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<p>Índice</p><p>1.	Introdução	2</p><p>1.1.	Objectivos geral:	2</p><p>1.2.	Objectivos Específicos:	2</p><p>1.3.	Metodologia	2</p><p>2.	História da arqueologia em Moçambique entre 1950 – 1975	3</p><p>2.1.	Estudos arqueológicas na Idade da Pedrae seus resultados	3</p><p>2.2.	Estudos da idade do ferro, construção da tradição Zimbabwe e Arte rupestre	4</p><p>4.	Referências bibliograficas	8</p><p>1. Introdução</p><p>A história de arqueologia em Moçambique no período de 1950-1975 é caracterizado pelo estudos desenvolvidos na idade da pedra e idade do ferro em Moçambique, onde foram feitas importantes descobertas no contexto arqueológico e no âmbito da “Missão Antropológica de Moçambique” criado pelo governo português e liderado por Mendes Correia e Santos Júnior. Lereno Barradas e Roza de Oliveira deram o seu contributo no que diz respeito às Missões antropológicas. A história da arqueologia em Moçambique também desenvolveu-se devido à vários eventos como arqueologia de salvaguarda realizada na estação da Matola no âmbito da construção da estrada que liga Maputo cidade e Matola e no estudo das Primeiras Comunidades de Agricultores e Pastores do primeiro milénio, na estação de Campus Universitário e na estacao de Massingir.</p><p>Deste modo, o presente trabalho é desenvolvido no âmbito da disciplina de Historia da Arqueologia em Moçambique, onde aborda sobre a história da arqueologia em Moçambique nos períodos de 1950 à 1975.</p><p>1.1. Objectivos geral:</p><p>· Apresentara história da arqueologia em Moçambique nos períodos 1950 a 1975</p><p>1.2. Objectivos Específicos:</p><p>· Identificar e caracterizar as pesquisas arqueológicas destes períodos;</p><p>· Apresentar o contributo dos pesquisadores que mais se destacaram durante o periodo de 1950 à 1975;</p><p>· Apresentar os resultados obtidos nas pesquisas durante o periodo de 1950 à 1975.</p><p>1.3. Metodologia</p><p>Para a concretização dos objectivos e obtenção de respostas das questões levantadas, foi proposto o método de Levantamento bibliográfico, que consistiu no levantamento exaustivo de informação disponível sobre estudo da arqueologia, em destaque entre os períodos de 1950 à 1975. F. Grande parte da bibliografia foi obtida por via da Biblioteca do Departamento de Arqueologia e Antropologia (DAA) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e consultas via internet.A informação proveniente dessa bibliografia jogou um papel significante na formulação do corpo teórico e metodológico do presente trabalho.</p><p>2. História da arqueologia em Moçambique entre 1950 – 1975</p><p>Com o desenvolvimento das pesquisas antropológica, etnográfica e arqueológica,Moçambique foi alvo dessas pesquisas levadas a cabo por alguns investigadores nacionais e internacionais com intuito de reconstituir o passado humano nos diferentes períodos, como Idade da Pedra e Ferro e período histórico.</p><p>Neste contexto, devido ao elevado nível de interesse pela antropologia física, o governo português cria em 1936 a Missão Antropológica de Moçambique, contando com o contributo de Mendes Correia e Santos Júnior que consistiu nos trabalhos desenvolvidos durante as seis campanhas com objectivo de orientar e promover as investigações cientificas que constitui na recolha de dados de natureza antropológico, no reconhecimento e na apreciação somática das tribos e suas relações de similaridade.</p><p>Ao longo das 6 (seis) campanhas a equipe da MAM percorreu quase a totalidadedo território moçambicano, resultado dos registos,levantamentos e inquéritos etnográficos e linguísticos, escavações arqueológicos, assim como levantamentos das pinturas rupestres (Dos Santos Júnior 1956:6-7).