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<p>PROFESSOR: Me. FRANCISCO DE SOUSA VIEIRA FILHO</p><p>TITULAÇÃO: ESPECIALISTA EM DIREITO CONSTITUCIONAL e MESTRE EM DIREITO</p><p>DISCIPLINA: INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS E ORDENS CONSTITUCIONAIS</p><p>DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS</p><p>-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p>Ementa</p><p>Defesa do Estado e das Instituições Democráticas (136 a 144). Sistema Tributário Nacional. Finanças Públicas.</p><p>Ordem Econômica e Financeira. Ordem Social. Princípio da máxima efetividade e controle do STF.</p><p>Disposições Constitucionais Gerais.</p><p>ASSUNTOS DA 1a AVALIAÇÃO:</p><p>1. Surgimento do Direito e do Estado;</p><p>2. Elementos que compõem o Estado;</p><p>3. Sistema Constitucional de Gerenciamento de Crises;</p><p>4. ESTADO DE DEFESA; ESTADO DE SÍTIO;</p><p>5. FORÇAS ARMADAS;</p><p>6. ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA;</p><p>ASSUNTOS DA 2ª AVALIAÇÃO:</p><p>1. NOÇÕES DE TRIBUTÁRIO;</p><p>2. NOÇÕES DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO;</p><p>7. NOÇÕES DE DIREITO BANCÁRIO E FINANCEIRO;</p><p>AULA INAUGURAL E DE NIVELAMENTO - RECAPITULAÇÃO</p><p>ESTADO: Direito e Estado são simbióticos, siameses; não havendo como se falar num, sem falar no outro;</p><p>CARACTERÍSTICAS DO DIREITO: (que irão nos auxiliar a compreender a relação entre Direito e Estado)</p><p>- alteridade; (significa dizer que o Direito só existe em relação ao OUTRO);</p><p>- bilateralidade; (significa dizer que, em havendo pelo menos duas pessoas – embrião de sociedade ou de Estado – passa a surgir a necessidade</p><p>de um regramento (embrião de Direito);</p><p>Disciplinas:</p><p>zetéticas zetein (aprofundamento); hermenêutica; filosofia jurídica; teoria geral do processo; teoria geral do Direito; 10%</p><p>dogmáticas positivismo (não há abertura para maiores questionamentos) penal; civil; ambiental; empresarial; 80% sed lex dura lex...</p><p>propedêuticas (introdutório) ciência política; sociologia jurídica; filosofia do direito; introdução ao estudo do Direito; 10%</p><p>Aula Inaugural:</p><p>A lenda da Peugeot; o Direito como abstração - Mito, Ciência e Religião e o custo evolutivo do pensar;</p><p>(13,4 bilhões de anos = universo; 4,5 bilhões de anos = Terra; 2,5 milhões de anos = homem na Terra; 300 mil anos domínio do fogo; 200 mil anos</p><p>homo sapiens (homo rudolfensis; florensis; neandertais; sapiens...); 70 mil anos revolução cognitiva (linguagem do mito / ficção / abstrair / mentir</p><p>= CULTURA); 520 anos revolução científica (renascimento); 220 anos revolução industrial);</p><p>PHYSIS (exatas e naturais) = descoberta; (natureza); numerais na matemática: 1, 2, 3... I, II, III...; as escalas na física: celsius; fahrenheit...</p><p>NOMOS (sociais, culturais e humanas) = criação; (cultura) – Direito é uma ciência nomotética; direitos humanos e fundamentais; (1776; 1948)</p><p>Séc. XVIII – Armand Peugeot; (1804 Código Civil Napoleônico = pacta sunt servanda = FORÇA OBRIGATÓRIA DOS CONTRATOS)</p><p>Personalidade jurídica = nascimento com vida (respirar); SUJEITO DE DIREITOS; CAPACIDADE JURÍDICA X CAPACIDADE DE FATO;</p><p>- pessoa física ou natural x PESSOA JURÍDICA; Ripert = contrato é um eterno vir a ser (mutável);</p><p>CULTURA = é aprender com o passado;</p><p>Direito / Características: Antropocêntrico; BILATERALIDADE E ALTERIDADE;</p><p>“Ubi homo, ibi societas; ubi societas, ibi ius; ergo, ubi homo, ibi ius.” Silogismo: Se A = B e B = C, logo A = C;</p><p>SURGIMENTO DO DIREITO E DO ESTADO: Principais Gerações / Dimensões de Direitos x Tipos de Estado “rule of law”</p><p>Anomia</p><p>(ausência de normas)</p><p>Ausência de direitos – Estado pré-jurídico – sem</p><p>superego (anomia)</p><p>ESTADO (SITUAÇÃO) DE NATUREZA (ficção)</p><p>Privilégios Privilégios ESTADO ABSOLUTO (Hobbes) * feudalismo / id</p><p>média = êxodo rural... burgos</p><p>1ª Geração /</p><p>NEGATIVOS (inação)</p><p>Individuais (burgueses) – LIBERDADE ESTADO LIBERAL (Rousseau) * capitalismo / ini.</p><p>Moderna</p><p>2ª Geração /</p><p>POSITIVOS (ação)</p><p>Sociais – IGUALDADE ESTADO SOCIAL rev. ind. (prestacionais) séc. XVIII</p><p>3ª Geração / coletivos Coletivos, difusos, transindividuais, individuais</p><p>homogêneos; FRATERNIDADE</p><p>ESTADO CONTEMPORÂNEO pós II GM</p><p>“O Homem é um ser político.” Aristóteles (simbiose homem-sociedade); constitucionalismo / império das leis</p><p>RESPONSABILIDADE DO ESTADO</p><p>O DIREITO EVOLUI POR ECDSISES:</p><p>1215... 1608 – Carta do Rei João Sem Terra; 1776 Constituição da Virgínia; 1789 Const. Francesa;</p><p>CONTRATUALISTAS:</p><p>Thomas HOBBES Jean Jacques ROUSSEAU</p><p>NATUREZA HUMANA Egóica / Egoísta</p><p>O HOMEM É MAL</p><p>“homo hominis lupus”</p><p>Sociabilidade artificial; (interesse)</p><p>Altruísta</p><p>O HOMEM É BOM</p><p>“beau sauvage”</p><p>Sociabilidade inata; GREGÁRIOS</p><p>ESTADO DE NATUREZA Guerra de todos contra todos (CAOS) Pacífico (inocência)</p><p>SOBERANO Fora do Pacto</p><p>Dentro do Pacto</p><p>ESTADO CIVIL ou DE DIREITO CONTRATO SOCIAL (Estado Absoluto) CONTRATO SOCIAL (Estado Liberal)</p><p>PENA DE MORTE Sim Não</p><p>EMPIRISMO RACIONALISMO</p><p>método indutivo método dedutivo</p><p>Sigmund FREUD Ego = eu (10%) Superego = educação; direito; moral; religião; escola; família;</p><p>consciência; freios inibitórios;</p><p>ID = subconsciente / instinto (90%)</p><p>Nietzsche = princípio APOLÍNEO / princípio DIONISÍACO;</p><p>BACO</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p>1. ESTADO: povo; ≠ população = comunidade nacional = conj. de pessoas que têm um vínculo jurídico-político com um Estado;</p><p>nação; é o conjunto de pessoas que têm ou partilham laços CULTURAIS entre si; (vínculo entre nós);</p><p>território Israel até 1948 (ídiche); Palestina após 1948 (sem território definido); = elemento prescindível...