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1 
 
 
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM 
1 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
Sumário 
 
 
NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 2 
Aprendizagem: Alguns Conceitos e Princípios ...................................................... 9 
Dificuldades e Transtornos da Aprendizagem: Uma Abordagem Teórica ......... 18 
Dificuldades e Transtornos de Aprendizagem: Atuação Docente e Estratégias e 
Intervenção .............................................................................................................. 34 
O Papel da Escola na Educação de Alunos com Dificuldades e Transtornos da 
Aprendizagem .......................................................................................................... 38 
Considerações Finais ............................................................................................. 40 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
Aprendizagem: Alguns Conceitos e Princípios 
 No âmbito da Psicologia da Educação, o fenômeno da aprendizagem adquire 
um papel relevante no desenvolvimento ontológico do ser, uma vez que uma 
grande parcela do comportamento humano resulta desse fenômeno. Embora na 
natureza se encontre animais com a capacidade de aprender, nenhuma se iguala 
ao do animal racional homem, uma vez que ele se diferencia pela alta capacidade 
de aprendizagem. Consequentemente se de um lado sua capacidade de 
aprendizagem é infinitamente maior, por outro lado, ele depende mais da 
aprendizagem para sobreviver e se adaptar ao meio em que vive. 
 Ao longo da existência, os seres humanos aprendem uma quantidade muito 
grande de coisas a partir de suas necessidades. Por consequência, a 
aprendizagem é um fator fundamental para se analisar e compreender o 
comportamento humano, segundo enfatiza Delval (2001). Entendemos que a 
compreensão do fenômeno da aprendizagem implica, num primeiro momento, no 
estudo de alguns conceitos. Porém, por ser um fenômeno complexo, os estudiosos 
têm uma árdua tarefa para conceitua-lo, pois a partir das pesquisas realizadas se 
constatou a inviabilidade da observação direta das modificações que ocorrem no 
sistema nervoso após uma aprendizagem. Para superar esta dificuldade, os 
conceitos de aprendizagem são aferidos a partir dos efeitos deste fenômeno sobre 
o comportamento do aprendiz. 
 A complexidade deste processo não pode ser explicada por meio de recortes 
do todo. Por outro lado, as definições estão impregnadas pela formação dos 
4 
 
 
pesquisadores que sofrem a influência dos conceitos que os mesmos têm a 
respeito do homem, de sociedade e de conhecimento. 
 A seguir apresentaremos alguns destes conceitos. Sob a concepção de Hilgard 
(1979, p.270) a aprendizagem é conceituada como sendo uma “mudança 
relativamente permanente no comportamento e que ocorre como resultado da 
prática”. 
 Sendo assim compreende-se que para Hilgard (1979) a aprendizagem é um 
fenômeno comportamental influenciado pela experiência e pelos esforços 
realizados por quem aprende no sentido da sua adaptação ou ajustamento a uma 
nova situação. Na análise do Campos (1983, p. 30) ao se conceituar aprendizagem 
como mudança de comportamento “[...] não se pretende significar qualquer tipo de 
mudança, porque, neste caso, poder-se-ia confundi-la com outras mudanças 
resultantes de crescimento, maturação, fadiga”. Isto porque o organismo sofre 
mudanças orgânicas devido às modificações das estruturas celulares que 
acontecem devido ao crescimento. Portanto a aprendizagem se distingue da 
maturação, dos comportamentos inatos ou simples ou ainda dos estados 
temporários do organismo como o cansaço, etc. 
A partir da inferência do que pode se a aprendizagem, se observa que as 
modificações do comportamento do aprendiz devem ser duradouras e originárias 
de algumas experiências ou treinos anteriores. Sendo assim se concorda com 
Morgan (1977) quando diz que a aprendizagem é um processo ativo de 
apropriação dos conhecimentos construídos por uma determinada sociedade que 
conduz o homem a transformações. Para Campos (1983, p. 31) “a aprendizagem 
5 
 
 
é uma modificação sistemática do comportamento ou da conduta, pelo exercício 
ou repetição, em função de condições ambientais e condições orgânicas”. Barros 
(1993, p. 45) define a aprendizagem como sendo uma “modificação do 
comportamento e aquisição de hábitos”. Como se pode constatar, estes dois 
conceitos não dão conta de abarcar o processo de aprendizagem no seu todo uma 
vez que a aprendizagem só altera a conduta do indivíduo porque ele passa por 
diferentes transformações e apropriações do conhecimento socialmente 
construído, fatores não colocados em evidência nos dois conceitos. Outro aspecto 
muito importante não evidenciado nos conceitos acima, é que ninguém aprende 
se não estiver motivado. 
A motivação tem um papel fundamental na aprendizagem, uma vez que o 
psiquismo humano possui o caráter intencional de aprender. Esta condição 
psicológica para que a aprendizagem ocorra acontece quando o sujeito 
aprendente se mobiliza e direciona seus comportamentos na aprendizagem, 
informa Zanella in La Rosa (2002). Uma representação possível e sintética sobre 
o conceito de aprendizagem é o da figura em espiral. Isto porque a aprendizagem 
é um processo de mudanças sucessivas e interativas que estão complexamente 
interligadas, uma vez que uma aprendizagem depende e leva à outra, pois o 
indivíduo quando aprende modifica seu comportamento por meio da auto-
organização neuronal sendo que essas organizações levam a novas 
aprendizagens. Sendo assim, pode-se constatar que a aprendizagem é composta 
por processos orgânicos, psicológicos e culturais, porém há de se ressaltar que 
estes processos estão intrinsecamente relacionados sendo impossível quantificar 
6 
 
