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<p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>LEITURA, COMPREENSÃO E</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>Compreensão textual</p><p>É quando o leitor entende o que o texto diz de</p><p>forma explícita, ou seja, aquilo que está na</p><p>superfície do texto. Para ilustrar tal observação,</p><p>usamos o seguinte exemplo: quando Mauro bebia,</p><p>ele era infeliz. Por meio dessa frase, podemos</p><p>entender que houve um tempo que Mauro era</p><p>infeliz, devido à bebida.</p><p>A compreensão de texto costuma ser cobrada em</p><p>exercícios que começam com “De acordo com o</p><p>texto”, “Segundo a publicação”, “O texto informa</p><p>que”, “No texto”, "Tendo em vista o texto”. Ou</p><p>seja: a resposta, aqui, deverá levar em conta o que</p><p>está escrito literalmente no texto a ser avaliado.</p><p>Interpretação</p><p>Já na interpretação textual o leitor entende o que</p><p>está implícito nas entrelinhas, isto é, aquilo que</p><p>está de modo mais profundo no texto ou que faça</p><p>com que você realize inferências – tire suas próprias</p><p>conclusões. Sendo assim, vamos a mais um</p><p>exemplo: quando Mauro bebia, ele era infeliz. Já</p><p>compreendemos que Mauro era infeliz quando</p><p>bebia, mas podemos interpretar que Mauro parou</p><p>de beber e que agora é feliz. Percebeu a diferença?</p><p>Uma boa interpretação de texto está diretamente</p><p>ligada à sua bagagem de leitura, por isso é</p><p>importante ler frequentemente a respeito de</p><p>diversos assuntos, principalmente História,</p><p>Geografia, Geopolítica, Atualidades, Meio</p><p>Ambiente, Economia, Saúde.</p><p>Nos enunciados de exercícios de interpretação de</p><p>texto temos expressões como “Podemos deduzir”,</p><p>“Ao falar sobre X, o autor quis dizer que”, “Com o</p><p>apoio do texto, infere-se que”, “Diante do que foi</p><p>exposto, pode-se concluir que”, “O texto nos</p><p>permite entender que”, “O texto encaminha o</p><p>leitor para”.</p><p>Estruturação do texto e dos parágrafos</p><p>Estruturação do texto nada mais é do que o</p><p>desenvolvimento do texto; o conteúdo que se</p><p>baseia em um tema qualquer, em que, cada uma</p><p>das ideias está relacionada uma a outra, formando</p><p>um todo de sentido.</p><p>A introdução faz uma rápida apresentação do</p><p>assunto e já traz uma ideia da sua posição no texto,</p><p>é normalmente aqui que você irá identificar qual o</p><p>problema do texto, o porque ele está sendo escrito.</p><p>O desenvolvimento elabora melhor o tema com</p><p>argumentos e ideias que apoiem o seu</p><p>posicionamento sobre o assunto. É possível usar</p><p>argumentos de várias formas, desde dados</p><p>estatísticos até citações de pessoas que tenham</p><p>autoridade no assunto.</p><p>A conclusão faz uma retomada breve de tudo que</p><p>foi abordado e conclui o texto. Esta última parte</p><p>pode ser feita de várias maneiras diferentes, é</p><p>possível deixar o assunto ainda aberto criando uma</p><p>pergunta reflexiva, ou concluir o assunto com as</p><p>suas próprias conclusões a partir das ideias e</p><p>argumentos do desenvolvimento.</p><p>Elementos de Construção do Texto</p><p>As frases produzem significados diferentes de</p><p>acordo com o contexto em que estão inseridas.</p><p>Ademais, é fundamental apreender as informações</p><p>apresentadas por trás do texto e as inferências a</p><p>que ele remete.</p><p>EXERCÍCIOS PROPOSTOS</p><p>1</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>01. A pergunta “mas quem é que tinha fome</p><p>naquela casa enlutada?” revela que o autor</p><p>(LIQUIGÁS | 2015 | CESGRANRIO)</p><p>a) espera por uma resposta.</p><p>b) requisita uma informação.</p><p>c) convoca para uma conversa.</p><p>d) demonstra uma preocupação.</p><p>e) enfatiza a gravidade da situação.</p><p>02. Em “no escritório TRANSFORMO o mundo com</p><p>telefonemas, projetos e papéis.” Empregando-se o</p><p>verbo em destaque na voz passiva pronominal, tem-</p><p>se: “no escritório transforma-se o mundo com</p><p>telefonemas, projetos e papéis.” Essa</p><p>transformação confere ao trecho um caráter</p><p>(TRANSPETRO/SC | 2016 | CESGRANRIO)</p><p>a) impessoal</p><p>b) ambíguo</p><p>c) coloquial</p><p>d) irônico</p><p>e) melancólico</p><p>03. Todas as frases abaixo têm o crime como tema;</p><p>a frase em que se apresenta uma visão positiva do</p><p>crime é:</p><p>(PC/RN | 2021 | FGV)</p><p>a) O crime não compensa;</p><p>b) Vivemos numa época de igualdade. Hoje em dia,</p><p>por exemplo, todas as classes são criminosas;</p><p>c) Não entendo como alguns escolhem o crime,</p><p>quando há tantas maneiras legais de ser desonesto;</p><p>d) O crime é a extensão lógica de um tipo de</p><p>comportamento perfeitamente respeitável no</p><p>mundo dos negócios;</p><p>e) Há muitos anos cheguei à conclusão de que</p><p>quase todo crime se deve a um desejo reprimido de</p><p>expressão estética.</p><p>O4. Rui Barbosa disse certa vez que “As leis que não</p><p>protegem o nosso adversário não podem nos</p><p>proteger”. Isso mostra que as leis:</p><p>(PC/RN | 2021 | FGV)</p><p>a) contrariam, muitas vezes, a justiça;</p><p>b) defendem sobretudo os mais fortes;</p><p>c) devem ser as mesmas para todos;</p><p>d) mostram dificuldades em sua aplicação;</p><p>e) servem para a proteção social.</p><p>05. Assinale a frase em que todos os termos estão</p><p>empregados em sentido lógico, sem exemplos de</p><p>linguagem figurada.</p><p>(IMBEL/SC | 2021 | FGV)</p><p>a) “A ignorância não é inocência, mas pecado.”</p><p>b) “A cultura é o melhor conforto para a velhice.”</p><p>c) “Nem mesmo os deuses lutam contra o destino.”</p><p>d) “É melhor saber coisas inúteis do que não saber</p><p>nada.”</p><p>e) “As raízes da cultura são amargas, mas os frutos</p><p>são doces.”</p><p>06. “Quando o mar está calmo, todo mundo pode</p><p>ser timoneiro.” Essa frase nos diz que</p><p>(IMBEL/SC | 2021 | FGV)</p><p>a) Podemos gastar dinheiro se estamos bem</p><p>financeiramente.</p><p>b) Todos mostramos qualidades, se a situação nos</p><p>favorece.</p><p>c) Ninguém quer viajar quando o mar está em</p><p>tempestade.</p><p>d) Nunca devemos recuar diante de um perigo.</p><p>e) Devemos nos preparar para sermos úteis.</p><p>07. “A grande tragédia da ciência: o massacre de</p><p>uma bela hipótese por parte de um horrível fato.”</p><p>(A. Huxley)</p><p>Esse pensamento confirma um problema da</p><p>investigação científica. Assinale a opção que o</p><p>apresenta.</p><p>(IMBEL/SC | 2021 | FGV)</p><p>a) Os fatos não confirmarem as hipóteses.</p><p>b) Os fatos se apoiarem em hipóteses possíveis.</p><p>c) As hipóteses serem comprovadas pelos fatos.</p><p>d) Não serem criadas hipóteses prováveis para os</p><p>fatos.</p><p>e) Os fatos e as hipóteses mostrarem harmonia</p><p>completa.</p><p>08. “(...) Minas já escolheu o território de sua</p><p>capital cuja descrição Olavo Bilac está fazendo na</p><p>Gazeta. Belo Horizonte parece antes uma</p><p>exclamação que um nome. Sobram na história</p><p>mineira homens honrados e patriotas para</p><p>designar a capital futura.”</p><p>Machado de Assis</p><p>2</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>Pode-se deduzir da leitura desse segmento que</p><p>(IMBEL/SC | 2021 | FGV)</p><p>a) Olavo Bilac já havia escrito um poema sobre a</p><p>futura capital.</p><p>b) Machado de Assis já havia apontado um nome</p><p>patriótico para a futura capital.</p><p>c) “Belo Horizonte” não era visto por Machado</p><p>como um bom nome para a futura capital mineira.</p><p>d) O território destinado à futura capital mineira era</p><p>montanhoso e completamente desconhecido.</p><p>e) A escolha de um nome de homem não</p><p>considerado honrado e patriota para a capital de</p><p>Minas já tinha sido sugerida.</p><p>09. Alguns jardins trazem o cartaz</p><p>“Não pise na grama”.</p><p>O autor do cartaz pretende</p><p>(IMBEL/SC | 2021 | FGV)</p><p>a) proteger a saúde das pessoas.</p><p>b) preservar a aparência do jardim.</p><p>c) causar prejuízo ao meio ambiente.</p><p>d) mostrar preocupações com a população.</p><p>e) evitar acidentes com os pés das crianças.</p><p>10. “Scotland Yard é o Departamento de</p><p>Investigações Criminais da Polícia Metropolitana</p><p>de Londres. Seu nome vem do nome da rua onde</p><p>funcionou seu primeiro quartel central e onde, por</p><p>outro lado, localizou-se o palácio que utilizavam os</p><p>reis da Escócia quando visitavam a Inglaterra.”</p><p>(Atrás das palavras, Charlie Lopes)</p><p>O objetivo principal deste pequeno texto é:</p><p>(PC/RN | 2021 | FGV)</p><p>a) informar aos leitores o que é a Scotland Yard;</p><p>b) retirar de circulação informações erradas;</p><p>c) justificar a denominação da instituição;</p><p>d) divulgar informações turísticas interessantes;</p><p>e) localizar a sede da Scotland Yard.</p><p>GABARITO</p><p>TIPOLOGIA TEXTUAL</p><p>Conhecer as diferenças entre tipos e gêneros</p><p>textuais faz toda a diferença para quem quer</p><p>interpretar adequadamente um texto.</p><p>Tipos textuais</p><p>São composições linguísticas</p><p>amiúde significa tornar mau. Na</p><p>vida das nações (1) não menos que na dos</p><p>indivíduos (2) os primeiros momentos de uma</p><p>trajetória imprimem (3) no que está nascendo (4)</p><p>traços de teimosa permanência”.</p><p>(Eduardo Giannetti, O Elogio do Vira-Lata e outros</p><p>ensaios. 1ª. ed. São Paulo: Companhia das Letras,</p><p>2018. p. 13)</p><p>Nesse segmento inicial de um texto, poderiam ser</p><p>usadas vírgulas nas posições dos seguintes</p><p>números:</p><p>(DPE – RJ – Técnico de Defensoria Pública/ 2019/ FGV)</p><p>a) apenas em (1) e (2);</p><p>b) apenas em (2) e (4);</p><p>c) apenas em (3) e (4);</p><p>d) apenas em (1), (2) e (4);</p><p>e) em (1), (2), (3) e (4).</p><p>06. Considere a seguinte passagem: “Diolino bolou</p><p>então o sistema de atendimento direto aos</p><p>veículos”. Caso fosse necessário reescrevê-lo</p><p>empregando alguma vírgula e mantendo o sentido</p><p>original, o resultado, de acordo com as normas</p><p>pontuação, seria:</p><p>(UNIRIO | 2015 | CESGRANRIO)</p><p>a) Diolino, bolou então o sistema de atendimento</p><p>direto, aos veículos.</p><p>b) Diolino bolou então, o sistema, de atendimento</p><p>direto aos veículos.</p><p>c) Diolino bolou então o sistema, de atendimento</p><p>direto aos veículos.</p><p>d) Diolino bolou, então, o sistema de atendimento</p><p>direto aos veículos.</p><p>e) Diolino bolou, então o sistema de atendimento</p><p>direto aos veículos.</p><p>GABARITO</p><p>CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL.</p><p>CONCORDÂNCIA VERBAL</p><p>Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar</p><p>com o seu sujeito.</p><p>1. Sujeito simples</p><p>Regra geral: o verbo concorda com o núcleo do</p><p>sujeito em número e pessoa.</p><p>• Exemplos:</p><p>Nós vamos ao cinema.</p><p>O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural</p><p>para concordar com o sujeito (nós).</p><p>Casos Especiais</p><p>a) O sujeito é um coletivo - o verbo fica no singular.</p><p>• Exemplo:</p><p>A multidão gritou pelo rádio.</p><p>→ Atenção: Se o coletivo vier especificado, o verbo</p><p>pode ficar no singular ou ir para o plural.</p><p>• Exemplos:</p><p>A multidão de fãs gritou.</p><p>A multidão de fãs gritaram.</p><p>b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte,</p><p>maioria, etc.) – o verbo fica no singular ou vai para</p><p>o plural.</p><p>• Exemplos:</p><p>A maioria dos alunos foi à excursão.</p><p>A maioria dos alunos foram à excursão.</p><p>2. Sujeito formado por pessoas gramaticais</p><p>diferentes</p><p>Neste caso, o verbo vai para o plural e concorda</p><p>com a pessoa, por ordem de prioridade.</p><p>• Exemplo:</p><p>Eu, tu e Cássio só chegaremos ao fim da noite. (eu,</p><p>1ª pessoa + tu, 2ª pessoa + ele, 3ª pessoa), ou seja,</p><p>a 1ª pessoa do singular tem prioridade e, no plural,</p><p>ela equivale a nós, ou seja, "nós chegaremos".</p><p>3. Sujeito seguido por “tudo”, “nada”, “ninguém”,</p><p>“nenhum”, “cada um”...</p><p>Neste caso, o verbo fica no singular.</p><p>• Exemplo:</p><p>Amélia, Camila, Pedro, ninguém o convenceu de</p><p>mudar a opinião.</p><p>4. Sujeitos ligados por “com”</p><p>Quando semelhante à ligação "e", o verbo vai para</p><p>o plural.</p><p>01 02 03 04 05 06</p><p>E B E C E D</p><p>25</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>• Exemplo:</p><p>O ator com seus convidados chegaram às 6 horas.</p><p>5. Sujeitos ligados por “nem”</p><p>Neste caso, o verbo vai para o plural.</p><p>• Exemplo:</p><p>Nem chuva nem frio são bem recebidos.</p><p>6. Sujeitos ligados por “ou”</p><p>Os verbos ligados pela partícula "ou" vão para o</p><p>plural quando a ação verbal estiver se referindo a</p><p>todos os elementos do sujeito:</p><p>• Exemplo:</p><p>Doces ou chocolate desagradam ao menino.</p><p>Quando a partícula “ou” é utilizada como</p><p>retificação, o verbo concorda com o último</p><p>elemento.</p><p>• Exemplo:</p><p>A menina ou as meninas esqueceram muitos</p><p>acessórios.</p><p>7. Sujeitos ligados por “não só, mas também”,</p><p>“tanto, quanto”, “não só, como”...</p><p>Nesses casos, o verbo vai para o plural ou concorda</p><p>com o núcleo mais próximo.</p><p>• Exemplos:</p><p>Tanto Rafael como Marina participaram da mostra.</p><p>Tanto Rafael como Marina participou da mostra.</p><p>8. Sujeitos ligados por “como”; “assim como”;</p><p>“bem como”...</p><p>O verbo é conjugado no plural.</p><p>• Exemplo:</p><p>O trabalho, assim como a confiança, fizeram dela</p><p>uma mulher forte.</p><p>9. Pronome relativo “quem”</p><p>Neste caso, o verbo pode ser conjugado na terceira</p><p>pessoa do singular ou pode concordar com o</p><p>antecedente do pronome “quem”.</p><p>• Exemplo:</p><p>Fui eu quem afirmou.</p><p>Fui eu quem afirmei.</p><p>10. Pronome relativo "que"</p><p>Neste caso, o verbo concorda com o antecedente</p><p>do pronome “que”.</p><p>• Exemplos:</p><p>Fui eu que levou.</p><p>Foste tu que levaste.</p><p>Foi ele que levou.</p><p>11. Sujeito coletivo</p><p>Nesta situação, o verbo fica sempre no singular</p><p>• Exemplo:</p><p>A multidão ultrapassou o limite.</p><p>Por outro lado, se o coletivo estiver especificado, o</p><p>verbo pode ser conjugado no singular ou no plural.</p><p>• Exemplos:</p><p>A multidão de fãs ultrapassou o limite.</p><p>A multidão de fãs ultrapassaram o limite.</p><p>12. Expressão “um dos que”</p><p>Este é mais um dos casos em que tanto o verbo</p><p>pode ser conjugado no singular como no plural.</p><p>• Exemplos:</p><p>Ele foi um dos que mais contribuiu.</p><p>Ele foi um dos que mais contribuíram.</p><p>13. Coletivos partitivos</p><p>O verbo pode ser usado no singular ou no plural em</p><p>coletivos partitivos, tais como “a maioria de”, “a</p><p>maior parte de”, “grande número de”.</p><p>• Exemplos:</p><p>Grande número dos presentes se retirou.</p><p>Grande número dos presentes se retiraram.</p><p>14. Expressões “mais de”, “menos de”, “cerca</p><p>de”...</p><p>Nestes casos o verbo concorda com o numeral.</p><p>• Exemplos:</p><p>Mais de uma mulher quis trocar as mercadorias.</p><p>Mais de duas pessoas chegaram antes do horário.</p><p>→ Atenção: Nos casos em que “mais de” é repetido</p><p>indicando reciprocidade, o verbo vai para o plural.</p><p>• Exemplo:</p><p>Mais de uma professora se abraçaram.</p><p>EXERCÍCIOS PROPOSTOS</p><p>01. Todas as frases abaixo sofreram a mesma</p><p>alteração; a opção em que a mudança da frase traz</p><p>um erro de conjugação verbal é:</p><p>(IBGE - Coordenador censitário | 2020 | FGV)</p><p>a) Queremos as informações corretas / Se vocês</p><p>quiserem, eu também quererei;</p><p>b) Trago o automóvel hoje / Se você trouxer, eu</p><p>também trarei;</p><p>c) Vejo a corrida daqui / Se você vir, eu também</p><p>verei;</p><p>d) Faço minhas obrigações sempre / Se você fizer,</p><p>eu também fazerei;</p><p>e) Não sei onde ele mora / Se você não souber, eu</p><p>também não saberei.</p><p>26</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>“A maioria dos jovens de hoje se entregam ao</p><p>esporte, mas muitos ainda permanecem</p><p>refratários a ele, e quase todos param cedo</p><p>demais. Acumular conhecimentos e deixar</p><p>enferrujar o mecanismo que devem utilizar,</p><p>parece-me rematada loucura”.</p><p>02. Assinale a opção que indica a modificação</p><p>inadequada da forma verbal.</p><p>(Prefeitura de Angra dos Reis – RJ / 2019/ FGV)</p><p>a) se entregam / se entrega.</p><p>b) acumular / acumularem.</p><p>c) deixar / deixarem.</p><p>d) enferrujar / enferrujarem.</p><p>e) devem / deve.</p><p>03. Assinale a opção em que a frase mostra erro de</p><p>concordância nas expressões percentuais.</p><p>(Prefeitura de Salvador – BA / Analista / 2019/ FGV)</p><p>a) No Brasil, apenas 1% têm tudo.</p><p>b) Apenas 10% das prostitutas caem na vida.</p><p>c) Mais valem 10% de mil do que 100% de dez.