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<p>Saturnino de Brito, o pioneiro nos projetos de abastecimento de água e saneamento</p><p>Maiza Garcia</p><p>Francisco Rodrigues Saturnino de Brito nasceu em Campos (RJ) em 1864. Formado em</p><p>engenharia civil pela antiga Escola Politécnica do Rio de Janeiro, participou de diversos</p><p>projetos de abastecimento de água, saneamento e urbanização em São Paulo, Belo Horizonte,</p><p>Vitória e Rio de Janeiro, dentre outras localidades.</p><p>Ele escreveu várias obras técnicas de saneamento que foram utilizadas na França, Inglaterra e</p><p>Estados Unidos e seu invento mais conhecido é o sistema de tanques fluxíveis, utilizado no</p><p>Brasil e na Europa até meados da década de 1970. O sitema consiste em um reservatório</p><p>subterrâneo de água cuja função é evitar obstruções por sedimentação progressiva, através de</p><p>descargas periódicas em alguns trechos da rede de esgotos onde é comum o entupimento por</p><p>acúmulo de material sólido.</p><p>Saturino de Brito morreu em 1929, em meio ao trabalho, quando executava um projeto para a</p><p>cidade de Salvador (BA).</p><p>O legado de Saturnino em Santos</p><p>Em 1904, Saturnino de Brito assumiu o cargo de engenheiro-chefe da Comissão de</p><p>Saneamento de Santos e foi nesse município que iniciou seu projeto pioneiro de saneamento,</p><p>cujo princípio era separar as águas de rios e córregos das do esgoto. O sistema de rede</p><p>pluvial e o conjunto de canais em direção ao mar, que passaram a drenar as áreas passíveis</p><p>de inundação, foram de grande importância para evitar a água parada e o surgimento de</p><p>epidemias, que impossibilitavam o crescimento econômico da cidade.</p><p>Santos era conhecida pelos seus surtos epidêmicos – febre amarela, febre tifóide, malária,</p><p>varíola e peste bubônica – e, entre 1890 e 1904, metade da população morreu devido a estas</p><p>doenças. O porto da cidade era chamado de "porto maldito" e as tripulações dos navios que</p><p>atracavam ali se recusavam a desembarcar, dada a ausência de higiene e saneamento.</p><p>O primeiro canal foi inaugurado em 1907 e, em 1912, o Sistema de Esgotos e Águas Pluviais</p><p>de Santos entrou em operação, atendendo uma população de 44.500 habitantes. Ele previa 66</p><p>quilômetros de redes, 12 quilômetros de emissários, dez estaçãoes elevatórias, uma usina</p><p>terminal e uma ponte pênsil, chegando até as cidades vizinhas de São Vicente e Praia Grande.</p><p>A ponte pênsil tinha o objetivo de sustentar as tubulações que escoariam as águas e os dejetos</p><p>da Ilha de São Vicente até Praia Grande, evitando a propagação de doenças. Essa ponte</p><p>suspensa foi a primeira a ser montada no Brasil e inaugurada em 1914, com repercussão</p><p>internacional, tornando-se a data oficial de inauguração do sistema de saneamento santista.</p><p>Saturnino de Brito chegou a elaborar um planejamento urbano para Santos, com jardins e</p><p>avenidas, numa tentativa de corrigir o projeto anterior, elaborado pela Câmara Municipal em</p><p>1896, que não levava em consideração o sistema viário e o saneamento básico. Apenas foram</p><p>implantados o Orquidário e os jardins da orla das praias.</p><p>Fonte: http://www.museudaenergia.org.br</p><p>Prefeitura de Guarujá multa Sabesp em R$ 3,6 milhões por vazamento de esgoto</p><p>A Tribuna informa que,</p><p>A Prefeitura de Guarujá informou que a Sabesp foi multada em R$ 3,6 milhões por um vazamento de esgoto na estação elevatória da concessionária. O material atingiu a faixa de areia da Praia da Enseada e poluiu o meio ambiente. A multa foi aplicada pela Secretaria de Meio Ambiente (Semam) na última terça-feira (28).</p><p>Litoral de São Paulo e saneamento: o vazamento na Enseada. Foto: A Tribuna</p><p>Ainda segundo a Administração Municipal, a Sabesp foi multada quatro vezes nas últimas semanas, em função do mesmo problema. Em duas ocasiões, as ocorrências foram na Praia de Pitangueiras. Um outro caso foi na Praia das Astúrias e este último, na Enseada. Ao todo, as multas somam R$ 4,5 milhões.</p><p>A Tribuna conclui informando que</p><p>Questionada, a Sabesp informou, em nota, que, quando notificada, apresentará defesa dentro do prazo legal.</p><p>A seguir, a matéria orignal do Mar Sem Fim: Litoral de São Paulo e saneamento</p><p>O seminário internacional Qualidade das Águas Costeiras no Estado de São Paulo, que aconteceu em Novembro de 2016, em Santos, procurou responder estas questões. Dados e estatísticas foram apresentados. Entre eles o Relatório de Balneabilidade de 2011. Ele apontou que o litoral de São Paulo tem uma população de mais de dois milhões de pessoas, que pode ser duplicada no verão, e só atinge uma taxa de coleta de águas residuais de 56% em média.