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<p>ABC (REVISTACURSO) da RO CA TEORIA: PROF. BEDA MARQUES - os LEDS, COMO E PORQUE FUN- PRÁTICA: CIONAM! DUAS MONTAGENS PRÁTICAS, - TODOS os CÁLCULOS (EXPLICA- PARA "USAR E ABUSAR": DINHOS), PARA QUALQUER APLI- CAÇÃO DE LEDS! - JOGO DO QUADRADO LUMINOSO - "VEJA" FUN- - ALARME PARA PORTAS E JANELAS CIONAMENTO, "AO VIVO"! E CONHECA AS OUTRAS "COISAS QUE ACENDEM DO QUADRADO LUMINOSO APRENDA A USAR LEDs! - TRUQUES & DICAS COMO FAZER AS SUAS PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO! - ARQUIVO TECNICO TUDO QUE ACENDE" (e "COMO ACENDER" ...) - A "LUZ</p><p>AGORA REVISTA APRENDENDO & PRATICANDO ELETRÔNICA ASSINATURA POR 6 EDIÇÕES ESPECIAL INDICAR os NÚMEROS n° n° n° n° n° n° UHF 6 650,00 = 3.900,00 + DESPESA DO CORREIO = 1.500,00 TOTAL 5.400,00 PREENCHER (NOME E NO CUPOM ABAIXO E VERIFICAR QUE 0 PAGAMENTO É ANTECIPADO). AGORA REVISTA ABC DA ELETRÔNICA ASSINATURA POR 6 EDIÇÕES ABC da INDICAR os NÚMEROS n° n° n° n° n° n° 6 650,00 = 3.900,00 + DESPESA DO CORREIO = 1.500,00 TOTAL 5.400,00 PREENCHER (NOME E NO CUPOM ABAIXO E VERIFICAR DUE 0 PAGAMENTO É ANTECIPADO). REVISTA ABC DA ELETRÔNICA COMPLETE SUA n°1 2 3 4 5 6 COLEÇÃO 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Complete sua coleção. o preço de cada revista é igual ao preço Indicar o número com um da última revista em banca Cr$ Mais despesa de correio CrS 600.00 REVISTA APRENDENDO & PRATICANDO ELETRONICA Preço Total CrS n° 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 com pagamento antecipado com cheque nominal ou vale postal para a Agência Cen- 13 14 15 16 17 18 tral em favor de Emark Comercial 19 20 21 22 23 24 Ltda. Rua General 185 - CEP.01213 São Paulo - SP 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 Nome Endereço 43 44 45 46 47 48 Cidade Estado</p><p>1 EDITORIAL CONVERSANDO Kaprom Em ABC o do aprendizado tem uma dinámica toda própria (já falamos sobre isso...): pode, às vezes, parecer um pouco (em relação aos cronogramas "tradicio- nais" de Cursos Regulares de mas, em outras ocasiões dá uns "pulos" EDITORA (também "fora do programa ortodoxo"... mais ou menos como funcionam os chamados "estirões de crescimento" de uma criança: em certas idades específicas, o crescimento fisi- "dá um salto", depois passa-se algum tempo em que a criança quase não cresce, para, de repente, "esticar" de novo, em poucos mêses. Emark Tal sistema não é uma maluca". É algo testado e comprovado, ao lon- go de décadas de experiências por parte de nossos Autores e Equipe! Um aprendizado consistente, na nossa exige certas medidas e métodos que pemitam uma eventual EMARK "sincronização" dos aspectos Teóricos e Práticos (permeados pelos conceitos puramente Esse sincronismo, que reputamos fundamental, não existe nos cronogra- Diretores mas ortodoxos de Cursos "comuns" de Eletrônica (e essa é a diferença básica entre o "Curso" de ABC e os outros...). Carlos Walter Malagoli É assim que adotamos os "inserts" das ANTECIPAÇÕES TEÓRICAS e, no que diz Jairo P. Marques respeito aos aspectos construcionais, já no presente ABC n° Leitor/Aluno toma Wilson Malagoli contato efetivo com a importante técnica de montagem em Circuito Impresso (que abre hori- zontes muito amplos nas realizações das montagens definitivas, de uso "real"...). Temos certeza de que o método é válido e eficiente... Vejam o caso específico dos ABC LEDs embora só no presente ABC 5 o Leitor/Aluno tenha recebido uma "carga" Teórica mais aprofundada sobre o assunto, praticamente desde a primeira "Aula" tem usado o da componente, em e Montagens Práticas! Nem por isso temos de que algum de Vocês tenha ficado "de boca aberta", sem saber o que fazer com o dito compo- nente, apenas porque a Teoria a respeito ainda não tinha sido veiculada! Como as infor- mações e o aconselhamento prático, em ABC, são feitas em linguagem simples, direta e principalmente "entendível", acaba ocorrendo o inverso do que res- mungam os Quando o Leitor/Aluno recebe a "carga" Teórica sobre determi- nado componente, o entendimento se faz de maneira natural, "sem dor", uma vez que já Diretor Técnico havia uma consistente familiarização com a dita aplicada de maneira que importantes Marques aspectos empíricos e intuitivos já ficaram "impressos" no raciocínio do Estudante! Assim fizemos, e assim faremos... Todos os que acompanharem assiduamente as Colaboradores Revistas/"Aula" do ABC só tem a ganhar em termos de conhecimento REAL e APLICÁVEL! Não nos interessa "formar" um "bando de decorebas" Aqui dá para APRENDER MES- (Desenho Técnico) MO, ainda que basicamente, Pacheco (quadrinhos) Publicidade KAPROM PROPAGANDA LTDA Composição KAPROM EDITOR Fotolitos de Capa Ltda. NOS (011) 92.9563 FAZEMOS E UMA Fotolito de Miolo FOTOTRAÇO LTDA. Impressão Editora Parma Distribuição Nacional c/ Exclusividade FERNANDO CHINAGLIA DISTR S/A Rua Teodoro da 907 R de Janeiro (021) 268-9112 vedada a reprodução total ou parcial de textos, artes ou fotos que componham a presente Edição, sem a autorização expressa dos Autores e Editores. Os projetos eletrônicos, experiências ABC DA e circuitos aqui descritos, destinam-se unicamente ao ou a aplicação como hobby, ELETRÔNICA lazer ou uso pessoal, sendo proibida a sua comercialização ou industrialização sem a autorização expressa dos Autores, Editores e eventuais detentores de Direitos e Patentes. Embora ABC DA tenha tomado todo o cuidado na pré-verificação dos assuntos aqui Kaprom Editora, Distr e Propa- a Revista não se responsabiliza por quaisquer defeitos, lapsos nos enunciados ganda Ltda Emark Eletronica ou práticos aqui contidos. Ainda que ABC DA ELETRÓNICA assuma a forma e o conteúdo Comercial Ltda) Redação,Admi- de uma fica claro que nem a Revista, nem a Editora, nem os obrigam- se a concessão de quaisquer tipos de "Diplomas", "Certificados" ou "Comprovantes" de aprendi- nistração e Publicidade: zado que, por Lei, apenas podem ser fornecidos por Cursos devidamente registrados, 157 autorizados e homologados pelo Governo. CEP 01213 Sao Paulo-SP Fone: (011)223-2037</p><p>2 OI, TURMA / NESTA ELETROCUTAR APRENDENDO A USAR ESSE BABACA! EU ESTAREI NA E EU PRÓXIMA AULA LEDs CONHECENDO TAMBEM OUTRAS ÍNDICE - ABC - 5 PAGINA 3 - 0 LED (DIODO COISAS QUE EMISSOR DE LUZ) TEORIA 16 -CARTAS COZINHA 20-TROCA-TROCA 29 & DICAS INFORMAÇÕES 39 TÉCNICO OI, CE NÃO TA ACHO QUE 44 - JOGO DO QUADRADO SENTINDO UM CHEIRO ACENDEU DEMAIS! LUMINOSO DE QUEIMADO? PRÁTICA 50 - ALARME PARA PORTAS E JANELAS UM ou</p><p>V=RI 3 TEORIA 6 R R=V TEORIA (Diodo Emissor de Luz) com atenção a Revista/"Aula" do ABC, quando falamos sobre os A ESTRUTURA E o FUNCIONAMENTO DO LED SUA POLARIZAÇÃO importantes DIODOS... E SEUS LIMITES FÓRMULAS PARA UTILIZAÇÃO PRÁTICA o LED "PISCA-PISCA" DISPLAYS A LEDS FIG. 1-A - Conforme vimos, Em algumas das montagens sempre o faremos de forma direta, um DIODO "comum" é formado práticas e experimentais já mostra- já que toda a base do assunto será pela junção de materiais semicon- das nas "Aulas" anteriores do agora dada... dutores por exemplo...) ABC, o Leitor/Aluno utilizou Essa "lampadinha eletrôni- "dopados" com impurezas especi- LEDs (Diodos Emissores de Luz), ca", pertencente à famflia dos op- ficamente calculadas para que as- mesmo sem ainda conhecer a fundo to-eletrônicos (grupo dos compo- sumam "polaridades" P ou N, seus princípios de funcionamento e nentes que "casa" as manifestações respectivamente tendo como por- outros dados importantes a respeito luminosas e elétricas) é fácil de en- tadores da corrente elétrica, "bu- do componente... Isso se deu por tender, principalmente pelos Leito- racos" ou elétrons livres (ver uma razão muito simples: é fácil, res/Alunos que já acompanharam "Aula" 3 da ABC). A figura basicamente, utilizar os LEDs, que são componentes de funcionamento direto e elementar, necessitando de A K poucos (e simples) cálculos para um correto dimensionamento na aplicação desejada! Outro "truque" A DIODO "COMUM" que possibilitou o uso sem pro- A K blemas de LEDs pelo Leitor/A- P N luno, ainda antes de conhecer me- o componente, foi o sistema ISSO NÓS JA VIMOS NA 3° adotado por ABC de oferecer as já famosas antecipações teóricas, bre- ves e diretas explicações sobre o funcionamento de componentes que embora necessários momentanea- mente ao desenrolar de certas expe- A K P N riências ainda não tenham sido abordados em "Aula" POL.INVERSA Chegou, porém, a hora e a vez do LED tornar-se "dono" de uma "Aula" só dele, onde todos os seus aspectos teóricos, práticos e funcionais serão detalhadamente vistos, de modo que não sobrem RADIAÇÃO dúvidas sobre sua utilização, cálcu- los, características, parâmetros, etc. I Como se trata de uma peça que (foi, é e...) será utilizada largamen- P N te, em inúmeras funções, ao longo do nosso "Curso", é conveniente que o Leitor/Aluno receba, agora, POL. DIRETA uma "carga total" de conhecimen- + tos a respeito, de modo que, no fu- >2v Fig. 1 turo, ao referirmo-nos ao LED,</p><p>4 TEORIA 6 o LED (DIODO EMISSOR DE LUZ) relembra o símbolo adotado para representar o DIODO, bem como sua estrutura interna, com os ESPECTRO ELETRO-MAGNETICO "blocos" de material semicondu- tor P e N devidamente "junta- INFRA LUZ ULTRA "ONDAS DE RADIO" CALOR VERMELHO VISÍVEL VIOLETA FIG. 1-B Também já vimos que a junção semicondutor que forma um DIODO, ao receber polari- zação INVERSA (positivo da BAIXA ALTA fonte de alimentação aplicado ao seu material N, e negativo ligado LEMBRAM DO "CAMPO ELETRO- ao lado do material P...) veda a VISTO NA 4° AULA? passagem de corrente, uma vez QUANDO ELE E OSCILANTE, VEJAM que a barreira de potencial que se so QUANTAS MANIFESTAÇÕES PODE "CRIAR"! estabelece na dita junção alarga- se, tornando-se, na prática, "in- Fig. 2 transponível" aos portadores de FIG. 2 Vamos diagramar essa televisor VHF ou UHF, etc.). história de e não visível no Conforme a frequência do campo FIG. 1-C Já quando a polari- espectro (termos aumenta, temos a manifestação da zação aplicada à junção/DIODO aparentemente meio cabalísticos, energia na forma de CALOR (pra DIRETA (positivo no P e negati- mas que não têm nada de "in- quem ainda não conhece, é só no N), os portadores de cor- compreensíveis"....): a LUZ é uma acender uma vela e colocar a rente têm "trânsito livre", e a es- forma de energia do CA- palma da mão em cima, a 1 trutura permite, então, a passagem LOR e das ONDAS DE RÁDIO! centímetro da chama...). Com a da corrente. UM LED (cujo nome Todas essas manifestações são frequência subindo ainda mais, vem das iniciais em de RADIAÇÕES ELETRO- chegamos às manifestações na re- DIODO EMISSOR DE LUZ, ou MAGNÉTICAS, ou seja: uma gião do INFRA-VERMELHO LIGHT EMITTING DIODE...), OSCILAÇÃO (que se realiza em (que já é considerada "LUZ", cuja estrutura é mostrada em 1-C, maior ou menor "ritmo") daquele embora não visível aos olhos hu- não é mais do que um simples mesmo "campo" que vimos manos, devido ao seu ainda diodo, formado pela junção de quando falamos sobre os efeitos baixo para os nossos relativa- dois materiais semicondutores, magnéticos da corrente ("Aula" mente deficientes "sensores" porém com uma importante carac- n° 4, lembram-se...? A única di- óticos...). Aumentando um pouco terística: é capaz de (quando per- ferença real entre essas várias mais a frequência, o espectro ele- corrido por corrente fornecida por manifestações (LUZ, CALOR, tromagnético, literalmente, "sur- uma fonte cuja polaridade seja ONDAS DE RÁDIO, entre ou- ge" aos nossos olhos: é a região aplicada de forma DIRETA...) tras...) é justamente esse da LUZ VISÍVEL (é a faixa que emitir luz (visível ou É ou a FREQUÊNCIA da oscilação o nosso sentido visual "perce- importante notar, desde já, que do campo eletromagnético que be"...). Mais acima um pouco, a não são os blocos de material se- "propaga" ou "carrega" a tal frequência do campo eletro- micondutor integrantes do conjun- forma de energia Para magnético se manifesta na forma to que se "iluminam" É, sim, a que o Leitor/Aluno compreenda de radiação ULTRA-VIOLETA própria junção que emite radiação melhor, o esquema da fig. 2 mos- (uma "LUZ" de novo invisível, luminosa, nas circunstâncias indi- tra a escala das radiações eletro- por manifestar-se em rítmo supe- cadas! Na verdade, todo e qual- magnéticas. Todas as energias ao rior aos limites de sensibilidade quer diodo (ou, em outras pala- longo daquele gráfico, são rigoro- do olho humano...). Finalmente, vras, toda junção semiconduto- samente da mesma "espécie", va- na extremidade mais alta do es- ra...) emite certas formas de ra- riando apenas a frequência dos pectro de frequências, manifes- diação, dentro do chamado espec- respectivos campos eletromagné- tam-se as chamadas "RA- tro eletromagnético, quando per- ticos (as oscilações MAIS LEN- DIAÇÕES" (aquela forma de corrido por corrente (estando, TAS estão à esquerda, e as MAIS energia radiante com incrível po- portanto, diretamente polariza- RÁPIDAS à direita...). Entre as der de "penetração", que mata os do...). Mesmo um diodo "co- manifestações de mais baixa fre- seres vivos como decorrência di- mum", de silício ou germânio, quência, dentro do espectro, estão reta das explosões atômicas e coi- emite radiação pela sua junção... as chamadas ONDAS DE RÁDIO sas assim...). Entretanto, tal radiação não (aquelas mesmo que "carregam" por não situar-se na faixa as informações som e imagem "enxergável" do espectro eletro- que se manifestam no seu apare- Deve ter ficado claro que, da magnético... lho de rádio AM ou FM, no seu totalidade do espectro de frequên-</p><p>5 TEORIA 6 o LED (DIODO EMISSOR DE LUZ) cias eletromagnéticas, apenas po- demos perceber diretamente, RADIAÇÃO através dos nossos "pouco eficien- ENCAPSULAMENTO TRANSPARENTE tes" sensores corporais, o CALOR A RADIAÇÃO e a LUZ VISÍVEL... Entretanto, é ATE P N BONITO K APARÊNCIA bom lembrar que o nosso corpo, A ainda que não o percebamos dire- tamente, "sente" e sofre os efeitos CHANFRO fisiológicos ocasionados pelas ra- diações de outras faixas do espec- SÍMBOLO "PERNA" MAIS CURTA tro, como ocorre de maneira mais 8 nítida com a faixa de ULTRA- A K VIOLETA e das "RA- FIG 3 dos diodos comuns! A única (...e do pequeno cilíndro, identificados importante) diferença é justamen- da seguinte maneira: o mais longo te aquelas duas setinhas, indican- é o anodo (A) e o mais curto o ca- do claramente a "emissão de ra- todo (K). A posição do catodo FIG. 3-A Já dissémos que mes- diação luminosa". Guardem BEM (K) também é geralmente assina- mo os diodos "comuns" emitem esse bem como a identi- lada por um pequeno chanfro late- radiação, porém, normalmente es- ficação e polaridade dos terminais ral, junto à base do corpo da pe- sa manifestação se dá na região (que é a mesma dos diodos co- ça. Notar, contudo, que existem do CALOR (ou, no máximo, na muns rever a "Aula", se ne- outros "formatos" de LEDs (ve- do INFRA-VERMELHO) que cessário...). remos mais à frente...). não podemos notar "visualmen- Entretanto, descobriu-se que, FIG. 3-C Aparência mais co- FIG. "Radiografia" de um se forem construídas as junções mum de um LED (Diodo Emissor LED comum, com suas "entra- semicondutoras com certos mate- de Luz). Um corpo pequeno e nhas" vistas de modo que o Lei- riais (que não os "tradicionais" cilíndrico, feito de acrílico trans- tor/Aluno entenda bem a cons- ou como o parente ou (para que a trução industrial do componente. Gálio e o Indio (também semi- radiação luminosa possa "sair"...) encapsulamento é quase sempre condutores...), cuidadosamente cujo topo forma uma espécie de feito de transparente ou "dopados" (acrescidos de impu- "lente" (geralmente em semi-es- translúcido, permitindo a "passa- rezas controladas...), a radiação fera). Os terminais (radiais) en- gem" da radiação luminosa gera- que se manifesta na junção situa- contram-se na outra extremidade da na junção, para o "mundo ex- se dentro do ESPECTRO VEL (e também dentro da região FEIXE do Por- LUMINOSO CONCENTRADO tanto, a definição básica de um LED é: um diodo semicondutor feito com materiais que permitem "LENTE" uma forte emissão de radiação CORPO ACRÍLICO TRANSPARENTE luminosa, pela sua junção, quan- RADIAÇÃO ou TRANSLUCIDO LUMINOSA do percorrido por corrente (dire- tamente polarizado...). Af entra, MATERAIS contudo, um importante requisito FIO DE CONTATO construcional: para que a LUZ emitida pelo LED possa ser "vis- "MESA" A ta", é óbvio que o encapsulamen- to da junção deve ser transparente à essa radiação luminosa (não po- TERMINAIS de ser um bloco de epoxy opaco, como ocorre nos diodos comuns). É só por isso que o "corpo" e a "cara" dos LEDs é diferente dos apresentados por diodos comuns (detalhes adiante...). OBSERVADOR FIG. 3-B Tratando-se, em DE EMISSÃO essência, de um simples diodo estruturalmente falando nada B mais lógico que o SÍMBOLO do Fig. 4 LED ser muito semelhante aos</p><p>6 TEORIA 6 o LED (DIODO EMISSOR DE LUZ) terior". No topo, o material do guentar" tensões inversas bastan- máxima luminosidade, precisamos encapsulamento assume formato te altas (até 100V, 500V, 1000V excitar o LED com a máxima cor- lenticular (na maioria dos mode- ou mas a grande maioria rente permitida Entretan- los), o que possibilita uma certa dos LEDs pode "estourar" se to, isso não significa que ele "não concentração do feixe luminoso, submetidos a VR maior do que acenda" sob menores correntes... aumentando o rendimento ótico 5V. Cuidado, portanto, com tal Ele o faz, porém com luminosida- do conjunto. No interior da peça, limite.. de proporcionalmente menor... o terminal de catodo (K) apresen- Desde uns 5 mA a emissão lumi- ta uma pequena "mesa" ou plata- TENSÃO DIRETA (VL) Esse nosa já se manifesta aproveitável, forma, sobre a qual repousa (e parâmetro é determinado pela entretanto, abaixo de 1 mA, a luz também faz contato elétrico) o "queda de tensão" natural do é tão tênue, que mal será percebi- material semicondutor. terminal componente... Lembrem-se da (pelo menos a "olho em de anodo (A) se prolonga na "Aula") que os diodos comuns ambiente iluminado...). forma de um fio metálico muito apresentavam uma "barreira" ou fino (os veteranos e "galenistas" "degrau" obrigatório, em chamavam isso de "bigode de ga- de 0,7V (diodos de silício)? Pois to"...) que também faz contato bem... Os LEDs apresentam uma FIG. 5-A quan- com o material semicondutor. tensão direta (que chamamos de do inversamente polarizado, o VL, nos cálculos) maior do que a LED não acende. Além disso, se FIG. 4-B Um aspecto prático apresentada pelos diodos comuns, a tensão for maior do que o li- importante: devido ao efeito lenti- e que, em parte, depende da pró- mite VR (máxima tensão reversa), cular e concentrador gerado pelo pria COR da luminosidade emiti- o LED não acenderá formato do topo do encapsula- da (a qual, por sua vez, depen- mais" (lixo com ele...). mento, embora o rendimento ótico dendo do tipo exato de material fique otimizado, o ângulo de semicondutor e das "impurezas" FIG. 5-B Para acender um LED, emissão de luz (pelo menos num nele inseridas...). Tipicamente es- precisamos de um fonte de