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<p>MATHEUS RICHARD GUERRA</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO INOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>NOME DO ALUNO</p><p>UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR</p><p>SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA</p><p>EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO</p><p>RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III</p><p>ATIVIDADE FÍSICA NA EMPRESA E LAZER</p><p>NITERÓI -RJ</p><p>2023</p><p>MATHEUS RICHARD GUERRA</p><p>Relatório apresentado à UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de [ATIVIDADE FÍSICA NA EMPRESA E LAZER] do EDUCAÇÃO FISICA BACHARELADO.</p><p>Docente supervisor: VAGNER</p><p>RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III</p><p>ATIVIDADE FÍSICA NA EMPRESA E LAZER</p><p>NITEROI-RJ</p><p>2023</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO 6</p><p>2 DESCRIÇÃO DA VISITA A CONCEDENTE 7</p><p>3 DESCRIÇAO DA INFRAESTRUTURA DA CONCEDENTE 8</p><p>4 DESCRIÇAO DA INTERVENÇÃO DO SUPERVISOR 9</p><p>5. RESENHA DA BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NO AUTOESTUDO 10</p><p>6. DESCRIÇÃO NO PROCESSO DE COPARTICIPAÇÃO NA INTERVENÇÃO 12</p><p>7. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO 13</p><p>8. RELATO DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO 15</p><p>9. RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO A RESPEITO DA INTERVENÇÃO 16</p><p>10. ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DE CAMPO 17</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS 18</p><p>VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO 19</p><p>REFERÊNCIAS 20</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>Este trabalho apresentará o relatório de estágio curricular sobre o tema de Atividade Física na Empresa e Lazer. O objetivo do estágio curricular é conhecer, refletir e sistematizar sobre o campo de atuação do bacharel em educação física na área de cultura e lazer.</p><p>Foi realizada uma intervenção na empresa EQUIPE FORMA LTDA., para criação de uma rotina de Ginástica Laboral para seus 02 colaboradores. A empresa em questão já possuía atividades físicas integradas à jornada de trabalho porem esses dois colaboradores lidam diariamente com situações de estresse e tensão, além do trabalho de escritório ser realizado quase sem movimentação um dos funcionários, não pratica atividades físicas no cotidiano.</p><p>Portanto, durante o tempo de realização deste estágio, foi desenvolvido e aplicado um plano de intervenção para inserção de Ginástica Laboral (GL) no cotidiano empresarial da EQUIPE FORMA LTDA., com atividades físicas inerentes à prática de GL e realizadas três vezes por semana por todos os funcionários, com participação de um profissional de educação física.</p><p>O trabalho é justificado, pois as práticas de Ginástica Laboral são uma excelente ferramenta para prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT).</p><p>Assim, este trabalho realiza o plano de intervenção e dá respaldo bibliográfico sobre as práticas de ginástica laboral.</p><p>2 DESCRIÇÃO DA VISITA A CONCEDENTE</p><p>A instituição escolhida para realização do estágio EQUIPE FORMA LTDA, empresa é do ramo de musculação e ergometria, porem esses funcionários em questão não tem o habito de fazer atividade física de forma regular.</p><p>Como empresa sendo do ramo musculação, os funcionários passam por situações de postura incorreta na estação de trabalho, estresse, além dos impactos físicos, etc., que podem ser minimizados com a prática das atividades laborais. Os benefícios da ginástica laboral vão desde a melhoria da condição física, prevenção de lesões, redução do nível de estresse e satisfação no ambiente de trabalho.</p><p>Dentre as medidas promotoras da melhoria da qualidade de vida do trabalhador a introdução da ginástica laboral passou a ser comum nos</p><p>ambientes de trabalho, ocupando um grande espaço dentro das iniciativas de prevenção propostas pelos diferentes profissionais que atuam na saúde do trabalho (SANTOS et al., 2007).</p><p>A Ginástica Laboral atua positivamente na qualidade de vida do trabalhador, uma vez que consiste basicamente na realização de atividades físicas específicas, praticadas no ambiente de trabalho e direcionadas para a musculatura mais requisitada durante a jornada de trabalho. É efetuada primariamente através de exercícios de alongamento e com duração variável entre sete e quinze minutos, seus objetivos principais são a prevenção as doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT) (MARTINS, 2005).