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<p>PREVENÇÃO E</p><p>CONTROLE DE DOR</p><p>Profa. Jakeline Cabral</p><p>2024.2</p><p>Definição de Dor</p><p>◦ A dor é definida como uma experiência sensitiva e emocional desagradável,</p><p>associada, ou semelhante àquela causada por uma lesão tecidual</p><p>◦ Dor X Nocicepção: nocicepção é a capacidade de detecção do estimulo nocivo, já</p><p>dor é o termo técnico usado para a percepção consciente subjetiva.</p><p>◦ Dor referida: é a dor sentida pela pessoa em local diferente daquele onde é</p><p>produzido o estímulo que causa a dor.</p><p>DOR</p><p>Problema comum em todas</p><p>as áreas da Odontologia</p><p>Causa local</p><p>Tratamentos odontológicos</p><p>podem gerar dor e</p><p>desconforto</p><p>“Toda intervenção</p><p>cirúrgica odontológica</p><p>provoca destruição</p><p>tecidual, gerando resposta</p><p>inflamatória aguda. Essas</p><p>reações se caracterizam</p><p>pela presença de dor, que</p><p>poder ser acompanhada</p><p>por edema e limitação da</p><p>função mastigatória.</p><p>Classificação da Dor</p><p>Duração</p><p>Aguda</p><p>Crônica</p><p>Local</p><p>Cabeça</p><p>Dente</p><p>ETC</p><p>Severidade</p><p>Leve</p><p>Moderada</p><p>Intensa</p><p>Patofisiologia</p><p>Nociceptiva</p><p>Neuropática</p><p>Nociplástica</p><p>Dor na prática</p><p>odontológica</p><p>◦ Procedimento pouco invasivo:</p><p>- Resposta inflamatória mínima;</p><p>- Autolimitada;</p><p>- Desconforto leve ou moderado.</p><p>- Prescrição de analgésico de ação</p><p>periférica.</p><p>Dor na prática</p><p>odontológica</p><p>◦ Intervenções cirúrgicas mais</p><p>complexas:</p><p>- Maior traumatismo tecidual;</p><p>- Hiperalgesia persistente e edema;</p><p>- Maior desconforto e limitação das</p><p>atividades diárias do paciente.</p><p>- Ação de analgésicos de ação periférica ou</p><p>central + AINEs.</p><p>Receptores da dor</p><p>◦ Receptores sensoriais que enviam sinais</p><p>e causam percepção da dor .</p><p>◦ Polimodais (sensíveis a diferentes tipos</p><p>de estímulos e de alto limiar de</p><p>excitabilidade.)</p><p>ALODÍNIA</p><p>◦ Dor resultante de um estímulo que</p><p>normalmente não provoca dor.</p><p>HIPERALGESIA</p><p>◦ Aumento da resposta a um estímulo</p><p>que normalmente é doloroso.</p><p>X</p><p>Sedare dolorem opus</p><p>divinum est</p><p>CONTROLE DE DOR</p><p>Leve: analgésicos não-opióides.</p><p>Moderada: analgésicos não-opióides e opióides.</p><p>Grave: opióides.</p><p>1. Identificar a origem da dor, bem</p><p>como sua intensidade.</p><p>2. Eliminar a causa.</p><p>3. Iniciar com analgésicos menos</p><p>potentes e com menos efeitos</p><p>adversos.</p><p>4. Não prolongar o uso no</p><p>analgésico.</p><p>5. Utilizar esquemas de</p><p>administração por tempo</p><p>apropriado.</p><p>6. Monitorar efeitos adversos.</p><p>Abordagem terapêutica dos analgésicos:</p><p>◦ Prevenção e Tratamento.</p><p>- Analgesia pré-empetiva: início antes do trauma tecidual, utilizando fármacos que</p><p>previnem hiperalgesia.</p><p>- Analgesia preventiva: início imediato após a lesão tecidual, porém antes do início da</p><p>sensação dolorosa.</p><p>- Analgesia perioperatória: o regime é iniciado antes da lesão tecidual e mantido no pós-</p><p>operatório.</p><p>Faze</p><p>r um res</p><p>umo sobre</p><p>analgesia</p><p>pré-e</p><p>mpetiv</p><p>a na</p><p>Odontologia.</p><p>Escri</p><p>to à m</p><p>ão!</p><p>Seleção do Analgésico</p><p>◦ Toxicidade relativa;</p><p>◦ Diferenças farmacocinéticas que influenciam a comodidade dos esquemas</p><p>terapêuticos.</p><p>◦ Experiencia do profissional;</p><p>◦ Respostas positivas ou negativas prévias do paciente.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS</p><p>ANALGÉSICOS</p><p>ü Não-opióides</p><p>ü Opióides (narcóticos)</p><p>Analgésicos não opióides</p><p>◦ Eficazes para dor leve e moderada.</p><p>◦ Não causam dependência ou tolerância aos efeitos de alívio da dor.</p><p>◦ Ex.: paracetamol e dipirona.</p><p>Completa</p><p>r a</p><p>tab</p><p>ela</p><p>com dos</p><p>dados so</p><p>licit</p><p>ados so</p><p>bre a</p><p>s</p><p>drogas</p><p>Escri</p><p>to à m</p><p>ão!