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<p>@Resumos_Tabelados</p><p>1</p><p>@RESUMOS_TABELADOS</p><p>– DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>SUMÁRIO</p><p>Regime Jurídico Administrativo ............................................................................................................................................ 4</p><p>Princípios da Administração ................................................................................................................................................. 5</p><p>Administração Pública ............................................................................................................................................................. 11</p><p>Conceitos Introdutórios ........................................................................................................................................................ 11</p><p>Conceito de administração pública ..................................................................................................................................... 15</p><p>Atividades Administrativas .................................................................................................................................................. 16</p><p>Direito Administrativo ............................................................................................................................................................ 18</p><p>Fontes do Direito Administrativo ......................................................................................................................................... 19</p><p>Sistemas Administrativos .................................................................................................................................................... 19</p><p>Administração Pública Direta e Indireta ............................................................................................................................. 21</p><p>Descentralização e Desconcentração ................................................................................................................................ 21</p><p>Órgãos Públicos ...................................................................................................................................................................... 24</p><p>Teorias que explicam a existência dos órgãos públicos .................................................................................................. 24</p><p>Criação e Extinção dos Órgãos Públicos ........................................................................................................................... 24</p><p>Capacidade processoal dos órgãos ................................................................................................................................... 25</p><p>Classificação dos órgãos públicos ..................................................................................................................................... 26</p><p>Administração Direta e Indireta .......................................................................................................................................... 27</p><p>Administração Indireta .......................................................................................................................................................... 28</p><p>Características comuns ...................................................................................................................................................... 28</p><p>Criação das entidades administrativas (art. 37, XIX) ....................................................................................................... 28</p><p>Contrato de Gestão.............................................................................................................................................................. 29</p><p>Autarquias ............................................................................................................................................................................ 30</p><p>Fundações Públicas ............................................................................................................................................................. 33</p><p>Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista......................................................................................................... 35</p><p>Atos Admnistrativos............................................................................................................................................................... 39</p><p>Disposições Gerais .............................................................................................................................................................. 39</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>2</p><p>Abuso de poder .................................................................................................................................................................... 40</p><p>Requisitos do ato administrativo ........................................................................................................................................ 40</p><p>Atributos dos atos administrativos ..................................................................................................................................... 41</p><p>Espécies de Atos Administrativos ...................................................................................................................................... 42</p><p>Classificação dos Atos Administrativos ............................................................................................................................. 43</p><p>Extinção do Ato Administrativo ........................................................................................................................................... 44</p><p>Agentes Públicos..................................................................................................................................................................... 46</p><p>Disposições Gerais .............................................................................................................................................................. 46</p><p>Classificação dos Agentes Públicos ................................................................................................................................... 47</p><p>Cargo, emprego e função pública....................................................................................................................................... 48</p><p>Acessibilidade aos Cargos, Empregos e Funções ............................................................................................................. 50</p><p>Exigência de Concurso Público ............................................................................................................................................ 51</p><p>Prioridade de Nomeação ..................................................................................................................................................... 52</p><p>Direito à Nomeação ............................................................................................................................................................. 52</p><p>Cargos em Comissão e Função de Confiança .................................................................................................................... 53</p><p>Contratação Temporária ..................................................................................................................................................... 54</p><p>Direito de Greve do servidor .............................................................................................................................................. 54</p><p>Acumulação de Cargos Públicos ........................................................................................................................................ 55</p><p>Estabilidade dos Servidores Públicos ................................................................................................................................ 57</p><p>Vitaliciedade</p><p>São considerados Bens Privados.</p><p>PORÉM se esses bens estiverem prestando Serviços Públicos: são impenhoráveis</p><p>STF: se forem serviços essenciais e não concorrencial aplica-se também o regime de precatórios</p><p>+impenhorabilidade.</p><p>EP e S.E.M</p><p>Exploradoras de</p><p>Atividade</p><p>Econômica e</p><p>Prestadoras de</p><p>Serviço Público</p><p>Exploradoras de Atividade Econômica Prestadoras de Serviços Públicos</p><p>-Predomínio de regras de Direito Privado Predomínio de Regras de Direito Público</p><p> Prestadoras de Serviços Públicos em regime de monopólio:</p><p>-Regime de Direito Público mais acentuado.</p><p>-Equiparação à Fazenda Pública em determinadas situações. Ex.: imunidade tributária recíproca</p><p>para correios e Infraero.</p><p>Regime</p><p>Falimentar</p><p>NÃO se submetem ao Regime Falimentar.</p><p>Regime de</p><p>Pessoal</p><p> Como REGRA são Empregados Públicos: celetistas, vínculo contratual.</p><p>Exige concurso público.</p><p> NÃO possuem estabilidade, mas o ato de demissão deve ser justificado. (STF)</p><p> Teto Remuneratório: se aplica aos empregados públicos quando receberem recursos do ente</p><p>instituidor para despesas com pessoal ou custeio (art. 37 §9º).</p><p> Vedação à acumulação de cargos, empregos e funções.</p><p> Foro competente para resolver eventuais litígios entre os empregados públicos e a Empresa</p><p>Pública e Sociedade de Economia Mista= Justiça do Trabalho (devido à natureza contratual).</p><p>Dirigentes</p><p>-São os ocupantes de cargo de livre nomeação.</p><p>-Não são celetistas nem estatutários- se submetem a um regime especial, regido pelo Direito</p><p>Empresarial.</p><p>-são nomeados pelo Chefe do Poder Executivo.</p><p>STF= É INCONSTITUCIONAL a exigência de aprovação do dirigente pelo Legislativo para fins de</p><p>nomeação e exoneração.</p><p>-Mandado de Segurança só será cabível quando o dirigente atuar como autoridade pública (licitações.</p><p>Concursos, etc).</p><p>Licitações</p><p>Foi criada uma lei específica para licitações das EP e SEM (para que fosse afastada a lei 8666 e essas</p><p>entidades estivessem mais aptas ao regime concorrencial). Então, coo REGRA, se aplica a Lei</p><p>13.303/2016</p><p>Utilização da Lei 8666/93 (Lei de Licitações) apenas nos casos expressamente previstos na Lei</p><p>13.303/2016:</p><p>1. Normas de Direito Penal</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>38</p><p>2. Critérios de Desempate</p><p>Lei 10520/2002 (Lei do Pregão) = modalidade preferencial para aquisição de bens e serviços</p><p>comuns.</p><p>EM REGRA, as EP e SEM devem Licitar .</p><p> EXCEÇÕES (licitações dispensadas, dispensável, inexigível):</p><p>Art. 28, §3º- São as empresas públicas e Sociedade de Economia Mista dispensadas da observância</p><p>dos dispositivos deste capítulo (que trata de licitações) nas seguintes situações:</p><p>I. Comercialização, prestação ou execução, de forma direta, pelas empresas mencionadas no</p><p>caput, de produtos, serviços ou obras especificamente relacionados com seus respectivos</p><p>objetos sociais;</p><p>II. Nos casos em que a escolha do parceiro esteja associada a suas características particulares,</p><p>vinculada a oportunidades de negócio definidas e específicas, justificada a inviabilidade de</p><p>procedimento competitivo.</p><p>Diferenças entre Pública e Sociedade de Economia Mista</p><p>Empresa Pública Sociedade de Economia Mista</p><p>Quanto à FORMA JURÍDICA Qualquer forma admitida em</p><p>direito.</p><p>SEMPRE será uma Sociedade Anônima.</p><p>Quanto à COMPOSIÇÃO DO</p><p>CAPITAL</p><p>Capital 100% público (da</p><p>Administração direta ou indireta).</p><p>Conjugação do capital público e privado, mas a MAIORIA</p><p>do capital pertencerá a entidade pública.</p><p>Quanto ao FORO</p><p>PROCESSUAL</p><p>E.P. FEDERAIS= Justiça Federal</p><p>E.P ESTADUAIS= Justiça Estadual</p><p>S.E.M. FEDERAIS= Justiça Estadual</p><p>Súmula 517/STF= As S.E.M só têm foro na Justiça</p><p>Federal quando a União intervém como assistente ou</p><p>oponente. Se a União tiver interesse direto.</p><p>S.E.M ESTADUAIS= Justiça Estadual.</p><p>Exemplos</p><p> BNDES-Banco nacional de</p><p>Desenvolvimento econômico e</p><p>social</p><p> Casa da Moeda</p><p> Caixa Econômica Federal</p><p> Conab- Companhia Nacional</p><p>de Abastecimento</p><p> Correios</p><p> Infraero</p><p> Petrobrás- Petróleo Brasileiro S.A</p><p> Banco do Brasil S.A</p><p> Eletrobrás</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>39</p><p>ATOS ADMNISTRATIVOS</p><p>DISPOSIÇÕES GERAIS</p><p>Conceito de Ato administrativo: É a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos IMEDIATOS, com</p><p>observância da lei, sob o REGIME JURÍDICO DE DIREITO PÚBLICO e sujeito a controle pelo Poder Judiciário.</p><p>Atos DA Administração (MAIS amplo) x Atos Administrativos x Fatos Administrativos</p><p>Atos DA administração</p><p>1. Atos políticos ou de governo</p><p>2. Atos PRIVADOS. Ex.: Locação de um prédio pela administração.</p><p>3. Atos materiais=Fatos Administrativos. Os Fatos Administrativos são atividades MATERIAIS no exercício</p><p>da função pública que visa a efeitos de ordem prática.</p><p>Ex.: apreensão de mercadorias, requisição de bens e serviços.</p><p>Não possuem efeitos JURÍDICOS.</p><p>Podem ser:</p><p>a) Voluntário: se materializam por meio de atos administrativos prévios.</p><p>Ex.: Ordem (ato administrativo) para interdição de estabelecimento (fato administrativo).</p><p>Ex.: Licitação (ato) para construir uma obra (fato).</p><p>b) Naturais: aqueles que se originam de fenômenos da natureza, cujos efeitos se refletem na órbita administrativa.</p><p>Ex.: Morte de Servidor.</p><p>Obs.: Silêncio Administrativo é considerado um FATO administrativo. Tem alguns Desdobramentos:</p><p>REGRA: não pode ser considerado ato administrativo e, a rigor, a ausência de manifestação da administração não produz</p><p>consequências imediatas.</p><p>Exceção: Silêncio Qualificado que é quando a lei confere efeitos à omissão.</p><p>4. Atos Administrativos: editados no exercício da FUNÇÃO ADMINISTRATIVA, sob regime jurídico de DIREITO</p><p>PÚBLICO e traduzindo a manifestação de vontade do estado.</p><p>OBS.: Ato administrativo é espécie de Ato jurídico, e, de acordo com CESPE, os conceitos se confundem.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>40</p><p>ABUSO DE PODER</p><p>EXCESSO DE PODER DESVIO DE PODER</p><p>O agente público extrapola a competência que lhe foi</p><p>conferida em lei.</p><p></p><p>Vício de Competência.</p><p>O agente público, apesar de competente, não pratica o ato de</p><p>acordo com o interesse público ou o pratica fugindo dos fins</p><p>específicos fixados pelo legislador.</p><p></p><p>Vício de Finalidade</p><p>REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO</p><p>Macete: CO- FI-FO-MOB</p><p>Competência Forma Finalidade Motivo Objeto</p><p>Vinculado, Inderrogável</p><p>(Não pode ser modificada pela</p><p>vontade das partes).</p><p>Vinculado</p><p>Vinculado</p><p>Vinculado OU Discricionário.</p><p>A inexistência do motivo no ato</p><p>administrativo vinculado configura vício</p><p>insanável.</p><p>Vinculado OU</p><p>Discricionário</p><p>Pode ser Objeto de DELEGAÇÃO</p><p>ou AVOCAÇÃO.</p><p>Exceto (não é possível delegar):</p><p>1. Edição de atos de caráter</p><p>normativo;</p><p>2. Decisão de Recursos;</p><p>3. Matérias de Competência</p><p>Exclusiva.</p><p>EXCESSO DE PODER</p><p></p><p>Extrapola a COMPETÊNCIA.</p><p>Atos verbais</p><p>só em caso</p><p>de urgência</p><p>e de</p><p>irrelevância</p><p>de assunto</p><p>DESVIO DE PODER</p><p></p><p>Desvio de</p><p>FINALIDADE.</p><p>É o pressuposto de FATO e de</p><p>DIREITO que justifica a prática do</p><p>ato.</p><p>REGRA: OBRIGATÓRIA.</p><p>Exceção: atos em que basta a</p><p>evidenciação do agente. Ex.:</p><p>Exoneração ad nutum.</p><p>Teoria dos Motivos Determinantes:</p><p>a validade do ato está vinculada à</p><p>veracidade dos fatos descritos</p><p>como motivadores para a sua</p><p>prática.</p><p>É o EFEITO</p><p>imediato que o</p><p>ato produz.</p><p>É o resultado</p><p>prático.</p><p>Admite convalidação.</p><p>(“correção”).</p><p>Admite</p><p>convalidação</p><p>NÃO admite</p><p>convalidação</p><p>NÃO admite convalidação NÃO admite</p><p>convalidação</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>41</p><p>ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS</p><p>Macete: –P.A.T.I</p><p>Presunção de</p><p>Legitimidade</p><p>Autoexecutoriedade Tipicidade Imperatividade</p><p>Exceção: ordem</p><p>manifestamente</p><p>ilegal.</p><p>Pode colocar em execução os</p><p>seus atos através de seus</p><p>próprios meios.</p><p>Faz uso de meios DIRETOS de</p><p>coerção, utilizando até mesmo</p><p>força física.</p><p>Deve corresponder</p><p>às figuras</p><p>previamente</p><p>definidas em lei.</p><p>O ato Administrativo</p><p>se impõe a 3ºs,</p><p>independentemente da sua concordância.</p><p>EXIGIBILIDADE: é a obediência a uma</p><p>obrigação já imposta por meio de meios</p><p>INDERETOS de coerção, ex.: multa. (Não é</p><p>AUTOEXECUTORIEDADE)</p><p>Presente em todos os</p><p>atos</p><p>Só quando a lei prever ou</p><p>quando se tratar de medida</p><p>urgente.</p><p>Presente em todos os</p><p>atos.</p><p>Não estão presentes em todos, mas</p><p>caracteriza os que emitirem uma ordem,</p><p>um comando.</p><p>Mérito Administrativo</p><p>Pressuposto Somente presente nos Atos DISCRISCIONÁRIOS.</p><p>Conceito Possibilidade da Administração Valorar os critérios de CONVENIÊNCIA, OPORTUNIDADE e CONTEÚDO do ato.</p><p>Controle de</p><p>Mérito</p><p>Destinado a investigar a atividade administrativa bem como o resultado alcançado pelo ato praticado de</p><p>acordo com a conveniência e oportunidade da administração.</p><p> O Poder judiciário NÃO PODE ingressar no MÉRITO ADMINISTRATIVO: pode avaliar os limites de</p><p>discricionariedade sob o aspecto da legalidade.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>42</p><p>ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS</p><p>ENUNCIATIVOS NORMATIVOS ORDINATÓRIOS NEGOCIAIS PUNITIVOS</p><p>CERTIFICAR/</p><p>ATESTAR algo.</p><p>Exemplos:</p><p>PARECERES:</p><p>manifestação de</p><p>ordem técnica, de</p><p>caráter opinativo,</p><p>sobre assuntos</p><p>levados à</p><p>consideração de</p><p>determinado órgão</p><p>público. Podem se</p><p>tornar normativos,</p><p>ATESTADOS</p><p>-CERTIDÕES,</p><p>APOSTILAS,</p><p>NOTAS</p><p>TÉCNICAS</p><p>Poder Regulamentar,</p><p>considerados leis em</p><p>sentido MATERIAL</p><p>Exemplos:</p><p>-DECRETOS: de</p><p>competência EXCLUSIVA</p><p>DOS CHEFES DO PODER</p><p>Executivo,</p><p>Decretos individuais,</p><p>são dirigidos a um grupo</p><p>de pessoas determinadas,</p><p>com efeitos concretos,</p><p>como o Decreto de</p><p>desapropriação, o Decreto</p><p>de nomeação** ou de</p><p>Demissão.</p><p> Decretos gerais,</p><p>disciplinam regras gerais e</p><p>abstratas que se dirigem a</p><p>todas as pessoas que se</p><p>encontram na mesma</p><p>situação, sendo,</p><p>entretanto, inferiores à lei.</p><p>São exemplos, os</p><p>regulamentos.</p><p>-REGULAMENTO</p><p>-RESOLUÇÕES:</p><p>expedidos por altas</p><p>autoridades, que não os</p><p>chefes do executivo,</p><p>visando disciplinar</p><p>matéria de sua</p><p>competência específica.</p><p>-REGIMENTO</p><p>INTERNO</p><p>-INSTRUÇÕES</p><p>Poder</p><p>Hierárquico</p><p>Exemplos:</p><p>-ORDEM DE</p><p>SERVIÇO</p><p>-CIRCULAR</p><p>-PORTARIA:</p><p>Chefes imediatos</p><p>expedem</p><p>determinações</p><p>gerais ou especiais a</p><p>seus subordinados,</p><p>podendo designar</p><p>servidores para</p><p>funções e cargos</p><p>secundários.</p><p>Ex.: comissão para</p><p>elaborar proposta de</p><p>edital de concurso</p><p>público é ato</p><p>eminentemente</p><p>interno, o qual se</p><p>designam servidores</p><p>para o exercício de</p><p>determinadas</p><p>funções.</p><p>A pedido do particular.</p><p>Não possuem coercibilidade e imperatividade,</p><p>Pois tem o objetivo de atender ao interesse</p><p>em pé de igualdade com o particular.</p><p>Exemplos:</p><p>-LICENÇA: ato unilateral, VINCULADO e</p><p>DEFINITIVO pelo qual o Poder Público,</p><p>verificando que o interessado atendeu a todos</p><p>os requisitos legais, faculta-lhe a realização</p><p>de determinada atividade ou fato material.</p><p>Ex.: Habilitação para dirigir.</p><p>-PERMISSÃO: unilateral, DISCRICIONÁRIO</p><p>E PRECÁRIO pelo qual o Poder Público faculta</p><p>ao particular a execução de serviços de</p><p>interesse coletivo ou o uso especial de bens</p><p>públicos.</p><p>-AUTORIZAÇÃO: autorização de serviço</p><p>público é ato unilateral, DISCRICIONÁRIO E</p><p>PRECÁRIO pelo qual o Poder Público delega a</p><p>execução de um serviço público de sua</p><p>titularidade, para que o particular o execute</p><p>visando predominantemente o seu próprio</p><p>benefício.</p><p>-RENUNCIA ADMINISTRATIVA</p><p>-PROTOCOLO DE INTENÇÕES</p><p>-VISTO</p><p>-ALVARÁ: não é propriamente um ato</p><p>administrativo, mas um instrumento pelo qual</p><p>a Administração Pública confere licença ou</p><p>autorização para a prática de ato ou exercício</p><p>de atividade sujeitos ao Poder de Polícia do</p><p>Estado.</p><p>-HOMOLOGAÇÃO: unilateral e vinculado,</p><p>praticado a posteriori, pelo qual a</p><p>administração pública reconhece a legalidade</p><p>de um ato jurídico, tal como ocorre na</p><p>homologação de procedimento licitatório.</p><p>Poder de Polícia</p><p>Exemplos:</p><p>-MULTA</p><p>-EMBARGO DE</p><p>OBRA</p><p>-DEMISSÃO</p><p>-DESTRUIÇÃO</p><p>APREENSÕES</p><p>DE</p><p>MERCADORIA</p><p>-INTERDIÇÃO</p><p>DE ATIVIDADES</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>43</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS</p><p>Simples Complexos Compostos</p><p>Manifestação</p><p>de vontade de um</p><p>ÚNICO ÓRGÃO:</p><p> Unipessoal ou</p><p> Colegiado.</p><p>É o ato que se forma pela conjugação de vontades de MAIS DE</p><p>UM ÓRGÃO administrativo.</p><p>Exemplos:</p><p> Aposentadoria do servidor público é ato complexo, pois</p><p>necessita da manifestação do órgão em conceder a</p><p>aposentadoria e da manifestação do Tribunal de Contas em</p><p>aprovar esta aposentadoria.</p><p> Nomeação do Procurador da Fazenda Nacional, que depende da</p><p>conjugação de vontades do Ministro da Fazenda e do AGU.</p><p> Nomeação de Diretor-geral da agência, pelo governador do</p><p>estado, depende de aprovação da Assembleia Legislativa do</p><p>Estado.</p><p>OBS.: A parte interessada só pode impugnar ou atacar judicialmente o ato</p><p>administrativo complexo, caso todas as manifestações necessárias à formação do ato</p><p>já tenham sidas expressas.</p><p>Resultam da manifestação</p><p>DE DOIS OU MAIS ÓRGÃOS,</p><p>quando a vontade de um é</p><p>instrumental em relação à</p><p>do outro.</p><p>Nesse caso, praticam-se</p><p>DOIS ATOS: um principal e</p><p>outro acessório.</p><p>Ato Vinculado Ato Discricionário</p><p>Não há que se falar em mérito administrativo.</p><p>TODOS os elementos (CO-FI-FO-MOB) estão previstos em LEI.</p><p>O legislador confere à administração a faculdade de decidir,</p><p>diante da situação fática, qual deve ser a solução que melhor</p><p>atende ao interesse público.</p><p>Mas deve decidir atendendo as opções previstas em lei e</p><p>competências.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>44</p><p>EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO</p><p>1. Retirada=Desfazimento volitivo, teve uma manifestação de vontade da Administração.</p><p>Anulação Revogação Cassação Convalidação (não é forma de extinção, mas vale a pena colocar</p><p>no quadro comparativo).</p><p>Conceito</p><p>Ilegalidade ou</p><p>Ilegitimidade.</p><p>Vício</p><p>INSANÁVEL</p><p>Juízo de</p><p>Oportunidade e</p><p>Conveniência. Só os</p><p>atos VÁLIDOS podem</p><p>ser revogados.</p><p>Particular</p><p>deixa de</p><p>cumprir</p><p>requisitos para</p><p>usufruir do ato</p><p>administrativo.</p><p>É uma</p><p>irregularidade</p><p>na EXECUÇÃO</p><p>É tornar um ato válido, fazendo correções no ato com vício SANÁVEL.</p><p>Efeito Ex TUNC, mas</p><p>preserva os</p><p>efeitos par o</p><p>3º da boa-fé.</p><p>Ex NUNC, efeitos</p><p>prospectivo.</p><p>Ex TUNC,</p><p>retroage</p><p>Ex TUNC, retroage</p><p>Órgão</p><p>Competente</p><p>Administração</p><p>(Autotutela): de</p><p>ofício ou por</p><p>provocação</p><p>Poder</p><p>Judiciário: por</p><p>meio de</p><p>provocação.</p><p>Administração:</p><p>(Autotutela)</p><p>Autoridade Prolatora</p><p>do Ato ou outra</p><p>hierarquicamente</p><p>superior</p><p>Administração Administração:</p><p>1. Ratificação: quando decorre da autoridade que produziu o ato;</p><p>OBS.: quando a convalidação se dá por motivo de competência e forma,</p><p>opera-se uma convalidação por motivos extrínsecos ao ato,</p><p>chamado ratificação. (Nomenclatura de Matheus Carvalho)</p><p>2. Confirmação: convalidação do ato feito por outra autoridade,</p><p>diversa daquela que praticou o ato.