Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>Constituição</p><p>A constituição federal defende o direito à informação como um das garantias individuais e sociais, estimulando, pela administração pública, uma cultura da transparência.</p><p>Há diversos dispositivos constitucionais, dentre eles o artigo 5º trazendo para luz questões sobre a informação:</p><p>Art.5º XIV- É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.</p><p>XXXIII-Todos tem direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.</p><p>LXXII- Conceder-se-á habeas data:</p><p>a) Para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.</p><p>Tais dispositivos asseguram o direito a informação, porém sendo ela clara e objetiva. Houve uma transformação na relação entre cidadãos e o Estado através destes, pós ditadura, onde ocorreu a supressão de direitos fundamentais como o direito a informação. Para se efetivar o direito a informação se faz necessário assegurar o direito de informar. Resguardando a liberdade de manifestação de pensamento e liberdade de expressão, tendo como seu personagem mais atuante a imprensa. O jornalismo hoje alcança todos meios de disseminação de informação como sites, mídias sociais, blogs etc. Tal direito é assegurado pela constituição em seu artigo 220, determinando:</p><p>art.220. A manifestação do pensamento, a criação a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta constituição.</p><p>§1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o dispositivo no art. 5º,IV, V, X, XIII e XIV.</p><p>§2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.</p><p>Dentro do Estado Democrático de Direito tem como garantia fundamental a defesa da informação jornalística e do direito de informação, intimamente ligados com a liberdade de expressão, autorizando aos indivíduos e sites jornalísticos a produção de conteúdos livremente, dentro do contexto da legalidade, porém podendo ser avesso a moralidade, dando abertura para confecção de noticias e informações, no mínimo, duvidosas ou destoantes com a verdade. José Afonso da Silva evidencia tal questão:</p><p>A liberdade de imprensa nasceu no início da idade moderna e se concretizou- essencialmente- num direito subjetivo do individuo manifestar o próprio pensamento: nasce, pois, como garantia de liberdade individual. Mas, ao lado de tal direito do indivíduo, veio afirmando-se o direito da coletividade à informação.</p><p>Esse direito a informação, pode resumir-se no direito de informar e ser informado. Ana Elizabeth Cavalcanti expõe características importantes na questão do direito a informação:</p><p>O direito de informar pode ser considerado como um direito individual, definido como a faculdade de transmitir informações, sem qualquer forma de obstrução ou censura por parte do Estado, podendo ser encarado, principalmente, como o direito de acesso a meios de comunicação para divulgar informações. Por outro lado, o direito de se informar é também um direito individual, mas que pode ser entendido como o direito de buscar e obter as informações desejadas sem qualquer espécie de impedimento, considerado, portanto, como uma liberdade de acesso à informação. Já o direito de ser informado, deferentemente dos direitos de informar, que são individuais, é um direito de natureza coletiva, significando o direito ao esclarecimento ou à instrução, ou seja, o direito a receber informações, permitindo que os indivíduos estejam aptos a interferir no contexto no qual estão inseridos por meio do conhecimento.</p><p>A informação utilizada de maneira benéfica para coletividade aproxima-se da democracia, pois o direito a informação está intimamente ligado a verdade e portanto, a mentira na informação em nada representa a sociedade. Dentro do conceito de direito a informação a boa fé é presumida.</p><p>A informação verdadeira é a mais tradicional e na visão liberal está dotada de cunho econômico. Carvalho corrobora com essa informação recheada de verdade:</p><p>O postulado liberal da livre informação só garante que o informador noticie o que ele quiser noticiar, da maneira como quiser e no momento que entender oportuno. O componente social será o responsável pelo direito do informador de pesquisar e pelo dever de o poder público permitir ser pesquisado, pelo direito do público de receber informação, pelo direito de público de selecionar a informação que deseja receber e, talvez o mais importante, pelo direito do público à informação verdadeira.