</p><p>Primeiro problema para o Litoral de São Paulo e saneamento</p><p>‘Uma população que pode ser duplicada no verão’. Não é simples lidar com isso. O presidente da SABESP, Jerson Kelman, empresa encarregada do saneamento em São Paulo reconheceu:</p><p>Precisamos dimensionar o sistema de coleta e tratamento de esgoto para o pico. Isso exige grandes investimentos. É preciso uma visão metropolitana</p><p>Outra dificuldade, além da população duplicar em épocas determinadas, é a extensão.</p><p>Qual a extensão do litoral de São Paulo?</p><p>Para o presidente da SABESP, Jerson Kelman, engenheiro civil, mestre em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Ph.D. em hidrologia e recursos hídricos pela Universidade do Estado do Colorado,</p><p>São 883 quilômetros de costa em 16 municípios, divididos entre a Baixada Santista e o Litoral Norte</p><p>Conhecendo a extensão da encrenca, saiba outros problemas do litoral de São Paulo</p><p>Claudia Condé Lamparelli, Gerente do Setor de Águas Litorâneas da Cetesb (responsável pelo processo de licenciamento dos emissários e emissão de licenças) aponta:</p><p>Embora o Estado de São Paulo, na região sudeste, represente apenas 10% da extensão do litoral atlântico, é o mais populoso e possui a maior parte das embarcações marítimas brasileiras.</p><p>Mas isso é apenas uma pequena parte dos problemas. Jerson Kelman lembra outro, comum em todo o litoral do Brasil:</p><p>…há desafios como ocupações irregulares que não dependem somente da Sabesp, necessitando de ações da Companhia, do Ministério Público e das prefeituras</p><p>Atenção:</p><p>Dados do IBGE apontam que a população estimada de Santos, em 2016, seria de 435 mil habitantes. Já o livro A Questão Urbana na Baixada Santista, estima que 20% da população more em situação precária, de exclusão social, portanto não alcançada por serviços de saneamento. Se o percentual for correto, estamos falando em cerca de 90 mil pessoas.</p><p>Litoral de São Paulo e saneamento: ocupações irregulares no canal do porto de Santos</p><p>Nas cidades costeiras os efluentes têm destino certo: dos emissários submarinos, ou rios, para o mar</p><p>Os dois caminhos: das cidades para a estação de tratamento. Daí para os rios, ou para os emissários. O destino final é o mar</p><p>Não poderia ser diferente. E isso acontece no mundo todo, não só no Brasil. Como disse o Prof. Dr. Menahem Libhaber, Water and Sanitation Consultant. Washington DC, USA,</p><p>… na maioria dos casos, o corpo receptor de esgotos e efluentes de cidades costeiras é o oceano ou o mar</p><p>Paulo Rosman, professor de engenharia costeira e ambiental do instituto Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ele não participou do seminário), é outro que defende o modelo:</p><p>os emissários são excelentes soluções de descarte final do efluente tratado. Esta tecnologia não foi elaborada para descartar esgoto na natureza, mas sim resíduos deste material após um processo de tratamento adequado. Teoricamente, não se joga esgoto no mar com os emissários e sim água. O esgoto é 99% composto dessa substância. Em geral ele passa por um processo de tratamento prévio que remove esse 1% que não é água</p><p>Matéria do Globo.com confirma a tendência mundial do uso de emissários:</p><p>a Inglaterra tem em sua costa mais de dois mil emissários.</p><p>A informação sobre a Inglaterra mostra o tamanho do drama brasileiro. Apesar de ter um litoral bem maior, o Brasil tem apenas cerca de 20 emissários submarinos: 10% do que tem a ilha inglesa. Oito deles estão no litoral de São Paulo. Ou seja, a maior parte do esgoto das cidades costeiras vai pro mar sem tratamento nenhum…</p><p>Litoral de São Paulo e saneamento: os</p><p>oito emissários de São Paulo assinalados</p><p>O problema agrava-se ainda mais porque no Brasil, segundo o IBGE, das 11 regiões metropolitanas de primeiro nível, sete ficam no litoral: Belém, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro,  São Paulo e Porto Alegre (as outras  são Manaus, Belo Horizonte, Curitiba e Goiânia).</p><p>Litoral de São Paulo e saneamento: como funciona o emissário de Santos</p><p>Wilson Bassotti, engenheiro da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo- Sabesp, explica como funciona o emissário de Santos, construído em 1978…</p><p>Antes de ser lançado na baía, o esgoto escoado pelo emissário de Santos passa por um processo de pré -tratamento equipado com sistemas de gradeamento, micropeneiramento, desarenação e desinfecção. Hoje, 100% do esgoto coletado é tratado. O duto do emissário possui 4,25 km de extensão e escoa um volume de 5,3 mil litros por segundo.</p><p>A influência dos emissários</p><p>Para os especialistas da Sabesp, a influência dos emissários do oceano na mudança da qualidade da água do mar na Baixada Santista e Litoral Norte é limitada na zona de mistura, perto do difusor, longe dessa área os efeitos não seriam perceptíveis.