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<p>Acta Limnologica Brasiliensia, 2012, v. 24, não. 3, pág. 255-265 http://dx.doi.org/10.1590/S2179-975X2012005000043</p><p>Eficiência de um pântano construído para tratamento de efluentes</p><p>Eficiência de um “wetland” construído no tratamento de efluentes</p><p>Fernanda Travaini-Lima e Lúcia Helena Sipaúba-Tavares</p><p>Laboratório de Limnologia e Produção de Plâncton, Centro de Aquicultura,</p><p>Universidade Estadual Paulista – UNESP, CEP 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil</p><p>e-mail: nandatravaini@gmail.com ; sipauba@caunesp.unesp.br</p><p>Resumo: Objetivo: As características limnológicas de três diferentes entradas de água do</p><p>pantanal construído foram comparadas em termos de dados de concentração e dados de taxa</p><p>de carregamento e avaliadas as eficiências de remoção de nutrientes, sólidos, DBO , clorofila-a e</p><p>coliformes termotolerantes (TC) pelo sistema de tratamento; Métodos: O pantanal construído,</p><p>medindo 82,8 m2 e com tempo de detenção de 1 hora e 58 minutos na estação chuvosa e 2 horas</p><p>e 42 minutos na seca, foi provida de quatro espécies, Cyperus giganteus Vahl, Typha</p><p>domingensis Pers., Pontederia cordata L. e Eichhornia crassipes (Mart.) Solms. Os locais de</p><p>amostragem avaliados nas estações seca (D) e chuvosa (R) foram: água de entrada da fazenda de</p><p>aqüicultura = IA; canal de entrada da água da chuva = IR; entrada de esgoto do UASB = IB; zona</p><p>húmida de saída = OUT. Foram analisados a condutividade, pH, temperatura, oxigênio</p><p>dissolvido, alcalinidade, DBO, sólidos solúveis e dissolvidos totais, nitrogênio, fósforo, clorofila-a</p><p>e CT. Análises multivariadas, como Cluster e Análise de Componentes Principais (ACP), foram</p><p>realizadas para agrupar locais de amostragem com características limnológicas semelhantes;</p><p>Resultados: Na PCA com os dados de concentração foi retido 90,52% de variabilidade dos dados,</p><p>correlacionando a entrada IB com altas concentrações de condutividade, alcalinidade, pH, TC,</p><p>nutrientes e sólidos. Em relação aos dados de taxa de carregamento, o PCA reteve 80,9% da</p><p>variabilidade total dos dados e correlacionou os locais de amostragem IA D, IA R e OUT R com</p><p>maior DBO , clorofila-a, TDS, nitrato, nitrito, P total, temperatura, oxigênio e fluxo de água. As</p><p>maiores taxas de eficiência de remoção ocorreram na estação seca, principalmente na</p><p>concentração, com 78% de amônia, 95,5% de SRP, 94,9% de SST e 99,9% de TC;Conclusões: O</p><p>pantanal foi altamente eficaz na remoção de nutrientes, sólidos, DBO , clorofila-a e TC,</p><p>principalmente durante a estação seca. A reestruturação do sistema para aumentar o tempo de</p><p>detenção durante a estação chuvosa e um pré-tratamento dos efluentes do UASB, podem</p><p>aumentar a retenção de nutrientes e sólidos pelo pantanal.</p><p>5</p><p>5</p><p>5</p><p>5</p><p>Palavras-chave: pantanal construído, macrófita, eficiência de remoção, vazão hidráulica, taxa de</p><p>carregamento.</p><p>Resumo: Objetivo: Comparar as limnológicas de três entradas diferentes de</p><p>água no “wetland” construído, com dados de remoção e remoção de nutrientes</p><p>sólidos (TC) pelo sistema de clorofila-a e coliformes, clorofila-a; Métodos: No</p><p>“wetland” construído, com área total de 82,8 m2 e tempo de residência de 1 hora e 58</p><p>minutos na estação chuvosa e 2 horas e 42 minutos na seca, foram utilizados como</p><p>espécies Cyperus giganteus Vahl, Typha domingensis Pers., Pontederia cordata L. e</p><p>Eichhornia crassipes (Mart.) Solms. Os pontos de chuva durante períodos de seca (D)</p><p>foram: entrada de água proveniente de aquicultura = IA; canal de entrada de</p><p>escoamento da chuva = IR; entrada de resíduos provenientes de biodigestores = IB;</p><p>saída de água do “wetland” = OUT. Como variáveis foram encontradas: pH,</p><p>temperatura, condutividade concentrada, alcalidade, DBO, sólidos particulados e</p><p>solucionados, nitrogênio, fósforo, clorofila-a e fósforo. Análises estatísticas</p><p>multivariadas de Agrupamento e Componentes Principais (ACP foram usados para</p><p>agrupar pontos de características diferentes) com características limno semelhantes;</p><p>Resultados: 52% da variabilidade dos dados, correlacionando a entrada IB com alta</p><p>concentração de dados, al. Para os dados de carga a ACP reteve 80,9% da</p><p>variabilidade dos dados e correlacionou os pontos IA D, IA R e OUT R com DBO</p><p>superior, clorofila-a, STD, nitrato, nitrito, P-total, temperatura, oxigênio e fluxo. As</p><p>maiores taxas de remoção de remoção TC na seca, principalmente em concentração</p><p>am, com 78% para SRP, 94.9% para STS e 99.9% para ;Conclusões: O “wetland” foi</p><p>eficiente na remoção de nutrientes, sólidos, DBO , clorofila-a e TC, principalmente no</p><p>segundo. As reestruturações do sistema de residência durante as chuvas e um</p><p>tratamento dos resíduos pré-estores, podem aumentar a aumentar para aumentar</p><p>os nutrientes e sólidos pelo wetland.</p><p>5</p><p>5</p><p>5</p><p>5</p><p>Palavras-chave: “wetland” construído, macrófitas aquáticas, remoção de remoção,</p><p>fluxo hidráulico, carga.</p><p>Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com</p><p>https://www.onlinedoctranslator.com/pt/?utm_source=onlinedoctranslator&utm_medium=pdf&utm_campaign=attribution</p><p>256 Travaini-Lima, F. e Sipaúba-Tavares, LH. Acta Limnologica Brasiliensia</p><p>1. Introdução em áreas úmidas construídas e causar diluição de</p><p>contaminantes e modificações na química da água</p><p>(Katsenovich et al., 2009).