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<p>Mapas mentais</p><p>Semana de revisão l Dia 1</p><p>Atos</p><p>preparatórios</p><p>É o momento de</p><p>conclusão do delito,</p><p>reunindo todos os</p><p>elementos do tipo</p><p>penal.</p><p>2. Crimes formais</p><p>4. Crimes permanentes</p><p>Iter criminis</p><p>Cogitação Execução Consumação</p><p>Aqui o agente</p><p>delibera</p><p>mentalmente a</p><p>prática do delito</p><p>O passo seguinte é a</p><p>preparação da ação</p><p>delituosa. É a fase de</p><p>exteriorização da ideia</p><p>do crime, por meio de</p><p>atos. Ex: aquisição de</p><p>uma arma para prática</p><p>de um homicídio</p><p>Também não são</p><p>puníveis, salvo quando</p><p>definidos como atos</p><p>executórios de outro</p><p>delito autônomo</p><p>Em geral, a</p><p>cogitação não</p><p>constitui fato</p><p>punível</p><p>Após, o agente passa à</p><p>fase de execução do</p><p>delito, com a efetiva</p><p>agressão ao bem</p><p>jurídico tutelado</p><p>O agente passa a</p><p>desenvolver conduta</p><p>voltada a realizar o verbo</p><p>nuclear do tipo</p><p>A partir dos atos</p><p>executórios o fato passa a</p><p>ser punível, ao menos na</p><p>forma tentada</p><p>Consumação1. Crimes materiais</p><p>A consumação ocorre</p><p>com a produção do</p><p>resultado naturalístico</p><p>O tipo penal descreve a</p><p>conduta e o resultado,</p><p>mas para a consumação</p><p>não é exigido o resultado</p><p>naturalístico</p><p>3. Crimes de mera conduta</p><p>Não é necessário resultado</p><p>naturalístico para a</p><p>consumação</p><p>A consumação se prolonga</p><p>no tempo a depender da</p><p>atuação do agente</p><p>5. Crimes omissivos próprios</p><p>Consumam-se com a mera</p><p>abstenção, por parte do</p><p>agente, do ato que lhe era</p><p>exigível</p><p>Desistência voluntária e</p><p>arrependimento eficaz</p><p>não pode ter ocorrido a</p><p>consumação</p><p>Requisitos</p><p>Diferença Consequência</p><p>Art. 15 do Código Penal</p><p>Inicio da consumação</p><p>Não consumação por vontade própria</p><p>Responde pelos atos praticados</p><p>Jamais constitui tentativa</p><p>Ocorre:</p><p>Desistência voluntária:</p><p>Arrependimento eficaz:</p><p>Não esgota os meios executórios</p><p>Desiste de prosseguir</p><p>Esgota os meios executórios</p><p>Antes da consumação age para evitar o</p><p>resultado</p><p>O agente que, voluntariamente, desiste</p><p>de prosseguir na execução ou impede</p><p>que o resultado se produza, só responde</p><p>pelos atos já praticados</p><p>Voluntariedade: devem decorrer de atos</p><p>voluntários, livres de coação física ou moral,</p><p>ainda que não sejam espontâneos</p><p>Conceito</p><p>Se, em que pese tenha buscado evitar a</p><p>produção do resultado, o crime alcançou a</p><p>consumação, o agente responderá pelo delito</p><p>Ex: o agente que ingressa numa</p><p>residência e, por ato voluntário,</p><p>desiste de consumar a subtração,</p><p>não responderá por tentativa de</p><p>furto, mas pelos atos até então</p><p>praticados, quais sejam, violação de</p><p>domicílio</p><p>=</p><p>Eficácia:</p><p>Consequência</p><p>Requisitos</p><p>Arrependimento</p><p>posterior</p><p>Art. 16 do CP</p><p>Ocorre depois da consumação</p><p>Crime sem violência ou grave</p><p>ameaça</p><p>Reparação do dano ou a restituição da</p><p>coisa até o recebimento da denúncia</p><p>Constitui causa de diminuição da</p><p>pena de um a dois terços</p><p>Cuidado: caso