cor- LED redondo que é o nome po- se parâmetro situa-se entre 1,8V rente cuja tensão seja superior (ou pularmente dado ao modelo mos- (LEDs vermelhos) até próximo de pelo menos igual...) ao parâmetro trado na figura, e que, ocasional- 3V (LEDs verdes). Para efeito de de VL (tensão direta), que já pa- mente, é o mais comum...) é rela- cálculos, usamos normalmente o tivamente Isso faz com valor médio de 2 volts (salvo em que um observador "lateral" não aplicações muito específicas, que possa notar a plenitude da lumi- serão individualmente abordadas, + NÃO nosidade emitida. Para toda quando for o caso...). importan- A ACENDE a luz", é necessário postar-se na te é lembrar que LED NÃO posição indicada na figura, para o ACENDE SE SUBMETIDO A observador.. TENSÃO DIRETA INFERIOR A TAL PARÂMETRO (não adianta tentar iluminar um LED a partir I de uma única pilha de 1,5 volt, já os LIMITES, os PARÂMETROS que essa tensão "não vence" a R E os CÁLCULOS barreira de potencial mínima exi- gida para que a junção "comece" v>2v + ACENDE Como todos os outros compo- a conduzir, ainda que diretamente nentes eletrônicos, "passivos" ou polarizada). B "ativos", o LED apresenta LIMI- TES e PARÂMEFROS elétricos MÁXIMA CORRENTE DIRETA que, se não forem respeitados, po- (IL) Representa a maior corrente dem ocasionar duas coisas: ou o di- que o componente "aceita" con- to LED simplesmente não funciona duzir, quando diretamente polari- C AGORA "MELOU". (não "acende") ou o pobrezinho zado. Se tal parâmetro for ultra- COMEÇOU A "estoura" ("queima"). Seus prin- passado, o "bichinho torra". Na MATEMÁTICA cipais parâmetros são: maioria dos LEDs comuns, esse V-VL R= limite situa-se em torno de 40 ou IL MÁXIMA TENSÃO REVERSA 50 mA (nos cálculos costumamos (VR) É o maior valor de tensão usar um valor médio típico de que o LED "aguenta" quando in- 20mA). É importante lembrar, versamente polarizado. Se tal contudo, que a luminosidade emi- parâmetro for ultrapassado, o tida pelos LEDs é DIRETA- LED se "queimará" (será total- MENTE PROPORCIONAL à mente inutilizado). Diodos "co- corrente direta à qual estejam Fig. 5 muns" são construídos para "a- submetidos! Assim, para se obter</p><p>12 - 2 0,02 40 ma 7 TEORIA 6 o LED (DIODO EMISSOR DE LUZ) dronizamos em torno de 2V. o valor do resistor, menor será a "mais perto" dos 200R encontra- Aquele "V" deitado que se vê na corrente, lembram-se...? Assim, dos Para figura (entre os termos "V" e para determinar com facilidade o acharmos a "wattagem" (dissi- "2V"... uma notação matemá- valor desse resistor limitador, po- pação) desse resistor, usamos a tica que significa: o termo junto demos usar a formuleta: fórmula da Potência (já vista), que ao lado "aberto" do "V" deitado V VL pede, como fatores, a TENSÃO e a é maior do que o termo junto à CORRENTE no dito resistor: ponta do "V" deitado (Vocês já IL viram "isso" na fig. 1-C, lá no Onde "V" é a tensão disponível começo da presente para a alimentação (pilhas, bateria, Aqui, porém, começa a fonte, etc.), "VL" é a queda de P tica da coisa" (como diz o tensão natural do LED (que já pa- QUEIMADINHO, sempre na sua rametramos em 2V) e "IL" é a cor- P 0,08 (80 miliwatts) maldita missão de pentelhar...) rente sob a qual queremos ver o que, porém, não tem nada de diff- LED trabalhar (nunca superior ao Usando um resistor com dissipação cil... Para que a MÁXIMA COR- limite de 40mA, "sacaram" ...?). para 1/4 de watt (250mW) teremos RENTE DIRETA não seja ultra- uma bela margem de segurança. passada, temos que fazer alguns FIG. 5-C A formuleta, para todo Notar que os 4V de tensão sobre o pequenos cálculos, e usar um mundo guardar Vol- resistor, nada mais são do que a componente capaz justamente de tando ao exemplo (fig. 5-B), se a "sobra" entre os 6V da fonte e os "segurar" ou "resistir" ao even- tensão disponível for de 6V, e a 2V "roubados" pelo LED, enquan- tual excesso da dita corrente... corrente de funcionamento forem to que os 0,02A representam a cor- "QUEM" é capaz disso? Uma os típicos 20mA, o cálculo ficará rente, idêntica à que percorre o semana de férias, tudo pago, sem assim: próprio LED, já que num arranjo agasalho, no Polo Sul, para quem em série (como é o caso), a MES- respondeu "O RESISTOR" R MA CORRENTE percorre todos os Sempre que a fonte de corrente 0,02 componentes apresentar uma tensão V maior do 4 que os 2V "precisados" pelo 0,02 LED, temos que intercalar o resis- tor R (chamado muito propria- R=200R (valor comercial 220R) Usando, então, a mente, no caso, de RESISTOR sima" (se ainda não já deveria LIMITADOR...). De acordo com Assim, facilmente, descobrimos o ser...) Lei de Ohm, e suas fórmulas a "velha" Lei de Ohm, se a valor de R, no caso do exemplo derivadas, tudo fica muito fácil, tensão for fixa, quanto maior for (220R, que é o valor comercial bastando conhecer os parâmetros e limites dos componentes a serem utilizados. Isso vale não só para os LEDs, mas para todo e qualquer MUITAS VEZES PRECISA- componente, em seus aspectos de MOS TRABALHAR JUNTOS funcionamento "passivo" ou "ati- (SOMOS PRIMOS...) vo", lembrem-se disso sempre... FIG. 6-A EM C.A. Como não pode funcionar com polarização inversa (além de não acender, pode queimar-se, se ul- trapassado o parâmetro de tensão reversa máxima), se quisermos fa- A zer um LED acender sob alimen- B DIODO R tação em Corrente Alternada, al- + gumas providências essenciais + devem ser tomadas: CA CA Sempre que a tensão disponível R LED DIODO LED para a alimentação for maior do que a tensão direta (2V) inerente ao LED, devemos usar o resistor limitador (igualzinho fazemos com alimentação em C.C.). R= Temos que retificar a C.A., "ex- IL traindo" dela apenas os semici- clos cuja polaridade esteja com- Fig. 6 patível com a do LED, eliminan-</p><p>8 TEORIA 6 o LED (DIODO EMISSOR DE LUZ) do os inversos... Como fazer isso? o cálculo do resistor limitador): ACIONANDO VÁRIOS LEDS, Duas semanas de férias pagas, com casaco de pele, no deserto do VCA VL (RMS) A PARTIR DE UMA ÚNICA FONTE Iraque, para quem IL USANDO UM DIODO...!" É is- Em muitas aplicações práti- cas, temos que "dar um jeito" de so mesmo! Conforme vimos na Onde VCA é a tensão C.A. (RMS) acender vários LEDs vezes de- "Aula" do ABC, o diodo, corre- disponível, VL é a queda de tensão zenas, ou mesmo centenas...) a par- tamente posicionado, pode blo- natural do LED (2V) e IL a corren- tir da energia fornecida por uma quear a passagem dos semi-ciclos te sob a qual queremos que o LED única fonte de corrente (pilhas, ba- da C.A. que não nos interessam, funcione (tipicamente 20mA, má- teria, tomada da parede, etc.). deixando passar apenas os que ximo 40mA, como já vimos). Em Existe "um monte" de manei- estão no sentido necessário ao qualquer dos exemplos práticos da ras de se conseguir isso e basta um acendimento do LED! Assim, o fig. 6, o cálculo ficaria assim, se pouco de atenção e raciocínio, para esqueminha da fig. 6-A é uma das quisermos acionar o LED pela determinarmos as fórmulas e cálcu- soluções para a questão... energia presente numa tomada do- los necessários. É certo que exis- miciliar de 110V, sob corrente de tem "maneiras e maneiras", cada FIG. 6-B Tem um outro jeito de 20mA: uma mais adequada (ou não...) a solucionarmos o problema de 110 2 determinado tipo de fonte de ener- acionar um LED sob C.A.: no lu- 0,02 gia... além da atenção e ra- gar de usar um diodo como "blo- ciocínio, entra o bom senso e até queador" dos semi-ciclos inversos 108 noções puramente de Economia da C.A. (em série com o LED e o 0,02 (que, hoje em dia, é um fator/limite resistor limitador, portanto, como R 5400 (5K6 no valor comercial tão importante quanto os limites na fig. 6-A), podemos também mais próximo...) puramente elétricos dos componen- utilizá-lo como "desviador" des- tes envolvidos...). Vejamos, uma a ses indesejados semi-ciclos! No Aqui, contudo, a "wattagem" do uma, as possibilidades: caso, o diodo fica em paralelo resistor não é tão "desprezível", já com o LED, porém inversamente que envolve valores relativamente polarizado em relação a este! Co- elevados... Vejamos: mo a queda de tensão natural do FIG. 7-A Trabalhando em C.C., diodo é bem menor do que a do P cuja tensão disponível não seja LED, primeiro literalmente des- muito (embora a corrente via os semi-ciclos inversos (em P 108 0,02 possa manter-se em níveis relati- relação ao que o LED "quer"...). vamente baixos), uma prática so- Lembrar, contudo, que também 2,16W (usamos um resistor pa- lução é "empilhar" os LEDs (ar- nessa configuração, o resistor li- ra 5W, ou seja, o do- ranjo série). Devemos levar em mitador é obrigatório, desde que a bro do calculado, lem- conta o seguinte: a tensão V dis- tensão C.A. de alimentação seja bram-se...?) ponível na fonte deverá ser igual maior do que os 2V inerentes ao ou maior do que a soma das que- LED. Como vemos, não dá mais para se das de tensão individuais dos FIG. 6-C Conforme vimos na usar um "resistorzinho" de fração LEDs acionados! Já a corrente, "Aula" do ABC, quando nos re- de watt... Se o fizermos, o dito cujo uma vez determinada pelo cálculo ferimos ao valor de uma tensão aquecerá barbaridade, até "quei- limitada, na prática, pelo resis- C.A., geralmente usamos o mar"! tor R) será a mesma, através de metro referente à sua TENSÃO qualquer componente do arranjo MÉDIA QUADRADA (RMS). Por exemplo: quando dizemos que "VELHO" a tensão C.A. domiciliar, num de- AMIGO RESISTOR ESTOU EM A terminado local, é de "110 volts", ITL B estamos mencionando o valor + RMS dessa tensão, já que nos R RI R3 momentos de "pico", ela pode atingir mais de 150V (110 V2, lembram-se...?). LI L2 NL3 Para os cálculos básicos de LEDs sob C.A. podemos, de forma ge- CADA ral, usar o valor RMS da tensão, LED/RESISTOR já que os "picos" são breves, e os IL LEDs normalmente "aguentam", em curtos períodos, tais exces- sos... Assim, a fórmula fica (para</p><p>3 2 0,02 9 TEORIA 6 o LED (DIODO EMISSOR DE LUZ) (lembrar sempre: num circuito sé- atribuindo a V um valor de 3 volts Vamos ver se Vocês estão mesmo rie, a corrente sobre cada compo- (duas pilhas grandes veremos ficando "bons" ou estão passando nente é igual à total que circula adiante a razão desse "grande" as "Aulas" pensando em sexo (o pelo arranjo...). A fórmula para o em série) e esperando uma corrente que é normal, mas não ajuda cálculo de R fica, então, assim: típica de 20mA em cada LED: a aprender...). VTL R IL + Onde VTL é justamente a soma das 1 R2 quedas de tensão individuais ine- 0,02 rentes aos LEDs, enquanto que IL R 50R (47R no valor comercial é a corrente sob a qual desejamos mais próximo) cer cada LED Suponha- mos, no exemplo da figura, que a Agora tem o seguinte: a corrente L2' fonte de tensão V seja uma bateria total (TTL) drenada da fonte, não é de 12V, e queremos acionar os somente 20mA (0,02A), mas a so- L6 LEDs sob os 20mA típicos. cál- ma das correntes individuais dos culo de R ficaria assim: três ramos do arranjo, já que estão em paralelo (cada um é "cada um", com sua própria corrente...) Para Fig. 8 0,02 sabermos "quanto de corrente" o 6 sistema vais gastar, usamos a (6b- FIG. 9 - E os pré-requisitos R via) fórmula: para o cálculo forem: "um mon- 0,02 te" de LEDs e alimentação pela R = 300R (330R no valor comer- ITL = IL1 + IL2 + IL3 C.A. da tomada...? Nada mais cial mais próximo) simples! Basta "ampliar" o que que, no caso, resultaria uma ITL de foi visto na fig. 6-A, "seriando" Aquele "6" é justamente o resulta- 60mA (0,06A) é só fazer os cálcu- todos os LEDs, usando o DIO- do da fórmula: los e conferir... Aproveitar, num DO/série para retificar a C.A. VTL = + VL2 + VL3 novo exercício, para calcular as inevitável resistor limitador dissipações ("wattagens") dos re- (também em série com o "resto da Onde VL1, VL2 e VL3 são as que- sistores (lembrando, só para dar fila"...). Não esquecer que a das de tensão individuais dos três uma "dica", que cada um deles tensão (no cálculo do valor de LEDs do sistema (2 volts cada, re- está submetido a sob 0,02A...). R) será o valor RMS da C.A. dis- sultando 6V, portanto...). Vamos Por que as pilhas "grandes" suge- ponível, a corrente será igual em ver se Vocês "pegaram" bem os ridas no começo da questão? Sim- todos os LEDs (e também no re- ensinamentos anteriores? Então, plesmente porque a corrente total sistor R e no diodo...), mas que a título de excercício, calculem a dispendida pelo arranjo já passa a VL (queda de tensão nos LEDs) dissipação (em watts) do resistor R, substanciais 60 miliampéres, o que deverá ser pré-calculado pela no esgotaria com relativa rapidez, pi- fórmula VTL = VL1 + VL2.... + lhas pequenas (a capacidade de VL8. Façam os cálculos e verifi- FIG. 7-B Quando a tensão dis- fornecer corrente, das pilhas, é quem que o valor de fi- ponível não é muito alta (segura- sempre DIRETAMENTE PRO- cará menor, quantos mais sejam mente menor do que a soma das PORCIONAL ao seu tamanho...). os LEDs "enfileirados" Calcu- quedas individuais de tensão dos lem também a dissipação em R e LEDs a serem ligados...) a lógica FIG. 8 - E se forem realmente notem que a "wattagem" do resis- indica que devemos usar um ar- muitos LEDs os que desejamos tor também fica menor, á medida ranjo em paralelo. Nesse caso, é acender, sob uma fonte de que mais e mais LEDs são colo- conveniente que cada LED tenha C.C...? A saída que o bom senso cados na "fila" Por quê isso como companheiro o "seu" resis- nos indica é o arranjo misto, sé- ocorre...? tor limitador, conforme mostra o rie/paralelo, conforme o exemplo esqueminha. Se todos os LEDs esquematizado na figura. Calcu- FIG. 10 Um jeito "não muito devam funcionar sob a mesma lem cada ramo/série exatamente bom" de acender vários LEDs, corrente, então, inevitavelmente, como fizemos no exemplo da fig. em paralelo (numa variação do todos os resistores (R1, R2 7-A, aproveitando para demarcar exemplo mostrado na fig. É e R3...) devem ter seus valores a corrente em cada Final- válido para fontes de baixa tensão idênticos, calculados pela "ve- mente, para determinar a corrente (menor do que a soma das tensões lha" fórmula: total no sistema, usem a soma diretas individuais dos LEDs) e mostrada nos cálculos da fig. 7-B. capaz de fornecer boa corrente... V VL R Ponham esses neurônios pra fun- Tem como vantagem a redução do IL cionar, e determinem também a número de resistores a simples- Vamos o exemplo, dissipação necessária a R1 e R2... mente UM... Como desvantagem,</p><p>10 TEORIA 6 o LED (DIODO EMISSOR DE LUZ) a ITL soma das correntes nos DIODO R LEDs) e V a sobra de tensão so- Vo bre o resistor (correspondente a L1 L2 L3 tensão total da fonte, V, menos a CA queda individual nos LEDs, VL). L4 Complicou a coisa, né (praga do QUEIMADINHO...)? Mas com ra- L8 L7 L6 L5 ciocínio e calma, tudo é facilmente resolvível... FIG. 11 Existe no varejo de Ele- ADORO QUANDO ESSAS trônica, um LED "diferente" que, EXPERIÊNCIAS COM C.A. embora na "casca" seja aparen- temente igualzinho a qualquer ou- tro, apresentam uma importante diferença: ELE "PISCA". É is- Fig. 9 so mesmo! Uma vez energizado contudo (e isso é importante...) corretamente, em vez de ficar conjunto, a mesma queda de tensão aceso firmemente (como é "nor- exige que todos os LEDs sejam que um só LED proporcionaria...), mal" num LED comum...) ele idênticos! Se, por exemplo, forem mas ITL é a soma das correntes in- acende e apaga automaticamente, usados LEDs de cores diferentes dividuais dos LEDs. Supondo que cada um deles deva trabalhar sob a um aproximado de 3 lam- entre sí (o que, na prática, signifi- ca valores de VL também diferen- os típicos 20mA, ITL será de pejos por segundo (3 Hz, portan- tes entre um LED "rou- 60mA (0,06A). Como é essa soma to...). A figura mostra uma série bará" energia do outro, de modo de corrente que transitará pelo úni- de detalhes sobre esse "vagalu- resistor, ao calcular a dissipação me" Sua aparência que as luminosidades serão desi- sobre R, tal soma refletirá numa (como já foi dito) a mesma de guais, podendo mesmo alguns dos LEDs nem acenderem... Outra um LED comum, apresentando os "wattagem" seguramente maior do mesmos dois terminais (anodo A desvantagem: a dissipação do úni- que a manejada, por exemplo, por e catodo K), que devem ser resistor (uma vez que por ele cada ("por cada" é um cacofato identificados da mesma maneira circulará a soma das correntes in- horrível, mas de vez em quando é dividuais de todos os LEDs) já até gostoso de usar... coisas do como fazemos com qualquer outro não é tão pequena... No caso, o Português...) resistor do arranjo LED (via comprimento das "per- nas" ou chanfrinho lateral, indi- cálculo de R deve ser feito pela (também de 3 LEDs) mostrado na fórmula: fig. 7-B. Notem a fórmula, com as cado pela seta, na figura...). Quanto ao símbolo adotado por V VL devidas adaptações: R ABC nos nossos diagramas, é = ITL também parecido com o de um W(R) = IR ITL) V Onde VL a queda de tensão indi- LED comum, porém com o dese- nho básico contido num círculo, vidual dos LEDs (já que estão to- Onde W(R) é a dissipação em R, IR dos em paralelo, determinando, no que inclui a letra "P" (de "pis- é a corrente no resistor (que é igual ca"...). A sua estrutura interna in- clui, além de uma junção semi- condutora igual a de qualquer + LED (ver início da presente "Au- AQUI, EU E MEUS TEMOS QUE R la"), um micro-circuito de co- SER mando, na verdade uma "chave eletrônica" controlada por um os- L1 L3 cilador, que permite e profbe, L2 (LEDs a intervalos regulares e cícilicos, a passagem da corrente para a junção semicondutora (obtendo- se, assim, o efeito de "pisca-pis- ca"). Sua utilização é tão fácil V-VL = quanto a de um LED comum, re- ITL gida pelas mesmas fórmulas ma- temáticas genéricas, porém deve- mos levar em conta que um im- portante parâmetro ou limite do componente é DIFERENTE, em Fig. 10 valor, daquele apresentado por</p><p>11 TEORIA 6 o LED (DIODO EMISSOR DE LUZ) um LED "não piscante": a queda de tensão intrínseca (VL), devido justamente à presença do micro- MCL5151P SIMBOLO ESTRUTURA circuito interno, é de 4,75V (e A não de 2V, como num LED con- CIRCUITO LED vencional). Os parâmetros de A DE COMANDO tensão reversa máxima (VR) e corrente, são praticamente iguais A K aos dos LEDs comuns, respecti- vamente cerca de 5V e 40mA má- R QUAL E A DESSE LED? PISCANDO PRA MIM! ximos (200mA típicos). Lembrar HUM então: a fórmula para o cálculo do + P resistor limitador é a mesma, porém o valor de VL é diferente (4,75V) e a tensão da fonte de alimentação não pode ser inferior a esse VL (tem que ser maior ou IL igual a 4,75V), caso contrário o IL (TÍPICO) "vagalume não pisca" (pode até Fig. 11 acender, mas não pisca...). À luz desses dados, experimentem cal- dores do canal sintonizado nos B-C-D-G resulta um "3", e assim cular o valor de R, considerando modernos televisores, além de por Dependendo do tipo uma fonte de alimentação (V) inúmeras outras aplicações...). de circuito que vá comandar a com 6 volts, e o LED sob uma Quando tais displays numéricos energização dos LEDs/segmentos corrente típica de 0,02A (20mA). são do tipo