</p><p>Para tanto, é sempre bem planejada e com muitas variações, já que consiste numa pausa ativa no trabalho, servindo para quebrar o ritmo da tarefa que o trabalhador desempenha, funcionando como uma ruptura da monotonia (SANTOS et al., 2007).</p><p>Assim, será elaborado um plano de intervenção que consiste na idealização de atividades de ginástica laboral três vezes por semana, com duração de 15 minutos e acompanhadas por um profissional de educação física.</p><p>3 DESCRIÇAO DA INFRAESTRUTURA DA CONCEDENTE</p><p>EQUIPE FORMA LTDA. é uma empresa do ramo de musculação e ergometria localizada na cidade de MARICÁ- RJ. A empresa conta com 10 colaboradores, nos cargos operacionais (recepcionista, professores de ed física e técnico em manutenção de aparelhos eletrônicos, marketing, financeiro, etc.).</p><p>A empresa funciona em horário comercial, de segunda a sabado, das 06h00 às às 22:00; e aos sábados, das 08h00 às 13h00.</p><p>A Equipe forma ltda. É uma empresa que esta a vários anos no mercado, mas segue crescendo e ampliando o número de funcionários.</p><p>Seus sócios, entendendo que precisariam presar mais sobre o bem-estar e a saúde dos colaboradores, decidiram por buscar a criação de um plano de ginástica laboral para a empresa, assim, constituindo seções três vezes por semana de exercícios com duração de, no máximo, 15 minutos. A intenção é, também, melhorar a produtividade.</p><p>A infraestrutura da empresa é constituída por dois grandes salões onde ficam os maquinários de musculação e um salao para lutas desportivas além de dois escritórios e uma grande recepção. Além disso, a empresa possui ainda uma cantina para confraternização, o espaço que foi ministrado as aulas foi no salão de lutas.</p><p>Também foi realizado atividades de descontração e palestras de temas variados relacionados a saúde, uma vez ao mês com duração de uma hora e meia; objetivando maior bem-estar e lazer dos funcionários que, uma vez que possam estar mais descontraídos e alegres, poderão desempenhar de melhor maneira suas funções.</p><p>4 DESCRIÇAO DA INTERVENÇÃO DO SUPERVISOR</p><p>O programa de intervenção para criação de uma rotina de GL se iniciou com uma reunião entre o profissional de educação física, a empresa e eu, a parte do estágio. Durante esta reunião, foram estabelecidos alguns dos parâmetros que a empresa gostaria de ter, visando a melhoria da qualidade de vida de seus funcionários.</p><p>Se decidiu pela aplicação três vezes por semana de ginástica laboral, com duração de 15 minutos cada, além da distribuição de dicas sobre saúde e realização de palestras sobre os temas de saúde e exercícios físicos.</p><p>Cada sessão de GL durou 15 minutos, e seu direcionamento inicial foi feito através de um questionário de pontos de sensibilidade, aplicado a todos os funcionários e que buscava verificar os grupos musculares mais requisitados. Assim, as sessões de exercícios contaram com alongamentos e exercícios de relaxamento. Após a verificação dos grupos musculares mais requisitados, foram enfatizadas, ao longo das sessões de GL, exercícios de alongamento que envolviam as articulações do pescoço, ombro, punho, joelho e para a região lombar, todas selecionadas devido à requisição laboral. Vale ressaltar que os colaboradores possuíam liberdade de requisitar exercícios específicos de alongamento de acordo com o grupo muscular dolorido em determinada sessão. As sessões não foram repetidas, sendo que os exercícios de alongamento e relaxamento variavam constantemente.</p><p>Ao todo, desde a fase de preparação, elaboração e distribuição dos questionários, até a fase de execução semanal de GL, o programa durou um mês.</p><p>7</p><p>5. RESENHA DA BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NO AUTOESTUDO</p><p>Pereira (2003), afirma que estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o sedentarismo é uma das dez principais causas mundiais de morte e incapacidade, sendo que mais de dois milhões de mortes por ano seriam atribuíveis à inatividade física.</p><p>Zilli (2002) diz que o estilo de vida sedentário é considerado atualmente um dos quatro principais fatores de risco para arteriosclerose e doenças isquêmicas coronárias, além de ser o mais forte e independente fator para o desenvolvimento de uma série de doenças degenerativas.</p><p>Silva (1999) nos sugere que a prática regular de atividades físicas como forma de prevenção e controle das doenças crônico degenerativas, tem papel equivalente ao representado pela imunização na prevenção e controle de doenças infectocontagiosas</p><p>O local de trabalho se constitui em um local importante para o desenvolvimento de intervenções visando à promoção de um estilo de vida fisicamente ativo, visto que, os indivíduos passam nessas mais de 8 horas por dia, durante pelo menos 35 anos de suas vidas, ou seja, muitas vezes as pessoas passam mais horas no local de trabalho do que em suas casas (MORAES; DELBIN, 2005; PAPINI, 2009).