</p><p>SOBERANIA interna (chefe de Governo) = União;</p><p>externa (chefe de Estado) = RFB (União; Estados; DF; Municípios);</p><p>➔ O maior poder em âmbito jurídico-político; que, na esfera externa, permite que um Estado se apresente perante os demais</p><p>como um igual (RFB); e, na esfera interna, viabiliza a auto-determinação de seu povo, autonomia administrativa e o jus</p><p>dicere (UNIÃO);</p><p>- Iraniana Sakineh Astiani;</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p>DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS: (título V CRFB – arts. 136 a 144)</p><p>DEFESA DO ESTADO: (defesa da pátria)</p><p>- do território contra eventuais invasões; = FORÇAS ARMADAS / POLÍCIA FEDERAL...</p><p>- da soberania nacional; BELICOSO / MILITAR = DIPLOMÁTICO...</p><p>- da pátria;</p><p>DEFESA INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS: (checks and balances = freios e contrapesos)</p><p>- equilíbrio da ordem constitucional;</p><p>- equilíbrio dos grupos de poder;</p><p>- situação de crise em que o equilíbrio se perca;</p><p>SISTEMA CONSTITUCIONAL DE GERENCIAMENTO DE CRISES:</p><p>- conjunto de normas e princípios (necessidade e temporariedade);</p><p>- finalidade: manutenção / reestabelecimento da normalidade constitucional; defender a CRFB contra processos de mudança constitucional</p><p>indevidos; (PEC...) = art. 60, § 1.º [RIGIDEZ CONSTITUCIONAL] = super-rígida (PEC) = 1.º iniciativa: presidente; 1/3 da Câm. ou 1/3</p><p>Sen.; mais da metade das Assebl. Legs. Estaduais, inclusive a distrital (maioria simples); 1% do eleitorado nacional, distribuídos</p><p>por pelo menos 5 Estados, com pelo menos 0,3% dos eleitores de cada Estado; 2 votações em cada Casa, com quórum de 3/5;</p><p>- substitui a legalidade ordinária pela extraordinária;</p><p>MECANISMOS:</p><p>- Estado de Defesa;</p><p>- Estado</p><p>de Sítio;</p><p>- Uso das forças armadas e dos órgãos de segurança;</p><p>- Congresso (art. 49 – competências exclusivas): APROVAR (posterior) o Estado de Defesa / Intervenção Federal; AUTORIZAR (anterior) o Estado de</p><p>Sítio;</p><p>ESTADO DE DEFESA: (legalidade extraordinária temporária: mecanismo constitucional para, EM SITUAÇÕES DE CRISE, defender a</p><p>ordem constitucional e/ou as instituições democráticas – podendo ser preventivo ou repressivo);</p><p>- ESTADO DE DEFESA: (requisitos)</p><p>- constitucionalidade ameaçada;</p><p>- hipóteses taxativas (necessidade, regionalizada e temporariedade); (até 30d → 30d) = no Decreto instaurativo, o presidente deve / tem a</p><p>obrigação de indicar que direitos serão restringidos e em que medida;</p><p>- Título: Defesa do Estado e das Instituições Democráticas; (arts. 136 a 144);</p><p>- ESTADO DE DEFESA (art. 136): “preservar [PREVENTIVO] ou prontamente restabelecer [REPRESSIVO] a ordem pública ou a paz social,</p><p>ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou abaladas por calamidades de grandes proporções na natureza”;</p><p>- SUPER-RIGIDEZ CONSTITUCIONAL: em sede de Estado de Sítio e de Estado de Defesa não se pode alterar a CRFB, ou seja, não é</p><p>possível a apreciação e aprovação de PEC; (ART. 60, § 1.º CRFB);</p><p>- ESTADO DE DEFESA PODE RESTRINGIR (não suprimir):</p><p>Direito de reunião, mesmo dentro de associações;</p><p>Sigilo de correspondência;</p><p>Sigilo de comunicação telegráfica ou telefônica;</p><p>Ocupação e uso temporário de bens e SERVIÇOS PÚBLICOS (calamidade) = encampação / greve de serviços ESSENCIAIS prestados</p><p>por concessionárias e permissionárias; [PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE]</p><p>----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------</p><p>TRIPARTIÇÃO DE PODERES x DIVISÃO DE FUNÇÕES x PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS:</p><p>→ função típica é aquela que traduz um fazer que define aquela esfera de poder; é um fazer lhe é próprio e lhe caracteriza;</p><p>→ função atípica é aquela que é exercida atipicamente; que, por sua natureza, normalmente pertence a uma outra esfera de poder;</p><p>Poder Executivo → função política ou de governo (1) – Direito Constitucional</p><p>→ função executiva ou administrativa (2) (administração pública em sentido estrito) ADMINISTRAÇÃO</p><p>Poder Legislativo → função legiferante / fiscalizatória (TÍPICAS) PÚBLICA</p><p>EM SENTIDO AMPLO</p><p>Poder Judiciário → função judicante (TÍPICA)</p><p>(1) = é toda e qualquer instância do Executivo que pensa, planeja, proteja as ações do Executivo; = UNIÃO E MINISTÉRIOS / ESTADOS E SECRETARIAS</p><p>/ PREFEITURAS E SECRETARIAS;</p><p>(2) = é toda e qualquer instância do Executivo que age, que cumpre, que põe em prática o que foi pensado e projetado pela função política ou de governo;</p><p>= SERVIDORES / ÓRGÃOS;</p><p>RESUMO: JUDICIÁRIO</p><p>LEGENDA:</p><p>adm. leg.</p><p>= ATÍPICA</p><p>julgar</p><p>adm. leg. = TÍPICA</p><p>leg. pol. fiscal. adm.</p><p>EXECUTIVO gov julgar LEGISLATIVO</p><p>CONCESSIONÁRIAS / PERMISSIONÁRIAS = adm.</p><p>ADMINISTRAÇÃO DIRETA: concentrada (FUNÇÃO POLÍTICA OU DE GOVERNO) / desconcentrada (ADMINISTRATIVA OU EXECUTIVA);</p><p>ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: autarquias / fundações/ soc. de econ. mista / empresas públicas;</p><p>CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS: particular prestando serviços públicos;</p><p>----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------</p><p>- ESTADO DE DEFESA: restrições: aplicado em face de locais restritos e determinados (ex: rebeliões populares) e sejam ouvidos o</p><p>Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional (parecer não-vinculativo) = conselho; órgãos consultivos;</p><p>- ESTADO DE DEFESA: prazo – até 30 dias, prorrogável por igual período; 15 – 15... 