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<p>FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU – DOROTEIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM</p><p>DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - REDE BÁSICA</p><p>SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA POSTO DE SAÚDE IRMÃ HERCÍLIA</p><p>(Relatório de Estágio Supervisionado I - Rede Básica UAPS)</p><p>FORTALEZA – CE 2023</p><p>SUMÁRIO2</p><p>IDENTIFICAÇÃO.</p><p>INTRODUÇÃO…</p><p>DESENVOLVIMENTO.</p><p>ATIVIDADES DESENVOLVIDAS…</p><p>ESTUDOS DE CASO..................................................................................................</p><p>CONCLUSÃO – INDIVIDUAL.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>1. ANEXOS................................................................................................................</p><p>1.IDENTIFICAÇÃO2</p><p>1.1 Nome dos Alunos</p><p>1. Rosangela Barros dos Santos............................. Matricula: 01427521 - 9ºN</p><p>2. Vitória Natália do Nascimento Sousa ..................Matricula: 01595145 - 9ºN</p><p>3. Milena Rodrigues da Silva ...................................Matricula: 01428048 - 9ºN</p><p>4. Claudia Pereira Costa .........................................Matricula: 01557435 - 9ºN</p><p>5. Lucas Emanoel de Sousa Soares........................Matricula: 01290837 - 9°N</p><p>6. Edilene Duarte Basílio..........................................Matricula: 01496928 – 9°N</p><p>1.2 Estágio</p><p>Estágio Supervisionado I</p><p>1.3 Sub-Área do Estágio</p><p>Atenção Primária à Saúde</p><p>1.4 Local do Estágio</p><p>UAPS IRMÃ HERCÍLIA, Rua Frei Vidal, 421, São João do Tauape, Fortaleza, Ce;</p><p>Telefone: 344521883</p><p>1.5 Periodo do Estágio</p><p>Início em 04/09/2023 e Término em 30/11/2023 e será cumprido no horário de 07:00hs às 13:00hs, nos dias da semana de Segunda à Sexta</p><p>1.6 Nome do Preceptor</p><p>Carlos André Lucena da Silva COREN –CE 677563-ENF</p><p>2. INTRODUÇÃO</p><p>O aspecto rigoroso da Enfermagem passa por todos segmentos do ensino: que vai dos estudos teóricos, dos seminários, de outros vários estágios, até chegar no estágio supervisionado I. Aqui o objetivo principal foi podermos vivenciar o aprendizado de uma forma mais ampla. O estágio nos permitiu correlacionar à prática com a teória, confrontar a real necessidade de uma comunidade. O estágio acadêmico é um momento único, onde é possível aproveitar a experiência dos profissionais que nos acompanharam. Poder através desses profissionais aprender e adquirir habilidades. Trocar conhecimentos e experiências. Foi aqui que tivemos a oportunidade de aprender diversas formas de atendimentos e procedimentos. Também nos faz sentir confiantes, pois acreditamos que sem um estágio seria mais longo o caminho do aprendizado quase total, pos a enfermagem também é um processo de constante aperfeicoamento e atualizações.</p><p>O presente Estágio Supervisionado I, foi desenvolvido na área de Atenção Primária à Saúde. De acordo com a estrutura e os serviços prestados pela UAPS IRMÂ HERCÍLIA, tivemos a oportunidade de desenvolver diversas atividades, tais como: Atenção Primária; Imunizacao; Serviço de Atenção ao Paciente com Tuberculose; Serviço de Atenção ao Pre-Natal, Parto e Nascimento; Serviço de Atenção Integral em Hanseniase; Serviço de Controle de Tabagismo; Serviço de Diagnostico por Anatomia Patologica e ou Citopato; Serviço de Vigilancia em Saúde e Serviço Posto de Coleta de Materiais Biologicos. Também tivemos visitas domiciliares e palestras.A Atenção Primária à Saúde é especial. Já imaginou a população carente sem os serviços prestados pelas unidades de saúde, cujo o recursos são disponibilizados pelo o SUS. A gama de serviços disponibilizados é enorme e essencias as comunidades. Dentro desse espaço é que tivemos como transformar teoria estudada durante 8 semestres em prática.</p><p>Também atuamos nas atividades secundárias da unidade, tais como: entrega/dispensaçâo de medicamentos; assistência obstetrica e neonata.l; promocao da saude, prevençâo de doenças e agravos e producao do cuidado; imunizaçâo; consulta ambulatorial;apoio diagnóstico.</p><p>Como afirmam SALUM;BERTOLOZZI;OLIVEIRA(1999) “ a enfermagem profissional no Brasil emergiu na década de 20 sob a influência norte-americana, com a participação das enfermeiras visitadoras”. Os ensinos de enfermagem no Brasil, procurou seguir o modelo americano, principalmente quanto a estruturação dos serviços de enfermagem nos hospitais. “ A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais belas das artes(NIGHTINGALE, F.,).</p><p>Dentro desde contexto podemos citar o que diz LIMA(2005) a enfermagem é compreendida como arte e ciência, pessoas que convivem e cuidam das outras: uma profissão dinâmica, submetidas a transformações continuas e que sucessivamente está incorporando novas reflexões, problemas e ações, porque seu princípio ético é o de conservar ou restabelecer a dignidade do corpo em todos os âmbitos da vida. As habilidades adquiridas neste estágio serão fundamental para ajudarmos a salvar vidas, a melhorá vidas, a melhorá ambientes familiares(uma pessoa saudável é uma pessoa alegre, e essa alegria contagia o ambiente). O enfermeiro(a) é um profissional que têm como princípio o bem está do outro, e é baseado nesse princípio, que se pautua sua atuação. O estágio nos proporcionam um confronto com a realidade, a reflexão de nos posicionar a respeito de nossas escolha, se realmente temos aptidão para a função.</p><p>Ser enfermeiro(a) não é só ter práticas, habilidades e o conhecimento(teória), é também ter carisma, paciência, respeito a cultura de cada um, ser cuidadoso, educado, saber houvir, e muito mais. Como se diz cuidar de vidas não é facil.” Não é só frequentando um curso de graduação que um individuo se torna um profissional. É, sobretudo, comprometendo-se profundamente como construtor de uma práxis que o profissional se forma” (FÁVERO, 1992, P.65).</p><p>3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS</p><p>Atuação no Programa de nacional de Imunização</p><p>O Programa Nacional de Imunizações do Brasil tem avançado ano a ano para proporcionar melhor qualidade de vida à população com a prevenção de doenças.  Tal como ocorre nos países desenvolvidos, o Calendário Nacional de Vacinação do Brasil contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. No total, são disponibilizadas na rotina de imunização 19 vacinas cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida.</p><p>As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra doenças transmissíveis. Quando adotada como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos em saúde considerando o custo-benefício.</p><p>O Programa Nacional de Imunizações do Brasil é um dos maiores do mundo, ofertando 45 diferentes imunobiológicos para toda a população. Há vacinas destinadas a todas as faixas-etárias e campanhas anuais para atualização da caderneta de vacinação. (MINISTERIO DA SAÚDE).</p><p>A realização da rotina na sala de imunização é de responsabilidade da equipe de enfermagem devidamente capacitada formada pelo enfermeiro, técnico de enfermagem ou auxiliar de enfermagem para realizar todos os protocolos da sala de imunização, como a realização dos procedimentos, preparação e administração dos vacinas.</p><p>Também faz parte da competência da equipe de enfermagem a organização da sala, limpeza, inspeção da geladeira dos imunobiológicos.</p><p>A UAPS Irmã Hercília Aragão, segue todos os protocolos para o ótimo funcionamento da sala de imunização, tendo como responsáveis técnicas de enfermagem que seguem realizando a rotina de atuação na sala de vacina conforme o POP disponibilizado pela unidade de saúde.</p><p>PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO</p><p>Processo: ROTINA DE ATUAÇÃO NA SALA DE IMUNIZAÇÃO</p><p>Tarefa: REALIZAR ROTINA DE PROCEDIMENTOS TECNICOS NA SALA DE IMUNIZAÇÃO</p><p>Executante: AUXILIAR, TÉCNICO DE ENFERMAGEM OU ENFERMEIRA</p><p>Revisão Nº:</p><p>Data desta revisão:</p><p>RESULTADOS ESPERADOS</p><p>· FORNECER CONDIÇÕES SANITÁRIAS</p><p>a pacientes com hanseníase. Além disso, como estudo de caso, abrange o planeamento, a implementação de um plano de cuidados e a evolução das considerações de tomada de decisão sobre cuidados.</p><p>2.Cenário e coleta de dados</p><p>Cenário de estudo foi a própria unidade de saúde UAPS Irmã Hercília Aragão. Dados foram coletados através do prontuário eletrônico que foi acessado pelo próprio sistema da unidade de saúde, e através de entrevista com a equipe multidisciplinar.</p><p>Histórico do paciente e relato do caso</p><p>Paciente de 40 anos com histórico de hanseníase multibacilar tipo I tipo II com internamento em AGO/2021 e 10/06/2022 no Hospital São José ( HSJ), com diminuição de força e em MSD e MSE (com pé caído em MIE) / Afeta a funcionalidade (relata que não consegue se alimentar com a mão direita e abrir garrafas, dificuldades de pegar peso), decidido reiniciar tratamento do zero dia 10/06/2022 no HSJ ( acompanhado do Dona Libanea com dermatologista). Em 14/10/2022 paciente em compareceu a unidade de saúde UAPS IRMÃ HECÍLIA no 4ªmês de tratamento, para uma consulta com a médica da unidade; Paciente portador de hanseníase (com abandono anterior), atualmente no 4ª mês de tratamento. Relata parestesia em MSD. Diurese e evacuações se alterações, nega febre, perda de peso ou surgimento de novas lesões. Alega boa adesão ao tratamento medicamentoso. Em uso de: Talidomida 100mg/dia; Dapsona + Rifampicina(terminando 4ªmês do reinicio do tratamento) Prednisona 20mg/dia 2cp ao dia até o seu retorno no Dona Libanea Uso de sulfadiazina de prata em lesão em 5ª dedo da mão direita. Exame físico revelou pcte BEG, cooperativo, eupneico, com lesão ulcerada em região lateral direita do 5ª dedo com bordas regulares em MIE, fundo limpo, dolorosa, com perda de mobilidade e atrofia interossea, pé caído em MIE, dor espessamento em braquial, ulnar, fíbular esquerdo, tibial posterior bilateralmente. Em 18/11/2022 pcte retornou unidade de saúde finalizando 4ªmês de tratamento, persiste com parestesia em MSD associado a garra móvel em 4ª e 5ª quirodáctilos, apresentando restrição de mobilidade de 5ª dedo da mão direita e perda de sensibilidade em MIE (chinela cia do pé esquerdo), diurese e evacuações sem alterações, nega febre, perda de peso o surgimento de novas lesões. Pcte foi ao retorno no Dona Libanea medicações mantidas até o próximo retorno em dezembro. Em 10/02/2023 pcte compareceu a consulta no 6ª mês de tratamento de hanseníase evoluindo com febre alta e mialgia intensa. Medicado com analgésico e antitérmico. Em 28/02/2023 pcte a consulta informando que foi internado no HSJ no dia 12/02/2023 por reação do tipo 2 , evoluindo durante o internamento com quadro de dessaturação refratária a oferta de oxigênioterapia para metahemoglobinemia, principal hipótese diagnosticada oi a reação a Dapsona, tendo sido iniciado esquema alternativo para o tratamento de hanseníase com: Ofloxacina + Clofazimina. Pcte mantém terapia para hanseníase com Talidomida 100mg/dia e Prednisona 60mg/dia . Refere edema e dor em MMSS e MMII, nega febre e outras alterações. Em 31/05/2023 pcte compare a consulta agendada para acompanhamento com a médica da unidade; Apresenta lesão ulcerada profunda em planta do pé esquerdo, com fibrina, com cerca de 4 cm de diâmetro, sem odor fétido, nega febre. Relata dor em tornozelo que se irradia para perna esquerda até o joelho esquerdo. Paciente mantém tratamento alternativo para hanseníase no 8ª mês: Ofloxacina 400mg (1 cp ao dia ) + Clofazimina 3 cps ao dia, Talidomida 100mg/dia, Prednisona 20mg (2 cp ao dia até o retorno no Dona Libanea em 18/07/2023). Lesão em 5ª dedo da mão direita resolvido, com ulcera plantar em pé esquerdo (pé caído). Tratamento para ulcera prescrito Ciprofloxfacino por 14 dias + curativo diário com Kolagenase + Ibuprofeno e Dipirona para analgesia.</p><p>Dificuldades encontradas</p><p>Paciente para o tratamento por conta própria, retornando quando piora dos sinais e sintomas da doença, só comparece a unidade de saúde em alguma emergência, ACS da região tenta traze-lo para consulta de rotina na UAPS Irmã Hercília</p><p>Quais as possíveis condutas?</p><p>Durante o tratamento da doença, o enfermeiro deve oferecer apoio, atendendo às ansiedades relacionadas ao impacto do diagnóstico de hanseníase, e prestar todo esclarecimento acerca da doença, bem como orientar quanto à prevenção de incapacidades, autocuidado e todo desconforto decorrente do tratamento. A consulta de enfermagem se torna essencial no estabelecimento do vínculo entre enfermeiro e a pessoa com hanseníase. Se o enfermeiro, durante a consulta, constrói um processo de confiança e compromisso com o usuário, motivando-o e, ao mesmo tempo, corresponsabilizando-o, em todas as fases do processo de cuidado, a probabilidade de abandono deste é reduzida.