</p><p>A zona húmida em análise trata não só a água da</p><p>quinta de aquacultura, mas também o escoamento de</p><p>águas pluviais através de um canal e resíduos dos</p><p>biodigestores anaeróbios de processamento de fezes de</p><p>animais (Sipaúba-Tavares e Braga, 2008). Pode-se supor</p><p>que as entradas tenham concentrações e cargas distintas</p><p>e possam alterar a eficiência de remoção do pantanal. O</p><p>presente estudo teve como objetivo i) comparar as</p><p>características limnológicas de três diferentes entradas</p><p>de água do pantanal construído em termos de dados de</p><p>concentração e dados de taxa de carregamento; ii) avaliar</p><p>as eficiências de remoção de nutrientes, sólidos, DBO ,</p><p>clorofila-a e coliformes termotolerantes de um pantanal</p><p>construído.</p><p>O intenso desenvolvimento da aquicultura e</p><p>outras formas agropecuárias têm causado um</p><p>aumento nos impactos ambientais. A cultura de</p><p>organismos aquáticos produz resíduos sólidos</p><p>(resíduos de ração, fezes e outros) e matéria</p><p>dissolvida (Sindilariu et al., 2009) que são</p><p>transportados para fora do sistema de cultivo através</p><p>de efluentes ricos em compostos orgânicos e</p><p>inorgânicos como amônia, fósforo, carbono orgânico</p><p>e matéria orgânica (Crab et al., 2007). Todos esses</p><p>fatores podem causar eutrofização e outros efeitos</p><p>deletérios nos corpos hídricos receptores (Pistori et</p><p>al., 2010; Konnerup et al., 2011).</p><p>A rápida expansão na produção de gado produziu, de</p><p>forma semelhante, uma grande quantidade de dejetos</p><p>animais concentrados que são despejados no meio</p><p>ambiente (Stone et al., 2004) durante a digestão</p><p>anaeróbica, como a realizada pelo Upflow Anaerobic</p><p>Sludge Blanket ( UASB), têm sido empregados para o</p><p>tratamento de resíduos (Oliveira e Santana, 2011). No</p><p>entanto, existem dúvidas sobre a capacidade das</p><p>tecnologias de tratamento acima em atingir níveis</p><p>aceitáveis de qualidade do efluente, principalmente</p><p>quando comparados aos processos aeróbicos (Von</p><p>Sperling e Oliveira, 2009). Como os efluentes de</p><p>tratamentos anaeróbios possuem uma grande taxa de</p><p>carregamento de resíduos sólidos e dissolvidos de</p><p>compostos orgânicos, eles devem passar por um</p><p>segundo tratamento para que os padrões de</p><p>lançamentos de efluentes em mananciais possam ser</p><p>atendidos (Barros et al., 2008; An et al. , 2010).</p><p>As áreas úmidas construídas são um dos métodos</p><p>mais promissores para o tratamento de efluentes de</p><p>efluentes de biodigestores e aquicultura,</p><p>principalmente no Brasil (Henry-Silva e Camargo,</p><p>2008; Sipaúba-Tavares e Braga, 2008; Toledo e Penha,</p><p>2011). O sistema é baseado em processos físicos,</p><p>químicos e biológicos e pode lidar com uma grande</p><p>variabilidade de carga poluente caracterizada por alta</p><p>concentração e grande fluxo de água (Brix et al., 2007;</p><p>Sindilariu et al., 2009). Além disso, sistemas com</p><p>macrófitas ornamentais podem proporcionar</p><p>um</p><p>ambiente altamente agradável (Zurita et al., 2009).</p><p>O desempenho de áreas úmidas construídas</p><p>depende da atividade microbiana, tempo de retenção</p><p>hidráulica, carga, temperatura e tipos de vegetação</p><p>(El-Khateeb et al., 2009). A precipitação e a</p><p>evapotranspiração são alguns fatores climáticos que</p><p>têm um papel importante na realização de</p><p>tratamentos em condições tropicais e subtropicais.</p><p>Durante a estação chuvosa, a precipitação excessiva</p><p>pode alterar drasticamente os níveis de água</p><p>5</p><p>2. Métodos</p><p>2.1. Área de estudo</p><p>O presente estudo foi realizado no Centro de</p><p>Aquicultura Brasil (21°15'S, 48°18'W) em um pantanal</p><p>construído para tratar um efluente de aquicultura de um</p><p>conjunto de lagoas colocadas em sequência e em fluxo</p><p>contínuo. Recebem água do manancial, caixas d'água e</p><p>pequenas lagoas e do setor de cultivo de peixes</p><p>ornamentais, rãs e camarões (Sipaúba-Tavares et al.,</p><p>2010). O pantanal construído também recebe água do</p><p>escoamento superficial das chuvas através de um canal</p><p>durante a estação chuvosa (verão) e entrada de água de</p><p>efluentes de suinocultura, tratada em Manta de Lodo</p><p>Anaeróbio de Fluxo Ascendente (UASB), com descarga de</p><p>matéria quando os reatores são ligados.</p><p>A zona húmida construída tem uma superfície de 82,8</p><p>m2 e 0,30 m de profundidade; o solo consistia em</p><p>latossolo vermelho escuro eutrófico de textura altamente</p><p>argilosa; a água corria diretamente no chão coberto de</p><p>seixos. O sistema foi fornecido com três caixas plásticas</p><p>redondas, medindo aproximadamente 0,64 m2</p><p>e 0,55 m de altura, com várias aberturas, cada uma</p><p>com 38,5 mm2 diâmetro, em dois lados opostos do</p><p>fluxo de água. O chão das caixas estava coberto de</p><p>seixos e a macrófita flutuanteEichhornia crassipes (</p><p>Mart.) Solms foi colocado na superfície da água</p><p>(Figura 1).</p><p>Um barril de plástico com tampa e várias aberturas</p><p>laterais para escoamento de água, contendo pequenos</p><p>substratos plásticos, propiciava o crescimento de</p><p>bactérias anaeróbias. Duas caixas retangulares, 0,18 m2 e</p><p>0,30 m de altura, feitas do mesmo material das demais</p><p>caixas e o barril, com aberturas laterais e preenchidos</p><p>com seixos, foram colocados um próximo à afluência, e o</p><p>2012, v. 24, não. 3, pág. 255-265 Eficiência de um pântano construído... 