cujos segmentos "a- do display (veremos isso nas Téc- Esse componente "diferente" é cendem" em vermelho ou laranja nicas Digitais, em futura "Aula" encontrado no varejo sob o códi- forte, são sempre feitos por LEDs os 7 LEDs internos go MCL5151P (vermelho, redon- (fig. 12-G), ou seja: seus 7 seg- podem estar dispostos no sistema do, 5 mm) mas também é fabrica- mentos não passam de pequenos CATODO COMUM (todos os ca- do em outras cores e formatos, LEDs retangulares, dispostos no todos "juntados" e cada anodo sob outros códigos denominati- padrão em "8" Por exemplo: individualmente disponível, de vos... acendendo os segmentos B e C acordo com o código alfabético resulta um "1"; acendendo A- do display) ou em ANODO CO- A D E F "CARAS" E FORMATOS DOS LEDS FIG. 12 Quanto aos seus forma- tos e "caras", o LED mais co- A A A mum é o redondo, com lentícula incorporada (12-A), oferecido nos G CODIFICAÇÃO diâmetros padronizados de 3mm e 5mm. Atualmente, contudo, po- A DISPLAY dem ser facilmente adquiridos A F B LEDs numa de formas e ta- 7 SEGMENTOS Tem o triangular (12-B), o quadrado (12-C), e retangular o (12-D), o puntiforme (12-E), etc. Em alguns casos e para algumas aplicações esteticamente mais so- fisticadas, os LEDs podem ser A E F adquiridos com soquetes ou ilho- CATODO H COMUM ses, conforme mostrado em 12-F. E tem todos devem conhe- cer, pelo menos "de vista" os K displays digitais numéricos, que, A E F a partir de um padrão em "8", o o e formado por 7 segmentos retangu- I ANODO COMUM larés, podem "acender" os alga- rismos de zero a 9, com toda a clareza (são muito utilizados em A Fig. 12 relógios digitais, ou como indica-</p><p>12 TEORIA 6 o LED (DIODO EMISSOR DE LUZ) - FIG. 13-A - Usando somente um LISTA DE PEÇAS LED, uma pilha pequena de 1,5V e um pedacinho de fio, interli- guem provisoriamente (basta um A 2 - LEDs redondos, verme- contato manual, sem solda...) os A lhos, 5mm componentes como mostra a figu- 1 - Resistor de 10R (marrom- ra (e diagrama o LED preto-preto) 1/4 watt LED acende ou não? E por PILHA 1 - Resistor de 47R (amarelo- quê? violeta-preto) 1/4 watt ACENDO ou NÃO? 1 Resistor de 220R (verme- FIG. 13-B - Mantendo o mesmo E POR QUET lho-vermelho-marrom) conjunto, inverta a posição (pola- 1/4 watt ridade) da única pilha... LED, 1 - Resistor de 4K7 (amarelo- agora, acende ou não? Por quê? LEO violeta-vermelho) 1/4 Em nenhum dos dois casos o B watt 1 - Resistor de 10K (marrom- LED acenderá: em 13-A porque, A preto-laranja) 1/4 watt embora a polaridade da pilha pro- K 1 Capacitor (poliéster) de mova correta polarização para o + 100n (ou marrom-preto- LED (direta), a tensão disponível LED amarelo, se (1,5V) é inferior à mínima (2V) PILMA 1 - Capacitor (eletrolítico) de exigida para vencer a "barreira de FIO potencial" do LED. Em 13-B o + 1 Diodo ou equiva- LED não acende também porque a lente polarização está inversa (caso em que o dito LED não conduzirá cor- Fig. 13 DIVERSOS/OPCIONAIS rente, e nem acenderia, mesmo se a tensão disponível fosse maior...). MUM (todos os anodos eletrica- (quem já adquiriu as peças para mente unidos, enquanto que os as EXPERIENCIAS das "Au- - FIG. 14-A Usando a barrinha de catodos, correspondentes a cada las" anteriores, já deve ter esses conetores parafusáveis (3 segmen- segmento codificado, estão dis- itens...). tos), interliguem um LED e um individualmente através resistor de 47R. Coloquem 2 pi- de terminais externos). As figs. 1 Suporte para 2 pilhas pe- lhas pequenas de 1,5 volts cada 12-H e mostram, respectiva- quenas num suporte (totalizando 3 volts, mente, os diagramas simbólicos 1 Suporte para 4 pilhas pe- portanto) e interliguem conforme internos desses dois arranjos de quenas a figura (o esqueminha display a LEDs. 1 Barra de conetores para- está lá, ao lado...). Embora a fusáveis ("Sindal") com 3 tensão seja maior do que os 2V segmentos exigidos pelo LED, este não Fio e solda para ligações acende, já que a polarização está EXPERIÊNCIAS COM LEDS invertida.. Até agora foi "muito papo", COMECOU A TRANCAR DAR algumas fórmulas e várias expli- cações teóricas (todas muito claras, esperamos...). Mas como em ABC é obrigatório "por a mão na gra- vamos às já tradicionais EX- de modo que "fa- PILHAS zendo e cada Leitor/Aluno 47R PRETO + possa assimilar de maneira definiti- A e 3v va, os conceitos básicos aqui vistos + bem como seus resultados práticos. São 6 EXPERIÊNCIAS simples e elucidativas (a última delas resul- tando num "negócio" que pode até 2 PILHAS (3v) ser encarado como montagem práti- 47R + ca definitiva, "usável" de verda- + de...), para as quais, a totalidade K PRETO dos componentes e complementos é a seguinte: Fig. 14</p><p>TEORIA 6 o LED (DIODO EMISSOR DE LUZ) 13 FIG. 14-B No mesmo conjunto to da C.C., o alto (relativamente) básico, "desinvertam" a polarida- nominal esteja entre 10 e 15W valor do componente, determina de da alimentação e verifiquem (muitos dos aparelhos de som de uma Constante de Tempo também que o LED acende, bonito! Por uso doméstico, estão dentro dessa grande, ou seja: ele "leva algum quê acendeu? Primeiro porque a faixa). tempo" para carregar-se (através tensão das pilhas no caso, sufi- do próprio LED). Durante essa ciente, e segundo porque a polari- FIG. 16-B Montagem do con- fração de tempo, a corrente "ca- zação está correta (direta). re- junto, "ao vivo" minha", sim, através do LED, sistor limita a corrente aos valores Nem será preciso um substrato ou "indo" das pilhas para o "reser- típicos LED. base para as interligações, já que vatório" constituído pelo capaci- FIG. 15 Vamos agora fazer ou- as peças poderão ter seus termi- tor! Assim que o capacitor "en- tras comprovações experimentais. nais diretamente soldados uns aos che" de carga, a corrente cessa Liguem apenas o LED, inicial- outros (com a eventual interve- totalmente e o LED imediatamen- mente, à barrinha de conetores niência de pedacinhos de fio...). te se apaga! Notem que o mesmo parafusáveis, deixando "vagos" ATENÇÃO às posições (polari- ocorreu quando foi ligado o (pe- os pontos "X" e "Y", para a pos- dades) do diodo e LEDs, já que queno, no valor) capacitor de terior ligação de componentes. qualquer inversão por invali- 100n, porém o tempo de carga foi Usem, agora, 4 pilhas pequenas, dará o funcionamento do arranjo. tão rápido que o LED não pôde num suporte, para a alimentação, acender (e mesmo se o fez, foi ligando o conjunto conforme mos- FIG. 16-C Se numa fração tão pequena de se- tra o diagrama... Liguem aos pon- o alto-falante estiver originalmen- gundo, que nossos olhos "não tos "X" e "Y", um de cada vez, te numa caixa acústica, os dois conseguem" guardar a impressão LEDs poderão ser fixados em fu- os resistores de 220R, 4K7 e 10K luminosa!). rinhos feitos em áreas frontais e observem o acendimento do Viram só quantas informações LED em cada caso: a luz é bem "sobrantes" da dita caixa, como importantes podem ser obtidas de forte com o resistor de 220R, sugere a figura. Ligue o aparelho algumas EXPERIÊNCIAS extre- de som que alimenta o alto-falan- porque a corrente no LED é in- mamente simples...? te, e aja sobre o controle de vo- tensa (ainda que dentro do que o lume, até que os LEDs mostrem, componente suporta façam os FIG. 16-A esqueminha de cálculos e confiram...). Já com o luminosamente, uma pulsação que uma EXPERIÊNCIA interessante, resistor de 4K7, a luminosidade é acompanha o rítmo dos "picos" com LEDs sob C.A., e que dá re- bem menor (a corrente ficou me- sonoros da música ou voz repro- sultados práticos "utilizáveis", nos intensa, devido ao maior va- duzidas! efeito final é muito de forma imediata: o conjunto lor do resistor). Finalmente, com bonito, com o brilho dos LEDs formado por 2 LEDs, um resistor o resistor de 10K, mal dá para se "seguindo" o andamento do som, limitador de 10R, mais um DIO- ver a luz, já que a corrente sobre nitidamente, num resultado co- DO protetor de polaridade o LED reduziu-se a apenas nhecido como LUZ deve, simplesmente, ser 400uA (400 microampéres), muito ligado aos terminais do alto-falan- abaixo dos 5mA mínimos reco- FIG. 16-D Notem os Leito- te originalmente acionado por um mendáveis, lembram-se...? Agora res/Alunos que o diodo IN4001 amplificador (de toca-discos, rá- liguem aos pontos "X" e "Y" o está "la" apenas por segurança, já dio, toca-fitas, etc.) cuja potência capacitor de poliéster de 100n. que na maioria dos amplificadores LED acende? NÃO... Para quem segue direitinho as "Aulas" é fá- E DIFICIL COMPREENDER cil perceber por quê: o capacitor é os RESULTADOS DAS RIENCIAS (E SUAS à C.C., já que seu dielétrico isolador não permite o 4K7 IOK livre trânsito dos portadores de corrente (elétrons). Finalmente, liguem, aos x pontos "X" e "Y", o capacitor LED eletrolítico de 220u (atenção à po- laridade do componente, clara- x Y K mente indicada na figura). que acontece no momento da ligação e do capacitor? LED dá um breve lampejo, para em seguida apa- 4 VERMELHO gar-se, assim ficando... Qual a razão desse estranho "comporta- PRETO mento"... É simples: embora o capacitor seja, em sí, um isolante ou uma "barreira" ao livre trânsi- Fig. 15</p><p>14 TEORIA 6 o LED (DIODO EMISSOR DE LUZ) modernos, a saída de som não que os 2V, ocasionando o breve gressivamente para 8R2, 6R8, apresenta, eletricamente, rigoro- lampejo luminoso dos LEDs (cuja 5R6, 4R7, etc.) até obter os pul- samente uma C.A. (corrente cuja corrente está limitada pelo resistor sos luminosos esperados. polaridade se alterna a um dado de 10R, para o caso em que o va- Se a potência do amplificador for mas sim uma C.C. "on- lor de tensão XV, de pico, seja maior do que os 10 a 15W, então dulatória" de polaridade única, suficientemente alto para "forçar" o resistor original de 10R deve ter porém de intensidade (tensão) va- uma corrente excessiva no siste- seu valor aumentado experimen- riável. gráfico da "forma de ma... Observar os seguintes pon- talmente (caso contrário os LEDs onda" mostrado em 16-D dá uma tos: podem simplesmente ficar acesos vista do que acontece, em termos Se os LEDs não acenderem, a o tempo todo, terminando por de tensão/tempo, nos terminais de princípio, devem ser invertidas as "queimar-se" em algum "pico" um alto-falante ligado a um am- ligações do circuitinho ao alto-fa- mais "bravo" de tensão...). Ten- plificador: enquanto, nos "vales" (já que se os LEDs não re- tar, progressivamente, valores até da ondulação de tensão, a "volta- ceberam a energia na polaridade 100R, "parando" no valor gem" não chegar aos 2 volts re- correta, jamais que melhores resultados der. queridos minimamente pelos Se a potência nominal do amplifi- correto ajuste de volume no LEDs, estes permanecem apaga- cador que comanda o alto-falante amplificador é fundamental para o dos. Quando porém, a intensidade for menor do que os 10 a 15 watts perfeito dimensionamento do efei- do sinal sonoro for mais alta, o indicados, os LEDs não se mani- to. nível de tensão fornecido pelo festarão convenientemente. Expe- amplificador ao alto-falante será, rimentem, então, reduzir o valor em instantes de "pico", maior do do resistor original de 10R (pro- Praticamente TUDO o que havia a ser dito sobre os LEDs, foi IOR IN4001 abordado na presente "Aula". Fi- nalizamos relembrando que a COR LED LED AO da luminosidade do LED não é de- APARELHO terminada (como pode parecer à A primeira vista) pela cor do encapsu- lamento! Esta serve para enfatizar determinada tonalidade luminosa.. Na verdade, é o tipo de material (e de impurezas) usado na fabricação do "miolo" semicondutor do LED IOR que determina a COR da radiação luminosa emitida! Existem, no mer- A A cado, LEDs sem cor, transparentes, AO ou e que, APARELHO K LED K LED quando devidamente "acesos" emi- tem radiação VERMELHA, LA- RANJA AMARELA ou VERDE... B ALTO LEDs AZUIS existem, mas FALANTE não são para o "nosso bico"... Ra- ros e muito caros, ainda não estão disponíveis aos "pobres mortais", na forma de componentes veis em qualquer lojinha de peças... Tem ainda os LEDs IN- LEDS FRA-VERMELHOS, que emitem "luz invisível" (e que serão abor- dados oportunamente...) e até os LEDs LASER, ou seja, junções XV semicondutoras capazes de traba- sob correntes 2V emitindo poderosos feixes de ra- diação luminosa concentrada e "coerente" capaz de incríveis faça- "ZERO" nhas! Falaremos sobre isso, quando VOLT CAIXA chegar a hora. ACUSTICA D Fig. 16</p><p>Eletrônica, Rádio e TV COM EXCLUSIVOS ROTEIROS PARA MONTAR SUA PRÓPRIA EMPRESA! Você pode encontrar nas Escolas Internacionais do Brasil, as condições necessárias para exercer uma atividade especializa- Rádio e Áudio da de grande procura e alta remuneração, com um detalhe muito Ampla especialização em rádio e áudio AM/FM. Pré-requisito: conhecimentos de Eletrônica Programa de Treinamento: significativo: a tecnologia da International Correspondence Kit Sintonizador AM/FM estéreo, sem as caixas Schools ICS, com mais de um século de experiência e mi- 12 ou com Programa de Treinamento 12x Ihões de engenheiros e técnicos diplomados no mundo todo. 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Carlos, 1257 CEP 06020 Osasco ao final de cada etapa: Conjunto Básico de Sinto- SP Fone Fax nizador AM/FM Estéreo, Multímetro Analógico ou com Programa de 12 Cr$ Forma de Pagamento Cheque : Escolas Internacionais do Brasil ABC Reembolso Postal Vale Postal Caixa Postal 6997 CEP 01064 São Paulo SP 5 autorizo débito no meu cartão Estou me matriculando no curso de: American Express Bradesco Credicard curso escolhido Diners Ourocard Mensalidade: CrS SEM COM TREINAMENTO Nome Endereço n° do cartão (ou cheque) validade n° Fone Bairro CEP data assinatura Cidade Estado (não desejando recortar a revista, envie carta com os dados acima)</p><p>16 COZINHA CARTAS-5 COZINHA A Seção de CARTAS da ABC destina-se, basicamente, a esclarecer pontos, matérias ou conceitos publicados na parte Teónca ou Prática da Revista, e que, eventualmente, não tenham sido bem compreendidos pelos lunos. Excepcionalmente, outros assuntos ou temas podem ser aqui abor- dados ou a critério único da Equipe que produz ABC... As re- gras são as seguintes: (A) Expor a dúvida ou consulta com clareza, aten- do-se aos pontos já publicados em APE. Não serão respondidas cartas so- bre temas ainda não abordados. (B) Inevitavelmente as cartas só serão um "trem" ou "fileira" de curtos respondidas após uma pré-seleção. cujo crivo básico levará em conta os (Tempo ou "TP"...) precisos a assuntos mais relevantes, que possam interessar ao maior número um bloco circuital chamado de de Leitores/Alunos. (C) As cartas, quando respondidas, estarão também TADOR (ou DIVISOR) DIGITAL submetidas a uma inevitável "ordem cronológica" (as que chegarem primeiro Este pode ser facilmente estruturado serão respondidas antes, salvo critério de importância, que prevalecerá so- para contar até "milhões" ou "bilhões" bre a "ordem cronológica"...). (D) NÃO serão respondidas dúvidas ou con- de pulsos. Assim, supondo que o oscila- sultas pessoalmente, por telefone, ou através de correspondência dor (que pode ser facilmente feito com único canal de comunicação dos Leitores/Alunos com a ABC é esta Seção dois pequenos transistores comuns ve- remos isso com detalhes em futura "Au- de CARTAS. (E) Demoras (eventualmente grandes...) são absolutamente fornece um pulso curto a cada se- inevitáveis, portanto não adianta ameaçar, xingar ou fazer beicinho: gundo. e que o CONTADOR foi pro- as respostas só aparecerão (se aparecerem...) quando.. aparecerem! gramado para "contar até I es- Revista ABC DA ELETRÔNICA te apenas "anunciará" o fim da sua con- tagem. após milhão de Endereçar seu envelope assim: Seção de CARTAS Um rápido cálculo nos dirá que o tempo KAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA de contagem será de mais de 16 mil mi- E PROPAGANDA LTDA. nutos ou mais de 277 ou mais de R. General 157 11 E note que todo esse "tempão" CEP 01213 Paulo SP foi dimensionado por PACITOR de pequenos valores e tama- "Consegui "pegar" bem como funciona Toda a sua análise e linha de raciocínio, nhos! Na saída do negócio da Constante de Tempo, com estão perfeitamente lógicas e temos um pulso com Tempo Grande RESISTORES CAPACITORES e fi- consistentes, e a sua dúvida tem valor, ("TG"), ha medida do período longo que quei imaginando como as redes R-C são merecendo um esclarecimento (inevita- arranjo circuital pode ser velmente o "Curso" da ABC chegaria facilmente estruturado ao fim da usadas, na realidade, nos circuitos dos diversos aparelhos temporizadores que lá, mas como aqui não temos nada con- contagem. o sinal presente na Saída (S) vemos e utilizamos, em casa, no traba- tra muito pelo contrário "anteci- do dito "zerar" a conta- gem. através de um terminal costumei- lho, etc... Sobrou, contudo, uma dúvida: ai vai...). Realmente, se tentás- por cálculos e bastante semos obter temporizações muito lon- ramente chamado de Reset ("R") claras, que vf na ABC, cheguei à con- gas, usando redes R-C simples, deter- também "parar" o fun- clusão que, com os valores "normais" de minando diretamente (através das suas cionamento do próprio Constantes de Tempo) o "tamanho" dos através de um terminal de autorização CAPACITORES e RESISTORES (esses que a gente pode encontrar nas lojas...) períodos desejados, a ver- ou "gatilho" ("G"), com o que todo o só dá para efetuar temporizações relati- dadeiros "trambolhos", principalmente sistema "retorna a zero". para eventual vamente curtas (no máximo alguns se- no que diz respeito aos capacitores, cujo novo acionamento e temporização! Co- valor é inevitavelmente proporcional ao mo o bloco CONTADOR pode ser feito gundos, talvez chegando a alguns minu- seu tamanho físico (resistores de ele- com Circuitos Integrados digitais tos...). Então como podem ser obtidas as enormes (comparativamente) tempori- valor, e pequeníssimos no ta- quenos e confiáveis (na zações, por exemplo, de hora, várias manho, são fáceis de fazer...). A so- também o bloco OSCILADOR pode ser construído dessa o tamanho horas, até dias, que alguns aparelhos e lução é muito simples, e depende de circuitos podem determinar...? Teorica- conceitos que os Leitores/Alunos ainda geral do conjunto permanecerá pequeno mente, então, tais circuitos precisariam não viram, porém aprenderão em futu- (E EXATAMENTE ASSIM QUE de CAPACITORES (como Vocês de ras "Aulas" do ABC (principalmente FUNCIONA RELÓGIO DIGITAL quando falarmos sobre as técnicas digi- QUE ESTÁ AÍ, NO SEU ABC dizem...) do tamanho de gela- deira, quando, na verdade, os aparelhos tais, Circuitos Integrados, etc.). Observe Adolfo...)