</p><p>Apesar da opinião dos especialistas a polêmica persiste. O monitoramento da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo , responsável pelo processo de licenciamento dos emissários e emissão de licenças, informa que</p><p>…o emissário de Santos estaria lançando ao mar alta quantidade de fósforo e nitrogênio, substâncias que estimulam a proliferação de algas tóxicas</p><p>Bassotti rebate:</p><p>Além de ter pré-tratamento, o emissário tem controle de dispersão, ao contrário de esgotos clandestinos que são lançados no mesmo meio.</p><p>E a poluição nas praias de Santos, como justifica-la? Mais uma vez, o engenheiro Bassotti explica:</p><p>…Hoje posso afirmar que não tem qualquer relação com o esgoto lançado pelo emissário. As praias de Santos se porventura não estão balneáveis é pela poluição difusa, ou seja, pela quantidade de sólidos na baía…</p><p>Vários canais existem na orla</p><p>Outro problema que acontece em Santos reside nos vários canais que existem na orla. Construídos para drenar a água da chuva, eles acabam recebendo esgotos como concluiu o seminário:</p><p>Os dados demonstram que existe contaminação desses canais. Ao invés do esgoto das residências e dos prédios estarem conectados à rede de esgoto, por algum motivo estão ligados à rede de drenagem e isso acaba prejudicando a qualidade, porque esses dejetos seguem para os canais que deveriam somente receber água da chuva.</p><p>Claudia Condé Lamparelli, Gerente do Setor de Águas Litorâneas da Cetesb, diz que</p><p>A Cetesb monitora esses canais e encontramos um elevado número de bactérias fecais. Quando chove, e existe a necessidade de abrir as comportas, já sabemos que vai ter uma contaminação da praia. Em Santos isso é crítico</p><p>Para a especialista,</p><p>Esses canais estão contaminados. Não é interessante que essas águas cheguem à praia. Realizar o saneamento dos canais demanda tempo. Eventualmente um controle das comportas maior seja o solução. Evitar ao máximo abrir as comportas, ou reduzir o tempo de sua abertura</p><p>Outro problema são os rios e córregos que deságuam no litoral, cuja água carece de tratamento.</p><p>Problema causado pela falta de tratamento dos rejeitos jogados ao mar: Zonas Mortas</p><p>Um deles é a eutrofisação, a ausência de oxigênio para que haja vida marinha. Esta ausência de oxigênio é a causadora das macabras Zonas Mortas no mar. Na vasta maioria, elas são causadas por excesso de nutrientes que decorrem de esgotos não tratados, e agrotóxicos usados na agricultura.</p><p>A evolução no atendimento à população do Litoral de São Paulo</p><p>Resultados mostram evolução no atendimento à população após a conclusão da primeira fase do Programa Onda Limpa, quando o esgoto tratado a nível secundário evoluiu de 11% para 14% da população, e a população sem rede de esgoto caiu de 40% para 33%, sendo que deste último, 41% estão em áreas irregulares não passíveis de cobertura.</p><p>Mesmo assim, de acordo com os relatórios anuais de qualidade de praias do Estado de São Paulo, publicado pela CETESB (2013), as praias de Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe registraram condições impróprias de banho, especialmente durante os meses do verão.</p><p>Para o seminário as razões seriam as 90 mil pessoas sem rede de sistema de esgotos, a elevada precipitação, e as ligações erradas nos canais de Santos.</p><p>Santos um exemplo em saneamento e coleta de Lixo?</p><p>De certo modo, sim. O caso de Santos é emblemático. Uma pesquisa realizada pela ONG de saneamento Trata Brasil, mostra que a cidade de Santos é a quinta melhor em saneamento no Brasil, com 100% de coleta, e 98,5% do esgoto tratado…só que esses números levam em conta apenas as moradias regulares e não os assentamentos ilegais.</p><p>Quando ocorrerá a universalização do saneamento no Litoral de São Paulo?</p><p>A universalização ainda está para acontecer, prevista para 2025, com a conclusão da segunda fase do Programa Onda Limpa. Até o momento este programa da Sabesp construiu sete Estações de Tratamento de Esgotos, duas Estações de Pré-condicionamento, o emissário submarino de Praia Grande e ampliou o emissário submarino de Santos. Foram investidos  R$ 1,5 bilhão neste processo. Falta, entretanto, muito a ser feito.</p><p>A responsabilidade dos moradores</p><p>A Sabesp chama a atenção dos moradores que também precisam fazer sua parte. Eles precisam adaptar seus imóveis para que o esgoto seja encaminhado para a rede coletora, e depois para a Estação de Tratamento. Sem a adaptação interna o esgoto não será tratado nas Estações e poderá acabar in natura na natureza, contribuindo para poluição das praias. Segundo a empresa, na Baixada Santista 22.682, das 82.856 residências habilitadas a se integrarem à rede coletora (27% do total), não aderiram.