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<p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>TODOS OS MATERIAIS DA COLEÇÃO PRATICAR A ARTE POSSUEM SEUS</p><p>DADOS PESSOAIS NO RODAPÉ PARA EVITAR COMPARTILHAMENTO DE</p><p>ARQUIVOS. ESSA MEDIDA SE FAZ NECESSÁRIA EM RESPEITO A VOCÊ,</p><p>PROFESSOR E PROFESSORA DE ARTE, QUE INVESTE EM MATERIAIS PARA</p><p>TORNAR SUAS AULAS MAIS PRODUTIVAS. NÃO ENVIEM OU</p><p>COMPARTILHEM TAIS MATERIAIS PARA NINGUÉM, POIS SEUS DADOS</p><p>(NOME, E-MAIL E CPF) TAMBÉM SERÃO DIVULGADOS.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>ÍNDICE DAS ATIVIDADES 1 – APOSTILA PRATICAR A ARTE – VOLUME 10 – ENSINO MÉDIO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM - Professor Fabrício Secchin].</p><p>Nº Título da atividade Nº Título da atividade Nº Título da atividade</p><p>01 A ORIGEM DA ARTE NA HISTÓRIA DO MUNDO. 41 A ESCULTURA E A PINTURA GÓTICA. 81 OS PADRÕES DA ART DÉCO.</p><p>02 AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DA ARTE. 42 RESUMÃO: ARTE ROMÂNICA. 82 O REALISMO.</p><p>03 A EXPRESSÃO DA ARTE PRÉ-HISTÓRICA. 43 MAQUETE ROMÂNICA I – RECORTE E COLAGEM. 83 AS CARACTERÍSTICAS DO REALISMO.</p><p>04 ESTUDANDO A LINHA. 44 MAQUETE ROMÂNICA II – RECORTE E COLAGEM. 84 PRÁTICA DE OBSERVAÇÃO DE OBRA DE ARTE – REALISMO.</p><p>05 CONHECENDO O ARTISTA: PAUL KLEE. 45 RESUMÃO: ARTE GÓTICA. 85 EXERCÍCIO PRÁTICO DE DESENHO DE OBSERVAÇÃO: ROMANTISMO.</p><p>06 ASSINANDO A OBRA COM AS MÃOS: ARTE RUPESTRE. 46 PRODUZINDO UM VITRAL. 86 O IMPRESSIONISMO – PARTE 1/2.</p><p>07 O NASCIMENTO DA ARQUITETURA. 47 EXERCÍCIO INTERPRETATIVO: ARTE ROMÂNICA E ARTE GÓTICA. 87 O IMPRESSIONISMO – PARTE 2/2.</p><p>08 REGISTRANDO OS ACONTECIMENTOS DA VIDA. 48 CONHECENDO A OBRA: “O ESPÓLIO – O DESNUDAMENTO DE CRISTO”, EL GRECO. 88 DESENHANDO E PINTANDO – OBSERVAÇÃO IMPRESSIONISTA.</p><p>09 RESUMÃO: A ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA. 49 O RENASCIMENTO. 89 PRINCIPAIS ARTISTAS DO IMPRESSIONISMO.</p><p>10 A ARTE DA MESOPOTÂMIA. 50 PRINCIPAIS ARTISTAS DO RENASCIMENTO. 90 RESUMÃO: O IMPRESSIONISMO.</p><p>11 EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO: ARTE PRÉ-HISTÓRIA. 51 ENTENDENDO A PERSPERCTIVA RENASCENTISTA. 91 CONHECENDO O ARTISTA: ÉDOUARD MANET E SUAS OBRAS. Parte 1/4.</p><p>12 EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO: ARTE MESOPOTÂMICA. 52 PRATICANDO O DESENHO DE FIGURAS HUMANAS. 92 CONHECENDO O ARTISTA: ÉDOUARD MANET E SUAS OBRAS. Parte 2/4.</p><p>13 A ARTE NO EGITO – INTRODUÇÃO. 53 EXERCÍCIO DE DESENHO DE PARTES DO CORPO HUMANO. 93 CONHECENDO O ARTISTA: ÉDOUARD MANET E SUAS OBRAS. Parte 3/4.</p><p>14 A PINTURA EGÍPCIA. 54 RESUMÃO: O RENASCIMENTO. 94 CONHECENDO O ARTISTA: ÉDOUARD MANET E SUAS OBRAS. Parte 4/4.</p><p>15 CRIANDO HIERÓGLIFOS E SEGREDOS. 55 EXERCÍCIO INTERPRETATICO: O RENASCIMENTO. 95 ANALISANDO A OBRA: “MULHERES NO JARDIM”, CLAUDE MONET.</p><p>16 CRIANDO HISTÓRIAS EM QUADRINHOS. 56 A ARTE DO BARROCO. 96 O PÓS-IMPRESSIONISMO E SEUS ARTISTAS.</p><p>17 EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO: ARTE DO EGITO ANTIGO. 57 A IGREJA BARROCA NO BRASIL: A IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS/MG. 97 EXERCÍCIO SOBRE PONTILHISMO E NATUREZA-MORTA.</p><p>18 RESUMÃO: A ARTE MESOPOTÂMICA. 58 PRINCIPAIS ARTISTAS DO BARROCO NO MUNDO. 98 EXERCÍCIO DE LEITURA E IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR PÓS-IMPRESSIONISTA.</p><p>19 A ARTE GREGA. 59 A ARQUITETURA BARROCA. 99 O FAUVISMO.</p><p>20 A CERÂMICA GREGA. 60 RESUMÃO: A ARTE BARROCA. 100 OS PRINCIPAIS ARTISTAS DO FAUVISMO.</p><p>21 AS MÁSCARAS DO TEATRO GREGO. 61 EXERCÍCIO DE OBSERVAÇÃO E DESENHO.</p><p>22 EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO: ARTE GREGA. 62 EXERCÍCIO INTERPRETATIVO: A ARTE BARROCA.</p><p>23 A MITOLOGIA GREGA: OS DEUSES DO OLIMPO. 63 O ROCOCÓ.</p><p>24 CONHECENDO OS DEUSES GREGOS. 64 PRINCIPAIS ARTISTAS DO ROCOCÓ.</p><p>25 A ARTE ROMANA. 65 DECORANDO UMA PORCELANA DO ROCOCÓ.</p><p>26 AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO. 66 RESUMÃO: O ROCOCÓ.</p><p>27 PRODUZINDO UMA ESCULTURA COM ARGILA. 67 ANALISANDO A OBRA: “PAISAGEM COM MOISÉS SALVO DAS ÁGUAS”, CLAUDE LORRAIN.</p><p>28 EXERCÍCIO INTERPRETATIVO: ARTE ROMANA. 68 O NEOCLASSICISMO.</p><p>29 RESUMÃO: A ARTE ROMANA. 69 CONHECENDO O ARTISTA E SUA OBRA: JACQUES-LOUIS DAVID.</p><p>30 RESUMÃO: ARTE GREGA. 70 EXERCÍCIO INTERPRETATIVO: ROCOCÓ E NEOCLASSISCIMO.</p><p>31 A ARTE CRISTÃ E BIZANTINA. 71 O ROMANTISMO – CONHECENDO O ARTISTA: EUGÈNE DELACROIX.</p><p>32 OS MOSAICOS BIZANTINOS. 72 O ROMANTISMO – CONHECENDO O ARTISTA: FRANCISCO GOYA.</p><p>33 ILUSTRAÇÃO DE UM MANUSCRITO. 73 AS CARACTERÍSTICAS DO ROMANTISMO.</p><p>34 ILUMINURA DO ANTIGO TESTAMENTO: AS DEZ PRAGAS DO EGITO. 74 O MOVIMENTO ART NOUVEAU.</p><p>35 CONSTRUINDO UM MOSAICO COM RECORTES. 75 PRINCIPAIS ARTISTAS DO ART NOUVEAU.</p><p>36 RESUMÃO: A ARTE CRISTÃ E ARTE BIZANTINA. 76 CONHECENDO O ARTISTA: ALFONS MARIA MUCHA.</p><p>37 EXERCÍCIO INTERPRETATIVO: ARTE CRISTÃ E BIZANTINA. 77 CONHECENDO A BELLE ÉPOQUE.</p><p>38 A ARTE ROMÂNICA. 78 ANALISANDO A OBRA: “CAMPONESAS BRETÃS”, DE PAUL GAUGUIN.</p><p>39 A PINTURA ROMÂNICA. 79 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: GIZ PASTEL E TOULOUSE-LAUTREC.</p><p>40 A ARTE GÓTICA. 80 A ART DÉCO.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>ÍNDICE DAS ATIVIDADES 2 – APOSTILA PRATICAR A ARTE – VOLUME 10 – ENSINO MÉDIO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM - Professor Fabrício Secchin].</p><p>Nº Título da atividade Nº Título da atividade Nº Título da atividade</p><p>101 CONHECENDO O ARTISTA: HENRI MATISSE. 141 CONHECENDO O ARTISTA: CHARLES CHAPLIN. 181 RESSIGNIFICANDO A SIMBOLOGIA MARAJOARA.</p><p>102 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: CRIANDO UMA IMAGEM FAUVISTA. 142 A ARTE CONCEITUAL. 182 LEITURA DE OBRA DE ARTE – NICOLAS POUSSIN.</p><p>103 CONHECENDO A OBRA: “COMEDORES DE BATATA”, DE VINCENT VAN GOGH. 143 CONHECENDO O ARTISTA: JHON CAGE E O DESENHO DO ACASO. 183 CONSTRUINDO A SUA LINHA DO TEMPO: A SUA HISTÓRIA DE VIDA.</p><p>104 O EXPRESSIONISMO. 144 CONHECENDO A OBRA: “A FONTE”, DE MARCEL DUCHAMP. 184 CONHECENDO A OBRA: “CAMINHANDO”, DE LYGIA CLARK.</p><p>105 ANALISANDO A OBRA: “O GRITO”, DE EDVARD MUNCH. 145 A ARTE POVERA. 185 ELEMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL. Parte 1/2.</p><p>106 O CUBISMO. 146 O MINIMALISMO. 186 ELEMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL. Parte 2/2.</p><p>107 AS FASES DO CUBISMO. 147 OS PRINCIPAIS ARTISTAS MINIMALISTAS. 187 EXERCÍCIO INTERPRETATIVO DE ARTE I.</p><p>108 OS PRINCIPAIS ARTISTAS CUBISTAS. 148 CONHECENDO O ARTISTA: SOL LEWITT E SUA OBRA MINIMALISTA. 188 EXERCÍCIO INTERPRETATIVO DE ARTE II.</p><p>109 RESUMÃO: O CUBISMO. 149 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: OBJETO MINIMALISTA. 189 CONHECENDO O ARTISTA: JORGE SELARÓN E SUA OBRA.</p><p>110 CONHECENDO A OBRA: “LES DEMOISELLES D´AVIGNON”, DE PABLO PICASSO. 150 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: MOBILIÁRIO MINIMALISTA. 190 CONHECENDO O ARTISTA: ALEX FLEMMING E SUA OBRA.</p><p>111 CONHECENDO O ARTISTA: PABLO PICASSO E O CACHORRO LUMP. 151 O HIPER-REALISMO. 191 A ORIGEM DOS TURBANTES: HERANÇA CULTURAL AFRICANA.</p><p>112 EXERCÍCIOS INTERPRETATIVOS SOBRE O CUBISMO. 152 EXERCÍCIO PRÁTICO DE DESENHO: GRAFITE E O HIPERREALISMO. 192 EXERCÍCIO ARTÍSTICO SOBRE A POP ART: ROSTO POP.</p><p>113 O ABSTRACIONISMO. 153 LAND ART. 193 EXERCÍCIO PRÁTICO SOBRE SOMBRA E VOLUME NO DESENHO.</p><p>114 ABSTRACIONISMO INFORMAL E O ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO. 154 CONHECENDO OS ARTISTAS: CHRISTO E JEANNE-CLAUDE – LAND ART. 194 APRECIAÇÃO MUSICAL: “TREM-BALA”, DE ANA VILELA.</p><p>115 CONHECENDO O ARTISTA: WASSILY KANDINSKY E A MÚSICA. 155 STREET ART – ARTE URBANA. 195 BANCO DE EXERCÍCIOS SOBRE ARTE: ENEM – Parte 1.</p><p>116 O ABSTRACIONISMO BRASILEIRO E SEUS ARTISTAS. 156 AS FORMAS DE EXPRESSÃO DA STREET ART. 196 BANCO DE EXERCÍCIOS SOBRE ARTE: ENEM – Parte 2.</p><p>117 O DADAÍSMO. 157 EXERCÍCIO PRÁTICO DE APLICAÇÃO DE COR NO GRAFITE. 197 BANCO DE EXERCÍCIOS SOBRE ARTE: ENEM – Parte 3.</p><p>118 PRINCIPAIS ARTISTAS DO DADAÍSMO NO MUNDO. 158 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: SE EXPRESSANDO PELO ESTÊNCIL. 198 BANCO DE EXERCÍCIOS SOBRE ARTE: ENEM – Parte 4.</p><p>119 SEGUINDO A RECEITA DE TRISTAN TZARA: COMO SER DADAÍSTA. 159 PRÁTICA DE DESENHO EM QUADRANTES. 199 BANCO DE EXERCÍCIOS SOBRE ARTE: ENEM – Parte 5.</p><p>120 RESUMÃO: O DADAÍSMO. 160 EXERCÍCIO INTERPRETATIVO: A ARTE E SUA INTELECTUALIDADE. 200 EXERCÍCIO PRÁTICO DE DESENHO DE OBSERVAÇÃO: O VOLUME GEOMÉTRICO.</p><p>121 INTERVENÇÃO DADAÍSTA NA “MONALISA”, DE LEONARDO DA VINCI. 161 EXPLORANDO</p><p>da Arte Mesopotâmica foi descoberto entre 1933 e 1955;</p><p>Embora as tintas utilizadas fossem extremamente vulneráveis ao</p><p>tempo, nos poucos fragmentos que restaram é possível perceber</p><p>o seu brilho e vivacidade. Apesar de conservarem algumas</p><p>convenções – como a “lei da frontalidade”, seus artistas</p><p>executaram algumas figuras sugerindo movimento, o que prova</p><p>que os artistas possuíam uma técnica talvez superior à que lhes</p><p>era permitido demonstrar.</p><p>Artistas: Não se conhece o nome de nenhum artista</p><p>mesopotâmico. As obras eram executadas em grandes ateliês</p><p>anexos aos palácios por uma coletividade de pessoas que, na</p><p>escala social, se encontravam no mesmo nível dos artesãos. No</p><p>Código de Hamurabi, arquitetos e escultores são mencionados ao</p><p>lado de ferreiros e sapateiros, ou seja, constituíam a terceira</p><p>classe da sociedade mesopotâmica.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>19 – A ARTE GREGA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Ao observar as ruínas</p><p>da Basílica, talvez você</p><p>não perceba a beleza</p><p>da arte criada pelos</p><p>gregos. Mas a</p><p>ilustração a seguir</p><p>mostra como</p><p>provavelmente foi</p><p>esse templo.</p><p>A arquitetura grega era ligada</p><p>basicamente aos templos,</p><p>construídos com pedras sobre</p><p>uma plataforma de dois ou três</p><p>degraus com muitas colunas</p><p>para garantir a sustentação do</p><p>teto. O espaço interno era</p><p>pequeno, destinado às imagens</p><p>de deuses e sacerdotes. Os</p><p>cultos eram realizados na parte</p><p>externa. As colunas que</p><p>sustentavam os templos eram</p><p>formadas por três partes: base,</p><p>fuste e capitel.</p><p>As colunas apresentavam formas diferentes,</p><p>caracterizando três estilos gregos: dóricos, jônico e</p><p>coríntio.</p><p>Coluna Dórica: É a mais comum.</p><p>Caracteriza-se pela coluna apoiada</p><p>diretamente sobre a plataforma do templo.</p><p>Seu capital é sóbrio e ausente de enfeites.</p><p>Coluna Jônica: Seu fuste é menos volumoso</p><p>e seu capitel possui volutas laterais.</p><p>Coluna Coríntia: É basicamente igual à</p><p>jônica. Apresenta mais ornamentos em seu</p><p>capitel, como folhas de acanto. Mais</p><p>decoradas que todas as outras.</p><p>Os templos também possuíam frisos e frontões, que</p><p>eram ricamente decorados.</p><p>Além do território que hoje conhecemos como Grécia,</p><p>os gregos se espalharam pelas ilhas do mar Egeu, pela</p><p>Ásia Menor e fundaram colônias no sul da Itália,</p><p>chamada de Magna Grécia. Eram unidos pela língua e</p><p>crenças religiosas, mas divididos em cidades-estados</p><p>com independência política e econômica. Duas dessas</p><p>cidades merecem destaque: Atenas, berço da arte e da</p><p>democracia, e Esparta, cidade dos guerreiros.</p><p>Os gregos buscavam no</p><p>homem e na vida</p><p>inspiração. O homem era</p><p>considerado o modelo, o</p><p>padrão de beleza. Ele era</p><p>retratado sem</p><p>imperfeições, idealizado.</p><p>Seus deuses eram uma</p><p>glorificação do próprio</p><p>homem e tinham emoções</p><p>e características humanas.</p><p>As esculturas, por</p><p>exemplo, eram feitas</p><p>quase sempre em</p><p>mármore e bronze,</p><p>embora utilizassem</p><p>também outros materiais,</p><p>como o marfim e a</p><p>madeira.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>20 – A CERÂMICA GREGA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>As cerâmicas gregas tinham rara beleza. Eram utilizadas como</p><p>recipientes para vinho, azeite, mel, perfume e até como urna</p><p>funerária. As formas eram elegantes e a decoração era feita com</p><p>figuras geométricas ou cenas mitológicas, com histórias de deuses</p><p>e heróis.</p><p>Mas pouco a pouco, os gregos começaram a vender sua cerâmica</p><p>para outros povos mediterrâneos ou entre as cidades-estados, o</p><p>que fez aumentar o número de ateliês que as produziam, e claro a</p><p>concorrência aumentou a criatividade.</p><p>Novas técnicas foram sendo</p><p>introduzidas. Inicialmente, como naquele</p><p>vaso com as figuras geometrizadas, o</p><p>fundo era claro e as figuras negras.</p><p>Acontece que os coríntios queriam</p><p>aumentar a complexidade das cenas que</p><p>pintavam e sobrepor as figuras, para</p><p>tanto inventaram a técnica do fundo</p><p>negro e das figuras vermelhas. Esta</p><p>técnica foi a bomba, em pouco tempo os</p><p>artistas atenienses começaram a utilizá-</p><p>la. A cerâmica foi tão importante e tão</p><p>significativa como símbolo de status que</p><p>os artistas começaram a assinar suas</p><p>obras! Os clientes ricos queriam comprar</p><p>produtos de luxo como perfumes e</p><p>vinhos em recipientes atrativos, e aí</p><p>estavam as cerâmicas gregas para</p><p>satisfazê-los!</p><p>Praticar a arte: As faixas utilizadas pelos gregos nas cerâmicas e nos frisos dos templos serviram</p><p>de inspiração para as faixas que usamos até hoje nas decorações. Utilize o espaço a seguir para</p><p>criar faixas decorativas. Você pode escolher temas como frutas, carros, personagens famosas</p><p>ou figuras geométricas.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>21 – AS MÁSCARAS DO TEATRO GREGO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Os gregos davam grande importância para o teatro.</p><p>Não só escreviam os textos das peças como também</p><p>construíam teatros para que elas fossem encenadas.</p><p>Durante a encenação das peças, os atores gregos</p><p>usavam máscaras que mostravam características de</p><p>deuses e heróis e também seus sentimentos. Essas</p><p>máscaras eram feitas de barro, madeira ou cortiça.</p><p>Praticar a arte 1: Faça uma máscara com saco de papel. Primeiramente decida que sentimento ela deverá</p><p>expressar. Pense nas características que você ressaltará para que essa expressão seja alcançada.</p><p>Praticar a arte 2: Escolha um colega com que você trabalhará e siga as orientações para produzir uma</p><p>máscara com atadura gessada.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>22 – EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO: ARTE GREGA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>1. Sobre a arte feita na Grécia antiga marque a</p><p>alternativa CORRETA:</p><p>a) Os gregos não produziram pinturas.</p><p>b) O Cristianismo era muito explorado na arte</p><p>grega.</p><p>c) Da Vinci foi um grande ícone da arte grega</p><p>arcaica.</p><p>d) Verossimilhança era uma característica da</p><p>escultura grega.*</p><p>2. Eram temas da Arte Grega Antiga:</p><p>a) Mitologia, Olimpíadas e Heróis.*</p><p>b) Cristianismo, Paganismo e Mitologia.</p><p>c) Guerras, Modernismo e Teatro.</p><p>d) Heróis, Budismo e Ateísmo.</p><p>3. Sobre a pintura grega marque a alternativa</p><p>correta:</p><p>a) As pinturas gregas eram feitas em vasos de</p><p>uso artístico.</p><p>b) As pinturas gregas eram feitas em vasos de</p><p>uso cotidiano. *</p><p>c) As pinturas gregas eram feitas em grandes</p><p>telas.</p><p>d) As pinturas gregas eram feitas em enormes</p><p>igrejas góticas.</p><p>4. São períodos das esculturas gregas:</p><p>a) Dórico, Jônico e Coríntio.</p><p>b) Arcaico, Clássico e Helenístico. *</p><p>c) Arcaico, Clássico e Dórico.</p><p>d) Dórico, Clássico e Helenístico.</p><p>5. As esculturas arcaicas tinham:</p><p>a) Bastante movimento.</p><p>b) Pouco movimento.</p><p>c) Quase nenhum movimento.*</p><p>d) Detalhes em bronze.</p><p>6. As Esculturas Clássicas não tinham:</p><p>a) Nu masculino.</p><p>b) Vários personagens.*</p><p>c) Deuses.</p><p>d) Heróis.</p><p>7. Na arquitetura grega as ordens eram:</p><p>a) Clássica, Arcaica e Dórica.</p><p>b) Dórica, Coríntia e Arcaica.</p><p>c) Dórica, Jônica e Coríntia.*</p><p>d) Jônica, Helenística e Dórica.</p><p>8. É um exemplo de arquitetura grega:</p><p>a) Igrejas.</p><p>b) Mesquitas.</p><p>c) Templos.*</p><p>d) Castelos.</p><p>9. Os teatros gregos eram construídos:</p><p>a) Nas encostas dos morros.*</p><p>b) Em grandes palácios.</p><p>c) Nas faculdades de artes.</p><p>d) No Coliseu.</p><p>10. Sobre a arte grega marque a alternativa</p><p>CORRETA:</p><p>a) Artistas gregos sempre assinavam suas</p><p>obras.*</p><p>b) As esculturas eram estilizadas.</p><p>c) Não existiam nus femininos.</p><p>d) O teatro teoricamente surge na Grécia.</p><p>11. Sobre a arte grega, marque V para as</p><p>alternativas verdadeiras e F para as falsas.</p><p>a) Assim como a dignidade e o valor do homem</p><p>centralizavam os conceitos gregos, a figura</p><p>humana era o principal motivo da arte grega.</p><p>b) Enquanto a filosofia destacava a harmonia, a</p><p>ordem e a clareza de pensamento, a arte e</p><p>arquitetura refletiam um respeito</p><p>semelhante ao equilíbrio.</p><p>c) A arte grega, secular e funcional, privilegiava</p><p>a inovação e a eficiência, destacando-se,</p><p>nesse sentido, construções arquitetônicas</p><p>que acomodavam grandes públicos para</p><p>adorarem aos deuses.</p><p>d) Entre os legados arquitetônicos gregos,</p><p>destaca-se o Parthenon, tempo construído na</p><p>Acrópole, que utiliza a ordem dórica na sua</p><p>estrutura.</p><p>12. Relacione os deuses da mitologia grega,</p><p>indicados na Coluna A, às características que os</p><p>identificam, listadas na Coluna B.</p><p>COLUNA A</p><p>I. Afrodite</p><p>II. Ártemis</p><p>III. Deméter</p><p>IV. Posseidon</p><p>COLUNA B</p><p> Deusa da fertilidade, das frutas e das colheitas.</p><p> Deus dos oceanos e das águas.</p><p> Deusa as lua e da caça, protetora dos animais e</p><p>das crianças.</p><p> Deusa da beleza e do amor.</p><p>Assinale a alternativa que completa correta e</p><p>respectivamente os parênteses, de cima para baixo.</p><p>a) 1, 2, 3, 4*</p><p>b) 3, 4, 2, 1</p><p>c) 4, 3, 2, 1</p><p>d) 2, 4, 1, 3</p><p>e) 3, 4, 1, 2</p><p>13. Marque C (certo) ou E (errado) conforme o</p><p>conteúdo da afirmação:</p><p>a) Os gregos veneravam a beleza, atingindo</p><p>um grau de perfeição incomparável na sua</p><p>expressão artística.</p><p>b) As abundâncias de materiais como o</p><p>mármore e o apurado senso estético dos</p><p>gregos permitiram-lhes uma arquitetura</p><p>rica e harmoniosa.</p><p>c) A arquitetura mortuária é uma das mais</p><p>desenvolvidas na arte grega.</p><p>d) Da difusão da arte grega no Oriente, surgiu</p><p>a arte helenística.</p><p>e) O tema mais explorado na escultura grega</p><p>era o trabalho.</p><p>f) A pintura grega que conhecemos restringe-</p><p>se à decoração de vasos.</p><p>g) Os temas religiosos não são importantes</p><p>na arte grega.</p><p>14. Relacione:</p><p>A. Ordem dórica.</p><p>B. Ordem jônica.</p><p>C. Ordem coríntia.</p><p>15. Eram temas da arte grega antiga:</p><p>a) Mitologia, Olimpíadas e Heróis.*</p><p>b) Cristianismo, Paganismo e Mitologia.</p><p>c) Guerras, Modernismo e Teatro.</p><p>d) Heróis, Budismo e Ateísmo.</p><p>16. Sobre a pintura na Grécia Antiga:</p><p>a) Eram feitas em vasos de uso artístico.</p><p>b) Eram feitas em vasos de uso cotidiano.*</p><p>c) Eram feitas em grandes telas.</p><p>d) Eram feitas em enormes igrejas.</p><p>17. É um exemplo de arquitetura grega:</p><p>a) Igrejas.</p><p>b) Templos.*</p><p>c) Mesquitas.</p><p>d) Castelos.</p><p>18. Sobre a arte da Grécia Antiga, assinale o que for</p><p>CORRETO:</p><p>a) Por questões de ordem religiosa, os gregos</p><p>não desenvolveram nenhum tipo de pintura.</p><p>b) A escultura grega teve como uma de suas</p><p>origens a escultura egípcia.</p><p>c) As cópias de esculturas gregas realizadas</p><p>pelos artífices romanos possuíam grande</p><p>grau de inventividade, portanto não podem</p><p>ser consideradas fidedignas.</p><p>d) A partir do período Clássico, atingindo</p><p>determinado domínio da técnica na</p><p>representação do real, a escultura grega não</p><p>sofreu nenhuma alteração posterior.</p><p>e) Durante o período denominado arcaico, os</p><p>artífices gregos ainda praticavam uma</p><p>escultura com certa rigidez formal.*</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>23 – A MITOLOGIA GREGA: OS DEUSES DO OLIMPO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Os Gregos eram politeístas, isto é, adoravam vários deuses, acreditando que esses deuses tinham forma humana, embora fossem mais belos e poderosos</p><p>que os homens, imortais e possuidores de poderes mágicos. Os deuses gregos revelavam também qualidades e defeitos semelhantes aos dos seres</p><p>humanos: apaixonavam-se, sofriam, conheciam aventuras e desventuras e os Gregos falavam deles como se fossem pessoas: contavam a história da sua</p><p>vida, as suas lutas, sentimentos etc. O conjunto das histórias maravilhosas da vida dos deuses e heróis gregos chama-se mitologia. Para os Gregos, os</p><p>deuses eram descendentes da terra - Gaia - e do céu - Urano - e tinham grandes semelhanças com os homens. O Monte Olimpo é o ponto mais alto de toda</p><p>a Grécia, com uma altitude de 2.917m. Na antiga Grécia Antiga, era a casa dos deuses importantes. A entrada para o Olimpo fazia-se através de um portão</p><p>feito de nuvens, isto talvez se possa atribuir ao fato de o cume da montanha, devido à sua altitude, estar sempre coberto de nuvens.</p><p>O filho mais</p><p>novo de Cronos</p><p>e Réia é o líder</p><p>dos deuses que</p><p>vivem no monte</p><p>Olimpo. Ele</p><p>impõe a justiça</p><p>e a ordem</p><p>lançando</p><p>relâmpagos</p><p>construídos</p><p>pelos ciclopes.</p><p>Zeus teve</p><p>diversas</p><p>esposas e casos</p><p>com deusas,</p><p>ninfas e</p><p>humanas.</p><p>O irmão mais</p><p>velho de Zeus e</p><p>Hades é o deus</p><p>do mar. Com</p><p>um movimento</p><p>de seu tridente,</p><p>causa</p><p>tempestades e</p><p>terremotos – e</p><p>sua fúria é</p><p>famosa entre os</p><p>deuses.</p><p>Posêidon vive</p><p>procurando</p><p>aumentar seus</p><p>domínios em</p><p>diferentes áreas</p><p>da Grécia.</p><p>Mesmo sendo</p><p>irmão de Zeus e</p><p>Posêidon, não</p><p>vive no monte</p><p>Olimpo. Hades,</p><p>como deus dos</p><p>mortos, domina</p><p>seu próprio</p><p>território que</p><p>fica no</p><p>submundo.</p><p>Apesar de</p><p>passar uma</p><p>imagem ruim</p><p>por sua</p><p>“função”, não é</p><p>um deus</p><p>associado ao</p><p>mal.</p><p>Terceira mulher</p><p>de Zeus e</p><p>rainha do</p><p>Olimpo, Hera é</p><p>a deusa do</p><p>matrimônio e</p><p>do parto. É</p><p>vingativa com</p><p>as amantes do</p><p>marido e com</p><p>os filhos de</p><p>Zeus que elas</p><p>geram. Para os</p><p>gregos, Hera e</p><p>Zeus</p><p>simbolizam a</p><p>união entre o</p><p>homem e a</p><p>mulher.</p><p>O nome da</p><p>deusa do amor</p><p>significa</p><p>“nascida da</p><p>espuma”,</p><p>porque diziam</p><p>que ela havia</p><p>surgido do mar.</p><p>Afrodite é a</p><p>mais bela das</p><p>deusas. Apesar</p><p>de ser esposa</p><p>de Hefesto,</p><p>teve vários</p><p>casos com</p><p>deuses como</p><p>Ares e Hermes</p><p>e também com</p><p>mortais.</p><p>Filho de Zeus e</p><p>Hera, Hefesto</p><p>nasceu tão</p><p>fraco e feio que</p><p>foi jogado pela</p><p>mãe no oceano.</p><p>Resgatado por</p><p>ninfas, virou um</p><p>famoso artesão.</p><p>Impressionados</p><p>com o talento</p><p>dele, os deuses</p><p>levaram</p><p>Hefesto ao</p><p>Olimpo e o</p><p>nomearam deus</p><p>do fogo e da</p><p>forja.</p><p>Filho de Zeus</p><p>com a deusa</p><p>Maia, o</p><p>mensageiro dos</p><p>deuses é o</p><p>protetor de</p><p>viajantes e</p><p>mercadores.</p><p>Representado</p><p>como um</p><p>homem de</p><p>sandálias com</p><p>asas, Hermes</p><p>tinha um lado</p><p>obscuro: às</p><p>vezes trazia</p><p>mentiras e</p><p>falsas histórias.</p><p>O deus da luz</p><p>(representada</p><p>pelo Sol), das</p><p>artes, da</p><p>medicina e da</p><p>música é filho</p><p>de Zeus com</p><p>uma titã, Leto.</p><p>Na juventude,</p><p>era vingativo,</p><p>mas depois se</p><p>tornou um deus</p><p>mais calmo,</p><p>usando os</p><p>poderes para</p><p>cura, música e</p><p>previsões do</p><p>futuro.</p><p>É a deusa da</p><p>sabedoria e</p><p>filha de Zeus</p><p>com a primeira</p><p>mulher dele,</p><p>Métis. Seu</p><p>símbolo é a</p><p>mais sábia das</p><p>aves, a coruja.</p><p>Habilidosa e</p><p>especialista nas</p><p>artes e na</p><p>guerra, Atena</p><p>carrega uma</p><p>lança e um</p><p>escudo</p><p>chamado Égide.</p><p>O terrível deus</p><p>da guerra é</p><p>outro filho de</p><p>Zeus e Hera. No</p><p>campo de</p><p>batalha pode</p><p>matar um</p><p>mortal apenas</p><p>com seu grito</p><p>de guerra. Pai</p><p>de vários heróis</p><p>– humanos que</p><p>são protegidos</p><p>ou filhos de</p><p>deuses -, Ares</p><p>ainda se tornou</p><p>um dos</p><p>amantes de</p><p>Afrodite.</p><p>Irmã gêmea de</p><p>Apolo é a deusa</p><p>da caça,</p><p>representada</p><p>por uma mulher</p><p>com um arco,</p><p>também é a</p><p>protetora dos</p><p>animais.</p><p>Artemis é uma</p><p>deusa casta</p><p>(virgem), que</p><p>fica furiosa</p><p>quando se</p><p>sente</p><p>ameaçada.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>24 – CONHECENDO OS DEUSES GREGOS. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Praticar a arte 1: Ligue a imagem dos deuses gregos que</p><p>estão no Olimpo com a sua descrição para você saber quem é</p><p>quem na mitologia grega.</p><p>Deus dos trovões, senhor do Olimpo, era filho de Cronos e Réia. Cronos tinha o hábito de devorar seus próprios filhos para</p><p>que não tomassem seu lugar no trono. Até que ele nasceu</p><p>e sua mãe Réia já cansada de tanto sangue e sofrimento deu a</p><p>Cronos uma pedra embrulhada no seu lugar, salvando sua vida. Réia decidiu que esse seria o ultimo filho e encerraria o</p><p>reinado de sangue e sofrimento e tomaria o trono do pai.</p><p>Rainha do Olimpo, conhecida também como a deusa protetora do casamento, da vida e da mulher, governava Olimpo ao</p><p>lado do seu marido. Tem como seu animal preferido o Pavão. Tinha a fama de ser ciumenta com razão, pois seu era muito</p><p>infiel. Teve dois filhos: Ares (deus da guerra) e Hefesto (deus do fogo).</p><p>Na mitologia grega, era o deus da guerra. Filho de Zeus (deus dos deuses), Ares e Hera (deusa do casamento, irmã e esposa</p><p>de Zeus). De acordo com a Ilíada (poema de Homero), ele tinha uma “quadriga” (carroça puxada por 4 cavalos). Os</p><p>garanhões, de acordo com o poema, eram imortais e soltavam fogo pelas narinas. Os gregos costumavam fazer sacrifícios de</p><p>animais, na noite anterior aos combates, para conseguir a ajuda desse deus.</p><p>Era o grande rei dos mares, um homem muito forte, com barbas e sempre representado com seu tridente na mão e às vezes</p><p>com um golfinho. Era filho de Cronos, deus do tempo, e da deusa da fertilidade Réia. Sua casa era no fundo do mar e com</p><p>seu tridente causava maremotos, tremores, além de fazer brotar água do solo.</p><p>Divindade responsável pelas atividades da caça é representada como uma imagem lunar arisca e selvagem, constantemente</p><p>seguida de perto por feras selvagens, especialmente por cães ou leões. Ela traz sempre consigo, no abrigo de suas mãos, um</p><p>arco dourado, nos ombros um coldre de setas, e pode ser vista trajando uma túnica de tamanho curto.</p><p>É considerado o deus da juventude e da luz, identificado primordialmente como uma divindade solar, uma das divindades</p><p>mais ecléticas da mitologia greco-romana. Filho de Zeus e da titã Latona (Leto). Tinha uma irmã gêmea Ártemis que era</p><p>conhecida pelos romanos como Diana, a deusa da caça. Segundo a lenda, ele e sua irmã nasceram na ilha de Delos onde sua</p><p>mãe Leto se refugiou para se esconder da Hera, a esposa de Zeus.</p><p>Era a deusa grega da sabedoria e das artes. Foi concebida da união de Zeus e da deusa Métis. Era uma deusa virgem, linda</p><p>guerreira protetora de seus heróis escolhidos e também de sua cidade com seu nome. Leva uma lança em sua mão, mas que</p><p>não significa guerra e sim uma estratégia de vencer, também foi a inventora do freio, sendo a primeira que amansou os</p><p>cavalos para que os homens conseguissem domá-los.</p><p>É a deusa do amor, da beleza e da sexualidade. Ela foi considerada a personificação do ideal de beleza dos gregos na</p><p>Antiguidade. E, na Idade Moderna serviu de inspiração para diversos artistas do Renascimento. Ela foi cultuada e associada</p><p>aos prazeres carnais, surge o termo “afrodisíaco”.</p><p>Era conhecido como deus grego do fogo e também protetor das atividades relacionadas ao metal, era filho de Zeus e de</p><p>Hera. Comenta-se que o deus do fogo teria nascido muito feio e com aparência de anão, pois tinha problemas na perna. E,</p><p>por esse motivo a sua mãe Hera muito envergonhada teria o jogado ao mar. Mas com muita generosidade foi recolhida pela</p><p>deusa Tétis. Ele que produzia os raios e trovões de Zeus com seu poder do fogo e metais. Também construiu o Tridente de</p><p>Poseidon, as flechas de Apolo e também a armadura de Aquiles na Guerra de Tróia.</p><p>Foi considerada a deusa mais doce de todas e a ela é atribuída à arte de construir casas e, por isso, é também a deusa da</p><p>arquitetura. Com o símbolo de uma chama de lareira. Era adorada pelos gregos uma vez que representava a proteção.</p><p>Também conhecido como Hércules, foi um grande herói da Mitologia</p><p>Grega. Ao realizar as doze tarefas, além de se redimir pela morte de sua</p><p>esposa e de seus filhos, Hércules conquistou a imortalidade. Casou-se com</p><p>Dejanira, que sem querer lhe causou a morte. Na condição de imortal,</p><p>Hércules foi transportado para o Olimpo, onde se casou com a deusa da</p><p>juventude, Hebe.</p><p>É o deus grego da riqueza, da sorte, da fertilidade, do sono, da magia, das</p><p>viagens, das estradas, do comércio, da linguagem e dos ladrões.</p><p>Mensageiro dos deuses e muito venerado pelos gregos, é considerado um</p><p>dos deuses mais irreverentes da mitologia grega.</p><p>Seu nome significa "marcador de fronteira" sendo que uma de suas</p><p>funções era guiar os mortos para o submundo, o reino de Hades. Como</p><p>guardião da entrada do submundo, também é chamado de deus dos</p><p>viajantes e protetor das estradas. É retratado como um jovem bonito, de</p><p>corpo atlético e com sandálias mágicas aladas que lhe conferiam maior</p><p>agilidade e rapidez.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>25 – A ARTE ROMANA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Costuma-se dizer que a arte</p><p>romana copiou a arte grega,</p><p>mas isso é apenas</p><p>parcialmente verdade. Os</p><p>romanos conquistaram um</p><p>vasto território desde a</p><p>Europa até a Ásia e</p><p>assimilou a cultura dos</p><p>povos conquistados,</p><p>principalmente o da cultura</p><p>grega. Mas, com o passar do</p><p>tempo, adaptaram essas</p><p>culturas ao seu próprio</p><p>modo de vida e necessidade.</p><p>A população da cidade de</p><p>Roma era muito grande e,</p><p>consequentemente, havia a</p><p>necessidade de se construir</p><p>prédios públicos de grandes</p><p>proporções para abrigar o</p><p>maior número de pessoas.</p><p>Desse modo, os romanos, que admiravam as</p><p>colunas gregas, que serviam de sustentação para a</p><p>cobertura, desenvolveram uma forma de construção</p><p>em que as colunas passam a ser apenas decorativas.</p><p>Utilizaram o arco e a</p><p>abóboda, recursos</p><p>arquitetônicos</p><p>desconhecidos pelos gregos</p><p>e egípcios, mas</p><p>transmitidos aos romanos</p><p>pelos etruscos. A utilização</p><p>de arcos e abóbodas</p><p>proporcionou às</p><p>construções amplos</p><p>espaços internos.</p><p>Como exemplo de arquitetura podemos citar o Coliseu e o</p><p>Panteão. No Coliseu, aconteciam jogos e batalhas entre</p><p>gladiadores.</p><p>O Panteão, templo construído no século II, é o maior exemplo</p><p>do uso de abóbodas na arquitetura romana. O material</p><p>utilizado em sua edificação é uma massa obtida da mistura de</p><p>cinza vulcânica, água e cal, semelhante ao atual concreto.</p><p>Observe outras construções que fazem uso do arco romano:</p><p>Em relação à</p><p>escultura, os artistas</p><p>romanos retratavam</p><p>as pessoas com muita</p><p>fidelidade, mostrando</p><p>sempre os seus</p><p>sentimentos, ao</p><p>contrário dos gregos,</p><p>que retratavam com</p><p>um ideal de beleza.</p><p>A arte romana também se fez presente na</p><p>decoração. Ao observarmos as ruínas da</p><p>cidade de Pompéia, que foi destruída pelo</p><p>vulcão Vesúvio, veremos o luxo das casas com</p><p>suas paredes decoradas, mosaicos e utensílios</p><p>domésticos. A Antiguidade clássica, ou seja,</p><p>arte greco-romana, foi de tão grande beleza e</p><p>importância que serviu de modelo para outros</p><p>estilos artísticos durante a História da</p><p>humanidade.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>26 – AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>As Sete Maravilhas do</p><p>Mundo Antigo foras</p><p>escolhidas no século II</p><p>a.C. pelo poeta grego</p><p>Antítaper entre as</p><p>obras mais apreciadas</p><p>por gregos e romanos.</p><p>Todas foram</p><p>destruídas, exceto as</p><p>pirâmides do Egito.</p><p>Sepulturas dos</p><p>faraós,</p><p>construídas há</p><p>mais de 40</p><p>séculos na Planície</p><p>de Gizé, a 15</p><p>quilômetros do</p><p>Cairo. As mais</p><p>célebres sãos as</p><p>de Quéfren, com</p><p>136,5 m de altura,</p><p>Miquerinos, com</p><p>66 m, e Quéops,</p><p>com 137,2 m.</p><p>Nesta última,</p><p>trabalharam 100</p><p>mil homens</p><p>durante vinte</p><p>anos.</p><p>Seis montes de</p><p>terra artificias</p><p>com terraços</p><p>arborizados,</p><p>apoiados em</p><p>colunas de 25 m a</p><p>100 m de altura,</p><p>construídos por</p><p>Nabucodonosor</p><p>em homenagem à</p><p>sua mulher,</p><p>Amitis, no sul do</p><p>Iraque. Chegava-</p><p>se a eles por uma</p><p>escada de</p><p>mármore. Não se</p><p>sabe quando</p><p>foram</p><p>construídos.</p><p>Figura central</p><p>do</p><p>Templo de</p><p>Olímpia, na</p><p>Grécia, esculpida</p><p>por Fídias em 447</p><p>a.C., em marfim e</p><p>ébano. Tinha de</p><p>12 a 18 m de</p><p>altura. Destruída</p><p>por um incêndio</p><p>em 475.</p><p>Estátua de Apolo</p><p>com 32 m de</p><p>altura. Foi</p><p>esculpida em</p><p>bronze por</p><p>Chares, em 280</p><p>a.C., no acesso à</p><p>Ilha de Rodes, no</p><p>Mediterrâneo.</p><p>Destruída por um</p><p>terremoto em 224</p><p>a.C.</p><p>De mármore,</p><p>construído em</p><p>353 a.C. por</p><p>Artemísia, viúva</p><p>de Mausolo, em</p><p>Halicarnasso,</p><p>Cária, hoje</p><p>Turquia. Tinha 50</p><p>m de altura e</p><p>terminava com</p><p>uma carruagem</p><p>puxada por</p><p>quatros cavalos</p><p>no topo de uma</p><p>pirâmide com 24</p><p>degraus. Dentro</p><p>havia esculturas e</p><p>estátuas.</p><p>Destruído por um</p><p>terremoto entre</p><p>os séculos XI e XV.</p><p>Erguido em 450</p><p>a.C. por Creso, rei</p><p>da Lídia, na cidade</p><p>de Éfeso, na atual</p><p>Turquia.</p><p>Homenageava a</p><p>deusa dos</p><p>bosques, Ártemis,</p><p>chamada de Diana</p><p>pelos romanos.</p><p>Media 138 m de</p><p>comprimento por</p><p>71,5 m de largura,</p><p>com colunas de</p><p>19,5 m de altura,</p><p>e era famoso</p><p>pelas obras de</p><p>arte, entre elas a</p><p>escultura da</p><p>deusa em ébano,</p><p>ouro, prata e</p><p>pedra preta.</p><p>Farol de mármore,</p><p>com 134 m de</p><p>altura, construído</p><p>em 280 a.C., pelo</p><p>faraó Ptolomeu II.</p><p>Centenas de</p><p>homens</p><p>mantinham acesa</p><p>uma chama no</p><p>topo e</p><p>mecanismos</p><p>registravam a</p><p>direção dos</p><p>ventos e as horas.</p><p>Destruído por um</p><p>terremoto em</p><p>1302.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>27 – PRODUZINDO UMA ESCULTURA COM ARGILA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Praticar a arte: Modelagem com argila.</p><p>Observe as orientações a seguir para</p><p>construir uma réplica de uma das sete</p><p>maravilhas do mundo antigo.</p><p>Instruções:</p><p>- Forre a mesa ou o espaço onde você irá</p><p>trabalhar.</p><p>- Mantenha a argila dentro do plástico,</p><p>retirando aos poucos, pedaços para a</p><p>modelagem.</p><p>- Mexa livremente com a argila. Sinta sua</p><p>consistência e vá amassando-a para retirar</p><p>as bolas de ar.</p><p>- Pense nas possibilidades de modelagem</p><p>que ela lhe oferecerá. Imagine ou desenhe o</p><p>qual das sete maravilhas do mundo antigo</p><p>você irar modelar.</p><p>- Comece a modelar e não se esqueça de</p><p>modelar todos os lados: frente, atrás,</p><p>laterais. Se necessário umedeça as mãos.</p><p>- Para que a argila não se quebre, deixe-a</p><p>secar a sombra ou cubra com um saco</p><p>plástico.</p><p>- Pinte com tinta guache, plástica ou látex.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>28 – EXERCÍCIO INTERPRETATIVO: ARTE ROMANA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>1. A arquitetura romana foi:</p><p>a) Marcada pela influência dos etruscos apenas no</p><p>uso da abóbada.</p><p>b) Definida pelas influências grega e egípcia, o que</p><p>resultou em construções grandiosas em</p><p>homenagem aos deuses.</p><p>c) Marcada pela utilização de pedras e tijolos,</p><p>utilizados em grandes edifícios públicos.*</p><p>d) Suntuosa nas construções públicas, que eram de</p><p>grande originalidade para a época.</p><p>e) Baseada no uso exclusivo do arco, graças à</p><p>influência dos mesopotâmicos.</p><p>2. Os romanos usaram como inspiração a</p><p>arquitetura etrusca e grega para desenvolver</p><p>seus projetos. Porém, não podemos falar em</p><p>cópia, pois a arquitetura romana possuía muitos</p><p>elementos inovadores e avanços nas técnicas de</p><p>arquitetura. Além do Panteão, qual outro</p><p>exemplo de arquitetura romana reflete a ideia de</p><p>espaço amplo na arquitetura?</p><p>a) Coliseu.*</p><p>b) Templo de Zeus.</p><p>c) Partenon.</p><p>d) Jardim de Versalles.</p><p>e) Templo de Atenas.</p><p>3. Embora os romanos tivessem copiado</p><p>maciçamente a estatuária grega para atender à</p><p>mania de arte helênica, desenvolveram</p><p>gradualmente um estilo próprio. A escultura</p><p>romana em geral é mais literal. Os romanos</p><p>tinham em casa máscaras mortuárias, feitas em</p><p>cera, dos ancestrais. Essas imagens realísticas</p><p>eram moldes totalmente factuais das feições do</p><p>falecido, e essa tradição influenciou os escultores</p><p>romanos. Quais as principais características da</p><p>escultura romana?</p><p>_________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>______________________________________</p><p>4. A pintura romana tem como uma característica</p><p>uma expressão artística na qual o autor,</p><p>organiza pequenas peças coloridas e as colam</p><p>sobre uma superfície formando imagens. Essa</p><p>técnica de pintura chama-se:</p><p>a) Mosaico.*</p><p>b) Afresco.</p><p>c) Têmpera.</p><p>d) Tinta a óleo.</p><p>e) Mesaico.</p><p>5. Na estatuária romana, a</p><p>característica dá-se pela:</p><p>a) Representação idealizada e bela</p><p>das pessoas.</p><p>b) Representação fiel da realidade</p><p>e das pessoas.*</p><p>c) Representação detalhada das</p><p>imagens e seres.</p><p>d) Representação de motivos</p><p>tribais com precisão.</p><p>e) Representação distorcida da</p><p>realidade observada.</p><p>6. Sobre a arte romana e a sua relação com</p><p>manifestações artísticas de outros períodos e</p><p>civilizações, marque a alternativa CORRETA:</p><p>a) A exemplo do Coliseu, os anfiteatros romanos</p><p>foram cenários de festas e espetáculos, e</p><p>tiveram grande importância em práticas como</p><p>a política do pão e circo.*</p><p>b) Os romanos, como a maioria dos povos da</p><p>Antiguidade, nunca conheceram a arte do</p><p>retrato, uma vez que o rosto das esculturas era</p><p>idealizado.</p><p>c) Os afrescos romanos não serviram de</p><p>inspiração aos artistas renascentistas, uma vez</p><p>que a maior parte desses só foi conhecida</p><p>depois do século XVIII.</p><p>d) Os construtores romanos, assim como os</p><p>gregos, assentavam o auditório dos teatros nas</p><p>encostas das colinas, porque isso lhes</p><p>garantiria maior solidez da construção e</p><p>economia de material.</p><p>7. Assinale a alternativa CORRETA em relação à</p><p>arte da Roma Antiga:</p><p>a) Os artistas romanos não realizavam nenhum</p><p>tipo de pintura.</p><p>b) Nas construções romanas, os arcos tinham uma</p><p>função meramente ornamental, não possuindo,</p><p>então, função estrutural.</p><p>c) Existem apenas duas cidades do Império</p><p>Romano nas quais a arte, e mais</p><p>especificamente, a arquitetura e o urbano</p><p>podem ser apreciados, a saber, Herculano e</p><p>Pompeia.</p><p>d) A arquitetura não teve grande destaque na</p><p>produção artística da Roma Antiga.</p><p>e) Os altos-relevos presentes nos arcos triunfais e</p><p>colunas triunfais romana apresentam grande</p><p>precisão técnica.*</p><p>8. A maior parte das pinturas romanas hoje</p><p>conhecidas provém de duas cidades, soterradas</p><p>pela erupção do Vesúvio em 79 D.C. Essas</p><p>cidades são:</p><p>a) Pompéia e Roma.</p><p>b) Herculano e Pompéia.*</p><p>c) Roma e Grécia.</p><p>d) Pompéia e Grécia.</p><p>e) Grécia e Herculano.</p><p>9. A arquitetura romana foi a grande manifestação</p><p>artística dos romanos, que privilegiavam as obras</p><p>utilitárias e alcançou grande eficiência na</p><p>construção de aquedutos, banhos públicos ou</p><p>termas, pontes, mercados etc. A arquitetura</p><p>também foi expressiva na construção de</p><p>templos, palácios, pórticos, tribunais, mosteiros</p><p>e igrejas. Os romanos revelaram habilidade e</p><p>talento na arte de executar templos, nos quais</p><p>exaltaram fatos históricos notáveis e conquistas</p><p>de seus imperadores. Qual foi o principal fator</p><p>que impulsionou os romanos erguerem</p><p>construções com amplos espaços internos?</p><p>_________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>10. Um dos legados culturais mais importantes que</p><p>os etruscos deixaram aos romanos foi o uso do</p><p>arco e da abóbada nas construções. Faça o</p><p>desenho de:</p><p>[[</p><p>11. A arte romana sofreu influência de duas</p><p>culturas, essas culturas são:</p><p>a) A cultura indígena e africana.</p><p>b) Greco-helenística e etrusca.*</p><p>c) Cultura grega e egípcia.</p><p>d) Cultura pop e musica.</p><p>12. Os seis tipos de construções da arte romana</p><p>são:</p><p>a) Templos, comércio e ciclismo, esgoto,</p><p>praças, castelos, banhos públicos.</p><p>b) Castelos, pontes, estradas, estábulos,</p><p>chiqueiros e estádios.</p><p>c) Templos, comércio e ciclismo, higiene,</p><p>divertimento, monumentos decorativos e</p><p>moradia.</p><p>d) Estádios, ginásios, praças, igrejas, banhos</p><p>públicos e esgotos.*</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>29 – RESUMÃO: A ARTE ROMANA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>A arte romana, marcada no</p><p>período do século VIII antes</p><p>de Cristo e se estendendo</p><p>até o século IV depois de</p><p>Cristo, teve a sua principal</p><p>manifestação nas</p><p>construções e edificações</p><p>arquitetônicas. A grande</p><p>preocupação dos romanos</p><p>era com aspectos que se</p><p>voltassem para a</p><p>funcionalidade, utilidade e a</p><p>própria praticidade de suas</p><p>obras.</p><p>A arte romana surgiu em meio às influências da cultura</p><p>etrusca, que é caracterizada como uma arte popular</p><p>responsável por retratar os acontecimentos do dia a dia, assim</p><p>como pelas crenças da cultura grega. Um bom exemplo disso é</p><p>a própria similaridade entre a mitologia romana e grega. A arte</p><p>romana foi de grande importância (principalmente</p><p>arquitetônica) para todo o mundo, pois sempre representou</p><p>um verdadeiro legado da arte desse povo. Certamente uma</p><p>das áreas em que eles foram mais expressivos foi na</p><p>construção de templos, muralhas, anfiteatros e outras</p><p>construções que tinham como principal intuito tanto a</p><p>funcionalidade como também a expressão de magnitude no</p><p>que diz respeito ao que foi a civilização romana. Além disso,</p><p>vale também destacar o fato de que a Arte Romana é muito</p><p>reconhecida por retratar em suas esculturas e obras em geral,</p><p>imperadores, figuras da sua mitologia e outros deuses.</p><p>Os teatros romanos: Não tem como falar de Arte Romana</p><p>sem dar destaque para os anfiteatros que foram desenvolvidos</p><p>com a predominância de arcos e abóbadas, além de muito</p><p>grandes e com boa capacidade para receber visitantes. O</p><p>evento preferido dos romanos eram as lutas de gladiadores e</p><p>por isso os espaços contavam com uma área para</p><p>arquibancada, marcado com um número bem expressivo de</p><p>fileiras. Um ótimo exemplo de construção arquitetônica capaz</p><p>de nos remeter a essa fase é o próprio Coliseu, considerado</p><p>nos dias de hoje como uma das sete maravilhas do mundo</p><p>moderno.</p><p>A arquitetura romana: No que diz respeito à arquitetura</p><p>da fase artística romana, devemos destacar que suas principais</p><p>características são oriundas da influência tanto da abóbada</p><p>como do uso de arco, presentes na arte etrusca. Nas estruturas</p><p>desenvolvidas nessa fase, a utilização de colunas gregas foi</p><p>diminuída e no seu lugar, foi implantada a funcionalidade por</p><p>meio de mais e mais espaços internos. No finalzinho do</p><p>primeiro século depois de Cristo, Roma começou a superar</p><p>grande parte de suas influências, apostando em um modelo</p><p>próprio de criação. No que diz respeito às casas e demais</p><p>moradias, as plantas eram fundamentais para o bom</p><p>desenvolvimento do projeto, sendo projetadas em um</p><p>retângulo. Nota-se ainda uma influência grega nessas</p><p>construções, que implantavam o “peristilo” (um espaço</p><p>delimitado com colunas isoladas e mais abertas em suas</p><p>laterais. Os templos criados pelos romanos também tinham</p><p>algumas características únicas. As laterais eram</p><p>simetricamente diferentes da porta de entrada que por sua vez</p><p>tinha uma grande escadaria. Vale destacar que grande parte</p><p>dessas construções tentaram deixar de lado a influência dos</p><p>gregos, motivo pelo qual grande parte dos templos davam</p><p>muito mais valor ao espaço interno de suas obras. Um bom</p><p>exemplo o famoso Panteão, construído durante o reinado de</p><p>Adriano, o Imperador. Um aspecto único da Arte Romana é o</p><p>fato de que somente eles tinham preocupação com a</p><p>praticidade e com o aspecto funcional de suas obras</p><p>arquitetônicas.</p><p>Dessa forma, as bases</p><p>circulares, o uso de</p><p>colunas e dos falsos arcos</p><p>para dar um ar de</p><p>decoração criavam uma</p><p>combinação entre</p><p>aspectos úteis e</p><p>embelezadores em suas</p><p>construções. Desse modo</p><p>basílicas, teatros,</p><p>templos, estradas,</p><p>palácios, pontes e outras</p><p>foram criadas com base</p><p>em um caráter harmônico</p><p>de beleza e</p><p>funcionalidade.</p><p>A pintura romana: Já a arte expressa por meio de pinturas</p><p>teve como principal aspecto a tridimensionalidade. Através de um</p><p>toque realista para inspirar por um lado, o equilíbrio era dado com</p><p>um toque de imaginação por outro. As obras então eram</p><p>marcadas por grandíssimos espaços, que traziam aspectos ainda</p><p>mais ricos para a arquitetura romana. Grande parte das pinturas</p><p>dessa fase acabaram soterradas por conta da erupção de um</p><p>vulcão, originadas nas cidades de Herculano e de Pompeia. A</p><p>pintura romana representava as cenas presentes no nosso</p><p>cotidiano, assim como suas figuras tanto religiosas como também</p><p>mitológicas. Vale destacar que os gêneros artísticos que mais se</p><p>destacaram nesse período foram as paisagens, as próprias</p><p>arquiteturas que eram retratadas com frequência em seus</p><p>quadros, retratos de indivíduos e figuras importantes e pinturas</p><p>tanto triunfais como populares. Os materiais mais utilizados nas</p><p>criações eram os metais em pó, substâncias que eram extraídas</p><p>dos moluscos, seivas de árvores, vidros pulverizados e o próprio</p><p>pó de madeira.</p><p>As esculturas: Por fim, as</p><p>esculturas romanas tinham</p><p>como base estátuas e demais</p><p>retratos que retratavam a figura</p><p>com uma característica mais</p><p>fúnebre. A reprodução visava</p><p>ser a mais fiel possível e os</p><p>aspectos psicológicos eram de</p><p>maior destaque em suas obras,</p><p>que deveriam evidenciar a</p><p>honra e o próprio caráter do</p><p>indivíduo.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>30 – RESUMÃO: ARTE GREGA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>A Arte Grega é constituída pelo conjunto</p><p>de todas as artes que compuseram o</p><p>cenário da Grécia Antiga. A Pintura,</p><p>Arquitetura, Escultura, as Artes cênicas, a</p><p>Literatura. Com perfeição e harmonia, os</p><p>gregos antigos souberam retratar através</p><p>de sua arte o seu cotidiano. Com suas</p><p>obras eles deixaram um grande legado</p><p>histórico. Enquanto a arquitetura e</p><p>escultura nos revelam sua religiosidade</p><p>mitológica, a pintura e artes cênicas nos</p><p>contam sua história através de belas</p><p>impressões de seu cotidiano.