</p><p>d) O Brasil é o único país do mundo com 110% de</p><p>corrupção.</p><p>e) Havia 50% de bons ladrões no tempo de Cristo.</p><p>04. Revisores de textos reuniram-se para discutir</p><p>erros mais comuns cometidos por repórteres em</p><p>entrevistas, exemplificando esses erros com frases;</p><p>entre as frases abaixo, aquela que se mostra</p><p>inteiramente correta e adequada é:</p><p>(DPE – RJ – Técnico médio / 2019/ FGV)</p><p>a) O Ministro da Fazenda não estava ao par de tudo;</p><p>b) Graças ao déficit orçamentário, o governo parou</p><p>de investir;</p><p>c) A violência, segundo o estudo, nada tinha a haver</p><p>com a miséria;</p><p>d) A princípio, todos devem ser iguais perante a lei;</p><p>e) “A mim ninguém me engana”, disse o delegado</p><p>que investiga o caso.</p><p>“96% das empresas que participaram da campanha</p><p>taxa zero por 100 dias ficaram com a nossa</p><p>empresa”.</p><p>05. Trecho publicitário de uma empresa de</p><p>segurança que mostra, no segmento sublinhado,</p><p>um caso correto de concordância.</p><p>A frase abaixo que mostra um erro em tipo</p><p>semelhante de frase é:</p><p>(Prefeitura de Niterói– RJ / 2018/ FGV)</p><p>a) 3% da população emigrou para a Europa;</p><p>b) 1% do grupo saíram em viagem;</p><p>c) 1,5% da turma viajou no final de semana;</p><p>d) 5% dos alunos lamentaram a falta do professor;</p><p>e) 22% dos eleitores acreditam nas pesquisas.</p><p>GABARITO</p><p>CONCORDÂNCIA NOMINAL</p><p>É a relação que se estabelece entre as classes de</p><p>palavras (nomes).</p><p>É o que faz que substantivos concordem com</p><p>pronomes, numerais e adjetivos, entre outros.</p><p>• Exemplo:</p><p>Estas três obras maravilhosas estavam esquecidas</p><p>na biblioteca.</p><p>Regras</p><p>1. Adjetivo e um substantivo</p><p>O adjetivo deve concordar em gênero e número</p><p>com o substantivo.</p><p>• Exemplo:</p><p>Que pintura bonita!</p><p>1.1. Quando há mais do que um substantivo, o</p><p>adjetivo deve concordar com aquele que está mais</p><p>próximo.</p><p>• Exemplo:</p><p>Que bonita pintura e poema!</p><p>1.2. Quando há mais do que um substantivo, e o</p><p>adjetivo vem depois dos substantivos, deve</p><p>concordar com aquele que está mais próximo ou</p><p>com todos eles.</p><p>• Exemplos:</p><p>Que pintura e poema bonito!</p><p>Que poema e pintura bonita!</p><p>Que pintura e poema bonitos!</p><p>Que poema e pintura bonitos!</p><p>2. Substantivo e mais do que um adjetivo</p><p>01 02 03 04 05</p><p>D D A E B</p><p>27</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>Quando um substantivo é caracterizado por mais do</p><p>que um adjetivo, a concordância pode ser feita das</p><p>seguintes formas:</p><p>2.1. Colocando o artigo antes do último adjetivo.</p><p>• Exemplo:</p><p>Adoro a comida italiana e a chinesa.</p><p>2.2. Colocando o substantivo e o artigo que o</p><p>antecede no plural.</p><p>• Exemplo:</p><p>Adoro as comidas italiana e chinesa.</p><p>3. Números Ordinais</p><p>3.1. Nos casos em que há número ordinais antes do</p><p>substantivo, o substantivo pode ser usado tanto no</p><p>singular como no plural.</p><p>• Exemplos:</p><p>A segunda e a terceira casa.</p><p>A segunda e a terceira casas.</p><p>3.2. Nos casos em que há número ordinais depois</p><p>do substantivo, o substantivo deve ser usado no</p><p>plural.</p><p>• Exemplo:</p><p>As casas segunda e terceira.</p><p>4. Verbo “ser” e adjetivo</p><p>4.1. Quando o verbo "ser" vem acompanhado de</p><p>um adjetivo, esse adjetivo deve ser usado sempre</p><p>no masculino.</p><p>• Exemplo:</p><p>Paciência é necessário.</p><p>4.2. Mas, se o substantivo vem acompanhado de</p><p>um artigo ou outra palavra que o modifique, o</p><p>adjetivo deve concordar com esse modificador.</p><p>• Exemplo:</p><p>A paciência é necessária.</p><p>5. “Um e outro”, “Nem um nem outro”...</p><p>5.1. Quando um substantivo é antecedido pelas</p><p>expressões "um e outro", "nem um nem outro", o</p><p>substantivo fica no singular.</p><p>• Exemplo:</p><p>Nem um nem outro problema foi resolvido.</p><p>5.2. “É proibido”, “é necessário”, “é preciso”, “é</p><p>bom”... quando se refere a sujeito de sentido</p><p>genérico, o adjetivo fica sempre no masculino</p><p>singular:</p><p>• Exemplos:</p><p>É proibido entrada de estranhos no recinto.</p><p>Fruta é bom para a saúde.</p><p>Mas, se o sujeito for determinado por artigos ou</p><p>pronomes, a concordância é feita normalmente</p><p>• Exemplos:</p><p>É proibida a entrada</p><p>É necessária sua compreensão.</p><p>6. As palavras “bastante”, “meio”, “pouco”,</p><p>“muito”, “caro”, “barato”, “longe”, “só”...</p><p>a) com valor de adjetivo, concordam normalmente</p><p>com o substantivo.</p><p>• Exemplo:</p><p>Estas frutas estão caras.</p><p>b) com valor de advérbio, são invariáveis.</p><p>• Exemplo:</p><p>A porta, meio aberta, deixava ver o interior da sala.</p><p>EXERCÍCIOS PROPOSTOS</p><p>01. Em todas as frases a seguir foram sublinhados o</p><p>adjetivo e o termo substantivo a que ele se refere e</p><p>com que concorda; assinale a frase em que essa</p><p>referência está indicada corretamente.</p><p>(AL -RO- Analista Legislativo| 2018 | FGV)</p><p>a) “Ser marido é um trabalho de tempo integral.”</p><p>b) “A cachaça de Minas é das mais saborosas do</p><p>país.”</p><p>c) “Os maridos das mulheres de que gostamos são</p><p>sempre uns imbecis.”</p><p>d) “É preciso realmente que um homem morra para</p><p>que outros possam apurar o seu justo valor.”</p><p>e) “Há quem esteja disposto a morrer para fazer</p><p>com que morram os seus inimigos.”</p><p>02. “Um jornal ou revista é processado se publicar</p><p>sem autorização do autor um texto qualquer”.</p><p>Se reescrita no plural, a melhor forma dessa frase</p><p>será:</p><p>(TJ-AL - Oficial de Justiça/ 2018/ FGV)</p><p>a) Jornais e revistas são processados se publicar</p><p>sem autorização do autor um texto qualquer;</p><p>b) Jornais e revistas são processados se publicarem</p><p>sem autorização dos autores uns textos quaisquer;</p><p>c) Jornais e revistas são processados se publicar</p><p>sem autorizações dos autores um texto qualquer;</p><p>d) Jornais e revistas são processados se publicarem</p><p>sem autorizações dos autores uns textos quaisquer;</p><p>28</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>e) Jornais e revistas são processados se publicarem</p><p>sem autorização do autor um texto qualquer.</p><p>03. Considerando a concordância nominal, a frase</p><p>correta é:</p><p>(ALERJ – Especialista legislativo/ 2017/ FGV)</p><p>a) A professora mesmo advertiu o aluno;</p><p>b) Os uniformes das garçonetes eram cinzas;</p><p>c) Foi muito comentado pelos jornais a fala do</p><p>Presidente;</p><p>d) Os imigrantes trabalharam bastante dias na obra;</p><p>e) A cor rosa-clara da parede ficou bem.</p><p>04. “Muitos sites de saúde estão a serviço</p><p>exclusivamente dos patrocinadores, geralmente</p><p>empresas de produtos e equipamentos médicos,</p><p>além da indústria farmacêutica que, em alguns</p><p>casos, interferem no conteúdo e na linha editorial,</p><p>pois estão interessados em vender seus produtos”.</p><p>Sobre a concordância nesse segmento do texto, a</p><p>afirmação inadequada é:</p><p>(MPE– RJ / Assistente Técnico / 2016/ FGV)</p><p>a) “muitos” concorda com “sites”;</p><p>b) “interessados” deveria ser substituído por</p><p>“interessadas”;</p><p>c) “editorial” concorda exclusivamente com “linha”;</p><p>d) “médicos” se refere a “produtos e</p><p>equipamentos”;</p><p>e) “farmacêutica” concorda com “indústria”.</p><p>05. “É disso que trata a educação: formar</p><p>indivíduos engajados”. Colocando o segmento</p><p>sublinhado na forma nominal, tem-se:</p><p>(PREFEITURA DE CUIABÁ –MT -Auditor / 2016/ FGV)</p><p>a) “indivíduos engajados se formarem”.</p><p>b) “formarem-se indivíduos engajados”.</p><p>c) “o engajamento e formação de indivíduos”.</p><p>d) “que se formem indivíduos engajados”.</p><p>e) “a formação de indivíduos engajados”.</p><p>GABARITO</p><p>REGÊNCIA VERBAL</p><p>É a parte da língua que se ocupa da relação entre os</p><p>verbos (termos regentes) e os termos que se</p><p>seguem a ele, os quais completam o seu sentido</p><p>(termos regidos).</p><p>• Exemplos:</p><p>Ele mora em outra cidade.</p><p>Isso implica mudança de horário.</p><p>Vamos ver exemplos de alguns verbos e entender</p><p>como eles são regidos. Alguns, conforme o seu</p><p>significado, podem ter mais do que uma forma de</p><p>regência.</p><p>1. Abraçar: pede objeto direto</p><p>• Exemplo: Eu o abracei pelo seu aniversário.</p><p>2. Agradar: pede objeto direto, quando significa</p><p>acariciar, fazer carinhos.</p><p>• Exemplo: O pai a agradava.</p><p>No sentido de ser agradável exige objeto indireto.</p><p>• Exemplo: A resposta não lhe agradou.</p><p>3. Ajudar: pede objeto direto ou indireto.</p><p>• Exemplo:</p><p>Nós sempre os ajudamos nas dificuldades.</p><p>“Tendes vossos pais; ajudai-lhes a levar a sua cruz”</p><p>(Colóquios Aldeões, 24)</p><p>4. Aspirar: pede objeto direto, quando significa</p><p>sorver, chupar, atrair o ar aos pulmões.</p><p>• Exemplo: Aspiramos o perfume das flores.</p><p>No sentido de ambicionar, desejar, pede objeto</p><p>indireto. Em tal caso não admite o seu objeto</p><p>indireto representado por pronome átono.</p><p>• Exemplos:</p><p>Jamais aspirou a ela (e não: lhe aspirou)</p><p>Todos aspiram a vós (e não: vos aspiram)</p><p>5. Assistir: pede objeto indireto iniciado pela</p><p>preposição a, quando significa estar presente a,</p><p>01 02 03 04 05</p><p>E E E B E</p><p>29</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>presenciar. Em tal caso não admite o seu objeto</p><p>indireto representado por pronome átono.</p><p>• Exemplos:</p><p>Ontem assistimos ao jogo.</p><p>Não pude assistir a ele. (e não: lhe assistir).</p><p>No sentido de ajudar, prestar socorro ou</p><p>assistência, servir acompanhar pede</p><p>indiferentemente objeto direto e indireto.</p><p>• Exemplos:</p><p>O médico assistiu o doente. (objeto direto). O</p><p>médico o assistiu.</p><p>O médico assistiu ao doente. (objeto indireto). O</p><p>médico lhe assistiu.</p><p>→ Atenção: Este último emprego ocorre com mais</p><p>frequência.</p><p>No sentido de morar, residir — emprego que é</p><p>clássico e popular — constrói-se com a preposição</p><p>em:</p><p>• Exemplo: “Entre os que assistiam em Madri...”</p><p>No sentido de assistir o direito, caber pede objeto</p><p>indireto de pessoa:</p><p>• Exemplo: Não lhe assiste o direito de reclamar.</p><p>6. Atender: pede objeto direto ou indireto.</p><p>• Exemplo: “Assevera D. Francisco M.de Melo que</p><p>na criação destes corpos</p><p>consultivos D. João IV</p><p>atendera mais os desejos dos que aspiravam aos</p><p>lugares do que as próprias opiniões.”</p><p>→ Atenção: Se o complemento é expresso por</p><p>pronome átono, a tradição da língua dá</p><p>preferência às formas o a, os, as em vez de lhe,</p><p>lhes.</p><p>• Exemplo: “Não querem que el-rei o atenda.”</p><p>7. Atingir: não se constrói com a preposição a em</p><p>linguagem do tipo:</p><p>• Exemplos:</p><p>A quantia atingiu cinco mil reais (e não: a cinco mil</p><p>reais)</p><p>O progresso atingiu um ponto surpreendente.</p><p>8. Chamar: no sentido de solicitar a presença de</p><p>alguém, pede objeto direto.</p><p>• Exemplo: Eu chamei José. Eu o chamei.</p><p>No sentido de dar nome, apelidar pede objeto</p><p>direto ou indireto e predicativo do objeto, com ou</p><p>sem preposição.</p><p>• Exemplos:</p><p>Chamavam-lhe tolo. Chamavam-lhe de tolo.</p><p>Nós o chamamos tolo. Nós o chamamos de tolo.</p><p>No sentido de invocar pedindo auxílio ou proteção,</p><p>rege objeto direto com a preposição por como</p><p>posvérbio.</p><p>9. Chegar: pede a preposição a junto à expressão</p><p>locativa:</p><p>• Exemplo: Cheguei ao Colégio com pequeno</p><p>atraso.</p><p>O emprego da preposição em, neste caso, corre</p><p>vitorioso na língua coloquial e já foi consagrado</p><p>entre escritores modernos.</p><p>10. Conhecer: pede objeto direto.</p><p>• Exemplos:</p><p>Todos conheceram logo o José.</p><p>Ela a conhecem no baile.</p><p>11. Convidar: pede objeto direto.</p><p>• Exemplo: Não os convidaram ao passeio.</p><p>12. Custar: no sentido de ser difícil, ser custoso, tem</p><p>por sujeito aquilo que é difícil.</p><p>• Exemplo: Custam-me estas respostas.</p><p>Se o verbo vem seguido de um infinitivo, este pode</p><p>ou não vir precedido da preposição a.</p><p>• Exemplos:</p><p>Custou-me resolver estes problemas.</p><p>Custou-me a resolver estes problemas.</p><p>Na linguagem coloquial, o sujeito é a pessoa a</p><p>quem o fato é difícil.</p><p>• Exemplo: Custei resolver estes problemas.</p><p>30</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>13. Esperar: pede objeto direto puro ou precedido</p><p>da preposição por.</p><p>• Exemplos:</p><p>Todos esperavam Antônio.</p><p>Todos esperavam por Antônio.</p><p>14. Esquecer: pede objeto direto da coisa</p><p>esquecida.</p><p>• Exemplo: Não os esquecemos.</p><p>A coisa esquecida pode aparecer como sujeito e a</p><p>pessoa passa a objeto indireto.</p><p>• Exemplo: Esqueceram – nos os livros. / Esqueceu-</p><p>te o meu aniversário.</p><p>Esquecer-se, pronominal, pede objeto indireto</p><p>encabeçado pela preposição de.</p><p>• Exemplo: Esqueci-me dos livros.</p><p>15. Implicar: no sentido de produzir como</p><p>consequência, acarretar, pede objeto direto.</p><p>• Exemplo: Tal atitude não implica desprezo.</p><p>São esses os benefícios que a recuperação implica.</p><p>→ Atenção: Deve-se evitar o emprego da</p><p>preposição em neste sentido: Isso implicava em</p><p>desprezo.</p><p>→ Atenção: Deve-se evitar a construção popular:</p><p>Fui na academia.</p><p>16. Preferir: pede a preposição a junto ao seu</p><p>objeto indireto.</p><p>• Exemplos:</p><p>Prefiro o cinema ao teatro.</p><p>Prefiro estudar a ficar sem fazer nada.</p><p>→ Atenção: Erra-se empregando-se depois deste</p><p>verbo alocução do que.</p><p>• Exemplo: Prefiro estudar do que ficar sem fazer</p><p>nada.</p><p>Observações</p><p>1. Os verbos transitivos indiretos não admitem voz</p><p>passiva. Não são aceitas pela norma culta tais</p><p>construções:</p><p>• Exemplos:</p><p>O filme foi assistido por nós. Corrija-se: Nós</p><p>assistimos ao filme.</p><p>Altos cargos são aspirados por todos. Corrija-se:</p><p>Todos aspiram a altos cargos</p><p>→ Atenção: Estas construções passivas tendem a</p><p>ser usadas com mais frequência e algumas delas já</p><p>se toleram nos meios cultos.</p><p>Pagar → Os operários foram pagos.</p><p>Responder → As cartas serão respondidas.</p><p>Obedecer → O professor deve ser obedecido.</p><p>Assistir → A missa foi assistida por todos.</p><p>Apelar → A sentença foi apelada.</p><p>Perdoar → Os devedores seriam perdoados.</p><p>Aludir → Todas essas coisas poderão ser aludidas</p><p>por ele.</p><p>2. A norma culta não aceita o mesmo complemento</p><p>para verbos de regências diferentes.</p><p>São incorretas as frases, tipo: “Assisti e gostei do</p><p>filme.”</p><p>Deve-se dizer... “Assisti ao filme e gostei dele.” ou</p><p>“Gostei do filme a que assisti.”</p><p>3. O pronome relativo pode funcionar com</p><p>complemento de verbo. Neste caso estará sujeito</p><p>à regência do verbo do qual é o complemento.</p><p>• Exemplos:</p><p>Este é o curso a que aspiro. (aspiro a quê? a que =</p><p>ao curso)</p><p>São estas as verdades em que creio. (creio em quê?</p><p>em que = nas verdades)</p><p>4. Os pronomes oblíquos — o, a, os, as, lo, la, los,</p><p>las, no, na, nos, nas — são complementos de VTD,</p><p>ao passo que os pronomes lhe, lhes são</p><p>complementos de VTI.</p><p>• Exemplos:</p><p>Visitei-o no hospital.</p><p>EXERCÍCIOS PROPOSTOS</p><p>31</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>01. A frase em que a regência está totalmente de</p><p>acordo com o padrão culto é: (FCC)</p><p>a) Esperavam encontrar todos os documentos que</p><p>os estudiosos se apoiaram para descrever a viagem</p><p>de Colombo.</p><p>b) Estavam cientes de que teriam muito a fazer para</p><p>conseguir os registros de que dependiam.</p><p>c) Encontraram-se referências à coerção que</p><p>marinheiros mais experientes faziam contra os mais</p><p>novos que trabalhassem mais arduamente.</p><p>d) Foram informados que esboços da inóspita</p><p>região circundada com imensas pedras podiam ser</p><p>consultados.</p><p>e) Havia registro de uma insatisfação em que os</p><p>insurretos às atitudes arbitrárias de um navegante</p><p>foram impedidos de lhe inquirir.</p><p>“Desde que passou a gozar de um prestígio</p><p>absoluto, o fator velocidade impôs-se como</p><p>parâmetro das ações humanas, sobrepondo-se a</p><p>qualquer outro critério.”</p><p>02. Substituem de modo adequado as expressões</p><p>sublinhadas, respectivamente e sem prejuízo para o</p><p>sentido da frase acima: (FCC)</p><p>a) desfrutar de um / investiu como / destituindo a.