</p><p>Particular Interessado: É o saneamento, quando competir a ele a</p><p>providência</p><p>Limites/</p><p>Impossibilid</p><p>ade</p><p>1. Prazo de 5</p><p>anos</p><p>(decadencial),</p><p>contados da</p><p>data em que</p><p>foram</p><p>praticados,</p><p>salvo má fé.</p><p>2.Preserva</p><p>direitos</p><p>Adquiridos</p><p>Não é possível</p><p>1.Atos que exauriram</p><p>os seus efeitos.</p><p>2.ATOS VINCULADOS</p><p>3. Atos que geram</p><p>direito Adquiridos</p><p>4.Atos Integrativos:</p><p>que integram</p><p>processo</p><p>administrativo</p><p>5.Meros atos</p><p>Administrativos:</p><p>pareceres, certidões</p><p>e atestados.</p><p>Finalidade, Motivo e Objeto NUNCA podem ser convalidados.</p><p>Só pode:</p><p>FORMA: desde que não seja fundamental à validade do ato</p><p>Competência em relação ao SUJEITO: desde que não seja exclusiva,</p><p>nesse caso a convalidação recebe o nome de RATIFICAÇÃO.</p><p> Competência em razão da MATÉRIA: NÃO SE ADMITE convalidação.</p><p>Ex.: quando um ministério pratica ato de competência de outro</p><p>ministério, porque, nesse caso, também existe exclusividade de</p><p>atribuições</p><p>Além</p><p>disso, nesses casos VÁLIDOS, não poderá se tiver havido:</p><p>Prescrição e quando houver impugnação (expressa ou por</p><p>resistência) das pessoas atingidas.</p><p>OBS.: Não há repristinação de um ato que foi REVOGADO primeiramente. Ex.: Revogou um ato que havia revogado um ato primeiro.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>45</p><p>2. Outras Hipóteses de Extinção:</p><p>Caducidade Contraposição Renúncia</p><p>Existência de uma nova legislação e o antigo ato é incompatível</p><p>com a nova lei. Reconhecida doutrinariamente como</p><p>decaimento. Dá-se quando uma norma jurídica posterior torna</p><p>inviável a permanência de situações antes permitidas pelo</p><p>ordenamento.</p><p>Ex.: permissão para construir e o novo plano diretor veda tal</p><p>construção.</p><p>Emite-se um ato com efeito</p><p>contraposto do anterior,</p><p>chamada de derrubada pela</p><p>doutrina.</p><p>Ex.: ato de nomeação e ato de</p><p>exoneração (que extingue o</p><p>1º)</p><p>O beneficiado do ato abre mão do ato.</p><p>Ex.: abrir mão da aposentadoria para ocupar um</p><p>novo emprego.</p><p>Decorre da lei Desfazimento Volitivo Desfazimento Volitivo, por parte do administrado</p><p>OBS.: USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA, o qual consiste em um tipo de defeito do ato quanto ao sujeito que o pratica. Particular,</p><p>não agente público pratica Ato da Administração. Quando tal vício ocorre, ou seja, quando um particular pratica ato privativo da</p><p>Administração Pública, o ato é considerado INEXISTENTE, e não nulo ou anulável.</p><p>OBS2: Enquanto não for declarada a invalidade do ato administrativo pela administração ou pelo Poder</p><p>Judiciário, o ato inválido produzirá normalmente seus efeitos.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>46</p><p>AGENTES PÚBLICOS</p><p>DISPOSIÇÕES GERAIS</p><p>Conceito</p><p>Hely Lopes Meirelles define agentes públicos como "todas as pessoas físicas incumbidas</p><p>definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal".</p><p>Maria Sylvia Zanella Di Pietro conceitua agente público como "toda pessoa física que presta</p><p>serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da Administração Indireta".</p><p>José dos Santos Carvalho Filho conceitua a expressão agentes públicos como "o conjunto de</p><p>pessoas que, a qualquer título, exercem uma função pública como prepostos do Estado".</p><p>Possui um sentido amplo: “ainda que transitoriamente ou sem remuneração”, e possui qualquer</p><p>forma de investidura (eleição, por exemplo prefeito, nomeação, etc).</p><p>Os Agentes Públicos podem ser investidos para exercer:</p><p> Mandato;</p><p> Cargo;</p><p> Emprego;</p><p> Função.</p><p>Onde os Agentes</p><p>Públicos prestam os</p><p>serviços</p><p> Administração DIRETA;</p><p> Administração INDIRETA;</p><p> Delegatários do Serviço Público.</p><p>Agente Público é ≠ de</p><p>Servidor Público</p><p>Agente Público é gênero e Servidor Público é espécie.</p><p>Direito de</p><p>Associação Sindical</p><p>Art. 37 da CF- VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;</p><p>EXCEÇÃO: Policiais Militares, Forças Armadas, Bombeiro.</p><p>Art. 142 da CF, §3º, IV- IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;</p><p>Portadores de</p><p>Deficiência na</p><p>Administração Pública</p><p>VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de</p><p>deficiência e definirá os critérios de sua admissão; - Na Lei 8112/90 para pessoas com</p><p>deficiência são reservadas ATÉ 20% das vagas ofertadas no concurso.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>47</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS</p><p>Agentes Políticos Agentes Administrativos Agentes Delegados Agentes</p><p>Honoríficos</p><p>Agentes</p><p>credenciados</p><p>-Primeiros escalões do Poder Público</p><p>-Elaboram Políticas Públicas e dirigem a administração.</p><p>-Atuam com liberdade funcional.</p><p>Exemplos:</p><p>-Chefes do Poder Executivo, Ministros de Estado,</p><p>Secretários (livre nomeação).</p><p>-Senadores, Deputados e Vereadores.</p><p>-Membros do Poder Judiciário: Magistrados em Geral,</p><p>Membros do MP, membros do TCU*, Diplomatas.</p><p>*Para o STF membros do TCU são Agentes</p><p>Administrativos</p><p>Nem todo Agente Político é Eleito, por exemplo, o</p><p>Diplomata (admissão via Concurso Público).</p><p>São Servidores Públicos em sentido AMPLOS.</p><p>-Exercem atividades administrativas nos</p><p>órgãos e entidades da Administração Pública;</p><p>-Mantém vínculo profissional e remunerado;</p><p>-Sujeitos à Hierarquia funcional</p><p>Se dividem em:</p><p>a) Servidores Públicos em sentido estrito</p><p>(estatutários): efetivos e em comissão.</p><p>b) Empregados Públicos: regime celetista.</p><p>c) Servidores Temporários: para atender à</p><p>necessidade temporária de excepcional</p><p>interesse público.</p><p>-Particulares que prestam</p><p>serviço público por</p><p>DELEGAÇÃO.</p><p>Descentralização por</p><p>colaboração.</p><p>-Podem ser Pessoas Físicas</p><p>ou Pessoas Jurídicas.</p><p>-Não recebem remuneração</p><p>do Poder Público: são pagos</p><p>pelos usuários do serviço.</p><p>Exemplos: Concessionários</p><p>e permissionários de obras</p><p>e serviços públicos,</p><p>leiloeiros,</p><p>tradutores/intérpretes.</p><p>-Cidadãos convocados,</p><p>designados ou nomeados</p><p>para prestar,</p><p>transitoriamente,</p><p>determinados serviços</p><p>relevantes ao Estado.</p><p>-Não possuem vínculo</p><p>empregatício ou</p><p>estatutário com o</p><p>Estado.</p><p>-EM REGRA, não possuem</p><p>remuneração.</p><p>Exemplos: Jurados do</p><p>Tribunal do Júri,</p><p>mesário, membros do</p><p>Conselho Tutelar.</p><p>-Representam a</p><p>Administração</p><p>Pública em</p><p>atividade</p><p>específica.</p><p>-Recebem</p><p>remuneração do</p><p>Poder Público</p><p>credenciante.</p><p>Exemplo:</p><p>medalhista</p><p>olímpico</p><p>representando o</p><p>país.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>48</p><p>Agentes de</p><p>FATO</p><p>Grupo de agentes, que mesmo SEM TER uma investidura normal e regular, executam função pública em</p><p>nome do Estado. Se dividem em:</p><p>A) Agentes Necessários se justificam em situações excecionais, por exemplo, calamidade</p><p>pública.</p><p>B) Agentes Putativos Possuem investidura IRREGULAR. Nesses casos, se aplica a Teoria da</p><p>Aparência dos Fatos. Nesses casos, há uma presunção de Legitimidade dos fatos praticados, logo, visando</p><p>à proteção do administrado de boa-fé, os atos são considerados VÁLIDOS. Dessa forma, os atos dos</p><p>agentes de fato devem ser convalidados (corrigidos).</p><p>Ex.: Servidor Público sem concurso superior que atende como Analista em um TRE.</p><p>CARGO, EMPREGO E FUNÇÃO PÚBLICA</p><p>Cargo Público Emprego Público Função Pública</p><p>É uma unidade indivisível de competência.</p><p>Previstos em nº certo, com denominação</p><p>própria.</p><p>É a “vaga” dentro da estrutura do órgão</p><p>É a PROFISSÃO.</p><p>Art. 3º da Lei 8112:</p><p>Cargo Público: é o conjunto de atribuições e</p><p>responsabilidades previstas na estrutura</p><p>organizacional que devem ser cometidas a um</p><p>servidor.</p><p>Servidor Público ocupa um cargo público.</p><p>Onde se encontram:</p><p> Entidades de Direito Público (Adm.</p><p>Direta, Autarquia e Fundação Pública).</p><p> Servidores Públicos (ESTATUTÁRIOS):</p><p>cargos efetivos OU em comissão.</p><p>Possuem vínculo CONTRATUAL (regras</p><p>da CLT).</p><p>É um Regime Híbrido:</p><p>-Predomínio de Direito Privado (CLT)</p><p>-Segue regras de Direito Público:</p><p>concurso, motivação para demissão.</p><p>-Não possuem estabilidade, mas só podem ser</p><p>demitidos MOTIVADAMENTE.</p><p>Onde se encontram:</p><p> REGRA: Entidades de Direito</p><p>Privado</p><p>-Empresa Pública</p><p>-Sociedade de Economia Mista</p><p> EXCEÇÕES:</p><p>1. Agentes Comunitários de Saúde e</p><p>Agentes de combate a Epidemias.</p><p>atuam nas prefeituras.</p><p>2. Art. 39 da CF. Existem empregados</p><p>entre a EC/98 e a ADI 2135 (2007) (1);</p><p>É um conjunto de atribuições.</p><p>Todo Cargo ou Emprego possui</p><p>função.</p><p>Mas, nem toda função</p><p>corresponde a um cargo/</p><p>emprego.</p><p></p><p>Por exemplo, a Função Autônoma.</p><p>Função autônoma:</p><p> Função Temporária: exercida</p><p>pelos servidores temporários.</p><p> Função de Confiança: exercida</p><p>por servidores de cargos</p><p>efetivos (direção, chefia,</p><p>assessoramento).</p><p>Servidor</p><p>Público</p><p>Cargo</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>49</p><p>(1) a Emenda Constitucional nº 19, de 1998, excluiu do caput do artigo 39, a exigência de regime único,</p><p>possibilitando então a adoção dos dois regimes na administração pública, o estatutário para cargos públicos</p><p>e o celetista para empregos públicos, o que levou alguns municípios a realizarem</p><p>concurso sob o regime da</p><p>CLT, principalmente para a contratação de servidores, nesse caso de empregados públicos, para a execução</p><p>de programas do governo federal como saúde da família e outros e para a execução de convênios com prazo</p><p>determinado de duração.</p><p>Ocorre que, em 2007, o Supremo Tribunal Federal deferiu Medida Cautelar na ADI nº 2135-4/DF, cujo</p><p>Acórdão só foi publicado em 7/3/2008, considerando inconstitucional a parte da Emenda 19 que aboliu a</p><p>exigência de regime único, restaurando a redação original do artigo 39 da Constituição, voltando então ao</p><p>regime único anteriormente estabelecido, interpretando ainda, que a relação sujeita a CLT é de caráter</p><p>tipicamente privado, não se aplicando a servidor público, seja estável ou temporário, dando como obrigatório</p><p>para essa categoria o regime estatutário.</p><p>Assim, a partir da publicação do Acórdão em 7/3/2008, tornou-se inviável a contratação de pessoal pela</p><p>CLT na administração pública. Todavia, em nome da segurança jurídica, ressalvou-se as já existentes, apenas</p><p>não se admitindo novas contratações pela CLT.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>50</p><p>ACESSIBILIDADE AOS CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES</p><p>Dispositivo</p><p>Legal</p><p>Art. 37 da CF. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham</p><p>os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;</p><p></p><p>Brasileiros Norma de eficácia CONTIDA. Não precisa de lei para mediar os seus efeitos, porém,</p><p>poderá ver o seu alcance limitado,</p><p>EstrangeirosNorma de eficácia LIMITADA. Há a necessidade da existência de uma lei para “mediar”</p><p>a sua aplicação.</p><p>Estrangeiros-</p><p>previsão 8112</p><p>Previsão na Lei 8112: As universidades e instituições de pesquisa federais poderão prover cargos com</p><p>professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas desta lei.</p><p>Limite de Idade</p><p>em Concurso</p><p>Público</p><p>Súmula 683 (STF): O limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima quando possa</p><p>ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.</p><p>Súmula 14 (STF): Não é admissível por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em</p><p>concursos para cargo público. deve ter previsão em LEI.</p><p>Deve estar especificado no edital.</p><p>Exame</p><p>Psicotécnico</p><p>Súmula 686 (STF): Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo</p><p>público. edital somente não pode prever. A exigência decorre da lei.</p><p>Momento para</p><p>comprovação</p><p>dos requisitos</p><p>para ingresso</p><p>no cargo</p><p>REGRA: no ato da Posse.</p><p> Exceções: a comprovação ocorre no momento da inscrição:</p><p> 3 anos de atividade jurídica para Juiz e membros do Ministério Público.</p><p> Limite de idade.</p><p>Informativo 791 STF: O limite de idade, quando regularmente fixado em lei e no edital de determinado</p><p>concurso público, há de ser comprovado no momento da inscrição no certame.</p><p>Limitação de</p><p>altura, sexo e</p><p>idade na</p><p>Carreira</p><p>Militar</p><p>STF: I - É razoável, dada a natureza e as peculiaridades do cargo, exigir-se altura mínima para o</p><p>ingresso em carreira militar, devendo esse requisito, contudo, encontrar previsão legal e não apenas</p><p>editalícia.</p><p>STF: A imposição de restrição de gênero para fins de participação em concurso público somente é</p><p>compatível com a Constituição nos excepcionais casos em que demonstradas a fundamentação</p><p>proporcional e a legalidade da imposição, sob pena de ofensa ao princípio da isonomia. STF. 2ª Turma.</p><p>RE 528684/MS, rel. Min. Gilmar Mendes</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>51</p><p>Jurisprudência</p><p>STF. Plenário. RE 560900/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 5 e 6/2/2020 (repercussão geral</p><p>– Tema 22): Sem previsão constitucionalmente adequada e instituída por lei, não é legítima a cláusula de</p><p>edital de concurso público que restrinja a participação de candidato pelo simples fato de responder a</p><p>inquérito ou a ação penal.</p><p>STJ, 1ª turma sobre o TAF: Em concurso público, o teste de capacidade física somente pode ser exigido</p><p>se: a) houver previsão na lei que criou o cargo (não pode ser previsto apenas no edital do certame); b)</p><p>tiver relação (razoabilidade) com as funções do cargo; c) estiver pautado em critérios objetivos; d) for</p><p>passível de recurso. STJ. 1ª Turma.</p><p>STF, em sede de repercussão geral, fixou a seguinte tese: Na hipótese de posse em cargo público</p><p>determinada por decisão judicial, o servidor não faz jus à indenização, sob fundamento de que deveria ter</p><p>sido investido em momento anterior, salvo situação de arbitrariedade flagrante. STF. Plenário. RE</p><p>724347/DF</p><p>(Info 612). STJ: O candidato aprovado fora do número de vagas, mas que fique dentro do número de</p><p>vagas em virtude da desistência de alguém melhor colocado, passa a ter direito subjetivo de ser</p><p>nomeado.</p><p>EXIGÊNCIA DE CONCURSO PÚBLICO</p><p>Dispositivo</p><p>Legal</p><p>Art. 37 da CF II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso</p><p>público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou</p><p>emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei</p><p>de livre nomeação e exoneração.</p><p>Concurso Público</p><p> OBRIGATÓRIO: para cargos e empregos EFETIVOS.</p><p> Não se aplica:</p><p>Exceção 1: nomeações para cargo em comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração. É o que</p><p>chamamos de cargos demissíveis ad nutum.</p><p>Exceção2: nos casos da lei, poderá haver contratação por tempo determinado para atender à necessidade</p><p>temporária de excepcional interesse público.</p><p>Exceção 3: ADCT, art. 53: Ao ex –combatente que tenha efetivamente participado de operações bélicas</p><p>durante a Segunda Guerra Mundial.</p><p>A não observância implicará em nulidade do ato a punição da autoridade responsável.</p><p>Prazo de</p><p>Validade do</p><p>Concurso</p><p>Art. 37 da CF III - o prazo de validade do concurso público será de até 2 anos, prorrogável uma vez, por</p><p>igual período. Logo, pode haver concurso com validade de até um mês.</p><p>Conta-se a partir da Homologação.</p><p>A não observância implicará em nulidade do ato a punição da autoridade responsável.</p><p>A demora no concurso ou a demora à nomeação NÃO gera direito à Indenização.</p><p>https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/78679495fe70bfa486d8aaff1a2e4aa9?categoria=2&subcategoria=21</p><p>https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/78679495fe70bfa486d8aaff1a2e4aa9?categoria=2&subcategoria=21</p><p>https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/78679495fe70bfa486d8aaff1a2e4aa9?categoria=2&subcategoria=21</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>52</p><p>PRIORIDADE DE NOMEAÇÃO</p><p>Dispositivo</p><p>Legal</p><p>Art. 37 da CF IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em</p><p>concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados</p><p>para assumir cargo ou emprego, na carreira;</p><p></p><p>REGRA: Pode fazer novo concurso enquanto vigente o outro, MAS deve observar a prioridade mesmo que</p><p>o candidato do concurso anterior tenha conseguiu nota menor do que o primeiro colocado do novo concurso.</p><p> Âmbito Federal (8112): Art. 12 §2º- NÃO é possível abrir novo concurso enquanto houver candidato</p><p>aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado. não é inconstitucional, a</p><p>norma é apenas mais restrita.</p><p>DIREITO À NOMEAÇÃO</p><p>Candidato aprovado DENTRO no número</p><p>de vagas previsto no edital</p><p>Candidato fora do número de vagas previsto no Edital</p><p> Tem Direito Subjetivo à nomeação</p><p> O momento da nomeação é</p><p>discricionário (pode nomear até depois</p><p>de 4 anos).</p><p>EXCEÇÃO: fatos supervenientes, imprevisíveis,</p><p>graves que demonstrem ser NECESSÁRIO não</p><p>nomear novos aprovados.</p><p> Candidato fora das vagas, mas que por</p><p>desistência, entra para dentro das</p><p>vagaspassa a ter direito subjetivo à</p><p>nomeação.</p><p>NÃO há direito: candidato aprovado em</p><p>concurso para “cadastro de reserva”.</p><p>STJ: Se o edital não estipular o nº de vagas, o 1º</p><p>colocado terá direito à nomeação. não é</p><p>pacífico.</p><p>REGRA: não há direito subjetivo à nomeação.</p><p>EXCEÇÃO: Inobservância da ordem classificatória</p><p>● STF: O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para</p><p>o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera</p><p>automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das</p><p>vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária</p><p>e imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento</p><p>tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca</p><p>necessidade de nomeação do aprovado durante o período de validade do</p><p>certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. ÔNUS da</p><p>prova para o CANDIDATO.</p><p>Assim, o direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso</p><p>público exsurge nas seguintes hipóteses:</p><p>I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;</p><p>II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;</p><p>III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do</p><p>certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada</p><p>por parte da administração nos termos acima.</p><p>STJ: Se o edital prever que serão providas “além das vagas oferecidas”, as</p><p>que virem a existir durante a validade do concurso terão direito à</p><p>nomeação.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>53</p><p>CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÃO DE CONFIANÇA</p><p>Dispositivo</p><p>Legal</p><p>Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo,</p><p>e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e</p><p>percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e</p><p>assessoramento;</p><p>FUNÇÕES DE CONFIANÇA exclusivamente para servidores ocupantes de cargos EFETIVOS. De livre</p><p>nomeação e exoneração.</p><p>CARGOS EM COMISSÃO embora acessível a qualquer pessoa, a lei pode prever condições e percentuais</p><p>mínimos para serem preenchidos por servidores de carreira. De livre nomeação e exoneração.</p><p></p><p>Destinam-se apenas às atribuições de DIREÇÃO, CHEFIA e ASSESSORAMENTO.</p><p>MACETE: Função-efetivo / Cargo em Comissão-Carreira.</p><p>Súmula Vinculante 13: A nomeação de CÔNJUGE, companheiro ou PARENTE EM LINHA RETA, COLATERAL OU</p><p>POR AFINIDADE, até o 3º grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa</p><p>jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão</p><p>ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos</p><p>poderes da União, E, DF, e M, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a CF.</p><p>Exceção: À nomeação de irmão de governador de Estado no cargo de secretário de Estado não se aplica</p><p>a Súmula Vinculante 13 por se tratar de cargo de natureza política, já que secretários de Estado são agentes</p><p>políticos.</p><p>Observações</p><p>Exoneração não é ato punitivo (não precisa observar o contraditório e a ampla defesa).</p><p>Os servidores em cargo em comissão (exclusivamente) são Servidores Públicos em sentido estrito.</p><p>Logo, é estatutário, mas NÃO possui estabilidade. Se sujeita ao Regime Geral de Previdência social (RGPS).</p><p>Nomenclatura: O servidor não é “nomeado” a ocupar uma Função de Confiança e sim DESIGNAD para</p><p>exercer essa função (ele já tem o cargo o qual ele já foi nomeado).</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>54</p><p>CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA</p><p>Dispositivo</p><p>Legal</p><p>Art. 37 da CF, IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender</p><p>à necessidade temporária de excepcional interesse público;</p><p>É a exceção 2 à regra de obrigatoriedade do concurso público.</p><p>Processo</p><p>Seletivo</p><p>Simplificado</p><p>A contratação é feita mediante Processo Seletivo Simplificado:</p><p> Sujeito a ampla divulgação, inclusive no Diário Oficial;</p><p> Em alguns casos, pode consistir apenas em análise de currículo;</p><p> Dispensado em caso de calamidade pública, de emergência ambiental e de emergências em saúde</p><p>pública.</p><p>Disposições</p><p>Gerais</p><p>Podem ocorrer na Adm. Direta e Indireta, em qualquer dos Poderes;</p><p> Os agentes temporários exercem função pública remunerada, mas não ocupam cargo, nem</p><p>emprego público.</p><p> Firmam Contrato de Direito Público com a Administração. Não é um contrato de trabalho</p><p>propriamente dito.</p><p>OBS.: é VEDADO a terceirização para atividades próprias de servidor, pois estaria violando a regra do</p><p>concurso.</p><p>DIREITO DE GREVE DO SERVIDOR</p><p>Dispositivo</p><p>Art. 37 da CF- VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;</p><p>-Trata-se de uma norma de eficácia limitada. E essa lei não foi editada.</p><p>-Esse dispositivo NÃO é aplicado aos empregados públicos.</p><p>Jurisprudência</p><p>STF: enquanto não editada essa lei específica referida, deve-se aplicar a lei de greve dos trabalhadores</p><p>privados aos servidores públicos.</p><p>ADI 3235: É inconstitucional lei que considera falta grave ou fato desabonador o exercício de greve</p><p>durante o estágio probatório.</p><p>O STF fixou o entendimento, com repercussão geral, de que ”A administração pública deve proceder ao</p><p>desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos,</p><p>em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de</p><p>acordo. O desconto será, contudo, INCABÍVEL se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta</p><p>ilícita do Poder Público.</p><p>Agentes de</p><p>Segurança</p><p>Pública</p><p>STF É VEDADO o exercício de greve, sob QUALQUER MODALIDADE, aos Policiais Civis e a todos os</p><p>servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.</p><p>Mas é obrigatória a participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos classistas</p><p>das carreiras de segurança pública, para valorização dos interesses da categoria.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>55</p><p>ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS</p><p>REGRA Art. 37 da CF XVI - É VEDADA a acumulação remunerada de cargos públicos</p><p>EXCEÇÕES</p><p>Exceto, quando houver compatibilidade de horários (PRESSUPOSTO), observado em qualquer caso o</p><p>disposto no inciso XI (QUE (que trata sobre o teto remuneratório):</p><p>a) a de 2 cargos de professor;</p><p>b) de professor com outro técnico** ou científico;</p><p>c) a de 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.</p><p></p><p>Organizando:</p><p>REGRA 1É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos</p><p> Exceção: Se houver compatibilidade de horários, poderá acumular:</p><p> Professor + professor</p><p> Professor + cargo técnico ou científico</p><p> Profissional de saúde + profissional de saúde. (Que possuam profissão</p><p>regulamentada)</p><p>** Cargos de</p><p>Natureza</p><p>Técnica</p><p>**‘’ Cargos de Natureza Técnica’’ (Jurisprudência): ATENÇÃO</p><p>Os cargos que exigem, no desempenho de suas atribuições, a aplicação de conhecimentos especializados</p><p>de alguma área do saber.