</p><p>A veracidade tem ligação com o direito à informação veiculada, pois de nada importa se está tiver ligação com a mentira. O surgimento do direito a informação se deu primeiro pela obtenção de informações estatais e da imprensa, todavia a Constituição Federal de 1988 não previu o advento da internet e nem o fluxo de informação que temos hoje. Onde qualquer pessoa com acesso a rede, poderá ser um informador, tomando a função da imprensa e permeando o universo da internet.</p><p>Há a necessidade de haver a ligação entre informação e verdade, pois a tornará mais crível, não adiantando se ela for uma mentira, o que induz a pessoa ao erro ou causando danos a sociedade, não coadunando com a democracia.</p><p>Mesmo a liberdade deve ter limites, porque os emissores não podem disseminar informações sem que elas tenham uma mínima ligação com a realidade.</p><p>A informação verdadeira é válida, nos dias de hoje, no método de informação, essencialmente, com a evolução da tecnologia e como nos relacionamos com a informação no espaço virtual.</p><p>Nos dias atuais, há várias maneiras de comunicar-se e a internet fez uma revolução em relação ao acesso às informações e nas produções de conteúdos. Para não se converter em erros se faz necessário à produção de informações verdadeiras, pois tornou-se uma nova forma de comunicação.</p><p>Com o fluxo rápido de informações, proporcionadas pelo advento da tecnologia da informação, pode-se construir um conceito e ou uma imagem em segundos, instantaneamente.</p><p>E esse conceito ou imagem criados podem permanecer ou ser destruídas rapidamente, dependendo da notícia e justamente porque mensagem verdadeiras são tão importantes para um consumo acelerado de informação relacionada a realidade de um fato ou de fatos.</p><p>Para divulgação de uma noticia se faz necessária a apuração da informação para que ela seja embasada em verdade ou represente a realidade dos fatos. Jurandir Sebastião expressa:</p><p>No universo do direito-dever de informar da imprensa, ao receber notícia que sabe ser de origem ilícita, ou, ao menos, duvidosa (dentro dos limites acima apontados para a sua obtenção e - ou de violência), cabe-lhe, antes de sua divulgação, avaliar a veracidade do fato com elevada prudência. Primeiro que, se não houve interesse público, não deverá publicá-la. Se o interesse público for manifesto e se a prova (de origem ilícita) tiver a aparência consistente de verdade, deverá ouvir, a respeito, os envolvidos. Se dessa conferência resultar convicção de que os fatos não são verdadeiros, ao menos pela forma denunciada, não deverás publicá-los. No caso de silêncio ou de explicações não satisfatórias dos envolvidos, cumpre-lhe o dever institucional de publicar os fatos com precisão e limitados ao interesse público. Por óbvio, repita-se, fatos circunscritos ao âmbito da privacidade individual ou familiar não se inserem na órbita do interesse coletivo e , por</p><p>isso, eventual divulgação( pela ausência de qualidade de imprensa) não pode derivar de prova de origem ilícita.</p><p>Existe um impulso da Constituição para equiparar o direito de informar e de ser informado não permitindo censura de acordo com o Estado Democrático de Direito. A harmoniosa relação entre produção de informação e o recebimento da informação permite um local garantidor das liberdades individuais corolário com a liberdade de expressão tornando-se um lugar seguro para o uso da internet e impulsionando a produção de informações.</p><p>Contudo deseja-se que a verdade deva ser sempre respeitada, por conta da coletividade, pois a informação sem verdade poderá causar danos a esta.</p><p>DIREITO ELEITORAL</p><p>Fazendo parte do direito público, tem como função a proteção dos direitos políticos entre eles o voto, eleger e ser eleito. Como ramo do direito público, ele cuida principalmente, do direito ao voto com regras e fundamentos que orientam o alistamento eleitoral, os encontros partidários, as inscrições das candidaturas, a publicidade eleitoral, as ações que antecedem a votação, a eleição em si, o apuramento e a diplomação dos eleitos como também determinando princípios e salvaguardando tudo relacionado ao pleito popular.</p><p>É uma fração do direito público protegido e outorgado constitucionalmente com o objetivo de proteger e organizar o direito ao pleito, ratificando o poderio popular concretizando os direitos políticos que em seu cerne são direitos humanos.