²</p><p>Orientado ao paciente e acompanhante a importância do cuidado com as extremidades, principalmente os membros inferiores, pois há chance de uma recidiva ou aparecimento de novas lesões. Garantindo assim a qualidade de vida do paciente e sua autonomia.</p><p>Considerações importantes</p><p>Segundo a esposa do paciente, o mesmo continua em tratamento no Dona Libanea, mesmo com o abandono por conta própria o paciente apresentou melhora significativa com o esquema de tratamento alternativo, porém está a 2 meses se a medicação taladomida pois está em falta. Paciente voltou a deambular sozinho com um pouco de dificuldade, por conta do pé caído em MIE,( pcte amarra o calçado no pé, para ajudar a deambular) Ulcera plantar de em MIE cicatrizou após o tratamento prescrito pela médica da unidade.</p><p>Claudia Pereira Costa</p><p>Matrícula 01557435</p><p>Curso que está vinculado ao caso:</p><p>Enfermagem</p><p>Disciplina que está vinculada:</p><p>Estágio Supervisionado I</p><p>Assunto ou diagnóstico:</p><p>Sistematização da Assistência de Enfermagem Paciente com Hipertensão e Diabetes</p><p>Cidade e estado (que ocorreu o caso)</p><p>Fortaleza, Ceará</p><p>RELATO DO CASO:</p><p>A.M.C.B, de 59 anos, sexo feminino, católica, casada, em acompanhamento na UAPS Irmã Hercília a longo tempo, e no Hospital Cura D’ars. Diagnóstico médico de hipertensão arterial sistêmica e diabetes, lúpus e hipotireoidismo. Na UAPS faz acompanhamento da hipertensão e diabetes, uso regular de captopril 50mg 2x ao dia, glifage XR 500mg 2 comprimidos pela noite. Para lúpus, faz uso de azatioprina 50mg 1x ao dia, prednisona 20mg 1x ao dia e faz uso de puran 125mg 1x ao dia para tireoide. Apresenta-se consciente, orientada e cooperativa. Nega etilismo, tabagismo e alergias. Refere insônia durante a noite e sonolência de dia. Relata falta de interesse nas atividades prazerosas. Alimenta 4x ao dia, não pratica atividades física e apresenta sobrepeso. Ao exame físico, foi identificado PA 120x80mmHg, Glicemia 237mg\DI. Peso 76,23kg. Altura 1,58. Couro cabeludo integro, sem sujidade. Globos oculares sem alterações, cavidade nasal sem alterações visíveis e sem presença de secreção. Orelhas sem alterações, audição normal, lábios e pele ressecados, pescoço com boa mobilidade, sem alteração de gânglios. Queixa-se de tosse não produtiva, diurese normal, porem apresenta constipação. Mobilidade preservada, porém, refere-se dor no MMII ao deambular. Sexualidade é ativa, mas declara desconforto na relação. Caderneta de vacinação em dia contra influenza, difteria, tétano e COVID-19. Realiza acompanhamento diário da hipertensão e diabetes e consultas periodicamente no posto de saúde do bairro, com exames de rotina, acompanhamento médico do PSF, como também visita domiciliar pela equipe de enfermagem do PSF da UAPS no qual a mesma apresenta evolução satisfatória sem intercorrência até a esta data.</p><p>Quais as possíveis condutas?</p><p>Melhoria do padrão de saúde, melhoria dos padrões nutricionais, fortalecimento da deambulação, avaliação da pele, orientação higiene íntima, cuidados com riscos de infecção e incentivo ao lazer.</p><p>Considerações importantes</p><p>A realização deste trabalho possibilitarão a troca de experiências entre os envolvidos, ao mesmo tempo que permitiu uma abordagem científica no que diz respeito ao cuidado de</p><p>enfermagem. Este estudo permitiu compreender a importância da avaliação de saúde de pacientes com hipertensão arterial e diabetes visando á melhoria da qualidade de vida.</p><p>Lucas Emanoel de Sousa Soares</p><p>Matrícula 01557435</p><p>Curso que está vinculado ao caso:</p><p>Enfermagem</p><p>Disciplina que está vinculada:</p><p>Estágio Supervisionado I</p><p>Assunto ou diagnóstico:</p><p>CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM PACIENTE PÓS-CIRÚRGICO DE TRAUMA NA UAPS IRMÃ HERCÍLIA ARAGÃO</p><p>Cidade e estado (que ocorreu o caso)</p><p>Fortaleza, Ceará</p><p>RELATO DO CASO:</p><p>Histórico do paciente e relato do caso:</p><p>Paciente R.N.F.M. idade 57 anos, sexo masculino, deu entrada na UAPS Irmã Hercília Aragão no dia 11/10/2023 no período da manhã, para realização da troca de curativo de um ferimento pós-cirúrgico de trauma na porção do úmero proximal esquerdo, avaliado curativo notou-se secreção sanguinolenta em grande quantidade, realizada drenagem por meio de compressão e curativo acolchoado para melhor absorção. Histórico pregresso do paciente, etilista, morador do bairro São João do Tauape, sem histórico de HAS, DM e alergias, foi vítima de atropelamento automobilístico dia 13/09/2023 ocasionando fratura de porção do úmero proximal esquerdo, paciente encaminhado ao Instituto José Frotas – IJF onde foi realizada cirurgia eletiva no dia 29/09/2023 sendo feita colocação de placa/parafuso para a correção da fratura. Alta hospitalar melhorada dia 03/10/2023 com orientação de retirada de pontos com 15 dias na UAPS mais próxima, receituário de antimicrobiano CEFALEXINA 500 MG 1CP 6H/6H POR 7 DIAS, manter o membro elevado com tipóia e curativo com troca diária mantendo-o sempre limpo. Paciente dia 10/10/2023 fez a retirada do antimicrobiano na farmácia da UAPS, e dia 11/10/2023 realizou a primeira troca do curativo, após 8 dias de alta hospitalar, na avaliação da ferida operatória foi percebido sujidades e bastante secreção sanguinolenta emergindo de um dos pontos cirúrgicos, foi realizada a drenagem por meio de compressão, limpeza e colocação de um novo curativo, além de orientações sobre auto cuidado e principalmente higiene pessoal onde foi constatado que o paciente não a realizava há alguns dias. Dia 17/10/2023 paciente retorna a unidade, na avaliação do curativo o mesmo encontrava-se com sinais de flogose perilesional e bastante secreção serosa sanguinolenta, houve troca de antimicrobiano pela AMOXICILINA+CLAVULANATO 500/125 MG DE 12H/12H POR 14 DIAS, e orientação de troca de curativo e avaliação diária do ferimento, nega febre e alergias. Dia 18/10/2023 realizada retirada de pontos na UAPS, ferimento limpo, paciente informa que está mantendo rotinas de autocuidado e higiene, e realizando tratamento antimicrobiano ofertado e acompanhamento pela equipe de enfermagem da unidade com visita domiciliar agendada pela equipe do PSF.</p><p>Quais as possíveis condutas?</p><p>· Reforçar orientação sobre a importância da adesão ao tratamento medicamentoso com os antibióticos e anti-inflamatórios conforme a prescrição médica;</p><p>· Monitorar sinais e sintomas de possível infecção posterior a cirurgia;</p><p>· Orientar sobre a importância da higiene e do autocuidado;</p><p>· Avaliar a integridade da pele e do ferimento após a retirada dos pontos operatórios;</p><p>· Acolher as necessidades do paciente visto que o mesmo se encontra em situação de vulnerabilidade social e financeira, buscando junto com a equipe multidisciplinar (assistente social, psicóloga) maneiras de permitir condições necessárias para esse paciente ter uma qualidade de vida;</p><p>Considerações importantes</p><p>Os pacientes com traumas ortopédicos necessitam de um cuidado especial devido à complexidade da intervenção, seja na fase que antecede a cirurgia, dados os sentimentos de ansiedade e medo, seja no período pré ou pós-operatório, pois muitas vezes ficarão limitados nas atividades de vida diária, como profissional da enfermagem devo orientar sobre a importância do autocuidado e da higienização pessoal para evitar possíveis complicações, uma escuta ativa e humanizada abre diversos caminhos de cuidado ao paciente.</p><p>Edilene Duarte Basílio</p><p>Matrícula 01496928.</p><p>Curso que está vinculado ao caso:</p><p>Enfermagem</p><p>Disciplina que está vinculada:</p><p>Estágio Supervisionado I</p><p>Assunto ou diagnóstico:</p><p>Lesão e infecção na perna direita em paciente</p><p>com histórico de exposição à tuberculose na família.</p><p>Cidade e estado (que ocorreu o caso)</p><p>Fortaleza, Ceará</p><p>RELATO DO CASO:</p><p>A paciente Maria Helena Cardoso de Souza, 70 anos, apresenta histórico de hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo 2. Recentemente, teve contato com caso de tuberculose na família, porém realizou tardiamente a profilaxia indicada. Logo em seguida, desenvolveu erisipela (infecção) na perna direita, com necessidade de internação e raspagem cirúrgica da lesão.</p><p>Atualmente, a paciente relata quadro de cefaleia persistente há 2 meses, ainda sem elucidação diagnóstica. Além disso, alguns outros aspectos críticos foram identificados, como não adesão adequada ao tratamento, vacinação incompleta e risco de reativação da tuberculose devido à exposição prévia e atraso para realizar a profilaxia.</p><p>Diante do exposto, é necessário reforçar a orientação sobre a importância da adesão ao tratamento, monitorar sinais e sintomas de possível infecção latente por TB, investigar a causa das cefaleias, atualizar o calendário vacinal e fortalecer o vínculo com a equipe de saúde para garantir maior controle e gerenciamento do caso. A abordagem deve ser integral e multidisciplinar devido à complexidade apresentada.</p><p>Portanto, trata-se de uma paciente com lesão e histórico de infecção na perna após provável contágio por tuberculose no círculo familiar, demandando monitoramento rigoroso diante do risco de reativação, além de apresentar outros pontos de vulnerabilidade clínica e de cuidados.</p><p>Quais as possíveis condutas?</p><p>· Reforçar orientação sobre a importância da adesão ao tratamento, estabelecendo horários fixos para administração dos medicamentos.</p><p>· Monitorar sinais e sintomas de possível infecção latente por tuberculose, dado o contato prévio com caso positivo na família e o atraso para realizar a profilaxia.</p><p>· Atualizar o calendário vacinal da paciente.</p><p>· Investigar a causa das cefaleias persistentes, com exame neurológico minucioso, solicitação de exames de imagem e encaminhamento ao neurologista, se necessário.</p><p>· Fortalecer o vínculo com a equipe de saúde, buscando maior adesão ao plano terapêutico por meio de abordagem integral e multidisciplinar.</p><p>Considerações importantes</p><p>· Histórico de hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo 2 descompensados.</p><p>· Contato prévio com caso de tuberculose na família e realização tardia da profilaxia.</p><p>· Complicação infecciosa (erisipela) logo após a exposição à TB, demandando internação e procedimento cirúrgico.</p><p>· Queixa atual de cefaleia há 2 meses sem causa determinada.</p><p>· Não adesão adequada ao tratamento e vacinação incompleta.</p><p>· Necessidade de monitoramento contínuo e fortalecimento do vínculo com a equipe de saúde para gerenciar esses pontos críticos.</p><p>ATIVIDADE DESENVOLVIDAS PELOS ACADÊMICO DE ENFERMAGEM DURANTE O ESTÁGIO SUPERVIONADO I NA UAPS IRMÃ HERCÍLIA</p><p>No dia 04/09/2023, iniciamos o Estágio Supervionado I, na UAPS IRMÃ HERCÍLIA. Primeiramente nos apresentamos ao nosso preceptor. Em seguida começamos a conhecer as instalações da unidade. Acompanhamos os profissionais atuando, visitamos os setores: área de atendimento, setor de curativos, setor de vacinação, sala de enfermagem. Em seguida começamos a fazer alguns procedimentos, conforme relatamos:</p><p>4. CONSIDERAÇÕES FINAIS – INDIVIDUAL</p><p>Rosangela Barros dos Santos............................................. Matricula: ..............01427521</p><p>Durante o período que estivemos estagiando foi possível pô em prática diversos conteúdos teóricos que estudamos em sala de aula durante o curso de Enfermagem e irmos muito além, pôs a atuação em loco, lidando diretamente com os pacientes e com orientação dos profissionais da UAPS que se mostraram extremamente competentes em nos repassar suas experiências</p><p>e conhecimentos, nos proporcionou um aprendizado único. O atendimento aos pacientes da Unidade nos permitiu desenvolver habilidades imprescindível para o exercício da enfermagem. Tivemos a oportunidade de lidar com diversas situações, cada uma diferente da outra. Onde buscar uma solução exigiu o envolvimento de mais de um membro da equipe.</p><p>Fomos muito bem recebidos pelos os profissionais do quadro da unidade. A competência de cada um deles foi essencial para que pudéssemos concluir este estágio com sucesso. Também podemos destacar que a convivência com os colegas de turma foi bem harmoniosa, o que facilitou o aprendizado. Nosso preceptor o Enfermeiro Sr. Carlos André Lucena da Silva, foi de extrema importância para o atingimento esperado do estágio. Sua experiência, técnica em ensinar, habilidade em lidar com as pessoas, conhecimento e paciência foram muito importante, para que nossa turma fosse capaz de assimilar todo o processo de aprendizagem.</p><p>Com referência a UAPS, podemos destacar com positivo os profissionais que compõem o seu quadro. Existe alguns pontos que precisam de melhoras na unidade, tais como: A limpeza, os equipamentos, a estrutura, o fornecimento de materiais para atendimento dos pacientes.