</p><p>b) a alçar-se num / investiu-se a um / preterindo.</p><p>c) firmar-se como / determinou-se como /</p><p>corroborando a.</p><p>d) favorecer-se de um / consagrou-se a um /</p><p>eximindo-se de.</p><p>e) desfrutar de um / firmou-se como /</p><p>sobrepujando.</p><p>03. Em “A crescente demanda por produtos</p><p>agropecuários…”, pode-se reproduzir o mesmo tipo</p><p>de regência que organiza o segmento assinalado</p><p>acima no trecho também grifado em: (FCC)</p><p>a) Produzir mais a custos menores.</p><p>b) Nos últimos dez anos.</p><p>c) Tal desempenho foi considerado inviável ou</p><p>impossível.</p><p>d) Havendo limitada disponibilidade de recursos.</p><p>e) O setor agropecuário era estático.</p><p>“O New York Times publicou uma galeria de rostos</p><p>e nomes, expôs rostos e nomes ao longo de vários</p><p>números, evocou esses rostos e nomes para que o</p><p>público não olvidasse esses nomes e rostos.”</p><p>04. Evitam-se as viciosas repetições da frase acima</p><p>substituindo-se os elementos sublinhados, na</p><p>ordem dada, por: (FCC)</p><p>a) expôs a eles / evocou-lhes / lhes olvidasse.</p><p>b) expô-los / evocou a eles / olvidasse-os.</p><p>c) expôs-lhes / evocou-os / os olvidasse.</p><p>d) expôs eles / evocou-lhes / olvidasse eles.</p><p>e) expô-los / evocou-os / os olvidasse.</p><p>05. Assinale a alternativa em que a regência verbal</p><p>não siga o padrão culto de linguagem: (FGV)</p><p>a) A inscrição no concurso implica a aceitação das</p><p>normas do edital.</p><p>b) Todos os servidores devem obedecer às leis que</p><p>os regem.</p><p>c) Preferiu a poltrona à cadeira.</p><p>d) Eu avisei-lhes da necessidade de se revisar o</p><p>documento.</p><p>e) Eles anuíram à decisão.</p><p>06. Está correto o emprego do elemento sublinhado</p><p>na frase: (FCC)</p><p>a) Há em nosso mundo paisagens belas, em cujas</p><p>faz bem pousar os olhos.</p><p>b) São belas paisagens, cuja sedução nos leva a</p><p>contemplá-las.</p><p>c) Há paisagens aonde nosso olhar se demora</p><p>prazerosamente.</p><p>d) São belezas de um tempo onde o homem não</p><p>tinha tanta pressa.</p><p>e) A reação de que toda beleza nos impõe é a calma</p><p>da contemplação.</p><p>GABARITO</p><p>01 02 03 04 05 06</p><p>B E D E D B</p><p>32</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>REGÊNCIA NOMINAL.</p><p>É a maneira de um nome (substantivo, adjetivo e</p><p>advérbio) relacionar-se com seus complementos.</p><p>Em geral, a relação entre o nome e o seu</p><p>complemento é estabelecida por preposição.</p><p>Portanto, é justamente o conhecimento da</p><p>preposição o que há de mais importante na</p><p>regência nominal.</p><p>Exemplos de regência de alguns nomes:</p><p>1. Acessível a...</p><p>• Exemplo: Isto é acessível a todos.</p><p>2. Acostumado a, com...</p><p>• Exemplos:</p><p>Estou acostumado a comer pouco.</p><p>Estamos acostumados com as novas ferramentas.</p><p>3. Afável com, para com...</p><p>• Exemplo:</p><p>O professor tem sido afável para com seus alunos.</p><p>4. Agradável a...</p><p>• Exemplo: Sou agradável a ti.</p><p>5. Alheio a, de...</p><p>• Exemplos:</p><p>Ele vive alheio a tudo.</p><p>João está alheio de carinho fraternal.</p><p>6. Apto a, para...</p><p>• Exemplos:</p><p>Estou apto a trabalhar.</p><p>Joana está apta para desenvolver suas funções.</p><p>7. Aversão a, por...</p><p>• Exemplos:</p><p>Ele tem aversão a pessoas.</p><p>Paula tem aversão por itens supérfluos.</p><p>8. Benefício a</p><p>• Exemplo: Pilates é um grande benefício à saúde.</p><p>9. Capacidade de, para...</p><p>• Exemplos:</p><p>Laura tem excepcional capacidade de comunicação.</p><p>Joaquim tem capacidade para o trabalho.</p><p>10. Capaz de, para...</p><p>• Exemplos:</p><p>Ele é capaz de tudo.</p><p>A empresa é capaz para trabalhar com projetos.</p><p>11. Compatível com...</p><p>• Exemplo: Seu computador é compatível com este.</p><p>12. Contrário a...</p><p>• Exemplo: Esse modo de vida é contrário à saúde.</p><p>13. Inofensivo a, para...</p><p>• Exemplos:</p><p>O vírus é inofensivo a seres humanos</p><p>Os danos que sofreu são inofensivos para sua</p><p>saúde.</p><p>14. Junto a, de...</p><p>• Exemplo:</p><p>Estava junto de Miguel, quando aconteceu o</p><p>acidente.</p><p>EXERCÍCIOS PROPOSTOS</p><p>01. A única frase que NÃO apresenta desvio em</p><p>relação à regência (nominal e verbal) recomendada</p><p>pela norma culta é: (FUVEST | 2001)</p><p>a) O governador insistia em afirmar que o assunto</p><p>principal seria “as grandes questões nacionais”,</p><p>com o que discordavam líderes pefelistas.</p><p>b) Enquanto Cuba monopolizava as atenções de um</p><p>clube, do qual nem sequer pediu para integrar, a</p><p>situação dos outros países passou despercebida.</p><p>c) Em busca da realização pessoal, profissionais</p><p>escolhem a dedo aonde trabalhar, priorizando à</p><p>empresas com atuação social.</p><p>d) Uma família de sem-teto descobriu um sofá</p><p>deixado por um morador não muito consciente com</p><p>a limpeza da cidade.</p><p>e) O roteiro do filme oferece uma versão de como</p><p>conseguimos um dia preferir a estrada à casa, a</p><p>paixão e o sonho à regra, a aventura à repetição.</p><p>02. Sobre a regência verbal e nominal, estão</p><p>corretas as seguintes proposições, exceto:</p><p>a) Quando o termo regente é um nome, isto é, um</p><p>substantivo, um adjetivo ou advérbio, temos um</p><p>33</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>caso de regência nominal. Exemplo: Este é o livro</p><p>sobre o qual lhe falei.</p><p>b) Quando o termo regente é um verbo, temos um</p><p>caso de regência verbal. Exemplo: Eu gosto de</p><p>música e literatura.</p><p>c) Chamamos de regência a relação de</p><p>interdependência que se estabelece entre as</p><p>palavras quando elas se combinam para formar os</p><p>enunciados linguísticos (frases, orações etc.).</p><p>d) Quando o verbo for transitivo direto, ele exigirá o</p><p>emprego de uma preposição entre o termo regente</p><p>e o termo regido.</p><p>e) Os verbos intransitivos não possuem</p><p>complemento. Há, em alguns casos, adjuntos</p><p>adverbiais que costumam acompanhá-los. Os</p><p>verbos de ligação e os verbos impessoais sempre</p><p>serão intransitivos. Exemplo: O menino parece</p><p>triste.</p><p>03. Assinale a opção em que todos os adjetivos</p><p>devem ser seguidos pela mesma preposição: (IBGE)</p><p>a) ávido / bom / inconsequente.</p><p>b) indigno / odioso / perito.</p><p>c) leal / limpo / oneroso.</p><p>d) orgulhoso / rico / sedento.</p><p>e) oposto / pálido / sábio.</p><p>“Os navios negreiros, _____ donos eram</p><p>traficantes, foram revistados. Ninguém conhecia o</p><p>traficante _____ o fazendeiro negociava.”</p><p>04. Assinale a opção que contém os pronomes</p><p>relativos, regidos ou não de preposição, que</p><p>completam corretamente as frase acima: (IBGE)</p><p>a) nos quais / que.</p><p>b) cujos / com quem.</p><p>c) que / cujo.</p><p>d) de cujos / com quem.</p><p>e) cujos / de quem.</p><p>05. Em “Os encargos _____ nos obrigaram são</p><p>aqueles _____ o diretor se referia.” Completa-se</p><p>corretamente com: (UNIFIC)</p><p>a) de que / que.</p><p>b) a cujos / cujos.</p><p>c) por que / que.</p><p>d) cujos / cujo.</p><p>e) a que / a que.</p><p>“As mulheres da noite _____ o poeta faz alusão</p><p>ajudam a colorir Aracaju, _____ coração bate de</p><p>noite, no silêncio.”</p><p>06. A alternativa que completa corretamente as</p><p>lacunas da frase acima é: (FTM-Aracaju/SE)</p><p>a) as quais / de cujo.</p><p>b) a que / no qual.</p><p>c) de que / o qual.</p><p>d) às quais / cujo.</p><p>e) que / em cujo.</p><p>07. Assinale a opção cuja lacuna não pode ser</p><p>preenchida pela preposição entre parênteses:</p><p>(CESGRANRIO)</p><p>a) uma companheira desta, ____ cuja figura os mais</p><p>velhos se comoviam. (com)</p><p>b) uma companheira desta, ____ cuja figura já nos</p><p>referimos anteriormente. (a)</p><p>c) uma companheira desta, ____ cuja figura havia</p><p>um ar de grande dama decadente. (em)</p><p>d) uma companheira desta, ____ cuja figura andara</p><p>todo o regimento apaixonado. (por)</p><p>e) uma companheira desta, ____ cuja figura as</p><p>crianças se assustavam. (de)</p><p>“Toda comunidade, ____ aspirações e</p><p>necessidades devem vincular-se os temas da</p><p>pesquisa científica, possui uma cultura própria,</p><p>____ precisa ser preservada.”</p><p>08. Assinale a opção que completa corretamente as</p><p>lacunas da frase acima: (CESGRANRIO)</p><p>a) cujas / de que.</p><p>b) a cujas / que.</p><p>c) cujas / pela qual.</p><p>d) cuja / que.</p><p>e) a cujas / de que.</p><p>GABARITO</p><p>01 02 03 04 05 06 07 08</p><p>E D B D E D E B</p><p>34</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS</p><p>Sinonímia – acontece quando uma palavra que</p><p>possui o significado semelhante a outra.</p><p>Um sinônimo pode ser uma palavra ou expressão</p><p>que tem o significado equivalente a outra, podendo</p><p>ser igual ou semelhante.</p><p>• Exemplos:</p><p>Com o início das obras, o trânsito naquela região foi</p><p>modificado.</p><p>Com o início das obras, o trânsito naquela região foi</p><p>alterado.</p><p>Antonímia – uma palavra que tem significado</p><p>contrário a outra. Os antônimos são expressões ou</p><p>palavras que têm o significado oposto quando</p><p>comparadas a outra.</p><p>• Exemplos:</p><p>Ela chegou à escola com muita disposição para</p><p>estudar.</p><p>Ela chegou à escola com pouca disposição para</p><p>estudar.</p><p>HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS</p><p>Homônimos são palavras com escrita ou pronúncia</p><p>iguais, com significado (sentido) diferente.</p><p>• Exemplos:</p><p>“A manga está uma delícia.”</p><p>“A manga da camisa ficou perfeita.”</p><p>Tipos de homônimos: homógrafos, homófonos e</p><p>homônimos perfeitos.</p><p>Homógrafos – mesma grafia e som diferente.</p><p>• Exemplos:</p><p>“Eu começo a trabalhar em breve.”</p><p>“O começo do filme foi ótimo.”</p><p>Homófonos – grafia diferente e mesmo som.</p><p>• Exemplos:</p><p>“A cela do presídio está lotada.”</p><p>“A sela do cavalo está velha.”</p><p>Homônimos perfeitos – mesma grafia e som.</p><p>• Exemplos:</p><p>“Vou pegar dinheiro no banco.”</p><p>“O banco da praça quebrou.”</p><p>Parônimos – palavras com escrita e pronúncia</p><p>parecidas, mas com significado (sentido) diferente.</p><p>• Exemplos:</p><p>“O homem fez uma bela descrição da mulher.”</p><p>“Use a sua discrição, Paulo.”</p><p>DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO</p><p>Denotação é quando uma palavra é usada no</p><p>sentido denotativo (próprio ou literal) quando</p><p>apresenta seu significado original,</p><p>independentemente do contexto frásico em que</p><p>aparece. Quando se refere ao seu significado mais</p><p>objetivo e comum, aquele imediatamente</p><p>reconhecido e muitas vezes associado ao primeiro</p><p>significado que aparece nos dicionários, sendo o</p><p>significado mais literal da palavra.</p><p>A denotação tem como finalidade informar o</p><p>receptor da mensagem de forma clara e objetiva,</p><p>assumindo assim um caráter prático e utilitário. É</p><p>utilizada em textos informativos, como jornais,</p><p>regulamentos, manuais de instrução, bulas de</p><p>medicamentos, textos científicos, entre outros.</p><p>Já na conotação a palavra é usada no sentido</p><p>conotativo (figurado) quando apresenta diferentes</p><p>significados, sujeitos a diferentes interpretações,</p><p>dependendo do contexto frásico em que aparece.</p><p>Quando se refere a sentidos, associações e ideias</p><p>que vão além do sentido original da palavra,</p><p>ampliando sua significação mediante a</p><p>circunstância em que a mesma é utilizada,</p><p>assumindo um sentido figurado e simbólico.</p><p>A conotação tem como finalidade provocar</p><p>sentimentos no receptor da mensagem, através da</p><p>expressividade e afetividade que transmite. É</p><p>utilizada principalmente numa linguagem poética e</p><p>na literatura, mas também ocorre em conversas</p><p>cotidianas, em letras de música, em anúncios</p><p>publicitários, entre outros.</p><p>•</p><p>Exemplo:</p><p>“Você tem um coração de pedra!”.</p><p>35</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>EXERCÍCIOS PROPOSTOS</p><p>1. Com base nos pressupostos linguísticos em</p><p>significação das palavras, pode-se afirmar que o</p><p>signo “indolência” significa, no texto apresentado,</p><p>(IF-PB – Professor/ IDECAN/2019)</p><p>A) ataraxia.</p><p>B) falsidade.</p><p>C) ausência de patriotismo.</p><p>D) deficiência física.</p><p>E) pouca sensibilidade ao frio.</p><p>2. Releia o trecho: “Sua expressão se inalterou no</p><p>rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive</p><p>reação precisa.” Assinale a alternativa que NÃO</p><p>poderia substituir o termo destacado sem alterar o</p><p>sentido do trecho.</p><p>(CRF-SP – Desenvolvedor/ IDECAN/2018)</p><p>A) Obscuro.</p><p>B) Misterioso.</p><p>C) Inequívoco.</p><p>D) Indecifrável.</p><p>3. Em “Por que só uma pequena casta pode decidir</p><p>se vai ter um comportamento ético enquanto a</p><p>maioria permanece condenada à ética</p><p>compulsória, por falta de alternativas?”, o termo</p><p>“compulsória” foi empregado com o mesmo</p><p>sentido de</p><p>(Câmara de Araguari-MG – Assessor/ IDECAN/2018)</p><p>A) Natural.</p><p>B) Forçada.</p><p>C) Ensinada.</p><p>D) Estimulada.</p><p>4. A alternativa em que a palavra sublinhada tem</p><p>seu significado corretamente indicado é:</p><p>(CREF-SP – Agente fiscal/ IDECAN/2017)</p><p>A) “São lisonjas, nada mais.” – comentários</p><p>B) “... deixado pelos arroubos juvenis.” – enlevos</p><p>C) “... mas oferece a sedução do romance...” –</p><p>objeção</p><p>D) “... obrigação de educar e o ônus de castigar.” –</p><p>mérito</p><p>5. A palavra “fora” foi usada nos dois quadrinhos</p><p>com conotações diferentes. Sabendo disso, indique</p><p>a alternativa que melhor apresenta essa oposição,</p><p>de acordo com o contexto:</p><p>(IPC-ES – Procurador Previdenciário/ IDECAN/2018)</p><p>A) Brincadeira X diversão</p><p>B) Lazer X trabalho</p><p>C) Passeio X oportunidade</p><p>D) Decepção X alegria</p><p>6. As palavras assumem significados diferenciados</p><p>de acordo com o contexto no qual estão inseridas;</p><p>dentre os vocábulos destacados a seguir, assinale o</p><p>significado atribuído de forma INCORRETA.</p><p>(Pref. de Manhumirim - Gestor Municipal/ IDECAN / 2019)</p><p>A) “o futuro é uma quimera” / utopia</p><p>B) “digitalização frenética” / agitada</p><p>C) “evasão de privacidade” / imposição</p><p>D) “incutir a mentira como verdade” / introduzir</p><p>GABARITO</p><p>01 02 03 04 05 06</p><p>A C B B B C</p><p>36</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>REDAÇÃO OFICIAL</p><p>1. Panorama da comunicação oficial</p><p>A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala,</p><p>quer pela escrita. Para que haja comunicação, são</p><p>necessários:</p><p>a) alguém que comunique;</p><p>b) algo a ser comunicado;</p><p>c) alguém que receba essa comunicação.</p><p>No caso da redação oficial, quem comunica é</p><p>sempre o serviço público (este/esta ou</p><p>aquele/aquela Ministério, Secretaria,</p><p>Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se</p><p>comunica é sempre algum assunto relativo às</p><p>atribuições do órgão que comunica; e o destinatário</p><p>dessa comunicação é o público, uma instituição</p><p>privada ou outro órgão ou entidade pública, do</p><p>Poder Executivo ou dos outros Poderes. Além disso,</p><p>deve-se considerar a intenção do emissor e a</p><p>finalidade do documento, para que o texto esteja</p><p>adequado à situação comunicativa.</p><p>2. O que é redação oficial</p><p>Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a</p><p>maneira pela qual o Poder Público redige</p><p>comunicações oficiais e atos normativos. Neste</p><p>Manual, interessa-nos tratá-la do ponto de vista da</p><p>administração pública federal.</p><p>A redação oficial não é necessariamente árida e</p><p>contrária à evolução da língua. É que sua finalidade</p><p>básica – comunicar com objetividade e máxima</p><p>clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se</p><p>faz da língua, de maneira diversa daquele da</p><p>literatura, do texto jornalístico, da correspondência</p><p>particular etc.</p><p>Apresentadas essas características fundamentais da</p><p>redação oficial, passemos à análise pormenorizada</p><p>de cada um de seus atributos.</p><p>3. Atributos da redação oficial</p><p>A redação oficial deve caracterizar-se por:</p><p>a) clareza e precisão;</p><p>b) objetividade;</p><p>c) concisão;</p><p>d) coesão e coerência;</p><p>e) impessoalidade;</p><p>f) formalidade e padronização; e</p><p>g) uso da norma padrão da língua portuguesa.