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<p>Avaliação II - Individual (Cod.:988213)</p><p>Código da prova: 87603636</p><p>Disciplina: Fundamentos da Neurofisiologia e Neuropsicologia (LEE02)</p><p>Período para responder: 16/09/2024 - 01/10/2024</p><p>Peso: 2,00</p><p>1 - "A obesidade infantil tornou-se uma preocupação mundial e de saúde pública. [...] A obesidade é definida</p><p>pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 2006) como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura que</p><p>pode prejudicar a saúde. [...] A etiologia da obesidade é considerada multifatorial por envolver fatores</p><p>orgânicos, ambientais, comportamentais, psicossociais e socioeconômicos, o que a torna, assim, bastante</p><p>complexa; é um fator de risco à saúde, e pesquisas têm sido sugeridas no intuito de combater os fatores</p><p>envolvidos na sua origem e manutenção. [...] Pode-se concluir que as famílias apresentaram falta de coesão</p><p>acerca das normas alimentares e de limites à criança, conflitos conjugais e familiares e dificuldades em</p><p>adequar o ambiente às recomendações solicitadas pelos profissionais" (MORAES; DIAS, 2013, p. 47,48).</p><p>Considerando os aspectos da obesidade infantil, analise as afirmativas a seguir: I- Embora não exista uma</p><p>definição padronizada ou um meio de avaliar a obesidade nesta etapa da infância, a obesidade pediátrica é um</p><p>problema grave em vários países, tanto na Europa quanto nas Américas, inclusive no Brasil, que apresenta</p><p>problemas persistentes para os indivíduos afetados em muitos domínios de desenvolvimento. II- Uma</p><p>estratégia inconsciente de compensação das crianças obesas é serem mais simpáticas e queridas que as</p><p>demais crianças. Isso faz com que crianças obesas sejam mais populares na escola, tenham mais amigos do</p><p>que as outras e sejam mais estimadas também. Crianças obesas têm menos probabilidade de sofrer bullying,</p><p>tanto na escola quanto no contexto familiar. III- Em relação aos seus pares de peso padrão, as crianças obesas</p><p>estão em maior risco de desenvolver cálculos biliares, problemas hepáticos, asma, apneia do sono e diabetes.</p><p>Na medida em que a obesidade persiste ao longo do tempo, esses desafios em curto prazo podem resultar em</p><p>graves complicações de saúde em longo prazo. IV- À medida que as crianças se desenvolvem em</p><p>adolescentes e adultos, indivíduos afetados podem desenvolver hipertensão arterial e níveis elevados de</p><p>colesterol, aumentando, assim, o risco de problemas cardiovasculares. Os indivíduos que mantêm sua</p><p>obesidade ao longo do tempo também podem ser mais suscetíveis ao câncer de cólon e problemas</p><p>reprodutivos. Assinale a alternativa CORRETA: FONTE: MORAES, Priscilla Machado; DIAS, Cristina</p><p>Maria de Souza Brito. Nem só de pão se vive: a voz das mães na obesidade infantil. Psicol. cienc. prof.,</p><p>Brasília, v. 33, n. 1, p. 46-59, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?</p><p>script=sci_arttext&pid=S1414-98932013000100005&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 12 jul. 2018.</p><p>A ) As afirmativas II e IV estão corretas.</p><p>B ) As afirmativas I, III e IV estão corretas.</p><p>C ) Somente a afirmativa II está correta.</p><p>D ) As afirmativas I e II estão corretas.</p><p>2 - Vieira e Zornig (2015) fizeram um estudo com o intuito de analisar a constituição emocional e psíquica de</p><p>crianças que vivem em favelas no Rio de Janeiro. Essas crianças convivem com situações que evocam medo</p><p>e sensação de desamparo. As pesquisadoras observaram que a comunidade oferece empatia e hospitalidade,</p><p>possivelmente colaborando para que o desenvolvimento aconteça de modo saudável. Nesse sentido, crianças</p><p>dessa realidade que apresentam desenvolvimento emocional precoce demonstram ter procedido dessa forma</p><p>com vistas à autoproteção, demonstrando atitudes de autocuidado. Partindo do exposto, associe