</p><p>Melhorias na qualidade de vida</p><p>O resultado em Santos foi a diminuição da mortalidade infantil conforme demonstra o gráfico abaixo:</p><p>Compare com a taxa de mortalidade infantil no Brasil de acordo com o IBGE:</p><p>Litoral de São Paulo e saneamento:  mortes por diarreia</p><p>O saneamento não é importante apenas para a vida marinha ou a qualidade da balneabilidade das praias. Antes fosse. Infelizmente as consequências de nosso atraso são dramáticas. Por ano, segundo a ONG Trata Brasil, a diarreia mata 1,5 milhões de crianças!</p><p>Saneamento no Brasil</p><p>Os dados são dramáticos.  Quem informa é a ONG TrataBrasil:</p><p>Mais de 100 Milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto. Só 50,3%  da população tem acesso à coleta de esgoto e mesmo assim, apenas  42,6% do esgoto coletado recebe tratamento. O custo para universalizar o acesso aos 4 serviços do saneamento (água, esgotos, resíduos e drenagem) é de R$ 508 bilhões, no período de 2014 a 2033.</p><p>Em uma próxima matéria vamos analisar o Onda Limpa no Litoral Norte de São Paulo. Enquanto isso, saiba mais sobre as praias paulistas.</p><p>Fonte: https://marsemfim.com.br/</p><p>COLETA E FUNCIONAMENTO DA ETE</p><p>TRATAMENTO LÍQUIDO</p><p>Após a distribuição nas residências, a água utilizada para a higiene pessoal, alimentação e limpeza vira esgoto. Ao deixar as casas, ele vai para as redes coletoras, passa pelos coletores, troncos e interceptores até chegar as ETE's.</p><p>Antes de ser tratado, o esgoto passa por grades para retirar a sujeira (papel, plástico, tampinhas e outros.</p><p>Depois ele é direcionado para a caixa que vai retirar a areia contida nele, posteriormente é enviado aos decantadores primários onde ocorre a sedimentação de partículas mais pesadas.</p><p>O esgoto é composto por matéria orgânica e microorganismos, assim ele é enviado aos tanques de aeração, o ar fornecido faz com que os microorganismos ali presentes se multipliquem e se alimentem de material orgânico, formando o lodo e diminuindo assim a carga poluidora de esgoto.</p><p>No decantador secundário, o lodo vai para o fundo e a parte líquida está sem 90% das impurezas. Esta água não pode ser bebida. Ela é lançada nos rios ou reaproveitada para limpar ruas, praças e regar jardins.</p><p>TRATAMENTO SÓLIDO</p><p>Primeiramente, é separada a fase líquida da sólida, sedimentação de partículas semelhante</p><p>aos decantadores.</p><p>O lodo do decantador secundário será tratado pelo processo de adensamento por flotação nos flotadores.</p><p>Nos adensadores acontece o processo de adensamento que faz com que o lodo torne-se mais concentrado através da separação de uma parte da água presente.</p><p>Nos flotadores acontece o processo de flotação, que consiste na separação da água do sólido que ocorre através da introdução de água com microbolhas de ar.</p><p>Os digestadores recebem o lodo proveniente do sistema de adensamento. Neles, há microorganismos anaeróbicos que degradam a matéria orgânica presente no lodo formando assim gás metano e água, promovendo a estabilização do lodo, ou seja, não haverá odores desagradáveis.</p><p>No fitro prensa o lodo sofrerá desidratação, proveniente do condicionamento químico, dotado de várias placas com telas filtrantes que serão preenchidas por lodo atrvés de bombeamento. O lodo passa a ter 40% de sólidos. As tortas (lodo desidratado) é armazenado para ser disposto em aterro sanitário.</p><p>Fonte : www.sabesp.com.br</p><p>As etapas do tratamento de esgoto incluem:</p><p>Gradeamento: Resíduos sólidos grandes são retidos por grades com espaçamentos entre cinco e dez centímetros, servindo de uma primeira filtragem para facilitar a condução do esgoto por meio de bombas e tubulações.</p><p>Gradeamento. Foto: teraambiental</p><p>Desaneração: É a separação dos organismos menores, dos organismos maiores. A areia vai para o fundo de um tanque e o material orgânico permanece na superfície.</p><p>Decantador primário: São tanques que misturam o material orgânico sólido para sedimentá-lo no fundo do tanque até assumir a forma de lodo.</p><p>Peneira rotativa: O material sólido é submetido a uma espécie de peneira que serve como uma nova filtragem e separação para que o líquido seja armazenado em caçambas.</p><p>Tanque de aeração: É onde a matéria serve de alimento para micro-organismos através de um processo químico que converte resíduos orgânicos em gás carbônico.</p><p>Decantação. Foto: infoaqua</p><p>Decantador secundário: Tanques separam sólidos em suspensão através de sedimentação e reduzem mais matéria sólida em lodo.</p><p>Adensamento do lodo: O lodo é filtrado de forma a reduzir o volume de água para transparecer o material sólido, que por sua vez é submetido a outros processos de filtragem.