257</p><p>Figura 1. Esquema de uma zona húmida construída, mostrando as três entradas de água: água de entrada da exploração</p><p>aquícola = IA; canal de entrada da água da chuva = IR; entrada de esgoto do UASB = IB; saída pantanal = OUT, onde: 1 = caixa</p><p>plástica retangular; 2 = barril de plástico com pedrinhas no fundo eEichhornia crassipes na superfície; 3 = barril de plástico</p><p>coberto com pedaços de plástico como substrato; a =Cyperus giganteus; b =Typha domingensis; c =Pontederia cordata.</p><p>outro próximo à saída da água, para diminuir a</p><p>velocidade da água e potencializar o crescimento do</p><p>perifíton aderido aos cálculos (Figura 1).</p><p>Enquanto Cy perusgig an teus Vah l e Typha</p><p>domingensis Pers. foram plantadas perto do canal de</p><p>entrada,Pontederia cordata L. foi plantada a uma</p><p>distância de aproximadamente 25 m da afluência de</p><p>efluentes, próximo a uma área sombreada. A área</p><p>plantada foi equivalente a 43,5% da área total do</p><p>canal (Figura 1).</p><p>A alcalinidade (Alk) foi medida seguindo as técnicas de</p><p>MacKereth et al. (1978). Nitrato (NO ), nitrito (NO ),</p><p>fósforo total (TP) e fósforo reativo solúvel (SRP) por</p><p>Golterman et al. (1978) e amoníaco (NH) por Koroleff</p><p>(1976). A clorofila-a (Chl-a) e os coliformes</p><p>termotolerantes (TC) foram determinados pelos</p><p>métodos de Nusch (1980) e Greenberg et al. (1992),</p><p>respectivamente. As análises foram realizadas</p><p>imediatamente após a coleta ou as amostras foram</p><p>devidamente armazenadas sob refrigeração. Os</p><p>dados de temperatura do ar e precipitação foram</p><p>obtidos da Estação Agroclimatológica da UNESP em</p><p>Jaboticabal SP Brasil, a cerca de 415 m do local do</p><p>experimento.</p><p>Os dados de vazão de água nas entradas e</p><p>saídas do pantanal construído foram obtidos em</p><p>triplicata em todas as amostragens, com média</p><p>dada em m3.h-1. A taxa de carga hidráulica (HLR) do</p><p>pantanal construído foi calculada para as estações</p><p>seca e chuvosa pela equação q = Q/A, onde q é a</p><p>taxa de carga hidráulica (HLR) (mh-1); Q é a vazão</p><p>de água (m3.h-1) e A é a área de pântano (área de</p><p>pântano) (m2). O tempo de detenção para as duas</p><p>estações foi medido pela equação T = V/Q, onde T</p><p>é o tempo de detenção (horas); V é o volume</p><p>máximo do canal (m3) e Q é a vazão de água (m3.h-1</p><p>). A taxa de carregamento foi calculada a partir de</p><p>cada entrada e saída do pântano construído pela</p><p>equação m = qC onde m é a taxa de carregamento</p><p>(específica) (gm-2.d-1); q é a taxa de carga hidráulica</p><p>(HLR) (mh-1) e C é a concentração (mg.m-3). A</p><p>porcentagem de remoção de nutrientes, sólidos,</p><p>DBO , corofila-a e TC pelo pantanal construído foi</p><p>medida pela fórmula: % de eficiência de remoção =</p><p>[(Σm -m )/Σm ].100, onde Σm é a soma das</p><p>entradas de carga taxas ou concentrações e m é a</p><p>saída de taxas ou concentrações de carregamento.</p><p>3</p><p>2</p><p>4</p><p>2.2. Amostragem e análises</p><p>As coletas de água para determinação das</p><p>características limnológicas foram realizadas sempre</p><p>pela manhã durante seis meses em dois períodos</p><p>climáticos. O primeiro período foi entre janeiro a</p><p>março de 2008 (n = 6) durante a estação chuvosa e o</p><p>segundo período foi entre junho a agosto de 2008 (n =</p><p>8) durante a estação seca. As amostras foram</p><p>coletadas regularmente na superfície da água e a 10</p><p>cm dos canais de entrada e saída do pântano. Os</p><p>locais de amostragem avaliados foram: água de</p><p>entrada da fazenda de aqüicultura = IA R (estação</p><p>chuvosa) e IA D (estação seca); canal de entrada do</p><p>escoamento pluvial = IR (somente no período</p><p>chuvoso, pois não houve escoamento no período</p><p>seco); entrada de esgoto do UASB = IB (somente no</p><p>período seco, pois não houve descarte no período</p><p>chuvoso); Outland wetland = OUT R (estação chuvosa)</p><p>e OUT D (estação seca).</p><p>Condutividade (Cond), pH e temperatura da água (°C)</p><p>foram medidos no local com um medidor portátil Horiba</p><p>U-10, e oxigênio dissolvido (DO) com um medidor portátil</p><p>de oxigênio dissolvido YSI-55. Os sólidos solúveis totais</p><p>(SST), os sólidos dissolvidos totais (TDS) e a demanda</p><p>bioquímica de oxigênio (DBO) foram determinados de</p><p>acordo com Boyd e Tucker (1992).</p><p>r</p><p>r</p><p>5</p><p>eu o eu eu</p><p>5</p><p>o</p><p>258 Travaini-Lima, F. e Sipaúba-Tavares, LH. Acta Limnologica Brasiliensia</p><p>2.3. Análise estatística de dados A Análise de Agrupamento com os dados de concentração das variáveis</p><p>hídricas mostrou que os locais de amostragem constituíram três grupos principais. O</p><p>cluster I foi composto pelos sites IA D e OUT D; o cluster II compreendeu os locais</p><p>coletados durante a estação chuvosa, a saber, IA R, OUT R e IR; o cluster III foi</p><p>formado apenas pelo sítio IB (Figura 3). Na Análise de Componentes Principais com os</p><p>dados de concentração das variáveis foram considerados apenas os dois primeiros</p><p>eixos. De fato, eles compreendiam 90,52% da variabilidade total dos dados, onde o</p><p>eixo 1 estava relacionado à qualidade da água do pantanal, o que explicava 78,40%</p><p>dos dados originais de variabilidade. De acordo com a análise de agrupamento, o</p><p>grupo