a reparação do dano</p><p>ou a restituição da coisa ocorra após</p><p>o recebimento da denúncia, não</p><p>caracteriza o arrependimento</p><p>posterior, aplicando-se a atenuante</p><p>genérica do art. 65, III, b, do CP</p><p>Nos crimes cometidos sem violência ou</p><p>grave ameaça à pessoa, reparado o dano</p><p>ou restituída a coisa, até o recebimento da</p><p>denúncia ou da queixa, por ato voluntário</p><p>do agente, a pena será reduzida de um a</p><p>dois terços</p><p>Conceito</p><p>Comunicabilidade no</p><p>concurso de pessoas</p><p>Tratando-se de causa objetiva de</p><p>diminuição de pena, não se</p><p>restringe à esfera pessoal de quem</p><p>o realiza, comunicando-se, por isso,</p><p>aos demais coautores e partícipes</p><p>do crime, nos termos do artigo 30</p><p>do Código Penal</p><p>A reparação do dano ou restituição da</p><p>coisa deve ser voluntária, pessoal e</p><p>integral</p><p>=</p><p>Crime impossível</p><p>Guarda relação com o objeto material,</p><p>compreendendo a pessoa ou coisa sobre o qual</p><p>recai a conduta do agente.</p><p>Ex: o agente, pretendendo matar a vítima,</p><p>desfere vários disparos de arma de fogo contra o</p><p>seu corpo, verificando-se, após, que, ao receber</p><p>os disparos, já se encontrava morta, em</p><p>decorrência de ter sofrido, momentos antes,</p><p>fulminante ataque cardíaco</p><p>Espécies</p><p>Ineficácia absoluta do meio Impropriedade absoluta do objeto</p><p>Guarda relação com o meio de execução ou</p><p>instrumento utilizado pelo agente, que, por</p><p>sua natureza, será incapaz de produzir</p><p>qualquer resultado, ou seja, jamais</p><p>alcançará a consumação do delito.</p><p>Ex: o agente, pretendendo matar a vítima,</p><p>usa como meio executório arma</p><p>completamente defeituosa, que jamais</p><p>efetuaria qualquer disparo</p><p>Artigo 17 do Código Penal</p><p>Trata-se de hipótese de tentativa não punível, verificando-</p><p>se quando o agente, por ineficácia absoluta do meio ou</p><p>impropriedade absoluta do objeto sobre o qual recaiu sua</p><p>conduta, jamais alcançará a consumação do delito</p><p>Conceito</p><p>Erro de</p><p>tipo</p><p>Pessoa</p><p>pretendida</p><p>Pessoa</p><p>diversa</p><p>Pessoa</p><p>pretendida</p><p>Pessoa</p><p>diversa</p><p>Resultado</p><p>pretendido</p><p>Resultado</p><p>diverso do</p><p>pretendido</p><p>Conceito</p><p>Art. 20, "caput", do Código Penal</p><p>Erro sobre o elemento constitutivo do</p><p>tipo penal</p><p>Elemento constitutivo: a figura típica é</p><p>composta de elementos específicos ou</p><p>elementares. Cada expressão que</p><p>compõe uma figura típica é um</p><p>elemento que constitui o modelo legal</p><p>de conduta proibida</p><p>O erro de tipo pode ser essencial ou</p><p>acidental</p><p>Essencial</p><p>O erro de tipo essencial é aquele que</p><p>repercute na própria tipificação da conduta</p><p>do agente, pois, se não tivesse a falsa</p><p>percepção da realidade, o agente não teria</p><p>praticado o fato típico, ou, pelo menos, não</p><p>nas circunstâncias que envolveram o contexto</p><p>fático. Se divide em:</p><p>1. Invencível</p><p>É aquele erro em que qualquer pessoa, nas</p><p>mesmas circunstâncias, incorreria</p><p>Efeito: exclusão do dolo e da culpa, sendo o fato atípico</p><p>2. Vencível</p><p>É aquele erro em que uma pessoa mais cautelosa e</p><p>prudente, nas mesmas circunstâncias, não incorreria</p><p>Efeito: exclusão do dolo, mas não da