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<p>ser candidato à trombectomia</p><p>mecânica com indicação no máximo Classe IIa / Nível de Evidencia (B-R).</p><p>(C) O uso de cateter guia proximal com balão é recomendação Classe IIb, apensar de</p><p>não ter sido testado especificamente nos ensaios clínicos que validaram a</p><p>trombectomia mecânica.</p><p>(D) Os desfechos clínicos melhoram com maior efetividade de recanalização: um fluxo</p><p>TICI 2b/3 foi obtido em 59-88% dos casos nos cinco estudos iniciais, sendo que, em</p><p>geral, a maioria dos pacientes apresenta incapacidade moderada ou desfecho pior</p><p>em 90 dias do tratamento.</p><p>Página 8/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021</p><p>QUESTÃO 17</p><p>Abaixo são apresentadas cinco assertivas sobre os métodos de neuroimagem na</p><p>avaliação do acidente vascular isquêmico agudo. Classifique cada uma como verdadeira</p><p>(V) ou falsa (F), e após, proceda para a próxima parte da questão.</p><p>( ) Em uma TC de encéfalo sem contraste há: perda da diferenciação branco-cinzenta</p><p>adjacente a todo córtex relacionado à artéria cerebral média esquerda,</p><p>hipoatenuação na topografia correspondente à ínsula e ao lenticulado, e</p><p>preservação das demais áreas. O escore ASPECTS correspondente é 8.</p><p>( ) Em um déficit neurológico agudo contralateral, o achado de hiperatenuação na</p><p>topografia do sulco lateral torna muito provável a presença de oclusão /</p><p>tromboembolismo; por outro lado, a ausência deste sinal torna a presença de um</p><p>coágulo menos provável, mas não a exclui definitivamente.</p><p>( ) A angiotomografia é o método primário indicado para a detecção de oclusão de</p><p>grande vaso, pois além de rápida, também permite o estudo da circulação</p><p>colateral.</p><p>( ) Em um estudo de CT perfusão pelo método de deconvolução, um tempo de</p><p>trânsito médio (MTT) > 6 segundos pode ser compatível com área de redução de</p><p>perfusão, ao passo que um valor de fluxo sanguíneo cerebral (CBV) < 2,0 mL/100 g</p><p>é o melhor discriminante do core de infarto.</p><p>( ) Na RM o estudo de difusão é superior à TC convencional na detecção da isquemia</p><p>aguda, sendo as sequencias DWI imaging as primeiras a se alterarem</p><p>(hiperintensidade) em questão de minutos, sendo sensibilidade e especificidade</p><p>elevadíssimas e o valor preditivo negativo próximo a 100%.</p><p>A sequência que corresponde à classificação correta das assertivas acima é:</p><p>(A) V – F – V – V – V.</p><p>(B) F – F – V – F – V.</p><p>(C) V – V – F – V – F.</p><p>(D) F – V – V – V – F.</p><p>Faculdade de Medicina da USP – Residência Médica 2021 - Página 9/12</p><p>QUESTÃO 18</p><p>Com relação à anatomia vascular da medula espinhal é correto afirmar:</p><p>(A) As artérias radiculares penetram em cada segmento espinhal e são em número de</p><p>60: 14 cervicais, 24 torácicas, 10 lombares, 10 sacrais e 2 coccígeas.</p><p>(B) Nos segmentos entre C4 e T2, a artéria espinal anterior costuma receber aporte</p><p>sanguíneo através de artérias radículo-medulares oriundas das artérias vertebrais,</p><p>artérias cervicais ascendentes e/ou profundas, e da artéria radicular da</p><p>intumescência cervical, também chamada de artéria de Lazorthes.</p><p>(C) Nos segmentos entre C1 e C4 da região cervical o suprimento arterial é realizado</p><p>através da artéria basilar e da artéria espinhal anterior, que se origina das artérias</p><p>vertebrais.</p><p>(D) No segmento tóraco-lombo-sacro a artéria espinhal anterior é suprida através da</p><p>artéria da intumescência lombar (também chamada de artéria de Adamkiewicz) e</p><p>pelas artérias sacrais mediana e laterais.