II foi negativamente ligado a este eixo e associado a alta temperatura, fluxo de</p><p>água, altas concentrações de clorofila-a e DBO , principalmente nos locais que</p><p>correspondem às afluências húmidas. As maiores concentrações de amônia, nitrito,</p><p>SRP, P Total, TDS, TSS, TC, condutividade, alcalinidade e pH foram positivamente</p><p>relacionadas ao eixo 1, semelhante ao IB. O eixo 2 da Análise de Componentes</p><p>Principais tinha 12,1% dos dados de variabilidade originais. Oxigênio dissolvido,</p><p>nitrato, pH e baixas temperaturas foram positivamente relacionados a este eixo e</p><p>caracterizaram o grupo I da Análise de Cluster. Em suma, os dados da Análise de</p><p>Agrupamento da Análise de Componentes Principais mostraram que o influxo IB foi o</p><p>local com maior concentração de nutrientes, sólidos e TC (Figura 3). O pH e as baixas</p><p>temperaturas relacionaram-se</p><p>positivamente com este eixo e caracterizaram o grupo I</p><p>da Análise de Cluster. Em suma, os dados da Análise de Agrupamento da Análise de</p><p>Componentes Principais mostraram que o influxo IB foi o local com maior</p><p>concentração de nutrientes, sólidos e TC (Figura 3). O pH e as baixas temperaturas</p><p>relacionaram-se positivamente com este eixo e caracterizaram o grupo I da Análise de</p><p>Cluster. Em suma, os dados da Análise de Agrupamento da Análise de Componentes</p><p>Principais mostraram que o influxo IB foi o local com maior concentração de</p><p>nutrientes, sólidos e TC (Figura 3).</p><p>Em relação aos dados de taxa de carregamento das</p><p>variáveis limnológicas, a Análise de Agrupamento também</p><p>agrupou os locais de amostragem em três grupos principais.</p><p>O cluster I consistiu nos sítios IA D, IA R e OUT R, enquanto o</p><p>cluster II compreendeu os sítios OUT D e IR e o cluster III</p><p>incluiu apenas o sítio IB (Figura 4). Apenas os dois primeiros</p><p>eixos da Análise de Componentes Principais com dados de</p><p>taxa de carregamento foram empregados</p><p>Os dados de concentração e os dados de taxa de</p><p>carregamento foram submetidos separadamente à Análise</p><p>Multivariada de Agrupamentos realizada pelo método de</p><p>Ward e as similaridades-dissimilaridades quantificadas por</p><p>meio de medidas de distância euclidiana para ordenar os</p><p>locais de amostragem em grupos com forte grau de</p><p>associação entre os membros de um mesmo agrupamento.</p><p>Para esclarecer a correlação entre as variáveis limnológicas e</p><p>os locais de amostragem de agrupamento foi realizada duas</p><p>Análises de Componentes Principais (ACP) para dados de</p><p>concentração e dados de taxa de carregamento, para reduzir</p><p>a dimensionalidade dos dados em dois gráficos</p><p>bidimensionais (Kindt e Coe, 2005). Apenas componentes com</p><p>autovalores superiores a 1 foram analisados, seguindo o</p><p>critério de Normalização de Kaiser (1958). Os dados de</p><p>concentração e os dados de taxa de carregamento foram</p><p>avaliados separadamente para identificar padrões de dados</p><p>de acordo com a variação do fluxo de água no pantanal</p><p>construído. As análises estatísticas foram realizadas pelo</p><p>Statistica 8.0 (STATSOFT, 2007).</p><p>5</p><p>3. Resultados</p><p>As taxas de vazão e carga hidráulica durante a</p><p>estação chuvosa foram maiores do que as da seca,</p><p>respectivamente 41,6 m3.h-1 a 30,6 m3.h-1 e 0,50mh-1</p><p>para 0,37 mh-1. Por outro lado, as taxas de tempo</p><p>de detenção foram de 2 horas e 42 minutos na</p><p>estação seca e 1 hora e 58 minutos na estação</p><p>chuvosa. As médias mensais para temperatura do</p><p>ar e temperatura da água foram maiores durante a</p><p>estação chuvosa (verão), com 23,5 °C e 26,7 °C e na</p><p>estação seca com 20,1 °C e 19,8 °C,</p><p>respectivamente. A precipitação média de janeiro a</p><p>março foi de 245,4 mm e de junho a agosto foi de</p><p>11,8 mm (Figura 2).</p><p>Figura 2. Variação sazonal da precipitação média mensal (mm) durante o período experimental.</p><p>2012, v. 24, não. 3, pág. 255-265 Eficiência de um pântano construído... 259</p><p>Figura 3. PCA Biplot (eixos 1 e 2) complementado por Cluster Analysis de locais de amostragem e vetores com dados de vazão,</p><p>temperatura, pH, condutividade e dados de concentrações (mg.L-1) de variáveis limnológicas. Água de entrada da fazenda de</p><p>aqüicultura = IA R (estação chuvosa) e IA D (estação seca); canal de entrada da água da chuva = IR; entrada de esgoto do UASB =</p><p>IB; Outland wetland = OUT R (estação chuvosa) e OUT D (estação seca).</p><p>Figura 4. PCA Biplot (eixos 1 e 2) complementado por Cluster Analysis de locais de amostragem e vetores com dados de vazão,</p><p>temperatura, pH, condutividade e dados de taxa de carregamento (gm-2.d-1) de variáveis limnológicas. Água de entrada da</p><p>fazenda de aqüicultura = IA R (estação chuvosa) e IA D (estação seca); canal de entrada da água da chuva = IR; entrada de</p><p>esgoto do UASB = IB; Outland wetland = OUT R (estação chuvosa) e OUT D (estação seca).</p><p>uma vez que apresentaram 80,9% da variabilidade total</p><p>dos dados. Alta temperatura, oxigênio dissolvido, vazão</p><p>de água, DBO, clorofila-a, TDS, nitrato, nitrito e P Total no</p><p>eixo 1 (57,2%) foram relacionados negativamente e</p><p>caracterizaram o grupo I da Análise de Cluster. Por outro</p><p>lado, o sítio IB foi caracterizado positivamente a este eixo</p><p>por pH elevado, condutividade, alcalinidade, SRP e</p><p>coliformes termotolerantes. Eixo 2 com variância de</p><p>dados de 23,7% grupo positivamente correlacionado</p><p>II com alto TSS e baixas taxas de carregamento de P Total</p><p>e SRP (Figura 4).