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<p>JOSUÉ FERREIRA DA MOTA JUNIOR</p><p>TRABALHO DE DISCIPLINA [AVA2]</p><p>Engenharia de Metodos</p><p>Candeias - BA</p><p>2024</p><p>CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO</p><p>CONCEITOS RELATIVOS AO ESTUDO DOS TEMPOS</p><p>O trabalho consiste na apresentação dos conceitos relacionados ao estudo</p><p>dos tempos nos processos produtivos.</p><p>1. Você está tranquilamente na sua casa, sentado no sofá e apreciando</p><p>uma música de alta qualidade , relaxando a mente e o corpo, quando toca a</p><p>campainha, que se encontra a 10 metros do seu sofá. Você se levantará para</p><p>abrir a porta e caminhará cinco metros a té onde encontra-se a chave. Irá pegá-la e</p><p>colocá-la na porta, para finalmente abrir a porta. Você poderia dividir esta</p><p>atividade em quantos elementos?</p><p>Correto seria 6 elementos</p><p>Podemos dividir as atividades em dois elementos:</p><p>1 – Levantar do sofá e pegar a chave.</p><p>2 – Caminhar até a porta, colocar a chave e abrir.</p><p>2. O que você entende por tolerância para alívio da fadiga?</p><p>A fadiga no trabalho é proveniente não somente do trabalho realizado, mas também</p><p>das condições ambientais do local de trabalho. Ambientes de trabalho com excesso</p><p>de ruído (m ais que 80db), iluminação insuficiente, condições de conforto térmico</p><p>inadequadas, vibrações, desrespeito à ergonomia nos postos de trabalho, entre outros,</p><p>geram fadiga. As tolerâncias concedidas para a fadiga têm um valor entre 10%</p><p>(trabalho leve em um bom ambiente) e 50% do tempo (trabalho pesado em condições</p><p>inadequadas). Porém geralmente utiliza-se uma tolerância entre 15% e 20%</p><p>(fator tolerância entre 1,1 5 e 1, 20) do tempo para trabalhos normais em um ambiente</p><p>normal, para as empresas industriais. A tolerância também pode ser calculada em função do</p><p>s tempos de permissão que a empresa se dispõe conceder. Nesse método determina-se a</p><p>porcentagem de tempo p concedida em relação ao tempo de trabalho diário e calcula-se o</p><p>fator de tolerâncias.</p><p>3. Qual a finalidade de se dividir uma operação em elementos?</p><p>Os elementos de uma operação são as partes menores em que a operação pode ser</p><p>dividida. Essa divisão tem como principal finalidade verificar a compatibilidade do</p><p>método visando à obtenção de medidas precisas e confiáveis, u ma vez que o erro</p><p>relativo deve ser o menor possível. Portanto, deve -se ter muito cuidado p ara não</p><p>dividir a operação em poucos elementos, o que pode acarretar a diminuição da precisão,</p><p>ou em muitos elementos, levando aumento nos custos.</p><p>4. Defina tempo médio, tempo normal e tempo-padrão.</p><p>Tempo médio: Para determinar o tempo médio, faz-se o somatório de todas a s tomadas</p><p>de tempo e divide -se pelo número de vezes que o cronometrista realizou as</p><p>cronometragens.</p><p>Tempo normal: Para Barnes (1997), o tempo normal representa o tempo que um</p><p>operador qualificado e treinado, trabalhando a um ritmo normal,</p><p>levaria para completar um ciclo de operação.</p><p>Tempo padrão: Para Barnes (1977), tempo padrão é o tempo necessário pata a produção</p><p>de um determinado item, peça ou unida de; é um indicador para análise de</p><p>crescimento de produtividade.</p><p>5. Um dos estudos fundamentais é a avaliação da velocidade do operador,</p><p>já que é determinante para o levantamento dos tempos-padrão. Como deve-</p><p>mos proceder de modo a termos a melhor avaliação possível?</p><p>A velocidade V do operador é determinada subjetivamente pelo cronometrista e será</p><p>comparada com a velocidade normal de operação, à qual é atribuído um valor 100</p><p>(ou 100%). Assim, para evitar erros, é prática habitual o treinamento e o retreinamento</p><p>sistemático e contínuo da equipe de cronometristas, utilizando -se operações padronizadas</p><p>(distribuição d e um baralho de 52 carta s, andar 15 metros no plano) ou operações</p><p>realizadas dentro da empresa e para as quais se tenha convencionado o tempo que</p><p>representa a velocidade normal 100. A velocidade avaliada deve ser registrada na folha de</p><p>observações.</p><p>6. A amostragem do trabalho permite atestar a ocupação de um funcionário</p><p>dentro de um processo produtivo, bem como a s atividades que desempenha.</p><p>Em que se baseia essa amostragem?</p><p>Se baseia na ociosidade de máquinas e funcionários, na determinação das tolerâncias que devem</p><p>ser aplicadas em estudo de tempo, no estudo da proporção de tempo gasto em atividade não</p><p>sequenciais/ repetitivas.