 
a proporção que se dividem, uma vez que de acordo com as suas características, 
este processo é contínuo, ativo, dinâmico global, gradual e integrativo cumulativo. 
 Aprender seria portanto, o processo pelo qual os indivíduos desenvolvem suas 
competências e habilidades, apreendem os conhecimentos acumulados 
historicamente e, a partir daí modificam o seus comportamento e experiências. 
Alguns teóricos como Jean Piaget e Vygotsky se aproximam de um conceito de 
aprendizagem mais abrangente. A seguir apresentam-se as análises destas 
teorias e a sua relação com a aprendizagem. 
 Ao se analisar a obra de Jean Piaget, se constata que este cientista não 
produziu um conceito objetivo de aprendizagem, pois prefere dar ênfase ao 
desenvolvimento cognitivo. Teoriza, portanto, o conhecimento que acontece pelo 
processo de equilibrações cognitivassucessivas que se efetiva pelo esquema de 
assimilação e acomodação de objetos e situações, por meio do aprender a “fazer 
fazendo” de acordo com o desenvolvimento das estruturas mentais do indivíduo. 
Sendo assim, Palangana (1994, p. 69) explica que Piaget distingue a maturação, 
destacando que a maturação é baseada exclusivamente em processos fisiológicos 
e distingue aprendizagem de conhecimento, pois, para ele, o conhecimento se 
define pela soma de coordenações que, tendo passado por um lento processo de 
desenvolvimento, encontram-se disponíveis para o organismo em determinado 
estágio. Já o conceito de aprendizagem, em sentido estrito, está diretamente 
vinculado às aquisições que decorrem, fundamentalmente, das contribuições 
provenientes do meio externo. Dessa forma, Piaget diferencia, também, a 
aprendizagem do processo de equilibração que regula o desenvolvimento de 
esquemas operativos de acordo com as contribuições internas do organismo. Toda 
7 
 
 
aprendizagem pressupõe a utilização de mecanismos não aprendidos, ou seja, 
pressupõe a utilização de um sistema lógico (ou prelógico) capaz de organizar 
novas informações. Este sistema encontra-se, justamente, no terreno da 
equilibração. Portanto se pode concluir que para Piaget a aprendizagem 
acompanha o desenvolvimento do indivíduo, não sendo possível forçar a criança 
a compreender conceitos ou realizar determinadas tarefas para as quais ainda não 
dispõe de estruturas mentais. A aprendizagem seria, portanto, o aumento do 
conhecimento num sentido amplo, pois para este epistemólogo, nos 
desenvolvemos para aprender. 
 Para Vygotsky a aprendizagem é o processo de desenvolvimento que se 
enquadra em vários níveis de acordo com o desenvolvimento do indivíduo e suas 
conquistas. Para mais objetivamente se entender em que consiste a aprendizagem 
para este estudioso, Oliveira (1993, p. 57) explica que É o processo pelo qual o 
indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, valores, etc. a partir do seu 
contato com a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. É um processo que 
se diferencia dos fatores inatos (a capacidade de digestão, por exemplo, que já 
nasce com o indivíduo) e dos processos de maturação do organismo, 
independentes da informação do ambiente (a maturação sexual, por exemplo). Em 
Vygotsky, justamente por sua ênfase nos processos sócio-históricos, a idéia de 
aprendizado inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo. O 
termo utiliza em russo (obuchenie) significa algo como “processo de ensino-
aprendizagem”, incluindo sempre aquele que aprende, aquele que ensina e a 
relação entre as pessoas. Pela falta de um termo equivalente em inglês a palavra 
obuchenie tem sido traduzida ora como ensino, ora como aprendizagem e assim 
8 
 
 
re-traduzila para o português. Optamos aqui pelo uso da palavra aprendizado, 
menos comum que aprendizagem, para auxiliar o leitor a lembra-se de que o 
conceito de Vygotsky tem um significado mais abrangente sempre envolvendo 
interação social. Sendo assim, se conclui que para Vygotsky (1996), aprendemos 
para nos desenvolver, pois ele acredita que a aprendizagem é a via que desperta 
o desenvolvimento do ser humano. Neste sentido explica como chegou a esta 
conclusão por meio das pesquisas que realizou 
 Nossa segunda série de investigações centrou-se na relação temporal entre os 
processos de aprendizado e o desenvolvimento das funções psicológicas 
correspondentes. Descobrimos que o aprendizado geralmente precede o 
desenvolvimento. A criança adquire certos hábitos e habilidades numa área 
específica, antes de aprender e aplicá-los consciente e deliberadamente. Nunca 
há paralelismo completo entre o curso do aprendizado e o desenvolvimento das 
funções correspondentes (VYGOTSKY, 1996, p. 87) Neste processo o sujeito 
aprendente deve estar inserido em um determinado grupo social, pois aprende o 
que o grupo social produz. O conhecimento num primeiro momento pertence ao 
grupo e cabe ao indivíduo interiorizá-lo. 
 A aprendizagem acontece a partir do inter-relacionamento entre o sujeito 
aprendente e os seus pares sociais, entre ele se encontra o professor, segundo 
ressalta Oliveira (1993). Com relação aos princípios de aprendizagem, necessário 
se faz questionar: por que o homem necessita aprender? As respostas para esta 
questão encontram-se em Abreu e Masetto (1990) que apontam para a 
importância deste fenômeno no desenvolvimento dos aspectos cognitivos do 
sujeito aprendente, entre eles o processamento de informações e a organização 
9 
 
 
das percepções. Também afirmam que a aprendizagem desenvolve singularmente 
e de uma forma geral o ser aprendente e por fim, ela é imprescindível no 
desenvolvimento das habilidades sociais, uma vez que o homem necessita da 
interação entre o mundo particular e o mundo social para poder viver. 
 Com relação à aprendizagem das habilidades sociais, Delval (2001, p. 55) 
explica que Embora, esse tipo de aprendizagem seja muito importante, a maior 
parte das sociedades presta mais atenção à aquisição das capacidades sociais, 
às formas de conduta social. Talvez isto possa parecer surpreendente sobe nossa 
perspectiva atual, na qual parece que a educação centra-se mais explicitamente 
na aprendizagem de técnicas concretas ou de conhecimentos abstratos. Porém, 
para a vida e a sobrevivência de um grupo social, torna-se extraordinariamente 
importante a manutenção de regras sociais de todo tipo (morais, jurídicas, 
consuetudinárias, etc.) que tornem possível o intercâmbio entre os indivíduos, 
motivo que faz com que, tradicionalmente, preste-se um cuidado especial à 
aquisição das formas de conduta estabelecidas e aceitas por todos. Estamos 
falando da aprendizagem das formas de conduta social do modo de comporta-se 
com os outros, do que se deve fazer em cada situação social, de como devemos 
nos dirigir a outras pessoas e tratá-las, de qual é o nosso lugar na sociedade. [...] 
Sendo assim se conclui que a aprendizagem é um fenômeno individual e 
essencialmente social, exemplo disso é a história de Victor de Aveyron, o garoto 
selvagem encontrado nas florestas do sul da França em 1800 relatada nos estudos 
do Dr. Jean Itard. 
 Identificar dificuldades e transtornos relacionados à aprendizagem em sala de 
aula, ainda é um grande desafio para muitos docentes, principalmente aos 
10 
 