</p><p>QUESTÃO 19</p><p>Paciente de 80 anos com HSA espontânea por ruptura de aneurisma roto da artéria</p><p>cerebral média esquerda. Apresenta como comorbidade hipertensão arterial sistêmica</p><p>controlada com medicação de uso regular. Seu grau clínico na escala da WFNS é 2. A</p><p>angiotomografia revelou um aneurisma irregular de 6 mm com colo de 3 mm. Podemos</p><p>afirmar quanto ao tratamento desta paciente:</p><p>(A) O melhor resultado anatômico da microcirurgia justifica sua indicação como método</p><p>de escolha.</p><p>(B) O colo largo dificulta o tratamento endovascular sem o uso de stent e, portanto, a</p><p>melhor indicação é o tratamento microcirúrgico.</p><p>(C) O tratamento microcirúrgico apresenta maiores complicações nesta faixa etária e,</p><p>portanto, o tratamento endovascular deve ser indicado como método de escolha,</p><p>independentemente do tamanho do colo.</p><p>(D) O resultado do tratamento endovascular é superior em todas as topografias e deve</p><p>ser indicado como método de primeira escolha em todos os aneurismas rotos,</p><p>independentemente de faixa etária e anatomia do aneurisma.</p><p>Página 10/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021</p><p>QUESTÃO 20</p><p>Sobre o segmento oftálmico da artéria carótida interna pode-se afirmar:</p><p>(A) Existem ramos perfurantes no segmento oftálmico que se originam das suas porções</p><p>posterior ou medial, e irrigam o quiasma óptico, o nervo óptico, assoalho do terceiro</p><p>ventrículo e o trato óptico.</p><p>(B) A artéria oftálmica origina-se na porção anterior da artéria carótida interna,</p><p>comumente entre os anéis durais proximal e distal, medialmente ao processo</p><p>clinoide anterior, e percorre o canal óptico em posição inferior e lateral ao nervo</p><p>óptico.</p><p>(C) Os ramos da artéria oftálmica são muito variáveis e podem ser divididos em grupo</p><p>ocular e orbital, sendo a artéria central da retina ramo do grupo ocular e as artérias</p><p>lacrimal e ciliares ramos dos grupos orbitais.</p><p>(D) A artéria hipofisária superior conecta-se com ramos da artéria hipofisária superior</p><p>contralateral e ramos das artérias comunicantes posteriores, formando uma</p><p>anastomose que irriga a haste e porção posterior da hipófise.</p><p>Faculdade de Medicina da USP – Residência Médica 2021 - Página 11/12</p><p>Página 12/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021</p>ser candidato à trombectomia mecânica com indicação no máximo Classe IIa / Nível de Evidencia (B-R). (C) O uso de cateter guia proximal com balão é recomendação Classe IIb, apensar de não ter sido testado especificamente nos ensaios clínicos que validaram a trombectomia mecânica. (D) Os desfechos clínicos melhoram com maior efetividade de recanalização: um fluxo TICI 2b/3 foi obtido em 59-88% dos casos nos cinco estudos iniciais, sendo que, em geral, a maioria dos pacientes apresenta incapacidade moderada ou desfecho pior em 90 dias do tratamento. Página 8/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021 QUESTÃO 17 Abaixo são apresentadas cinco assertivas sobre os métodos de neuroimagem na avaliação do acidente vascular isquêmico agudo. Classifique cada uma como verdadeira (V) ou falsa (F), e após, proceda para a próxima parte da questão. ( ) Em uma TC de encéfalo sem contraste há: perda da diferenciação branco-cinzenta adjacente a todo córtex relacionado à artéria cerebral média esquerda, hipoatenuação na topografia correspondente à ínsula e ao lenticulado, e preservação das demais áreas. O escore ASPECTS correspondente é 8. ( ) Em um déficit neurológico agudo contralateral, o achado de hiperatenuação na topografia do sulco lateral torna muito provável a presença de oclusão / tromboembolismo; por outro lado, a ausência deste sinal torna a presença de um coágulo menos provável, mas não a exclui definitivamente. ( ) A angiotomografia é o método primário indicado para a detecção de oclusão de grande vaso, pois além de rápida, também permite o estudo da circulação colateral. ( ) Em um estudo de CT perfusão pelo método de