</p><p>As variáveis pH e condutividade apresentaram</p><p>comportamento semelhante com médias mais elevadas</p><p>sendo coletadas apenas nos locais durante a estação</p><p>seca, principalmente no IB. A alcalinidade também foi</p><p>maior neste local e menor no IR. No entanto, o oxigênio</p><p>dissolvido apresentou a maior concentração no sítio IA D</p><p>e a menor no sítio IB (Tabela 1).</p><p>5</p><p>260 Travaini-Lima, F. e Sipaúba-Tavares, LH. Acta Limnologica Brasiliensia</p><p>Tabela 1. Médias sazonais e desvio padrão das variáveis abióticas dos locais de amostragem. IA: Água de entrada da fazenda de</p><p>aquicultura; IR: canal de entrada de escoamento de águas pluviais; IB: entrada de efluentes do UASB; OUT: zona húmida de saída; Cond:</p><p>Condutividade; DO: Oxigênio Dissolvido; Alk: Alcalinidade.</p><p>Seco</p><p>IB</p><p>10,0 ± 0,5</p><p>2328,6 ± 1315,9</p><p>2,6 ± 2</p><p>889,2 ± 1603,6</p><p>1,4 ± 0,1</p><p>Chuva</p><p>RI</p><p>7,7 ± 0,4</p><p>75,5 ± 20,9</p><p>5,7 ±1,2</p><p>55,4 ± 20,4</p><p>10,4 ± 5,1</p><p>Variáveis</p><p>I A</p><p>8,3 ± 0,1</p><p>108,3 ± 6,6</p><p>8,0 ± 1,1</p><p>76,3 ± 28</p><p>30,6 ± 7,5</p><p>FORA</p><p>8,4 ± 0,2</p><p>110,0 ± 6</p><p>7,2 ± 0,6</p><p>74,5 ± 30,3</p><p>8,8 ± 1,5</p><p>I A</p><p>7,9 ± 0,3</p><p>84,7 ± 33,7</p><p>6,1 ± 0,5</p><p>91,4 ± 9,4</p><p>41,6 ± 9,9</p><p>FORA</p><p>7,9 ± 0,2</p><p>89,7 ±16,8</p><p>6,0 ± 0,6</p><p>72,2 ± 11,5</p><p>25,5 ± 6,2</p><p>pH</p><p>Cond (µS.cm-1)</p><p>DO (mg.L-1)</p><p>Alk (mg.L-1)</p><p>Fluxo (m3.h-1)</p><p>Altas concentrações médias de nitrito, amônia,</p><p>SRP, P Total, TSS, TDS e TC foram encontradas na</p><p>entrada IB. O nitrato teve as maiores concentrações</p><p>durante a estação seca, principalmente no local de</p><p>entrada IA D, enquanto o BOD foi mais alto durante</p><p>a estação chuvosa, especialmente em IA R. Além</p><p>disso, IA D e IA R foram os locais com as maiores</p><p>concentrações de clorofila-a (Mesa 2).</p><p>Os dados de taxa de carregamento para nitrato e TDS foram</p><p>maiores para os locais de amostragem IA D e IA R, enquanto que</p><p>para amônia, BOD e clorofila-a foram maiores apenas para IA R.</p><p>Nitrito teve taxas de carregamento mais altas não apenas em IA D</p><p>e IA R, mas também em OUT R. IB foi a principal entrada de taxa</p><p>de carregamento de SRP enquanto IA D e IB foram as maiores</p><p>médias para P Total. Os locais de amostragem apresentaram taxas</p><p>mais altas de SST durante a estação chuvosa do que as coletadas</p><p>durante a seca (Tabela 2).</p><p>As maiores taxas de eficiência de remoção dos dados de</p><p>concentração e taxa de carregamento ocorreram durante a</p><p>estação seca, com exceção dos dados de concentração para</p><p>DBO e clorofila-a, que foram maiores durante a estação</p><p>chuvosa. Quando comparadas as taxas de eficiência de</p><p>remoção entre os dados de concentração e taxa de</p><p>carregamento durante a estação seca, as maiores taxas de</p><p>remoção foram encontradas na concentração de nitrito,</p><p>amônia, SRP, P Total, TSS e TDS; no caso dos dados de taxa de</p><p>carregamento os maiores foram para as variáveis BOD ,</p><p>nitrato e clorofila-a. Apenas nitrito, SRP, P Total e SST</p><p>apresentaram as maiores taxas de eficiência de remoção nos</p><p>dados de concentração durante o período chuvoso. Todas as</p><p>demais variáveis apresentaram as maiores taxas de remoção</p><p>para carregamento de dados nesta safra (Tabela 2).</p><p>afeta o tempo de detenção e, consequentemente,</p><p>influencia as eficiências de remoção de nutrientes e</p><p>sólidos nas áreas úmidas (Kuschk et al., 2003), como</p><p>mostra a investigação atual.</p><p>A variação no volume e vazão da água são fatores que</p><p>podem afetar a quantidade de poluentes lançados no sistema</p><p>de tratamento e a capacidade de remoção dos compostos.</p><p>Embora os efluentes do UASB tenham maiores concentrações</p><p>de nitrogênio, fósforo e sólidos, os dados de taxa de</p><p>carregamento, que foram influenciados pelo volume de água,</p><p>indicaram que efluentes com grande vazão,</p><p>como água de</p><p>entrada da fazenda de aqüicultura (estação seca e chuvosa)</p><p>podem causar uma degradação mais rápida processo de</p><p>qualidade da água em corpos d'água receptores.</p><p>A água de entrada da fazenda de aqüicultura apresentou</p><p>altas concentrações apenas para TSS e BOD na estação</p><p>chuvosa devido a partículas alóctones e ressuspensão de</p><p>sedimentos causada pela chuva. No caso de outras variáveis</p><p>analisadas neste local de amostragem, a chuva foi um fator</p><p>de diluição, uma vez que as concentrações foram iguais ou</p><p>inferiores às da estação seca.</p><p>Os dados de taxa de carregamento, no entanto,</p><p>mostraram que a água de entrada da fazenda de</p><p>aqüicultura para os dois períodos climáticos e a água de</p><p>saída do pântano durante a estação chuvosa causaram</p><p>principalmente a alta taxa de carregamento de todas as</p><p>formas de nitrogênio inorgânico, P Total, TDS, BOD,</p><p>clorofila-a e DO, principalmente devido à alta vazão das</p><p>lagoas do sistema de produção de organismos aquáticos.