</p><p>No final concluímos que esse Estágio Supervisionado I realizado na UAPS IRMÃ HERCILIA, localizada na Rua Frei Vidal, 421, Fortaleza (CE), Preceptor Enfermeiro Carlos André Lucena da Silva, foi positivo de todas as formas para o desenvolvimento de nossa função como enfermeiro. Os conhecimentos, práticas e habilidades adquiridas são essenciais na área de enfermagem. Também podemos afirmar que o enfermeiro deve ser paciente, atencioso, educado, saber ouvir, ter o conhecimento e além e tudo gostar do que faz.</p><p>Vitória Natália do Nascimento Sousa ..................................Matricula:.	01595145</p><p>O campo de estágio Unidade de Atenção Primária de Saúde (UAPS) Irmã Hercília Aragão é um local com muitas oportunidades de desenvolvimento, além dos excelentes profissionais, por se tratar de uma unidade escola também é possível trocar experiências com demais acadêmicos, trazendo uma bagagem enriquecedora de troca de conhecimentos.</p><p>Além das oportunidades de acompanhar de perto as vivencias do posto, o preceptor pôde também somar com seus ensinamentos tanto práticos, quanto teóricos, sendo peça fundamental para o desenvolvimento de habilidades, orientando sempre de perto e sempre ressaltando os conhecimentos teóricos.</p><p>Milena Rodrigues da Silva ...................................................Matricula:	01428048</p><p>O estágio na UAPS Irmã Hercília Aragão foi um período de grande aprendizado e crescimento profissional, aprendi com ótimos profissionais da unidade que me inspiram ainda mais a seguir a profissão. Essa experiência nos ajudou a colocar em prática a teoria estudada em sala de aula, exercitando assim o nosso atendimento com o paciente visando ele como um todo, reforçando a importância da enfermagem de lidar não só com o paciente, mas sim com toda a sua realidade ajudando no desenvolvendo da nossa confiança no exercício da profissão.</p><p>Concluímos que o estágio supervisionado I, serviu como um grande crescimento pessoal e profissional com os ensinamentos do preceptor Enfo° Carlos André Lucena da Silva, que foi um ótimo professor, compreensivo, capacitado, dedicado e dividiu toda sua experiência com a nossa turma nos inspirando todos os dias.</p><p>Claudia Pereira Costa .........................................................Matricula...........01557435</p><p>Ao término deste estágio obrigatório em enfermagem, é possível afirmar que a experiência foi fundamental para o meu crescimento profissional e pessoal. Durante esse período, pude vivenciar de perto a unidade de atenção primária a saúde, aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo da graduação e desenvolver habilidades práticas essenciais para a prática da enfermagem.A oportunidade de trabalhar em diferentes setores e interagir com uma variedade de profissionais de saúde proporcionou uma compreensão abrangente e integrada do papel do enfermeiro no cuidado ao paciente. A atuação em situações diversas contribuiu para aprimorar a tomada de decisões rápidas e eficazes, bem como para o desenvolvimento da empatia e do trabalho em equipe. Destaco também a importância da supervisão recebida, que foi fundamental para orientar meu aprendizado, esclarecer dúvidas e proporcionar feedback construtivo. A troca de experiências com colegas de estágio e profissionais da área também enriqueceu meu conhecimento e contribuiu para a construção de uma rede de contatos valiosa.</p><p>Autoavaliação Crítica da Vivência no Estágio:Nesta autoavaliação crítica, reconheço que, embora tenha adquirido habilidades técnicas e práticas significativas, há sempre espaço para aprimoramento. A complexidade do ambiente hospitalar exigiu uma rápida adaptação e, em alguns momentos, enfrentei desafios que me demandaram uma maior resiliência e flexibilidade.Identifico a necessidade contínua de buscar atualização constante, uma vez que a área da saúde está em constante evolução. Além disso, percebo a importância de aprimorar ainda mais minha capacidade de comunicação, especialmente em situações de alta pressão, visando uma interação mais eficaz com a equipe multidisciplinar e, consequentemente, uma prestação de cuidados mais segura e eficiente.No entanto, considero que esta experiência foi essencial para consolidar minha escolha pela enfermagem como profissão e para direcionar meus esforços futuros na busca por uma prática clínica cada vez mais qualificada e humanizada. Assim, encerro este relatório de estágio com a certeza de que as vivências e aprendizados adquiridos contribuirão significativamente para minha trajetória profissional, proporcionando uma base sólida para os desafios que surgirão ao longo da minha carreira como enfermeira.</p><p>Lucas Emanoel de Sousa Soares................................................Matricula.............01290837</p><p>A unidade básica de saúde é a porta de entrada do SUS para a população, participar das atividades de enfermagem dentro da UBS Irmã Hercília Aragão, trouxe novamente em mim o sentimento de humanização, a necessidade de atender cada vez mais com qualidade, com amor, uma população bastante carente e necessitada de profissionais que olhem para ela com os princípios do SUS, integralidade, equidade e universalidade.</p><p>Neste breve período pude vivenciar e aplicar meus conhecimentos teóricos de acordo com o que absorvi em sala de aula, o preceptor Enfermeiro Carlos André Lucena juntamente com a equipe multidisciplinar nos acolheram e nos repassaram todo conhecimento necessário para a atuação de um profissional capacitado. Podemos vivenciar as consultas de enfermagem, pré-natal, prevenção, puericultura, vacinação, sala de pequenos procedimentos, entre tantas atividades que o posto de saúde oferece para a população.</p><p>Finalizamos o estágio supervisionado com um sentimento de gratidão e com uma rica experiência adquirida.</p><p>Edilene Duarte Basílio..........................................................Matricula....................01496928</p><p>O meu estágio no ambiente da instituição de saúde, representou um marco significativo no meu crescimento profissional e pessoal. Durante este período, tive a oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos e as habilidades práticas que adquiri durante a graduação em situações reais de cuidado ao paciente. O ambiente desafiador da instituição exigiu de mim uma grande adaptabilidade, comunicação eficaz e uma abordagem empática no cuidado, sublinhando a necessidade de trabalhar colaborativamente em equipe para fornecer cuidados de saúde de alta qualidade. Esta experiência não só me permitiu aprimorar minhas competências técnicas, mas também desenvolver uma compreensão holística do papel do enfermeiro, destacando a importância de tomar decisões bem-informadas e o valor do trabalho em equipe.</p><p>O compartilhamento de experiências com os colegas de estágio e a prática reflexiva foram cruciais para enriquecer meu</p><p>aprendizado e ajudaram na construção de uma valiosa rede de contatos profissionais. Reconheci que, apesar das competências que desenvolvi, o campo da saúde é dinâmico e está sempre evoluindo, o que demanda um compromisso contínuo com a educação contínua e a atualização profissional. Além disso, considero a experiência do estágio um passo essencial para as minhas futuras ambições na carreira, estabelecendo uma fundação sólida para superar os desafios futuros na enfermagem. Assim, posso concluir que o estágio foi uma fase crucial na minha trajetória educacional, proporcionando uma experiência valiosa que terá um impacto positivo duradouro na minha carreira como enfermeira.</p><p>6.REFERÊNCIAS</p><p>- AGUIAR, J.S. de et al. Estrutura física e recursos materiais das salas de curativos das policlínicas regionais. Rev. enferm UFPE online, Recife, v. 13, p. e237336, 209.</p><p>- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde: saúde da família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 52 p.: il. color – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Sistemas e serviços. Sistema de Informação de Agravos de notificação. Disponível em: Acesso em: 20 out. 2023</p><p>- Calendário de Vacinação. ([s.d.]). Ministério da Saúde. Recuperado 29 de novembro de 2023, de https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/calendario</p><p>- CARTILHA DOS DIREITO À SAÚDE DA MULHER</p><p>- FÁVERO, (1992, P.65)</p><p>- FEMAMA( Federação Brasileira de Instituições Filantropicas de Apoio a Saúde da Mama)</p><p>- FLORENCE NIGHTINGALE, F.,</p><p>- LIMA(2005)</p><p>- MARQUES, Michelle Soares. Proposta para a implantação da vigilância em saúde do trabalhador no município de Taiobeiras – Minas Gerais. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família) - Universidade Federal de Minas Gerais, Taiobeiras, 2010.</p><p>- MINISTÉRIO DE SÁUDE</p><p>- MULHER CONCIENTE- mulherconciente.com.br</p><p>- Programa Nacional de Imunizações - Vacinação . ([SD]). Ministério da Saúde. Recuperado em 29 de novembro de 2023, https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programa-nacional-de-imunizacoes-vacinacao</p><p>- RIBEIRO, D.F.S. Gestão do cuidado a usuários com feridas crônicas na Atenção Básica. Rev. - Enferm. Atual In Derme, Teresina, v. 90, n. 28, 2019.</p><p>- SALUM;BERTOLOZZI;OLIVEIRA(1999)</p><p>- SANTOS, J. L. Desafios da equipe de enfermagem na sala de curativos: estrutura, gerenciamento e qualificação profissional. 2022. 83 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Centro Universitário AGES, Lagarto, 2022.</p><p>- SILVA, A.C.O. et al. As principais coberturas utilizadas pelo enfermeiro. Uningá Review,</p><p>- Maringá, v.24, n.1, p. 53-63, jan./mar. 2017.</p><p>- SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) GROSSI(1996, p.134)</p><p>Biblioteca Virtual em Saúde</p><p>MINISTÉRIO DA SAÚDE https://bvsms.saude.gov.br/teste-do-pezinho/</p><p>https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-questoes-sobre-exames-de-rotina-do-pre-natal/</p><p>Silva, C.M.C.. Educação em Saúde: uma reflexão histórica de suas práticas. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2007/Dez). [Citado em 28/11/2023]. Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/educacao-em-saude-uma-reflexao-historica-de-suas-praticas/1532?id=1532</p><p>FITTIPALDI, A. L. DE M.; O’DWYER, G.; HENRIQUES, P.. Educação em saúde na atenção primária: as abordagens e estratégias contempladas nas políticas públicas de saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 25, p. e200806, 2021.</p><p>Atenção Domiciliar. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/dahu/atencao-domiciliar>. Acesso em: 29 nov. 2023. ‌</p><p>7.ANEXOS:</p><p>Video de Apresentação da UAPS IRMÃ HERCÍLIA ARAGÃO https://youtu.be/eF1pHbRDb48?si=zln6sQ57C-1d_d96</p><p>Ação Outubro Rosa (Realizadas na Praça do Ferreira e Shopping Benfica)</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=o989g1xb4to</p><p>Ação Novembro Azul (Realizada na UAPS IRMÃ HERCÍLIA ARAGÃO)</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.jpeg</p><p>image8.png</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.png</p><p>image1.png</p><p>image2.jpeg</p><p>IDEAIS PARA A ADEQUADA ADMINISTRAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS</p><p>· PROVER A SALA COM MATERIAL NECESSÁRIO AO SEU ADEQUADO FUNCIONAMENTO</p><p>· REALIZAR REGISTRO ADEQUADO DOS IMUNOBIOLÓGICOS ADMINISTRADOS</p><p>MATERIAL NECESSARIO:</p><p>· IMUNOBIOLÓGICOS</p><p>· REFRIGERADOR</p><p>· GELO RECICLÁVEL</p><p>· GARRAFAS PLÁSTICAS COM ÁGUA</p><p>· TERMÔMETO DE MÁXIMA E DE MINIMA</p><p>· TERMÔMETRO DE CABO EXTENSOR</p><p>· BANDEJA PLÁSTICA PERFURADA</p><p>· CAIXAS TÉRMICAS PARA CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS SERINGAS E AGULHAS DESCARTÁVEIS</p><p>· COPOS PLÁSTICOS DESCARTÁVEIS</p><p>· ALGODÃO HIDRÓFILO</p><p>· DESCARTEX PARA COLETA DE LIXO PERFUROCORTANTE</p><p>· CESTO PARA LIXO COMUM</p><p>· CESTO PARA LIXO CONTAMINADO</p><p>· ÁLCOOL A 70% PARA LIMPEZA DE SUPERFÍCIES</p><p>· PAPEL TOALHA</p><p>· FICHAS DE REGISTRO DE IMUNOBIOLÓGICOS, QUAIS SEJAM:</p><p>· CARTÃO DA CRIANÇA CARTÃO DO ADULTO</p><p>· MAPA DIÁRIO DE VACINAÇÃO</p><p>· BOLETIM MENSAL DE VACINAÇÃO</p><p>· BOLETIM DE CAMPANHA DE DOSES APLICADAS</p><p>· MAPA PARA CONTROLE DIÁRIO DA TEMPERATURA DO REFRIGERADOR</p><p>· FICHA DE INVESTIGAÇÃO DE EVENTOS ADVESOS PÓS-VACINAÇÃO</p><p>· FORMULÁRIO PARA INUTILIZAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS</p><p>PRINCIPAIS ATIVIDADES:</p><p>· LAVAR AS MÃOS</p><p>· SUPERVISIONAR A SALA DIARIAMENTE VERIFICANDO SE HÁ NA PIA: ÁGUA, SABÃO LÍQUIDO, PAPEL TOALHA, CESTO DE LIXO FORRADO COM SACO PLÁSTICO BRANCO E OUTRO COM SACO PRETO COM TAMPA DE ACIONAMENTO POR PEDAL OU LIXEIRA COM TAMPA, DESCARTEX E SE HÁ VACINA SUFICIENTE NO REFRIGERADOR</p><p>· REALIZAR LIMPEZA DA SALA DIARIAMENTE PASSANDO UM PANO LIMPO DE DENTRO PARA FORA</p><p>· LIMPAR A BANCADA COM ÁLCOOL A 70% NO INÍCIO DE CADA TURNO E QUANDO NECESSÁRIO</p><p>· DEVERÁ SER REALIZADA UMA LIMPEZA COMPLETA DA SALA QUINZENALMENTE: LIMPAR O TETO, AS PAREDES, AS JANELAS, LÂMPADAS PORTAS; SEMANALMENTE: LAVAR O CHÃO COM ÁGUA E SABÃO E DESINFETAR OS UTENCÍLIOS</p><p>· A LIMPEZA DO REFRIGERADOR DEVERÁ SER REALIZADA QUINZENALMENTE OU QUANDO A