culpa, desde que</p><p>previsto em lei o crime culposo</p><p>Acidental</p><p>É o erro que incide sobre dados acidentais do</p><p>delito, sobre circunstâncias (qualificadoras,</p><p>agravantes e causas de aumento de pena) e</p><p>elementos irrelevantes da conduta típica. Não</p><p>recai, portanto, sobre elementos essenciais do</p><p>delito. São casos de erro acidental:</p><p>1. Erro sobre a pessoa</p><p>Art. 20, §3º, do Código Penal</p><p>Erro de</p><p>identificação</p><p>Efeito: consideram-se as condições ou</p><p>qualidades da vítima pretendida</p><p>2. Erro na execução ou "aberracio ictus"</p><p>Art. 73 do Código Penal</p><p>Acidente ou erro no uso</p><p>dos meios de execução</p><p>Efeito:</p><p>Com resultado único: consideram-se as condições ou</p><p>qualidades da pessoa pretendida</p><p>Com resultado duplo: aplica-se a regra do concurso</p><p>formal (art. 70 do CP)</p><p>3. Resultado diverso do pretendido ou "aberracio criminis"</p><p>Art. 74 do Código Penal</p><p>Acidente ou erro no uso</p><p>dos meios de execução</p><p>Efeito:</p><p>Com resultado único: responde por culpa, se previsto em lei</p><p>Com resultado duplo: se aplica a regra do concurso formal</p><p>(art. 70 do CP)</p><p>Espécies</p><p>Causas excludentes</p><p>de ilicitude</p><p>Estado de necessidade</p><p>Estrito cumprimento</p><p>do dever legal</p><p>Legítima defesa</p><p>Art. 24 do Código Penal</p><p>Conflito de interesses legítimos</p><p>Agressivo: atinge bem jurídico de</p><p>terceiro inocente</p><p>Defensivo: atinge bem jurídico da</p><p>pessoa que criou a situação de perigo</p><p>Requisitos</p><p>- Perigo atual</p><p>- Não provocado voluntariamente</p><p>- Não podia evitar de outro modo</p><p>- Ausência do dever legal de enfrentar o perigo</p><p>- Proporcionalidade</p><p>Art. 25 do Código Penal</p><p>Consiste em repelir injusta agressão, atual ou</p><p>iminente, a direito próprio ou alheio, usando</p><p>moderadamente dos meios necessários</p><p>Requisitos</p><p>- Agressão injusta, atual ou iminente</p><p>- Agressão a direito próprio ou de terceiro</p><p>- Reação com os meios necessários</p><p>- Uso moderado dos meios necessários</p><p>Agente de segurança pública: art. 25, par. único,</p><p>do Código Penal</p><p>Legítima defesa sucessiva: em caso de excesso</p><p>Legítima defesa preordenada: ofendículos</p><p>Agente que praticar um fato típico em face</p><p>do cumprimento de um dever observando</p><p>rigorosamente os limites impostos pela lei,</p><p>de natureza penal ou não</p><p>Destinatário: agente público</p><p>Ex: policial que prende o agente em</p><p>flagrante, embora atinja o seu direito de</p><p>liberdade, não comete crime algum, porque</p><p>cumpre o dever que lhe é imposto por lei</p><p>Exercício regular</p><p>de um direito</p><p>É o desempenho de uma atividade</p><p>ou a prática de uma conduta</p><p>autorizada por lei, que torna lícito</p><p>um fato típico</p><p>Destinatário: cidadão</p><p>comum</p><p>Ex: artigo 301, "caput", do CPP (1ª</p><p>parte); violência desportiva</p><p>Excesso punível</p><p>Art. 23, parágrafo único, do</p><p>Código Penal</p><p>O agente responderá pelo</p><p>excesso doloso ou culposo</p><p>Culpabilidade</p><p>Causas de exclusão</p><p>Inimputabilidade</p><p>Por doença mental ou</p><p>desenvolvimento mental incompleto</p><p>ou retardado (art. 26 do Código Penal)</p><p>Embriaguez completa proveniente de</p><p>caso fortuito ou força maior (art. 