</p><p>Esses locais, principalmente no período chuvoso,</p><p>apresentaram a pior qualidade da água devido à alta</p><p>descarga de grandes quantidades de partículas orgânicas</p><p>para o pantanal construído e ao reduzido tempo de</p><p>retenção no sistema, o que afetou a eficiência de</p><p>remoção. Os processos de filtração, sedimentação,</p><p>adsorção, inativação e metabolismo microbiano foram os</p><p>principais mecanismos que reduziram as taxas das</p><p>variáveis DBO , clorofila-a, TSS, TDS, P Total, nitrogênio e</p><p>TC (Boutilier et al., 2009). Akratos et ai. (2008) e Sindilariu</p><p>et al. (2009) relataram que o maior tempo de detenção da</p><p>água em áreas úmidas construídas foi o fator positivo</p><p>mais importante na eficiência de remoção de poluentes.</p><p>5</p><p>5</p><p>5</p><p>5</p><p>5</p><p>5</p><p>4. Discussão</p><p>A taxa de carga hidráulica e as características da</p><p>temperatura da água seguiram as tendências</p><p>sazonais regionais. Segundo Tanner (1996), o clima do</p><p>local onde o ensaio foi realizado é de extrema</p><p>importância nos sistemas de tratamento de efluentes,</p><p>pois afeta os processos biológicos que regulam a</p><p>remoção de nutrientes nas áreas úmidas. Precipitação</p><p>5</p><p>2012, v. 24, não. 3, pág. 255-265 Eficiência de um pântano construído... 261</p><p>M</p><p>es</p><p>a</p><p>2.</p><p>M</p><p>éd</p><p>ia</p><p>s</p><p>da</p><p>s</p><p>es</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>e</p><p>d</p><p>es</p><p>vi</p><p>o</p><p>pa</p><p>dr</p><p>ão</p><p>d</p><p>os</p><p>d</p><p>ad</p><p>os</p><p>d</p><p>e</p><p>co</p><p>nc</p><p>en</p><p>tr</p><p>aç</p><p>ão</p><p>(m</p><p>g.</p><p>L-</p><p>1),</p><p>c</p><p>ar</p><p>re</p><p>ga</p><p>nd</p><p>o</p><p>da</p><p>do</p><p>s</p><p>de</p><p>ta</p><p>xa</p><p>(g</p><p>m</p><p>-2</p><p>.d</p><p>-1</p><p>) e</p><p>e</p><p>fic</p><p>iê</p><p>nc</p><p>ia</p><p>d</p><p>e</p><p>re</p><p>m</p><p>oç</p><p>ão</p><p>(E</p><p>R</p><p>%</p><p>) d</p><p>e</p><p>nu</p><p>tr</p><p>ie</p><p>nt</p><p>es</p><p>, s</p><p>ól</p><p>id</p><p>os</p><p>, D</p><p>BO</p><p>, c</p><p>lo</p><p>ro</p><p>fil</p><p>a-</p><p>a</p><p>e</p><p>co</p><p>lif</p><p>or</p><p>m</p><p>es</p><p>te</p><p>rm</p><p>ot</p><p>ol</p><p>er</p><p>an</p><p>te</p><p>s</p><p>(C</p><p>T)</p><p>d</p><p>os</p><p>lo</p><p>ca</p><p>is</p><p>d</p><p>e</p><p>am</p><p>os</p><p>tr</p><p>ag</p><p>em</p><p>. I</p><p>A:</p><p>Á</p><p>gu</p><p>a</p><p>de</p><p>e</p><p>nt</p><p>ra</p><p>da</p><p>d</p><p>a</p><p>fa</p><p>ze</p><p>nd</p><p>a</p><p>de</p><p>a</p><p>qu</p><p>ic</p><p>ul</p><p>tu</p><p>ra</p><p>; I</p><p>R:</p><p>c</p><p>an</p><p>al</p><p>d</p><p>e</p><p>en</p><p>tr</p><p>ad</p><p>a</p><p>de</p><p>e</p><p>sc</p><p>oa</p><p>m</p><p>en</p><p>to</p><p>d</p><p>e</p><p>ág</p><p>ua</p><p>s</p><p>pl</p><p>uv</p><p>ia</p><p>is</p><p>; I</p><p>B:</p><p>e</p><p>nt</p><p>ra</p><p>da</p><p>d</p><p>e</p><p>ef</p><p>lu</p><p>en</p><p>te</p><p>s</p><p>do</p><p>U</p><p>AS</p><p>B;</p><p>O</p><p>U</p><p>T:</p><p>z</p><p>on</p><p>a</p><p>hú</p><p>m</p><p>id</p><p>a</p><p>de</p><p>s</p><p>aí</p><p>da</p><p>.5</p><p>Se</p><p>co</p><p>Ch</p><p>uv</p><p>a</p><p>I A</p><p>IB</p><p>FO</p><p>RA</p><p>RE</p><p>(%</p><p>)</p><p>I A</p><p>RI</p><p>FO</p><p>RA</p><p>RE</p><p>(%</p><p>)</p><p>Co</p><p>nc</p><p>en</p><p>tr</p><p>aç</p><p>ão</p><p>(m</p><p>g.</p><p>L-</p><p>1)</p><p>N</p><p>itr</p><p>at</p><p>o</p><p>N</p><p>itr</p><p>ito</p><p>Am</p><p>ôn</p><p>ia</p><p>SR</p><p>P</p><p>To</p><p>ta</p><p>l P</p><p>SS</p><p>T</p><p>TD</p><p>S</p><p>BO</p><p>D</p><p>Cl</p><p>or</p><p>of</p><p>ila</p><p>-a</p><p>TC</p><p>(N</p><p>M</p><p>P.</p><p>10</p><p>0</p><p>m</p><p>L-1</p><p>) T</p><p>ax</p><p>a</p><p>de</p><p>ca</p><p>rr</p><p>eg</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>(g</p><p>m</p><p>-2</p><p>.d</p><p>-1</p><p>)</p><p>N</p><p>itr</p><p>at</p><p>o</p><p>N</p><p>itr</p><p>ito</p><p>Am</p><p>ôn</p><p>ia</p><p>SR</p><p>P</p><p>To</p><p>ta</p><p>l P</p><p>SS</p><p>T</p><p>TD</p><p>S</p><p>BO</p><p>D</p><p>Cl</p><p>or</p><p>of</p><p>ila</p><p>-a</p><p>1,</p><p>4</p><p>±</p><p>0,</p><p>4</p><p>0,</p><p>03</p><p>±</p><p>0</p><p>,0</p><p>05</p><p>0,</p><p>1</p><p>±</p><p>0,</p><p>05</p><p>0,</p><p>1</p><p>±</p><p>0,</p><p>03</p><p>0,</p><p>3</p><p>±</p><p>0,</p><p>1</p><p>10</p><p>,9</p><p>±</p><p>5</p><p>,5</p><p>18</p><p>3,</p><p>9</p><p>±</p><p>96</p><p>,9</p><p>5,</p><p>7</p><p>±</p><p>0,</p><p>8</p><p>0,</p><p>04</p><p>±</p><p>0</p><p>,0</p><p>3</p><p>11</p><p>,3</p><p>±</p><p>1</p><p>9,</p><p>5</p><p>1,</p><p>2</p><p>±</p><p>0,</p><p>7</p><p>0,</p><p>2</p><p>±</p><p>0,</p><p>2</p><p>1,</p><p>2</p><p>±</p><p>0,</p><p>7</p><p>3,</p><p>4</p><p>±</p><p>1,</p><p>9</p><p>3,</p><p>8</p><p>±</p><p>3,</p><p>1</p><p>34</p><p>8,</p><p>8</p><p>±</p><p>25</p><p>0</p><p>95</p><p>6,</p><p>0</p><p>±</p><p>92</p><p>8,</p><p>9</p><p>3,</p><p>0</p><p>±</p><p>2,</p><p>7</p><p>0,</p><p>02</p><p>±</p><p>0</p><p>,0</p><p>4</p><p>1,</p><p>74</p><p>×</p><p>1</p><p>07</p><p>±</p><p>3,</p><p>83</p><p>×</p><p>1</p><p>07</p><p>1,</p><p>1</p><p>±</p><p>0,</p><p>4</p><p>0,</p><p>03</p><p>±</p><p>0</p><p>,0</p><p>1</p><p>0,</p><p>3</p><p>±</p><p>0,</p><p>2</p><p>0,</p><p>2</p><p>±</p><p>0,</p><p>1</p><p>0,</p><p>4</p><p>±</p><p>0,</p><p>2</p><p>18</p><p>,3</p><p>±</p><p>2</p><p>5,</p><p>6</p><p>16</p><p>5,</p><p>1</p><p>±</p><p>60</p><p>,2</p><p>6,</p><p>1</p><p>±</p><p>1,</p><p>5</p><p>0,</p><p>02</p><p>±</p><p>0</p><p>,0</p><p>5</p><p>77</p><p>5,</p><p>9</p><p>±</p><p>19</p><p>59</p><p>55</p><p>,3</p><p>84</p><p>,9</p><p>78</p><p>,0</p><p>95</p><p>,5</p><p>91</p><p>,0</p><p>94</p><p>,9</p><p>85</p><p>,5</p><p>29</p><p>,5</p><p>69</p><p>,8</p><p>99</p><p>,9</p><p>0,</p><p>8</p><p>±</p><p>0,</p><p>4</p><p>0,</p><p>02</p><p>±</p><p>0</p><p>,0</p><p>1</p><p>0,</p><p>1</p><p>±</p><p>0,</p><p>04</p><p>0,