os itens,</p><p>utilizando o código a seguir: I- Estágio de desenvolvimento emocional do nascimento aos seis meses. II-</p><p>Estágio de desenvolvimento emocional do primeiro ao segundo ano. ( ) Durante esse estágio o córtex límbico</p><p>continua a desenvolver, e existem fortes respostas emocionais relacionadas ao apego. Os dois hemisférios do</p><p>cérebro alternam impulsos de crescimento. Paralelamente ao desenvolvimento da linguagem, as crianças</p><p>começam a usar palavras para rotular seus sentimentos. ( ) A maioria das crianças consegue expressar-se com</p><p>algumas palavras para sinalizar como se sentem. Há um surto de crescimento cerebral, tanto que o cérebro,</p><p>nessa fase da vida, já tem aproximadamente o mesmo número de sinapses que um cérebro adulto. ( ) Durante</p><p>esse período, o sistema límbico inferior é o principal sistema emocional que está operando. Como os</p><p>músculos faciais e os circuitos motores das crianças já estão bem desenvolvidos, há a expressão física de uma</p><p>série de emoções que podem ser interpretadas pelos pais, tais como: medo, desgosto, surpresa, raiva, e</p><p>alegria. ( ) Há pouca atividade nas estruturas do sistema límbico superior, mesmo assim, surge o sorriso</p><p>social, possivelmente devido à mielinização inicial dos gânglios basais. Sorrir nessa idade é essencialmente</p><p>uma ação motriz involuntária, no entanto, e não uma emoção que é "sentida" pelo córtex frontal. Assinale a</p><p>16/09/24, 15:59 about:blank</p><p>about:blank 1/6</p><p>alternativa que apresenta a sequência CORRETA: FONTE: VIEIRA, Ana Carolina Dias; ZORNIG, Silvia</p><p>Maria Abu-Jamra. Ambiente violento, infância perdida?. Rev. latinoam. psicopatol. fundam., São Paulo, v.</p><p>18, n. 1, p. 88-101, mar. 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?</p><p>script=sci_arttext&pid=S1415-47142015000100088&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 29 nov. 2018.</p><p>A ) I - I - II - II.</p><p>B ) II - II - I - I.</p><p>C ) I - II - I - II.</p><p>D ) II - I - II - I.</p><p>3 - "O perfil da linguagem representativa da memória autobiográfica de adolescentes usuários de drogas é</p><p>diferente do de adolescentes não usuários. Este dado, em parte, pode estar relacionado ao comprometimento</p><p>no funcionamento cognitivo e/ou de linguagem, assim como de aspectos sociais e psíquicos resultantes das</p><p>vivências e experiências pessoais e da análise e percepção de mundo. Os dados apontam que esses sujeitos</p><p>apresentam uma fragmentação da linguagem e da forma como se veem e entendem suas próprias histórias de</p><p>vida" (OLIVEIRA; SCHEUER; SCIVOLETTO, 2007, p. 124). No que se refere ao desenvolvimento do</p><p>cérebro adolescente e o uso de drogas, analise as sentenças a seguir: I- O uso de substâncias é mais provável</p><p>que comece durante a adolescência do que em qualquer outro momento, e as chances de que tais</p><p>comportamentos levem a problemas futuros são maiores quando começam durante a adolescência em relação</p><p>à idade adulta. II- As drogas, de nicotina à heroína, todas atuam, em parte, ativando o sistema de</p><p>recompensas e, essencialmente, enganando o cérebro, fazendo-o "pensar" que algo importante e adaptativo</p><p>simplesmente aconteceu. Como tal, cada vez que um adolescente, ou um adulto, ativa o sistema de</p><p>recompensa com drogas, as chances são que o indivíduo repita esse comportamento no futuro. III- Cada vez</p><p>que o desejo de repetir o comportamento recompensado é expresso de modo comportamental e não é evitado</p><p>pelos lobos frontais, as probabilidades diminuem de que o indivíduo será capaz de reunir a força necessária</p><p>do lobo frontal para inibir o comportamento na próxima vez que o impulso emergir. É esse processo</p><p>relacionado à aprendizagem que provavelmente culmina na perda de controle que é característica de</p><p>problemas graves com substâncias psicoativas. IV- Além de estar em maior risco de desenvolver hábitos de</p><p>uso de substâncias psicoativas através da aprendizagem, também parece que várias drogas afetam o cérebro</p><p>de forma diferente durante os anos de adolescência do que durante a idade adulta, e muitas dessas diferenças</p><p>não são boas para os adolescentes. Assinale a alternativa CORRETA: FONTE: OLIVEIRA, Christian César</p><p>Cândido de; SCHEUER, Cláudia; SCIVOLETTO, Sandra. Linguagem e memória autobiográfica de</p><p>adolescentes usuários de drogas. Rev. soc. bras. fonoaudiol., São Paulo, v. 12, n. 2, p. 120-125, jun. 2007.