</p><p>Arte Grega na Escultura: Nas imagens que esculpiam, os</p><p>gregos buscavam a perfeição completa. Veias, músculos e</p><p>nervos eram ressaltados nas estátuas com o objetivo de</p><p>retratarem o real da figura humana em toda sua essência. A</p><p>escultura era representada por ícones religiosos. Este povo</p><p>usava esta arte para representar Deuses e Deusas de suas</p><p>crenças. Sua inspiração eram os temas religiosos. A matéria-</p><p>prima era o mármore. As brancas figuras da Grécia são até</p><p>hoje magníficos símbolos representativos da sua mitologia e</p><p>religiosidade.</p><p>Algumas características da escultura</p><p>grega são muito relevantes e devem ser</p><p>ressaltadas:</p><p> Realismo: As esculturas eram muito</p><p>realistas, pois os artistas gregos eram</p><p>exímios em representar o real ao</p><p>máximo. Por este motivo quando se</p><p>admira uma escultura grega, são</p><p>notados detalhes perfeitos do corpo</p><p>humano. Inclusive expressões que</p><p>denotam os sentimentos.</p><p> Temática: Essencialmente religiosa,</p><p>com representação de Deuses e</p><p>Deusas, além de atividades esportivas</p><p>relacionadas principalmente às</p><p>Olimpíadas. Também muito comum</p><p>era representarem sua rotina diária.</p><p>Arquitetura Grega: Na arquitetura, os gregos se</p><p>destacaram por suas grandes construções. O Dórico, o Jônico</p><p>e o Coríntio eram os estilos que os inspiravam. Os templos são</p><p>as construções mais famosas. Eram construídos com o objetivo</p><p>de resguardar as esculturas dos Deuses das intempéries do</p><p>tempo. Ficaram na história como símbolos da engenharia</p><p>arquitetônica grega. Bom exemplo é a Acrópole. Situada na</p><p>parte mais alta da cidade de Atenas. Representa com</p><p>suas</p><p>edificações a riqueza desta terra no auge de seu poder. Os</p><p>gregos utilizavam materiais como: mármore, calcário, pedras,</p><p>madeira. Suas obras já naquela época eram realizadas à base</p><p>de cálculos matemáticos e geométricos. Além disso,</p><p>trabalhavam com proporções, simetrias e perspectivas. Alguns</p><p>exemplos da grandiosidade da arquitetura grega: Acrópole de</p><p>Atenas, Templo de Ártemis, Farol de Alexandria, Parthenon.</p><p>Arte Grega na Pintura: Os gregos tinham o hábito de</p><p>pintar em vasos e paredes dos templos e dos palacetes.</p><p>Especialmente comum era a pintura em vasos. Estes eram de</p><p>cerâmica e a princípio não serviam como objetos apenas</p><p>decorativos. Eram utensílios da rotina doméstica. As imagens</p><p>retratavam preferencialmente partes do cotidiano, as batalhas,</p><p>a mitologia e a religião.</p><p>Teatro-Artes Cênicas: O que impulsionou as artes teatrais foi</p><p>a necessidade de honrar os Deuses. As festas em homenagem a</p><p>estes foram as primeiras formas de organização teatral. Um</p><p>exemplo que pode ser citado é o “Culto a Dionísio”. Nestes</p><p>eventos a arte teatral teve início. Foram as festas dedicadas ao</p><p>Deus Dionísio que deram origem à Comédia e a Tragédias gregas.</p><p>A Literatura Grega: Os gregos nos deixaram um grande legado</p><p>com sua arte literária. Foram os pioneiros na literatura europeia.</p><p>Sua contribuição tornou-se tão significativa que definiu alicerces</p><p>para diversos gêneros. Sua cooperação associada aos clássicos</p><p>latinos e absorvida pelos romanos, compôs padrões que serviram</p><p>de moldes para a literatura ocidental. A arte grega influenciou</p><p>a arte romana. A habilidade grega era admirada por este povo que</p><p>passou a imitá-la em muitos pontos. No entanto, a influência foi</p><p>recíproca, pois os gregos também se deixaram fascinar pelo povo</p><p>de Roma.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>https://www.historiadaarteweb.com/idade-antiga/arte-romana/</p><p>31 – A ARTE CRISTÃ E BIZANTINA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Enquanto os romanos desenvolviam uma arte</p><p>colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e</p><p>parte da Ásia, os cristãos, que eram pessoas de</p><p>várias origens e unidas pela fé em Jesus Cristo,</p><p>começam a criar uma arte simples, executada por</p><p>homens do povo e não por grandes artistas: a arte</p><p>cristã primitiva. A arte cristã é dividida em dois</p><p>períodos: 1º Período: Quando o povo cristão era</p><p>intolerado e perseguido pelos romanos. 2º Período:</p><p>Quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do</p><p>Império Romano, em 391.</p><p>A arte no primeiro período é</p><p>pouco elaborada. Feita por</p><p>fiéis, constitui-se</p><p>basicamente em pinturas</p><p>feitas nas paredes e tetos das</p><p>catacumbas (cemitérios</p><p>subterrâneos que também</p><p>serviam de esconderijo),</p><p>tento primeiramente como</p><p>tema o Bom Pastor (Jesus</p><p>Cristo), o peixe e o pão, que</p><p>são símbolos cristãos, e</p><p>cristãos louvando a Deus e</p><p>cenas do Antigo Testamento,</p><p>como Jonas engolido pelo</p><p>peixe e Daniel na cova dos</p><p>leões.</p><p>No segundo período, quando o Cristianismo passa a</p><p>ser religião oficial do Império Romano, a arte cristã</p><p>deixa seu esconderijo nas catacumbas e ganha</p><p>maior destaque. São construídos mausoléus e</p><p>templos decorados com mosaicos e pinturas que</p><p>continuam utilizando como tema as histórias do</p><p>Antigo e do Novo Testamento, agora realizadas por</p><p>artistas habilidosos, o que aumenta a qualidade</p><p>artística das obras. Os sarcófagos feitos para os fiéis</p><p>mais ricos eram decorados com relevos.</p><p>Em uma das cidades mais cristianizadas do Império</p><p>Romano, na chamada Bizâncio, que posteriormente</p><p>passou a se chamar Constantinopla ao tornar-se capital</p><p>do Império Romano do Oriente, surge um estilo</p><p>artístico chamado de bizantino, que mistura</p><p>características da arte clássica greco-romana e cristã e</p><p>que se desenvolverá por toda a Idade Média. Uma das</p><p>maiores contribuições da arte bizantina foi sem dúvida</p><p>a arquitetura das igrejas. Construíam-se sobre uma</p><p>base circular, octogonal ou quadrada imensas cúpulas,</p><p>criando-se prédios enormes e espaçosos decorados</p><p>com ouro, pinturas e mosaicos. A catedral de Santa</p><p>Sofia é sem dúvida um dos melhores exemplos da arte</p><p>bizantina realizada pelos arquitetos Antêmio de Tralles</p><p>e Isidoro de Mileto. Ela possui uma cúpula de 55 m de</p><p>altura, apresenta pinturas nas paredes, colunas com</p><p>capitel ricamente decorado, mosaicos e o chão de</p><p>mármore.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>32 – OS MOSAICOS BIZANTINOS. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Observe as imagens a seguir da igreja de Santo</p><p>Apolinário, o Novo, na cidade de Ravena, ao norte</p><p>da Itália: Mosaicos extremamente elaborados com</p><p>peças de tamanhos variados em sua composição. O</p><p>tema é religioso, cerca de 550 a.C.</p><p>Observe que no mosaico</p><p>bizantino as figuras humanas</p><p>são imponentes e possuem</p><p>olhos muito grandes. Outra</p><p>característica dos mosaicos e</p><p>pinturas bizantinas são as</p><p>auréolas colocadas sobre as</p><p>figuras. Elas servem para</p><p>indicar os personagens</p><p>sagrados, como santos,</p><p>apóstolos e Cristo, ou o</p><p>Imperador, considerado</p><p>representante de Deus.</p><p>O mosaico teve seu</p><p>apogeu na arte</p><p>bizantina, mas ainda</p><p>em nossos dias é uma</p><p>forma artística</p><p>amplamente usada.</p><p>Praticar a arte 1: Produção de mosaico com pedaços de papéis coloridos ou grãos variados. Observe as</p><p>orientações a seguir para você construir um mosaico tradicional.</p><p>Outra manifestação artística desse período são os</p><p>manuscritos ilustrados. São textos escritos à mão que</p><p>contam as histórias bíblicas, tendo desenhos como</p><p>ilustração dos textos. Dentre esses manuscritos</p><p>destacamos o Rótulo de Josué, que conta a vida e os</p><p>feitos do herói bíblico Josué com cenas em ordem</p><p>cronológica. O manuscrito todo tem 10 m de</p><p>comprimento e sua execução data do século VII.</p><p>Praticar a arte 2: Escolha um fato da sua vida, como uma experiência que você viveu que foi importante para</p><p>você. Produza um pequeno parágrafo narrando esse acontecimento e, sem seguida, desenhe algo sobre isso,</p><p>produzindo sua ilustração.</p><p>____________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>33 – ILUSTRAÇÃO DE UM MANUSCRITO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>A temática da arte</p><p>Bizantina, de uma forma</p><p>geral, é religiosa: eventos</p><p>bíblicos, a vida dos</p><p>santos. Era função de o</p><p>artista representar as</p><p>crenças teológicas.</p><p>Devido a forte</p><p>importância das imagens,</p><p>que funcionavam como</p><p>verdadeiras pontes de</p><p>contato entre o homem e</p><p>o divino (ícones), os</p><p>artistas deveriam seguir</p><p>fielmente as tradições. A</p><p>iluminação de</p><p>manuscritos continua</p><p>sendo atividade</p><p>importante na arte do</p><p>Império. De uma forma</p><p>geral, temos várias</p><p>amostras da arte</p><p>bizantina dessa segunda</p><p>época de ouro. No caso</p><p>dos manuscritos isso é</p><p>ainda mais verdadeiro,</p><p>tendo sobrevivido vários</p><p>deles. Aspectos da arte</p><p>clássica costumam estar</p><p>bastante ressaltados,</p><p>como a referência à</p><p>mitologia grega. Paris</p><p>Psalter, de Psalms, que</p><p>retrata episódios do</p><p>Velho Testamento, é um</p><p>bom exemplo desses</p><p>manuscritos.</p><p>Praticar a arte: Leia o trecho do antigo testamento que narra sobre as dez pragas do Egito. Lendo sobre</p><p>o acontecido, transcreva o texto em seu caderno de arte e produza suas iluminuras (ilustrações) para a</p><p>história do Antigo Testamento.</p><p>Esta história está relatada na bíblia. O Senhor escolheu Moisés para liderar a saída do povo hebreu do</p><p>Egito, onde era escravizado. Moisés era hebreu, mas havia sido criado pela filha de faraó, que o</p><p>encontrou ainda bebê, boiando num cesto, dentro do rio. Durante o processo de insistência de Moisés</p><p>junto ao faraó para que deixasse o povo partir, o Senhor enviou dez sinais — dez pragas —, com o</p><p>objetivo de mostrar ao faraó a Sua soberania e que o Deus a quem Moisés e seu povo serviam, era um</p><p>Deus que ama a liberdade.</p><p>Primeira praga: a água foi convertida em sangue: Toda e</p><p>qualquer água do Egito foi transformada em sangue e até</p><p>mesmo os rios foram contaminados, vindo a morrer todos</p><p>os peixes.</p><p>Segunda praga: rãs: Esta praga surgiu após Arão (irmão</p><p>de Moisés, que o acompanhou durante todo o processo)</p><p>estender a mão sobre o Egito e surgiram rãs de todos os</p><p>lugares.</p><p>Terceira praga: Mosquitos: Da mesma forma que antes, o</p><p>Egito foi infestado por rãs, desta vez vieram mosquitos a</p><p>encobrir a população e todos os animais. Desencadeada</p><p>também após Arão estender as mãos sobre o Egito.</p><p>Quarta praga: Moscas: Bem semelhante às anteriores, a</p><p>quarta praga deixou o Egito infestado de moscas. Faraó</p><p>concordou em libertar o povo, o Senhor retirou a praga,</p><p>mas assim que percebeu que a praga havia cessado, o</p><p>faraó voltou atrás na sua decisão, aprisionando o povo</p><p>hebreu.</p><p>Quinta praga: Peste nos animais: Desta vez Moisés</p><p>estendeu a mão sobre o Egito e por ordem do Senhor</p><p>surgiu uma praga nos animais em que muitos morreram e</p><p>grande foi a perda para os egípcios.</p><p>Sexta praga: Úlceras: Diante da resistência de faraó, que a</p><p>cada praga aceitava libertar o povo, mas assim que elas</p><p>cessavam voltava a reter os hebreus como escravos, o</p><p>Senhor ordenou a Moisés e a Arão que enchessem suas</p><p>mãos de cinzas e jogassem para os céus. Assim o fizeram e</p><p>as cinzas se transformaram em úlceras em todo o Egito,</p><p>tanto nos animais como nas pessoas.</p><p>Sétima praga: Chuva de pedras: A resistência por parte do</p><p>faraó se repetiu e assim, o Senhor pediu a Moisés para</p><p>estender tua varinha por todo o Egito (exceto a região</p><p>onde vivia o povo escolhido, o povo a ser liberto), e foi</p><p>assim que uma chuva de pedras destruiu toda a plantação.</p><p>Oitava praga: Gafanhotos: Nesta praga, pela oitava vez o</p><p>Senhor tocou no povo egípcio a fim de fazer justiça e</p><p>libertar seu povo; enviou um vento que passou seguido de</p><p>inúmeros gafanhotos devorando muito do que possuía o</p><p>faraó. Mais uma vez ele cedeu, mas somente até a praga</p><p>cessar.</p><p>Nona praga: Trevas: Desta vez, todo o céu do Egito se</p><p>tornou trevas e passaram dias na escuridão (menos onde</p><p>estavam os filhos de Israel). O que também não foi</p><p>suficiente para convencer faraó a libertar o povo de vez.</p><p>Décima: Morte dos primogênitos: Esta foi a última praga,</p><p>em que todos os primogênitos foram mortos, desde os</p><p>animais até os servos, inclusive o filho do próprio faraó.</p><p>Houve grande comoção no Egito quando por fim, após</p><p>muita insistência, faraó concordou em deixar o povo sair.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>34 – ILUMINURA DO ANTIGO TESTAMENTO: AS DEZ PRAGAS DO EGITO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>_______________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>35 – CONSTRUINDO UM MOSAICO COM RECORTES. [Praticar a Arte – Volume 10/EM]</p><p>Praticar a arte: Na imagem a seguir,</p><p>preencha cada espaço com pedaços de</p><p>papéis coloridos cortados no formato de</p><p>cada parte. Escolha as cores para a sua</p><p>composição em mosaico e, com a cola,</p><p>vá encaixando cada peça em seu devido</p><p>lugar.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>36 – RESUMÃO: A ARTE CRISTÃ E ARTE BIZANTINA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Após a morte de Jesus Cristo, seus</p><p>discípulos passaram a divulgar seus</p><p>ensinamentos. Inicialmente, essa</p><p>divulgação restringiu‑se à Judéia,</p><p>província romana onde Jesus viveu</p><p>e morreu, mas depois, a</p><p>comunidade cristã começou a</p><p>dispersar‑se por várias regiões do</p><p>Império Romano. No ano de 64, no</p><p>governo do Imperador Nero,</p><p>deu‑se a primeira grande</p><p>perseguição aos cristãos. Num</p><p>espaço de 249 anos, eles foram</p><p>perseguidos mais nove vezes; a</p><p>última e a mais violenta dessas</p><p>perseguições ocorreu entre 303 e</p><p>305, sob o governo de Diocleciano.</p><p>A Arte Das Catacumbas: Por causa dessas perseguições,</p><p>os primeiros cristãos de Roma enterravam seus mortos em</p><p>galerias subterrâneas, denominadas catacumbas. Dentro</p><p>dessas galerias, o espaço destinado a receber o corpo das</p><p>pessoas era pequeno. Os mártires, porém, eram sepultados</p><p>em locais maiores que passaram a receber em seu teto e em</p><p>suas paredes laterais as primeiras manifestações da pintura</p><p>cristã. Inicialmente essas pinturas limitavam-se a</p><p>representações dos símbolos cristãos: a cruz ‑ símbolo do</p><p>sacrifício de Cristo; a palma ‑ símbolo do martírio; a âncora ‑</p><p>símbolo da salvação; e o peixe ‑ o símbolo preferido dos</p><p>artistas cristãos, pois as letras da palavra "peixe", em grego</p><p>(ichtys), coincidiam com a letra inicial de cada uma das</p><p>palavras da expressão “lesous Chrastos, Theou Yios, Soter”,</p><p>que significa "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador" Essas</p><p>pinturas cristãs também evoluíram e, mais tarde, começaram a</p><p>aparecer cenas do Antigo e do Novo Testamento. Mas o tema</p><p>predileto dos artistas cristãos era a figura de Jesus Cristo, o</p><p>Redentor, representado como o Bom Pastor. É importante</p><p>notar que essa arte cristã primitiva não era executada por</p><p>grandes artistas, mas por homens do povo, convertidos à nova</p><p>religião. Daí sua forma rude, às vezes grosseira, mas,</p><p>sobretudo muito simples.</p><p>A Arte E O Cristianismo Oficial: As perseguições aos cristãos</p><p>foram aos poucos diminuindo até que, em 313, o Imperador</p><p>Constantino permitiu que o cristianismo fosse livremente</p><p>professado e converteu‑se à religião cristã. Sem as restrições</p><p>do governo de Roma, o cristianismo expandiu‑se muito,</p><p>principalmente nas cidades, e, em 391, o Imperador Teodósio</p><p>oficializou‑o como a religião do Império. Começaram a surgir</p><p>então os primeiros templos cristãos. Externamente, esses</p><p>templos mantiveram as características da construção romana</p><p>destinada à administração da justiça e chegaram mesmo a</p><p>conservar o seu nome - basílica. Já internamente, como era</p><p>muito grande o número de pessoas convertidas à nova</p><p>religião, os construtores procuraram criar amplos espaços e</p><p>ornamentar as paredes com pinturas e mosaicos que</p><p>ensinavam os mistérios da fé aos novos cristãos e contribuíam</p><p>para o aprimoramento de sua espiritualidade.</p><p>Além disso, o espaço</p><p>interno foi organizado de</p><p>acordo com as exigências</p><p>do culto. A basílica de Santa</p><p>Sabina, construída em</p><p>Roma entre 422 e 432, por</p><p>exemplo, apresenta uma</p><p>nave central ampla, pois aí</p><p>ficavam os fiéis durante as</p><p>cerimônias religiosas. Esse</p><p>espaço é limitado nas</p><p>laterais por uma sequência</p><p>de colunas com capitel</p><p>coríntio, combinadas com</p><p>belos arcos romanos. A</p><p>nave central termina num</p><p>arco, chamado arco triunfal,</p><p>e é isolada do altar-mor por</p><p>uma abside, recinto</p><p>semicircular situado na</p><p>extremidade do templo.</p><p>Tanto o arco triunfal como</p><p>o teto da abside foram</p><p>recobertos com pinturas</p><p>retratando personagens e</p><p>cenas da história cristã.</p><p>O Cristianismo e a Arte: Toda essa arte cristã primitiva,</p><p>primeiramente tosca e simples nas catacumbas e depois mais rica</p><p>e amadurecida nas primeiras basílicas, prenuncia as mudanças que</p><p>marcarão uma nova época na história da humanidade. Como</p><p>vimos, a arte cristã que surge nas catacumbas em Roma não é</p><p>feita pelos grandes artistas romanos, mas por simples artesãos.</p><p>Por isso, não tem as mesmas qualidades estéticas da arte pagã.</p><p>Mas as pinturas das catacumbas já são indicadoras do</p><p>comprometimento entre a arte e a doutrina cristã, que será cada</p><p>vez maior e se firmará na Idade Média.</p><p>A Arte Bizantina é uma arte cristã que surge no período em que o</p><p>Cristianismo passa a ser reconhecido como religião. Jesus,</p><p>considerado uma ameaça para o Império Romano, foi perseguido</p><p>e morto pelos romanos. Após sua morte, seus adeptos se</p><p>escondiam em catacumbas para rezar, pois continuaram sendo</p><p>perseguidos. Até que em 313 o imperador Constantino outorgou o</p><p>Édito de Milão, que proibia a perseguição aos cristãos e, então, o</p><p>Cristianismo começa a crescer. Surgem assim, as igrejas cristãs e</p><p>um novo estilo de arte, a Arte Bizantina.</p><p>Em decorrência do período histórico, a Arte Bizantina expressa</p><p>especialmente o caráter religioso. Além disso, o imperador era</p><p>uma figura de referência sagrada uma vez que desempenhava o</p><p>seu papel de governante em nome de Deus, tal como era</p><p>propagado na época. Assim, muitas vezes se encontra mosaicos</p><p>que retratavam o imperador e sua esposa entre Jesus e Maria. Os</p><p>artistas da época não tinham liberdade para se expressar, não</p><p>podiam usar sua criatividade; deviam apenas cumprir com a</p><p>elaboração da obra, tal como lhes era solicitado. Podemos, dessa</p><p>forma, destacar as seguintes características da arte bizantina:</p><p> Caráter majestoso que demostra poder e riqueza;</p><p> Ligação direta com a religião católica;</p><p> Demonstração clara da autoridade do imperador - ao</p><p>considerá-lo sagrado;</p><p> Frontalidade - representação das figuras em posição frontal e</p><p>rígida;</p><p> Deste modo, Constantinopla viu muitos dos seus artistas</p><p>migrarem para o Império Romano do Ocidente, cuja capital era</p><p>Roma.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>37 – EXERCÍCIO INTERPRETATIVO: ARTE CRISTÃ E BIZANTINA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>1. A Arte Cristã Primitiva ganhou força a partir do</p><p>ano 390 d.C, após o reconhecimento do</p><p>cristianismo como religião oficial do Estado</p><p>romano. Assinale a alternativa que não</p><p>apresenta uma característica da arte cristã</p><p>primitiva.</p><p>a) É a arte que surge nas catacumbas.</p><p>b) É executada por pessoas que não eram</p><p>grandes artistas.*</p><p>c) É executada principalmente nas catedrais com</p><p>a presença de vitrais com temas religiosos.</p><p>d) É realizada por pessoas que seguiam os</p><p>ensinamentos de Jesus Cristo.</p><p>2. O mosaico é uma arte criada a partir de cacos</p><p>cerâmicos, pedras ou metais nobres,</p><p>substituindo as pinturas. A deformação existente</p><p>era justificada pela elevação espiritual,</p><p>importância das pessoas representadas e</p><p>proibição da igreja em relação à semelhança do</p><p>desenho com o ser humano. Assinale a</p><p>alternativa em que encontramos o estilo artístico</p><p>que usou o mosaico como forma de expressão:</p><p>a) Arte Bizantina.*</p><p>b) Arte Românica.</p><p>c) Arte Pré-histórica.</p><p>d) Arte Gótica.</p><p>e) Todas as alternativas estão corretas.</p><p>3. Os primeiros lugares dos cultos cristãos foram</p><p>nas catacumbas, túmulos subterrâneos</p><p>existentes nos arredores de Roma. Ali é possível</p><p>encontrar os primeiros símbolos cristãos.</p><p>Assinale a alternativa que justifique</p><p>corretamente o símbolo cristão primitivo</p><p>encontrado nas catacumbas:</p><p>a) Peixe - os primeiros cristãos achavam</p><p>indigesto qualquer outro tipo de carne.</p><p>b) Coroa de Deus - Deus foi o criador do universo</p><p>segundo os cristãos, por isso é considerado</p><p>um rei e deve ter uma coroa.</p><p>c) Crucifixo - uma forma simples de ser</p><p>confeccionada e vendida como</p><p>“lembrancinha” em dias de apedrejamento</p><p>público.</p><p>d) Âncora - mostrava que a vida do cristão estava</p><p>“ancorada” em uma base solida, a sua crença</p><p>e fé em Jesus Cristo ou Deus deveria ser</p><p>inabalável.*</p><p>4. Em relação à Arte Bizantina, assinale a</p><p>alternativa que não contenha nenhuma de suas</p><p>características:</p><p>a) Eram mais grandiosas</p><p>e sofisticadas que suas</p><p>correspondentes ocidentais em estilo</p><p>Românico.</p><p>b) Possuíam abóbadas altas e mosaicos</p><p>complexos.</p><p>c) Sua planta baixa era octogonal ou quadrada.</p><p>d) Santa Sofia foi o marco da Arte Bizantina,</p><p>sendo a primeira igreja construída neste</p><p>estilo.</p><p>e) Possuíam labirintos feitos no chão, que</p><p>conduziam o cristão até o centro, onde se</p><p>encontrava a paz e a imagem de Deus.</p><p>5. Assinale a alternativa com o elemento</p><p>decorativo mostrado na imagem:</p><p>a) Mosaico.</p><p>b) Retábulo.</p><p>c) Vitral em formato de rosácea.*</p><p>d) Pedra em formato de “cunha”.</p><p>e) Livros com iluminuras</p><p>6. Sobre a Arte Bizantina, analise as assertivas</p><p>abaixo.</p><p>I. O momento de esplendor da capital do Império</p><p>Bizantino coincidiu historicamente com a</p><p>oficialização do cristianismo. A partir daí, a arte</p><p>cristã primitiva, que era popular e simples, foi</p><p>substituída por uma arte cristã de caráter</p><p>majestoso, que exprime poder e riqueza.</p><p>II. A arte bizantina tinha um objetivo: expressar a</p><p>autoridade absoluta e sagrada do imperador,</p><p>considerado o representante de Deus, com</p><p>poderes temporais e espirituais.</p><p>III. Foi estabelecida uma série de convenções, tal</p><p>qual como ocorrera na arte egípcia, como a</p><p>frontalidade, por exemplo.</p><p>É correto o que se afirma em</p><p>a) I e II, apenas.</p><p>b) II e III, apenas.</p><p>c) I e III, apenas.</p><p>d) I, II e III.*</p><p>7. O Mosaico Bizantino é uma das técnicas mais</p><p>peculiares deste período. Quanto ao mosaico</p><p>assinale a alternativa FALSA:</p><p>a) Eram produzidos com diminutas pedras</p><p>preciosas.</p><p>b) As figuras humanas eram apresentadas</p><p>chapadas.</p><p>c) As pessoas são representadas com a face</p><p>ovalada.</p><p>d) A altura com que as pessoas são</p><p>representadas não era um fator</p><p>preponderante nos mosaicos.*</p><p>8. NÃO é uma característica dos Afrescos:</p><p>a) O afresco era uma manifestação artística mais</p><p>barata que o mosaico.</p><p>b) Os afrescos não eram encontrados nos</p><p>mosteiros.*</p><p>c) As características básicas das representações</p><p>em afrescos eram as mesmas do mosaico.</p><p>d) Os afrescos, ao contrário dos mosaicos, eram</p><p>muito encontrados nas províncias pobres.</p><p>9. As imagens da arte bizantina tinham como</p><p>objetivo:</p><p>a) Mostrar a beleza de seus textos visuais.</p><p>b) Ensinar as verdades fundamentais da fé cristã.</p><p>c) Utilizar figuras e símbolos dos pagãos.</p><p>d) Preparar os cristãos para a vinda de Cristo.</p><p>10. Eram características da arte bizantina, exceto:</p><p>a) As figuras eram alinhadas em posição frontal.</p><p>b) Ausência de profundidade espacial.</p><p>c) Uso do ouro e da cor pura para transmitir</p><p>solenidade.</p><p>d) As expressões faciais denotavam grande</p><p>mobilidade.*</p><p>11. Na arte bizantina até mesmo a cor e os</p><p>bordados dos vestuários tinham por finalidade:</p><p>a) Definir cada personagem dentro das</p><p>hierarquias do Império ou da Igreja.*</p><p>b) Demonstrar a grandeza e a força do Império</p><p>Romano para os adversários;</p><p>c) Destacar o relevo corpóreo e o claro escuro</p><p>das obras;</p><p>d) Homenagear o imperador e a imperatriz.</p><p>12. O cristianismo, que veio a tornar-se a religião</p><p>oficial do Império Romano, em 380, durante o</p><p>império de Teodósio, enfocava na sua arte,</p><p>exceto:</p><p>a) As histórias do Velho e do Novo Testamento.</p><p>b) A vida dos santos e mártires cristãos;</p><p>c) A conversão do imperador e da nobreza.*</p><p>d) A conversão dos cristãos à nova religião.</p><p>13. As afirmações abaixo são características da arte</p><p>bizantina, EXCETO:</p><p>a) Predominância dos temas cristãos.</p><p>b) Presença ostensiva do uso de cores.</p><p>c) Influência da cultura greco-romana e oriental.</p><p>d) Grandes afrescos em painéis de lona.*</p><p>14. Quando e como surgiu a arte cristã?</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>______________________________________</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>38 – A ARTE ROMÂNICA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>A Idade Média inicia-se em 476, no século V, com a</p><p>queda do Império Romano do Ocidente, devido às</p><p>invasões de povos bárbaros e se estende por dez</p><p>séculos. Erroneamente denominada como Idade das</p><p>Trevas pelos estudiosos do século XVI, por não ter a</p><p>grandiosidade cultural da Antiguidade clássica, a</p><p>Idade Média passou a ser entendida como etapa</p><p>necessária da história da civilização ocidental</p><p>somente no século XIX. Foi necessário cerca de um</p><p>milênio de lentas mudanças econômicas e políticas</p><p>para que o caminho rumo à modernidade fosse</p><p>preparado. Nesse período a evolução das artes e da</p><p>cultura foi praticamente nula, pois no campo não</p><p>havia condições nem público para um</p><p>desenvolvimento artístico-cultural. A Igreja Católica,</p><p>já organizada, tornou-se a instituição mais</p><p>importante da Idade Média. Durante o reinado de</p><p>Carlos Magno a Europa teve um notável</p><p>desenvolvimento cultural conhecido como</p><p>“renascimento carolíngio”.</p><p>Nas oficinas de arte de sua corte os artistas</p><p>redescobriram a cultura e a arte greco-romana,</p><p>fator decisivo para a criação de um novo estilo o</p><p>“românico”, usado nas construções de igrejas e</p><p>mosteiros. Com a morte de Carlos Magno as oficinas</p><p>de arte centralizaram-se nos mosteiros.</p><p>As construções românicas, grande parte igrejas e</p><p>mosteiros, se caracterizam pela utilização de arco</p><p>pleno, abóbodas de aresta e de berço, pela</p><p>predominância de linhas horizontais, pela solidez de</p><p>suas paredes com pequenas janelas, criando</p><p>ambientes escuros e sombrios.</p><p>A escultura românica está</p><p>inteiramente subordinada à</p><p>arquitetura e à religião. São</p><p>esculpidos relevos e estátuas-</p><p>colunas para ornamentar as</p><p>paredes que, não se limitando</p><p>apenas ao interior, aparecem</p><p>também nas fachadas das</p><p>construções românicas. Seus</p><p>relevos mostram cenas do</p><p>Antigo e Novo Testamento, o</p><p>Juízo Final, figuras de animais</p><p>fantasiosos e demônios, que</p><p>representam as tormentas a</p><p>que os pecadores, após a</p><p>morte, seriam submetidos.</p><p>Tanto a escultura como a</p><p>pintura românica retratavam</p><p>temas religiosos, pois, numa</p><p>época em que havia</p><p>pouquíssimos letrados, a</p><p>igreja recorria à arte para</p><p>transmitir os ensinamentos</p><p>religiosos.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>39 – A PINTURA ROMÂNICA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Parte da pintura</p><p>românica é</p><p>desenvolvida sob a</p><p>forma de murais, pois as</p><p>construções</p><p>apresentavam paredes</p><p>com poucas e pequenas</p><p>janelas que</p><p>possibilitavam grandes</p><p>superfícies para serem</p><p>trabalhadas.</p><p>Geralmente utilizava-se a técnica do afresco, ou</p><p>seja, pintura feita sobre uma parede com reboco</p><p>ainda fresco. Daí o nome “afresco”. Uma das</p><p>principais características da pintura românica é a</p><p>deformação.</p><p>O artista interpretava de</p><p>modo místico a realidade e</p><p>retratava seus sentimentos</p><p>religiosos nas figuras de</p><p>forma desproporcional. Por</p><p>exemplo: Cristo sempre era</p><p>pintado em tamanho maior</p><p>do que as outras figuras</p><p>próximas a ele.</p><p>Seus braços e mãos tinham proporções exageradas</p><p>para acentuar o gesto de abençoar, seus olhos eram</p><p>arregalados, simbolizando uma intensa</p><p>espiritualidade. As cores na pintura românica eram</p><p>vivas e planas e os perfis eram bem marcados. A</p><p>pintura também aparece nos manuscritos sob forma</p><p>de iluminuras, ou seja, ilustrações de textos com</p><p>cores vivas, ornamentadas com ouro e prata.</p><p>As</p><p>iluminuras podem ser letras iniciais do texto,</p><p>folhagens e flores colocadas nas margens de textos,</p><p>figuras ou cenas.</p><p>Enquanto a arte românica se desenvolvia, o mundo</p><p>medieval começava a passar por mudanças. A arte</p><p>românica predominou até o início do século XII,</p><p>quando surgiram as primeiras mudanças que mais</p><p>tarde resultariam numa revolução na arquitetura.</p><p>Embora muitos edifícios fossem construídos</p><p>aproveitando as propriedades decorativas da pedra</p><p>ou dos tijolos, a decoração colorida, obtida com os</p><p>afrescos ou então, com os mosaicos, era uma</p><p>decoração que procurava efeitos impressivos, que</p><p>amava as cores vivas e os desenhos fortemente</p><p>caracterizados.</p><p>Tais ornamentações, profusas</p><p>sobre as paredes das igrejas,</p><p>revestiam, por vezes, outras</p><p>partes do edifício. Por isso, a</p><p>pintura românica</p><p>desenvolveu-se, sobretudo</p><p>nas grandes decorações</p><p>murais, através da técnica do</p><p>afresco, que originalmente era</p><p>uma técnica de pintar sobre a</p><p>parede úmida.</p><p>Os motivos usados pelos</p><p>pintores eram de natureza</p><p>religiosa. As características</p><p>essenciais da pintura</p><p>românica foram a</p><p>deformação e o colorismo.</p><p>A deformação, na verdade,</p><p>traduz os sentimentos</p><p>religiosos e a interpretação</p><p>mística que os artistas</p><p>faziam da realidade. A</p><p>figura de Cristo, por</p><p>exemplo, é sempre maior</p><p>do que as outras que o</p><p>cercam. O colorismo</p><p>realizou-se no emprego de</p><p>cores chapadas, sem</p><p>preocupação com meios</p><p>tons ou jogos de luz e</p><p>sombra, pois não havia a</p><p>menor intenção de imitar a</p><p>natureza. A técnica da</p><p>decoração com mosaico,</p><p>isto é, pequeninas pedras,</p><p>de vários formatos e cores,</p><p>que colocadas lado a lado</p><p>vão formando o desenho,</p><p>conheceu seu auge na</p><p>época do românico. Usado</p><p>desde a Antiguidade, é</p><p>originária do Oriente onde</p><p>a técnica bizantina</p><p>utilizava o azul e dourado,</p><p>para representar o próprio</p><p>céu.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>40 – A ARTE GÓTICA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>A arte românica</p><p>predominou até o início</p><p>do século XII, quando</p><p>surgiram as primeiras</p><p>mudanças que mais</p><p>tarde resultariam numa</p><p>revolução na</p><p>arquitetura. Essa nova</p><p>arquitetura foi chamada</p><p>de gótica. Eles</p><p>relacionaram esse novo</p><p>estilo aos “godos”, povo</p><p>bárbaro de origem</p><p>germânica que invadiu o</p><p>Império Romano e</p><p>causou grandes</p><p>destruições. Com o</p><p>passar do tempo, o</p><p>nome gótico ficou</p><p>relacionado à</p><p>arquitetura de arcos</p><p>ogivais.</p><p>O estilo gótico foi na realidade um</p><p>aprofundamento dos elementos</p><p>básicos do românico, principalmente</p><p>sobre a verticalidade das construções.</p><p>O clima religioso daquela época</p><p>favoreceu a construção de edifícios</p><p>bem mais altos, que refletiam o</p><p>desejo de uma ascensão espiritual. O</p><p>gótico se originou na França e se</p><p>espalhou por várias regiões. A</p><p>primeira manifestação gótica ocorreu</p><p>ao norte de Paris com a reconstrução</p><p>da abadia de Saint-Denis (1140-1144).</p><p>Características da arquitetura gótica:</p><p> A fachada: A igreja gótica apresenta três portais.</p><p>No portal central há uma rosácea (vitral circular),</p><p>presente em quase todas as igrejas construídas</p><p>entre os séculos XII e XIV.</p><p> Os arcos: O arco ogival</p><p>que apresenta uma</p><p>quebra em sua parte</p><p>superior possibilitou a</p><p>construção de igrejas</p><p>mais altas, acentuando</p><p>a impressão de</p><p>verticalidade.</p><p> As abóbodas: A utilização de arcos ogivais</p><p>permitiu a construção de abóbodas de nervuras</p><p>nas igrejas góticas, substituindo, assim, as</p><p>abóbadas de berço e de arestas usadas na</p><p>arquitetura românica.</p><p> Os pilares: Nas igrejas góticas, as abóbodas eram</p><p>apoiadas nos pilares ou colunas de sustentação.</p><p>Com a utilização desse novo tipo de apoio, as</p><p>grossas paredes e pequenas janelas da arquitetura</p><p>românica desapareceram e deram lugar a paredes</p><p>mais leves e grandes vitrais, que proporcionaram</p><p>uma iluminação peculiar à igreja gótica.</p><p>Vitrais Góticos: Um dos mais marcantes elementos</p><p>decorativos que aparecem nessas igrejas são os vitrais,</p><p>que formavam imensas e coloridas janelas que, muitas</p><p>vezes, apresentavam desenhos geométricos ou</p><p>representavam um santo ou uma passagem do texto</p><p>bíblico. Sobre esse aspecto, ainda vale ressaltar que</p><p>eles permitiam a elaboração de um vibrante jogo de</p><p>luzes constituído a partir da combinação de peças de</p><p>vidro das mais variadas cores. O requinte, a</p><p>complexidade e os vários materiais que envolviam a</p><p>fabricação de um vitral gótico nos mostram a</p><p>consolidação de um novo ideal estético marcado pela</p><p>luminosidade e a variação de tons. Somente com o</p><p>intercâmbio promovido pelo comércio é que podemos</p><p>imaginar a existência de um processo técnico cercado</p><p>por tantas exigências. Assim, os vitrais, ao iluminarem</p><p>as igrejas, também reafirmavam um novo período da</p><p>história medieval.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>41 – A ESCULTURA E A PINTURA GÓTICA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Assim como a escultura</p><p>românica, também a gótica</p><p>estava ligada à arquitetura.</p><p>As figuras eram</p><p>geralmente esculpidas de</p><p>forma isoladas, ao</p><p>contrário das românicas,</p><p>aglomeradas e</p><p>entrelaçadas. As imagens</p><p>fantasiosas e</p><p>desproporcionais do estilo</p><p>românico foram</p><p>substituídas por figuras</p><p>mais realistas que</p><p>retratavam os valores mais</p><p>importantes daquela</p><p>época. Elas eram mais</p><p>eretas e acompanhavam a</p><p>verticalidade da</p><p>arquitetura gótica.</p><p>Contudo, o tema principal</p><p>continuou sendo o</p><p>religioso.</p><p>Em relação à arquitetura e à escultura, a pintura</p><p>gótica teve seu nascimento tardio. As primeiras</p><p>configurações góticas se deram no século XIII e</p><p>predominaram até o século XV. As principais</p><p>características da pintura gótica foram:</p><p> Profundidade: Diferentemente da pintura</p><p>românica, onde as cenas aconteciam num único</p><p>plano, a pintura gótica procura dar algum</p><p>movimento às figuras através da postura dos</p><p>corpos e das paisagens de fundo. Porém, a ilusão</p><p>de profundidade só se realizou plenamente no</p><p>movimento que procedeu ao gótico: o</p><p>Renascimento.</p><p> Realismo: As figuras são</p><p>representadas de forma</p><p>mais detalhada e</p><p>realista. O artista tenta</p><p>reproduzir os seres</p><p>exatamente como eles</p><p>são. Contudo, isso só foi</p><p>possível no</p><p>Renascimento através</p><p>dos estudos de</p><p>anatomia, quando a</p><p>dissecação de cadáveres</p><p>foi permitida, antes</p><p>proibida pela Igreja.</p><p>A procura do realismo na representação dos seres e</p><p>a profundidade são características das obras de</p><p>alguns artistas italianos e flamengos que</p><p>prenunciaram o Renascimento. Dentre eles</p><p>destacamos:</p><p> Ambrigiotto Bondone: Conhecido como Giotto,</p><p>suas obras mostram figuras de santos com</p><p>aparência de homens comuns. A identificação que</p><p>ele faz da figura dos santos com seres humanos</p><p>comuns é resultado das transformações sociais e</p><p>econômicas da época em que viveu. Grande parte</p><p>de suas obras são afrescos que decoraram várias</p><p>igrejas italianas.</p><p> Jan Van Eyck: Nascido na Bélgica, Van Eyck</p><p>aperfeiçoou a técnica da pintura a óleo e conseguiu</p><p>reproduzir com nitidez as gradações de tons e cores,</p><p>dando a ilusão de luz solar em suas pinturas. Suas</p><p>obras se destacam pela riqueza de detalhes e cores</p><p>fortes.</p><p>Na pintura religiosa assiste-se à difusão das pinturas</p><p>sobre madeira. Nobres e ricos burgueses</p><p>encomendavam, para a prática das suas devoções,</p><p>pequenos retábulos ou altares portáteis, enquanto que</p><p>o clero mandava fazer, para os altares das igrejas,</p><p>grandes pinturas que podem surgir como um ou mais</p><p>painéis (retábulo), ou serem dobradas em várias partes</p><p>(políptico).</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>42 – RESUMÃO: ARTE ROMÂNICA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>CONTEXTO HISTÓRICO: A arte</p><p>românica desenvolveu-se no século XI</p><p>até o início do século XIII na Europa, e</p><p>depois pelo resto do mundo, a partir</p><p>da disseminação do cristianismo,</p><p>SABERES: LINHAS E HACHURAS.</p><p>122 O SURREALISMO. 162 CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO SOBRE GRAFISMOS AFRICANOS.</p><p>123 CONHECENDO O ARTISTA: ANDRÉ BRETON E O SURREALISMO. 163 EXERCÍCIO PRÁTICO DE CRIAÇÃO DE GRAFISMOS AFRICANOS.</p><p>124 OS PRINCIPAIS ARTISTAS SURREAIS. 164 O PONTO E A LINHA NAS DIFERENTES ARTES.</p><p>125 ANDRE MASSON E O DESENHO AUTOMÁTICO. 165 EXERCÍCIO PRÁTICO: CRIANDO UM SAMPLER.</p><p>126 EXERCÍCIO PRÁTICO A PARTIR DA POÉTICA DE PAUL KLEE. 166 CONSTRUINDO UMA MANDALA DE ARGILA.</p><p>127 RESUMÃO: O SURREALISMO. 167 ANÁLISE DA OBRA: “COMPOSIÇÃO VIII”, DE WASSILY KANDINSKY.</p><p>128 AS TÉCNICAS ARTÍSTICAS DO SURREALISMO. 168 A REPRESENTAÇÃO HUMANA NA HISTÓRIA DA ARTE.</p><p>129 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: O AUTOMATISMO SURREALISTA. 169 EXERCÍCIO DE ANÁLISE E OBSERVAÇÃO.</p><p>130 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: FROTTAGE SURREALISTA. 170 O AUTORRETRATO.</p><p>131 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: DECALCOMANIA SURREALISTA. 171 A XILOGRAVURA.</p><p>132 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: CADAVRE EXQUIS SURREALISTA. 172 EXPERIMENTAÇÃO POÉTICA: LITERATURA DE CORDEL.</p><p>133 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: OBJET TROUVÉ SURREALISTA. 173 A DANÇA: O CORPO SE MOVIMENTANDO.</p><p>134 A OP ART: ÓPTCAL ART. 174 A ORIGEM DO BALÉ CLÁSSICO.</p><p>135 OS PRINCIPAIS ARTISTAS DA OP-ART. 175 EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO SOBRE A DANÇA.</p><p>136 RESUMÃO: OP ART. 176 EXERCÍCIO DE LEITURA DE IMAGEM: O BREAK DANCE.</p><p>137 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: UMA OBRA DA OP ART. 177 PESQUISA SOBRE AS DANÇAS BRASILEIRAS.</p><p>138 CONHECENDO O ARTISTA: ALEXANDER CALDER E SEUS MÓBILES. 178 AS INFLUÊNCIAS INDÍGENA E AFRICANA NA ARTE DO BRASIL.</p><p>139 POP ART. 179 AS INFLUÊNCIAS AFRICANAS NA ARTE DO BRASIL.</p><p>140 OS PRINCIPAIS ARTISTAS DA POP ART. 180 ARTE INDÍGENA E AFRICANA: EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>00 – IDEIAS PARA NOVOS ASSUNTOS. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p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da decadência do sistema</p><p>feudal. O nome “Românica” é dado a</p><p>esse tipo de arte, pelo fato de sua</p><p>estrutura ser muito parecida com as</p><p>construções romanas. A arte</p><p>românica nasceu logo após o termino</p><p>do Império Romano, a Europa se vê</p><p>em grande crescimento, período</p><p>chamado de baixa idade média.</p><p>A arte surgiu para levar a tona o sentimento religioso da</p><p>época, em que o Papa era o líder político, ou seja, a Igreja que</p><p>centralizava o controle sobre o pensamento e a vida da época.</p><p>O crescimento religioso refletia-se na construção de várias</p><p>igrejas, onde mais comumente se encontrava esse tipo</p><p>artístico, que por sua vez, tinha o objetivo de representar os</p><p>ideais católicos.</p><p>CARACTERÍSTICAS GERAIS: O estilo românico e</p><p>caracterizado por:</p><p> Pedra empregada nas construções;</p><p> Telhado de madeira é substituído por abóbodas de berço e</p><p>aresta;</p><p> Igrejas passam a ser decoradas externamente;</p><p> As pinturas e esculturas passam a ser carregadas de</p><p>simbolismo, representando não apenas o que se vê, mas</p><p>também os sentimentos;</p><p> A escultura em pedra em grande escala renasce pela</p><p>primeira vez desde os romanos;· Numa época em que</p><p>poucos sabiam ler, a arquitetura, escultura e principalmente</p><p>a pintura tinham o caráter de repassar valores religiosos.</p><p>EXPRESSÕES DA ARTE ROMÂNICA:</p><p>Pintura: A pintura no período era executada de diversas</p><p>maneiras, como pintura mural, Iluminura, tapeçaria e pintura</p><p>parietal. Todos os tipos de pinturas da época tinham caráter</p><p>transmissor de conhecimentos religiosos para a população, a</p><p>principal característica das pinturas românicas eram as cores</p><p>fortes e vivas. Volume, cor, efeito de luz e sombra, tudo era</p><p>simbólico e não correspondia com a realidade, ou seja, não</p><p>havia a preocupação com a representação fiel dos seres e</p><p>objetos.</p><p>Arquitetura: A arquitetura, basicamente executada em</p><p>pedra tinha caráter de monumento e fortaleza, justamente</p><p>pela enormidade das construções. A arquitetura geralmente</p><p>continha: planta basilical de uma, três ou cinco naves; colunas</p><p>que sustentavam as abóbadas. Esse tipo de construção tem um</p><p>aspecto horizontalizado com interior e exterior são muito bem</p><p>decorados.</p><p>Existiam abóbodas de dois tipos, a abóboda de berço (consiste</p><p>num semicírculo longo), e a abóboda de arestas (surgiu depois das</p><p>abóbodas de berço, pois as do modelo antigo dificultavam a</p><p>iluminação e eram muito pesadas, as novas consistiam na</p><p>interseção entra duas abóbodas berço finas apoiadas sobe pilares.</p><p>As Igrejas de peregrinação são um bom exemplo para esse tipo de</p><p>arquitetura, As mesmas ficam no caminho para os locais sagrados,</p><p>como Santiago de Compostela, Roma e Jerusalém, e serviam de</p><p>apoio e pouso para os peregrinos, ofereciam como atrativo as</p><p>relíquias, objetos pertencentes a Jesus Cristo, a Maria e aos</p><p>santos, como os cravos que pregaram as mãos e pés de Jesus, ou</p><p>os espinhos da coroa, ou ainda fios de cabelo da Virgem. A</p><p>arquitetura românica foi por um longo tempo desprezada, pois foi</p><p>escondida em baixo de reformas e reestilizações ou até mesmo</p><p>ignorada e destruída.</p><p>Escultura: No século XV, período que antecipa o estilo gótico,</p><p>inicia-se um estilo realista e simbólico nas esculturas. A escultura</p><p>passa a ser feita em conjunto com a arquitetura, ou seja, as</p><p>esculturas eram feitas dentro das colunas (Tremó), dentro dos</p><p>capitéis, nos portais (Tímpano) etc. Todo trabalho é executado</p><p>sem deixar espaços vazios. Outra importante característica é seu</p><p>caráter simbólico e antinaturalista. Assim como na pintura, não</p><p>havia a preocupação com a representação fiel dos seres e objetos</p><p>representados.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>43 – MAQUETE ROMÂNICA I – RECORTE E COLAGEM. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>/</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>44 - MAQUETE ROMÂNICA II – RECORTE E COLAGEM. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>45 – RESUMÃO: ARTE GÓTICA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Introdução: A Arte Gótica foi o estilo</p><p>artístico característico da Baixa Idade</p><p>Media na Europa. Teve início por volta do</p><p>século XII e se desenvolveu até o século</p><p>XVI, quanto teve início uma nova fase</p><p>artística: o Renascimento. Este estilo</p><p>artístico se manifestou na pintura, na</p><p>escultura e, principalmente, na</p><p>arquitetura das igrejas, catedrais,</p><p>castelos, palácios e prédios públicos.</p><p>Embora tenha sido o estilo característico</p><p>da Idade Média, muitos artistas plásticos</p><p>europeus, do século XVIII, da época do</p><p>Romantismo, resgataram este estilo</p><p>medieval e pintaram no estilo gótico.</p><p>Este estilo posterior ficou conhecido</p><p>como Neogótico.</p><p>Contexto histórico: A Arte Gótica esteve muito ligada ao</p><p>contexto histórico medieval. Ela expressou o domínio da Igreja</p><p>Católica nas áreas espiritual, política e social. O gótico está</p><p>muito ligado ao teocentrismo do período, ou seja, a ideia de</p><p>Deus no centro de todas as coisas. De certa forma, muitas</p><p>técnicas e características do estilo gótico mostram uma</p><p>transição do estilo românico, próprio da Alta Idade Média, em</p><p>direção ao Renascimento.</p><p>Arquitetura: A arquitetura foi a</p><p>principal expressão da Arte Gótica e</p><p>propagou-se por diversas regiões da</p><p>Europa, principalmente com as</p><p>construções de imponentes igrejas.</p><p>Apoiava-se nos princípios de um</p><p>forte simbolismo teológico, fruto do</p><p>mais puro pensamento escolástico:</p><p>as paredes eram a base espiritual da</p><p>Igreja, os pilares representavam os</p><p>santos, e os arcos e os nervos eram o</p><p>caminho para Deus. Além disso, nos</p><p>vitrais pintados e decorados se</p><p>ensinava ao povo, por meio da</p><p>mágica luminosidade de suas cores,</p><p>as histórias e relatos contidos nas</p><p>Sagradas Escrituras.</p><p>Do ponto de vista</p><p>material, a</p><p>construção gótica,</p><p>de modo geral, se</p><p>diferenciou pela</p><p>elevação e</p><p>desmaterialização</p><p>das paredes, assim</p><p>como pela especial</p><p>distribuição da luz</p><p>no espaço. Tudo isso</p><p>foi possível graças a</p><p>duas das inovações</p><p>arquitetônicas mais</p><p>importantes desse</p><p>período: o arco em</p><p>ponta, responsável</p><p>pela elevação</p><p>vertical do edifício, e</p><p>a abóbada cruzada,</p><p>que veio permitir a</p><p>cobertura de</p><p>espaços quadrados,</p><p>curvos ou</p><p>irregulares. No</p><p>entanto, ainda</p><p>considera-se o arco</p><p>de ogiva como a</p><p>característica</p><p>marcante deste</p><p>estilo.</p><p>A primeira das catedrais construídas em estilo</p><p>gótico puro foi a de Saint-Denis, em Paris, e a</p><p>partir desta, dezenas de construções com as</p><p>mesmas características serão erguidas em toda</p><p>a França. A construção de uma Catedral</p><p>passou a representar a grandeza da cidade,</p><p>onde os recursos eram obtidos das mais</p><p>variadas formas, normalmente fruto das</p><p>contribuições dos fiéis, tanto membros da</p><p>burguesia com das camadas populares;</p><p>normalmente as obras duravam algumas</p><p>décadas, algumas mais de século.</p><p>Principais características:</p><p> Na arquitetura, se destacaram os entalhes intrincados e os</p><p>pináculos pontiagudos. As construções são altas, mostrando a</p><p>intenção de deixar o homem mais “próximo” fisicamente de</p><p>Deus.</p><p> Fez oposição ao estilo austero e pesado da Arte Românica.</p><p> Paredes e estruturas mais leves, com a construção e uso do arco</p><p>quebrado (ogival), do arcobotante e do contraforte.</p><p> Nos campos da pintura e escultura, os artistas góticos buscaram</p><p>a leveza, a elegância, a graça e a tridimensionalidade (em</p><p>oposição as pinturas chapadas do estilo românico).</p><p> Desenvolvimento da arte dos vitrais (desenhos montados com</p><p>pedaços de vidros coloridos), presentes em grande parte das</p><p>catedrais e igrejas góticas.</p><p> Ressurgimento</p><p>(resgate do clássico antigo) das pinturas de</p><p>paisagens, embora de forma pouco intensa.</p><p> Os temas religiosos, principalmente ligados ao Cristianismo,</p><p>prevaleceram como centro das cenas retratadas pelos pintores</p><p>góticos.</p><p> Muitos artistas góticos passaram a utilizar a técnica da pintura a</p><p>óleo, como um recurso para o uso de maior diversidade de cores</p><p>(em comparação ao estilo românico).