</p><p>1</p><p>±</p><p>0,</p><p>04</p><p>0,</p><p>1</p><p>±</p><p>0,</p><p>03</p><p>19</p><p>,5</p><p>±</p><p>3</p><p>,8</p><p>15</p><p>3,</p><p>7</p><p>±</p><p>91</p><p>,8</p><p>7,</p><p>1</p><p>±</p><p>1,</p><p>4</p><p>0,</p><p>05</p><p>±</p><p>0</p><p>,0</p><p>2</p><p>65</p><p>,8</p><p>±</p><p>7</p><p>5,</p><p>5</p><p>0,</p><p>7</p><p>±</p><p>0,</p><p>2</p><p>0,</p><p>02</p><p>±</p><p>0</p><p>,0</p><p>3</p><p>0,</p><p>1</p><p>±</p><p>0,</p><p>08</p><p>0,</p><p>2</p><p>±</p><p>0,</p><p>1</p><p>0,</p><p>2</p><p>±</p><p>0,</p><p>2</p><p>83</p><p>,0</p><p>±</p><p>5</p><p>9,</p><p>9</p><p>11</p><p>5,</p><p>5</p><p>±</p><p>72</p><p>,6</p><p>6,</p><p>2</p><p>±</p><p>2,</p><p>6</p><p>0,</p><p>02</p><p>±</p><p>0</p><p>,0</p><p>1</p><p>17</p><p>90</p><p>±</p><p>2</p><p>45</p><p>2</p><p>1,</p><p>0</p><p>±</p><p>0,</p><p>3</p><p>0,</p><p>02</p><p>±</p><p>0</p><p>,0</p><p>2</p><p>0,</p><p>1</p><p>±</p><p>0,</p><p>04</p><p>0,</p><p>1</p><p>±</p><p>0,</p><p>04</p><p>0,</p><p>1</p><p>±</p><p>0,</p><p>03</p><p>32</p><p>,7</p><p>±</p><p>1</p><p>8,</p><p>3</p><p>16</p><p>6,</p><p>7</p><p>±</p><p>14</p><p>4,</p><p>8</p><p>6,</p><p>4</p><p>±</p><p>2,</p><p>5</p><p>0,</p><p>03</p><p>±</p><p>0</p><p>,0</p><p>2</p><p>23</p><p>64</p><p>±</p><p>2</p><p>25</p><p>4</p><p>31</p><p>,5</p><p>47</p><p>,8</p><p>38</p><p>,7</p><p>55</p><p>,0</p><p>60</p><p>,5</p><p>68</p><p>,1</p><p>38</p><p>,1</p><p>52</p><p>.2</p><p>52</p><p>.2 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Travaini-Lima, F. e Sipaúba-Tavares, LH. Acta Limnologica Brasiliensia</p><p>O estudo atual mostrou que o alto afluxo de água no</p><p>sistema devido à estação chuvosa dificultou a filtração e</p><p>sedimentação das partículas e o metabolismo da</p><p>comunidade microbiana. Este fato ocasionou menor</p><p>eficiência na diminuição da taxa das variáveis de taxa de</p><p>carregamento quando comparada à estação seca.</p><p>Durante a estação chuvosa o local de</p><p>amostragem IR foi o afluente com maiores</p><p>concentrações de amônia, SRP, P Total, TSS e</p><p>TC, com aumento das concentrações na água do</p><p>pantanal construído. Sem dúvida, este fato</p><p>dificultou o tratamento pelo sistema durante o</p><p>período chuvoso. O canal de entrada de</p><p>escoamento de águas pluviais também</p><p>contribuiu para a alta taxa de carregamento do</p><p>TSS, o que pode ter afetado o baixo</p><p>desempenho do tratamento no período. De</p><p>fato, as taxas de carregamento de sólidos</p><p>orgânicos e em suspensão foram os principais</p><p>parâmetros que influenciaram o processo de</p><p>obstrução do tratamento (Dahab e Surampalli,</p><p>2001). Como consequência, a CT aumentou na</p><p>área úmida de saída durante a estação chuvosa.</p><p>Provavelmente, isso ocorreu devido a uma</p><p>maior concentração de nutrientes e sólidos com</p><p>o mesmo padrão. Na verdade,</p><p>A água residuária do UASB apresentou a maior</p><p>concentração de nutrientes e matéria orgânica.</p><p>Apesar da biodigestão anaeróbia ser um método</p><p>alternativo para o tratamento de dejetos animais, tem</p><p>sido relatado que os efluentes do UASB contêm</p><p>compostos orgânicos e inorgânicos e microrganismos</p><p>patogênicos em concentrações superiores aos</p><p>padrões recomendados para eliminação em fontes de</p><p>água (Kaseva, 2004). como ocorreu neste estudo.</p><p>Tratamentos adicionais são necessários antes que os</p><p>resíduos cheguem ao pantanal em análise para que a</p><p>saída de água do tratamento possa ser reutilizada.</p><p>Os coliformes termotolerantes tiveram maior índice</p><p>apenas no IB, uma vez que os biodigestores utilizaram fezes</p><p>de bovinos, suínos e aves ricas em TC como materiais de</p><p>reação. As fezes de gado foram identificadas como o principal</p><p>reservatório de Escherichia coli, um vetor de transmissão</p><p>altamente potente para o meio ambiente, animais e</p><p>alimentos (Wang et al., 1996). Amaral et ai. (2004) verificaram</p><p>que os biodigestores diminuem significativamente os</p><p>coliformes totais e termotolerantes no processo de</p><p>biodigestão anaeróbia em reatores na Índia</p><p>e na China,</p><p>apesar de ainda apresentarem altas taxas de CT no efluente.</p><p>A remoção do CT pelo sistema de wetland</p><p>construído ocorre pela presença de macrófitas,</p><p>que reduzem o número de bactérias patogênicas</p><p>devido à excreção de metabólitos inibidores e</p><p>a estimulação de microrganismos predadores na</p><p>rizosfera (Kouki et al., 2009). Neste estudo, a alta taxa</p><p>de remoção de CT observada durante a estação seca</p><p>pode ser atribuída à presença de macrófitas e diluição</p><p>pela água do pantanal, que teve melhor desempenho</p><p>devido às características hidráulicas do período.</p><p>Devido ao processo de biodigestão do material</p><p>orgânico de origem animal, o IB causou altos valores</p><p>de pH, condutividade e alcalinidade, aliados a baixos</p><p>índices de OD e DBO nas análises de concentração e</p><p>taxa de carregamento. As baixas taxas foram</p><p>consequência do tratamento anaeróbio nos</p><p>biodigestores em que as concentrações de OD foram</p><p>reduzidas com a posterior decomposição aeróbia da</p><p>matéria orgânica.</p><p>O pH foi alcalino com maiores índices durante a</p><p>estação seca, principalmente na entrada de águas</p><p>residuais do UASB. De acordo com Maine e cols. (2007), a</p><p>água com pH alto pode limitar o crescimento de E.</p><p>crassipes. Neste estudo a água alcalina pode ter</p><p>prejudicado aE.crassipesdesempenho no tratamento.