</p><p>Não estariam nessa categoria, por exemplo, os cargos que implicassem a prática de atividades meramente</p><p>burocráticas, de caráter repetitivo e que não exigissem formação específica. Sendo assim, estes cargos</p><p>burocráticos da área meio (AINDA QUE RECEBEM NOMENCLATURA DE “TÉCNICO”, comumente usados para</p><p>cargos de nível médio), NÃO SE ENQUADRAM no conceito constitucional para fins de permitir a acumulação</p><p>com o cargo de professor.</p><p>Outras</p><p>Hipóteses de</p><p>Acumulação</p><p>Cargo Público com mandato de vereador, desde que haja compatibilidade de horários (art.38, CF);</p><p>Possibilidade de juízes e membros do Ministério Público exercerem o magistério (art. 95, CF).</p><p>Possibilidade de acumulação, com prevalência da atividade militar, do cargo de militar com um de</p><p>saúde com profissões regulamentadas, para os profissionais de saúde das Forças Armadas.</p><p>Jurisprudência</p><p>STF= Nos casos autorizados de acumulação, a incidência do teto constitucional remuneratório pressupõe</p><p>consideração DE CADA um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto remuneratório</p><p>quanto ao somatório dos ganhos do agente público. deve analisar o teto não sobre o somatório, mas</p><p>sobre cada um dos vínculos.</p><p>STJ = A carga horária não pode ser superior a 60 horas semanais. Exceção: profissionais da saúde.</p><p>(Em 2019) A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) adequou seu entendimento à posição</p><p>do Supremo Tribunal Federal (STF) e declarou que profissionais da área de saúde devem apenas</p><p>comprovar a compatibilidade de horários para acumular cargos públicos, não se aplicando mais o limite</p><p>semanal de 60 horas.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>56</p><p>Acumulação de Cargos Públicos e Proventos de aposentadoria Públicos</p><p>Acumulação de</p><p>cargos e</p><p>Aposentadoria</p><p>Art. 37 §10 É VEDADA a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40</p><p>(Regime Próprio de Previdência Social) ou dos arts. 42 e 142 (militar) com a remuneração de cargo,</p><p>emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos</p><p>eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.</p><p>CF, art. 40, §6º: Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta</p><p>Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência</p><p>previsto neste artigo.</p><p>XVII – a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,</p><p>empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou</p><p>indiretamente, pelo poder público;</p><p>Organizando</p><p>Observação: A proibição se refere aos regimes de aposentadoria PRÓPRIOS dos servidores públicos</p><p>estatutários ou dos militares.</p><p>Não está falando do regime geral de previdência social. Nada impede a cumulação de um regime</p><p>próprio com um do regime geral (RGPS).</p><p>REGRA 2É vedado cumular cargos ou empregos públicos com proventos públicos de aposentadoria:</p><p> Exceção: Pode cumular da seguinte maneira:</p><p> Provento + provento ou remuneração de cargos acumuláveis</p><p> Provento + mandato eletivo</p><p> Provento + cargo em comissão</p><p>Jurisprudência</p><p>STJ= é possível a acumulação de proventos de emprego público com a remuneração de função</p><p>temporária.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>57</p><p>ESTABILIDADE DOS SERVIDORES PÚBLICOS</p><p>Dispositivo Art. 41. Da CF- São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo</p><p>de provimento efetivo em virtude de concurso público.</p><p>Antes da CF de 1988, o prazo era de 2 anos.</p><p>Pressuposto</p><p>§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é OBRIGATÓRIA a avaliação especial de</p><p>desempenho por comissão instituída para essa finalidade.</p><p>Requisitos</p><p>1. Investidura em cargo efetivo (com prévia aprovação em concurso público);</p><p>2. 3 anos de efetivo exercício no cargo</p><p>3. Aprovação em avaliação especial de desempenho</p><p>Não se aplica</p><p>Aos cargos em comissão (exclusivamente)</p><p>Aos Empregados Públicos.</p><p> A Estabilidade vale apenas para os ESTATUTÁRIOS.</p><p>O servidor estável</p><p>só perderá o cargo</p><p>(Art. 41, §1º da CF)</p><p>1. Em virtude se sentença JUDICIAL transitada em julgado. Perda do cargo</p><p>2. Mediante Processo Administrativo em que lhe seja assegurada Ampla Defesa.</p><p>Demissão.</p><p>3. Mediante procedimento de Avaliação Periódica de Desempenho, na forma de lei</p><p>complementar, assegurada ampla defesa. Exoneração</p><p>4. Excesso de despesas de pessoal (art. 169, CF). Exoneração.</p><p>Observação: Existem 2 tipos de avaliação:</p><p> Avaliação Especial: para adquirir Estabilidade</p><p> Periódica: para o servidor JÁ estável. Mas a lei ainda não foi elaborada.</p><p>Outras Disposições</p><p>Art. 41 § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado,</p><p>e o eventual ocupante da vaga, se estável, RECONDUZIDO ao cargo de origem, sem direito a</p><p>indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração</p><p>proporcional ao tempo de serviço.</p><p>§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em</p><p>disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado</p><p>aproveitamento em outro cargo.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>58</p><p>VITALICIEDADE</p><p>Disposições Gerais</p><p>É diferente de Estabilidade e de Efetividade. Efetividade é o cargo que depende da prévia aprovação</p><p>em concurso público.</p><p>A vitaliciedade é a condição que fará com que o servidor público SÓ PERCA o cargo om</p><p>sentença judicial transitada em julgado.</p><p>A pessoa que adquire Vitaliciedade não pode perder o cargo por processo administrativo.</p><p>Aplica-se aos</p><p> Membros de carreira da Magistratura.</p><p> Membros do Ministério Público</p><p> Ministros e conselheiros dos Tribunais de Contas.</p><p>Período para</p><p>aquisição</p><p> Para juiz e promotor, no 1º grau, aquisição da vitaliciedade ocorre após 2 anos de</p><p>exercício. (Nesse período, pode perder o cargo por deliberação do tribunal que estiver</p><p>vinculado).</p><p> No caso de nomeação direta (quinto constitucional, ministros de Tribunais Superiores, etc.),</p><p>a aquisição da vitaliciedade é imediata.</p><p>PRECEDÊNCIA DA ADMNISTRAÇÃO FAZENDÁRIA E SEUS SERVIDORES FISCAIS</p><p>Dispositivo</p><p>XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de</p><p>competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma</p><p>da lei;</p><p></p><p>O inciso XVIII da CF/88 enaltece a importância da Administração Fazendária, e dos seus servidores</p><p>fiscais, para a Administração, o Estado e a sociedade em geral.</p><p>Tal norma não é auto-aplicável, dependendo do Legislador ordinário para a consecução de seus efeitos na</p><p>realidade prática.</p><p>Entretanto, tal precedência administrativa pode ser compreendida como: a prioridade na destinação de</p><p>recursos orçamentários, para o aprimoramento da gestão Fazendária e de seus servidores; tramitação</p><p>preferencial dos feitos fiscais; a garantia da independência dos servidores na fiscalização das atividades</p><p>desenvolvida pelos contribuintes; independência no exercício de atos de sua competência;</p><p>compartilhamento de cadastros e de informações fiscais entre as Fazendas Tributárias, na forma da lei</p><p>etc.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>59</p><p>SISTEMA REMUNERATÓRIO DOS AGENTES PÚBLICOS</p><p>Disposição Geral</p><p>Os vencimentos e subsídios dos servidores públicos, em regra, só podem ser fixados ou alterados</p><p>por lei específica.</p><p> EXCEÇÃO: subsídios de Deputados Federais, Senadores, Presidente e Vice-Presidente da</p><p>República e Ministro de Estado podem ser fixados ou alterados por decreto legislativo</p><p>do Congresso Nacional.</p><p>Revisão Geral</p><p>anual</p><p>Art. 37 X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente</p><p>poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso,</p><p>assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.</p><p> O aumento da remuneração decorrente da Revisão Geral é chamado de “aumento impróprio”.</p><p>Esse aumento leva em conta a inflação e o poder de compra do servidor. Não se confunde</p><p>com os “aumentos reais”, decorrentes de uma reestruturação no plano de carreira.</p><p>Termo Conceito Quem recebe</p><p>Remuneração Em sentido amplo: abrange remuneração em sentido estrito</p><p>(vencimentos +salários) e subsídios.</p><p>Agentes Públicos em Geral</p><p>Vencimento</p><p>(Básico)</p><p>É a retribuição pecuniária que o servidor público recebe</p><p>pelo exercício de seu cargo.</p><p>Servidores Públicos</p><p>Vencimentos Vencimento básico + Vantagens.</p><p>Na lei 8112 Chama isso de “Remuneração”.</p><p>Vantagens</p><p>Pecuniárias</p><p>São as parcelas acrescidas ao vencimento do servidor em</p><p>razão de situações previstas em lei.</p><p>Compreendem os adicionais e</p><p>as gratificações.</p><p>Subsídio</p><p>É o sistema em que o agente é remunerado por meio de</p><p>parcela única, vedado o acréscimo de qualquer vantagem</p><p>pecuniária.</p><p>Agentes Políticos e algumas carreiras</p><p>específicas, como Policiais, AGU,</p><p>defensores públicos,</p><p>Salário É a retribuição pecuniária concedida em uma relação de</p><p>emprego sujeita ao Regime Trabalhista ou celetista.</p><p>Empregados Públicos</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>60</p><p>TETO REMUNERATÓRIO</p><p>Dispositivo</p><p>Art. 37- XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da</p><p>administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos</p><p>Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes</p><p>políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não,</p><p>incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal,</p><p>em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o</p><p>subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do</p><p>Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o</p><p>subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em</p><p>espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite</p><p>aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;</p><p>Organizando o</p><p>Inciso</p><p> A regra do “teto” vale para qualquer membro de poder ou ocupante de cargo, emprego ou</p><p>função pública, de qualquer poder, seja administração direta, Autárquica, Fundação Pública, e</p><p>ainda, CASO recebam recursos públicos para custeio ou pagamento de pessoal, irá alcançar</p><p>as empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias.</p><p> Abrange o somatório de todas as parcelas remuneratórias, salvo as de caráter indenizatório</p><p>(na esfera federal, segundo a Lei 8112/90, as parcelas indenizatórias seriam: ajuda de custo,</p><p>diária, transporte e auxílio moradia).</p><p> No caso de acumulação de cargos, o teto é avaliado para cada cargo.</p><p> Teto Federal e Geral Subsídio dos Ministros do STF.</p><p> Teto Estadual/Distrital:</p><p>-Para o Poder LegislativoSubsídio dos Deputados Estaduais;</p><p>-Para o Poder Executivo Subsídio do Governador;</p><p>-Para o Poder Judiciário Subsídio do desembargador do Tribunal de Justiça (este está limitado a</p><p>90,25 % do STF, e também se aplica aos membros do Ministério Público, procuradores e defensores</p><p>públicos).</p><p> Teto Municipal Subsídio do Prefeito.</p><p></p><p>Estados e Distrito federal podem definir um limite único, tendo como base o subsídio do</p><p>Desembargador do TJ:</p><p>Art. 37 § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao</p><p>Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica,</p><p>como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado</p><p>a 90,25% do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto</p><p>neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.</p><p>Outras</p><p>disposições</p><p>XII – os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores</p><p>aos pagos pelo Poder Executivo;</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>61</p><p>Se extrapolar o</p><p>Teto</p><p>Se a remuneração (bruta) extrapolar o teto, será aplicado o “abate teto”.</p><p>A base de cálculo dos descontos previdenciários e o imposto de renda será fixado APÓS a definição</p><p>do valor a ser recebido por força da observância do teto constitucional. só desconto APÓS o “abate</p><p>teto”.</p><p>Outras disposições sobre Remuneração de Servidores Públicos</p><p>Vedação ao</p><p>Efeito Cascata</p><p>Art. 37 da CF- XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados</p><p>nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;</p><p> Os novos adicionais ou qualquer adicional deve ser calculado levando em consideração o</p><p>vencimento BASE e não o valor já com outros adicionais.</p><p>Não vinculação</p><p>ou Equiparação</p><p>Remuneratória</p><p>Art. 37 da CF- XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para</p><p>o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;</p><p>Essa vinculação ou equiparação só será permitida nas hipóteses constitucionais.</p><p>Por exemplo: CF, art. 39 §5º: Lei da União, Estado, DF e dos Municípios poderá estabelecer a relação</p><p>entre maior e menor remuneração dos servidores públicos,</p><p>Irredutibilidade</p><p>XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis,</p><p>ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;</p><p>São irredutíveis, salvo se estiverem ultrapassando algum teto ou não estiverem observando a</p><p>vedação ao efeito cascata.</p><p> Protege o valor NOMINAL (numérico) e o valor bruto. NÃO protege contra o poder de compra</p><p>(inflação) e nem protege uma diminuição do valor líquido.</p><p> As parcelas componentes podem ser modificadas, desde que haja manutenção do valor final.</p><p>Jurisprudência</p><p>Súmula Vinculante nº 37= Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar os</p><p>vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.</p><p>Súmula Vinculante 41= É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores</p><p>estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.</p><p>Súmula 679, STF= A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção</p><p>coletiva.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>62</p><p>PODERES ADMINISTRATIVOS</p><p>Conceito</p><p>Poderes Administrativos são prerrogativas concedidas por lei aos agentes administrativos com a</p><p>finalidade de permitir que o Estado alcance seus fins.</p><p>Poder Administrativo = Poder Instrumental.</p><p>E Poder Instrumental é DIFERENTE de Poder Estrutural (que integram a estrutura do Estado-Executivo,</p><p>Legislativo e Judiciário).</p><p>Tipos de</p><p>Poderes</p><p>Administrativos</p><p>1. Vinculado</p><p>2. Discricionário</p><p>3. Hierárquico</p><p>4. Disciplinar</p><p>5. Regulamentar</p><p>6. De Polícia</p><p>PODER VINCULADO E PODER DISCRICIONÁRIO</p><p>Poder Vinculado Poder Discricionário</p><p>Pratica atos VINCULADOS</p><p></p><p>Aquele que a lei define todos os seus elementos, e, diante do</p><p>caso concreto só terá UMA solução possível.</p><p>É considerado mais um DEVER que uma prerrogativa.</p><p>”só uma solução possível”, por exemplo, conceder ou não</p><p>uma licença para dirigir.</p><p>Pratica atos DISCRICIONÁRIOS</p><p></p><p>Há uma margem de atuação para a autoridade decidir a</p><p>melhor solução para a sociedade. Há uma liberdade de</p><p>escolha.</p><p>Admite um juízo de conveniência e oportunidade=mérito</p><p>administrativo.</p><p>Admite mais de uma solução possível. Ex.: Multa de 50 a</p><p>400 reais. MAS, a margem de escolha é restrita aos limites</p><p>da lei.</p><p>O ato discricionário deve observar os princípios da</p><p>razoabilidade e da proporcionalidade.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>63</p><p>PODER HIERÁRQUICO DescOncentração</p><p>Conceito</p><p>É o Poder de distribuições de competências e atividades INTERNAS. Trata-se de uma forma de organização</p><p>administrativa.</p><p>O Poder Hierárquico se refere a uma Relação de Hierarquia/Subordinação= níveis de subordinação entre</p><p>órgãos e agentes públicos, sempre no âmbito de uma MESMA PESSOA JURÍDICA.</p><p>ATENÇÃO!! NÃO HÁ HIERARQUIA=</p><p> Entre Diferentes Pessoas Jurídicas</p><p> Entre a Administração Direta e Indireta (há Tutela).</p><p> No exercício de funções típicas (Ex.: Tribunais do Judiciário)</p><p> Entre Poderes da República</p><p> Entre Administração e administrados.</p><p>Finalidade</p><p>O Poder Hierárquico permite ao superior hierárquico:</p><p> Dar ordens,</p><p> Fiscalizar,</p><p> Controlar,</p><p> Rever atos;anulando</p><p>ou revogando</p><p> Delegar, avocar competências.</p><p>O Poder Hierárquico NÃO depende de lei.</p><p>Temos como consequência lógica da hierarquia o poder de comando realizado entre as instâncias</p><p>superiores sobre os inferiores (que possuem dever de obediência).</p><p>Características O Poder Hierárquico é inerente à Organização Administrativa. Possui caráter irrestrito, permanente e</p><p>automático.</p><p>Controle</p><p>Hierárquico</p><p>O controle hierárquico exercido pelo superior incide sobre TODOS os aspectos dos atos de subordinados,</p><p>inclusive sobre o mérito administrativo.</p><p>Permite um controle de Legalidade + Mérito. Um superior poderá ANULAR ou REVOGAR (conveniência e</p><p>oportunidade) um ato feito por um subordinado.</p><p>Só abrange sanções disciplinares aplicadas a servidores e não sanções aplicadas a particulares.</p><p>Observação: Quando se edita norma interna, para regular o funcionamento dos funcionários, por exemplo,</p><p>portaria, o que há é um exercício do Poder Hierárquico, não normativo.</p><p>Exceções ao</p><p>Poder de</p><p>Comando</p><p> Ordem manifestamente ilegal</p><p> Atividade de consultoria técnica ou jurídica</p><p> Competência Exclusiva do subordinado</p><p> Decisões de órgãos com funções de julgar recursos administrativos</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>64</p><p>Delegação Avocação (chamar para si)</p><p>Ocorre quando um superior hierárquico confere o exercício temporário de algumas</p><p>de suas atribuições a um subordinado. É um ato discricionário.</p><p>Pode ocorrer FORA da Estrutura Hierárquica</p><p>Só vai decorrer do Poder Hierárquico quando a delegação for para um</p><p>SUBORDINADO.</p><p>Competências que NÃO podem ser Delegadas:</p><p> Atos de Natureza Política</p><p> Funções Típicas de cada poder, salvo nos casos da Constituição Federal.</p><p>Superior Hierárquico atrai para si o</p><p>exercício temporário de determinada</p><p>competência exercida por um</p><p>subordinado. É um ato discricionário,</p><p>de caráter excepcional e que deve ser</p><p>devidamente justificado.</p><p>NÃO pode ocorrer fora da estrutura</p><p>subordinada. Não pode avocar</p><p>competências exclusivas do</p><p>subordinado.</p><p>PODER DISCIPLINAR</p><p>Conceito É a prerrogativa para APLICAR SANÇÕES àqueles que, submetidos a disciplina interna da Administração,</p><p>cometem infrações.</p><p>Admite discricionariedade (quanto à gradação e à escolha da penalidade, mas NÃO quanto ao dever</p><p>de punir). Logo, trata-se de uma discricionariedade limitada.</p><p>Aplica-se aos Servidores</p><p> Particulares com vínculo específico com a Administração. Ex.: contrato administrativo com o</p><p>poder público, alunos de uma instituição pública, etc.</p><p>Não se</p><p>confunde com</p><p>Poder Punitivo do Estado: Poder Punitivo do Estado é aquele exercido pelo Poder Judiciário para</p><p>punir infrações de natureza civil e penal. Ex.: Atos de Improbidade Administrativa.</p><p>Poder de Polícia: alcança particulares com “Vínculo Geral”.</p><p>Diferenças</p><p>Poder Disciplinar Poder Hierárquico</p><p> Pune infrações disciplinares.</p><p> Abrange o particular quando a infração administrativa for cometida por particular</p><p>com vínculo específico. Ex.: Aplicação de multa a sociedade empresária em razão</p><p>de descumprimento de contrato administrativo celebrado por dispensa de</p><p>licitação.</p><p> Distribui e escalona funções</p><p>administrativas</p><p>O Processo Disciplinar é derivado dos poderes disciplinar e hierárquico</p><p>O Poder Disciplinar decorre muitas vezes do poder hierárquico.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>65</p><p>PODER REGULAMENTAR OU NORMATIVO</p><p>Conceito</p><p>O poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os Chefes do executivo (Presidente da</p><p>República, Governadores e Prefeitos) de explicar a lei para a sua correta execução</p><p>(Regulamentos), ou de expedir Decretos Autônomos sobre matéria de sua competência ainda não</p><p>disciplinada por lei. É um poder inerente e privativo do Chefe do Executivo (CF, art. 84, IV), e, por</p><p>isso mesmo, indelegável a qualquer subordinado.</p><p>O Poder Regulamentar é o poder que o Chefe do Executivo tem de editar Decretos para a fiel</p><p>execução das leis e para dar-lhes maior aplicabilidade.</p><p>PolêmicaAutores</p><p>que diferenciam</p><p>“Poder Regulamentar</p><p>e Poder Normativo.</p><p>Existem alguns autores, que faz uma diferenciação do que seria Poder Normativo e Poder</p><p>Regulamentar.</p><p>Poder Normativo Poder Regulamentar</p><p> Seria mais AMPLO.</p><p>Envolve toda a edição de atos Gerais e</p><p>Abstratos: NORMAS.</p><p>Normas: voltadas para uma generalidade</p><p>de pessoas.</p><p>Autoridades Administrativas (Chefe do</p><p>Executivo, Ministro, Secretário).</p><p>Teria aqui Decreto Regulamentar,</p><p>Instrução, etc.</p><p>Seria uma Competência mais estrita.</p><p>Se refere exclusivamente ao Chefe do</p><p>Poder Executivo (Presidente da República,</p><p>Governadores dos Estados e DF e</p><p>Prefeitos).</p><p>Esses chefes do Executivo, recebem da</p><p>Constituição Federal a competência de</p><p>editar</p><p> Regulamentos (Decreto</p><p>Executivo)</p><p> Decretos Autônomos (em casos</p><p>excepcionais).</p><p>Mas ATENÇÃO: muitas questões não fazem essa diferenciação, e tratam “poder regulamentar”</p><p>como sinônimo de “poder normativo”.</p><p>Poder Normativo</p><p>Poder</p><p>Regulamentar</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>66</p><p>Decreto Regulamentar</p><p>ou Executivo</p><p>Art. 84 da CF- Compete privativamente ao Presidente da República:</p><p>IV-sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos</p><p>para a sua fiel execução. Chamados de Decretos de Execução. Decretos Regulamentares,</p><p>Regulamento de Execução.</p><p></p><p> Apesar do artigo citar “Presidente da República”, este artigo está se referindo também</p><p>aos demais chefes do Poder Executivo (Governadores e Prefeitos).</p><p> Existem algumas leis que não necessitam de regulamento para a sua fiel execução.</p><p>Nesses casos, trata-se de uma lei autoaplicável.</p><p> O Poder Regulamentar se refere à aplicação de LEIS ADMNISTRATIVAS (são as leis que</p><p>se referem de alguma forma à Administração Pública).</p><p> Trata-se de Atos Normativos SECUNDÁRIOS= EM REGRA, não podem inovar na ordem</p><p>jurídica. A exceção fica por conta dos Decretos Autônomos e Regulamentos</p><p>Autorizativos.</p><p> É um ato de Caráter Geral e Abstrato.</p><p> EM REGRA, Não pode ser Delegado (se estivermos falando só do art. 84, IV), que trata</p><p>dos Decretos Regulamentares. A exceção fica por conta dos Decretos Autônomos.</p><p>Decretos Autônomos</p><p>Art. 84, VI- Dispor, mediante decreto, sobre:</p><p>a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento e</p><p>despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.</p><p>b) Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.</p><p></p><p> Tratam-se de Atos PRIMÁRIOS (não regulamentam leis). São primários pois o</p><p>fundamento desses decretos decorre da própria Constituição Federal e não de uma lei.</p><p> Disciplinam sobre Organização/Funcionamento da Administração.</p><p> Não podem implicar aumento de Despesa ou Criar ou Extinguir órgãos.</p><p> Admite DELEGAÇÃO. Por esse motivo, devemos tomar cuidado com o termo</p><p>“privativo” presente no caput do art. 84. Apesar de estar escrito “privativo” e o inciso</p><p>IV não poder realmente ser delegado, aqui no inciso VI isso pode ocorrer.</p><p>Essa Delegação é específica para os:</p><p>-Ministros de Estado</p><p>-Advogado Geral da União</p><p>-Procurador Geral da República.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>67</p><p>Poder</p><p>Regulamentar</p><p>pode “inovar na</p><p>Ordem Jurídica?</p><p>REGRA Não pode inovar e não pode “Preencher lacunas”.</p><p>O poder regulamentar pode preencher “lacunas propositais”. Lacunas Propositais são aquelas em que o</p><p>legislador propositalmente deixou para que o poder executivo discipline sobre.