 
iniciantes e aqueles os quais buscam se atualizar para lidar com a inclusão, ritmos, 
e também modos distintos de aprender. 
 A aprendizagem do ser humano tem início na vida intrauterina e o ambiente 
interfere intensamente no processo dinâmico que é aprender. Cada sujeito possui 
uma forma única de compreender o mundo e selecionar informações 
transformando em conhecimento. 
 Vários fatores requerem atenção especial dos profissionais envolvidos, pois é 
por meio de atividades da mesma natureza como, por exemplo, decodificar sons e 
letras, que se iniciam os primeiros passos para o reconhecimento de diversos 
problemas, onde além das dificuldades de aprendizagem, constantemente são 
detectados transtornos que interferem diretamente no processo de aprendizagem. 
 As dificuldades precisam ser compreendidas, possibilitando buscar as 
intervenções necessárias, trabalhar as lacunas existentes e assim permitir que 
todos consigam aprender efetivamente, pois, apesar de cada indivíduo ter a sua 
maneira particular de adquirir conhecimento, alguns parâmetros, dentre eles a 
idade cronológica, precisam ser seguidos dentro do contexto educacional, 
propiciando o reconhecimento do atraso escolar e quais as suas principais causas. 
 Por outro lado, os transtornos são definidos como perturbações na aquisição 
das habilidades, sejam elas simples, ou até mesmo um tanto quanto complexas 
onde se exige maior grau do desempenho intelectual. Vale ressaltar que os 
transtornos além de serem causados por traumatismos, doenças cerebrais edisfunções biológicas, envolvem uma série de fatores os quais acabam afetando 
11 
 
 
na maioria das vezes mais de uma área de conhecimento, sendo então 
identificados os transtornos globais. 
 A finalidade deste estudo, realizado por meio de uma pesquisa de cunho 
bibliográfico, tem como principal objetivo apresentar contribuições extremamente 
relevantes apuradas na literatura especializada, partindo sempre da questão 
específica a qual serve de base para o desenvolvimento do trabalho. 
 Procura se buscar as soluções e possíveis alternativas concretas a 
problemática discutida, sempre utilizando embasamento teórico consistente 
destinado a dar as respostas necessárias para uma indagação muito atual, 
presente no cotidiano educacional. Quais são as dificuldades e os transtornos da 
aprendizagem mais recorrentes no contexto escolar? 
 As respostas serão apresentadas nas seções a seguir abordando o tema de 
acordo com as principais contribuições teóricas, distinguindo as dificuldades e 
transtornos, ressaltando a importância do docente e da escola na educação de 
alunos com problemas relacionados à aprendizagem. E por fim, se expõe um 
balanço geral da discussão com as considerações finais, abrindo espaço para 
apontamentos futuros, e as referências prestam a devida credibilidade das obras 
consultadas. 
 
 
12 
 
 
Dificuldades e Transtornos da Aprendizagem: Uma Abordagem 
Teórica 
 A aprendizagem é o resultado de uma organização dos esquemas mentais 
desenvolvidos em diferentes estágios com influência do ambiente, assimilação dos 
valores culturais e demais aspectos funcionais, conceituada como a capacidade de 
compreender, conhecer e observar as informações obtidas. 
 Para Graça (2003 p.06,) ”a aprendizagem é gradual, isto é, vamos aprendendo 
pouco a pouco, durante toda a vida”. Trata-se de um esquema próprio para 
estabelecer a individualidade amparada em quatro (4) elementos essenciais: 
 O comunicador ou emissor: Figurado pelo professor ou máquinas capazes de 
ensinar transmitindo informações e conhecimentos. 
 A mensagem: Conteúdo educativo repassado com precisão e objetividade. 
 O receptor da mensagem: Aluno o qual deve receber a instrução disseminada. 
 O meio ambiente: Local que seja propício para a efetivação da aprendizagem; 
escola, família, sociedade, etc. 
 Esses elementos possuem um papel muito importante, se algum deles falhar, 
ocorrerá problemas de aprendizagem. No entanto, princípios como; saúde física, 
mental, concentração, memória e inteligência necessitam ser considerados. Durante 
a aprendizagem os sujeitos passam por uma transformação e se tornam um novo 
sujeito. Visto que a aprendizagem é um processo pelo qual as competências, 
13 
 
 
habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores do sujeito são adquiridos ou 
modificados de acordo com as experiências vividas por ele, sejam resultadas do seu 
estudo, formação, do raciocínio ou da observação de uma situação. (BARBOSA 2015, 
p.24). 
 Teorias clássicas encontradas na literatura procuram explicar como a 
aprendizagem se processa. Segundo Barbosa (2015, p.15) “dentre elas, destacam-
se: Comportamentalismo, Cognitivismo, Humanismo e Teoria Sócio-Histórica. O 
comportamentalismo tem o foco em conduzir o aprendiz a assimilar as respostas 
corretamente de acordo com os estímulos proporcionados pelo ambiente. Para os 
comportamentalistas, aprender implica mudanças no comportamento, destacando as 
teorias do reflexo, associacionista, Behaviorismo de Watson e o Behaviorismo de 
Skinner (BARBOSA, 2015, p.16). 
 No cognitivismo a busca é entender a ocorrência dos processos mentais 
durante a aprendizagem. Os cognitivistas entendem que se aprende a partir da 
construção do conhecimento e a base do cognitivismo está na cognição, dando ênfase 
aos processos da mente, percepção e compreensão. Seus maiores expoentes são: 
Bruner, Piaget e Ausubel. 
 Os representantes do humanismo, Carl Rogers e Kelly, postulam que aprender 
leva a autonomia e auto- realização do ser. Tem a atenção voltada para o ensino 
centrado no aluno e a sua principal preocupação é o crescimento pessoal. A teoria 
Sócio Histórica conta com contribuições de Lev Vygotsky, Luria e Leontiev, 
destacando a influência das questões culturais, históricas e sociais as quais agem 
14 
 