</p><p>7. Você é o engenheiro responsável pela operação de uma fábrica de laticínios e</p><p>necessitou fazer um estudo para verificar se seus trabalhadores estão realmente</p><p>ocupados. Para tal, de 10 em 10 minutos você entra no setor e verifica o número de</p><p>trabalhadores que ali se encontram e o que estão fazendo.</p><p>Faça um comentário a respeito do procedimento que você a dotou em relação à técnica de</p><p>amostragem do trabalho.</p><p>Os procedimentos adotados são:</p><p>Passo 1 - Selecionar os serviços a serem analisados, que podem ser:</p><p>- Tempo direto produtivo: operando máquina, operando manualmente, ou desdobrando o item</p><p>de operando máquina, de acordo com o tipo de máquina que opera, por exemplo: torneando,</p><p>prensando, retificando.</p><p>- Tempo produtivo indireto: transportando, dando ou recebendo instruções, preparando</p><p>ferramenta ou máquina, trocando ferramenta, limpando local de trabalho, anotando produção.</p><p>- Tempo improdutivo: parado sem fazer nada, esperando, descansando.</p><p>Passo 2 - Anotar e codificar os elementos a serem observados ;</p><p>Passo 3 - Selecionar os horários e as rotas</p><p>Passo 4 – Anotar as observações</p><p>Passo 5 – Calcular e tabular os dados</p><p>Passo 6 – Analisar os resultados</p><p>Passo 7 – Tirar as conclusões sobre os resultados e, caso necessite,</p><p>sugerir medidas que possibilitem melhorias.</p><p>Passo 8 – Redigir o relatório final.</p><p>8. Suponha que você é o gerente de produção em um processo em que o</p><p>produto, para ser fabricado, passa obrigatoriamente pelos recursos na sequência</p><p>mostrada na figura a seguir. Pergunte -se qual a capacidade produtiva do sistema e</p><p>identifique qual o recurso “gargalo”?</p><p>Considerando que temos no total 4 operadores, um para cada posto de trabalho e</p><p>convertendo o total de unidades por hora em minutos por unidade, temos:</p><p>Processo A = 60 / 60 = 1 min/unid</p><p>Processo B = 60 / 40 = 1,5 min/unid</p><p>Processo C = 60 / 51 = 1,1764 min/unid</p><p>Processo D = 60 / 66 = 0,9090 min/unid</p><p>O posto do Processo B é considerado o gargalo, pois leva mais tempo na finalização</p><p>de uma unidade.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALBERTIN, R.M. Administração da produção e operações . São Paulo: Intersabe-</p><p>res, 2016. ISBN 9788544302354. Biblioteca Virtual.</p><p>AMOSTRAGEM DE TRABALHO A NÁLISE DAS ATIVIDADES DO T RABALHO . Uni-</p><p>versidade Estadual de Campi nas – UNICAMP,1968. Disponível em:</p><p>https://www.eco.unicamp.br/neit/images/stories/CTAE_CD2/amostragem_de_trabalh</p><p>o_analise_das_atividades_de_trabalho.pdf . Acessado em: 22 de mar. 2021.</p><p>BARNES, R. M. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do traba-</p><p>lho. São Paulo: Blucher, 1977. Biblioteca Virtual e Minha Biblioteca.</p><p>COSTA, D.F.; B ARROS, M.D.; ROCHA, A.L.; OLIV EIRA, A.S.; BATISTA, F.B . Apli-</p><p>cação de tempos cronometrados e suas contribuições no âmbito organizacional: o</p><p>caso de um posto de trabalho de uma fábrica de b ermudas . REVISTA LATINO</p><p>AMÉRICANA DE INOV AÇÃO E ENGENH ARIA DE PRODUÇ ÃO, v. 5. n. 7. p. 132-</p><p>149, 2017. Disponível em: h ttps://revistas.ufpr.br/relainep/article/view/55571</p><p>. Aces-</p><p>sado em: 22 de mar. 2021 .</p><p>CORREA, B.S.; VILHENA, M.B.; SILVA, R.C. Estudo de tempos na determinação da</p><p>capacidade produtiva: Processo de envasamento de palmito em um a empresa no</p><p>município de Abaetetuba. XXXV ENCONTRO NACION AL DE ENGENHARIA DE</p><p>PRODUÇÃO, Fortaleza, 2 015. Disponível em:</p><p>http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_206_226_27075.pdf . Acessado em: 15</p><p>de mar. 2021.</p><p>MILHOMEM, D.A .; PORTO, M.L.; MACHADO, A.A; L IMA, A.C; TEIXEIRA, A.A . A pli-</p><p>cação do estudo de tempos e movimentos para fins de melhorias no processo pro-</p><p>dutivo de uma fá brica cerâmica vermelha . XXXV E NCONTRO NACIONAL DE EN-</p><p>GENHARIA DE PRODUÇÃO, Fortaleza, 2015. Di sponível em:</p><p>http://www.abepro.org.br/biblioteca/tn_stp_206_220_27155.pdf. Acessado e m: 1 5 de</p><p>mar. 2021.</p><p>MOTA, R.E.A.B.S.; FERREIRA, A.P.H.; COSTA, B.T. utilização do estudo de tempos</p><p>cronometrados para obter o tempo padrão da operação de fabricação de m assa de</p><p>brownies. XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO,</p><p>João Pessoa, 2016. Disponível em:</p><p>http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_226_317_30260.pdf . Acessado em: 15</p><p>de mar. 2021.</p><p>SARQUIS, An tônio Carlos d a Fonseca. Engenharia de métodos [livro ele trônico]</p><p>– Rio de Janeiro: UVA, 2020.</p><p>SANTOS, Virgílio Marques. O que é e como f azer um estudo de tempos e métodos?</p><p>BLOG FM2S, 2018. Disponível e m: https://www.fm2 s.com.br/como-fazer-um-estudo-</p><p>de-tempos-e-metodos/. Acessado em: 15 de mar. 2021.</p>

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