</p><p>Digestão anaeróbica: Toda a matéria em forma de lodo é estabilizada por meio de processo químico, incluindo a eliminação de bactérias e gases nocivos, além de ser reutilizado também como adubo.</p><p>Condicionamento químico do lodo: A matéria passa por um processo de coagulação e desidratação.</p><p>Filtro prensa de placas: O lodo é filtrado através de placas prensadas que fazem todo o líquido restante ser eliminado.</p><p>Secador térmico: Por fim, o lodo restante é submetido à evaporação através de altas temperaturas, eliminando significantemente mais líquido.</p><p>Após a remoção de todos os poluentes através de um processo químico, físico e biológico, a água tratada pode finalmente ser reutilizada para fins industriais ou agrícolas, não sendo ainda água potável. Por isso não é indicada para beber, a não ser com a utilização de filtros ou então que ela seja fervida antes. É interessante acrescentar também o que poucas pessoas sabem, na realidade, o processo de tratamento do esgoto visa “turbinar” o processo natural de limpeza da água, uma vez que o próprio curso d’água possui bactérias que se alimentam do material orgânico disponível no esgoto, ajudando a eliminar parte da sujeira.</p><p>Fonte: http://www.pensamentoverde.com.br/</p><p>CONTROLANDO OS ODORES</p><p>Engana-se quem acredita que a poluição causada pelas empresas afeta somente o meio ambiente! Um dos grandes problemas enfrentados pelos cidadãos, em especial aqueles que vivem no entorno das indústrias, é o odor liberado durante os processos produtivos.</p><p>Além dessa adversidade recorrente, indústrias devem realizar o tratamento de seus efluentes antes de lançá-los na natureza, devido à preocupação ambiental e regulamentação. Porém, as estações que realizam esse tratamento liberam gases que se combinam com a atmosfera e causam o cheiro desagradável.</p><p>É justamente por isso que são necessárias práticas para controle de odor nesses locais! Quer saber como isso pode ser feito? Então continue sua leitura!</p><p>Os elementos que causam mal odor</p><p>Como cada empresa utiliza diferentes produtos em suas estações de tratamento – de acordo com a sua finalidade e o tipo de processo produtivo – são inúmeras as substâncias que podem se combinar com o ar e causar o mau cheiro. No entanto, algumas delas merecem mais atenção.</p><p>Geralmente, os compostos químicos das estações de tratamento que estão relacionados ao odor são os indóis, mercaptanas, aldeídos, ácidos inorgânicos e compostos orgânicos que possuem nitrogênio e cetonas. Esses elementos se originam da decomposição anaeróbia de substâncias que possuem elevado peso molecular.</p><p>Soluções para controle de odor nas estações de tratamento</p><p>São inúmeros os processos utilizados para controlar o odor emitido nas estações de tratamento. Criado nos EUA, um dos métodos desenvolvidos recentemente consiste em utilizar conchas do mar para filtrar o mau cheiro, podendo controlar o odor emitido em estações de tratamento de iodo, esgoto, centros de compostagem e aterros.</p><p>Outro procedimento comum é a oxidação térmica, utilizada em compostos orgânicos voláteis. Essa técnica se vale do princípio da queima dos compostos causadores do mau cheiro de maneira direta. No entanto, apesar da sua eficácia, os custos de instalação e funcionamento são elevados, pois é necessário utilizar combustível para oxidar o material.</p><p>Atualmente a solução mais eficiente e econômica para controle e eliminação do mau odor, é o tratamento biológico. Ele atua diretamente na degradação de resíduos orgânicos causadores de odores indesejáveis. A ação é realizada por bactérias ou microrganismos que degradam estes resíduos. O processo pode ocorrer de duas formas: aeróbia, utilizando bactérias/microrganismos que necessitam de oxigênio; e anaeróbia, por meio de bactérias/microrganismos que não consomem oxigênio para a degradação da matéria orgânica.</p><p>Por fim, podemos citar ainda a biofiltração. Esse processo captura os compostos causadores do mau odor em um leito filtrante, onde são oxidados por microrganismos. Vale ressaltar que esse tipo de tratamento possui a limitação da área necessária para instalar os filtros biológicos.</p><p>Fonte: http://www.superbac.com.br</p><p>O PROGRAMA ONDA LIMPA</p><p>O programa Onda Limpa na Baixada Santista construiu sete Estações de Tratamento de Esgotos, duas Estações de Precondicionamento, o emissário submarino de Praia Grande e ampliou o emissário submarino de Santos. Com investimentos de R$ 1,5 bilhão, estão sendo implantados 1.058 quilômetros de redes coletoras e 102 estações elevatórias.