10 – 10...</p><p>- ESTADO DE DEFESA deve abranger: o prazo de duração (garantindo sua temporariedade); a área abrangida (obrigatoriamente um</p><p>local restrito e determinado); as medidas coercitivas adotadas;</p><p>- ESTADO DE DEFESA: medidas coercitivas possíveis (recapitulando) = restrições aos Direitos de Reunião, mesmo que ocorridas no seio</p><p>de associações legítimas; restrições ao sigilo de correspondência; restrições ao sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; ocupação e</p><p>uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública (nesse caso, a União deverá responder pelos danos e</p><p>custos decorrentes).</p><p>- PRISÃO NO ESTADO DE DEFESA:</p><p>Pode ser determinada sem ordem ou autorização judicial, com comunicação imediata ao juiz, que pode relaxá-la caso seja ilegal;</p><p>A comunicação ao juiz deve ser acompanhada de relatório do estado físico e mental do detido no momento de autuação;</p><p>Ordem de prisão não pode ser superior a 10 dias, salvo se houver autorização judicial;</p><p>Preso pode requerer o exame de corpo de delito;</p><p>É vedada a incomunicabilidade do preso;</p><p>- ESTADO DE DEFESA: PROCEDIMENTOS:</p><p>1.º = ouvir CONSELHO DE DEFESA E DA REPÚBLICA (parecer não-vinculativo / órgãos consultivos) → DECRETO PRESIDENCIAL: o</p><p>decreto deve conter o prazo (até 30d prorrogável por igual período / TEMPORARIEDADE) → é restrito a uma localidade determinada / é</p><p>restrito / deve especificar a área de abrangência (não pode ser nacional é regional) → quais medidas coercitivas devem ser adotadas</p><p>(restrições a direitos); → deve ser submetido ao CONGRESSO NACIONAL, no prazo de 24h o decreto, para ser apreciado no prazo de</p><p>10 dias; → se o CONGRESSO estiver em recesso deverá ser convocado extraordinariamente pelo pres. do Senado; → se aprovado, o</p><p>presidente da República deve apresentar um relatório de todas as ações feitas, sob pena de crime de responsabilidade; → se rejeitado,</p><p>cessa-se de imediato o Estado de Defesa;</p><p>- ESTADO DE SÍTIO: (art. 137) [NIKLAS LUHMANN] = sistemas autopoiéticos e sistemas alopoiéticos;</p><p>- ESTADO DE SÍTIO – hipóteses: Comoção grave de repercussão nacional (inciso I, primeira parte); fatos que comprovem a ineficácia</p><p>de medida tomada durante o Estado de Defesa (inciso I, parte final); declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada</p><p>estrangeira (inciso II);</p><p>- REQUISITOS: ouvir os Conselhos da República e o Conselho da Defesa e o Congresso é consultado antes da decretação do Estado de</p><p>Sítio, votando por maioria absoluta; (298 parlamentares) 513 + 81</p><p>- DETALHE: Estado de Sítio: indiferente se a aplicação é em locais restritos e determinados ou em âmbito nacional ≠ Estado de defesa:</p><p>locais restritos e determinadas;</p><p>Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização</p><p>para decretar o estado de sítio nos casos de:</p><p>I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;</p><p>II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.</p><p>Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes</p><p>do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.</p><p>Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias à sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas,</p><p>e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.</p><p>§ 1º O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do</p><p>inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.</p><p>§ 2º Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará</p><p>extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato.</p><p>§ 3º O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas.</p><p>Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:</p><p>I - obrigação de permanência em localidade determinada;</p><p>II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;</p><p>III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa,</p><p>radiodifusão e televisão, na forma da lei;</p><p>IV - suspensão da liberdade de reunião;</p><p>V - busca e apreensão em domicílio;</p><p>VI - intervenção nas empresas [ADMINISTRAÇÃO INDIRETA / CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS] de serviços públicos;</p><p>VII - requisição de bens. [USO]</p><p>Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas [ART. 15</p><p>CRFB = é vedada a implantação de pena que casse direitos políticos], desde que liberada pela respectiva Mesa.</p><p>SEÇÃO III</p><p>DISPOSIÇÕES GERAIS</p><p>Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e</p><p>fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.</p><p>Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por</p><p>seus executores ou agentes.</p><p>[ESTADO: objetiva (por ações) = fato; dano; nexo; SUBJETIVA (por omissões) = fato; dano; nexo e dolo ou culpa; RISCO INTEGRAL (DPVAT; dano</p><p>ambiental; atentado terrorista; dano nuclear) = dano] [AGENTE POLÍTICO: dolo]</p><p>Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da</p><p>República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e</p><p>indicação das restrições aplicadas.