</p><p>A Ginástica Laboral (GL) pode ser definida como a prática de exercícios específicos de curta duração, realizados no local de trabalho de forma voluntária e coletiva por trabalhadores na hora do expediente, cujo objetivo é a promoção da saúde dos trabalhadores através de uma atuação preventiva e compensatória (SAMPAIO; OLIVEIRA, 2008).</p><p>A difusão da GL ocorreu na segunda metade da década de 1980, com uma adesão ainda maior nos anos 1991, coincidindo com a “epidemia” das LER/DORT, sendo, naquela época, introduzida com finalidades diversas como a prevenção de doenças ocupacionais, diminuição dos acidentes de trabalho, aumento da produtividade e melhora do bem-estar geral dos trabalhadores (MILITÃO, 2001; MENDES; LEITE, 2004).</p><p>Quando se fala em GL, é necessário entender sobre as especificidades dos DORT/LER. Segundo Couto et al. (1998), os DORT (distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho são:</p><p>Transtornos funcionais, transtornos mecânicos e lesões de músculos e/ou de tendões e/ou de fáscias e/ou de nervos e/ou de bolsas articulares e pontas ósseas nos membros superiores, ocasionados pela utilização biomecanicamente incorreta dos membros superiores, que resultam em fadiga, queda da performance no trabalho, incapacidade temporária e, conforme o caso, podem evoluir para uma síndrome dolorosa crônica, nessa fase agravada por todos os fatores psíquicos (inerentes ao trabalho ou não) capazes de reduzir o limiar de sensibilidade dolorosa do indivíduo.</p><p>Schantz (1992), diz que entre trabalhadores de escritório, os usuários de computador parecem ter mais queixas físicas, relacionadas a suas ocupações. Em pesquisas publicadas tendo como amostra usuários de computador, aproximadamente 33% informaram problemas de saúde: a região lombar, pescoço e dor no ombro responderam por 66% das reclamações, enquanto mais de 50% reclamou de tensão nos olhos e aproximadamente 15% informou sobre problemas nos cotovelos e danos nos braços, atribuídos a movimentos repetitivos.</p><p>Souza (1998), diz que os DORT costumam manifestar-se em trabalhadores que utilizam microcomputadores acima de quatro horas diárias por, em média, dez anos. Os digitadores foram os primeiros trabalhadores a fazerem parte do grupo de risco do desenvolvimento dos DORT, pela existência dos seguintes fatores: repetitividade, postura indevida e teclados excessivamente duros, obrigando os trabalhadores a dispensarem muita força nas mãos, ocasionando lesões.</p><p>Portanto, fica demonstrada a importância e justifica-se a aplicação do programa</p><p>de intervenção objetivando a inserção de uma rotina de GL.</p><p>6. DESCRIÇÃO NO PROCESSO DE COPARTICIPAÇÃO NA INTERVENÇÃO</p><p>No inicio fiquei responsável por elaborar e aplicação do questionário de pontos de sensibilidade, desenvolvendo-o e o entregando a cada um dos funcionários da empresa. Depois, com a escolha dos exercícios realizada em conjunto com o supervisor de campo, fiquei responsável por analisar e corrigir a execução dos exercícios pelos colaboradores. Também realizei a retirada de dúvidas por parte dos colaboradores.</p><p>As principais dúvidas relatadas nas sessões de ginástica laboral eram sobre postura e sobre como realizar os exercícios de alongamento da melhor maneira possível. A maioria dos funcionários se interessou muito sobre as etapas de alongamento.</p><p>Ainda, por fim, fiquei responsável por elaborar e entregar um questionário anônimo aos colaboradores para compreender como estes consideraram a aplicação das práticas de ginástica laboral. Os funcionários responderam ao questionário e demonstrando os elogios às práticas elencadas.</p><p>Para realização dos questionário foram consultadas diferentes fontes bibliográficas, como artigo, monografias, livros, periódicos e apostilas. Sobre a realização correta dos exercícios selecionados, também foi consultado bibliografia especializada, porém, o conhecimento do profissional de educação física (supervisor de campo) foi imprescindível para a realização e entendimento das atividades.</p><p>7. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO</p><p>O questionário inicial de pontos de sensibilidade foi feito baseando-se na referência de Couto et al. (1998), adaptado por Martins (2000). Conforme segue o exemplo:</p><p>Figura 1 – exemplo de questionário aplicado. Fonte: MARTINS (2000).