28,</p><p>§1º, do Código Penal)</p><p>Menoridade penal (art. 27 do CP)</p><p>Falta de potencial consciência da</p><p>ilicitude</p><p>Erro de proibição (art. 21 do CP)</p><p>Erro sobre a ilicitude do fato</p><p>O agente considera ser permitido,</p><p>quando, na verdade, é proibido</p><p>Se subdivide em:</p><p>1. Inevitável</p><p>2. Evitável</p><p>Isento de pena</p><p>Causa de diminuição da</p><p>pena</p><p>Inexigibilidade de conduta diversa</p><p>Coação moral irresistível (art. 22 do CP)</p><p>Obediência hierárquica (art. 22 do CP)</p><p>Somente o coator responde pelo delito</p><p>Somente o superior hierárquico responde</p><p>pelo delito</p><p>Elementos</p><p>Imputabilidade</p><p>Capacidade do agente maior de 18 anos, que goza de saúde</p><p>mental, entender, ao tempo da ação ou omissão, o caráter ilícito da</p><p>sua conduta e de determinar-se de acordo com esse entendimento</p><p>Se aplica o sistema biopsicológico</p><p>Potencial consciência da ilicitude</p><p>Exigibilidade de conduta diversa</p><p>Coator Grave</p><p>ameaça Coagido Fato típico</p><p>e ilícito</p><p>Superior</p><p>hierárquico</p><p>ordem não</p><p>manifestamente</p><p>ilegal</p><p>subordinado</p><p>pratica fato</p><p>típico e ilícito</p><p>Aplicação da pena</p><p>privativa de liberdade</p><p>As circunstâncias judiciais estão</p><p>previstas no art. 59 do CP:</p><p>Culpabilidade1.</p><p>Conduta social2.</p><p>Personalidade do agente3.</p><p>Motivos do crime4.</p><p>Circunstâncias do crime5.</p><p>Consequências do crime6.</p><p>Comportamento da vítima7.</p><p>Antecedentes criminais8.</p><p>As agravantes estão</p><p>previstas nos arts. 61 e 62 do</p><p>CP, sendo o rol taxativo</p><p>1.</p><p>Sempre agravam a pena,</p><p>salvo quando constituam ou</p><p>qualifiquem o crime</p><p>2.</p><p>As atenuantes estão</p><p>previstas nos arts. 65 e 66</p><p>do CP</p><p>1.</p><p>Podem ser reconhecidas</p><p>mesmo que não esteja</p><p>expressamente prevista em</p><p>lei</p><p>2.</p><p>Causas de</p><p>aumento</p><p>Causas de</p><p>diminuição</p><p>São causas de aumento ou</p><p>diminuição da sanção penal em</p><p>quantidade fixada pelo</p><p>legislador (1/3, 1/6, o dobro,</p><p>metade, etc). Ex: arts. 14,</p><p>parágrafo único; 24, § 2º; 26, §</p><p>único; 28, § 2º, todos do CP.</p><p>Após analisar as circunstâncias</p><p>judiciais encontrando a pena-base e</p><p>verificar a presença de agravantes e</p><p>atenuantes, obtendo a pena</p><p>provisória, o Magistrado deverá, por</p><p>último, considerar as causas de</p><p>aumento e de diminuição da pena,</p><p>se presentes no caso concreto</p><p>1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase</p><p>Fixação da pena-base e</p><p>circunstâncias judiciais</p><p>A fixação da pena-base leva em</p><p>conta a análise das</p><p>circunstâncias judiciais</p><p>Deve-se observar o mínimo e o</p><p>máximo da pena legalmente prevista</p><p>Cuidado</p><p>Súmula 444 do STJ: É vedada a</p><p>utilização de inquéritos policiais e</p><p>ação penais em curso para</p><p>agravar a pena-base</p><p>Deve-se observar o mínimo e</p><p>o máximo da pena</p><p>legalmente prevista</p><p>É possível que a pena fique</p><p>abaixo do mínimo ou acima</p><p>do máximo legalAgravantes</p><p>Atenuantes</p><p>Cuidado</p><p>Vedado o "bis in idem"</p><p>Agravantes Atenuantes</p><p>Dessa forma:</p><p>Regime inicial</p><p>Conceito</p><p>Reclusão</p><p>Pena privativa</p><p>de liberdade</p><p>A pena privativa de liberdade repercute</p><p>diretamente no direito de locomoção</p><p>do agente condenado, por tempo</p><p>determinado</p><p>O regime inicial será fixado em</p><p>observância aos seguintes critérios:</p><p>A quantidade da pena imposta1.