</p><p>DAS FORÇAS ARMADAS – ART. 142 e 143</p><p>- FORÇAS ARMADAS: instituições permanentes e regulares; (carreira militar [corpo profissional] x temporariedade [recrutamento: serviço militar</p><p>obrigatório]);</p><p>- EXÉRCITO, MARINHA, AERONÁUTICA;</p><p>- Organizadas com base na hierarquia e disciplina, sob a autoridade suprema do Pres. da República;</p><p>- Destinam-se à: DEFESA DA PÁTRIA; GARANTIA DOS PODERES CONSTITUCIONAIS e, POR INICIATIVA DE QUALQUER DESTES PODERES, DA</p><p>LEI E DA ORDEM; (garantia da lei e da ordem);</p><p>- O que é um soldado em tempos de paz? (se vis pacem para bellum); Quem vigia o vigilante? = proteção do território / defesa da soberania;</p><p>- Todo poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos da CRFB;</p><p>(uma parte da população quer endossar as FAA a invadirem o STF, depor o presidente; isto não endossa as FAA a fazê-lo);</p><p>(uma parte da população se sente saudosista em face da ditadura, isto não endossa as FAA a fazê-lo);</p><p>Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas</p><p>com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes</p><p>constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.</p><p>§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas.</p><p>§ 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares. [LIMITE: LEGALIDADE]</p><p>§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:</p><p>(Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)</p><p>I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais</p><p>da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das</p><p>Forças Armadas; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998);</p><p>II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea</p><p>"c", será transferido para a reserva, nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)</p><p>III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração</p><p>indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer</p><p>nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo</p><p>depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº</p><p>77, de 2014)</p><p>IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)</p><p>V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)</p><p>VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente,</p><p>em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)</p><p>VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido</p><p>ao julgamento previsto no inciso anterior; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)</p><p>VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV; (Incluído pela Emenda</p><p>Constitucional nº 18, de 1998)</p><p>VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na</p><p>forma da lei</p><p>e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea "c"; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)</p><p>X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade,</p><p>os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades,</p><p>inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)</p><p>Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.</p><p>§ 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência,</p><p>entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente</p><p>militar. (Regulamento)</p><p>§ 2º - As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.</p><p>(Regulamento)</p><p>ART. 144 (SEGURANÇA PÚBLICA): órgãos de segurança pública = rol taxativo; numerus clausus... rol não-exemplificativo...</p><p>[numerus clausus (enclausurado) x numerus apertus (abertura)]</p><p>POLÍCIA ADMINISTRATIVA:</p><p>- atividades preventivas;</p><p>- finalidade ostensiva;</p><p>- PM</p><p>- Corpo de Bombeiros (militar); GREVE; HABEAS CORPUS; SINDICALIZAÇÃO; FILIAÇÃO A PARTIDO;</p><p>- PRF; (STF)</p><p>- PFF – polícia ferroviária federal;</p><p>- PF; SÃO VINCULADAS AO EXECUTIVO</p><p>POLÍCIA JUDICIÁRIA:</p><p>- finalidade repressiva;</p><p>- (suprir o vácuo da polícia ostensiva – ineficácia da polícia administrativa);</p><p>- atuação investigativa;</p><p>- PF (União);</p><p>- PC (Estados e DF);</p><p>- Agente penitenciário = É órgão de seg. públ. = É polícia; (EC 104); [DEDICAÇÃO EXCLUSIVA]</p><p>- Guarda municipal = não é órgão de seg. públ. = não é polícia;</p><p>- Polícia da Câmara e Polícia do Senado = é polícia; está na CF; mas não é órgão de seg. públ.;</p><p>- Força nacional de segurança pública = não é órgão de seg. públ., mas os membros são policiais = NATUREZA JURÍDICA: acordo de cooperação</p><p>federativa; (instituição temporária);</p><p>AUTORIDADE POLICIAL = delegado;</p><p>Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da</p><p>incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:</p><p>I - polícia federal;</p><p>II - polícia rodoviária federal;</p><p>III - polícia ferroviária federal; (*)</p><p>IV - polícias civis;</p><p>V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.</p><p>VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)</p><p>§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:</p><p>(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)</p><p>POLICIAL – delegado; perito; agente; escrivão; papiloscopista;</p><p>ADMINISTRATIVA =</p><p>I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades</p><p>autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão</p><p>uniforme, segundo se dispuser em lei;</p><p>II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros</p><p>órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;</p><p>III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)</p><p>IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.</p><p>§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao</p><p>patrulhamento ostensivo das rodovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)</p><p>CARREIRA POLICIAL ÚNICA</p><p>§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao</p><p>patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)</p><p>§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária</p><p>e a apuração de infrações penais, exceto as militares.