</p><p>2.1. Estudos arqueológicas na Idade da Pedrae seus resultados</p><p>Como resultados dos trabalhos da MAM que contribuiu para o conhecimento arqueológico,histórico e comprovou a existência de uma pre-historia indígena em Moçambique, em 1950 SantosJunior apresenta a carta da pré-historia de Moçambique no XIII congresso Luso-Espanhol para o progresso das ciências ( Santos Junior 1950: 185).</p><p>Em 1955 Lereno Barradas, realizou estudos relacionados com o complexo geológico arqueológico do quaternário na região sul de Moçambique com objectivo de observar certos fenómenos geológicos e simultaneamente vestígios coevos das primeiras manifestações do homem, estudo das transgressões e regressões marinhas durante o quaternário, variações climáticas e a evolução da indústria lítica, onde também fez-se estudos cronológicos de diferentes estações do paleolítico como Tembe, Moamba, Magude e Alto da Enchisa, com a presença de instrumentos pertencentes a idade da pedra media e achaulense superior .</p><p>Nos estudos realizados por Barradas usou uma metodologia comparativo dos artefactos recorrendo a classificação empregue na Africa do sul para estabelecer a sua cronologia. Onde estas pesquisas foram comprometidas por falta de bibliografias com informações de estudos anteriores (Barradas 1955: 5-7).</p><p>2.2. Estudos da idade do ferro, construção da tradição Zimbabwe e Arte rupestre</p><p>Os trabalhos das Missões Antropológicas de Moçambique (MAM), vieram proporcionar um aumento significativo no volume de pesquisasarqueologicas e enriquecer os mapas das estacoes arqueológicas pré-históricas em Moçambique na região centro, com varias descobertas no vale de Zambeze com maior incidência na margem sul nas estacoes arqueológica de Nhancuaze, chitavi, sussa,marissa , sunandala, entre outras. E na margem norte nos sítios como o forte velho II, forte D. Jose e forte D. Afonso no zumbo também no indjuze e indjuzi II.</p><p>Nas estações pré-históricas com presença de arte rupestres como chifumbazi e chicolone situadas na província de Tete foram também mencionadas pelo Santo Júnior, onde também demostrou o interesse em estudar as construções da tradição Zimbabwé chegou a visitar as ruinas do grande Zimbabwe, Niamara e Mavita (Santos Junior 1956:60-65).</p><p>No âmbito dos estudos dos amuralhados do grande Zimbabwe, Barradas relacionou estes monumentos com Niamara ,Magure,Inhamajo e Nhatoa em Mocambique,sendo estes capitais do Grande Zimbabwe. Onde também constatou a existência de alguns artefactos como enxadas, machadinhos, pontas de seta ou azagaia de origem Bantu, e algumas evidencias que comprovam o contacto com o ocidentecomo loica vidrada e missangas (Barradas 1963:46).</p><p>Segundo João Morais (1988) foi a partir dos anos 1960 que os estudos arqueológicos começaram a mostrar interesse. No Centro de Moçambique Oliveira iniciou uma série de relatórios sobre a arte rupestre e da Idade do Ferro. O único trabalho de pesquisa implementado na província de Tete, centro de Moçambique era de Ramos no início dos anos setenta, e cobriu substancialmente a área em uma pesquisa para avaliação da Idade do Ferro e início de assentamentos portugueses, como parte das operações de resgate para a construção da barragem de Cahora –Bassa no Zambeze.</p><p>Em 1963, Roza de Oliveira realizou alguns estudos nas províncias de Manica e Sofala que estavam relacionadas com a mineração e fundição de ouro,ferro e cobre, onde também visitou algumas estacoes em Manica como Mavita, Angonia, Rotanda, Munhinga,Baracue e alguns amuralhados da cultura Zimbabwe e Monomotapa. Ainda na provincia de Manica com locais onde há pinturas e gravuras rupestres como as do contraforte do monte Chinhamapere (De Oliveira 1963: 54-56)</p><p>No contexto da Arqueologia subaquática,em 1964, Fonseca no âmbito dos trabalhos cientifico da comissão dos monumentos e reliquias históricos de Moçambique realizou uma primeira intervenção subaquática com objectivo de realizar uma prospecção arqueológica subaquática na illha de Moçambique do naufrágio portuguêsno seculo XVI códice de lisararte de Abreu. Durante essas pesquisas foram identificadas algumas artefactos como cepos de bolas, bau de ferroe algumas estruturas metálicas num estado avançada de degradação. A falta de financiamento e equipamentos técnicos limitou o desenvolvimento dessas pesquisas( Fonseca 1964:53).