</p><p> Neste período, se destacaram também os afrescos,</p><p>principalmente em paredes e tetos de capelas, igrejas e</p><p>catedrais católicas.</p><p> No campo das representações pictóricas de livros, se</p><p>destacaram às iluminuras (presença de detalhes em dourado).</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>46 – PRODUZINDO UM VITRAL. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Praticar a arte 1: Os vitrais tiveram seu apogeu na</p><p>arte gótica. Observe as imagens a seguir:</p><p>Praticar a arte 2: Observe as construções a seguir e</p><p>identifique a que estilo cada uma delas pertence</p><p>identificando uma das características nas imagens.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>47 – EXERCÍCIO INTERPRETATIVO: ARTE ROMÂNICA E ARTE GÓTICA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>1. Sabemos que a Arte Românica cresceu devido à</p><p>fé cristã e que, portanto, tinha um caráter</p><p>religioso. Em relação às semelhanças e</p><p>diferenças da Arte Gótica com a Arte Românica,</p><p>analise e julgue os itens abaixo com (C) CERTOS</p><p>ou (E) ERRADOS: cccc</p><p>a) A Arte Gótica também surge da</p><p>espiritualidade cristã.</p><p>b) A arquitetura é o elemento mais importante</p><p>do estilo Gótico.</p><p>c) Sua escultura esta associada diretamente à</p><p>arquitetura.</p><p>d) O vitral é outro elemento pictórico da arte</p><p>Gótica.</p><p>2. Quanto às características da escultura gótica</p><p>analise e julgue os itens abaixo como (C) CERTOS</p><p>ou (E) ERRADOS: ccee</p><p>a) A escultura esta intimamente ligada à</p><p>arquitetura.</p><p>b) Sua função é ocupar espaço dentro das</p><p>construções.</p><p>c) As imagens nuas são marco, pois destoam das</p><p>demais criações deste período, entretanto,</p><p>são frequentemente encontradas.</p><p>d) Sua função era única e meramente decorativa.</p><p>3. Sobre a Escultura gótica analise e julgue os itens</p><p>abaixo como (C) CERTOS ou (E) ERRADOS: cece</p><p>a) As figuras humanas são alongadas.</p><p>b) A rigidez do período românico é abandonada.</p><p>c) As representações mais frequentes são as de</p><p>reis, rainhas, nobres de alta linhagem e</p><p>santos.</p><p>d) Um dos locais reservados às estatuas dentro</p><p>das igrejas denominava-se Tímpanos.</p><p>4. Quanto às Iluminuras julgue os itens abaixo em</p><p>(C) CERTOS ou (E) ERRADOS: ccce</p><p>a) Eram copiadas à mão.</p><p>b) Assim como os Afrescos eram feitas pelos</p><p>monges.</p><p>c) A Iluminura é uma intervenção artística feita</p><p>no inicio de cada capitulo da bíblia.</p><p>d) Os temas usados nas iluminuras eram de</p><p>personagens bíblicos</p><p>5. Como todo movimento o período Gótico tem na</p><p>arquitetura um de seus grandes representantes.</p><p>Analise e julgue os itens a baixo marcando a</p><p>ÚNICA alternativa CORRETA sobre a arquitetura</p><p>gótica.</p><p>a) Bem diferente dos edifícios baixos e pesados, a</p><p>arquitetura gótica é esbelta e muito alta.*</p><p>b) Os prédios passam a ser decorados com</p><p>inspiração na Antiguidade Clássica.</p><p>c) Os capitéis e colunas marcam este período.</p><p>d) Pela altura suas paredes eram de enorme</p><p>espessura.</p><p>6. Sobre os vitrais marque a alternativa CORRETA:</p><p>a) Vitrais são os vidros utilizados para construir</p><p>janelas.</p><p>b) Nos vitrais não ocorria geralmente variação de</p><p>cor.</p><p>c) Os vitrais continham figuras bíblicas.*</p><p>d) Da Vinci foi um grande produtor de vitrais.</p><p>7. Sobre a escultura gótica marque a alternativa</p><p>CORRETA:</p><p>a) Existiam esculturas dedicadas aos nobres nas</p><p>igrejas góticas.*</p><p>b) Não existiam imagens dedicadas aos santos.</p><p>c) Os góticos gostavam de produzir em madeira.</p><p>d) Na arte gótica quase não surgiram esculturas.</p><p>8. Sobre a pintura gótica marque a alternativa</p><p>CORRETA:</p><p>a) A pintura é o elemento mais característico da</p><p>arte gótica.</p><p>b) Temas cristãos eram trabalhados na pintura</p><p>gótica.*</p><p>c) A pintura gótica não tinha nenhuma noção de</p><p>perspectiva.</p><p>d) Os góticos não produziram pinturas murais.</p><p>9. Sobre a arquitetura gótica assinale a alternativa</p><p>CORRETA:</p><p>a) É uma arquitetura que não tem preocupação</p><p>com a proporção.</p><p>b) Tem prédios dedicados aos deuses gregos.</p><p>c) Costumas serem altas e largas as colunas.</p><p>d) As colunas parecem querer chegar ao céu.*</p><p>10. Os historiadores da arte têm sugerido que o</p><p>ter o “g tico” foi c n ado pelo anista</p><p>Giorgio Vasari (1511-1574) no século XVI em</p><p>referência a um tipo de arte nascido na Baixa</p><p>Idade Média, com grande expressão na</p><p>arquitetura e na pintura, e que se diferenciava</p><p>da arte românica, produzida antes dela. Entre os</p><p>primeiros pintores do estilo gótico, pode-se</p><p>mencionar:</p><p>a) Pablo Picasso.</p><p>b) Giotto di Bondone.*</p><p>c) Leonardo da Vinci.</p><p>d) El Greco.</p><p>e) Francis Bacon.</p><p>11. As catedrais góticas passaram a apresentar</p><p>elementos técnicos bem diversos da</p><p>arquitetura usada nas construções românicas.</p><p>Entre esses elementos, estavam:</p><p>a) Os arcos completos, como os modelos</p><p>gregos e romanos.</p><p>b) A ausência de gárgulas nas decorações</p><p>externas.</p><p>c) A ausência de vitrais.</p><p>d) Os arcos em forma de ogiva.*</p><p>e) A presença de um centro piramidal.</p><p>12. Entre os pintores flamengos (que viviam nos</p><p>Países Baixos durante a Idade Média), um dos</p><p>que mais se destacaram no emprego do estilo</p><p>gótico foi:</p><p>a) Vincent van Gogh.</p><p>b) Velasquez.</p><p>c) Rambrandt.</p><p>d) Johannes Vermeer.</p><p>e) Jean Van Eyck.*</p><p>13. O que são as iluminuras?</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>_______________________________________</p><p>14. Como é a escultura durante toda a Idade</p><p>Média?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>15. O que significa o verticalismo na Arte gótica?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>16. Que elemento da Arte gótica é responsável</p><p>pelas paredes luminosas e coloridas? Explique.</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>17. Elabore e responda uma questão sobre a Arte</p><p>Gótica.</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>48 – CONHECENDO A OBRA: “O ESPÓLIO – O DESNUDAMENTO DE CRISTO”, EL GRECO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Este quadro ainda</p><p>permanece no mesmo</p><p>local em que foi</p><p>executado. A sacristia é</p><p>o aposento, na igreja,</p><p>em que os padres</p><p>guardam e trocam suas</p><p>vestimentas religiosas;</p><p>por isso o tema é</p><p>apropriado.</p><p>Esta figura de Cristo, uma das mais nobres</p><p>pintadas por El Greco, evoca em sua postura</p><p>os ícones bizantinos. Esta representação não</p><p>é frequente dentro da tradição iconográfica</p><p>ocidental, o que, no entanto, era usual no</p><p>âmbito artístico bizantino.</p><p>A prisão de Jesus é representada aqui de forma peculiar,</p><p>já que o artista incorporou uma série de figuras que não</p><p>se mencionam na passagem concreta do Evangelho. Esse</p><p>é o caso do homem que, entre a multidão, aponta Cristo</p><p>com o dedo. A mesma coisa acontece com as três</p><p>Marias, situadas na margem inferior do quadro. O pintor</p><p>introduziu ao lado delas um homem que trabalha sobre</p><p>uma tábua, o que poderia ser interpretado como uma</p><p>alusão simbólica a uma morte iminente.</p><p>O pintor colocou também um personagem vestido com</p><p>uma armadura. O anacronismo de sua vestimenta é</p><p>bastante chamativo. Costuma-se associar esta figura com</p><p>Pilatos e Herodes. A interpretação livre que o pintor</p><p>demonstra aqui se pode dever a que ele desejava</p><p>recolher vários momentos da Paixão num único episódio.</p><p>A multidão ocupa todo espaço da tela e não existe</p><p>nenhum referente espacial, nem natural, o que contribui</p><p>para criar uma atmosfera opressiva que acentua o seu</p><p>dramatismo.</p><p>O esquema compositivo da obra vem determinado pela</p><p>forma oval da figura de Cristo. A ele se dirigem os olhares</p><p>da massa humana que o rodeia. Com esta disposição, o</p><p>artista consegue uma sutil sensação de profundidade.</p><p>O colorido participa do espírito do tema. Da tonalidade</p><p>ocre generalizada sobressai extraordinariamente um</p><p>vermelho brilhante que condiciona o espaço do quadro e</p><p>enfatiza o sentido da ação representada.</p><p>5. Em sua opinião e sabendo da</p><p>intenção do pintor em colocar</p><p>uma multidão ao redor de Jesus.</p><p>Quais fatores nos fazem sentir</p><p>uma atmosfera opressora?</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>6. Quais cores você identifica na obra? Em sua opinião, por que as</p><p>vestimentas de Jesus são vermelhas?</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________</p><p>7. Coloque sobre a imagem da obra a seguir um pedaço de papel</p><p>fino. Identifique as figuras geométricas presentes desenhando-</p><p>os por cima das personagens. Por exemplo: Cabeças: Círculos.</p><p>Braços e pernas: Linhas retas e curvas. Troncos: Retângulos.</p><p>Praticar a arte – Questionário interpretativo sobre a obra:</p><p>Responda as perguntas a seguir tomando como fundamento o</p><p>texto analítico apresentado.</p><p>1. Transcreva no espaço a seguir a parte do Evangelho de São</p><p>João, capítulo 19, versículos 23 e 24 para</p><p>contextualizarmos a obra:</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>2. Segundo o texto, o homem que trabalha</p><p>sobre uma tábua pode ser interpretado</p><p>como uma alusão simbólica de uma</p><p>morte iminente. No caso, que morte seria</p><p>essa:</p><p>a) Apedrejado.</p><p>b) Açoitado.</p><p>c) Crucificado.</p><p>d) Prisão perpétua.</p><p>3. O que o autor quis representar ao pintar um</p><p>personagem de armadura?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>4. Transcreva a ficha técnica da obra:</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>49 – O RENASCIMENTO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Com o fortalecimento do comércio, o Feudalismo</p><p>entrou em decadência e muitos comerciantes</p><p>adquiriram verdadeiras fortunas, intervindo de</p><p>forma direta na política. Eles encontraram nas letras</p><p>e nas artes uma forma de prestígio, mas sempre</p><p>com o intuito de ostentar o poder. Foi assim que os</p><p>mecenas, nobres comerciantes que protegiam os</p><p>artistas e empregavam suas riquezas nas artes e nos</p><p>estudos, promoveram um grande desenvolvimento</p><p>intelectual. O que importava era voltar às fontes da</p><p>cultura clássica e fazer “renascer” o esplêndido</p><p>legado deixado pelos gregos e romanos. Entre as</p><p>redescobertas da cultura greco-romana o homem</p><p>renascentista organiza o ideal do humanismo,</p><p>movimento intelectual que colocava o homem como</p><p>centro do Universo. O propósito do humanismo era</p><p>desenvolver no homem o espírito crítico e a</p><p>confiança em si mesmo. Os intelectuais passaram,</p><p>então, a questionar a autoridade da Igreja e</p><p>atribuíram maior importância ao ser humano e à</p><p>razão. Nem por isso o Cristianismo deixou de ser a</p><p>religião dominante na Europa desse período, mas o</p><p>homem já não era mais o mesmo. A gora ele tinha</p><p>consciência do seu próprio valor.</p><p>Essa percepção de si mesmo fez com que os</p><p>tesouros artísticos e literários da Antiguidade greco-</p><p>romana fossem valorizados, e os artistas</p><p>renascentistas criaram obras de arte magníficas,</p><p>enfatizando a beleza física do homem e da mulher.</p><p>A precisão do desenho, a técnica do sfumato</p><p>(sombreados de claros e escuros) e a presença da</p><p>perspectiva proporcionaram à pintura renascentista</p><p>maior realismo. Devido ao humanismo e ao ideal de</p><p>liberdade predominante naquele período, o artista</p><p>renascentista teve a oportunidade de expressar suas</p><p>ideias e sentimentos sem estar submetido à Igreja</p><p>ou outro poder. Ele era um criador e tinha um estilo</p><p>pessoal, diferenciando-se dos artistas medievais.</p><p>Além disso, o artista era dignamente pago para</p><p>produzir suas obras, quer fossem elas feitas para</p><p>compradores particulares quer para a Igreja. Esse</p><p>movimento que floresceu na Itália difundiu-se por</p><p>quase toda a Europa. Um dos fatores que</p><p>contribuíram para essa difusão foi a invenção da</p><p>imprensa pelo alemão Johann Gutenberg. Muitas</p><p>outas descobertas e estudos foram feitos nesse</p><p>período entre eles o de Nicolau Copérnico, que</p><p>colocava o Sol como centro do Universo, e não a</p><p>Terra, como definiu a Igreja.</p><p>A Arquitetura: A arquitetura renascentista também</p><p>sofreu grandes transformações. Os arquitetos do</p><p>Renascimento preocupavam-se em criar ambientes</p><p>que mostrassem o equilíbrio das linhas, a organização</p><p>da matemática dos espaços e os elementos da</p><p>antiguidade clássica na decoração. A cúpula é um</p><p>detalhe importante e constante nas construções</p><p>renascentistas. O mais famoso exemplo de cúpula</p><p>existente nesse período é sem dúvida a da Basílica de</p><p>São Pedro.</p><p>A arquitetura dos prédios públicos e palácios foi</p><p>fortemente influenciada pelas características do</p><p>Renascimento.</p><p>O Maneirismo: Na Itália, a partir de 1520, alguns pintores</p><p>começaram a procurar formas alternativas para a criação de suas</p><p>obras. Embora tenham buscado inspiração nas obras</p><p>renascentistas de Michelangelo, Leonardo da Vinci e Rafael,</p><p>deram início a um novo estilo artístico que rompeu com o</p><p>equilíbrio, a organização espacial, a simetria, a racionalidade e a</p><p>proporções estabelecidas pela arte renascentista. Esse novo estilo</p><p>foi denominado de Maneirismo, termo originário da palavra</p><p>italiana maneira, que designa o estilo ou a maneira própria com</p><p>que cada artista realiza a sua obra.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>50 – PRINCIPAIS ARTISTAS DO RENASCIMENTO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Dentre os grandes artistas do Renascimento</p><p>podemos citar:</p><p>Foi um artista genial que, aos 21 anos</p><p>de idade, concebeu a pintura como</p><p>imitação fiel do real. Morreu aos 27</p><p>anos e deixou obras que retratam as</p><p>formas humanas com impressionante</p><p>beleza.</p><p>Frade dominicano que iniciou sua</p><p>carreira ornamentando manuscritos.</p><p>Seguiu as tendências realistas de</p><p>Masaccio, e, respeitando os seus votos,</p><p>suas obras possuem com o tema</p><p>principal a religião.</p><p>Trabalhou na decoração da Capela</p><p>Sistina. Retratava dois temas em suas</p><p>obras: a Antiguidade grega e o</p><p>Cristianismo. Criava a leveza dos</p><p>corpos, esguios e desprovidos de força,</p><p>eles pareciam flutuar.</p><p>Foi o talento mais versátil do</p><p>Renascimento. Desenhista, pintor,</p><p>escultor, engenheiro e arquiteto,</p><p>realizou vários trabalhos e</p><p>pesquisas aprofundando-se nos</p><p>mais diversos setores do</p><p>conhecimento humano, entre eles</p><p>anatomia, botânica, mecânica,</p><p>hidráulica, óptica, arquitetura e</p><p>astronomia.</p><p>Nas artes, seus estudos de perspectiva são</p><p>considerados insuperáveis. O Sfumato, técnica de</p><p>uso de tons claros e escuros, foi utilizado em suas</p><p>obras de forma magistral.</p><p>Arquiteto, pintor, poeta e escultor, um</p><p>dos maiores representantes do</p><p>Renascimento. Como arquiteto,</p><p>trabalhou na cúpula da igreja de São</p><p>Pedro, em Roma, e na Praça do</p><p>Capitólio.</p><p>Como pintor, trabalhou na pintura do teto da Capela</p><p>Sistina. As poses das figuras da Capela Sistina</p><p>baseiam-se em famosas esculturas gregas e</p><p>romanas, que Michelangelo estudava</p><p>minuciosamente.</p><p>Com apenas 21 anos de idade foi</p><p>considerado um grande artista. Para</p><p>elaborar poses e expressões, planejava</p><p>suas obras e fazia centenas de desenhos.</p><p>Seus afrescos se tornaram sinônimo de</p><p>beleza e técnica.</p><p>Foi o maior pintor da escola veneziana.</p><p>Ticiano produziu uma série de obras</p><p>religiosas, mitológicas e retratos utilizando</p><p>cores vivas e movimentos que mais tarde</p><p>serviram de base para outros artistas.</p><p>Revelou seu talento para o desenho ainda</p><p>menino. Retratou aquarelas diversos</p><p>lugares que visitava. Foi o primeiro artista</p><p>alemão que concebeu a arte como uma</p><p>representação da realidade.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>51 – ENTENDENDO A PERSPERCTIVA RENASCENTISTA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Quando olhamos algumas</p><p>pinturas da época do</p><p>Renascimento, ficamos</p><p>surpreendidos com a capacidade</p><p>do pintor de copiar a realidade.</p><p>Esses efeitos até hoje nos</p><p>surpreendem quando observamos</p><p>o sorriso contido da pintura Mona</p><p>Lisa. Os resultados obtidos nas</p><p>pinturas dessa época se devem</p><p>em grande parte à perspectiva. Ela</p><p>permitiu aos pintores representar</p><p>no plano os objetos como se eles</p><p>tivessem vida, como se fossem</p><p>reais. O pintor estudava as</p><p>possiblidades de criar a perfeição</p><p>e reproduzir em seus desenhos o</p><p>que ele enxergava, definiam um</p><p>lugar ideal a partir do qual se</p><p>deveria olhar o mundo ou o</p><p>quadro. Os pintores</p><p>renascentistas consideravam a</p><p>existência de um único padrão de</p><p>beleza, uma única religião</p><p>verdadeira, uma cultura superior a</p><p>todas as outras. Eles olhavam o</p><p>mundo de um único ponto e partir</p><p>dele construíam sua arte. Na</p><p>Europa, o Renascimento permitia</p><p>uma explosão nas artes. Cada vez</p><p>mais as pinturas e as esculturas</p><p>procuravam estar de acordo com</p><p>as proporções humanas sem</p><p>nenhum desvio, buscava-se a</p><p>igualdade entre Deus e o homem.</p><p>Praticar a arte: Observando os exemplos a seguir de desenhos em perspectiva. Escolha dois deles e</p><p>reconstrua nos espaços, levando em consideração o olhar do observador.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>52 – PRATICANDO O DESENHO DE FIGURAS HUMANAS. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Os artistas renascentistas</p><p>desenhavam figuras com muita</p><p>precisão. Você também pode</p><p>começar a desenhá-las. Observe.</p><p>Praticar a arte: Utilizando lápis HB, 2B e 6B, copie nos espaços a</p><p>seguir os detalhes retirados da obra “Dama com Arminho”, de</p><p>Leonardo da Vinci.</p><p>CONHECENDO A OBRA: “Da a co Ar in o”</p><p>A pintura foi feita durante a</p><p>primeira visita de Da Vinci a</p><p>Milão, para onde ele foi na</p><p>esperança de conseguir a</p><p>proteção do Duque de Milão,</p><p>Lodovico Sforza. A composição é</p><p>inovadora e, ao mesmo tempo,</p><p>complexa. A dama foi pintada</p><p>virando a cabeça da sombra para</p><p>a luz, atraída por algo fora do</p><p>quadro. Isso dá uma dinâmica à</p><p>pose e provoca o interesse do</p><p>espectador.</p><p>Detalhes da obra de Dama com Arminho:</p><p>1. Mão: As mãos femininas eram geralmente pintadas</p><p>em formas arredondadas e graciosas, mas nessa</p><p>obra é possível ver o resultado da exploração</p><p>anatômica dos músculos e ossos. A mão em formato</p><p>de garra dá um efeito levemente perturbador à</p><p>cena.</p><p>2. Arminho: O arminho branco que a dama segura foi</p><p>ampliado para equilibrar a composição. Seus olhos</p><p>marrons e a suas feições marcadas espelham</p><p>desconfortavelmente as feições da jovem.</p><p>3. Rosto: A luz se propaga sobre o rosto de Cecília</p><p>revelando um esboço de um sorriso. Essa parte foi</p><p>modelada delicadamente com tons de pele pálidos e</p><p>um leve rubor nas bochechas.</p><p>/</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>53 – EXERCÍCIO DE DESENHO DE PARTES DO CORPO HUMANO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Praticar a arte: Recorte de revistas ou jornais, ou até mesmo da internet, várias partes do corpo humano (olhos, bocas, orelhas, mãos, pés etc.) e tente desenhá-las</p><p>como no exemplo a seguir. Você pode escolher fotos de pessoas famosas (artistas, cantores etc.).</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>54 – RESUMÃO: O RENASCIMENTO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>O renascimento é um movimento</p><p>artístico que possui uma grande</p><p>importância na história da arte e do</p><p>mundo como uma forma geral, uma</p><p>vez que mesmo o avanço do</p><p>capitalismo e suas características</p><p>possuem origens com artistas</p><p>renascentistas e suas ações. No</p><p>período histórico, o Renascimento</p><p>ocorreu entre os séculos XIV e XVI,</p><p>quando a cultura greco-romana</p><p>passou a exercer uma grande</p><p>influência sobre os artistas e</p><p>principais nomes do Renascimento.</p><p>Aliado a isso, neste mesmo período passou a haver uma</p><p>elevação dos valores da burguesia, em detrimento à</p><p>supremacia religiosa e da nobreza existente até então, fazendo</p><p>com que o Renascimento tenha muito de sua história ligada a</p><p>esta inversão de valores ocorrida no período histórico.</p><p>Características do</p><p>Renascimento:</p><p>A razão, de acordo com o pensamento</p><p>da Renascença, era uma manifestação</p><p>do espírito humano que colocava o</p><p>indivíduo mais próximo de Deus. Ao</p><p>exercer sua capacidade de questionar</p><p>o mundo, o homem simplesmente</p><p>dava vazão a um dom concedido por</p><p>Deus (neoplatonismo). Outro aspecto</p><p>fundamental das obras</p><p>renascentistas</p><p>era o privilégio dado às ações</p><p>humanas, ou humanismo. Tal</p><p>característica representava-se na</p><p>reprodução de situações do cotidiano</p><p>e na rigorosa reprodução dos traços e</p><p>formas humanas (naturalismo). Esse</p><p>aspecto humanista inspirava-se em</p><p>outro ponto-chave do Renascimento:</p><p>o elogio às concepções artísticas da</p><p>Antiguidade Clássica ou Classicismo.</p><p>Pintura: Talvez nenhuma época artística tenha sido</p><p>igualmente rica e tão talentosa com grandes pintores como o</p><p>Renascimento. As principais características da pintura são:</p><p> Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as</p><p>diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos</p><p>vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da</p><p>geometria;</p><p> Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e</p><p>outras nas sombras, esse jogo de contrastes reforça a</p><p>sugestão de volume dos corpos;</p><p> Realismo: o artista do Renascimento não vê mais o</p><p>homem como simples observador do mundo que expressa a</p><p>grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do</p><p>próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a</p><p>ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada;</p><p> Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo: Tanto a</p><p>pintura como a escultura que antes apareciam quase que</p><p>exclusivamente como detalhes de obras arquitetônicas,</p><p>tornam-se manifestações independentes.</p><p> Surgimento de artistas com um estilo pessoal:</p><p>diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal</p><p>de liberdade e, consequentemente, pelo individualismo.</p><p>Arquitetura: Na renascença italiana formada nos mesmos</p><p>princípios da geometria harmoniosa em que se baseavam a</p><p>pintura e a escultura, a arquitetura recuperou o esplendor da</p><p>Roma Antiga. Na arquitetura renascentista, a ocupação do</p><p>espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas</p><p>estabelecidas de tal forma que o observador possa</p><p>compreender a lei que o organiza de qualquer ponto em que</p><p>se coloque. As principais características da arquitetura</p><p>renascentista são:</p><p> Ordens Arquitetônicas;</p><p> Arcos de Volta-Perfeita;</p><p> Simplicidade na construção;</p><p> A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e</p><p>passam a ser autônomas;</p><p> Construções: palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da</p><p>cidade), fortalezas (funções militares) e planejamento</p><p>urbanístico.</p><p>Escultura: Ao contrário, por exemplo, da arte grega, o</p><p>Renascimento já não sentiu a necessidade de elaborar para a</p><p>escultura uma série de regras comparáveis às da arquitetura. O</p><p>que não quer dizer que faltassem, na escultura renascentista,</p><p>formas e tendências características. Simplesmente, a passagem da</p><p>arte do período anterior é menos brusca, é mais uma questão de</p><p>gosto do que de teoria. Acima de tudo, o reconhecimento de uma</p><p>escultura renascentista é feito procurando os motivos de fundo</p><p>em que ela se inspira. Os principais motivos são:</p><p> Acentuado naturalismo, ou seja, a procura de verossimilhança;</p><p> Um forte interesse pelo homem, pela forma de seu corpo, da</p><p>sua expressão;</p><p> Gosto marcado não só pelo conhecimento e técnica, como pela</p><p>ostentação de conhecimento;</p><p> Aspiração pela monumentalidade;</p><p> Esquemas compositivos, quer dizer formas globais,</p><p>geometricamente simples.</p><p>A escultura, assim como a pintura, já não fazia parte do projeto</p><p>arquitetônico como ornamentação do edifício. Conquistaram</p><p>autonomia e brilhavam pela sua própria expressão.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>55 – EXERCÍCIO INTERPRETATICO: O RENASCIMENTO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>1. O Renascimento, amplo movimento artístico,</p><p>literário e científico, expandiu-se da Península</p><p>Itálica por quase toda a Europa, provocando</p><p>transformações na sociedade. Sobre o tema, é</p><p>CORRETO afirmar que:</p><p>a) O racionalismo renascentista reforçou o</p><p>princípio da autoridade da ciência teológica e da</p><p>tradição medieval.</p><p>b) Houve o resgate, pelos intelectuais</p><p>renascentistas, dos ideais medievais ligados aos</p><p>dogmas do catolicismo, sobretudo da</p><p>concepção teocêntrica de mundo.</p><p>c) Nesse período, reafirmou-se a ideia de homem</p><p>cidadão, que terminou por enfraquecer os</p><p>sentimentos de identidade nacional e cultural,</p><p>os quais contribuíram para o fim das</p><p>monarquias absolutas.</p><p>d) O humanismo pregou a determinação das ações</p><p>humanas pelo divino e negou que o homem</p><p>tivesse a capacidade de agir sobre o mundo,</p><p>transformando-o de acordo com sua vontade e</p><p>interesse.</p><p>e) Os estudiosos do período buscaram apoio no</p><p>método experimental e na reflexão racional,</p><p>valorizando a natureza e o ser humano. *</p><p>2. À EXCEÇÃO DE UMA, as</p><p>alternativas abaixo apresentam</p><p>de modo correto características</p><p>do Renascimento. Assinale-a.</p><p>a) O retorno aos valores do mundo</p><p>clássico, na literatura, nas artes,</p><p>nas ciências e na filosofia.</p><p>b) A valorização da</p><p>experimentação como um dos</p><p>caminhos para a investigação</p><p>dos fenômenos da natureza.</p><p>c) A possibilidade de uma estreita</p><p>relação entre os diferentes</p><p>campos do conhecimento.</p><p>d) O fato de ter ocorrido com</p><p>exclusividade nas cidades</p><p>italianas.*</p><p>e) O uso da linguagem matemática</p><p>e da experimentação nos</p><p>estudos dos fenômenos da</p><p>natureza.</p><p>3. Sobre o Renascimento, é CORRETO afirmar que:</p><p>a) Uma das características mais importantes do</p><p>Renascimento foi a ruptura com a Antiguidade</p><p>Clássica.</p><p>b) Os estudos astronômicos desenvolvidos por</p><p>Nicolau Copérnico durante o Renascimento</p><p>permitiram a conclusão de que os planetas</p><p>giravam em torno da Terra.</p><p>c) Os mecenas foram personagens importantes</p><p>no Renascimento, pois sua oposição aos</p><p>artistas fez com que estes exercessem com</p><p>mais afinco sua criatividade.</p><p>d) Leonardo da Vinci, artista de grande</p><p>versatilidade e inúmeros interesses, é um</p><p>representante do Humanismo.*</p><p>4. O Renascimento italiano pode ser caracterizado:</p><p>a) Por uma sociedade teocêntrica, baseada na</p><p>produção agrícola, predominantemente</p><p>alfabetizada e rural.</p><p>b) Por uma visão predominantemente</p><p>antropocêntrica, com intensas trocas comerciais</p><p>e cujas obras de arte foram, em boa medida,</p><p>inspiradas nos modelos da antiguidade clássica.*</p><p>c) Por uma contraposição direta à “Idade das</p><p>Trevas”, sobretudo porque os artistas</p><p>renascentistas tinham, majoritariamente,</p><p>aversão ao cristianismo.</p><p>d) Pela inexistência de estudos da anatomia</p><p>humana, já que essa era uma proibição expressa</p><p>da Igreja Católica.</p><p>5. O renascimento cultural e artístico do século</p><p>XVI teve grandes nomes da pintura entre os</p><p>seus protagonistas. Assinale a alternativa que</p><p>indica o artista renascentista italiano que ficou</p><p>conhecido como o Pintor das Madonas.</p><p>a) Leonardo da Vinci.</p><p>b) Rafael Sanzio.*</p><p>c) Giordano Bruno.</p><p>d) Michelangelo.</p><p>6. Quais os principais aspectos valorizados pelos</p><p>artistas renascentistas em suas obras e em quais</p><p>locais da Europa esta produção artística foi mais</p><p>valorizada?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>7. Cite dois pintores renascentistas e dois</p><p>arquitetos do período, indicando ao menos uma</p><p>de suas obras.</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>8. Sobre as principais características técnicas de</p><p>produção artística, nas quais se basearam os</p><p>pintores e escultores renascentistas para a</p><p>produção de suas obras, assinale a alternativa</p><p>incorreta:</p><p>a) Princípios matemáticos e racionais.</p><p>b) O antropocentrismo.</p><p>c) O plano reto e motivos religiosos.*</p><p>d) A adoção da perspectiva.</p><p>9. Como eram chamados os protetores das artes e</p><p>das ciências?</p><p>a) Renascentistas.</p><p>b) Mecenas.*</p><p>c) Humanistas.</p><p>d) Giottas.</p><p>10. Sobre Leonardo da Vinci, é CORRETO afirmar</p><p>que:</p><p>a) Foi um importante governante italiano que</p><p>patrocinou vários artistas e cientistas do período</p><p>renascentista.</p><p>b) Foi um importante pintor, escultor, cientista,</p><p>engenheiro, escritor e físico do Renascimento.*</p><p>c) Foi o mais importante escultor e poeta do</p><p>Renascimento Italiano.</p><p>d) Foi um importante escultor e pintor italiano do</p><p>Renascimento, cuja principal obra é Pietá.</p><p>11. Qual artista renascentista</p><p>italiano representou a virgem</p><p>Maria com o menino Jesus?</p><p>a) Galileu Galilei.</p><p>b) Leonardo da Vinci.</p><p>c) Rafael Sanzio.*</p><p>d) Michelangelo Buonarroti.</p><p>e) Domenico theotokopoulos.</p><p>12. As principais características do Renascimento</p><p>foram?</p><p>a) Romantismo, espírito critico em relação à</p><p>política, temas de inspiração exclusivamente</p><p>naturalistas.</p><p>b) Ausência de perspectiva e adoção de temas do</p><p>cotidiano religioso, tendo como foco apenas os</p><p>valores espirituais.</p><p>c) Uso de temas ecológicos evidenciando a</p><p>preocupação com o meio ambiente, execução de</p><p>variados retratos de personalidades da época.</p><p>d) Antropocentrismo, humanismo e inspiração</p><p>greco-romana.*</p><p>e) Teocentrismo, realismo e intensa espiritualidade.</p><p>13. Qual foi a classe social que financiou as obras</p><p>renascentistas e por que faziam isso?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>56 – A ARTE DO BARROCO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>O surgimento da arte barroca no século XVII, na</p><p>Itália, deve-se a uma série de mudanças</p><p>econômicas, religiosas e sociais ocorridas na Europa.</p><p>Com o humanismo, o Renascimento e,</p><p>principalmente, a Reforma, a Igreja Católica teve seu</p><p>poder enfraquecido. Para recuperar seu prestígio e</p><p>poder, a Igreja organizou a Contra-Reforma. Uma</p><p>das iniciativas e talvez a mais importante foi a</p><p>criação da Companhia de Jesus, ordem religiosa que</p><p>difundiria a fé católica entre os povos e edificar</p><p>grandes igrejas. É na construção e decoração dessas</p><p>igrejas que nasce a arte barroca. Arquitetos,</p><p>escultores e pintores foram convocados para</p><p>transformar igrejas em verdadeiras exibições</p><p>artísticas, cujo esplendor tinha o propósito de</p><p>convertes ao catolicismo todas as pessoas. Da Itália,</p><p>a arte barroca se propagou para outros países</p><p>europeus e pelo continente americano através dos</p><p>colonizadores espanhóis e portugueses. Ela se</p><p>manifestou de forma distinta em cada país, porém</p><p>manteve algumas características básicas.</p><p>Diferente do Renascimento, em que as figuras são</p><p>apresentadas de forma como se estivessem</p><p>posando para um retrato, no Barroco elas passam a</p><p>ser apresentadas de forma teatral, isto é, parecem</p><p>sempre estar em movimento. Jogos de luz dão</p><p>intensidade dramática à cena, destacando os</p><p>elementos mais importantes do quadro, os quais</p><p>formam uma composição em diagonal. A simetria e</p><p>o equilíbrio entre arte e ciência, metas que o artista</p><p>renascentista buscava de forma consciente, são</p><p>rompidos na arte barroca, que procura retratar</p><p>temas religiosos, mitológicos e do cotidiano com a</p><p>predominância da emoção e não da razão. Através</p><p>de um colorido intenso e de um contraste de claro-</p><p>escuro, a arte barroca consegue expressar de forma</p><p>peculiar os sentimentos humanos.</p><p>O equilíbrio entre razão e emoção, característica da</p><p>escultura renascentista, desapareceu com o</p><p>predomínio do Barroco, que escolheu a dramaticidade</p><p>das expressões e o dinamismo dos movimentos como</p><p>elementos básicos de seu espírito. Essas peculiaridades</p><p>da escultura barroca se concretizaram através da</p><p>predominância de linhas curvas, excesso de dobras nas</p><p>vestes e a utilização do dourado.</p><p>A escultura barroca não decorou</p><p>somente fachadas, portadas e</p><p>interiores de igrejas e palácios. Ela</p><p>também esteve presente nas</p><p>construções e restaurações de fontes.</p><p>A arquitetura barroca também se</p><p>caracterizou pelas diferentes</p><p>combinações de elementos que</p><p>criaram efeitos de forma e luz,</p><p>rompendo com a frontalidade dos</p><p>estilos arquitetônicos precedentes e</p><p>com os valores renascentistas de</p><p>simplicidade e racionalidade. Na igreja</p><p>barroca é comum a predominância de</p><p>cúpulas altas e imponentes. No seu</p><p>interior, uma fileira de pequenas</p><p>capelas estendia-se de um lado ao</p><p>outro da nave, cada qual com um altar</p><p>ricamente decorado. Em cada um</p><p>desses altares, uma imagem de santo</p><p>era colocada para incentivar os fiéis à</p><p>devoção a Deus e à adoração dos</p><p>santos. Essas são algumas das</p><p>características arquitetônicas que</p><p>atendiam as necessidades da Igreja</p><p>Católica de proclamar e exibir o seu</p><p>triunfo e poder.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>57 – A IGREJA BARROCA NO BRASIL: A IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS/MG. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Estilo artístico nascido na Itália no início do século 17, o barroco chegou ao Brasil quase 100 anos depois. Nosso país vivia o chamado Ciclo do Ouro, período em que</p><p>a descoberta desse metal precioso em Minas Gerais transformou a região em um importante centro econômico. Exatamente por isso, boa parte da herança barroca</p><p>no Brasil está espalhada por cidades mineiras, não só em obras artísticas, como esculturas, mas também na arquitetura de várias igrejas erguidas nessa época. A</p><p>construção de templos ricamente ornamentados e com formas exuberantes contrastava com a simplicidade do estilo renascentista, que reinava até então. Assim,</p><p>nas igrejas barrocas os altares e os púlpitos eram decorados com extravagância, recobertos por espirais, flores, monstros e anjinhos de cabelos encaracolados.</p><p>Como se isso não bastasse, boa parte do</p><p>interior delas era folheado a ouro,</p><p>aproveitando a abundância do mineral no</p><p>país. Toda essa opulência e riqueza de</p><p>detalhes pode ser observada em várias</p><p>igrejas de Minas. Mas talvez nenhuma</p><p>delas simbolize tão bem as características</p><p>do barroco brasileiro como a de São</p><p>Francisco de Assis, em Ouro Preto (MG).</p><p>Ela é um marco do estilo e tem abundância</p><p>de luz e cor. A igreja – ou capela, como</p><p>preferem os especialistas – começou a ser</p><p>erguida em 1776 e só ficou pronta no início</p><p>do século 19. Ela foi desenhada e</p><p>ornamentada pelo maior artista brasileiro</p><p>do período, Antônio Francisco Lisboa.</p><p>Chamado popularmente de Aleijadinho,</p><p>por causa de uma atrofia muscular que</p><p>atingiu seus membros, ele era filho de um</p><p>arquiteto português com uma escrava.</p><p>Além de projetar construções, Aleijadinho</p><p>também era um brilhante escultor. Para</p><p>superar a deficiência física na hora de fazer</p><p>suas obras, ele amarrava nas mãos</p><p>instrumentos para talhar e aparar blocos</p><p>de pedra. Graças à criatividade e ao</p><p>esforço desse talentoso artista, a capela de</p><p>São Francisco de Assis é considerada a</p><p>mais bela de todas as igrejas barrocas de</p><p>Minas Gerais.</p><p>Desenho revolucionário: A fachada principal e o corpo da igreja</p><p>têm forma curvilínea, uma característica nova trazida pelo estilo</p><p>barroco, pois os templos religiosos até então costumavam ser</p><p>retangulares. As duas torres arredondadas e lembrando a forma</p><p>de uma guarita</p><p>valeram à construção o apelido de “Igreja Militar”</p><p>Fachada extravagante: Nem todas as igrejas barrocas têm uma fachada tão</p><p>trabalhada como a da São Francisco de Assis. No alto da porta principal, vê-se</p><p>uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira dos franciscanos. O</p><p>medalhão redondo um pouco mais acima retrata São Francisco, de joelhos,</p><p>recebendo as chagas de Cristo.</p><p>Altar esculpido: O interior das igrejas barrocas tem paredes e teto revestidos de</p><p>madeira esculpida. O altar-mor da São Francisco de Assis, projetado por</p><p>Aleijadinho e pintado por Manuel da Costa Athayde, é um bom exemplo: atrás</p><p>dele, uma peça de madeira em alto- relevo com acabamento de ouro mostra a</p><p>exuberância da arte barroca.</p><p>Famosos anjinhos: Altares laterais repletos de anjinhos, flores e espinhos estão</p><p>presentes em quase todas as igrejas do estilo. Na São Francisco de Assis, podem</p><p>ser vistos três altares de cada lado da nave, dedicados a santos franciscanos:</p><p>Santa Isabel da Hungria, Santo Ivo, São Francisco de Assis, São Lúcio e Santa Bona,</p><p>São Roque e Santa Rosa de Viterbo.</p><p>Sacristia assombrada: O lavabo em pedra-sabão da sacristia é considerado uma</p><p>obra ímpar de Aleijadinho. Retrata uma figura humana com olhos vendados</p><p>representando as qualidades franciscanas: pobreza, fé, obediência e castidade.</p><p>Mas a sacristia também é famosa pela lenda de que o fantasma de uma mulher</p><p>com roupas do século 18 costumava aparecer no local</p><p>Teto de tirar o fôlego: Pinturas rebuscadas podem ser vistas</p><p>em quase todos os templos barrocos. O teto da igreja, também</p><p>pintado por Manuel Athayde, é uma obra-prima que levou</p><p>quase 11 anos para ficar pronta. O artista mostrou a ascensão</p><p>de uma Nossa Senhora com traços mulatos, envolta numa</p><p>grande revoada de anjos.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>58 – PRINCIPAIS ARTISTAS DO BARROCO NO MUNDO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Caravaggio foi um dos maiores</p><p>artistas do barroco italiano que</p><p>viveu no século XVI.</p><p>Dono de uma personalidade</p><p>forte e um estilo extravagante,</p><p>grande parte de sua obra</p><p>chocou a sociedade. Sua</p><p>pintura foi considerada</p><p>revolucionária para a época,</p><p>seja nas técnicas utilizadas,</p><p>seja nas pessoas retratadas.</p><p>Segundo ele: “Não sou um</p><p>pintor valentão, como me</p><p>chamam, mas sim um pintor</p><p>valente, isto é, que sabe pintar</p><p>bem e imitar bem as coisas</p><p>naturais.”.</p><p>Rubens costumava dar às</p><p>vestimentas um colorido</p><p>exuberante que contrastava</p><p>com a pele clara das figuras</p><p>retratadas. Trouxera da Itália a</p><p>predileção por telas</p><p>gigantescas e foi mestre na</p><p>arte de dispor as figuras, a luz e</p><p>a cor numa vasta escala,</p><p>sugerindo um intenso</p><p>movimento.</p><p>Sua obra se caracteriza pela</p><p>predominância de expressões</p><p>dramáticas e pela utilização de</p><p>vívidos efeitos de luz.</p><p>Rembrandt conseguiu</p><p>reproduzir em suas telas uma</p><p>gradação de claridade nunca</p><p>vista antes. Embora os retratos</p><p>e cenas religiosas e mitológicas</p><p>constituam a maior parte de</p><p>sua obra, ele também</p><p>contribuiu de forma original a</p><p>outros gêneros, incluindo a</p><p>natureza-morta e o desenho.</p><p>O maior pintor da escola</p><p>espanhola, mestre na</p><p>representação de luz e sombra.</p><p>Nasceu em Sevilha, e logo na</p><p>adolescência produziu obras</p><p>que impressionam pela</p><p>elaborada técnica. Em 1623 foi</p><p>nomeado um dos pintores da</p><p>corte do Rei Filipe IV,</p><p>tornando-se o mais prestigiado</p><p>pintor do reino espanhol.</p><p>Embora tenha se dedicado a</p><p>pintar retratos da realeza,</p><p>também registrou em seus</p><p>quadros o cotidiano de pessoas</p><p>humildes do seu país.</p><p>Foi um escultor e arquiteto</p><p>italiano considerado a maior</p><p>expressão do barroco. Grande</p><p>parte de sua obra está</p><p>espalhada nas cidades de</p><p>Roma e do Vaticano. Embora</p><p>seja mais conhecido pelo seu</p><p>trabalho de arquiteto e</p><p>escultor, Bernini foi um artista</p><p>múltiplo. Ele também produziu</p><p>desenhos, pinturas e ainda, foi</p><p>produtor de espetáculos.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>59 – A ARQUITETURA BARROCA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>O estilo barroco é aquele que marca o período entre</p><p>os séculos XVI e XVIII. Nascido na Itália, esse estilo</p><p>rebuscado e profundamente marcado por ideais</p><p>religiosos transparece de modo claro e absoluto na</p><p>arquitetura. O estilo barroco também foi</p><p>importantíssimo para o desenvolvimento e conceito</p><p>de urbanismo na Europa dos fins da era medieval.</p><p>Contudo, para compreender todo esse movimento</p><p>artístico e arquitetônico é preciso voltar no tempo e</p><p>entender o período dramático pelo qual passava a</p><p>Igreja Católica.</p><p>Uma das principais e mais notáveis características</p><p>do estilo barroco é a extravagância e o exagero nos</p><p>ornamentos e decorações. Sem falar que esse novo</p><p>movimento artístico tira o homem do centro para</p><p>exaltar os mistérios de Deus e da Igreja. Ou seja, ele</p><p>rompe com os ideais racionais, simétricos e</p><p>proporcionais do classicismo greco-romano para</p><p>adentrar em um movimento profundamente ligado</p><p>às emoções e sensações. Tudo isso para promover e</p><p>reafirmar o status, poder e domínio da Santa Sé,</p><p>combatendo ao mesmo tempo o avanço da Reforma</p><p>Protestante. Por essa razão, que o estilo barroco</p><p>está presente em grande parte apenas em Igrejas,</p><p>basílicas e monumentos de influência cristã. Eram</p><p>poucas as casas e espaços públicos romanos</p><p>influenciados pelo barroco, apesar de existirem. O</p><p>barroco sai do domínio da Igreja somente na França</p><p>e outros países do Norte da Europa, onde é possível</p><p>vê-lo em prédios públicos e residências particulares.</p><p>Características da arquitetura barroca: Sem medo de ousar, o Barroco rompeu totalmente com as escolas</p><p>artísticas do passado ao propor um estilo cheio de ornamentos e proporções irregulares e incomuns. Confira</p><p>abaixo as características que marcaram a arquitetura barroca:</p><p> Extravagância e exageros ornamentais e decorativos</p><p>feitos em gesso ou estuque;</p><p> Obras de formato incomum e irregular;</p><p> Ideia de movimento aplicada com o uso de curvas;</p><p> Proporcionar ao observador da obra uma visão de</p><p>infinitude e grandeza;</p><p> Dramaticidade e efeitos teatrais;</p><p> Afrescos de teto usados em larga escala;</p><p> Grande uso de ornamentos dourados e acobreados;</p><p> Manipulação da luz e sombra como forma de</p><p>aumentar o sentido de mistério;</p><p> Nave única nas igrejas;</p><p> Deus e a Igreja passam a ser o centro da obra e não</p><p>mais o homem;</p><p>As principais diferenças entre a arquitetura barroca e a arquitetura clássica, sua precedente, são o uso da</p><p>emoção e das sensações em detrimento da racionalidade, a complexidade no lugar da simplicidade e a</p><p>ambiguidade ao invés da clareza.</p><p>Arquitetura Barroca no Brasil: A arquitetura barroca também teve seu ponto alto no Brasil e até hoje é</p><p>apreciada por artistas e arquitetos do mundo todo. O barroco brasileiro está relacionado com o barroco</p><p>português, trazido pelos jesuítas, que por sua vez foi influenciado pelo italiano, todos, no entanto, tem na</p><p>visão religiosa sua principal inspiração. O estado de Minas Gerais, mais especificamente a cidade de Mariana</p><p>e Ouro Preto, concentra as obras do período barroco no Brasil, que predomina entre os séculos XVII e XVIII.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>60 – RESUMÃO: A ARTE BARROCA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Em um contraste marcado pelo</p><p>período de declínio da Igreja</p><p>Católica, seus religiosos voltam</p><p>com tudo influenciando não só o</p><p>cenário socioeconômico e</p><p>político de toda a Europa, como</p><p>também as tendências artísticas.</p><p>A arte barroca surge então em</p><p>meio a um contraste: de um lado,</p><p>temos o teocentrismo e a</p><p>essência do espiritualismo</p><p>presente na Idade Média. E do</p><p>outro, a influência parte do</p><p>antropocentrismo</p><p>e racionalismo</p><p>que marcaram o período</p><p>renascentista.</p><p>Os primórdios da arte barroca: Sendo assim, a arte</p><p>barroca surge no início do século XVIII, em território italiano.</p><p>As igrejas católicas, após passarem por um período de crise,</p><p>adotaram uma forma mais artística para as suas construções e</p><p>a onda se estendeu por todo o continente europeu. A principal</p><p>semelhança com o Renascentismo se dá pelo fato de que</p><p>ambos tinham uma ideologia muito parecida, principalmente</p><p>pelo destaque dado aos elementos mais antigos, como na</p><p>arquitetura. No século XVIII, todo o mundo (e não só a Europa)</p><p>passava por uma série de mudanças impulsionadas pelas</p><p>descobertas tanto em âmbito político como também social. O</p><p>catolicismo, então, começou a perder alguns fãs e muitos deles</p><p>começaram a seguir Martin Lutero e o Protestantismo por ele</p><p>desenvolvido.</p><p>Os fenômenos da arte barroca: Um grande fenômeno</p><p>da arte barroca, como já visto anteriormente, é a junção</p><p>proposta entre dois elementos que já na época entravam em</p><p>desavenças, encontradas até os dias atuais: a ciência e a</p><p>crença religiosa. É nessa linha tênue que separa as duas que</p><p>podemos encontrar a arte barroca. Porém, no barroco a</p><p>ciência sempre se sobressaiu, devido às revoluções culturais,</p><p>artísticas e sociais da época. Isso fez com que os indivíduos</p><p>começassem a perceber que talvez existisse algo mais do que</p><p>religião no mundo e algumas explicações da ciência estavam</p><p>explícitas em obras literárias ou pinturas do período barroco.</p><p>Nas pinturas de arte barroca sempre foi comum um ponto de</p><p>vista mais medieval, porém, sempre exalando os ideais do</p><p>período renascentista. Sendo assim, as obras ganhavam um</p><p>grande contraste proporcionado pela bela mistura entre</p><p>sombras e luz. As divindades religiosas, por exemplo,</p><p>ganhavam uma forma humana após misturar o homem com</p><p>Deus. Os seres celestiais, por outro lado, ganhavam o corpo de</p><p>mulheres e homens na pintura barroca.</p><p>Características da arte barroca: As obras artísticas</p><p>criadas durante o movimento barroco têm características bem</p><p>marcantes e fortes, capazes inclusive de mexer com o próprio</p><p>psicológico de nós humanos. Em pinturas e até mesmo as</p><p>construções desse tipo de arte é notável a forma como se</p><p>aproximam dos humanos, com todos os detalhes e diferenciais</p><p>do nosso corpo e alma. É possível sentir as emoções que</p><p>aquela obra (ou quem está dentro dela) tenta nos</p><p>proporcionar, assim como a beleza, a força, a inveja, o medo.</p><p>Outra característica presente na arte barroca é a expressão do</p><p>pessimismo que, inclusive, estabelece um conflito real e</p><p>marcante entre o personagem, ou seja, o eu e o resto do</p><p>mundo. Muitos dos autores se dividiam entre a fé imposta</p><p>pelo catolicismo e a razão do renascimento.</p><p>Sendo assim, a arte barroca conta com vários recursos para</p><p>expressar o sofrimento causado pelas dúvidas nos seres humanos,</p><p>como é o caso da dor e da pobreza, por exemplo. Com uma</p><p>linguagem extremamente rica, a arte barroca também valoriza o</p><p>contraste encontrado entre dois opostos: de um lado, o céu. De</p><p>outro, a terra. O que seria encontrado em um abismo entre a</p><p>juventude e a velhice? E entre o pecado e o pedido de desculpas?</p><p>Todas essas perguntas encontram suas respostas (ou novos</p><p>enigmas) na arte barroca. Além da arte e em construções, o</p><p>barroco também se desenvolve de maneira expressiva na</p><p>literatura e até mesmo na decoração, estando presente em</p><p>objetos e móveis até os dias atuais como em camas, cômodas,</p><p>espelhos e outros. O uso desses itens era comum principalmente</p><p>em palácios reais.