</p><p>O poder regulamentar pode criar “obrigações derivadas”. Obrigações Derivadas são aquelas obrigações que</p><p>decorre de uma obrigação principal, decorre de uma obrigação primária. Exemplo: o legislador disse que</p><p>para poder dirigir, a pessoa deve ter uma licença para dirigir. A lei criou essa limitação, bem como outros</p><p>requisitos (ter mais de 18 anos, etc), que estão disciplinados lá no Código de Trânsito Brasileiro. O que pode</p><p>ocorrer é um regulamento</p><p>disciplinar quais são os meios de prova que comprovem que a pessoa possui essas</p><p>condições.</p><p>EXCEÇÕES:</p><p>1. Decretos Autônomos</p><p>2. Regulamentos Autorizados ou Decretos autorizados ou Decretos delegados* = esse fenômeno conhecido</p><p>como “Regulamento Autorizado” é conhecido como “Deslegalização”.</p><p> O Poder Legislativo outorga uma competência normativa ao Poder Executivo, em observância a</p><p>comando normativo específico e expresso em leis.</p><p> Chama-se “deslegalização” pois são matérias em que caberia inicialmente a lei tratar, mas que se</p><p>permite que seja tratada por meio de um decreto/regulamento.</p><p> Tem a finalidade de suprir lacunas propositalmente deixadas pelo legislador. “Lacunas Propositais”. Por</p><p>exemplo, a Lei de licitações em seu artigo 120 permite que o Chefe do Poder Executivo atualize os limites</p><p>de valor de licitações e isso de fato ocorreu por meio de um decreto.</p><p> Trata-se de um ato normativo secundário capaz de inovar na ordem jurídica (DENTRO dos limites da lei).</p><p> Ocorrem em situações extremamente técnicas e desde que o legislador tenha obedecido as diretrizes</p><p>gerais e autorizado a regulamentação.</p><p>Questão: edição</p><p>de atos</p><p>normativos</p><p>dentro do Poder</p><p>Hierárquico (já</p><p>foi pegadinha em</p><p>prova).</p><p>O administrador público age no exercício do PODER HIERÁRQUICO ao editar atos normativos com o objetivo</p><p>de ordenar a atuação de órgãos a ele subordinados.</p><p>Di Pietro: editar atos normativos (resoluções, portarias, instruções), com o objetivo de ordenar a atuação</p><p>dos órgãos subordinados; trata-se de atos normativos de efeitos internos e, por isso mesmo, inconfundíveis</p><p>com os regulamentos; são apenas e tão somente decorrentes da relação hierárquica, razão pela qual não</p><p>obrigam pessoas e ela estranhas.</p><p> Nos atos normativos decorrentes do poder hierárquico a norma é INTERNA, com finalidade de ordenar a atuação dos</p><p>órgãos subordinados, não se estende a pessoas estranhas pois decorre tão somente da hierarquia.</p><p> Nos atos normativos decorrentes do poder de polícia as normas atingem pessoas estranhas à Administração. A norma</p><p>é EXTERNA e visa limitar o interesse individual em prol do coletivo.</p><p> Por fim, os atos normativos editados pelo poder normativo/regulamentar são apenas complementares à lei, visando</p><p>sua fiel execução. Por exemplo, conceitos técnicos em portarias, regulamentos, resoluções etc.</p><p>Controle dos</p><p>Atos</p><p>Regulamentares</p><p> O Congresso Nacional pode sustar atos normativos do Executivo que exorbitem o Poder Regulamentar.</p><p>Controle de Legalidade: O Poder Judiciário e a própria administração podem anular atos ilegais ou</p><p>ilegítimos.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>68</p><p>PODER DE POLÍCIA</p><p>Conceito</p><p>Prerrogativa da Administração para condicionar ou restringir o exercício de atividades privadas, com</p><p>vistas a proteger o interesse coletivo.</p><p>Exemplo: expedição de alvarás para construções, interdição de estabelecimento em situação irregular,</p><p>fiscalização ambiental, aplicação de sanções pelo descumprimento de normas de trânsito (ex.: multas).</p><p>Disposições</p><p>Gerais</p><p> Qualquer medida restritiva deve observar o devido processo legal (ampla defesa), bem como os</p><p>princípios da razoabilidade e da proporcionalidade;</p><p> Em caso de urgência, o direito de defesa pode ser diferido, ou seja, realizado posteriormente.</p><p>Poder de</p><p>Polícia</p><p>Em SENTIDO AMPLO= Atinge as atividades Legislativas (ex.: Código de Trânsito Nacional, Estatuto do</p><p>Desarmamento) e a atividades administrativas de restrição e condicionamento.</p><p>Em SENTIDO ESTRITO=Abarca somente as atividades administrativas de regulamentação e de execução</p><p>das leis de polícia.</p><p>”Regulamentação”: atividades normativas que se insere no âmbito de restrições no ambiente PRIVADO.</p><p>”Execução”: licenças, multa, etc.</p><p> A competência é a da Pessoa Federativa (União, Estado, DF e Munícipios) à qual a Constituição Federal</p><p>conferiu o poder de regulamentar a matéria. Todavia, pode haver um sistema de cooperação entre</p><p>as esferas. Ex.: Fiscalização do Trânsito.</p><p>Taxa de</p><p>Polícia</p><p>Art. 145 da CF- A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:</p><p>II-taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos</p><p>específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.</p><p> Podem ser cobradas TAXAS (espécie de tributo) em razão do exercício do Poder de Polícia, para</p><p>custear o exercício de Poder de Polícia.</p><p> É condição para cobrança da taxa o efetivo exercício do Poder de Polícia.</p><p> STF: para que seja cobrada uma taxa, não é necessário a “visita in loco”, não precisa que uma</p><p>autoridade vá até o estabelecimento e vistorie para “fazer valer a taxa”. Basta que exista uma</p><p>estrutura e capacidade para exercer a fiscalização.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>69</p><p>Modalidades de Exercício</p><p>Poder de Polícia PREVENTIVO Poder de Polícia REPRESSIVO</p><p>-É um mecanismo de CONTROLE -São as aplicações de SANÇÃO. Ocorre após o acontecimento</p><p>da infração</p><p>Decorre de uma anuência prévia da Administração para a</p><p>prática de atividades privadas que possam afetar a</p><p>coletividade.</p><p></p><p>Atos de consentimento (negociais) Licença e</p><p>Autorização**.</p><p>-Formalizados por Alvarás, Carteiras, Declarações,</p><p>Certificados.</p><p>Aplicações de sanções administrativas a particulares pelo</p><p>descumprimento de normas de ordem pública (normas de</p><p>polícia).</p><p>Sanções Administrativas: multas administrativas, interdição de</p><p>estabelecimentos comerciais, demolição de construções</p><p>irregulares, embargo administrativo de obra, apreensão de</p><p>mercadorias piratas, etc.</p><p>O ato repressivo é a aplicação da sanção e NÃO o</p><p>procedimento de fiscalização.</p><p>**Diferenças (dentro do Poder de Polícia Preventivo)</p><p>Licença Autorização</p><p>Anuência para usufruir um direito.</p><p>Ato administrativo VINCULADO e DEFINITIVO.</p><p>Ex.: Licença para o exercício de profissão ou para</p><p>construir em terreno de sua propriedade.</p><p>Anuência para exercer atividade de interesse do PARTICULAR.</p><p>Ato Administrativo DISCRICIONÁRIO e PRECÁRIO.</p><p>Ex.: Interdição de rua para realização de festividade, o trânsito por</p><p>determinado locais e porte de arma de fogo.</p><p>Ciclo do Poder de Polícia (4 estágios)</p><p>1. Legislação ou Ordem 2. Consentimento 3. Fiscalização 4. Sanção</p><p>São as NORMAS de polícia.</p><p></p><p>SEMPRE está presente.</p><p>Anuência prévia, quando</p><p>exigida em lei. Ex.: Licença,</p><p>autorização.</p><p>Verifica o cumprimento das</p><p>normas e das condições. Ex.:</p><p>Blitz de trânsito.</p><p></p><p>SEMPRE está presente.</p><p>Quando há infração.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>70</p><p>Poder de Polícia pode ser:</p><p>ORIGINÁRIO Realizado pela Administração DIRETA (Pessoa política: União, Estados, Distrito Federal e Municípios).</p><p>DELEGADO</p><p>Realizado pela Administração INDIRETA. Nesse tópico temos alguns entendimentos.</p><p></p><p>Doutrina mais antiga:</p><p>1º Condição: Que seja uma entidade de DIREITO PÚBLICO:</p><p> Autarquias</p><p> Fundações Públicas de Direito Público.</p><p>2º Condição: Autorização que essa transferência de competência esteja disciplinada em uma LEI.</p><p>Doutrina mais moderna e que está sendo cobrada em prova:</p><p>A Doutrina mais moderna entende que é possível haver a Delegação do Poder de Polícia nas seguintes</p><p>condições:</p><p>Se for uma entidade de DIREITO PÚBLICO É possível delegar todas as fases do poder de polícia.</p><p>Se for uma entidade de DIREITO PRIVADO Só é possível a delegação da etapa Consentimento e</p><p>Fiscalização. Esse é um entendimento adotado pelo STJ.</p><p>DIREITO PÚBLICO DIREITO PRIVADO</p><p>Legislação ou Ordem SIM -</p><p>Consentimento SIM SIM</p><p>Fiscalização SIM SIM</p><p>Sanção SIM -</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>71</p><p>Atributos do Poder de Polícia (em REGRA)</p><p>Discricionariedade</p><p>”quais sanções”</p><p>Autoexecutoriedade</p><p>Independe de ordem judicial</p><p>Coercibilidade</p><p>Pode impor ao particular.</p><p>Exceções: Alguns atos de polícia podem ser vinculados (ex.:</p><p>licenças), não autoexecutáveis (ex.: cobrança de multa não paga)</p><p>ou não coercitivos (ex.: atos preventivos, como licença e autorização).</p><p>Sanções de Polícia</p><p>Devem observar Princípio da Legalidade: devem ser instituídas por LEI.</p><p> Princípio do Devido Processo Legal: deve ser observado um Processo Administrativo para</p><p>aplicação das sanções. E dentro desse processo deve ser observado o contraditório e a</p><p>ampla defesa.</p><p> Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade: a administração pública não deve cometer</p><p>exageros.</p><p>Exemplos - MULTA.</p><p>-Destruição de mercadorias.</p><p>-Interdição de estabelecimento.</p><p>Prescrição</p><p>Prazo previsto na Administração FEDERAL:</p><p> Prescrição das Ações Punitivas: 5 anos (prazo quinquenal), contados da data da</p><p>prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuado, do dia em que tiver</p><p>cessado.</p><p>EXCEÇÃO: quando o objeto da sanção também constituir crime, no caso, aplica-se o prazo da lei</p><p>penal.</p><p> Prescrição Intercorrente: incide nos processos paralisados por mais de 3 anos.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>72</p><p>Poder de Polícia (Polícia Administrativa) Polícia Judiciária</p><p>Incide sobre infrações de natureza administrativa; Apura ilícitos penais, com o objetivo de preparar a função</p><p>jurisdicional.</p><p>Caráter preventivo Caráter repressivo</p><p>Exercida por diversos órgãos administrativos (Vigilância</p><p>Sanitária, Ibama, Detran)</p><p>Exercida por corporações especializadas (Polícia civil,</p><p>federal e militar)</p><p>Incide sobre atividades, bens e direitos. Incide sobre pessoas.</p><p>USO E ABUSO DE PODER</p><p>Os Poderes da Administração NÃO são</p><p>absolutos</p><p>Limites:</p><p> Respeito às garantias e direitos individuais;</p><p> Observância do Devido Processo Legal</p><p> Aplicação dos Princípios constitucionais</p><p></p><p>O exercício das prerrogativas conferidas à Administração FORA desses</p><p>limites configura ABUSO DE PODER</p><p>Abuso de poder é dividido em 2</p><p>categorias</p><p>EXCESSO DE PODER Vício de competência, atuação desproporcional. Ato</p><p>passa a ser ILEGAL.</p><p>DESVIO DE PODERVício de Finalidade. Ato passa a ser ILEGAL.</p><p>Remédio Constitucional Cabível Mandado de Segurança</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>73</p><p>CONTROLE ADMINISTRATIVO</p><p>DISPOSIÇÕES GERAIS</p><p>Conceito</p><p>Quando a Administração Pública pratica seus atos administrativos, existem diversos instrumentos que</p><p>permitem que haja um controle sob esses atos. Se fundamenta no Princípio da Indisponibilidade do Interesse</p><p>público, o Administrador é mero gestor da coisa alheia.</p><p>Esses mecanismos permites a Fiscalização, Orientação, Revisão dos Atos Administrativos praticados.</p><p>Quem exerce</p><p>esse controle</p><p>O Controle da Administração Pública é exercido mediante o Poder Executivo (sua atribuição</p><p>típica) e Pelo Poder Legislativo e Judiciário (atribuições atípicas). Logo, o poder é feito pelos</p><p>3 poderes.</p><p>Controle é feito nas Funções Administrações.</p><p>CLASSIFICAÇÕES</p><p>Quanto ao Momento do Exercício</p><p>Preventivo, prévio ou a priori Concomitante ou</p><p>Sucessivo</p><p>Subsequente, Corretivo ou a Posteriori</p><p>Quando feito ANTES da prática do ato.</p><p>Deve-se frisar que os Poderes Legislativo e</p><p>Judiciário também podem exercer controle</p><p>prévio. Exemplos:</p><p>Nesse sentido, podemos mencionar a</p><p>necessidade de prévia aprovação, pelo Senado</p><p>Federal, da escolha de ministros do STF, de</p><p>tribunais superiores e do Tribunal de Contas</p><p>da União, de</p><p>governador de Território Federal, etc(CF, art.</p><p>52, III,).</p><p>Com efeito, no que se refere ao controle</p><p>judicial, a Constituição Federal dispõe, em seu</p><p>art. 5º, XXXV, que a lei não excluirá da</p><p>apreciação do Poder Judiciário lesão ou</p><p>AMEAÇA a direito, demonstrando a</p><p>possibilidade de controle prévio por esse</p><p>Poder, como, por exemplo, na concessão de</p><p>liminar em mandado de segurança.</p><p>Ocorre DURANTE a</p><p>realização do ato, como</p><p>o que ocorre nas</p><p>auditorias ou na</p><p>fiscalização de um</p><p>contrato.</p><p>Feito APÓS a conclusão do ato.</p><p>Tem o objetivo de convalidar (corrigir) ou declarar a</p><p>nulidade do ato administrativo praticado, revogar (por</p><p>conveniência e oportunidade, cassação, etc).</p><p>Ex.: Homologação de Concurso Público, Sustação dos</p><p>Atos Normativos do Poder Executivo que exorbitem</p><p>seu Poder Regulamentar através do Congresso</p><p>Nacional, Anulação de um ato por ato Judicial.</p><p>Observação: o controle judicial dos atos</p><p>administrativos é, em regra, posterior, mas pode ser</p><p>exercido a priori, como é o caso do Mandado de</p><p>Segurança Preventivo</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>74</p><p>Quanto à ORIGEM</p><p>Controle INTERNO Controle EXTERNO Controle Popular</p><p>Feito NO ÂMBITO DO MESMO PODER. Por exemplo, o Poder Executivo</p><p>praticou um ato administrativo e está exercendo um controle sobre aquele</p><p>ato. Pode ser:</p><p>a) Hierárquico: É a subordinação de órgãos inferiores aos superiores e</p><p>não depende de previsão legal, sendo exercida com base nos controles</p><p>de legalidade, conveniência e oportunidade. É exercido dentro de uma</p><p>única pessoa. Ex.: Chefe do órgão revisa os atos de seus subordinados.</p><p>b) Finalístico, de tutela ou de supervisão ministerial: controle</p><p>desempenhado pela Administração Direta sobre a Administração</p><p>Indireta, exercido por uma pessoa sobre outra, com limitação</p><p>determinada pela lei. É um controle teleológico, oportunidade em que</p><p>se verifica a adequação de determinada entidade às finalidades</p><p>traçadas pelo Estado.</p><p>Art. 74 da CF. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de</p><p>forma integrada, SISTEMA DE CONTROLE INTERNO com a finalidade de:</p><p>I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a</p><p>execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;</p><p>II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia</p><p>e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos</p><p>e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos</p><p>públicos por entidades de direito privado;</p><p>III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias,</p><p>bem como dos direitos e haveres da União;</p><p>IV - APOIAR o controle externo no exercício de sua missão</p><p>institucional.</p><p>§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento</p><p>de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal</p><p>de Contas da União, sob pena de responsabilidade SOLIDÁRIA.</p><p>O controle vem de fora,</p><p>temos um Poder</p><p>exercendo controle sobre</p><p>OUTRO PODER.</p><p>Ex.: Poder Judiciário</p><p>anulando atos do Poder</p><p>Executivo.</p><p>Ex.: Controle do MP sobre</p><p>os atos da Autoridade</p><p>Policial.</p><p>Ex.: Controle do Poder</p><p>Legislativo sobre o Poder</p><p>Executivo:</p><p>Competências Exclusivas</p><p>do Congresso nacional.</p><p>Art. 49 da CF. É da</p><p>competência exclusiva do</p><p>Congresso Nacional:</p><p>V - sustar os atos</p><p>normativos do Poder</p><p>Executivo que exorbitem</p><p>do poder regulamentar ou</p><p>dos limites de delegação</p><p>legislativa;</p><p>Pode ser feito</p><p>diretamente ou por</p><p>meio de órgãos</p><p>especializados.</p><p>Ação Popular;</p><p>Mandado de</p><p>Segurança.</p><p>Denúncia ao TCU:</p><p>Art. 74 § 2º da CF</p><p>Qualquer cidadão,</p><p>partido político,</p><p>associação ou</p><p>sindicato é parte</p><p>legítima para, na forma</p><p>da lei, denunciar</p><p>irregularidades ou</p><p>ilegalidades perante o</p><p>Tribunal de Contas da</p><p>União.</p><p>Questão: Controle exercido pela Administração Direta sobre a Indireta</p><p>A doutrina não é pacífica quanto ao controle exercido pela Administração Direta sobre a Indireta. Maria Sylvia Zanella Di Pietro e José dos Santos Carvalho</p><p>Filho informam que essa é uma modalidade de controle externo. O Prof. Celso Antônio Bandeira de Mello, por sua vez, entende que se trata de um tipo</p><p>diferente de controle interno que o eminente autor chegou a chamar de controle interno exterior. Segundo o autor, haveria um duplo controle interno: um</p><p>efetuado pelos seus próprios órgãos e outro procedido pela Administração direta. Finalmente, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo advogam que o controle</p><p>exercido pela Administração Direta</p><p>......................................................................................................................................................................... 58</p><p>Precedência da Admnistração Fazendária e seus servidores Fiscais ............................................................................ 58</p><p>Sistema Remuneratório dos Agentes públicos ................................................................................................................. 59</p><p>Teto Remuneratório ............................................................................................................................................................ 60</p><p>Poderes Administrativos ...................................................................................................................................................... 62</p><p>Poder Vinculado e Poder Discricionário ............................................................................................................................ 62</p><p>Poder Hierárquico DescOncentração ........................................................................................................................... 63</p><p>Poder Disciplinar ................................................................................................................................................................. 64</p><p>Poder Regulamentar ou normativo .................................................................................................................................... 65</p><p>Poder De Polícia ................................................................................................................................................................... 68</p><p>Uso e Abuso de Poder ......................................................................................................................................................... 72</p><p>Controle Administrativo ........................................................................................................................................................ 73</p><p>Disposições gerais .............................................................................................................................................................. 73</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>3</p><p>Classificações ...................................................................................................................................................................... 73</p><p>Espécies de Controle ........................................................................................................................................................... 76</p><p>Controle Administrativo ...................................................................................................................................................... 76</p><p>Controle Legislativo ............................................................................................................................................................. 79</p><p>Controle Judicial .................................................................................................................................................................. 83</p><p>Responsabilidade Civil do Estado ........................................................................................................................................ 84</p><p>Noções Introdutórias .......................................................................................................................................................... 84</p><p>Evolução Histórica ............................................................................................................................................................... 85</p><p>Responsabilidade Civil Objetiva do Estado ......................................................................................................................... 86</p><p>responsabilidade civil por omissão .................................................................................................................................... 88</p><p>excludentes de Responsabilidade Civil ............................................................................................................................... 89</p><p>Ação De Reparação ............................................................................................................................................................. 89</p><p>Ação de Regresso ................................................................................................................................................................ 90</p><p>Responsabilidade por Atos Legislativos, Judiciais e Casos Especiais.............................................................................. 91</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>4</p><p>REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO</p><p>Disposições</p><p>Gerais</p><p>A Administração Pública pode submeter-se a Regime Jurídico de Direito PRIVADO ou de Direito Público.</p><p>Todavia, mesmo quando emprega modelos privados, NUNCA SERÁ INTEGRAL.</p><p>Regime Jurídico DA</p><p>Administração</p><p>Regime Jurídico Administrativo</p><p>São os Regimes Jurídicos que a</p><p>Administração PODE se submeter:</p><p> Regime Jurídico Público.</p><p> Regime Jurídico Privado.</p><p>Regras que colocam a Administração Pública e condições de superioridade</p><p>perante o particular. São sujeições e prerrogativas. Se traduzem nos</p><p>seguintes princípios:</p><p>a) Supremacia do Interesse Público sobre o privado: verticalidade das</p><p>relaçõessão as PRERROGATIVAS que a Administração Pública detém</p><p>relação aos seus administrados.</p><p>b) Indisponibilidade do Interesse Público: são restrições na atuação da</p><p>Administração. É a defesa dos interesses dos administrados. são as</p><p>SUJEIÇÕES.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>5</p><p>PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO</p><p>Princípios EXPRESSOS- L.I.M.P.E</p><p>Aplicam-se à Administração Pública Direta e Indireta, todos os poderes e todos os entes.</p><p>Legalidade</p><p>Esse princípio diz que a Administração Pública deve pautar-se na lei, veda à Administração a prática de atos</p><p>inominados, não previstos em lei. A administração Pública só deve agir quando a lei determina/autoriza sua</p><p>atuação. É diferente da legalidade para o Particular.</p><p>Os Administradospodem fazer tudo que não está proibido em lei.</p><p>A Administração Pública Só pode fazer o que a lei autoriza (legalidade estrita).</p><p>EXCEÇÕES ao princípio da Legalidade:</p><p>São aquelas situações em que, mesmo sem a necessidade de lei, a Administração Pública poderá restringir</p><p>determinados direitos dos particulares ou garantir algumas prerrogativas a agentes públicos:</p><p>1. Edição de Medida Provisória (art.62, CF)</p><p>2. Decretação de Estado de Defesa (art. 136, CF)</p><p>3. Decretação do Estado de Sítio (art. 137 a 139 da CF).</p><p>Impessoalidade</p><p>Se divide em 4 sentidos:</p><p>1. Princípio da Finalidade= todo ato da Administração deve ser praticado visando a satisfação do interesse</p><p>público (sentido amplo) e da finalidade para ele especificamente prevista em lei.</p><p>2. Princípio da Igualdade ou Isonomia= A administração deve atender a todos sem distinções. Ex.: organização</p><p>de concursos públicos, Licitações.</p><p>3. Princípio da Vedação de promoção pessoal= as atividades da Administração não podem ser imputadas aos</p><p>funcionários que a realizem. Ex.: proibição dar nomes às coisas públicas de pessoas vivas. Porém, é possível</p><p>dar o nome de uma escola de Nelson Mandela, por exemplo (pessoa já falecida).