</p><p>3.1 Clareza e precisão</p><p>CLAREZA</p><p>A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto</p><p>oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que</p><p>possibilita imediata compreensão pelo leitor. Não</p><p>se concebe que um documento oficial ou um ato</p><p>normativo de qualquer natureza seja redigido de</p><p>forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua</p><p>compreensão. A transparência é requisito do</p><p>próprio Estado de Direito: é inaceitável que um</p><p>texto oficial ou um ato normativo não seja</p><p>entendido pelos cidadãos. O princípio</p><p>constitucional da publicidade não se esgota na</p><p>mera publicação do texto, estendendo-se, ainda, à</p><p>necessidade de que o texto seja claro.</p><p>Para a obtenção de clareza, sugere-se:</p><p>a) utilizar palavras e expressões simples, em seu</p><p>sentido comum, salvo quando o texto versar sobre</p><p>assunto técnico, hipótese em que se utilizará</p><p>nomenclatura própria da área;</p><p>b) usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar</p><p>as orações na ordem direta e evitar intercalações</p><p>excessivas. Em certas ocasiões, para evitar</p><p>ambiguidade, sugere-se a adoção da ordem inversa</p><p>da oração;</p><p>c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo</p><p>o texto;</p><p>d) não utilizar regionalismos e neologismos;</p><p>e) pontuar adequadamente o texto;</p><p>f) explicitar o significado da sigla na primeira</p><p>referência a ela; e</p><p>g) utilizar palavras e expressões em outro idioma</p><p>apenas quando indispensáveis, em razão de serem</p><p>designações ou expressões de uso já consagrado ou</p><p>de não terem exata tradução.</p><p>PRECISÃO</p><p>O atributo da precisão complementa a clareza e</p><p>caracteriza-se por:</p><p>a) articulação da linguagem comum ou técnica para</p><p>a perfeita compreensão da ideia veiculada no texto;</p><p>37</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>b) manifestação do pensamento ou da ideia com as</p><p>mesmas palavras, evitando o emprego de sinonímia</p><p>com propósito meramente estilístico; e</p><p>c) escolha de expressão ou palavra que não confira</p><p>duplo sentido ao texto.</p><p>É indispensável, também, a releitura de todo o</p><p>texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais, de</p><p>trechos obscuros provém principalmente da falta da</p><p>releitura, o que tornaria possível sua correção. Na</p><p>revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele</p><p>será de fácil compreensão por seu destinatário. O</p><p>que nos parece óbvio pode ser desconhecido por</p><p>terceiros. O domínio que adquirimos sobre certos</p><p>assuntos, em decorrência de nossa experiência</p><p>profissional, muitas vezes, faz com que os tomemos</p><p>como de conhecimento geral, o que nem sempre é</p><p>verdade. Explicite, desenvolva, esclareça, precise os</p><p>termos técnicos, o significado das siglas e das</p><p>abreviações e os conceitos específicos que não</p><p>possam ser dispensados.</p><p>A revisão atenta exige tempo. A pressa com que são</p><p>elaboradas certas comunicações quase sempre</p><p>compromete sua clareza. “Não há assuntos</p><p>urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima.</p><p>Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável</p><p>repercussão no texto redigido.</p><p>A clareza e a precisão não são atributos que se</p><p>atinjam por si sós: elas dependem estritamente das</p><p>demais características da redação oficial,</p><p>apresentadas a seguir.</p><p>3.2 Objetividade</p><p>Ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se</p><p>deseja abordar, sem voltas e sem redundâncias.</p><p>Para conseguir isso, é fundamental que o redator</p><p>saiba de antemão qual é a ideia principal e quais</p><p>são as secundárias.</p><p>Procure perceber certa hierarquia de ideias que</p><p>existe em todo texto de alguma complexidade: as</p><p>fundamentais e as secundárias. Essas últimas</p><p>podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las,</p><p>exemplificá-las; mas existem também ideias</p><p>secundárias que não acrescentam informação</p><p>alguma ao texto, nem têm maior relação com as</p><p>fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas,</p><p>o que também proporcionará mais objetividade ao</p><p>texto.</p><p>A objetividade conduz o leitor ao contato mais</p><p>direto com o assunto e com as informações, sem</p><p>subterfúgios, sem excessos de palavras e de ideias.</p><p>É errado supor que a objetividade suprime a</p><p>delicadeza de expressão ou torna</p><p>o texto rude e</p><p>grosseiro.</p><p>3.3 Concisão</p><p>A concisão é antes uma qualidade do que uma</p><p>característica do texto oficial. Conciso é o texto que</p><p>consegue transmitir o máximo de informações com</p><p>o mínimo de palavras. Não se deve de forma</p><p>alguma entendê-la como economia de pensamento,</p><p>isto é, não se deve eliminar passagens substanciais</p><p>do texto com o único objetivo de reduzi-lo em</p><p>tamanho. Trata-se, exclusivamente, de excluir</p><p>palavras inúteis, redundâncias e passagens que</p><p>nada acrescentem ao que já foi dito.</p><p>Detalhes irrelevantes são dispensáveis: o texto deve</p><p>evitar caracterizações e comentários supérfluos,</p><p>adjetivos e advérbios inúteis, subordinação</p><p>excessiva.</p><p>AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS</p><p>4. Introdução</p><p>“Aspectos gerais da redação oficial”. Além disso,</p><p>há características específicas de cada tipo de</p><p>expediente, que serão tratadas em detalhe neste</p><p>capítulo. Antes de passarmos à sua análise,</p><p>vejamos outros aspectos comuns a quase todas as</p><p>modalidades de comunicação oficial.</p><p>4.1 Pronomes de tratamento</p><p>Tradicionalmente, o emprego dos pronomes de</p><p>tratamento adota a segunda pessoa do plural, de</p><p>maneira indireta, para referenciar atributos da</p><p>pessoa à qual se dirige. Na redação oficial, é</p><p>necessário atenção para o uso dos pronomes de</p><p>tratamento em três momentos distintos:</p><p>a)no endereçamento, no vocativo e no corpo do</p><p>texto. No vocativo, o autor dirige-se ao</p><p>destinatário</p><p>b) o início do documento. No corpo do texto, pode-</p><p>se empregar os pronomes de tratamento em</p><p>c) sua forma abreviada ou por extenso. O</p><p>endereçamento é o texto utilizado no envelope que</p><p>38</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>contém a correspondência oficial.</p><p>A seguir, alguns exemplos de utilização de</p><p>pronomes de tratamento no texto oficial.</p><p>5. O padrão ofício</p><p>Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos</p><p>de expedientes que se diferenciavam antes pela</p><p>finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o</p><p>memorando. Com o objetivo de uniformizá-los,</p><p>deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas,</p><p>que sigam o que chamamos de padrão ofício.</p><p>A distinção básica anterior entre os três era:</p><p>a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros</p><p>de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;</p><p>b) ofício: era expedido para e pelas demais</p><p>autoridades; e</p><p>c) memorando: era expedido entre unidades</p><p>administrativas de um mesmo órgão.</p><p>COLOCAÇÃO DO PRONOME ÁTONO</p><p>Em primeiro lugar, cumpre ressaltar que a</p><p>colocação pronominal, na Língua Portuguesa,</p><p>restringe-se praticamente à perfeita disposição dos</p><p>pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, a, lhe, nos,</p><p>vos, os, as, lhes.</p><p>São três as posições relativas do pronome em</p><p>relação ao verbo:</p><p>Próclise: é a colocação pronominal antes do verbo.</p><p>A próclise é usada:</p><p>1. Quando o verbo estiver precedido de palavras</p><p>que atraem o pronome para antes do verbo. São</p><p>elas:</p><p>a) Palavras de sentido negativo: não, nunca,</p><p>ninguém, jamais, entre outros.</p><p>• Exemplo: Não se esqueça de mim.</p><p>b) Advérbios: ontem, muito, bem, aqui, talvez,</p><p>entre outros.</p><p>• Exemplo: Agora se negam a depor.</p><p>c) Conjunções subordinativas: quando, embora,</p><p>caso, se, entre outros</p><p>• Exemplo: Soube que me negariam.</p><p>d) Pronomes relativos: que, quem, cujo, o qual,</p><p>onde, entre outros.</p><p>• Exemplo: Identificaram duas pessoas que se</p><p>encontravam desaparecidas.</p><p>e) Pronomes indefinidos: todos, outro, certo,</p><p>qualquer, entre outros.</p><p>• Exemplo: Poucos te deram a oportunidade.</p><p>f) Pronomes demonstrativos: este, isso, aquele,</p><p>entre outros.</p><p>• Exemplo: Disso me acusaram, mas sem provas.</p><p>2. Orações iniciadas por palavras interrogativas.</p><p>• Exemplo: Quem te fez a encomenda?</p><p>3. Orações iniciadas por palavras exclamativas.</p><p>• Exemplo: Quanto se ofendem por nada!</p><p>4. Orações que exprimem desejo (orações</p><p>optativas).</p><p>• Exemplo: Que Deus o ajude.</p><p>Caso Facultativo</p><p>39</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>Após pronomes pessoais do caso reto não é</p><p>obrigatória a próclise.</p><p>• Exemplo: "Eu me garanto" e "Eu garanto-me"</p><p>estão corretos.</p><p>Mesóclise: é a colocação pronominal no meio do</p><p>verbo. A mesóclise é usada:</p><p>1. Quando o verbo estiver no futuro do presente ou</p><p>futuro do pretérito, contanto que esses verbos não</p><p>estejam precedidos de palavras que exijam a</p><p>próclise.</p><p>• Exemplos:</p><p>Realizar-se-á, na próxima semana, um grande</p><p>evento em prol da paz no mundo.</p><p>Não fosse os meus compromissos, acompanhar-te-</p><p>ia nessa viagem...</p><p>Ênclise:</p><p>Em gramática, denomina-se ênclise a colocação dos</p><p>pronomes oblíquos átonos depois do verbo.</p><p>• Exemplo: observou-me.</p><p>É usada principalmente nos casos:</p><p>a) Quando o verbo inicia a oração (a não ser sob</p><p>licença poética, não se devem iniciar orações com</p><p>pronomes oblíquos).</p><p>b) Quando o verbo está no imperativo afirmativo.</p><p>c) Quando o verbo está no infinitivo impessoal.</p><p>d) Quando o verbo está no gerúndio (sem a</p><p>preposição em).</p><p>EXERCÍCIOS PROPOSTOS</p><p>01. A frase abaixo que apresenta ERRO no uso de</p><p>pronome é:</p><p>(ALERJ – Especialista legislativo/ 2017/ FGV)</p><p>a) Em se tratando de eleições, aquela foi a mais</p><p>difícil;</p><p>b)Amemo-nos uns aos outros;</p><p>c) Alguém deseja segui-lo;</p><p>d) Ele foi-se afastando devagar;</p><p>e) Eu tinha examinado-o vagarosamente.</p><p>02. A frase “Deixamos eles bêbados”, dita por</p><p>Hagar no segundo quadrinho do texto 6, mostra</p><p>uma linguagem coloquial; a forma adequada à</p><p>norma culta seria:</p><p>(TJ-BA - Oficial de Justiça/ 2020/ FGV)</p><p>a) deixamo-nos bêbados;</p><p>b) deixamos-nos bêbados;</p><p>c) os deixamos bêbados;</p><p>d) deixamo-los bêbados;</p><p>e) deixamos-los bêbados.</p><p>03. No fragmento “Quando ____ as provas, ____</p><p>imediatamente.”, completa-se corretamente as</p><p>lacunas com:</p><p>a) lhes entregarem, corrijam-as.</p><p>b) lhes entregarem, corrijam.</p><p>c) lhes entregarem, corrijam-nas.</p><p>d) entregarem-lhes, corrijam-as.</p><p>e) entregarem-lhes, as corrijam.</p><p>04. Em “Acredito que todos ____ dizer que não</p><p>____”, completa-se adequadamente com:</p><p>a) lhe irão, se precipite.</p><p>b) lhe irão, precipite-se.</p><p>c) irão-lhe, se precipite.</p><p>d) irão lhe, precipite-se.</p><p>e) ir-lhe-ão, se precipite.</p><p>05. Na frase “Devemos ____ da tempestade.”,</p><p>completa-se corretamente com:</p><p>a) resguardar-mos-nos.</p><p>b) resguardar-nos.</p><p>c) resguardarmos-nos.</p><p>d) resguardarmo-nos.</p><p>e) resguarda-nos.</p><p>GABARITO</p><p>01 02 03 04 05</p><p>E D C A B</p><p>40</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>1.Língua Portuguesa Caixa Econômica 2021 -cesgrario</p><p>que têm como</p><p>característica a predominância de certas estruturas</p><p>sintáticas, tempos e modos verbais, classes</p><p>gramaticais, combinações etc., de acordo com sua</p><p>função e intencionalidade no interior do gênero</p><p>textual. Geralmente variam entre 5 e 9 tipos. São</p><p>exemplos de tipos textuais: Narrativo, Descritivo,</p><p>Argumentativo, Expositivo (que é o texto</p><p>informativo) e Injuntivo (ordem).</p><p>TEXTO NARRATIVO</p><p>O propósito de um texto narrativo é contar uma</p><p>história através de uma sequência de ações reais ou</p><p>imaginárias. A narração da história é construída à</p><p>volta de elementos narrativos, como o espaço,</p><p>tempo, personagem, enredo e narrador.</p><p>• Exemplo de texto narrativo:</p><p>TRAGÉDIA BRASILEIRA</p><p>Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de</p><p>idade. Conheceu Maria Elvira na Lapa —</p><p>prostituída, com sífilis. Demite nos dedos, uma</p><p>aliança empenhada e os dentes em petição de</p><p>miséria.</p><p>Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num</p><p>sobrado no Estácio, pagou médico, dentista,</p><p>manicura. Dava tudo quanto ela queria.</p><p>Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita,</p><p>arranjou logo um namorado. Misael não queria</p><p>escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma</p><p>facada. Não fez nada disso: mudou de casa.</p><p>Viveram três anos assim.</p><p>Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado,</p><p>Misael mudava de casa.</p><p>Os amantes moravam no Estácio, Rocha, Catete,</p><p>Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bom Sucesso,</p><p>Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói,</p><p>Encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos</p><p>os santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato,</p><p>Inválidos...</p><p>01 02 03 04 05 06 07 08 09 10</p><p>E A E C D B A C B C</p><p>3</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>Por fim na Rua da Constituição, onde Misael,</p><p>privado de sentidos e de inteligência, matou-a com</p><p>seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em</p><p>decúbito dorsal, vestida de organdi azul. Manoel</p><p>Bandeira. Disponível em:</p><p><www.mundovestibular.com.br/estudos/portugues/narracao>.</p><p>TEXTO DESCRITIVO</p><p>O desígnio mais evidente de um texto descritivo é</p><p>apresentar a descrição pormenorizada de algo ou</p><p>alguém, levando o leitor a criar uma imagem mental</p><p>do objeto ou ser descrito. A descrição pode ser mais</p><p>objetiva ou mais subjetiva, focando apenas</p><p>aspectos mais importantes ou também detalhes</p><p>específicos.</p><p>Os textos descritivos não são, habitualmente, textos</p><p>autônomos. O que acontece mais frequentemente</p><p>é a existência de passagens descritivas inseridas em</p><p>textos narrativos, havendo uma pausa na narração</p><p>para a descrição de um objeto, pessoa ou lugar.</p><p>• Exemplo de texto descritivo:</p><p>“João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco</p><p>anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu</p><p>entre as quatro paredes de uma suja e obscura</p><p>taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto</p><p>economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de</p><p>anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe</p><p>deixou, em pagamentos de ordenados vencidos,</p><p>nem só a venda com o que estava dentro, como</p><p>ainda um conto e quinhentos em dinheiro.</p><p>Proprietário e estabelecido por sua conta, o</p><p>rapaz atirou-se à labutação ainda com mais ardor,</p><p>possuindo-se de tal delírio de enriquecer, que</p><p>afrontava resignado as mais duras privações.</p><p>Dormia sobre o balcão da própria venda, em cima</p><p>de uma esteira, fazendo travesseiro de um saco de</p><p>estopa cheio de palha. A comida arranjava-lha,</p><p>mediante quatrocentos réis por dia, uma</p><p>quitandeira, sua vizinha, a Bertoleza, crioula</p><p>trintona, escrava de um velho cego residente em</p><p>Juiz de Fora e amigada com um português que tinha</p><p>uma carroça de mão e fazia fretes na cidade.”</p><p>Aluísio Azevedo. In: “O Cortiço”.</p><p>TEXTO DISSERTATIVO</p><p>(EXPOSITIVO E ARGUMENTATIVO)</p><p>O intuito principal de um texto dissertativo é</p><p>informar e esclarecer o leitor através da exposição</p><p>rigorosa e clara de um determinado assunto ou</p><p>tema.</p><p>Os textos dissertativos podem ser expositivos ou</p><p>argumentativos. Um texto dissertativo-expositivo</p><p>visa apenas expor um ponto de vista, não havendo</p><p>a necessidade de convencer o leitor. Já o texto</p><p>dissertativo-argumentativo visa persuadir e</p><p>convencer o leitor a concordar com a tese</p><p>defendida.</p><p>a) Exemplo de texto dissertativo-expositivo:</p><p>Os Relatórios da ONU (Organização das</p><p>Nações Unidas) sobre a gestão e desenvolvimento</p><p>dos recursos hídricos alertam para a preservação e</p><p>proteção dos recursos naturais do planeta,</p><p>sobretudo da água. Sendo assim, as estatísticas</p><p>apontam para uma enorme crise mundial da falta</p><p>de água a partir de 2025, de forma que atingirá</p><p>cerca de 3 bilhões de pessoas, e que pode provocar</p><p>diversos problemas sociais e de saúde pública.