</p><p>A reincidência2.</p><p>As circunstâncias judiciais do</p><p>art. 59 do Código Penal</p><p>3.</p><p>Detenção</p><p>condenado a pena superior a 8</p><p>anos, reincidente ou não</p><p>condenado a pena superior a</p><p>4 anos e inferior a 8 anos, e</p><p>não reincidente</p><p>condenado a pena inferior a 4</p><p>anos e não reincidente</p><p>condenado a pena superior a</p><p>4 anos, reincidente ou não</p><p>condenado a pena inferior a 4</p><p>anos e não reincidente</p><p>Cuidado:</p><p>Súmulas 269 e 440 do STJ</p><p>Súmulas 718 e 719 do STF</p><p>Se o condenado for reincidente,</p><p>o regime inicial será o</p><p>semiaberto,</p><p>independentemente da</p><p>quantidade da pena</p><p>Regimes</p><p>penitenciários</p><p>Crimes hediondos</p><p>e equiparados</p><p>O artigo 2º, § 1º, da Lei 8.072/90 (Lei</p><p>dos Crimes Hediondos), foi declarado</p><p>inconstitucional pelo STF, por</p><p>considerar que a obrigatoriedade do</p><p>regime inicial fechado viola o princípio</p><p>constitucional da individualização da</p><p>pena e da proporcionalidade (HC</p><p>111.840/ES e Informativo 670 do STJ).</p><p>Fechado</p><p>Semiaberto</p><p>Aberto</p><p>A pena privativa de liberdade é</p><p>executada em estabelecimento</p><p>de segurança máxima ou média</p><p>A pena privativa de liberdade é</p><p>executada em colônia agrícola,</p><p>industrial ou estabelecimento similar</p><p>A pena privativa de liberdade é</p><p>executada em casa de albergado</p><p>ou em estabelecimento adequado</p><p>Art. 34 do Código Penal</p><p>Art. 35 do Código Penal</p><p>Art. 36 do Código Penal</p><p>Fechado:</p><p>Semiaberto:</p><p>Aberto:</p><p>Semiaberto:</p><p>Aberto:</p><p>Espécies</p><p>Penas restritivas</p><p>Regras para a</p><p>substituição</p><p>Prestação de serviço à comunidade</p><p>Interdições temporárias de direitos</p><p>Limitação de fim de semana</p><p>Art. 55 do Código Penal</p><p>Subjetivos</p><p>Princípio da</p><p>suficiência</p><p>Natureza do</p><p>crime</p><p>Quantidade</p><p>da pena</p><p>Doloso Culposo</p><p>Até 1 ano + de 1 ano</p><p>2 PRD PRD e</p><p>multa</p><p>Reconversão</p><p>Facultativa</p><p>Prestação pecuniária</p><p>Duração</p><p>Natureza jurídica</p><p>Requisitos para a</p><p>substituição</p><p>de direito</p><p>São sanções penais</p><p>substitutivas</p><p>e autônomas</p><p>Perda de bens e valores</p><p>É equivalente a pena</p><p>privativa de liberdade</p><p>Conceito</p><p>São penas alternativas às</p><p>privativas de liberdade, com</p><p>a finalidade de evitar o</p><p>encarceramento de</p><p>determinados criminosos</p><p>Objetivos</p><p>Não reincidente</p><p>em crime</p><p>doloso</p><p>Sem violência ou</p><p>grave ameaça</p><p>Pena aplicada</p><p>até 4 anos Qualquer</p><p>pena</p><p>Uma pena Duas penas</p><p>Obrigatória</p><p>Art. 44, §4º,</p><p>do CP</p><p>Art. 44, §5º,</p><p>do CP</p><p>PRD Multaou ou</p><p>Suspensão Condicional</p><p>da Execução da Pena</p><p>Recebimento</p><p>da denúncia</p><p>Audiência de</p><p>instrução</p><p>Sentença</p><p>condenatória Requisitos</p><p>Suspensão da</p><p>execução da pena</p><p>Quantidade da pena:</p><p>Regra pena aplicada na sentença até 2 anos;</p><p>Exceção Sursis etário e humanitário