</p><p>ATRIBUIÇÃO SUBSIDIÁRIA; (residual);</p><p>§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos</p><p>estabelecimentos penais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)</p><p>§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias</p><p>civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. (Redação dada pela</p><p>Emenda Constitucional nº 104, de 2019)</p><p>VINCULAÇÃO EXCEPCIONAL; NÃO SIGNIFICA</p><p>HIERARQUIA FUNCIONAL PERMANENTE;</p><p>§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de</p><p>suas atividades.</p><p>§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.</p><p>§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. (Incluído</p><p>pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)</p><p>§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:</p><p>(Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)</p><p>I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito</p><p>à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)</p><p>II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de</p><p>trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014).</p><p>----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------</p><p>CONSTITUIÇÃO FORMAL: tudo o que está contido na Constituição é Constituição; (Kelsen, Schmitt);</p><p>CONSTITUIÇÃO MATERIAL: é a proposição segundo a qual só é Constituição o que versar sobre certos assuntos tidos como próprios de uma</p><p>Constituição; (Conrad Hesse; Ferdinand Lassale); por ex: FORMA DE GOVERNO; FORMA DE ESTADO; ORGANIZAÇÃO DO ESTADO;</p><p>DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS; REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS; CONFLITO DE LEIS NO ESPAÇO E NO TEMPO...</p><p>Lassale: constituição meramente formal ou constituição folha de papel... Hesse: fatores reais de poder... LINDB</p><p>EFICÁCIA</p><p>PLENA (normas autoaplicáveis; uma vez inseridas na Constituição espelham a realidade; são normas vividas pela sociedade);</p><p>CONTIDA; (normas de eficácia plena, mas futuramente restringível);</p><p>LIMITADA; (normas programa ou normas programáticas; não são autoaplicáveis; não constitui uma realidade vivida pela sociedade; demanda</p><p>investimento, programa ou projeto de governo);</p><p>SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL: (SFN)</p><p>Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da</p><p>coletividade, em todas</p><p>as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão,</p><p>inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram.</p><p>BANCOS... ordem dos templários...</p><p>SUPERÁVIT (poupadores) --- INTERMEDIÁRIOS --- DÉFICIT (tomadores)</p><p>SPREAD BANCÁRIO</p><p>- art. 21 (exclusivas), VIII - COMPETÊNCIA DA UNIÃO...</p><p>- EC 40/03... limitação à taxa de juros de 12% a.a.; [juros legal] (anatoscimo) dependia de LC...</p><p>LINHA DO TEMPO...</p><p>-------------I-----------------------------------------------------I-------------------------------------------------------------------I------------------------------------------------------</p><p>1945 – SUPERINTENDÊNCIA LEI 4.595 31.12.64 CVM - 7 de SET. 76 (lei 6.385/76)</p><p>DE MOEDA E DO CRÉDITO (autarquia / normativa e executiva)</p><p>(autarquia)</p><p>CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL – CMN (órgão / normativo)</p><p>BANCO CENTRAL - BACEN (art. 8.º) (autarquia / normativa e executiva)</p><p>BANCO DO BRASIL</p><p>SFN</p><p>- CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL</p><p>- BACEN</p><p>- BB</p><p>- BNDES</p><p>- DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (PÚBLICAS OU PRIVADAS)</p><p>ÓRGÃOS NORMATIVOS → definição das políticas e diretrizes gerais do SF;</p><p>ENTIDADES SUPERVISORAS → fiscalização das instituições e regulamentação de dispositivos legais expedidos pelos órgãos normativos;</p><p>OPERADORES → intermediação financeira entre poupadores e tomadores de crédito e prestação de serviços;</p><p>Mercado monetário = moeda; (Bacen)...</p><p>Mercado de crédito = intermediários;</p><p>Mercado de capitais = lida com a relação entre superavitários (poupadores) e deficitários (tomadores);</p><p>Mercado cambial = relação da moeda nacional com moedas estrangeiras e suas conversões;</p><p>ADMINISTRAÇÃO DIRETA CONCENTRADA = pres. / min;</p><p>gov. / sec;</p><p>pref. / sec;</p><p>ADMINISTRAÇÃO DIRETA DESCONCENTRADA = órgãos / repartições / servidores;</p><p>ADMINISTRAÇÃO INDIRETA = autarquias / fundações / sociedades de economia mista / empresas públicas</p><p>CONTRATOS DE RISCO TOTAL (emptio spei) E RISCO PARCIAL (emptio rei sparatae)</p><p>CMN</p><p>CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL</p><p>órgão / normativo (não-executivo = apenas regulador)</p><p>BACEN</p><p>BANCO CENTRAL DO BRASIL</p><p>autarquia / normativa e executiva (SUPERVISORA)</p><p>diretoria = até 9 membros (pres. + 8)</p><p>CVM</p><p>COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS</p><p>autarquia / normativa e executiva (SUPERVISORA)</p><p>CNSP</p><p>CONSELHO NACIONAL DE</p><p>SEGUROS PRIVADOS</p><p>órgão / normativo</p><p>SUSEP</p><p>SUPERINTENDÊNCIA DE</p><p>SEGUROS PRIVADOS</p><p>autarquia / normativa e</p><p>executiva (SUPERVISORA)</p><p>CNPC</p><p>CONSELHO NACIONAL DE</p><p>PREVIDÊNCIA</p><p>COMPLEMENTAR</p><p>órgão / normativo</p><p>PREVIC</p><p>SUPERINTENDÊNCIA</p><p>NACIONAL DE PREVIDÊNCIA</p><p>COMPLEMENTAR</p><p>autarquia / normativa e</p><p>executiva (SUPERVISORA)</p><p>CRSP</p><p>CONSELHO DE RECURSOS</p><p>DOS SEGUROS PRIVADOS</p><p>órgão / normativo</p><p>CRSFN</p><p>CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO</p><p>NACIONAL</p><p>órgão / normativo</p><p>CRPC</p><p>CONSELHO DE RECURSOS DA</p><p>PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR</p><p>órgão / normativo</p><p>ENTIDADES ESPECIAIS: BB; BNDES; CEF...