! são Então, ou con- a fig. 1. Adolfo: um simples seguiu desenvolver capacitores bem pe- DOR, cujo rítmo da "gangorra" está "Descobri ABC na banca, já no seu n° 3 determinado pela Constante de Tempo (Lições sobre Corrente Contínua, Cor- quenos, porém de enorme valor, ou, na de RESISTORES e CAPACITORES rente Alternada e Diodos...) e fiquei prática, tem algum outro "truque" não (R-C) de valores pequenos (tamanho "babando", primeiro porque era exata- Adolfo T. Nogueira GO também pequeno, fornece mente isso que eu vinha procurando e</p><p>17 COZINHA CARTAS-5 querendo, há muito tempo, e segundo de colegas também interessados em (de raiva...) por ter perdido as duas pri- aprender Eletrônica (uns 5 ou 6 dá cer- sipação) e verificar se está correto para meiras Aulas... Sugiro: não seria bom tinho...). façam uma "vaquinha" (como determinada aplicação...? Acompanhei fazerem (pelo menos no que diz com atenção às sobre os RE- se diz em Paulo) todo e jun- respeito às Aulas iniciais do um SISTORES, as formulas, etc., mas não tando os "pixos", comprem um exem- re-lançamento das primeiras Revistas! encontrei nada quanto a esse de ABC e os componentes para as Aulas (poderiam vir com uma tarja di- Nereu Soares Belo Horizonte MG. Experiências (as Montagens Práticas zendo para que podem ficar para mais tarde, quando to- os Leitores/Alunos mais antigos não Para analisar (e compreender...) a sua dos Vocês forem Deus nos confundissem com as novas Revistas...), questão, vamos recorrer a uma ouça...). Reúnam-se e compartilhem tu- favorecendo os que como eu estão situação concreta, usando-a como do: a leitura da "Aula" e a realização "entrando na Escola" no segundo tri- das Sai barato e o apren- exemplo. Veja a fig. 2 e lembre-se que, mestre...? Rinaldo Santos Freitas na determinação de limites e dizado em turma, é mais gostoso e até Recife PE de componentes, devemos mais eficiente (já que a inevitável troca levar em conta TODAS as grandezas de idéias leva a um aprofundamento dos Embora sua sugestão seja válida Rinal- envolvidas (Tensão, Corrente, conceitos...) Se quiser levar a coisa do, fazer "reedições" de ABC (ou de cia, Dissipação em etc.). Em ter- funde um "Clubinho" e dispo- qualquer Revista periódica...) é muito nha das Seções de Correspondência e mos de dissipação máxima "aceita" pelo mais complicado do que pode parecer à podemos considerar sempre o TROCA-TROCA, da para seus primeira análise, já que envolve profun- limite como sendo a "wattagem" nomi- contatos e colaborações! das modificações e adaptações em todo nal do resistor de menor dissipação. As- o cronograma de produção, confecção sim, no exemplo (um resistor de 4K7 "Se forem colocados em paralelo, dois gráfica, distribuição, etc... Entretanto, em paralelo com um de 10K nem nem os demais resistores de diferentes wattagens, qual a dissipação máxima do conjunto será a dissipação total do conjunto...? lunos que "atrasaram sua é de 5W (se na maior. o Como dimensionar esse parâmetro (dis- precisam ficar preocupados: por en- resistor de 4K7 sobrando no quanto todos os números anteriores de ABC (desde a "Aula"...) continuam disponíveis, e podem ser solicitados pelo EM FUTURA AULA Correio (ver CUPOM em outra página ESTUDAREMOS ESTE da presente ABC) ou adquiridos direta- mente na KAPROM EDITORA (ver REDE DE TEMPO C/ VALORES endereço no Expediente...) fazemos PEQUENOS uma recomendação: pois TP as "Aulas" n° 1 e 2 estão se esgotando T muito rapidamente (a Editora sempre TG imprime uma "reserva" de exemplares, E CONTADOR justamente para atender aos "atrasadi- DIGITAL nhos", mas essa "reserva" também tem OSCILADOR limites, o que nos obriga, às vezes, a providenciar sua em quan- tidades também "Não está fácil juntar, todo mês, uma Fig. 1 graninha (fazendo-a "sobrar na mar- para não perder nenhuma "Aula" do ABC... Estou assim conseguindo 3mA acompanhar o "Curso" fantásti- A co...), porém, para comprar os compo- A nentes necessários às (nem falando nas Montagens Práticas...) não dá mesmo... Sou de família pobre, não 4K7 tenho esse negócio de "mesada" e não 5w vejo solução para o meu problema, pelo menos de imediato... É uma pena, por- que sinto que as Experiências são fun- DISSIP damentais para a assimilação perfeita B DISSIP 36m das Delson Ferreira São Paulo SP ENTENDEU NEREU? o ESTA ou EM sus FASE ROMANTICA FAZENDO ATE Não chora, Delson! Se todo pobre nesse Brasilzão se entregasse ao desespero e ao pranto incontido (ficou bonito esse negócio de "pranto hem todos de usar barcos (ou jan- gadas, que são embarcações de pobre...) para navegar no mar de lágrimas... Use a imaginação: procure juntar um grupo Fig. 2</p><p>18 COZINHA CARTAS-5 ATENÇÃO! Profissionais, Hobbystas arranjo apenas o de 10K, com evidente alteração no va- lor total do conjunto). Voltando à análise total e Estudantes do arranjo, suponhamos que o dito cujo está submetido AGORA FICOU MAIS a uma diferença de potencial (tensão) de 12V. Primeiro FÁCIL calculamos o VALOR (Resistência) do con- junto, usando as fórmulas aprendidas na primeira "Re- Amplificadores Amplificadas Microfones Acessórios para Video-Games vista/Aula" do ABC, com o que descobrimos que o par Mixers. agulhas de resistores pode ser considerado como um único com- Rádios Instrumentos de Medição ponente, valendo aproximadamente Usando a Gravadores Eliminadores de pilhas Rádio Gravadores Conversores AC/DC "velha" LEI DE OHM, calculamos a Corrente que Fitas Virgens para Video Som atravessa esse "resistor resultante", que é de aproxima- Toca Discos Kits diversos, etc... damente 3mA. Essa Corrente (3mA) sob a "pressão" dos 12V, resultará numa dissipação de apenas 36mW DE (ver as fórmulas de Potência, já ensinadas...) Temos, portanto, que se o conjunto for capaz de dissipar 36mW. tudo estará bem (podemos, portanto, recorrer a resistores comerciais com dissipação de 1/4 watt, ou Assim, é sempre necessário analisar matema- ticamente o conjunto de grandezas, valores e limites, na situação real em que vão ser empregados os componen- os Como DA BOS CURSO DESCONTO ESTUDANTE GRATIS OFICINAS DE PARA tes... Se Você for do tipo Nereu, poderá fazer os cálculos individualmente, considerando cada um dos resistores, determinando a corrente (verifique REVENDEDOR DE que o de 4K7 é percorrido por cerca de 2mA, enquanto KITS EMARK que o de 10K deixa passar aproximadamente to- talizando os 3mA do primeiro cálculo, confirmando os FEKITEL totais obtidos para os limites e valores... Centro Ltda. Rua Barão de Duprat, 310 Sto. Amaro São Paulo (a 300m do Lgo. 13 de Maio) CEP 04743 Tel. 246-1162 LETRON LIVROS BÁSICA TEORIA Crs 3.000,00 ELETRÔNICA DE VÍDEO GAME Crs 3.000,00 do Eletricidade até Digital, componentes o jogos eletrônicos microprocessados, instrumentos e análise de circuitos. de programação e consertos. de esquemas Cada é acompanhado de uma elétricos do ATARI e INSTRUMENTOS P/OFICINA ELETRONICA Crs 3.000,00 CONSTRUA SEU COMPUTADOR Crs 3.000,00 Concertos, unidades aplicações. Multi- Microprocessador (hardware) e pro- metro, Osciloscopio, de Sinais, Tester gramação (software) Projeto do MICRO-GALENA pa- Microcomputador e dispositivos diversos. ra treino de assembly e de micros. 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Isso ocorre porque a água "co- mum", não distilada, contém vários sais e outros resíduos químicos normais que permi- tem ao líquido apresentar uma razoável condutibilidade elé- trica (em outras palavras: a água apresenta uma RE- elétrica de valor embora alto que permite a passagem, por ela, de uma cer- ta corrente, se lhe for aplicada uma tensão). Assim, se os dois FEIRA DE PROJETOS - CLUBINHOS pinos sensores do dispositivo imaginado pelo André, estive- FEIRA DE PROJETOS Aqui mostramos os projetos e enviados rem mergulhados, "curto-cir- pelos Leitores/Alunos. Os projetos são publicados (após seleção) do cuitados" por água, ambos os jeito que chegaram, a partir de uma simples análise "visual" da viabili- do circuito ampli- dade e funcionalidade circuital. A tese da FEIRA DE PROJETOS é, por- ficam a pequena corrente, a tanto, promover o entre os Leitores/Alunos, com um míni- ponto dela poder acionar um mo de interferências por parte de ABC... Assim, não responderemos a LED pisca-pisca tipo perguntas, questões ou dúvidas sobre as aqui mostradas (os Lei- MCL5151P, estando o conjun- tores/Alunos, contudo, podem e devem trocar correspondência entre to alimentado por 6 volts C.C. sí, a respeito dos projetos da FEIRA: a Seção de (podem vir de 4 pilhas ou de binhos está à frente, para isso...). Esquemas, diagramas, textos e ex- uma pequena fonte). A figura plicações devem ser obviamente os mais claros que aqui mostra, além do esqueminha ninguém é farmacêutico ou criptógrafo! (que é muito simples) também a montagem do projeto, no sis- tema "sem solda" (nada impe- de que os mais "avançadi- nhos" implementem a monta- gem em ponte de terminais, soldados, mais definitiva, por- 1 - - De Santos SP, o Leitor/Alu- do André Zanatta utiliza, em tanto...). Ainda na figura, te- no André C. Zanatta, resolveu seu âmago, o mesmo arranjo mos o diagrama que o Lei- logo "arrebentar a boca do de dois transistores, com o que tor/Aluno enviou, para a utili- balão", mandando várias se consegue uma super-ampli- zação do dispositivo: basta fi- idéias (segundo ele, todas tes- ficação da pequenina corrente xar o sensor na parede interna tadas e comprovadas) para a que circulará pelos pinos de uma caixa d'água, na altura FEIRA DE PROJETOS! Co- metálicos sensores, sempre ou nível máximo que o líquido mo duas delas podem ser con- que estes estiverem mergulha- deva alcançar, sem causar sideradas de aplicação com- plementar, bem imaginadas e seguramente úteis, aqui estão METALICOS VIRAM so o QUE UM PAR DE TRANSISTORES nos itens 1 e 2 da presente E UM LED PODEM FAZER?! FEIRA.. Quem segue a ABC desde sua primeira "Revis- BC548 ta/Aula", deve lembrar-se do primeiro item da Seção FEIRA DE PROJETOS da Revista anterior (ABC n° 4), onde a Leitora/Aluna Neusa Rodri- SENSOR gues de Sousa (Curitiba-PR) mostrou um interessante inter- ruptor controlado pelo toque de um dedo, baseado num ar- e e ranjo simples com dois e e tores, em configuração "su- per-amplificadora" (cujo name SENSOR técnico é acoplamento "Dar- lington"...) Pois bem, a idéia Fig. 1</p><p>21 COZINHA TROCA-TROCA-5 Assim, enquanto a água estiver, no máximo, no nível "A", o sensor estará PINOS METALICOS SENSORES "não e portanto o LED indicador permanecerá A apagado... Já quando a água AJUDA E chegar ao nível/limite "B", o sensor submerso fará com que o LED pisque nitidamente, alertando o usuário para o fato da caixa estar completamente cheia! nome óbvio para a idéia é: ALARME DE CAIXA ASUA SENSOR CHEIA e a sua utilização ou E adaptação será, certeza, & útil em muitas circunstâncias e (como, por exemplo, para quem tem uma caixa d'água cuja "alimentação" provenha SENSOR do bombeamento de um poço e coisas assim, caso em que o Fig. 2 "pisca-piscar" do LED avisará que "é momento de desligar a lhas ou fonte) e tem sua mon- tema, muito útil e prático! Outro bomba", pois "a água já che- tagem (no sistema "sem sol- complemento: se, no aviso de gou ao máximo"! da", podendo ser facilmente CAIXA CHEIA (fig. 1), Vocês "evoluído" para construção usarem o LED pisca-pisca verde soldada...) também mostrada (MCL5251P), terão um sistema de na figura. Os Leitores/Alunos, aviso ainda mais perfeito, com luz 2 Continuando com as colabo- colegas do André, devem ob- vermelha (MCL5151P) para o rações do André, está o pro- servar (ainda na figura) a nova alarme de caixa "no osso" e ver- jeto "complementar" ao mos- posição dos pinos sensores, de de para o aviso de água "no to- trado na fig. 1: um ALARME modo que, estando o nível da DE CAIXA VAZIA! Utili- água em "A", o LED indica- zando com inteligência dor permanece apagado, que precisam de porém caindo a "B", o polarização inversa em relação MCL5151P passa a piscar, em 3 - LED pisca-pisca, realmente aos usados no esquema 1 (a- advertência! parece formiga, puxa-saco ou queles eram NPN, os de agora entendido de política são PNP) porém em semelhan- mica: está em todas! Mais uma te configuração super-amplifi- idéia cujo "embrião" é o dito cadora, a elevada resistência NOTA DE ABC (1) Embora o LED (MCL5151P), usado da água, ao "submergir" os não tenha mencionado is- com bastante inteligência e pinos metálicos sensores, per- so, a confecção lógica dos senso- senso prático pelo Leitor/A- mite a passagem de pequena res deve ser feita a partir de um Luno (que "confessa" ter se corrente suficiente para "proi- par de conetores tipo "Sindal", inspirado numa sugestão mos- bir" a amplificação do par de com dois pinos de metal inoxidá- trada na Revista mais transistores, com o que o LED vel (aço, agulhas de costura, por velha" de ABC, a APREN- pisca-pisca MCL5151P não exemplo...). Como as necessida- DENDO & PRATICANDO pisca! Contudo, assim que des de corrente do circuito 1 e 2 ELETRÔNICA...). No caso, o (baixando o seu nível...) a (mesmo juntos) são baixas, uma LED pisca está energizado em água "descobrir" os sensores, pequena fonte (6V 250mA) po- série com um resistor limitador o resistor de 4M7 para a for- derá alimentar simultaneamente os de 220R. "sobe-desce" de necer, aos transistores, a ne- dois módulos (fig. 1 e 2), poden- tensão que surge na junção do cessária corrente que, após do então os respectivos sensores LED com tal resistor (pela amplificação elevada, acionará serem instalados (colados com própria ação do pisca-pisca) é o LED pisca-pisca. Este, epoxy, ou fixados numa espécie então recolhido através do re- então, funciona como um aler- de régua vertical, apoiada numa sistor de 10K e aplicado ao ta para o fato de que "a caixa das laterais internas da caixa d'á- transistor BC548, o qual, am- está vazia", ou com nível d'á- gua) num mesmo plificando tais pulsos, aciona gua muito baixo! circuito, Assim o Leitor/Aluno terá tanto o um (vejam Revista/"Au- assim como o da idéia 1, é aviso de CAIXA CHEIA, quanto la" 4...). Como o LED pis- alimentado por 6 V.C.C. (pi- o de CAIXA VAZIA, num só sis- ca tem um ciclo de funciona-</p><p>22 COZINHA TROCA-TROCA-5 mento de aproximadamente 3 Hz, também o será ener- gizado cerca de 3 vezes por segundo! A figura mostra (além do esquema) o diagrama da montagem, em barra de co- netores tipo "Sindal". Como as ligações ao terão que e ser soldadas (seu pinos são curtos e rijos, não podendo ser inseridos diretamente nos seg- mentos da barra), os Leito- res/Alunos mais "ousados" poderão até sofisticar tudo, realizando a idéia totalmente em ponte de terminais, com o D que tudo fica soldado, mais 1000w VISTO firme e "definitivo"! A figura mostra ainda a identificação LAMP SE NÃO TOMAR CUIDADO MEXER COM dos pinos (terminais) do FICAR que deve ser um com bobina LAMP para 6 volts C.C. (tipo RU101006 ou equivalente) e ATE 1000w com contatos de utilização ca- pazes de chavear uns 10 ampéres... Autor manda Fig. 3 também, na sua colaboração, o diagrama de aplicação do cir- e bom senso, pelos Leito- FEIRA (tá começando a "pegar cuito, no comando de lâmpa- res/Alunos, com o que po- no breu", não das incandescentes comuns, derão ser obtidos úteis e boni- em dois blocos (até 1000 watts tos resultados! Quem mandou cada) que acenderão alterna- esse projeto foi o Ernesto damente, à razão aproximada Vanzolli, de Curitiba PR CORRESPONDÊNCIA CLUBINHOS de 3 "inversões" por segundo (quase uma 1 podendo ser utilizado o Gostaria de obter catálogos e conjunto na decoração de tabelas com características téc- salões de baile, vitrines, anún- nicas de LEDs, etc. cios, portas de garagem, etc. NOTA DE ABC (2) "regula- Fábio Oliveira Arruda Q-1 Observar (os símbolos das mento" básico da FEIRA D conj. D-1 casa 38 Sobradi- lâmpadas, como sabem os Lei- PROJETOS diz que nós, da ABC nho CEP 73000 DF. tores/Alunos que não perde- "não pomos o dedo" nas ram nenhuma "Aula" do dos Leitores/Alunos, mas (nóva- 2 (CLUBINHO) Quero agrupar ABC, são aqueles círculos mente...) não conseguimos "resis- colegas, para a formação de um com um "X" dentro...) que tir".. Quem observar (e, even- Clubinho Aldo Caetano da embora na figura vejamos tualmente, experimentar) bem os Silva Rua Aurora, 29 Centro apenas duas lâmpadas, uma em três projetos ora mostrados, notará CEP 54.110 Jaboatão cada "canal", nada impede que talvez seja possível "unir" que várias lâmpadas sejam alguns dos básicos conceitos uti- 3 (CLUBINHO) "Clube de In- controladas pelo sistema, des- lizados pelos Leitores/Autores: ventos e Inovações Eletrônicas de que ligadas em paralelo e se, nas idéias 1 e 2, relés forem Brasil & Itália Meridional" quer que cada conjunto não some ligados, no lugar dos LEDs pis- trocar correspondência com Es- mais do que o limite de 1.000 ca-pisca, será que não daria para, tudantes de Eletrônica, inician- watts (até 10 lâmpadas de 100 ao invés de simplesmente "rece- tes, hobbystas, amadores e téc- watts cada podem ser aciona- ber um aviso", acionar diretamen- nicos profissionais a/c Alex- das, em cada "canal" de co- te (via contatos de utilização dos sandro Sperandino Araújo mando do sejam elas ali- tais o próprio motor que Rodovia Saturnino Braga, 894 mentadas por C.A. de 110 ou gira a bomba d'água que supre a Centro CEP Lídice de 220V!). A idéia geral é caixa...? Achamos que DARIA, Rj. muito boa, e deve ser imple- SIM! Pensem, calculem, experi- mentada com cuidado (se hou- mentem e, se quiserem, mandem ver a interligação com a C.A.) os resultados aqui mesmo, para a</p><p>Aqui está a grande chance para você aprender todos os segredos da e da informática! Kit de Comprovador Transglobal AM/FM Receiver de Transistores Kits eletrônicos e conjuntos de experiências componentes do mais avançado sistema de ensino, por correspon- nas áreas da e Kit de Microcomputador Z-80 da informática! Kit de Refrigeração Kit Básico de Injetor de Sinais Kit Digital Solicite maiores informações, sem compromisso, do curso de: OCCIDENTAL SCHOOLS Eletrônica cursos técnicos especializados Eletrônica Digital São Paulo SP Audio e Rádio Televisão P&B/Cores 1947 Fone: (011) 222-0061 mantemos, cursos de: ABC Eletrotécnica OCCIDENTAL SCHOOLS 5 CAIXA POSTAL 30.663 Instalações Elétricas CEP 01051 São Paulo SP Refrigeração e Ar Con- dicionado GRATUITAMENTE ilustrado curso de: ainda: Nome Programação Basic Programação Cobol Endereço Análise de Sistemas Bairro Microprocessadores CEP Software de Base Cidade Estado</p><p>VISITEM NOSSAS CATALOGO EMARK LOJAS CIRCUITOS INTEGRADOS ICEL TIPOS CD4518 SN74LS221 E NA EMARK AN217 400.00 CD40106 SN7480 450,00 SN74LS244 AN240 CD40160 SN7490 550,00 SN74LS279 420,00 AN304 CD40161 SN7493 SN74LS295 SK-20 37,400.00 CA1310 850,00 FLH541 5,500.00 SN74122 SN74LS299 770.00 SK-100 CA3064 FZJ111 SN74123 550,00 2,900.00 SK-110 CA3065 550.00 HA1196 850,00 SN74151 450,00 SN74LS367 SK-2200 29,900.00 CA3130 2,100.00 1X0042 SN74157 850,00 1.000,00 SK-6511 CA3140 950.00 KS5313 4,200.00 SN74173 500,00 SK-7100 CA3189 700,00 SN74365 500.00 SN74LS377 850,00 SK-7200 CD4001 380,00 LM324 450,00 SN74393 1,800.00 SN74LS386 850.00 SK-7300 CD4002 380,00 LM339 500,00 SN96LS02 2,900.00 SK-9000 CD4006 380,00 LM380 3,500.00 500,00 K-30 LM555N SN74S10 TBA810AP 850.00 K-35 23.900,00 CD4011 SN74S163 650.00 TBA950 IK-105 CD4012 700,00 380.00 TBA1441 850,00 IK-180 12,000.00 CD4013 LM723 500,00 TDA1010 1,100.00 IK-205 CD4016 550.00 LM733 SN74LS05 380.00 TDA1011 800.00 K-2000 44,850.00 CD4017 500,00 LM741 SN74LS09 380.00 TDA1012 K-3000 CD4019 500.00 LM3914 3.000,00 SN74LS10 380.00 TDA1083 AD-7700 CD4023 LM3915 380,00 TDA1510 