</p><p>As obras são essenciais para garantir o afastamento e tratamento de esgotos, gerando mais qualidade de vida para a população do litoral e também para os milhões de turistas que visitam a costa paulista. Os investimentos permitiram elevar a coleta de 53%, em 2007, para os atuais cerca de 80%, quase o dobro da média nacional, que é de 47%. Todo esgoto coletado na Baixada Santista passa por tratamento.</p><p>No entanto, a eficiência desses investimentos depende também dos moradores. Eles precisam adaptar seus imóveis para que o esgoto seja encaminhado para a rede coletora e depois para a ETE - Estação de Tratamento. Sem a adaptação interna, o esgoto não será tratado nas ETEs e poderá acabar in natura na natureza, contribuindo para poluição das praias.</p><p>Em média, 3 em cada 10 casas que poderiam ter se conectado à rede da Sabesp continuam sem a ligação. Na Baixada Santista 22.682 das 82.856 residências habilitadas a se integrarem à rede coletora (27% do total) pelo Programa Onda Limpa não aderiram.</p><p>FONTE: http://abes-sp.org.br/</p><p>PROJETO TIÊTE</p><p>VER ESTE SITE PARA RESUMIR : http://apublica.org/projeto-tiete/</p><p>CORRÉGO LIMPO</p><p>Desde que o córrego Cruzeiro do Sul, em São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo, foi despoluído, houve melhora na qualidade de vida dos moradores da região. Hoje eles</p><p>frequentam um parque linear construído à beira do córrego, uma realidade bastante diferente da que eles estavam acostumados antes do Programa Córrego Limpo.</p><p>Hoje, os moradores se exercitam, fazem uma pausa em suas rotinas para descansar e assistem suas crianças brincarem em frente a um rio despoluído, em uma área de lazer com muito verde. "Você vê que foi feito um trabalho de revitalização da área. O povo tem mantido limpinho, a população está colaborando. Esse parque linear foi uma benção para a nossa região", comemora Elecy, que enxerga a despoluição do córrego Cruzeiro do Sul como um avanço para a comunidade, oferecendo cidadania para o povo.</p><p>O Cruzeiro do Sul é um dos 149 córregos da capital paulista que foram despoluídos pelo programa Córrego Limpo, uma parceria entre a Sabesp, o Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo. O projeto recebeu da Sabesp investimentos de R$ 240 milhões, mostrando-se firme no propósito de zelar pela qualidade da água desses rios, que influem na vida das pessoas e beneficiam toda a Região Metropolitana de São Paulo.</p><p>Desde seu início, em 2007, o programa Córrego Limpo retirou 1.500 litros de esgoto por segundo dos córregos. Este resultado responde diretamente ao objetivo do projeto, de melhorar a qualidade de água dos mananciais, rios e córregos, por meio de adequações no sistema de esgotamento sanitário do entorno dos córregos, trabalhos de manutenção e educação ambiental.</p><p>O Córrego Limpo retorna agora com força total e uma grande novidade, a cláusula de obrigatoriedade de adesão ao Programa: Sabesp e Prefeitura assumem um compromisso e lutam pelo objetivo comum de manter ao longo do tempo suas respectivas tarefas, garantindo assim a continuidade do projeto. Esta parceria traz resultados positivos para a população, que será beneficiada com melhorias à qualidade de vida por meio da despoluição dos rios da capital. A cada córrego despoluído, damos mais um passo na despoluição do Tietê.</p><p>Dentro do Programa Córrego Limpo, a Sabesp realiza monitoramento dos córregos, executa obras de prolongamento de redes, coletores e ligações de esgoto. A companhia realiza ainda a manutenção e adequação das redes existentes.</p><p>Já a Prefeitura de São Paulo é responsável pela limpeza dos córregos, a contenção e manutenção das margens e dos entornos, além da verificação de eventuais interferências na rede de microdrenagem (bocas-de-lobo e galerias). Também age na fiscalização das ligações de esgotos, notificações e multas aos imóveis que não estiverem corretamente ligados à rede coletora e, principalmente, na remoção e reassentamento de pessoas que residem nas faixas dos fundos de vale requeridas à passagem das tubulações de esgotos.</p><p>A participação da população é de extrema importância, evitando o lançamento de lixo e entulho, denunciando irregularidades e não fazendo ligações clandestinas.</p><p>Resultado que se vê: córregos já recuperados</p><p>Antes e depois da recuperação do Córrego Caxingui, na zona oeste de São Paulo pelo programa Córrego Limpo, da Sabesp</p><p>Entre os córregos já recuperados está o Mandaqui, na zona norte. As ações foram amplas e ousadas. De início, a Sabesp promoveu a varredura em 440 km de redes coletoras de esgoto para identificar as necessidades de reparo e promover as respectivas melhorias.</p><p>A partir desse mapeamento e com um investimento que chegou a expressivos R$ 18 milhões, a Sabesp instalou 10 km de tubulações para coleta de esgoto, inaugurou 455 novas ligações domiciliares e promoveu a limpeza em mais de 40 km de cursos d'água - 7,5 km do próprio Mandaqui e mais 33 km de seus afluentes.