 
diretamente na aprendizagem do individuo, nesta perspectiva a mediação é uma 
atividade indispensável para a aprendizagem do aluno. 
 Cada enfoque em sua essência investiga a aprendizagem e o porquê das 
“falhas” ou dificuldades durante o transcurso do processo. As dificuldades da 
aprendizagem em geral caracterizam-se em uma desordem ou disfunção de ordem 
neurológica causada por lesões cerebrais, desenvolvimento inadequado do cérebro 
ou desconformidade química. 
 Barbosa (2015) evidencia a visão neurobiológica da aprendizagem, definida 
como aquisição de novas informações arquivadas na memória. O cérebro reage aos 
estímulos externos, ativando as sinapses, função na qual se adquirem os novos 
saberes. 
 Na falta de intensidade das sinapses, há alterações dos circuitos que 
processam as informações provocando disfunções na rede neuronal, levando o 
aprendiz a apresentar dificuldades específicas, com níveis de intensidade distintos, as 
dificuldades mais comuns enfrentadas pelas crianças na escola estão relacionadas à 
leitura, escrita e matemática. 
 A maioria dos estudantes passa por dificuldades de aprendizagem em várias 
fases durante os anos escolares. Na verdade, ter dificuldade com matéria nova é uma 
parte normal do processo de aprendizagem e gera benefícios aos estudantes. O 
esforço e a concentração adicionais necessários para completar tarefas desafiadoras, 
podem reforçar as habilidades de resolução de problemas e aumentar a compreensão 
15 
 
 
e manter o foco necessário para melhorar a memória em longo prazo […] (FERREIRA, 
2015, p.09). 
 As dificuldades surgem a partir de obstáculos encontrados no processo 
de ensino-aprendizagem causados pelos fatores externos, metodologias 
inapropriadas, conflitos pessoais e diferenças culturais. Na visão psicopedagógica, 
acredita-se que todo o ser humano tem a sua modalidade de aprendizagem e com os 
seus próprios meios constrói o saber. Logo ao nascer, inicia-se um procedimento o 
qual se constitui em um esquema, fruto do inconsciente simbólico, residindo nele o 
desejo de aprender, resultado da história e das relações pertencentes a cada um. 
Serra (2012, p.23) argumenta, ”a aprendizagem possui algumas funções 
contraditórias. São elas: a função socializadora, a função repressora e a função 
transformadora”. Na função socializadora, a educação conduz o individuo a 
experimentar a vida comunitária, fazendo ensaios da participação social em ambiente 
escolar. A escola atua dentro de um projeto social e humano para que o homem faça 
uso do conhecimento em sua cultura. 
 A função repressiva define os limites a serem seguidos e especifica atividades 
coletivas, mas há uma abertura a plena expressão do desejo de aprender. Por outro 
lado, a função transformadora representa uma divisão das demais funções. Ao mesmo 
tempo em que mantém a cultura (função socializadora) delimita o ser para agir de 
acordo com as regras (função repressiva) e com isso, liberta os sujeitos e como 
consequência, transforma a sociedade. No entanto, quando há dificuldades ou algum 
tipo de transtorno da aprendizagem, essas funções não se realizam plenamente. 
16 
 
 
 Ainda, dentre o conjunto das teorias, as contribuições da epistemologia 
convergente caracterizam a aprendizagem em um esquema evolutivo dividido em 
quatro (04) níveis: 
 Protoaprendizagem: Onde se desencadeiam as primeiras aprendizagens nas 
relações afetivas da criança com a mãe, a partir do nascimento até os primeiros 
anos de vida. O mundo da criança resume-se á mãe ou ao adulto que a 
substitui. 
 Deuteroaprendizagem: É adquirida a concepçãode mundo e de vida pela 
convivência com a família. 
 Aprendizagem assistemática: Acontece na interação do sujeito com a 
comunidade. 
 Aprendizagem sistemática: Ocorre nas interações com as instituições 
educativas, por exemplo, a escola, onde são transmitidos os conhecimentos e 
as atitudes estimadas na sociedade. 
 O enfoque dado às interações seja com a mãe, comunidade, ou com as 
instituições, indicam que o aspecto social e sua amplitude favorecem a aprendizagem 
(SERRA 2012, p.25). Obstáculos podem vir a causar inadequações e comprometer a 
aprendizagem, porém se existir uma relação integrada entre o meio e o aprendiz, o 
núcleo essencial não é afetado. Já os transtornos são inerentes ao ser afetado que 
recebe a informação adequadamente, porém há uma falha na integração, 
processamento e armazenamento, resultando em uma saída de informações com 
problemas. 
17 
 
 
 Ao tratar dos transtornos de aprendizagem, nota-se que eles podem estar 
ligados a deficiências orgânicas, resultado de alterações anatômicas funcionais do 
cérebro, desenvolvendo quadros de dislexia, disgrafia, discalculia e disortografia. 
Estes transtornos encontram-se entre os mais recorrentes na escola e assumem a 
nomenclatura de transtornos específicos da aprendizagem. 
 A dislexia é um distúrbio da leitura, no qual a criança fica impossibilitada de ler 
fluentemente. Ocorre a inversão e omissão de sílabas deixando qualquer tipo de texto 
com a interpretação comprometida, como consequência a habilidade de leitura 
esperada é afetada, infelizmente, a identificação somente acontece depois da 
alfabetização. 
 De acordo com Ferreira (2015, p.12) “pessoas com dislexia têm dificuldade em 
entender a relação entre as letras e os sons. Costumam confundir sons como d/f, p/b, 
f/v, o que provoca incapacidade na pronuncia”. Assim a compreensão fica em grande 
parte prejudicada, as capacidades fonêmicas são menores, por isso, os recursos 
cognitivos ficam restritos e a leitura então se trona física e psicologicamente muito 
difícil. Ferreira (2015) ainda apresenta uma classificação para a dislexia: 
 Disfonética: Dificuldade auditiva, de análise, síntese, discriminação e tempo. 
 Desidética: Desorientação das relações de direção, localização, tempo, espaço 
e distância. 
 Visual: Percepção visual dificultada. 
 Auditiva: Deficiência na memória auditiva. 
18 
 