até 4 anos</p><p>Crime ambiental até 3 anos</p><p>Se o condenado houver reparado o dano, salvo</p><p>impossibilidade de fazê-lo, e se as circunstâncias</p><p>judiciais forem favoráveis, o juiz poderá substituir a</p><p>exigência do §1º pelas seguintes condições,</p><p>aplicadas cumulativamente:</p><p>(SURSIS)</p><p>Conceito</p><p>Condições</p><p>Requisitos</p><p>Objetivos</p><p>Subjetivos</p><p>É uma medida alternativa ao encarceramento</p><p>O sujeito foi condenado, mas por atender a</p><p>determinados requisitos a execução da pena fica</p><p>suspensa, mediante condições</p><p>Denúncia Citação</p><p>Resposta à</p><p>acusação</p><p>Alegações</p><p>Finais</p><p>Natureza da pena: pena privativa de liberdade (não</p><p>cabe para PRD e multa)</p><p>Não tenha havido substituição por PRD</p><p>Não reincidente em crime doloso (Cuidado: se a</p><p>pena anterior for de multa, será possível - Art. 77,</p><p>§1º, do CP e Súmula 499 do STF)</p><p>Circunstâncias judiciais favoráveis</p><p>Período de</p><p>prova</p><p>Revogação</p><p>Simples</p><p>Art. 78, §1º, do Código Penal</p><p>No primeiro ano do prazo,</p><p>deverá o condenado:</p><p>1) prestar serviços à comunidade; ou</p><p>2) submeter-se à limitação de fim</p><p>de semana</p><p>Especial</p><p>Art. 78, §2º, do Código Penal</p><p>1) proibição de frequentar determinados lugares;</p><p>2) proibição de ausentar-se da comarca onde reside,</p><p>sem autorização do juiz</p><p>3) comparecimento pessoal e obrigatório a juízo,</p><p>mensalmente, para informar e justificar suas atividades</p><p>Regra: de 2 a 4 anos</p><p>Exceção: etário e humanitário</p><p>(de 4 a 6 anos)</p><p>Prorrogação do período de</p><p>prova: art. 81, §2º, do CP</p><p>Obrigatória</p><p>Facultativa</p><p>1) Condenação irrecorrível pela prática de</p><p>crime doloso</p><p>2) Frustra, embora solvente, a execução</p><p>de pena de multa ou não efetua, sem</p><p>motivo justificado, a reparação do dano</p><p>3) Descumpre a condição do § 1º do art.</p><p>78 do CP (descumprir a prestação de</p><p>serviços à comunidade ou a limitação de</p><p>fim de semana)</p><p>1) O condenado deixa de cumprir as</p><p>obrigações judiciais</p><p>2) Condenação irrecorrível, por crime</p><p>culposo ou contravenção, à pena privativa</p><p>de liberdade e restritiva de direitos</p><p>Condições</p><p>Extinção da</p><p>Prescrição,</p><p>decadência ou</p><p>perempção</p><p>Art. 107 do CP - Rol exemplificativo</p><p>Anistia: é direcionada a fatos e não pessoas e</p><p>a competência é do Congresso Nacional (ex:</p><p>Lei 6.683/79) - apaga todos os</p><p>efeitos penais</p><p>Graça: de iniciativa do Presidente da</p><p>República e é individual - não apaga os</p><p>efeitos penais secundários - continua sendo</p><p>reincidente se cometer novo crime</p><p>Indulto: de iniciativa do Presidente da</p><p>República e é coletivo - não apaga os</p><p>efeitos penais secundários - continua</p><p>sendo reincidente se cometer novo</p><p>crime (Súmula 631 do STJ)</p><p>Renúncia</p><p>Punibilidade</p><p>Morte do agente</p><p>Anistia, graça ou indulto</p><p>Perdão judicial</p><p>Renúncia ou perdão</p><p>do ofendido</p><p>Abolitio criminis</p><p>Retratação do agente</p><p>Sendo personalíssima a responsabilidade penal, a</p><p>morte do agente faz com que o Estado perca o</p><p>direito de punir, não se transmitindo a seus herdeiros</p><p>qualquer obrigação de natureza penal</p><p>Cuidado: crimes