</p><p>4. Impedimento ou suspeição= Afastar de processos administrativos ou judiciais as pessoas que não possuem</p><p>condições de aplicar a lei de forma imparcial.</p><p>Moralidade Ética, lealdade, probidade e boa-fé. É a atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé.</p><p>Publicidade</p><p>Duplo sentido:</p><p> Os atos administrativos gerais que produzirão efeitos externos ou os atos que impliquem ônus para</p><p>o patrimônio público devem ser publicados em órgãos oficiais.</p><p> Exigência de transparência na atuação administrativa. Exceção: dados</p><p>sobre a Indireta se trata de controle interno.</p><p>Entendimento banca CESPE= Trata-se de uma forma de controle EXTERNO.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>75</p><p>Quanto ao Aspecto Controlado</p><p>Aspecto da Legalidade e</p><p>Legitimidade</p><p>Controle de Mérito</p><p>Se está de acordo com a Lei (em sentido</p><p>amplo), com os Princípios, súmulas</p><p>Vinculantes.</p><p>Alcança tanto os atos vinculados e os atos</p><p>discricionários. Não entra no mérito.</p><p>Quem pode exercer:</p><p>A autoridade que Praticou o ato</p><p>(controle interno). A Administração pode</p><p>exercer de ofício ou por provocação.</p><p>Poder Judiciário (controle externo). Só</p><p>atuará nos casos previstos na Constituição.</p><p>Poder Legislativo (controle externo). Só</p><p>atuará mediante provocação.</p><p>Atua sobre a conveniência ou oportunidade do ato controlado.</p><p>Ocorre apenas nos atos discricionários. Os atos podem ser REVOGADOS.</p><p>Quem exerce:</p><p>A Própria Administração que praticou o ato (regra)</p><p>O Poder Legislativo (casos expressamente previstos na CF).</p><p>Esse controle do Poder Legislativo sobre o mérito das decisões do Poder Executivo</p><p>costuma ser chamado de controle político,</p><p>Ex.: Senado aprovando algumas autoridades (CF, art. 52, III), o julgamento, pelo</p><p>Congresso Nacional, das contas prestadas anualmente pelo Presidente da</p><p>República (CF, art. 49, IX); a fiscalização, pelo Congresso Nacional - diretamente</p><p>ou por qualquer de suas Casas – dos atos do Poder Executivo e da Administração</p><p>Indireta (CF, art. 49, X).</p><p>Poder Judiciário: NÃO pode adentrar no mérito.</p><p>Atenção! Não confundir mérito com discricionariedade.</p><p>O Poder Judiciário pode sim analisar os atos discricionários, verificando se eles</p><p>encontram-se dentro dos parâmetros definidos na lei e no Direito. Se,</p><p>eventualmente, um ato discricionário mostrar-se desarrazoado ou</p><p>desproporcional, o Poder Judiciário poderá anulá-lo em virtude de sua ilegalidade</p><p>ou ilegitimidade.</p><p>Quanto à Amplitude (espécies de controle Interno)</p><p>Hierárquico Finalístico, de Tutela ou de Supervisão Ministerial</p><p>É exercido dentro de uma única pessoa jurídica. É um</p><p>escalonamento vertical, presente a Subordinação</p><p>Hierárquica.</p><p>Controle que abrange a Legalidade e o Mérito. É um</p><p>controle amplo, abrangente.</p><p>Controle da Administração Direta sobre a Indireta. Também chamado</p><p>de “Controle por Vinculação”. É o que a norma legal estabelece para</p><p>as entidades autônomas, indicando a autoridade controladora, as</p><p>faculdades a serem exercidas e as finalidades objetivadas. Como não</p><p>há hierarquia na relação, esse controle é bem menos amplo. Trata-se</p><p>de um controle limitado e externo.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>76</p><p>ESPÉCIES DE CONTROLE</p><p>O Controle Administrativo se divide em 2 espécies: Controle Administrativo e Controle Legislativo.</p><p>CONTROLE ADMINISTRATIVO</p><p>Conceito</p><p>Hely Lopes Meirelles: Controle administrativo é todo aquele que o Executivo e os órgãos de administração dos</p><p>demais Poderes exercem sobre suas próprias atividades, visando a mantê-los dentro da lei, segundo as</p><p>necessidades do serviço e as exigências técnicas e econômicas de sua realização, pelo que é um controle de</p><p>legalidade E mérito.</p><p>Atenção: o controle administrativo é mais comum no Poder Executivo, uma vez que é o responsável precípuo</p><p>pela função administrativa. Porém, todos os Poderes podem exercer o controle administrativo quando</p><p>estiverem no exercício da FUNÇÃO ADMINISTRATIVA. Assim, quando o Poder Legislativo ou o Poder Judiciário</p><p>fiscalizam os seus próprios atos administrativos, estão exercendo o controle administrativo.</p><p>Fundamentos</p><p>São dois: Autotutela e Tutela.</p><p> Com base na Autotutela, a Administração Pública pode invalidar seus atos com esteio na conveniência</p><p>e na oportunidade (revogação) ou com fulcro na legalidade destes (anulação). É um controle de</p><p>legalidade e de Mérito. De OFÍCIO ou por REQUERIMENTO.</p><p>Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam</p><p>ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,</p><p>respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.</p><p> Com base na Tutela (controle da Adm. Direta sobre a Indireta). Não analisa o mérito, só analisa os</p><p>FINS. Analisa a finalidade da entidade.</p><p>Mecanismos/</p><p>Instrumentos</p><p>de Controle</p><p>a) Fiscalização Hierárquica: também chamada de hierarquia orgânica, é aquela exercida pelos órgãos</p><p>superiores sobre os inferiores (já vista).</p><p>b) Direito de Petição: encontra-se capitulado no art. 5º, XXXIV - são a todos assegurados, independentemente</p><p>do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade</p><p>ou abuso de poder;</p><p>c) O Processo Administrativo: em sentido amplo, o processo administrativo é uma forma de controle, pois</p><p>permite a preparação e a fundamentação do ato ou decisão administrativa, legitimando a conduta escolhida.</p><p>Como segue um procedimento previsto em lei, devidamente registrado, o processo administrativo representa</p><p>uma forma de controle administrativo.</p><p>d) Recursos Administrativos**: os recursos administrativos são todos os instrumentos hábeis direcionados a</p><p>propiciar à própria Administração o reexame de decisão interna. Por decorrência do art. 5º, LV, da CF, toda e</p><p>qualquer decisão administrativa deve ser passível de recurso a ser analisado pela Administração.</p><p>d) Instrumento da Arbitragem: a arbitragem é uma forma de solução de conflitos em que as duas partes elegem</p><p>uma terceira, o árbitro, para julgar determinado litígio, sem necessidade do formalismo dos processos</p><p>judiciais. É uma hipótese que vem sendo reconhecida aos poucos pela doutrina, jurisprudência e legislação.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>77</p><p>**Recurso Administrativo (Sentido Amplo)</p><p>Disposições Gerais Irá ser ratado várias modalidades direcionadas a propiciar o reexame das decisões internas da</p><p>Administração, a exemplo da reclamação administrativa, da representação, do pedido de</p><p>reconsideração, do recurso hierárquico próprio, do recurso hierárquico impróprio e a revisão.</p><p>Representação Qualquer pessoa pode denunciar irregularidades, ilegalidades e condutas abusivas perante a própria</p><p>Administração. O denunciante não precisa ter sido afetado pelo ato impugnado, devendo assinar a peça.</p><p>Reclamação</p><p>Ato pelo qual O ADMINISTRADO, seja ele servidor público ou particular, manifesta o seu inconformismo</p><p>com alguma decisão administrativa que lhe afete direitos ou interesses. Interessado direto.</p><p>O ponto chave da reclamação administrativa é que ela ocorre quando o administrado deseja que a</p><p>Administração reveja um ato que esteja afetando um direito ou interesse PRÓPRIO;</p><p>Pedido de</p><p>Reconsideração</p><p>Destinado à MESMA AUTORIDADE que praticou o ato questionado, é o pedido que solicita nova análise do</p><p>tema.</p><p>Súmula 430, STF: Pedido de reconsideração na via administrativa NÃO INTERROMPE o prazo</p><p>para o mandado de segurança.</p><p>Recurso</p><p>Hierárquico</p><p>Próprio</p><p>Pode ser chamado simplesmente de recurso hierárquico ou apenas recurso, em sentido estrito. Trata-</p><p>se do pedido de reexame do ato dirigido à AUTORIDADE HIERARQUICAMENTE SUPERIOR àquela que editou</p><p>o ato.</p><p>Recurso</p><p>Hierárquico</p><p>Impróprio</p><p>São recursos dirigidos a órgãos especializados na apreciação de recursos específicos e que, portanto,</p><p>não estão relacionados hierarquicamente com a autoridade que editou o ato. Portanto, nesse caso, não</p><p>há hierarquia entre a autoridade que editou a decisão e aquela que irá analisar o recurso.</p><p>Por não existir hierarquia, esse tipo de recurso só é possível quando há previsão legal, atribuindo a</p><p>competência e estabelecendo os limites de seu exercício pelo órgão controlador. Um exemplo é o</p><p>recurso direcionado ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF, que é um órgão</p><p>especializado no julgamento de recursos contra as decisões de delegacias da Secretaria da Receita</p><p>Federal do Brasil.</p><p>Revisão</p><p>O pedido de revisão é aquele destinado a rever a aplicação de SANÇÕES, pelo surgimento de fatos novos,</p><p>não conhecidos no momento da decisão original. Nesse contexto, a Lei 9.784/1999, como exemplo,</p><p>estabelece que os “processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a</p><p>qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes</p><p>suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada” (art. 65).</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>78</p><p>Prescrição (sentido amplo)</p><p>Disposições</p><p>Gerais</p><p>Não se pode permitir que a Administração Pública possa rever os seus atos por um tempo</p><p>indeterminado. Isso ocorre em prol da Segurança Jurídica.</p><p>Observação: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo afirmam que</p><p>a doutrina costuma utilizar o vocábulo “prescrição” em sentido amplo para descrever as hipóteses de</p><p>preclusão, prescrição propriamente dita e decadência.</p><p>A prescrição representa a perda do prazo para reclamar um direito pela via judicial, ou seja, é a perda</p><p>da possibilidade de defender um direito por meio da pretensão judicial.</p><p>Por outro lado, a preclusão representa a perda do prazo para determinada manifestação dentro de um</p><p>processo (administrativo ou judicial). A diferença entre os dois institutos é que na prescrição se perde</p><p>a possibilidade de mover uma ação judicial; enquanto a preclusão é apenas a superação de um estágio</p><p>do processo, ao qual não se poderá retornar.</p><p>Por fim, a decadência é a perda do direito em si mesmo, ou seja, a pessoa não se utiliza de seu direito</p><p>dentro do prazo previsto em lei e, por esse motivo, passa a não mais possuir essa prerrogativa.</p><p>Prazo</p><p>O poder-dever de autotutela está limitado pelo princípio da segurança jurídica e, especificamente no</p><p>direito de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis aos administrados, a</p><p>Administração deverá observar o prazo decadencial de 5 anos, salvo comprovada má-fé (Lei</p><p>9.784/1999, art. 54).</p><p>Quando houver má-fé, a doutrina afirma que a Administração deverá observar a regra geral do Código</p><p>Civil, que estabelece prazo prescricional de 10 anos, quando a lei não haja fixado o prazo menor.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>79</p><p>CONTROLE LEGISLATIVO</p><p>Disposições</p><p>Gerais</p><p>O Poder Legislativo também realiza o controle interno sobre os seus próprios atos. NESSE CASO, o órgão nada</p><p>mais está fazendo do que o controle administrativo sobre o exercício de sua função atípica de administrar.</p><p>Assim, chama-se de CONTROLE LEGISLATIVO somente o exercício da função típica de fiscalização que o Poder</p><p>Legislativo exerce sobre os atos dos demais poderes, sobremaneira do Poder Executivo e de sua Administração</p><p>Indireta, em situações expressamente previstas na Constituição Federal.</p><p>Basicamente, o controle legislativo manifesta-se de duas maneiras:</p><p>(a) CONTROLE POLÍTICO, também chamado de Controle parlamentar direto, que é aquele exercido diretamente</p><p>pelo Congresso Nacional, por suas Casas, pelas comissões parlamentares, ou diretamente pelos membros do</p><p>Poder Legislativo;</p><p>(b) controle exercido pelo Tribunal de Contas (também chamado de controle</p><p>PARLAMENTAR INDIRETO ou simplesmente CONTROLE TÉCNICO).</p><p>Controle Parlamentar Direto</p><p>Disposições</p><p>Gerais</p><p>É um CONTROLE POLÍTICO. É um controle de Legalidade E de Mérito.</p><p>Controle Parlamentar Direto, é exercido pelos:</p><p>Parlamentares</p><p>Mesas das Assembleias Legislativas e de Vereadores (órgãos Legislativos)</p><p>Comissões Parlamentares.</p><p>Observação: Esse é um assunto em que é cobrado a literalidade da lei.</p><p>Hipóteses</p><p>Art. 49.da Constituição Federal É da competência exclusiva do CONGRESSO NACIONAL:</p><p>V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de</p><p>delegação legislativa; (Poder de sustação do Congresso Nacional)</p><p>IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a</p><p>execução dos planos de governo;</p><p>X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo,</p><p>incluídos os da administração indireta; INCLUÍDOS os da Administração indireta. Atenção.</p><p>Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão</p><p>convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da</p><p>República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado,</p><p>importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. (Poder Convocatório)</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>80</p><p>§ 1º Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados, ou a</p><p>qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa e mediante entendimentos com a Mesa respectiva, para</p><p>expor assunto de relevância de seu Ministério.</p><p>§ 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de</p><p>informações a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando</p><p>em crime de responsabilidade a recusa, ou o não - atendimento, no prazo de 30 dias, bem como a</p><p>prestação de informações falsas.</p><p>Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:</p><p>I- processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de</p><p>responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do</p><p>Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles.</p><p>III - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de:</p><p>a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; Escolha de Ministros do STF.</p><p>b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;</p><p>c) Governador de Território;</p><p>d) Presidente e diretores do banco central;</p><p>e) Procurador-Geral da República;</p><p>f) titulares de outros cargos que a lei determinar;</p><p>IV- Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos</p><p>chefes de missão diplomática de caráter permanente</p><p>V-Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito</p><p>Federal, dos Territórios e dos municípios.</p><p>No que se refere às Comissões Parlamentares, podemos citar as seguintes competências (art.58, da CF).</p><p>III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas</p><p>atribuições;</p><p>IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou</p><p>omissões das autoridades ou entidades públicas;</p><p>V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;</p><p>VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre</p><p>eles emitir parecer.</p><p>Competências sobre as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI):</p><p>Art. 58, §3º da CF= 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação</p><p>próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão</p><p>criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante</p><p>requerimento de 1/3 de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo</p><p>suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a</p><p>responsabilidade civil ou criminal dos infratores.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>81</p><p>Controle TÉCNICO exercido pelo Tribunal de Contas da União</p><p>Controle</p><p>“externo”</p><p>Observação: Apesar de conceituarmos controle externo como a fiscalização realizada por um Poder sobre</p><p>o outro, a Constituição Federal reservou essa expressão para a fiscalização contábil, financeira,</p><p>orçamentária, operacional e patrimonial exercida pelo Congresso Nacional COM O AUXÍLIO do Tribunal de</p><p>Contas, conforme redação do art. 70, caput</p><p></p><p>Nesse contexto, a titularidade do controle externo cabe ao Congresso Nacional. Contudo, a maior parte das</p><p>competências no</p><p>que diz respeito ao controle externo são dos tribunais de contas.</p><p>Fiscalização</p><p>Contábil,</p><p>Financeira e</p><p>Orçamentária</p><p>Art. 70 da CF. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e</p><p>das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,</p><p>aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante</p><p>CONTROLE EXTERNO, e pelo sistema de CONTROLE INTERNO de cada Poder.</p><p>Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,</p><p>arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União</p><p>responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.</p><p> Esse Controle Externo será exercido com o AUXÍLIO do Tribunal de Contas da União</p><p>Art. 71 da CF. O CONTROLE EXTERNO, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do</p><p>Tribunal de Contas da União (que apesar de ter ‘’ Tribunal’’ é órgão do Poder Legislativo), ao qual compete:</p><p>Competências do TCU</p><p>I - Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio</p><p>que deverá ser elaborado em 60 dias a contar de seu recebimento; (quem julga é o Congresso Nacional)</p><p>II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos</p><p>da administração DIRETA E INDIRETA, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder</p><p>Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que</p><p>resulte prejuízo ao erário público;</p><p>III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na</p><p>administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,</p><p>excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de</p><p>aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento</p><p>legal do ato concessório;</p><p>IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica</p><p>ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e</p><p>patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais</p><p>entidades referidas no inciso II;</p><p>V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe,</p><p>de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>82</p><p>VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo,</p><p>ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;</p><p>VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por</p><p>qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e</p><p>patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;</p><p>VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as</p><p>sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado</p><p>ao erário;</p><p>IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato</p><p>cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;</p><p>X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos</p><p>Deputados e ao Senado Federal; (Ato de Sustação)</p><p> EXCEÇÃO: § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso</p><p>Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. (Poder de Sustação</p><p>do CN)</p><p>XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.</p><p>§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas</p><p>previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.</p><p>§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título</p><p>executivo.</p><p>§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas</p><p>atividades.</p><p>Súmula 347 do STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a</p><p>constitucionalidade das leis e atos do Poder Público.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>83</p><p>CONTROLE JUDICIAL</p><p>Disposições</p><p>Gerais</p><p>Cuida-se do poder de fiscalização que o Judiciário exerce especificamente sobre a atividade</p><p>administrativa do Estado. Atinge basicamente os atos administrativos do Poder Executivo, mas também</p><p>examina os atos do Poder Legislativo e do próprio Poder Judiciário no exercício de atividade administrativa.</p><p>Controle feito apenas NA LEGALIDADE e LEGIMIDADE, alcança tantos os atos Vinculados e</p><p>Discricionários. Vai gerar anulação.</p><p>Não é possível analisar o mérito, ou seja, o juízo de conveniência e oportunidade do agente público.</p><p>Observação: Esse controle não se limita estritamente ao texto da lei, pois cabe ao Judiciário analisar a</p><p>observância dos princípios administrativos, como a moralidade, razoabilidade e proporcionalidade.</p><p>Se Divide em</p><p>Controle Comum</p><p>e Controle</p><p>Especial</p><p>Controle COMUM= é o controle a que se sujeitam os atos administrativos em geral. Trata-se do controle</p><p>de legalidade e de legitimidade, em que se permite que o Poder Judiciário anule os atos administrativos</p><p>ilegais ou ilegítimos.</p><p>Controle ESPECIAL= é o que se sujeitam os atos especiais: atos legislativos, atos políticos e atos</p><p>interna corporis.</p><p> Os ATOS POLÍTICOS caracterizam-se por uma ampla discricionariedade, inserindo-se nas</p><p>competências constitucionais das altas autoridades. Por isso, o controle judicial é extremamente</p><p>limitado, ocorrendo apenas quando o ato exceder os limites discricionários da competência do</p><p>órgão ou autoridade.</p><p> Os ATOS LEGISLATIVOS expressam-se pela criação das leis em sentido formal e material. Nesse</p><p>caso o controle judicial não ocorre pelos meios comuns de controle dos atos administrativos,</p><p>podendo ser realizado apenas pelos procedimentos especiais de controle das leis, como a ação</p><p>direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade.</p><p> Por fim, os atos INTERNA CORPORIS são aqueles atinentes à intimidade das casas legislativas, como</p><p>a escolha dos membros da Mesa Diretora. O controle do Poder Judiciário, nesses casos, é</p><p>extremamente restrito ou quase inexistente, só podendo ocorrer quando a decisão ir contra as</p><p>normas constitucionais, legais ou do próprio regimento da casa.</p><p>Principais</p><p>Instrumentos de</p><p>Controle Judicial</p><p>(Art. 5º da CF)</p><p> Mandado de Segurança individual e coletivo</p><p> Ação Popular</p><p> Ação Civil Pública</p><p> Mandado de Injunção</p><p> Habeas Data</p><p> Ação de Improbidade Administrativa</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>84</p><p>RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO</p><p>NOÇÕES INTRODUTÓRIAS</p><p>Conceito</p><p>Corresponde à obrigação de reparar danos causados a terceiros em decorrência de</p><p>comportamentos comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos, lícitos ou ilícios, imputáveis</p><p>aos agentes públicos. (Di Pietro).</p><p>Não é pressuposto que a conduta estatal seja ilícita, o que enseja reparação é o dano.</p><p>Características</p><p>Responsabilidade civil do estado (características)</p><p> Civil: corresponde à reparação de danos</p><p> Extracontratual (Aquiliana): não pressupõe um vínculo especifico entre o Estado e a</p><p>pessoa lesada.</p><p> Reparação de Danos: esse dano pode ser tanto Patrimonial ou Moral (por exemplo,</p><p>inspeção vexatória quando for adentar em presídios)</p><p> Pode resultar de comportamentos: Comissivas ou omissivas, Lícitas ou Ilícitas.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>85</p><p>EVOLUÇÃO HISTÓRICA</p><p>Teoria da</p><p>Irresponsabilidade</p><p>Teoria da Culpa</p><p>Comum</p><p>Teoria da CULPA</p><p>administrativa (ou do</p><p>Serviço/Culpa</p><p>Anônima)</p><p>Teoria do Risco</p><p>Administrativo</p><p>(Corrente Adotada no Brasil,</p><p>EM REGRA)</p><p>Teoria do Risco Integral</p><p>(Adotada, excepcionalmente)</p><p>O Estado não</p><p>respondia por danos</p><p>Época dos Regimes</p><p>Absolutistas</p><p>Possui apenas valor</p><p>histórico</p><p>Diferencia:</p><p>a) Atos de Gestão:</p><p>Responde</p><p>b) Atos de Império:</p><p>NÃO responde</p><p>Depende da</p><p>demonstração de</p><p>dolo/ culpa do agente.</p><p>(Responsabilidade</p><p>Subjetiva)</p><p> Parou de existir por</p><p>ser difícil de</p><p>diferenciar atos de</p><p>gestão/ império.</p><p>Faute du servisse</p><p>Retardamento, inexistência ou</p><p>mau funcionamento do Serviço</p><p>Não distingue atos de império e</p><p>atos de gestão</p><p>Responsabilidade subjetiva:</p><p>exige dolo, ação, nexo causal e</p><p>dano</p><p>A culpa é do serviço (não do</p><p>agente). Não há necessidade de</p><p>individualizar o agente, a culpa é</p><p>anônima, é do Estado, que se</p><p>omitiu quando deveria agir.</p><p>Essa teoria é aplicada no</p><p>Direito Brasileiro quando há a</p><p>chamada Responsabilidade por</p><p>OMISSÃO GENÉRICA.</p><p>O Estado deve indenizar,</p><p>INDEPENDENTE de culpa:</p><p>RESPONSABILIDADE</p><p>OBJETIVA.</p><p>Decorre de ato COMISSIVO.</p><p>Precisa para configurar o dano:</p><p>Fato de serviço + Nexo de causalidade</p><p>com o dano.