CD4024 550,00 LM8560 2,400.00 SN74LS13 380,00 TDA1515 3.800,00 LC-300 CD4025 M51515 SN74LS21 380,00 TDA1520 LD-500 CD4026 MC1408 7.250,00 SN74LS27 TDA2002 92.700,00 CD4027 MC1458 380.00 TDA2611 17.500,00 CD4029 770,00 MC1488 SN74LS38 TDA3047 TD-22 CD4032 550.00 MC1489 SN74LS40 380,00 TDA3561 TD-750 59.800,00 CD4040 700,00 RC4558 550.00 SN74LS42 TDA3810 TP-01 CD4044 700.00 SAF1039P/L 2.500,00 SN74LS74 TDA7000 1,400.00 TP-02A 650,00 SN74LS85 TEA5580 850,00 TP-03 CD4047 SAS570 2,500.00 420,00 TIL111 CD4049 SN7400 550.00 TL082 1,150.00 CD4053 550,00 550.00 UA758 CATÁLOGO ICEL SN7402 SN74LS93 CD4060 SN7407 700,00 420,00 UAA170 NO CONTRA CAPA CD4069 380,00 SN7408 550.00 SN74LS132 420,00 UAA180 CD4070 380.00 SN7410 SN74LS136 420.00 7805 500,00 CD4071 SN7412 550.00 380,00 7806 CD4072 SN7422 550,00 SN74L$157 420.00 7812 CD4081 380,00 SN7430 550.00 500.00 7824 500.00 CD4093 SN7438 7908 VENTILADOR CD4096 SN7447 550,00 SN74LS170 7912 110V CD4115 SN7473 SN74LS193 7915 CD4511 700,00 SN7474 550,00 SN74LS194 420.00 7918 (POUCO USO) DESMAGNETIZADOR PARA CABE- DECK COMPLETO PARA 12cm RELE METALTEX COTE DE em segun- TOCA FITAS DE CARRO Otimo de dos os de fluxos mecânico res de computadores magnéticos no estéreo Alta grande fluxo de MC2RC1 2,800.00 MC2RC2 12VCC 2,800.00 TRANSFORMADOR G1RC1 6VCC EQUIL 1,200.00 DIGITAL CLÍNICO CABO SIMPLES PINTA VERMELHA 9VCC IDEMI - com sinal Preço 1.200,00 IDEM G1RC1 6VCC (IDEM 9VCC IDEM 1,200.00 G1RC2 12VCC IDEMI CHAVE ADAPTADORA: LIMPADOR AUTOMÁTICO de 1 a 2 metros PARA VIDEO 5.500,00 2 22 700,00 PARA TOCA-FITAS 1,200.00 PERFEITA Transformador (75/300 ohmal TIRISTORES FONTE DE ALIMENTAÇÃO (SCR: E TRANSFORMADORES TIC106A DOS CANAIS 3 Volts 400mA 4,500.00 TENSÃO CORRENTE Volts 400mA 4,500.00 2,400.00 6 400mA 300mA TIC1160 DE UHF. 7.5 Voits 400mA 4.500,00 500mA 980,00 9 400mA 1 Amo TIC216A 850,00 16VDC 100mA 500mA 2,200.00 Master System 9,800.00 300mA 500mA 2,200.00 12 Amo TV 7,200.00 500mA 2,400.00 12 Amo 3.000,00 TV 2 Amc 12 transistor 3 8,800.00 ATACADO E VAREJO FAX: (011) 222-3145 CONVERSOR MARCA "LB EMARK ELETRÔNICA COMERCIAL LTDA. Rua General 155 e 185 - CEP VISITEM NOSSAS LOJAS Fones: (011) 223-1153 e 221-4779 TELEX: (011)</p><p>VISITEM NOSSAS VISITEM NOSSAS LOJAS LOJAS TRANSISTORES TIPOS PREÇO BF182 620.00 TIP32 ED vermelho redondo - 5mm 90,00 BF184 TIP32C 500,00 LED verde redondo 5mm 90.00 280,00 BF185 550.00 TIP41 500.00 - redondo 5mm BC140 BF199 210.00 TIP41C 550.00 LED vermelho redondo 3mm BC150 BF200 1,200.00 TIP42 500.00 LED verde redondo 3mm 90,00 BC177 240,00 BF255 140.00 TIP42C LED amarelo redondo 3mm BC178 240,00 BF422 140.00 TIP48 550.00 LED vermelho retangular 150,00 BC179 300,00 BF423 TIP50 LED verde retangular BC204 370,00 BF451 TIP122 LED retangular 150,00 BC307 100,00 BF480 210,00 TIP125 LED vermelho retangular 14mm 4 BC308 BF483 TIP141 700.00 terminais 350,00 BC327 100,00 BF494 TIP142 5mm 3 terminais 350,00 BC328 100.00 BF495 TIP2955 1,200.00 vermelho 5mm BC337 100.00 BF980 550.00 TIP3055 1,200.00 (3,7 a 7 BC338 100,00 210,00 2N2218 600.00 100.00 BU406 2N2219 DISPLAY BC547 100,00 BU407 2N2222 500.00 PD351PA 7 segm. anodo 1,700.00 BC548 PD550 7 segm. comum BC549C 140.00 MJE3055 350.00 2N2905 500.00 BC550 100.00 MPSA42 2N2907 BC556 100.00 MPF102 420.00 2N3053 BC557 100.00 MPU131 CAPACITORES DE POLIESTER 210.00 2N3055 100.00 PS6015 2N3771 770,00 BC559 100.00 PC107 (valores em nF) 100,00 2N5060 BC560 140.00 PD1002 2N5062 370.00 BC639 PE108 2N5064 1n5 2n2 2n7 100.00 250,00 BD135 PE1007 2A243 18n BD136 2N6512 2SA940 BD139 350.00 2N6513 1,150.00 2SA1093 1,750.00 BD140 350.00 40M31 CADA 2SA1098 650.00 BD237 TIP29 2SA1220 BD238 370.00 TIP29C 120.00 400.00 2SB546 450,00 BD329 370.00 TIP30 370.00 BD330 370.00 TIP30C 2SC710 BD440 370.00 TIP31 420.00 150.00 280,00 BF180 TIP31C 150.00 500.00 RESISTORES 180,00 TRIM-POTS Temos os valores nas gens abaixo mencionadas inão 2.2 na sua encomenda ou mencio- 3.3 microF 1,200.00 VALOR quanto a 1K 2K2 3K3 (em Preços por 15K 33K 47K 150K 10.00 CAPACITORES DISCO 5 Honzonta CERÁMICOS 10 470R 47K 100K (VALORES EM pF) CADA 50,00 ANTENA BM 2000 Para TV e FM Recepção em VHF e UHF 50,00 Rotativo para ajuste de sinionia 50.00 Fixação por pressão para facilitar 50,00 50,00 CADA 300.00 5.200,00 50,00 10KpF POTENCIOMETRO SEM CHAVE (SIMPLES) KIT DE FERRAMENTA P/ BANCADA. 100R 1K 4K7 47K 330K 2M2 220R Pontas Retas e Finas e 10K 100K 470K 1 2K2 15K 1M 4M7 Rombas 3K3 22K 220K TOM KIT EMARK CAPACITORES ELETROLITICOS Caca 750.00 1 2 Cana Reto s/corte 100 70.00 SEM CHAVE 70.00 70.00 4 3 Diagonal Tipo Leve 22K 25 750.00 2 4 Canivate Eletricista SEM CHAVE 10 16 70.00 (DUPLO) 10 25 70.00 100K - 10 250.00 Cada 1,400.00 5 Tipo Fenda 22 25 80.00 Haste Isolada 22 40 85.00 POTENCIÓMETRO SIMPLES COM 22 100 300.00 CHAVE DUPLA 170.00 5 6 25 80.00 487 10K 22K 100K 220K 200.00 100 25 1,400.00 6 Tipo Philips 220 3 SIMPLES DESLI- 220 63 ZANTE DE PLÁSTICO mm) 25 250.00 220R 670.00 25 450.00 2200 730.00 POTENCIÓMETRO DE FIO Ferramentas CORNETA 20B 500.00 Rua General 221-4779 Cep 01213 Paulo</p><p>VISITEM NOSSAS VISITEM NOSSAS LOJAS LOJAS PRODUTOS CETEISA DIODOS PRECOS CAIXAS PLÁSTICAS SS-15 Sugador de grosso PADRONIZADAS DIODOS ZENER SBG10 Sugador de bico grosso 3V9 4V7 13mm 7V5 9V1 10V Injetor de sinais e 20 Volts por 1/2 SP-1 Suporte circuito PB117 presso 2.300,00 IT SF-50A PB119 9V1 10V 11V 12V 30V e Suporte de 33V por 1 Watts cada 150,00 Caneta impresso Nipo Pen 1,550.00 Tinta de DIODOS RETIFICADORES Caneta p/circuito impresso ponta porosa de ferro (300 1N4148 45,00 PP-3A de Placa 1N4004 45,00 Kits impresso 1N4007 p/con 350,00 de placas de circuitos PB207 CP011 DB3 contém cortador PB211 SK 1/08 de placa, lika, caneta p/traça SKB 2/02 tinta 800,00 SKB 2/08 de PB112 SKE 1/01 rador de placa, suporte para PB114 SK3 1/02 320.00 SKE 1/04 350,00 placa de ins SKE 1/08 truções p/ uso 9,200.00 SKE4F 1/01 CK-3 Kits circuito impres SKE4F 1/02 650.00 so menos SKE4F 2/01 embalagem de e porte de placal SKE4F 2/02 a CCI-30 Cortador de placa 2.600,00 SKE4F 2/04 PB202 780,00 ECI-16 Extrator de integrado PB203 PD-16 Ponta desoldadora 2,600.00 (TAURUS) Alicate de DECALC PRONTOLABOR CARACTERES ref. a b PRONTOLABOR SEM FONTE (PISTAS) PL-551 Dimensões da base b PISTOLA DE SOLDA 27 b a Capacipada Dip 14 pino 12 4.00mm Tie-points 550 Potência: 30 055 25 Dimensões da base 0.70mm Capacidade Dip 14 pino Alimentação: 110 ou 220V 027 33 310" /Tie-points 1100 180°C a PL-553 Dimensões da base 079 20 Tempo de Aquecimento 8 a 10 seg. 197 Capacidade Dip 14 pino 152 46 mm 19 /Tie-points 1650 41500. TAMANHO PL-554H Dimensões da base 212x200/ Peso: 410 grs. a b 3.50mm 650mm Capacidade Dip 14 pino é 18 16 PB107 100 4 70 40mm 770,00 PB112 123 C114 8.00mm 85 12 52mm 1,400.00 SOLDA PB114 147 97 55mm 1.700,00 1.90mm PB117 122 83 60mm 2.650,00 015" 299 PB118 148 98 65mm 2,900.00 PB119 190 111,5 3.200,00 -azul- liga 60% Sn 40% 276 PB201 70 40mm 770,00 Pb 4,500.00 PB202 97 70 50mm coral 2.90mm 0.76mm PB203 97 86 43mm 1.000,00 PB207 140 130 40mm C119-2 276 PB209 178 178 82(Prata) 4.350,00 ALTO-FALANTES PB209 178 178 82(Preta) PRONTOLABOR COM FONTE PB211 de 276 130 130 65mm 3,450.00 2 1/4 redondo Com simétrica regula PB215 130 130 90mm 3.650,00 2 1/2 redondo PB220/70 23 19 14cm da de e uma de 276 eb construído em aco 23 19 7cm 5.00mm 80mm de a ohms 276 da PB220/140 23 19 10cm 9.500,00 redondo base 98.000, CP011 85 50 30mm PL-556K Com fonte simétrica 2 1/4 CP015 1.500,00 da de em 650,00 2 1/2 redondo 1.500,00 60 45 tamanho 40 450,00 da base 90 60 20 770,00 147.000, GAVETEIROS PLÁSTICOS MODULARES FONE DE OUVIDO (Tipo P-1) 500.00 130 CL06-1 CADA FOLHA 630,00 FERRO DE SOLDAR INDICAR 110v ou 220v SIRENE ICEL Ferro de soldar 24W Ener 12 Volts Ferro de soldar 28W Ener Gaveteiro completo com gavetas de MUSSI Ferro de soldar 35W Ener Ferro de soldar 30W Mussi 1.700,00 Ferro de soldar 50W Mussi 2.000,00 AUTO CHARGE BATTERY (ITM Mod. ACD-75) Carregador de Ponta de Ferro de Soldar Bateria p/Autos e Caminhões (P1) Ponta 30W Mussi (P2) Ponta Mussi (P3) Ponta Reta 50W - 450,00 Rua General Osório, Fones: (011) 223-1153 / 221-4779 - Cep 01213 São Paulo SP</p><p>VISITEM NOSSAS VISITEM NOSSAS LOJAS LOJAS LABORATORIO ELETRÔNICO SOQUETES PARA CIRCUITOS BARRA DE TERMINAIS SUPORTE INTEGRADOS (tipo "Weston" ou PARA LEDS 08 pinos 120,00 12 segmentos (barra 1.500,00 3mm 14 pinos 5mm 120,00 16 pinos 140,00 FURADEIRA ELÉTRICA MINIDRIL INTERRUPTOR SUPORTE PARA PILHAS com 12V DE PRESSÃO 8.000,00 p/2 pilhas pequenas 240,00 Broca avulsa FE-02 p/4 pilhas pequenas pilhas pequenas 450,00 "clip" de (C10) (107) 180,00 FUSÍVEIS (107-P) (108) 500,00 MICRO CHAVES (vidro-tubular) HH 15.300,00 700,00 1 ampér 2A. 2,5A, 15A (250 (HM-05) Com o laboratório você montar 40 VENDAS NO (HM-0) 160,00 projetos criativos, e GARRAS JACARÉ ATACADO E VAREJO Apresenta também no manual de instruções INTERRUPTOR um pouco de Garras Jacaré (especificar - média, com isolamento ATENDEMOS EM DE TECLAS LED - grande, com isolamento 300,00 - withs COMPONENTES - BORNES PARA PINO BANANA (400) CHAVES (401) (011) PLACA DE FENOLITE (VIRGEM) REVERSSORAS HH COBREADO PINO BANANA FAX (011) 10 10 (tamanho) face simples (P11) 150,00 TELEX : (011) 22616 - EMRK - BR (HH-9-R) COLA DOBRE AQUI DE DO TOTAL DO COM PARA EST AT</p><p>VISITEM NOSSAS LOJAS VISITEM NOSSAS LOJAS LANÇAMENTO AMPLIFICADOR EMARK/BEDA PROFISSIONAL MINUTERIA PROFISSIONAL PRODUTOS EM KITS-LASER IMPENDANCIA ENTRADA 100 "EK-1" (110) E "EK-2" (220) 150 IMPEN 452 300 E 600W tempo 40 a 120 seg. IG10 MONO 30W PL1030 WATTS instalação super-simples (ideal PL1050 PL2030 POTENCIA STÉREO CONSUMO MONO - (montado) STÉREO PL2050 MONO 90W PL5090 . de DIMMER PROFISSIONAL "DEK" Pré universal 31.000,00 (300-600W) Universal, Pré tonal com graves & agudos tensão, fácil de instalar (ideal (montado) STÉREO com graves & agudos MONO 11.000,00 200W PRODUTOS (montado) de 4 5.500,00 0.1% Luz 1 canal 200 W EMARK/BÊDA MARQUES a LUZ DE FREIO ("BRAKE- de PTL-10 2 RMS! 20 Hit . LANÇAMENTOS apenas podem de LIGHT") de Provador de PTL-20 Esses adquiridos através do CUPOM uti- barra de 5 em eleito se- de Provider de ser "KITS do (Não quencial Dimmer 1000 o CUPOM "EMARK") presente em 2 ACRÉSCIMO DE 30%) 400W outra parte desta Revista. de 400IN 20 DE CRISTAL AMPOLA REED 280,00 (EE1) Ampola reed não encapsulada e SAT2222 de com 900,00 capa de IV 20 (EE2) Ampola encapsulada (EE3) - encapaulado (o par) SAG 1010 microtone de cristal sem 800,00 capa de OU CHEQUE NOMINAL A EMARK VALE E POSTAL (011) PARA 01213 LTD GENTRAL SP A. COLAR</p><p>29 INFORMAÇÕES TRUQUES & DICAS-5 INFORMAÇÕES bre materiais, ferramentas e dos. A sequência das figuras e itens explicativos procurará manter um "cronograma" que permite ao Lei- tor/Aluno "debutar" no assunto sem enfrentar grandes problemas... Contudo, como se trata de um tema onde a "mão de obra" pura e simples predomina (não há que se fazer muitos cálculos, nem que se conhecer "teorias" complexas...), o Leitor/Aluno só adquirirá o devido conhecimento e desenvoltura no as- sunto, após uma razoável prática... Ninguém fica "bom" na confecção de placas de Circuito Impresso sem antes ter realizado pelo menos umas 3 ou 4 Por tal razão, quanto antes começar a praticar a técnica, melhor! Não se preocupem muito se as primeiras placas fica- rem "feias". importante é que resultem funcionais, e eletricamente perfeitas. A "beleza" vem depois, com a prática, com o tempo, com a intuição e os "macetes" desenvol- Como fazer as SUQS placas vidos pelo próprio Leitor/Aluno... de Circuito Impresso FIG. 1 - material básico para a confecção de placas é o fenolite o MATERIAL o CORTE DA PLACA REPRODUÇÃO DO LAY OUT cobreado virgem, formado por TRAÇAGEM CORROSÃO FURAÇÃO LIMPESA DO DESENHO NA uma base isolante (fenolite ou, às REVISTA ATE A PLACA PRONTINHA PARA o USO! vezes, fibra de vidro), com espes- sura aproximada de 1,6 mm, re- Em "Aulas" anteriores já foi realmente dispendido na implemen- coberta por uma película conduto- mencionada a técnica de montagens tação total de qualquer projeto, ra, de cobre, muito fina (cerca de de Circuitos Impressos, bem como cerca de 80% será sempre gasto 0,05 a 0,1 mm). Essa placa vir- abordadas algumas das codifi- justamente na confecção e acaba- gem pode ser facilmente adquirida cações visuais adotadas pela ABC mento da placa específica de Cir- em varejistas de em na representação gráfica dos proje- cuito Impresso (o "resto" é a parte vários tamanhos, dos quais "re- tos construídos por tal método gostosa: soldagem dos componen- cortaremos" a parte necessária (diagramas, "chapeados", posicio- tes, interligações, etc.). para a confecção de cada placa namentos possíveis para os compo- Não pretendemos, aqui, for- Eventualmente, alguns nentes, etc.). Agora, porém, vamos mar "técnicos" em fabricação de fornecedores, atendem a pedidos "fundo" no assunto, ensinando o placas... As instruções serão dadas ou encomendas, vendendo a placa Leitor/Aluno a fazer as suas pró- de forma direta e simples, contendo já nas dimensões finais prias plaquinhas, tendo como base os pontos essenciais, conselhos, rias, porém, para a confecção de unicamente um lay out (padrão, em ensinamentos práticos, "dicas" so- uma única plaquinha, dificilmen- tamanho natural, das áreas cobrea- das) publicado na nossa Revis- PELÍCULA (ou mesmo mostrado em DE COBRE outras publicações, livros, manuais, etc.). É muito importante que o Lei- tor/Aluno assimile (e pratique...) as ESPESSURA instruções contidas no presente 1,6mm TRUQUES & DICAS, uma vez que elas lastreiam a quase totalida- de da "mão de obra" necessária a BASE ISOLANTE qualquer montagem de circuito, da- (FENOLITE OU FIBRA DE VIDRO) qui para a frente mostrado em ABC Fig. 1 Seção PRÁTICA... Do tempo</p><p>30 INFORMAÇÕES TRUQUES & DICAS-5 te os comerciantes se disporão a efetuar o corte... Convém então que o Leitor/Aluno tenha como "recortar" a dita placa (ensinare- É NA PLACA DE CIRCUITO mos adiante...). IMPRESSO QUE NOSSAS "PERNAS" SÃO SOLDADAS! FIG. 2 - Um padrão/exemplo de lay out de Circuito Impresso. Aqui em ABC chamamos de "lay out" ao desenho, em tamanho na- tural (escala 1:1, portanto) das áreas cobreadas finais de um Cir- cuito Impresso específico. no- me "Circuito Impresso" foi dado ao sistema devido à possibilidade Fig. 2 dele ser feito, industrialmente, por nha reta" ou da "menor distância setor do circuito, obrigatoriamen- "impressão" em silk screen, ou entre dois pontos" exige que te as pistas devem ser dimensio- por métodos fotográficos. As NÃO SE FAÇAM CURVAS OU nadas de acordo (ficam mais lar- áreas negras, nos lay outs, repre- "LABIRINTOS" DESNE- gas, para acomodar a corrente sentam sempre a parte que fica, CESSÁRIOS, num lay out! Ob- mais Para que ninguém no final da confecção, cobreada, servar, revendo a fig. 2 atrás, se assuste, contudo, lembramos com a função elétrica de interligar que as "curvas" ou "cotovelos" que a grande maioria dos circuitos componentes e promover as co- estão unicamente em pontos onde e projetos para estudantes e ini- nexões necessárias ao funciona- a única solução de "desenho" ciantes trabalham sob correntes mento do circuito. Na verdade, obrigava ao seu uso. Mas tem um pequenas ou moderadas, e que as- um Circuito Impresso não é mais parâmetro que é importante: a di- sim podemos, na prática, "padro- do que a inteligente e prática mensão (largura) das pistas! Lem- nizar" a largura das pistas, em 1 substituição dos fios e pontes de brando que as pistas cobreadas mm, dimensão que vale para qua- terminais usados em técnicas mais não são mais do que "fios elétri- se todas as aplicações imediatas.. elementares de montagem (no cos achatados e impressos sobre Em todo caso, é bom que Vocês "tempo da válvula" era tudo as- uma base isolante" e que, portan- guardem a fórmula determinante sim...). to, servirão para conduzir corren- da largura da pista, em função da te, sua largura tem que ser pro- corrente que deva FIG. 3-A Um lay out de Circui- porcional à corrente que por elas to Impresso é basicamente forma- passará! Já que a espessura I do por dois tipos de configu- (0,05mm) é fixa, devemos sempre rações: as ILHAS (ou 0,2 considerar que uma largura de 1 LAS) e as PISTAS (ou TRI- mm pode manejar corrente de até Onde "L" é a largura da pista, em LHAS). As ILHAS servem para, uns 200mA... Se correntes maio- milímetros, "I" é a corrente, em através de um pequeno furo feito res estiverem presentes, naquele ampéres, e "0,2" é um fator cons- no seu centro, receber os termi- nais dos componentes, destinados PISTAS à soldagem. Esta soldagem, ao 00 TRILHAS mesmo tempo promove a fixação mecânica da peça e a sua conexão A B elétrica ao circuito e aos demais componentes.. As PISTAS ser- I vem para a substituição direta dos mm 0,2 A "velhos" fios, ou seja: "levar" a ILHAS ou (200mA) ligação elétrica "pra lá e pra AURÉOLAS até os pontos ou terminais que ser conetados uns aos ou- tros... MARCA - FIG. 3-B Embora a forma final FURAÇÃO de ilhas e pistas não precise, GRANDES obrigatoriamente, obedecer a PEQUENAS normas muito rígidas, existe um preceito básico e imutável: AS PISTAS DEVERÃO SEMPRE SER AS MAIS CURTAS POSSÍVEIS! Esse axioma da "li- Fig. 3</p><p>31 INFORMAÇÕES TRUQUES & DICAS-5 tante... Se, por exemplo, quisermos saber a largura de "segurança" pa- ra uma pista que deva conduzir 1 RISCADOR ampére, o cálculo fica assim: 1 L 0,2 5 mm SÃO FERRAMENTAS SIMPLES E FIG. 3-C Não só as pistas de- vem ser dimensionadas de acordo Fig. 4 com a corrente! Também as ilhas devem apresentar tamanhos com- muito complexos nos quais, para se na Tais ferramentas não patíveis. Além disso, alguns com- evitar ao máximo a ocorrência de são caras, e podem ser encontra- ponentes apresentam pinos ou "cruzamentos" nas pistas cobrea- das em muitos varejistas (alguns terminais com formatos e di- das (que, nas placas simples, po- efetuam vendas pelo Correio mensões também específicos, exi- dem ser facilmente resolvidos por ATENÇÃO aos Anúncios de gindo que tamanho e forma das "jumpers" ou pedaços de fio inter- ABC...). ilhas sejam desenhados de acor- ligando duas ilhas, "saltando" so- do... Assim, as ilhas podem ser bre uma pista cobreada que as in- FIG. 5-A Antes de efetuar o pequeninas (para terminais de tercale...), o padrão de ligações é corte, obviamente as dimensões baixo calibre e sob baixa corren- feito nos dois lados... Esse é, con- requeridas devem ser marcadas te) ou maiores, redondas, quadra- tudo, um assunto muito "pesado" sobre a placa, usando para isso das, etc., de acordo com a ne- para o momento, dentro do crono- uma régua comum, e lápis (o gra- cessidade e Ainda grama do Curso do ABC... Volta- fite "pega" bem, tanto sobre a fa- na fig. 3-C temos um outro pa- remos ao tema, ce de fenolite, quanto sobre a face drão frequentemente encontrado cobreada). nos lay outs de Circuitos Impres- um círculo com uma "cruze- FIG. 5-B - A ta", que refere-se a uma marca de FIG. 4 Conforme já dissémos, dupla deve então ser presa à pla- furação, normalmente destinada à dificilmente o Leitor/Aluno en- ca, referenciando sua posição pe- fixação da placa por parafusos, e