 
 Para Frank (2003 apud. Dominiense 2011, p.23) Aprofundando um pouco mais, 
a dislexia é um problema neurológico relacionado á linguagem e a leitura. As 
habilidades de escrita, palavras e textos, memória e audição sofrem com os impactos. 
 Na disgrafia, uma perturbação viso motora, faz com que a qualidade da escrita 
seja desorganizada, na forma das letras e palavras, com deformidades nos traços 
pouco precisos e a criança não é capaz de idealizar uma recepção condizente no 
papel ou outra superfície, espaços em branco, tem lentidão e macro grafia ilegível. 
Considera-se que a disgrafia é uma dificuldade relacionada à execução do grafismo, 
existindo a falta de regularidade e mau controle na escrita. 
 Existem dois (2) tipos de disgrafia: A Disgrafia Adquirida consequência de uma 
lesão cerebral devido a um acidente ou doença e a disgrafia evolutiva, a qual vai 
aparecendo durante a aprendizagem da escrita. 
 Dentro da disgrafia evolutiva, aparecem a disgrafia disléxica, em que não há 
capacidade de fazer relações entre os sistemas, símbolos e grafias representadas 
pelos sons e a caligráfica, com o aspecto das letras desproporcionais, pouca ou muita 
pressão no lápis. 
 A discalculia trata-se de uma dificuldade diretamente relacionada à 
matemática, a qual é responsável por provocar o baixo desempenho em atividades de 
cálculo aritmético. Pode manifestar-se pura, atingindo cerca de 1% dos portadores ou 
vir associada a outras dificuldades como a dislexia transtornos como o TDAH e a 
dislexia. 
19 
 
 
 Pinheiro e Vitalle (2012) explicam as principais características encontradas em 
alunos que desenvolvem o problema. Dentre elas, estão dificuldades em identificar 
números, a troca de algarismos, por exemplo, dizer 04(quatro) ao invés de 06 (seis), 
decodificar; contar e nomear a sequência correta de numerais, confusão na direção 
ou apresentação das operações, medidas de comprimento, quantidade, valores em 
moedas, símbolos de adição, subtração, multiplicação e divisão. 
 O padrão estabelecido para depreender a disortografia, exige atenção porque 
a escrita do aluno não vai obedecer a regras da língua socialmente aceita devido ao 
grande número de erros ortográficos, mas nem sempre será simples de perceber. 
 A disortografia é a escrita incorreta, com erros e substituições dos grafemas, 
uma alteração atribuída às dificuldades nos mecanismos de conversão das letras e 
dos sons que interfere nas funções auditivas superiores e nas habilidades linguísticas 
e perceptivas. (FERNÁNDEZ et al. 2012, p.03). 
 As composições dos textos escritos demonstram desorganização na 
elaboração dos parágrafos, a pontuação das frases mal elaboradas impede o 
entendimento da mensagem. Frequentemente não é identificada no meio pedagógico, 
chega a ser associada à ideia de que a criança tem preguiça de escrever 
corretamente, fator agravante do diagnóstico. 
 Ainda no grupo dos transtornos de aprendizagem mais recorrentes no meio 
educacional, encontram-se o TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade), 
o transtorno do Espectro Autista (TEA) ou simplesmente denominado Autismo, e a 
síndrome de Asperger (SA), classificada como um transtorno. 
20 
 
 
 De origem neurodesenvolvimental, o TDAH com base neurobiológica, atinge 
de modo direto o comportamento e o desenvolvimento do autocontrole humano. Os 
portadores deste transtorno se distraem com facilidade pelos estímulos internos 
(lembranças e pensamentos) e externos (elementos visuais e sons). San Goldstein 
(2006 apud. Machado; Cezar, 2016 p. 04) afirma que O TDAH surge na primeira 
infância, atinge de 3% a 5% da população durante a vida, não importa quais as 
condições de inteligência, nível de instrução, classe econômica ou etnia. 
 O transtorno é percebido com frequência em meninos, apresentando como 
sintomas impulsividade e hiperatividade, já as meninas, estão mais vulneráveis a 
desencadear casos de desatenção. No TDAH há a ocorrência de uma alteração 
metabólica na região pré-frontal do cérebro a qual interfere na regulagem do 
comportamento humano, isso ocorre devido aos neurotransmissores estarem sendo 
produzidos em maior ou menor quantidade, estes são fundamentais ao bom 
funcionamento do sistema nervoso central, portanto, em desequilíbrio geram 
oscilações comportamentais. 
 Machado e Cezar (2016, p.04) conceituam e caracterizam o TDAH em quatro 
(04) formatos: 
 Forma hiperativo-impulsiva: Inquietação, fala excessiva, a criança não 
consegue fazer atividades em silêncio. 
 Forma desatenta: Distração, esquecimento rápido do que aprende, não 
consegue seguir instruções, não gosta de atividades que exigem esforço 
mental e comete erros por falta de atenção. 
21 
 
 
 Forma Combinada ou mista: A criança tende a apresentar dois conjuntos, forma 
hiperativa/ impulsiva e desatenta, combinando os sintomas com frequência e 
maiores gravidades. 
 Tipo não específico: O número de sintomas é insuficiente para se chegar a um 
diagnóstico preciso, mas acabam provocando alterações no dia a dia da 
pessoa, dando a impressão de que algo está errado. 
 O diagnóstico para cada caso exige uma ampla avaliação e acompanhamento 
do histórico clínico e desenvolvimento mental para recolher e incluir dados dos adultos 
que convivem com a criança avaliada. Quanto mais cedo forem diagnosticados os 
casos, menores as chances do transtorno se estender para a vida adulta. 
 Cada estágio do transtorno requer um tratamento diferente, em casos extras 
recomenda-se a utilização dos psicofármacos e psicoestimulantescom prescrição 
médica para o controle dos sintomas, já os mais simples necessitam apenas de terapia 
e metodologias adequadas. 
 Quando a abordagem é o transtorno do Espectro Autista, muitas definições são 
encontradas para identificar os indivíduos Autistas, mas o conjunto característico que 
os define, resume-se na incapacidade para estabelecer e desenvolver ações com os 
outros ao seu redor. 
 Em relação à natureza dos primeiros sintomas observados pelos pais, o atraso 
no desenvolvimento da comunicação e da linguagem é o sintoma relatado com maior 
frequência (ZANON et al. 2014, p.27). 
22 
 