</p><p>Admite excludentes de</p><p>responsabilidade (que afastam o nexo</p><p>de causalidade):</p><p> Culpa exclusivamente da</p><p>vítima,</p><p> Caso fortuito/força maior,</p><p> Atos exclusivos de terceiros.</p><p>Estado é um segurador universal</p><p>Decorre de ato COMISSIVO.</p><p>Exige apenas nexo causal e dano.</p><p>NÃO ADMITE excludentes de responsabilidade</p><p>Em Regra: Não adotada.</p><p>EXCEÇÕES (adotada no Brasil):</p><p> Acidentes nucleares,</p><p> Atos de terrorismo,</p><p> atos de guerra contra aeronaves brasileiras,</p><p> Danos Ambientais.</p><p>Ex.: Um indivíduo invade uma base que faz estudos</p><p>nucleares, e a aperta um botão que tem todos os</p><p>avisos para não apertar e causa uma explosão. Nesse</p><p>caso a culpa foi exclusivamente da vítima, mas MESMO</p><p>assim o Estado Responde. Não há causas excludentes</p><p>de responsabilidade.</p><p>RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO</p><p>Responsabilidade Objetiva do Estado por COMISSÃO</p><p>Dispositivo</p><p>Legal</p><p>Art. 37 da CF § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras</p><p>de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem</p><p>a terceiros, (Responsabilidade do Estado Objetiva) assegurado o direito de regresso</p><p>contra o responsável NOS CASOS DE DOLO OU CULPA (Responsabilidade do Agente</p><p>Subjetiva).</p><p>Entendendo</p><p>O §6º desse artigo trata da Chamada responsabilidade Objetiva do Estado por comissão.</p><p>A responsabilidade civil do Estado é objetiva: o Estado responde pelos danos causados por</p><p>seus agentes independentemente de culpa.</p><p>A responsabilidade do AGENTE é subjetiva: agente responde ao Estado em ação regressiva,</p><p>SÓ se agir com dolo ou culpa.</p><p>Alcança as pessoas jurídicas:</p><p>1- De Direito Público:</p><p>Independentemente da atividade (todas)</p><p> Administração direta;</p><p> Autarquias e Fundações (Direito Público)</p><p>2- De Direito Privado:</p><p>Prestadoras de serviços públicos</p><p> Empresas Públicas, SEM, Fundações de Direito Privado</p><p> Delegatárias (ex.: concessionária de serviço público)</p><p> Alcança tanto os usuários como os não usuários do serviço.</p><p>Ex.: Motorista de uma Empresa de transporte público de uma cidade acaba atropelando</p><p>um ciclista. Nesse caso o ciclista não era usuário do serviço público, porém o Estado</p><p>ainda sim tem Responsabilidade Objetiva.</p><p>Atenção!</p><p>Estatais EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA NÃO incidem nesse artigo (Ex. Caixa,</p><p>Petrobras). A regra de responsabilidade delas é do Direito Empresarial.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>87</p><p>Requisitos para</p><p>a</p><p>Responsabilidade</p><p>do Estado</p><p>1- Dano: É um Dano jurídico é necessário que haja uma ofensa a um bem jurídico</p><p>tutelado. Não necessariamente é um dano econômico. Pode ser patrimonial ou Moral.</p><p>2- Conduta estatal: Deve decorrer do Agente Público (em sentido amplo). Deve estar na</p><p>qualidade de agente público:</p><p>Ex.: Policial fora do serviço arruma uma briga e mata uma pessoa. Nesse caso é uma</p><p>situação privada. Porém, se esse mesmo policial de férias presencia um roubo e atira,</p><p>acertando um inocente, há responsabilidade civil objetiva.</p><p>Nesse caso o Estado responde pela chamada culpa in eligendo (responde pela pessoa que</p><p>o Estado Elegeu) e culpa in vigilando (O Estado, mesmo que o agente esteja fora de suas</p><p>funções, responde pelos danos causados pelo agente pois o Estado tem o dever de fiscalizar</p><p>esse agente).</p><p>O agente DEVE estar agindo nessa qualidade</p><p>Conduta pode ser Lícita ou Ilícita.</p><p>Casos especiais:</p><p> Agente de Fato (é aquele que tem alguma irregularidade no ato de sua investidura)</p><p>Estado Responde</p><p> Usurpador de função (Ex.: pessoa que compra uma farda e finge ser um policial)</p><p>Estado Não Responde.</p><p>3- Nexo de Causalidade: relação de causalidade entre a conduta e o dano. As excludentes</p><p>rompem o nexo de causalidade.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>88</p><p>RESPONSABILIDADE CIVIL POR OMISSÃO</p><p>Disposições</p><p>Gerais</p><p>EM REGRA, ocorre a chamada Omissão Genérica.</p><p> É uma Responsabilidade Subjetiva: Exige demonstração de culpa do Estado (não precisa ser</p><p>individual)</p><p> Teoria da Culpa Administrativa (anônima/serviço)</p><p> Decorre da falta do serviço que deveria ser prestado (abrange inexistência, deficiência ou atraso)</p><p> Dano deveria ser evitável.</p><p> Ônus da prova é do terceiro.</p><p>Geralmente está relacionado com eventos da natureza.</p><p>Por exemplo: O Estado deixa de fazer a manutenção dos bueiros e vem uma chuva e em decorrência</p><p>dessa falta de manutenção (comprovada por laudos periciais pelo terceiro) a sua casa é inundada.</p><p>EXCEÇÃO: Omissão Específica</p><p>Há um dever próprio, pontual do Estado em uma situação específica.</p><p>Ex.: Uma criança que está em uma creche pública brincando na aula de Educação Física, ela se pendura</p><p>em uma grade, a grade estava ruim e cai em cima da criança, matando-a. Nesse caso o Estado tinha um</p><p>dever específico de zelo para com essa criança.</p><p> Nesses casos a Responsabilidade é OBJETIVA.</p><p> Estado como ‘’garante’’ (escolas, presídios, hospitalizados)</p><p> Exige um agir específico do Estado</p><p>Jurisprudência</p><p>Responsabilidade Civil do Estado por morte de preso</p><p>STF: A tese de repercussão geral (tema nº 592), resultante no julgamento de mérito do Recurso</p><p>Extraordinário 841.526/RS, 2016, foi de grande relevância para a consolidação da RESPONSABILIZAÇÃO</p><p>OBJETIVA do Estado perante a morte do detento, ao firmar o entendimento de que, em caso de</p><p>inobservância do dever de proteção previsto no art. 5º, XLIX, da Constituição Federal, o Poder Público é</p><p>responsável pela morte do detento. Desta maneira, o STF firmou o entendimento de que, tanto no homicídio</p><p>QUANTO NO SUICÍDIO, existe a responsabilidade civil do Estado decorrente da inobservância de seu dever</p><p>constitucional de garantir o respeito e vigilância à integridade física e moral do preso.</p><p>Dever de Indenizar presos submetidos a condições desuamans</p><p>STF: Tema 365 da Repercussão Geral. tese: “Considerando que é dever do Estado, imposto pelo sistema</p><p>normativo, manter em seus presídios os padrões mínimos de humanidade previstos no ordenamento</p><p>jurídico, é de sua responsabilidade, nos termos do art. 37, § 6º da Constituição, a obrigação de ressarcir</p><p>os danos, inclusive morais, comprovadamente causados aos detentos em decorrência da falta ou</p><p>insuficiência das condições legais de encarceramento”.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>89</p><p>EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE CIVIL</p><p>Disposições</p><p>Gerais</p><p>Na Teoria do Risco Administrativo, as excludentes de responsabilidade rompem o nexo de causalidade</p><p>entre a atuação estatal e o dano.</p><p>Ônus da prova Em todas as situações o ônus da prova (de que ocorreu alguma excludente) é da Administração Pública.</p><p>Tipos de</p><p>Excludentes</p><p>1. Culpa Exclusiva ou Concorrente da VÍTIMA: No caso de culpa</p><p>concorrente, a</p><p>responsabilidade do estado não é excluída, mas atenuada, proporcionalmente.</p><p>Ex.: Pessoa comum e funcionário da prefeitura estavam acima do limite de velocidade da via e ambos se</p><p>chocam.</p><p>2. Caso Fortuito ou de Força Maior: São eventos externos, imprevisíveis, não provocado</p><p>por terceiros.</p><p>Ex.: Maremoto (que não era previsível) quebra o carro de um terceiro que estava no estacionamento da</p><p>prefeitura.</p><p>3. Fato Exclusivo de TERCEIRO: São os atos de multidões.</p><p>AÇÃO DE REPARAÇÃO</p><p>Partes</p><p>envolvidas</p><p>Terceiro x Administração (Estado).</p><p>O estado indeniza a vítima.</p><p>A Responsabilidade é OBJETIVA (independe da demonstração de dolo ou culpa)</p><p>Pode ser</p><p>1- Amigável: se resolve na via administrativa</p><p>2- Judicial:</p><p> Movida contra a pessoa jurídica causadora do dano.</p><p> Teoria da dupla garantia: a duas garantias a serem alcançadas</p><p>Para o terceiro lesado</p><p>Para o agente público</p><p> Valor: Danos emergentes (perdeu +gastou) Lucros cessantes (deixou de ganhar) Dano</p><p>moral, se for o caso</p><p>Responsabilidade</p><p>Subsidiária</p><p>Se por exemplo, uma empresa concessionária de serviço público contratada pelo município vier a causar</p><p>dano a terceiro. Esse terceiro ingressará com ação de Reparação contra A CONCESSIONÁRIA com</p><p>fundamento da Responsabilidade objetiva do Estado. Contudo, o Município poderá integrar o polo passivo se</p><p>e somente si a concessionária não tiver condições de arcar com o prejuízo. (Trata-se de uma</p><p>Responsabilidade Subsidiária)</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>90</p><p>AÇÃO DE REGRESSO</p><p>Partes</p><p>envolvidas</p><p>Administração x Agente Público</p><p>Se o Agente agiu com dolo ou culpa, o Estado tem direito à Ação de Regresso.</p><p>Ex.: Pedro, agente público, no exercício de suas atividades causou um dano à Maria. A Maria move ação de</p><p>ressarcimento (independente de dolo ou culpa) contra o Estado. Porém, o Estado moverá ação de regresso</p><p>contra Pedro (mas nesse caso fica adstrito à comprovação o dolo ou da culpa)</p><p> A RESPONSABILIDADE É SUBJETIVA (depende da demonstração de dolo/culpa do agente).</p><p>Pressupostos Trânsito em julgado da condenação do Estado. (Na ação de ressarcimento)</p><p>Ação dolosa ou culposa do agente público</p><p>Outras</p><p>Características</p><p> A obrigação transmite-se aos herdeiros até o limite da herança;</p><p> Subsiste mesmo após a extinção do vínculo funcional</p><p> Imprescritível.</p><p> Denunciação à Lide: no âmbito do Direito Administrativo, é INAPLICÁVEL (incluir na ação de</p><p>reparação o agente que deve ressarcir o Estado). STJ decidiu: Não é obrigatória (denunciação à</p><p>lide), mas seria possível pela análise do caso concreto se se verificar que poderia haver prejuízo</p><p>para vítima.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>91</p><p>RESPONSABILIDADE POR ATOS LEGISLATIVOS, JUDICIAIS E CASOS ESPECIAIS</p><p>Atos Legislativos Atos Judiciais Casos Especiais</p><p>REGRA: não há</p><p>responsabilidade por atos</p><p>Legislativos</p><p>EXCEÇÕES:</p><p>1- Leis Inconstitucionais</p><p>(controle concentrado).</p><p>Há uma efetiva declaração</p><p>de inconstitucionalidade</p><p>do STF.</p><p>2- Leis materiais (leis de</p><p>efeitos concretos).</p><p>3- Omissão em caso</p><p>legislativo, em casos</p><p>muito excepcionais.</p><p>REGRA: não há responsabilidade</p><p>Exceções:</p><p>1- Erro judiciário e prisão além do tempo</p><p>Art. 5º LXXV- O Estado indenizará o condenado por</p><p>erro judiciário, assim como o que ficar preso além</p><p>do tempo fixado na sentença;</p><p>Não se aplica, em regra, contra prisão preventiva e</p><p>temporária.</p><p>2- Juiz proceder com fraude/dolo ou não</p><p>cumprir providência de ofício ou querida</p><p>pela parte.</p><p>Art. 143. CPC- O juiz responderá, civil e</p><p>regressivamente, por perdas e danos quando:</p><p>I - no exercício de suas funções, proceder com dolo</p><p>ou fraude;</p><p>II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo,</p><p>providência que deva ordenar de ofício ou a</p><p>requerimento da parte.</p><p>Parágrafo único. As hipóteses previstas no inciso II</p><p>somente serão verificadas depois que a parte</p><p>requerer ao juiz que determine a providência e o</p><p>requerimento não for apreciado no prazo de 10 (dez)</p><p>dias.</p><p>Dessa forma, o Estado responde diretamente e o Juiz</p><p>de forma regressiva.</p><p>1- Danos decorrentes de Obras Públicas</p><p>Pelo só fato da obra: Nesse caso,</p><p>independente de todas as cautelas,</p><p>haverá responsabilidade ainda que</p><p>pequeno prejuízo. Ex.: Construção de via</p><p>que precisa explodir rochas e vai causar</p><p>rachaduras nas casas próximas.</p><p>Nesse caso independentemente de quem</p><p>realiza a obra, a responsabilidade é</p><p>OBJETIVA DO ESTADO</p><p>Pela má execução da obra</p><p>Nesse caso deve-se verificar quem</p><p>executa.</p><p> Se for a própria Administração, a</p><p>responsabilidade será objetiva</p><p> Se for o particular (contratado), a</p><p>responsabilidade será subjetiva do</p><p>contratado. É a própria empresa que</p><p>responde.</p><p>2- Dano cometido por Notários e</p><p>oficiais de registros</p><p>Antes da CF 1988 esses cargos passavam</p><p>de pai para filho. Nesse caso a</p><p>responsabilidade é do notário/</p><p>registrador. É pessoal.</p><p>Abrange os atos do próprio notário, de</p><p>seus substitutos e seus escreventes. É</p><p>uma responsabilidade subjetiva (depende</p><p>de dolo ou culpa).</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>– Direito Administrativo</p><p>Regime Jurídico Administrativo</p><p>Princípios da Administração</p><p>Administração Pública</p><p>Conceitos Introdutórios</p><p>Administração Pública</p><p>CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA</p><p>Atividades Administrativas</p><p>Direito Administrativo</p><p>Administração Pública Direta e Indireta</p><p>Descentralização e Desconcentração</p><p>ÓRGÃOS PÚBLICOS</p><p>Criação e Extinção dos Órgãos Públicos</p><p>Capacidade processoal dos órgãos</p><p>Administração Direta e Indireta</p><p>Administração INDIRETa</p><p>Atos Admnistrativos</p><p>Disposições Gerais</p><p>Extinção do Ato Administrativo</p><p>Agentes Públicos</p><p>Disposições Gerais</p><p>Cargo, emprego e fUNÇÃO PÚBLICA</p><p>Acessibilidade aos Cargos, Empregos e Funções</p><p>Exigência de Concurso Público</p><p>Prioridade de Nomeação</p><p>Direito à Nomeação</p><p>Cargos em Comissão e Função de Confiança</p><p>Contratação Temporária</p><p>dIREITO DE gREVE do servidor</p><p>Acumulação de Cargos Públicos</p><p>Estabilidade dos Servidores Públicos</p><p>Vitaliciedade</p><p>Precedência da Admnistração Fazendária e seus servidores Fiscais</p><p>Sistema Remuneratório dos Agentes públicos</p><p>Teto Remuneratório</p><p>Poderes Administrativos</p><p>pODER vINCULADO E pODER dISCRICIONÁRIO</p><p>Poder Hierárquico (DescOncentração</p><p>Poder Disciplinar</p><p>Poder Regulamentar ou normativo</p><p>Poder De Polícia</p><p>Uso e Abuso de Poder</p><p>Controle Administrativo</p><p>Disposições gerais</p><p>Classificações</p><p>Espécies de Controle</p><p>Controle Administrativo</p><p>cONTROLE lEGISLATIVO</p><p>Controle Judicial</p><p>Responsabilidade Civil do Estado</p><p>Noções Introdutórias</p><p>Evolução Histórica</p><p>Responsabilidade Civil Objetiva do Estado</p><p>responsabilidade civil por omissão</p><p>EXCLUDENTES DE rESPONSABILIDADE cIVIL</p><p>Ação De Reparação</p><p>Ação de Regresso</p><p>Responsabilidade por Atos Legislativos, Judiciais e Casos Especiais</p><p>Marcadores do Word</p><p>art37§8i</p><p>art37§8ii</p><p>art37§8iii</p><p>cf-88-parte-1-titulo-7-capitulo-1-artigo</p><p>art173</p><p>art173§1</p><p>art173§1.</p><p>art173§1i</p><p>art173§1ii</p><p>art173§1iii</p><p>art173§1iv</p><p>art173§1v</p><p>art173§2</p><p>art37xvia</p><p>art37xvic</p><p>art37xvic.</p><p>cf-88-parte-1-titulo-3-capitulo-7-secao-</p><p>art41</p><p>art41§3</p><p>inc_I_</p><p>inc_II_</p><p>inc_III_</p><p>inc_IV_</p><p>50§1</p><p>art52iiia</p><p>art70p</p><p>70PU</p><p>art71ii</p><p>71III</p><p>71IV</p><p>art71v</p><p>art71vi</p><p>71VII</p><p>art71vii</p><p>art71ix</p><p>art71x</p><p>art71xi</p><p>art71§1</p><p>art71§2</p><p>art71§3</p><p>art71§4</p><p>pessoais e informações</p><p>sigilosas.</p><p>Eficiência Espera-se a melhor atuação do agente público e que seja o mais racional possível. Implica a redução do</p><p>desperdício do dinheiro público. O princípio da eficiência exige o direcionamento da atividade e dos serviços</p><p>públicos à efetividade do bem comum. Atenção: Eficiência é DIFERENTE de eficácia.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>6</p><p>Outras questões- Relativas aos Princípios Expressos</p><p>Vedação ao</p><p>Nepotismo</p><p>Ofende os princípios de moralidade, impessoalidade, igualdade e eficiência.</p><p>Súmula Vinculante 13= A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,</p><p>até o 3º grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo</p><p>de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função</p><p>gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito</p><p>Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.</p><p> No caso de cargo POLÍTICO, só irá causar ofensa aos princípios da Administração se ficar demonstrado</p><p>a incapacidade técnica.</p><p>Princípio da</p><p>Reserva Legal</p><p>Decorre do Princípio da Legalidade. Princípio da Reserva Legal incide sobre Matérias que devem ser objeto de lei</p><p>formal (lei em sentido estrito). Legalidade tem um sentido mais amplo.</p><p>Decorrem do princípio da reserva legal a exigência de que as entidades da administração indireta sejam criadas</p><p>ou autorizadas por leis específicas e a de que, no caso das fundações, leis complementares definam suas áreas</p><p>de atuação.</p><p>Questão da banca CESPE para exemplificar a diferença:</p><p>(CESPE/ Procurador do Município de Fortaleza – 2017) O princípio da legalidade diferencia-se do da reserva legal:</p><p>o primeiro pressupõe a submissão e o respeito à lei e aos atos normativos em geral; o segundo consiste na</p><p>necessidade de a regulamentação de determinadas matérias ser feita necessariamente por lei formal.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>7</p><p>Princípios IMPLÍCITOS não constam taxativamente em uma norma jurídica.</p><p>P. da Supremacia</p><p>do Interesse</p><p>público</p><p>Prerrogativas administrativas. Presente tanto no momento de elaboração da lei como no momento de</p><p>execução em concreto pela Administração Pública. Previsto implicitamente na Constituição Federal e</p><p>expressamente na legislação ordinária.</p><p>Exemplos:</p><p> Presunção de veracidade dos atos administrativos</p><p> As chamadas cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos que permite, por exemplo, a</p><p>alteração ou rescisão unilateral do contrato.</p><p> Exercício do Poder de Polícia</p><p> Diversas formas de intervenção do Estado na Propriedade privada (ex.: desapropriação).</p><p>P. da</p><p>Indisponibilidade</p><p>do Interesse</p><p>Público</p><p>Trata das sujeições administrativas. Ex.: necessidade de licitar, realização de concursos públicos.</p><p>A administração tem o poder-dever de agir= ex.: um agente de transito não pode escolher se aplica uma</p><p>multa ou não.</p><p>Inalienabilidade dos direitos concernentes a interesses públicos.</p><p>Obs.: Os direitos relacionados aos interesses públicos são inalienáveis, podendo transferir, em determinados</p><p>casos, somente a execução do serviço.</p><p>Obs.2: Este princípio não impede a Administração Pública de realizar acordos e transações.</p><p>P. da</p><p>Razoabilidade e da</p><p>Proporcionalidade</p><p>Se relaciona à produção legislativa e à atividade administrativa. A inobservância da Razoabilidade e da</p><p>Proporcionalidade resulta em vício do ato administrativo e poderão ser anulados pelo Poder Judiciário.</p><p>Proporcionalidade= limitação de excessos.</p><p>Razoabilidade= adequação entre meios e fins. Limites à discricionariedade administrativa</p><p>Adequação: relação meio/fim.</p><p>Exigibilidade/necessidade: não existe outra medida alternativa.</p><p>Proporcionalidade em sentido estrito: as vantagens devem supera as desvantagens.</p><p>Obs.: Os princípios da Razoabilidade da proporcionalidade NÃO invadem o mérito administrativo.</p><p>P. da</p><p>Especialidade</p><p>A constituição federal exige edição de lei específica para a criação ou autorização de criação das entidades da</p><p>Administração indireta. Está ligada a ideia de descentralização administrativa (tema que será tratado</p><p>posteriormente).</p><p>Nesses casos, a lei deverá apresentar as finalidades específicas da entidade, vedando o exercício de atividades</p><p>diversas daquelas previstas em lei, sob pena de nulidade do ato.</p><p>P. da Hierarquia A Administração Pública se organiza de forma hierarquizada (relações de subordinação e coordenação).</p><p>P. da Precaução Evitar danos graves por meio de medidas preventivas.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>8</p><p>P. da</p><p>Sindicabilidade</p><p>Abrange o princípio da Autotutela. É o princípio segundo o qual a é possível controlar as atividades</p><p>administrativas por parte da Administração.</p><p>P. da Presunção</p><p>de legitimidade ou</p><p>de veracidade</p><p>Os atos administrativos gozam de uma presunção de legitimidade, ou seja, de que foram praticados em</p><p>conformidade com a lei, em sentido amplo. É uma presunção relativa, admitindo prova em contrário, só que o</p><p>efeito da presunção é a inversão do ônus da prova. E a consequência direta deste princípio é que as decisões</p><p>administrativas têm execução imediata, independente da concordância do administrado.</p><p>P. da Motivação</p><p>-Demonstração dos pressupostos de fato (mundo concreto) e de direito (dispositivo legal).</p><p>-É um instrumento de controle.</p><p>-Permite o direito ao contraditório e ampla defesa.</p><p>-Incide sobre os atos vinculados e discricionários.</p><p>Obs.: “Motivação Aliunde”= aquela que é feita com base em pareceres, informações, decisões ou propostas.</p><p>Art. 50 da Lei 9784/1999.</p><p>Obs.2: Na solução de vários assuntos da mesma natureza, poderá ser utilizado meio mecânico que produza os</p><p>fundamentos da decisão, desde que isso não prejudique direito ou garantia dos interessados.</p><p>Exceção ao Princípio da Motivação=</p><p>Exoneração de ocupante de cargo em comissão (Exoneração ad nutum): não precisa ser motivado.</p><p>P. do</p><p>Contraditório e da</p><p>Ampla Defesa</p><p>Aplica-se aos processos punitivos (que aplicam sanção) e com litigantes (conflito).</p><p>Contraditório: tomar conhecimento das alegações da parte contrária e contra elas poder se contrapor.</p><p>Ampla defesa: pode se valer de todos os meios e recursos juridicamente válidos.</p><p>Súmula vinculante nº5= A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não</p><p>ofende a Constituição.</p><p>P. da Segurança</p><p>Jurídica e</p><p>Proteção à</p><p>Confiança</p><p>-Tem por objetivo assegurar a estabilidade das relações jurídicas já consolidadas.</p><p>-Aplicações: proteção ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada, à prescrição e</p><p>decadência, edição de súmulas vinculantes.</p><p>VEDADA a aplicação retroativa de nova interpretação: impede que a Administração modifique seu</p><p>entendimento sobre as normas de maneira retroativa.</p><p> Segura Jurídica (ASPECTO OBJETIVO): indicando a inafastabilidade da estabilização jurídica.</p><p> Proteção à Confiança (ASPECTO SUBJETIVO): reflete o sentimento do indivíduo em relação aos atos</p><p>que possuem presunção de legitimidade e de aparência de legalidade. proteção à boa-fé dos</p><p>administrados. O princípio da confiança se aplica na preservação dos efeitos de um ato administrativo</p><p>nulo, mas que tenha beneficiado terceiros de boa-fé.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>9</p><p>Princípio da Continuidade do Serviço Público</p><p>Finalidade</p><p>Os serviços públicos devem ser prestados de forma ininterrupta.</p><p>Alcança toda a atividade administrativa (serviço público ou atividades administrativas internas).</p><p>Relaciona-se com o dever público de manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos</p><p>administrativos.</p><p>Não é um</p><p>Princípio</p><p>absoluto</p><p>Será assegurado o Direito de Greve:</p><p>Na falta de pagamento por parte da Administração. Não poderá parar em atividades</p><p>essenciais</p><p>(saúde, segurança, etc).</p><p>Emergência de manutenção ou aperfeiçoamento do serviço.</p><p>Consequências</p><p> Restrição do direito de greve e VEDAÇÃO para agentes de segurança;</p><p> Necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as</p><p>funções públicas temporariamente vagas.</p><p> Impossibilidade, para quem contrata com a Administração de invocar a cláusula de exceção do</p><p>contrato não cumprido nos contratos que tenham por objeto execução de serviço público.</p><p>Devem suportar um atraso dos pagamentos de até 90 dias. Depois de 90 dias poderá deixar</p><p>de cumprir.</p><p> Faculdade que se reconhece à Administração de utilizar os equipamentos e instalações da</p><p>empresa com que ela contrata, para assegurar a continuidade dos serviços.</p><p> Com o mesmo objetivo, a encampação da concessão de serviço público.</p><p>Sobre o Direito</p><p>de Greve</p><p>-Em regra, os servidores públicos possuem direito à greve, nos termos da legislação aplicáveis aos</p><p>trabalhadores.</p><p>-Aos agentes de segurança Pública é vedado o exercício do Direito de Greve.</p><p>- Uma vez iniciada a greve, a Administração deve proceder ao desconto dos dias de paralização,</p><p>permitindo-se a compensação de horário, porém, o desconto será incabível se a greve decorreu de</p><p>conduta ilícita do poder público.