CAMADA DE GELO ATINGIR 0,5 CM, PARA TANDO, DEVE-SE TRANSFERIR OS IMUNOBIOLÓGICOS PARA UMA CAIXA TÉRMICA COM GELO RECICLÁVEL, MANTENDO A TEMPERATURA RECOMENDADA +2°C A +8°C E EM SEGUIDA DESLIGAR A TOMADA E ABRIR AS PORTAS DO REFRIGERADOR E DO CONGELADOR, ATÉ QUE TODO O GELO ADERIDO SE DESPRENDA</p><p>· NÃO MEXER NO TERMOSTATO</p><p>· LIMPAR O REFRIGERADOR COM UM PANO UMEDECIDO EM SOLUÇÃO DE ÁGUA COM SABÃO NEUTRO ENXUGÁ-LO COM PANO LIMPO E SECO, NÃO JOGAR ÁGUA NO REFRIGERADOR</p><p>· APÓS A LIMPEZA LIGAR O REFRIGERADOR, RECOLOCAR O TERMÔMETRO, AS GARRAFAS E O GELO RECICLÁVEL, MANTER AS PORTAS FECHADAS POR UMA HORA, AGUARDAR A TEMPERATURA ESTAR ENTRE +2°C E 8°C E APÓS, RECOLOCAR AS VACINAS</p><p>· FAZER LEITURA DA TEMPERATURA DIARIAMENTE NO INÍCIO DA JORNADA DE TRABALHO E NO FINAL DO DIA</p><p>· USAR TOMADA EXCLUSIVA PARA O REFRIGERADOR</p><p>· INSTALAR O REFRIGERADOR DISTANTE DE FONTE DE CALOR, BEM NIVELADO E AFASTADO 20 CM DA PAREDE</p><p>· MANTER A GELADEIRA A UMA TEMPERATURA DE +2°C A +8°C</p><p>· MANTER GELO RECICLÁVEL, NA POSIÇÃO VERTICAL, NO CONGELADOR OCUPANDO TODO O ESPAÇO</p><p>· MANTER NO MÁXIMO SEIS GARRAFAS PLÁSTICAS COM ÁGUA CORADA NA PARTE INFERIOR DA GELADEIRA, POIS ELAS CONTRIBUEM PARA ESTABILIZAR A TEMPERETURA</p><p>· ACONDICIONAR AS VACINAS VIRAIS NA PRIMEIRA PRATELEIRA, AS BACTERIANAS E SOROS EM USO NA SEGUNDA PRATELEIRA E VACINAS TOXÓIDES, DILUENTES E SOROS NA TERCEIRA PRATELEIRA BANDEIAS PLÁSTICAS PERFURADAS PARA PERMITIR A CIRCULAÇÃO DE A</p><p>· COLOCAR NA SEGUNDA PRATELEIRA O TERMÔMETRO DE MÁXIMA E DE MÍNIMA NA POSIÇÃO VERTICAL</p><p>· NÃO ACONDICIONAR NADA NA PORTA DO REFRIGERADOR OU QUALQUER OUTRO TIPO DE MATERIAL EM SEU INTERIOR</p><p>· REPOR DIARIAMENTE MATERIAS COMO: ALGODÃO, ÁLCOOL AGULHAS, SERINGAS, IMPRESSOS, PAPEL TOALHA E SABÃO LÍQUIDO</p><p>· ACONDICIONAR SERINGAS E AGULHAS EM ARMÁRIOS LIMPOS E AREJADOS</p><p>· UTILIZAR MACA OU MESA DE APOIO IMPERMEABILIZADA PARA FACILITAR SUA LIMPEZA E/OU DESINFECÇÃO</p><p>· CONFERIR O LOTE E O PRAZO DE VALIDADE DOS IMUNOBIOLÓGICOS EM USO, ANOTAR E COLOCAR EM LOCAL DE FÁCIL VISUALIZAÇÃO</p><p>· VERIFICAR AS CONDIÇÕES DAS CAIXAS TÉRMICAS PARA USO DIÁRIO</p><p>· PREPARAR AS CAIXAR TÉRMICAS PARA USO DIARIO COLOCANDO GELO RECICLÁVEL NAS LATERAIS DA CAIXA</p><p>· DEIXAR A CAIXA FECHADA E AGUARDAR ATINGIR A TEMPERATURA IDEAL PARA ACONDICIONAR AS VACINAS</p><p>· TROCAR O GELO RECICLÁVEL NO INÍCIO DO TURNO SEGUINTE</p><p>· ACONDICIONAR OS IMUNOBIOLÓGICOS NAS CAIXAS TÉRMICAS DENTRO DE COPOS DESCARTÁVEIS QUE FUNCIONARÃO COMO BARREIRA ENTRE OS IMUNIBIOLÓGICOS E O GELO RECICLÁVEL</p><p>· MANTER EM CAIXAS TÉRMICAS SEPARADAS OS IMUNOBIOLÓGICOS VIRAIS DOS BACTERIANOS</p><p>· APÓS A ABERTURA DO FRASCO, REGISTRAR DATA E HORA DA ABERTURA DESTE</p><p>· PODE-SE ACOPLAR UMA SERINGA COM AGULHA AO FRASCO AMPOLA PARA QUE O IMUNOBIOLÓGICO POSSA SER ASPIRADO ATRAVÉS DELES E EM SEGUIDA CONECTA-SE A SERINGA QUE CONTÉM SOLUÇÃO A UMA AGULHA QUE SERÁ USADA PARA ADMINISTRAR O IMUNOBIOLÓGICO E OUTRA SERINGA A AGULHA QUE FICOU ACOPLADA AO FRASCO AMPOLA</p><p>· RECEBER O CLIENTE CORDIALMENTE, VERIFICAR SEU CARTÃO DE VACINA E ORIENTAR CLIENTES E/OU ACOMPANHIANTES COM RELAÇÃO AO IMUNIBIOLÓGICO QUE SERÁ ADMINISTRADO, RELAÇÕES ADVERSAS E AÇÃO DOS MESMOS</p><p>· LAVAR AS MÃOS ANTES E APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE CADA IMUNIBIOLÓGICO</p><p>· ORIENTAR O CLIENTE QUE POSICIONE O MEMBRO ONDE A VACINA SERÁ ADMINISTRADA OU SOLICITE QUE O ACOMPANHANTE O FAÇA</p><p>· REALIZAR A ADMINISTRAÇÃO DE ACORDO COM O LOCAL RECOMENDADO PARA CADA IMUNOBIOLÓGICO</p><p>· DESPREZAR A SERINGA NO DESCARTEX (QUE DEVE ESTAR ESTRATEGICAMENTEEM LOCAL DE FÁCIL ACESSO), O MATERIAL CONTAMINADO EM LIXEIRA COM SACO BRANCO EO RESTANTE EM LIXO COMUM</p><p>· REALIZAR REGISTRO DOS IMUNIBIOLÓGICOS AS SEREM ADMINISTRADOS POSTERIORMENTE</p><p>· NOTIFICAR REAÇÕES ADVERSAS</p><p>· AO FINAL DO DIA DESPREZAR AS SOOBRAS DE VACINA QUE ULTRAPASSEM O PRAZO ESTABELECIDO APÓS ABERTURA DOS FRASCOS</p><p>· REALIZAR LIMPEZA DA SALA</p><p>· REALIZAR A INATIVAÇÃO DOS IMUNIBIOLÓGICOS COM MICROORGANISMOS VIVOS EM AUTOCLAVE DURANTE 15 MINUTOS COM TEMPERATURA DE 121°C A 127°C E DEPOIS DESPREZÁ-LOS NO DESCARTEX</p><p>· REALIZAR O CONSOLIDADO MENSAL DO CONSUMO E SOLICITAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS</p><p>CUIDADOS:</p><p>· OBSERVAR RIGOROSAMENTE AS ANOTAÇÕES DAS PLANILHA DIÁRIA DE IMUNIBIOLÓGICOS</p><p>· APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA NÃO SE DEVE REENVAPAR A AGULHA UTILIZADA PELO RISCO DE ACIDENTE</p><p>· É NECESSÁRIO QUE A EQUIPE QUE COMPÕE A SALA DE IMUNIZADOS SEJA COMPPSTA POR PROFISSIONAIS APTOS PARA A ADMINSTRAÇÃO E, MANEJO DOS IMUNOBIOLÓGICOS</p><p>· ATENTAR PARA O QUANTITATIVO NECESSÁRIO DE IMUNOBIOLÓGICOS PARA QUE NÃO HAJA FALTA</p><p>AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADES:</p><p>· COMUNICAR A COORDENAÇÃO QUANTO A FALTA DOS INSUMOS NECESSÁRIOS AO BOM FUNCIONAMENTO DA SALA</p><p>· COMUNICAR A ENFERMEIRA DA ÁREA DE ABRAGÊNCIA SOBRE EVENTUAIS RECUSAS A ADMINISTRAÇÃO DDE ALGUM IMUNOBIOLÓGICO</p><p>PREPARADO POR :</p><p>M° DE FATIMA, M° ROSILÂNIA, RAFAELA NORONHAE SAMARA RANGEL</p><p>FONTE: POP DISPONIBILIZADO PELA COORDENAÇÃO DA INSTITUIÇÃO</p><p>A unidade de saúde segue o calendário de vacinação atualizado para acompanhar o cartão de vacinação dos usuários da unidade, assim mantendo todos os usuários com o cartão de vacinas atualizado.</p><p>A UAPS promove companhas de vacinação para conscientizar a população da importância de manter o cartão de vacina atualizado, promove visitar domiciliares para resgatar a crianças que estão com as vacinas atrasadas, fazendo com que a maior parte da comunidade coberta pela unidade esteja devidamente imunizada, promovendo uma melhora na qualidade de vida da comunidade.</p><p>CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO SEGUIDO PELA UNIDADE</p><p>Fonte: Ministério da Saúde</p><p>Fonte: Ministério da Saúde</p><p>Fonte: Ministério da Saúde</p><p>Fonte: Ministério da Saúde</p><p>Acolhimento</p><p>O acolhimento na Unidade de Atenção Primária a Saúde Irmã Hercília Lima Aragão é destinado á prestação de assistência gratuita á população, de forma programada ou não. A população deve apresentar documento de identificação, comprovante de endereço vai dá acesso sua identificação do sistema público de saúde, conhecido como cartão do SUS, proporcionando um atendimento humanizado e eficiente aos usuários do sistema de saúde. Essa abordagem visa criar um ambiente acolhedor, promovendo a escuta ativa, o respeito às necessidades individuais e a resolução adequada dos problemas de saúde. Algumas características comuns do acolhimento</p><p>em unidades de saúde incluem:Recepção humanizada: Recepcionar os usuários com empatia, respeito e cordialidade, contribuindo para que se sintam confortáveis e compreendidos desde o início do atendimento.</p><p>Escuta ativa: Os profissionais de saúde devem dedicar tempo para ouvir as preocupações, queixas e histórias dos pacientes. Isso não apenas contribui para o diagnóstico adequado, mas também fortalece a relação entre profissional e paciente.Classificação de risco: Em unidades de saúde, o acolhimento muitas vezes envolve a classificação de risco, priorizando os casos mais graves e garantindo atendimento rápido e eficiente. Atendimento integral: Busca-se compreender o paciente como um todo, considerando não apenas os aspectos físicos, mas também emocionais, sociais e culturais. Isso favorece uma abordagem mais completa e integrada da saúde.</p><p>Agendamento e organização: A gestão adequada do fluxo de atendimento, a marcação de consultas e exames, e a organização dos processos internos contribuem para evitar longas esperas e garantir a eficiência no atendimento. Educação em saúde: Proporcionar informações e orientações ao paciente sobre sua condição de saúde, tratamento e prevenção, contribuindo para a promoção da saúde e o autocuidado. O acolhimento é fundamental para promover uma experiência positiva no sistema de saúde, aumentar a adesão ao tratamento e fortalecer a relação de confiança entre profissionais de saúde e usuários. Além disso, contribui para a efetividade dos serviços prestados e para a promoção de uma atenção à saúde mais humanizada e centrada no paciente.</p><p>Diabetes e hipertensão</p><p>O atendimento a pacientes com diabetes e hipertensão em postos de saúde requer uma abordagem cuidadosa e integrada. Essas condições crônicas demandam acompanhamento regular, educação em saúde e uma equipe multidisciplinar para oferecer suporte abrangente. Aqui estão algumas considerações específicas para o atendimento a pessoas com diabetes e hipertensão em postos de saúde:</p><p>1. Acolhimento e Conscientização:</p><p>- Garanta que os pacientes sejam acolhidos de forma respeitosa e empática.</p><p>- Forneça informações claras sobre suas condições, enfatizando a importância do autocuidado e do acompanhamento regular.</p><p>2. Consulta Médica Regular:</p><p>- Estabeleça um plano de consulta regular para monitorar a evolução das condições.</p><p>- Ajuste a medicação conforme necessário e forneça orientações sobre mudanças no estilo de vida.</p><p>3. Equipe Multidisciplinar:</p><p>- Envolve profissionais de saúde além dos médicos, como enfermeiros, nutricionistas e educadores em diabetes, para oferecer suporte abrangente.</p><p>- Promova a colaboração entre esses profissionais para um cuidado mais integrado.</p><p>4. Educação em Saúde:</p><p>- Forneça informações sobre dieta saudável, exercícios físicos e monitoramento da glicemia e pressão arterial.</p><p>- Promova a compreensão sobre a importância do tratamento contínuo e da adesão às orientações médicas.</p><p>5. Prevenção de Complicações:</p><p>- Eduque os pacientes sobre os riscos de complicações relacionadas à diabetes e hipertensão e como preveni-las.</p><p>- Realize exames de rotina para identificar precocemente possíveis complicações.</p><p>6. Suporte Psicossocial:</p><p>- Considere as necessidades emocionais dos pacientes, fornecendo suporte psicológico quando necessário.</p><p>- Incentive a participação em grupos de apoio para promover a troca de experiências.</p><p>7. Acesso a Medicamentos e Testes:</p><p>- Garanta o acesso regular a medicamentos e testes necessários para monitorar a glicemia e a pressão arterial.</p><p>- Facilite o processo de obtenção de medicamentos e insumos.</p><p>8. Registro e Acompanhamento:</p><p>- Mantenha registros precisos das consultas e resultados de exames para facilitar o acompanhamento do paciente.</p><p>- Estabeleça sistemas eficazes de acompanhamento para garantir que nenhum paciente seja perdido de vista</p><p>9. Campanhas de Promoção da Saúde:</p><p>- Realize campanhas regulares de promoção da saúde na comunidade para conscientizar sobre a prevenção e o controle de diabetes e hipertensão.</p><p>Ao implementar essas práticas, os postos de saúde podem desempenhar um papel crucial no cuidado e na gestão eficaz de pacientes com diabetes e hipertensão, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.</p><p>Atuação no Programa de Saúde da Criança (Puericultura)</p><p>É um conjunto de cuidados destinados a mulher e ao feto, que tem por objetivo oferecer o desenvolvimento saudável da gestação e boa evolução do parto.</p><p>Os cuidados pré-natais podem salvar vidas, uma vez que sejam implementados oportunamente e baseados em práticas adequadas. Além disso, espera-se que tais cuidados promovam uma experiência positiva durante a gravidez, que consiste em uma gravidez saudável para mãe e feto (incluindo prevenção e/ou tratamento de riscos, doenças e morte), transição eficaz para o trabalho de parto e construção de uma maternidade positiva.</p><p>É recomendado para todas as gestantes. Objetivo principal é uma gestação segura e diagnosticar e tratar possíveis complicações precocemente. Para isso deve ser feitos exames periodicamente.</p><p>Além desses exames é necessário cuidados da própria gestante, do parceiro, da família e, em especial, dos profissionais de saúde.</p><p>Procedimentos:</p><p>· Deve-se fazer a primeira consulta até 120 dias de gravidez ou quatro meses;</p><p>· No mínimo seis consultas devem ser feitas na gravidez;</p><p>· O serviço de saúde oferece no mínimo quatro atividades de práticas educativas à gestante;</p><p>· Para evitar eclampsia (pressão arterial alterada na gravidez) a pressão arterial deve ser aferida em todas as consultas;</p><p>· Que sejam	realizados	pela	unidade,	exame	de	urina (EAS);	exame de sangue (ABO,RH) ;glicemia e sífilis.</p><p>· Checar se a paciente está com toxoplasmose-IGM, hepatiteB(HbsAg),vírus da aids(Ante-HIV1 e 2, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do bebê.</p><p>· assegurar maternidade para nascimento da criança;</p><p>· Aplicar vacina antitetânica, e demais vacinas recomendadas.</p><p>· Fazer o acompanhamento por 45dias (puerpério), assegurando a paciente uma consulta 42 dias após o parto.</p><p>CADERNETA DA GESTANTE 2023.