 
 Os comportamentos mais identificados são a ansiedade, o medo, a indiferença, 
e a ausência de resposta quando chamados, além dos comportamentos repetitivos. 
Nota-se pouco contato visual, o chamado “olho no olho” não acontece em conversas 
com crianças autistas, a fala é sem nexo com a realidade, pedante e mecânica, sem 
emoção. 
 Critérios de maior relevância devem ser observados para diagnosticar o 
transtorno, dentre eles a ausência do uso dos modos não verbais para fins 
comunicativos, a falta de relacionamento com os colegas da mesma idade e o 
desinteresse em compartilhar as realizações. A linguagem também pode servir de 
base para o diagnóstico na medida em que não progride, ou venha a regredir 
posteriormente ao seu desenvolvimento. 
 As características do uso da linguagem pelos autistas são peculiares mesmo 
quando esta é comparada entre os mesmos, levando-se em conta a expressão 
extremamente variada do transtorno. Pode estar presentes manifestações como a 
ecolalia tardia (repetição da fala alheia algum tempo depois da emissão desta) ou 
imediata (repetição da fala alheia logo após sua emissão); a entoação, melodia, da 
voz idiossincrática; a inversão pronominal, ao invés de dizer “EU” a criança autista diz 
“VOCÊ”; melhor compreensão do uso de termos lacônicos do que frases permeadas 
de analogia, metáforas, ironia ou mesmo sarcasmo; sendo que a falta de linguagem 
verbal não é compensada pelo uso da não verbal. (MESQUITA; PEGORARO 2013, 
p.327). 
23 
 
 
 Assim como os demais transtornos citados anteriormente, o Autismo apresenta 
três (03) níveis, embora ainda não estejam totalmente reconhecidos por algumas 
associações que tratam do assunto, estão ativos atualmente e podem se resumir em: 
Nível 01: A dificuldade em se comunicar não limita a interação social. 
Nível 02: Deficiência da linguagem e menor intensidade de comunicação. 
Nível 03: Grave desempenho das habilidades verbais, não verbais, cognição reduzida, 
inflexibilidade de comportamento e incapacidade para lidar com mudanças. 
 Apesar da síndrome de Asperger diferir do Autismo em intensidade e gravidade 
de sintomas, durante anos sofreu associações a ele, mas, por sua vez, a síndrome de 
Asperger (SA), tende a manifestar sintomas mais brandos. 
 Mesmo que anormalidades consideradas significativas na linguagem não 
sejam encontradas na fala de pessoas acometidas com a SA, alguns padrões de 
comunicação requerem atenção especial. A linguagem pobre em prosódia, padrões 
de entonação restritos, velocidade incomum da fala (muito rápida ou entrecortada) e 
a modulação de volume excessivamente alta, são observáveis como um não 
ajustamento social. 
 Contrastando um pouco com a representação social no autismo, os indivíduos 
com SA encontram-se socialmente isolados, mas não são usualmente inibidos na 
presença dos demais. Normalmente, eles abordam os demais, mas de uma forma 
inapropriada e excêntrica. Por exemplo, podem estabelecer com o interlocutor, 
geralmente um adulto, uma conversação em monólogo caracterizada por uma 
24 
 
 
linguagem prolixa, pedante, sobre um tópico favorito e geralmente não usual e bem 
delimitado. (KLIN, 2006, p.09). 
 O atraso na aquisição das habilidades motoras como andar de bicicleta, subir 
em brinquedos ao ar livre e indícios de coordenação motora fraca, são os primeiros 
sinais da síndrome de Asperger. 
 Os sintomas atingem o comportamento provocando impulsividade, isolamento 
social, inquietação, movimentos repetitivos e uma constante repetição de ações e 
palavras. Nos músculos gera a incapacidade de coordenar os movimentos e no 
humor, sentimentos como raiva, ansiedade, solidão e pesadelos são muito comuns. 
 Imaginação, memória, planejamento e noções de tempo, são em parte as 
maiores dificuldades enfrentadas, a capacidade de planejar ações futuras e entender 
como o tempo decorre, dificultam as funções de execução em variadas situações e, 
além disso, os interesses se voltam para áreas específicas. 
 Podem mostrar na idade escolar interesses obsessivos por uma área como, 
por exemplo, matemática, leitura, história, ou em outro tema, e tendendo a insistir 
nisso em conversas e jogos (ROSSANA e FURTADO 2009, p.14). 
 Por não entenderem as linguagens corporais, não sabem quando devem mudar 
de assunto ou parar de falar, não compreendendo as opiniões e ocasiões distintas. 
Expressam emoções diferentemente da maioria das pessoas, respondem com pouco 
afeto, reagem com raiva, pânico e comportamento agressivo. Os sentidos são hiper 
ou pouco reativos, o que caracteriza a sensibilidade ao som alto, luz fluorescente ou 
solar forte, perfumes e odores. 
25 
 
 
 Na escola, apresentam motricidade fina irregular para formar letras e segurar o 
lápis, não acompanham o ritmo da classe e não conseguem manter autocontrole 
quando se sentem frustrados. 
 Avalia-se que as dificuldades de aprendizagem são de caráter provisório em 
distintas dimensões; social, pedagógica, afetiva, cognitiva e orgânica, vistas sempre 
pela óptica de várias causas, mas, deve-se também observar o interesse do aluno, 
caso esteja desatento. 
 Cruz (2014 p.02) afirma, “este fator é muito comum em nossa época, quando 
jogos eletrônicos condicionam as crianças a obter respostas imediatas e a satisfação 
é gerada pela competitividade”. Então, o docente deve tentar perceber a causa da 
desatenção, motivada muitas vezes pelo uso excessivo de aparelhos eletrônicos, 
conflitos da vida cotidiana, falta de harmonia entre colegas, metodologia 
descontextualizada e exaustiva. 
 Define-se que para desenvolver estratégias e procurar soluções as quais 
busquem sanar as dificuldades de aprendizagem, estão intimamente relacionadas 
algumas tarefas essenciais, dentre elas, o desenvolvimento de projetos em conjunto, 
solicitar pesquisas monitoradas, elaborar apresentações, dramatizações e acima de 
tudo despertar a curiosidade do aluno. 
 Tornar o material didático mais atraente com pequenas adaptações e 
ilustrações, separar informações, usar materiais concretos, promover jogos e 
atividades lúdicas. As avaliações devem ser frequentes ou acumulativas, a linguagem 
26 
 