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>10</p><p>P. do controle ou da Tutela P. da Autotutela</p><p>Trata da relação de VINCULAÇÃO (não</p><p>subordinação) entre:</p><p>Administração DIRETA: União, Estados, DF e</p><p>Municípios.</p><p>Administração INDIRETA: Autarquias,</p><p>Fundações Públicas, Empresas Públicas,</p><p>Sociedade de Economia Mista.</p><p>É a relação na qual a Administração DIRETA</p><p>busca assegurar o cumprimento das</p><p>finalidades/especialidades da Administração</p><p>INDIRETA. Realiza um controle finalístico para</p><p>garantir que as entidades da administração</p><p>indireta cumpram suas finalidades.</p><p>Princípio segundo o qual a Administração Pública pode corrigir os próprios</p><p>atos.</p><p>A administração pode controlar/rever os seus próprios atos. Esse controle</p><p>pode ocorrer por provocação ou de ofício.</p><p>Atos que afetem interesses dos administrados só podem ser desfeitos se</p><p>observados o contraditório e a ampla defesa.</p><p>SÚMULA 473: A administração pode anular seus próprios atos, quando</p><p>eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam</p><p>direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,</p><p>respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a</p><p>apreciação judicial.</p><p>ANULARatos ilegais</p><p>REVOGARpor conveniência ou oportunidade</p><p>Conceito adotado pela Di Pietro: Zelar pelos bens que integram o seu</p><p>patrimônio, sem necessitar de título fornecido pelo judiciário (adotar</p><p>medidas de Polícia). não precisa recorrer ao judiciário para corrigir seus</p><p>atos.</p><p>Autotutela Controle Judicial</p><p>Legalidade</p><p>Poderá anular seus atos:</p><p>De ofício</p><p>Por provocação</p><p>Poder anular atos da Administração:</p><p>SOMENTE por provocação</p><p>Mérito (conveniência e</p><p>oportunidade)</p><p>Poderá REVOGAR seus atos. De ofício ou por</p><p>provocação.</p><p>Não pode revogar</p><p>Observações Gerais</p><p>Art. 54 da Lei 9784/99. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos</p><p>favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-</p><p>fé.</p><p>Jurisprudência: Súmula nº 14, STF - Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em</p><p>concurso para cargo público.</p><p>Administração</p><p>Direta</p><p>Administração</p><p>Indireta</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>11</p><p>ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA</p><p>CONCEITOS INTRODUTÓRIOS</p><p>Estado</p><p>Conceito</p><p>O Estado é um ente personalizado, que se apresenta externamente, nas relações internacionais com outros</p><p>Estados soberanos, e, internamente, como pessoa jurídica de direito público, capaz de adquirir direitos e</p><p>contrair obrigações na ordem pública.</p><p>Poder soberano para governar um povo dentro de uma área territorial delimitada.</p><p>Possui 3 Elementos 1. POVO= é o seu componente humano, demográfico.</p><p>2. TERRITÓRIO= a sua base física, geográfica.</p><p>3. GOVERNO SOBERANO= elemento condutor do Estado, que detém e exerce o poder absoluto de</p><p>autodeterminação e auto-organização emanado pelo Povo.</p><p>Poderes do Estado</p><p>São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário (art. 2º da</p><p>CF).</p><p>Poder LEGISLATIVOfunção legislativa (normativa)</p><p>Poder JUDICIÁRIOfunção jurisdicional (resolução de controvérsias com força de Definitividade)</p><p>Poder EXECUTIVOFunção Administrativa (executa a lei).</p><p></p><p>Tripartição FLEXÍVEL. Essa divisão demonstra as funções TÍPICAS de cada Poder.</p><p>Funções Típicas e</p><p>Atípicas</p><p>Nenhum poder exerce sozinho cada uma das funções citadas. Cada Poder desempenha com preponderância suas</p><p>funções normais (funções típicas), mas também desempenham funções que materialmente caberiam a outro</p><p>Poder (funções atípicas), nos termos previstos na Constituição Federal. Exemplos:</p><p>O Legislativo exerce a função jurisdicional quando, por exemplo, o Senado processa e julga o Presidente e</p><p>Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade.</p><p>O Poder Executivo exerce Função Legislativa em alguns casos, como na edição de medidas provisórias, leis</p><p>delegadas e decretos autônomos.</p><p>Observação: A CF/88 não outorgou ao Poder Executivo a função jurisdicional. Isso porque os litígios resolvidos</p><p>na esfera administrativa podem possuir caráter de Definitividade somente para a Administração, mas NÃO</p><p>IMPEDEM que terceiros busquem revisão judicial do ato.</p><p>LEGISLATIVO EXECUTIVO JUDICIÁRIO</p><p>Função Típica Normativa Administrativa Jurisdicional</p><p>Função Atípica Administrativa</p><p>Jurisdicional</p><p>Normativa Administrativa</p><p>Normativa</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>12</p><p>Organização e Estrutura do Estado</p><p>Forma de Governo Sistema de Governo Forma de Estado</p><p>República ou Monarquia Presidencialismo ou Parlamentarismo Estado Unitário ou FEderação</p><p>Conceito de</p><p>Governo</p><p>3 sentidos:</p><p>a) FORMAL é o conjunto de PODERES e ÓRGÃOS constitucionais.</p><p>b) MATERIALé o conjunto de FUNÇÕES estatais básicas.</p><p>c) OPERACIONALé a condução POLÍTICA dos negócios públicos.</p><p>“Governo se relaciona com a função política de comando, de coordenação, de direção e de fixação de</p><p>planos e diretrizes para a atuação estatal (as chamadas políticas públicas)”.</p><p>Forma de Governo</p><p>Disposições</p><p>Gerais</p><p>Maneira como se dá a instituição e a transformação do poder na sociedade e como se dá a relação entre</p><p>governantes e governados.</p><p>Formas de</p><p>Governo</p><p>República (ADOTADA no Brasil) Monarquia</p><p>-Instituição do poder por meio de eleições</p><p>(eletividade);</p><p>-Mandato com prazo determinado</p><p>(temporalidade).</p><p>-Representa o povo</p><p>-Responsabilidade do governante (dever de</p><p>prestar contas)</p><p>-Instituição do poder pela hereditariedade;</p><p>-mandato vitalício (vitaliciedade)</p><p>-o monarca não representa o povo, mas uma</p><p>linhagem de sua família</p><p>-não há o dever de prestar contas</p><p>(irresponsabilidade do presidente).</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>13</p><p>Sistema de Governo</p><p>Conceito Modo como se dá a relação entre Poder Legislativo e o Poder Executivo no exercício das funções</p><p>governamentais.</p><p>Tipos</p><p>Presidencialismo (ADOTADO</p><p>no Brasil)</p><p>Parlamentarismo</p><p>-As funções de Chefe de Estado e</p><p>Chefe de Governo encontram-se</p><p>nas mãos de uma única pessoa: O</p><p>Presidente da República.</p><p>-Predomínio da Divisão de poderes</p><p>-Eleito pelo povo com mandato fixo,</p><p>com liberdade de escolher</p><p>Ministros de Estado</p><p>-Colaboração entre os Poderes Executivo e Legislativo.</p><p>-A chefia de Estado cabe ao Presidente da República ou Monarca,</p><p>enquanto a chefia de Governo é exercida pelo Primeiro Ministro</p><p>ou Conselho de Ministros.</p><p>-O Primeiro Ministro é indicado pelo Presidente com aprovação</p><p>do Parlamento.</p><p>-Fortalece-se a figura do Parlamento que, além da atribuição de</p><p>legislar,</p><p>passa a desempenhar também a função executiva.</p><p>Chefe de</p><p>Estado e</p><p>Chefe de</p><p>Governo</p><p> Chefe de Estado= representa a República Federativa do Brasil nas suas relações</p><p>internacionais. Ex.: Assinar Tratados internacionais.</p><p> Chefe de Governo= É o responsável por praticar atos de administração e de natureza</p><p>POLÍTICA.</p><p>Sistema DUAL</p><p>e Sistema</p><p>Monista</p><p>No Presidencialismo, existem 2 fontes de legitimidade democrática: o presidente e a assembleia (REGIME</p><p>DUAL).</p><p>Por outro lado, o regime Parlamentarista é monista, pois existe uma única fonte de legitimidade</p><p>democrática: o parlamento.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>14</p><p>Forma de Estado</p><p>Tipos</p><p> Estado UNITÁRIO= Centralização política, pois exige um único poder político central sobre</p><p>todo o território nacional. Ex.: Uruguai.</p><p> Estado FEDERADO (ADOTADA no Brasil)= é marcado pela descentralização política, em que</p><p>ocorre a convivência de diferentes entidades políticas autônomas, distribuídas</p><p>regionalmente, em um mesmo território. Ex.: Brasil (dividido em União, Estados,</p><p>Municípios e Distrito Federal). A União é o poder Político Central.</p><p>Características do</p><p>Estado Federado</p><p> Descentralização política</p><p> Repartição de competências</p><p> Constituição rígida como base jurídica.</p><p> Inexistência de um direito de secessão= uma vez criado o pacto federativo, não se</p><p>permite que um estado-membro tente se separar.</p><p>Princípio da Indissolubilidade do Vínculo Federativo: No Brasil, a forma federativa de Estado é</p><p>cláusula Pétrea.</p><p>Soberania do</p><p>Estado Federal</p><p>-A soberania é característica apenas da FEDERAÇÃO, do “todo”, do “país”.</p><p>-Os entes possuem apenas AUTONOMIA.</p><p>Não existe</p><p>subordinação ou</p><p>Hierarquia entre os</p><p>Entes Federados</p><p>O que ocorre é coordenação, sendo que cada ente possui autonomia política, financeira e</p><p>administrativa.</p><p>Dessa forma, cada ente federativo possui sua administração pública.</p><p>Observação: Os Territórios Federais, que são descentralizações administrativo-territoriais da</p><p>União, não possuem autonomia política nem tampouco integram a federação.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>15</p><p>ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA</p><p>CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA</p><p>SENTIDO</p><p>AMPLO</p><p>SUBJETIVO (quem?) =</p><p> ÓRGÃOS governamentais</p><p> ÓRGÃOS administrativos</p><p>OBJETIVO (o quê?) =</p><p> FUNÇÃO política ou de governo</p><p> FUNÇÃO administrativa</p><p>SENTIDO</p><p>ESTRITO</p><p>SUBJETIVO (quem?) =</p><p> ÓRGÃOS administrativos: ÓRGÃOS públicos, Agentes, Pessoas Jurídicas</p><p>OBJETIVO (o quê?) =</p><p> FUNÇÃO administrativa:</p><p>1) Polícia Administrativa</p><p>2) Serviços Públicos</p><p>3) Fomento</p><p>4) Intervenção</p><p>SENTIDO</p><p>FORMAL,</p><p>SUBJETIVO,</p><p>ORGÂNICO</p><p>Subjetivo, vem de Sujeito. Orgânico, lembra órgão. São:</p><p> Agentes públicos</p><p> Órgãos da Administração Direta e Indireta</p><p> Pessoas Jurídicas</p><p>Aos quais é atribuído o exercício da função administrativa.</p><p>SENTIDO</p><p>MATERIAL,</p><p>OBJETIVO,</p><p>FUNCIONAL</p><p>Se refere à ATIVIDADE na função administrativa:</p><p>1) Polícia Administrativa</p><p>2) Serviços Públicos</p><p>3) Fomento</p><p>4) Intervenção</p><p>Di Pietro: Administração Pública em sentido material é a atividade concreta e imediata que o Estado</p><p>desenvolve, sob regime jurídico total ou parcialmente público, para a consecução dos interesses coletivos.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>16</p><p>Administração Pública-RESUMO</p><p>Sentido Amplo Sentido estrito</p><p>Subjetivo, formal ou</p><p>orgânico</p><p> Órgãos governamentais e</p><p> Órgãos administrativos</p><p> Órgãos administrativos.</p><p>Objetivo, material ou</p><p>funcional</p><p> Função política (de governo)</p><p> Função Administrativa</p><p> Função Administrativa.</p><p>ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS</p><p>Atividades administrativas</p><p>FOMENTO POLÍCIA</p><p>ADMINISTRATIVA</p><p>(poder de polícia)</p><p>SERVIÇO PÚBLICO INTERVENÇÃO ADMINISTRATIVA</p><p>Atividade</p><p>administrativa de</p><p>incentivo à</p><p>iniciativa privada de</p><p>interesse ou</p><p>utilidade pública.</p><p>Ex.: favores fiscais,</p><p>financiamentos sob</p><p>condições</p><p>especiais, repasses</p><p>de recursos, etc.</p><p>Atividade pela qual a</p><p>Administração impõe</p><p>restrições, limitações</p><p>ou condicionamentos</p><p>ao exercício das</p><p>atividades privadas em</p><p>prol do interesse</p><p>coletivo.</p><p>Ex.: Expedição de</p><p>licenças, sanções,</p><p>fiscalização,</p><p>autorizações, etc.</p><p>Toda atividade</p><p>concreta e imediata</p><p>que a administração</p><p>pública executa, direta</p><p>ou indiretamente, para</p><p>satisfazer as</p><p>necessidades coletivas,</p><p>com regime jurídico</p><p>predominantemente</p><p>público.</p><p>Ex.: prestação de</p><p>serviços de</p><p>telecomunicação ou</p><p>energia elétrica.</p><p>Em sentido amplo, a intervenção compreende 3</p><p>espécies de atividades:</p><p>1.Regulamentação e a fiscalização da atividade</p><p>econômica de natureza privada;</p><p>2.A atuação direta do Estado no domínio econômico</p><p>(intervenção direta), o que ocorre normalmente</p><p>por meio de empresas estatais.</p><p>3.As atividades de intervenção na propriedade</p><p>privada, mediante atos concretos incidentes sobre</p><p>destinatários específicos (desapropriação,</p><p>servidão administrativa, tombamento, ocupação</p><p>temporária, etc).</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>17</p><p>Atividades-meio e Atividades-fim da Administração</p><p>Atividades finalísticas (atividades-fim) Atividades-meio</p><p>Podemos que a função administrativa compreende as 4</p><p>atividades finalísticas:</p><p>1) Fomento</p><p>2) Polícia administrativa</p><p>3) Serviços Púbicos</p><p>4) Intervenção Administrativa</p><p>Já as atividades-meio, são aquelas atividades acessórias que</p><p>permitem que as atividades-fim sejam realizadas:</p><p>Composição, manutenção e o aparelhamento de material e</p><p>humano;</p><p>Edição de atos normativos;</p><p>Decisões administrativas que solucionem conflitos, sem</p><p>força de Definitividade.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>18</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Direito Privado e Direito Público</p><p>Direito Privado Direito Público</p><p>Estabelece regras de organização social e convivência a</p><p>serem obedecidas pelas pessoas em suas atividades</p><p>particulares.</p><p>Horizontalidade das relações.</p><p>Ex.: Direito Civil e Direito Comercial</p><p>Estabelece regras das relações que envolvem interesses da</p><p>sociedade como um todo.</p><p>Relação de Verticalidade (o Estado possui prerrogativas).</p><p>Ex.: Direito Constitucional, Direito Tributário, Direito Penal.</p><p></p><p>Não há uma exclusão. Esses dois direitos coexistem.</p><p>DIREITO PRIVADO há uma maior igualdade nas relações jurídicas.</p><p>DIREITO PÚBLICO há uma maior desigualdade nas relações jurídicas.</p><p> O Estado é quem exerce o papel de representar os interesses da coletividade ou, em outras palavras, o interesse</p><p>público.</p><p> A maioria das relações em que o Estado figura como parte são regidas, exclusiva ou predominantemente, pelo</p><p>direito PÚBLICO. Ex.: Cobrança de tributos, desapropriação, licitações.</p><p> Contudo, o Estado também pode figurar em relações jurídicas predominantemente (jamais exclusivamente) pelo</p><p>direito Privado. Ex.: venda de petróleo pela Petrobrás.</p><p>Direito Administrativo</p><p>Conceito Ramo do direito público que rege a função administrativa do Estado e a atividade das pessoas e órgãos</p><p>que a desempenham.</p><p>Objetos do</p><p>Direito</p><p>Administrativo</p><p>(são 3)</p><p> Todas as relações internas à Administração Pública- entre os órgãos e entidades</p><p>administrativas, uns com os outros, e entre a administração e seus agentes (ex.: admissão de</p><p>pessoal, concessão de licenças a servidores, criação de órgãos públicos).</p><p> Todas as relações entre a Administração e os Administrados- regidos pelo direito público ou</p><p>pelo privado. Ex.: Aplicação de multas de trânsito, concessão de alvarás, etc.</p><p> As atividades da administração pública em sentido material exercida por particulares sob o</p><p>regime de direito público. Ex.: Concessão de serviço público, serviços públicos prestados pelos</p><p>particulares.</p><p>OBS.: Função política ou de governo NÃO é objeto de estudo do Direito Administrativo.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>19</p><p>FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Fonte</p><p>PRIMÁRIA</p><p>Observação: O direito Administrativo NÃO é codificado (não possui um código próprio).</p><p>É a</p><p>LEI.</p><p>É a fonte mais importante. Aqui entende-se lei em sentido AMPLO. Ex.: Lei 8.112, Lei 8.666, Constituição</p><p>Federal, etc.</p><p>Fontes</p><p>Secundárias.</p><p>(São 3)</p><p>DOUTRINA=Teses e teorias que explicam o conteúdo das normas administrativas.</p><p>JURISPRUDÊNCIA= Reiteradas decisões semelhantes do Poder Judiciário a respeito de determinada</p><p>matéria.</p><p>Obs.: Parte da doutrina entende que a jurisprudência poderia ser fonte primária quando se tratar de</p><p>súmulas vinculantes e decisões com eficácia erga omnes.</p><p>Obs.2: Jurisprudência está ligada a uma ideia de nacionalismo e Doutrina está ligada a uma ideia de</p><p>universalismo.</p><p>COSTUMES=”Praxe administrativa”. Podem ser tanto comportamentos ou práticas aceitas pela</p><p>sociedade e adotados de forma continuada, como costumes administrativos (praxe administrativa).</p><p>Esses últimos são as práticas reiteradas observadas pelos agentes administrativos diante de</p><p>determinada situação.</p><p>SISTEMAS ADMINISTRATIVOS</p><p>Sistema FRANCÊS ou do contencioso</p><p>administrativo</p><p>Sistema Inglês ou de Jurisdição única</p><p>O Poder judiciário NÃO pode intervir nas funções</p><p>administrativas. A própria administração resolve sobre as</p><p>lides administrativas.</p><p>Dualidade de Jurisdição:</p><p> Jurisdição Administrativa= formada pelos tribunais</p><p>administrativos, com plena jurisdição em matéria</p><p>administrativa. Decide de maneira definitiva.</p><p> Jurisdição Comum= formada pelos órgãos do Poder</p><p>Judiciário, para resolver os demais litígios. Decide</p><p>de maneira definitiva.</p><p>TODOS os litígios- de natureza administrativa ou que envolvam</p><p>interesses exclusivamente privados podem ser levados ao</p><p>judiciário.</p><p>Jurisdição UMA:</p><p>O Poder Judiciário é o ÚNICO competente para proferir</p><p>decisões com autoridade final e conclusiva, com força de</p><p>coisa julgada.</p><p>Inafastabilidade da tutela jurisdicional.</p><p>Sistema Adotado no Brasil.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>20</p><p>Sistema Administrativo brasileiro</p><p>REGRA Como regra, o Poder Judiciário pode ser buscado a qualquer tempo.</p><p>Exceção Situações em que há necessidade de se esgotar ou iniciar a via administrativa:</p><p> Justiça Desportiva</p><p> Reclamações contra descumprimento de súmula vinculante</p><p> Habeas Data</p><p> Mandato de Segurança</p><p> Caso seja possível interpor recurso administrativo com efeito suspensivo</p><p> Ações previdenciárias no âmbito do INSS.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>21</p><p>ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA</p><p>Conceitos Introdutórios</p><p>Atuação do</p><p>Estado</p><p> Entidades= personalidade jurídica própria</p><p> Órgãos= centro de competências, sem personalidade jurídica</p><p> Agentes</p><p>Entidades</p><p>Podem ser:</p><p>a) POLÍTICAS= autonomia política. Capacidade para se autogovernar e legislar. Compreende</p><p>a União, Estados, Distrito Federal e Municípios.</p><p>b) ADMINITRATIVA= sem capacidade de legislar. Só possuem capacidade legislativa (só no</p><p>campo de auto-organização). É o caso da Administração INDIRETA (Autarquias, Fundações</p><p>Públicas, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista).</p><p>DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO</p><p>Descentralização Política Descentralização Administrativa</p><p> Entes descentralizados desempenham funções</p><p>próprias que não decorrem do ente central.</p><p> Competências dos Estados e Municípios;</p><p> Decorre da Constituição Federal</p><p> NÃO constituem delegação ou concessão do ente</p><p>central (UNIÃO).</p><p> Entes políticos transferem a execução (e em alguns</p><p>casos a titularidade) dos serviços para outros</p><p>entes;</p><p> Ocorre por lei, contrato ou ato administrativo.</p><p>Descentralização Centralização</p><p>Pode ser de 3 tipos:</p><p> Descentralização por Outorga, por serviços. Técnica ou</p><p>funcional</p><p> Descentralização por Delegação ou por colaboração</p><p> Descentralização Territorial ou geográfica</p><p>É o caminho contrário. Quando se extingue a</p><p>competência.</p><p>Competência da</p><p>Entidade</p><p>POLÍTICA</p><p>Outra Entidade Outra Entidade</p><p>Competência da</p><p>Entidade</p><p>POLÍTICA</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>22</p><p>Descentralização</p><p>O tipo de Descentralização</p><p>vai depender da Entidade</p><p>para qual se transfere a</p><p>competência.</p><p> Entidade Administrativa Descentralização por Outorga, por serviços. Técnica ou</p><p>funcional</p><p> Entidade privada Descentralização por delegação ou por colaboração.</p><p> Território Federal Descentralização geográfica ou territorial.</p><p>Tipos</p><p>Por Outorga, por serviços, técnica ou funcional</p><p>- Cria entidades administrativas (Administração Indireta). Autarquias, Fundações,</p><p>Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista.</p><p>-Depende de lei (para criar ou para autorizar a criação).</p><p>-Presunção de Definitividade/prazo indeterminado.</p><p>-Transfere a titularidade e execução da competência às pessoas jurídicas de direito</p><p>público ou de direito privado.</p><p>-Sem subordinação (não há hierarquia). O que há é um controle finalístico, tutela.</p><p>-O ente pode até se opor a interferências indevidas.</p><p>Por delegação ou por colaboração</p><p>-Transfere a execução da competência para pessoas privadas (PARTICULARES).</p><p>-Ocorre por meio de contrato (bilateral) ou ato administrativo (unilateral).</p><p>-Concessão, permissão ou autorização de serviços públicos</p><p>-Prazos:</p><p>1. Contratodeterminado</p><p>2. AtoIndeterminado (precário)</p><p>-Sem subordinação</p><p>Ex.: concessão de serviço público para uma empresa administrar um aeroporto; concessão</p><p>de serviço público municipal, etc.</p><p>Territorial ou Geográfica</p><p>-Ocorre por meio da criação de um Território Federal.</p><p>-Entidade de Direito Público geograficamente delimitada.</p><p>-Capacidade Administrativa genérica. Encontrada normalmente nos estados Unitários- França,</p><p>Portugal, Espanha, etc.- em que existem as Comunas, Regiões, etc. No Brasil, os Territórios</p><p>federais, hoje inexistentes na prática, poderiam ser citados como exemplo.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>23</p><p>DescOncentração =dentro do mesmo Órgão</p><p>Definição</p><p>-Distribuição INTERNA de competência (técnica administrativa).</p><p>-Dentro da mesma pessoa jurídica.</p><p>-Criação dos órgãos públicos (ex.: criação de Ministérios).</p><p>-Presença de Hierarquia, subordinação= controle hierárquico.</p><p>Não há hierarquia no exercício das funções jurisdicional e legislativa.</p><p>-Pode ocorrer nas entidades Políticas (por exemplo, com a criação de Ministérios) ou nas entidades</p><p>Administrativas (por exemplo, com a divisão de uma autarquia em unidades regionais como ocorre com</p><p>o INSS).</p><p>Classificações</p><p>Em razão da Matéria Ex.: Ministério da saúde, Educação.</p><p>Por Hierarquia Ex.: Ministério, Superintendência, Delegacia.</p><p>Territorial Ex.: INSS no norte, sul, nordeste.</p><p>DescEntralização =entidade DescOncentração =órgão</p><p>Pessoas Jurídicas Distintas Mesma Pessoa Jurídica</p><p>Não há hierarquia. O que há é uma VINCULAÇÃO. Há Hierarquia/Subordinação</p><p>Especialização É uma técnica administrativa que busca dar mais eficiência e</p><p>celeridade.</p><p>Dá origem aos ENTES DA ADMNISTRAÇÃO INDIRETA. Dá origem aos ÓRGÃOS PÚBLICOS</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>24</p><p>ÓRGÃOS PÚBLICOS</p><p>TEORIAS QUE EXPLICAM A EXISTÊNCIA DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS</p><p>Teoria do Mandato Os órgãos são mandatários NÃO ADOTADA.</p><p>Teoria da</p><p>Representação</p><p>Figura do tutor (o órgão estaria representando o Estado).</p><p>Crítica= o Estado seria incapaz? Não adotada.</p><p>Teoria do ÓRGÃO</p><p>(ou da Imputação)</p><p>A atuação do órgão é imputada ao Estado TEORIA ADOTADA.</p><p>Observação= O fato de a advocacia pública, no âmbito judicial, por exemplo, defender</p><p>ocupante de cargo comissionado pela prática de ato no exercício de suas atribuições</p><p>amolda-se NÃO se amolda à teoria da representação.</p><p>Perceba que a AGU irá defender judicialmente o órgão e não o próprio agente. Isso ocorre, pois, o</p><p>agente público, mesmo que comissionado, ao atuar, seria como se fosse o próprio Estado atuando, o</p><p>que permite afirmar que a atuação do agente pode ser imputada ao próprio Estado.</p><p>CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS</p><p>Poder Executivo Poder Judiciário, Tribunais de</p><p>Contas e Ministério Público</p><p>Poder Legislativo</p><p>-Depende de LEI FORMAL (inciativa do</p><p>chefe de Estado, aprovada pelo</p><p>Legislativo). Art. 61 da CF.</p><p>Ex.: Extinção do ministério do Trabalho.</p><p>Observação: Organização e funcionamento</p><p>que não implique CRIAÇÃO ou EXTINÇÃO de</p><p>órgãos nem aumento de despesa pode</p><p>ocorrer por meio de Decreto autônomo.