</p><p>Já no córrego Cruzeiro do Sul, em São Miguel Paulista, zona leste da cidade, vários pontos dos 18 km de toda a rede coletora receberam algum tipo de melhoria. Para a despoluição do córrego, foram instalados não só 3,5 km de rede para coleta de esgoto, como também foram executadas 596 ligações. O investimento realizado pela Sabesp foi de R$ 3,5 milhões. Com isso, mais de 2 km de cursos d'água chegam limpos ao rio Tietê, beneficiando os 35 mil moradores de seu entorno.</p><p>FONTE : http://estudio.folha.uol.com.br/sabesp/</p><p>PROGRAMA DEFESA DAS ÁGUAS</p><p>A Operação Defesa das Águas (criada em 2007) é um conjunto de medidas da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado para proteger, controlar e recuperar as áreas de interesse público, ambientais e de mananciais.</p><p>As ações são coordenadas por um Grupo Executivo composto por órgãos do Governo do Estado (Secretarias do Meio Ambiente, Saneamento e Energia/Sabesp/EMAE, Habitação/CDHU e Segurança Pública) e da Prefeitura (Secretarias de Segurança Urbana, do Verde e Meio Ambiente, das Subprefeituras, da Habitação e do Governo).</p><p>A operação tem Comitês Gestores constituídos nas Subprefeituras, com participação de vários órgãos estaduais e municipais, responsáveis pelo planejamento local e execução.</p><p>Trata-se de um trabalho que prevê uma série de ações integradas, a partir da definição das regiões mais vulneráveis, para implementar medidas de controle de ocupação e expansão irregular.</p><p>A atuação teve início em uma área extremamente sensível, que é a represa de Guarapiranga, na Zona Sul, expandindo-se para outros mananciais, Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e Áreas de Preservação Permanente (APPs).</p><p>Em junho de 2009, essa atividade foi estendida também para as subprefeituras da região da Cantareira, na Zona Norte. E no fim do ano passado (2010) iniciou suas atividades na Zona Leste, em São Miguel e Itaquera. Nessa última frente de trabalho, a Operação começou por congelar áreas de preservação na várzea do Rio Tietê. As subprefeituras envolvidas na Operação são:</p><p>Zona Sul: Parelheiros, Capela do Socorro, M'Boi Mirim e Cidade Ademar.</p><p>Zona Norte: Casa Verde/Cachoeirinha, Freguesia do Ó/Brasilândia, Jaçanã/Tremembé, Perus, Pirituba/Jaraguá e Santana/Tucuruvi.</p><p>Zona Leste: São Miguel Paulista, Itaquera, São Mateus, Guaianases, Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Penha e Guaianases.</p><p>FONTE: http://www.prefeitura.sp.gov.br</p><p>ÁGUA DE REUSO</p><p>O gerenciamento do uso da água e a procura por novas alternativas de abastecimento como o aproveitamento da água da chuva, a reposição das águas subterrâneas e o reúso da água estão inseridos  no contexto do desenvolvimento sustentável, o qual propõe o uso dos recursos naturais de maneira</p><p>equilibrada e sem prejuízos para as futuras gerações.</p><p>A aplicação de práticas de reúso da água é frequente em países como: Japão, Austrália, Canadá,</p><p>Reino Unido, Alemanha e Suécia. No Brasil tem sido objeto de diversos estudos a fim de embasar a formulação de legislação e normatização específica.</p><p>É necessário considerar além das questões sanitárias, ligadas a saúde pública, aspectos relacionados ao licenciamento, operação e manutenção dos sistemas</p><p>de reúso, principalmente nas edificações.</p><p>Por sua vez, o aproveitamento da água de chuva caracteriza-se por uma prática milenar adotada pelas mais antigas civilizações, a qual tem sido incorporada às edificações das áreas urbanas, em diversos países. Embora, seja objeto de muitos estudos ainda, o Brasil já conta com norma técnica específica sobre o tema, destaca-se também a existência de diversas legislações tanto em esfera Estadual, quanto Municipal. Da mesma forma que as práticas de reúso, o aproveitamento</p><p>da água de chuva envolve questões sanitárias, técnicas de implantação, operação e manutenção e ainda de sustentabilidade.</p><p>SANEAMENTO BRASIL X EXTERIOR</p><p>Com menos da metade da população atendida por rede de esgoto, o Brasil ainda engatinha em relação ao plano de universalizar os serviços de saneamento básico até 2033. Uma das alternativas para reverter este quadro passa pelo aumento da participação de empresas privadas no setor. O estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Comparações Internacionais: Uma agenda de soluções para os desafios do saneamento brasileiro mostra que países considerados referência, como Alemanha, Inglaterra e Chile, têm, em sua maioria, concessionárias privadas de água e esgoto.