</p><p>SFN subsistema normativo</p><p>CMN (normatizador) / BACEN / CVM... CNSP / SUSEP... CNPC / PREVIC...</p><p>CONSELHO DE RECURSOS: do SFN, da SP, da PC</p><p>BACEN / CVM / SUSEP / PREVIC - órgãos supervisores... (fiscalizadores / normatizadores)</p><p>subsistema operacional (instituições financeiras) = BANCOS / FINANCEIRAS E SEGURADORAS</p><p>(intermediação) SPREAD BANCÁRIO</p><p>----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------------------------------------------</p><p>O QUE É PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR?</p><p>DIREITO PREVIDENCIÁRIO</p><p>Direito Público x Direito Privado</p><p>- ramo do Direito Público que tem por fim estudar as regras e os princípios da seguridade social;</p><p>- Seguridade social = implementada pela CF/88 (a 1ª Constituição que a implementou);</p><p>- art. 194 = conjunto integrado de ações de iniciativa do poder público e da sociedade com vistas a garantir a satisfação de três direitos: SAÚDE /</p><p>ASSISTÊNCIA / PREVIDÊNCIA</p><p>- Título VIII – da ordem social</p><p>- art. 193 = a ordem social tem por base o primado do trabalho e tem por objetivo a justiça e o bem-estar sociais;</p><p>Seguridade Social = objeto do Direito Previdenciário</p><p>SAÚDE ASSISTÊNCIA PREVIDÊNCIA</p><p>Sistema não-contributivo Sistema contributivo e compulsório</p><p>- Saúde é direito de todos e dever do Estado;</p><p>- Assistência = necessidade;</p><p>- Previdência = contribuição específica / contribuintes / segurados e seus dependentes;</p><p>REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS – art. 201 CF/88 [empregado celetista; facultativo; empregado rural; autônomo;...]</p><p>REGIME PRÓPRIO – ESTATUTÁRIO – art. 40 CF/88 [ocupa cargo público acessível por meio de concurso] Lei 8.112</p><p>REGIME COMPLEMENTAR – art. 202 CF/88</p><p>facultativo / particular / contratual / autônomo</p><p>Regime complementar fechado LC 108/2001</p><p>Sem fins lucrativos – planos coletivos para cobertura de funcionários vinculados ao trabalho</p><p>Previ – Banco do Brasil</p><p>Funcef - CEF</p><p>Regime complementar aberto LC 109/2001</p><p>Com fins lucrativos / instituições financeiras / bancos;</p><p>Todos podem contribuir, inclusive menor ou recém-nascido;</p><p>Independe de contribuição para o RGPS</p><p>Lei de Benefícios da Previdência Social 8.213/91</p><p>(8.212/91 – custeio)</p><p>Art. 10 – Beneficiários do RGPS = segurados e dependentes (pessoas físicas ou naturais);</p><p>Art. 16 – Dependentes (por ordem de primazia) = cônjuge; companheiro; companheira; filho não emancipado; pais; irmão não emancipado;</p><p>Art. 11 – Segurados obrigatórios/categorias: a) Empregado / b) Empregado Doméstico / c) Contribuinte Individual / d) Trabalhador Avulso / e) Segurado</p><p>Especial (trabalhadores rurais);</p><p>Segurado facultativo – maior de 16 anos;</p><p>----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------</p><p>CMN</p><p>BACEN:</p><p>bancos;</p><p>cooperativas;</p><p>sociedades de crédito e financiamento;</p><p>financeiras;</p><p>CVM</p><p>sociedades anônimas;</p><p>corretoras; distribuidoras;</p><p>casas de câmbio;</p><p>câmaras de liquidação e custódia;</p><p>debêntures de empresas;</p><p>CNSP</p><p>SUSEP</p><p>seguros;</p><p>resseguros;</p><p>prev. privadas;</p><p>títulos de capitalização;</p><p>CNPC</p><p>PREVIC</p><p>previdência complementar FECHADA;</p><p>(planos de pensão);</p><p>----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------</p><p>TRIBUTÁRIO / NOÇÕES / SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL</p><p>- Arrecadação para gastos (obrigações) do Estado;</p><p>- Formas que o Estado detém para que ele possa ofertar contraprestação ao cidadão;</p><p>- Estado de Natureza → Contrato Social;</p><p>Art. 145 a 156 CRFB/88</p><p>conjunto de normas organizadas que disciplinam a arrecadação; (receita)</p><p>157 a 162 = normas inerentes à repartição de receitas tributárias;</p><p>direito financeiro;</p><p>PODER DE TRIBUTAR = expressão da soberania; (poder de império) = ordem pública...</p><p>- poder de polícia; jus puniendi; etc...</p><p>poder que o Estado tem de impor a todas as pessoas o dever de contribuir;</p><p>Administração Direta (entes políticos) União, DF, Estados e Municípios;</p><p>Administração Indireta (entes administrativos)</p><p>in labore / in natura (não pode) obrigatória (fato gerador); → até para incapazes = ex: ITCMD, ITD ou ITCD (herança);</p><p>→ Empresas</p><p>irregulares; (Em suma: atinge qualquer sujeito passivo, ninguém escapa);</p><p>Art. 3.º CTN – prestação pecuniária / compulsória / moeda ou valor que nela se exprima /</p><p>não constitui sanção de ilícito / atividade</p><p>administrativa plenamente vinculada;</p><p>Não é penalidade (mas existe multa tributária)</p><p>Art. 156, XI CTN</p><p>(dação em pagamento / acordo entre as partes / bem imóvel / bem móvel, somente com licitação anteriormente garantida)</p><p>Princípio do ‘Non Olet’ (sem fumaça)</p><p>O Estado não pode, facilmente isentar, remitir, perdoar (o ato ilícito não macula o fato gerador lícito)</p><p>uma dívida tributária;</p><p>FUNÇÃO/ CLASSIFICAÇÃO:</p><p>Valor Quem tem mais, paga mais Incide sobre patrimônio</p><p>(alíquota aumenta)</p><p>Vinculado Direto Fixo Progressivo Cumulativo Adicional Real (coisas) FISCAL</p><p>(taxa, CM) (IR) (ISS) (IR) (10% sobre IR) (IPTU, IPVA, ITR) (IR)</p><p>x x x x x x</p><p>EXTRAFISCAL</p><p>Não-vinculado Indireto Prop. Regressivo Não-cumulativo Pessoal (regulamentar – ex: IPI)</p><p>(impostos) (ISS, ICMS) (ICMS, IPI) (IR)</p><p>PARAFISCAL</p><p>Contribuinte Direto e Alíquota fixa “Injustiça fiscal” (Imposto Sindical);</p><p>Contribuinte de Fato (quanto mais tem, Incide em virtude (Contribuição</p><p>(quem produz repassa menos se paga) de condições inerentes Previdenciária);</p><p>para o consumidor, ao contribuinte Senai, Senac, etc.;</p><p>fazendo recair sobre</p><p>o preço)</p><p>(Art. 3.