 
dos enunciados deve ser composta por frases simples, produções textuais com 
número delimitado de linhas e retomada dos conceitos anteriormente estudados. 
 Demais colaborações, reforçam a importância da terapia ocupacional, o 
terapeuta tem conhecimento e habilidades, acesso a recursos e informações, logo 
após a exploração do problema são estabelecidos planos de ação adotados 
juntamente com a escola e a família. 
 A Terapia Ocupacional tem importante papel neste contexto intervindo como 
facilitador da relação escola, aluno-família, o que propicia o desenvolvimento do 
aprendizado da criança tendo a capacidade de realizar suas atividades plenamente e 
inserida nos seus contextos de desempenho. (OLIVEIRA e CASTANHARO 2006, 
p.98). 
 Para um diagnóstico preciso e tratamento adequado dos transtornos de 
aprendizagem, é indispensável haver à colaboração dos pais, educadores, psiquiatras 
e psicólogos infantis. Em situações mais graves, são recomendados o uso de 
medicação, acompanhamento clínico e encaminhamento para atendimento 
especializado. 
 Ferraz (1999, p.89) explica, “os transtornos específicos de aprendizagem são 
incuráveis e os sintomas associadosrespondem a tratamento específico, mas o 
transtorno persiste”. 
 As crianças com transtornos de aprendizagem se oprimem facilmente, são 
sensíveis as pressões do ambiente. O favorecimento de um local agradável voltado 
27 
 
 
ás interações em grupo servem de aliado para promover a convivência natural dentro 
e fora da escola. 
 A avaliação de um transtorno requer que o profissional esteja disposto a 
dedicar-se para saber se existem fatores psicológicos envolvidos na permanência do 
mesmo. Associar um tratamento farmacológico ao atendimento psicopedagógico, é 
indicado nos casos em que a capacidade de concentração e atenção, encontra-se em 
estágio de crescente debilitação. 
 
 
Dificuldades e Transtornos de Aprendizagem: Atuação Docente e 
Estratégias e Intervenção 
 Desde o início da existência humana, a aprendizagem se constitui de modo 
complexo, variando de um individuo para outro, o que fez com que os estudos ao 
longo dos anos buscassem o entendimento das questões relacionadas à 
aprendizagem escolar. 
 A aprendizagem consiste em uma mudança potencial no comportamento dos 
indivíduos devido a suas experiências, ela muda o ser humano de alguma forma como 
resultado da prática, mas quando ocorrem às dificuldades e os transtornos da 
aprendizagem, todo o processo fica comprometido. 
28 
 
 
 Para Carara (2017, p.07) “os transtornos e dificuldades de aprendizagem 
apresentam vários fatores que influenciam sua constituição, como aspectos sociais, 
afetivos, de ordem orgânica, e podem ocorrer ao longo do ciclo vital”. 
 As dificuldades são tidas como um fenômeno o qual afeta a vida das pessoas, 
identificado como um grupo heterogêneo de desordens manifestadas na utilização e 
aquisição da leitura, escrita e dos raciocínios matemáticos, em geral desencadeados 
pela desmotivação, falta de estímulos, desestrutura familiar, demais problemas 
pessoais e de ordem afetiva, que interferem diretamente na aprendizagem do 
educando. 
 O professor utilizando-se dos recursos e de metodologias diversificadas se 
torna um mediador entre o objeto de conhecimento e a concretização real da 
aprendizagem, intervindo nas interações, exercendo fundamental importância no 
aprendizado e assim contribuir para a ocorrência de avanços que não seriam 
possíveis espontaneamente. 
 A figura do professor, que passa um período significativo do dia convivendo 
diretamente com os alunos, deve conhecer seus alunos e assumir um papel de 
referência para as crianças, ficando apto a identificar suas dificuldades e interferir de 
maneira positiva, de forma a promover situações favoráveis à aprendizagem. O 
professor deve assumir o papel de facilitador dentro da escola, onde o aluno possa 
ser o protagonista dentro do processo de ensino aprendizado que deve ocorrer de 
forma integrada. (CARARA 2017, p.08). 
29 
 
 
 Ao detectar alunos com dificuldades de aprendizagem, diversas categorias 
serão encontradas. Ocorrerá a identificação dos que necessitam de intervenção 
clínica, psicológica ou psicopedagógica, até mesmo neurológica, mas sempre haverá 
problemas os quais devem ser solucionados dentro da escola, por meio de programas 
de ensino individualizados e de práticas diferenciadas. 
 É de suma importância que o professor reflita a respeito das causas do fracasso 
escolar, não para se sentir culpado e sim responsável em adotar alternativas 
buscando solucionar aborrecimentos durante as etapas de aprendizagem. 
 Compreender como ocorre o conhecimento, as interferências na aprendizagem 
e os seus distintos estágios, transforma o trabalho docente em processo científico. 
Por isso, destaca-se a relevância de ações e intervenções conjuntas com a equipe 
escolar, para subsidiar uma estrutura curricular a qual esteja compatível com a 
cognição, afetividade e convivência social do aluno, somente a partir de então, as 
metodologias passarão a alcançar com eficácia os objetivos propostos e atingir os 
alunos com dificuldades proporcionando aprendizagem. 
 A sala de aula é um espaço de dialogo, mesmo que o aprender seja individual, 
na escola ele acontece coletivamente. Momentos de individualidade e coletividade 
podem ser oferecidos na produção da aprendizagem. 
 Organizar as turmas para o trabalho em grupo, juntando alunos que aprendem 
com facilidade e alunos que apresentam dificuldades, também pode ser uma boa 
alternativa, pois as crianças e adolescentes falam a mesma língua e podem funcionar 
como professores particulares um dos outros. (SERRA 2012, p.33). 
30 
 
 
 Deve-se ainda, valorizar as potencialidades dos alunos, para descobrir os 
talentos que eles possuem e chegar a uma relação interdisciplinar positiva com as 
demais áreas. 
 O planejamento também é essencial, representa que uma intervenção quando 
planejada, exerce amplo poder na realização da aprendizagem. A capacidade de 
elaboração, transformação e simbolização provocam respostas distintas, tomadas de 
intencionalidade, que por meio da interação, provocam elaboração das estruturas 
mentais superiores, isto quer dizer, a organização do planejamento facilita a 
aprendizagem. As informações interagem e se agrupam, estabelecendo novos 
conceitos e novas maneiras de ver o mundo. 
 Serra (2012, p.80) enfatiza, “ao planejar, é preciso que o professor acompanhe 
e avalie os seus alunos de modo a resgatar aqueles que possuem dificuldades e que 
considere o vinculo desses alunos com o ato de aprender”. 
 A elaboração da aprendizagem significativa decorre das trocas com o mundo 
exterior e a afetividade está intimamente ligada ao conhecimento, os conteúdos não 
podem estar limitados em si mesmos, eles estão a serviço do docente, para que se 
adaptem as práticas pedagógicas a fim de facilitar a aprendizagem. 
1. 
2. 
O Papel da Escola na Educação de Alunos com Dificuldades e 
Transtornos da Aprendizagem 
31 
 