</p><p>Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-</p><p>80342007000200009&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 12 jul. 2018.</p><p>A ) As sentenças I, II, III e IV estão corretas.</p><p>B ) Somente a sentença IV está correta.</p><p>C ) Somente a sentença I está correta.</p><p>D ) Somente a sentença II está correta.</p><p>4 - "Um fator essencial a ser levado em consideração nas situações de ausência do pai no desenvolvimento da</p><p>criança é o papel materno. Devem ser considerados a presença de psicopatologia materna, os recursos</p><p>emocionais desta e o tipo de relacionamento que existe entre a mãe e o filho. Desse relacionamento pode</p><p>surgir uma maior ou menor predisposição para os conflitos associados à falta do pai, ou seja, tal relação seria</p><p>como uma mediadora das repercussões dessa ausência na vida emocional da criança. Deve-se considerar</p><p>também a participação do ambiente familiar, social e econômico, os quais também podem exercer influência</p><p>no desenvolvimento da criança e em como ela lida com a ausência do pai" (EIZIRIK; BERGMANN, 2004, p.</p><p>335). Levando em conta o desenvolvimento infantil, associe os itens, utilizando o código a seguir: I- Estágio</p><p>de desenvolvimento emocional do sexto ao décimo segundo mês. II- Estágio de desenvolvimento emocional</p><p>do segundo ao terceiro ano. ( ) À medida que a atividade do lobo frontal aumenta, as crianças começam a</p><p>sentir suas emoções, e isso é exibido em suas expressões de prazer ao ver um adulto familiar, riso durante o</p><p>jogo social, medo de estranhos e raiva em relação a desejos frustrados. ( ) O cérebro tem mais sinapses do</p><p>que o cérebro adulto e praticamente o dobro da densidade do cérebro adulto. A atividade metabólica é cerca</p><p>de 2,5 vezes maior do que o adulto. ( ) A evidência de crescente apego é vista na busca de proximidade das</p><p>crianças com as figuras de apego, e manifestação de angústia quando separadas e tentativas de comunicação</p><p>que induzem proximidade. ( ) Os centros emocionais no sistema límbico inferior ganham conexões mais</p><p>16/09/24, 15:59 about:blank</p><p>about:blank 2/6</p><p>fortes com o lobo frontal, promovendo assim a capacidade das crianças para começar a regular a emoção. ( )</p><p>Birras de temperamento passam a diminuir aos poucos, pois a mielinização e o controle do lobo frontal sobre</p><p>os centros emocionais inferiores do cérebro se desenvolvem lentamente. Assinale a alternativa que apresenta</p><p>a sequência CORRETA: FONTE: EIZIRIK, Mariana; BERGMANN, David Simon. Ausência paterna e sua</p><p>repercussão no desenvolvimento da criança e do adolescente: um relato de caso. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul,</p><p>Porto Alegre, v. 26, n. 3, p. 330-336, dez. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?</p><p>script=sci_arttext&pid=S0101-81082004000300010&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 29 nov. 2018.</p><p>A ) I - II - I - II - II.</p><p>B ) II - I - I - I - II.</p><p>C ) I - II - II - I - I.</p><p>D ) II - I - II - II - I.