Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>Se a inovação verde pode ser caracterizada pelo tipo de mudança tecnológica que cerca a</p><p>revolução tecnológica, requererá não apenas imensos gastos privados em P&D, testagem</p><p>e desenvolvimento, como também, e especialmente, agências do setor público dispostas</p><p>à aceitar riscos nas áreas de maior investimento intensivo de capital e de alto risco. (...) as</p><p>políticas devem ativamente incentivar e desincentivar.</p><p>Há atualmente uma crise em ambos os setores. Empresas de energia ainda usam muito</p><p>combustível fóssil e se tornaram cada vez mais financeirizadas. No setor público, cortes</p><p>significantes de verba estão colocando restrições no tipo de agências que poderia estar</p><p>liderando o caminho para inovação.</p><p>O artigo esboça imperativos de política necessários para produzir a real ‘revolução verde’.</p><p>Focando em discussões da COP21 e no juramento do Presidente Obama para que os EUA</p><p>sejam líderes mundiais em combate à mudança climática, se inicia revisando a</p><p>importância do envolvimento do setor público junto da cadeia de inovação e o modelo de</p><p>inovação através de programas voltados à missões. Depois de revisar como financiamento</p><p>inovativo foi pressionado, se concentra em recentes desenvolvimentos de P&D em</p><p>tecnologia limpa, especialmente em geração de energia renovável (um highlight aqui seria</p><p>utilização de energia nuclear em grandes centros de armazenamento computacional). Por</p><p>fim, examina o escopo de inovação em setores tecnologia verde, permeia os benefícios de</p><p>uma visão de um portfólio de inovação verde pode proporcionar e conclui oferecendo sete</p><p>recomendações de políticas-chave.</p><p>1. Toda a cadeia de inovação</p><p>Em um artigo, Mazzucato foca em ativos e investimentos públicos estratégicos que</p><p>foram colocados para criar a revolução TI, biotec e nano. Inclui bastante P&D pago pelo</p><p>setor público. O que é ignorado com frequência pela visão de falha de mercado são os</p><p>fundos complementares que foram gastos por uma rede de diferentes instituições ao longo</p><p>da cadeia de inovação. Em outras palavras, o setor público não apenas foi cricual para</p><p>pesquisa básica, mas também para pesquisa aplicada e prover financiamento inicial de</p><p>alto risco para empresas que estavam dispostas a engajar em um desafio de inovação.</p><p>2. Políticas orientadas a missões e</p><p>A natureza em si das organizações foi crucial para o financiamento público: uma</p><p>rede descentralizada de missões estratégicas orientada a organizações, as quais foram</p><p>criando ativamente mercados e os modelando0, em vez de apenas ‘concertá-los’.</p><p>As organizações tiveram que tomar decisões do que financiar. Portanto, o problema</p><p>de ‘escolher o vencedor’, que continua a dominar o debate da política industrial, criando</p><p>uma falsa dicotomia: o crucial não é se as escolhas devem ser feitas, mas quão ‘inteligente’</p><p>a escolha de direções pode ser. A chave é engajar em missões e criar conexões dinâmicas</p><p>entre instituições públicas e privadas que podem lutar juntas contra as centenas de</p><p>problemas de casa de cada missão.</p><p>3. Pesquisa básica e aplicada: problemas públicos e privados</p><p>Ter pesquisas básicas e aplicadas é crucial devido à cadeia de inovação não-linear:</p><p>existem efeitos de feedback entre básica e aplicada. No entanto, como argumentado</p><p>recentemente enquanto provia evidências ao Senado sobre o papel da inovação no</p><p>crescimento econômico, foram encontrados dois problemas hoje: 1) uma redução no gasto</p><p>púbico em P&D (por causa de uma obsessão com o déficit) e 2) Uma redução em pesquisa</p><p>básica levada pelo setor privado (devido ao fortalecimento da visão de curto-prazo no</p><p>setor).</p><p>4. O direcionamento verde</p><p>A queda no gasto em P&D está criando desafios sérios para a habilidade da</p><p>tecnologia verde emular a inovação radical caracterizada pela biotecnologia,</p><p>nanotecnologia e da internet. Além disso, energia também está recebendo uma queda na</p><p>quantidade de P&D nos EUA foi de 11% (do total de gasto em P&D) em 1981 para 4% em</p><p>2015.</p><p>Por fim, a qualidade da P&D também importa. Enquanto os atores privados estão</p><p>dispostos a investir em P&D para tecnologias mais maduras de energia eólica renovável, é</p><p>o setor público que está conduzindo a P&D no setor de tecnologia marinho mais arriscado.</p><p>Essa divisão do trabalho aumenta a necessidade de estratégias mais ousadas das agência</p><p>públicas.</p><p>5. O escopo da inovação energética: oferta, demanda e redes; altos e baixos.</p><p>Dentro do portifólio da inovação energética, a inovação vem em várias formas: de</p><p>incremental a radical; e de forma social/organizacional como também tecnológica.</p><p>A inovação verde não está presa a opções de energia de baixo carbono e com</p><p>melhores fontes de energia. A eficiência energética é geralmente o jeito mais fácil e barato</p><p>de mitigar a mudança climática no curto prazo, oferecendo diversos benefícios para</p><p>negócios, famílias e a economia.</p><p>No entando, a aparente atratividade de eficiência energética em algumas</p><p>avaliações não significa que esta será simplesmente implementada sem política</p><p>interventiva do governo. Por causa do alto valor inicial e da racionalidade limitada em</p><p>tomadas de decisões tomadas por agentes econômicos. Também é importante levar em</p><p>conta os efeitos rebotes que algumas vezes são associados com melhoras na eficiência de</p><p>produtos.</p><p>Assim como em outros setores, qualquer processo de inovação particular também</p><p>possui vários estágios. A falha de mercado na P&D de inovação energética foca na</p><p>necessidade de ter mais apoio público por causa de uma clara falha de mercado: que</p><p>firmas privadas subfinanciam P&D porque não podem capturar todos os retornos.</p><p>6. Uma vasta gama de inovação é necessária: uma abordagem de portfólio</p><p>7. Implicações de política: o que governos devem fazer, além de gastarem mais?</p><p>i) Radicalmente aumentar o número de gastos em P&D ao longo de toda a</p><p>cadeia de inovação de um tipo diverso de escolhas em energias de baixo</p><p>carbono, desde a pesquisa básica até criação de mercados e</p><p>desenvolvimento.</p><p>ii) Construir o tipo de dinâmica institucional pública orientada a missões que</p><p>conseguem atrair talentos para engajar mais dinamicamente com o setor</p><p>privado, que é essencial.</p><p>iii) Desfinanceirização de empresas de energia deveria se tornar mais central</p><p>para a política de inovação verde (para o lucro ser reinvestido em P&D).</p><p>iv) P&D em energias baixas em emissões de carbono devem ser</p><p>complementadas por financiamento de longo prazo paciente para</p><p>empresas dispostas a engajarem com a incerteza.</p><p>v) Créditos de carbono serão insuficientes para apoiar a mudança na escala e</p><p>velocidade requeridas para se equipar para a mudança climática.</p><p>vi) Mais atenção deveria ser voltada à demonstração e desenvolvimento</p><p>precoce de financiamento.</p><p>vii) Mais programas de P&D orientados a missões podem ser cruciais para</p><p>avanços específicos naquelas áreas que podem atingir a escala requerida</p><p>para alcançar uma larga fatia da necessidade mundial por energia.</p>

Mais conteúdos dessa disciplina