</p><p>Paracetamol</p><p>Apresentação</p><p>Uso</p><p>Indicação</p><p>Posologia</p><p>Contraindicação</p><p>Interações</p><p>medicamentosas</p><p>Dipirona</p><p>Apresentação</p><p>Uso</p><p>Indicação</p><p>Posologia</p><p>Contraindicação</p><p>Interações</p><p>medicamentosas</p><p>Analgésicos opioides (narcóticos)</p><p>◦ Eficazes contra dores graves.</p><p>◦ Quimicamente relacionados à morfina, substancia natural extraída da papoula.</p><p>◦ Podem causar dependência.</p><p>◦ Não são recomendados para tratar pessoas com dor crônica.</p><p>◦ Utilizado para pacientes em cuidado paliativos.</p><p>◦ Ex.: Morfina, Codeína, Tramadol.</p><p>Paracetamol + fosfato de codeína</p><p>Apresentação</p><p>Uso</p><p>Indicação</p><p>Posologia</p><p>Contraindicação</p><p>Interações</p><p>medicamentosas</p><p>Cloridrato de Tramadol</p><p>Apresentação</p><p>Uso</p><p>Indicação</p><p>Posologia</p><p>Contraindicação</p><p>Interações</p><p>medicamentosas</p><p>Morfina</p><p>Apresentação</p><p>Uso</p><p>Indicação</p><p>Posologia</p><p>Contraindicação</p><p>Interações</p><p>medicamentosas</p><p>Fármacos utilizados na Dor Crônica*</p><p>ANTIDEPRESSIVOS</p><p>◦ Amitriptilina</p><p>◦ Indicada para tratamento de dores</p><p>crônicas, como fibromialgia, dor</p><p>neuropática, dores de cabeça e</p><p>enxaqueca.</p><p>◦ Nortriptilina</p><p>◦ Indicada no manejo de dor crônica</p><p>(DTM, dor neuropática), podendo</p><p>resultar na diminuição da dor.</p><p>ANTICONVULSIVANTES</p><p>◦ Carbamazepina</p><p>◦ Indicada para epilepsia, neuralgia</p><p>idiopática do trigêmeo e neuralgia</p><p>trigeminal em decorrência de</p><p>esclerose múltipla (típica ou</p><p>atípica), neuralgia glossofaríngea</p><p>idiopática, neuropatia diabética</p><p>dolorosa.</p><p>*encaminhamento para especialista em dor crônica ou psiquiatra.</p><p>INFLAMAÇÃO</p><p>É uma defesa que</p><p>acontece quando o</p><p>corpo sofre algum</p><p>dano.</p><p>Produtos do</p><p>metabolismo do</p><p>ácido</p><p>araquidônico:</p><p>◦ Prostaglandinas e leucotrienos</p><p>tornam os nociceptores mais</p><p>permeáveis a entrada de cálcio.</p><p>◦ Potencializam a ação da</p><p>bradicinina.</p><p>Ácido araquidônico</p><p>COX-1</p><p>◦ Constitutiva na maioria dos tecidos</p><p>◦ Proteção da mucosa gastrointestinal</p><p>◦ Controle do fluxo sanguíneo renal</p><p>◦ Agregação plaquetária</p><p>COX-2</p><p>◦ Induzida nas inflamações</p><p>◦ Sensibilização neuronal (dor e febre)</p><p>◦ Vasodilatação (edema)</p><p>Diminuem a produção de</p><p>prostagladinas que sensibilizam os</p><p>neurônios e causam vasodilatação</p><p>Diminuem a produção de</p><p>prostaglandinas que inibem a</p><p>citoproteção gástrica e regulam o</p><p>fluxo sanguíneo renal e funções</p><p>cardiovasculares</p><p>Inibidores seletivos</p><p>da COX-2</p><p>◦ Coxibes:</p><p>◦ Aumento do risco cardiovascular</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ANTI-</p><p>INFLAMATÓRIOS</p><p>ü Esteroides</p><p>ü Não esteroides (AINES)</p><p>Anti-inflamatórios não esteroides</p><p>◦ Indicado para controle de dor aguda de intensidade moderada e severa, no</p><p>período pós-operatório.</p><p>◦ Mais indicado para analgesia preventiva, imediatamente após a lesão tecidual.</p><p>◦ Classificação dos AINES com base na seletividade sobre a COX-2:</p><p>Ação farmacológica Nome genérico</p><p>Inibidores não seletivos para a COX-2 Ibuprofeno, cetoporfeno, diclofenaco,</p><p>cetarolaco, piroxicam, meloxicam</p><p>Inibidores seletivos para a COX-2 Enterocoxibe, celecoxibe e nimesulida</p><p>Anti-inflamatórios não esteroides</p><p>◦ Os intervalos entre as doses de manutenção deverão ser estabelecidos em função</p><p>da intensidade do trauma tecidual e da meia-vida plasmática de cada</p><p>medicamento.</p><p>◦ A duração do tratamento com AINES no pós-operatório de cirurgias eletivas</p><p>odontológicas deve ser estabelecida por período máximo de 48 a 72 horas.</p><p>◦ Para casos de dor já instalada (desde que a causa tenha sido removida) não há</p><p>evidencia cientifica que justifique a prescrição dos AINES.