</p><p>5 - "A literatura científica brasileira tem mostrado cada vez mais estudos sobre o TDAH em crianças,</p><p>focalizando tanto questões de saúde como educacionais. A amizade é sabidamente promotora de</p><p>desenvolvimento, de aprendizagem e de saúde. Também é reconhecido o papel dos pais na vida social de suas</p><p>crianças. Assim, o TDAH e as relações de amizade, tanto em crianças sem transtornos como em crianças</p><p>portadoras destes desafios, persistem merecendo investimento da comunidade científica. O presente trabalho</p><p>comparou a percepção de pais de crianças com TDAH e de pais de crianças sem TDAH sobre as amizades de</p><p>seus filhos. Também foram comparadas as respostas dos pais com a de seus filhos com a intenção de avaliar</p><p>o grau de concordância entre as percepções de pais e de filhos. Os resultados têm a intenção de motivar</p><p>novos estudos empíricos que examinem, mais intensa e extensamente, a amizade em crianças com TDAH e o</p><p>envolvimento dos pais na vida social das crianças. Duas hipóteses-explicativas principais envolveram a</p><p>interpretação dos resultados: pais alheios às relações sociais dos filhos e crianças com TDAH com um viés</p><p>positivo acerca de suas amizades. Aliado a isso, ponderou-se sobre uma tendência dos pais de compreender a</p><p>amizade desde uma visão adultocêntrica" (SENA; SOUZA, 2013, p. 53). No que toca os relacionamentos</p><p>com pares, na infância, analise as sentenças a seguir: I- As amizades propriamente ditas iniciam na</p><p>adolescência, já que até os 13 anos as crianças não têm autonomia para escolherem com quais pares irão se</p><p>relacionar. Na infância, as interações se limitam às crianças da escola, ou da vizinhança, não caracterizando,</p><p>assim, amizade genuína. II- As amizades, muitas vezes, são altamente estáveis na segunda infância, embora o</p><p>número de indivíduos que uma criança caracterize como amigos reduz em tamanho à medida que as crianças</p><p>se aproximam da adolescência. III- Desacordos ou argumentos com colegas e amigos se tornam mais</p><p>salientes na terceira infância. Curiosamente, em situações em que as crianças não podem selecionar com</p><p>quem ou onde elas interagem, os desentendimentos entre crianças de nove e dez anos parecem ocorrer mais</p><p>frequentemente e por durações mais longas entre amigos do que com não amigos. IV- À medida que as</p><p>crianças se tornam mais velhas, os colegas se tornam mais importantes. Os amigos fornecem segurança e</p><p>suporte na terceira infância. Por exemplo, as crianças que entram na pré-escola com os amigos se ajustam</p><p>melhor do que aqueles sem muitos amigos. Assinale a alternativa CORRETA: FONTE: SENA, Soraya da</p><p>Silva; SOUZA, Luciana Karine de. Percepção dos pais sobre amizade em crianças típicas e com TDAH.</p><p>Psicol. clin., Rio de Janeiro, v. 25, n. 1, p. 53-72, jun. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?</p><p>script=sci_arttext&pid=S0103-56652013000100004&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 12 jul. 2018.</p><p>A ) As sentenças I e III estão corretas.</p><p>B ) As sentenças II, III e IV estão corretas.</p><p>C ) As sentenças I e IV estão corretas.</p><p>D ) Somente a sentença II está correta.</p><p>6 - Signor (2016, p. 309) fez um estudo sobre TDAH, subjetividade e aprendizagem da leitura, com o intuito</p><p>de "por meio de um relato de caso, demonstrar as implicações do diagnóstico de TDAH para a constituição</p><p>leitora do aprendiz. Para tanto, apresentamos a história de Miguel, estudante do 6º ano do ensino fundamental</p><p>e portador do diagnóstico de TDAH desde os 7 anos de idade. Para a geração dos dados, foram realizadas</p><p>entrevistas com o menino, seus professores e sua mãe, além de avaliação de leitura e escrita e pesquisa</p><p>documental. Os dados foram analisados conforme a perspectiva sócio-histórica. Os resultados revelam que a</p><p>internalização da condição de desatento e agitado influenciou desfavoravelmente a formação leitora da</p><p>criança. Conclui-se que a escola, antes de encaminhar o aluno considerado muito ativo para profissionais de</p><p>saúde, poderia acolhê-lo em sua singularidade, promovendo, entre outras ações, a sua inserção em práticas de</p><p>leitura e escrita significativas". Tendo em vista