</p><p>A arte barroca no Brasil: Em território brasileiro, a arte</p><p>barroca era fabricada por meio de madeira dourada ou</p><p>policromada, além de pedra sabão e de barro cozido. Sua chegada</p><p>foi durante o século XVIII, sendo ela trazida pelos colonos</p><p>europeus (com destaque para os portugueses). Por ser um país</p><p>essencialmente católico, a arte barroca ganhou muito espaço</p><p>tanto na decoração da casa dos senhores, engenhos e donos de</p><p>propriedades mais ricos, como também na construção de igrejas e</p><p>outros templos religiosos. No Brasil, a arte barroca sempre contou</p><p>com traços muito dramáticos e as construções com base nessa</p><p>arte eram extremamente grandiosas. O país teve muitos</p><p>representantes na arte barroca, com destaque para o escultor e</p><p>artista Antônio Francisco Lisboa, conhecido popularmente como</p><p>Aleijadinho. Além disso, Manuel da Costa Ataíde foi o principal</p><p>pintor da arte barroca em nosso território. O auge da arte ocorreu</p><p>entre o século XVIII desde a sua chegada, até o século XIX.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>61 – EXERCÍCIO DE OBSERVAÇÃO E DESENHO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Observe a seguir detalhes retirados de algumas</p><p>obras artísticas:</p><p>Apesar de as obras acima não apresentarem figuras</p><p>humanas com a precisão dos desenhos</p><p>renascentistas, elas também são representações do</p><p>homem.</p><p>Praticar a arte: Nos espaços a seguir, reproduza as figuras apresentadas e escreva as informações de onde é</p><p>cada uma delas. Se desejar, escolha o detalhe de alguma obra de arte que você conheça e goste e faça o</p><p>desenho.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>62 – EXERCÍCIO INTERPRETATIVO: A ARTE BARROCA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>1. O barroco surge como uma resposta no campo</p><p>artístico ao protestantismo, buscando reafirmar</p><p>os valores católicos, recorrendo principalmente</p><p>ao uso de imagens e de santos. Entretanto, o</p><p>barroco se coloca como oposição a outro</p><p>movimento artístico do século XVI, baseado na</p><p>racionalidade e na busca da simetria em suas</p><p>produções artísticas. Qual é este movimento?</p><p>a) Classicismo.</p><p>b) Modernismo.</p><p>c) Renascimento.*</p><p>d) Romantismo.</p><p>2. O Barroco como afirmação artística religiosa</p><p>buscava se opor aos conceitos do Renascimento,</p><p>principalmente a utilização do antropocentrismo</p><p>e da racionalidade na produção estética. Sobre o</p><p>barroco, qual das afirmativas abaixo é</p><p>INCORRETA:</p><p>a) Há no barroco o surgimento de pinturas e</p><p>esculturas marcadas por formas retorcidas e</p><p>tensas.</p><p>b) A preocupação do barroco era reforçar o</p><p>racionalismo e equilibrá-lo com as emoções, e não</p><p>em criar uma arte mais emotiva e cotidiana.*</p><p>c) A história e atributos de santos e mártires</p><p>católicos se viam representados com bastante</p><p>frequência na pintura, nas esculturas e</p><p>construções do período, sendo que os elementos</p><p>eram dispostos de maneira pouco simétrica,</p><p>assumindo na maioria das vezes uma organização</p><p>diagonal.</p><p>d) A valorização das cores e a contraposição de luzes</p><p>e sombras tinham grande importância na</p><p>demonstração dos gestos e estados de espírito do</p><p>homem.</p><p>3. Segundo a Arte Barroca, julgue os itens a seguir</p><p>em (C) CERTOS ou (E) ERRADOS: ecee</p><p>a) O Barroco foi um movimento contra reforma</p><p>protestante.</p><p>b) No Barroco existe um predomínio das</p><p>emoções e não o racionalismo renascentista.</p><p>c) O Barroco foi um movimento quase sem cor e</p><p>formas.</p><p>d) Este movimento foi quase sem expressão nas</p><p>artes plásticas.</p><p>4. Marque (V) VERDADEIRO ou (F) FALSO: fvff</p><p>a) O estilo barroco retomou os próprios princípios</p><p>da arte da antiguidade greco-romana; e de</p><p>acordo com essa nova tendência, uma obra só</p><p>seria perfeitamente bela na medida em que</p><p>imitasse os artistas clássicos gregos.</p><p>b) Diante da Reforma Protestante a Igreja Católica</p><p>logo se organizou contra. E assim a Arte</p><p>Barroca serviu para revigorar seus princípios</p><p>doutrinários.</p><p>c) Com vigor barroco, os palácios barrocos se</p><p>tornaram ambientes de encantamento,</p><p>projetados para impressionar os visitantes com</p><p>o poder e a glória do rei.</p><p>d) O ideal humanista, a preocupação com o rigor</p><p>científico e a composição equilibrada, são as</p><p>principais características da Arte Barroca.</p><p>5. Marque (V) VERDADEIRO ou (F) FALSO: ffvv</p><p>a) Os tons suaves e pastéis, o equilíbrio simétrico,</p><p>a luz diagonal e a composição bidimensional</p><p>fazem parte do estilo barroco.</p><p>b) Na representação barroca a figura humana,</p><p>diversas vezes, aparece levemente</p><p>geometrizada, revelando uma preocupação</p><p>naturalista.</p><p>c) Do ponto de vista pictórico, as obras barrocas</p><p>apresentam uma iluminação basicamente</p><p>simétrica em relação à perspectiva linear</p><p>utilizada.</p><p>d) Nas obras barrocas as cenas representadas</p><p>envolvem-se num acentuado contraste de</p><p>claro-escuro, o que intensifica a expressão de</p><p>sentimento.</p><p>6. Marque (V) VERDADEIRO ou (F) FALSO: vfff</p><p>a) O racionalismo tão buscado e desejado pelo</p><p>Renascimento tornou-se altamente secundário,</p><p>dando lugar às emoções dentro do estilo</p><p>Barroco.</p><p>b) As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o</p><p>sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência.</p><p>c) A iluminação diagonal tão marcante na pintura</p><p>barroca remete ao observador uma sensação</p><p>estática.</p><p>d) Considerada por diversos críticos uma arte</p><p>requintada, aristocrática e convencional, o</p><p>Barroco acabou tornando-se, com o passar do</p><p>tempo, superficial.</p><p>7. Quanto a Pintura Barroca analise itens abaixo e</p><p>em seguida marque a alternativa CORRETA:</p><p>a) Na pintura, frequentemente uma luz incide</p><p>diretamente sobre aquilo que o pintor quer</p><p>valorizar na tela.*</p><p>b) As cores de tons azuis e rosa são banidos da</p><p>pintura.</p><p>c) O artista Barroco esta fortemente ligado ao</p><p>misterioso e ao sobrenatural.</p><p>d) Há uma tendência para a utilização da cor</p><p>preta.</p><p>8. Quanto à arte do período Barroco assinale a</p><p>alternativa CORRETA: vvff</p><p>a) Na pintura utilizava de uma técnica conhecida</p><p>como claro e escuro.</p><p>b) A expressão dramática e os gestos amplos não</p><p>são marcas da escultura barroca.</p><p>c) O dourado é banido da escultura como uma</p><p>forma de entrega dos bens materiais.</p><p>d) É na arquitetura barroca que surgem os arcos</p><p>e cúpulas.</p><p>9. Sobre o Barroco, pode-se afirmar que:</p><p>a) Foi uma forma de manifestação artística</p><p>inspirada nos conceitos pagãos de Idade</p><p>Média e a Antiguidade.</p><p>b) Fez uso da grandeza excessiva, do</p><p>extravagante, do artificial, para expressar as</p><p>concepções de mundo moderno.*</p><p>c) Surgiu nos países anglo-saxões, no final do</p><p>século XVII, e se espalhou por toda a Europa</p><p>no século XVIII.</p><p>d) Impôs uma nítida diferenciação entre as</p><p>formas artísticas, como a pintura, a escultura</p><p>e a arquitetura.</p><p>10. O Barroco teve como berço a Europa, mais</p><p>precisamente em Roma. Sendo tal movimento</p><p>artístico trazido ao Brasil pelos colonizadores,</p><p>torna-se correto afirmar que:</p><p>a) O barroco brasileiro foi diretamente influenciado</p><p>pelo barroco europeu.</p><p>b) O barroco era utilizado apenas em espaços</p><p>religiosos.*</p><p>c) Sendo associado com a religião católica, o Barroco</p><p>brasileiro foi utilizado em muitas igrejas e nas</p><p>fachadas das construções civis.</p><p>d) Tal movimento se desenvolveu com as mesmas</p><p>características, em todas as regiões brasileiras.</p><p>11. Sobre o "Barroco Mineiro", é INCORRETO</p><p>afirmar que:</p><p>a) Antônio Francisco de Lisboa, também conhecido</p><p>como Aleijadinho, foi escultor e arquiteto e o</p><p>principal representante do barroco mineiro.</p><p>b) O Barroco Mineiro foi diretamente influenciado</p><p>pelo Barroco Italiano.</p><p>c) A arte Barroca era utilizada como instrumento de</p><p>controle religioso.*</p><p>12. A produção artística chega a nós, hoje, dos mais</p><p>variados modos, e sua divulgação sofre</p><p>interferências da mídia, instituições, governos.</p><p>A tecnologia existente hoje fez com que obras</p><p>de arte se reproduzissem fantasticamente.</p><p>Mona Lisa, por exemplo, existe apenas no</p><p>museu do Louvre, em Paris, mas hoje vemos</p><p>“Mona Lisas” espal adas aos il ares aos</p><p>milhões pelo mundo. Quem já não a viu</p><p>estampada em camisetas, cinzeiros, chaveiros e</p><p>até fazendo propaganda de jeans em revistas?</p><p>Quantas releituras, citações, apropriações já</p><p>não foram feitas dessa obra?</p><p>Considere as afirmativas a seguir:</p><p>I. A apropriação e a citação de obras de arte, ou de</p><p>parte delas, tanto na propaganda como na arte,</p><p>cumprem a mesma função.</p><p>II. A reprodução da obra de arte, de certa forma,</p><p>democratiza-a e a torna acessível à grande</p><p>maioria da população.</p><p>III. O processo de releitura pressupõe ir além da</p><p>reprodução, pois significa reinterpretar e, por</p><p>isso, criar novos significados.</p><p>IV. O aspecto quase sagrado que somente a obra</p><p>original possui se perde a medida que esta é</p><p>reproduzida em grande escala.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) Somente as afirmativas I e III são corretas.</p><p>b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.</p><p>c) Somente as afirmativas II e IV são corretas.</p><p>d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.</p><p>e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.*</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>63 – O ROCOCÓ. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>No final do século XVII e início</p><p>do século XVIII a França</p><p>tornou-se a nação mais</p><p>poderosa da Europa em</p><p>termos militares e culturais.</p><p>Paris se transformou na</p><p>capital das artes plásticas,</p><p>posição que foi ocupada por</p><p>Roma durante séculos. Nesse</p><p>período teve início, na França,</p><p>o Rococó, estilo artístico que</p><p>foi ao mesmo tempo um</p><p>desenvolvimento e uma</p><p>reação ao estilo Barroco e que</p><p>se caracterizou pelo uso de</p><p>formas curvas e pelo excesso</p><p>de ornamentos, tais como</p><p>conchas, flores e laços.</p><p>O termo deriva do francês “rocaille”, que significa</p><p>“incrustações de conchas, pedrinhas e fragmentos</p><p>de vidro com que se enfeitam grutas”, e de uma</p><p>combinação das palavras barroco e rocaille. O</p><p>Rococó se opôs ao espírito grandioso do Barroco,</p><p>pois os franceses passaram a dar valor à elegância e</p><p>à conveniência, quando o rei Luís XIV começou a</p><p>perdes sua popularidade. Em 1715, quando Luís XX,</p><p>um jovem amante dos prazeres, foi coroado rei, a</p><p>corte francesa mudou-se de Versalhes para Paris. Os</p><p>ricos banqueiros e comerciantes parisienses</p><p>encontraram na arte uma forma de ostentar o poder</p><p>e de serem aceitos pela aristocracia. Dessa maneira,</p><p>o Rococó estabeleceu-se como estilo dominante e</p><p>permaneceu na França até 1780, período governado</p><p>por Luís XVI, neto e sucessor de Luís XV. Por esse</p><p>motivo o Rococó também ficou conhecido como</p><p>Estilo Luís XV e Luís XVI.</p><p>Em contraste com o Barroco, as cores do Rococó são</p><p>leves e vivas, o branco e os tons claros de rosa, azul</p><p>e verde substituíram as cores sombrias e o excesso</p><p>de dourado. As decorações se transferiram das</p><p>igrejas e palácios para as salas privadas. A</p><p>intimidade, a alegria das expressões e cores e a</p><p>predominância de temas que retratavam as</p><p>futilidades da nobreza francesa são as principais</p><p>características que identificam o Rococó.</p><p>Quanto à arquitetura, o estilo rococó manifestou-se</p><p>principalmente nos interiores das construções.</p><p>Paredes e tetos de salões eram ornamentados com</p><p>pinturas suaves e elementos decorativos, como</p><p>flores e laços feitos com estuque. Em oposição à</p><p>exuberância e riqueza dos interiores, as fachadas</p><p>das construções no Rococó eram simples, as</p><p>texturas suaves e as numerosas janelas substituíram</p><p>o relevo abrupto das superfícies e as cores vivas</p><p>utilizadas anteriormente no Barroco.</p><p>A pintura do Rococó divide-se em dois campos</p><p>nitidamente diferenciados. Um deles forma um</p><p>documento visual intimista e despreocupado do modo</p><p>de vida e da concepção de mundo das elites europeias</p><p>do século XVIII, e o outro, adaptando elementos</p><p>constituintes do estilo à decoração monumental de</p><p>igrejas e palácios, serviu como meio de glorificação da</p><p>fé e do poder civil. Apesar de seu valor como obra de</p><p>arte autônoma, a pintura rococó era concebida muitas</p><p>vezes como parte integrante de uma concepção global</p><p>de decoração de interiores. Começou a ser criticada a</p><p>partir de meados do século XVIII, com a ascensão dos</p><p>ideais iluministas, neoclássicos e burgueses,</p><p>sobrevivendo até a Revolução Francesa, quando então</p><p>caiu em descrédito completo, acusada de superficial,</p><p>frívola, imoral e puramente decorativa. O Rococó</p><p>denota uma nova maneira de viver e sentir a arte. Os</p><p>temas trazem cenas pastoris, festas galantes,</p><p>traduzindo amor, sedução, erotismo e hedonismo</p><p>(doutrina filosófica que faz do prazer o objeto da vida).</p><p>Temas tratados de forma ligeira e superficial, com</p><p>referência a deuses e a pequenos cupidos.</p><p>Teatralidades próprias do estilo rococó, opostas à</p><p>ansiedade e tristeza do barroco.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>64 – PRINCIPAIS ARTISTAS DO ROCOCÓ. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Antoine Watteau é um símbolo do</p><p>rococó francês - com seus quadros de</p><p>cenas idílicas, ricas em detalhes e</p><p>atmosfera de cores claras. As obras</p><p>do artista sugerem a ideia de</p><p>felicidade, mas há muito mais para</p><p>além dessa superfície. Cada imagem</p><p>revela um Watteau que, além de</p><p>dominar a técnica, possui uma fina</p><p>crítica sobre a sociedade e sobre a</p><p>própria humanidade.</p><p>O artista também realizou projetos de decoração de</p><p>interiores de palácios e cenários apropriados para as</p><p>constantes festas da nobreza francesa. Contudo,</p><p>essa atividade não suficiente para o seu gênio</p><p>criativo. Suas pinturas passaram a trazer elementos</p><p>de uma perspectiva da vida na qual as privações e</p><p>tristezas não têm lugar. Um cotidiano alegre, com</p><p>dias de piquenique em parques e vales, além das</p><p>terras fantásticas aonde a chuva nunca chega para</p><p>arruinar o momento.</p><p>Iniciou seus estudos na oficina de</p><p>Pierre Dublin, pintor de história, após</p><p>um rápido início como gravador e</p><p>desenhista. Não se realizando com o</p><p>gênero, foi estudar com Claude Gillot,</p><p>tendo ali recebido influência de seu</p><p>colega Antoine Watteau. Veio depois</p><p>a tornar-se mestre orientador do</p><p>estilo de pintura denominado “fête</p><p>galante” (festas galantes) – um novo</p><p>gênero de paisagens – sendo</p><p>responsável, portanto, por um ramo</p><p>específico do paisagismo francês no</p><p>período do Rococó.</p><p>O pintor tornou-se respeitado e muito apreciado à</p><p>época. É tido, ao lado de Jean- Baptiste Pater, como</p><p>o mais importante dos artistas que receberam</p><p>influência de Watteau.</p><p>Mais tarde, outra característica</p><p>predominante na pintura rococó foi</p><p>a sensualidade. Jean-Honoré</p><p>Fragonard conseguiu refletir essa</p><p>característica de forma sutil em um</p><p>de seus quadros mais famosos: “O</p><p>Balanço”. Fragonard tinha uma forte</p><p>inclinação para a natureza, e na</p><p>maioria de suas obras as figuras</p><p>humanas se fundem com o volume e</p><p>a exuberância da vegetação.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>65 – DECORANDO UMA PORCELANA DO ROCOCÓ. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Uma das características do Rococó é a valorização</p><p>dos objetos de decoração. Móveis, estatuetas e</p><p>demais utensílios de uso doméstico eram ricamente</p><p>decorados. Merece destaque especial os objetos de</p><p>porcelana que, a partir de 1710, passaram a ser</p><p>fabricados na Europa ao invés de serem importados</p><p>do Oriente, como aconteciam até então. A partir de</p><p>1756, a Manufatura Real de Porcelana de Sèvres</p><p>passou a produzir as mais finas porcelanas em</p><p>grande escala. Dessa maneira a cidade de Sèvres, no</p><p>norte da França, ficou famosa por produzir um dos</p><p>materiais integrantes do Rococó.</p><p>Praticar a arte: Observando os modelos de vasos de porcelana Sèvres apresentados ao lado e conhecendo a</p><p>paleta de cores características do Rococó, decore seu próprio vaso de porcelana. Observe os elementos</p><p>gráficos presentes nesse estilo e use-os conforme sua criatividade. Não se esqueça do dourado.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>66 – RESUMÃO: O ROCOCÓ. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>“Rococó” é um substantivo</p><p>masculino de origem francesa</p><p>(rocaille, que significa “concha”) e</p><p>faz alusão a um estilo artístico</p><p>tipicamente decorativo. Ele</p><p>prosperou na Europa</p><p>(especialmente no sul da</p><p>Alemanha e na Áustria) do início</p><p>ao fim do século XVIII, marcando a</p><p>passagem do Barroco para o</p><p>Arcadismo. Caracterizado pelo uso</p><p>de conchas, laços e flores em seus</p><p>adornos, o estilo rococó</p><p>predominou na esfera da</p><p>arquitetura, escultura e pintura.</p><p>Elas deveriam se complementar harmonicamente, muitas</p><p>vezes pela união de artistas especializados em afazeres</p><p>distintos. O Rococó pode ser considerado como uma reação da</p><p>aristocracia e burguesia francesa contra a suntuosidade do</p><p>barroco tradicional. Em geral, a substituição das cores</p><p>vibrantes do barroco por tons rosa, verde-claro, estabelecem</p><p>uma primeira diferenciação entre os dois estilos. Além disso, a</p><p>originalidade do rococó é conferida no abandono das linhas</p><p>retorcidas e pela utilização de linhas e formas mais leves e</p><p>delicadas. Do ponto de vista histórico, essa transformação</p><p>indicava o interesse burguês em alcançar o prazer e a</p><p>graciosidade nas várias obras que eram encomendadas à</p><p>classe artística da época.</p><p>Principais Artistas:</p><p>Dentre os vários artistas deste período, destacaram-se:</p><p> François Boucher (1703-1770): pintor francês</p><p> Nicolas Pineau (1684-1754): escultor e arquiteto</p><p>francês</p><p> Jean-Antoine Watteau (1684-1721): pintor francês</p><p> Juste Aurèle Meissonnier (1695-1750): escultor, pintor,</p><p>arquiteto e designer franco-italiano</p><p> Pierre Lepautre (1659-1744): escultor francês</p><p> Johann Michael Fischer (1692-1766): arquiteto alemão</p><p> Johann Michael Feichtmayr (1709-1772): escultor</p><p>alemão.</p><p>Principais Características: Considerado por muitos como</p><p>uma variante “profana” do barroco, o rococó caracterizou-se,</p><p>acima de tudo, pela valorização das linhas em formato de</p><p>concha. Ele abandona aquelas linhas retorcidas, típicas do</p><p>barroco, para empregar linhas e formas mais leves e delicadas,</p><p>vistas facilmente na decoração dos interiores, ourivesaria,</p><p>mobiliário, pintura, escultura e arquitetura. As obras deste</p><p>movimento estético possuem texturas suaves que buscam</p><p>expressar o caráter lúdico e mundano da vida. Assim, foi uma</p><p>preferência os temas leves e sentimentais relacionados ao</p><p>cotidiano e recheados de alegorias mitológicas e pastoris. Os</p><p>ambientes luxuosos, como parques e jardins suntuosos,</p><p>retratam, na maioria das vezes, cenas eróticas e sensuais em</p><p>paisagens idílicas e alegres, nas quais transparecem os</p><p>interesses hedonistas e aristocráticos.</p><p>Estilo Rococó na arquitetura e na pintura: Na</p><p>arquitetura, o rococó criou edifícios com amplas aberturas</p><p>para a entrada de luz. Quanto às esculturas, essas passaram a</p><p>possuir um tamanho reduzido e são apresentadas</p><p>individualmente, por meio de figuras isoladas, além de serem</p><p>feitas a partir de materiais maleáveis, como gesso e madeira.</p><p>Já a pintura, retratava o modo de vida das elites europeias do</p><p>século XVIII, lançando mão de linhas curvas, leves e delicadas,</p><p>preenchidas com cores suaves, sobretudo os tons pastéis.</p><p>Rococó no Brasil: Analisando friamente, esse estilo de arte não</p><p>demorou muito para chegar no Brasil, pois já exercia sua</p><p>influência em nossa terra durante o século XVIII mesmo. A</p><p>primeira vez que essa linha artística apareceu por aqui foi na parte</p><p>mobiliária, que era muito apreciada por D. João V. Tanto é que</p><p>muitos se referiam ao Rococó como “a arte de D. João V”.</p><p>Diferente do que aconteceu em outros países, no Brasil essa</p><p>manifestação artística aparecia intimamente relacionada com a</p><p>arquitetura religiosa, principalmente em Minas Gerais (Ouro Preto</p><p>é um dos exemplos mais simbólicos), Rio de Janeiro, Belém,</p><p>Pernambuco e Paraíba. Por ter essa aproximação com a</p><p>religiosidade, no Brasil o Rococó realmente se mistura muito com</p><p>o Barroco, não sendo tão fácil diferenciar um do outro. Os maiores</p><p>nomes nacionais foram Manuel da Costa Ataíde, Francisco Xavier</p><p>de Brito, José Pereira Arouca e o célebre Aleijadinho. Quem visita</p><p>a Igreja de Santa Rita, no</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>01 - A ORIGEM DA ARTE NA HISTÓRIA DO MUNDO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>As pinturas a seguir são feitas em paredes, elas</p><p>retratam cenas do cotidiano, mas milhares de anos</p><p>as separam.</p><p>Mesmo que não houvesse legenda nas fotos, com</p><p>certeza saberíamos dizer qual é a pintura pré-</p><p>histórica e qual é a pintura do final do século XX. Um</p><p>artista pré-histórico jamais poderia pintar um painel</p><p>com uma moça de saia com um regador, assim</p><p>como um artista contemporâneo só conhece a</p><p>pintura rupestre com seus animais por que,</p><p>provavelmente, estudou para tal finalidade. Além</p><p>disso, os materiais utilizados também evidenciam</p><p>tempos diferentes. Na Pré-História não existia o</p><p>spray nem as tintas látex e acrílica, usadas pelos</p><p>grafiteiros. As tintas utilizadas eram retiradas da</p><p>natureza. A arte é fiel testemunha da história</p><p>construída pelo homem. Ao esculpir, pintar e</p><p>desenhar, um artista retrata a sua realidade. Os</p><p>acontecimentos políticos, econômicos, sociais</p><p>influenciam a sua criação.</p><p>Observe as imagens a seguir:</p><p>Praticar a arte – Retratando a sua realidade: Selecione em jornais e revistas ou imagens impressas da</p><p>internet, fotos que retratem o maior número de fatos da atualidade (foto de pessoas trabalhando,</p><p>passeando, etc.). Faça, em seu caderno de arte ou em uma folha avulsa uma colagem com essas imagens. Se</p><p>desejar realizar essa tarefa em grupo, use uma cartolina ou outro tipo de papel como base para a exposição.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>02 – AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DA ARTE. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Os primeiros artistas da humanidade foram os</p><p>homens da Pré-História. Eles viviam em pequenos</p><p>grupos e eram nômades, não tinham lugar fixo para</p><p>habitar. Alimentavam-se da caça, da pesca e da</p><p>colheita de frutos. Dois fatos foram muito</p><p>importantes nesse período: o homem aprendeu a</p><p>fazer o fogo, com o qual se aquecia e afugentava os</p><p>animais, e a utilizar pedras lascadas, com as quais</p><p>faziam ferramentas para caçar, lutar e até desenhar</p><p>nas paredes das cavernas. Por isso essa fase da Pré-</p><p>História é chamada de Período da Pedra Lascada ou</p><p>Paleolítico.</p><p>Mesmo construindo um instrumento, o homem</p><p>primitivo importava-se com a forma e a beleza das</p><p>peças. O homem pré-histórico se abrigava em</p><p>cavernas e em cabanas feitas com ossos e paus, com</p><p>o teto de pele de animais e folhas de árvores. É nas</p><p>cavernas que encontramos as primeiras pinturas</p><p>realizadas pelo homem. São desenhos de ursos,</p><p>cavalos, veados, bisões etc.</p><p>É desconhecido o motivo pelo qual os homens pré-</p><p>históricos desenhavam nas paredes das cavernas. A</p><p>teoria mais aceita é a de que esses desenhos eram</p><p>feitos por caçadores. Tudo o que conseguissem</p><p>desenhar poderiam dominar, ou seja, num sentido</p><p>mágico, eles poderiam interferir na captura de um</p><p>animal desenhando-o ferido mortalmente, podendo,</p><p>dessa forma, dominá-lo com facilidade.</p><p>Assim, as pinturas eram</p><p>representações da natureza,</p><p>tudo para garantir uma boa</p><p>caçada e a sobrevivência. Para</p><p>pintar, o homem produzia suas</p><p>próprias tintas misturando terra</p><p>com carvão, sangue e gorduras</p><p>de animais. Utilizava os dedos e,</p><p>alguns pincéis rústicos como</p><p>pedaços de madeira e penas de</p><p>animais.</p><p>Também eram muito</p><p>importantes para o</p><p>homem da Pré-História</p><p>garantir a continuidade de</p><p>sua espécie. Demonstrava</p><p>esse sentimento</p><p>esculpindo figuras</p><p>femininas em pedra ou</p><p>marfim com formas bem</p><p>avantajadas: seios, quadris</p><p>e ventres enormes, por</p><p>que era importante a</p><p>fertilidade. Essas</p><p>esculturas são chamadas</p><p>de “Vênus”</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>03 – A EXPRESSÃO DA ARTE PRÉ-HISTÓRICA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>A arte mágica: pode-se dizer que a arte começou</p><p>com os europeus do Paleolítico Superior e isso</p><p>refletia o nível que sua cultura tinha alcançado. As</p><p>pinturas e gravações em pedra que deixaram são</p><p>tão meticulosas que só se pode tirar uma conclusão:</p><p>foram feitas por artistas experimentados, homens</p><p>que podiam dispor de tempo, não só para caçar. Sua</p><p>arte parece ter sido uma intenção mágica. Algumas</p><p>das cavernas em que seus trabalhos foram</p><p>encontrados, na França e na Espanha, eram</p><p>inegavelmente santuários, acessíveis apenas para</p><p>alguns privilegiados, que ali trabalhavam em</p><p>benefício de todos. As pinturas, em sua maioria,</p><p>representam animais migratórios, como o cavalo e a</p><p>rena, animais de manada, como o auroque e o</p><p>bisão, ou carnívoros, como o leão e o urso. Todos</p><p>eles estiveram ligados de algum modo à vida do</p><p>homem do Paleolítico, como fonte de alimentos, ou</p><p>como objeto de veneração. Reproduzindo esses</p><p>animais nas paredes e nos tetos das cavernas,</p><p>parece que esses artistas estavam tentando</p><p>“dominá-los”, garantindo sua fertilidade e tornando-</p><p>os vulneráveis.</p><p>Praticar a arte: O homem da Pré-História pintou nas paredes das cavernas seus sentimentos e suas</p><p>necessidades. No espaço a seguir, desenhe algo que expresse um grande desejo seu, como se em um passe</p><p>de mágica você pudesse realiza-lo. Use lápis de cor, canetinhas ou giz de cera. Aplique as cores que desejar.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>04 – ESTUDANDO A LINHA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Observe a imagem a seguir:</p><p>Os elementos visuais básicos para a elaboração de</p><p>um desenho são a linha, o traço, as cores e as</p><p>forma. Observe atentamente a imagem e procure</p><p>perceber como esses elementos</p><p>centro do Rio de Janeiro, pode observar</p><p>claramente a arquitetura e decoração típicas do Rococó: muito</p><p>dourado, desenhos de flores e uso de conchas. Por ser uma igreja,</p><p>também é um ponto que serve para ilustrar a religiosidade</p><p>impregnada no Rococó e, como consequência natural disso, a sua</p><p>semelhança com a arte barroca.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>67 – ANALISANDO A OBRA: “PAISAGEM COM MOISÉS SALVO DAS ÁGUAS”, CLAUDE LORRAIN. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Considerado como um dos intérpretes de</p><p>paisagem mais célebres do século 18, Lorrain</p><p>mudou-se em 1613, ainda adolescente, da</p><p>sua Lorena natal para Roma, onde</p><p>excetuando breves estadas em Nápoles e no</p><p>seu país de origem, permaneceu até a sua</p><p>morte, em 1682, em estreito contato com o</p><p>círculo de pintores nórdicos da zona de</p><p>Santa Maria del Popolo. O cosmopolita</p><p>ambiente cultural da capital influenciou a</p><p>longa carreira do pintor através de diversas</p><p>experiências: a medida classicista de</p><p>Poussin, o sentido paisagista dos</p><p>bolonheses, desde Annibale Carraci até</p><p>Guercino, e a maestria da iluminação dos</p><p>caravaggistas.</p><p>Adquiriu o costume de desenhar a partir do natural,</p><p>libertando-se dessa forma, dos modelos acadêmicos e dando</p><p>forma concreta à realidade da natureza graças à continuidade</p><p>estre espaço e luz.</p><p>Esta tela faz parte de um grupo de obras pintadas para Filipe IV, destinadas a decorar a Galeria de Paisagens do Palácio do Buen</p><p>Retro de Madri, e faz par com a Paisagem com o Enterro de Santa Serápia. O episódio, extraído do Antigo Testamento, não passa</p><p>de um pretexto para representar a ampla e harmoniosa paisagem, interpretação idealizada do campo romano, que o artista não se</p><p>cansou de percorrer, fixando as suas cambiantes em centenas de desenhos graciosos. Absoluta protagonista é a luz quente que</p><p>difunde entre as massas arbóreas entrecruzadas, sobre o reflexo da água depois da cascata, e na velada transparência do céu. Os</p><p>edifícios ao longo do rio, a ponte romana, a cidade e as elevações ao longe dão lugar a uma paisagem idealizada e, todavia</p><p>reconhecível; trata-se da campina do Lácio executada pelo pintor no ateliê com base em apontamentos e desenhos feitos no local.</p><p>Praticar a arte: Escolha uma das inúmeras paisagens pintadas por Claude Lorrain para você desenhar e pintar ao seu modo.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>68 – O NEOCLASSICISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Nas últimas décadas do século XVIII um novo estilo</p><p>predominou na pintura, na escultura e na</p><p>arquitetura. Denominado Neoclassicismo, esse</p><p>estilo surgiu como reação ao Barroco e Rococó e se</p><p>caracterizou pelo desejo de recriar as formas</p><p>artísticas da Antiguidade greco-romana. A afirmação</p><p>do Neoclassicismo deve-se em parte à curiosidade</p><p>pelo passado desencadeada pelas escavações</p><p>arqueológicas de Pompéia e Herculano, cidades</p><p>italianas soterradas pela lava do vulcão Vesúvio no</p><p>ano 79 d.C. Dessa maneira, as formas gregas e</p><p>romanas serviram de modelo aos artistas</p><p>neoclássicos, que as reelaboraram com base nos</p><p>princípios de racionalidade, proporção, medida,</p><p>simetria e nitidez. Esses artistas, influenciados pelas</p><p>ideias iluministas (filosofia que pregava a razão, o</p><p>senso moral e o equilíbrio em oposição à emoção) e</p><p>inspirados na pintura renascentista, sobretudo em</p><p>Rafael, substituíram as linhas diagonais e curvas do</p><p>Barroco e Rococó por linhas horizontais e verticais</p><p>com traços firmes e equilibrados. Os neoclassicistas</p><p>queriam expressar as virtudes cívicas, o dever, a</p><p>honestidade e a austeridade, temas que se</p><p>opunham diretamente à frivolidade da aristocracia</p><p>nos períodos anteriores.</p><p>A arquitetura neoclássica também buscou</p><p>inspiração na Antiguidade clássica e é caracterizada</p><p>pelo uso de fachadas sóbrias, nas quais colunas</p><p>dóricas ou jônicas sustentam frontões triangulares.</p><p>Ela predominou tanto nas construções civis quanto</p><p>nas religiosas. A primeira manifestação da</p><p>arquitetura neoclássica iniciou-se na Inglaterra em</p><p>1730, quando vários arquitetos visitaram a Itália e a</p><p>Grécia e começaram a concretizar o resultado de</p><p>suas observações. Posteriormente difundiu-se na</p><p>Europa e na América. Na França um exemplo dessa</p><p>arquitetura é a igreja de Santa Genoveva, que se</p><p>transformou posteriormente no Panteão de Paris.</p><p>No terreno da escultura o impacto de novidade dos</p><p>novos conhecimentos adquiridos foi menor do que nas</p><p>outras artes, como a pintura e a arquitetura, pois os</p><p>escultores já bebiam na fonte clássica deste o século</p><p>XV, mas seus melhores resultados na reinterpretação</p><p>da tradição greco-romana não deixaram de mostrar a</p><p>mesma elevadíssima qualidade. Em linhas gerais</p><p>buscou-se evitar o extremo contorcionismo da</p><p>estatuária barroca e predominaram as formas mais</p><p>naturalistas, e o colorido de superfície foi praticamente</p><p>abandonado de todo em favor da exposição completa</p><p>do material constituinte da obra. A temática privilegiou</p><p>a história e mitologia greco-romanas, com muitos</p><p>elementos alegóricos e grande ênfase no nu, e o</p><p>retrato enalteceu os homens públicos meritórios. As</p><p>obras mostravam em geral alto nível de equilíbrio</p><p>formal, com uma expressividade circunspecta e raros</p><p>momentos de drama. Canova foi o mais bem sucedido</p><p>na exploração de uma ampla gama de sentimentos e</p><p>de formas mais dinâmicas, passando da tranquila</p><p>ingenuidade juvenil em peças como “As três graças”,</p><p>até à violência desmedida no “Hércules e Licas” e no</p><p>“Teseu derrotando o centauro”, e pesquisando outras</p><p>regiões da emoção como o arrependimento, visível na</p><p>patética “Madalena penitente”.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>69 – CONHECENDO O ARTISTA E SUA OBRA: JACQUES-LOUIS DAVID. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Durante o Neoclassicismo, que se manteve</p><p>até o início do século XIX, o artista que mais</p><p>se destacou foi Jacques-Louis David (1748-</p><p>1825), pintor francês quem em 1774</p><p>ganhou o Prix de Rome, bolsa de estudos</p><p>concedida pela Academia Francesa, em</p><p>Paris, que dava o direito aos ganhadores de</p><p>estudarem em Roma.</p><p>Na Itália, David encantou-se com as pinturas renascentistas e</p><p>visitou as escavações de Pompéia e Herculano, onde ficou</p><p>impressionado com a riqueza da Antiguidade greco-romana.</p><p>David conviveu com arqueólogos e artistas iniciadores do</p><p>Neoclassicismo. Em 1780 ele voltou a Paris, onde se</p><p>estabeleceu. Mais tarde, simpático á Revolução Francesa,</p><p>tornou-se deputado e votou pela decapitação de Luís XVI. As</p><p>pinturas de David estavam afinadas com a época em que ele</p><p>vivia, elas exaltavam a severidade, o auto sacrifício e o dever</p><p>cívico.</p><p>No quadro acima vemos Sócrates (469 a.C.), filósofo grego que</p><p>foi condenado sob a falsa acusação de corromper a juventude</p><p>ateniense. A sentença impunha ou a morte pla cicuta ou o</p><p>exílio. No entanto, como para os antigos gregos ser expulso de</p><p>sua pátria era um castigo pior que a morte, Sócrates, para não</p><p>contestar o veredito de uma corte legítima, tomou o cálice do</p><p>veneno. Nessa obra sobre o tema do auto sacrifício moral,</p><p>David personifica através da figura de Sócrates a ideia do dever</p><p>para com o Estado.</p><p>Observe como os personagens</p><p>são representados como se</p><p>fosse esculturas e a altivez de</p><p>Sócrates bem ao gosto dos</p><p>heróis gregos. David usa essa</p><p>cena para fazer menção aos</p><p>revolucionários franceses que</p><p>deveriam ser heróis como os</p><p>gregos, que lutavam pelas</p><p>causas de seu tempo.</p><p>Ele participava ativamente da Revolução</p><p>Francesa quando retratou em “A Morte de</p><p>Marat” o assassinato de seu amigo e líder da</p><p>Revolução.</p><p>Em 1794 Davi foi preso, acusado de traição, mas</p><p>acabou sendo libertado seis meses depois</p><p>graças à intervenção de sua ex-esposa, que</p><p>se</p><p>divorciaria dele por diferenças políticas (ela</p><p>apoiava a Monarquia). Na prisão, Davi iniciou “O</p><p>Rapto das Sabinas”, obra em que mostra seu</p><p>perfeito domínio do dramático numa cena</p><p>retirada da lenda romana.</p><p>Observe que David não descreve o momento</p><p>em que as sabinas foram raptadas pelos jovens</p><p>romanos, que precisavam de mulheres para a</p><p>cidade que acabavam de fundar, e sim a última</p><p>batalha entre romanos e sabinos, quando as</p><p>sabinas, agora mães, exibem seus filhos ao seu</p><p>antigo povo e aos atuais maridos romanos,</p><p>conseguindo o fim da luta e a união dos dois</p><p>povos. Acredita-se que David escolheu o tema</p><p>em homenagem à sua fiel esposa, com a qual se</p><p>casou novamente ao sair da prisão. Entretanto,</p><p>essa obra foi interpretada pelos seus</p><p>contemporâneos como uma expressão da</p><p>necessidade de amenizar o conflito civil que</p><p>ocorreu na França após a Revolução. David foi o</p><p>maior pintor da Revolução e tornou-se o pintor</p><p>oficial do império de Napoleão.</p><p>Seus últimos anos foram calmos e sem</p><p>realizações. Sentia-se menosprezado por estar</p><p>no exílio; ao mesmo tempo se recusava a voltar,</p><p>embora seus alunos fizessem campanhas para</p><p>isso. Recusou refúgio na corte do rei Frederico</p><p>III da Prússia e também se recusou a pintar o</p><p>Duque de Wellington. Em certa noite de</p><p>fevereiro de 1824 foi atropelado por um tílburi</p><p>(pequena carruagem para duas pessoas puxada</p><p>por apenas um animal) quando voltava do</p><p>teatro e jamais se recuperou do acidente. Seu</p><p>declínio físico culminaria com sua morte em 29</p><p>de dezembro de 1825. Negada a permissão para</p><p>que se transladasse seu corpo para França que</p><p>ele tanto amara, David foi sepultado na Igreja de</p><p>Santo Gudula, em Bruxelas.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>70 – EXERCÍCIO INTERPRETATIVO: ROCOCÓ E NEOCLASSISCIMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>1. Sobre os ideais da arte no estilo Neoclássico</p><p>assinale a alternativa INCORRETA:</p><p>a) Busca inspiração no equilíbrio e na</p><p>simplicidade.</p><p>b) Caráter ilustrativo e literário, marcados pelo</p><p>formalismo e pela linearidade.</p><p>c) Academicismo: nos temas e técnicas, isto é,</p><p>sujeição aos modelos e regras ensinadas nas</p><p>escolas ou academias.</p><p>d) Harmonia do colorido nas pinturas e exatidão</p><p>de contornos.</p><p>e) Restauração da arte religiosa em oposição à</p><p>influência greco-romana.</p><p>2. Acerca da escultura neoclássica assinale os itens</p><p>CORRETOS:</p><p>a) Temas históricos, literários, alegóricos e</p><p>mitológicos.</p><p>b) Nos países de influência católica, a escultura</p><p>é basicamente de temática religiosa.</p><p>c) Cenas mitológicas.</p><p>d) Baixos-relevos e esculturas com ricos</p><p>detalhes no interior de igrejas.</p><p>e) Serviram de base para a representação de</p><p>figuras humanas com poses semelhantes às</p><p>dos deuses gregos e romanos.</p><p>3. Sobre o estilo Rococó julgue os itens com V</p><p>(Verdadeiro) ou F (Falso):</p><p>a) A relação do rococó com a burguesia também</p><p>pode ser vista em boa parte dos quadros que</p><p>definem esse tipo de arte. Ao contrário da forte</p><p>religiosidade barroca, a pintura desse estilo</p><p>valoriza a representação de ambientes luxuosos,</p><p>parques, jardins e temáticas de cunho</p><p>mundano.</p><p>b) As personagens populares perdem espaço para</p><p>a representação dos membros da aristocracia.</p><p>c) A jovialidade e a edificação do prazer, o tédio e</p><p>a melancolia são os estados emocionais que</p><p>geralmente contextualizam os quadros do</p><p>rococó.</p><p>d) A arquitetura se opõe ao uso de paredes mais</p><p>claras, com tons pastel e o branco.</p><p>e) Guarnições douradas de ramos e flores,</p><p>povoadas de anjinhos, contornam janelas.</p><p>4. O estilo Rococó vem da palavra francesa</p><p>“rocaille” q e significa conc a. Este movimento</p><p>artístico durou do início ao fim do século XVIII e</p><p>tinha como principais características o exagero</p><p>na ornamentação e o afastamento dos temas</p><p>religiosos. Analise as sentenças a seguir:</p><p>I- Temas banais fizeram do Rococó um estilo</p><p>superficial e fútil.</p><p>II- O Rococó, assim como o Barroco, surgiu na Itália.</p><p>III- Podemos destacar elementos mais rudes nas</p><p>composições do Rococó.</p><p>IV- O estilo Rococó era conhecido por usar cores</p><p>escuras, sombrias, revelando o espírito da época.</p><p>Agora, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) As sentenças I e II estão corretas.</p><p>b) As sentenças I, II e IV estão corretas.</p><p>c) A sentença I está correta.</p><p>d) As sentenças I e III estão corretas.</p><p>5. Quais as características da arte rococó?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>6. Quais as cores usadas no Rococó?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>7. Como eram as pinturas que ornamentavam os</p><p>interiores dos prédios no Rococó?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>8. Como eram as esculturas no estilo rococó?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>9. Quais os temas mais utilizados no estilo rococó?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>10. Observe as imagens a seguir:</p><p>As imagens acima mostram, na sequência:</p><p>a) Um templo grego antigo, um edifício neoclássico,</p><p>um templo romano antigo e uma igreja gótica.</p><p>b) Um templo grego antigo, um templo romano, um</p><p>edifício neoclássico e uma igreja românica.</p><p>c) Um templo grego antigo, um edifício neoclássico,</p><p>um templo romano antigo e uma igreja românica.</p><p>d) Um templo romano antigo, um edifício</p><p>renascentista, um templo grego antigo e uma</p><p>igreja românica.</p><p>e) Um templo romano antigo, um edifício</p><p>renascentista, um templo grego antigo e uma</p><p>igreja gótica.</p><p>11. O neoclassicismo foi um movimento artístico,</p><p>surgido na Europa por volta de 1750, durando</p><p>até meados do século XIX. Este movimento</p><p>teve como objetivo principal resgatar os</p><p>valores estéticos e culturais das civilizações da</p><p>Antiguidade Clássica (Grécia e Roma). A arte</p><p>neoclássica era:</p><p>a) Voltada para a religião.</p><p>b) Voltada para a população de classe baixa.</p><p>c) Uma arte acadêmica.</p><p>d) Uma arte que buscava a fuga das regras.</p><p>e) Uma maneira de enxergar o mundo.</p><p>12. Assinale V ou F.</p><p>a) A arte neoclássica inspirava-se na</p><p>simplicidade e no equilíbrio.</p><p>b) A arte neoclássica era contrária ao exagero</p><p>do barroco.</p><p>c) A base das criações neoclássicas eram os</p><p>conceitos usados na Antiguidade.</p><p>d) A arte neoclássica não retratava questões</p><p>sociais.</p><p>13. “De acordo co a tend ncia neocl ssica a</p><p>obra de arte só seria perfeitamente bela na</p><p>medida em que imitasse não as formas da</p><p>natureza, mas as que os artistas clássicos gregos</p><p>e os renascentistas italianos já a ia criado.”</p><p>Segundo a leitura acima analise os itens e</p><p>marque uma ÚNICA alternativa:</p><p>I. É o academicismo o grande opositor no</p><p>decorrer do processo, pois expressou os</p><p>valores próprios de uma nova e fortalecida</p><p>burguesia.</p><p>II. Tais determinações geraram uma introdução</p><p>nas academias de artes que se</p><p>convencionaram quanto ao estilo de fazer arte.</p><p>III. Isto só seria possível com um trabalho de</p><p>pesquisa e aprendizado das técnicas de</p><p>convenções da arte clássica, o que em</p><p>decorrência da decadência política</p><p>da época</p><p>não acontecerá.</p><p>a) Apenas o item II está correto.</p><p>b) Todos os itens estão falsos.</p><p>c) Apenas o item I está falso.</p><p>d) Todos os itens estão corretos.</p><p>14. Sobre o Neoclassicismo julgue os itens a seguir</p><p>em (C) CERTOS ou (E) ERRADOS:</p><p>a) Caracterizou-se pelo desejo de recriar as formas</p><p>artísticas da antiguidade greco-romana.</p><p>b) Os neoclássicos queriam expressar as virtudes</p><p>cívicas, o poder, a honestidade e o cristianismo.</p><p>c) Os neoclássicos queriam romper com a herança</p><p>artística e cultural que vinha da Grécia antiga.</p><p>d) A arquitetura se caracterizou pelo uso de</p><p>fachadas sóbrias, nas quais colunas dóricas ou</p><p>jônicas sustentavam frontões hexagonais.</p><p>e) A estética neoclássica retomou as técnicas</p><p>barrocas: iluminação diagonal, cores intensas e</p><p>temáticas mitológicas.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>71 – O ROMANTISMO – CONHECENDO O ARTISTA: EUGÈNE DELACROIX. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Com a Revolução Francesa e a Revolução Industrial</p><p>no final do século XVIII, fortes mudanças sociais,</p><p>políticas e culturais alteraram, também, o</p><p>pensamento e a produção artística do homem no</p><p>início do século XIX. As várias concepções e</p><p>tendências produziram uma grande diversificação</p><p>de movimentos artísticos e literários. O primeiro</p><p>deles foi o Romantismo, que expressava a liberdade</p><p>e a independência, características que se</p><p>contrapunham ao Neoclassicismo. Diferentemente</p><p>do artista neoclássico, que valorizava a razão e</p><p>seguia as normas impostas nas academias para</p><p>imitar a arte greco-romana, o artista romântico,</p><p>fascinado pelo misterioso e sobrenatural, criou em</p><p>suas obras uma atmosfera de fantasia e heroísmo,</p><p>valorizando acima de tudo a emoção e a liberdade</p><p>de criação. A composição em diagonal, as cores e os</p><p>contrastes de claro e escuro, que causam efeitos</p><p>dramáticos às cenas, caracterizaram a pintura</p><p>romântica que tinha como temas principais os</p><p>acontecimentos históricos contemporâneos e o</p><p>culto à natureza.</p><p>Dentre os representantes da pintura romântica, podemos destacar o</p><p>francês Eugène Delacroix (1798-1863) e o espanhol Francisco de Goya</p><p>(1746-1828).</p><p>Delacroix revolucionou a pintura francesa, não aceitava os</p><p>padrões impostos pela Academia quanto ao desenho e a</p><p>constante imitação da arte clássica. Ele acreditava que a</p><p>cor era mais importante do que o desenho e a imaginação</p><p>mais do que a razão.</p><p>Delacroix retrata,</p><p>na obra acima,</p><p>um</p><p>acontecimento</p><p>histórico, a</p><p>rebelião dos</p><p>republicanos e</p><p>liberais contra o</p><p>Rei Carlos X em</p><p>1830, na França,</p><p>e utiliza uma</p><p>imagem</p><p>fantasiosa para</p><p>representar a</p><p>liberdade: uma</p><p>mulher com seios</p><p>nus.</p><p>Recusado pelos Neoclássicos, que só vieram a reconhecer seu valor</p><p>artístico em 1857, Delacroix era um artista muito popular entre os</p><p>jovens intelectuais da época e tinha até mesmo apoio dos governantes.</p><p>Mas no fim de sua vida passou os dias isolado em um ateliê, onde ficou</p><p>até morrer. O pintor acaba por falecer em 1863 na cidade de Paris. Dois</p><p>anos após sua morte, é editado o seu diário, onde escrevia sobre arte e</p><p>demonstrava ser um profundo conhecedor e pensador de seu ofício.</p><p>A ênfase do pintor francês estava</p><p>mais no movimento e na cor ao</p><p>invés do cuidado com o contorno.</p><p>Buscando o exótico, viajou para a</p><p>África, onde conseguiu produzir</p><p>diversos trabalhos retratando</p><p>animais. Outra de suas influências</p><p>foi Lord Byron, com quem tinha</p><p>uma forte identificação pelas</p><p>“forças do sublime” e pela ação</p><p>violenta da natureza, a qual</p><p>eternizou nos quadros. “Delacroix</p><p>era um apaixonada pela paixão,</p><p>mas altamente determinado a</p><p>expressar esta paixão com a maior</p><p>clareza possível”, disse o poeta e</p><p>crítico de arte francês Charles</p><p>Baudelaire em um de seus estudos</p><p>sobre as obras do pintor. Lembrado</p><p>por ser o líder da escola romântica</p><p>francesa, Eugène Delacroix nasceu</p><p>no dia 26 de abril de 1798. Seu</p><p>nome completo era Ferdinand</p><p>Victor Eugène Delacroix e suas</p><p>obras tornaram-se marcantes na</p><p>história da arte pela utilização de</p><p>efeitos óticos, os quais estudou</p><p>profundamente e que foram</p><p>posteriormente utilizados pelos</p><p>impressionistas. Outra de suas</p><p>características era a paixão pelo</p><p>exótico, que influenciou a escola</p><p>simbolista.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>72 - O ROMANTISMO – CONHECENDO O ARTISTA: FRANCISCO GOYA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Como Delacroix, Goya também</p><p>retratou em suas pinturas importantes</p><p>fatos históricos. Francisco de Goya</p><p>(1746-1828) foi um dos maiores</p><p>mestres da pintura espanhola. Foi o</p><p>pintor da corte e também o pintor dos</p><p>horrores da guerra, das assombrações</p><p>do mundo e da vida interior dos</p><p>homens. Francisco José de Goya y</p><p>Lucientes nasceu em Fuendetodos,</p><p>Saragoça, Espanha, no dia 30 de março</p><p>de 1746.</p><p>Filho de um modesto dourador de estátuas e livros,</p><p>e de Gracia Lucientes, filha de decadente família de</p><p>nobres de Saragoça. Com 13 anos, Goya foi</p><p>entregue aos cuidados do pintor José Luzán y</p><p>Martínez, mas o jovem preferia as ruas e as</p><p>touradas ao atelier do pintor. Em 1762, foi para</p><p>Madri e tentou, sem sucesso obter uma bolsa na</p><p>Real Academia de Belas Artes em 1773. Em 1766,</p><p>faz nova tentativa, mas só recebe um voto de</p><p>Francisco Bayeu. Frustrado, tenta ganhar a vida</p><p>lutando com os touros na arena de Madri.