</p><p>AINES: precauções e contraindicações</p><p>◦ A ação analgésica e anti-inflamatória dos inibidores seletivos da COX-2 não é</p><p>superior àquela apresentada pelo inibidores não seletivos.</p><p>◦ O uso do coxibes deves ser considerado exclusivamente para pacientes com risco</p><p>aumentado de sangramento gastrointestinal, mas sem risco simultâneo de doença</p><p>cardiovascular.</p><p>◦ Não há estudos que demonstrem a segurança da utilização dos coxibes em</p><p>pacientes menores de 18 anos.</p><p>◦ É contraindicado o uso de inibidores seletivos da COX-2 em paciente que fazem</p><p>uso contínuo de antiagreagntes plaquetários, como aspirina ou o clopidogrel.</p><p>AINES: precauções e contraindicações</p><p>◦ O uso concomitante de piroxicam, ibuprofeno com varfarina, pode potencializar</p><p>o efeito anticoagulante desta e provocar hemorragia.</p><p>◦ O uso dos AINES com certos anti-hipertensivos pode precipitar uma elevação</p><p>brusca da PA.</p><p>◦ Deve-se evitar a prescrição dos inibidores da COX a paciente com história de</p><p>infarto do miocárdio, angina ou stents nas artérias coronárias, pelo risco</p><p>aumentado de trombose, especialmente em idosos.</p><p>◦ Todos os AINES podem causar retenção de sódio e água, diminuição da taxa de</p><p>filtração glomerular e aumento da PA, particularmente em pacientes idosos.</p><p>Anti-inflamatórios</p><p>esteroides (corticosteroides)</p><p>◦ Ação inibitória da enzima fosfolipase A2.</p><p>◦ Reduz a disponibilidade de ácido araquidônico liberado das membranas celulares</p><p>após o trauma, havendo assim menor produção de prostaglandinas e leucotrienos.</p><p>◦ Indicados para prevenir a hiperalgesia e controlar o edema inflamatório.</p><p>◦ Pela necessidade de tempo biológico para exercerem sua ação, o regime análgesico</p><p>mais adequado para emprega-los é o de analgesia pré-empetiva.</p><p>Vantagens do uso dos corticóides em relação</p><p>ao AINES</p><p>◦ Não produzem efeitos adversos clinicamente significativos.</p><p>◦ Não interferem no mecanismo de hemostasia.</p><p>◦ Reduzem o risco de resposta alérgica.</p><p>◦ Mais seguros para serem empregados em gestantes e lactantes, bem como</p><p>pacientes hipertensos, diabéticos, nefropatas ou hepatopatas, com doença</p><p>controlada.</p><p>◦ A relação custo/benefício doo tratamento é muito menor quando se usam os</p><p>corticoisteroides.</p><p>Fazer uma lista com 2 anti-</p><p>inflamatórios com indicação de</p><p>uso na odontologia, classifica-</p><p>los em AINES (inibidores de</p><p>COX, ou seletivos de COX-2 e</p><p>corticosteroides) e descrever:</p><p>apresentação, uso, indicação,</p><p>posologia, contraindicação e</p><p>interações medicamentosas Escrito à mão!</p><p>Ibuprofeno</p><p>Apresentação Comprimidos (200mg, 300mg, 400mg, 600mg) e gotas (50 mg/mL e 100 mg/mL).</p><p>Uso Oral.</p><p>Indicação Dor, febre, reumatismo articular, osteoartrite e artrite reumatoide.</p><p>Posologia Ibuprofeno 200 mg: Adultos: 1 a 2 comprimidos, de 3 a 4 vezes por dia, com intervalo mínimo de 4 horas</p><p>entre doses.</p><p>Ibuprofeno 400 mg: Adultos: 1 comprimido, de 6 em 6 horas ou de 8 em 8 horas.</p><p>Ibuprofeno 600 mg: Adultos: 1 comprimido, de 3 a 4 vezes por dia e nunca excedendo os 3.200 mg diários.</p><p>Adultos: a dose recomendada varia de 200 mg a 800 mg por dose, o equivalente a 20 a 80 gotas de</p><p>Ibuprofeno 100 mg/ml, administradas 3 a 4 vezes por dia, não devendo exceder a dose máxima</p><p>recomendada de 3.200 mg por dia.</p><p>Contraindicação História de hemorragia ou perfuração gastrintestinais, colite ulcerativa ativa, doença de Crohn, úlcera</p><p>péptica ou hemorragia gastrintestinal, alergia ao Ibuprofeno, angioedema, pólipos nasais, reatividade</p><p>broncoespástica ao AAS, ou a algum dos componentes da fórmula.</p><p>Interações</p><p>medicamentosas</p><p>Álcool e medicamentos ou substa ̂ncias sem orientação médica.</p>

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