</p><p>Alguns fatores de risco indicam encaminhamento à unidades de urgência/emergência como forma de abordar de forma rápida o problema, e em seguida realizar a conduta devida, com internamento, referência ao pré-natal de alto risco ou retorno para acompanhamento de gestação de baixo risco.</p><p>Dentre os fatores de risco que devem indicar tal encaminhamento para unidade de urgência/emergência, pode-se destacar:</p><p>· Síndromes hemorrágicas</p><p>· Suspeita de eclampsia</p><p>· Crise hipertensiva (PA >160×110)</p><p>· Aminiorrexe prematura</p><p>· Hemoglobina < 8</p><p>· Trabalho de parto prematuro</p><p>· Suspeita/diagnóstico de abdome agudo</p><p>· Cefaleia intensa e súbita.</p><p>Teste do pezinho</p><p>Exame feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê e que permite identificar doenças graves, como: o hipotireoidismo congênito (glândula tireóide do recém-nascido não é capaz de produzir quantidades adequadas de hormônios), a fenilcetonúria (doença do metabolismo) e as hemoglobinopatias (doenças que afetam o sangue – traço falcêmico e doença falciforme).</p><p>Por que fazer o teste?</p><p>Porque essas doenças não apresentam sintomas no nascimento e, se não forem diagnosticadas e tratadas cedo, podem causar sérios danos à saúde, inclusive retardo mental grave e irreversível.</p><p>Quem deve fazer o teste?</p><p>Todas as crianças recém-nascidas. A data ideal para a coleta de sangue é entre o 3º e 5º dia de vida do recém-nascido.</p><p>ORIENTAÇÕES PARA O TESTE DO PEZINHO</p><p>PERÍODO IDEAL PARA COLETA: 3º AO 5º DIA DE VIDA DA CRIANÇA</p><p>1. A coleta não deve ser realizada antes do TERCEIRO dia de vida par não gerar RECONVOCAÇÃO por coleta precoce.</p><p>2. Preencher Adequadamente TODO c papel filtro</p><p>Identificação da Unidade de saúde nº do Posto): 00440-82</p><p>Lote: (preenchimento EXCLUSIVO DA CORES)</p><p>Registro Local: Numeração seguindo ordem cronológica (01, 02, 03- iniciando a cada ano)</p><p>Nome do RN. Nome da Mãe, Data, horário e periodo do Nascimento, Data, horário e período da Coleta. Peso Atual da Criança, Telefone de contato da mãe, Sexo, Transfusão</p><p>Sanguinea Amamentação Exclusiva Endereço completo com ponto de referência (Dados obrigatórios)</p><p>Preencher todos os dados também é importante, como a numeração da declaração de Nascidos Vivos, o Cartão Nacional do SUS da Mãe, Raça/Cor/Etnia, Hospital ou Maternidade onde ocorreu o nascimento (que pode ser colocado em cima ou no verso do papel filtro).</p><p>Lembrar de identificar o canhoto e entregar a mãe.</p><p>3. Os círculos do papel filtro devem ser totalmente preenchidos e observados que passou para o outro lado.</p><p>4. As amostras devem secar em locais de forma a não estarem expostas ao calor, sol ou estufa. 1 a 2 horas é tempo suficiente para que estejam secas.</p><p>5. Após a secagem, as amostras devem ser colocadas em sacos plásticos e enviadas o mais breve possível a Regional, esta por sua vez ficará responsável em digitar as fichas e enviá-las ao LACEN.</p><p>6. Registrar no livro os testes de Pezinho realizados.</p><p>7. Retirar SEMANALMENTE os lotes de resultados no site. Verifica alguma alteração. Se Alteração ou Reconvocação IMEDIATAMENTE a Coordenação para convocação da Criança.</p><p>Ficha de notificação</p><p>A ficha de notificação é um importante instrumento de coleta de dados dentro do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica. Conforme Marques (2010), a Ficha Individual de Notificação (FIN) é preenchida pelas unidades assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal.</p><p>A notificação consiste no ato de comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, segundo definição de caso estabelecida previamente, à autoridade sanitária, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes (MARQUES, 2010).</p><p>As fichas de notificação abrangem dados gerais do paciente e dados específicos sobre a doença ou agravo notificado. No Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) a ficha correspondente é chamada de Ficha Individual de Notificação (FIN) e permite o registro dos casos suspeitos ou confirmados de doenças que constam na lista nacional de doenças de notificação compulsória (BRASIL, 2021).</p><p>Na unidade de saúde onde foi realizado estágio, a ficha de notificação é preenchida da seguinte forma:</p><p>1) Ao identificar um caso suspeito ou confirmado de doença ou agravo de notificação compulsória, o profissional de saúde preenche a Ficha de Notificação Individual, também chamada de Ficha SINAN.</p><p>2) Nesta ficha constam dados gerais do paciente como nome, endereço, dados demográficos, além de informações clínicas e epidemiológicas específicas da doença ou agravo.</p><p>3) Após o preenchimento, a ficha é encaminhada à Vigilância Epidemiológica municipal para digitação no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).</p><p>4) A digitação da ficha é realizada semanalmente por profissionais da Vigilância Epidemiológica. Os dados digitados podem então ser analisados para orientar ações de prevenção e controle.</p><p>5) Uma cópia da ficha preenchida fica arquivada no posto de saúde, enquanto a original é enviada à Vigilância.</p><p>6) Além da ficha em papel, também é possível realizar a notificação online diretamente no SINAN, quando o profissional de saúde tem acesso ao sistema.</p><p>7) Doenças como dengue, tuberculose, hanseníase, hepatites virais, sífilis congênita e AIDS são algumas das principais doenças de notificação realizadas pela equipe do posto de saúde.</p><p>8) A notificação oportuna e de qualidade é essencial para desencadear medidas de prevenção e controle por parte do setor saúde.</p><p>Dessa forma, por meio da ficha de notificação, é possível gerar informações de saúde pública fundamentais para o planejamento e gestão das ações em saúde coletiva.</p><p>Apesar de ser preenchida nas unidades de saúde, a maioria das notificações é digitada nas Secretarias Municipais de Saúde, em sistema informatizado, posteriormente ao preenchimento da ficha em papel nas unidades assistenciais. A comunicação das Secretarias Municipais de Saúde (SMS) com os níveis estadual e federal ocorre semanal ou quinzenalmente seguindo cronogramas pré-estabelecidos (MARQUES, 2010).</p><p>A digitação dos dados coletados na ficha permite melhor análise das informações e geração de indicadores de saúde. Além disso, propicia o compartilhamento dos dados entre as esferas de gestão do SUS. Dessa forma, a ficha de notificação e o sistema informatizado do SINAN viabilizam o conhecimento da situação de saúde da população e subsidiam a tomada de decisão em todos os níveis de gestão (BRASIL, 2021).</p><p>Portanto, a ficha de notificação consiste em um instrumento essencial para a Vigilância Epidemiológica, permitindo a coleta, análise e compartilhamento de dados sobre doenças e agravos de notificação compulsória entre os serviços de saúde das esferas municipais, estaduais e federal. Sua utilização de forma adequada e oportuna é fundamental para a implementação de ações de prevenção e controle pelas vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental.</p><p>Sala de Curativo</p><p>A sala de curativos é um ambiente importante dentro das Unidades Básicas de Saúde (UBS), destinado ao atendimento de pacientes com lesões de pele. Conforme Santos et al. (2022), nosso país possui muitas pessoas com feridas agudas ou crônicas, que na maioria recorrem à Atenção Primária à Saúde (APS) como atendimento inicial ou após alta hospitalar.</p><p>De acordo com Aguiar et al. (2019), a estrutura física adequada da sala de curativos é fundamental para um atendimento de qualidade e resolutivo a esses pacientes. O Ministério da Saúde (BRASIL, 2018) preconiza que a sala de curativos deve ter no mínimo 9m² , contendo pia com torneira, mesa de exames, balcão, armários, banquetas, entre outros itens.</p><p>O procedimento realizado na sala de curativos da unidade de saúde onde foi realizado o estágio acontece da seguinte maneira:</p><p>1) O paciente é encaminhado para a sala de curativos após avaliação médica ou de enfermagem que identifica a necessidade de realização de curativo.</p><p>2) Ao chegar na sala, o técnico ou auxiliar de enfermagem faz a acolhida do paciente, explicando o procedimento a ser realizado.</p><p>3) É verificado na ficha do paciente o tipo de lesão e curativo prescrito pelo médico ou enfermeiro.</p><p>4) O profissional reúne o material necessário para o curativo como luvas, gazes, soro fisiológico, coberturas, entre outros.</p><p>5) O paciente é posicionado de forma adequada para expor a lesão.</p><p>6) O profissional higieniza as mãos e calça luvas de procedimento.</p><p>7) É realizada antissepsia da lesão com soro fisiológico e gazes estéreis.</p><p>8) O curativo anterior é removido e a lesão é limpa cuidadosamente para remoção de tecidos desvitalizados.</p><p>9) O profissional avalia características da lesão como tamanho, profundidade, exsudato e tecidos presentes.</p><p>10) É aplicado sobre a lesão o curativo prescrito, como pomadas, coberturas absorventes, gazes, bandagens, conforme indicação.</p><p>11) Após finalização do curativo, é orientado ao paciente os cuidados com o curativo em casa.</p><p>12) O procedimento é anotado no prontuário e a evolução da lesão é monitorada a cada retorno.</p><p>13) O material utilizado é descartado adequadamente e a maca e mobiliário são limpos para o próximo procedimento.</p><p>Essa é a rotina básica para realização de curativos na unidade de saúde, visando proporcionar um tratamento adequado e evolução satisfatória das lesões dos pacientes.</p><p>De acordo com Ribeiro (2019), o gerenciamento da sala de curativos cabe ao enfermeiro, através de ferramentas como planejamento, avaliação e controle, garantindo recursos físicos, materiais e humanos adequados. O enfermeiro deve ainda instituir protocolos e fluxos, capacitar a equipe, supervisionar os procedimentos e orientar os pacientes.</p><p>O atendimento na sala de curativos engloba desde avaliação da lesão, limpeza, desbridamento, até a escolha da cobertura mais adequada para cada caso. Para isso, é essencial 4 que a equipe de enfermagem tenha conhecimento sobre os diferentes tipos de curativos, suas indicações e mecanismos de ação (SILVA</p><p>et al., 2017).</p><p>Dessa forma, podemos concluir que a sala de curativos constitui um espaço de cuidado especializado dentro da Atenção Básica, que requer adequações estruturais, gerenciamento, protocolos clínicos e equipe qualificada, para que seja garantido um atendimento resolutivo e de qualidade aos usuários com feridas.</p><p>Atuação no Programa Nacional da Saúde da Mulher (pré-natal e planejamento familiar, Programa de combate ao câncer de colo de uterino)</p><p>Segundo o Ministério da Saúde, hoje as mulhes representam (50,77%) da população brasileira e são as principais usuárias do Sistema Único de Saúde(SUS). As estatísticas também mostram que elas vivem mais de que os homens, entretanto adoecem com mais frequência. Também são mais facil de contrair certas doênças. A situação de saúde se agrava quando mencionamos questões relativas ao meio ambiente, como: lazer, alimentação, condições de trabalho, renda e moradia e, especificamente na discriminação no trabalho nas responsabilidades com o trabalho doméstico. As desigualdades são muitas “ probreza, raça, etnia. Tudo isso contribui para a situação de saúde da mulher. Devemos aproveitar a mulher como grande frequentadora do SUS, para abordagens educativas e sugestivas, e aí entra o profissional de saúde “enfermeiro(a)” . O profissional de saúde deve orientar essas mulheres a participarem de palestras explicativas sobre temas que são indispensáveis na condição de uma vida melhor.</p><p>O profissional de enfermagem quanto assistência à mulher, têm atribuições que envolvem todo o ciclo de vida feminino, atuando na prevenão, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenão da saúde. Enfermeiros atuantes, atenção humanizada, respeito a diversidades, atuação compromissada dos orgãos governamentais, é o grande diferencial no quesito saúde da mulher. Um quesito muito importante e que vale mencionar aqui é a violência contra a mulher, que contribui e muito para agravar a saúde da mulher, e vale mencionar o pensamento de Grossi (1996, p.134), a violência contra a mulher é definida pela Nações unidas como sendo qualquer violência de gênero que resulta em danos psicológicos, físicos e sexuais, incluindo ameaças, coerção, ou de privação arbitrária da libertade, seja na vida pública ou privada.</p><p>Prossegue esclarecendo que essa violência pode ser também simbólica quando são estabelecidos papéis sociais e sexuais, impostos pela sociedade.</p><p>Sob o olhar feminino, as mulheres, casadas ou solteiras, com filhos ou sem, grávidas ou não, têm o seu direito aos cuidados médicos, a fim de prevenir, detectar precocemente, tratar e/ou reabilitar de qualquer problema de sáude aos quais estejam expostas ou que com elee possam concorrer de modo direto ou indireto (Cartilha dos Direito à Saúde da Mulher).