3. BIOEST SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE - slide

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<p>SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE</p><p>PERGUNTA</p><p>- O paciente é considerado diabético ou saudável, no ponto</p><p>apontado pela seta?</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TESTES DIAGNÓSTICOS</p><p>- Testes diagnósticos  exemplos: laboratoriais, clínicos, físicos, raio-x</p><p>- Na decisão sobre a interpretação dos resultados dos testes, geralmente há</p><p>transformação dos dados em dicotômicos (dois conceitos “contrários”):</p><p>1- presente/ausente</p><p>2- anormal/normal</p><p>3- doente/saudável  o paciente está doente ou não está?</p><p>- Ao estabelecer um diagnóstico, como, por exemplo, se o paciente é saudável ou</p><p>doente, fala-se em probabilidades, e não certeza  processo imperfeito  pois,</p><p>na realidade clínica, é bastante incomum a utilização de testes “padrão ouro”</p><p>- Resultados de muitos testes  POSITIVO ou NEGATIVO. Ex: diabetes</p><p>- Em teoria  Positivos são diabéticos, negativos não são</p><p>- Na prática  Erros nos resultados  poderá haver pessoas não diabéticas</p><p>classificadas como positivas (falso positivo) e pessoas diabéticas classificadas como</p><p>negativas (falso negativo)</p><p>- Como saber a probabilidade de se encontrar falsos positivos e falsos negativos nos</p><p>testes diagnósticos?  Depende da característica do teste estudado  se</p><p>privilegiará a SENSIBILIDADE OU A ESPECIFICIDADE!</p><p>- Para avaliar a capacidade do teste estudado  usualmente toma-se, como</p><p>referência, os resultados de um teste PADRÃO OURO!</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TESTES DIAGNÓSTICOS</p><p>QUANDO UTILIZAR TESTES DE ALTA SENSIBILIDADE</p><p>DE ALTA ESPECIFICIDADE</p><p>ALTA SENSIBILIDADE ALTA ESPECIFICIDADE</p><p>• Quando não se pode correr o risco de</p><p>não detectar a doença.</p><p>• Doença perigosa, mas tratável (sífilis,</p><p>tuberculose).</p><p>• Tratamento pouco invasivo.</p><p>• Probabilidade de doença é baixa e</p><p>propósito é descobrir a doença: exame</p><p>periódico, banco de sangue.</p><p>• Apropriado para rastreamento (triagem)</p><p>• Quando um diagnóstico falso positivo pode</p><p>ser muito impactante</p><p>• Doença estigmatizante</p><p>• Quando o tratamento é caro, agressivo ou</p><p>arriscado</p><p>• Apropriado para exames de confirmação</p><p>#</p><p>doentes saudáveis total</p><p>Novo doentes ⑧ FP |TESTE</p><p>saudáveis FN ⑤ FN-④</p><p>total soma de</p><p>todos</p><p>=3 = E = VPP = VPN</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TESTES DIAGNÓSTICOS</p><p>VERDADEIRO</p><p>POSITIVO</p><p>VERDADEIRO</p><p>NEGATIVO</p><p>FALSO</p><p>POSITIVO</p><p>FALSO</p><p>NEGATIVO</p><p>SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE</p><p>VPP</p><p>VPN</p><p>TODOS OS</p><p>DOENTES</p><p>TODOS OS</p><p>SAUDÁVEIS</p><p>SENSIBILIDADE DO TESTE</p><p>- Mede a proporção de verdadeiros positivos (resultados positivos corretos) no total de pessoas</p><p>diagnosticadas com a doença  em outras palavras, é a capacidade do teste de identificar</p><p>corretamente os indivíduos doentes</p><p>-Sensibilidade de 95%  indica que o teste acertou em 95% dos casos de doença</p><p>±</p><p>total de</p><p>positivos</p><p>SENSIBILIDADE DO TESTE</p><p>-Quanto mais para a esquerda estiver a linha roxa </p><p>maior a sensibilidade do teste</p><p>-Quanto mais sensível maior a chance de se</p><p>classificar corretamente todos os diabéticos como</p><p>diabéticos, porém maior o percentual de</p><p>saudáveis</p><p>também classificados como diabéticos (falsos</p><p>positivos)</p><p>- Dentre 600 saudáveis, 240 foram diagnosticados como</p><p>doentes  40%  alta taxa de falsos positivos!