contrará, no varejo, placas de fe- los riscos a lápis previamente fei- não para ligações soldadas de nolite cobreado já no exato tama- tos (fig. 5-A). A placa fica entre terminais ou fios... nho necessário às montagens que os dois "braços" da RÉGUA- deseja realizar. Industrialmente as GUIA e apertando-se a borboleta placas "inteiras" são apresentadas de fixação, imobiliza-se rigida- com dimensões de 1,0 1,2 me- mente a placa no meio do "san- Por enquanto, no aspecto tros (ou até maiores). Os reven- "desenho", isso é tudo o que o dedores cortam-nas previamente, Leitor/Aluno precisa saber Deta- mas ainda assim em pedaços rela- FIG. 5-C Usando o riscador de lhes puramente "estéticos" ou di- tivamente grandes (alguns varejis- ponta de aço (fig. 4), 3 ou 4 pas- mensionais ficam por conta dos tas padronizam pequenos tama- sadas, bem firmes, devem ser fei- nossos desenhistas e leiautistas. nhos, que facilitam muito a vida tas, usando a RÉGUA-GUIA, ob- No futuro, quando ensinarmos as do estudante ou iniciante em ele- viamente, como guia... regras básicas que permitirão ao Assim, a primeira pro- Leitor/Aluno "projetar" os seus vidência do Leitor/Aluno, no sen- FIG. 5-D Sem remover a RÉ- próprios lay outs (para eventuais tido de munir-se do necessário GUA-GUIA da sua posição pre- circuitos de sua própria criação e material (após a aquisição da pla- viamente fixada, a placa deve ser voltaremos a ca, em sf...) é obter ferramentas virada, repetindo-se a operação de nos preocupar com tais aspectos... específicas para cortar as placas riscagem (3 ou 4 passadas, bem Outro lembrete: o Leitor/Alu- nas requeridas Indus- firmes), pelo outro no pode surpreender-se ao encon- trialmente as placas são cortadas trar, num varejista de Eletrônica, com guilhotinas especiais, ou FIG. 5-E Apoiando firmemente placas virgens cobreadas nas duas mesmo serras de fita de dentes fi- o conjunto faces (as normalmente usadas têm nos, após um prévio aquecimento GUIA) junto à borda de uma me- um lado cobreado e o outro "des- da placa (para "amolecer" o subs- sa, basta forçar a placa que ela se coberto", aparecendo o substrato trato de fenolite e prevenir trin- partirá o nosso risco isolante em sua totalidade...) Esse cas...). No nosso dia-a-dia, con- previamente feito com o marcador tipo especial de placa, chamado tudo, basta a posse de uma RÉ- de ponta de aço. DUPLA FACE, destina-se à im- GUA-GUIA, dupla e de um RIS- plementação industrial de circuitos CADOR DE AÇO, ambos vistos FIG. 5-F Separado o pedaço da</p><p>32 INFORMAÇÕES TRUQUES & DICAS-5 placa, nas dimensões necessárias (fazer tantas riscagens e cortes quantas sejam um "ar- LAPIS remate" nas bordas do segmento pode ser feito com lixa grossa, removendo e "alisando" even- tuais rebarbas... Já temos a nossa plaquinha, cortada no tamanho e forma apre- sentados pelo lay out. Agora vem A B uma parte muito importante da con- fecção: a TRAÇAGEM, ou seja, a transferência ou cópia do padrão para a face cobreada da placa, ope- RISCADOR RISCADOR ração que exige atenção e cuidado, já que qualquer erro ou esqueci- mento será para a validade operacional do Circuito Impresso! VIRAR A FIG. 6-A Um dos métodos mais PLACA práticos e fáceis de "transferir" o D lay out (conforme publicado em ABC ou outra fonte...) para a pla- ca... Pode ser usado o original (recortado da Revista) ou, para quem não quer estragar seu FORCAR exemplar, providenciado uma cópia do Com um pedaço de papel carbono in- tercalado, o lay out deve ser bem fixado à face cobreada da placa... FIG. 6-B Para que o conjunto não pedacinhos de fita adesiva devem ser aplicados (ou E nos quatro cantos, ou nas quatro F Fig. 5 laterais do lay prendendo o Em seguida, com da placa com os dedos, após essa regáveis) contendo tinta ácido-re- uma caneta ou lápis sistente, e que pode ser obtida em de ponta bem afinada, os contor- praticamente todos os bons vare- nos de todas as ilhas e pistas deve FIG. 6-C Terminada a "carbo- jistas de Usando tal ser demarcado, "seguindo-se" o o lay out e o papel car- caneta (e seguindo as instruções desenho original com precisão... bono removidos, fica visível o que a acompanham...) os contor- durante essa operação, o contomo das ilhas e pistas de to- nos de ilhas e pistas (fig. 6-C) reinicie tudo, do o padrão. Se algum ponto ou devem ser preenchidos cuidado- desmanchando o dito segmento não ficou muito nítido, Depois de todos os con- limpando a placa e refazen- observar bem o lay out e recom- estarem devidamente do o por, com lápis, o eventual traço "cheios" pela tinta (ela seca rapi- ou contorno faltante. Conferir damente), nova conferência deve IMPORTANTE : Antes de BEM todos os para ver ser feita, ilha por ilha, pista por bonar" o lay out sobre a face co- se não houve nenhum esqueci- pista, na verificação de lapsos ou breada da placa, esta deve ser mento... excessos que eventualmente te- RIGOROSAMENTE LIMPA, nham ocorrido. Se "faltou" tinta primeiro com acetona ou thiner, e FIG. 7-A Nesse método de tra- em algum ponto, basta "retraçar" em seguida com palha de aço fi- o necessitará ou novamente preencher o dito na, até que o cobre brilhe. EVITE adquirir uma caneta especial (e- ponto, com a caneta especial... Já ao máximo tocar a face cobreada xistem as descartáveis e as recar- se "sobrou" tinta (borrou o dese-</p><p>33 INFORMAÇÕES TRUQUES & DICAS-5 face cobreada da plaquinha (já cortada no tamanho), usando pe- ORIGINAL OU dacinhos de fita adesiva. A pro- COPIA 1:1 vidência básica é então marcar-se DO LAY-OUT o centro (furo) de cada ilha, usando para isso um prego fino, batido levemente com um A CARBONO FIG. 9-A Terminada a marcação (com prego e martelo fig. 8) de todas as ilhas, removendo-se o lay out, a face cobreada da placa se apresentará com todos os centros FENOLITE LADO de ilhas claramente indicados. A (NA DIMENSÃO) COBREADO placa (lado cobreado) deve então receber uma limpeza muito bem feita, conforme já foi explicado, com acetona e palha de aço, até ficar brilhante, Nada de "por o dedão" sobre a face cobreada, o "SANDUICHE" TEM QUE depois dessa limpeza... FICAR BEM FIXO... FITA FIG. 9-B A implementação des- ADESIVA se método alternativo de "trans- ferência" exige a aquisição de DECALQUES específicos (são encontrados na maioria dos vare- jistas de Eletrônica), cuja apli- cação é idêntica à da conhecida "Letraset" (caracteres decalcáveis ou por pressão, ori- ginalmente dispostos num substra- to de poliéster). Na aquisição des- ses DECALQUES, o Leitor/Alu- no deve levar em conta as di- CONTORNOS mensões originais de ilhas e pistas DO (diâmetros e larguras, respectiva- LAY-OUT mente), procurando obter as fo- JA lhas cujos padrões obedeçam aos "CARBONADOS" tamanhos requeridos. Levando à loja original ou uma cópia do lay out, o balconista terá con- dições de indicar com precisão quais os DECALQUES rios... Obtido esse material, de- calque ou tranfira, inicialmente, Fig. 6 apenas as ILHAS, centrando-as pelas marquinhas inicialmente fei- nho), basta remover a tinta, de- do se não ocorreram "emendas" tas com prego e martelo (fig. 8 e pois de seca, raspando-a com uma indevidas (se isso aconteceu, ras- 9-A). Para que não surjam pro- lâmina de barbear ou estilete de par a tinta no ponto, com a ponta blemas dimensionais depois, é desenhista. de um canivete ou estilete...). IMPORTANTE que furinho central de cada ilha do FIG. 7-B Totalmente preenchido FIG. 8 Existe um método alter- QUE coincida perfeitamente com (pintado), o lay out já estará de- nativo para a cópia e traçagem a marquinha feita pelo prego, no vidamente transferido para a pla- ("transferência") do lay out de respectivo ponto. Obedecer ca. Re-conferir tudo, observando um Circuito Impresso sobre a face também as dimensões relativas: se com especial atenção os pontos cobreada de uma placa de fenolite determinada ilha, no lay out, for (como em "X" e "Y" no lay virgem. Nesse caso, não é usado de maior diâmetro do que as ou- out/exemplo, da figura...) onde carbono, bastando, inicialmente, tras, as medidas da ilha decalcada ilhas e/ou pistas estão muito per- fixar original (ou cópia deverão corresponder a esse di- tinho uma das outras, e verifican- fica 1:1) do dito lay out sobre a mensionamento..</p><p>34 INFORMAÇÕES TRUQUES & DICAS-5 FIG. Decalcadas as ilhas (o que torna os pontos de inter- CANETA PISTAS E ILHAS ESPECIAL secção e ligação muito mais cla- ros e nítidos), é só aplicar os DECALQUES das pistas, sim- plesmente acompanhando com atenção o próprio chapeado (que deve ser reproduzido fielmen- te...). Notar que nessa fase também vale aquele "negócio" "ENCHER" AS das dimensões relativas: onde a Y PISTAS E ILHAS pista for mais grossa, assim de- verão ser as dimensões do respec- tivo decalque, e assim por diante. A Juntamente com as folhas dos DECALQUES Lei- tor/Aluno encontrará sempre uma OLHA A MELECA! VAI SUJAR folha extra, de papel parafinado TODA A MESA DE TINTA E "TOMAR UM PAU"! DA MÃE. ou semelhante, que serve para promover a boa fixação das ilhas e pistas, após a transferência... A Fig. 7 "coisa" funciona assim: depois de decalcado o padrão (a ilha ou pis- BATER LEVEMENTE, ta, pela pressão do lápis ou caneta TOMARA ACERTE o MARCANDO AS ILHAS sobre o substrato de poliéster, MARTELO NO "descola" desse substrato e "co- la" na superfície cobreada da pla- ca), aplica-se sobre as ilhas e pis- tas o tal papel parafinado e nova- mente risca-se, sobre o papel, PREGO FITA ADESIVA FINO com lápis ou "pres- LADO sionando" bem a ilha ou pista, de COBREADO modo que sua adesão ao cobre se- ja perfeita, sem "bolhas" ou bor- das "mal grudadas"... FENOLITE Terminamos a SEGUNDA ORIGINAL ou COPIA importante fase da confecção, a 1:1 DO LAY-OUT Qualquer que seja o Fig. 8 método utilizado para a transferên- cia, já temos o lay out nitidamente depositado sobre a face cobreada A B c do fenolite virgem (ou feito com a caneta especial ou transferido com os decalques...). Vamos agora à penúltima fase, a S6 para sintetizar, as 4 fases da confecção de um Circuito Impresso são: ILHAS DECALQUE DECALQUE MARCADAS CORTE DE PLACA ILHAS AS TRILHAS Fig. 9 TRANSFERÊNCIA DO LAY OUT ração necessária à elimi- pela tinta ou pe- CORROSÃO nação do cobre excedente na pla- los decalques (áreas pretas, nos LIMPEZA E FURAÇÃO ca, de modo que restem, ao final, lay outs...). A operação química apenas as ilhas e pistas previa- da CORROSÃO é feita com uma mente transferidas. Isso quer dizer solução de água e percloreto de que, terminada a CORROSÃO, a ferro, formando um ácido capaz FIG. 10 A CORROSÃO, pala- película original de cobre apenas de remover ou co- vra meio "assustadora" é a ope- permanece nas àreas protegidas bre da placa. A solução é barata e</p><p>35 INFORMAÇÕES TRUQUES & DICAS-5 breada voltada para cima. Mexa periodicamente, com o bastão, FRESCURA! PARECE QUE tanto a placa (sem tocar na sua ESTA FAZENDO SOPA... àrea cobreada) quanto a própria solução (agitando-a levemente). tempo de corrosão depende de uma série de fatores: tamanho da placa, grau de concentração da solução ácida, temperatura da so- lução, etc. Geralmente, uma placa não muito grande, corroída à tem- peratura ambiente, levará de 15 a 20 minutos para ficar pronta. A AGITE cada 5 minutos, é bom dar uma NÃO METÁLICO "levantadinha" na placa (use o bastão, para isso...) verificando a progressão da ação química... PLACA EM cobre não protegido vai "sumin- CUBA CORROSÃO do", pouco a pouco, até que de- METÁLICA saparece totalmente (enquanto Fig. 10 persistir algum ponto, em ro- sada, é sinal de que falta "sair" basicamente "não venenosa", en- GATORIAMENTE uma cuba de um pouco de cobre, devendo a tretanto, alguns cuidados básicos VIDRO ou PLÁSTICO e um placa ser deixada mais algum devem ser tomados, na sua mani- bastão de mistura, também de tempo na solução...). A análise é pulação: VIDRO, PLÁSTICO ou MA- puramente visual, não sendo diff- DEIRA! NÃO PERMITIR que cil perceber quando a corrosão foi PREPARO Para cada litro de nada metálico faça contato direto água, usamos 400 gramas de per- ou indireto com o percloreto ou cloreto de ferro em pó (adquirível com a solução, caso contrário tal CUIDADOS Embora a solução também nos varejistas de Eletrô- peça sofrerá inevitável corrosão e de percloreto não seja tecnica- nica). importante é manter-se oxidação! Faça a solução sobre mente "venenosa", é bom evitar essa proporção, ou seja: se for uma mesa de fórmica ou madeira, seu contato direto com a pele (ela usado 1/2 litro usam-se protegida por algumas camadas de causa manchas escuras de 200 gramas de percloreto, e assim jornais velhos. Misture até que remover). Evite também o contato por diante. Numa vasilha (de pre- o líquido (água mais percloreto) direto da solução com a boca e ferência larga e baixa), coloca-se apresente cor de café, e que não os olhos. Mais uma coisinha: não a água, fria, de torneira e, em se- sobrem "caroços" ou "pedras" do "abandone" a placa na solução, guida, despeja-se lentamente (não pó químico. além do tempo necessário... jogar o percloreto na água todo de princípio químico ativo é sufi- uma vez...) o pó, misturando-se, A CORROSÃO Coloque a pla- cientemente forte para começar também lentamente, com o quinha com o lay out já transferi- então a corroer o cobre mesmo de um bastão. IMPORTANTE: do (e protegido pela tinta ou de- por baixo das zonas previamente nem a vasilha, nem o bastão, po- calque) na solução, de modo que protegidas, deixando a placa dem ser metálicos! Usar OBRI- a dita placa fique com a face co- completamente "pelada" (e, por- tanto, inútil...). A LIMPEZA E FUNDAMENTAL, FIG. 11 Terminada a corrosão, e PARA QUE A SOLDAGEM DAS NOSSAS "PERNAS" FIQUE retirada a placa da solução; esta PERFEITA! pode ser guardada para novo uso, no futuro! Despeje (com o auxílio de um funil PLÁSTICO) a so- lução numa garrafa vazia de água mineral, dessas grandes, de plás- tico, e mantenha-a em lugar fres- e ventilado, com a "boca" pro- tegida pela respectiva NAO ENCHA TOTALMENTE A GARRAFA! MANTENHA-A ALGODÃO COM LONGE DO ALCANCE DE ACETONA THINER CRIANÇAS E ANIMAIS Fig. 11 DOMÉSTICOS! Corretamente</p><p>36 INFORMAÇÕES TRUQUES & DICAS-5 PERFURADOR MANUAL MINI-FURADEIRA FONTE FERRAMENTAS DE MUITA BROQUINHA UTILIDADE! PROCURE ESPECIAL ADQUIRI-LAS DE BOA QUALIDADE... Fig. 12 armazenada, a solução poderá ser A traçagem original foi mal feita, quenos, compatíveis com o cali- usada ainda umas 3 ou 4 vezes, ou eventualmente mal corrigida bre dos terminais de componentes gerando evidente economia... (se constatado algum erro...). e fios geralmente finos, a serem Quanto à placa, deve ser lavada Durante a corrosão, a placa foi ligados à Assim, furadeiras abundantemente em água corren- deixada com sua face cobreada e brocas comuns, normalmente te, até que todo e qualquer para baixo, em contato com o não podem ser utilizadas (são duo de solução corrosiva tenha fundo do recipiente ou cuba, o muito grandes e muito "fortes" sido REALIZAR que dificultou a perfeita ação da para a função...). São dois os mé- ESSA OPERAÇÃO EM PIAS solução ácida. todos à disposição do Leitor/Alu- OU LAVATÓRIOS DE METAL, A placa foi retirada da solução no: usar uma mini-furadeira es- ou cujos encanamentos sejam antes ou depois do tempo conve- para Circuitos Impres- metálicos! Faça-o no tanque, as- niente. sos, com broca também especial, segurando-se que o encanamento ou um perfurador manual de pla- de saída do dito cujo seja de plás- Supondo, contudo, que tudo cas. No caso da mini-furadeira tico e NÃO DE METAL! Bem está "nos conformes", vamos agora elétrica, geralmente deve ser ali- lavada, a placa deve ser enxugada à fase final, com a FURAÇÃO e mentada por fonte C.C. de 12V com um pedaço de pano ou toalha LIMPEZA definitiva... 800mA a 1A. Como o regime de velha (não utilizar esse pano, de- rotação é elevado, deve-se ter pois, para polir metais ou coisa muito cuidado para que a broca parecida...), e deixada para secar, não "escorregue" no momento de naturalmente, ou ao Sol. Uma vez FIG. 12 Os furinhos a serem fei- aplicá-la sobre a placa (a punção seca a placa, podemos providen- tos nos centros das ilhas do Cir- previamente feita pelo prego, no ciar a remoção da tinta protetora, cuito Impresso, têm diâmetros pe- método de traçagem mostrado na ou dos decalques, simplesmente friccionando um chumaço de al- godão, embebido em thiner ou acetona, sobre a face MEU! PORQUE NÃO NÃO PENTELHA, "QUEIMADINHO"! Esfregar firmemente, até que toda PEGA ESSE "BOM BRIL" ESSA E UMA OPERAÇÃO a tinta tenha sido removida. VAI LAVAR AS PANELAS, NA COZINHA?! É possível, nessa fase, verifi- car a qualidade do resultado, vi- sualmente: as trilhas e pistas, origi- nalmente negras (recobertas pela tinta ou decalques) mostram-se ní- tidas e brilhantes, "feitas" pelo co- bre que a corrosão "deixou" sobre PALHA DE AÇO a placa... Se ocorreram defeitos, FINA dever-se-ão a algumas falhas pré- vias (que devem, obviamente, ser Fig. 13 evitadas):</p><p>37 INFORMAÇÕES TRUQUES & DICAS-5 fig. 8 ajudará a "guiar" a posição ximo de "higiene", para que o re- da broca, evitando "desvios"...). sultado final seja perfeito (e não Já o perfurador manual, alimenta- ocorram problemas elétricos pos- Fazer as placas em casa, pode do naturalmente, pela força da teriores, com o circuito já monta- ser um pouco trabalhoso, porém mão do operador, é uma ferra- do...). Tudo pronto e furado, no- trata-se de operação fácil (e ine- menta prática (e mais barata do vamente as áreas cobreadas de- vitável...). Aqueles mais preguiço- que a furadeira elétrica). Parece "vem ser friccionadas com palha ou impacientes, podem sempre um grampeador de papel, mas de aço fina. NÃO COLOCAR recorrer, pelo menos no que diz funciona como uma "mini-pren- DEDOS SOBRE AS ÁREAS respeito às montagens PRÁTICAS sa", formada por uma matriz e um COBREADAS, após essa limpeza mostradas aqui em ABC, aos PA- punção de metal forte, capazes de final! Os ácidos e gorduras conti- COTES/AULA oferecidos pela realizar furos perfeitos e sem dos na pele humana (ainda que Concessionária Exclusiva (E- resíduos... A placa não "escorre- suas mãos pareçam rigorosamente MARK que in- ga" na furação com essa ferra- limpas e secas) atacam quimica- cluem, além dos componentes, as menta (coisa que pode ocorrer mente o cobre, com incrível rapi- plaquinhas já prontas, furadas, com com a mini-furadeira elétrica...). dez, gerando oxidações e "depó- o "chapeado" demarcado em silk- Qualquer que seja o método, o sitos" que impedirão, na hora das screen e devidamente protegidas diâmetro dos furos geralmente fi- soldagens, perfeitas conexões! por verniz... ca em torno de 0,8 mm (no máxi- Quem for "super-caprichoso" e Mesmo assim, é bom praticar mo 1 mm), salvo pontos especiais, quiser dar uma proteção adicional a confecção, já que um "belo dia", ou de fixação (que podem ser fu- à placa, poderá pincelar a face quando o Leitor/Aluno for capaz (e rados com broca e furadeira elé- cobreada com um pouco de verniz o será, garantimos...) de criar seus trica convencional, bastando ade- (breu diluído em álcool). No mo- próprios circuitos e projetos eletrô- quar o diâmetro...). mento da soldagem, esse verniz nicos, a única saída lógica para a protetor evapora-se ao contato realização de protótipos ou monta- FIG. 13 Não é "mania de limpe- com a ponta aquecida do ferro, gens será o Circuito Impresso home za", não... Todas as fases da con- facilitando a aderência da solda e made... fecção de uma placa de permitindo conexões "profissio- Circuito Impresso exigem o má- PROF no EMARK POSTAL BEDA de 59 PAGA VALE</p><p>38 KIT PREÇO VÁLIDO ATÉ 20.03.91 PROF. BEDA MARQUES e pro- tico Todos os sen- Um "joguinho" fissional ou "caça a tesou- sores, controles funções gostoso e emocionante, monitorados por com peças. 