</p><p>Um dos maiores problemas apresentados</p><p>pela ONU é a “escassez hídrica” que já atinge cerca</p><p>de 20 países no mundo, ou seja, 40% da população</p><p>do planeta. Os estudos indicam que a água doce do</p><p>planeta está em risco visto as mudanças climáticas</p><p>registradas nas últimas décadas.</p><p>b) Exemplo de texto dissertativo-argumentativo:</p><p>É fato que a tecnologia revolucionou a vida</p><p>em sociedade nas mais variadas esferas, a exemplo</p><p>da saúde, dos transportes e das relações sociais. No</p><p>que concerne ao uso da internet, a rede</p><p>potencializou o fenômeno da massificação do</p><p>consumo, pois permitiu, por meio da construção de</p><p>um banco de dados, oferecer produtos de acordo</p><p>com os interesses dos usuários. Tal personalização</p><p>se observa, também, na divulgação de informações</p><p>que, dessa forma, se tornam, muitas vezes,</p><p>tendenciosas. Nesse sentido, é necessário analisar</p><p>tal quadro, intrinsecamente ligado a aspectos</p><p>educacionais e econômicos.</p><p>É importante ressaltar, em primeiro plano,</p><p>de que forma o controle de dados na internet</p><p>permite a manipulação do comportamento dos</p><p>4</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>usuários. Isso ocorre, em grande parte, devido ao</p><p>baixo senso crítico da população, fruto de uma</p><p>educação tecnicista, na qual não há estímulo ao</p><p>questionamento.</p><p>Sob esse âmbito, a internet usufrui dessa</p><p>vulnerabilidade e, por intermédio de uma análise</p><p>dos sites mais visitados por determinado indivíduo,</p><p>consegue rastrear seus gostos e propor notícias</p><p>ligadas aos seus interesses, limitando, assim, o</p><p>modo de pensar dos cidadãos. Em meio a isso, uma</p><p>analogia com a educação libertadora proposta por</p><p>Paulo Freire mostra-se possível, uma vez que o</p><p>pedagogo defendia um ensino capaz de estimular a</p><p>reflexão e, dessa forma, libertar o indivíduo da</p><p>situação a qual encontra-se sujeitado – neste caso,</p><p>a manipulação.</p><p>Cabe mencionar, em segundo plano, quais</p><p>os interesses atendidos por tal controle de dados.</p><p>Essa questão ocorre devido ao capitalismo, modelo</p><p>econômico vigente desde o fim da Guerra Fria, em</p><p>1991, o qual estimula o consumo em massa. Nesse</p><p>âmbito, a tecnologia, aliada aos interesses do</p><p>capital, também propõe aos usuários da rede</p><p>produtos que eles acreditam ser personalizados.</p><p>Partindo desse pressuposto, esse cenário</p><p>corrobora o termo “ilusão da contemporaneidade”</p><p>defendido pelo filósofo Sartre, já que os cidadãos</p><p>acreditam estar escolhendo uma mercadoria</p><p>diferenciada mas, na verdade, trata-se de uma</p><p>manipulação que visa ampliar o consumo.</p><p>Infere-se, portanto, que o controle do</p><p>comportamento dos usuários possui íntima relação</p><p>com aspectos educacionais e econômicos.</p><p>Desse modo, é imperiosa uma ação do MEC,</p><p>que deve, por meio da oferta de debates e</p><p>seminários nas escolas, orientar os alunos a</p><p>buscarem informações de fontes confiáveis como</p><p>artigos científicos ou por intermédio da checagem</p><p>de dados, com o fito de estimular o senso crítico</p><p>nos jovens brasileiros.</p><p>TEXTO EXPLICATIVO</p><p>(INJUNTIVO E PRESCRITIVO)</p><p>O intento de um texto explicativo é instruir o leitor</p><p>acerca de um procedimento. Dessa forma, fornece</p><p>uma informação que condiciona a conduta do</p><p>leitor, incitando-o a agir. Tais textos podem ser</p><p>injuntivos ou prescritivos. Os injuntivos possibilitam</p><p>alguma liberdade de atuação ao leitor, enquanto os</p><p>prescritivos exigem que o leitor proceda de uma</p><p>determinada forma.</p><p>a) Exemplo de texto explicativo-injuntivo:</p><p>Receita de Panqueca Simples</p><p>Ingredientes:</p><p>1 ovo</p><p>1 xícara de farinha de trigo</p><p>1 xícara de leite</p><p>1 pitada de sal</p><p>1 colher de sopa de óleo</p><p>Modo de Preparo: Bata todos os ingredientes no</p><p>liquidificador. A seguir, aqueça uma frigideira</p><p>untada com um fio de óleo em fogo baixo. Coloque</p><p>um pouco da massa na frigideira não muito quente</p><p>e esparrame de modo a cobrir todo o fundo e ficar</p><p>só uma camada fina de massa. Deixe igualar os dois</p><p>lados, até que fiquem levemente douradas. Retire</p><p>com a espátula, e sirva com o recheio de sua</p><p>preferência. Sugestão de recheio: carne moída,</p><p>queijo e geleia.</p><p>b) Exemplo de texto explicativo-prescritivo:</p><p>TÍTULO II - DOS DIREITOS E GARANTIAS</p><p>FUNDAMENTAIS</p><p>Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção</p><p>de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros</p><p>e aos estrangeiros residentes no País a</p><p>inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à</p><p>igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos</p><p>seguintes:</p><p>I - homens e mulheres são iguais em direitos e</p><p>obrigações, nos termos desta Constituição;</p><p>II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer</p><p>alguma coisa senão em virtude de lei;</p><p>5</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>III - ninguém será submetido a tortura nem a</p><p>tratamento desumano ou degradante;</p><p>Gêneros textuais</p><p>São as espécies de textos efetivamente produzidos</p><p>em nosso cotidiano, cumprindo funções em</p><p>situações comunicativas e que apresentam</p><p>características gerais comuns — como forma,</p><p>estrutura linguística e assunto — facilmente</p><p>identificáveis.</p><p>São infinitos os exemplos de gêneros: propagandas,</p><p>cartazes, músicas, entre outros.</p><p>EXERCÍCIOS PROPOSTOS</p><p>01. “Meu carro para numa esquina da praia de</p><p>Copacabana às 9h30m e vejo um velho vestido de</p><p>branco numa cadeira de rodas olhando o mar à</p><p>distância. Por ele passam pernas portentosas,</p><p>reluzentes cabeleiras adolescentes e os bíceps de</p><p>jovens surfistas. Mas ele permanece sentado</p><p>olhando o mar à distância”. No início da narrativa,</p><p>o velho desperta a atenção do motorista porque</p><p>(TRANSPETRO/SC | 2016 | CESGRANRIO)</p><p>a) estava atrapalhando o trânsito.</p><p>b) tinha uma doença grave.</p><p>c) vestia roupas brancas.</p><p>d) olhava o mar de modo contemplativo.</p><p>e) provoca uma reflexão sobre o próprio narrador.</p><p>02. O presente do indicativo, em “A medicina do</p><p>trabalho, enquanto especialidade médica, surge na</p><p>Inglaterra, na primeira metade do século XIX, com a</p><p>Revolução Industrial”, produz o seguinte efeito de</p><p>sentido:</p><p>(BANCO DA AMAZÔNIA | 2015 | CESGRANRIO)</p><p>a) aproxima o leitor do que é narrado.</p><p>b) põe em dúvida o contexto histórico referido.</p><p>c) confere um caráter de continuidade ao que é</p><p>dito.</p><p>d) dissocia a origem da medicina do trabalho e o</p><p>século XIX.</p><p>e) atribui à medicina do trabalho um valor</p><p>anacrônico.</p><p>03. Em “e seu desejo seria não voltar para casa</p><p>nem para dentro de si mesmo.” O narrador deixa</p><p>subentendido que o rapaz .</p><p>(LIQUIGÁS | 2015 | CESGRANRIO)</p><p>a) se sentia aprisionado.</p><p>b) procurava por liberdade.</p><p>c) ansiava por uma casa nova.</p><p>d) temia enfrentar a si mesmo.</p><p>e) estava cansado de ser tímido.</p><p>04. A referência à casa da família como uma “casa</p><p>enlutada” significa que as pessoas que ali viviam.</p><p>(LIQUIGÁS | 2015 | CESGRANRIO)</p><p>a) estavam muito tristes.</p><p>b) discordavam entre si.</p><p>c) gostavam de luta.</p><p>d) foram a um enterro.</p><p>e) usavam roupas pretas.</p><p>05. No trecho “não deve mudar no futuro, ou seja,</p><p>a água como um todo não vai acabar”, a expressão</p><p>em destaque foi utilizada para</p><p>(LIQUIGÁS | 2015 | CESGRANRIO)</p><p>a) alterar o tema que estava sendo desenvolvido.</p><p>b) concluir o tema da água e iniciar outro.</p><p>c) dar humor ao texto uma vez que o problema é</p><p>sério.</p><p>d) incluir uma dúvida ao tema.</p><p>e) explicar de outra forma algo do que já foi dito.</p><p>06. Na sequência “Analisar-se é aprender a narrar a</p><p>si mesmo. Parece fácil, mas muitas pessoas não</p><p>conseguem falar de si, não sabem dizer o que</p><p>sentem. Para mim não é tão difícil, já que escrever</p><p>ajuda muito no exercício de expor-se.” Verifica-se a</p><p>predominância da tipologia textual</p><p>(FINEP | 2014 | CESGRANRIO)</p><p>a) descritiva</p><p>b) expositiva</p><p>c) narrativa</p><p>d) injuntiva</p><p>e) argumentativa</p><p>GABARITO</p><p>ORTOGRAFIA OFICIAL.</p><p>01 02 03 04 05 06</p><p>D A D A E E</p><p>6</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>A ortografia oficial de uma língua é o conjunto de</p><p>regras e padrões que definem a forma correta de</p><p>escrita das palavras (emprego das letras), bem</p><p>como o uso correto dos sinais de acentuação, uso</p><p>do acento indicativo de crase e dos sinais de</p><p>pontuação.</p><p>Notações léxicas</p><p>Além das letras, nossa língua usa diversos sinais</p><p>auxiliares com o intuito de indicar alguns fonemas</p><p>especiais. São: acentos (agudo, circunflexo e grave),</p><p>til, apóstrofo, cedilha e hífen. Sendo este último, de</p><p>grande relevância.</p><p>Acentos</p><p>O uso dos acentos é um dos itens de ortografia</p><p>oficial mais frequentes em concursos públicos. Para</p><p>acabar com todas as dúvidas de quando usar, ou</p><p>não, os acentos, fique atento às nossas dicas.</p><p>Em síntese, a acentuação tem como finalidade</p><p>mudar o som de alguma letra, portanto, fazendo</p><p>com que palavras escritas de forma semelhante</p><p>sejam lidas de um jeito diferente e tenham</p><p>significados diferentes.</p><p>Na Língua Portuguesa há quatro acentos gráficos,</p><p>que podem ser definidos da seguinte forma.</p><p>• Acento agudo (´) – é usado em vogais para indicar</p><p>que a sílaba em que ela se encontra é tônica, ou</p><p>seja, possui o som mais forte.</p><p>• Acento circunflexo (^) – pode ser usado apenas</p><p>nas vogais, A, E e O, indicando que elas devem ser</p><p>pronunciadas de forma fechada: ângulo, ônus,</p><p>ônibus, bônus.</p><p>• Til (~) – é ele que dá o som anasalado às vogais A</p><p>e O: propõem, constituição, preposição, ação.</p><p>• Acento grave (`) – é usado para indicar a</p><p>ocorrência de crase, assunto que será aprofundado</p><p>em um tópico seguinte.</p><p>O emprego do hífen</p><p>O hífen é usado com vários fins em nossa</p><p>ortografia, geralmente, sugerindo a ideia de união</p><p>semântica.</p><p>- Letras iguais, separa com hífen (-).</p><p>- Letras diferentes, junta.</p><p>- O “H” não tem personalidade. Separa (-).</p><p>- O “R” e o “S”, quando estão perto das vogais, são</p><p>dobrados. Mas não se juntam com consoantes.</p><p>O hífen é empregado:</p><p>1) Para ligar pronomes oblíquos átonos a verbos e à</p><p>palavra "eis".</p><p>• Exemplos: obedecer-lhe / chamar-se-á.</p><p>2) Em substantivos compostos, cujos elementos</p><p>conservam sua autonomia fonética ou primeiro</p><p>elemento é numeral.</p><p>• Exemplos: Amor-perfeito / arco-íris e primeiro-</p><p>ministro.</p><p>3) Nos topônimos compostos iniciados pelos</p><p>adjetivos grã, grão, por forma verbal ou cujos</p><p>elementos estejam ligados por artigos.</p><p>• Exemplos: Grã-Bretanha, Baía de Todos-os-Santos</p><p>e Traga-Mouros.</p><p>4) Nas palavras que designam espécies botânicas e</p><p>zoológicas.</p><p>• Exemplos: couve-flor, erva-doce; andorinha-</p><p>grande, cobra-d'água.</p><p>5) Emprega-se o hífen nos compostos com os</p><p>elementos além, aquém, recém e sem.</p><p>• Exemplos: além-mar / aquém-fronteiras.</p><p>6) Usa-se o hífen sempre que o prefixo terminar</p><p>com a mesma letra com que se inicia a outra</p><p>palavra.</p><p>• Exemplos: inter-regional, anti-inflacionário, sub-</p><p>bibliotecário, tele-entrega, etc.</p><p>Forma e grafia</p><p>7</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>Casos mais recorrentes:</p><p>Mas/Mais</p><p>Mas: conjunção adversativa, equivale a porém,</p><p>contudo, entretanto:</p><p>• Exemplo: Tento não sofrer, mas a dor é muito</p><p>forte.</p><p>Mais: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-</p><p>se a menos:</p><p>• Exemplo: É um dos garotos mais bonitos da</p><p>escola.</p><p>Onde/Aonde</p><p>Onde: lugar em que se está ou que se passa algum</p><p>fato:</p><p>• Exemplo: Onde você foi hoje?</p><p>Aonde: indica movimento (refere-se a verbos de</p><p>movimento):</p><p>• Exemplo: Aonde você vai?</p><p>Que/Quê</p><p>Que: pronome, conjunção, advérbio ou partícula</p><p>expletiva:</p><p>• Exemplo: Convém que o assunto seja esquecido</p><p>rapidamente.</p><p>Quê: monossílabo tônico, substantivo, ou</p><p>interjeição.</p><p>• Exemplo: Você precisa de quê?</p><p>Mal/Mau</p><p>Mal: advérbio</p><p>(opõe-se a bem), como substantivo</p><p>indica doença, algo prejudicial:</p><p>• Exemplo: Ele se comportou muito mal. (advérbio)</p><p>• Exemplo: A prostituição infantil é um mal</p><p>presente em todas as partes do Brasil. (substantivo)</p><p>Mau: adjetivo (ruim, de má qualidade)</p><p>• Exemplo: Ele não é um mau sujeito.</p><p>Ao encontro de/De encontro a</p><p>Ao encontro de: significa “ser favorável a”,</p><p>“aproximar-se de”.</p><p>• Exemplo: Quando avistei minha mãe fui correndo</p><p>ao encontro dela.</p><p>De encontro a: indica oposição, colisão.</p><p>• Exemplo: Suas ideias sempre vieram de encontro</p><p>às minhas. Somos mesmo diferentes.</p><p>Afim/A fim</p><p>Afim: adjetivo que indica igual, semelhante.</p><p>• Exemplo: Temos objetivos afins.</p><p>A fim: indica finalidade:</p><p>• Exemplo: Trabalho hoje a fim de folgar amanhã.</p><p>A par/Ao par</p><p>A par: sentido de “bem informado”</p><p>• Exemplo: Eu estou a par de todas as fofocas.</p><p>Ao par: indica igualdade entre valores financeiros.</p><p>• Exemplo: O real está ao par do dólar.</p><p>Demais/De mais</p><p>Demais: advérbio de intensidade, sentido de</p><p>“muito”.</p><p>• Exemplo: Você é chato demais.</p><p>Demais também pode ser pronome indefinido,</p><p>sentido de “os outros”.</p><p>• Exemplo: Alguns professores saíram da sala</p><p>enquanto os demais permaneceram atentos às</p><p>orientações.</p><p>De mais: opõe-se a de menos.</p><p>• Exemplo: Não vejo nada de mais em seu</p><p>comportamento.</p><p>Senão/Se não</p><p>Senão: sentido de “caso contrário”, “a não ser”.</p><p>8</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>• Exemplo: não fazia coisa alguma senão conversar.</p><p>Se não: sentido de “caso não”.</p><p>• Exemplo: Se não houver conscientização, haverá</p><p>escassez de água.</p><p>Na medida em que/À medida que</p><p>Na medida em que: equivale a porque, já que, uma</p><p>vez que.</p><p>• Exemplo: Na medida em que os projetos foram</p><p>abandonados, os estagiários ficaram desmotivados.</p><p>À medida que: indica proporção, equivale a à</p><p>proporção que.</p><p>• Exemplo: A emoção aumentava à medida que o</p><p>momento da apresentação se aproximava.</p><p>Uso dos “porquês”</p><p>Há quatro categorias distintas e cada uma delas</p><p>com um uso. Entretanto, depois de entender com</p><p>elas funcionam, o uso dos porquês se tornará muito</p><p>mais simples.</p><p>Porque (junto e sem acento): é usado basicamente</p><p>em respostas e explicações, indicando a causa ou</p><p>explicação de algo. Pode ser substituído por: pois,</p><p>uma vez que, dado que, visto que, etc.</p><p>• Exemplo: Não vou ao shopping porque estou me</p><p>sentindo mal.</p><p>Por que (separado e sem acento): é usado para</p><p>fazer perguntas ou para fazer relação com um</p><p>termo anterior da oração. Confira algumas formas</p><p>de substituí-lo: por qual razão e por qual motivo.</p><p>• Exemplo: Por que você não cumpriu o acordo de</p><p>venda?</p><p>Por quê (separado e com acento): é usado no final</p><p>de frases interrogativas, podendo ser seguido tanto</p><p>por ponto de interrogação, quanto por ponto final.</p><p>• Exemplo: Você deixou o caderno em casa por</p><p>quê?</p><p>Porquê (junto e com acento): é usado para indicar o</p><p>motivo, razão ou causa de alguma coisa. Sempre</p><p>aparece acompanhado de artigos definidos ou</p><p>indefinidos, mas pode aparecer, ainda,</p><p>acompanhado de numeral ou pronome.</p><p>• Exemplo: Gostaria de saber os porquês de eu não</p><p>ter sido convidada para a festa do condomínio.</p><p>EXERCÍCIOS PROPOSTOS</p><p>01. A frase em que a palavra ou expressão</p><p>destacada respeita as regras ortográficas e</p><p>gramaticais da norma padrão é:</p><p>(BANCO DA AMAZÔNIA / Médico / 2021/CESGRANRIO)</p><p>a) As crianças querem estar aonde a fantasia está.</p><p>b) Queremos saber por que a ideia de eternidade</p><p>nos fascina.</p><p>c) O gosto adocicado do chicle mau acaba e</p><p>queremos outro.