</p><p>ESPECIFICIDADE DO TESTE</p><p>- Mede a proporção de verdadeiros negativos (resultados negativos corretos) no total de pessoas</p><p>não diagnosticadas com a doença  em outras palavras, é a capacidade do teste de identificar</p><p>corretamente os indivíduos saudáveis</p><p>-Especificidade de 90%  indica que o teste acertou em 90% dos casos de ausência de doença</p><p>ESPECIFICIDADE DO TESTE</p><p>-Quanto mais para a direita estiver a linha roxa </p><p>maior a especificidade do teste</p><p>-Quanto mais específico maior a chance de se</p><p>classificar corretamente todos os saudáveis como</p><p>saudáveis, porém maior o percentual de diabéticos</p><p>também classificados como saudáveis (falsos negativos)</p><p>- Dentre 500 doentes, 180 foram diagnosticados como</p><p>saudáveis  36%  alta taxa de falsos negativos!</p><p>VALORES PREDITIVOS</p><p>- Muito importantes na parte clínica</p><p>- VALOR PREDITIVO POSITIVO mede a proporção de resultados positivos</p><p>corretos dentre o total de resultados positivos medidos pelo teste estudado</p><p>- VALOR PREDITIVO NEGATIVO mede a proporção de resultados negativos</p><p>corretos dentre o total de resultados negativos medidos pelo testes estudado</p><p>mede a eficiência do teste</p><p>>pos.it?-</p><p>novo teste</p><p>VALORES PREDITIVOS</p><p>VPP (retângulos em vermelho): 320/390 = 0,82</p><p>VPN (retângulos em azul): 630/810 = 0,78</p><p>1- A sensibilidade e a especificidade são importantes para a</p><p>escolha do teste a ser usado (estudado)</p><p>2- Uma vez que o teste foi escolhido para estudo  os</p><p>valores preditivos verificam sua eficiência em detectar</p><p>indivíduos corretamente diagnosticados</p><p>CONCLUSÕES</p><p>Para a identificação dos valores preditivos, dividimos algum verdadeiro por algum total</p><p>Altos VPP indicam eficiência em diagonosticar pessoas doentes</p><p>Altos VPN indicam eficiência em diagonosticar pessoas saudáveis</p><p>EXERCÍCIO</p><p>Tradicionalmente, o teste X é utilizado para diagnosticar uma determinada</p><p>doença, sendo considerado o melhor teste para ela (padrão ouro). Um</p><p>pesquisador está testando um novo teste diagnóstico, Y. Ele deseja saber</p><p>se o teste o teste Y é tão bom quanto o teste X. Ao testar 100 pessoas, o</p><p>teste X deu positivo para 60 pessoas, e o teste Y deu positivo para 70</p><p>pessoas. Das 100 pessoas testadas, 50 foram positivas para ambos os</p><p>testes. Com base nesses dados, faça os seguintes exercícios:</p><p>1. Construa uma tabela 2x2, colocando o teste X nas colunas e o Y nas</p><p>linhas.</p><p>2. Dentre as pessoas doentes pelo teste X, qual foi o percentual de</p><p>pessoas que foram corretamente diagnosticadas como positivas para</p><p>o teste Y?</p><p>3. Dentre as pessoas saudáveis pelo teste X, qual foi o percentual de</p><p>pessoas que foram corretamente diagnosticadas como negativas para</p><p>o teste Y?</p><p>4. Dentre o total de pessoas positivas pelo teste Y, quantas delas</p><p>efetivamente eram doentes?</p><p>5. Dentre o total de pessoas negativas pelo teste Y, quantas delas</p><p>efetivamente eram saudáveis?</p><p>6. Considerando estes resultados, você acredita que o teste Y é</p><p>adequado para ser utilizado em uma triagem, para diagnosticar esta</p><p>doença?</p>