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Resulta- DE CHAMADAS TRA-SÔNICO (54-APE) REATIVADOR DE PILHAS de sinal mono dos CAS (13-APE) controla e DE Comando s/ fio e E BATERIAS (0245) - pro- vador, TV, etc.) num aplicáveis em casa, festas, grava chamadas of um gra- ECONÔMICA para aparelhos ou disposi- com ex- longa a vida de pilhas co- vitrines, etc 8.000,00 vador comum Projeto "se- (38-APE) três ve- tivos a modera- cepcionais resultados so- RELÓGIO ANALÓGICO mum creto" locidade bi- Directional, RADIOCONTROLE MONO- GITAL (90-APE) tensão, até 180W ou até ideal hobbysta avança- VOLTÍMETRO BARGRAPH (KV09-Supertrans CANAL (22-APE) controle fusão entre o tradicio- 360W em 220, acionamento "Feira de versão amplificada, alcan- PARA CARRO (75-APE) remoto completo e nal o modernissimol Mos- em onda comple- etc. e "elegante" medidor ce de 200m a mo, Al- trador análogo digital cir- 19.000,00 MAXI-CENTRAL DE ALAR- 1Km para de veículo, in- cança 10 a 100m. 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Essa cia permite a forte emissão de LUZ visível. Procurando evitar que o tal filamento se "queime" INFORMAÇÕES com facilidade, retira-se todo o do interior do bulbo, frequente- AS OUTRAS "COISAS QUE ACENDEM" INCANDES- mente substituindo-o por um gás CENTES DE NEON LÁMPADAS FLUORESCENTES inerte quimicamente sob COMO "ACENDER AS COISAS" SOB e C.A. A "LUZ ma pressão feito, lá no interior do bulbo, quase um Agora que Vocês, Leito- importante, mas ainda não chegou a É inclusive devido à essa baixa res/ALunos, já aprenderam os as- hora de abordá-lo...). Por enquanto, pressão interna que as lâmpadas pectos Teóricos básicos quanto aos no presente ARQUIVO TÉCNICO, incandescentes comuns, quando LEDs (essas "lampadinhas" em es- daremos alguns detalhes teóricos e quebradas, IMPLODEM! As lâm- tado sólido tão usadas, atualmente, práticos sobre a primeira parte da padas INCANDESCENTES co- em todo e qualquer circuito, projeto "famflia", as "LUZES" elétricas e muns são industrialmente produ- ou aparelho é impor- eletrônicas! zidas para funcionar sob diversas tante lembrar que existem OU- São TRÊS as maneiras bási- tensões, correntes e "wattagens". TRAS "COISAS QUE ACEN- cas de se gerar LUZ a partir da Na figura vemos, da esquerda pa- DEM", classificadas tecnicamente Eletricidade: ra a direita, uma lâmpada pequena como dispositivos que podem trans- (baixa tensão, corrente e formar energia elétrica (corrente) LÂMPADAS INCANDESCEN- "wattagem") com contatos de em energia de radiação eletro- TES (por filamento) rosca, outra, também pequena magnética no espectro visível (no LÂMPADAS DE GÁS (por ioni- (baixa potência), com contatos em dia-a-dia chamamos esse nome zação) "baioneta", e finalmente uma complexo e esquisito, apenas de SEMICONDUTO- lâmpada do tipo com LUZ...). RAS (por emissão de radiação Ainda quanto à "classifi- luminosa, numa junção PN). INCANDESCENTES SIMBOLO cação", dentro das divisões ou blo- cos em que a moderna Eletrônica Sem "mumunhas" excessiva- A prática é repartida, os dispositivos mente teóricas, vejamos alguns as- ou componentes capazes de funcio- pectos práticos: nar como transdutores LUZ/ELE- TRICIDADE, ou ELETRICIDA- FIG. 1 INCAN- ROSCA BAJONETA ROSCA DE/LUZ, são também chamados de DESCENTES As mais utiliza- das no dia-a-dia! Estão af, no teto NEON As "coisas que acendem" são da sua sala, nos faróis dos au- SINBOLO utilizadas desde nas aplicações no refletor da sua lan- B mais óbvias (fornecer uma "indi- terna de pilhas, etc. São normal- cação visual" qualquer, para sim- mente construídas de maneira 00 ples "decoração", para "chamar a muito simples (e por isso são ge- atenção" sobre algo importante ou ralmente as mais baratas "fontes ENTOLHO simplesmente para iluminar um am- de um bulbo ou ampola TERMINAIS "RABICHO" DE SÓLIDOS biente ou compartimento), até as de vidro (a forma, em sí, não é mais sofisticadas (enviar "mensa- muito importante, e pode variar, FLUORESCENTE SIMBOLO gens" codificadas ou moduladas, assim como o tamanho...) conten- MENOR sobre o feixe luminoso, medir do um FILAMENTO metálico distâncias, decodificar os sinais de (geralmente de tungstênio) ligado, áudio gravados num Compact Disc, externamente ao bulbo, a contatos MAJOR etc.). metálicos (de formas diversas) A parte da família que fun- através dos quais podemos forne- ciona "traduzindo" a energia no cer CORRENTE ao dito FILA- sentido LUZ/ELETRICIDADE MENTO. Esse filamento apresen- serão vistos mais tarde, em "Aula" ta uma certa RESISTÊNCIA que, específica (já que assunto é denso e ao ser percorrida pela CORREN- Fig. 1</p><p>40 INFORMAÇÕES ARQUIVO TÉCNICO-5 contatos de rosca No Pronto! Já sabemos TUDO a res- mesmo bloco, temos o símbolo peito dos limites e va- usado para representar as lâmpa- ou lores da dita das incadescentes nos diagramas P Notar contudo que, como estamos de circuitos. lidando com C.A., os valores são MÉDIOS (RMS), ocorrendo si- Um ponto IMPORTANTE, ou tuações de "pico" que eventual- para a correta utilização das lâmpa- mente devem ser levadas também das INCADESCENTES, é res- 100 peito à sua TENSÃO DE TRABA- I em conta, dependendo da apli- 110 cação. LHO (voltagem), uma vez que o "resto" dos parâmetros e limites do ou Outro ponto a considerar é componente será automaticamente que o filamento das lâmpadas inca- dimensionado pela própria RE- I = 0,909A descentes, quando quente (lâmpada interna do filamento, acesa) apresenta uma fixa e pré-determinada para delimi- Já "deciframos" a CORRENTE CIA MAIOR do que quando está tar certa CORRENTE e, conse- (0,909A) mas queremos saber frio (lâmpada apagada). Essa carac- quentemente, certa também a RESISTÊNCIA do fi- terística gera importante Assim, temos dois É fácil, lembrando que a no momento em que se liga uma aspectos a considerar: RESISTÊNCIA é igual à lâmpada incandescente, a COR- TENSÃO dividida pela COR- RENTE atinge níveis bem mais at- Se tentarmos aplicar a uma lâm- RENTE! Assim, temos: tos do que a média (durante o fun- pada incandescente, uma tensão cionamento normal), devido a rela- (voltagem) maior do que a nomi- R tivamente baixa resistência apre- nal (recomendada pelo fabrican- sentada pelo filamento ainda frio te), teremos, no filamento, uma 110 (assim que ele incandesce, uma corrente mais elevada do que os limites "suportáveis" pelo com- 0,909 fração de segundo depois, a re- sistência aumenta e a corrente ponente (já que a resistência é fi- R = 121,01R (ou 121R01, lem- "cai"...). É por essa razão que as xa), acarretando assim a "quei- ma" do filamento, por sobreaque- bram-se...?) lâmpadas sempre se "queimam" no exato momento em que são liga- cimento! É necessário que a fonte ou gera- dor de energia elétrica destinado à INCANDESCENTE alimentação da lâmpada (pilhas, 6vx40mA bateria, tomada da parede, etc.) I seja capaz de fornecer a necessá- 40mA ria corrente. Se a tal fonte não for A + capaz de fornecer conveniente nível de corrente, é "ela" (e não a lâmpada...) que pode sair danifi- cada ou Com o auxflio da "velha" LEI DE OHM ("Aula" n° 1 do LED ABC...) e mais as formuletas da (idem), podemos de- I terminar matematicamente impor- tantes parâmetros e limites de qual- A K quer lâmpada incandescente! Va- B R mos fazer alguns "exercícios", to- mando como base/exemplo, uma lâmpada incandescente comum, de + 100 watts, ligada à uma tomada de 110 volts C.A. Vejamos o que se pode "descobrir" a respeito: OLHA "EU" AQUI! Para descobrir a CORRENTE, sabendo que a POTÊNCIA é igual à TENSÃO multiplicada pe- la CORRENTE, temos: Fig. 2</p><p>41 INFORMAÇÕES ARQUIVO TECNICO-5 das (muito dificilmente se "quei- baixo, a luminosidade também matérias PRATICAS futuras, serão durante o não é tão intensa como a obtida dados detalhes mais profundos so- de lâmpadas Sal- bre o funcionamento e ligação das FIG. 1-B DE vo os poderosos "tubos de lâmpadas fluorescentes...): GAS As mais comuns, em Ele- nas fachadas das lojas (e trônica, lâmpadas de gás (por io- que funcionam sob tensões altís- Os filamentos existentes nas ex- nização) são as lâmpadas de simas, de milhares de volts...), tremidades da lâmpada apenas NEON, também construídas in- não se pode esperar conseguir devem incandescer no instante em dustrialmente de maneira simples: luminação" a partir de lâmpadas que a dita é ligada, para propor- num bulbo de vidro (geralmente comuns de Neon. Por tal razão, cionar a rápida ionização do gás de pequenas dimensões...) é feito são mais usadas como simples, pi- contido no Logo em segui- vácuo (retira-se o ar de lá) e in- lotos, indicadores, etc. da, a corrente que "aquece" tais troduz-se, sob baixa pressão, gás Se a corrente excessiva for "for- filamentos, pode ser simplesmente Neon. No interior do bulbo ou çada" de uma lâmpada de Neon, que a lâmpada perma- ampola, são dispostos dois eletro- ocorrerá aquecimento e ruptura do necerá acesa (a ionização inicial dos metálicos, externamente bulbo (tchau, lâmpada!). Assim, "rompe" a baixa condutividade acessíveis através de terminais ou normalmente usamos um resistor original do gás, que daí em diante fios (ou ainda "rosca", "baione- em série com a lâmpada, limitan- comporta-se como razoável con- ta", etc.). Assim que aplicada cer- do a corrente a parâmetros aceitá- dutor, mantendo as "coisas"). A ta tensão (normalmente um míni- veis pelo componente (mais deta- função de ligar os filamentos, e mo que vai de 50 a 90 volts) o lhes à logo em seguida desligá-los, e gás nobre (Neon) contido do inte- realizada por um pequeno disposi- rior da lâmpada, e que inicialmen- FIG. 1-C FLUO- tivo chamado starter ("começa- te não era condutor, ioniza-se (en- RESCENTES São também lâm- dor" ou em In- tra em permitindo a padas de Gás, "parentes" próxi- Por outro lado, para uma passagem de corrente, sob a qual mas das Lâmpadas de Neon. perfeita ionização, e acendimento emite uma luminosidade amarela Normalmente são construídas na seguro e rápido, as lâmpadas in- ou alaranjada característica (ou- forma de um tubo longo e fino, candescentes precisam também de tros gases, quando ionizados, contendo também, sob baixa um componente chamado de "rea- emitem luminosidade em outras pressão, um gás cuja ionização tor", que não é mais do que uma cores...). Na figura temos alguns proporciona a emissão de lumino- poderosa bobina (vejam "Aula" dos "modelos" mais comuns de sidade branca (ou ainda de outras 4) em série com o tubo, de lâmpadas de Neon, da esquerda cores, dependendo da exata com- modo que, ao ser ligada a lâmpa- para a direita: lâmpada mini, com posição química do tal gás, bem terminais sólidos, mini, com ter- como do tipo de revestimento in- STANDART minais em "rabicho" (fios flexí- terno dado ao tubo de vidro) de A veis isolados) e mini, já encapsu- boa intensidade, o que permite o lada em "olho de boi" (pequeno seu uso na iluminação ambiental. I receptáculo, com vidro ou plásti- No sistema de "disparo" ou "ig- co difusor á frente). Ainda na fi- as lâmpadas fluorescentes gura, temos o símbolo adotado diferem das de Neon, mais sim- 220 ples: em cada extremidade do para representação das lâmpadas CA de Neon, nos "esquemas" de cir- longo tubo, existe internamente NEON um pequeno filamento (feito aquele que há nas lâmpadas in- Alguns pontos IMPORTAN- candescentes, já vistas...) que, R TES, a serem considerados quanto submetido à passagem de corren- te, incandesce, facilitando a "e- TOMADA às lâmpadas de Neon, e que devem R ser considerados quando vamos uti- missão" de elétrons ao longo do 220 lizá-las, ou calcular circuitos ou tubo, os quais, "empurrados" pe- CA aplicações: la ionização, causam o acendi- SEM mento da São fabricadas Acendem sob correntes geralmen- em vários tamanhos (normalmente C te muito baixas, entretanto, a proporcionais à "wattagem" ou LED TENSÃO MÍNIMA (abaixo da potência), conforme mostra a fi- qual o gás não ioniza, e portanto gura, onde se vê também o símbo- A a lâmpada não acende...) não é lo esquemático adotado para re- TOMADA muito baixa, ficando tipicamente presentar esse tipo de lâmpada, R IN4004 220 entre 50 e 90 volts (70 volts, em nos diagramas. e 1000 média). Se o consumo de corrente (e con- Alguns pontos sobre as lâm- R Fig. 3 sequentemente a POTÊNCIA) é padas fluorescentes (em eventuais</p><p>42 INFORMAÇÕES ARQUIVO TÉCNICO-5 da, um pulso de tensão inicial e forte promove a ionização, mas ACENDENDO AS "COISAS"... VB VL depois, no funcionamento, a cor- rente é mantida em níveis relati- R vamente baixos, já que uma gran- Pelas análises de indução apresenta um consi- (ainda que básicas) feitas no início Onde VB é a tensão da bateria ou derável "obstáculo" ao trânsito do presente ARQUIVO TÉCNICO, pilhas, e VL a queda de tensão in- da Corrente já deu para perceber que acender as trínseca ao LED. "coisas que acendem" não é tão Com relação às lâmpadas incan- simples quanto possa parecer quan- descentes, para uma mesma inten- do ouvimos frases do tipo Pega sidade luminosa, as lâmpadas 220R e liga na pilha", ou É só ligar fluorescentes. consome menos e- na tomada" Temos que saber al- nergia, sendo por isso usadas por gumas coisinhas e raciocinar um I 0,018A (18 quem "quer muito, gastando me- pouco: a tensão de trabalho, a nos". Existem, porém, alguns in- potência envolvida, a corrente, Tudo dentro "dos conformes": convenientes: o filamento de uma parâmetros tanto da "coisa que tensão nas pilhas compatível, cor- lâmpada incandescente comum, acende" quanto da fonte que lhe rente "como o LED gosta" (e como devido à sua inércia térmica, não fornecerá energia para o acendi- as pilhas podem fornecer, tem "tempo" de apagar-se duran- mento, etc. título de exercício, calculem a dis- te os instantes em que a senóide sipação (em watts) necessária ao da C.A. (ver "Aula" 3) passa FIG. 2-A Acender uma lâmpa- resistor R... por "zero" (o que ocorre 120 ve- dinha incandescente comum não zes por segundo, numa C.A. de tem grandes "segredos" é mesmo FIG. 3-A - Se a alternativa já uma lâmpada incan- "ligar à pilha" e nada No energética for a tomada da pare- descente, apaga mesmo, cada vez caso (como esse tipo de lâmpada de, temos, obviamente, potência, que a curva da tensão C.A. "pas- não é polarizada), pouco importa corrente e tensão disponíveis mui- sa" por "zero", ou cai abaixo do a polaridade das pilhas. No exem- to maiores (em relação aos exem- nível necessário à ionização! As- plo, uma lâmpada mini, para 6 plos 2-A e 2-B). Podemos, então, sim, esse tipo de lâmpada, na ver- volts energizada, ob- ligar diretamente à tomada, uma dade "pisca", velozmente, num viamente, por 6 volts, proveniente lâmpada incandescente comum, rítmo que nosso olho não conse- de pilhas (4 de 1,5V cada, num DESDE QUE SUA TENSÃO gue acompanhar (só conseguimos suporte). Podemos calcular a NOMINAL DE TRABALHO SE- "acompanhar" os distinguir, de- potência, usando a "velha" fór- JA COMPATÍVEL COM A DA vido à resistência foto-química da mula: REDE (lâmpadas de 110V para nossa retina, rítmos luminosos até redes de 110V e lâmpadas de uns 10Hz, aproximadamente...). P=Vxl 220V para redes de Se Nós não vemos o desenfreado quisermos saber (ou se o que é pisca-pisca de uma lâmpada fluo- P 6 0,04 mais importante precisarmos sa- rescente, porém ele ocorre, e ber...) a corrente I que circulará sensíveis componentes opto-ele- P 0,24W (240mW) pelos fios, usamos a fórmula: trônicos podem acompanhá-lo (e sofrem sua influência), fato que Ou seja: tanto a corrente, quanto P deve ser levado em conta, em a potência, estão dentro do que as I V inúmeros projetos específicos (fa- pilhas podem fornecer (a tensão laremos mais sobre isso, no futu- também está "nos conformes"), ro). Onde I é a corrente (em Ampéres), portanto, tudo bem.. P é a potência (em watts) e V é a tensão (em volts). Como exercício, Quanto ao "terceiro tipo" de FIG. 2-B Se a única alternativa calculem a corrente numa lâmpada "LUZES" (estado sólido, emitido energética forem as pilhas, po- de 60 watts, ligada a uma rede de por junção semicondutora PN), não demos, obviamente, recorrer a 220V. Depois calculem a resistên- são mais do que os LEDs, vistos um LED (estudado na presente cia do filamento da lâmpada... em detalhes na introdução Teórica "Aula"...). Não esquecendo do da presente Nessa resistor limitador (que mantém a FIG. 3-B A fonte de energia categoria ou "divisão", estão corrente dentro dos limites 5 a continua sendo uma tomada de também os LEDs Infra-Vermelhos 40mA...) e que a tensão da fonte e os LASERS de estado sólido, as- C.A. (110 ou 220V), porém a tem que ser maior do que o "de- "coisa que acende" é uma lâmpa- suntos a serem abordados no devi- grau" de aproximadamente 2 do momento! da de Neon. resistor R (100K volts, oferecido pelo próprio para 110V ou 220K para 220V) LED. Num cálculo simples, po- mantém a corrente I dentro do re- demos parametrar o que ocorre comendável e "aceito" pela lâm- na ligação mostrada: pada (modelo Querem</p><p>43 INFORMAÇÕES ARQUIVO TÉCNICO-5 (volts) e VD a queda de tensão no diodo (volts), parâmetro que pode ser "procurado" na "Aula" 3 do TA ACESO! ABC, lembram-se...? Obtida a cor- rente I (nos dois casos: 110 ou A LED 220V), calcular a dissipação COMUM (potência) no resistor R e conferir com as "wattagens" recomendadas na figura. "COISA QUE ACENDE" E A GENTE NÃO VÊ... APAGADO! A luz visível é uma manifes- B LED tação energética na forma de ra- I.V. diação eletro-magnética (estudare- mos isso em futura "Aula"), portanto, das ondas de rá- dio, do calor e da radiação emitida LUZ INVISÍVEL por materiais como o urânio. Tudo é só uma questão de ou fre- quência das oscilações do campo "LUZ PUTZ! CAMBADA DE MENTIROSOS. eletro-magnético! Dentro do espectro de fre- quências que determina a chamada luz cada diferente es- tabelece uma COR, sendo que o VERMELHO é "visto" a partir da radiação de menor frequência (a menor que podemos ver...) enquan- to que o VIOLETA é emitido pela Fig. 4 radiação mais rápida (maior fre- quência) que podemos enxergar! também podem danificar o com- Existem, entre os componentes op- exercício? Então calculem a cor- ponente...). Notar alguns pontos: to-eletrônicos, alguns que operam rente I nos dois casos (redes de em frequências luminosas "não en- 110 ou de 220V), usando a fór- Como a tensão V disponível re- xergáveis", como é o caso dos mula: lativamente alta, também fica alto LEDs INFRA-VERMELHOS! (relativamente) o valor do resistor FIG. 4 Em 4-A um LED comum I limitador R, de modo que a cor- R rente "caia" a valores aceitos pe- ("visível") aceso. Nosso olho po- lo LED. Acontece que, uma cor- de detetar a radiação que ele emi- Em seguida, para completar a pa- rente não muito alta, sob uma te, nas cores vermelho, amarelo rametragem, calculem a potência tensão considerável (110 ou ou verde... Já em 4-B temos um ("wattagem"). 