</p><p>Assim, cada um dos funcionários recebeu uma cópia do questionário e a respondeu. Após a aplicação deste questionário, o mesmo foi recolhido e as respostas foram analisadas junto ao supervisor de campo. Com base nestas observações e outras feitas, foram desenvolvidas sessões de exercícios de alongamentos, e relaxamento. Assim, minha área de atuação durante as três sessões semanais de GL foi a de análise da execução dos exercícios por parte dos colaboradores, correção de posturas e execuções inadequadas e retiradas de dúvidas em respeito aos exercícios e outras mais. Se destaca aqui que os funcionários tiveram dificuldades na execução de alguns exercícios de alongamento, principalmente pelo fato de terem pouca flexibilidade, mas ao longo das sessões de ginástica laboral, se notou um ganho de flexibilidade por parte dos funcionários.</p><p>Por fim, foi realizado o desenvolvimento de um questionário para entender a percepção dos colaboradores sobre as práticas de ginástica laboral. O questionário continha os seguintes campos:</p><p>a) Você achou útil a a realização das atividades de ginástica laboral realizadas ao longo dos últimos dias?</p><p>Sim Não</p><p>b) Você notou alguma diferença com relação a dores, postura ou produtividade após a realização das práticas de ginástica laboral?</p><p>Sim - Não - Comente:</p><p>c) Você tem alguma reclamação, dúvida ou sugestão a fazer?</p><p>Assim, após o recolhimento dos questionários, os resultados foram analisados e repassados aos sócios da empresa.</p><p>Os colaboradores analisou de maneira proveitosa a realização das práticas de GL, considerando que estas práticas devessem continuar no cotidiano da empresa e entendendo que os ganhos de saúde, flexibilidade e até produtividade foram perceptíveis para quase todos.</p><p>8. RELATO DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO</p><p>Com o projeto de intervenção, encontrou-se algumas dificuldades na realização dos exercícios por parte dos colaboradores, principalmente no início em que estes ainda não julgavam necessário ou mesmo desconheciam a importância das práticas de ginástica laboral.</p><p>Além disso, alguns dos colaboradores possuíam dificuldades na execução de alguns alongamentos Mas, com paciência e atenção na execução das sessões correntes, foi possível melhorar o quadro de falta de flexibilidade e condicionamento físico.</p><p>Dentre os aprendizados encontrados com o estágio curricular, foi possível compreender como os exercícios físicos, mesmo os mais simples como os de relaxamento e alongamento, se adaptam à natureza do executor e como o profissional de educação física deve se atentar a estas especificidades individuais</p><p>Ressalta-se que os funcionários, por fim, julgaram de maneira positiva a execução das práticas, então, acredita-se que, em uma situação futura, a empresa continue adotando as práticas de ginástica laboral em sua rotina de trabalho, dados os benefícios encontrados com esta prática, em relação a saúde e produtividade dos colaboradores.</p><p>9. RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO A RESPEITO DA INTERVENÇÃO</p><p>Com a aplicação do plano de intervenção, ressalta-se, muito provavelmente, o cuidado e a atenção necessários para que os colaboradores compreendam a importância das atividades, como realiza-las e buscassem vencer as dificuldades iniciais encontradas.</p><p>O supervisor de campo explicou e aplicou ao iniciar o processo de intervenção na EQUIPE FORMA LTDA que, para o profissional de educação física que vá começar a aplicar ginástica laboral em uma empresa, é preciso se atentar a alguns pontos, como:</p><p>1. Perfil da empresa e ramo de atividade</p><p>É fundamental, para elaboração inicial do programa, conhecer a cultura da Empresa e a peculiaridade de sua rotina diária.</p><p>2. Inserções adaptadas aos horários/turnos da Empresa</p><p>3. Áreas de risco</p><p>Os Profissionais de Educação Física devem conhecer previamente os setores da empresa, preparando-se adequadamente para respeitar suas normas de segurança, assim como os riscos ambientais (químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes) que podem estar relacionados a suas atividades.</p><p>4.Causas de afastamento</p><p>O Profissional de Educação Física deve planejar parte do programa de Ginástica Laboral a partir de uma análise das atividades desenvolvidas em cada setor da empresa, e de acordo com as principais causas de afastamentos, queixas mais frequentes ou outro objetivo relacionado à qualidade de vida, pois algumas empresas implantam o programa dentro de um conjunto de ações motivacionais e não especificamente relacionado à prevenção de lesões.</p><p>10. ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DE CAMPO</p><p>Nas atividades de campo, foram realizadas as aplicações dos questionários, a retirada de dúvidas e correção da execução dos exercícios Todas estas, foram, importantíssimas para o desenvolvimento profissional e tiveram, em conjunto, papel importante para a execução do projeto de intervenção.</p><p>E, como visto, dadas aos questionários realizados com os colaboradores por fim, as práticas foram satisfatórias e os ajudaram a ganhar flexibilidade, condicionamento físico, saúde e bem-estar, além de terem servido de prática de lazer e divertimento entre os funcionários, em cada uma das sessões realizadas.</p><p>Assim, foi proveitosa a inserção das práticas de ginástica laboral na EQUIPE FORMA LTDA, pois estas atenderam corretamente aos objetivos levantados anteriormente, ou seja, para melhorar os índices de saúde física dos colaboradores e ainda seu ânimo, produtividade, suas dores e para diminuir as probabilidades de lesões por esforços repetitivos ou mesmo postura inadequada.</p><p>Foi proveitosa também a supervisão do profissional de educação física elencado, e, destaca-se também a proatividade da equipe. que possibilitou a realização do estágio e a inserção do projeto de intervenção objetivando a inserção da ginástica laboral no cotidiano de seus colaboradores.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Com a realização do estágio, foi possível compreender as diferentes atuações de um profissional de educação física, bem como as dificuldades e especificidades inerentes da profissão.</p><p>A execução do plano de intervenção, destaca-se que os fundamentos foram muito úteis tanto para consolidação de conhecimentos, quanto para a empresa e seus colaboradores, que adquiriram, através das práticas de ginástica laboral, mais saúde,</p><p>flexibilidade, condicionamento físico, aumento da produtividade e melhora das situações de estresse, com os momentos de descontração e dinâmica em grupo. Além de servir como prevenção para possíveis lesões por esforço repetitivo ou postura inadequada dos funcionários.</p><p>Assim, a empresa possivelmente manterá as práticas de ginástica laboral em seu cotidiano, dadas as perspectivas positivas encontradas tanto nos questionários, quanto verbalmente, ao se falar com os diferentes colaboradores, que demonstraram estar animados com as práticas de ginástica laboral semanais.</p><p>Contudo, vale ressaltar que estas práticas devem continuar a receber a atenção de um profissional de educação física, para evitar possíveis lesões, a correção de execuções errôneas e a adequação das práticas de acordo com as especificidades de cada um dos colaboradores, que possuem diferentes níveis de práticas de atividade física, idades, gêneros e históricos.</p><p>10</p><p>VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Editorial, 1996.</p><p>CONFEF. Ginástica Laboral. Disponível em: https://www.confef.org.br/confef/comunicacao/revistaedf/3529#:~:text=O%20Profissional%20de%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20F%C3%ADsica%20deve%20planejar%20parte%20do%20programa,de%20vida%2C%20pois%20algumas%20empresas.</p><p>COUTO, Hudson de Araújo e NICOLETTI, Sérgio José e LECH, Osvandré. Como gerenciar a questão das LER/D.O.R.T.: lesões por esforços repetitivos, distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Belo Horizonte: Editora Ergo, 1998.</p><p>MARTINS, C. O.; DUARTE, M. F. S. Efeitos da ginástica laboral em servidores da reitoria da UFSC. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Taguatinga, v. 8, n.4, 2000. Disponível em: http://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/viewFile/370/422.</p><p>MENDES, Ricardo Alves; LEITE, Neiva. Implantação de um Programa de Ginástica Laboral. In: MENDES, Ricardo Alves; LEITE, Neiva. Ginástica Laboral: princípios e aplicações práticas. Baruerí, SP: Manole, 2004. p. 74-76.</p><p>MORAES, C.; DELBIN, M. A. Por que implantar um programa de ginástica laboral na empresa? RACRE: Revista de Administração, Espírito Santo do Pinhal, v. 5, n. 9, 2005. Disponível em: http://189.20.243.4/ojs/racre/viewarticle.php?id=2.</p><p>MILITÃO, A. G. A influência da ginástica laboral para a saúde dos trabalhadores e sua relação com os profissionais que a orientam. 2001. 86 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.</p><p>PEREIRA, L. S. S. Avaliação de programa de ginástica laboral e desempenho funcional: um estudo em empresa distribuidora de energia elétrica. 2003. 136 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2003.</p><p>QUILTER, Deborah. The repetitive strain injury recovery book. Walker: New York, 1998.</p><p>SAMPAIO, A. A.; OLIVEIRA, J. R. G. 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