</p><p>Relatamos abaixo algumas da atividades/serviços prestados pela UAPS IRMÃ HERCÍLIA, onde fizemos o Estágio Supervisionado I, aos quais tivemos a vivência de participar acompanhando ou fazendo procedimentos, juntamente com os profissionais que lá atuam:</p><p>Pré-natal</p><p>É recomendado para todas as gestantes. Objetivo principal é uma gestação segura e diagnosticar e tratar possíveis complicações precocemente. Para isso deve serem feitos exames periodicamente. Além desse exames é necessário cuidados da própria gestante, do parceiro, da família e, em especial, dos profissionais de saúde.</p><p>Procedimentos:</p><p>Deve-se fazer a primeira consulta até 120 dias de gravidez ou quatro meses;</p><p>· No mínimo seis consultas devam serem feitas na gravidez;</p><p>· O serviço de saúde ofereça no mínimo quatro atividades de práticas educativas à gestante;</p><p>· Para evitar eclampsia(pressão arterial alterada na gravidez) a pressão arterial deve ser aferida em todas as consultas;</p><p>-que	sejam	realizados	pela	unidade,	exame	de	urina(EAS);	exame	de sangue(ABO,RH); glicemia e sífilis.</p><p>· checar se a paciente está com toxoplasmose-IGM, hepatite B(HbsAg), virus da aids(Ante-HIV 1 e 2, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do bebê.</p><p>-assegura maternidade para nascimento da criança;</p><p>-aplicar vacina antitetânica, e demais vacinas recomendadas.</p><p>· fazer o acompanhamento por 45 dias (puerpério), assegurando a paciente uma consulta 42 dias após o parto.</p><p>Observação: participamos desses procedimentos apenas uma vez e só acompanhando o profissional. Notamos bastante sutileza no atendimento. Foi feito escultas, medida de pressão, verificação de alguns exames já realizados, medida de peso, verificação do tempo de gestação e depois encaminhada a paciente ao médico. Não tivemos a oportunidade de acompanhar nenhuma consulta após a gestação(puerpério)</p><p>.</p><p>Prevenção e controle do câncer de colo do útero</p><p>O câncer de colode útero também chamado de câncer cervical é uma das maiores causa de morte das mulheres brasileiras. Ele se desenvolve a partir do crescimento anormal de células nesta região. A presença do vírus e de lesões pré cancerosas são identficadas no exame preventivo”conhecido também como Papanicolau”, e são curáveis na quase totalidade dos casos. A realização do exame preventivo de forma periódica é imprecendível e muito importante. As vacimas contra o HPV também são muito importante para prevenir infecções por estes vírus e, portanto, prevenir o desenvolvimento deste câncer. O tabagismo e a baixa imunodade são outros fatores de risco para o desenvolvimento desta cãncer.</p><p>Esse câncer está mais centrado nas mulheres entre 25 a 59 anos de idade, e com isso o Ministério da Saúde recomenda que os serviços de saúde oferecam as mulheres nessa faixa etária, o seguinte:</p><p>· realização de práticas educativas a respeito do tema;</p><p>· uma consulta médica ginecológica e uma de enfermagem ginecológica ao ano;</p><p>· colhimento de amostra para exame papanicolau em mulheres de 25 a 59 anos, que deveram serem encaminhadas aos laboratórios para exames e que sejam dados os resultados em tempo hábil;</p><p>· exame do colo do útero(coloscopia e respectivo resultados;</p><p>· cirurgia do colo do útero (colonização);</p><p>· tratamento de inflamação do colo do útero (cervicocolpite);</p><p>O procedimento para realização do exame de prevenção de câncer de color de útero(papanicolau) é realizado na UAPS IRMÃ HERCÍLIA por um enfermeiro, e que tivemos oportunidade de participarmos ativamemte do procedimento, inclusive fazendo a colheta. Podemos dizer que foi extremamente positiva nossa participação, e o profissional que nos orientou foi muito eficaz</p><p>Material necessário na realização do exame:</p><p>= SALA DE PREFERÊNCIA COM BANHEIRO</p><p>= MESA GINECOLÓGICA</p><p>= ESCADA DE DOIS DEGRAUS</p><p>= MESA AUXILIAR</p><p>= FOCO DE LUZ COM CABO FLEXÍVEL</p><p>= BIOMBO</p><p>= CESTOS DE LIXO (CONTAMINADO, COMUM)</p><p>= ESPÉCULO DE TAMANHOS VARIÁVEIS (DESCARTÁVEIS OU METÁLICOS)</p><p>= BALDE COM SOLUÇÃO DESINCROSTANTE (PARA ESPÉCULOS METÁLICOS)</p><p>= LÂMINA DE VIDRO COM ESTREMIDADE FOSCA</p><p>= ESPÁTULA DE ÁIRES</p><p>= ESCOVA ENDOCERVICAL</p><p>= LUVAS DE PROCEDIMENTOS</p><p>= PINÇA DE CHERRON</p><p>= SOLUÇÃO FIXADORA (ÁLCOOL A 96%)</p><p>= FRASCO PORTA LÂMINA</p><p>= FORMULÁRIO DE REQUISIÇÃO DE EXAME CITOPATOLÓGICO</p><p>= LÁPIS GRAFITE PRETO</p><p>= AVENTAL DESCARTÁVEL</p><p>= LENÇOIS DESCARTÁVEIS OU FORRO DE PAPEL</p><p>Principais Atividades no Procedimento:</p><p>= LAVAR AS MÃOS ANTES E APÓS O ATENDIMENTO</p><p>= RECEBER A CLIENTE CORDIALEMNTE</p><p>= PERGUNTAR SE ATENDE AS EXIGÊNCIAS PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME</p><p>=REALIZAR O PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE EXAMECITOPATOLÓGICO</p><p>= SOLICITAR QUE A MULHER TROQUE DE ROUPA, EM LOCAL RESERVADO, VISTA-SE COM O AVENTAL DESCARTAVEL E ESVAZIE A BEXIGA</p><p>= EXPLICAR SOBRE O EXAME QUE SERÁ REALIZADO</p><p>= COLOCAR A MULHER EM POSIÇÃO GINECOLÓGICA</p><p>= REALIZAR EXAME CLÍNICO DAS MAMAS E QUESTIONAR A CLIENTE A REALIZAÇÃO DO AUTO EXAME</p><p>= REALIZAR INICIALMENTE INSPEÇÃO VISUAL(IDENTIFICAR SIMETRIA, COR, TEXTURA, TEMPERATURA E PADRÃO DE CIRCULAÇÃO VENOSA) COM A MULHER SENTADA. INICIAR SOLICITANDO QUE FIQUE COM BRAÇOS PENDENTES AO LADO DO CORPO, LEVANTADOS SOBRE A CABEÇA E DEPOIS COM AS PALMAS DAS MÃOS COMPRIMIAS UMA CONTRA A OUTRA</p><p>= PALPAR OS LINFONODOS AXILARES E SUPRACLAVICULARES COM A CLIENTE SENTADA</p><p>= COM A CLIENTE DEITADA, REALIZAR A PALPAÇÃO DAS MAMAS, COLOCANDO SEUS BRAÇOS SOBRE A CABEÇA. A MAMA</p><p>DEVE SER PALPADA UTILIZANDO UM PADRÃO VETICAL DE PALPAÇÃO E INICIANDO NA AXILA, CADA ÁREA DO TECIDO DEVE SER EXAMINADA UTILIZANDO NÍVEIS DE PRESSÃO LEVE, MÉDIO E PROFUNDO. DEVE-SE REALIZAR MOVIMENTOS CIRCULARES COM AS POLPAS DIGITAIS DO 2º,3° e 4° DEDOS DA MÃO. A REGIÃO DA ARÉOLA E DO MAMILO DEVE SER PALPADA E NÃO COMPRIMIDA</p><p>= POSICIONAR FOCO DE LUZ</p><p>= CALÇAR AS LUVAS DE PROCEDIMENTO</p><p>= INTRODUZIR O ESPÉCULO E OBSERVAR AS CARACTERÍSTICAS DAS</p><p>PAREDES VAGINAIS</p><p>= REALIZAR LIMPEZA DE SECREÇÃO QUE POSSA ESTAR PRESENTE NO COLO UTERINO COM UMA GAZE FIXADA EM PINÇA E USO INDIVIDUAL DA CLIENTE</p><p>= REALIZAR COLETA DA ECTOCERVICE COM A ESPÁTULA DE ÁIRES (DO LADO QUE APRESENTA REENTRÂNCIA), ENCAIXANDO A PONTA MAIS LONGA DA ESPÁTULA NO ORIFÍCIO EXTERNO DO COLO, APOIANDO-A FIRMEMENTE, FAZENDO UMA RASPAGEM DA MUCOSA ECTOCERVICAL EM MOVIMENTO ROTATIVO DE 360º EM TORNO DE TODO ORIFÍCIO CERVICAL, PARA QUE TODA SUPER DO COLO SEJA RASPADA</p><p>= ESTENDER O MATERIAL DE MANEIRA UNIFORME, DISPONDO-O NO SENTIDO TRANSVERSAL, PRÓXIMO DA REGIÃO FOSCA, NA MEDIDA SUPERIOR DA LÂMINA</p><p>= REALIZAR COLETA DA ENDOCERVICE INTRODUZINDO A ESCOVA E FAZENDO MOVIMENTO GIRATÓRIO DE 360°, PERCORRENDO TODO O CONTORNO DO ORIFÍCIO CERVICAL</p><p>= COLOCAR O MATERIAL RETIRADO NA METADE INFERIOR DA LÂMINA, NO SENTIDO LONGITUDINAL</p><p>= COLOCAR A LÂMINA DENTRO DO FRASCO COM ÁLCOOL A 96%</p><p>= COM APOIO DE UMA PINÇA AUXILIAR RETIRAR UMA BOLA DE ALGODÃO IMERSA NA SOLUÇÃO DE ÁCIDO ACÉTICO, COLOCANDO-A SOBRE O CAMPO E COM A PINÇA DE USO INDIVIDUAL REALIZAR O TESTE DO ÁCIDO ACÉTICO APLICANDO A SOLUÇÃO SOBRE O COLO UTERINO, RETIRAR E AGUARDAR UM MINUTO E OBSERVAR O RESULTADO</p><p>= REPETIR A OPERAÇÃO COM SOLUÇÃO DE LUGOL E OBSERVE</p><p>= REALIZAR LIMPEZA DO COLO UTERINO COM UMA GAZE FIXADA EM PINÇA</p><p>= FECHAR O ESPÉCULO CUIDADOSAMENTE, EVITAR BELISCAR AS PAREDES VAGINAIS E RETIRA-LO DELICADAMENTE</p><p>= DESPREZAR O MATERIAL CONTAMINADO NO LIXO COM SACO BRANCO E O ESPÉCULO E/OU PINÇA METÁLICA EM BALDE CONTENDO SOLUÇÃO DESINCROSTANTE</p><p>= RETIRAR AS LUVAS</p><p>= AUXILIAR A MULHER A DESCER DA MESA</p><p>= SOLICITAR QUE TROQUE DE ROUPA</p><p>= ESCLARECER SOBRE O QUE FOI VISUALIZADO NO EXAME</p><p>=PRESCREVER TRATAMENTO(DE ACORDO COM PROTOCOLO) OU ENCAMINHAR PARA O MÉDICO</p><p>= REALIZAR CONVOCAÇÃO DE PARCEIRO SE NECESSÁRIO</p><p>= ENFATIZAR A IMPORTÂNCIA DO RETORNO PARA O RESULTADO DO EXAME E ENCAMINHÁ-LA PRA AGENDAMENTO(SE ROTINA DA UNIDADE).</p><p>Prevenção e controle do câncer de mama</p><p>O câncer de mama pode ocorrer em mulheres e, raramente em homens. Os sintomas do câncer de mama incluem um nódulo na mama, secreção com sangue pelo mamilo e mudanças na forma ou textura do mamilo ou da mama. O tratamento depende da fase do câncer. Pode envolver quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Apesar dos dados alarmantes, sua ocorrência é relativamente rara antes dos 35 anos e nem todo tumor é maligno. A maioria os nódulos detectados na mama é benigna. Além disso, quando diagnosticado e tratado na fase inicial da doença, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%( Mulher Conciente).</p><p>A conscientização do câncer de mama e o investimento em novas pesquisas sobre o tema ajudaram a criar diversos avanços no diagnóstico e tratamento da doença. Hoje, o câncer de mama não é mais considerado uma sentença, a taxa de cura é cada vez mais alta e a paciente pode levar sua rotina com qualidade de vida e bem estar. Segundo o Ministério da Saúde, a detecção precoce é uma forma de prevenção secundaria e visa a identificar o câncer de mama em estágios iniciais. Existem duas estratégias de detecção precoce: o xiagnóstico precoce e o rastreamento. O objetivo do diagnóstico precoce é identificar pessoas com sinais e sintomas iniciais da doença, primando pela qualidade e pela garantia da assistência em todas as etapas da linha de cuidado da doença. O diagnóstico precoce, portanto, é uma estratégia que possibilita terapias mais simples e efetivas, ao contribuir para a redução do estágio de apresentação do câncer.</p><p>Ainda, segundo o Ministério da Saúde, a prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estimulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis. Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.</p><p>Fatores de risco:</p><p>· excesso de peso corporal</p><p>· falta de atividade física</p><p>· consumo de bebidas alccoólicas</p><p>· idade</p><p>· fatores hereditário</p><p>O Sistema Único de Saúde (SUS) têm implementado ações com objetivo de reduzir o número de mulheres brasileiras com câncer de mama, como:</p><p>· Consulta médica anual ou de enfermeira para exame clínico das mamas;</p><p>· exame m anual de mamografia;</p><p>· Procedimento de punção por agulha fina (retirar líquido ou tecido da mama);</p><p>· Exame citopatológico de material líquido da mama, (indica se há tumor e qual sua natureza, se maligno ou benigno);</p><p>· Biópsias (punção por agulha grossa + biópsias cirúrgicas);</p><p>· Exame histopatológico (análise de fragmento de tecido pelo patologista);</p><p>-Patologia benigna (cirurgia e patologia maligna (cirurgia).</p><p>Observação: a UAPS IRMÃ HERCÍLIA não atende mulheres com exames mais aprofundamento para o câncer de mama, apenas quando das consultas preventivas se faz o toque nos seios para verificações de nódulos, se detectados encaminha-se para unidade mais especializada. Portanto não fizemos atividades nesta área.</p><p>DST’s</p><p>As doênças sexualmente transmitidas são infecções transmitidas por contato sexual, causadas por bactérias, vírus ou parasitas. Entre elas podemos citar:</p><p>Virus do Papiloma Humano:infecção que causa verrugas em diversas partes do corpo, dependendo do tipo de vírus.</p><p>Herpes Genital: infecção comum sexualmente transmissível caracterizada por dor e feridas genitais.</p><p>Clamídia: uma doênça comum sexualmente transmisivel que pode não apresenta sintomas.</p><p>Gonorreia: infecção bacteriana sexualmente transmissível, que se não for tratada, pode causar infertilidade.</p><p>Aids: é causada pelo o vírus HIV, que interfere na capacidade do organismo de combater infecções.</p><p>Sífilis: infecção bacteriana geralmente transmitida pelo contato sexual que começa como uma ferida indolor.</p><p>O profissional de saúde, no caso nós enfermeiros(as), devemos desenvolver na comunidade atividades informativo-educativas, com objetivo de conscientizar a população quanto à prevenção e controle desses agravos e ao uso indevido de drogas. Identificar as pessoas com queixa sugestiva de DST e encaminhar para avaliação na unidade básica de saúde. Realizar o processo de programação e planejamento das ações de promoção à saúde e prevenção às DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais envolvendo a comunidade. Indentificar os grupos populacionais mais vulneráveis para HIV e outras DST de sua comunidade, considerando-os prioritários para as ações de prevenção e controle desses agravos e promover ações que tanto facilitem o acesso desses grupos aos serviços de saúde, quanto possibilitem aos profissionais de sáude a superação de preconceitos e discriminação.</p><p>Também podemos considerar alguns procedimentos de nós (profissionais de saúde) na unidade. Citamos:</p><p>· Garantir acolhimento a todas as pessoas que busquem as Unidade de saúde(todo começa aqui).