º CTN) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de</p><p>ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.</p><p>ORDINÁRIA</p><p>IMPOSTO CUMULATIVO – Diz-se de um imposto ou tributo que incide em todas as etapas intermediárias dos processos produtivo e/ou de</p><p>comercialização de determinado bem, inclusive sobre o próprio imposto/tributo anteriormente pago, da origem até o consumidor final, influindo</p><p>na composição de seu custo e, em consequência, na fixação de seu preço de venda.</p><p>(Ex: tributo sobre a produção ou importação de papel e tributo sobre livro)</p><p>FISCAL – só serve para arrecadar;</p><p>EXTRAFISCAL – tem finalidade, além de arrecadar, a de regulamentar a economia e o mercado;</p><p>PARAFISCAL –</p><p>FISCALIDADE: o tributo é fiscal quando o Estado-Fisco não tem outra preocupação senão arrecadar. Ou seja, explicando de forma mais</p><p>clara, o Estado-fisco pensa unicamente em arrecadar, desvinculando-se de qualquer outra preocupação.</p><p>Cabe esclarecer ainda que, essa arrecadação pode ser de tributos vinculados ou não vinculados. No primeiro caso, o estado arrecada para</p><p>prestar um serviço em contra partida a arrecadação (taxas). Já no segundo caso, o estado arrecada por arrecadar, sem qualquer</p><p>contraprestação estatal específica a arrecadação (ex.: IR).</p><p>EXTRAFISCALIDADE: ocorre quando o Estado-Fisco não visa apenas à arrecadação, mas também intervir na sociedade e na esfera</p><p>econômica, por exemplo. Assim, por exemplo poder-se-á lançar mão de um tributo extrafiscal, no sentido de evitar que uma atividade</p><p>prejudicial à economia prospere a todo vapor. É o que acontece com o estabelecimento de alíquotas altas para importação de mercadorias,</p><p>quando existam similares nacionais. Usa-se o tributo para desestimular a importação. Pode-se também estimular certa atividade através de</p><p>incentivos fiscais. (ex.: IPI) - extrafiscalidade é quando o estado quer se utilizar da tributação para intervir na economia (alíquota zero para o</p><p>carro, para a linha branca, etc). Não tem aqui o interesse de arrecadar, mas sim intervir na economia.</p><p>Observação n.º 1: se refere à outra finalidade, que não a simples arrecadação. Ex.: o governo decide que cigarro faz mal. O que ele pode</p><p>fazer para as pessoas pararem de fumar? Aumentar o preço do cigarro. Nesse caso, é obvio que o estado irá arrecadar, mas o principal</p><p>objetivo é fazer com que as pessoas parem de fumar.</p><p>Observação n.º 2: no caso de incentivo econômico para atrair empresa, também pode se entender como extrafiscalidade.</p><p>PARAFISCALIDADE: o tributo é parafiscal quando seu objetivo é a arrecadação de recursos para o custeio de atividade que, em princípio,</p><p>não integra funções próprias do Estado, mas este as desenvolve através de entidades especificas.</p><p>Exemplo: arrecadação de recursos para autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista, empresas públicas ou mesmo</p><p>pessoas de direito privado que desenvolvam atividades relevantes, mas que não são próprias do Estado, a exemplo dos sindicatos, OAB,</p><p>SESI, SESC, contribuições cobradas de servidores públicos para custeio de sistemas de previdência, etc. Tal medida é para ajudar as</p><p>entidades paraestatais na arrecadação de recursos para o custeio de atividades.</p><p>Nesse caso em questão, existe a delegação da capacidade tributária ativa pelo ente político ao ente parafiscal para arrecadação e fiscalização</p><p>do tributo. Criam-se finanças paralelas, pois a arrecadação é destinada para o orçamento delas próprias.</p><p>FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO:</p><p>Constituição Federal (EC) Ato Normativo</p><p>Primárias Lei Complementar (ex: CTN) Secundárias Decreto e instrução</p><p>(legislativas) Lei Ordinária (administrativas) Costume</p><p>Medida Provisória (60d + 60d; ex: CPMF) Convênio</p><p>Lei Delegada (desuso por conta das MPs)</p><p>Decreto Legislativo (tratados que versem sobre questões comerciais, econômicas, etc. – art. 49 CF)</p><p>Resolução do Senado (Alíquotas de impostos estaduais – Senado representa os Estados</p><p>→ alíquota máxima do ITD, ITCMD ou ITCD; alíquota mínima do IPVA);</p><p>Tratado ou Convenção Internacional</p><p>PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO: (1ª PARTE)</p><p>POSITIVISTA:</p><p>(na teoria): P > N > R</p><p>(na prática): art. 4.º LINDB (antiga LICC) – LACUNA (VÁCUO LEGISLATIVO): analogia, costumes e princípios gerais do Direito;</p><p>Discricionariedade = PODER DE JULGAR SEM LASTRO (ABSOLUTO);</p><p>PÓS-POSITIVISTA:</p><p>- OBJETIVOS: dar força, cogência a princípios e acabar com a DISCRICIONARIEDADE;</p><p>N (gênero) = P e R (espécies);</p><p>DWORKIN e ALEXY;</p><p>→ LEGALIDADE ESTRITA OU RESERVA LEGAL (art. 150, I, CF);</p><p>Exceções: alíquotas dos extrafiscais (II, IE, IOF e IPI); CIDE – combustíveis (decreto); ICMS (convênio); intervenção do Conselho Fazendário</p><p>- CONFAZ;</p><p>→ ISONOMIA TRIBUTÁRIA (art. 150, II, CF);</p><p>→ CAPACIDADE CONTRIBUTIVA (PROGRESSIVIDADE) (art. 145, § 1.