</p><p>d) Nada como balas e chicletes durante uma seção</p><p>de cinema.</p><p>e) A ideia de viver para sempre persegue o homem</p><p>a séculos.</p><p>02. Na redação de um texto, pode ocorrer uma</p><p>série de dificuldades com os vocábulos da língua</p><p>portuguesa; as palavras abaixo que estão</p><p>graficamente corretas são:</p><p>(TJ-RS - Oficial de Justiça/ 2020/ FGV)</p><p>a) advogado / metereologia;</p><p>b) bicabornato / astigmatismo;</p><p>c) babadouro / beneficência;</p><p>d) reinvindicação / bugigangas;</p><p>e) jaboticaba / cabelereiro.</p><p>03. “O vôo de Santos Dumont foi fruto de uma</p><p>idéia revolucionária, assim como os micro-</p><p>computadores e a rêde que hoje chamamos de</p><p>Internet”. O trecho de redação escolar que não</p><p>obedece às modificações propostas pelo Novo</p><p>Acordo Ortográfico, além de cometer outros erros</p><p>ortográficos já condenados no Acordo anterior.</p><p>As palavras que mostram desobediência ao Novo</p><p>Acordo são:</p><p>(DPE – RJ – Técnico de Defensoria Pública/ 2019/ FGV)</p><p>9</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>a) rêde / revolucionária / micro-computadores;</p><p>b) micro-computadores / rêde / Internet;</p><p>c) vôo / rêde / micro-computadores;</p><p>d) rêde / Internet / vôo;</p><p>e) Internet / rêde / revolucionária.</p><p>04. Os velhos estão sempre aconselhando os</p><p>jovens a guardar dinheiro. Digo que este é um mau</p><p>conselho. Não guardem um centavo; invistam em</p><p>si mesmo apenas. Eu nunca economizei um dólar</p><p>sequer antes dos 40 anos de idade. (Henry Ford)</p><p>A frase de Henry Ford foi traduzida com um erro</p><p>gramatical, que é:</p><p>(MPE– RJ / Assistente Técnico / 2019/ FGV)</p><p>a) emprego de mau em lugar de mal;</p><p>b) em si mesmo em lugar de em si mesmos;</p><p>c) sequer em lugar de se quer;</p><p>d) a má colocação de apenas na frase;</p><p>e) a redundância desnecessária em de idade.</p><p>05. Assinale a opção abaixo em que existe erro</p><p>ortográfico.</p><p>(Prefeitura de Salvador – BA / 2019/ FGV)</p><p>a) privilégio – bêbedo – infarto</p><p>b) irriquieto – hieróglifo – crânio</p><p>c) muçarela – poleiro – receoso</p><p>d) majestade – obcecar – jenipapo</p><p>e) jabuticaba – feioso – piscina</p><p>06. A frase abaixo em que a grafia do termo em</p><p>negrito está equivocada é:</p><p>(DPE – RJ – Técnico de Defensoria Pública/ 2019/ FGV)</p><p>a) O atleta genioso deve ter sido mal-educado pelos</p><p>pais;</p><p>b) Trata-se de pessoa mal-educada;</p><p>c) Os mal-educados não são pessoas agradáveis;</p><p>d) Nenhum mal-educado deve estar presente na</p><p>festa;</p><p>e) Os arruaceiros presos são muito mal-educados.</p><p>07. A frase em que a grafia da palavra sublinhada</p><p>está correta é:</p><p>(Prefeitura de Boa Vista– RR / 2018/ FGV)</p><p>a) “O que tiveres de fazer, faze-o depressa”;</p><p>b) “Os previlégios devem ser sempre combatidos”;</p><p>c) “Derrepente do riso fez-se o pranto”;</p><p>d) “Não há no mundo se não um modo de</p><p>prosperar: roubando”;</p><p>e) “Acerca de dez anos atrás, as empresas</p><p>decidiram mudar de filosofia”.</p><p>08. Muitos vocábulos admitem dupla grafia. Só</p><p>admite a primeira das duas formas indicadas é:</p><p>(AL -RO- Analista Legislativo| 2018 | FGV)</p><p>a) flecha/frecha.</p><p>b) enfarte/enfarto.</p><p>c) aluguel/aluguer.</p><p>d) cociente/quociente.</p><p>e) próprio/própio.</p><p>09. A palavra “agrícola-ambiental” aparece grafada</p><p>com hífen pela mesma razão semântica do seguinte</p><p>vocábulo abaixo:</p><p>(CÂMARA DE SALVADOR - BA| 2018 | FGV)</p><p>a) segunda-feira;</p><p>b) tenente-coronel;</p><p>c) inter-relacionamento;</p><p>d) cara-de-pau;</p><p>e) político-econômico.</p><p>10. Assinale a frase em que a grafia do vocábulo</p><p>sublinhado está equivocada.</p><p>a) Por que sentimos calafrios?</p><p>b) A razão porque sentimos calafrios é conhecida.</p><p>c) Qual o porquê de sentirmos calafrios?</p><p>d) Sentimos calafrios porque precisamos defender</p><p>nossa audição.</p><p>e) Sentimos calafrios por quê?</p><p>GABARITO</p><p>ACENTUAÇÃO GRÁFICA.</p><p>É fundamental identificar, em primeiro lugar, a</p><p>sílaba tônica dos vocábulos. Observe as regras de</p><p>acentuação a seguir.</p><p>01 02 03 04 05 06 07 08 09 10</p><p>B C C B B A A E E B</p><p>10</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>MONOSSÍLABOS</p><p>1) Acentuam-se com acento agudo os monossílabos</p><p>terminados em “a, e” e “o” abertos e com</p><p>circunflexo os finalizados em “e, o” fechados.</p><p>• Exemplos: chá, pá, dó, ré, mês, rês e pôs.</p><p>OXÍTONAS</p><p>Levam acento todas as oxítonas terminadas em “a</p><p>(s)”, “e(s)”, “o(s)” e “em (ens)”.</p><p>• Exemplos: cajá, até, cipó. Armazém e parabéns.</p><p>PAROXÍTONAS</p><p>É comum, portanto, serem acentuadas:</p><p>1) Todas as paroxítonas, exceto os terminados por –</p><p>a (s), -e (s), -o(s) (desde que não formem ditongos),</p><p>-am, -em e ens:</p><p>• Exemplos: útil, caráter, pólen, tórax, bíceps,</p><p>glória, série, empório, jóquei, órfão e órgão.</p><p>2) Palavras terminadas: - l, -r, -x e –n.</p><p>• Exemplos: afável, incrível, caráter,</p><p>mártir, hífen,</p><p>próton, látex, tórax.</p><p>→ Atenção: Quando grafadas no plural, não</p><p>recebem acento: polens, hifens.</p><p>3) Ditongo oral (crescente ou decrescente), seguido</p><p>ou não de “s”: história, série, água, mágoa...</p><p>→ Atenção: De acordo com a nova ortografia, os</p><p>ditongos terminados em –ei e –oi não são mais</p><p>acentuados.</p><p>PROPAROXÍTONAS</p><p>Todas as proparoxítonas são acentuadas, sem</p><p>exceção: médico, álibi, ômega, etc.</p><p>HIATOS</p><p>1) Acentuam-se as letras “i” e “u” desde sejam a</p><p>segunda vogal tônica de um hiato e estejam</p><p>sozinhas ou seguidas de –s na sílaba.</p><p>• Exemplos: caí (ca-í), país (pa-ís), baú (ba-ú) e etc.</p><p>2) Não recebem acento o “i” seguido de “nh” e “i” e</p><p>o “u” quando aparecem repetidos.</p><p>• Exemplos: rainha, xiita, juuna e creem.</p><p>ACENTO DIFERENCIAL</p><p>O acento diferencial foi eliminado na última</p><p>reforma ortográfica, em 2008. Assim, apenas as</p><p>palavras seguintes devem receber acento:</p><p>1) Pôde ( 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito</p><p>do indicativo do verbo poder) para diferenciar de</p><p>pode (3ª pessoa do singular do presente do</p><p>indicativo desse verbo);</p><p>2) Têm (3ª pessoa do plural do presente do</p><p>indicativo do verbo ter) e seus derivados (contêm,</p><p>detêm, mantêm etc.) para diferenciar do tem (3ª</p><p>pessoa do singular do presente do indicativo desse</p><p>verbo e seus derivados);</p><p>3) O verbo pôr para diferenciar da preposição por.</p><p>EXERCÍCIOS PROPOSTOS</p><p>01. No texto, foram empregadas as palavras aí e</p><p>ótimo, ambas acentuadas graficamente. Duas</p><p>outras palavras corretamente acentuadas pelos</p><p>mesmos motivos que aí e ótimo são,</p><p>respectivamente,</p><p>(BANCO DA AMAZÔNIA / Médico / 2021/CESGRANRIO)</p><p>a)_ juíz e ébano</p><p>b) Icaraí e rítmo</p><p>c) caquís e incrédulo</p><p>d) país e sonâmbulo</p><p>e) abacaxí e economia</p><p>02. Duas palavras do texto que obedecem à mesma</p><p>regra de acentuação gráfica são:</p><p>(TJ-AL- Oficial de Justiça | 2018 | FGV)</p><p>a) indébita / também;</p><p>b) história / veículo;</p><p>c) crônicas / atribuídos;</p><p>d) coíba / já;</p><p>e) calúnia / plágio.</p><p>11</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>03. Assinale a opção que apresenta as duas palavras</p><p>que estão acentuadas corretamente</p><p>(Prefeitura de Salvador – BA / 2019/ FGV)</p><p>a) Família / economía</p><p>b) Máquina / vôo</p><p>c) Aliás / vêem</p><p>d) Caráter / cooperatíva</p><p>e) Saída / termômetro</p><p>04. Os vocábulos cuja acentuação gráfica pode ser</p><p>justificada simultaneamente por duas regras são:</p><p>(ALERJ – Especialista legislativo/ 2017/ FGV)</p><p>a) herói/papéis;</p><p>b) econômico/histórico;</p><p>c) pátria/tênue;</p><p>d) gás/três;</p><p>e) têm/vêm.</p><p>05. A presença ou ausência de acento gráfico nem</p><p>sempre se repete quando uma palavra está no</p><p>singular ou no plural. Quanto ao emprego do</p><p>acento gráfico, a seguinte palavra se altera quando</p><p>vai para o plural:</p><p>(UNIRIO / Assistente de administração / 2019/CESGRANRIO)</p><p>a) item</p><p>b) viúva</p><p>c) açúcar</p><p>d) fiel</p><p>e) técnica</p><p>06. A palavra “saíam” contém hiato acentuado.</p><p>Deve também ser acentuado o hiato de</p><p>(UNIRIO / Assistente de administração / 2019/CESGRANRIO)</p><p>a) juizes</p><p>b) rainha</p><p>c) coroo</p><p>d) veem</p><p>e) suada</p><p>07. A primeira palavra acentuada é típica. Pela</p><p>mesma regra, também se acentuam as palavras</p><p>(LIQUIGÁS | 2015 | CESGRANRIO)</p><p>a) rúbrica e túnica</p><p>b) íberos e íntimos</p><p>c) diagnóstico e protótipo</p><p>d) étnico e filântropo</p><p>e) ínterim e ávaro</p><p>08. A palavra que precisa ser acentuada</p><p>graficamente para estar correta quanto às normas</p><p>em vigor está destacada na seguinte frase:</p><p>(LIQUIGÁS | 2015 | CESGRANRIO)</p><p>a) Todo escritor de novela tem o desejo de criar um</p><p>personagem inesquecível.</p><p>b) Os telespectadores veem as novelas como um</p><p>espelho da realidade.</p><p>c) Alguns novelistas gostam de superpor temas</p><p>sociais com temas políticos.</p><p>d) Para decorar o texto antes de gravar, cada ator</p><p>rele sua fala várias vezes.</p><p>e) Alguns atores de novela constroem seus</p><p>personagens fazendo pesquisa.</p><p>09. Todas as palavras do grupo devem receber</p><p>corretamente acentuação gráfica em:</p><p>(LIQUIGÁS | 2015 | CESGRANRIO)</p><p>a) tranquilo, paciente, poetico</p><p>b) juri, nautico, inevitavel</p><p>c)heroico, politico, item</p><p>d) consciente, gratuito, facil</p><p>e) presente, paises, inflamável</p><p>10. Das palavras acentuadas: reúne, países, águas,</p><p>última e vêm, as duas que recebem acento por</p><p>seguirem a mesma norma ortográfica são:</p><p>(ANP / Assistente de administração / 2016/CESGRANRIO)</p><p>a) águas e vêm</p><p>b) última e vêm</p><p>c) reúne e águas</p><p>d) reúne e países</p><p>e) países e última</p><p>GABARITO</p><p>EMPREGO DAS CLASSES DE</p><p>PALAVRAS</p><p>Inicialmente, cabe ressaltar que o estudo do tema</p><p>“Classes Gramaticais”, chamado morfologia, deve</p><p>ser abordado na primeira aula de Português para</p><p>01 02 03 04 05 06 07 08 09 10</p><p>D E E C D A C D B D</p><p>12</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>concursos públicos. Em primeiro lugar, é necessário</p><p>saber que cada palavra existente em nossa língua</p><p>pertence a uma classe, a qual pode ser variável ou</p><p>não. Vejamos:</p><p>• Classes de palavras variáveis: substantivo, artigo,</p><p>adjetivo, pronome, numeral e verbo.</p><p>• Classes de palavras invariáveis: advérbio, palavra</p><p>denotativa, preposição, conjunção e interjeição.</p><p>Nesse sentido, as classes gramaticais variáveis são</p><p>aquelas que admitem flexão de gênero e número,</p><p>enquanto as invariáveis, por sua vez, não admitem.</p><p>Em seguimento, abordaremos, a partir de então, as</p><p>seguintes classes gramaticais: artigo, adjetivo,</p><p>numeral, advérbio, preposição e interjeição.</p><p>CLASSES GRAMATICAIS: ARTIGO</p><p>O artigo é um vocábulo que se antepõe aos</p><p>substantivos para designar seres determinados ou</p><p>indeterminados. Assim, o que o aluno não pode</p><p>esquecer é que o artigo sempre se refere a um</p><p>substantivo. Além disso, deve lembrar que ele</p><p>pertence à classe de palavras variáveis. Portanto,</p><p>aceita flexão em gênero e em número. Por fim, é</p><p>importante saber que, semanticamente, os artigos</p><p>podem definir ou indefinir. Vejamos:</p><p>Artigos Definidos: indicam conhecimento prévio,</p><p>por parte dos interlocutores, do ser ou do objeto</p><p>mencionado (o, a, os, as).</p><p>• Exemplo: Comprei o livro.</p><p>Artigos Indefinidos: denotam desconhecimento,</p><p>por parte de um dos interlocutores, do ser ou do</p><p>objeto (um, uma, uns, umas).</p><p>• Exemplo: Comprei um livro.</p><p>BIZU 1: atenção às contrações.</p><p>Quando a banca organizadora solicitar, em uma</p><p>questão de português, a identificação dos artigos de</p><p>determinadas sentenças, o candidato deve ficar</p><p>atento às contrações.</p><p>Perceba o seguinte exemplo: “Eu preciso do livro”.</p><p>Nesse caso, “do” é a contração da preposição “de”</p><p>com o artigo definido “o”.</p><p>O mesmo vale para o caso das crases. Ex.: “Maria</p><p>foi à feira”. Nesse caso, “à” é resultado da</p><p>preposição “a” com o artigo definido “a”.</p><p>BIZU 2: não confunda o artigo com o pronome</p><p>oblíquo.</p><p>Perceba que, na frase “comprei o livro”, “o” é artigo</p><p>definido, porque está se referindo ao substantivo</p><p>“livro”. Por outro lado, quando se fala “comprei-o”,</p><p>este “o”, na verdade, corresponde a “ele”. Desse</p><p>modo, é um pronome pessoal oblíquo.</p><p>Assim sendo, note que os artigos definidos “o” e “a”</p><p>serão pronomes pessoais oblíquos quando</p><p>puderem ser substituídos por outros pronomes</p><p>pessoais.</p><p>BIZU 3: não confunda o artigo “a” com a</p><p>preposição “a”.</p><p>Na frase “comprei a blusa”, a palavra “blusa” é</p><p>substantivo e “a” é um artigo definido que se refere</p><p>a esse substantivo. Por outro lado, na frase “fui a</p><p>Portugal”, “a” é uma preposição. Note que ele</p><p>exercerá essa função quando estiver ligando termos</p><p>ou orações.</p><p>BIZU 4: os vocábulos “o”, “a”, “os” e “as”, quando</p><p>estiverem antes de “que” e “de”, geralmente, serão</p><p>pronomes demonstrativos.</p><p>Na sentença “quero o que você comprou”, é</p><p>possível perceber que o “o” pode ser trocado por</p><p>“aquilo”. Logo, ele não é artigo, mas sim pronome</p><p>demonstrativo.</p><p>CLASSES GRAMATICAIS: SUBSTANTIVO</p><p>Antes de tudo, o principal a ser entendido pelo</p><p>aluno é que substantivo é o nome de tudo o que</p><p>existe (ser animado) ou que imaginamos (ser</p><p>inanimado). Assim sendo, uma dica para identificar</p><p>um substantivo é acrescentar um artigo antes da</p><p>palavra. Por exemplo: na frase “ele tem</p><p>competência, não é possível acrescentar o artigo</p><p>antes</p><p>de “competência”. Logo, ela não é um</p><p>substantivo, mas sim um adjetivo.</p><p>BIZU: “substantivo é o que você tem, adjetivo é o</p><p>que você é”.</p><p>Por fim, vale lembrar que os substantivos são uma</p><p>classe de palavras variável, já que aceitam flexão.</p><p>13</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>CLASSES GRAMATICAIS: ADJETIVO</p><p>Adjetivo é palavra modificadora do substantivo que</p><p>denota qualidade, defeito, estado, condição,</p><p>característica, etc. Trata-se de classe variável e,</p><p>nesse sentido, o adjetivo sempre acompanha a</p><p>flexão do substantivo a que se refere.</p><p>Exemplos de adjetivos: homem bom, criança alegre,</p><p>livro verde.</p><p>• Locução adjetiva</p><p>De início, cabe dizer que locução adjetiva é forma</p><p>composta constituída geralmente de preposição +</p><p>substantivo que modifica o substantivo. Ex.: amor</p><p>de pai. Nesse caso, “de pai” é locução adjetiva</p><p>porque caracteriza o substantivo “amor”.</p><p>Além disso, perceba: locução é expressão, ou seja,</p><p>sempre terá duas ou mais palavras.</p><p>Por fim, outro ponto importante a se cuidar é que,</p><p>às vezes, a locução adjetiva se refere a um</p><p>substantivo que pode estar dentro de uma outra</p><p>locução adjetiva.</p><p>BIZU 1: tanto o adjetivo quanto o pronome</p><p>indefinido referem-se a substantivos. A diferença</p><p>entre eles é a semântica, isto é, o sentido.</p><p>Perceba o seguinte exemplo: “bastantes amigos</p><p>chegaram”. Nesse caso, “bastantes” é sinônimo de</p><p>“muitos”, isto é, trata-se de um termo vago, de uma</p><p>quantidade indeterminada, sendo, assim, um</p><p>pronome indefinido. Por outro lado, em “amigos</p><p>bastantes chegaram”, a palavra “bastantes” é</p><p>sinônimo de “suficientes”, sendo, portanto, um</p><p>adjetivo.</p><p>Além disso, note que, nos dois casos, a palavra</p><p>refere-se a um substantivo. Porém, a diferença está</p><p>no sentido. Enquanto o adjetivo qualifica,</p><p>caracteriza, o pronome indefinido traz ideia vaga,</p><p>de quantidade indefinida.</p><p>BIZU 2: a troca de posição entre o substantivo e o</p><p>adjetivo pode gerar mudança de classes</p><p>gramaticais. E a mudança de classes gramaticais</p><p>sempre gera mudança de sentido.</p><p>Essa é uma dica fundamental de português para</p><p>concursos públicos. Note a diferença: “trabalhador</p><p>nordestino → nordestino trabalhador”. No primeiro</p><p>caso, “trabalhador” é substantivo e “nordestino” é</p><p>adjetivo. No segundo caso, o inverso.</p><p>Cabe ressaltar, ainda, o seguinte: essa inversão dos</p><p>termos PODE gerar uma mudança de classes.