</p><p>Este espantoso quadro de Goya é uma das imagens</p><p>mais memoráveis da desumanidade do homem para</p><p>com o homem. Os exércitos de Napoleão ocuparam</p><p>a Espanha, mas no dia 2 de maio de 1808 os</p><p>cidadãos de Madri levantaram-se contra os</p><p>franceses. No dia seguinte o exército francês</p><p>revidou com uma terrível vingança, executando</p><p>centenas de rebeldes e muitas outras pessoas que</p><p>eram apenas observadores dos inocentes. Goya só</p><p>conseguiu registrar esses fatos alguns anos depois,</p><p>quando o rei Fernando VII foi reconduzido ao trono</p><p>espanhol. O quadro transcende o contexto histórico</p><p>específico e demonstra duas características</p><p>principais da arte de Goya: suas imagens marcantes</p><p>e diretas, e sua moralidade que questiona, mas em</p><p>última análise, é distanciada.</p><p>É pintado de forma totalmente antirretórica: num</p><p>charco de sangue, três cadáveres no chão, enquanto</p><p>um frade e alguns camponeses esperam receber a</p><p>descarga; aproxima-se deles outra fila de</p><p>condenados que vão morrer. É noite; contra o céu</p><p>escuro recorta-se o perfil da capital e, em primeiro</p><p>plano, rodeado de luzes e sombras projetadas de</p><p>encontro ao muro por uma lanterna, tem lugar a</p><p>execução brutal e sem piedade. A atenção</p><p>concentra-se na figura do condenado de camisa</p><p>branca e com os braços em cruz que desafia os</p><p>soldados sem rosto, curvados e fixos no ponto de</p><p>mira, enquanto o frade reza e os restantes fazem</p><p>gestos de desespero, numa atmosfera ainda mais</p><p>gélida, devido ao sangue que se espalha pelo chão e</p><p>que chega aos pés dos algozes. A camisa imaculada,</p><p>prestes a ser trespassada pelas balas, converte-se</p><p>no estandarte de uma denúncia universal contra a</p><p>guerra.</p><p>Francisco de Goya faleceu em Bordéus, França, no dia</p><p>16 de abril de 1828. Só em 1899 a Espanha consentiu</p><p>receber seus restos mortais. Está sepultado na capela</p><p>de San Antônio Del La Florida, em Madri.</p><p> O Guarda Chuva – 1778.</p><p> Cristo Crucificado – 1780.</p><p> O Cardeal D. Luís de Borbon – 17 83.</p><p> A Marquesa de Pontejos - 1786).</p><p> Autorretrato – 1794.</p><p> A Condessa de Casa-Flores – 1795.</p><p> Os Caprichos (1797-1798) (série de 80 gravuras).</p><p> Milagre do Santo - 1798.</p><p> A Maldição – 1798.</p><p> Maja Desnuda – 1800.</p><p> A Família Real – 1800.</p><p> Maja Vestida – 1805.</p><p> Fernando VII – 1808.</p><p> O Colosso – 1809.</p><p> As Majas no Balcão - 1810</p><p> Fuzilamento num Acampamento Militar – 1810.</p><p> D. Juan Antonio Llorente – 1813.</p><p> Três de Maio de 1808 – 1814.</p><p> A Junta das Filipinas – 1817.</p><p> O Balão Aerostático – 1819.</p><p> O Sábado</p><p>das Bruxas - 1820</p><p> Saturno Devorando Seu Filho – 1823.</p><p> A Leiteira de Bordeaux – 1827.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>73 – AS CARACTERÍSTICAS DO ROMANTISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>A arquitetura romântica abandonou os ideais</p><p>clássicos ressurgidos no Neoclassicismo e se inspirou</p><p>em estilos anteriores, como o gótico e o barroco,</p><p>que exaltavam a emoção e a espiritualidade. Entre</p><p>as construções do período destacam-se:</p><p>Enquadramos a pintura dentro período de 1820-1850</p><p>que traz influências da pintura pré-romântica de finais</p><p>do século XVIII, do Grupo Os Nazarenos, que era um</p><p>grupo de pintores alemães do tempo do neoclassicismo</p><p>que formaram em Roma uma comunidade para estudar</p><p>e pintar a partir da arte italiana do Renascimento e dos</p><p>pré-rafaelitas, que era um grupo de pintores que surgiu</p><p>na Inglaterra acerca de 1848 e que procurava inspiração</p><p>nos pintores italianos anteriores à Rafael. Foi este</p><p>grupo que trabalhou no período tardo-romântico e fez</p><p>a transição para o Realismo e para o Simbolismo.</p><p>As principais características da pintura romântica são:</p><p> Corte com o academicismo neoclássico;</p><p> O artista emancipa-se da encomenda e faz a sua obra</p><p>baseado nos impulsos da sua alma e na sua própria</p><p>inspiração;</p><p> A pintura é bastante individualizada e diversificada no</p><p>que diz respeito ao próprio estilo e aos temas;</p><p> Pretende integrar o observador, tal como no barroco,</p><p>mas agora ela já não se serve dos desconcertantes</p><p>efeitos trompe l’oeil, que diluem fronteira entre a</p><p>aparência e a realidade.</p><p> Uma pintura romântica pretende ser contemplada e o</p><p>observador terá que dar um significado à pintura</p><p>consoante às suas emoções;</p><p> O pintor lança um olhar subjetivo sobre o mundo</p><p>objetivo e apresenta-nos uma imagem filtrada pelas</p><p>suas emoções. O artista torna-se o intérprete do</p><p>mundo.</p><p>A escultura romântica não brilhou exatamente</p><p>pela sua originalidade, nem tampouco pela</p><p>maestria de seus artistas. Talvez se possa pensar</p><p>nesse período como um momento de calma</p><p>necessário antes da batalha que depois viriam a</p><p>travar o impressionismo e as vanguardas modernas.</p><p>Do ponto de vista funcional, a escultura romântica</p><p>não se afastou dos monumentos funerários, da</p><p>estátua eqüestre e da decoração arquitetônica,</p><p>num estilo indefinido a meio caminho entre o</p><p>classicismo e o barroco. A grande novidade</p><p>temática da escultura romântica foi a representação</p><p>de animais de terras exóticas em cenas de caça ou</p><p>de luta encarniçada. Não se abandonaram os</p><p>motivos heroicos e as homenagens solenes na</p><p>forma de estátuas superdimensionadas de reis e</p><p>militares. Em compensação, tornou-se mais rara a</p><p>temática religiosa. Os mais destacados escultores</p><p>na França nesse período foram Rude e Barye.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>74 – O MOVIMENTO ART NOUVEAU. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>O Art Nouveau (Arte Nova) é</p><p>um movimento artístico que</p><p>surgiu no final do século XIX</p><p>na Europa e apresenta um</p><p>estilo que visava fazer uma</p><p>reflexão e que acompanhasse</p><p>as inovações da sociedade na</p><p>era industrial.</p><p>Ele é baseado, sobretudo na reação à arte produzida</p><p>pelas academias no século XIX e tem inspiração em</p><p>formas e estruturas naturais, não somente de flores</p><p>e plantas, mas também de linhas curvas. Também</p><p>conhecido como Arte Nova, este movimento foi</p><p>criado fora do contexto em que as vanguardas</p><p>artísticas surgem, atingindo vários setores artísticos,</p><p>como o design, a arquitetura, as artes decorativas,</p><p>as artes gráficas e as artes imobiliárias. Ele teve</p><p>início especificamente na França na década de 1890</p><p>e prevaleceu em destaque nas artes até o final de</p><p>1920.</p><p>O Art Nouveau foi mais popular na</p><p>Europa, porém sua influência foi</p><p>global e esteve muito em evidência</p><p>no período conhecido com “Belle</p><p>Époque”. O movimento leva o nome</p><p>a partir da expressão francesa “art</p><p>nouveau”, que significa "arte nova",</p><p>mas também pode ser conhecido</p><p>como “Jugendstil”, termo alemão</p><p>para “estilo da juventude”. Antes da</p><p>Primeira Guerra Mundial, o Art</p><p>Nouveau modificou seu estilo para</p><p>uma arte voltada para formas mais</p><p>geométricas, característica de uma</p><p>ramificação do estilo, conhecido</p><p>como Art Decó.</p><p>Características do Art Nouveau: O fato dele ter sido</p><p>criado no período da era industrial faz com que sua</p><p>relação com a produção industrial seja uma</p><p>característica forte. As utilizações dos</p><p>conhecimentos racionais e da lógica para a</p><p>confecção de muitos objetos do Art Nouveau são</p><p>um importante destaque. Materiais como vidro,</p><p>madeira e cimento foram bastante utilizados nas</p><p>produções artísticas da época. No âmbito social, o</p><p>Art Nouveau está relacionado com</p><p>o desenvolvimento da burguesia industrial e por</p><p>esta razão, houve um movimento de oposição ao</p><p>movimento romântico na época, além da</p><p>valorização das expressões sentimentais nas artes.</p><p>As obras retratavam temas ligados à natureza, como</p><p>plantas, flores, árvores e animais, retratados com</p><p>linhas em movimento, dando valor às formas das</p><p>coisas. A figura feminina também teve sua</p><p>valorização no período do Art Nouveau. Imagens de</p><p>mulheres eram retratadas nas pinturas e ilustrações.</p><p>Outras características também são destacadas,</p><p>como:</p><p> Uso de arabescos em ilustrações.</p><p> Uso de cores com tonalidades frias nas pinturas.</p><p> Exuberância decorativa, formas ondulantes e</p><p>elegantes;</p><p> Arquitetura dos séculos XVIII ao XIX foi de</p><p>revivescência;</p><p> A decoração torna-se elaborada e exótica, às vezes</p><p>mórbida;</p><p> O sentido ascendente, entrelaçado e sugere o</p><p>mover das árvores e das chamas;</p><p> Com influências das gravuras japonesas, do</p><p>barroco e do rococó francês.</p><p>Principais artistas do Art Nouveau: Muitos artistas</p><p>tiveram seus trabalhos destacados com o movimento</p><p>Art Nouveau. Ele foi utilizado com eficiência máxima na</p><p>arquitetura além de ser profundamente difundido em</p><p>temas do design de interior durante todo o período.</p><p> Antoni Gaudí.</p><p> Victor Horta.</p><p> Charles Rennie Mackintosh.</p><p> Henry van de Velde.</p><p> Alfons Mucha.</p><p>O pintor Gustav</p><p>Klimt interpretou</p><p>de maneira</p><p>própria o Art</p><p>Nouveau em</p><p>seus quadros e</p><p>seu trabalho</p><p>também foi um</p><p>dos grandes</p><p>destaques deste</p><p>gênero artístico.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>75 – PRINCIPAIS ARTISTAS DO ART NOUVEAU. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>O estilo único de Antoni Gaudí o</p><p>tornou muito conhecido</p><p>mundialmente. O arquiteto Catalão</p><p>nascido na Espanha é famoso por</p><p>misturar muitas cores e texturas nas</p><p>construções. Utilizando cerâmica,</p><p>ferro forjado, vitral, e marcenaria,</p><p>Antoni Gaudí traz forte influência na</p><p>arquitetura gótica e catalã</p><p>tradicional. Além do estilo gótico,</p><p>Antoni Gaudí adotou o estilo de</p><p>decoração denominado Art Nouveau</p><p>e esta mescla entre os estilos pode</p><p>ser bastante observada na Sagrada</p><p>Família, que inicialmente adotaria</p><p>apenas o primeiro estilo, mas após</p><p>Antoni Gaudí assumir o projeto,</p><p>passou a apresentar as características</p><p>de ambos os estilos de forma muito</p><p>intensa.</p><p>Victor Horta foi um dos expoentes da</p><p>arquitetura Art-Nouveau, exercendo</p><p>grande influência sobre outros</p><p>arquitetos da época, como Hector</p><p>Guimard. Estudou na Academia Real</p><p>de Belas Artes de Ghent – sua cidade</p><p>natal. Trabalhou em Paris e, quando</p><p>retornou à Bélgica, estabeleceu-se</p><p>em Bruxelas. A partir de 1885, Horta</p><p>começou a trabalhar sozinho,</p><p>desenvolvendo um estilo próprio,</p><p>baseado nas formas curvas, de</p><p>inspiração vegetal. Dando uma</p><p>dimensão plástica aos novos</p><p>materiais, o aço e o vidro, e</p><p>empregando a pedra de forma</p><p>inovadora, sua arquitetura é de</p><p>caráter fortemente decorativista.</p><p>Sua</p><p>vida foi baseada nas obras de</p><p>Morris, Voysey, Ashbee, Macmurdo,</p><p>que influenciaram os movimentos de</p><p>vanguarda do continente, enquanto</p><p>as experiências de Victor Horta, Van</p><p>de Velde e dos vienenses eram</p><p>acolhidas na Inglaterra com certa</p><p>desconfiança e dificuldade, e</p><p>freqüentemente julgadas com</p><p>severidade por serem por demais</p><p>estetizantes, outros artistas</p><p>baseavam-se no que chamamos de</p><p>Art Nouveau para sobreviverem.</p><p>Devido às situações econômicas</p><p>difíceis que se seguiram à Primeira</p><p>Guerra e à indiferença com que as</p><p>obras eram recebidas na Inglaterra,</p><p>Mackintosh acabou por abandonar a</p><p>arquitetura e dedicar-se à pintura.</p><p>Foi um arquiteto, designer e pintor</p><p>belga, considerado um dos principais</p><p>representantes do Art-Nouveau em</p><p>seu país. Em 1880 começou a</p><p>estudar pintura na Academia de</p><p>Belas-Artes da Antuérpia e, quatro</p><p>anos mais tarde, foi estudar na</p><p>França. No início de sua carreira,</p><p>dedicou-se à pintura, tornando-se</p><p>membro do grupo Les Vingt, em</p><p>1889. Parte de sua vida foi dedicada</p><p>ao ensino da Arquitetura e das artes</p><p>decorativas, tendo influenciado</p><p>muitas gerações de arquitetos e</p><p>designers, como professor na</p><p>Bauhaus – onde foi mentor de Walter</p><p>Gropius -, na Universidade de Ghent</p><p>e no Institut supérieur des Arts</p><p>décoratifs (Instituto Superior de Artes</p><p>Decorativas) de Bruxelas. O arquiteto</p><p>viveu na Holanda e, ainda, na Suíça,</p><p>onde se exilou por ocasião da eclosão</p><p>da II Guerra Mundial.</p><p>Alfonse Maria Mucha, pintor e</p><p>desenhista, nasceu em Ivancice, na</p><p>atual República Tcheca. O Conde Karl</p><p>Khuen, impressionado com o seu</p><p>trabalho, patrocinou os estudos de</p><p>Mucha na Akademie der Bildenden</p><p>Künste München (Academia de Belas</p><p>Artes de Munique), e mais tarde, na</p><p>Académie Julian e na Colarossi</p><p>Académie, ambas na França. Ele não</p><p>se destacou apenas na pintura, mas</p><p>na criação de cartazes, anúncios,</p><p>ilustrações de livros, bem como no</p><p>design de jóias, tapetes e papel de</p><p>parede.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>76 – CONHECENDO O ARTISTA: ALFONS MARIA MUCHA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Nesta fase de sua</p><p>carreira, Mucha estava</p><p>em considerável</p><p>demanda por trabalhos</p><p>publicitários, e tornou-se</p><p>famoso bem além de sua</p><p>terra natal, como</p><p>evidenciado por este</p><p>trabalho promovendo a</p><p>fabricante britânica de</p><p>bicicletas Perfecta na</p><p>França.</p><p>A dama tem o cabelo dourado e</p><p>estilizado típico de muitas de suas</p><p>fotos de mulheres. O uso do apelo</p><p>visual na publicidade desenvolveu-se</p><p>rapidamente nos últimos anos do</p><p>século XIX e, em 1900, os cartazes no</p><p>estilo Art Nouveau, em que Mucha se</p><p>especializou, tornaram-se comuns em</p><p>Londres, Paris e outras grandes</p><p>cidades européias.</p><p>As propagandas não mais simplesmente</p><p>informavam os compradores dos produtos</p><p>disponíveis, mas tentavam seduzi-los para que</p><p>comprassem os produtos de uma empresa. A</p><p>pintura não é inteiramente realista em sua</p><p>apresentação – a bicicleta é mostrada em repouso,</p><p>mas o cabelo da mulher está fluindo ao vento como</p><p>se ela estivesse andando a toda velocidade. Isso dá a</p><p>impressão de que o ciclismo pode trazer tanto</p><p>alegria quanto euforia e acrescenta um tom sutil e</p><p>atraente à grande extensão de carne exposta da</p><p>mulher.</p><p>Praticar a arte: Inspirado pelos pôsteres publicitários criados por Mucha, aplique as cores que desejar na</p><p>imagem “Cycles Perfecta”. Inspire-se observando outros pôsteres do artista do Art Nouveau.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>77 – CONHECENDO A BELLE ÉPOQUE. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>A “Belle Époque”, do francês “bela</p><p>época”, foi um período de grande</p><p>otimismo e paz, desfrutado pelas</p><p>potências ocidentais, sobretudo as</p><p>europeias, entre 1871 até 1914,</p><p>quando eclode a Primeira Guerra</p><p>Mundial.</p><p>Esta “época áurea” foi possibilitada em grande parte</p><p>pelos avanços científicos e tecnológicos, os quais</p><p>tornaram a vida cotidiana mais fácil, bem como firmaram</p><p>a crença de prosperidade e esperança no futuro.</p><p>Principais Causas: Com o fim da guerra Franco-Prussiana,</p><p>surge na Europa uma política de estabilidade, apesar da</p><p>insatisfação francesa em perder os territórios de Alsácia-</p><p>Lorena para a Alemanha em 1871, o que acabou gerando</p><p>também uma tensão militar entre aquelas potências. A</p><p>despeito da corrida armamentista que se desenrolava, o</p><p>clima de progresso da Segunda Revolução Industrial</p><p>provocou um forte êxodo rural e favoreceu o</p><p>desenvolvimento de uma cultura urbana cosmopolita e</p><p>de divertimento, fomentada pelos avanços nos meios de</p><p>comunicação e transporte.</p><p>O ponto marcante desta</p><p>época foi o estilo de vida</p><p>boêmio e otimista, com</p><p>destaque para a França, a qual</p><p>se tornou o centro Global de</p><p>toda influência educacional,</p><p>científica, médica e artística</p><p>após a instauração da Terceira</p><p>República Francesa, em 1870.</p><p>Ademais, se a nação francesa</p><p>era o polo difusor, Paris era o</p><p>núcleo da Belle Époque</p><p>Mundial.</p><p>Ora, foram criações francesas (parisienses) notáveis</p><p>deste período: as políticas de saneamento público e</p><p>urbanização de Haussmann – que renovaram Paris</p><p>(drasticamente) sob os preceitos dos saberes médicos-</p><p>higienistas e reduziram as taxas de mortalidade,</p><p>tornando aquela um modelo para o Mundo; os cabarés,</p><p>como o Moulin Rouge; a Torre Eiffel (1889); o Casino de</p><p>Paris (1890); o Metrô de Paris, etc. Ainda na França</p><p>surgiram o pneumático de borracha removível de</p><p>Edouard Michelin (1890), o Peugeot Tipo 3 (1891), a</p><p>primeira força aérea nacional (1910), a indústria</p><p>cinematográfica de Auguste e Louis Lumière etc.</p><p>Paralelamente, a Belle Époque se</p><p>desenvolvia nos Estados Unidos</p><p>após a recuperação da crise</p><p>econômica de 1873; no Reino</p><p>Unido pós era vitoriana; na</p><p>Alemanha do Kaiser Wilhelm I & II;</p><p>e na Rússia de Alexandre III e</p><p>Nicolas II.</p><p>No Brasil, este período ficou marcado nas cidades de</p><p>Fortaleza, Manaus e Rio de Janeiro, sobretudo após a</p><p>Proclamação da República, em 1889.</p><p>De toda forma, pudemos vislumbrar em todo Ocidente,</p><p>as revoluções provocadas com a melhoria nos</p><p>transportes públicos de massa (trens e navios a vapor) ou</p><p>individuais (Ford T e a bicicleta), pelas tecnologias de</p><p>telecomunicações (telefone e telégrafo sem fio), ou pela</p><p>substituição da iluminação a gás pela elétrica.</p><p>Do ponto de vista cultural, assistimos a multiplicação das</p><p>livrarias, salas de concertos, boulevards, atêliers, cafés e as</p><p>galerias de arte, principalmente as parisienses, de onde</p><p>saíam quase todas as tendências estéticas e artísticas</p><p>globais produzidas durante o período. Não obstante, vale</p><p>destacar enquanto movimento artístico da Belle Époque, o</p><p>estilo “Art Nouveau”, um fazer ornamental de cores</p><p>vibrantes e formas sinuosas, presente desde as fachadas dos</p><p>edifícios até nos objetos decorativos, como joias e</p><p>mobiliários. No âmbito da pintura, também se destacou o</p><p>Impressionismo de Claude Monet (1840- 1926). Outros</p><p>artistas de renome da Belle Époque foram:</p><p> Odilon Redon (1840-1916).</p><p> Paul Gauguin (1848-1903).</p><p> Henri Rousseau (1844-1910).</p><p> Pierre Bonnard (1867-1947)</p><p> Émile Zola (1840-1902).</p><p> Henri de Toulouse-Lautrec (1864- 1901).</p><p>Vemos nesse período à organização dos sindicatos trabalhistas e partidos políticos,</p><p>bem como a ascensão do Socialismo. A Belle Époque termina com a Crise de 1929.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>78 – ANALISANDO A OBRA: “CAMPONESAS BRETÃS”, DE PAUL GAUGUIN. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Uma viagem a um país com uma cultura diferente</p><p>também pode influenciar muito a obra de um artista.</p><p>Foi o que aconteceu com o trabalho de Paul Gauguin</p><p>após uma estadia na Polinésia.</p><p>Gauguin retornou à França e suas figuras ganharam</p><p>a</p><p>robustez das mulheres do Taiti. Observe as duas</p><p>camponesas conversando. Veja os volumes quase</p><p>cilíndricos dos corpos e braços das mulheres na</p><p>pintura, além dos pés e mãos pesados e rostos com</p><p>maças salientes.</p><p>Os pés das camponesas que veste saia vermelha estão</p><p>cortados, fora do plano da tela, um recurso bem usado</p><p>pelos pintores do Impressionismo, semelhante à</p><p>fotografia.</p><p>A paleta de cores é radiante e o artista construiu a</p><p>textura dos aventais. Para acentuar o branco das</p><p>toucas, ele escureceu o fundo com tons de azul, cinza</p><p>e verde, deixando mais densa à copa das árvores.</p><p>Praticar a arte: A partir da sua observação da obra de arte apresentada, aplique as cores na imagem a seguir</p><p>para completar a obra. Se possível, utilize giz pastel oleoso ou giz de cera.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>79 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: GIZ PASTEL E TOULOUSE-LAUTREC. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>A técnica de giz pastel representa uma</p><p>elegante maneira de “pintar a seco”,</p><p>como bem dizia Leonardo da Vinci.</p><p>Esta é uma técnica que emprega</p><p>pequenas barrinhas de pigmentos secos</p><p>misturados com um agente aglutinante,</p><p>que pode ser simplesmente água ou</p><p>geralmente “goma adragante”. O Pastel é</p><p>pigmento puro. O mesmo pigmento que</p><p>se utiliza para se fazer todos os outros</p><p>médios para diversas técnicas de pintura</p><p>artística, como óleo, aquarela e acrílica.</p><p>A COMPOSIÇÃO DO GIZ PASTEL: A</p><p>composição do giz pastel é muito</p><p>simples. Pigmento e aglutinante! O</p><p>pigmento é aplicado praticamente em</p><p>seu estado natural, por esta razão</p><p>oferece ao artista a pureza total das</p><p>cores. As pinturas a pastel são muito</p><p>mais intensas, estáveis e duráveis,</p><p>quando comparadas com todas as outras</p><p>técnicas existentes. Por não possuírem</p><p>nenhum agente líquido como os</p><p>presentes em todas as outras técnicas</p><p>(óleos, resinas e vernizes), não sofrem de</p><p>todos os seus problemas. Desta forma</p><p>não apresentam alteração e</p><p>escurecimento das cores após a</p><p>secagem, amarelamento das resinas e</p><p>vernizes, rachaduras ou empolamentos</p><p>advindos com o tempo.</p><p>HISTÓRICO: A técnica do pastel foi</p><p>mencionada pela primeira vez por Leonardo</p><p>da Vinci em 1495. Sua invenção é atribuída</p><p>ao pintor alemão Johann Thiele. No entanto,</p><p>foi a artista Rosalba Carriera (1675-1750),</p><p>quem utilizou realmente o giz pastel como</p><p>material de pintura e não apenas para</p><p>desenhar esboços. Ao longo do tempo esta</p><p>técnica foi escolhida por grandes Mestres da</p><p>Pintura como: Degas, Renoir, Manet,</p><p>Delacroix e Toulouse-Lautrec.</p><p>Praticar a arte: Utilizando o giz pastel, aplique as cores nos croquis feitos pelo artista Toulouse-Lautrec.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>80 – A ART DÉCO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Art Déco, expressão francesa</p><p>referente à arte decorativa, é um</p><p>estilo que rapidamente se</p><p>tornou modismo internacional.</p><p>Associa sua imagem a tudo que</p><p>se define como moderno,</p><p>industrial, cosmopolita e exótico.</p><p>Por estar ligado à vida cotidiana -</p><p>objetos, mobiliário, tecidos,</p><p>vitrais, painéis pintados - se</p><p>associa à Arquitetura,</p><p>Urbanismo, Paisagismo,</p><p>Arquitetura de Interiores,</p><p>Design, Cenografia, Publicidade,</p><p>Artes Gráficas, Caricatura, Moda</p><p>e Vestuário. Teve sua origem em</p><p>Paris, com a grande mostra</p><p>Exposition Universelle des Arts</p><p>Décoratifs, em 1925. Com uma</p><p>estruturação compositiva cubista</p><p>como base, integra em seu</p><p>vocabulário de formas,</p><p>elementos oriundos de culturas</p><p>e civilizações fora da tradição</p><p>greco-romana ocidental. Tem</p><p>grande sucesso, os padrões</p><p>esquematizados ou estilizados</p><p>da arte khmer, da Malásia,</p><p>vietnamita, arte egípcia - sob o</p><p>impacto da descoberta do</p><p>túmulo do faraó Tutankamon -,</p><p>assim como a dos povos</p><p>indígenas das Américas e da</p><p>África. Estes dois últimos, foco</p><p>de interesse desde as primeiras</p><p>vanguardas do início do século.</p><p>A valorização destas artes fora da tradição ocidental</p><p>vem de encontro à difusão do cubismo com seu</p><p>planejamento, disciplina, organização simplificadora</p><p>da composição, onde convergem os vocabulários</p><p>das artes não naturalistas, cujas formas possuem</p><p>uma geometrização essencial e despojada;</p><p>geralmente práticas de povos primitivos, como</p><p>também de civilizações orientais. A arte decorativa,</p><p>Art Déco, tornou-se internacional, expandindo-se</p><p>pelo mundo ocidental até a Segunda Guerra e em</p><p>alguns lugares, até o final da década de 40.</p><p>Características da Art Déco:</p><p> Estilo luxuoso.</p><p> Uso de formas geométricas.</p><p> Design abstrato.</p><p> Emprego dos materiais: marfim, jade e laca.</p><p> Influência das vanguardas artísticas: futurismo e</p><p>cubismo.</p><p> Influência do construtivismo, modernismo e</p><p>abstração geométrica.</p><p> Linhas retas e circulares estilizadas.</p><p> Temas mais explorados: animais e mulheres.</p><p> Presença marcante na Arquitetura.</p><p>Principais Artistas da Art Déco:</p><p> Emil Nolde (1867-1956) - pintor alemão.</p><p> Max Pechstein (1881-1955) - pintor alemão.</p><p> Otto Mueller (1874-1930) - pintor alemão.</p><p> Sonia Delaunay (1885-1979) - estilista, pintora e</p><p>designer russo-francesa.</p><p> William Van Alen (1883-1954) - arquiteto americano.</p><p>No Brasil, o Art Déco entra em convergência com o</p><p>nacionalismo modernista, absorvendo temas indígenas</p><p>- flora, fauna e motivos geométricos, inspirados nas</p><p>cerâmicas marajoaras do Pará. Vicente do Rego</p><p>Monteiro, por ser pioneiro da pesquisa de temas</p><p>indígenas, e os irmãos Antônio Gomide e Regina</p><p>Gomide Graz, a que se soma John Graz, seu marido,</p><p>foram os três principais difusores deste estilo. Atuaram</p><p>não só na pintura, como na produção de objetos de</p><p>decoração e arquitetura de interiores, como vitrais e</p><p>painéis pintados com temas alegóricos decorativos,</p><p>abajures, tapetes e almofadas.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>81 – OS PADRÕES DA ART DÉCO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Uma forma de começar a sua decoração com o</p><p>estilo Arte Déco seria utilizando um papel de parede</p><p>com formas geométricas que crie impacto, e daí</p><p>para frente continuar a adicionar elementos desta</p><p>corrente ou ir misturando outros para dar-lhe um</p><p>toque mais moderno.</p><p>Praticar a arte: Escolha na imagem ao lado entre os diferentes padrões geométricos usados na Art Déco. Aplique o padrão da</p><p>sua preferência no papel de parede e nos móveis e decoração do ambiente a seguir. Você pode aplicar as cores que desejar.</p><p>Obedeça aos contornos das peças e trace linhas bem marcadas variando na intensidade do gesto.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>82 – O REALISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Entre 1850 e 1880 um novo movimento cultural, denominado</p><p>Realismo, predominou na França e se estendeu por toda a Europa</p><p>e outros continentes. Os artistas integrantes desse movimento</p><p>repudiaram a artificialidade do Neoclassicismo e do Romantismo,</p><p>pois sentiam a necessidade de retrata a vida, os problemas e</p><p>costumes das classes média e baixa, em substituição à arte</p><p>inspirada em modelos do passado. Dois entre os principais</p><p>pintores franceses a praticar a estética realista foram:</p><p>Pintor romântico e um dos fundadores da Escola de Barbizon na</p><p>França rural. É conhecido como percursor do realismo, pelas suas</p><p>representações de trabalhadores rurais. Junto com Courbet, Millet</p><p>foi um dos principais representantes do realismo europeu surgido</p><p>em meados do século XIX. Sua obra foi uma resposta à estética</p><p>romântica, de gostos um tanto orientais e exóticos, e deu forma à</p><p>realidade circundante, sobretudo a das classes trabalhadoras.</p><p>Suas obras sobre camponeses foram consideradas sentimentais</p><p>para alguns,</p><p>exageradamente piegas para outros, mas a verdade é</p><p>que as obras de Millet em nenhum momento suscitaram</p><p>indiferença. Na tepidez de seus ocres e marrons, no lirismo de sua</p><p>luz, na magnificência e dignidade de suas figuras humanas, o</p><p>pintor manifestava a integração do homem com a natureza.</p><p>Alguns temas eram tratados talvez com um pouco mais de</p><p>sentimentalismo do que outros. No entanto, é nos pequenos</p><p>gestos que se pode descobrir a capacidade de observação deste</p><p>grande pintor.</p><p>Gustave Courbet (1819-1877) foi um</p><p>pintor francês, um dos pioneiros da</p><p>pintura realista no século XIX, que</p><p>procurou retratar o cotidiano de</p><p>forma imparcial e objetiva, evitando</p><p>as pinceladas intensas e dramáticas</p><p>dos românticos. Gustave Courbet,</p><p>influenciado pelos ideais de</p><p>democracia e socialismo que se</p><p>seguiram à revolução de 1848,</p><p>partilhava com seus</p><p>contemporâneos, a crença de que a</p><p>arte poderia ser uma força social.</p><p>O grupo desprezava os valores burgueses e defendia</p><p>valores novos para a sociedade, aliando-se com isso ao</p><p>apelo do povo francês que esperava mudanças</p><p>profundas no país, que vivia um período de muita</p><p>miséria. Publicou um manifesto contra as tendências</p><p>românticas e neoclássicas.</p><p>Os pintores realistas – como Gustave Courbet -</p><p>voltaram-se para representar as cenas da vida</p><p>cotidiana e os flagrantes populares, muitas vezes</p><p>impregnados de ideias políticas. Dizia Courbet “A</p><p>pintura é uma arte essencialmente objetiva e consiste</p><p>na representação das coisas reais e existentes”.</p><p>Trata-se de uma das obras mais conhecidas do</p><p>pintor Courbet, que foi exposta em conjunto</p><p>com outras, da sua autoria, num pavilhão</p><p>perto da exposição internacional, por se opor</p><p>aos críticos de arte. A obra tem como título “O</p><p>Atelier do Pintor”, seguido de um subtítulo</p><p>muito sugestivo: ”Alegoria Real que define</p><p>uma fase de sete anos da minha vida artística</p><p>e moral”. Nela vemos o artista pintando uma</p><p>paisagem sob o olhar atento de uma jovem</p><p>seminua e de um menino acompanhado de um</p><p>cão branco adormecido no chão. O pintor é o</p><p>eixo que separa ambos os lados do quadro,</p><p>onde se desenvolve a cena enquadrada num</p><p>fundo. À esquerda da composição, mostram-se</p><p>os dois lados da sociedade, ilustrada através</p><p>de personagens como o caçador com o cão,</p><p>representante da classe burguesa, ou a mulher</p><p>de cócoras, que simbolizaria a classe mais</p><p>desfavorecida. Estão também membros das</p><p>classes religiosas, representados pelas figuras</p><p>de um homem judeu e de um sacerdote</p><p>cristão. No entanto, à direita do quadro estão</p><p>os amigos do pintor pertencentes todos eles a</p><p>classes altas e representantes da cultura</p><p>como, por exemplo, o músico A. Promayet que</p><p>aparece em primeiro plano, ou o filósofo e</p><p>sociólogo Pierre-Joseph Proudhon. Por sua vez</p><p>o poeta Boudelaire, grande amigo do pintor</p><p>aparece sentado à direita da composição,</p><p>lendo um livro, e mostrando-se alheio à cena</p><p>que decorre à sua volta. A mulher seminua</p><p>que está atenta ao quadro cobre-se com uma</p><p>parte do pano branco que cai para o chão, e</p><p>contempla concentrado, o artista enquanto</p><p>ele pinta. É interessante observar que Courbet</p><p>preferiu uma mulher aos críticos habituais dos</p><p>salões, demonstrando com este fato o</p><p>desagrado que estes lhe causavam. Uma obra</p><p>estranha e que foge aos cânones habituais.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>83 - AS CARACTERÍSTICAS DO REALISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>A Arquitetura: Os arquitetos e engenheiros</p><p>procuram responder adequadamente às novas</p><p>necessidades urbanas, criadas pela industrialização.</p><p>As cidades não exigem mais ricos palácios e</p><p>templos. Elas precisam de fábricas, estações,</p><p>ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas, escolas,</p><p>hospitais e moradias, tanto para os operários</p><p>quanto para a nova burguesia. Em 1850, Joseph</p><p>Paxton construiu o Palácio de Cristal que abrigou a</p><p>1ª Feira Mundial em Londres, demonstrou as</p><p>possibilidades estéticas do uso do ferro fundido. Em</p><p>1889, Gustavo Eiffel levanta, em Paris, a Torre Eiffel,</p><p>hoje logotipo da “Cidade Luz”. Triunfo da</p><p>engenharia moderna ostenta seu esqueleto de ferro</p><p>e aço, sem alusões a estilos arquitetônicos do</p><p>passado.</p><p>A Escultura: René-François-Auguste Rodin (1840-</p><p>1917) foi um importante escultor francês. Desde</p><p>criança demonstrou grande interesse por esculturas.</p><p>Aos 13 anos de idade, entrou para uma academia de</p><p>arte para aprender os princípios básicos das artes</p><p>plásticas. Interessou-se e estudou também, por</p><p>conta própria, anatomia humana para utilizar os</p><p>conhecimentos na elaboração de suas esculturas.</p><p>Aos 18 anos de idade, começou a trabalhar como</p><p>modelador e ornamentista. Especializou-se na</p><p>elaboração de esculturas em bronze. Auguste Rodin</p><p>não se preocupou com a idealização da realidade.</p><p>Ao contrário, procurou recriar os seres tais como</p><p>eles são. Além disso, os escultores preferiam os</p><p>temas contemporâneos, assumindo muitas vezes</p><p>uma intenção política em suas obras. Sua</p><p>característica principal é a fixação do momento</p><p>significativo de um gesto humano.</p><p>A Pintura: Representação da realidade com a mesma</p><p>objetividade com que um cientista estuda um</p><p>fenômeno da natureza, ou seja, o pintor buscava</p><p>representar o mundo de maneira documental; Ao</p><p>artista não cabe “melhorar” artisticamente a natureza,</p><p>pois a beleza está na realidade tal qual ela é; Revelação</p><p>dos aspectos mais característicos e expressivos da</p><p>realidade. Temas da pintura: Politização: a arte passa a</p><p>ser um meio para denunciar uma ordem social que</p><p>consideram injustas; a arte manifesta um protesto em</p><p>favor dos oprimidos. Pintura social denunciando as</p><p>injustiças e as imensas desigualdades entre a miséria</p><p>dos trabalhadores e a opulência da burguesia. As</p><p>pessoas das classes menos favorecidas – o povo, em</p><p>resumo – tornaram-se assunto frequente da pintura</p><p>realista. Os artistas incorporavam a rudeza, a fealdade,</p><p>a vulgaridade dos tipos que pintavam, elevando esses</p><p>tipos à categoria de heróis. Heróis que nada têm a ver</p><p>com os idealizados heróis da pintura romântica.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>84 – PRÁTICA DE OBSERVAÇÃO DE OBRA DE ARTE – REALISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Observe as imagens a seguir:</p><p>Observe esta paisagem realista:</p><p>No Realismo, a paisagem ganhou destaque e passou</p><p>a ser o tema principal de muitas obras, o que não</p><p>acontecia anteriormente, quando ela era</p><p>representada apenas como ambientação para</p><p>outras figuras, consideradas mais importantes.</p><p>Praticar a arte 1: “A Condessa de Vilches” é uma</p><p>obra romântica e “A Mulher de Pérola” é uma obra</p><p>realista. Em relação às cores utilizadas, aos efeitos</p><p>de luzes e sombras, às expressões dos rostos das</p><p>damas (parecem felizes, tristes, sérias etc.), quais as</p><p>diferenças e semelhanças que elas apresentam?</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>_______________________________________________</p><p>Praticar a arte 2: Escolha uma paisagem (Praia,</p><p>cidade, campo etc.) Se não for possível, use fotos.</p><p>Observe os principais elementos do quadro:</p><p>montanhas, casas, árvores, praias etc. No espaço ao</p><p>lado, faça seus esboços e</p><p>depois passe para uma</p><p>folha do seu caderno de arte o desenho. Você pode</p><p>aplicar a tinta acrílica ou guache. As cores podem se</p><p>misturar em uma paleta.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>85 – EXERCÍCIO PRÁTICO DE DESENHO DE OBSERVAÇÃO: ROMANTISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Praticar a arte: Escolha uma das imagens a seguir para</p><p>você praticar sua criatividade através do desenho.</p><p>Observe os detalhes como as áreas iluminadas, as</p><p>texturas e cores para você se inspirar. Preencha a ficha</p><p>técnica da sua obra.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>86 – O IMPRESSIONISMO – PARTE 1/2. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Observe as imagens das obras de arte a seguir:</p><p>Todos os quadros ao lado mostram a catedral de</p><p>Rouen, mas há uma grande diferença: o colorido.</p><p>Isto porque Claude Monet (1840-1926), o pintor de</p><p>todos esses quadros, observou a catedral em</p><p>diferentes horas do dia, ou seja, sob diferentes</p><p>intensidades de luz. Monet e outros pintores da</p><p>época perceberam que as cores da natureza se</p><p>alteram constantemente de acordo com a</p><p>intensidade da luz solar que incide sobre elas. Eles</p><p>geralmente pintavam ao ar livre, para melhor</p><p>observar os efeitos da luz sobre as pessoas, os</p><p>objetos e as paisagens. Dessa forma, perceberam</p><p>que podiam representar uma paisagem não como</p><p>objetos individuais com cores próprias e sim como</p><p>uma mistura de cores que se combinam. Essa</p><p>inovação na forma de pintar teve início com</p><p>Édouard Manet (1832-1883). Ele utilizou em suas</p><p>obras cores vibrantes e luminosas, abandonando o</p><p>método acadêmico de suaves gradações de cores.</p><p>Em 1863 Manet enviou para o Salão Oficial dos</p><p>Artistas Franceses a obra “Almoço sobre a Relva”,</p><p>quadro que foi rejeitado e severamente criticado</p><p>pelo comitê de seleção do salão, pois rompia com os</p><p>critérios morais e estéticos da época. Manet</p><p>retratou nessa obra duas mulheres, uma delas nua,</p><p>em companhia de dois homens bem vestidos num</p><p>piquenique.</p><p>Contudo, como muitas obras de outros artistas</p><p>também foram recusadas, eles se organizaram e</p><p>recorreram ao Imperador Napoleão III, que, sob fortes</p><p>protestos, autorizou no mesmo ano a realização de</p><p>uma exposição paralela à oficial, chamada de Salão dos</p><p>Recusados. Depois desse salão, vários artistas, entre</p><p>eles Renoir, Degas, Pissaro, Cézanne, Sisley, Monet e</p><p>Morisot, passaram a organizar suas próprias exposições</p><p>(1874 a 1886). Na primeira delas, um quadro de Claude</p><p>Monet, “Impressão: Nascer do Sol” sugeriu ao crítico</p><p>Louis Leroy o nome Impressionista para denominar</p><p>esse grupo de artistas, com certo tom de desprezo.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>87 - O IMPRESSIONISMO – PARTE 2/2. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Não só Louis Leroy mas também muitos outros</p><p>críticos de arte “atacavam” qualquer artista que não</p><p>seguisse os padrões estabelecidos pela Academia.</p><p>Certa vez, Édouard Manet escreveu a seu amigo</p><p>Charles Baudelaire, poeta e crítico de arte francês:</p><p>“Os insultos chovem sobre mim como granizo”. Ele,</p><p>então, permaneceu longe do grupo dos artistas</p><p>impressionistas e não participou das exposições que</p><p>eles organizaram, pois queria ser reconhecido no</p><p>Salão Oficial. Manet só conseguiu obter êxito nos</p><p>últimos anos de sua vida. Em 1870 foi persuadido</p><p>por Berthe Morisot a pintar ao ar livre. Sob fortes</p><p>influências de seus colegas, suas obras ganharam</p><p>mais leveza. Observe, a seguir, algumas obras em</p><p>que Édouard Manet retrata dois de seus colegas</p><p>impressionistas:</p><p>O artista impressionista centrou-se sobretudo na</p><p>paisagem e seu interesse voltou-se para a natureza.</p><p>Dessa forma deu pouca importância aos temas</p><p>sociais como havia feito Coubert no Realismo. Ao</p><p>observar a natureza ao ar livre, o artista</p><p>impressionista expressava sua relação pessoal com</p><p>ela e captava em sua tela a primeira impressão</p><p>percebida, a “sensação”.</p><p>No Impressionismo as figuras não tinham contornos</p><p>nítidos, pois as linhas de contorno não existem na</p><p>natureza, são abstrações usadas pelo homem para</p><p>representar imagens. As cores empregadas eram as</p><p>primárias (azul, vermelho e amarelo) e as</p><p>secundárias (roxo, laranja e verde), todas elas</p><p>aplicadas na tela com pincel, espátula, com o dedo</p><p>ou diretamente do tubo, não havendo assim uma</p><p>mistura das tintas na paleta. Ao olharmos uma obra</p><p>impressionista de perto vemos apenas pinceladas</p><p>separadas que produzem a sensação de mancha</p><p>sem contorno. Porém, se a olharmos de longe; as</p><p>pinceladas organizam-se em nossa retina criando</p><p>formas e luminosidade. Foi preciso alguns anos para</p><p>que o público descobrisse esse fato. Dessa maneira,</p><p>para apreciar uma pintura impressionista, é</p><p>necessário recuar alguns metros e perceber que as</p><p>manchas sem contornos se organizam e ganham</p><p>vida diante de nossos olhos. Observe alguns quadros</p><p>impressionistas:</p><p>O movimento impressionista, que teve</p><p>sua maior expressão na pintura,</p><p>também influenciou alguns escultores.</p><p>Entre eles destacamos Edgar Degas</p><p>(1834-1917) e Auguste Rodin (1840-</p><p>1917). Edgar Degas, além de um grande</p><p>pintor, participou de sete das oitos</p><p>exposições impressionistas, também</p><p>modelou uma série de esculturas a</p><p>partir de 1880. Entretanto, apenas uma</p><p>delas foi exposta, “Bailarina de</p><p>Quatorze Anos”, em 1881, no sexto</p><p>Salão Impressionista. Degas vestiu essa</p><p>escultura com um saiote de bailarina e</p><p>na cabeça colocou uma fita, o que</p><p>causou um grande impacto no público.</p><p>Rodin se consagrou como celebridade pública, fato que</p><p>não acontecia desde o Neoclassicismo. Estudou na</p><p>Itália e foi inspirado pelas obras de Michelângelo.</p><p>Rodin é considerado por muitos historiadores um</p><p>artista realista. Diferentemente de Degas, ele não</p><p>participou do grupo dos artistas impressionistas, mas,</p><p>por ter vivido na mesma época que eles, recebeu</p><p>algumas influências impressionistas. Suas obras</p><p>apresentam características desse movimento. Rodin, às</p><p>vezes, deixava parte da pedra sem esculpir, em estado</p><p>bruto, para dar a impressão de que a figura está</p><p>surgindo da pedra.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>88 – DESENHANDO E PINTANDO – OBSERVAÇÃO IMPRESSIONISTA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Observe como o Parlamento de Londres fica</p><p>diferente dependendo da luminosidade que incide</p><p>sobre ele:</p><p>Praticar a arte: Em sua casa, escolha um objeto que esteja próximo à janela, quintal ou jardim e desenhe-o</p><p>em diferentes horários, observando como a intensidade da luz modifica suas cores. Para que seu trabalho</p><p>fique parecido com o estilo impressionista, não faça linha de contorno e varie as cores utilizando as técnicas</p><p>de tonalidade e nuance. Preencha a ficha técnica da sua obra.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>89 – PRINCIPAIS ARTISTAS DO IMPRESSIONISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Com cores brilhantes e</p><p>fortes, além de texturas e</p><p>linhas harmônicas, o</p><p>trabalho de Renoir era</p><p>marcado por um</p><p>sentimento lírico, além da</p><p>representação de formas</p><p>humanas individuais, em</p><p>grupo ou de paisagens.</p><p>Conheceu Claude Monet e</p><p>Alfred Sisley, além de</p><p>outros artistas famosos da</p><p>época de quem tirou</p><p>inspiração para seus</p><p>trabalhos. De Monet,</p><p>Renoir recebeu influências</p><p>no tratamento da luz, e o</p><p>trabalho com as cores, foi</p><p>influência de Delacroix.</p><p>Edgar Degas foi o</p><p>pintor</p><p>do movimento. O tema</p><p>tornou-se busca</p><p>incansável para o artista,</p><p>basta apenas dizer que o</p><p>universo do balé,</p><p>sobretudo, com suas</p><p>bailarinas, foi um dos</p><p>assuntos a que ele se</p><p>dedicou, repetidamente,</p><p>por anos, em pinturas,</p><p>desenhos e esculturas,</p><p>Mas a busca do</p><p>movimento não apenas se</p><p>traduziu nos gestos de</p><p>leveza das bailarinas que</p><p>figuram em tantas de suas</p><p>obras.</p><p>As obras de Pissarro</p><p>caracterizam-se pelos</p><p>contrastes de luz e</p><p>sombra, pelas cores fortes</p><p>e distintivas, pelos</p><p>motivos alegres e</p><p>pinceladas curtas, sem a</p><p>preocupação com o</p><p>contorno, mas buscando a</p><p>divisão das cores através</p><p>das marcas de cores</p><p>isoladas, ressaltando uma</p><p>espécie de essência da</p><p>imagem, umas das</p><p>principais características</p><p>das obras impressionistas.</p><p>Cézanne abandonava</p><p>gradualmente os temas</p><p>eróticos do início da</p><p>carreira e mostrava um</p><p>crescente interesse pelo</p><p>paisagismo, pintando ao</p><p>ar livre como os</p><p>impressionistas. Muitas</p><p>de suas primeiras</p><p>paisagens foram feitas em</p><p>L’Estanque, vilarejo</p><p>pesqueiro nas</p><p>proximidades de</p><p>Marselha, onde o artista</p><p>passou a maior parte do</p><p>ano de 1870.</p><p>Muito menos citado</p><p>historicamente do que os</p><p>seus companheiros Renoir</p><p>e Monet, o pintor Alfred</p><p>Sisley distinguiu-se do</p><p>grupo pela limpidez das</p><p>suas paisagens, algumas</p><p>das obras mais fiéis aos</p><p>princípios do</p><p>impressionismo. As suas</p><p>primeiras obras revelam</p><p>de forma inequívoca a</p><p>influência do paisagista</p><p>francês Camille Corot e</p><p>também a predileção pela</p><p>pintura ao ar livre e a</p><p>constante evolução para</p><p>os tons claros,</p><p>característica da sua</p><p>maturidade.</p><p>Ele escreveu certa vez:</p><p>“Meu único mérito está</p><p>em ter pintado</p><p>diretamente na frente da</p><p>natureza, buscando tornar</p><p>minhas impressões sobre</p><p>os efeitos mais fugazes.”.</p><p>A maioria dos</p><p>historiadores de arte</p><p>acredita que Monet</p><p>realizou muito mais do</p><p>que isso; ele ajudou a</p><p>mudar o mundo da</p><p>pintura de sacudir as</p><p>convenções do passado.</p><p>Dissolvendo as formas em</p><p>suas obras, Monet abriu a</p><p>porta para uma maior</p><p>abstração na arte.</p><p>Entre as pintoras</p><p>impressionistas, algumas</p><p>de muito valor, a maior</p><p>importante talvez tenha</p><p>sido Berthe Morisot,</p><p>pintora de paisagens</p><p>transbordantes de frescor,</p><p>de traços ágeis e quase</p><p>sempre com a figura</p><p>humana como ponto de</p><p>referência. Além disso, foi</p><p>uma extraordinária</p><p>pintora de cenas da vida</p><p>doméstica, onde podia</p><p>divertir-se e dar vazão aos</p><p>seus dotes de observação,</p><p>e o mesmo acontecia</p><p>quando tratava com</p><p>naturalidade da</p><p>intimidade familiar.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>90 – RESUMÃO: O IMPRESSIONISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Impressionismo é o nome de um movimento artístico francês</p><p>que surgiu no século XX, durante o famoso momento</p><p>conhecido como Belle Époque (1871-1914), revolucionando a</p><p>área artística. O termo “impressionismo” surgiu a partir da</p><p>crítica feita a uma obra de Claude Monet, “Impressão, nascer</p><p>do sol”, do ano de 1872.</p><p>O impressionismo foi aquele movimento artístico que fez com</p><p>que se criasse uma nova visão conceitual da natureza, por</p><p>meio de pinturas que dão ênfase à luz natural e ao movimento.</p><p>Embora o termo tenha surgido como uma crítica ao quadro de</p><p>Monet, o pintor e seus colegas adoraram o título e o adotaram</p><p>como o nome para o seu movimento artístico. A maior</p><p>intenção dos impressionistas era provocar uma revolução</p><p>semelhante à revolução regra na representação da forma por</p><p>meio das cores. Para eles, a natureza – observando-a ao ar</p><p>livre – possui uma mistura de matizes que se harmonizam. A</p><p>cor não é um valor inerente dos objetos. Para eles, era</p><p>fundamental que a pintura apresentasse uma “impressão” ou</p><p>suas percepções sensoriais iniciais em um breve vislumbre de</p><p>suas obras.</p><p>Por representar a realidade de uma nova maneira, por meio de</p><p>uma reviravolta na arte daquele período, o impressionismo</p><p>seguia alguns padrões técnicos que caracterizaram o</p><p>movimento, principalmente tratando-se da pintura:</p><p> Figuras não possuem contornos nítidos;</p><p> Sombras precisam ser coloridas e luminosas;</p><p> Cores e tonalidades não podem ser obtidas com mistura de</p><p>tintas;</p><p> Contrastes de luz e sombra são adquiridos por meio da lei</p><p>das cores complementares;</p><p> Registro de tonalidades que o objeto adquire ao refletir a luz</p><p>solar por certo momento.