hediondos ou</p><p>equiparados não possuem direito a</p><p>anistia, graça ou indulto</p><p>Lei posterior deixar de considerar</p><p>determinado fato como sendo</p><p>criminoso</p><p>Apaga todos os efeitos penais (se</p><p>cometer novo crime não será</p><p>reincidente)</p><p>Não apaga os efeitos civis da prática</p><p>delituosa</p><p>Decadência: é a perda do direito de ação</p><p>do ofendido em face do decurso do</p><p>tempo</p><p>Perempção: é a perda do direito de</p><p>demandar o querelado pelo mesmo crime</p><p>em face de inércia do querelante, diante</p><p>do que o Estado perde o jus puniendi - só</p><p>é possível para crimes de ação penal</p><p>exclusivamente privada</p><p>Queixa-crime</p><p>Perdão do</p><p>ofendido</p><p>Ex: art. 143 do CP e art. 342, §2º, do CP</p><p>O juiz, não obstante comprovada a prática da</p><p>infração penal pelo sujeito culpado, deixa de</p><p>aplicar a pena em face de justificadas</p><p>circunstâncias</p><p>Ex: art. 121, §5º, do CP e art. 180, §5º, do CP</p><p>É uma decisão declaratória - não gera reincidência</p><p>(Art. 120 do CP e Súmula 18 do STJ)</p><p>Renúncia: É a abdicação do</p><p>ofendido ou de seu</p><p>representante legal do direito</p><p>de promover a ação penal</p><p>privada</p><p>Perdão do ofendido: é o ato pelo</p><p>qual iniciada a ação penal privada,</p><p>o ofendido ou seu representante</p><p>legal desiste de seu</p><p>prosseguimento</p><p>Cálculo: pena</p><p>máxima cominada</p><p>ao delito enquadrar</p><p>no artigo 109 do CP</p><p>Cálculo: pena</p><p>aplicada enquadrar no</p><p>artigo 109 do CP</p><p>Cálculo: pena</p><p>aplicada enquadrar no</p><p>artigo 109 do CP</p><p>Cálculo: pena aplicada enquadrar no</p><p>artigo 109 do CP</p><p>Data da</p><p>consumação</p><p>Recebimento</p><p>da denúncia</p><p>Publicação da sentença</p><p>condenatória recorrível</p><p>Causas de aumento e</p><p>de diminuição da pena:</p><p>interferem no cálculo</p><p>Cuidar: art. 115 do CP</p><p>Termo inicial: art. 111 do</p><p>CP - Regra: do dia em</p><p>que o crime se</p><p>consumou</p><p>Termo inicial: da data da</p><p>publicação da sentença</p><p>condenatória para trás</p><p>Causas interruptivas</p><p>Data da</p><p>consumação</p><p>Recebimento</p><p>da denúncia</p><p>Publicação da sentença</p><p>condenatória recorr.</p><p>Decisão de</p><p>pronúncia</p><p>Decisão conf.</p><p>de pronúncia</p><p>Termo inicial: da data da</p><p>publicação da sentença</p><p>condenatória para frente</p><p>Prescrição</p><p>Prescrição da pretensão punitiva</p><p>Conceito</p><p>Pressuposto:</p><p>1. Não tenha ocorrido a prescrição</p><p>punitiva</p><p>2. Sentença condenatória</p><p>3. Trânsito em julgado da sentença</p><p>condenatória para a acusação e para</p><p>a defesa</p><p>Superveniente</p><p>Pressupostos:</p><p>1. Sentença condenatória</p><p>2. Trânsito em julgado para</p><p>a acusação</p><p>Não ocorreu prescrição</p><p>em abstrato</p><p>Pressupostos:</p><p>1. Sentença condenatória</p><p>2. Trânsito em julgado para</p><p>a acusação</p><p>Não ocorreu prescrição em</p><p>abstrato e retroativa</p><p>Termo inicial: da data do trânsito em</p><p>julgado para a acusação (art. 112,</p><p>inciso I, do CP)</p><p>Reincidente: o prazo de prescrição é</p><p>aumentado em 1/3</p><p>(antes da sentença condenatória transitada em julgado)</p><p>(depois da sentença condenatória transitada em</p><p>julgado)</p><p>É a perda do direito de punir do Estado</p><p>pelo