 
 O ingresso na vida escolar traz consigo um rol de experiências, e é neste meio 
que o aluno independentemente da idade, apresentará sucesso ou dificuldades em 
seu aprendizado. As dificuldades vão de áreas específicas a outras mais globais, 
representando na maioria das vezes problemas em todas as atividades. 
 Nepomuceno e Bridi (2010 p.03) acreditam, “se a dificuldade fosse apenas 
originada de danos biológicos, orgânicos ou, somente, da inteligência, para solucioná-
los não precisaria entender a complexa rede social do aluno e nem pensar nos 
aspectos ligados a escola e a relação professor/aluno. 
 Estudos evidenciam que cabe a escola, evitar a mera recepção de conteúdos, 
proporcionarem ao aluno o desenvolvimento educacional e a formação cultural básica 
para viver em sociedade. As dificuldades de aprendizagem precisam ser consideradas 
não como fracassos, mas sim, como desafios a serem superados, dando oportunidade 
ao aluno de se constituir ser humano em sua totalidade. 
 Muitas dificuldades de aprendizagem são decorrentes da metodologia 
inadequada, professores desmotivados e incompreensivos, brigas e discussões entre 
colegas. A escola deve ser a segunda casa do indivíduo, um lugar onde ele possa se 
sentir bem e entre amigos, contar com a professora sempre que precisar ou sempre 
que tiver um problema familiar (outra causa de dificuldades de aprendizagem) e 
manter contato com os outros membros da equipe escolar assim como a coordenação 
pedagógica. Se o aluno sente-se à vontade para conversar com a professora. 
(NEPOMUCENO e BRIDI 2010, p.07). 
32 
 
 
 A ausência de vinculo entre alunos, professores e escola, é um dos motivos do 
fracasso escolar, o aluno sente-se desmotivado a cumprir com suas obrigações, e as 
situações agravam-se ainda mais quando encontrados métodos muito rígidos, visto 
que os alunos necessitam ter liberdade para construir o conhecimento. Cabe a escola 
detectar ás carências, elaborar programas com reforço escolar, visando integrar o 
aluno com dificuldades, selecionar teorias e práticas realmentesignificativas na 
realidade em que os sujeitos se inserem. 
 O trabalho educacional ofertado na escola deve ser planejado e intencional, 
diferenciando-se de outros espaços, porque as práticas sociais nela desenvolvidas 
precisam permitir os alunos entrarem em contato com valores que ampliem as 
habilidades e os posicionamentos diante das situações de conflito. A escola é sim um 
espaço privilegiado para o bom desenvolvimento da aprendizagem, pois através dela 
o aluno pode ter um convívio direto com novas perspectivas de conhecimentos e 
diferentes contatos com indivíduos ímpares (SOARES 2006, apud. CORTEZ e FARIA 
2011, p.06). 
 Uma escola de qualidade não fica limitada apenas ao ensino de conteúdos, há 
um conjunto de diversidades e multiplicidades a serem consideradas. Tal modo 
permite a instituição ampliar a construção dos conhecimentos, possibilitando que 
alunos com transtornos de aprendizagem consigam aprender e sintam-se integrados 
junto ao demais, portanto, a escola carece estar ciente de suas funções. 
 A escola, ao tomar para si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar com 
competência e dignidade na sociedade, buscará eleger, como objeto de ensino, 
conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que marcam cada 
33 
 
 
momento histórico, cuja aprendizagem e assimilação são as consideradas essenciais 
para que os alunos possam exercer seus direitos e deveres. Para tanto ainda é 
necessário que a instituição escolar garanta um conjunto de práticas planejadas com 
o propósito de contribuir para que os alunos se apropriem dos conteúdos de maneira 
crítica e construtiva (CORTEZ e FARIA 2011, p.27). 
 A escola ainda tem o dever de realizar reuniões para elaborar e apresentar 
soluções voltadas aos alunos com transtornos, onde se reconheça a importância 
da tecnologia assistiva de baixo custo e sejam determinadas ações a serem 
desenvolvidas juntamente com os pais e toda a comunidade escolar, discutindo a 
adaptação do currículo e de uma proposta pedagógica que realmente contemple a 
todos. As ações primordiais podem ser desempenhadas a cada trimestre, com análise 
dos resultados alcançados e projetos posteriores. 
3. 
4. 
Considerações Finais 
 A aprendizagem é o ato de adquirir conhecimento, aliado a capacidade de 
modificar determinadas situações cotidianas passíveis de transformação. Apesar das 
dificuldades e transtornos de aprendizagem que alguns seres humanos apresentam 
no decorrer do percurso escolar, é comprovado cientificamente o potencial intelectual 
que estes possuem. 
34 
 
 
 Com base neste estudo, reafirma-se o fato de que mesmo sendo muito comum 
encontrar dificuldades e transtornos no processo de ensino e aprendizagem, a 
atenção e o compromisso da família, professores, e a parceria com a escola fazem 
todo o diferencial. O diagnóstico preciso e as intervenções propiciam maiores e 
melhores resultados em todos os aspectos. 
 A adaptação das metodologias como também do ambiente escolar, são fatores 
indispensáveis ao bem estar do aluno e estão intrinsecamente ligados ao 
desempenho cognitivo. Conclui-se que por se tratar de um assunto amplo, as 
investigações não se limitam, sempre haverá novas pesquisas buscando 
atualizações. O propósito de reconhecer a diversidade de transtornos e dificuldades 
da aprendizagem contribui para a formação docente. 
 Com o reconhecimento cada vez mais crescente da indispensabilidade de 
incluir alunos e se aperfeiçoar, os profissionais procuram especialização para atuar 
competentemente, pois considerando os resultados obtidos, os argumentos utilizados 
no trabalho são bastante significativos para a educação. 
5. 
6. 
7. 
8. 
35 
 
 
9. 
10. 
11. 
12. 
13. 
 
 
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