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<p>GESTÃO ESCOLAR PARTICIPATIVA</p><p>A atual LDB 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da educação,</p><p>regulamenta os avanços da Constituição Federal de 1988 que reafirma o</p><p>princípio da gestão democrática da educação, escrevendo em título IV</p><p>que trata da “Organização da Educação Nacional”, a participação dos</p><p>profissionais de educação, na elaboração do Projeto Pedagógico e da</p><p>comunidade escolar e local, em conselhos escolares ou equivalentes</p><p>garantindo ainda em seu artigo 15 que “os sistemas de ensino</p><p>assegurarão as unidades escolares públicas da educação básica que os</p><p>integram, progressivos graus de autonomia pedagógica, e</p><p>administrativa, e de gestão financeira, observadas as normas gerais de</p><p>direito financeiro público”. (Brasil, 2006)</p><p>Paiva (2016) nos diz “a gestão participativa é um processo que visa</p><p>o desenvolvimento da organização, sem deixar de lado a participação do</p><p>indivíduo. Apresenta-se quando o gestor e seus colaboradores dividem</p><p>responsabilidades, participam do estabelecimento de objetivos e metas,</p><p>debatem decisões e traçam os rumos da organização. Prevalece a</p><p>discussão de ideias, o respeito pela opinião alheia, leva-se em</p><p>consideração as experiências vivenciadas pelos outros, tudo baseado</p><p>no diálogo aberto, franco e cristalino, em que se ouve a todos”.</p><p>Para Paiva (2016) É desta forma de gerir a organização que é</p><p>proporcionada aos colaboradores a participação e o envolvimento dos</p><p>mesmos no processo, desde o planejamento até os resultados obtidos.</p><p>Nesse processo o gestor promove um estilo de administração dinâmico e</p><p>democrático e que valoriza as pessoas que fazem parte da organização.</p><p>Em sua descrição Paiva (2016), enfatiza que, o líder na gestão</p><p>participativa realizará reuniões que promovam o bem-estar coletivo,</p><p>promovendo a discussão de ideias, o auxílio direto na tomada de</p><p>decisões, buscando uma participação mais efetiva por parte de todos que</p><p>dividem o ambiente. Tendo em vista que os colaboradores são os</p><p>principais envolvidos e os agentes ativos no processo que envolvem a</p><p>produção e o crescimento da organização e de todos os que atuam em</p><p>seu dia-a-dia.</p><p>Ainda em seu entendimento, Paiva (2016) A gestão participativa</p><p>corresponde ao conjunto de princípios e processos que envolvem os</p><p>colaboradores na tomada de decisões. Esse modelo permite e defende</p><p>um envolvimento regular a significativo, esse envolvimento tem evidência</p><p>se fazendo necessário na definição, dos objetivos e metas, possuindo</p><p>graus diferentes de responsabilidade e poder na organização.</p><p>Colaborando, Luck (2017) A gestão participativa se assenta,</p><p>portanto no entendimento de que o alcance dos objetivos educacionais,</p><p>em seu sentido amplo, depende da canalização e do emprego adequado</p><p>da energia dinâmica das relações interpessoais ocorrentes no contexto</p><p>de sistemas de ensino e escolas, em torno dos objetivos educacionais,</p><p>concebidos e assumidos por seus membros, de modo a constituir um</p><p>empenho coletivo em torno da sua realização.</p><p>Luck (2017) ainda destaca que numa gestão participativa a</p><p>participação efetiva na escola pressupõe que os professores,</p><p>coletivamente organizados, discutam e analisem a problemática</p><p>pedagógica que vivenciam em interação com a organização escolar e</p><p>que, a partir dessa análise, determinem caminhos para superar, as</p><p>dificuldades que julgarem mais carentes da atenção e assumam</p><p>compromisso a promoção de transformação nas práticas escolares.</p><p>Na mesma partilha Ozin (2022) Para qualquer prática pedagógica</p><p>a ser oferecida, é importante a construção de um plano de</p><p>intencionalidades de ensino, que leve em conta a participação dos</p><p>sujeitos envolvidos.</p><p>Em continuidade Araújo (2007) A efetivação da participação da</p><p>sociedade na gestão pública, chamando por si só o controle social</p><p>dessas políticas, no caso da educação, para além dos muros da escola,</p><p>da preocupação com a melhoria da qualidade do ensino e para a</p><p>diminuição da evasão e da repetência, pode contribuir para o avanço da</p><p>organização da própria comunidade, incentivando-a, motivando-a, enfim,</p><p>despertando as consciências para a importância da participação de cada</p><p>um e do conjunto da sociedade, na busca da melhoria da qualidade do</p><p>ensino.</p><p>Pensar em gestão de sistema educacional implica ordenamento</p><p>normativo e jurídico e a vinculação de instituições sociais por meio de</p><p>diretrizes comuns. “A democratização dos sistemas de ensino e da</p><p>escola implica aprendizado e vivência do exercício de participação e de</p><p>tomadas de decisão. Trata-se de um processo a ser construído</p><p>coletivamente, que considera a especificidade e a possibilidade histórica</p><p>e cultural de cada sistema de ensino: municipal, distrital, estadual ou</p><p>federal de cada escola” (Brasil, 2004)</p><p>Quanto a gestão da Escola Pública Lima (2022) diz que trata de</p><p>uma maneira de organizar o seu funcionamento quanto aos aspectos</p><p>políticos, administrativos, financeiros, tecnológicos, culturais, artísticos e</p><p>pedagógicos, com a finalidade de dar transparência às suas ações e atos</p><p>e possibilitar à comunidade escolar e local a aquisição de</p><p>conhecimentos, saberes, ideias e sonhos num processo de aprender,</p><p>inventar, criar, dialogar, construir, transformar e ensinar.