</p><p>Porém, nem sempre isso ocorre. Perceba: “blusa</p><p>branca → branca blusa”. Nesses casos, não houve</p><p>mudança de classes.</p><p>Porém, não se esqueça: havendo tal inversão,</p><p>sempre haverá mudança de sentido. Assim, o</p><p>sentido de “trabalhador nordestino” (trabalhador</p><p>que é nordestino) é diferente de “nordestino</p><p>trabalhador” (nordestino que trabalha).</p><p>BIZU 3: nem sempre a expressão formada por</p><p>preposição mais substantivo, junto a outro</p><p>substantivo, será locução adjetiva.</p><p>Primeiramente, observe as seguintes frases:</p><p>“Foi feita a pesquisa da faixa de idade (…)”</p><p>“Os alunos (…) têm direito ao mesmo ensino dos</p><p>alunos (…)”</p><p>Nesse caso, embora “pesquisa” seja substantivo,</p><p>“da faixa” não é locução adjetiva. Do mesmo modo,</p><p>embora “ensino” seja substantivo, “dos alunos” não</p><p>é locução adjetiva. Isso fica claro pela semântica,</p><p>isto é, pelos sentidos das frases.</p><p>14</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>Mas o que essas palavras são, então?</p><p>Se a expressão tiver valor ativo (de posse), ela será</p><p>adjunto adnominal (= locução adjetiva).</p><p>• Exemplo: a preparação da professora é a melhor.</p><p>Nesse caso, “da professora” tem valor ativo, já que</p><p>a professora prepara. Logo, é adjunto adnominal.</p><p>Trata-se, portanto, de locução adjetiva.</p><p>Por outro lado, se a expressão tiver valor passivo,</p><p>será complemento nominal (preposição +</p><p>substantivo).</p><p>• Exemplo: a construção da casa foi demorada.</p><p>Nessa fase, “da casa” tem valor passivo, já que a</p><p>casa é construída. Assim, é complemento nominal</p><p>(expressão formada por preposição + substantivo).</p><p>CLASSES GRAMATICAIS: NUMERAL</p><p>O numeral é uma classe de palavras que exprime</p><p>quantidade exata, ordem, múltiplos ou frações dos</p><p>números. Vejamos os quatro tipos:</p><p>a) Cardinais: um, dois, mil, milhão, etc.</p><p>b)Ordinais: primeiro, segundo, milésimo,</p><p>milionésimo, etc.</p><p>c) Fracionários: três quartos, meio, etc.</p><p>d) Multiplicativos: dobro, triplo, etc.</p><p>BIZU 1: o “um” só será numeral se houver, na frase,</p><p>alguma ideia de quantificação.</p><p>Assim, na frase “comprei um sorvete”, o “um” é</p><p>artigo indefinido. Por outro lado, na frase “comprei</p><p>somente um sorvete”, considerando a presença da</p><p>palavra “somente”, verificamos que o “um” é</p><p>numeral.</p><p>BIZU 2: o “um” só será pronome indefinido se</p><p>estiver na frase em paralelismo com outro pronome</p><p>indefinido.</p><p>Veja o seguinte exemplo: “Um gosta de futebol;</p><p>outro, de vôlei”.</p><p>Assim, considerando o que foi explicado até agora,</p><p>incluindo essas últimas dicas, podemos concluir que</p><p>o “um” pode ser: artigo indefinido, numeral ou</p><p>pronome indefinido. Vale dizer que, normalmente,</p><p>ele será um artigo.</p><p>CLASSES GRAMATICAIS: PREPOSIÇÃO,</p><p>INTERJEIÇÃO E PRONOME</p><p>Para finalizar, abordaremos brevemente sobre as</p><p>seguintes classes de palavras: preposição,</p><p>interjeição e pronome. Vejamos:</p><p>PREPOSIÇÃO: a preposição liga as palavras ou as</p><p>orações.</p><p>Exemplos de preposições: a, ante, até, após, com,</p><p>contra, de, desde, em, entre, para, perante, por,</p><p>sem, sob, sobre, trás.</p><p>Nesse sentido, perceba as preposições nas frases a</p><p>seguir: “Gosto de pão com manteiga”, “Ele chegou</p><p>para resolver”.</p><p>Locução prepositiva: conjunto de palavras que</p><p>termina em preposição.</p><p>• Exemplo: abaixo de, de acordo com, apesar de,</p><p>junto a, etc.</p><p>INTERJEIÇÃO: no estudo de Português para</p><p>concursos, o principal a ser compreendido em</p><p>relação à interjeição é que se trata de vocábulo que</p><p>indica nossos estados de emoção.</p><p>Assim, perceba os seguintes exemplos: “oba!”,</p><p>“puxa!”, “nossa!”, “tomara!”, “pelo amor de Deus!”.</p><p>PRONOME: saiba que o pronome se trata de</p><p>palavra que substitui ou acompanha o substantivo,</p><p>indicando a pessoa do discurso.</p><p>• Exemplo: “Ela veio, mas não a vi”, “sua blusa é</p><p>aquela”.</p><p>15</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>CLASSES GRAMATICAIS: CONJUNÇÃO</p><p>É um termo que liga duas orações ou duas palavras</p><p>de mesmo valor gramatical, estabelecendo uma</p><p>relação entre eles.</p><p>CLASSES GRAMATICAIS: ADVÉRBIOS</p><p>Advérbio é uma palavra invariável que acompanha</p><p>o verbo, modificando seu sentido.</p><p>Conjunções integrantes são conjunções</p><p>subordinativas que introduzem orações</p><p>substantivas.</p><p>Conjunções integrantes: QUE, SE.</p><p>16</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>• Exemplo: Cheguei cedo (advérbio de tempo). Ele</p><p>escreveu depressa (advérbio de modo). Mas</p><p>advérbios também podem se relacionar com</p><p>adjetivos ou até mesmo outros advérbios.</p><p>• Exemplo: Essa cor é menos feia (advérbio</p><p>"menos" caracteriza o adjetivo "feia").</p><p>EXERCÍCIOS PROPOSTOS</p><p>01. No trecho “No dia seguinte, os jornais diriam</p><p>que fora O mais quente deste verão”, a palavra</p><p>destacada contribui para</p><p>(UNIRIO - pedagogo/ CESGRANRIO / 2019)</p><p>a) especificar o tipo de jornal referido.</p><p>b) marcar o momento da publicação dos jornais.</p><p>c) relativizar a função dos jornais.</p><p>d) impessoalizar os jornais, pois qualquer um daria</p><p>a notícia.</p><p>e) tornar ambíguo o sentido do vocábulo “jornais”.</p><p>02. A expressão “velhas casas brasileiras”. Caso o</p><p>redator tivesse escrito “casas velhas brasileiras”, o</p><p>trecho</p><p>(LIQUIGÁS - Advogado/ CESGRANRIO / 2018)</p><p>a) permaneceria com o mesmo sentido.</p><p>b) indicaria que as casas estavam abandonadas.</p><p>c) mostraria as casas como construções populares.</p><p>d) inverteria o sentido de casas e de velhas.</p><p>e) passaria a indicar as casas como gastas pelo</p><p>tempo.</p><p>03. Ocorre a formação do plural de maneira</p><p>idêntica à que acontece com a palavra IRMÃO em</p><p>(LIQUIGÁS - Advogado/ CESGRANRIO / 2018)</p><p>a) aproximação</p><p>b) alemão</p><p>c) cirurgião</p><p>d) órgão</p><p>e) guardião</p><p>04. Mas é uma queda relevante. A conjunção</p><p>“mas” no período acima não tem o mesmo valor</p><p>semântico que</p><p>(IF-AM - Bibliotecário/ IDECAN / 2019)</p><p>a) conquanto.</p><p>b) porquanto.</p><p>c) não obstante.</p><p>d) embora.</p><p>e) no entanto.</p><p>05. Era dessa forma que os tutsis eram chamados</p><p>pelos hutus que defendiam abertamente seu</p><p>extermínio. A respeito do período acima, analise as</p><p>afirmativas a seguir:</p><p>I. É possível compreender que somente os hutus</p><p>que defendiam o extermínio dos tutsis os</p><p>chamavam de “baratas”, conforme o texto. II. Há</p><p>uma estrutura de voz passiva no período. III. Só há,</p><p>no período, um pronome que exerce papel adjetivo.</p><p>Assinale</p><p>(PEFOCE - Auxiliar de Perícia/ IDECAN / 2021)</p><p>a) se apenas as afirmativas i e ii estiverem corretas.</p><p>b) se apenas as afirmativas i e iii estiverem corretas.</p><p>c) se apenas as afirmativas ii e iii estiverem corretas.</p><p>d) se todas as afirmativas estiverem corretas.</p><p>e) se nenhuma afirmativa estiver correta.</p><p>6. A mãe da escritora, Stefania, era uma pessoa a</p><p>quem muitas garotas recorriam para descobrir se</p><p>poderiam ser consideradas moças bonitas.</p><p>Assinale a alternativa em que a alteração do</p><p>segmento sublinhado no excerto acima NÃO tenha</p><p>se mantido com adequação à norma culta. Não leve</p><p>em conta alterações de sentido em relação ao</p><p>período.</p><p>(PEFOCE - Auxiliar de Perícia/ IDECAN / 2021)</p><p>a) de cujas ideias muitas garotas esqueciam</p><p>17</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>b) em cujas conversas muitas garotas se imiscuíam</p><p>c) de cujas ideologias muitas garotas faziam</p><p>apologia</p><p>d) com cujos parentes muitas garotas conviviam</p><p>e) a cujo sucesso muitas garotas visavam</p><p>07. Acerca da estrutura gramatical das falas dos</p><p>quadrinhos, analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. Em português, “não bebi cerveja nenhuma”</p><p>significa, na verdade, que ele bebeu cerveja, por</p><p>conta da dupla negação.</p><p>II. O segmento “cerveja nenhuma” poderia ser</p><p>substituído por “cerveja alguma”, sem alteração de</p><p>sentido.</p><p>III. Depois da palavra “casa” poderia vir um ponto</p><p>no lugar da vírgula, sem provocar alteração de</p><p>sentido ou incorreção gramatical.</p><p>Assinale</p><p>(PEFOCE - Auxiliar de Perícia/ IDECAN / 2021)</p><p>a) se apenas as afirmativas I e IL estiverem corretas.</p><p>b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.</p><p>c) se apenas as afirmativas IL e III estiverem</p><p>corretas.</p><p>d) se todas as afirmativas estiverem corretas.</p><p>e) se nenhuma afirmativa estiver correta.</p><p>08. O fragmento do texto em que o vocábulo em</p><p>destaque foi substantivado é:</p><p>(PETROBRÁS - diversos/ CESGRANRIO / 2014)</p><p>a) “sua imagem foi literalmente apagada de</p><p>fotografias dos líderes da revolução”</p><p>b) “A técnica usada para eliminar o Trotsky”</p><p>c) “Existe até uma técnica para retocar a imagem</p><p>em movimento”</p><p>d) “Se a prova fotográfica não vale mais nada nestes</p><p>novos tempos inconfiáveis, a assinatura muito</p><p>menos”</p><p>e) “E se eu estiver fazendo a barba e escovando os</p><p>dentes de um impostor, de um eu apócrifo?”</p><p>GABARITO</p><p>EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE</p><p>CRASE</p><p>Primeiramente convém não confundir o acento</p><p>grave com a crase. Esta é o fenômeno, ocorrência,</p><p>fusão, contração, junção; já aquele é o índice, o</p><p>acento com o qual se marca a existência da crase.</p><p>Ela se dá pela regência verbal (quando completa o</p><p>verbo), pela regência nominal (quando completa</p><p>substantivo, adjetivo ou advérbio) e também ocorre</p><p>em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas.</p><p>➥ Casos proibidos:</p><p>a) Antes de masculino = Andamos a cavalo ontem.</p><p>b) Antes de plural (a + plural) = Refiro-me a</p><p>mulheres jovens.</p><p>c) Antes de pronomes = Diga a ela e a ele tudo que</p><p>sabe.</p><p>d) Antes de verbo = Ficou a ver navios ontem a</p><p>partir das 18h.</p><p>e) Antes de artigos indefinidos (um - uma) = Vou a</p><p>uma festa e depois a um jogo.</p><p>f) Após preposições (para - durante - com - sobre -</p><p>após - desde…) = Vamos para a festa.</p><p>g) Após daqui e daí = Daqui a 3h, eu viajarei.</p><p>h)Entre palavras repetidas = Ficou cara a cara com</p><p>o ladrão.</p><p>➥ Facultativos:</p><p>a) Nomes de mulheres = Refiro-me a (à) Joana.</p><p>b) Pronomes adjetivos (sua - tua - minha - nossa -</p><p>vossa) = Vou a (à) sua loja.</p><p>c) Após preposição “até" = Vou até a (à) praia.</p><p>Contexto da frase ou quando o verbo apresentar</p><p>duas regências:</p><p>01 02 03 04 05 06 07 08</p><p>D E D B A A C E</p><p>18</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>a) Ele agradou a (à) esposa. (Fazer carinho ou</p><p>satisfazer.)</p><p>b) Ele bateu a (à) porta. (Fechar com violência ou</p><p>chamar de forma educada.)</p><p>➥ Obrigatórios:</p><p>a) Nas locuções adverbiais = à noite, à direita, às</p><p>vezes, às claras, às pressas…</p><p>• Exemplos: Chego à noite. / Virou à direita. / Às</p><p>vezes estudo. / Saiu às pressas.</p><p>b) Nas locuções prepositivas = à espera de, à</p><p>procura de, à beira de...</p><p>• Exemplos: Estou à espera de você. / Mora à beira</p><p>do rio. / Está à procura de você.</p><p>c) Nas locuções conjuntivas = à proporção que, à</p><p>medida que...</p><p>• Exemplos: Aprendo à proporção que estudo. / À</p><p>medida que estudo, aprendo mais.</p><p>d) Nas locuções adverbiais de horas, quando não</p><p>vierem após preposição:</p><p>• Exemplo: Chegou às 14h da tarde.</p><p>e) Quando houver a expressão "à moda de”, mesmo</p><p>que subentendida:</p><p>• Exemplos: Cortou o cabelo à moda de Ronaldinho.</p><p>Cortou o cabelo à Ronaldinho.</p><p>f) Nas palavras femininas quando forem objeto</p><p>indireto ou complemento nominal:</p><p>• Exemplos: Diga à menina que terei obediência à</p><p>professora.</p><p>Refiro-me à mulher da sua família.</p><p>EXERCÍCIOS PROPOSTOS</p><p>01.Considera que a alimentação se expressa em</p><p>representações, envolve escolhas, símbolos e</p><p>classificações que mostram as visões sobre a</p><p>história e as tradições alimentares. Assinale a</p><p>alternativa em que, alterando-se o verbo do</p><p>segmento sublinhado no período acima, NÃO se</p><p>tenha mantido adequação à norma culta. Não leve</p><p>em conta as alterações de sentido.</p><p>(PEFOCE - Auxiliar de Perícia/ IDECAN / 2021)</p><p>a)aspiram às visões sobre a história e as tradições</p><p>alimentares.</p><p>b) visam às visões sobre a história e as tradições</p><p>alimentares.</p><p>c) assistem às visões sobre a história e as tradições</p><p>alimentares.</p><p>d) almejam às visões sobre a história e as tradições</p><p>alimentares.</p><p>e) remetem às visões sobre a história e as tradições</p><p>alimentares.</p><p>02. As orações abaixo foram construídas a partir do</p><p>Texto. Assinale entre elas a única em que o uso do</p><p>sinal indicativo da crase é utilizado com correção.</p><p>(IF-RR / Auxiliar de Perícia/ IDECAN / 2020)</p><p>a) Raul Basilides Gomes (17), de Fortaleza, Giovanna</p><p>Girotto (16) e Luã de Souza Santos (17), de São</p><p>Paulo exibem com orgulho às suas medalhas,</p><p>conquistadas na 13ª Olimpíada Internacional de</p><p>Astronomia.</p><p>b) Todas as estudantes do Estado de São Paulo</p><p>agradecem à Giovanna Girotto (16) por representá-</p><p>las na 13ª Olimpíada Internacional de Astronomia.</p><p>c) Os cinco representantes brasileiros que foram à</p><p>13ª Olimpíada Internacional de Astronomia</p><p>conquistaram 3 medalhas.</p><p>D) Os cinco representantes brasileiros superaram à</p><p>uma seleção bastante criteriosa antes de participar</p><p>da 13ª Olimpíada Internacional de Astronomia</p><p>E) Durante uma semana, 30 jovens foram</p><p>submetidos à treinamentos intensivos</p><p>classificatórios antes da escolha da equipe que</p><p>participou da 13ª Olimpíada Internacional de</p><p>Astronomia.</p><p>03. No trecho “Como é natural, os quatro</p><p>principais candidatos à Presidência da República</p><p>prometem mundos e fundos para o</p><p>aperfeiçoamento da educação, nos seus quatro</p><p>anos de mandato”. Há uma passagem em que</p><p>ocorre crase. Pode-se inferir, com base em</p><p>pressupostos gramaticais, que o acento indicador</p><p>de crase utilizado no texto está bem empregado</p><p>porque</p><p>(UNIVASF – Assistente social/ IDECAN / 2019)</p><p>a) há fusão da preposição "a", advinda do verbo</p><p>"ser", com o artigo "a", determinante de</p><p>"Presidência".</p><p>19</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>b) há fusão da preposição "a", advinda do nome</p><p>"principais", com o artigo "a", determinante de</p><p>"Presidência".</p><p>c) há fusão da preposição "a", advinda do nome</p><p>"candidatos", com o pronome "a", determinante de</p><p>"Presidência”.</p><p>d) há fusão da preposição "a", advinda do nome</p><p>"candidatos", com o artigo "a", determinante de</p><p>"Presidência".</p><p>e) há fusão da conjunção "a", advinda do nome</p><p>"candidatos", com o artigo "a", determinante de</p><p>"Presidência".</p><p>04. Assinale a alternativa cuja afirmativa</p><p>está de</p><p>acordo com a correção de aspectos</p><p>morfossintáticos e semânticos dos trechos</p><p>selecionados.</p><p>(CRF-SP/ Desenvolvedor de web/ IDECAN / 2018)</p><p>a) A omissão do trecho grifado em “associadas ao</p><p>sentido de bem-estar da população” manteria o</p><p>sentido original do texto devendo haver apenas a</p><p>substituição de “ao” por “à”.</p><p>b) Em “dos insumos e das tecnologias a eles</p><p>relacionados,”, o termo destacado poderia ser</p><p>substituído pelo elemento “por” tendo em vista a</p><p>classificação sintática e o sentido produzido pelos</p><p>dois vocábulos.</p><p>c) Como se trata de uma enumeração em: “[...]</p><p>vastos conhecimento científico e preparação</p><p>técnica, além de amparo legal, [...]”, o termo</p><p>“vastos” pode ser atribuído a “conhecimento</p><p>científico”, “preparação técnica” e “amparo legal”</p><p>d)Em “com vistas a sensibilizar autoridades”, a</p><p>substituição de “sensibilizar” pelo seu</p><p>correspondente nominal provocaria</p><p>obrigatoriedade do uso do acento grave indicador</p><p>de crase, além de inclusão da preposição “de”</p><p>antecedendo “autoridades”.</p><p>05. O uso do acento grave em “À frente de projetos</p><p>como o Sirius — maior projeto científico e</p><p>tecnológico em desenvolvimento no Brasil [...]”é</p><p>de uso obrigatório. Indique, a seguir, o fragmento</p><p>em que o acento grave foi empregado</p><p>INCORRETAMENTE.