220V), determina uma potência LED INFRA-VERMELHO (sua também "de respeito", que deverá radiação luminosa tem frequência ser dissipada no resistor R. Este inferior à correspondente à cor FIG. 3-C Podemos também deverá ser de 4K7 5W para re- vermelho...), em tudo, eletrica- acender um LED, se a fonte des de 110V ou de 10K 10W mente, igualzinho a um LED co- de energia disponível for uma to- para redes de 220V. Para confir- mum, com um único (e importan- mada de C.A.! Precisamos, con- mações e exercícios, calculem te...) detalhe: ele tudo, de dois elementos importan- mas não vemos a sua luz! É isso inicialmente a corrente I, pela tes: o resistor limitador R e um mesmo: luz invisível! Parece coi- fórmula: diodo retificador (1N4004) que sa de ficção científica, mas não transforme a C.A. numa C.C. Usaremos, em futurá "Aula" "pulsada", deixando "passar" V VL VD o LED infra-vermelho e seus apenas os semi-ciclos da C.A. R complementos, ou seja: dispositi- compatíveis com a polarização di- vos eletrônicos capazes de "ver o reta do LED (os semi-ciclos "in- Onde I é a corrente (em ampéres), invisível" e fo- versos", além de não servirem V a tensão da rede (em volts), to-diodos sensíveis à radiação in- para o acendimento do LED, VL é a queda de tensão no LED fra-vermelha...).</p><p>44 PRÁTICA 9 JOGO DO QUADRADO LUMINOSO PRÁTICA 9 MONTAGEM PRÁTICA) Jogo do Quadrado Luminoso MAIS DUAS SENSACIONAIS MONTAGENS PRÁTICAS (PRATI- A "COISA" Jogos Eletrônicos: CAR, APRENDER, UTILIZAR, LEMBRAM-SE o "JOGO DO QUA- taf um "negócio" que todos ado- DRADO FÁCIL DE MONTAR, GOSTOSO DE JOGAR (E QUE USA, NA SUA CONCEPÇÃO, COMPONENTES E CONCEITOS ram, sejam iniciantes, estudantes, técnicos, veteranos... São inúme- ESTUDADAS NA PRESENTE "AULA"...) E o UTILÍSSIMO "ALARME ras as possibilidades de desenvol- PARA PORTAS E JANELAS" (ONDE o LEITOR/ALUNO VAI, PELA PRIMEIRA VEZ, UTILIZAR TÉCNICAS DE vimento, construção, "invenção", de dispositivos eletrônicos desti- DISPOSITIVO DE APLICAÇÃO IMEDIATA E VANTAJOSA! nados ao puro lazer! É certo que manifestações mais sofisticadas do tema, como os fantásticos e modernos videogames (cada vez mais "cada vez"...) estão fora do Conforme sabe o Leitor/Alu- teórico profundo de Música e da alcance prático construcional do no assíduo, e que acompanha ABC Técnica Instrumental! Ao contrário Leitor/Aluno de ABC, no mo- desde a sua primeira "Aula", aqui do que pensam alguns acadêmicos mento (aliás, apresentam circuitos na Seção PRÁTICA apresentamos, isso agiliza e consolida o aprendi- e componentes tão específicos, sob explicações zado, despertando (e principal- que os situa "fora do alcance" até montagens "finais", de "uso mente mantendo...) o interesse pe- de muitos por af...). (não apenas simples lo assunto, transformando a "chati- Entretanto, utilizando apenas CIAS...) de modo a cumprir impor- ce" das aulas teóricas numa fonte componentes comuns e (o que é tantes preceitos: onde o Aluno vai, no devido mo- importante) conceitos teóricos JÁ mento, beber com ansiedade e von- ESTUDADOS e experimentados Fazer com que o Leitor/Aluno tade, de modo a descobrir os "por aqui mesmo na ABC, o Leitor/A- PRATIQUE, "ao o que já quês" das método orto- luno pode, facilmente, e a um aprendeu em termos de TEORIA, doxo de ensinar Eletrônica nos pa- custo não construir "truques & dicas" e informações. rece muito próximo de "aprender a e usufruir do gostoso JOGO DO Proporcionar ao Leitor/Aluno nadar por correspondência" (o cara QUADRADO LUMINOSO, uma "perder o medo" de realizar pro- sabe tudinho no papel mas jetos, dispositivos e aparelhos, interessante mistura de "Jogo de quando jogarem o pobre na água, Velha", com "Jogo de Palitinho" progressivamente mais comple- afunda direto...). AQUI NAO! ("Purrinha"), "Par ou Impar", Mesmo com poucos meses de "Au- Reforçar o axioma "APRENDER embutindo características próprias la", todo e qualquer Leitor/Aluno FAZENDO" que rege ABC, ofe- de vários jogos de tabuleiro, tudo estará apto a "enfrentar uma ban- recendo ainda algumas eventuais devidamente "Eletronizado", cada", sem medo (ainda que com proporcionando manifestações vi- antecipações teóricas (sobre com- respeito e necessária humildade, suais luminosas e coloridas ponentes, conceitos e itêns a se- pois "viver" e "aprender" são agradáveis e emocionantes! É um rem vistos em futuras "Aulas") sinônimos óbvios...). jogo onde o fator SORTE predo- de modo que, quando "chegar a hora" das Lições puramente ricas, o Leitor/Aluno já esteja fa- miliarizado, na prática, com im- portantes aspectos. Possibilitar a realização de "coi- sas reais", utilizáveis no dia-a- dia, provando que mais e mais a ELETRÔNICA ESTÁ EM "TO- PRATICA DAS". Fazendo uma analogia com quem entra em um Conservatório, para aprender a tocar um instru- mento, na nossa opinião o melhor método é: ensinar ao Aluno a exe- cução de melodias simples e das quais ele gosta (mesmo que "meca- "de orelha"...) ainda ANTES dele tomar conhecimento</p><p>45 9 JOGO DO QUADRADO LUMINOSO mina, largamente, porém no qual FIG. 1 "Esquema" do QUA- vamente OB- também o RACIOCÍNIO se faz DRADO LUMINOSO.. Compo- SERVAÇÃO ATENTA, importante! Basicamente para ser nentes mesmo, só tem três: LEDs, nio e "uso da disputado entre dois jogadores, o RESISTORES e DIODOS (9 do QUADRADO LUMINOSO apre- primeiro, 3 do segundo e 10 do LEDS Comuns, redondos, 5mm senta um tabuleiro formado por 9 terceiro). O que vale é o arranjo de diâmetro (já utilizados em LEDs, distribuídos em 3 fileiras em que estão distribuídos os tais montagens experimentais e práti- de cores distintas, e que podem componentes! Conforme já sabe o cas anteriores de ABC). termi- ou não ser iluminados a partir do Leitor/Aluno, um diagrama es- nal K (catodo) é o mais curto, comando aleatório proporcionado quemático pode ser encarado co- além de sair da peça junto a um pela inserção de 6 "pinos de jo- mo um mapa do circuito real (as- pequeno chanfro lateral. gar" (3 para cada jogador), esco- sim como uma montanha ou um lhidos pelos participantes entre 10 rio, desenhados num mapa, não DIODOS já utilizados disponíveis! É, na prática, im- são obviamente uma montanha (e vistos em "Aula" possível determinar-se com exa- ou um rio "reais" - mas indicam têm seu terminal K (catodo) de- tidão que vai acontecer" (em claramente onde estão, a sua im- marcado por uma pequena faixa termos de iluminação dos LEDs portância e - para um observador ou anel, em cor constrastante, do QUADRADO) a partir da in- treinado que significam" pa- numa das extremidades do seu serção de cada um dos pinos! A ra aquela região...), de fácil leitu- corpinho disposição do tabuleiro é tal que ra e interpretação. Assim, obser- permite, inclusive, inúmeras RE- vem bem os componentes, suas GRAS, maneiras ou "pon- posições e interligações, as pola- APARÊNCIA SÍMBOLO tuações" para o JOGO (serão da- ridades, a alimentação e os valo- DETALHES) dos detalhes e sugestões, ao fi- res e códigos das peças... Nas nal). Um BRINQUEDO moderno, próximas fases da construção do interessante, não muito caro, "di- QUADRADO LUMINOSO, pro- A ferente" (os amigos pobrezinhos curem, a todo momento, comparar que não entendem nada de Ele- o "esquema" com os aspectos A K K trônica, ficarão que- reais de componentes e ligações rendo um para eles... Faça "bico (prática fundamental para, num LED doce"...) e que ilustra, na prática, futuro próximo, tornar a leitura de alguma das muitas coisas que po- esquemas uma verdadeira "brin- A K A K dem ser feitas com simples LEDs cadeira", para qualquer um! (estudamos esses "vagalumes ele- DIODO trônicos" agorinha mesmo, na FIG. 2 Principais componentes parte Teórica da presente "Au- da montagem, em aparências, la"...). símbolos e outros detalhes. No- + TABULEIRO 6v J2 RESISTOR ISOR ENCAPADO T VM AM PLUGUE "P2" ABERTO J5 y PINOS DE JOGAR COM DIFICIL E ENTENDER T IN4148 IN4148 CORTAR 5 Fig. 1 T JAQUE "J2" Fig. 2</p><p>46 PRÁTICA 9 JOGO DO QUADRADO LUMINOSO RESISTORES Os onipresentes resistores (estudados logo na OLHA DENTRO! "Aula" do ABC). Não são pola- rizados, mas seus valores devem IN4148 ser corretamente lidos (quem não perdeu nenhuma "Aula", sabe ler, ou sabe, "onde procurar" a "Lição" que ensinou isso). P2 P2 PLUGUES "P2" Tratam-se de simples conetores de dois conta- tos, muito usados em Eletrônica 5ASSIM PRONTO E Prática. Sua função é simples: o FECHADO pino único apresenta, na verdade, PINOS DE JOGAR dois contatos Um "vi- Fig. 3 vo" (V), na ponta, e outro "terra" deve ser ligados (por solda) aos mite (e até recomenda...) que o (T) no "pescoço". Retirando-se a ditos terminais, sendo que 5 deles circuito em sí não tenha um capa plástica, temos acessos aos com o "K" do diodo conetado ao "substrato", ou seja: não há uma terminais correspondentes a tais "V" do plugue, e os outros 5 com base para ligações dos componen- contatos (também identificados o "A" do diodo ligado ao "V" do tes (seja barra de terminais para- pelas letras "V" e "T", obser- plugue (o texto explicativo pode fusáveis, seja ponte de terminais, vem...) aos quais são feitas as li- estar meio "embananado", mas as seja circuito impresso...). As pe- gações soldadas da o figuras "dizem tudo", com clare- ças terão seus terminais interliga- PLUGUE "P2" (esse "P2" refe- za). Atenção nas soldagens, para dos diretamente, uns aos outros, re-se à codificação do tamanho e que não ocorram "curtos", maus eventualmente com a forma do conetor, universalmente contatos, sobra ou falta de cia de pedaços de fios comuns, adotada...) é o "macho" do com- Conferir bem cada um dos 10 pi- Assim, a primeira pro- ponente detalhado a seguir: nos e, finalmente, rosquear nova- vidência prática é (ao contrário do mente as capas plásticas, fechan- que ocorre com a maioria das JAQUES "J2" São as do os plugues. Os diodos ficarão montagens) preparar-se a caixa e dos PLUGUES "P2" descritos no embutidos "lá dentro", totalmente instalar nela as peças principais! item anterior (qualquer um com invisíveis (quem quiser garantir a A figura dá uma idéia precisa da mais de 5 anos de idade, perce- total "invisibilidade" dos diodos distribuição e posicionamento de berá as razões anatômicas desses fator importante para o bom an- todos os 9 LEDs e 6 jaques J2... apelidos, "macho" e damento do JOGO pode até ta- ATENÇÃO às cores das "filas" Apresentam um orifício destinado par os furinhos das capas dos de LEDs, bem como à codificação à inserção do pino do PLUGUE e plugues, com um tiquinho de (que NÃO deve ser demarcada na também dois contatos elétricos massa de epoxy). caixa está lá apenas para pro- correspondentes ("V" e visória identificação quanto às fu- Observem que o modelo de JA- FIG. 4 - As interligações dos turas ligações...) atribuída aos ja- QUE mais comum apresenta, na componentes anexos ao tabuleiro ques. Serão necessários 15 furos, verdade, três terminais, sendo que do JOGO DO QUADRADO simetricamente distribuídos numa um deles não será utilizado para LUMINOSO são também todas das faces maiores do container ligações no QUADRADO LU- soldadas, porém a especial confi- sugerido (Patola mod. PB112, ou MINOSO, devendo ser cortado guração mecânica do arranjo per- outro de dimensões compatíveis), (usar alicate de corte), conforme indica a figura. símbolo, visto PARECE UMA BANDEJA DE ao lado da aparência da peça, BAH! "diz" bem da sua própria cons- J2 J3 trução mecânica: o contato central do conjunto "plugue/jaque" cor- responde ao terminal "V" e o contato externo ao terminal "T"... 0 3 VM 3 LEDs AM FIG. 3 A construção do QUA- / 3 LEDs DRADO LUMINOSO deve ini- J4 ciar-se pelos PINOS DE JOGAR J5 (são 10, ao todo). Primeiramente, CAIXA "PATOLA" todos os PLUGUES devem ser desencapados (destarracha-se suas capas plásticas). Identificados seus Fig. 4 terminais, os 10 diodos 1N4148</p><p>47 PRÁTICA 9 JOGO DO QUADRADO LUMINOSO formando um padrão de 5 filas de das conexões...) na verdade, na uma questão de "estética pessoal" três, por 3 colunas de Se montagem real, quanto mais cur- da Equipe de ABC (e também for utilizada a caixa plástica suge- tos e diretos forem todos os fios porque os LEDs redondos, de rida, o processo de furação será de ligação, MELHOR! Fios lon- 5mm, permitem uma fácil furação extremamente fácil, podendo os gos, "pendurados" e "sobrando" para a devida fixação...). Nada tais furos serem "iniciados" com pra todo lado, além de deselegan- impede, contudo, que o Leitor/A- a ponta aquecida do ferro de sol- tes dificultam a conferência e po- luno dê um lay-out diferente à sua dar (ponta fina, veja bem...), e dem causar problemas de fecha- montagem do QUADRADO LU- depois alargados e escareados até mento da caixa, acomodação do MINOSO, eventualmente usando os convenientes diâmetros, com suporte com as pilhas, etc. LEDs de outros formatos ou di- uma ferramenta de ponta aguçada mensões... Desde já alertamos, e afiada, LEDs (após suas SOBRE A "LISTA DE PEÇAS" contudo: quem quiser usar "cabecinhas" passarem pelos res- Todos os componentes são co- LEDs quadrados, pode, mas a fu- pectivos furos) podem ser fixados muns, fáceis de encontrar, e de ração do tabuleiro ficará inevita- por gotinhas de cola de epoxy preço não muito elevado (embora velmente mais complicada (ainda ("Araldite" ou similar) ou de a quantidade de peças, em sí, não não estão disponíveis, no nosso ciano-acrilato ("Super-Bonder" seja muito pequena). Notem que mercado, brocas quadradas para ou equivalente), pelo lado de den- os formatos e tamanhos dos 9 fazer os convenientes furos...). tro da Já os jaques, são fi- LEDs estão indicados apenas por Quanto aos diodos admi- xados pela própria porca que en- volve seus "pescoços" rosquea- ATENÇÃO dos... Tudo muito fácil, mecani- 6v TURMA! camente falando... T T T J1 J2 FIG. 5 Diagrama das ligações J3 do circuito, em "vista real" Não tem nada de só "pedindo" certa atenção. Notem que todas as pe- ças estão nas mesmas posições 150R respectivas (LEDs e jaques) mos- tradas na fig. anterior (4) e assim PRETO deve ser interpretada a "coisa" no momento das ligações Todas as conexões são diretas, 3 LEDS ponto a ponto, feitas com fio iso- VERMELHOS A A lado fino ("cabinho"), obviamen- te removendo-se a isolação nas K K pontas, antes das soldagens. Iden- tificar BEM os terminais de todos os LEDs (em dúvida, consultar a 3 LEDS fig. 2) e jaques. Observar também a polaridade de alimentação (pi- AMARELOS A lhas), codificada através das cores K K K (vermelho/preto) dos fios que normalmente saem do suporte. Atenção às ligações dos 3 resisto- res e à disposição (com relação às 3 LEDS CORES) das 3 filas de LEDs. VERDES CUIDADO para que não resultem A "curtos" ou contatos indevidos K K K (por exemplo: entre as duas "per- nas" de um mesmo LED...). COLOCAR as pilhas no suporte, sem antes conferir tudo, tantas vezes quantas necessárias para se ter a certeza de que não há erros. J4 J5 J6 Notar ainda que, embora na figura alguns dos fios sejam vistos em tamanhos consideráveis (isso foi ST feito apenas para facilitar a loca- Fig. 5 lização e visualização individual</p><p>48 PRÁTICA 9 JOGO DO QUADRADO LUMINOSO "vazios" (sem os plugues), NE- padrão de acendimento (ou não...) LISTA DE PEÇAS NHUM LED PODE ACENDER. do quadrado de LEDs, indicará a Se isso ocorrer, há algum "curto" pontuação desse jogador "B". (9° MONTAGEM PRÁTICA) nas ligações. Retirar as pilhas, e Anota-se o resultado e inverte-se re-verificar tudinho, até achar a a ordem: agora (os dois remo- 3 LEDs vermelhos, redon- "bobeada" Corrigir vendo todos os plugues, embara- dos, 5 mm Jogar o QUADRADO é fácil e lhando os 10, novamente esco- 3 LEDs amarelos, redondos, gostoso, existindo, na verdade, lhendo cada um 3 pinos...) o jo- 5 mm "mil" possibilidades para conjun- gador "B" é quem "sai", colo- 3 - LEDs verdes, redondos, 5 tos de regras, pontuações, etc. cando os pinos nos jaques do mm Vamos sugerir algumas: "seu" lado, com o jogador "A", 10 Diodos 1N4148 (ou equi- em seguida, colocando seus plu- valentes) Jogar 2 pessoas (uma contra a ou- gues e verificando a sua contagem 3 Resistores de 150R (mar- tra). de pontos! x 1/4 Cada jogador, inicialmente, esco- Pode-se considerar essa sequência watt lhe 3 plugues para sí (dos 10 dis- (descrita) como UM Nada 6 Jaques "mono", tamanho poníveis, sobrando 4, portanto, impede que se pre-estabeleça J2 que NÃO PODEM mais ser usa- qualquer número de games para 10 Plugues "mono", tama- dos naquele game...). formar uma PARTIDA (de pre- nho P2 (ATENÇÃO: ca- jogador "A" escolhe um lado ferência sempre em número pas plásticas dos 10 plu- do tabuleiro, tendo, portanto, à de games, para que nunca "de gues TODAS DA MES- sua disposição, 3 jaques. joga- empate"...) MA COR!) dor "B", obviamente, fica com o 1 Suporte para 4 pilhas pe- outro lado (pode-se pre-estabele- PONTUAÇÃO SUGERIDA: quenas de 1,5V cada cer o seguinte: o jogador que pri- 2 Metros de cabinho isolado meiro escolher seus 3 plugues, dá A MAIOR pontuação possível, de ligação automático direito ao outro, de em qualquer game, corresponde a Solda para as ligações escolher o lado do tabuleiro, ou todos os 9 LEDs acesos (Vocês vice-versa, para que não haja ne- na prática, que não DIVERSOS/OPCIONAIS nhuma espécie de favoritismo ou fácil mesmo, obter-se tal pla- vantagem...). car...). 1 Caixa para abrigar a mon- - jogador "A" insere, como qui- A SEGUNDA MAIOR pontuação tagem. Sugestão: container ser (são todos aparentemente seriam duas colunas (verticais) de "Patola" mod. PB112 iguais...) seus 3 plugues, nos 3 3 LEDs (tricolor, portanto) acesas (12,3 8,5 5,2 cm.) ou jaques do "seu" lado do tabuleiro (fig. 6-B). outro, plástico, de di- (NENHUM LED ACENDE, Em TERCEIRA PONTUAÇÃO mensões AINDA...). teríamos apenas uma coluna verti- o jogador "B", então colocará cal, tricolor, totalmente acesa. tem equivalências diretas, como o nos "seus" 3 jaques, os seus 3 Seguindo no grau descendente de IN914 ou o 1N4001, sem pro- plugues, onde quiser (É PROIBI- pontos ou valor, viriam duas filas blemas. Se não for possível obter DO TROCAR DE LUGAR UM (horizontais, monocromáticas) de resistores de 1/4W (preservado o PLUGUE INSERIDO...). LEDs acesas. valor de 150R), "watta- gens" maiores podem ser A Finalmente, quanto aos jaques e plugues, é obrigatório que sejam do tipo "mono" e principalmen- te que a COR da capa de todos os plugues seja IDÊNTICA (caso contrário, um jogador mais habi- BARRAS lidoso e de boa memória, acabará HORIZONTAIS COR "decorando" relações posição/cor que lhe darão "dicas" que podem BARRA VERTICAL driblar a sorte pura, durante o game... FIG. 6 Jogando o QUADRADO LUMINOSO. Tudo ligado, confe- JOGO MAIS AINDA SE o PERDEDOR rido e devidamente "encaixado" FOSSE (como na fig. 4), as 4 pilhas po- dem ser encaixadas no respectivo Fig. 6 Com todos os 6 jaques</p>