</p><p>Macrófitas aquáticas em áreas úmidas de água com pH</p><p>alto forneceram principalmente um substrato para que os</p><p>microrganismos decompositores aumentassem a taxa de</p><p>dióxido de carbono livre na água da coluna (Mayes et al.,</p><p>2009). O CO proveniente da respiração de</p><p>microrganismos no pantanal construído pode ter</p><p>auxiliado na diminuição do pH na saída.</p><p>O baixo volume de água no pantanal</p><p>construído durante a estação seca aumentou a</p><p>condutividade de todo o sistema. Este fato deve-se</p><p>ao pH elevado causado pelas altas concentrações</p><p>de hidroxilas no ambiente, carbonatos,</p><p>bicarbonatos, sulfatos, amônia e outros íons</p><p>provenientes da biodigestão da matéria orgânica,</p><p>principalmente após a entrada de águas residuais</p><p>do UASB. A alta alcalinidade das águas húmidas</p><p>pode ter sido relacionada à alta presença de</p><p>compostos de cálcio, pois segundo Mayes et al.</p><p>(2009) a hidrólise de compostos de cálcio produz o</p><p>íon hidroxila, que eleva o pH da solução e libera Ca</p><p>+ íons no pântano. Uma diminuição na</p><p>condutividade foi relatada durante a estação seca,</p><p>provavelmente devido à diluição dos compostos na</p><p>água do pantanal e à assimilação e metabolismo</p><p>de cálcio, magnésio, potássio, sódio e outros íons</p><p>pelos microrganismos e plantas no pantanal.</p><p>A remoção de compostos de fósforo durante a</p><p>estação chuvosa e principalmente durante a seca esteve</p><p>relacionada à alcalinidade da água e à absorção pelas</p><p>macrófitas. Devido ao aumento da concentração de OD</p><p>no pântano de saída, um alto potencial redox pode</p><p>5</p><p>2</p><p>2012, v. 24, não. 3, pág. 255-265 Eficiência de um pântano construído... 263</p><p>ocorreram com a adsorção de hidróxidos de</p><p>fósforo e ferro e sua fixação no sedimento.</p><p>Maine et ai. (2007) também relataram esse tipo</p><p>de processo.</p><p>A intensificação da nitrificação e</p><p>desnitrificação ocorreu na faixa de pH 6,5-8</p><p>(Tao e Wang, 2009) e intensificação da</p><p>volatilização da amônia com pH acima de 8,5</p><p>(Vymazal, 2007). O presente estudo</p><p>evidenciou diminuição do nitrogênio durante</p><p>a estação seca que ocorreu pela absorção por</p><p>plantas e microrganismos e pela perda de</p><p>nitrogênio na atmosfera. As maiores</p><p>concentrações de DO em IA D e OUT D</p><p>podem estar associadas a uma maior</p><p>transparência da coluna d'água que permitiu</p><p>maior penetração de luz e promoveu a</p><p>fotossíntese das algas, afetando assim as</p><p>taxas de nitrificação. O alto OD em áreas</p><p>úmidas provoca o processo de nitrificação</p><p>através de uma diminuição nos níveis de</p><p>amônia e um aumento de nitratos</p><p>(Faulwetter et al., 2009). Considerando que as</p><p>bactérias nitrificantes também utilizam CO e</p><p>bicarbonato para a síntese celular,</p><p>Como regra, no estudo atual, o tratamento da água</p><p>foi afetado positivamente pelo tempo de detenção. A</p><p>melhor eficiência de remoção durante a estação seca foi</p><p>semelhante à de outros pesquisadores conduzidos em</p><p>climas tropicais (Olguín e Sánchez-Galván, 2010), embora</p><p>a taxa de carga hidráulica na zona úmida em análise</p><p>tenha sido maior.</p><p>Em resumo, os resultados mostraram a relevância da</p><p>análise dos dados de concentração e taxa de carregamento.</p><p>Embora a entrada de águas residuais do UASB tenha as</p><p>maiores concentrações para a maioria das variáveis, a água</p><p>de entrada da fazenda de aqüicultura contribuiu muito para o</p><p>processo de degradação da fonte nos dois períodos</p><p>climáticos em que a vazão foi considerada. A chuva diluiu os</p><p>compostos da aquicultura, com exceção da matéria orgânica</p><p>e dos sólidos em suspensão. Isso ocorreu devido à</p><p>ressuspensão do sedimento, enquanto o canal de entrada de</p><p>escoamento de águas pluviais contribuiu para grandes</p><p>concentrações de material alóctone. Além disso, a alta</p><p>quantidade de sólidos transportados para o sistema e o</p><p>aumento da taxa de carregamento hidráulico durante o</p><p>período prejudicaram o processo de remoção de poluentes</p><p>do efluente.</p><p>O pantanal construído foi eficiente na remoção de</p><p>nutrientes, sólidos, DBO, clorofila-a e TC, principalmente</p><p>para a estação seca, provavelmente devido às maiores</p><p>concentrações nas afluências de tratamento e menores</p><p>taxas de carga hidráulica quando</p><p>em comparação com as taxas durante a estação chuvosa. A</p><p>água da fazenda de aqüicultura pode ser tratada pelo sistema</p><p>de áreas úmidas construídas melhorando para aumentar as</p><p>taxas de eficiência de remoção através de um aumento no</p><p>tempo de detenção. A passagem do efluente do UASB por um</p><p>pré-tratamento prévio ao descarte nas áreas úmidas foi</p><p>indicada para maior eficiência de remoção.</p><p>Reconhecimentos</p><p>Este estudo foi financiado pela Fundação de</p><p>Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)</p><p>(processos nº 2006/50315-4 e 2008/56621-5).</p><p>Agradecemos também ao grupo de trabalho do</p><p>Laboratório de Limnologia e Produção de Plâncton</p><p>(UNESP-CAUNESP) pela ajuda nas análises</p><p>laboratoriais e de campo, e Valdecir Fernandes de</p><p>Lima e Mauro Marcelino pela assistência na</p><p>construção e manutenção do experimento.</p><p>Referências</p><p>2 AKRATOS, CS. , PAPAS PYROS , JNE e</p><p>TSIHRINTZIS, VA. 2008. 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