</p><p>(CRF-SP/ Desenvolvedor de web/ IDECAN / 2018)</p><p>a) “Primeiro smartphone com leitor de digitais</p><p>integrado à tela vai ser chinês.”</p><p>b) “Florianópolis vive hoje o temor de que 2017</p><p>termine com notícias semelhantes às que estrearam</p><p>o ano.”</p><p>c) “Uma garota de 9 anos teve o cabelo cortado à</p><p>força por duas tias e duas primas no último fim de</p><p>semana.”</p><p>d) “Todo o atendimento ao público será realizado</p><p>de segunda à domingo conforme determinado</p><p>anteriormente.”</p><p>06. Em qual das alterações feitas em “ainda fiel à</p><p>boa técnica” o emprego do acento de crase NÃO</p><p>está de acordo com a norma-padrão?</p><p>(UNIRIO / Assistente de administração / 2019/CESGRANRIO)</p><p>a) ainda fiel àquela técnica</p><p>b) ainda fiel à toda técnica</p><p>c) ainda fiel à sua técnica</p><p>d) ainda fiel à velha técnica</p><p>e) ainda fiel à técnica de sempre</p><p>07. O acento grave indicativo de crase é necessário</p><p>e está empregado de acordo com a norma-padrão</p><p>em:</p><p>(UNIRIO / Assistente de administração / 2019/CESGRANRIO)</p><p>a) É bom manter-nos à distância de dez passos.</p><p>b) O sol estava à pino e precisamos nos proteger do</p><p>calor.</p><p>c) A volta à Portugal, seu país natal, fez meu pai</p><p>muito feliz.</p><p>d) Com muito esforço, os idosos acompanham às</p><p>novas tecnologias.</p><p>e) Sempre reconhecemos àqueles que são nossos</p><p>verdadeiros amigos.</p><p>GABARITO</p><p>SINTAXE: PROCESSOS DE</p><p>COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO.</p><p>01 02 03 04 05 06 07</p><p>D C D D D B A</p><p>20</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>A sintaxe é a parte da gramática que estuda a</p><p>estrutura da frase, analisando as funções que as</p><p>palavras desempenham numa oração e as relações</p><p>que estabelecem entre si. A sintaxe estuda também</p><p>as relações existentes entre as diversas orações que</p><p>formam um período.</p><p>Estudo da relação entre os termos da oração</p><p>Segundo uma análise sintática, a oração se encontra</p><p>dividida em:</p><p>a) Termos essenciais da oração são o sujeito e o</p><p>predicado.</p><p>b) Termos integrantes da oração são o objeto</p><p>direto, o objeto indireto, o predicativo do sujeito, o</p><p>predicativo do objeto, o complemento nominal e o</p><p>agente da passiva.</p><p>c) Termos acessórios da oração são o adjunto</p><p>adnominal, o adjunto adverbial e o aposto.</p><p>Exemplos de análise sintática</p><p>Amanhã, o Fabrício pagará suas dívidas ao banco.</p><p>Sujeito: o Fabrício</p><p>Predicado: pagará suas dívidas ao banco</p><p>Objeto direto: suas dívidas</p><p>Objeto indireto: ao banco</p><p>Adjunto adverbial: amanhã</p><p>Adjunto adnominal: o, suas</p><p>Estudo da relação entre as orações</p><p>Os períodos compostos são formados por várias</p><p>orações. As orações estabelecem entre si relações</p><p>de coordenação ou de subordinação.</p><p>Período composto por coordenação</p><p>São formados por orações independentes. Apesar</p><p>de estarem unidas por conjunções ou vírgulas, as</p><p>orações coordenadas podem ser entendidas</p><p>individualmente.</p><p>As orações coordenadas são classificadas em</p><p>aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e</p><p>explicativas, conforme a ideia que transmitem: de</p><p>adição, de oposição, de alternância, de conclusão e</p><p>de explicação relativamente à oração anterior.</p><p>a) Oração coordenada aditiva: Gabriel treinou e</p><p>ganhou a corrida.</p><p>b) Oração coordenada adversativa: Gabriel treinou,</p><p>mas não ganhou a corrida.</p><p>c) Oração coordenada alternativa: Ou Gabriel</p><p>treina ou não ganha a corrida.</p><p>d) Oração coordenada conclusiva: Gabriel treinou,</p><p>logo ganhou a corrida.</p><p>e) Oração coordenada explicativa: Gabriel ganhou</p><p>a corrida porque treinou.</p><p>Período composto por subordinação</p><p>São formados por orações dependentes uma da</p><p>outra. Como as orações subordinadas apresentam</p><p>sentidos incompletos, não podem ser entendidas de</p><p>forma separada.</p><p>As orações subordinadas dividem-se em três</p><p>grupos, de acordo com a função sintática que</p><p>desempenham e a classe de palavras a que</p><p>equivalem. Podem ser substantivas, adjetivas ou</p><p>adverbiais.</p><p>Conforme a função sintática que desempenham, as</p><p>orações subordinadas são classificadas em</p><p>substantivas, adjetivas ou adverbiais.</p><p>Orações subordinadas substantivas</p><p>a) Oração subordinada substantiva subjetiva: Foi</p><p>anunciado que Jorge será o novo diretor.</p><p>b) Oração subordinada substantiva objetiva direta:</p><p>Nós não sabíamos que isso seria obrigatório.</p><p>c) Oração subordinada substantiva objetiva</p><p>indireta: A empresa precisa de que todos os</p><p>funcionários sejam assíduos.</p><p>d) Oração subordinada substantiva completiva</p><p>nominal: Tenho esperança de que tudo será melhor</p><p>no futuro!</p><p>e) Oração subordinada substantiva predicativa: O</p><p>importante é que minha filha é feliz.</p><p>f) Oração subordinada substantiva apositiva:</p><p>Apenas quero isto: que você desapareça da minha</p><p>vida!</p><p>Orações subordinadas adverbiais</p><p>a) Oração subordinada adverbial causal: Ele não</p><p>pode esperar porque tem hora marcada no médico.</p><p>b) Oração subordinada adverbial consecutiva: A</p><p>Luísa esperou tanto tempo que adormeceu no sofá.</p><p>21</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>c) Oração subordinada adverbial final: Eles ficaram</p><p>vigiando para que nós chegássemos a casa em</p><p>segurança.</p><p>d) Oração subordinada adverbial temporal: Mal</p><p>você foi embora, ele apareceu.</p><p>e) Oração subordinada adverbial condicional: Se o</p><p>Paulo vier rápido, eu espero por ele.</p><p>f) Oração subordinada adverbial concessiva:</p><p>Embora eu esteja atrasada para o trabalho,</p><p>continuarei esperando por ele.</p><p>g) Oração subordinada adverbial comparativa: Júlia</p><p>se sentia como se ainda tivesse dezesseis anos.</p><p>h)Oração subordinada adverbial conformativa:</p><p>Ficaremos esperando por você, conforme</p><p>combinamos ontem.</p><p>i)Oração subordinada adverbial proporcional:</p><p>Quanto mais eu estudava, mais tinha a sensação de</p><p>não saber nada.</p><p>Orações subordinadas adjetivas</p><p>a) Oração subordinada adjetiva explicativa: A Júlia,</p><p>que é a funcionária mais nova da empresa, não teve</p><p>uma boa avaliação.</p><p>b) Oração subordinada adjetiva restritiva: Todos os</p><p>funcionários que conhecem bem a empresa tiveram</p><p>uma boa avaliação.</p><p>EXERCÍCIOS PROPOSTOS</p><p>01. No trecho “Agora não posso mastigar mais! A</p><p>bala acabou!” O segundo período apresenta, em</p><p>relação à informação explicitada no primeiro, uma</p><p>noção de</p><p>(BANCO DA AMAZÔNIA | 2015 | CESGRANRIO)</p><p>a) causa</p><p>b) condição</p><p>c) consequência</p><p>d) modo</p><p>e) tempo</p><p>02. “Programas de TV ensinam a comer bem para</p><p>manter o corpo magro e saudável, livros oferecem</p><p>cardápios de populações com alto índice de</p><p>longevidade”. Sobre o período e as orações que o</p><p>constituem, é correto afirmar que:</p><p>(MPE - BA| Analista do Ministério | 2017| FGV)</p><p>a) o período é composto por duas orações;</p><p>b) o período apresenta orações do tipo coordenado</p><p>e subordinado;</p><p>c) todas as orações do período são subordinadas;</p><p>d) todas as orações do período são coordenadas;</p><p>e) o período mostra mais orações coordenadas que</p><p>subordinadas.</p><p>03. Os meios de comunicação, devidamente</p><p>apoiados por informações científicas, dizem que</p><p>alimentação</p><p>é uma questão de saúde. Programas</p><p>de TV ensinam a comer bem para manter o corpo</p><p>magro e saudável, livros oferecem cardápios de</p><p>populações com alto índice de longevidade,</p><p>alimentos ganham adjetivos como “funcionais”.</p><p>Temos dietas para cardíacos, para hipertensos,</p><p>para gestantes, para obesos, para idosos.</p><p>Cada vez menos a família se reúne em torno da</p><p>mesa para compartilhar a refeição e se encontrar,</p><p>trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de</p><p>tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras</p><p>prioridades: numa pesquisa recente sobre as</p><p>refeições, 69% dos entrevistados no Brasil</p><p>relataram o hábito de assistir à TV enquanto se</p><p>alimentam.</p><p>03. Na estruturação do texto 1, o segundo</p><p>parágrafo, em relação ao primeiro, estabelece uma</p><p>relação de:</p><p>(MPE - BA| Analista do Ministério | 2017| FGV)</p><p>a) explicação;</p><p>b) consequência;</p><p>c) oposição;</p><p>d) exemplificação;</p><p>e) causa.</p><p>04. Uma manchete do jornal Metro, 11/04/2017,</p><p>dizia o seguinte: “Se reforma for adiada, direitos</p><p>serão perdidos”. A relação lógica entre as duas</p><p>orações da manchete é:</p><p>(IBGE - Agente censitário | 2017 |FGV)</p><p>a) uma afirmação seguida de uma explicação;</p><p>b) uma condição seguida de uma consequência;</p><p>c) uma consequência seguida de sua causa;</p><p>d) uma possível causa seguida de uma</p><p>exemplificação;</p><p>e) uma opinião seguida de uma conclusão.</p><p>22</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>05. “a caça predatória de animais de grande porte</p><p>e de alguns animais menores; todos esses animais,</p><p>de uma forma ou de outra, rendem expressivos</p><p>lucros”.</p><p>O segmento sublinhado, em relação ao trecho</p><p>anterior, funciona como sua:</p><p>(IBGE - Recenseador | 2017 |FGV)</p><p>a) finalidade;</p><p>b) causa;</p><p>c) consequência;</p><p>d) conclusão;</p><p>e) proporção.</p><p>06. “O que pode ser feito para evitar um novo</p><p>racionamento?”</p><p>A oração “para evitar um novo racionamento” pode</p><p>ser desenvolvida em forma de uma nova oração do</p><p>seguinte modo:</p><p>(IBGE – Analista de sistemas | 2017 |FGV)</p><p>a) Para evitar-se um novo racionamento?</p><p>b) Para que se evitasse um novo racionamento?</p><p>c) Para que um novo racionamento fosse evitado?</p><p>d) Para que se evite um novo racionamento?</p><p>e) Para ser evitado um novo racionamento?</p><p>07.Uma manchete do Estado de São Paulo,</p><p>10/04/2017, dizia o seguinte: “Atentados contra</p><p>cristãos matam 44 no Egito e país decreta</p><p>emergência”. As duas orações desse período</p><p>mantêm entre si a seguinte relação lógica:</p><p>(IBGE - Agente censitário | 2017 |FGV)</p><p>a) causa e consequência;</p><p>b) informação e comprovação;</p><p>c) fato e exemplificação;</p><p>d) afirmação e explicação;</p><p>e) tese e argumentação.</p><p>GABARITO</p><p>PONTUAÇÃO.</p><p>Por muitas vezes passarem despercebidos aos olhos</p><p>de quem lê, ou por muitos brasileiros não</p><p>conhecerem as regras de seus usos, os sinais de</p><p>pontuação muitas vezes são subestimados na hora</p><p>de escrever. Mas, para quem deseja passar em um</p><p>concurso público, esses erros podem ser fatais!</p><p>Sinais de pontuação</p><p>Os sinais de pontuação utilizados na língua</p><p>portuguesa são:</p><p>Ponto final</p><p>O ponto final é utilizado no final de cada frase. Após</p><p>o ponto, sempre inicia-se uma nova sentença com a</p><p>primeira letra maiúscula.</p><p>Vírgula</p><p>Talvez por ser a pontuação mais utilizada, existem</p><p>muitas dúvidas e mitos sobre suas regras.</p><p>Vírgula obrigatória</p><p>a) Separação de vocativos</p><p>b) Separação de apostos</p><p>c) Isolar expressões de caráter corretivo</p><p>d) Isolar nomes de lugares no formato de data</p><p>e) Separar elementos enumerados</p><p>Com relação à separação de orações, as que são</p><p>separadas por vírgula são:</p><p>Orações subordinadas adjetivas explicativas</p><p>Orações coordenadas (sindéticas e assindéticas)</p><p>Orações coordenadas com sujeitos diferentes</p><p>Orações subordinadas adverbiais</p><p>Orações intercaladas</p><p>Orações substantivas antepostas</p><p>É proibido o uso da vírgula quando:</p><p>a) separação de sujeito e predicado</p><p>b) separação de objeto e verbo</p><p>c) separação de adjunto adnominal e nome</p><p>d) separação do complemento nominal e nome</p><p>e) separação de predicativo do objeto e objeto</p><p>f) separação da oração subordinada da substantiva</p><p>Dois pontos</p><p>Utiliza-se os dois pontos antes de apostos que</p><p>enumeram coisas, sequências ou explicações.</p><p>Também utiliza-se este recurso antes de citações,</p><p>quando a frase permitir.</p><p>Reticências</p><p>01 02 03 04 05 06 07</p><p>A B C B D D A</p><p>23</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>As reticências indicam dúvida ou hesitação de quem</p><p>fala ou escreve, prolongamento da ideia em frase</p><p>incompleta ou interrupção de uma frase</p><p>gramaticalmente incompleta.</p><p>Parênteses</p><p>É utilizado para isolar palavras ou datas em caráter</p><p>explicativo.</p><p>Ponto de exclamação</p><p>Utiliza-se o ponto de exclamação após vocativo,</p><p>imperativo, interjeição ou qualquer frase que</p><p>denota intenso caráter emocional.</p><p>Ponto de interrogação</p><p>Ao final de frases que são perguntas.</p><p>Ponto e vírgula</p><p>O ponto e vírgula é utilizado quando pretendemos</p><p>separar itens em uma lista ou sequência, bem como</p><p>para separação de frases muito extensas onde o uso</p><p>da vírgula já tenha sido muito utilizado.</p><p>Travessão</p><p>O travessão dá início à fala de um personagem em</p><p>diálogos e também em substituição à virgula em</p><p>determinadas frases.</p><p>EXERCÍCIOS PROPOSTOS</p><p>01. “Diz-se da melhor companhia: sua conversa é</p><p>instrutiva; seu silêncio, formativo.” O emprego da</p><p>vírgula é justificado na frase acima pela mesma</p><p>razão em que ocorre na seguinte frase:</p><p>(IMBEL/SC | 2021 | FGV)</p><p>a) “A imaginação não faz castelos no ar, mas</p><p>transforma cabanas em castelos no ar.”</p><p>b) “O homem ama a companhia, mesmo que seja</p><p>apenas a de uma vela que queima.”</p><p>c) “Para o desesperado, a partida não parece menos</p><p>impossível do que o retorno.”</p><p>d) “Ai de quem é só, pois se cai não tem quem o</p><p>levante.”</p><p>e) “Beber pouco é bom. Não beber, trágico.”</p><p>02. “Um governo que se sustenta é um governo</p><p>que cai.” Assinale a opção que mostra um</p><p>problema de estruturação da afirmativa acima.</p><p>(IMBEL/SC - Advogado | 2021 | FGV)</p><p>a) A repetição do termo “governo”.</p><p>b) A ambiguidade do termo “se sustenta”.</p><p>c) O duplo sentido da expressão “que cai”.</p><p>d) A ausência de vírgula antes da oração “que cai”.</p><p>e)A falta de vírgula antes da oração “que se</p><p>sustenta”.</p><p>03. “No Paquistão, quando sou proibida de ir à</p><p>escola, compreendo o quão importante é a</p><p>educação. A educação é o poder das mulheres.</p><p>(....) Nós percebemos a importância de nossa voz</p><p>quando somos silenciados”. É assim que a pequena</p><p>notável enxerga o horizonte e – por meio das novas</p><p>tecnologias – pôde fazer ecoar sua voz.</p><p>Educação é um ato político, e se é na sociedade</p><p>(seja física ou digital) o nascedouro de faíscas de</p><p>perspectivas para um mundo mais igualitário, a</p><p>escola deve ser o seu maior berçário.</p><p>Empoderamento educacional, Ivan Aguirra</p><p>O sinal gráfico do texto que mostra seu sentido de</p><p>forma correta é:</p><p>(MPE– BA / Assistente Técnico / 2017/ FGV)</p><p>a) as aspas indicam que o trecho selecionado é de</p><p>grande importância para o texto;</p><p>b) os parênteses com pontos em seu interior</p><p>indicam que algo foi censurado no texto original;</p><p>c) os parênteses com palavras em seu interior</p><p>indicam a presença de uma informação esquecida</p><p>anteriormente;</p><p>d) as letras maiúsculas no início de Paquistão e</p><p>Educação foram empregadas pelo mesmo motivo;</p><p>e) os pequenos travessões que destacam por meio</p><p>das novas tecnologias inserem uma nova</p><p>informação no texto.</p><p>04. Falando sobre uma passeata em São Paulo, um</p><p>jornal paulista escreveu o seguinte:</p><p>“Os alunos iam à frente da passeata, e os</p><p>professores seguiam atrás”. A vírgula, nesse caso,</p><p>(Prefeitura de Salvador – BA / 2019/ FGV)</p><p>a) tem emprego incorreto, pois não se emprega</p><p>vírgula antes da conjunção coordenativa aditiva.</p><p>b) tem emprego incorreto, pois, nesse caso, não há</p><p>qualquer interrupção na leitura que demonstre</p><p>pausa.</p><p>c) tem emprego adequado, pois o sujeito da</p><p>segunda oração não é o mesmo da anterior.</p><p>d) mostra correção, pois a nova frase tem valor</p><p>explicativo da primeira.</p><p>e) está bem empregada, pois a segunda frase indica</p><p>mudança de pensamento.</p><p>24</p><p>http://www.editoradince.com/</p><p>05. “Pensar mal</p>

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