deconvolução, um tempo de trânsito médio (MTT) > 6 segundos pode ser compatível com área de redução de perfusão, ao passo que um valor de fluxo sanguíneo cerebral (CBV) < 2,0 mL/100 g é o melhor discriminante do core de infarto. ( ) Na RM o estudo de difusão é superior à TC convencional na detecção da isquemia aguda, sendo as sequencias DWI imaging as primeiras a se alterarem (hiperintensidade) em questão de minutos, sendo sensibilidade e especificidade elevadíssimas e o valor preditivo negativo próximo a 100%. A sequência que corresponde à classificação correta das assertivas acima é: (A) V – F – V – V – V. (B) F – F – V – F – V. (C) V – V – F – V – F. (D) F – V – V – V – F. Faculdade de Medicina da USP – Residência Médica 2021 - Página 9/12 QUESTÃO 18 Com relação à anatomia vascular da medula espinhal é correto afirmar: (A) As artérias radiculares penetram em cada segmento espinhal e são em número de 60: 14 cervicais, 24 torácicas, 10 lombares, 10 sacrais e 2 coccígeas. (B) Nos segmentos entre C4 e T2, a artéria espinal anterior costuma receber aporte sanguíneo através de artérias radículo-medulares oriundas das artérias vertebrais, artérias cervicais ascendentes e/ou profundas, e da artéria radicular da intumescência cervical, também chamada de artéria de Lazorthes. (C) Nos segmentos entre C1 e C4 da região cervical o suprimento arterial é realizado através da artéria basilar e da artéria espinhal anterior, que se origina das artérias vertebrais. (D) No segmento tóraco-lombo-sacro a artéria espinhal anterior é suprida através da artéria da intumescência lombar (também chamada de artéria de Adamkiewicz) e pelas artérias sacrais mediana e laterais. QUESTÃO 19 Paciente de 80 anos com HSA espontânea por ruptura de aneurisma roto da artéria cerebral média esquerda. Apresenta como comorbidade hipertensão arterial sistêmica controlada com medicação de uso regular. Seu grau clínico na escala da WFNS é 2. A angiotomografia revelou um aneurisma irregular de 6 mm com colo de 3 mm. Podemos afirmar quanto ao tratamento desta paciente: (A) O melhor resultado anatômico da microcirurgia justifica sua indicação como método de escolha. (B) O colo largo dificulta o tratamento endovascular sem o uso de stent e, portanto, a melhor indicação é o tratamento microcirúrgico. (C) O tratamento microcirúrgico apresenta maiores complicações nesta faixa etária e, portanto, o tratamento endovascular deve ser indicado como método de escolha, independentemente do tamanho do colo. (D) O resultado do tratamento endovascular é superior em todas as topografias e deve ser indicado como método de primeira escolha em todos os aneurismas rotos, independentemente de faixa etária e anatomia do aneurisma. Página 10/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021 QUESTÃO 20 Sobre o segmento oftálmico da artéria carótida interna pode-se afirmar: (A) Existem ramos perfurantes no segmento oftálmico que se originam das suas porções posterior ou medial, e irrigam o quiasma óptico, o nervo óptico, assoalho do terceiro ventrículo e o trato óptico. (B) A artéria oftálmica origina-se na porção anterior da artéria carótida interna, comumente entre os anéis durais proximal e distal, medialmente ao processo clinoide anterior, e percorre o canal óptico em posição inferior e lateral ao nervo óptico. (C) Os ramos da artéria oftálmica são muito variáveis e podem ser divididos em grupo ocular e orbital, sendo a artéria central da retina ramo do grupo ocular e as artérias lacrimal e ciliares ramos dos grupos orbitais. (D) A artéria hipofisária superior conecta-se com ramos da artéria hipofisária superior contralateral e ramos das artérias comunicantes posteriores, formando uma anastomose que irriga a haste e porção posterior da hipófise. Faculdade de Medicina da USP – Residência Médica 2021 - Página 11/12 Página 12/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021