</p><p>· Estabelecer uma relação de confiança, com o portador de DST, HIV/AIDS, Hepatites e HTLV, busque a UBS (primordial).</p><p>· Realizar aconselhamento e oferecer o teste anti-HIV, aos de DST, às pessoas vulneráveis e aos que buscam o serviço com clínica sugestiva de DST,HIV/AIDS ou história de risco para esses agravos.</p><p>· Realizar as ações, de vigilância epidenmiológica, pertinentes a cada caso.</p><p>· Estimular o uso consistente do preservativo, com parceiros fixos e eventuais.</p><p>· Garantir acesso aos insumos de prevenção e,</p><p>· Estimular ações de redução de danos.</p><p>Observação: durante o estágio fizemos algumas visitas familiares, acompanhando o enfermeiro responsável, onde participamos de ações</p><p>educativas e palestras tratando sobre essas doênças. Notamos que as dificuldades estão mais relacionadas as condições financeiras e as ajudas de familiares aos que precisam. No mais é uma ação que deveria ter mais enfase, pos são conteúdo importantíssimo e é um problema de saúde pública</p><p>Prevenção e controle do câncer ginecologico</p><p>Em resumo o termo Câncer Ginecológico se refere aos tumores malignos que se desenvolvem no endométrio, vagina, vulva, ovário e útero, sendo que os dois últimos são os mais prevalentes. Acreditam-se que essas neoplasias são responsáveis por 19% de todos os diagnósticos de câncer no mundo. Segundo a FEMAMA( Federação Brasileira de Instituições Filantropicas de Apoio a Saúde da Mama), o câncer de ovário é mais difícil de ser diagnósticado e possui menor chance de cura, pois 75% dos casos ele é descoberto em estado avançado. Entre os fatores de risco, considera-se ter a idade superior a 40 anos, histórico familiar, não ter tido filhos ou ter sido mãe após os 30 anos, além do uso continuo de anticoncepcionais ou reposição hormonal.</p><p>A UAPS IRMÃ HERCÍLIA oferece os serviços para realização dos exames ginecológico. Fizemos parte das atividades na unidade realizando os procedimentos. Onde podemos descrever aqui os materias e procedimentos necessário por parte de quem o realiza.</p><p>Materiais:</p><p>· Espéculos de metal estéreis ou descartáveis.</p><p>· Pinça de Allis.</p><p>· Porta lâminas de vidro.</p><p>· Lâminas de vidro.</p><p>· Algodão</p><p>· Alcool a 70%</p><p>· Solução de Lugol.</p><p>· Ácido acético.</p><p>· Espátula de Ayres</p><p>· Escova endocervical]-.</p><p>· Luvas descartáveis.</p><p>· Cubas redondas estéreis.</p><p>· Balde com detergente enzimático.</p><p>· Cesto para lixo com saco branco.</p><p>· Cesto para lixo com saco preto.</p><p>· Foco de luz.</p><p>· papel toalha.</p><p>· Aventais descartáveis.</p><p>· Lençoes descartáveis ou forro de papel para a maca.</p><p>· Lápis.</p><p>· Borracha, e</p><p>· Planilha para registro dos dados da cliente. No procedimento deve-se:</p><p>· Lavar as mãos.</p><p>· Preparar a sala.</p><p>· Preparar balde com solução enzimática.</p><p>· Checar se a lixeira encontra-se com pedal funcionando e forrada com saco branco para receber o material contaminado.</p><p>· Verificar se a pia encontra-se completa com: água, sabão liquido, papel toalha, cesto de lixo forrado com saco plástico com tampa de acionamento por pedal ou lixeira sem tampa.</p><p>· Certificar-se de que a cliente encontra-se em conformidade com as recomendações para realização do exame.</p><p>· Preencher a planilha.</p><p>· Ausentar-se da sala enquanto o médico e/ou enfermeiro realiza anamnese da cliente.</p><p>· Garantir que os artigos destinados a realização do exame de prevenção sejam de uso individual inclusive o avental.</p><p>· Após a entrevista com a enfermeira preparar a paciente, orientando-a a vestir o avental e deitar em posição ginecológica respeitandoa sua privacidade.</p><p>· Identificar iniciais da pacientee, número do prontuário e data de nascimento, e preparar a lâmina para a coleta.</p><p>· Conferir a lâmina com o nome da paciente.</p><p>· Pedir a paciente descobrir o seio para realizar exame clínico da mama( caso o auxiliar permaneça na sala).</p><p>· Auxiliar na coleta: entregar espéculo, espátula, escova, pinça e o que for necessário a realização do exame</p><p>· Fixar a lâmina colocando-a no frasco e acondiciona-la em um local adequado;</p><p>· Ajudar a paciente a levantar-se;</p><p>· Trocar o forro de papel ou lençol descartável, caso isso seja possível, limpar a mesa com alccool a 70% após exame de cade cliente;</p><p>· Ao termino das coletas retirar os espéculos usados da solução desinfetante e leva- los para o expurgo;</p><p>· Não deixar os espéculos e pinças em solução por mais de 24 hs;</p><p>· Desligar focoe/ou outros aparelhos;</p><p>· Realizar registro no mapa da semana pidemiológica de prevenção;</p><p>· Registrar a quantidade de exames realizados no livro de ocorrências;</p><p>· Preencher formulário de notificação negativa no dia em que não houver prevenção justificando para encaminhar a SER;</p><p>· Organizar lâminas e planilhas para envio ao laboratório;</p><p>· Pedir ao auxiliar de serviços gerais para recolher o lixo comum e contaminado repondo os cestos de sacos limpos para o período seguinte;</p><p>· Repor o material para o atendimento do dia seguinte.</p><p>DESENVOLVIMENTO EM AÇÕES EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE( Saúde e grupos, interação com a comunidade)</p><p>A ideia de educação em saúde organizou-se no Brasil na metade do século XIX, com público alvo as famílias de elite, afim de padronizar os hábitos de higiene da elite e também como mecanismo de controle das primeiras epidemias de febre amarela, varíola e peste, que estavam trazendo grandes transtornos para a exportação de café. A educação é considerada como um meio de importante ampliação de disseminação do conhecimento e práticas. No caso, na Atenção Básica temos como principal aliado para a promoção de saúde e prevenção de doenças. Nesse âmbito, o enfermeiro atua realizando atividades, orientações e rodas de conversas com o intuito de levar informações e conhecer também o público que está lidando.</p><p>Dentro da Unidade de Atenção Primária de Saúde - (UAPS) Irmã Hercília de Aragão a Educação em saúde é realizada desde o momento da consulta individual dos usuários onde o enfermeiro consegue ter uma escuta de qualidade e um momento propicio para orientações, também se estendendo para atividades elaboradas pelos profissionais da unidade, acadêmicos e também pelos agentes de endemias. As atividades são realizadas nos corredores da unidade onde a maior parte do público fica aguardando atendimento. As abordagens são diversas, trazendo sempre campanhas do mês como por exemplo outubro rosa e novembro azul, geralmente apresentado com cartazes, palestras e dinâmicas, propostas pelos grupos de apresentação.</p><p>Atuação nas visitas domiciliares</p><p>A visita domiciliar é a atenção de saúde oferecida diretamente na casa do paciente, realizada para promoção da saúde, rastreio, prevenção e tratamento de doenças. É realizada uma avaliação da necessidade de cada paciente, facilitando o contato das equipes com pacientes que não conseguem se locomover para a Unidade de Atenção Primária de Saúde (UAPS). A visita domiciliar proporciona ao paciente um cuidado mais voltado a estrutura familiar e a infraestrutura de onde ele mora, sendo feita a avaliação de qual tipo de suporte esse paciente precisa e quais mudanças podem ser realizadas apara diminuir o risco de agravos.</p><p>Segundo o Procedimento Operacional Padrão (POP), oferecido na Unidade de Atenção Primária de Saúde (UAPS) a visita domiciliar pode ser realizada por enfermeiros, médicos, odontólogos, agentes de endemias, auxiliares de enfermagem e auxiliares de saúde bucal.</p><p>O procedimento padrão segue alguns tópicos para que a visita domiciliar seja concluída de forma efetiva, alcançando os resultados esperados, que são:</p><p>- Atender de forma adequada o cliente que necessite de acompanhamento domiciliar e que esteja impossibilitado de comparecer a unidade.</p><p>- Realizar busca ativa de clientes.</p><p>O profissional habilitado deve portar consigo o material necessário:</p><p>- Livro de registro de visita domiciliar.</p><p>- Esfigmamonômetro.</p><p>- Estetoscópio.</p><p>- Luvas de procedimento.</p><p>- Glcosimetro.</p><p>- Ficha de investigação.</p><p>Assim, com os materiais necessários o profissional deve realizar as principais atividades:</p><p>- Ser cordial ao entrar no domicilio, cumprimentando todos os residentes.</p><p>- Chamar o cliente pelo nome.</p><p>- Avaliar de modo integral individual, familiar e contexto social a situação da pessoa visitada.</p><p>- Avaliar as condições e infraestrutura física do domicílio para a recuperação do cliente.</p><p>- Verificar sinais vitais e glicemia se necessário.</p><p>- Solicitar exames complementares, prescrever/transcrever medicações, conforme protocolos estabelecidos nos programas do ministério da saúde e as disposições legais da profissão.</p><p>- Orientar quanto a cuidados necessários com a saúde bucal encaminhando à unidade de saúde se necessário.</p><p>- Orientar cuidados com o lixo originado no cuidado do usuário e do lixo domiciliar (separação, armazenamento e coleta).</p><p>- Estabelecer via de comunicação participativa com a família.</p><p>- Comunicar a equipe de saúde as alterações observadas a avaliar</p><p>periodicamente o desempenho da equipe de enfermagem na prestação do cuidado.</p><p>- Identificar e treinar o cuidador domiciliar.</p><p>- Registrar os atendimentos no livro de visitas e/ou ficha de investigação.</p><p>Assim, seguindo as orientações do Procedimento Operacional Padrão (POP) é realizada a visita domiciliar de forma eficaz.</p><p>ESTUDOS DE CASO</p><p>CENTRAL DOS CASES DE SAÚDE</p><p>Rosangela Barros dos Santos</p><p>Matrícula 01427521</p><p>Curso que está vinculado ao caso:</p><p>Enfermagem</p><p>Disciplina que está vinculada:</p><p>Estágio Supervisionado I</p><p>Assunto ou diagnóstico</p><p>Manejo Multiprofissional de Paciente Idoso com Diabetes Mellitus Tipo 2 Descompensada e Complicações Vasculares Periféricas</p><p>Cidade e estado (que ocorreu o caso)</p><p>Fortaleza, Ceará</p><p>RELATO DO CASO:</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma condição crônica complexa, caracterizada por hiperglicemia decorrente da deficiência na ação e/ou secreção de insulina pelo pâncreas (ADA, 2022). Trata-se de um grave problema de saúde pública, com estimativa de cerca de 16 milhões de pessoas vivendo com diabetes no Brasil (SBD, 2022). O DM2 está associado ao envelhecimento populacional e a mudanças no estilo de vida, com aumento da obesidade e sedentarismo (WHO, 2022).</p><p>Dentre as complicações crônicas do DM2, as doenças cardiovasculares são as principais causas de morbimortalidade nesses pacientes (ROSA et al., 2021). Além disso, a neuropatia diabética leva ao desenvolvimento de úlceras e amputações, com grande impacto na qualidade de vida (SINGH et al., 2005). O manejo do paciente idoso com DM2 descompensada e suas comorbidades é complexo e requer abordagem multiprofissional (MENEZES et al., 2016).</p><p>Este trabalho apresenta um estudo de caso sobre o manejo multiprofissional de um paciente idoso com DM2 descompensada e complicações vasculares periféricas. Trata-se de um homem de 72 anos, diabético há mais de 10 anos, com difícil controle glicêmico e que desenvolveu neuropatia e ferida em membro inferior. Apesar do acompanhamento regular na Atenção Primária à Saúde (APS), apresentou deterioração clínica progressiva. Foi então encaminhado para serviço especializado, recebendo seguimento de equipe multidisciplinar.</p><p>O estudo de caso proporciona reflexão sobre estratégias para otimizar o cuidado a idosos diabéticos na APS e descreve a experiência de referenciamento a serviço especializado para manejo compartilhado. Fornece aprendizado sobre condutas farmacológicas e não farmacológicas para controle glicêmico e prevenção de complicações em idosos frágeis. Retrata importância da comunicação entre níveis assistenciais para garantia da integralidade do cuidado.</p><p>A população idosa vem crescendo no Brasil e estudos dessa natureza são relevantes para aprimorar a atenção a esses pacientes. Apresenta ainda relevância para a prática clínica de profissionais da APS e de serviços especializados que atuam no cuidado ao idoso diabético. Do ponto de vista acadêmico, o caso contribui com reflexões sobre estratégias de manejo clínico e desafios relacionados às complicações crônicas do DM2 na população idosa.</p><p>MÉTODO</p><p>Tipo de estudo</p><p>Trata-se de um estudo de caso, metodologia qualitativa apropriada para investigar fenômenos contemporâneos dentro de seu contexto real (YIN, 2015). O estudo de caso é particularmente útil quando se deseja compreender, explorar ou descrever acontecimentos e contextos complexos nos quais estão envolvidos diversos fatores (GIL, 2017).