</p><p>Além disso, outro aspecto marcante do impressionismo era</p><p>que os artistas pintavam ao ar livre, assim como não seguiam</p><p>os ensinamentos do realismo. O ponto de destaque das obras</p><p>impressionistas era a fixação do instante, assim como a</p><p>impressão visual que causa em uma pessoa ao observar</p><p>alguma coisa de repente. Alguns artistas do impressionismo</p><p>até pintavam a mesma paisagem em vários momentos do dia</p><p>ou em diferentes estações do ano para se divertirem com as</p><p>mudanças de cores. Naquela época, a espontaneidade em uma</p><p>obra era o foco: cores vivas e claras que mostram os efeitos de</p><p>luz nas paisagens que resultavam na impressão de movimento</p><p>a elas. Em esculturas, o impressionismo prezava pela fusão da</p><p>luz e sombra e a visibilidade da estátua por meio de vários</p><p>ângulos. Em outros âmbitos, como fotografia, música e</p><p>literatura, o impressionismo também se fez presente. No</p><p>entanto, o impressionismo não foi bem recebido pela</p><p>imprensa e pelo público daqueles anos, pois suas obras eram</p><p>vistas como rudes e de esboços sem formas. O primeiro</p><p>contato com a obra dos impressionistas aconteceu em uma</p><p>exposição coletiva feita em Paris, no mês de abril de 1874. Os</p><p>artistas impressionistas eram ridicularizados por esse novo</p><p>estilo que estava muito distante das referências clássicas.</p><p>Entre os maiores nomes dentro do movimento impressionista</p><p>estão:</p><p> Alfred Sisley – “Le Pont de Moret”, 1893.</p><p> Berthe Morisot – “Le Berceau”, 1872.</p><p> Claude Monet – “Le Bassin aux numphéas”, 1899.</p><p> Edgar Degas – “Le Foyer de la danse”, 1872.</p><p> Édouard Manet – “Argenteuil”, 1874.</p><p> Camille Pissarro – “Vegetable Garden”, 1878.</p><p> Pierre-Auguste Renoir – “La Loge”, 1874.</p><p>No Brasil, o impressionismo foi destaque nas mãos de Eliseu</p><p>Visconti. A influência dos artistas europeus, em uma viagem ao</p><p>Velho Continente, fez com que o artista registrasse os efeitos da</p><p>luz solar em suas telas, já não se preocupando com a imitação de</p><p>modelos clássicos, como anteriormente.</p><p>Um dos melhores lugares para se aproximar da arte impressionista</p><p>é na casa do artista Claude Monet, em Giverny, na França. Por lá,</p><p>pode-se ver o jardim da residência que serviu de espaço para a</p><p>composição de uma de suas obras mais famosas – “Mulheres no</p><p>Jardim”.</p><p>O Museu dos Impressionistas (Musée d’Orsay) também é um</p><p>destino, situado em Paris, que conta com inúmeras pinturas e</p><p>esculturas de arte do período impressionista, com obras dos</p><p>principais artistas.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>91 – CONHECENDO O ARTISTA: ÉDOUARD MANET E SUAS OBRAS. Parte 1/4. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Édouard Manet (Paris, 23 de janeiro de 1832 —</p><p>Paris, 30 de abril de 1883) foi um pintor e artista</p><p>gráfico francês e uma das figuras mais</p><p>importantes da arte do século XIX, considerado</p><p>por estudiosos de artes plásticas como um dos</p><p>mais importantes representantes do</p><p>impressionismo francês, embora muitas de suas</p><p>obras possuam fortes características do</p><p>realismo. Prefere os jogos de luz e de sombra,</p><p>restituindo ao nu a sua crueza e a sua verdade,</p><p>muito diferente dos nus adocicados da época. O</p><p>trabalhado das texturas é apenas sugerido, as</p><p>formas, simplificadas. Os temas deixaram de ser</p><p>impessoais ou alegóricos, passando a traduzir a</p><p>vida da época, e, em certos quadros, seguiam a</p><p>estética naturalista de Zola e Maupassant.</p><p>Manet era criticado não apenas pelos</p><p>temas, mas também por sua técnica,</p><p>que escapava às convenções</p><p>acadêmicas. Frequentemente</p><p>inspirado pelos mestres clássicos e em</p><p>particular pelos espanhóis do Século</p><p>de Ouro, Manet influenciou,</p><p>entretanto, certos precursores do</p><p>impressionismo, em virtude da pureza</p><p>de sua abordagem.</p><p>A esta sua liberação das associações literárias tradicionais,</p><p>cômicas ou moralistas, com a pintura, deve o fato de ser</p><p>considerado um dos fundadores da arte moderna. Suas</p><p>principais obras foram: Almoço na relva ou Almoço no Campo,</p><p>Olímpia, A Sacada, O Tocador de Pífaro e A Execução de</p><p>Maximiliano. A Primavera, obra-prima de 1881 de Manet, foi</p><p>vendida em Novembro de 2014 por US$ 65,13 milhões em um</p><p>leilão em Nova York, um recorde de preço para uma obra do</p><p>impressionista.</p><p>Manet nasceu em Paris em 23 de janeiro de 1832. Seu pai,</p><p>Auguste, era um alto funcionário do Ministério da Justiça e</p><p>descendia de uma ilustre família burguesa da capital francesa.</p><p>Senhora Manet (cujo sobrenome de solteira era Fournier) era</p><p>filha de um diplomata francês na Suécia. Manet tinha dois</p><p>irmãos mais novos: Eugène e Gustave.</p><p>Apesar da educação austera, Manet pode descobrir o mundo artístico</p><p>graças a um tio, o capitão Édouard Fournier, que levava Édouard e seu</p><p>irmão Eugène às galerias do Museu do Louvre para admirar os grandes</p><p>mestres. Aos 12 anos, Édouard foi enviado ao colégio Rollin (hoje Liceu</p><p>Jacques Decour), perto de Montmartre. Na escola, Édouard foi</p><p>decepcionante era pouco aplicado e um pouco insolente.</p><p>Os péssimos resultados obtidos por Édouard na escola fizeram sua</p><p>família repensar nas ambições nutridas no filho primogênito, a família</p><p>queria que Manet estudasse direito. Cientes que Édouard não tinha</p><p>vocação para uma carreira jurídica seus pais não se opuseram ao seu</p><p>desejo de tornar-se marinheiro. O primeiro fracasso ao tentar entrar na</p><p>Escola Naval fez com que Édouard só entrasse para carreira de uma</p><p>maneira menos nobre: pelo trabalho. Em dezembro de 1848, Édouard</p><p>embarcaria no barco-escola "Havre et Guadeloupe" para o Brasil como</p><p>um simples marinheiro. Se esta experiência não confirmou que Édouard</p><p>não tinha vocação para a marinha lhe trouxe uma grande experiência.</p><p>Foi no Brasil que ele desenvolveu certo gosto pelo exótico, pelas</p><p>mulheres e desenvolveu uma repulsa ao escravismo. Marcou-o muito a</p><p>luminosidade da baia de Guanabara que haveria de deixar traços</p><p>marcantes na sua maneira de pintar. De volta à França em junho de</p><p>1849, Manet novamente fracassaria ao tentar entrar para Escola Naval.</p><p>Após os seguidos fracassos ao tentar entrar</p><p>para Escola Naval, Manet consegue apoio</p><p>de seus pais para estudar no ateliê do</p><p>pintor e mestre Thomas Couture, onde</p><p>ficou por seis anos. Thomas Couture tinha</p><p>um estilo acadêmico, estudou na École des</p><p>Beaux-Arts de Paris ("Escola de Belas</p><p>Artes"), suas mais conhecidas obras foram</p><p>“Os Romanos” e “A Decadência”. Durante</p><p>seis anos, Manet procurou aprender as</p><p>bases técnicas da pintura e fez cópias de</p><p>obras expostas no Louvre (cópias de obras</p><p>de Ticiano, Velazquez, Tintoretto e</p><p>Delacroix). Manet completou seu</p><p>aprendizado viajando e conhecendo</p><p>museus de outros países europeus (Itália,</p><p>Holanda, Alemanha, Áustria e outros). Em</p><p>uma das viagens à Itália, Manet copiaria</p><p>“Vênus de Urbino”, de Ticiano que seria</p><p>sua inspiração para fazer anos depois</p><p>“Olympia”.</p><p>Em 1852, Manet teve um filho</p><p>ilegítimo com Suzanne Leenhoff.</p><p>Suzanne tinha origem holandesa e</p><p>era professora de piano. O pai de</p><p>Manet se opôs ao casamento dos</p><p>dois que só aconteceu depois que o</p><p>Sr. Manet morreu. No ano de 1856,</p><p>Manet deixou o atelier de Couture</p><p>por divergências artísticas.</p><p>Segundo Couture, Manet não tinha</p><p>tons intermediários entre a luz a e</p><p>sombra. Para Manet, esses tons</p><p>intermediários debilitavam a</p><p>sombra e a luz, portanto ele</p><p>acabava usando cores quase puras.</p><p>Em 1859, Manet envia o seu</p><p>primeiro trabalho ao Salão de Paris</p><p>("O Bebedor de Absinto"), obra</p><p>realista influenciada pelas obras do</p><p>pintor Gustave Courbet e também</p><p>pela obra Menippe de Diego</p><p>Velázquez. A obra foi recusada pelo</p><p>Salão.</p><p>O júri não estava aberto ainda para novas ideias. A</p><p>imagem do bebedor apareceria em outro quadro de</p><p>Manet, "O Velho Músico" de 1862.</p><p>Após o abandono do ateliê de</p><p>Couture, Manet tinha certo fascínio</p><p>pela arte da Península Ibérica.</p><p>Entre as suas obras da época estão:</p><p>"Lola de Valência" (que retrata uma</p><p>dançarina em trajes espanhóis</p><p>tradicionais), "O Cantor Espanhol",</p><p>"Jovem Homem em costume de</p><p>Majo", "Bailado Espanhol" e "Mile</p><p>V. em costume de espada" (cuja</p><p>modelo foi Victorine Meurent</p><p>vestida de toureiro). Estes dois</p><p>últimos expostos no Salão dos</p><p>Recusados de 1863. Seu período</p><p>hispânico era influenciado pelas</p><p>obras de Diego Velázquez.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:%C3%89douard_Manet.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_077.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_038.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:%C3%89douard_Manet.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_077.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_038.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:%C3%89douard_Manet.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_077.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_038.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:%C3%89douard_Manet.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_077.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_038.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:%C3%89douard_Manet.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_077.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_038.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:%C3%89douard_Manet.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_077.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_038.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:%C3%89douard_Manet.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_077.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_038.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:%C3%89douard_Manet.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_077.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_038.jpg</p><p>92 - CONHECENDO O ARTISTA: ÉDOUARD MANET E SUAS OBRAS. Parte 2/4. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Victorine Meurent teria um papel</p><p>importante na obra de Manet, ele a</p><p>conheceu durante seus estudos com</p><p>Couture e a partir deste momento ela</p><p>se tornaria uma modelo frequente de</p><p>suas obras. O quadro "O Cantor</p><p>Espanhol" foi seu primeiro quadro</p><p>exposto ao Salão de Paris em 1861</p><p>junto a obra "Retrato de Sr. e Sra.</p><p>Auguste Manet" (um retrato de seus</p><p>pais).</p><p>O "Cantor Espanhol" ganhou destaque na exposição pelas suas</p><p>cores vivas e ganhou menção honrosa, já "Retrato do Sr. e Sra</p><p>Auguste Manet" era uma obra típica dos tempos do ateliê de</p><p>Couture, uma obra mais clássica.</p><p>A última obra sob a influência espanhola foi "O Homem morto"</p><p>de 1864. Quando Manet o pintou, ele era bem maior e se</p><p>chamava "Incidente na Tourada".</p><p>Porém ele acabou recebendo</p><p>críticas devido à crueldade da</p><p>cena e Manet, então, dividiu o</p><p>quadro e sua maior parte</p><p>recebeu o nome de "O homem</p><p>morto".</p><p>Manet era um jovem amigável e sociável. Quando começou a</p><p>fazer sucesso foi prontamente aceito em círculos de</p><p>intelectuais e aristocratas parisienses. Frequentava</p><p>assiduamente os Jardins das Tulherias (Jardin des Tuileries em</p><p>francês) com a presença constante de seu amigo, Baudelaire,</p><p>local que serviu de inspiração para a obra Música nas Tulherias</p><p>de 1862.</p><p>Pintor de mão cheia, Manet sempre manteve um bom</p><p>conceito no mercado e nunca lhe faltou retorno financeiro,</p><p>bastando-se por si mesmo, ao contrário de outros artistas à</p><p>sua volta, quase sempre envolvidos em negócios mal</p><p>sucedidos e tendo de apelar à ajuda</p><p>estão presentes</p><p>nessa obra.</p><p>A linha é a junção ou a</p><p>sequencia de vários</p><p>pontos; ela pode ser</p><p>reta, curva, fina, grossa,</p><p>enfim, são inúmeras as</p><p>configurações possíveis</p><p>que ela pode assumir.</p><p>São as linhas que</p><p>definem as formas</p><p>essenciais de uma</p><p>figura, e o artista Paul</p><p>Klee soube usá-las com</p><p>maestria. Segundo ele,</p><p>desenhar é levar uma</p><p>linha para passear.</p><p>Interprete a obra com os seus colegas e transcreva</p><p>suas respostas:</p><p>a) Analisando o traçado da imagem, como você</p><p>imagina que o artista Paul Klee tenha feito esse</p><p>desenho?</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>__________________________________________________</p><p>b) Quantas linhas, ou sequencia de linhas, foram</p><p>utilizadas para compor a imagem?</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>Podemos traças linhas com espessuras e formas</p><p>distintas para elaborar desenhos, criar efeitos e</p><p>simular texturas e volume.</p><p>Para criar formar, utilizamos as linhas ou os traços.</p><p>As linhas podem ser de vários tipos:</p><p>Padrões de preenchimento: O preenchimento de</p><p>formas pode ser feito com padrões de texturas ou de</p><p>cor. Alguns padrões recorrentes são hachuras, a</p><p>monocromia e a policromia.</p><p> Hachuras: Composição de linhas</p><p>em várias direções que criam</p><p>uma escala de tons ou textura.</p><p> Monocromia: Composição que</p><p>emprega a escala tonal de uma</p><p>única cor como forma de</p><p>preenchimento.</p><p> Policromia: Composição que</p><p>emprega duas ou mais cores</p><p>como forma de preenchimento.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>05 – CONHECENDO O ARTISTA: PAUL KLEE. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Paul Klee (1879-1940) nasceu</p><p>na Suíça, mas naturalizou-se</p><p>alemão. Foi pintor, músico e</p><p>poeta. Filho de música</p><p>interessou-se primeiramente</p><p>por essa arte, tocando violino,</p><p>e na adolescência, seguiu o</p><p>rumo das artes visuais. Klee</p><p>estudou na Academia de</p><p>Belas Artes de Munique, onde</p><p>conheceu o pintor russo</p><p>Wassily Kandinsky (1866-</p><p>1944), pioneiro da pintura</p><p>abstrata, com quem</p><p>estabeleceu forte amizade e</p><p>parceria. O estilo e a obra de</p><p>Klee foram influenciados pelo</p><p>Expressionismo, pelo Cubismo</p><p>e pelo Surrealismo. Klee foi</p><p>um excelente desenhista, e</p><p>seu interesse pelas cores</p><p>levou-o a realizar diversos</p><p>experimentos e dominar essa</p><p>teoria. Além de se um dos</p><p>artistas mais importantes da</p><p>primeira metade do século XX</p><p>foi reverenciado por sua</p><p>reflexão teórica.</p><p>Praticar a arte: Escolha uma das obras de arte feitas por Paul Klee ao lado para você produzir uma releitura.</p><p>Pratique suas habilidades em desenho e aplique as cores que desejar. Preencha a ficha técnica da sua obra.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>06 – ASSINANDO A OBRA COM AS MÃOS: ARTE RUPESTRE. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Observe o detalhe da imagem a seguir:</p><p>Veja que na parte de cima do desenho do</p><p>cavalo existe o desenho de uma das mãos</p><p>do homem pré-histórico. Nela ele usou a</p><p>própria mão como se fosse um molde e a</p><p>contornou com tinta.</p><p>É como se o homem estivesse assinando</p><p>a sua obra de arte. Você também pode</p><p>usar a técnica da pintura com o uso de</p><p>moldes.</p><p>Praticar a arte 1: Crie moldes, desenho-os em cartolina ou</p><p>em outro papel e recorte-os.</p><p>Praticar a arte 2: Pintura em camiseta utilizando moldes.</p><p>Siga as orientações a seguir para produzir sua estampa.</p><p>/</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>07 – O NASCIMENTO DA ARQUITETURA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Aos poucos, o homem descobre</p><p>como plantar e domesticar os</p><p>animais, alterando</p><p>completamente a sua vida. Ele</p><p>não precisa mais viajar em</p><p>busca de alimentos e passa a</p><p>fixar-se em regiões à beira dos</p><p>rios.</p><p>Dessa forma, surgem as primeiras aldeias e a divisão</p><p>das tarefas diárias. Os homens caçam e constroem</p><p>abrigos (casas de madeira e barro) e as mulheres</p><p>plantam e realizam trabalhos artesanais, como a</p><p>cerâmica (peças feitas manualmente com argila e</p><p>usadas para transportar grãos e utensílios</p><p>domésticos feitos com madeira e osso) e a</p><p>tecelagem, feita d elã de carneiros.</p><p>Se por um lado, a</p><p>sobrevivência diária é</p><p>garantida pela agricultura e</p><p>criação de animais, por outro,</p><p>o homem continua a se</p><p>preocupar com as forças da</p><p>natureza, como a chuva, o sol,</p><p>o eclipse e com a morte.</p><p>Estimulado por essas</p><p>preocupações, o artista da</p><p>Pré-História constrói menires</p><p>que são blocos de pedra</p><p>fincados no chão e dólmenes,</p><p>que são menires com uma</p><p>pedra apoiada em cima como</p><p>uma mesa gigante. Essas</p><p>construções são consideradas</p><p>cemitérios ou, no caso de</p><p>Stonehenge, na Inglaterra, um</p><p>monumento ao sol.</p><p>As aldeias começam a</p><p>crescer e torna-se</p><p>necessário que cada</p><p>uma delas defenda seu</p><p>território. As armas</p><p>passam a ser mais</p><p>estruturadas e o homem</p><p>deixa de lascar as pedras</p><p>e passa a poli-las</p><p>mediante atrito, daí esse</p><p>período denominado de</p><p>Período da Pedra Polida</p><p>ou Neolítico.</p><p>Provavelmente, da mesma forma que o homem</p><p>observou que ao redor do fogo o barro endurecia e</p><p>assim descobriu como fazer peças de cerâmicas, ele</p><p>agora observa que certas pedras derretem na</p><p>fogueira. Descobre a metalurgia (fundição de</p><p>metais) e usa essa novidade para confeccionar</p><p>armas mais resistentes e perigosas. Historicamente,</p><p>têm-se a Idade dos Metais, que compreende o</p><p>Período do Cobre, o Período do Bronze e o Período</p><p>do Ferro. Com a utilização dos metais, o homem</p><p>desenvolveu técnicas e aperfeiçoou seus</p><p>instrumentos e métodos agrícolas. Aos poucos, as</p><p>aldeias passaram a produzir mais, gerando assim</p><p>excedentes que eram trocados por produtos de</p><p>aldeias vizinhas. Muitas dessas aldeias iriam se</p><p>transformar em cidades e civilizações conhecidas.</p><p>Praticar a arte: Diante das informações históricas</p><p>vistas, responda as perguntas interpretativas a seguir:</p><p>a) O que fez o homem pré-histórico deixar de ser</p><p>nômade e fixar moradia?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>b) Como é o processo de adaptação do homem pré-</p><p>histórico nômade para o homem de moradia fixa?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>c) Quais fatores levaram o homem pré-histórico</p><p>construir suas primeiras moradias e como elas</p><p>eram?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>d) Como se chamavam as primeiras construções feitas</p><p>pelos homens da pré-história?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>e) Como surgiram as primeiras armas e as primeiras</p><p>ferramentas de pedra polida?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>f) Em sua opinião, o processo evolutivo do homem</p><p>pré-histórico foi necessário para chegarmos aos dias</p><p>atuais? Justifique.</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>08 – REGISTRANDO</p><p>de amigos para vencer</p><p>suas crônicas necessidades. Apesar de não depender de</p><p>ninguém, sempre deu apoio àqueles que, de alguma forma,</p><p>buscavam viver da arte. Acompanhou de perto a atividade do</p><p>movimento impressionista e, ainda que não tenha, de fato, se</p><p>tornado um impressionista, passou a todos a sua experiência</p><p>de mestre na pintura.</p><p>Não participou de nenhuma das exposições do</p><p>Impressionismo, mas sua influência era tal que, morto Manet</p><p>em 1883, o movimento não conseguiu mais se sustentar,</p><p>havendo uma dispersão dos artistas que, a partir de então, se</p><p>afastaram das regras estabelecidas, ainda que influenciados,</p><p>vida afora, pelas linhas gerais do estilo. Mas, sem Manet,</p><p>tornava-se difícil manter a unidade que caracterizava o</p><p>movimento impressionista. Apesar de dar apoio a artistas</p><p>incipientes, Manet nunca se interessou em aparecer como</p><p>mestre. Para dizer a verdade, em sua vida profissional, teve</p><p>uma única aluna, em 1869, Eva Gonzalès (1849-1883), filha do</p><p>romancista Emmanuel Gonzalez, a qual lhe havia sido</p><p>apresentada por um marchand. A jovem até podia ter algum</p><p>talento, mas lhe faltava outro elemento importante para o</p><p>sucesso, que é a iniciativa própria. Desenvolveu bem sua</p><p>pintura, mas raramente participou de exposições e, a despeito</p><p>de ser impressionista, nunca se juntou ao movimento,</p><p>faltando-lhe, em consequência, a notoriedade necessária a</p><p>quem deseje impor sua arte ao público.</p><p>A obra “A Música nas</p><p>Tulherias” marca o seu</p><p>rompimento com o</p><p>realismo em sua primeira</p><p>obra impressionista. Há a</p><p>presença de pessoas bem</p><p>próximas à Manet</p><p>retratadas nesta obra,</p><p>entre elas Baudelaire e</p><p>Eugène Manet, seu irmão.</p><p>Baudelaire e Manet já se conheciam desde 1858, mas</p><p>tornaram-se grandes amigos tempos depois.</p><p>A partir de 1863 surgiu o Salão dos Recusados, onde quadros</p><p>que não entravam no salão oficial poderiam ser expostos ali.</p><p>Manet expôs neste salão de 1863 três quadros: "Victorine</p><p>Mereunt em costume de toureiro", "Rapaz em costume</p><p>espanhol" e "Almoço na relva". O quadro "Almoço na Relva"</p><p>foi um escândalo para a época pela nudez que alguns acharam</p><p>vulgar, ele trazia dois homens vestidos e uma mulher nua.</p><p>Suzanne Leenhoff (sua mulher) e Victorine Meurent (sua</p><p>modelo preferida) posaram para a composição da mulher nua,</p><p>sendo o corpo de Suzanne e o rosto de Victorine.</p><p>"Olympia", pintada em 1863, mas só apresentada ao público em</p><p>1865, causou reações contrárias mais fortes do que "Almoço na</p><p>relva". Era um retrato de uma jovem prostituta nua e havia uma</p><p>referência audaciosa à obra de Ticiano (Vênus de Urbino). A</p><p>modelo novamente foi Victorine Meurent retratada nua e aos</p><p>seus pés um gato negro ao invés de um cachorro como no quadro</p><p>de Ticiano. Em uma atmosfera erótica havia também falta de</p><p>perspectiva (técnica onde se vê o tamanho certo dos objetos em</p><p>relação a distância). Neste mesmo ano o pai de Manet morreria e</p><p>ele acabaria se casando com Suzanne Leenhoff pouco após a</p><p>morte dele. Suzanne foi retratada em muitos quadros de Manet</p><p>entre eles "A ninfa surpresa" (de 1861), "A leitura" (de 1865) e</p><p>"Suzanne Manet em seu piano" (de 1867). Manet tinha tido um</p><p>filho com Suzanne, Léon Leenhoff, mas jamais reconheceu sua</p><p>paternidade. Léon também posaria para vários quadros entre sua</p><p>infância e adolescência, entre eles "As bolas de sabão" (de 1867) e</p><p>"O almoço no Ateliê" (de 1868). Este último presente na exposição</p><p>do Salão de Paris de 1869.</p><p>No ano de 1867, "O tocador de Pífaro" foi</p><p>recusado no Salão Oficial de Paris. Fato que</p><p>fez com que Émile Zola escrevesse uma</p><p>artigo no L’Événement defendendo a tela</p><p>(Zola seria retratado por Manet em 1868,</p><p>quadro que foi aceito no Salão do mesmo</p><p>ano). No ano seguinte, 1867, após ser</p><p>excluído do Salão Internacional, promoveu</p><p>com seu próprio dinheiro uma exposição de</p><p>suas obras, mas, sem sucesso de público, a</p><p>exposição foi um fracasso.</p><p>No mesmo ano ele pintou A</p><p>Execução de Maximiliano</p><p>(L'Exécution de Maximilien), uma</p><p>obra de indignação em relação à</p><p>morte de Maximiliano de Habsburgo</p><p>abandonado por Napoleão III no</p><p>México. Manet trabalhou mais de</p><p>um ano na produção de uma grande</p><p>tela histórica e comemorativa. O</p><p>resultado é claramente inspirado em</p><p>"Três de Maio" de Goya, mas com</p><p>um resultado totalmente diferente.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_022.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_022.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_022.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_022.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_022.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edouard_Manet_022.jpg</p><p>93 - CONHECENDO O ARTISTA: ÉDOUARD MANET E SUAS OBRAS. Parte 3/4. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Em 1868, Manet entraria para o Salão Oficial com "Retrato de</p><p>Émile Zola" e "Mulher com papagaio". A partir deste ano, ele</p><p>passaria seus verões em Boulogne-sur-Mer, cidade litorânea</p><p>francesa da região de Pas-de-Calais. Lá ele realizaria algumas</p><p>marinhas entre outras como "Clarão da lua sobre o porto de</p><p>Boulogne" e a "Partida do Vapor Flokestone" ambas de 1869.</p><p>No salão de 1869, colocou duas</p><p>obras no Salão Oficial: "O balcão" e</p><p>"Almoço no Ateliê". "O Balcão" que</p><p>não foram bem recebidos pelos</p><p>críticos pela sua falta de</p><p>perspectiva. Neste quadro aparece</p><p>a figura de Berthe Morisot, jovem</p><p>pintora que ao conhecer Manet no</p><p>Louvre tornou-se uma grande amiga</p><p>e acabou sendo retratada em vários</p><p>de seus quadros. Berthe acabou</p><p>casando-se posteriormente com o</p><p>irmão de Manet, Eugène. Entre os</p><p>quadros mais famosos em que</p><p>Berthe foi modelo estão o "Berthe</p><p>Morisot de Chapéu Preto" e "</p><p>Retrato de Berthe Morisot</p><p>reclinada" ambos de 1872, além de</p><p>"O balcão".</p><p>Em 1870, com a guerra franco-prussiana, Manet levou sua</p><p>família à fronteira da Espanha e alistou-se na Guarda Nacional.</p><p>Ele passou o ano de 1874 em Bennevilliers perto de Argenteuil</p><p>onde seus amigos Monet e Renoir estavam na maior parte do</p><p>tempo pintando ao ar livre. Ao visitar Monet em Argenteuil,</p><p>Manet e ele saíram de barco pelo rio Sena para pintar. Desta</p><p>época entrou para o salão de 1875 seu quadro "Monet em seu</p><p>barco estúdio". Em 1876, Manet faria uma exposição particular</p><p>com muito sucesso.</p><p>No ano de 1881, Manet</p><p>ganharia o direito de</p><p>participar permanentemente</p><p>do Salão Oficial sem</p><p>julgamento prévio. Em 1882</p><p>Manet apresentou seu último</p><p>quadro pintado "Bar em</p><p>Folies-Bergère" no Salão de</p><p>Paris.</p><p>Manet contraiu sífilis o que lhe causou muitas dores e paralisia</p><p>parcial. Em 1883, Manet tem a perna esquerda amputada</p><p>devido a gangrena e morreu dias após. Ele tinha 51 anos</p><p>quando morreu e está enterrado no Cemitério de Passy em</p><p>Paris.</p><p>“ Al oço sobre a Rel a”</p><p>“Le déjeuner sur</p><p>l'herbe” ou (em</p><p>português, “O</p><p>almoço sobre a</p><p>relva” ou “O</p><p>piquenique no</p><p>bosque”) é um óleo</p><p>sobre tela da autoria</p><p>de Édouard Manet,</p><p>pintado entre 1862 e</p><p>1863, com as</p><p>medidas de 208 por</p><p>264,5 centímetros.</p><p>A sensual e provocatória posição da modelo nua, perante dois</p><p>homens completamente vestidos, provocou escândalo na</p><p>sociedade mais conservadora, quando da sua exibição no</p><p>Salão dos Recusados, em 1863. Atualmente, o quadro está</p><p>exposto nas paredes do Museu de Orsay, em Paris.</p><p>O Almoço sobre a Relva não tem, ao contrário das pinturas</p><p>realistas de Honoré Daumier, um teor crítico social, ou seja, o</p><p>artista não pretendia criticar a sociedade, nomeadamente o</p><p>estatuto da mulher, a condição das prostitutas parisienses, ou</p><p>a procura pelo sexo pelos aristocratas. O que esta tela</p><p>declarava era a profunda e escandalosa liberdade do pintor,</p><p>que várias vezes, ao longo da sua trajetória pela arte,</p><p>escandalizou os espectadores do Salão.</p><p>Por trás de um título aparentemente inocente, esconde-se uma</p><p>pintura com uma força incrível, capaz de chocar o mais distraído</p><p>espectador. A modelo e o homem sentado</p><p>ao seu lado olham</p><p>diretamente o espectador, e a modelo, com o rosto seguro pela</p><p>mão direita, não se inibe de sorrir ligeiramente, exibindo uma</p><p>aparência segura e plena de sensualidade.</p><p>A cena no bosque ou num parque dos muitos que existiam e ainda</p><p>existem em Paris marca também pelo seu exotismo e pela</p><p>interessante paleta de cores que se desenrola lentamente em</p><p>cada pedaço da tela, exibindo ostensivamente o castanho e o</p><p>oliva. Efetivamente, o castanho é a cor mais explorada nesta</p><p>composição, sendo que se espalha pelos primeiro e segundo</p><p>planos da pintura em vários tons.</p><p>Contrastante com a elegância dos dois homens exibe-se a nudez</p><p>da modelo Victorine Meurent, a modelo favorita de Manet, que,</p><p>inclusive, preencheu várias das suas telas, entre as quais</p><p>“Olympia”. Sentada na grama, nua, com um homem ao seu lado</p><p>esquerdo e uma natureza-morta, com um cesto de frutas,</p><p>juntamente com o seu vestido e chapéu azuis jogados no chão, do</p><p>seu lado direito, a sua tez (pele) extremamente branca, típica de</p><p>uma cortesã, confere luminosidade a toda a tela e surge como um</p><p>grito no escuro na conservadora sociedade parisiense que, apesar,</p><p>da boemia reinante, se mantinha avessa à mudança.</p><p>A pintura provocou risos desconcertantes no Salão, escandalizou a</p><p>imperatriz e foi considerada pelo imperador como atentado ao</p><p>pudor. Não tanto pelo nu na mulher, mas sim pelo fato de esta</p><p>estar nua no bosque, em uma conversa plausível, com dois</p><p>homens bem e inteiramente vestidos, como estava os</p><p>espectadores da tela. Críticos defendem que o riso fora provocado</p><p>pela sensação que os espectadores tiveram de serem eles mesmos</p><p>os observados, sem saber.</p><p>Édouard Manet deixou nas suas</p><p>memórias a confissão de que a sua</p><p>obra-prima “Le déjeuner sur l'herbe”</p><p>deve tudo, ou quase tudo, a uma sua</p><p>curta estadia no Palácio das</p><p>Necessidades, em 1859, por motivos</p><p>que o pintor deixa por esclarecer, em</p><p>cujos jardins da Tapada das</p><p>Necessidades se davam famosos</p><p>piqueniques.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>94 - CONHECENDO O ARTISTA: ÉDOUARD MANET E SUAS OBRAS. Parte 4/4. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Praticar a arte: Depois da leitura atenta do texto,</p><p>responda ao questionário a seguir sobre o artista</p><p>Édouard Manet:</p><p>6. Cite o nome de 4 obras de Manet.</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>7. Escreva sobre a família que Manet formou com</p><p>Suzanne Leenhoff.</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>8. Escreva sobre o contato de Manet com Renoir e</p><p>Monet.</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>9. Por que a obra “O almoço sobre a Relva” causou</p><p>escândalo a sociedade conservadora?</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>10. Escreva sobre a obra “Música nas Tulherias”:</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________</p><p>11. Descreva a obra “O Almoço sobre a Relva”:</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________</p><p>1. Quem foi Édouard Manet?</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>2. Escreva sobre a família de Manet.</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>3. Qual a obra que inspirou Manet a pintar</p><p>Olympia?</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>4. Como é a técnica artística e os temas das obras</p><p>de Manet?</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>5. Qual a obra que é considerada o rompimento</p><p>da obra de Manet entre o Realismo e o</p><p>Impressionismo? Escreva sobre ela.</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>95 – ANALISANDO A OBRA: “MULHERES NO JARDIM”, CLAUDE MONET. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Embora este quadro seja mais acadêmico na sua</p><p>abordagem do que suas obras posteriores, Monet o</p><p>impregnou de uma luminosidade e leveza bem diferente</p><p>das pinturas formais acastanhadas ao estilo feito na</p><p>época – estilo que prevalecia, sem dúvida alguma, entre</p><p>a comissão que julgava os quadros nos Salões de Paris.</p><p>Apesar do tamanho, Monet insistiu em pintá-lo</p><p>totalmente ao ar livre e sempre com a luz do sol,</p><p>trabalhando no jardim de uma casa que ele alugara em</p><p>Ville d’Avray, nos subúrbios de Paris, em 1886.</p><p>O desafio é duplo: trabalhar ao ar livre, o que requer a</p><p>escavação de uma trincheira no chão para descer a tela</p><p>com uma polia para trabalhar a parte superior,</p><p>mantendo o mesmo ponto de vista; e o de atacar o</p><p>grande formato geralmente reservado para composições</p><p>históricas.</p><p>A ambição do jovem Monet está, no entanto, em outro</p><p>lugar: como conseguir integrar personagens numa</p><p>paisagem, com a impressão de que o ar e a luz circulam?</p><p>O pintor encontra uma resposta pintando as sombras e</p><p>as luzes coloridas, os buracos do sol filtrando através da</p><p>folhagem, os reflexos claros em halos na luz fraca.</p><p>Os rostos, imprecisos, não podem ser comparados a retratos. Camille, a companheira do pintor, posou para as três figuras à</p><p>esquerda. Monet suavemente dá a brancura dos vestidos: coloca-os firmemente na estrutura da composição – que diminui os</p><p>verdes e os marrons -, dados pela árvore central e pelo caminho.</p><p>Concluída no ateliê, a pintura foi recusada pelo júri do Salão de 1867 que, para além da ausência de sujeito ou narração,</p><p>deplora o aparente toque que julga como sinal de descontração e incompletude. Um dos membros disse: “Muitos jovens só</p><p>pensam em continuar nessa direção abominável, é hora de protegê-los e salvar a arte!”.</p><p>Praticar a arte: Com o uso do guache ou da tinta acrílica, aplique cor na imagem da obra de arte apresentada. Mistura cores</p><p>primárias e secundárias para você obter as nuances características das obras de Claude Monet.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>96 – O PÓS-IMPRESSIONISMO E SEUS ARTISTAS. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Alguns artistas consideravam o Impressionismo um</p><p>estilo superficial que retratava apenas cenas</p><p>passageiras e não dava muita importância aos</p><p>sentimentos e acontecimentos políticos e sociais.</p><p>Outros se sentiam insatisfeitos e limitados com a</p><p>técnica impressionista. Dessa forma, muitas</p><p>tendências surgiram na pintura no final do século</p><p>XIX e início do século XX, e a essas diversas</p><p>tendências foi dado o nome de Pós-Impressionismo.</p><p>Para os artistas do Pós-impressionismo, o novo</p><p>espírito que surgira se distanciava da outra</p><p>(Impressionismo), na medida em que admitia a</p><p>importância do lado subjetivo, humano, emocional e</p><p>sentimental expresso nas artes, e não somente de</p><p>seu aspecto “superficial”, de reprodução da</p><p>realidade, como fizeram os autores do</p><p>Impressionismo. De tal modo, ainda que tenham</p><p>criado uma nova tendência, muitos artistas do Pós-</p><p>impressionismo fizeram parte do Impressionismo,</p><p>considerado por muitos, uma extensão ou</p><p>desenvolvimento maior (da parte mais intelectual)</p><p>da escola impressionista. Em resumo, os artistas que</p><p>compõem o pós-impressionismo buscavam novos</p><p>estilos, determinado por novos conceitos e formas,</p><p>intensificados pela composição da luz e da cor em</p><p>suas obras.</p><p>Principais Características</p><p>As principais características do Pós-impressionismo</p><p>são:</p><p> Humanismo.</p><p> Subjetivismo.</p><p> Uso de cores, luz, textura.</p><p> Técnica pontilhista.</p><p> Bidimensionalidade.</p><p>Paul Cézanne (1839-</p><p>1906): Para Cézanne,</p><p>seus quadros eram</p><p>“construções da</p><p>natureza” e não a cópia</p><p>dela. Ele estudava as</p><p>formas geométricas e as</p><p>proporções de cada</p><p>objeto a ser retratado.</p><p>Seus quadros são</p><p>considerados</p><p>reconstruções da</p><p>natureza e dos objetos.</p><p>Um dos temas</p><p>preferidos de Cézanne</p><p>são as naturezas-mortas</p><p>(pintura de flores,</p><p>frutas, objetos, animais</p><p>mortos etc.).</p><p>0</p><p>Georges Seurat</p><p>(1859-1891): Como</p><p>Monet, Seurat</p><p>abandonou a paleta e</p><p>passou a utilizar cores</p><p>puras, aplicando-as</p><p>diretamente na tela. Ao</p><p>agrupar as pinceladas</p><p>em forma de pontos,</p><p>Seurat criou uma nova</p><p>técnica que recebeu o</p><p>nome de Pontilhismo.</p><p>Henri Toulouse-</p><p>Lautrec (1854-</p><p>1901): Buscava a</p><p>inspiração nas figuras</p><p>humanas, na realidade</p><p>dos cabarés e bares da</p><p>França do final do século</p><p>XIX.</p><p>Paul Gauguin (1848-</p><p>1903): Perturbado com</p><p>a sociedade europeia</p><p>moderna, que se</p><p>preocupava com o</p><p>materialismo e a</p><p>ascensão social, deixa a</p><p>Europa para buscar</p><p>inspiração na Martinica</p><p>e no Taiti, acreditando</p><p>estar próximo à</p><p>natureza e assim poder</p><p>encontrar a liberdade.</p><p>Vincent van Gogh</p><p>(1853-1890): Tinha</p><p>personalidade</p><p>intrigante. Oscilava</p><p>entre a alegria e a</p><p>tristeza, a esperança e o</p><p>desespero, o amor e o</p><p>ódio. Vivia uma</p><p>dualidade emocional.</p><p>Pintar passou a ser seu</p><p>refúgio. Utilizando cores</p><p>fortes para expressar</p><p>seus sentimentos, criou</p><p>uma nova forma de</p><p>fazer arte. Segundo ele,</p><p>“pinto o que sinto e não</p><p>apenas o que vejo”.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>97 – EXERCÍCIO SOBRE PONTILHISMO E NATUREZA-MORTA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Praticar a arte 1: No espaço a seguir, com o lápis ou canetinha, desenhe uma</p><p>paisagem ou objeto, ou ainda uma personagem de histórias em quadrinhos</p><p>utilizando apenas pontos.</p><p>Praticar a arte 2: Assim como Cézanne, artistas de diferentes períodos pintaram</p><p>naturezas-mortas. Observe as imagens apresentadas. Em seguida, no espaço</p><p>abaixo, utiliza lápis de cor, canetinha ou tintas variadas para desenhar e pintar</p><p>sua natureza-morta. Não se esqueça de preencher a ficha técnica da sua obra. - Desenhe o contorno da figura com lápis ou canetinha levemente. Dessa</p><p>maneira o contorno desaparecerá sob os pontos.</p><p>- Para as áreas mais escuras, preencha com pontos mais próximos e para as áreas</p><p>mais claras, com pontos mais espaçados.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>98 – EXERCÍCIO DE LEITURA E IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR PÓS-IMPRESSIONISTA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Praticar a arte: Observe as</p><p>imagens de obras de arte pintadas</p><p>pelos artistas do Pós -</p><p>Impressionismo. Identifique uma</p><p>característica do autor e escreva</p><p>seu nome em cada uma delas.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>99 – O FAUVISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Nos primeiros anos</p><p>do século XX, um</p><p>grupo de artistas,</p><p>entre eles Henri</p><p>Matisse (1869-</p><p>1954), Maurice de</p><p>Vlaminck (1876-</p><p>1958) e André</p><p>Derain (1880-1954),</p><p>passou a usar a cor</p><p>como elemento</p><p>mais importante da</p><p>obra de arte.</p><p>Para eles, o desenho, as linhas e a perspectiva</p><p>ficaram em segundo plano, pois tinham como</p><p>princípio a simplificação das formas e o uso das</p><p>cores puras, tal como estão nos tubos de tintas.</p><p>Henri Matisse chegava a dizer que procurava pintar</p><p>com a pureza de uma criança ou de um selvagem,</p><p>que usam a cor apaixonadamente. Em 1905, no</p><p>Salão de Outono de Paris, o crítico de arte Louis</p><p>Vauxcelles, ao observar os quadros tão</p><p>agressivamente coloridos, os chamou de feras</p><p>(“fauves”, em francês), dando origem ao termo</p><p>“fauvismo”. Os artistas fauvistas usavam as cores</p><p>puras, sem misturá-las, para obter gradações de</p><p>tons, de maneira instintiva e não intelectual. O</p><p>Fauvismo influenciou toda a arte desde o início do</p><p>século XX até a atualidade.</p><p>O movimento foi tipicamente francês, iniciou-se por parte</p><p>dos artistas da época que se opunham a seguir a regra da</p><p>estética impressionista, em vigor na época. A tendência foi</p><p>considerada movimento artístico apenas em 1905.</p><p>O Fauvismo, ou Fovismo, tinha temática leve, baseada na</p><p>alegria de viver e nas emoções, e não tinha</p><p>fundamentação ou intenção crítica nem política. A</p><p>gradiente de cores é consideravelmente reduzida nestas</p><p>obras, mas o papel das cores é extremamente importante</p><p>nelas, pois eram responsáveis pela noção de limites,</p><p>volume, relevo e perspectiva. Além disso, as cores não</p><p>tinham relação direta com a realidade, não correspondiam</p><p>à cor real do objeto representado.</p><p>O início do movimento, no final do século XIX, teve como</p><p>representantes precursores Paul Gauguin e Vincent Van</p><p>Gogh. Os estilos destes dois renomados artistas exerceram</p><p>forte influência sobre os adeptos do Movimento Fauvista.</p><p>O Fauvismo influenciou muito a ruptura da arte moderna</p><p>com a antiga estética vigente, além disso, modificou a</p><p>ideia de utilização das cores nas artes plásticas.</p><p>Para o movimento Fauvista, as criações artísticas</p><p>não possuem relação com intelecto ou</p><p>sentimentos, ou seja, a criação artística deve ser</p><p>livre e espontânea, baseada no instinto, nos</p><p>impulsos primários. Também as cores, eram</p><p>levadas amplamente em consideração a larga</p><p>preferência por cores puras, elas são exaltadas</p><p>no Fauvismo, e linhas e cores não possuem uma</p><p>ordem predeterminada, são empregadas nas</p><p>obras da mesma forma primária e instintiva que</p><p>fazem crianças e selvagens, como diziam os</p><p>próprios artistas.</p><p>Algumas das características</p><p>físicas da pintura fauvista</p><p>são o colorido brutal, as</p><p>pinceladas violentas e</p><p>definitivas, irrealidade na</p><p>correspondência das cores</p><p>da realidade com a</p><p>representação e a pintura</p><p>por manchas largas, na</p><p>formação de grandes</p><p>planos.</p><p>Alguns nomes do Fauvismo foram:</p><p> Vincent Van Gogh.</p><p> Paul Gauguin.</p><p> Georges Braque.</p><p> Andre Derain.</p><p> Jean Puy.</p><p> Paul Cézanne.</p><p> Henri Matisse.</p><p> Kees van Dongen.</p><p> Raoul Dufy.</p><p> Georges Roualt.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>100 – OS PRINCIPAIS ARTISTAS DO FAUVISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Henri-Émile-Benoît</p><p>Matisse, conhecido</p><p>por seu uso da cor e</p><p>sua arte de</p><p>desenhar, fluida e</p><p>original. Foi um</p><p>desenhista,</p><p>gravurista e</p><p>escultor, mas é</p><p>principalmente</p><p>conhecido como um</p><p>pintor. Matisse é</p><p>considerado,</p><p>juntamente com</p><p>Picasso e Marcel</p><p>Duchamp, como um</p><p>dos três maiores</p><p>artistas do século</p><p>XX, responsável por</p><p>uma evolução</p><p>significativa na</p><p>pintura e na</p><p>escultura.</p><p>A pintura de Paul</p><p>Gauguin com um</p><p>estilo diferente,</p><p>mas que tinha o</p><p>desejo de ir além do</p><p>naturalismo puro e</p><p>dar mais ênfase às</p><p>cores, emoções e</p><p>imaginação,</p><p>significou uma</p><p>ruptura absoluta,</p><p>do ponto de vista</p><p>conceitual, com o</p><p>Impressionismo,</p><p>que havia abraçado</p><p>antes, razão pela</p><p>qual passou a ser</p><p>considerado um</p><p>pintor pós-</p><p>impressionista.</p><p>Georges Braque foi</p><p>um escultor,</p><p>gravurista e pintor</p><p>modernista francês.</p><p>É considerado um</p><p>dos principais</p><p>representantes do</p><p>cubismo na França.</p><p>Embora seja</p><p>reconhecido como</p><p>um expoente da</p><p>pintura cubista,</p><p>Braque, no começo</p><p>de sua carreira</p><p>artística se</p><p>destacou com</p><p>paisagens fauvistas.</p><p>André Derain foi um</p><p>importante pintor,</p><p>ilustrador e escultor</p><p>francês da primeira</p><p>metade do século</p><p>XX. Foi um dos</p><p>fundadores e</p><p>difusores do</p><p>Fauvismo. Atuou</p><p>também como</p><p>cenógrafo e</p><p>figurinista. Suas</p><p>obras também são</p><p>identificadas, em</p><p>determinados</p><p>momentos de sua</p><p>vida artística, no</p><p>contexto do</p><p>Realismo e do</p><p>Cubismo.</p><p>Jean Puy foi um</p><p>pintor fauvista,</p><p>conhecido como um</p><p>dos principais</p><p>intervenientes</p><p>deste movimento</p><p>artístico, surgido</p><p>em 1905. Puy é</p><p>igualmente</p><p>lembrado como</p><p>sendo um dos</p><p>primeiros fauves, já</p><p>que participou na</p><p>escandalosa</p><p>exposição no Salon</p><p>d'Automne, junto a</p><p>Henri Matisse,</p><p>Henri Manguin,</p><p>George Rouault e</p><p>Derain.</p><p>As obras de</p><p>Cézanne transitam</p><p>entre o</p><p>impressionismo e o</p><p>cubismo. Assim,</p><p>podemos encontrar</p><p>elementos bem</p><p>próximos das duas</p><p>vertentes como a</p><p>busca pela luz e</p><p>cores características</p><p>típica dos</p><p>impressionistas,</p><p>que pintavam suas</p><p>obras ao ar livre. E,</p><p>ainda, o uso de</p><p>formar</p><p>geométricas,</p><p>característica mais</p><p>marcante do</p><p>movimento cubista.</p><p>Maurice de</p><p>Vlaminck foi um</p><p>pintor francês. Ao</p><p>lado de André</p><p>Derain e Henri</p><p>Matisse, é</p><p>considerado um dos</p><p>principais artistas</p><p>do movimento</p><p>fauvista,</p><p>caracterizado pela</p><p>distorção das</p><p>formas e das cores</p><p>em suas obras. O</p><p>pintor é</p><p>considerado um dos</p><p>mais audazes do</p><p>Fauvismo no</p><p>exagero das formas</p><p>e das cores.</p><p>Raoul Dufy foi um</p><p>pintor, desenhista,</p><p>gravador, ilustrador</p><p>de livros, ceramista,</p><p>ilustrador de</p><p>tecidos, de</p><p>tapeçarias e de</p><p>móveis, decorador</p><p>de interiores,</p><p>espaços públicos e</p><p>teatro francês.</p><p>Impressionista a</p><p>princípio, evoluiu</p><p>gradativamente</p><p>para o fauvismo,</p><p>depois de travar</p><p>contato com Henri</p><p>Matisse.</p><p>Cornelis Theodorus</p><p>Maria van Dongen,</p><p>conhecido como</p><p>Kees van Dongen,</p><p>de origem</p><p>holandesa, adotou</p><p>rapidamente as</p><p>ideias dos fauvistas</p><p>Manguin, Derain e</p><p>Matisse, que</p><p>conheceu em Paris.</p><p>Depois de estudar</p><p>na Academia de</p><p>Roterdã, Van</p><p>Dongen mudou-se</p><p>para Paris, a fim de</p><p>continuar seus</p><p>estudos de pintura.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>101 – CONHECENDO O ARTISTA: HENRI MATISSE. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Desde o início dos anos 1940, o</p><p>pintor francês Henri Matisse</p><p>começou a desenvolver uma</p><p>técnica, que ele havia</p><p>experimentado anos antes, que</p><p>consistia em fazer colagens com</p><p>pedaços de papéis coloridos. Os</p><p>recortes dominaram a arte de</p><p>Matisse nos últimos seis anos de</p><p>sua vida. As colagens começaram</p><p>quase que por acaso, com obras</p><p>bastante pequenas.</p><p>Inicialmente, elas foram desenvolvidas como</p><p>desenhos ou maquetes. Matisse preferiu papel</p><p>cortado à pintura, pois garantia que as cores</p><p>permaneceriam fiéis em reproduções. Perto dos</p><p>anos 1950, ao invés de simplesmente usar as</p><p>colagens para "fins utilitários", tais como livros e</p><p>desenhos de tapeçarias e cerâmicas, Matisse</p><p>começou a brincar com elas. Assim, começaram a</p><p>assumir o papel da tinta nas composições.</p><p>Praticar a arte: Aplique as cores que desejar nas formas orgânicas a seguir. Você pode usar lápis de cor,</p><p>canetinha ou até mesmo guache. Depois de pintadas, recorte-as e troque algumas formas com alguns colegas</p><p>de sala, depois, organize-as em uma composição no estilo de Henri Matisse.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>102 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: CRIANDO UMA IMAGEM FAUVISTA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Os Fauves vieram libertar os artistas de todas e</p><p>quaisquer inibições ou convenções no uso da cor.</p><p>Trata-se de um estilo vigoroso, quase frenético, no</p><p>qual se nota o exagero na concentração de</p><p>concepções estéticas dos vinte anos anteriores,</p><p>levados as consequências mais extremas. Nele são</p><p>utilizadas cores muito puras, vivas e primárias,</p><p>contrastando umas com as outras. Dava-se grande</p><p>importância à cor, muitas vezes em detrimento da</p><p>forma, pela eliminação da perspectiva. As diferentes</p><p>partes do corpo encontram-se nitidamente</p><p>segmentadas, acentuando-se as articulações, o que</p><p>nos faz lembrar as esculturas negro-africanas,</p><p>recentemente descobertas.</p><p>Características do Fauvismo:</p><p> Uso intenso das cores puras (não misturadas),</p><p>com destaque para o amarelo, vermelho e azul;</p><p> Sem compromisso com a realidade;</p><p> Liberdade da cor (utilizar as cores de forma</p><p>subjetiva);</p><p> A moralização, a melancolia e a tristeza eram</p><p>representadas de forma suave e alegre;</p><p> As cores devem transmitir emoções positivas;</p><p> Sem intenções críticas ou políticas;</p><p> Criar sem relação com sentimentos ou intelectos.</p><p>Praticar a arte: A partir de um referencial fotográfico, elabore sua obra Fauvista. Aplique as características</p><p>principais da Vanguarda Fauvista no seu trabalho: Simplificação de formas, desenho chapado e aplicação de</p><p>cores fortes (que não precisa corresponder a realidade).</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>103 – CONHECENDO A OBRA: “COMEDORES DE BATATA”, DE VINCENT VAN GOGH. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Vincent Van Gogh na carta ao seu irmão Théo,</p><p>quando se refere a este trabalho, diz: “Apliquei-me</p><p>conscientemente em dar a ideia de que estas</p><p>pessoas que, sob o candeeiro, comem as suas</p><p>batatas com as mãos, que levam ao prato, também</p><p>lavraram a terra, e o meu quadro exalta, portanto o</p><p>trabalho manual e o alimento que eles próprios</p><p>ganharam tão honestamente”. A obra Os</p><p>Comedores de Batatas, de Vincent Van Gogh,</p><p>pertence à primeira fase da pintura do artista,</p><p>desenvolvida na Holanda, sob influência do realismo</p><p>do pintor Jean -François Millet. O quadro é de 1885</p><p>e encontra-se no Museu Van Gogh em Amsterdã.