</p><p>A grande fonte do direito eleitoral é justamente a constituição, pois seu regramento emana, justamente desta. Sistemas de governo, normas sobre nacionalidade, direitos políticos e como a justiça eleitoral é organizada e essencialmente e os princípios fundamentais do direito eleitoral estão na constituição. José Jairo Gomes esclarece sobre as fontes do direito eleitoral:</p><p>Onde as fontes materiais são os inúmeros fatores que influenciam o legislador na criação de normas jurídicas. Já as fontes formais são os meios de fundamentação dos juízos jurídicos e se dividem em fontes formais estatais e não estatais. Ainda, observa-se que as fontes formais não estatais são os princípios não positivados, ou ainda, o negócio jurídico não positivado, tais como o direito eleitoral o estatuto de um partido político ou um acordo de vontade firmado entre partidos e candidatos com o fim de estabelecer regras para um determinado procedimento. Enquanto as fontes formais estatais consistem em normas jurídicas derivadas do estado, do regular processo legislativo, constitucional ou infraconstitucional. Onde são fixadas as regras a serem seguidas por todos – princípio da generalidade. E, com isso , no direito eleitoral, é possível destacar as seguintes fontes formais estatais: a constituição federal; código eleitoral; lei de inelegibilidades; lei orgânica dos partidos políticos – LOPP; lei das eleições – LE; resolução do TSE.</p><p>Outra fonte do direito eleitoral é o código eleitoral da lei n. 4.737, de 15 de julho de 1965 com alteração de algumas leis inclusas posteriormente. As leis ordinárias, em sua maioria, compõem o direito eleitoral, a exemplo disso temos a propaganda eleitoral, porém as leis complementares como a 64/90 incrementam tal direito como estabelecido pela constituição.</p><p>O código eleitoral regulamenta os direitos políticos, ditando os direitos de se eleger e ser eleito e sobre a justiça eleitoral sua organização e competências. Determina normas pertinentes sobre o registro de candidaturas, ao alistamento eleitoral, a publicidade, as oriundas dos sistemas eleitorais, a preparação do sufrágio e as ligadas ao pleito em si, o apuramento e a diplomação dos eleitos. E adequadas aos processos, aos recursos, preceitos penais e as garantias eleitorais.</p><p>A lei orgânica dos partidos políticos, da lei n. 9096, de 19 de setembro de 1995, possui normas para criação e registro de partidos políticos, como funcionam, sobre o estatuto, programa e filiação, fidelidade e regimento, sobre a fusão, incorporação e extinção dos partidos políticos, fundo partidário, acesso gratuito destes aos meios de comunicação e prestação de contas.</p><p>Instituída no dia 18 de maio de 1990 a lei de n. 64, lei das inelegibilidades regula o paragrafo 9º do artigo 14 da constituição federal demonstrando quais são os casos de inelegibilidade, os prazos de cessação e outros regramentos relacionados à inelegibilidade.</p><p>Uma questão importante é a lei das eleições, da lei 9.504 de 30 de setembro de 1997, designa regras gerais para eleições brasileiras. Esta abarca a formação das coligações, o registro das candidaturas, o recolhimento dos recursos e seu uso, as campanhas eleitorais, prestação de contas, sondagem eleitoral, publicidade eleitoral, o direito de resposta, o pleito, a totalização de votos, inspeção das eleições e também, comportamentos vedados nas campanhas eleitorais. Luiz Antônio corrobora:</p><p>Outro ponto sobre o direito eleitoral a ressaltar é com relação à competência legislativa. Neste aspecto, o artigo 22, inciso I, da constituição federal estabelece que é competência privativa da união legislador sobre o direito eleitoral. No entanto, destaca Almeida que “não distrito federal legislem específica e supletivamente sobre os mecanismos de democracia direta nos seus respectivos territórios”.</p><p>No direito eleitoral há mais fontes, que não são tão especificas, como as apresentadas anteriormente, mas que fazem parte de sua regulamentação. Dentre eles se destacam o direito penal, pois sua aplicação relacionada ao tipo penal, imputabilidade penal, concursos de pessoas, tipos de penas, o emprego destas, suspenção e livramento condicional, reabilitação, medidas de segurança e extinção da punibilidade.