não exercício em determinado lapso</p><p>de tempo</p><p>Constitui causa de extinção da punibilidade</p><p>(art. 107, IV, do CP)</p><p>PRD: o mesmo prazo que para a PPL</p><p>(exceção: art. 28 da Lei 11343/06)</p><p>Só se aplica para a prescrição da</p><p>pretensão executória</p><p>Não se aplica para a prescrição da</p><p>pretensão punitiva, conforme Súmula</p><p>220 do STJ</p><p>Causas interruptivas: art. 117 do CP</p><p>Pena de multa: Art. 114 do CP</p><p>Concurso de crimes: Art. 119 do CP e Súmula</p><p>497 do STF</p><p>Causas impeditivas: Art. 116 do CP</p><p>Cuidado</p><p>Prescrição da pretensão</p><p>executória</p><p>Procedimento comum</p><p>Em abstrato Retroativa</p><p>Art. 109, "caput", CP Art. 110, §1º, CP Art. 110, §1º, CP</p><p>Art. 110, "caput", CP</p><p>Procedimento do Júri</p><p>Art. 117 do CP</p><p>PPPA PPPA</p><p>PPPA PPPA PPPA PPPA</p><p>PPPRPPPRPPPRPPPR</p><p>PPPR PPPR</p><p>PPPS</p><p>PPPS</p><p>Fato típico</p><p>Dolo</p><p>Espécies</p><p>Art. 18, I, do CP: o crime será doloso “quando o agente</p><p>quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo”;</p><p>Dolo direto</p><p>Conceito</p><p>No crime doloso, o agente desenvolve uma</p><p>conduta com vontade e consciência dirigida a</p><p>produzir determinado resultado;</p><p>O agente quer o resultado e</p><p>desenvolve uma conduta voltada</p><p>a produção desse resultado;</p><p>O dolo integra a conduta e, portanto, o fato típico.</p><p>Exemplo: o agente desfere golpes</p><p>de faca na vítima com intenção</p><p>de matá-la. O dolo se projeta de</p><p>forma direta no resultado morte.</p><p>Dolo eventual</p><p>O agente assume o risco de</p><p>produzir o resultado, isto é, admite</p><p>e aceita o risco de produzi-lo;</p><p>O agente não quer o resultado (se</p><p>desejasse, seria dolo direto), mas,</p><p>mesmo prevendo a realização do</p><p>resultado, segue em diante na sua</p><p>conduta.</p><p>Fato típico</p><p>Culpa</p><p>Elementos</p><p>Modalidades</p><p>Conceito</p><p>Art. 18, II, do Código Penal</p><p>É a conduta humana voluntária</p><p>desenvolvida sem observar o</p><p>dever de cuidado objetivo, que,</p><p>por imprudência, negligência ou</p><p>imperícia, produz um resultado</p><p>involuntário, objetivamente</p><p>previsível, que poderia ter sido</p><p>evitado</p><p>Conduta humana voluntária</p><p>Resultado involuntário</p><p>Violação do dever de cuidado objetivo</p><p>Nexo causal</p><p>Previsibilidade objetiva</p><p>Tipicidade</p><p>Ausência de previsão</p><p>Culpa consciente</p><p>Há a previsão do resultado,</p><p>mas o agente realiza a</p><p>conduta considerando,</p><p>sinceramente, que nenhum</p><p>resultado se produzirá ou,</p><p>ainda, que reúne habilidade</p><p>suficiente para evitá-lo</p><p>O agente desenvolve uma conduta voluntária, agindo,</p><p>porém, sem observar o dever de cuidado objetivo</p><p>O resultado não é desejado ou tolerado pelo agente</p><p>Imprudência: conduta positiva</p><p>Negligência: conduta negativa</p><p>Imperícia: falta de aptidão para desempenhar</p><p>determinada arte, profissão ou ofício</p><p>Uma pessoa mais cautelosa não teria</p><p>praticado a conduta</p><p>Integra o elemento normativo da</p><p>conduta</p><p>Culpa inconsciente</p><p>É aquela em que o</p><p>resultado não é previsto</p><p>pelo agente, embora</p><p>objetivamente previsível</p><p>É a culpa comum, aquela</p><p>que se caracteriza pela</p><p>ausência de previsão do</p><p>resultado</p>