º, CF) – ITR / IPTU / IR;</p><p>Capacidade contributiva ≠ Capacidade econômica;</p><p>→ IRRETROATIVIDADE (art. 150, III, CF); - exceções?! - ART. 106 CTN LEI INTERPRETATIVA</p><p>LEI MAIS BENÉFICA (DESDE QUE NÃO JULGADO)</p><p>(ISENÇÃO É IRRETROATIVA)</p><p>→ SELETIVIDADE (APLICABILIDADE, NÃO INSTITUIÇÃO; INSTITUIÇÃO É OBRIGATÓRIA) – ICMS (faculdade) SELETIVIDADE DE</p><p>COBRANÇA; IPI (dever) SELETIVIDADE DE INCIDÊNCIA;</p><p>→ “Non Olet” – art. 118 CTN; FATO GERADOR</p><p>LÍCITO e ATO ILÍCITO;</p><p>PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO: (2ª PARTE)</p><p>→ VEDAÇÃO AO CONFISCO - (art. 150, VI, CF); CARGA TRIBUTÁRIA TOTAL; EXCEÇÃO: EXTRAFISCAL; MULTA;</p><p>→ UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA (art. 150, I, CF); VEDADO À UNIÃO – INCETIVOS FISCAIS / EQUILÍBRIO DE REGIÕES;</p><p>→ NÃO LIMITAÇÃO (art. 150, V, CF); COBRANÇA DE PEDÁGIO;</p><p>→ NÃO CUMULATIVIDADE (art. 155, § 2.º, I, CF); impossibilidade do imposto em cascata; APLICA: IPI, ICMS, RESIDUAL E NOVAS</p><p>FONTES (SEGURIDADE);</p><p>Nenhuma das duas</p><p>→ ANTERIORIDADE COMUM (DO EXERCÍCIO FINANCEIRO); (art. 150, III, b CF); ≠ ANUALIDADE;</p><p>EXCEÇÕES: NÃO SE APLICA: IMPOSTOS EXTRAFISCAIS (II, IE, IPI, IOF); CIDE e ICMS COMBUSTÍVEIS; IEG (imposto extraordinário</p><p>de guerra); EC (empréstimos compulsórios para calamidade pública ou guerra externa ou iminente); CONTRIBUIÇÕES DE</p><p>SEGURIDADE;</p><p>APLICA-SE: NA ALTERAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DE IPTU e IPVA.</p><p>→ ANTERIORIDADE COMUM (NONAGESIMAL) – 90 dias;</p><p>IPI; CONTRIBUIÇÕES DE SEGURIDADE; CIDE e ICMS COMBUSTÍVEIS; ALÍQUOTAS DE IPTU e IPVA;</p><p>Somente nonagesimal</p><p>ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS:</p><p>Constituição Federal: dispõe sobre imunidades, competências e princípios de Direito Tributário e não institui tributos; (LEI)</p><p>Espécies Tributárias: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos Compulsórios e contribuições especiais (art. 145, 148 e</p><p>149 CRFB / CTN art. 5.º)</p><p>Competência Tributária: titularidade plena sobre certos tributos, podendo instituir, legislar (atributos exclusivos), fiscalizar e arrecadar</p><p>(atributos delegáveis);</p><p>Impostos Ordinários: (art. 145, I CRFB)</p><p>UNIÃO: arts. 153/154 CRFB – II (importação), IE (exportação), IPI (produção industrial), IOF (operações de crédito, câmbio e seguros),</p><p>IR (renda), ITR (propriedade territorial rural), IGF (grandes fortunas);</p><p>ESTADOS/DF: art. 155 CRFB (DF - competência cumulativa – art. 147 CRFB)</p><p>– ITD (ou ITCMD) (transferência e doação mortis causa), ICMS (circulação de mercadorias e serviços), IPVA (propriedade de veículos</p><p>automotores);</p><p>MUNICÍPIOS: arts. 156 CRFB – IPTU (predial e territorial urbano), ITBI (transmissão de bens imóveis inter vivos), ISS (sobre serviços</p><p>de qualquer natureza);</p><p>Impostos: são desvinculados (art. 145, I, CRFB); possuem cobrança compulsória e obrigatória; correspondem a uma alíquota sobre uma</p><p>base de cálculo;</p><p>Taxas: são vinculados, ou seja, pagos em virtude do atendimento de serviços públicos fundamentais ou pelo exercício do poder de polícia</p><p>do Estado, tendo relação com o custo e a manutenção dessa atividade realizada pelo Estado;</p><p>Contribuições de Melhoria: são vinculadas e incidem sobre obras que geraram uma valorização de imóveis próximos às referidas obras;</p><p>Empréstimos Compulsórios: servem para atender a situação excepcional e só podem ser instituídos pela União, configurando-se sua</p><p>possibilidade quando houver despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência (art. 148, I,</p><p>da CRFB);</p><p>Contribuições Especiais: são vinculadas e têm destinação para o financiamento da seguridade social (assistência social, previdência</p><p>social e saúde);</p><p>CRÉDITO E LANÇAMENTO:</p><p>1.1 Linha do tempo:</p><p>DIREITO OBJETIVO (norma agendi) = é o conjunto de possibilidades abstratas contidas na lei ou no contrato;</p><p>DIREITO SUBJETIVO (facultas agendi) = é a concretização de uma das possibilidades previstas na lei ou no contrato; fazendo surgir em</p><p>favor de uma das partes o direito subjetivo de exigir da outra o cumprimento de uma prestação;</p><p>Hipótese de Incidência ------ Fato Gerador ------ Obrigação Tributária ------- Lançamento ------- Crédito Tributário</p><p>(direito objetivo / (direito subjetivo / PRESTAÇÃO natureza dúplice</p><p>norma agendi) facultas agendi) devida pelos sujeitos</p><p>ABSTRATO passivos declaratória da obrigação</p><p>constitutiva do crédito</p><p>( - ) menor participação</p><p>2.2 TIPOS DE LANÇAMENTO / CLASSIFICAÇÃO: do sujeito passivo da</p><p>- Ofício (direto) – 149 CTN = IPTU / IPVA / TAXAS / COSIP / CONTRIB. DE MELHORIA obrigação</p><p>- Declaração (misto) – 147 CTN = ITBI</p><p>- Homologação (autolançamento) – 150 CTN = IPI / IR / PIS / Cofins;</p><p>( + ) maior participação</p><p>do sujeito passivo da</p><p>obrigação</p><p>2.3 ATIVIDADES DE ARBITRAMENTO:</p><p>(art. 148 CTN)</p><p>[prescrição x decadência]</p><p>2.4 DECADÊNCIA: (5 anos) = prazo para a autoridade administrativa efetuar o lançamento;</p><p>→ 173, I, CTN = início do próximo exercício fiscal = 1º de janeiro do ano subsequente; 1.º dia do exercício financeiro seguinte; (ofício e declaração / fraude,</p><p>dolo, simulação ou falta de pagamento);</p><p>→ 150, § 4.º CTN = a contagem do prazo para o fisco fazer o lançamento é o início do fato gerador; (homologação);</p><p>→ OBS: decadência do art. 173, II CTN (ilegalidade ou irregularidade do fisco = prazo de 05 anos);</p><p>2.5 PRESCRIÇÃO: (5 anos) = prazo para a autoridade administrativa efetuar a cobrança de um crédito constituído;</p>

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