p>Para os objetivos gerais como escopo, prazo e custo sejam conclusos com êxito foi realizado o cronograma de todas as etapas levando em conta as definições dos responsáveis.</p><p>Um cronograma bem planejado possibilita otimizar o uso de mão de obra, materiais e equipamentos, facilitando o gerenciamento, aumentando a produtividade e evitando problemas com investidores e clientes.</p><p>O ciclo de vida de uma obra começa antes mesmo de contratar, quando o projeto é criado no papel e entregue para aprovação. O cronograma de projeto entra nessa documentação, descrevendo cada etapa e fornecendo datas para conclusão.</p><p>Após isso, houve a necessidade de levantamento “in loco” para avaliar as condições do terreno, conferir as medidas e níveis, sendo assim a próxima etapa do desafio foi elaboração de um croqui e um cronograma.</p><p>A necessidade de um cronograma em todas as obras é essencial, porém nesse caso específico temos um prazo curto para atender essa demanda da família e causar o menor impacto na vida desses moradores.</p><p>Uma vez feito a entrevista o cronograma e os familiares ter aprovado projeto prévio, foi realizado o projeto executivo e com base nisso foi orçado essa reforma e ampliação e o próximo passo foi levantar os documentos necessários para captação de recursos através do programa HIS.</p><p>A situação-problema abordada neste PLB compreende em ampliar e reformar uma edificação de 41,16 m² que totalize no máximo 50 m² com tudo temos uma situação chave nesse projeto, com 5 moradores sendo que um morador possui necessidades especiais e a edificação precisar ser adaptada as novas necessidades da família.</p><p>Com base nessas informações foi projetado essa reforma e ampliação na qual tivemos um aumento de área de 6,11m² totalizando 47,27m² sendo assim conseguindo distribuir uma beliche e uma cama no quarto 1 e no quarto 2 a cama de casal totalizando 5 moradores, não ficou uma residencial espaçosa, pois tínhamos limitações de metragem da residência (50m²).</p><p>Foi necessário avaliar o relatório de ficha técnica extraído do portal GEO Maringá, sendo assim conseguimos captar informações relevantes e importantes para o projeto, tais quais, afastamento das divisas laterais e fundo e % do uso e ocupação do solo.</p><p>Com base nessas analises optamos por ampliar a residência para o fundo para conseguirmos alocar um banheiro para suprir as necessidades do cadeirante, fazer as aberturas das portas apenas nos cômodos que o cadeirante terá acesso, com isso teremos uma redução de custos, sendo assim não terá necessidade de reformar o banheiro de uso comum da residência e o dormitório do casal.</p><p>Foi realizado a abertura de uma porta na cozinha pela lateral para que tenha 2 opções de entrada na residência, e um ponto chave desse projeto foi promover e facilitar o acesso entre a sala de estar e o dormitório deixando livre o espaço de acesso ao sanitário.</p><p>Segundo a NBR 9050, para que um usuário de cadeira de rodas possa fazer uma manobra de 90º em um corredor de uso público, em forma de “L”, é necessária uma largura mínima de 80 cm e espaços mínimos de 1,60 m e 2,00 m.</p><p>Dado que em uma residência não há um fluxo grande ou sempre constante de pessoas, é possível manobrar com mais de um movimento. Portanto, pode-se considerar um espaço menor para a mesma função. Outro exemplo são manobras em espaços livres de ambientes internos da moradia, comparadas as realizadas nos espaços públicos. De acordo com a NBR 9050, para que o usuário de cadeira de rodas possa fazer uma manobra em um ambiente público se considera 360º, ou seja 1,50m x 1,50m. Em uma residência para que um cadeirante possa entrar e sair de frente em um ambiente, se considera uma manobra de 180º, ou seja 1,20m x 1,50m.</p><p>A NBR 9050, estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às condições de acessibilidade. No estabelecimento desses critérios e parâmetros técnicos foram consideradas diversas condições de mobilidade e de percepção do ambiente, com ou sem a ajuda de aparelhos específicos, como próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos de audição ou qualquer outro que venha a complementar necessidades individuais. Esta Norma visa proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos à maior quantidade possível de pessoas, independentemente</p><p>de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção. As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico etc., não necessitam ser acessíveis. As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum. As unidades autônomas acessíveis são localizadas em rota acessível.</p><p>4 CONSIDERAÇÕES</p><p>A construção do PBL proposto na disciplina propiciou o desenvolvimento da aprendizagem em diferentes aspectos, tais como, ter uma visão crítica e despertar interesse no projeto e construção de habitação de interesse social.</p><p>Percebesse que os projetos “padrões” de HIS, não é facilmente modificado, gerando um custo e impacto na família que necessita desse tipo de reforma, baseado nisso, pensamos em otimizar o projeto ampliado, fazendo a reforma e ampliação com os moradores dentro da residência, executando por etapas, contudo o prazo se estendeu um pouco para que não tenha esse agravante.</p><p>Ressaltamos que todo projeto de HIS precisa de uma atenção dos engenheiros e arquitetos, pois os detalhes de projeto fazem toda a diferença, pois em casos que o usuário tenha mobilidade reduzida ou por um acidente, doença ou até mesmo pela idade, o projeto deve ser facilmente adaptável nesses casos ou ter um padrão de acessos e mobilidade, desde a abertura das portas, desníveis e tamanho do sanitário, para que caso haja essa necessidade, a família sofra menor impacto possível.</p><p>A situação prática aplicada na PBL pode ser uma futura situação enfrentada profissionalmente, o que possibilita o raciocínio, estudo e desenvolvimento prático de uma situação-problema real ainda no cenário acadêmico. Propiciando-se uma evolução de aprendizagem significativa.</p><p>5 REFERÊNCIAS</p><p>NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2020.</p><p>KOWALTOWSKI, D. C. C. K. et al Análise de parâmetros de implantação de conjuntos habitacionais de interesse social: ênfase nos aspectos de sustentabilidade ambiental e da qualidade de vida. In: SATTLER, M. A.; PEREIRA, F. O. R. (org). Coletânea Habitare (volume 7): construção e meio ambiente. Porto Alegre: ANTAC, 2006a.</p><p>BRASIL. Com nova fase, Minha Casa Minha Vida vai alcançar 4,6 milhões de casas construídas Disponível em: http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/ 2016/03/minha-casa-minha-vida-chega-a-3a-fase-com-2-milhoes-de-novas-moradias-ate-2018 Acesso em: 5 fev. 2018.</p><p>» http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/ 2016/03/minha-casa-minha-vida-chega-a-3a-fase-com-2-milhoes-de-novas-moradias-ate-2018</p><p>BRASIL. Pesquisa de satisfação dos beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida Brasília: Mcidades, SNH, SAE-PR, IPEA, 2014.</p><p>DIÓRIO, A. (2022). Aprendizagem baseada em projetos – Fenômenos de Transportes – Faculdade de Engenharia e Inovação Técnico Profissional (FEITEP). Maringá, 2022</p><p>Link da apresentação: https://youtu.be/lxwyTaTxn1U</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>