</p><p>A CNI defende que o Brasil</p><p>importe exemplos internacionais de sucesso para melhorar seus índices de saneamento. Na avaliação da entidade, no entanto, não há um modelo único ideal, pois os países analisados mostram soluções heterogêneas para o desenvolvimento do saneamento. Contudo, há três ingredientes fundamentais para o bom funcionamento do setor: planejamento, regulação e gestão.</p><p>“No contexto brasileiro, a maior participação do setor privado seria fator chave para as melhorias desses três aspectos”, destaca o estudo, que examinou a fundo as lições no setor em sete países: Alemanha, Canadá, Chile, Estados Unidos, Japão, México e Inglaterra.</p><p>No ritmo atual de investimentos, a universalização dos serviços seria atingida apenas em 2052 – quase 20 anos depois da meta estipulada pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab). Entre 2009 e 2013, conforme dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS), a média brasileira de investimento no setor foi de R$ 11,1 bilhões. Em 2014, a cifra chegou à ordem de R$ 12,2 bilhões, enquanto, em 2015, estima-se que a fatia não tenha passado de R$ 8,5 bilhões, redução de mais de 30%. A título de comparação, a previsão do Plansab para investimentos em 2014 era de R$ 26,8 bilhões, mais do que o dobro do valor investido naquele ano.</p><p>EFICIÊNCIA PRIVADA -  O gerente-executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso, observa que algumas lições da experiência internacional podem ser muito úteis para o Brasil. Na Alemanha, por exemplo, grande parte dos serviços de saneamento é executada por empresas privadas (60% do volume de água). O índice de perda de água do país europeu é de apenas 6,8%. O Chile, por sua vez, tem um patamar recorde de 94% de participação privada, com níveis de cobertura de água e esgotamento universais e tratamento de esgoto próximo a 100%, além de ótimos padrões de qualidade na prestação dos serviços.</p><p>“É preciso haver uma mudança significativa do investimento em infraestrutura no Brasil, levando o protagonismo para o setor privado, que tem muito a contribuir para a expansão dos serviços de saneamento, com investimentos e modelos eficientes de gestão. A expansão do saneamento representa ganhos diretos na saúde da população”, afirma Wagner Cardoso.</p><p>O estudo da CNI revela diferença na qualidade dos serviços de água e esgoto prestados por empresas privadas no Brasil, que respondem apenas por 5% do total de companhias que operam no país. De acordo com o levantamento da CNI, os municípios com prestadores privados têm, em média, resultados 10% melhores que os atendidos por companhias públicas. “Isso quer dizer que a privatização teve impacto positivo na melhoria do serviço de saneamento prestado aos municípios”, ressalta o estudo.</p><p>RENDA PER CAPITA - Na comparação com outros países, o Brasil tem uma desproporção evidente nos indicadores de saneamento se usado como parâmetro o nível de PIB per capita. Na avaliação da CNI, seria esperado que a cobertura de tratamento brasileira fosse consideravelmente maior. Países vizinhos, como a Argentina e Uruguai, por exemplo, têm o serviço de saneamento universalizado, embora possuam PIB per capita menor que o do Brasil.</p><p>Além de melhorar a saúde pública e proteger o meio ambiente, a universalização do saneamento é fator de competitividade, uma vez que melhora a produtividade do trabalhador e movimenta a economia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para cada US$ 1 investido em água e saneamento, são economizados US$ 4,3 em custos de saúde no mundo. Estudo da CNI, por sua vez, estima que para cada R$ 1 bilhão investido no setor de saneamento podem ser gerados R$ 3,1 bilhões de acréscimo no valor bruto da produção no país, além de 58,2 mil empregos diretos e indiretos.</p><p>CNI defende seis pontos para o avanço do saneamento no Brasil</p><p>- Melhoria do planejamento setorial tendo em vista os impactos da ausência da prestação adequada do serviço.</p><p>- Revisão e modificação dos mecanismos de financiamento atrelados a uma tributação mais racional e voltada a um setor com elevadas externalidades positivas.</p><p>- Inovação na gestão das companhias estaduais e municipais.</p><p>- Atualização legal que fortaleça garantias e segurança jurídica, propiciando contratos mais robustos de maneira a mobilizar capital público e privado por meio de concessões e Parcerias Público-Privadas.</p><p>- Redução do risco regulatório com estruturação e fortalecimento institucional das agências reguladoras.</p><p>- Adequação das formas de contratação para fomentar inovação, eficiência e estimular a cadeia produtiva.</p><p>FONTE: http://www.portaldaindustria.com.br/</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.jpeg</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpg</p><p>image13.jpeg</p><p>image1.jpeg</p>

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