</p><p>Neste estudo, a metodologia de estudo de caso foi empregada para investigar o manejo multiprofissional de um paciente idoso com diabetes mellitus tipo 2 descompensada e complicações vasculares periféricas. O estudo de caso permitiu coletar dados detalhados sobre a evolução e as nuances do cuidado prestado pelas equipes de Atenção Primária e serviço especializado ao longo do tempo, gerando reflexões e aprendizado.</p><p>Coleta de dados</p><p>Os dados foram coletados retrospectivamente por meio da revisão do prontuário eletrônico do paciente na Atenção Primária e no serviço especializado. Foram compiladas informações sobre: histórico clínico e social, comorbidades, medicações em uso, dados de exames complementares, registros de consulta médica e de enfermagem, encaminhamentos realizados, evolução da ferida e outras intercorrências ao longo do acompanhamento.</p><p>A análise dos dados foi descritiva, buscando reconstruir a trajetória clínica do paciente e as decisões terapêuticas tomadas pela equipe, com foco nas estratégias farmacológicas e não farmacológicas para manejo da diabetes descompensada e prevenção de complicações. Foram preservados o sigilo e o anonimato dos envolvidos.</p><p>RESULTADOS</p><p>Histórico do paciente e relato do caso</p><p>O paciente J.P.H., sexo masculino, 72 anos, com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes melito tipo 2 (DM2), dislipidemia e tuberculose pulmonar (TBP), apresentou-se em junho de 2023 com tosse, expectoração hemoptóica e contato prévio com caso de TBP. Foi encaminhado para emergência hospitalar, onde realizou exames comprobatórios, incluindo TRM-TB positivo para Mycobacterium tuberculosis com resistência à rifampicina indeterminada e TC de tórax evidenciando espessamento brônquico difuso, nódulos pulmonares cavitados e opacidades micronodulares, compatíveis com tuberculose. Iniciou tratamento com quatro fármacos (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol) em junho de 2023. Baciloscopias de escarro subsequentes foram negativas.</p><p>O paciente também apresentava lesão ulcerada de pele no dorso, com diagnóstico histopatológico de carcinoma basocelular nodular invasivo. Foi encaminhado para avaliação dermatológica em agosto de 2023.</p><p>Além disso, possuía história prévia de queixas cutâneas nas extremidades, investigadas sem diagnóstico conclusivo. Em outubro de 2022, apresentou lesão crônica em pé direito, tratada sem melhora. Em avaliação com clínico geral em outubro de 2022, recebeu antibioticoterapia, antifúngico tópico, diosmina e encaminhamento para estomaterapia e dermatologia, porém não aderiu integralmente. Nova avaliação em junho de 2023 evidenciou lesão extensa descamativa sem melhora. Foi medicado com antibioticoterapia sistêmica, antifúngico tópico e diosmina, além de reencaminhado para estomaterapia e dermatologia.</p><p>O paciente referia compensação parcial do diabetes e da hipertensão com utilização irregular de medicações prescritas. Apresentou exame de hemoglobina glicada de 6,8% em julho de 2022. Foi encaminhado para serviço especializado em doenças crônicas em outubro de 2022 e realizou consulta inicial com enfermagem em outubro de 2022, sendo orientado quanto à importância da adesão ao tratamento.</p><p>Em síntese, o caso ilustra um idoso hipertenso e diabético com mau controle das comorbidades e diagnóstico recente de tuberculose pulmonar e carcinoma cutâneo invasivo, além de lesão crônica em membro inferior sem resolução com as condutas habituais. O relato ressalta a complexidade do manejo de múltiplas condições crônicas em idosos e enfatiza a necessidade de abordagem multiprofissional integrada, adesão terapêutica, investigação diagnóstica adequada e encaminhamento oportuno para especialidades a fim de otimizar desfechos clínicos.</p><p>Quais as possíveis condutas?</p><p>DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM</p><p>INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM</p><p>Controle ineficaz da saúde</p><p>Estimular adesão ao plano terapêutico</p><p>Risco de integridade da pele prejudicada</p><p>Avaliar pele diariamente e tratar lesões</p><p>Déficit de conhecimento sobre regime terapêutico</p><p>Educar sobre diabetes e tratamento</p><p>Não adesão ao regime medicamentoso prescrito</p><p>Rever regime medicamentoso e simplificar posologia</p><p>Déficit no autocuidado para atividades instrumentais da vida diária</p><p>Estimular e auxiliar no autocuidado</p><p>Risco de queda</p><p>Orientar sobre medidas preventivas de quedas</p><p>Risco de úlcera por pressão</p><p>Posicionar e realizar mudança de decúbito a cada 2-3 horas</p><p>Isolamento social</p><p>Estimular atividades sociais com família e grupos</p><p>Ansiedade</p><p>Ouvir com atenção e tranquilizar o paciente</p><p>Considerações importantes</p><p>De acordo com o estudo de caso</p><p>apresentado, o paciente J.P.H. é um homem de 72 anos com diabetes mellitus tipo 2 de difícil controle, hipertensão arterial, dislipidemia e tuberculose pulmonar. Além disso, apresentava lesão ulcerada na pele diagnosticada como carcinoma e lesão crônica no pé direito sem melhora com tratamentos habituais.</p><p>Após investigação diagnóstica na emergência hospitalar que confirmou tuberculose pulmonar em junho de 2023, o paciente iniciou tratamento antituberculose. As baciloscopias subsequentes foram negativas, sugerindo resposta terapêutica inicial.</p><p>Em relação à lesão cutânea com diagnóstico de carcinoma, o paciente foi encaminhado para avaliação dermatológica em agosto de 2023. Não há informações sobre evolução ou tratamento dessa lesão até o momento.</p><p>Sobre a ferida crônica no pé direito, persistiam sinais inflamatórios e dificuldade de cicatrização mesmo após novas tentativas de antibioticoterapia sistêmica e tópica em junho de 2023. Não se obteve avaliação com estoma terapia conforme encaminhamento.</p><p>Dessa forma, observa-se que, após investigação diagnóstica e início do tratamento, o paciente apresentou resposta parcial da tuberculose pulmonar. Entretanto, permanece com lesão cutânea ulcerada sem informações conclusivas sobre abordagem e com ferida de pé ainda sem resolução, apesar de novas medidas terapêuticas nos últimos meses.</p><p>Conclui-se, portanto, que embora tenha ocorrido evolução positiva inicial de uma das condições (tuberculose), o paciente ainda se encontra em investigação das outras duas morbidades e não atingiu controle integral de sua condição clínica geral. São necessárias medidas contínuas de cuidado multiprofissional, ajustes terapêuticos e seguimento integrado entre atenção primária e especializada para otimização do caso.</p><p>Vitoria Natalia do Nascimento Sousa</p><p>Matrícula 01595145</p><p>Curso que está vinculado ao caso:</p><p>Enfermagem</p><p>Disciplina que está vinculada:</p><p>Estágio Supervisionado I</p><p>Assunto ou diagnóstico:</p><p>Acompanhamento de úlcera em pé diabético em membro inferior direito</p><p>Cidade e estado (que ocorreu o caso)</p><p>Fortaleza, Ceará</p><p>RELATO DO CASO:</p><p>Paciente E.F.S, Fde 68 anos com pé diabético decorrente de uma evolução de ferida e necrose no Hálux direito causada por trauma. O paciente havia procurado a Unidade de Atenção Primária a Saúde (UAPS) Imã Hercília Lima Aragão em 23/07/2020 com queixa de parestesia nas mãos e pés há cerca de 3 meses, já se encontrava diabético, fazendo tratamento com Glifage XR (cloridratro de metmorfina) 500mg, 6 comprimidos ao dia e Atenolol 2x ao dia. Nesse período o mesmo já apresentava um histórico de abuso de álcool há cerca de 30 anos, consumindo de 1-2 litros de cachaça ao dia e 10 garrafas de cerveja de 600ml ao dia, tendo relatado ter começado o consumo aos 13/14 anos de idade, também relatou ser ex-tabagista (fumava cerca de 43 maços ao ano). Na mesma consulta o paciente também relatou que sentia dor nas pernas, associada a edema há 1 ano, dor em veia varicosa próxima a joelho. O mesmo trabalhava de taxista usando sapato de couro ou sapatenis durante o dia todo. Durante o atendimento foi orientado sobre o tratamento da diabete que estava descontrolada e precisava-se iniciar o uso de insulina e sobre o uso de meias de compressão que já haviam sido prescritas, mas o paciente se encontrava pouco colaborativo. Já em 07/06/2023 o paciente retornou a unidade para atendimento ainda com a diabetes descontrolada e já com lesão em Hálux direito, que segundo o mesmo foi decorrente a um chute errado durante uma partida de futebol, que já estava evoluindo para desvitalização de tecidos e com foco de necrose central, assim diagnostico com ulcera em pé diabético. Foi encaminhado à pronto atendimento do HGF ou Frotinha do Antônio Bezerra para avaliação por cirurgião para possível desbridamento, na mesma ocasião foi iniciado Ciprofloxacino + Clindamicina. Em 18/07/2023 o paciente retornou à unidade novamente com a lesão do Hálux evoluída com acumulo de secreção purulenta em planta do pé, associada a dor intensa, queimação e febre. Durante a avaliação física foi possível verificar que a lesão do Hálux já havia acometido osso e havia odor intenso. Segundo o relato da filha do mesmo, quando houve o primeiro encaminhamento para avaliação o paciente aguardou muito no local (Frotinha do Antônio Bezerra), mas não foi atendido, assim desistindo do atendimento, já no segundo momento, a esposa do mesmo conseguiu levá-lo ao hospital Batista, onde foi feita avaliação e amputação do Hálux direito. Posteriormente, o mesmo começou a ser mais cooperativo com o tratamento da hipertensão e diabetes, fazendo o uso de Jardiance 25mg (1 comprimido pela manhã e 1 comprimido pela noite) Januvia 25mg (1 comprimido pela manhã) Propanalol 40 mg (1 comprimido pela manhã). Para a lesão, foi prescrito o uso de colagenase e cuidados de estomaterapia, atualmente a limpeza do local é feita com soro fisiológico 0,9%, + clorexidina 2%, é feito o uso do óleo de girassol (AGE - Ácido Graxo Essencial), ocluído com gaze e esparadrapo. Já em casa o mesmo troca o curativo em casa com auxílio de familiares e faz o uso da colagenase segundo prescrição médica. Com avaliação da equipe conseguimos notar evolução positiva e cooperação do mesmo.</p><p>O paciente apresenta dificuldade de deambular por conta da lesão, fazendo o uso de muletas, além dos diagnósticos de diabete mellitus e hipertensão, ambas comorbidades controladas. Paciente apresenta leve dificuldade em se comunicar sozinho e explicar condição.</p><p>Quais as possíveis condutas?</p><p>DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM</p><p>INTERVENÇÕES DE</p><p>ENFERMAGEM</p><p>Considerações importantes</p><p>Comportamento de saúde propenso a risco</p><p>Diminuição dos riscos de saúde</p><p>Manutenção ineficaz da saúde</p><p>Manter padrão de saúde</p><p>Nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades corporais</p><p>Melhoria dos padrões nutricionais</p><p>Deambulação prejudicada</p><p>Fortalecimento da deambulação</p><p>Disposição para melhora do</p><p>autocuidado</p><p>Melhorar padrão de autocuidado</p><p>Risco de infecção</p><p>Cuidados com riscos de infecção</p><p>Conforto prejudicado</p><p>Melhoria do conforto</p><p>Integridade da pele prejudicada</p><p>Avaliação da pele</p><p>Milena Rodrigues da Silva</p><p>Matrícula 01428048.</p><p>Curso que está vinculado ao caso:</p><p>Enfermagem</p><p>Disciplina que está vinculada:</p><p>Estágio Supervisionado I</p><p>Assunto ou diagnóstico:</p><p>Acompanhamento de paciente com hanseníase e ulcera plantar em MIE</p><p>Cidade e estado (que ocorreu o caso)</p><p>Fortaleza, Ceará</p><p>RELATO DO CASO:</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa e de evolução crônica, que afeta os nervos e a pele. Também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, é causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. Associada a desigualdades sociais, afetando principalmente as regiões mais carentes do mundo, a doença é transmitida através das vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes com a forma infectante da doença que não receberam tratamento. Os principais sintomas da hanseníase são parestesias (dormências), dor nos nervos dos braços, mãos, pernas e pés; presença de lesões de pele, como caroços e placas pelo corpo, com alteração da sensibilidade; e diminuição da força muscular. .¹ Há também uma visão geral dos pacientes atendidos na atenção primária Saúde (APS), geralmente de comunidades carentes, outras doenças, especialmente hipertensão e diabetes, com ou sem renda básica, Por sua vez, pardos e negros, além de usufruírem de instituições públicas, A principal ou única opção de cuidados de saúde. Sendo assim necessário a importância de uma equipe multidisciplinar de qualidade para oferecer um serviço adequado a população, principalmente para o acompanhamento de pacientes com doenças crônicas ou paciente que tem necessitam de um tratamento longo, para que não ocorram abandono do tratamento.</p><p>MÉTODO</p><p>1.Tipo de estudo</p><p>Trata-se de um estudo qualitativo com abordagem de estudo de caso. Aqui, a pesquisadora explora um sistema delimitado que se concentra em um evento contemporâneo da vida real – o caso do atendimento</p>

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