</p><p>O código processual penal auxilia o direito eleitoral no que diz respeito ao regramento ao aspecto processual penal, começando pelos os atos processuais aos processos em espécie, as execuções, as nulidades, os recursos processuais e finalizando com as competências jurisdicionais.</p><p>O código civil empresta conceitos, como pessoa física e jurídica, capacidade, domicílio, decadência , prescrição e responsabilidade em relação aos direitos da personalidade. Além disso, estipula graus de parentesco, o conceito de união estável e homoafetiva e normas para o casamento. E contribui para regulamentar a relação de pessoa física ou de pessoa jurídica dos elegíveis e de seus partidos e atua de maneira suplementar nos casos de prestação de contas e de serviços, na origem e aplicação dos recursos, cessão de débitos, assunção de dívidas e fornecimento de material.</p><p>Observa-se ainda que as resoluções do tribunal superior eleitoral, editadas pela justiça eleitoral pela força do seu artigo primeiro, paragrafo único e artigo 23, inciso IX do código eleitoral da mesma forma é uma fonte do direito eleitoral. As consultas realizadas ao TSE, obtendo resposta, um regramento, devem ser respeitadas. Tais consultas podem ser feitas por autoridades federais ou por partidos políticos como prevê o artigo 23 do código eleitoral e na constituição federal 1988 em seu artigo 121. Luiz Antônio completa:</p><p>Por outro lado, no que tange a uma interpretação jurídica, deve-se observar que há uma diferença entre: postulados eleitorais, princípios eleitorais e regras eleitorais. Nos “Postulados Eleitorais/; sua interpretação é absoluta, não há mutabilidade em suas premissas [...] enquanto que ‘Princípios Eleitorais: admitem interpretação relativa. Eles podem ser originários da CF/88 ou da legislação infraconstitucional”, ao passo que Regras Eleitorais: ditames que obedecem aos postulados e princípios. As regras eleitorais são materializadas nas leis eleitorais são materializadas nas leis eleitorais e nas resoluções do TSE [...].</p><p>O direito eleitoral é regido pelo princípio da supremacia da constituição, pois a constituição está no topo do arcabouço da normatividade, todas as normas e atos normativos só são válidos se estiverem</p><p>em conformidade com a constituição, por conta de sua supremacia.</p><p>Os direitos individuais, sociais, as liberdades e outros direitos fundamentais são assegurados pelo estado democrático de direito. Sendo a aplicação daquilo que esta expresso na introdução da Constituição Federal. Há uma distinção do estado democrático de direito do simples estado de direito, justamente pelo viés de onde advém essas leis, justificando a escolha dos governantes pelo povo. Então qualquer norma que não surja do poder legislativo será rejeitada.</p><p>O principio da cidadania permite a participação popular na democracia e outorga-o como parte da sociedade política, concedendo o direito de votado e votar. Então, tal princípio dá o sentido que o estado brasileiro existe para satisfazer a população votante por meio de seus representantes.</p><p>A constituição garante o principio do pluralismo político dando a permissão para que existam varias concepções permitindo diversas possibilidades. Luiz Antônio complementa os princípios:</p><p>O principio da tripartição e separação de poderes; a tripartição dos poderes em Legislativo, Executivo e Judiciário é considerada a forma mais eficaz de se assegurar o respeito aos direitos e garantias fundamentais. Porém, não é uma regra absoluta, mesclando a independência com a harmonia. Este princípio é também denominado de o sistema de freios e contrapesos ou de controle do poder pelo poder. O sistema de freios e contrapesos faz com que o agente público tome decisões adequadas às suas funções públicas, pois caso descumpra as normas estabelecidas estará sujeito as sanções penais.</p><p>NOTÍCIAS FALSAS FRENTE A DEMOCRACIA</p><p>Há um grande desafio pela mantença da democracia frente a proliferação de noticias falsas na internet que tem como seu maior intuito informar e comunicar e por isso mesmo torna-se um espaço para ação política. Portanto são feitos inúmeros questionamentos sobre a liberdade que se tem na internet, já que ela é um local livre para comunicação, perpassando até mesmo pelo entendimento dos usuários em relação a esta.</p><p>A desinformação, geradora de insegurança, compõe uma ameaça a democracia e a diversidade politica. Agravando a situação em contexto mundial, pois trouxe a tona o ultraconservadorismo e o segregacionismo, de direita, paulatinamente e com normalidade e foi visto que a propagação dessas notícias falsas, tem servido, especialmente, a esse propósito, mesmo sendo utilizada por grupos políticos diversificados.