as questões educativas da infância, analise as sentenças a</p><p>16/09/24, 15:59 about:blank</p><p>about:blank 3/6</p><p>seguir: I- Um dos desenvolvimentos educacionais mais relevantes na terceira infância é aprender a ler. À</p><p>medida que as habilidades de leitura se tornam mais avançadas, espera-se que as crianças compreendam e</p><p>obtenham conhecimento dos materiais que lhes são apresentados. Essa transição foi descrita como de</p><p>"aprender para ler" para "ler para aprender". II- Dois distúrbios podem se tornar evidentes durante esse</p><p>período devido às relações com o desempenho na escola: a dislexia e a discalculia. Esses distúrbios são</p><p>caracterizados por dificuldades em leitura e aritmética, respectivamente, e que não são explicáveis pela falta</p><p>de inteligência ou motivação geral. A dislexia é um transtorno neurobiológico que afeta o reconhecimento de</p><p>palavras, ortografia e decodificação. III- O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatvidade (TDAH) é</p><p>marcado por um conjunto de sintomas que significam um déficit central na inibição comportamental com</p><p>deficiências relacionadas a memória de trabalho, autorregulação, fala interna, a modificação do</p><p>comportamento com base na experiência anterior e as habilidades motoras necessárias para completar essas</p><p>ações. IV- O TDAH é uma das questões educacionais mais significativas que podem afetar as crianças</p><p>durante a terceira infância. Este transtorno afeta a inibição comportamental e provoca deficiências</p><p>relacionadas em outras medidas das funções executivas e resulta em perfis comportamentais que incluem</p><p>comportamentos hiperativos, impulsivos ou desatentos. Assinale a alternativa CORRETA: FONTE:</p><p>SIGNOR, Rita de Cassia Fernandes. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: implicações para a</p><p>constituição leitora do aprendiz. Rev. bras. linguist. apl., Belo Horizonte, v. 16, n. 3, p. 309-334, set. 2016.</p><p>Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-</p><p>63982016000300309&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 12 jul. 2018.</p><p>A ) As sentenças I, II, III e IV estão corretas.</p><p>B ) Somente a sentença IV está correta.</p><p>C ) Somente a sentença I está correta.</p><p>D ) Somente a sentença II está correta.</p><p>7 - "A temática da gravidez na adolescência, tão difundida na mídia, veste diferentes roupagens em se</p><p>tratando de diferentes adolescências. Enuncia-se que gravidez na adolescência é precoce, o que é legitimado</p><p>por vários discursos. O biológico defende que o corpo da adolescente pode não estar maduro para receber um</p><p>feto, o que, portanto, implica em riscos para a vida da mãe e do bebê. O psicológico sustenta a versão de que</p><p>a adolescente não têm maturidade emocional para assumir o ônus de criar um filho. O jurídico, além das</p><p>implicações que já decorrem do fato de a adolescente não ser legalmente responsável por seus atos, nas</p><p>situações em que a gestação é fruto de relação sexual com sujeito maior de idade, ainda há a inserção em</p><p>crime de sedução. Todos, de um jeito ou de outro, concebem a gravidez como um fenômeno prejudicial ao</p><p>desenvolvimento global da adolescente e associada a eventos também comumente propagados na mídia,</p><p>como a realidade de abandono dos estudos e, muitas vezes, a separação entre a mãe e o pai da criança, com</p><p>consequente destino dos cuidados endereçado aos avós" (FONTENELE; MIRANDA, 2017, p. 979). Tendo</p><p>em vista as relações entre adolescência e responsabilidade, classifique V para as sentenças verdadeiras e F</p><p>para as falsas: ( ) Não se pode esperar que adolescentes reconheçam e regulem seus impulsos emocionais,</p><p>pois é só no final da fase adulta que os lobos temporais estão maduros o suficiente. Somente nesse momento</p><p>o sujeito consegue atingir o equilíbrio certo de aceleração e freios dos impulsos. ( ) Atividades que ajudam