</p><p>Nesta fase, Van Gogh desenhou e pintou muitas</p><p>paisagens holandesas e de cenas de aldeia.</p><p>Os Comedores de Batatas resumem esse período.</p><p>Assim como os pintores realistas, ele falou sobre a</p><p>miséria e retratou o desespero das pessoas</p><p>humildes. Ele dizia que os camponeses deviam ser</p><p>pintados com as suas características rudes, sem</p><p>embelezamento, ponto em que criticou e superou a</p><p>sua referência primeira, Millet. Van Gogh salientou</p><p>os traços grosseiros das mãos e das faces dos</p><p>trabalhadores da terra. Em busca de intensidade</p><p>dramática, explorou a potencialidade expressiva dos</p><p>tons escuros.</p><p>O quadro mostra cinco pessoas sentadas à volta de</p><p>uma mesa tosca de madeira. A mulher mais nova</p><p>tem uma travessa de batatas quentes, fumegantes</p><p>e, com uma expressão interrogativa, serve os</p><p>pedaços. A mulher mais velha, à sua frente, coloca</p><p>nas canecas café de cevada e malte. O velho</p><p>camponês bebe. Uma família camponesa está</p><p>reunida para esta refeição simples. Um candeeiro a</p><p>petróleo irradia uma luz fraca, mostrando a grande</p><p>pobreza; ao irradiar a sua luz trémula sobre todos</p><p>de forma igual, estabelece a unidade na aparência</p><p>destas figuras preocupadas.</p><p>Van Gogh demonstra na sua obra a consciência do</p><p>conteúdo social tratado e a preocupação do artista</p><p>em ser fiel à simplicidade das pessoas retratadas,</p><p>não mostrando apenas a pouca comida, mas</p><p>também a escassez de recursos, tanto na casa como</p><p>nas roupas simples.</p><p>Praticar a arte: Qual situação você escolheria para</p><p>retratar uma cena familiar simples e com poucos</p><p>recursos? Faça seu desenho e use cores que ajudem a</p><p>mostrar a realidade da imagem que você retratou.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>104 – O EXPRESSIONISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>O termo Expressionismo pode ser aplicado em qualquer</p><p>momento da história da arte para designar a obra que</p><p>abandona as ideias tradicionais e expressa a emoção do artista</p><p>através de deformações e exageros de forma e cor. Nesse</p><p>sentido, podemos chamar de expressionista o artista que dá</p><p>importância aos sentimentos e às reações humanas diante de</p><p>fatos da vida, criticando a exploração do homem pela</p><p>sociedade. O artista expressionista não retrata apenas o que</p><p>ele vê, retrata também o que ele sente em relação ao fato que</p><p>está presenciando, podendo para isso até deformar figuras. A</p><p>palavra expressionismo também foi utilizada para denominar</p><p>uma tendência da arte europeia moderna que predominou na</p><p>arte alemã de 1905 a 1930 aproximadamente. Essa tendência</p><p>pode ser vista como uma reação ao Impressionismo, que</p><p>apenas se preocupava com as sensações de luz e cor e não</p><p>com os problemas vividos pela sociedade da época. O</p><p>Expressionismo tinha como objetivo expressar as emoções e</p><p>angústias do homem do início do século XX.</p><p>Edvard Munch é considerado o</p><p>precursor do Expressionismo, tendo</p><p>influenciado essa corrente artística com</p><p>suas obras impactantes e cheias de carga</p><p>emocional. Sua obra mais importante é O</p><p>Grito (1893). Ela representa uma das telas</p><p>mais emblemáticas do movimento</p><p>expressionista.</p><p>O quadro O Grito é uma obra de arte</p><p>expressionista que simboliza o sentimento</p><p>de angústia do ser humano. Esta é uma das</p><p>pinturas mais populares de todos os</p><p>tempos e é uma obra que revela várias</p><p>características de Munch: a força</p><p>expressiva das linhas, redução das formas</p><p>e o valor simbólico da cor.</p><p>O expressionismo foi um movimento artístico por meio do qual</p><p>os autores expressavam emoções e sentimentos através de</p><p>suas obras. Essa expressão ocorria de forma exagerada,</p><p>depravada e subversiva, e com teores de pessimismo. Temas</p><p>como solidão, miséria e loucura eram abordados com</p><p>frequência. Confira abaixo as principais características do</p><p>expressionismo:</p><p>Uso de cores intensas: Umas das principais</p><p>características do expressionismo é o uso de</p><p>cores fortes e vibrantes, muitas vezes irreais,</p><p>ou seja, não representando a realidade de</p><p>forma direta.</p><p>Traçados grossos e distorcidos: As obras</p><p>expressionistas apresentavam traços fortes e</p><p>bem marcados, porém, não havia linearidade</p><p>nos contornos. As linhas tinham formas</p><p>retorcidas, eram de certa forma, agressivas e</p><p>não determinavam com precisão o contorno</p><p>das formas. Os traçados eram espessos e</p><p>angulosos.</p><p>Foco em aspectos subjetivos: A arte</p><p>expressionista é uma arte dramática e</p><p>subjetiva, que reflete a percepção, as emoções</p><p>e os sentimentos de seu autor sobre o assunto</p><p>retratado. O quadro acima, por exemplo, de</p><p>Van Gogh, reflete a percepção do artista</p><p>relativamente ao que ele via através da janela</p><p>do seu quarto quando esteve internado no</p><p>manicômio Saint-Rémy-de-Provence. Nem</p><p>todos os componentes da obra realmente</p><p>podiam ser vistos pela janela. Algumas</p><p>imagens acrescentadas por Van Gogh, como a</p><p>vila, eram imaginárias e subjetivas, ou seja,</p><p>estavam relacionadas com elementos</p><p>referencias do próprio artista. Alguns</p><p>estudiosos consideram que a vila retratada no</p><p>quadro representa o local onde Van Gogh</p><p>passou a infância.</p><p>Expressão da liberdade individual: O</p><p>movimento expressionista defendia a</p><p>liberdade individual através do irracionalismo</p><p>e da subjetividade. A subjetividade permitia</p><p>que o conhecimento de tudo aquilo que era</p><p>externo ao artista se desse de acordo com os</p><p>referenciais próprios dele. O irracionalismo,</p><p>por sua vez, como o próprio nome indica, se</p><p>opõe ao que é racional. O conceito de</p><p>irracionalismo defende que a capacidade de</p><p>aprendizado é superior quando o homem vai</p><p>além dos limites impostos pelo que é racional.</p><p>Visão trágica do ser humano: O fato de o expressionismo ser uma</p><p>forma de arte subjetiva permitiu que os autores das obras</p><p>pudessem retratar suas respectivas visões sobre a vida. Essa forma</p><p>de expressão muitas vezes abordava questões mais dramáticas</p><p>dos sentimentos humanos, como medo, solidão, ciúme, miséria,</p><p>prostituição, etc. Por vezes, eram retratadas situações acerca da</p><p>vida, da morte e do mundo espiritual.</p><p>Exposição do lado pessimista da vida: Uma das principais</p><p>características do expressionismo era a retratação de emoções</p><p>intensas. Não havia grandes preocupações com padrões de beleza</p><p>estética. Muitas vezes, as obras refletiam estados emocionais e</p><p>mentais dos artistas que, através de sua arte, externavam um</p><p>enfoque pessimista da realidade que viviam. Esse pessimismo era</p><p>atribuído principalmente ao momento histórico que a</p><p>humanidade atravessava e que se refletia em um grande</p><p>sentimento de ansiedade antes, durante e depois da Primeira</p><p>Guerra Mundial.</p><p>Deformação da realidade do mundo: A realidade exposta pelos</p><p>artistas expressionistas não se regia por uma ideia de</p><p>objetividade. Tendo em conta que a subjetividade é uma das</p><p>principais características do expressionismo, os artistas dessa</p><p>vanguarda europeia sentiam-se livres para apresentar a realidade</p><p>conforme sua própria percepção. O objetivo principal dessa</p><p>representação era priorizar as emoções e os sentimentos em</p><p>detrimento de uma descrição objetiva da realidade.</p><p>Uso da tridimensionalidade nas obras: Os artistas expressionistas</p><p>costumavam fazer uso da tridimensionalidade em suas obras. No</p><p>entanto, esse efeito era conseguido de forma ilusória, ou seja, não</p><p>havia um verdadeiro relevo nas obras. A ilusão era criada</p><p>intencionalmente através dos traços.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>105 – ANALISANDO A OBRA: “O GRITO”, DE EDVARD MUNCH. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>“ Grito”</p><p>Estava andando pela</p><p>estrada com dois amigos.</p><p>O sol se pondo com um</p><p>céu vermelho sangue.</p><p>Senti uma brisa de</p><p>melancolia e parei.</p><p>Paralisado, morto de</p><p>cansaço…</p><p>… meus amigos</p><p>continuaram andando, eu</p><p>continuei parado,</p><p>Tremendo de ansiedade,</p><p>senti o tremendo Grito da</p><p>natureza.</p><p>Edvard Munch</p><p>“O Grito” (no original “Skrik”) é uma</p><p>série de quatro pinturas do artista</p><p>norueguês Edvard Munch, a mais</p><p>célebre das quais datadas de 1893. A</p><p>obra representa uma figura andrógina</p><p>num momento de profunda angústia e</p><p>desespero existencial.</p><p>O plano de fundo é a doca de Oslofjord, em Oslo, ao</p><p>pôr-do-sol. O quadro O Grito é considerado como</p><p>uma das obras mais importantes do movimento</p><p>expressionista.</p><p>Interpretação do quadro: Vemos ao fundo um céu</p><p>de cores quentes, em oposição ao rio em azul, cor</p><p>fria, que sobe acima do horizonte, característica do</p><p>expressionismo (onde o que interessa para o artista</p><p>é a expressão de suas ideias e não um retrato da</p><p>realidade).</p><p>Vemos que a figura humana também está em cores</p><p>frias, como a cor da angústia e da dor, sem cabelo</p><p>para demonstrar um estado de saúde precário. Os</p><p>elementos descritos estão tortos, como se</p><p>reproduzindo o grito dado pela figura, como se</p><p>entortando com o berro, algo que reproduza as</p><p>ondas sonoras. Quase tudo está torto, menos a</p><p>ponte e as duas figuras que estão no canto</p><p>esquerdo. Tudo que se abalou com o grito e com a</p><p>cena presenciada está torto; quem não se abalou</p><p>(supostamente seus amigos) e a ponte, que é de</p><p>concreto e não é "natural" como os outros</p><p>elementos, continua reto.</p><p>A dor do grito está presente não só no personagem,</p><p>mas também no fundo, o que destaca que a vida</p><p>para quem sofre não é como as outras pessoas a</p><p>enxergam, a paisagem fica dolorosa também, e</p><p>talvez por essa característica do quadro é que nos</p><p>identificamos tanto com ele e podemos sentir a dor</p><p>e o grito dado pelo personagem.</p><p>Inserindo-se o observador no quadro, ele passa a</p><p>ver o mundo torto, disforme, e isso afeta</p><p>diretamente a participação do mesmo na obra, de</p><p>forma quase interativa.</p><p>Praticar a arte: Depois de observado e lido sobre a</p><p>obra apresentada, responda em seu caderno de arte ao</p><p>questionário interpretativo a seguir:</p><p>a) Se você fosse expressar seus sentimentos de</p><p>angústia por algo através de um “Grito” quais</p><p>motivos te levariam a fazer tal gesto?</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>__________________________________________________</p><p>b) Lendo o poema “O Grito” escrito por Edvard Munch</p><p>ele diz que “... Senti o tremendo Grito da natureza”.</p><p>Ao prestar atenção ao seu redor, nos</p><p>acontecimentos atuais, o que a natureza está a</p><p>gritar?</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>__________________________________________________</p><p>c) Sabendo das três obras de sentimento produzidas</p><p>por Munch, qual outro sentimento triste você</p><p>escolheria para compor a “Quarta” obra? Por que</p><p>você incluiria esse sentimento?</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>__________________________________________________</p><p>d) Descreva, detalhadamente, os elementos presentes</p><p>na obra “O Grito”, de Edvard Munch.</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>__________________________________________________</p><p>e) Transcreva a ficha técnica da obra.</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>__________________________________________________</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>106 – O CUBISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>O século XX é um dos períodos mais agitados da</p><p>história. Um século de grandes descobertas,</p><p>tragédias e conquistas importantes: duas guerras</p><p>mundiais, a invenção do avião, foguetes, a chegada</p><p>do homem à Lua, avanços na medicina,</p><p>aparecimento de doenças até então desconhecidas,</p><p>a revolução causada pela informática, enfim, tudo</p><p>acontecendo e sendo divulgado pelos meios de</p><p>comunicação, influenciando assim o artista</p><p>moderno que a tudo vê com seu olha sensível e</p><p>passa a se expressar influenciado por esse mundo</p><p>conturbado que o rodeia. O caminho iniciado pela</p><p>arte no século XX apresentou múltiplas tendências,</p><p>porém o artista não se preocupou em ajustar-se a</p><p>elas. A partir do início deste século o artista buscou</p><p>e ainda busca novas formas e diferentes meios e</p><p>materiais para satisfazer a sua capacidade de</p><p>criação. Ele não está mais preso ao registro realista,</p><p>pois a fotografia livra-o dessa preocupação. Agora, a</p><p>maior importância é dada à criatividade</p><p>e à livre</p><p>expressão. Nesse contexto, variados estilos</p><p>convivem em uma mesma época e por vezes até no</p><p>mesmo lugar.</p><p>O CUBISMO: No início do século XX, em Paris, Pablo</p><p>Picasso e Georges Braque criaram um novo estilo</p><p>artístico que rompeu com a ideia de arte como</p><p>imitação da natureza e abandonou as noções</p><p>tradicionais de perspectiva. Esses artistas</p><p>procuravam novas maneiras de retratar o que viam</p><p>e, influenciados por Cézanne, passaram a valorizar</p><p>as formas geométricas e a retratar osobjetos como</p><p>se eles estivessem partidos. Todas as partes de um</p><p>objeto eram representadas num único plano ao</p><p>mesmo tempo, como se o artista visse esse objeto</p><p>em vários ângulos simultaneamente. A esse estilo</p><p>chamamos de cubismo analítico.</p><p>De modo geral, o cubismo é marcado pela</p><p>representação de figuras da natureza a partir do uso de</p><p>formas geométricas, promovendo a fragmentação e</p><p>decomposição dos planos e perspectivas. O artista</p><p>cubista deixa de ter o compromisso em utilizar a</p><p>aparência real das coisas, como acontecia durante o</p><p>Renascimento. A arte cubista é considerada uma “arte</p><p>mental”, onde cada aspecto da obra deve ser analisado</p><p>e estudado de modo individual. Cubos, cilindros e</p><p>esferas são algumas das formas usuais no cubismo, que</p><p>se distingue da arte abstrata pelo uso concreto de</p><p>todas as formas. Além de Picasso e Braque, outros</p><p>artistas que ficaram imortalizados como ícones desta</p><p>vanguarda são Juan Gris e Fernand Léger.</p><p>Vale citar que este estilo abandona distinções entre</p><p>forma e fundo ou qualquer noção de profundidade. Os</p><p>temas como naturezas mortas urbanas e retratos são</p><p>utilizados pelos pintores cubistas como recursos para</p><p>experimentar e criar baseados nas particularidades</p><p>dessa vertente.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>107 – AS FASES DO CUBISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Também conhecido por “cubismo pré-cézanniano”,</p><p>esta é considerada a fase inicial do movimento</p><p>cubista, onde a principal base era o trabalho de</p><p>Cézanne, com forte influência da arte africana e</p><p>devido ao uso de formas simplificadas. As obras de</p><p>Paul Cézanne serviram de inspiração para a</p><p>consolidação do cubismo. Embora ainda não</p><p>tivessem todas as características que definem o</p><p>movimento artístico, alguns conceitos adotados por</p><p>Cézanne em seus trabalhos foram fundamentais</p><p>para que Picasso e outros artistas construíssem o</p><p>estilo cubista.</p><p>Devido à mudança estética e no ideal</p><p>de representação da arte, os</p><p>estudiosos consideram que Cézanne</p><p>fez um movimento de revolução da</p><p>arte pitoresca – Revolução</p><p>cézanniana -, e este é motivo pelo</p><p>qual esta fase leva o seu nome.</p><p>Portanto, esse é um momento</p><p>fortemente marcado pela sua obra,</p><p>especialmente no que se referem ao</p><p>caráter analítico e planos de cor,</p><p>características que influenciaram a</p><p>análise de paisagens e objetos.</p><p>É tido como o “cubismo puro” e de difícil</p><p>interpretação, onde as figuras são decompostas,</p><p>através do uso de diversas formas geométricas. Com</p><p>forte influência na arte africana, as obras nesse</p><p>período permeiam os tons monocromáticos, com</p><p>predominância do verde, marrom e cinza. Além</p><p>disso, também há a necessidade de expressar a</p><p>natureza de modo simplificado, com linhas retas e</p><p>uniformes.</p><p>O cubismo analítico (1910 - 1912) é uma fase</p><p>evoluída do cubismo cézanniano. Apareceu depois</p><p>da junção do trabalho desenvolvido separadamente</p><p>por Pablo Picasso e Georges Braque. A forma é</p><p>analisada num plano, decomposta e montada</p><p>novamente nesse mesmo plano. A prioridade dada à</p><p>forma é máxima, tal que a composição cromática</p><p>aponte quase para uma só cor. O objeto é de tal</p><p>forma distorcido que quase tende para a abstração,</p><p>ficando no limite do perceptível e do abstrato. Foi</p><p>nesta fase que se procedeu a uma teorização do</p><p>cubismo, sobretudo através do Grupo do Bateau</p><p>Lavoir.</p><p>A grande característica desta fase foi à introdução da</p><p>técnica de colagem para reconstruir as imagens que</p><p>outrora eram decompostas. Por isso, esse período</p><p>também é conhecido como "cubismo de colagem". Ao</p><p>contrário do cubismo analítico, nesta etapa as imagens</p><p>passam a manter a sua fisionomia, mas de modo</p><p>reduzido, apresentando apenas o que for essencial</p><p>para o seu reconhecimento. O principal precursor do</p><p>cubismo sintético foi Juan Gris, que também passou a</p><p>usar uma palheta de cores mais vivas e intensas em</p><p>suas obras. Aqui ao contrário do analítico, as cores</p><p>eram mais fortes e as formas geralmente vistas de um</p><p>ângulo apenas, tentando tornar as figuras novamente</p><p>reconhecíveis. As obras eram feitas através de colagens</p><p>realizadas com letras, palavras, números, pedaços de</p><p>madeira, vidro, metal, pequenas partes de jornal e até</p><p>mesmo de objetos inteiros.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>108 – OS PRINCIPAIS ARTISTAS CUBISTAS. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Picasso é considerado um dos</p><p>mais importantes artistas</p><p>plásticos do século XX. Recebe</p><p>influência do artista Cézanne e</p><p>desenvolve o estilo artístico</p><p>conhecido como cubismo. O</p><p>marco inicial deste período é a</p><p>obra “Les Demoiselles</p><p>d'Avignon” (1907), cuja</p><p>característica principal é a</p><p>decomposição da realidade</p><p>humana. Suas obras podem ser</p><p>divididas em várias fases, de</p><p>acordo com a valorização de</p><p>certas cores. A fase Azul o</p><p>período onde predominou os</p><p>tons de azul. Nesta fase, o</p><p>artista dá uma atenção toda</p><p>especial aos elementos</p><p>marginalizados pela sociedade.</p><p>Na Fase Rosa, predomina as</p><p>cores rosa e vermelho, e suas</p><p>obras ganham uma conotação</p><p>lírica.</p><p>Georges Braque foi um pintor</p><p>e escultor francês, que fundou</p><p>o cubismo juntamente com</p><p>Pablo Picasso. Braque iniciou a</p><p>sua ligação às cores na</p><p>empresa de pintura decorativa</p><p>de seu pai. A maior parte da</p><p>sua adolescência foi passada</p><p>em Le Havre, mas no ano de</p><p>1899, mudou-se para Paris</p><p>onde, em 1906, no Salão dos</p><p>Independentes, expôs as suas</p><p>primeiras obras no estilo de</p><p>formas simples e de cores</p><p>puras (fauvismo). Influenciados</p><p>pela escultura tribal africana</p><p>então descoberta. Picasso e</p><p>Braque analisavam objetos,</p><p>separando-os em suas formas</p><p>geométricas e as</p><p>reestruturando de modo a</p><p>mostrar as várias facetas de</p><p>cada forma em uma imagem.</p><p>Essas obras iniciais do</p><p>“Cubismo Analítico”, como são</p><p>conhecidas, geralmente</p><p>tinham tons de cinza e</p><p>marrom.</p><p>Em contato com o Cubismo,</p><p>Legér não aceitou sua</p><p>representação exclusivamente</p><p>analítica para representar o</p><p>mundo real, seus trabalhos</p><p>apresentavam formas</p><p>curvilíneas e tubulares, em</p><p>contraste com as formas</p><p>retilíneas usadas por Picasso e</p><p>Braque. No quadro “Mulher de</p><p>Azul”, que marca o apogeu de</p><p>sua fase de cubista, se percebe</p><p>as características pessoais que</p><p>o diferenciam do movimento.</p><p>O trabalho de Léger exerceu</p><p>uma influência importante no</p><p>construtivismo soviético. Os</p><p>modernos pôsteres comerciais,</p><p>e outros tipos de arte aplicada,</p><p>também se vieram influenciar</p><p>por seus desenhos. Em seus</p><p>últimos trabalhos, realizou</p><p>uma separação entre a cor e o</p><p>desenho, de tal maneira que</p><p>suas figuras mantêm seus</p><p>formulários robóticos definidos</p><p>por linhas pretas.</p><p>Em 1911, apresentou suas</p><p>primeiras obras cubistas, que,</p><p>pela vontade de</p><p>geometrização das formas</p><p>patenteada, pela multiplicação</p><p>dos pontos de vista e pela</p><p>incorporação de elementos</p><p>tipográficos, se distanciaram</p><p>tanto do estilo de Picasso</p><p>como do de Braque. Em sua</p><p>paleta predominam os azuis,</p><p>os verdes e os violetas. A partir</p><p>de 1912, Gris interessou-se</p><p>pela técnica da colagem, que</p><p>lhe permitiu criar um jogo de</p><p>ambiguidades entre o que é</p><p>real e o que é pintado e, desse</p><p>modo, entre o verdadeiro e o</p><p>falso. Em sua evolução, o</p><p>artista escolheu partir cada vez</p><p>mais das formas</p><p>geométricas</p><p>mais simples para construir os</p><p>objetos que pintaria numa</p><p>procura das estruturas mais</p><p>elementares, enquanto seu</p><p>cromatismo manteve uma</p><p>luminosidade abstrata.</p><p>Pintor francês nascido em</p><p>Paris, que realizou, com Sonia</p><p>Delaunay, sua esposa,</p><p>enormes decorações murais.</p><p>Influenciado por Georges</p><p>Seurat e Paul Signat, começou</p><p>a experimentar efeitos de</p><p>contraste entre cores e,</p><p>interessado pela obra dos</p><p>primeiros cubistas, passou a</p><p>estudar as possibilidades de</p><p>aplicação da estética desses</p><p>artistas a uma pintura com rico</p><p>cromatismo e com elementos</p><p>irreais. Criou, então, um estilo</p><p>próprio, baseado quase</p><p>exclusivamente na importância</p><p>da cor e na ilusão do</p><p>movimento, iniciado a partir</p><p>da série dedicada à torre Eiffel,</p><p>num estilo cubista próprio, de</p><p>grande colorido. Compôs as</p><p>famosas séries Janelas e</p><p>Formas circulares. O</p><p>dinamismo de sua obra se</p><p>intensificou com o emprego de</p><p>espirais e encadeamentos de</p><p>círculos.</p><p>Trabalhou no ateliê de</p><p>desenho têxtil de seu pai.</p><p>Começou a pintar mais</p><p>metodicamente durante o</p><p>serviço militar. Nessa época,</p><p>seus principais temas eram as</p><p>questões sociais e para as</p><p>misteriosas cenas noturnas. Ao</p><p>conhecer Picasso, envolveu-se</p><p>com o movimento cubista e,</p><p>em 1912, publicou, com</p><p>Metzinger, o primeiro tratado</p><p>sobre o Cubismo. Em 1914,</p><p>durante a Primeira Guerra</p><p>Mundial, sua produção tornou-</p><p>se mais abstrata. Com o fim do</p><p>movimento cubista, por volta</p><p>de 1914, Gleizes começou a ter</p><p>inspirações religiosas,</p><p>passando a escrever sobre a</p><p>pintura como forma de</p><p>enaltecer valores mais</p><p>místicos.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>109 – RESUMÃO: O CUBISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Este movimento artístico tem seu</p><p>surgimento no século XX e é</p><p>considerado o mais influente deste</p><p>período. Com suas formas geométricas</p><p>representadas, na maioria das vezes,</p><p>por cubos e cilindros, a arte cubista</p><p>rompeu com os padrões estéticos que</p><p>primavam pela perfeição das formas na</p><p>busca da imagem realista da natureza.</p><p>A imagem única e fiel à natureza, tão apreciada pelos europeus</p><p>desde o Renascimento, deu lugar a esta nova forma de</p><p>expressão onde um único objeto pode ser visto por diferentes</p><p>ângulos ao mesmo tempo.</p><p>Características principais: O</p><p>marco inicial do Cubismo ocorreu em</p><p>Paris, em 1907, com a tela “Les</p><p>Demoiselles d''Avignon”, pintura que</p><p>Pablo Picasso levou um ano para</p><p>finalizar. Nesta obra, este grande</p><p>artista espanhol retratou a nudez</p><p>feminina de uma forma inusitada,</p><p>onde as formas reais, naturalmente</p><p>arredondadas, deram espaço a figuras</p><p>geométricas perfeitamente</p><p>trabalhadas.</p><p>Tanto nas obras de Picasso, quanto nas</p><p>pinturas de outros artistas que seguiam</p><p>esta nova tendência, como, por</p><p>exemplo, o ex-fauvista francês, Georges</p><p>Braque, há uma forte influência das</p><p>esculturas africanas e também pelas</p><p>últimas pinturas do pós-impressionista</p><p>francês Paul Cézanne, que retratava a</p><p>natureza através de formas bem</p><p>próximas às geométricas.</p><p> Geometrização das formas e volumes.</p><p> Renúncia à perspectiva.</p><p> O claro-escuro perde sua função.</p><p> Representação do volume colorido sobre superfícies planas.</p><p> Sensação de pintura escultórica.</p><p> Cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por</p><p>um ocre apagado ou um castanho suave.</p><p>As fases do Cubismo:</p><p> Cubismo cézanniano: (entre os anos de 1907 e 1909) - é</p><p>a fase que dá início ao Cubismo. Período marcado pela forte</p><p>presença das obras de Paul Cézanne.</p><p> Analítico: Até 1912, onde a cor era moderada e as formas</p><p>eram predominantemente geométricas e desestruturadas</p><p>pelo desmembramento de suas partes equivalentes,</p><p>ocorrendo, desta forma, a necessidade de não somente</p><p>apreciar a obra, mas também de decifra-la, ou melhor,</p><p>analisa-la para entender seu significado. Já no segundo</p><p>período, a partir de 1912, surge a reação a este primeiro</p><p>momento.</p><p> Sintético: Onde as cores eram</p><p>mais fortes e as formas tentavam</p><p>tornar as figuras novamente</p><p>reconhecíveis através de colagens</p><p>realizadas com letras e também</p><p>com pequenas partes de jornal. Na</p><p>Europa está o maior número de</p><p>artistas que se destacaram nesta</p><p>manifestação artística, entre eles os</p><p>mais conhecidos, além dos</p><p>precursores, Pablo Picasso e</p><p>Georges Braque são: Albert Gleizes,</p><p>Fernand Léger, Francis Picabia,</p><p>Marcel Duchamp, Robert Delaunay,</p><p>Roger de La Fresnaye, e Juan Gris.</p><p>Principais artistas:</p><p> Pablo Picasso (1881-1973)</p><p> Georges Braque (1882-1963)</p><p> Juan Gris (1887-1927)</p><p> Fernand Léger (1881-1955)</p><p> Diego Rivera (1886-1957)</p><p>O cubismo por meio de suas colagens introduziu letras, palavras,</p><p>números, pedaços de madeira, vidro, metal e até objetos inteiros</p><p>nas pinturas. Essa inovação pode ser explicada pela intenção do</p><p>artista de criar novos efeitos plásticos e de ultrapassar os limites</p><p>das sensações visuais que a pintura sugere, despertando também</p><p>no espectador as sensações tácteis. Assim contrastavam</p><p>intencionalmente áreas de cores lisas e rugosas, ásperas e com</p><p>relevos. Tratava as formas da natureza por meio de figuras</p><p>geométricas, representando todas as partes de um objeto no</p><p>mesmo plano.</p><p>A representação do mundo passava a não ter nenhum</p><p>compromisso com a aparência real das coisas. A principal</p><p>característica do cubismo é a retratação do espaço por diversos</p><p>ângulos ao mesmo tempo, minimizando a necessidade de haver</p><p>fidelidade com a realidade. O cubismo rejeita a ideia de outros</p><p>movimentos anteriores, como o impressionismo, de retratação da</p><p>natureza. O próprio Georges Braque afirmava: “Não se imita</p><p>aquilo que se quer criar”. Além da preponderância das formas</p><p>geométricas, também podemos citar como característica do</p><p>cubismo o uso da luz e da sombra.</p><p>Cubismo no Brasil: Somente após a Semana de Arte Moderna</p><p>de 1922 o movimento cubista ganhou terreno no Brasil. Mesmo</p><p>assim, não encontramos artistas com características</p><p>exclusivamente cubistas em nosso país. Muitos pintores</p><p>brasileiros foram influenciados pelo movim ento e apresentaram</p><p>características do cubismo em suas obras. Neste sentido, podemos</p><p>citar os seguintes artistas: Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Rêgo</p><p>Monteiro e Di Cavalcanti.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>110 – CONHECENDO A OBRA: “LES DEMOISELLES D´AVIGNON”, DE PABLO PICASSO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>“Les Demoiselles d’Avignon” (As Senhoritas de Avignon) é com certeza,</p><p>uma das mais famosas pinturas de Pablo Picasso, considerado um</p><p>quadro pré-cubista, ou o marco do início do cubismo, porém</p><p>evidenciando também o impacto da arte africana sobre a obra do</p><p>artista. Na época em que Picasso a pintou, ele tinha completa noção de</p><p>que este era o quadro mais importante que havia pintado até então.</p><p>Dizem que o artista estava inseguro em apresentar essa obra, revelou</p><p>isso a seu marchand depois de meses de revisão a pintura monumental</p><p>que estava escondida em seu estúdio em Paris.</p><p>Les Demoiselles d’Avignon marca uma ruptura radical da composição</p><p>tradicional e perspectiva na pintura. Representa cinco mulheres nuas</p><p>com figuras compostas por planos e faces desfiguradas, inspirados pela</p><p>escultura ibérica e máscaras africanas. O espaço comprimido que as</p><p>figuras se apresentam, parecem se projetar para frente em fragmentos</p><p>irregulares. As frutas em primeiro plano representam uma natureza</p><p>morta que se encontra na parte inferior da composição, oscila sobre</p><p>uma mesa impossivelmente virada para cima.</p><p>O Avignon do título da obra refere-se a uma</p><p>Rua de Barcelona famosa por seu bordel.</p><p>Nos estudos preparatórios de Picasso para</p><p>o trabalho, a figura à esquerda era um</p><p>homem, mas o artista eliminou esse detalhe</p><p>na pintura final. Esta pintura representa,</p><p>além de ser considerada uma obra-prima da</p><p>história da arte</p><p>universal, quebra com a</p><p>violação de todas as tradições e convenções</p><p>visuais jamais vistas até então.</p><p>Praticar a arte: Depois de ler sobre a obra apresentada e observá-la com atenção. Prepare seu</p><p>material artístico para aplicar cor no desenho da obra a seguir. Procure usar as cores e seus tons assim</p><p>como fez Picasso.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>111 – CONHECENDO O ARTISTA: PABLO PICASSO E O CACHORRO LUMP. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>David Douglas Duncan é o último dos fotojornalistas clássicos do século XX ainda vivo. Nascido em 1916, esteve presente em momentos</p><p>importantes da história, cobrindo desde a II Guerra Mundial até a Guerra do Vietnã, e passou incólume por tudo. Só não passou por Pablo</p><p>Picasso, seu amigo. O pintor amava animais, em especial cães, e tinha uma particularidade: era famoso, entre seu círculo de amizades, seu</p><p>hábito de "tomar emprestado" os cachorros de seus amigos e conhecidos. Um desses cães "emprestados" - e considerado o favorito do pintor</p><p>- foi Lump, um cão da raça teckel que era não por acaso, o cachorro de estimação de David. A dupla havia sido convidada para passar uma</p><p>temporada em La Californie, a famosa mansão de veraneio de Picasso em Cannes, no litoral da França. Era abril de 1957 e a conexão entre o</p><p>artista e o cão foi imediata, tanto que Lump não voltou para casa na ocasião. Durante os seis anos de estadia de Lump em La Californie, o cão</p><p>foi inspiração para diversos desenhos e rascunhos de Picasso, e essa relação foi captada com perfeição e delicadeza por Duncan. A afeição</p><p>mútua da dupla virou livro, Lump: A Dachshund’s Odyssey, ilustrado com 89 fotos de Picasso e Lump.</p><p>Praticar a arte:</p><p>Observando os</p><p>desenhos inspirados no</p><p>cãozinho Lump e os</p><p>desenhos de outros</p><p>animais feitos por</p><p>Picasso, desenhe no</p><p>espaço abaixo, sem tirar</p><p>a ponta do lápis do</p><p>papel, a imagem cubista</p><p>de seu animal de</p><p>estimação. Se você não</p><p>tiver nenhum, escolha</p><p>um animal da sua</p><p>preferência. Utilize</p><p>canetinha hidrocor na</p><p>cor preta. Não se</p><p>esqueça de assinar sua</p><p>obra.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>112 – EXERCÍCIOS INTERPRETATIVOS SOBRE O CUBISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>1. No início do século XX, em Paris, Pablo Picasso e</p><p>Georges Braque criaram um novo estilo que</p><p>mudou a ideia de como se fazer arte. Estamos</p><p>falando do Cubismo. Quanto a esse movimento,</p><p>marque uma ÚNICA alternativa FALSA. Os</p><p>cubistas:</p><p>a) Romperam com a ideia de arte como imitação</p><p>da natureza.</p><p>b) Passaram a valorizar as formas geométricas.</p><p>c) Acreditam que a cor é o elemento mais</p><p>importante da obra.*</p><p>d) Reproduziam os objetos e figuras em dezenas</p><p>de pedaços.</p><p>2. O pintor espanhol Pablo Picasso (1881-1973), um</p><p>dos mais valorizados no mundo artístico, tanto</p><p>em termos financeiros quanto históricos, criou a</p><p>obra Guernica em protesto ao ataque aéreo à</p><p>pequena cidade basca de mesmo nome. A obra,</p><p>feita para integrar o Salão Internacional de Artes</p><p>Plásticas de Paris, percorreu toda a Europa,</p><p>chegando aos EUA e instalando-se no MoMA,</p><p>onde sairia apenas em 1981. Essa obra cubista</p><p>apresenta elementos plásticos identificados pelo:</p><p>a) Painel ideográfico, monocromático, que enfoca</p><p>várias dimensões de um evento, renunciando à</p><p>realidade, colocando-se em plano frontal ao</p><p>espectador.*</p><p>b) Horror da guerra de forma fotográfica, com o</p><p>uso da perspectiva clássica, envolvendo o</p><p>espectador nesse exemplo brutal de crueldade</p><p>do ser humano.</p><p>c) Uso das formas geométricas no mesmo plano,</p><p>sem emoção e expressão, despreocupado com o</p><p>volume, a perspectiva e a sensação escultórica.</p><p>d) Esfacelamento dos objetos abordados na</p><p>mesma narrativa, minimizando a dor humana a</p><p>serviço da objetividade, observada pelo uso do</p><p>claro-escuro.</p><p>e) Uso de vários ícones que representam</p><p>personagens fragmentados</p><p>bidimensionalmente, de forma fotográfica livre</p><p>de sentimentalismo.</p><p>3. O movimento artístico denominado cubismo</p><p>desenvolveu-se na primeira década do século XX,</p><p>liderado pelo espanhol Pablo Picasso e pelo</p><p>francês Georges Braque. A partir da figura acima,</p><p>assinale a opção correta com relação às</p><p>características desse movimento.</p><p>a) Nas obras cubistas, os objetos são representados</p><p>de forma realista.</p><p>b) Os cubistas procuravam representar em suas</p><p>obras o movimento, sugerindo velocidade.</p><p>c) Por meio das imagens fragmentadas, os pintores</p><p>cubistas procuravam passar uma ideia de</p><p>profundidade.</p><p>d) As obras desse movimento são marcadas pela</p><p>decomposição e geometrização das formas</p><p>naturais.*</p><p>4. Historicamente o Cubismo originou-se nas obras</p><p>de Paul Cézanne, pois para ele a pintura deveria</p><p>tratar as formas da natureza como se fossem</p><p>cones, esferas e cilindros. De acordo com o e com</p><p>seus conhecimentos sobre o Cubismo julgue os</p><p>itens abaixo em (C) para os certos e (E) para os</p><p>errados: ccec</p><p>a) No Cubismo os objetos aparecem abertos,</p><p>como se estivessem cortados em um plano</p><p>frontal em relação ao expectador.</p><p>b) Os artistas cubistas não tinham nenhum</p><p>compromisso em representar com fidelidade</p><p>a aparência real das coisas.</p><p>c) O Cubismo foi dividido em duas tendências:</p><p>Cubismo real e Cubismo irreal.</p><p>d) Pablo Picasso foi o artista cubista que ficou</p><p>mais conhecido mundialmente.</p><p>5. Ainda sobre o Cubismo julgue os itens que se</p><p>seguem em C para Certo e E para errado: eccc</p><p>a) As obras cubistas ficaram marcadas pelo fácil</p><p>reconhecimento das figuras representadas.</p><p>b) No Cubismo foi utilizada uma técnica</p><p>chamada colagem, que consistia em colar</p><p>vários objetos a obra.</p><p>c) A obra de Pablo Picasso foi dividida em duas</p><p>fases: a fase azul e a fase rosa.</p><p>d) Formas abstratas, realistas e irreais</p><p>caracterizaram o cubismo.</p><p>6. Sobre o Cubismo, foi um movimento dividido</p><p>em:</p><p>a) Cinco fases: Inicial, Primitivo, Analítico, Sintético e</p><p>Contemporâneo.</p><p>b) Quatro fases: Inicial, Primitivo, Analítico e</p><p>Contemporâneo.</p><p>c) Três fases: Primitivo, Analítico e Sintético.*</p><p>d) Duas fases: Primitivo e Sintético.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores</p><p>7. Ainda sobre o Cubismo, seus principais artistas</p><p>foram:</p><p>a) Van Gogh, Picasso e Braque.</p><p>b) Braque, Cézanne e Matisse.</p><p>c) Picasso, Cézanne e Duchamp.</p><p>d) Cézanne, Picasso e Braque.*</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores.</p><p>8. No Cubismo Analítico:</p><p>a) As figuras são dispostas de forma quase</p><p>incompreensível.*</p><p>b) As figuras são bem nítidas.</p><p>c) As figuras são surreais.</p><p>d) Não existem figuras.</p><p>9. Sobre o Cubismo, é INCORRETO afirmar:</p><p>a) É considerado fonte da corrente formalista e,</p><p>por consequência, da pintura abstrata da arte</p><p>do século XX.*</p><p>b) Questiona os pressupostos fundamentais da</p><p>tradição da arte ocidental.</p><p>c) Manifesta interesse pela arte não ocidental,</p><p>como a arte africana e a arte primitiva.</p><p>d) Foi bem aceito pela sociedade da época, desde</p><p>sua origem, na primeira década do século XX.</p><p>e) Apresenta pintura de caráter revolucionário,</p><p>principalmente em relação à formalização das</p><p>imagens.</p><p>10. Qual era o principal objetivo do cubismo?</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>________________________________________</p><p>11. O cubismo sintético se caracteriza</p><p>principalmente:</p><p>a) Poucas cores: preto, cinza e tons de marrons e</p><p>ocres.</p><p>b) Representa grandes fragmentações dos seres na</p><p>pintura.</p><p>c) Tornar as figuras novamente reconhecíveis, e se</p><p>foi chamado também de colagem.*</p><p>d) Desenvolveu as formas geométricas.</p><p>e) Surgiu das figuras: cones, esferas e cilindros.</p><p>12. O quadro: “Les De</p><p>oiselles</p><p>d´Avignon” (1907), de Pablo</p><p>Picasso, representa o</p><p>rompimento com a estética</p><p>clássica e a revolução da</p><p>arte no início do século XX.</p><p>Essa nova tendência se</p><p>caracteriza pela:</p><p>a) Pintura de modelos em planos irregulares.*</p><p>b) Mulher com temática central na obra.</p><p>c) Cena representada por vários modelos.</p><p>d) Nudez explorada como objeto de arte.</p><p>13. Como a pintura cubista representa o objeto?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>_________________________________________</p><p>14. Em qual período, do Cubismo, desenvolveu-se a</p><p>técnica da colagem?</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>15. São fases de Pablo Picasso:</p><p>a) Rosa e Verde.</p><p>b) Rosa e Azul.*</p><p>c) Azul e Verde.</p><p>d) Azul e Vermelho.</p><p>16. Foi um grande nome do Cubismo Brasileiro:</p><p>a) Di Cavalcanti.</p><p>b) Tarsila do Amaral.*</p><p>c) Pablo Picasso.</p><p>d) Vicente do Rego Monteiro.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>113 – O ABSTRACIONISMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>De um modo bem amplo, o</p><p>termo “abstrato” pode ser</p><p>aplicado a qualquer obra de</p><p>arte que não faça uma</p><p>representação imediata dos</p><p>objetos. O artista</p><p>abstracionista usa cores,</p><p>linhas e manchas para criar</p><p>formas indefinidas, não</p><p>copiando mais a realidade.</p><p>O termo abstracionismo geralmente é usado para</p><p>designar obras de arte do século XX que</p><p>abandonaram a concepção tradicional de arte como</p><p>imitação da natureza. Eles criaram em suas pinturas</p><p>formas e cores que não estão imediatamente</p><p>relacionadas com as formas e as cores dos objetos,</p><p>ou seja, ao observarmos uma pintura abstrata não</p><p>identificamos de imediato o objeto ou a cena</p><p>representada. Abstracionismo atribui-se a toda</p><p>forma de representação bidimensional ou</p><p>tridimensional, não subordinado pela figuração ou</p><p>imitação da natureza. No âmbito das Artes Visuais, o</p><p>termo Arte Abstrata está relacionado às vanguardas</p><p>da primeira metade do século XX. Em vista disso,</p><p>provocou muita indignação entre os apreciadores de</p><p>arte mais tradicionais.</p><p>A Arte Abstrata, assim como</p><p>muitas outras vanguardas da Arte</p><p>Moderna, era considerada de</p><p>extremo mau gosto pela elite que</p><p>ainda preferia ver nas pinturas e</p><p>nas esculturas algo que</p><p>representasse a realidade e de</p><p>preferência que promovessem</p><p>ideais clássicos e perfeição</p><p>artística.</p><p>A Arte Abstrata tinha o objetivo de encontrar uma</p><p>nova forma de expressão plástica, distanciada das</p><p>formas figurativas ou representação da natureza.</p><p>Caracteriza-se pela decomposição da figura,</p><p>simplificação da forma, novo uso das cores e</p><p>descarte da perspectiva ou técnicas de modelagem.</p><p>É possível dizer que a origem do Abstracionismo</p><p>remonta alguns movimentos como o Suprematismo,</p><p>o Construtivismo, o Neoplasticismo e o</p><p>Expressionismo Abstrato, muito embora os artistas</p><p>desses movimentos fizessem abstrações, eles</p><p>evitavam falar em abstracionismo, tendo percebido</p><p>que soaria impróprio para a época.</p><p>Além dessa vertente mais</p><p>geométrica da Arte Abstrata, outra</p><p>vertente também foi significativa</p><p>nesse cenário, foi o Expressionismo</p><p>Abstrato, também conhecido como</p><p>Action Painting, caracterizado pela</p><p>busca no inconsciente de símbolos</p><p>de valor universal. Este foi o</p><p>primeiro movimento que se</p><p>originou nos Estados Unidos e</p><p>ganhou reconhecimento</p><p>internacional. Jackson Pollock</p><p>tornou-se conhecido pela sua forma</p><p>de pintura singular, lançando ou</p><p>gotejando de forma dramática a</p><p>tinta que escoria sobre a tela,</p><p>métodos revolucionários e</p><p>incomuns para a época.</p><p>As principais características do abstracionismo são:</p><p> Arte não representacional.</p><p> Arte subjetiva e destituída de conteúdo.</p><p> Oposição ao modelo renascentista, à arte figurativa</p><p>e/ou naturalista.</p><p> Uso de formas simples, cores e linhas.</p><p>O abstracionismo dominou a</p><p>pintura moderna e se</p><p>diversificou em duas</p><p>tendências principais: o</p><p>abstracionismo informal e o</p><p>abstracionismo geométrico. O</p><p>abstracionismo informal</p><p>expressa os sentimentos e as</p><p>ideias do artista, e este, com</p><p>total liberdade de expressão,</p><p>utiliza cores e formas de</p><p>maneira espontânea.</p><p>Diferente do informal, no</p><p>abstracionismo geométrico,</p><p>as formas e as cores são</p><p>organizadas e a base da</p><p>composição são linhas e</p><p>figuras geométricas.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>114 – ABSTRACIONISMO INFORMAL E O ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>A arte abstrata tende a suprimir toda a relação entre a realidade e o quadro,</p><p>entre as linhas e os planos, as cores e a significação que esses elementos podem</p><p>sugerir ao espírito. Quando a significação de um quadro depende</p><p>essencialmente da cor e da forma, quando o pintor rompe os últimos laços que</p><p>ligam a sua obra à realidade visível, ela passa a ser abstrata. No Abstracionismo</p><p>Sensível ou Informal predominam os sentimentos e emoções. As cores e as</p><p>formas são criadas livremente. Na Alemanha surge o movimento denominado</p><p>“Der blaue Reiter” (O Cavaleiro Azul) cujos fundadores são os Kandinsky, Franz</p><p>Marc entre outros. Uma arte abstrata, que coloca na cor e forma a sua</p><p>expressividade maior. Estes artistas se aprofundam em pesquisas cromáticas,</p><p>conseguindo variações espaciais e formais na pintura, através das tonalidades e</p><p>matizes obtidos. Eles querem um expressionismo abstrato, sensível e emotivo.</p><p>Com a forma, a cor e a linha, o artista é livre para expressar seus sentimentos</p><p>interiores, sem relacioná-los a lembrança do mundo exterior. Estes elementos da</p><p>composição devem Ter uma unidade e harmonia, tal qual uma obra musical.</p><p>Franz Marc: Pintor alemão, apaixonado pela arte dos</p><p>povos primitivos, das crianças e dos doentes mentais,</p><p>o pintor escolheu como temas favoritos os estudos</p><p>sobre animais, conheceu Kandinsky, sob a influência</p><p>deste, convenceu-se de que a essência dos seres se</p><p>revela na abstração. A admiração pelos futuristas</p><p>italianos imprimiram nova dinâmica à obra de Marc,</p><p>que passou a empregar formas e massas de cores</p><p>brilhantes próprias da pintura cubista.</p><p>Wassily Kandinsky: Pintor russo, antes do</p><p>abstracionismo participou de vários movimentos</p><p>artísticos como impressionismo também atravessou</p><p>uma curta fase fauve e expressionista. Escreveu</p><p>livros, como em 1911, Sobre o espiritual na arte, em</p><p>que procurou apontar correspondências simbólicas</p><p>entre os impulsos interiores e a linguagem das formas</p><p>e cores, e em 1926, Do ponto e da linha até a</p><p>superfície, explicação mais técnica da construção e</p><p>inventividade da sua arte. Dezenas de suas obras</p><p>foram confiscadas pelos nazistas e várias delas</p><p>expostas na mostra de “Arte Degenerada”.</p><p>Ao contrário do Abstracionismo informal, o abstracionismo geométrico registra a</p><p>racionalização que depende de análise intelectual. As formas e as cores devem</p><p>ser organizadas de tal maneira que a composição resultante seja apenas a</p><p>expressão de uma concepção geométrica. Foi um movimento artístico</p><p>influenciado pelo Cubismo e pelo Futurismo. O abstracionismo geométrico</p><p>divide-se em mais duas correntes: Suprematismo na Rússia e o Neoplasticismo</p><p>na Holanda.</p><p>Piet Mondrian: Fortemente influenciado pelas crenças Teosóficas, Mondrian</p><p>defendia a ideia de que a arte não poderia se limitar a reproduzir a natureza,</p><p>mas expressar uma experiência transcendental e a pureza de harmonia. Ou</p><p>seja, para Mondrian a arte deveria ter formas e cores puras em oposição às</p><p>linhas orgânicas da natureza, assim como é possível observar no quadro</p><p>“Composição em vermelho, preto, azul e amarelo” de 1928. Suas pinturas</p><p>geométricas abstratas não tinham centro, Mondrian defendia que as margens</p><p>da obra são tão importantes quanto o centro. Suas pinturas</p><p>OS ACONTECIMENTOS DA VIDA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Praticar a arte: Observe a cena a seguir:</p><p>Com certeza você</p><p>entendeu a história</p><p>acima apenas</p><p>olhando para os</p><p>desenhos. Agora,</p><p>procure lembrar um</p><p>acontecimento</p><p>importante da sua</p><p>vida. Crie</p><p>personagens que</p><p>representem você e</p><p>outras pessoas</p><p>envolvidas nesse</p><p>acontecimento e,</p><p>usando apenas</p><p>desenhos, conte sua</p><p>história.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>O9 – RESUMÃO: A ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>A arte na Pré-História foi</p><p>produzida, principalmente,</p><p>durante os períodos</p><p>Paleolítico e Neolítico.</p><p>Destacam-se as pinturas</p><p>rupestres e as construções</p><p>megalíticas.</p><p>Quando se fala em arte na Pré-História, estamos falando da</p><p>produção vista como artística na Pré-História, isto é, durante</p><p>os períodos Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais. Em geral,</p><p>compreende pinturas realizadas em cavernas, gravuras</p><p>esculpidas em rochas, esculturas, estatuetas etc. Para facilitar</p><p>sua compreensão a respeito do assunto, é importante</p><p>considerarmos que os três períodos citados e que são</p><p>considerados como parte da Pré-História são:</p><p> Paleolítico: período que compreende de 2.5 milhões de</p><p>anos atrás a 10.000 a.C.</p><p> Neolítico: período que se estende de 10.000 a.C. até 5.000</p><p>a.C.</p><p> Idade dos Metais: período que se estende de 5.000 a 3.500</p><p>a.C.</p><p>A arte na Pré-História manifestou-se de diferentes formas. A</p><p>intenção dessas obras é alvo de grande debate pelos</p><p>especialistas. As motivações mais comumente mencionadas</p><p>são que as populações pré-históricas faziam esses registros</p><p>como forma de:</p><p> Registrar o cotidiano apenas por registrar. Nesse caso, o</p><p>registro artístico seria no sentido “a arte pela arte”.</p><p> Registrar com fins ritualísticos de criar uma conexão do</p><p>homem com a natureza.</p><p>Outra observação importante é que as</p><p>extensões de cada período em todo o</p><p>planeta são bastante distintas. Neste texto,</p><p>optamos por colocar a datação clássica,</p><p>mas os avanços e desenvolvimentos no</p><p>estilo de vida humana foram distintos nos</p><p>diferentes locais do planeta. Sendo assim,</p><p>houve locais em que o avanço que</p><p>caracterizou as diferenças de uma era para</p><p>outra foi bastante rápido e outros em que</p><p>os avanços foram lentos.