</p><p>Ou seja, nenhum órgão pode ser criado</p><p>ou extinto por meio de Decreto, somente</p><p>por LEI FORMAL.</p><p>-Depende LEI FORMAL (iniciativa do</p><p>STF, Tribunais Superiores, Tribunais</p><p>de Contas e Ministério Público).</p><p>-NÃO depende de lei, mas de atos das</p><p>respectivas casas.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>25</p><p>CAPACIDADE PROCESSOAL DOS ÓRGÃOS</p><p>REGRA</p><p>Os órgãos NÃO possuem capacidade processual, por lhe faltar personalidade jurídica.</p><p>De acordo com o Código de Processo Civil =Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus</p><p>direitos tem capacidade para estar em juízo.</p><p>Exceções</p><p>Tanto doutrina quanto a jurisprudência pátria admitem situações específicas em que um órgão público</p><p>poderá, excepcionalmente, ter capacidade de ser parte.</p><p>Nesse caso, diz-se que o órgão público possui PERSONALIDADE JUDICIÁRIA.</p><p>Podemos dizer que a personalidade judiciária é uma criação doutrinária acolhida pela jurisprudência no</p><p>sentido de admitir que entes sem personalidade jurídica possam atuar em juízo para defender os seus</p><p>direitos institucionais próprios e vinculados à sua independência e funcionamento.</p><p>Para que seja reconhecida personalidade judiciária a um órgão público, são necessários</p><p>alguns requisitos, a saber:</p><p>a) é preciso que o órgão seja integrante da estrutura superior da pessoa federativa (órgãos</p><p>independentes ou autônomos);</p><p>b) que tenha competências outorgadas pela Constituição; e</p><p>c) que esteja defendendo seus direitos institucionais entendidos esses como sendo os relacionados</p><p>ao funcionamento, autonomia e independência do órgão.</p><p>Jurisprudência Súm. 525, STJ: A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade</p><p>judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>26</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS</p><p>Quanto à POSIÇÃO ESTATAL Quanto à ESTRUTURA Quanto à ATUAÇÃO FUCIONAL</p><p>Independentes Autônomos Superiores Subalternos Simples ou</p><p>Unitários</p><p>Compostos Singulares ou</p><p>Unipessoais</p><p>Colegiados ou</p><p>Pluripessoais</p><p>Originários da</p><p>Constituição</p><p>Federal e</p><p>representativos</p><p>dos Poderes de</p><p>Estado, sem</p><p>qualquer</p><p>subordinação.</p><p>Ex.: Presidência da</p><p>República, Câmara</p><p>dos Deputados,</p><p>Senado, STF, STJ e</p><p>demais tribunais,</p><p>TCU e MPU.</p><p>Na cúpula, logo</p><p>abaixo dos</p><p>Independentes.</p><p>Possuem ampla</p><p>autonomia</p><p>administrativa,</p><p>financeira e</p><p>técnica.</p><p>Ex.: Ministérios,</p><p>Secretarias dos</p><p>Estados e</p><p>municípios, a</p><p>Advocacia Geral da</p><p>União.</p><p>Possuem poder de</p><p>direção, controle,</p><p>decisão e comando,</p><p>MAS estão sujeitos à</p><p>subordinação de</p><p>chefia mais alta e</p><p>NÃO gozam de</p><p>autonomia</p><p>administrativa nem</p><p>financeira.</p><p>Ex.: Gabinetes,</p><p>Secretarias-Gerais,</p><p>inspetorias-gerais,</p><p>procuradorias,</p><p>coordenadorias,</p><p>departamentos,</p><p>divisões, etc.</p><p>Atribuições de</p><p>mera execução e</p><p>pouco poder</p><p>decisório.</p><p>Ex.: portarias,</p><p>seções de</p><p>expediente.</p><p>Único centro de</p><p>competências,</p><p>exercendo suas</p><p>funções de forma</p><p>concentrada.</p><p>Ex.: Portarias.</p><p>Reúnem diversos</p><p>órgãos menores em</p><p>sua estrutura, como</p><p>consequência da</p><p>desconcentração</p><p>administrativa.</p><p>Ex.: Ministério da</p><p>Justiça</p><p>Atuam e decidem</p><p>através de um ÚNICO</p><p>agente, que é seu</p><p>chefe ou</p><p>representante.</p><p>Ex.: Presidente da</p><p>República, diretoria</p><p>de uma escola.</p><p>Atuam ou decidem</p><p>pela manifestação</p><p>conjunta de seus</p><p>membros.</p><p>Ex.: Congresso</p><p>Nacional, STF,</p><p>Tribunais de contas,</p><p>Conselho</p><p>Administrativo de</p><p>Recursos Fiscais.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>27</p><p>ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA</p><p>Administração DIRETA Administração INDIRETA</p><p>Administração CENTRALIZADA. Administração DESCENTRALIZADA. Surge pelo</p><p>intermédio de uma descentralização.</p><p>Serviços prestados diretamente PELOS ÓRGÃOS (sem</p><p>personalidade jurídica) das pessoas políticas:</p><p> União</p><p> Estado</p><p> Distrito Federal</p><p> Municípios</p><p>Pessoas JURÍDICAS sem autonomia política.</p><p>A administração direta é constituída de ÓRGÃOS.</p><p>A administração indireta é composta por entidades dotadas de</p><p>personalidade jurídica própria, como as autarquias, que são</p><p>destinadas a executar serviços públicos de natureza social e</p><p>atividades administrativas.</p><p>Composição básica:</p><p>-Estrutura Administrativa da Presidência da</p><p>República. mesmo vale para a estrutura das outras</p><p>chefias do poder executivo (Estados, Distrito Federal e</p><p>Municípios).</p><p>-Ministérios, Secretarias dos Estados e dos</p><p>municípios e seus órgãos subordinados.</p><p>-Tribunais em Geral (TRE, TRT, TRF, TJ, etc)</p><p>-Estruturas administrativas das casas</p><p>legislativas (Senado Federal, Câmara dos</p><p>Deputados, Assembleias Legislativas, etc).</p><p>Entidades Administrativas:</p><p>-Autarquias</p><p>-Fundações Públicas</p><p>-Empresas Públicas</p><p>-Sociedades de Economia Mista</p><p>Consórcios públicos (Di Pietro defende).</p><p>Exemplo de Questão CESPE (correta) = Os órgãos não dotados de personalidade jurídica própria que exercem</p><p>funções administrativas e integram a União por desconcentração, componentes de uma hierarquia, fazem parte da</p><p>administração direta.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>28</p><p>ADMINISTRAÇÃO INDIRETA</p><p>CARACTERÍSTICAS COMUNS</p><p>Possuem personalidade</p><p>Jurídica própria</p><p>Respondem pelos seus atos, possuem patrimônio e receita próprios e autonomia técnica,</p><p>administrativa e financeira.</p><p>Criação e Extinção Condicionada à previsão legal (Lei CRIA ou AUTORIZA a criação).</p><p>Finalidade Específica</p><p>Trata-se do Princípio da Especialidade: Possuem uma finalidade específica, definida pela Lei</p><p>de Criação.</p><p>Obs.: possuem também o dever de licitar, em regra.</p><p>Não estão subordinadas à</p><p>Administração Direta</p><p>Porém, estão sujeitas a controle (tutela, controle finalístico, supervisão ministerial, etc).</p><p>O que há é VINCULAÇÃO.</p><p>ATENÇÃO: Não existe relação de subordinação ou de hierarquia, mas, sim, relação de</p><p>vinculação que fundamenta o exercício do controle finalístico ou tutela.</p><p>Controle Externo Submetem-se ao controle do Tribunal de Contas, do Judiciário e do Ministério Público.</p><p>Poder de Polícia na</p><p>Administração Indireta.</p><p>STF= não é possível a delegação de poder de polícia para as pessoas Jurídicas de Direito</p><p>Privado integrantes da Administração Indireta.</p><p>A contrário senso= É POSSÍVEL a delegação do Poder de Polícia às Entidades integrantes</p><p>da Administração Indireta de Direito PÚBLICO (Autarquias e Fundações Públicas).</p><p>CRIAÇÃO DAS ENTIDADES ADMINISTRATIVAS (ART. 37, XIX)</p><p>Lei Específica (ordinária) deve:</p><p>CRIAR AUTORIZAR a criação</p><p>Autarquias e</p><p>Fundações</p><p>Públicas de</p><p>Direito Público</p><p>(espécie de</p><p>autarquia).</p><p>Empresa Pública</p><p>Sociedade de</p><p>Economia Mista</p><p>Fundação Pública de Direito PRIVADO</p><p></p><p>Cabendo à Lei COMPLEMENTAR neste caso,</p><p>definir as áreas de atuação.</p><p>Art. 37, inciso XIX da CF/88- Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada instituição de empresa pública,</p><p>de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à Lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>29</p><p>Criação e natureza jurídica das entidades administrativas</p><p>Autarquias Fundações Públicas</p><p>de Direito Público</p><p>Fundações Públicas</p><p>de Direito Privado</p><p>Empresas</p><p>Públicas</p><p>Sociedade de</p><p>Economia Mista</p><p>Criadas por Lei x x</p><p>Autorizadas por Lei x x x</p><p>Direito Público x x</p><p>Direito Privado x x x</p><p>Criação de Subsidiárias e Participação em Empresa Privada</p><p>Disposições</p><p>Gerais</p><p>Como se fossem “filhos” das pessoas jurídicas.</p><p>Art. 37, XX da CF - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades</p><p>mencionadas no inciso anterior, assim como</p><p>a participação de qualquer delas em empresa privada.</p><p>Logo, Depende de Autorização Legislativa:</p><p> Criação de Subsidiárias</p><p> Participação de qualquer delas em empresa privada.</p><p>É necessária</p><p>autorização</p><p>em Lei</p><p>STF: A autorização pode se dar por dispositivo genérico, até mesmo na própria lei que criar ou autorizar</p><p>a criação da entidade matriz.</p><p>Obs.: “em cada caso”=em cada entidade matriz.</p><p>CONTRATO DE GESTÃO</p><p>Atentar-se á literalidade da Lei:</p><p>Art. 37, §8º- A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta</p><p>PODERÁ ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre: Seus administradores e o poder público,</p><p>Que tenha por OBJETO a fixação de METAS DE DESEMPENHO para o órgão ou entidade.</p><p>Cabendo à lei dispor sobre:</p><p>I - o prazo de duração do contrato;</p><p>II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>30</p><p>III - a remuneração do pessoal.</p><p>AUTARQUIAS</p><p>Conceito Pessoa jurídica de DIREITO PÚBLICO, CRIADA POR LEI (deve ser lei específica, não podendo ser</p><p>multitemática), com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público</p><p>descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei.</p><p>Patrimônio O patrimônio inicial da autarquia é oriundo de transferências do ente que a criou, passando a pertencer</p><p>à nova entidade.</p><p>Características</p><p> Serviço público descentralizado (personificado)</p><p> Exerce atividade TÍPICA (exclusiva) de Estado</p><p> Patrimônio (bens públicos): impenhoráveis, imprescritíveis e com restrições às alienações.</p><p> Pessoal= Regime Jurídico Único (ESTATUTÁRIO). Igual na Administração Indireta.</p><p>Nomeação e</p><p>exoneração de</p><p>dirigentes</p><p>Dirigente= ocupa o maior cargo dentro da autarquia.</p><p>Cabe ao Chefe do Poder Executivo nomear ou exonerar. PODE se exigir a aprovação do nome pelo</p><p>Senado Federal.</p><p>-Inconstitucional: exigência de aprovação do Poder Legislativo para exonerar ou que exonere</p><p>diretamente.</p><p>Prerrogativas</p><p>próprias</p><p> Imunidade Tributária Recíproca</p><p> Prazos processuais em dobro</p><p> Duplo grau de jurisdição obrigatório</p><p> Sujeitam-se à regime de execução próprios (precatórios).</p><p> Prescrição quinquenal (5 anos para cobrar uma autarquia).</p><p>Foro Judicial AUTARQUIAS FEDERAIS Justiça Federal</p><p>AUTARQUIAS ESTADUAIS e MUNICIPAIS Justiça Estadual</p><p>Conselhos</p><p>regionais</p><p>Os conselhos regionais, via de regra, são entidades autárquicas (pertencentes à administração pública</p><p>federal). São os conselhos profissionais. Ex.: CRE, CRM.</p><p>EXCEÇÃO: OAB é uma entidade sui generis</p><p>Jurisprudência</p><p>STF, súmula 644= Ao titular do cargo de procurador de autarquia NÃO se exige a apresentação de</p><p>instrumento de mandato para representa-la em juízo.</p><p>STF (ADI nº 1949-RS) = a transferência da decisão sobre a demissão de um diretor de agência reguladora</p><p>à Assembleia Legislativa é “ilegítima”, pois “perpetra violação à cláusula da separação dos poderes, haja</p><p>vista que exclui, em absoluto, a atuação do chefe do Executivo.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>31</p><p>Autarquia em Regime Especial Agências Executivas</p><p>-Possui maior autonomia que as demais: mandato</p><p>FIXO de seus membros. Nas outras autarquias, os</p><p>cargos são de livre exoneração.</p><p>Observação: a lei de criação da Agência poderá</p><p>prever outras condições para a perda do mandato,</p><p>além da expiração do prazo, (Lei 9.896/00, art. 9o,</p><p>parágrafo único), como, por exemplo, por decisão</p><p>judicial.</p><p>Além disso, esses dirigentes se submetem a um</p><p>período de quarentena após o término do mandato</p><p>eletivo. O ex-dirigente fica impedido para o exercício de</p><p>atividades ou de prestar qualquer serviço no setor regulado</p><p>pela respectiva agência, por um período de quatro meses,</p><p>contados da exoneração ou do término do seu mandato.</p><p>Exemplos:</p><p> Agências Reguladoras*: Ex.: Anatel, Anvisa.</p><p>Atuam na área de fiscalização, controle e</p><p>regulação de serviços públicos. Possuem maior</p><p>autonomia (diretores com mandato fixo-</p><p>nomeação pelo Presidente da República e</p><p>aprovado pelo Senado Federal).</p><p> Universidades;</p><p> Banco Central;</p><p> CVM (Comissão de Valores Mobiliários)</p><p> Consórcios Públicos de Direito Público</p><p>(associações públicas).</p><p>-É uma qualificação especial concedida por ato específico do</p><p>Presidente da República À AUTARQUIA APÓS sua criação.</p><p>-Pode ser uma qualificação dada à uma Autarquia ou à uma Fundação</p><p>Pública de Direito público. Mas ATENÇÃO: essas entidades NÃO nascem</p><p>com essa qualificação.</p><p>Requisitos:</p><p> Ter um plano estratégico de reestruturação e de</p><p>desenvolvimento institucional em andamento;</p><p> Ter celebrado CONTRATO DE GESTÃO, com o respectivo</p><p>Ministério supervisor; com prazo mínimo de 1 ano</p><p> A qualificação ocorre mediante decreto do Presidente da</p><p>República (decisão discricionária).</p><p>Exemplos de prerrogativa:</p><p>-Limite em DOBRO para dispensa de licitação por baixo valor.</p><p>Regra R$15.000 e R$8.000 Agências reguladoras passam a poder</p><p>dispensar com limite de R$30.000 e R$16.000.</p><p>Exemplos: Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade</p><p>Industrial (Inmetro), a Agência Nacional do Desenvolvimento do</p><p>Amazonas (ADA) e Agência Nacional do Desenvolvimento do Nordeste</p><p>(Adene);</p><p>*Sobre as Agências Reguladoras (Exemplo de Autarquia em Regime Especial) = exercem a chamada “Regulação</p><p>Social”. Sobre o tema, há que se atentar que existem basicamente 3 tipos de regulação realizada pela Administração Pública:</p><p>Regulação Social Regulação Econômica Regulação Administrativa</p><p>É a que intervém na provisão</p><p>dos bens públicos e na</p><p>proteção do interesse público,</p><p>define padrões para saúde,</p><p>segurança e meio ambiente e</p><p>os mecanismos de oferta</p><p>universal desses bens.</p><p>É a regulação cujo propósito principal</p><p>é facilitar, limitar ou intensificar os</p><p>fluxos e trocas de mercado, por intermédio</p><p>de políticas tarifárias, princípios de</p><p>confiabilidade do serviço público e regras de</p><p>entrada e saída do mercado.</p><p>Diz respeito à intervenção nos procedimentos</p><p>administrativos e burocráticos, bem como</p><p>aos procedimentos administrativos adotados</p><p>pelo Poder Público em sua relação com os</p><p>administrados. Segundo Gonçalves (2002), a</p><p>regulação administrativa diz respeito às</p><p>normas jurídicas editadas pela Administração</p><p>Pública no exercício da função administrativa.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>32</p><p>Agências Reguladoras e Órgão Revisor:</p><p>As agências reguladoras, assim como outras autarquias, não são subordinadas ao ente instituidor. Nessa linha, as agências devem</p><p>ter assegurada a sua autonomia, para decidir de forma técnica. Por isso que, EM REGRA, NÃO É COMPATÍVEL com a atuação das</p><p>agências a existência de instâncias administrativas para revisar as decisões das agências.</p><p> Porém, de forma excepcional, é possível a interposição de recursos hierárquico impróprio, dirigido ao ministro</p><p>supervisor. Isso, porém, não pode ser confundido com uma “instância revisora”, uma vez que tal recurso só é admitido</p><p>em casos específicos, como, por exemplo, no caso em que uma agência extrapola a sua esfera de competência.</p><p>Agências Reguladoras e “Direito Novo”:</p><p>As agências podem introduzir direito novo, ou seja, podem criar direitos e obrigações. Todavia, essa função, embora existente e</p><p>necessária, deve se limitar às questões técnicas de cada setor.</p><p>Basicamente, para uma agência reguladora poder inovar na ordem jurídica, devem ser observados os seguintes pressupostos:</p><p>(i) deve existir expressa delegação do legislador, ou seja, a lei que criar a autarquia (ou outra lei) deve outorgar a</p><p>competência para as agências editarem normas inovadoras em seu setor regulado;</p><p>(ii) as normas, ainda que tenham caráter inovador, estão subordinadas à lei, no sentido de que não podem extrapolar o</p><p>conteúdo delegado pelo legislador;</p><p>(iii) as normas devem ter caráter eminentemente</p><p>técnico. Por fim, no caso de interposição judicial, o Poder Judiciário</p><p>deverá sopesar as normas emanadas das reguladoras, deixando de aplicá-las quando entender que há choque com algum Direito</p><p>individual garantido constitucionalmente, exercendo, portanto, verdadeiro controle difuso da constitucionalidade</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>33</p><p>FUNDAÇÕES PÚBLICAS</p><p>Conceito</p><p>Fundação Instituída pelo Poder Público é o PATRIMÔNIO, total ou parcialmente público, dotado de</p><p>personalidade jurídica, de direito público ou privado, e destinado, por lei, ao desempenho de atividades</p><p>do Estado na ordem social, com capacidade de autoadministração e mediante controle da Administração</p><p>Pública, nos termos da lei.</p><p>Características</p><p>Ente instituidor (Administração Pública) que transfere o patrimônio.</p><p>É um patrimônio personalizado.</p><p>Objeto: atividade de INTERESSE SOCIAL.</p><p>AUSÊNCIA DE FINS LUCRATIVOS.</p><p>Natureza</p><p>Jurídica</p><p>Pode ser de duas Naturezas:</p><p>Direito Público Direito Privado</p><p>-CRIADA por lei específica.</p><p>-Espécie de autarquia, denominada “fundação autárquica”.</p><p>Ex.: IBGE.</p><p>-Criada pelo Registro do Ato</p><p>constitutivo, após autorização</p><p>administrativa.</p><p>Ex.: Funpresp.</p><p>Área de Atuação</p><p>A Constituição Federal dispõe que Lei Complementar disporá sobre a área de atuação. Até hoje a lei</p><p>complementar não foi instituída.</p><p>Atividade de Interesse Social:</p><p> Assistência Social;</p><p> Assistência médica, hospitalar, pesquisa;</p><p> Educação, ensino e desporto;</p><p> Atividades culturais;</p><p> Previdência complementar dos servidores públicos.</p><p>Regime Jurídico</p><p> Fundações Públicas de DIREITO PÚBLICO: idêntico ao das Autarquias.</p><p> Fundações Públicas de DIREITO PRIVADO: Regime Híbrido.</p><p>Prerrogativas DIREITO PÚBLICO DIREITO PRIVADO</p><p>Imunidade Tributária Sim Sim</p><p>Prerrogativas Processuais</p><p>(prazos em dobro, duplo grau</p><p>de jurisdição, etc).</p><p>Sim</p><p>Não</p><p>Regime de Precatórios Sim Não</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>34</p><p>Atos e Contratos</p><p>Direito Público Direito Privado</p><p>Atos Administrativos Atos de Direito Privado</p><p>Contratos Administrativos Contratos Administrativos</p><p>Patrimônio</p><p>Direito Público Direito Privado</p><p>Bem PÚBLICOS</p><p>Bens PRIVADOS</p><p>MAS, se os bens forem empregados na</p><p>prestação de serviços públicos: impenhoráveis.</p><p>Regime de</p><p>Pessoal</p><p>Em qualquer caso: Aplicam-se as restrições constitucionais tais como:</p><p> Necessidade de prévia aprovação em concurso público;</p><p> Teto constitucional remuneratório;</p><p> Vedação à acumulação de cargos, empregos e funções.</p><p>Direito Público Direito Privado</p><p>ESTATUTÁRIO- Regime Jurídico Único Não há consenso (ultimamente a União vem</p><p>adotando o Regime Celetista).</p><p>Foro</p><p>Competente</p><p>Direito Público Direito Privado</p><p>FEDERAL ESTADUAL ou Municipal FEDERAL ESTADUAL ou Municipal</p><p>Justiça</p><p>Federal.</p><p>Justiça Estadual</p><p>Jurisprudência STJ= Justiça</p><p>FEDERAL</p><p>Doutrina= Justiça ESTADUAL.</p><p>Justiça Estadual</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>35</p><p>EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA</p><p>Conceitos</p><p>(Lei 13303)</p><p>Obs.: “Empresa Estatal” é</p><p>gênero do qual decorrem</p><p>a Empresa Pública e a</p><p>S.E.M.</p><p>Empresa Públicas Sociedade de Economia Mista</p><p>Art. 3º- EMPRESA PÚBLICA é a entidade</p><p>dotada de personalidade jurídica de</p><p>DIREITO PRIVADO, com a CRIAÇÃO</p><p>AUTORIZADA POR LEI e com patrimônio</p><p>próprio, cujo capital social é</p><p>INTEGRALMENTE detido pela União, pelos</p><p>Estados, pelo DF e Municípios.</p><p>Art. 4º- SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA é a entidade</p><p>dotada de personalidade jurídica de DIREITO PRIVADO,</p><p>com CRIAÇÃO AUTORIZADA POR LEI, sob forma de</p><p>Sociedade Anônima, cujas ações com direito a voto</p><p>PERTENÇAM EM SUA MAIORIA à União, aos Estados, ao DF,</p><p>aos Municípios ou a entidade da Administração Indireta.</p><p>Características</p><p>Gerais</p><p> Criação e Extinção autorizadas por lei;</p><p> Personalidade Jurídica de Direito Privado;</p><p> Sujeição ao Controle Estatal (supervisão ministerial, do TCU, etc.);</p><p> Ausência de subordinação com o ente central. vinculação</p><p> Derrogação Parcial do regime de direito privado por normas de direito público. o</p><p>contrário é verdadeiro também.</p><p> Vinculação dos fins definidos na lei instituidora. Princípio da Finalidade</p><p> Desempenho de atividades de NATUREZA ECONÔMICA:</p><p>Prestação de serviços públicos</p><p>Exploração de Atividade Econômica</p><p>(E.P. e S.E.M. não se diferenciam quanto à atividade realizada).</p><p> Não gozam de privilégios fiscais não extensíveis ao setor privado.</p><p>Criação e</p><p>Extinção</p><p> AUTORIZAÇÃO em lei específica para criar ou extinguir.</p><p>Efetiva Criação= Registro do ato constitutivo no órgão competente.</p><p>Art. 14- A lei que autorizar a criação da Empresa Pública e da Sociedade de Economia Mista deverá</p><p>dispor sobre as diretrizes e restrições a serem consideradas na elaboração do estatuto da</p><p>companhia.</p><p>Subsidiárias e</p><p>Empresas com</p><p>participação do</p><p>Poder Público</p><p>Na prática são as Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista que utilizam mais as</p><p>subsidiárias.</p><p>-SUBSIDIÁRIAS:</p><p> Empresas controladas por outra entidade;</p><p> Sociedade ou empresa de segundo grau (de 1º é a própria E.P. ou S.E.M.);</p><p> Criação= depende de autorização legislativa. essa autorização não precisa ser para</p><p>CADA subsidiária. Basta uma autorização genérica.</p><p> Doutrina majoritária= não integram a Administração Pública formal.</p><p>EMPRESAS COM PARTICIPAÇÃO do Poder Público</p><p> Não integram a Administração Pública.</p><p> Criação:</p><p>REGRA: necessitam de autorização legislativa.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>36</p><p>EXCEÇÃO: não se aplica a operações de tesouraria, adjudicação de ações em garantia e participações</p><p>autorizadas pelo Conselho de Administração em linha com o plano de negócios da empresa pública, da</p><p>sociedade de economia mista e suas respectivas subsidiárias.</p><p>Atividades</p><p>Desenvolvidas</p><p> Atividade de Natureza Econômica (AMPLO). + Prestação de Serviços Públicos</p><p>1. Atividade econômica em sentido estrito (Exploração de Atividade econômica).</p><p>Art. 173 da CF- Ressalvados os casos previstos na CF, a exploração direta de atividade econômica pelo</p><p>Estado será permitida quando necessárias aos imperativos de segurança nacional ou a relevante</p><p>interesse, conforme definido em lei.</p><p>2. Prestação de Serviços Públicos</p><p>-São serviços DELEGAVEIS</p><p>-NÃO envolvem as atividades TÍPICAS de Estado; serviços de caráter social.</p><p>Regime Jurídico</p><p>Art. 173 da CF- § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de</p><p>economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou</p><p>comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:</p><p>I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;</p><p>II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e</p><p>obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;</p><p>III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios</p><p>da administração pública;</p><p>IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação</p><p>de acionistas minoritários;</p><p>V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.</p><p>§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista NÃO PODERÃO gozar de privilégios</p><p>fiscais não extensivos às do setor privado.</p><p></p><p>É um Regime Jurídico de Direito Privado (ou Híbrido ou Público-Privado). Há uma Derrogação.</p><p>Seguem as Regras de Direito Privado com Derrogação Parcial de normas de Direito Público,</p><p>pois devem obedecer:</p><p>-aos Princípios Constitucionais (L.I.M.P.E).</p><p>-Concurso Público</p><p>-Licitação.</p><p>-Estão sujeitos ao controle do Tribunal de Contas.</p><p>Observação: Só excepcionalmente as Empresas Estatais submeter-se-ão ao sistema de Precatórios.</p><p>É EXCEÇÃO.</p><p>@Resumos_Tabelados</p><p>37</p><p>Patrimônio</p>