os</p><p>adolescentes a aprender a assumir a responsabilidade e, com esperança, orgulhar-se de suas ações são úteis</p><p>para manter o desenvolvimento do lobo frontal em um curso saudável. ( ) Atividades que ensinam os</p><p>adolescentes a adiar a gratificação, como poupar dinheiro para uma compra desejada, podem servir como</p><p>exercícios úteis para os lobos frontais e treinamento útil para a vida adulta em geral. Assinale a alternativa</p><p>que apresenta a sequência CORRETA: FONTE: FONTENELE, Luciana Queiroz; MIRANDA, Luciana</p><p>Lobo. Adolescência(s): produções e atravessamentos discursivos em análise. Trends Psychol., Ribeirão Preto,</p><p>v. 25, n. 3, p. 969-982, set. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?</p><p>script=sci_arttext&pid=S2358-18832017000300969&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 28 nov. 2018.</p><p>A ) V - V - F.</p><p>B ) V - F - F.</p><p>C ) F - F - V.</p><p>D ) F - V - V.</p><p>8 - Ferreira, Conte e Marturano (2011) realizaram um estudo que envolve autoconceito, comportamento e</p><p>desempenho escolar. Essas pesquisadoras buscaram averiguar as autopercepções de meninos com queixa</p><p>escolar, ou seja, o conjunto de atribuições cognitivas que esses meninos faziam a respeito de si próprios,</p><p>16/09/24, 15:59 about:blank</p><p>about:blank 4/6</p><p>individualmente. O autoconceito abrange características pessoais e de comportamento em situações objetivas.</p><p>Sobre o autoconceito e o desenvolvimento social, assinale a alternativa CORRETA: FONTE: FERREIRA,</p><p>Andresa Aparecida; CONTE, Karina de Melo; MARTURANO, Edna Maria. Meninos com queixa escolar:</p><p>autopercepções, desempenho e comportamento. Estud. psicol., Campinas, v. 28, n. 4, p. 443-451, dez. 2011.</p><p>Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-</p><p>166X2011000400005&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 29 nov. 2018.</p><p>A ) A partir de um ano, a criança começa a usar traços psicológicos em seu autoconceito, avançando,</p><p>depois, para as atividades que desempenham, acrescentando, por último, sua aparência.</p><p>B ) Desde os dois anos a criança realiza a comparação social, avaliando-se com base em seus pares,</p><p>prejudicando, assim, suas tentativas de realizar tarefas difíceis.</p><p>C ) Geralmente, crianças entre os três e os cinco anos de idade têm visões negativas de si mesmas, sendo</p><p>excessivamente pessimistas sobre suas habilidades.</p><p>D ) Por volta dos dois anos de idade, as crianças se reconhecem como separadas dos outros, e a partir dos</p><p>três anos apresentam melhorias em suas compreensão do self.</p><p>9 - Riechi, Moura-Ribeiro e Ciasca (2011, p. 495) fizeram uma pesquisa sobre o nascimento prematuro,</p><p>tendo em vista o desenvolvimento infantil, a neuropsicologia e a cognição. Tinham por objetivo "avaliar o</p><p>impacto do nascimento pré-termo e com baixo peso no neurodesenvolvimento, na cognição e,</p><p>consequentemente, na aprendizagem de crianças e adolescentes em idade escolar". Para tanto, participaram</p><p>da pesquisa 120 sujeitos (crianças/adolescentes), sendo que parte deles nasceu prematura (Grupo Propósito -</p><p>GP) e outra parte nasceu dentro do tempo considerado normal (Grupo Controle - GC). Os pesquisadores</p><p>constataram que os sujeitos que nasceram antes das 37 semanas de gestação apresentaram "resultados</p><p>desfavoráveis em coordenação visuomotora (87% do GP), desenvolvimento psicomotor geral (75%),</p><p>habilidade visuoconstrutiva (73%), raciocínio matemático (66%), habilidade tátil-cinestésica (65%) e</p><p>memória visual (60%), todos com p=0,001. O QI dos sujeitos do GP mostrou-se, na média, 10 pontos abaixo</p><p>do GC". Ou seja, "os escolares nascidos pré-termo e com baixo peso apresentaram alterações funcionais</p><p>cerebrais específicas, associadas aos transtornos cognitivo-comportamentais e de aprendizagem". No que se</p><p>refere à prematuridade, analise as sentenças a seguir: I- Os bebês nascidos antes da 37ª semana de gestação</p><p>são pequenos, frágeis e vulneráveis a problemas de saúde e desenvolvimento. A prematuridade é a principal</p><p>causa de morte neonatal no Brasil. Dos que sobrevivem, o risco de problemas aumenta com o grau de</p><p>prematuridade. II- Como eles não tiveram tempo total de crescimento e desenvolvimento dentro do útero,</p><p>requerem, inicialmente, atendimento médico especializado em uma unidade de terapia intensiva neonatal</p><p>para garantir sua segurança e para ajudar a prevenir complicações. III- Os serviços de cuidados médicos,</p><p>neurofisiológicos e neuropsicológicos nada podem contribuir para a condição de saúde das crianças</p><p>prematuras. Nem mesmo intervenções precoces podem melhorar suas condições. Nenhum serviço de saúde</p><p>consegue minimizar os efeitos negativos cognitivo-comportamentais na vida adulta das crianças prematuras.</p><p>IV- As primeiras áreas de dificuldade para o bebê prematuro incluem função respiratória, função</p><p>imunológica, capacidade de regular a temperatura corporal, problemas de alimentação e crescimento,</p><p>problemas gastrointestinais, anemia, icterícia, problemas cardiovasculares, hemorragia intracraniana,</p><p>leucomalácia periventricular, síndrome de morte súbita infantil, problemas oftalmológicos e deficiência</p><p>auditiva. V- À medida que envelhecem, as crianças que nasceram prematuramente podem continuar</p><p>enfrentando dificuldades com condições como apneia, doença pulmonar, deficiência auditiva e visual,</p><p>defeitos da função motora, atraso no desenvolvimento, dificuldades de aprendizagem, déficits de atenção,</p><p>defeitos de funcionamento adaptativo e defeitos da função executiva. Assinale a alternativa CORRETA:</p><p>FONTE: RIECHI, Tatiana Izabele J; MOURA-RIBEIRO, Maria Valeriana L.; CIASCA, Sylvia Maria.</p><p>Impacto do nascimento pré-termo e com baixo peso na cognição, comportamento e aprendizagem de</p><p>escolares. Rev. paul. pediatr., São Paulo, v. 29, n. 4, p. 495-501, dez. 2011. Disponível em:</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000400005&lng=pt&nrm=iso.</p><p>Acesso em: 12 jul. 2018.</p><p>A ) As sentenças I, II, IV e V estão corretas.</p><p>B ) Somente a sentença V está correta.</p><p>C ) As sentenças I e III estão corretas.</p><p>D ) Somente a sentença IV está correta.</p><p>16/09/24, 15:59 about:blank</p><p>about:blank 5/6</p><p>10 - "A baixa escolaridade [da mãe] (entre zero e quatro anos) e o elevado número de filhos (três ou mais)</p><p>constituíram fatores associados à ocorrência de agressividade entre os filhos. Como a baixa escolaridade é</p><p>geralmente associada a condições socioeconômicas mais precárias, supõe-se que elementos desse contexto</p><p>social, relacionados a diversos tipos de privação, tenham repercussão importante no aparecimento de</p><p>comportamentos agressivos" (DURAND et al., 2011, p. 362). Sobre o comportamento agressivo e prossocial,</p><p>assinale a alternativa CORRETA: FONTE: DURAND, Julia Garcia et al. Repercussão da exposição à</p><p>violência por parceiro íntimo no comportamento dos filhos. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 45, n. 2, p.</p><p>355-364, abr. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-</p><p>89102011000200014&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 29 nov. 2018.</p><p>A ) Os meninos são mais propensos a usar a agressão física e as meninas são mais propensas a usar a</p><p>agressão relacional.</p><p>B ) Os pares de uma criança durante os anos pré-escolares não têm participação no seu desenvolvimento</p><p>prossocial.</p><p>C ) Crianças entre três e cinco anos preferem brincar e ter amigos do sexo oposto, e nessa fase o</p><p>comportamento agressivo tende a aumentar.</p><p>D ) As garotas tendem a usar a agressão física e os garotos costumam usar a agressão verbal nos momentos</p><p>de conflitos com seus pares.</p><p>16/09/24, 15:59 about:blank</p><p>about:blank 6/6</p>