</p><p>Em 1968 Senna Martinez localiza a estação da Matola, durante a construção da estrada que liga a cidade de Maputo com a de Matola, no decurso da realização de operações de Arqueologia de Salvaguarda. Teresa Cruz e Silva</p><p>realizaram as primeiras escavações em 1975, mais tarde João Morais efectuo-as em 1982 (Cruz e Silva 1976; Morais 1988: 44). Foram encontradas variedades de evidências arqueológicas, como, cacos de cerâmica, algumas peças de escorias de ferro, conchas, ossos não identificados e algumas sementes carbonizadas (Macamo 2006:36).</p><p>Na abordagem teórica encontramos continnum cultural da tradição Matola, proposto por Morais, para designar a evolução da olaria desta Tradição mais a sul de Mocambique, na província de Maputo (Tembe eZitundo) (Morais 1988). A outra teoria é do conservadorismo das estações do Campus Universitário e da Matola, em oposição às anteriores, por exibirem um padrão estilístico considerado menos desenvolvido (Morais 1988 apud Macamo 2004).</p><p>Em 1969, Dickinson realizou pesquisas no âmbito dos trabalhos arqueológicas em Sofala no contexto da Comissão dos Monumentos Nacionais de Moçambique , que consistiu na execução de uma escavação arqueológica e na recolha de objectos de cerâmica na superfície, onde fez um estudo comparativo e tipológicos das tradições (Dickinson 1969:3).</p><p>Em 1970, Ricardo Teixeira Duarte identifica a estaçãode Massingir (Duarte comunicação pessoal), durante a construção da Barragem de Massingir sob orientação de Soares de Carvalho, no âmbito da arqueologia de salvaguarda e nos estudos relacionados com as primeiras comunidades de agricultores e pastores do I milenio em Mocambique (Carvalho et al 1975).</p><p>Massingir é um complexo arqueológico importante que fornece conhecimento sobre as Primeiras Comunidades de Agricultores e Pastores (Duarte, 1988; Morais 1888). Os vestígios arqueológicos encontrados em Massingir contribuíram para a interpretação dos modelos de povoamento no período de transição do Primeiro ao Segundo Milénio AD, e para a emergência do primeiro Estado em Mapungubwe (Macamo 2006 ).</p><p>Segundo Duarte ( 1976), os resultados dos trabalhos arqueológicos desenvolvidos em Massingir, entre 1972 e 1975, contribuíram para a compreensão do povoamento do Sul de Moçambique e consequente origem dos actuais grupos populacionais.</p><p>As variações nas características da olaria encontrada nas estações 1/72 e 2/75 em Massingir, sugerem que uma sociedade de criadores de gado e agricultores alí esteve estabelecida por um determinado período, durante o qual ocorreram transformações económieas e culturais (Duarte 1976).</p><p>A investigação arqueológica em Massingir aconteceu num momento em que Moçambique dava início ao processo de investigação científica mais sistemática, permitindo de grosso modo dos resultados satisfatórios sobre o período da Idade do Ferro no país (Duarte 1988:60-3).</p><p>Em 1972,Liessegangdeu continuidade dos trabalhos arqueológicos realizados por Dickinson em Sofala em 1969,que consistiu na analise da cerâmica encontrada nos estratos dos sendimentos e a cerâmica usada pelas comunidades actuais que habitam nessa região, usando parametros comparativos (Liessegang 1972:147)</p><p>Em 1975 Ricardo Teixeira Duarte identifica a estação do Campus Universitario da UEM, pertecente à tradição Matola. No mesmo ano, Teresa Cruz e Silva (1976, 1980) e Sinclairet al. (1987) identificaram e colectaram evidências de material cerâmico á superfície pertencente à tradição Matola (das Primeiras Comunidades de Agricultores e Pastores do primeiro milénio, entre os séculos III-VII AD) (Duarte 1976).