</p><p>A leitura de uma notícia não é mais um processo informacional, mas trata-se de se enquadrar, representar, uma visão de mundo, carregando em si um posicionamento dramático. Sendo a problemática da questão aquilo que trabalha com medo, raiva e desprezo.</p><p>Alguns aspectos devem ser analisados diante da problemática das notícias falsas. Por exemplo o termo fake News, tal termo foi concebido, inicialmente, para identificar notícias desagradáveis ou notícias não verdadeiras.</p><p>Essa terminologia gera uma certa desconfiança, por parte das pessoas, nas fontes de informações. O termo é utilizado para descredibilizar a imprensa pelos os governos autoritários.</p><p>Os dirigentes autoritários tem se utilizado dessa estratégia para refutar as críticas das mídias e analises de seus governos. André Soares e Patrícia Gomes expõem casos concretos:</p><p>O presidente sírio Bashar al Asad à publicação do relatório da anistia internacional sobre morte em prisões naquele país, dizendo que “estamos vivendo em uma época de notícias falsas”; a resposta do governo de Mianmar à constatação de observadores internacionais da Nações Unidas de que o exercito nacional promovia um genocídio contra a minoria mulçumana rohingya, informando que isso não acontecia e que eram notícias falsas. A mesma justificativa já foi dada pelo presidente Nicolás Maduro e pelos governos russo e chinês sobre críticas que recebem.</p><p>Não podemos determinar que toda informação não correta, em sua totalidade, seja uma notícia falsa. Utilizamos a terminologia fake News de diversificadas formas, desde propagandas como para charges, expondo a problemática da sua utilização.</p><p>Existem três acepções relacionadas ao discurso de notícias falsas: a) informação errada, quando divulgada não tem a intenção de conceber danos; b)desinformação, informações divulgadas para causar danos; c)informação má, informações divulgadas para causar danos em pessoas, governos ou organizações. Faz-se necessário determinara o que são noticias verdadeiras das falsas, como determinar as que são criadas, produzidas e distribuídas para prejudicar ou não, algo ou alguém. Soares e Gomes completa:</p><p>Outro aspecto importante é destacar que existem três fases do transtorno da informação: a criação, a produção e a distribuição; assim existem três elementos envolvidos: o agente, a mensagem e o intérprete. É importante então compreender, quem são os agentes que criam, produzem e distribuem as notícias falsas e quais são suas intenções, assim como qual o formato da mensagem, em que meio ela é divulgada, como ela é interpretada e qual a atitude tomada por quem a recebe. Comumente não são os mesmos agentes que criam, produzem e distribuem as notícias, assim como são diferentes as suas motivações, que podem ser financeiras, políticas, sociais e psicológicas.</p><p>Geralmente a desinformação destaca-se pela construção de textos escritos, então ele presa pela temática visual, memes, imagens, vídeos, gráficos, sendo a veracidade mais difícil de contestar, podendo ter um impacto maior por conta de sua vasta publicação.</p><p>Uma questão levantada estaria na fonte da desinformação. Qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo pode criar um site para difundir notícias falsas assemelhando-se a aqueles sites de noticia convencional. O foco maior, na desinformação, está mais no contexto do que da onde a notícia surgiu, já que o meio de divulgação são os mesmos que inspira veracidade.</p><p>Ainda temos o whatsapp com um meio de desinformação e neste caso basta apenas uma mensagem ou uma imagem, podendo ser creditada a qualquer pessoa ou a ninguém. E nessa situação a contestação torna-se mais difícil, pois provavelmente o emissor é alguém que você conhece ou é de sua confiança.</p><p>Há uma campanha de desmoralização dos meios jornalísticos por parte da fontes de informação conflitantes que podem ser legitimas ou não, provocando uma busca por uma fonte legitimada politicamente eliminando mediadores da comunicação evidenciando seu autoritarismo constituído.</p><p>Ressalta-se a diversidade de agentes legitimados ou não na desinformação observando que a produzidas pelos legitimados tem mais rebuscamento e impacto.</p>

Mais conteúdos dessa disciplina