</p><p>Nessa perspectiva de uma educação democrática, Araújo (2007)</p><p>tem a convicção de que a gestão, promove meios para ampliar a</p><p>participação de outras pessoas fora da escola, nos processos de tomada</p><p>de decisão de diferentes aspectos que concerne o cenário escolar como</p><p>um todo, realiza essas aberturas através de encontros periódicos</p><p>organizados pela instituição, como o intuito de aproximar pais,</p><p>responsáveis, alunos de demais profissionais da escola, como forma de</p><p>atribuir elos, em prol da qualidade das atividades que são realizadas no</p><p>âmbito escolar, pois é justamente essa gama de ações que fará a</p><p>diferença na gestão democrática.</p><p>A eficiência da gestão escolar democrática para Luck (2017) será tão</p><p>maior quanto for o nível de organicidade pela disposição coerente dos fins</p><p>propostos pelo projeto educativo com a estrutura administrativa e</p><p>financeira para a sustentação desse propósito, por isso é que a gestão</p><p>escolar democrática deve fazer parte da rotina e das práticas</p><p>pedagógicas, enfatizando a relevância que tem o projeto politico</p><p>pedagógico e conselho escolar, na gestão que se molda como</p><p>democrática como também ressaltar a influência e importância da</p><p>comunidade e da escola.</p><p>De acordo com Lima (2022) quando atribuímos um caráter</p><p>democrático a gestão escolar é preciso que possamos compreender o</p><p>que de fato quer dizer essa tão discutida nos últimos anos, Gestão</p><p>Escolar Democrática, perceber a importância das ideias de cooperação</p><p>mútua, partilha do poder, percepção e sensibilidade as necessidades</p><p>envolvidas nos processos educativos, bem como buscar desenvolver as</p><p>potencialidades dos envolvidos na educação, para que assim a escola</p><p>possa vir a somar ideias e estratégias de uma forma mais ampla e</p><p>condizente com a realidade.</p><p>Em sua contribuição, Paro (2017) relata que, se queremos uma</p><p>escola transformadora, precisamos transformar a escola que temos ai. E</p><p>a transformação dessa escola passa necessariamente por sua</p><p>apropriação por parte das camadas trabalhadoras. É nesse sentido que</p><p>precisam ser transformados o sistema de autoridade e a distribuição do</p><p>próprio trabalho no interior da escola.</p><p>Para Paro (2017) na medida em que se conseguir a participação de</p><p>todos os setores envolvidos na escola, educadores, alunos, funcionários e</p><p>pais nas decisões sobre seus objetivos e seu funcionamento, haverá</p><p>melhores condições para pressionar os escalões superiores a dotar a</p><p>escola de autonomia e de recursos.</p><p>Essa participação efetiva a qual os contributos se referem é de</p><p>extrema importância para a evolução da escola, não só como um</p><p>ambiente em que se transmite conhecimento, mas também como um</p><p>ambiente acolhedor que se preocupa com a formação</p><p>do ser humano</p><p>como um todo, formando-o um cidadão por completo, detentor de um</p><p>conhecimento cientifico e agente transformador da sociedade.</p><p>Em questões de gerência escolar, Onzi (2002) o papel do diretor</p><p>abarca inúmeras funções dentro e fora da escola, desde a gerência do</p><p>RH, gestão dos aspectos pedagógicos do processo de ensino e</p><p>aprendizagem, dos formais referente a legislação, os projetos</p><p>pedagógicos da escola e projeto de desenvolvimento institucional, os</p><p>problemas formais, sócio familiares e de formação tanto do corpo</p><p>discente como do docente e quase sempre, a carreira do gestor escolar</p><p>normalmente tem inicio na sala de aula como professor.</p><p>Araújo (2007) É função profissional, gestor assumir, juntamente com</p><p>os demais profissionais de educação, a responsabilidade pelas atividades</p><p>e finalidades da educação, e de todos os processos que envolvem o</p><p>processo de ensino aprendizagem. Por outro lado, assegurar os direitos a</p><p>uma educação de qualidade e preparar os alunos para o bom exercício</p><p>da cidadania. Contribuir motivando a todos, estabelecendo o ritmo</p><p>desejado para o bom funcionamento da instituição a qual dirige, auspiciar</p><p>um clima adequado aos processos de ensino aprendizagem. A escola é o</p><p>centro neural das mudanças sociais, dentro de suas dependências tudo</p><p>pode acontecer, inclusive transformar a sociedade em que vivemos,</p><p>minimizando as desigualdades sociais.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS</p><p>ARAÚJO, Sérgio Onofre Seixas de. Gestão democrática? Os desafios</p><p>de uma gestão participativa na educação pública em uma sociedade</p><p>clientelista e oligárquica. Maceió, EDUFAL, 2007</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.</p><p>Programa Nacional de Fortalecimento dos conselhos escolares. vol. 5.</p><p>2004.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.</p><p>Gestão da educação escolar. Brasília: UnB/ CEAD, 2006.</p><p>ONZI, Simone Martinigui. Práticas pedagógicas significativas em</p><p>educação não formal: caminhos da gestão participativa. São Paulo.</p><p>Dialética, 2022.</p><p>LIMA, Severina Ramos Dantas de. Gestão Democrática: participação da</p><p>comunidade escolar. São Paulo, Editora Dialética, 2022</p><p>LUCK, Heloísa. A gestão participativa na escola. Petrópolis, Rio de</p><p>Janeiro. Vozes, 2017</p><p>PAIVA, Francisco Jailson de. Gestão participativa: impactos sobre a</p><p>produtividade organizacional. Curitiba, Appris, 2016.</p><p>PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São</p><p>Paulo, Cortez, 2017.</p><p>TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS A CRIATIVA CURSOS LIVRES</p>

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