</p><p>3. Conclusão</p><p>Depois de uma resumida história de arqueologia em Moçambique, o grupo pode concluir que no período colonial foi marcada pelo incremento de pesquisas e consequente descoberta de estações arqueológicas, a realização de pesquisas multidisciplinares como, etnográficas e antropológicas, inseridas em programas de estudo de arqueólogos nacionais e internacionais,que apesar dos poucos recursos tecnicos e humanos que possuimos, é vísivel a importância da continuação da investigação no paísque tem sido paulatinamente ultrapassado. Moçambique mostra uma riqueza arqueológica apreciável que é necessário reconhecer e valorizar.</p><p>As investigações arqueológicas realizadas em Moçambique a partir de 1974, constituiram o início de um processo de investigação cientifica sistemátieo que decorreu até ao presente. Nos últimos anos, a pesquisa arqueológica tem sido uma tarefa do Departamento de Arqueologia e Antropologia da Universidade Eduardo Mondlane, que resulta do desenvolümento da investigagão arqueológica no Instituto de Investigação Cientifiea de Moçambique e na Universidade Eduardo Mondlane.</p><p>4. Referências bibliograficas</p><p>Barradas, L.1955. complexos geológicos-arqueologicos do quaternário no sul de Mocambique : In Boletim da Sociedade de Estudos de Mocambique;</p><p>Barradas, L.1965. Rochas do quaternario da beira mar( Sul de Mocambique). Memorias do Instituto de Investigação Cientifica de Moçambique;</p><p>Carvalho, G. et al 1975 ˝The Quaternary deposits and the stone artefacts of the fluvial terraces˝ (Oliphants River) the earth site at Massingir (Gaza Province). Mozambique/ Lourenço Marques;</p><p>DAA / UEM. 1988. Trabalho de Arqueologia e Antopologia n° 5. Maputo: Sociedade Mocambicana de Servicos;</p><p>De Oliveira, O. 1963. Breve noticia sobre a arqueologia de Manica e Sofala. Boletim da Sociedade de estudos em Moçambique, pp 53-57;</p><p>Dickinson, R. Archeology investigation at Nova Mambone, Mocambique.In P da Fonseca (Dir). Monumento: Boletim da Comissão de Monumentos Nacionais de Moçambique, no 7, ano V׀׀, Lourenço Marques: [ S. e.];</p><p>Duarte, R.T. 1976 ˝ThreeIon Age sites in Massingirarea, Gaza Province, Mozambique andtheirimportance in thesouthern Mozambique Bantu settlement˝.Centro de Estudos Africanos secção de pré-História. IICM-Maputo;</p><p>Duarte, R. T. 1988. Arqueologia da Idade do Ferro em Moçambique (1974 a 1988): (Retrospectiva do trabalho realizado). UEM-DAA, Trabalhos de Arqueologia e Antropologia,5: 60-1;</p><p>Duarte, T. 2012. Maritime History in Mozambique and East Africa: The Urgent Need for the Proper Study and Preservation of Endangered Underwater Cultural Heritage;</p><p>Fonseca, Q.P. 1964. Pesquisas Arqueológicas Submarinas em aguas de Moçambique: Inquerito histórico sobre os afundamentos processados na zona onde havia de realizar-se a primeira exploração arqueológica submarina em Mocambique;</p><p>Liesengang, G. 1972. Archeological site on the Bay of Sofala. In H. Neville Chittick. Ed. Azania, 7: 147-159;</p><p>Macamo,S.2006. privileged Places in South Cetral Mozambique: the Archaeology of Manyikeni,Niamara, songo and Degue-Mufa. Studies in Global Archaeology 4. Uppsala: Department of Archaeology and Ancient History;</p><p>Morais, J. 1988. The early forming communities of southern Mozambique. Stockholm: Central BoardofNationalAntiquities;</p><p>Santos Junior,J.R. 1950.Carta de Pre-historia de Mocambique, In XIII Congresso Luso-Espanhol para o progresso das ciências , Lisboa;</p><p>Santos Junior, J. 1956. Antropologia de Mocambique. In Diario da Manha. Lisboa.</p><p>8</p>

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