</p><p>No caso do Paleolítico, o grande destaque são as pinturas</p><p>rupestres, que são as gravuras desenhadas nas paredes de</p><p>cavernas. Os especialistas acreditam que as pinturas rupestres</p><p>tenham surgido aproximadamente há 40 mil anos em grupos</p><p>humanos que já possuíam domínio do fogo e tinham acesso a</p><p>ferramentas produzidas por meio da lascagem de pedra. Essa</p><p>arte, em geral, mostra o homem em meio a grandes grupos de</p><p>animais, representando, principalmente, cenas de caçadas,</p><p>mas também retrata outras cenas do cotidiano humano.</p><p>Os especialistas falam que a arte rupestre</p><p>utilizava materiais como terra, carvão,</p><p>sangue, flores etc. Os principais exemplos</p><p>dessa arte são encontrados na Caverna</p><p>de Chauvet e Lascaux, na França, mas</p><p>também estão em outros locais, como</p><p>Espanha, Austrália, Argentina etc. Aqui no</p><p>Brasil o grande centro de arte rupestre</p><p>fica na Serra da Capivara, no Piauí.</p><p>Não há registro somente de arte rupestre no Paleolítico, pois</p><p>existem também pequenas esculturas que foram produzidas</p><p>nesse período. Nesse caso, o grande destaque são as</p><p>estatuetas de Vênus, produzidas entre 40.000 a.C. e 10.000</p><p>a.C. Essas estatuetas conhecidas como Vênus reproduzem</p><p>sempre um corpo feminino nu com formas bastante</p><p>voluptuosas, destacando-se os seios grandes e os quadris</p><p>largos.</p><p>Essas esculturas são entendidas pelos</p><p>especialistas como um registro relacionado</p><p>com um culto à fertilidade, o qual pode estar</p><p>associado como uma divindade conhecida</p><p>como Deusa Mãe. A estatueta Vênus mais</p><p>conhecida é a Vênus de Willendorf,</p><p>localizada na Áustria e que tem</p><p>aproximadamente 25 mil anos de existência.</p><p>O período Neolítico apresenta grandes transformações e</p><p>avanços em relação ao Paleolítico – embora de modo não</p><p>uniforme. Esses avanços podem ser destacados,</p><p>principalmente, pela sedentarização do homem por meio do</p><p>domínio das técnicas agrícolas e da domesticação dos animais.</p><p>Isso permitiu que o homem</p><p>desenvolvesse novas ferramentas,</p><p>que trouxeram melhoria para a sua</p><p>vida. Um dos grandes avanços do</p><p>Neolítico está relacionado com as</p><p>construções, uma vez que pouco a</p><p>pouco o homem foi desenvolvendo</p><p>habilidades arquitetônicas.</p><p>Esses avanços refletiram-se diretamente na construção dos</p><p>monumentos megalíticos, isto é, enormes complexos feitos por</p><p>um amontoado de grandes rochas. Esses monumentos são</p><p>encontrados em diferentes partes do mundo e estão diretamente</p><p>relacionados com a necessidade do homem de criar registros em</p><p>homenagem aos seus antepassados.</p><p>Podem também ter relação com a</p><p>marcação do tempo ou com a</p><p>observação dos astros. As</p><p>estruturas megalíticas mais</p><p>conhecidas são Stonehenge, na</p><p>Inglaterra, e o Cromeleque dos</p><p>Almendres, localizado em Portugal.</p><p>Apesar disso, já foram localizadas</p><p>estruturas do tipo em diferentes</p><p>locais, como Irlanda, Itália, Egito,</p><p>Turquia etc.</p><p>No caso do Brasil,</p><p>existem algumas</p><p>produções de arte pré-</p><p>histórica localizadas em</p><p>alguns estados, como</p><p>Piauí, Paraíba, Mato</p><p>Grosso e Santa Catarina.</p><p>O grande destaque são as</p><p>pinturas rupestres</p><p>encontradas na Serra da</p><p>Capivara, no estado do</p><p>Piauí, que abriga mais de</p><p>100 pinturas rupestres</p><p>que retratam cenas de</p><p>caça, guerra, sexo etc.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>10 – A ARTE DA MESOPOTÂMIA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Veja as figuras a seguir:</p><p>As figuras mostram o estandarte de Ur, espécie de</p><p>história em quadrinhos da Antiguidade. A primeira</p><p>mostra uma cena de guerra e a segunda, uma cena</p><p>de paz, a preparação do banquete da vitória. O</p><p>estandarte de Ur foi feito pelos sumérios, povo que</p><p>habitou a Mesopotâmia por volta de 3.200 e 2.900</p><p>a.C. A Mesopotâmia é a região compreendida entre</p><p>os rios Tigre e Eufrates.</p><p>Os sumérios criaram a</p><p>escrita cuneiforme e</p><p>edificaram zigurates que</p><p>são construções em</p><p>forma de pirâmide com</p><p>diversos andares, no</p><p>topo dessas construções</p><p>tinha um templo cujo</p><p>acesso era feito por</p><p>escadarias.</p><p>Muitos foram os povos que habitaram a</p><p>Mesopotâmia: sumérios, acádios, assírios,</p><p>babilônicos, hebreus, caldeus. Por ser um lugar de</p><p>terras muito férteis, esses povos vieram para a</p><p>Mesopotâmia em busca de um bom lugar para</p><p>morar, e cada um trouxe seus costumes, sua cultura,</p><p>sua religião, sua hierarquia social e sua política.</p><p>Muitas vezes aconteciam guerras entre eles pelo</p><p>domínio da terra. Além das criações das escritas e</p><p>das construções, os sumérios costumavam</p><p>representar seu cotidiano em paredes, placas de</p><p>pedras ou argila, chamadas de estelas.</p><p>Também a escultura nos mostra um pouco da arte na</p><p>Mesopotâmia:</p><p>A arte mesopotâmica muito nos ensina sobre os povos</p><p>que viveram na região. Da arquitetura pouco nos</p><p>restou devido à dificuldade de se encontrar pedras na</p><p>região, as construções eram feitas em tijolos</p><p>preparados com argila crua e secados ao sol. Dessa</p><p>forma, além de serem muito frágeis havia muitas</p><p>guerras de conquistas por outros povos e sempre havia</p><p>destruições. As ruínas da cidade de Persépolis são um</p><p>dos poucos exemplares que nos restam.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>11 – EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO: ARTE PRÉ-HISTÓRIA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>1. A pintura rupestre a seguir, que é um patrimônio</p><p>cultural brasileiro, expressa:</p><p>a) O conflito entre os povos indígenas</p><p>representam</p><p>linhas pretas horizontais e verticais em fundo branco, as quais formavam</p><p>quadrados e retângulos onde acrescentavam, geralmente, cores primarias.</p><p>Essas linhas retas verticais e horizontais sugeriam, conforme Mondrian, a</p><p>calma e a forma surgida de duas forças opostas. Ligadas a formas simples e</p><p>cores puras, desejava que sua arte exprimisse as leis objetivas do universo.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>115 – CONHECENDO O ARTISTA: WASSILY KANDINSKY E A MÚSICA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Ao longo da história, diversos</p><p>artistas têm sido inspirados</p><p>pela música, e muitos fazem</p><p>referência a ela em seu</p><p>trabalho. O artista russo</p><p>Wassily Kandinsky, por</p><p>exemplo, queria transmitir a</p><p>complexidade da música</p><p>clássica na tela.</p><p>Disse ele: “Linhas selvagens,</p><p>quase loucas, se esboçavam na</p><p>minha frente”, ao assistir uma</p><p>montagem da ópera Lohengrin</p><p>de Wagner. Enquanto</p><p>desenham, muitos artistas têm</p><p>a música como trilha sonora</p><p>para suas criações. Com este</p><p>momento criativo o artista</p><p>trabalha a forma como vemos</p><p>um som. Portanto, a música</p><p>torna-se o foco principal da</p><p>obra de arte. Ritmo, harmonia</p><p>e textura são alguns dos</p><p>elementos que Kandinsky</p><p>compartilha em suas</p><p>diferentes formas de arte.</p><p>Wassily Kandinsky foi inspirado</p><p>pela música do compositor</p><p>Arnold Schönberg. As formas,</p><p>linhas e cores de suas pinturas</p><p>incorporam a sensação das</p><p>emoções primárias por meio</p><p>de formas abstratas. Ele</p><p>desejava encontrar um</p><p>equivalente visual à música de</p><p>Schönberg.</p><p>Praticar a arte – Transformando o som em</p><p>visão: Siga as orientações a seguir para você</p><p>experimentar o processo criativo e a poética de</p><p>Wassily Kandinsky:</p><p>1. Emende algumas folhas de papel</p><p>cenário na parede ou no chão de</p><p>forma que a área para desenhar seja</p><p>grande.</p><p>2. Use apenas um único instrumento de</p><p>desenho para este exercício, pode ser</p><p>o lápis macio ou um bastão de carvão.</p><p>Experimente desenhar usando lápis</p><p>de marcenaria.</p><p>3. Agora escolha uma música como</p><p>trilha sonora, de preferência</p><p>instrumental, para que a letra não o</p><p>disperse nem o leve a fazer uma</p><p>interpretação literal da música.</p><p>4. Deixe-se envolver pela música e tente</p><p>transmitir suas qualidades sobre o</p><p>papel. O objetivo desta atividade é</p><p>deixar-se levar pelo som e explorar o</p><p>desenho abstrato.</p><p>5. O ritmo da música também pode ditar</p><p>a sua postura e o movimento da sua</p><p>mão. É importante não julgar o</p><p>desenho, as linhas devem se mover de</p><p>maneira semelhante ao tempo da</p><p>música. Este pode ser considerado um</p><p>exercício de “Performance”.</p><p>6. Se desejar, ao escolher sua música, e</p><p>orientar sua mente e corpo para o</p><p>trabalho, faça a atividade em menor</p><p>escala no espaço ao lado para você</p><p>não se sentir muito tímido.</p><p>7. Registre sua obra com uma foto.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>116 – O ABSTRACIONISMO BRASILEIRO E SEUS ARTISTAS. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>A proposta das vanguardas despertou e inaugurou novas formas estéticas, as quais atravessaram fronteiras, de forma que no Brasil influenciaram a estética</p><p>modernista, a partir da década de 40. No Brasil o abstracionismo (Arte Abstrata) foi ganhando adeptos através de informações que chegavam do estrangeiro e</p><p>depois com a abertura de museus e com a realização das primeiras bienais (1951 e 1953) e pela influência de artistas e críticos de arte, como Max Bill, Maldonado e</p><p>Romero Brest. Em 1950, o pintor Samson Flexor criou o atelier Abstração, em São Paulo, destinado ao ensino e difusão das artes plásticas dentro da linha do</p><p>abstracionismo. Os artistas abstratos brasileiros filiaram-se a diferentes facções dessa escola. Entre os “expressionistas abstratos” é preciso citar Yolanda Mohaly,</p><p>Tomás lanelli e Manabu Mabe. Entre os neoconcretistas, destacam-se Ligia Clark, Aluísio Carvão e Ligia Pape. Antônio Bandeira, abstrato com recordações da</p><p>realidade visível, foi grande destaque no exterior.</p><p>Foi uma pintora e</p><p>desenhista húngara</p><p>naturalizada brasileira.</p><p>Inicialmente figurativa e</p><p>expressionista, Mohalyi</p><p>evoluiu, nos anos 1950,</p><p>gradualmente para a</p><p>abstração expressiva que</p><p>caracterizou sua</p><p>produção nos anos 1960</p><p>e 70.</p><p>Pintor, gravador,</p><p>aquarelista e desenhista.</p><p>Começa a trabalhar</p><p>como aprendiz em uma</p><p>empresa de desenho</p><p>publicitário, a Companhia</p><p>de Anúncios em Bondes,</p><p>A partir de 1957, dedica-</p><p>se à pintura, e, no ano</p><p>seguinte, integra o Grupo</p><p>Guanabara, participando</p><p>de suas mostras</p><p>coletivas.</p><p>Em sua atividade de</p><p>pintor, Manabu Mabe</p><p>não agia como um</p><p>técnico, mas antes de</p><p>tudo, como um animal.</p><p>Não se guiava pelas</p><p>regras conscientes, mas</p><p>pelo instinto. Não</p><p>analisava, apenas dava</p><p>largas à sua intuição,</p><p>deixando que esta fluísse</p><p>normalmente e este é o</p><p>ponto em que se</p><p>distinguia dos demais.</p><p>Seus primeiros quadros</p><p>foram criados entre os</p><p>anos de 1954 e 1958,</p><p>quando já havia</p><p>retornado de Paris. Neste</p><p>período ela publicou</p><p>“Superfícies Modulares”</p><p>e “Contra Relevos”. Estes</p><p>trabalhos mudaram o</p><p>sentido de ver um</p><p>quadro, que até então</p><p>era bastante prático, isto</p><p>é, não saiam de um</p><p>mesmo padrão.</p><p>A semente da</p><p>criatividade desabrocha</p><p>nos trabalhos da artista</p><p>com sensibilidade e</p><p>humor. Eles não foram</p><p>criados para serem</p><p>consumidos</p><p>apressadamente, sem</p><p>reflexão: o modo como</p><p>são vivenciados pelo</p><p>espectador é que</p><p>constitui a obra. A artista</p><p>não se prende aos</p><p>mesmos suportes ou</p><p>procedimentos, seu</p><p>trabalho é sempre</p><p>inovador e enfrenta</p><p>inúmeras questões.</p><p>O quadro não parece</p><p>significar para ele uma</p><p>realidade autônoma,</p><p>uma estrutura que possui</p><p>suas próprias leis, algo</p><p>que se constrói com</p><p>elementos específicos. A</p><p>pintura é um estado de</p><p>alma que ele extroverte</p><p>aqui e ali, sem outro</p><p>objetivo que o de</p><p>comunicar um</p><p>sentimento, uma</p><p>emoção, uma lembrança.</p><p>Alfredo Volpi foi um</p><p>pintor ítalo-brasileiro</p><p>considerado pela crítica</p><p>como um dos artistas</p><p>mais importantes da</p><p>segunda geração do</p><p>modernismo. Uma das</p><p>características de suas</p><p>obras são as</p><p>bandeirinhas e os</p><p>casarios. Começou a</p><p>pintar em 1911,</p><p>executando murais</p><p>decorativ os.</p><p>Deu-se em sua pintura</p><p>como que uma explosão</p><p>da cor a partir dos fundos</p><p>negros em que</p><p>geralmente se resolvia,</p><p>embora a opulenta</p><p>textura permanecesse</p><p>como característica</p><p>principal de seus</p><p>quadros.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>117 – O DADAÍSMO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Muitos artistas plásticos e escritores que</p><p>eram contra a participação de seus países na</p><p>Primeira Guerra Mundial (1914-1918) se</p><p>refugiaram em Zurique, na Suíça, e criaram</p><p>em 1915 um movimento literário que</p><p>propunha divulgar suas decepções diante da</p><p>passividade das instituições em relação à</p><p>guerra. Um desses artistas, o poeta Tristan</p><p>Tzara, para escolher um nome ao movimento</p><p>abriu aleatoriamente um dicionário e colocou</p><p>o dedo sobre a palavra “dada”, que em</p><p>francês significa “cavalo de brinquedo”. A</p><p>partir daí o movimento ficou conhecido como</p><p>Dadá ou Dadaísmo. Com essa atitude Tzara</p><p>quis mostrar que tanto o nome quanto a</p><p>própria arte do movimento não faziam mais</p><p>sentido num mundo irracional que estava</p><p>sendo devastado pela guerra. Tzara e seus</p><p>contemporâneos, indignados com a falta de</p><p>lógica dos acontecimentos políticos e sociais</p><p>da época, criaram um estilo de arte</p><p>considerado vazio de significado, pois era</p><p>dessa forma que eles consideravam o</p><p>mundo. Os dadaístas não se preocupam em</p><p>momento algum em formular uma teoria que</p><p>explicasse o pensamento do grupo, e só em</p><p>1918, quase três anos após o início das suas</p><p>atividades, Tzara escreveu um manifesto</p><p>sobre o Dadaísmo.</p><p>Essa proposta de arte era irreverente e</p><p>espontânea, pautada</p><p>e os</p><p>europeus durante o processo de colonização</p><p>do Brasil.</p><p>b) A organização social e política de um povo</p><p>indígena e a hierarquia entre seus membros.</p><p>c) Aspectos da vida cotidiana de grupos que</p><p>viveram durante a chamada pré-história do</p><p>Brasil. *</p><p>d) Os rituais que envolvem sacrifícios de grandes</p><p>dinossauros atualmente extintos.</p><p>2. Gravuras e pinturas são duas</p><p>modalidades da prática</p><p>gráfica rupestre, feitas com</p><p>recursos técnicos diferentes.</p><p>Existem vastas áreas nas</p><p>quais há dominância de uma</p><p>ou outra técnica no Brasil, o</p><p>que não impede que ambas</p><p>coexistam no mesmo espaço.</p><p>Mas em todas as regiões há</p><p>mãos, pés, antropomorfos e</p><p>zoomorfos.</p><p>Os grafismos realizados em blocos ou paredes</p><p>foram gravados por meio de diversos recursos:</p><p>picoteamento, entalhes e raspados. Nas figuras</p><p>que representam a arte da pré-história brasileira</p><p>e estão localizadas no sítio arqueológico da Serra</p><p>da Capivara, estado do Piauí, e, com base no</p><p>texto, identificam-se:</p><p>a) Imagens do cotidiano que sugerem caçadas,</p><p>danças, manifestações rituais. *</p><p>b) Cenas nas quais prevalece o grafismo</p><p>entalhado em superfícies previamente polidas.</p><p>c) Aspectos recentes, cujo procedimento de</p><p>datação indica o recuo das cronologias da</p><p>prática pré-histórica.</p><p>d) Situações ilusórias na reconstituição da pré-</p><p>história, pois se localizam em ambientes</p><p>degradados.</p><p>e) Grafismos rupestres que comprovam que</p><p>foram realizados por pessoas com</p><p>sensibilidade estética.</p><p>3. O Geopark Araripe (Nova Olinda-CE) guarda</p><p>resquícios de uma importante tribo pré-</p><p>histórica que habitou no sul do Ceará. Os Cariris</p><p>deixaram diversas marcas da sua passagem pelo</p><p>Ceará e constituem importante fonte de</p><p>estudos das tribos antigas. Grupos que</p><p>habitaram o Piauí, Minas Gerais e norte do País,</p><p>também deixaram suas marcas. Quanto aos</p><p>estilos dessa pintura, destacam-se dois estilos</p><p>básicos:</p><p>a) A geométrica e a naturalista. *</p><p>b) A funcional e a estética.</p><p>c) A indígena e a africana.</p><p>d) A religiosa e a secular.</p><p>e) A pintura e a escultura.</p><p>4. O período conhecido como “Pedra Lascada”</p><p>guardou impressões de como poderia ter sido as</p><p>expressões artísticas dos povos que viveram</p><p>nessa época (Como na imagem da mão em</p><p>negativo). A arte produzida durante o</p><p>Paleolítico é chamada de:</p><p>a) Funcional</p><p>b) Expressiva</p><p>c) Religiosa</p><p>d) Naturalista*</p><p>e) Abstrata</p><p>5. Não se sabe, com exatidão, as razões para que o</p><p>homem primitivo fizesse desenhos nas paredes</p><p>das cavernas. Um das teorias mais aceitas sobre</p><p>tais razões é que:</p><p>a) Havia necessidade de decorar suas casas, já</p><p>que eles moravam nessas cavernas.</p><p>b) Possa ser um código linguístico complexo,</p><p>ainda não traduzido pelo pesquisador</p><p>moderno.</p><p>c) Podem ser expressões de arte popular,</p><p>semelhante ao praticado por artistas</p><p>modernos de arte urbana.</p><p>d) Possa ser trabalho de adolescentes pré-</p><p>históricos, estudando as primeiras técnicas</p><p>de desenho.</p><p>e) Tenham sido utilizadas em rituais religiosos</p><p>ou de caça, ou ainda gravação de cenas</p><p>cotidianas.*</p><p>6. O neolítico se caracterizou pela produção de</p><p>armas e utensílios afiando-se as pedras ao invés</p><p>de quebra-las. Daí o termo pedra polida. Não é,</p><p>porém, uma característica desse período:</p><p>a) Fixação das comunidades, antes nômades.</p><p>b) Divisão do trabalho.</p><p>c) Construção dos primeiros templos religiosos,</p><p>pirâmides e mausoléus.*</p><p>d) Criação de animais.</p><p>e) Surgimento da cerâmica e tecelagem.</p><p>7. Em relação ao que chamamos de arte, no</p><p>período neolítico, temos como principal</p><p>característica:</p><p>a) A busca pela apreensão do movimento e</p><p>descoberta dos metais.*</p><p>b) Desenhos detalhados com muitas cores.</p><p>c) Surgimento de uma escrita rudimentar</p><p>conhecida como hieróglifos.</p><p>d) Traços fortes e vigorosos, representando os</p><p>animais que temiam.</p><p>e) Confecção de estatuetas como a “Vênus de</p><p>Willendorf”.</p><p>8. Temos dois exemplos de esculturas pré-</p><p>históricas. Uma estatueta da idade do metal,</p><p>uma estatueta de 11 cm encontrada na Áustria,</p><p>em 1908, pelo arqueólogo Josef Szombathy. Esta</p><p>última é famosa entre os estudiosos e ficou</p><p>conhecida como:</p><p>a) Vênus de Milo.</p><p>b) Vênus de Willendorf.*</p><p>c) Gordinha pré-histórica.</p><p>d) Ártemis de Milo.</p><p>e) Ártemis de Willendorf.</p><p>9. Em várias grutas pré-históricas, ricamente</p><p>decoradas, foram encontradas pinturas</p><p>retratando cenas de caça, ou animais como o</p><p>cavalo e o bisão. Assim é a arte rupestre</p><p>comumente feita sobre a pedra que pode</p><p>também ser encontrada em incisões em ossos e</p><p>madeira. As pinturas e as incisões rupestres</p><p>surgiram no período:</p><p>a) Glacial.</p><p>b) Paleolítico.*</p><p>c) Mesolítico.</p><p>d) Neolítico.</p><p>10. A imagem abaixo</p><p>mostra os</p><p>vestígios do</p><p>monumento de</p><p>Stonehenge,</p><p>localizado nas</p><p>imediações do</p><p>município inglês</p><p>de Wiltshire:</p><p>Sobre o Stonehenge, podemos afirmar que:</p><p>a) É formado apenas por menires, sem nenhum</p><p>trílito.</p><p>b) É formado por menires e trílitos.*</p><p>c) É um círculo de menires.</p><p>d) É uma construção datada do século I a.C.</p><p>e) É uma construção datada do século III d.C.</p><p>11. A religiosidade é um item de bastante</p><p>relevância no estudo da arte na pré-história.</p><p>Que alternativa abaixo marca CORRETAMENTE</p><p>fatos que atestam esta realidade?</p><p>a) As pinturas serviam de decoração das</p><p>cavernas para os deuses.</p><p>b) Os homens pintavam sobre um forte caráter</p><p>ritualístico.*</p><p>c) Era sim parte de um processo de magia para</p><p>interferir na captura de pessoas.</p><p>d) Havia-se a intenção imediata do artista em</p><p>criar uma arte decorativa e religiosa.</p><p>12. A técnica bastante usada pelos artistas pré-</p><p>históricos através de pó colorido soprado por</p><p>um canudo denomina-se:</p><p>a) Cerca Grande.</p><p>b) Mãos grandes.</p><p>c) Mãos em negativo.*</p><p>d) Várzea Grande.</p><p>13. Eram usados como pigmentos na arte pré-</p><p>histórica:</p><p>a) Tinta guache e Sangue de animais.</p><p>b) Cera e Sumo de flores.</p><p>c) Sangue e carvão.</p><p>d) Pedras e giz.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>12 - EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO: ARTE MESOPOTÂMICA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>1. Quais os principais povos da Antiguidade</p><p>habitaram a região da Mesopotâmia?</p><p>a) Egípcios, gregos, romanos e hunos.</p><p>b) Babilônicos, assírios, sumérios, caldeus,</p><p>amoritas e acádios.*</p><p>c) Visigodos, burgúndios, ostrogodos e</p><p>vândalos.</p><p>d) Hebreus, hititas e egípcios.</p><p>2. As figuras abaixo mostram uma espécie de</p><p>história em quadrinhos da antiguidade. A 1ª</p><p>mostra uma cena de guerra e a 2ª uma de paz.</p><p>Estas figuras representam um tipo de arte da</p><p>cultura:</p><p>a) Grega.</p><p>b) Mesopotâmia.*</p><p>c) Egípcia.</p><p>d) Romana.</p><p>3. Os sumérios, povo antigo que</p><p>habitou a Mesopotâmia,</p><p>destacaram-se na construção</p><p>de zigurates. O que eram estes</p><p>zigurates?</p><p>a) Palácios onde viviam os reis e toda nobreza do</p><p>povo sumério.</p><p>b) Canais de irrigação construídos nas margens</p><p>dos rios Tigre e Eufrates.</p><p>c) Construções em formato de pirâmides, que</p><p>eram usadas como locais de armazenagem de</p><p>gêneros agrícolas e também como templos</p><p>religiosos.*</p><p>d) Torres de pedra construídas para proteger as</p><p>cidades sumérias.</p><p>4. Pintura e escultura mesopotâmica mostram:</p><p>a) Emoção e religiosidade.</p><p>b) Simetria e cores neutras.</p><p>c) Ação e religiosidade.</p><p>d) Rigidez, pobre e de baixo</p><p>relevo.*</p><p>e) Dramaticidade e movimento.</p><p>5. Um dos povos que habitaram a Mesopotâmia</p><p>na Antiguidade foram os Assírios. Qual das</p><p>alternativas abaixo aponta características deste</p><p>povo?</p><p>a) Tinha na guerra sua principal atividade.</p><p>Agiam de forma extremamente cruel nas</p><p>guerras e impunham castigos severos aos</p><p>derrotados.*</p><p>b) Gostavam muito de arte e, portanto,</p><p>destacaram-se pela construção de escolas de</p><p>arte por toda Mesopotâmia.</p><p>c) Eram excelentes comerciantes, mantendo</p><p>relações mercantis com gregos, egípcios e</p><p>hebreus.</p><p>d) Buscava de forma pacífica unir todos os</p><p>povos da Mesopotâmia em prol de melhores</p><p>condições de vida para todos.</p><p>6. A região da Mesopotâmia ocupa lugar</p><p>central</p><p>na história da humanidade. Na Antiguidade, foi</p><p>berço da civilização sumeriana devido ao fato</p><p>de:</p><p>a) Ser ponto de confluência de rotas comerciais</p><p>de povos de diversas culturas.</p><p>b) Ter um subsolo rico em minérios,</p><p>possibilitando o salto tecnológico da idade da</p><p>pedra para a idade dos metais.</p><p>c) Apresentar um relevo peculiar e favorável ao</p><p>isolamento necessário para o crescimento</p><p>socioeconômico.</p><p>d) Possuir uma área agricultável extensa,</p><p>favorecida pelos rios Tigre e Eufrates.*</p><p>e) Abrigar um sistema hidrográfico ideal para a</p><p>locomoção de pessoas e apropriado para</p><p>desenvolvimento comercial.</p><p>7. A escrita cuneiforme dos mesopotâmios,</p><p>utilizada principalmente em seus documentos</p><p>religiosos e civis, era:</p><p>a) Semelhante em seu desenho à escrita dos</p><p>egípcios.</p><p>b) Composta exclusivamente de sinais lineares e</p><p>traços verticais.</p><p>c) Uma representação figurada evocando a</p><p>coisa ou o ser.*</p><p>d) Baseada em agrupamentos de letras</p><p>formando sílabas.</p><p>e) Uma tentativa de representar os fonemas</p><p>por meio de sinais.</p><p>8. Escolha a alternativa que define o que é uma</p><p>“estela mesopotâmica”:</p><p>a) Trata-se de um monumento comemorativo</p><p>que se levanta sobre o solo à semelhança de</p><p>um pedestal ou de uma lápide.</p><p>b) Na estela, alguns povos da antiguidade</p><p>costumavam escrever símbolos, sinais, figuras</p><p>ou textos que explicavam a razão da</p><p>construção.</p><p>c) A Estela de Mesa (igualmente conhecida como</p><p>Pedra Moabita), a Estela de Mernepta (Estela</p><p>de Israel) e as estelas cântabras são alguns</p><p>exemplos deste tipo de monumentos.</p><p>d) Todas as alternativas estão corretas.*</p><p>9. O que era o Código de Hamurabi, criado na</p><p>Babilônia?</p><p>a) Conjunto de leis que organizava o comércio</p><p>na região da Mesopotâmia.</p><p>b) Conjunto de leis e regras sociais criadas pelos</p><p>assírios, cujo objetivo era educar a população</p><p>mesopotâmica.</p><p>c) Conjunto de leis criado pelo rei Hamurabi que</p><p>definia punições severas a quem cometesse</p><p>crimes. Tinha como base a lei de talião: “olho</p><p>por olho, dente por dente”. *</p><p>d) Conjunto de leis criado por Nabucodonosor II,</p><p>que tinha como objetivo principal cobrar</p><p>impostos da população e punir os</p><p>sonegadores.</p><p>10. As sociedades da Antiguidade Oriental tiveram</p><p>práticas sociais com influências marcantes das</p><p>religiões e inventaram outras formas de</p><p>conhecer o mundo. Na Mesopotâmia,</p><p>ocorreu/ocorreram:</p><p>a) O predomínio de castas sacerdotais poderosas,</p><p>mas que criticavam o poder existente e</p><p>combatiam as superstições.</p><p>b) Expressões artísticas pouco originais,</p><p>direcionadas só para admiração dos deuses e</p><p>das forças da natureza.</p><p>c) O uso da escrita cuneiforme, a descoberta do</p><p>uso da raiz quadrada e a crença na ação de</p><p>espíritos malignos causadores de doenças.*</p><p>d) A crença em deuses antropomórficos,</p><p>oniscientes e eternos que não eram adorados</p><p>em templos.</p><p>11. Se um arquiteto constrói uma casa para alguém,</p><p>porém não a faz sólida, resultando daí que a</p><p>casa venha a ruir e matar o proprietário, este</p><p>arquiteto é passível de morte. – “Se, ao</p><p>desmoronar, ela mata o filho do proprietário,</p><p>matar-se-á o filho deste arquiteto." O preceito</p><p>legal anterior pertence ao seguinte Código:</p><p>a) Corpus Juris Civilis.</p><p>b) Código de Hamurabi.</p><p>c) Código de Direito Canônico.</p><p>d) Código Napoleônico.</p><p>12. Foram os povos que habitavam a Mesopotâmia</p><p>que desenvolveram uma das mais antigas</p><p>formas de escrita, usada para registrar seus</p><p>bens e as transações comerciais. Sobre a escrita</p><p>desenvolvida por esses povos, é CORRETO</p><p>afirmar:</p><p>a) A escrita foi desenvolvida na região pelos medos,</p><p>sendo utilizada também por outros povos.</p><p>b) Os escribas usavam um estilete para desenhar as</p><p>letras nas tábuas de madeira.</p><p>c) A escrita mesopotâmica foi chamada de</p><p>cuneiforme porque era feita de sinais que</p><p>tinham a forma de cunha, e os escribas usavam</p><p>um estilete para desenhar as letras nas tábuas de</p><p>argila.*</p><p>d) A escrita cuneiforme, inicialmente, representava</p><p>sons, como na nossa voz e eram escritas em</p><p>tecidos.</p><p>e) Os mesopotâmios não sabiam utilizar a escrita.</p><p>13. A Mesopotâmia é considerada o berço da</p><p>civilização por que:</p><p>a) Foi a primeira civilização que descobriu</p><p>instrumentos importantes para o advento da</p><p>medicina.</p><p>b) Foi a primeira civilização a praticar a agricultura,</p><p>o principal produto era a cana de açúcar.</p><p>c) Foi a primeira civilização da História, era</p><p>constituída de povos nômades que viajavam em</p><p>busca de alimento.</p><p>d) Foi a primeira civilização a praticar a agricultura,</p><p>o principal produto era o café.</p><p>e) Foi a primeira civilização sedentária, e isso</p><p>permitiu o surgimento das cidades, foi também</p><p>primeira a utilizar o sistema de escrita,</p><p>matemática e astronomia.*</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>13 – A ARTE NO EGITO – INTRODUÇÃO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Mas outros povos também</p><p>se desenvolviam ao mesmo</p><p>tempo em que os povos</p><p>que habitavam a</p><p>Mesopotâmia. Observe a</p><p>imagem ao lado:</p><p>Olhando a foto vemos as pirâmides do Egito. Até</p><p>hoje elas e toda a história do Egito com todos os</p><p>seus mistérios nos encantam. A cultura egípcia se</p><p>desenvolveu as margens do rio Nilo, na mesma</p><p>época em que os povos da Mesopotâmia se</p><p>desenvolviam na região entre os rios Tigre e</p><p>Eufrates. Observe, no mapa, a localização dos rios</p><p>Tigre e Eufrates, na cultura mesopotâmica e o rio</p><p>Nilo, na cultura egípcia.</p><p>Através de pinturas,</p><p>relevos e anotações</p><p>existentes nas paredes</p><p>das ruínas de palácios,</p><p>túmulos, como as</p><p>pirâmides, hipogeus e</p><p>mastabas e templos</p><p>conhecemos a história</p><p>do Egito.</p><p>Os pequenos desenhos que</p><p>aparecem ao redor das pessoas</p><p>são as escritas egípcias. A esses</p><p>caracteres dá-se o nome de</p><p>hieróglifos. Dentre os povos da</p><p>Antiguidade, o egípcio foi um dos</p><p>mais desenvolvidos. Conhecia a</p><p>matemática, astronomia,</p><p>medicina, artes etc. Era</p><p>socialmente organizado em faraó,</p><p>considerado um deus, com</p><p>poderes totais, sacerdotes,</p><p>escribas, nobres, militares,</p><p>artesãos, camponeses e escravos.</p><p>Os egípcios eram extremamente</p><p>vaidosos, com conhecimento</p><p>profundo de cosmética. Tanto</p><p>homens quanto mulheres usavam</p><p>maquiagem e tinham cuidados com</p><p>o corpo e o cabelo. Eles dominavam</p><p>também as técnicas da ourivesaria e</p><p>produziam uma grande quantidade</p><p>de joias.</p><p>A arquitetura egípcia apresenta</p><p>proporções grandiosas. Nobres,</p><p>sacerdotes e faraós moravam</p><p>em palácios extremamente</p><p>luxuosos, mas a motivação</p><p>maior para a arte e a</p><p>arquitetura egípcia sempre foi a</p><p>religião.</p><p>Os egípcios eram</p><p>politeístas, esculpiam</p><p>imagens dos mais</p><p>variados deuses. E,</p><p>em homenagem a</p><p>esses deuses,</p><p>construíam templos</p><p>monumentais.</p><p>Eles acreditavam que continuariam a viver em</p><p>outro lugar depois da morte e, para isso, se</p><p>preparavam durante toda a vida. Os mais ricos</p><p>principalmente o faraó, construíam seus</p><p>próprios túmulos, como as pirâmides, as</p><p>mastabas e os hipogeus – labirintos</p><p>subterrâneos que escondiam ao máximo de</p><p>ladrões e saqueadores os objetos com os quais</p><p>o morto era enterrado. Havia também a</p><p>preparação dos enxovais funerários: objetos de</p><p>uso pessoal, joias, dinheiro, alimentos,</p><p>perfumes, vasos, estatuas, pois achavam que</p><p>na nova vida tudo isso lhes seria necessário.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>14 – A PINTURA EGÍPCIA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>A pintura egípcia apresenta</p><p>características muito</p><p>marcantes. Em relação às</p><p>cores, por exemplo,</p><p>predominam os tons</p><p>avermelhados semelhantes à</p><p>terra, o marrom, o preto e o</p><p>branco. Quanto ao desenho, a</p><p>lei da frontalidade aparece</p><p>em quase todas as pinturas.</p><p>Chamamos de lei da</p><p>frontalidade o hábito de se</p><p>desenhar os olhos e os ombros</p><p>das pessoas sempre de frente</p><p>para o observador, mesmo</p><p>que os pés e a cabeça estejam</p><p>de perfil. A preocupação era</p><p>mostrar cada parte do corpo</p><p>pelo ângulo mais</p><p>representativo.</p><p>Além de ser feita nas paredes, a pintura também era</p><p>realizada sobre uma folha de papiro (tipo de papel</p><p>usado pelos egípcios proveniente da planta com o</p><p>mesmo nome).</p><p>As esculturas possuem lugar de</p><p>destaque na arte egípcia. Elas</p><p>mostram faraós, rainhas, deuses,</p><p>escribas e todo o tipo de pessoa</p><p>sempre com rigidez na posição do</p><p>corpo e feição do rosto, e os</p><p>homens, com a cor da pele mais</p><p>escura, aparecendo sempre maiores</p><p>que as mulheres.</p><p>Há esculturas de todos os tamanhos feitas em</p><p>madeira, pedra, ouro e bronze.</p><p>A escultura egípcia antiga procurava representar os</p><p>deuses e os faraós para capacitar a população a vê-</p><p>los em suas formas físicas. Ela estava intimamente</p><p>ligada à arquitetura, que, por sua vez, voltava-se</p><p>para a construção de templos e de tumbas. As</p><p>paredes desses lugares eram revestidas com gesso e</p><p>entalhadas – um método mais fácil do que esculpir</p><p>na pedra. Nelas também se colocavam estátuas de</p><p>deuses, do falecido rei ou rainha, de funcionários</p><p>públicos, escribas e outros grupos. Além disso,</p><p>retratavam-se objetos menores de uso doméstico e</p><p>diário. As cenas das paredes das primeiras tumbas</p><p>egípcias apresentam atividades como caça, pesca e</p><p>ambientes agrícolas; atividades artísticas e</p><p>comerciais; tarefas domésticas etc. Tais relevos</p><p>mostram uma crença confiante no futuro como uma</p><p>espécie de extensão da vida presente.</p><p>Dentro da história da</p><p>arte é possível</p><p>considerar que a arte</p><p>produzida até os dias</p><p>atuais é fruto de</p><p>ensinamentos e</p><p>influencias de produções</p><p>artísticas que foram</p><p>passadas de geração em</p><p>geração.</p><p>Nessa perspectiva é possível dizer que somos todos</p><p>alunos dos gregos e os gregos, por sua vez, foram</p><p>alunos dos egípcios. Por esse motivo, a importância da</p><p>arte egípcia para as manifestações artísticas que viriam</p><p>depois deles.</p><p>A arte egípcia estava inteiramente ligada à religião,</p><p>sobretudo com a vida após a morte. Os túmulos dos</p><p>grandes faraós, geralmente Pirâmides, eram</p><p>solenemente ornamentados com desenhos, pinturas,</p><p>esculturas, além de baixos e altos relevos. Todo este</p><p>cuidado servia para “ajudar” a alma a sobreviver após a</p><p>existência terrena. Assim as imagens encontradas nas</p><p>tumbas egípcias estavam ligadas com a ideia de</p><p>propiciar, à alma, ajudantes que o orientassem ou</p><p>encaminhassem a outra vida. No entanto, esse rico</p><p>acervo de imagens divide conosco um retrato do</p><p>cotidiano dos antigos egípcios.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>15 – CRIANDO HIERÓGLIFOS E SEGREDOS. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Praticar a arte: Os egípcios e os povos da</p><p>Mesopotâmia criaram diferentes tipos de escrita. Na</p><p>tabela a seguir, invente um símbolo para cada letra</p><p>do nosso alfabeto. Depois, utilizando os símbolos</p><p>criados por você, escreva e mande uma mensagem</p><p>que será entendida por um colega a quem você</p><p>revelou o segredo.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>16 – CRIANDO HISTÓRIAS EM QUADRINHOS. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Praticar arte: A história em quadrinhos faz parte do dia a dia de milhares de pessoas. Tanto crianças quanto jovens e adultos conhecem e gostam dessa forma de</p><p>literatura, que une sequência de imagens e textos e apresentam histórias e personagens dos mais variados tipos: super-heróis, monstros, animais com sentimento</p><p>e reações humanas etc. aparecendo com histórias completas nos chamados gibis e almanaques ou em pequenas tirinhas nos jornais e revistas, ela também faz</p><p>parte dos meios de comunicação do nosso século. Siga as instruções para você criar sua história em quadrinho seguindo as instruções a seguir.</p><p>Deus da morte no Egito Antigo, mumificação, origem, funções, religião egípcia,</p><p>mitologia do Egito, deuses egípcios. De acordo com a mitologia do Egito Antigo,</p><p>Anúbis era o deus da morte, da mumificação e do submundo. Anúbis era</p><p>representado nas pinturas com o corpo de homem com a cabeça de um chacal. É</p><p>considerado a primeira múmia do Egito Antigo. Era Anúbis quem presidia as</p><p>mumificações, pois era o guardião dos conhecimentos desta técnica. Anúbis</p><p>também tinha a função de ser o protetor das tumbas. Era também o juiz dos</p><p>mortos e quem conduzia a alma dos mortos no além.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>17 - EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO: ARTE DO EGITO ANTIGO. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>1. Sobre a arte egípcia, é INCORRETO afirmar:</p><p>a) As grandes manifestações da arquitetura egípcia</p><p>foram os magníficos templos religiosos, as</p><p>pirâmides, os hipogeus e as mastabas.</p><p>b) Na pintura, as figuras eram representadas com</p><p>os olhos e os ombros em perfil, embora com o</p><p>restante do corpo de frente.*</p><p>c) A escultura egípcia obedecia a uma orientação</p><p>predominantemente religiosa. Eram numerosas</p><p>as estátuas esculpidas com a finalidade de ficar</p><p>dentro de túmulos. A escultura egípcia atingiu</p><p>seu desenvolvimento máximo com os</p><p>sarcófagos, esculpidos em pedra ou madeira.</p><p>d) A cultura egípcia foi profundamente marcada</p><p>pela religião e pela supremacia política do faraó.</p><p>Esses dois elementos exerceram grande</p><p>influência nas artes (arquitetura, escultura,</p><p>pintura, literatura) e na atividade científica.</p><p>e) A gradação, a mistura de tonalidades e o claro-</p><p>escuro não eram utilizados.</p><p>2. gito isitado an al ente por il es de</p><p>t ristas de todo o ndo dese osos de er</p><p>co os pr prios ol os a grandiosidade do</p><p>poder esc lpida e pedra il nios: as</p><p>pirâmides de Gizé, as tumbas do Vale dos Reis</p><p>e os numerosos templos construídos ao longo</p><p>do Nilo. O que hoje se transformou em atração</p><p>turística era, no passado, interpretado de</p><p>forma muito diferente, pois:</p><p>a) Significava, entre outros aspectos, o poder que</p><p>os faraós tinham para escravizar grandes</p><p>contingentes populacionais que trabalhavam</p><p>nesses monumentos. *</p><p>b) Representava para as populações do alto Egito a</p><p>possibilidade de migrar para o sul e encontrar</p><p>trabalho nos canteiros faraônicos.</p><p>c) Significava a solução para os problemas</p><p>econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam</p><p>aos deuses suas riquezas, construindo templos.</p><p>d) Representava a possibilidade de o faraó ordenar</p><p>a sociedade, obrigando os desocupados a</p><p>trabalharem em obras públicas, que</p><p>engrandeceram o próprio Egito.</p><p>e) Significava um peso para a população egípcia,</p><p>que condenava o luxo faraônico e a religião</p><p>baseada em crenças e superstições.</p><p>3. “ ssa lei deter ina a q e o tronco da pessoa</p><p>fosse representado sempre de frente, enquanto</p><p>sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos</p><p>de perfil”. Assinale a alternati a C RR TA q e</p><p>contém o nome dessa lei:</p><p>a) Lei da modernidade.</p><p>b) Lei da frontalidade.*</p><p>c) Lei da mortalidade.</p><p>d) Lei da lateralidade.</p><p>e) Lei da superioridade.</p><p>4. Sobre a religião no Egito Antigo é falso afirmar</p><p>que:</p><p>a) Os egípcios acreditavam na vida após a</p><p>morte e, por isso, desenvolveram a técnica</p><p>da mumificação.</p><p>b) Os egípcios não acreditavam na vida após a</p><p>morte e seguiam uma religião monoteísta</p><p>(crença na existência de apenas um deus).*</p><p>c) Os egípcios acreditavam na existência de</p><p>vários deuses (religião politeísta).</p><p>d) Na religião egípcia muitos animais eram</p><p>considerados sagrados, como, por exemplo,</p><p>gato, jacaré, água, serpente, etc.</p><p>5. Na arquitetura do Egito Antigo podemos</p><p>destacar as pirâmides. Qual era a principal</p><p>função das pirâmides?</p><p>a) Serviam como residência dos faraós e toda</p><p>nobreza, por isso eram grandes e luxuosas.</p><p>b) Para estocar a produção de grãos e guardar</p><p>as riquezas do faraó e sua família.</p><p>c) Servir de templo religioso, pois nelas eram</p><p>realizados os rituais egípcios.</p><p>d) Proteger</p><p>e conservar o corpo do faraó</p><p>mumificado e seus pertences pessoais para a</p><p>vida após a morte.*</p><p>6. Quais os principais legados deixados pela</p><p>civilização egípcia para a humanidade?</p><p>a) Democracia, graças ao sistema político no</p><p>Egito Antigo (sistema de eleições diretas).</p><p>b) Importantes técnicas de Mecânica, graças à</p><p>criação de diversas máquinas movidas à</p><p>vapor.</p><p>c) Conhecimentos na área da Medicina (graças</p><p>à mumificação), desenvolvimento de técnicas</p><p>de Arquitetura com uso da Matemática</p><p>(graças à construção de pirâmides).*</p><p>7. Aos egípcios devemos uma herança rica em</p><p>cultura, ciência e religiosidade: eram habilidosos</p><p>cirurgiões e sabiam relacionar as doenças com as</p><p>causas naturais; criaram as operações</p><p>aritméticas e inventaram o sistema decimal e o</p><p>ábaco. Sobre os egípcios é correto afirmar</p><p>também que:</p><p>a) Foram conhecidos pelas construções de</p><p>navios, que os levaram a conquistar as rotas</p><p>comerciais para o Ocidente, devido à sua</p><p>posição geográfica, perto do mar</p><p>Mediterrâneo.*</p><p>b) Deixaram, além dos hieróglifos, outros dois</p><p>sistemas de escrita: o hierático, empregado</p><p>para fins práticos, e o demótico, uma forma</p><p>simplificada e popular do hierático.</p><p>c) Praticaram o sacrifício humano como forma</p><p>de obter chuvas e boas colheitas, haja vista o</p><p>território onde se desenvolveram ser</p><p>desértico.</p><p>d) Fizeram uso da escrita cuneiforme, que</p><p>inicialmente foi utilizada para designar</p><p>objetos concretos e depois ganhou maior</p><p>complexidade.</p><p>e) Usaram as pirâmides para fins práticos, como,</p><p>por exemplo, a observação astronômica.</p><p>8. Em relação à arte do Egito Antigo, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>a) Visava à valorização individual do artista.</p><p>b) Manifestava as ideias estéticas com</p><p>representações da natureza, evitando a</p><p>representação da figura humana.</p><p>c) Estava destinada à glorificação do faraó e à</p><p>representação da vida de além-túmulo.*</p><p>d) Aproveitava os hieróglifos como</p><p>ornamentação.</p><p>e) Era uma arte abstrata de difícil interpretação.</p><p>9. A arquitetura egípcia, riquíssima, deixou como</p><p>legado:</p><p>a) Nuragues, mastabas e grandes palácios.</p><p>b) Zigurates, pirâmides e hipogeus.</p><p>c) Mastabas, hipogeus e pirâmides.*</p><p>d) Mesquitas, templos e zigurates.</p><p>e) Mastabas, mesquitas e nuragues.</p><p>10. Sobre a arte egípcia, marque (V) para as</p><p>alternativas verdadeiras e (F) para as falsas.</p><p>a) A arte egípcia pode ser definida como a arte</p><p>das convenções, pois obedecia a uma série de</p><p>padrões e regras, o que limitava a criatividade</p><p>e a imaginação pessoal do artista.*</p><p>b) A pintura egípcia tinha como marca a Lei da</p><p>Frontalidade , pela qual o tronco das figuras</p><p>era representado de frente, enquanto a</p><p>cabeça, as pernas e os pés eram vistos de</p><p>perfil.</p><p>c) Embora a arte egípcia estivesse intimamente</p><p>ligada à religião, na pintura, não havia essa</p><p>relação, pois as pinturas tratavam apenas de</p><p>temas pagãos.</p><p>d) Nas representações pictóricas, via de regra, a</p><p>cor da pele do homem era diferente –mais</p><p>escura –da cor da pele da mulher.</p><p>e) Particulariza a arte egípcia o anonimato dos</p><p>artistas, pois a obra deveria revelar o perfeito</p><p>domínio das técnicas de execução, e não o</p><p>estilo de quem as executava.</p><p>11. A arquitetura do antigo Egito forneceu para a</p><p>posteridade a mais fértil e expressiva</p><p>documentação sobre a cultura egípcia. Entre</p><p>suas principais características pode-se indicar a:</p><p>a) Ausência de telhados, uma vez que a chuva</p><p>era muito rara.</p><p>b) Utilização de porcelanato queimado na</p><p>construção de paredes, escadarias e de</p><p>colunas.</p><p>c) Grandeza nas dimensões e construções</p><p>sólidas.*</p><p>d) Adoção de diversos tipos de materiais,</p><p>conforme as figuras retratadas.</p><p>e) Preocupação em atrelar arte e ciência em</p><p>uma mesma construção.</p><p>E-book licenciado para maria karina lescano da silva mkarinalescano@gmail.com CPF: 84700688149</p><p>18 – RESUMÃO: A ARTE MESOPOTÂMICA. [Praticar a Arte – Volume 10/EM – Professor Fabrício Secchin]</p><p>Enquanto os povos da Europa</p><p>só conheciam a pedra polida,</p><p>no Oriente Próximo</p><p>desenvolviam-se importantes</p><p>civilizações. A história da</p><p>Mesopotâmia é a de um</p><p>conflito permanente entre</p><p>populações que se alternaram</p><p>no domínio sobre a região. A</p><p>Arte Mesopotâmica é em sua</p><p>quase totalidade de cunho</p><p>religioso. A religião, a magia e</p><p>sua prática arraigavam-se na</p><p>vida cotidiana com força de</p><p>lei: qualquer transgressão às</p><p>normas seria o castigo divino.</p><p>Cada construção e cada objeto da Arte mesopotâmica têm</p><p>características próprias, que as diferenciam da arte de outros</p><p>povos igualmente religiosos. São essas característica que</p><p>revelam o espírito da antiga Mesopotâmia.</p><p>Arquitetura na Arte Mesopotâmica: Uma das primeiras</p><p>manifestações da arquitetura suméria foi o Templo Branco,</p><p>construído em Uruk, erguido sobre uma montanha artificial de</p><p>12 m de altura. Seu objetivo era aproximar o céu e a terra,</p><p>ligando os homens à divindade. No império acadiano essa</p><p>plataforma artificial desapareceu. Entretanto, algumas criações</p><p>sumérias influenciaram os vários períodos da arquitetura da</p><p>Arte mesopotâmica: o emprego da abóbada, o uso do tijolo cru</p><p>como único material para as edificações è o zigurate – torre de</p><p>sete andares decrescentes, coroados no topo por uma capela.</p><p>O zigérate mais famoso é a torre da Babilônia, a “torre de</p><p>Babel” mencionada na Bíblia. De modo geral, os palácios</p><p>formavam um conjunto maciço, sem janelas para o exterior; os</p><p>aposentos dispunham-se em torno de um pátio interno,</p><p>prática mantida durante milênios no Oriente Médio. As</p><p>paredes internas eram revestidas de pintura, como, por</p><p>exemplo, o palácio de Mari, construído na época dos novos</p><p>remos sumérios. Suas paredes ilustram episódios marcantes da</p><p>vida do rei.</p><p>Construções: Primeiro, foram as muralhas erguidas ao redor</p><p>da Babilônia, capital do seu reino; depois, os palácios</p><p>construídos com um luxo sem precedentes. Ao portentoso</p><p>palácio real, na margem esquerda do Eufrates, achavam-se</p><p>ligados os jardins suspensos, que os antigos consideravam uma</p><p>das sete maravilhas do mundo. Nabucodonosor os construíra,</p><p>diziam, para que sua esposa não sentisse saudades das</p><p>montanhas da Média, sua pátria (a noroeste do Irã atual). As</p><p>muralhas eram tão largas que, sobre elas, realizavam-se</p><p>corridas de canos. Mais famosas ainda eram as portas, cada</p><p>uma dedicada a uma divindade e ornamentadas com grandes</p><p>figuras em relevo. O Casinho das Procissões e a porta azul de</p><p>Ishtar eram decorados com figuras em cerâmica esmaltada. A</p><p>porta encontra-se no museu de Berlim, mas suas cores</p><p>desapareceram. Curiosamente, as escavações arqueológicas</p><p>revelaram que os célebres jardins suspensos eram bastante</p><p>modestos.</p><p>Características: Muitas obras de escultura da Arte</p><p>mesopotâmica se perderam por terem sido executadas em</p><p>argila. Estátuas de pedra ou outros materiais mais resistentes</p><p>são raras, e representam sempre a realeza ou altos dignitários.</p><p>Nas esculturas mais antigas, os padrões de elaboração eram</p><p>rígidos: nariz em forma de bico, globo ocular indicado por uma</p><p>concha, pupila em lápis-lazúli, cílios marcados com um risco</p><p>preto. Os trajes convencionais distinguiam as figuras femininas</p><p>das masculinas: na época dos sumérios, o homem cobria-se</p><p>até a cintura, enquanto a mulher deixava nus apenas o braço e</p><p>o ombro direitos. De modo geral, as esculturas destinavam-se</p><p>a substituir a presença da pessoa representada, no templo. Por</p><p>essa razão, as figuras, na maior parte das vezes, encontra-se</p><p>em posição de adoração. Esse rigor formal pode ser observado</p><p>nas placas fúnebres que acompanhavam o mono ao túmulo,</p><p>narrando em pedra ou argila os acontecimentos mais</p><p>importantes da sua vida. Como era preciso colocar figuras de</p><p>três dimensões numa superfície de apenas duas, a imagem</p><p>sofria um rígido processo de distorção: cabeça, pernas e pés</p><p>eram representados de perfil; o busto, de frente. Essa</p><p>dissociação recebeu o nome de “lei da frontalidade” e marca</p><p>todas as épocas da arte mesopotâmica.</p><p>Convenção de Liberdade: Um dos raros testemunhos da</p><p>pintura</p>