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<p>Retratamento endodôntico</p><p>Existem diferentes situações que levam a necessidade de um retratamento. Em primeiro lugar, o tratamento pode não responder da melhor forma.</p><p>96% de sucesso quando o dente que irá receber o tratamento pela primeira vez não possui lesão periapical.</p><p>86% de sucesso na presença de lesão periapical em decorrência da presença de bactérias na região, há maior dificuldade de reparo pelo organismo.</p><p>72% de sucesso no retratamento.</p><p>Lesão periapical continua, formou-se uma lesão após o primeiro tratamento, surge sintomatologia dolorosa após a finalização do procedimento</p><p>Periodontite apical pós-tratamento</p><p>Ocorre por:</p><p>· controle de infecções inadequada</p><p>· cavidades mal planejadas</p><p>· canais não localizados ou não instrumentados</p><p>· instrumentação insuficiente</p><p>· complicações durante a instrumentação: degraus, perfurações, instrumentos fraturados</p><p>· Complexidade anatômica do SCR</p><p>· restaurações temporárias ou permanentes com infiltração</p><p>Infecções persistentes</p><p>· microrganismos intra-radiculares persistes ou reintroduzidos</p><p>· reação a um corpo estranho</p><p>· infecções intra radiculares</p><p>· cistos verdadeiros</p><p>Causas microbianas</p><p>· bactérias</p><p>· a microbiota em retratamento endodôntico é predominantemente composta de bactérias anaeróbias facultativas gram + associadas a espécies com comportamento variado na presença ou não de oxigênio</p><p>· Enterococcus faecalis</p><p>· capaz de sobreviver nos túbulos dentinários e reinfectar um canal obturado; é um coco anaeróbio gram + isolado em insucesso assintomático</p><p>· É uma das bactérias presentes nos casos de retratamento, mas não é a única presente. Apresenta resistências as medicações intracanais utilizadas, por contato direto o callen consegue agir, mas ele deve ter essa proximidade</p><p>· fungos</p><p>· Candida albicans podem se agregar a bactérias como Peptostreptococcus sp (gram +), Fusobacterium nucleatum</p><p>· vírus (citomegalovírus humano Epsteins-Barr)</p><p>· infecção extra-radicular</p><p>Infecção intra-radicular</p><p>O que fazer?</p><p>· eliminar agentes infecciosos</p><p>· reduzir carga microbiana no SCR</p><p>· prevenir a reinfecção através s da obturação</p><p>Infecções extra-radiculares</p><p>· Agregados bacterianos em lesão perirradicular epitelizada sugestiva de Actinomicose</p><p>· Podem ser necessárias cirurgias paraendodôntica</p><p>Causas não microbianas</p><p>· Periodontite apical cística</p><p>· Corpos estranhos formando lesões no periápice- lesão de células estranhas, causada por corpos estranhos que tocam o periápice</p><p>· guta-percha</p><p>· pontas de papel</p><p>· algodão</p><p>· Reparo por cicatrização: não necessita de retratamento</p><p>Critérios clínicos</p><p>Qualidade do tratamento endodôntico critérios clínicos associação americana de endodontia</p><p>clinicamente questionável</p><p>· sintomas vagos esporádicos</p><p>· sensação de pressão</p><p>· baixo grau de desconforto/: percussão palpação mastigação</p><p>· desconforto com pressão aplicada com a língua</p><p>· sinusite superposta</p><p>· necessidade esporadia de analgesico</p><p>Radiograficamente questionável</p><p>· espaço do ligamento aumentado maior que 1 mm</p><p>· área radiolúcida semelhante ou ligeira evidência de reparo</p><p>· lâmina dura de espessura irregular</p><p>· espaço na densidade da obturação</p><p>· extensão de material restaurador além do ápice</p><p>Clinicamente inaceitável</p><p>· sintomas persistentes</p><p>· fístula ou edema recorrente</p><p>· desconforto previsível: percussão, palpação dor a mastigação</p><p>· evidência de fratura</p><p>· mobilidade excessiva ou destruição periodontal</p><p>· impossibilidade de mastigar</p><p>Radiograficamente inaceitável</p><p>· espaço do ligamento aumentado maior que 2 mm</p><p>· ausência de reparo ósseo ou aumento de radiolucidez</p><p>· ausência de formação de nova lâmina dura</p><p>· presença de áreas radiolúcida onde anteriormente não existiam</p><p>· espaço do canal visível e com obturações</p><p>Diagnóstico</p><p>Para o diagnóstico é necessário realizar alguns questionamentos ao paciente:</p><p>1. Há quanto tempo o tratamento foi realizado?</p><p>2. Paciente se lembra do uso de técnicas assépticas? Isolamento</p><p>3. Qual o planejamento proposto para o dente em questão?</p><p>Dente com canal duvidoso, resquício de lesão periapical: planejamento a restauração está boa ou ruim? Se estiver ruim deverá ser retratado, mas o endodontista só deve realizar o retratamento se existir o panejamento por outro especializada em substituição da restração</p><p>Avaliação radiografica da obturação</p><p>Satisfatória + paciente ausência de sinais e sintomas</p><p>-> não retrata</p><p>instatistafotia+ ausencia de sinais e sintomas</p><p>-> necesisdade de protese</p><p>-> sim</p><p>-> retrata</p><p>-> não</p><p>-> acompanhamento</p><p>o que fazer diante de um fracasso?</p><p>avaliação radio da obturaçao</p><p>-> acesso aos canais]</p><p>→ possivel -> retratamento</p><p>-> impossivel -> cirurgia</p><p>Protocolo para retratamento</p><p>1. Análise do raio-x pré-operatório</p><p>2. remoção da restauração coronárias e pinos radiculares</p><p>3. isolamento absolut</p><p>4. reabertura da cavidade de acesso</p><p>5. análise visual e tátil do material obturador</p><p>6. escolha do solvente</p><p>remoção de material obturador</p><p>1. limas e solventes</p><p>Obturação pouco compactadas</p><p>Usa lima Hedstrom com hipoclorito (irrigando) para racionar ou eucaliptol</p><p>Obturações compactadas</p><p>Broca Gates (de preferência começar com a n° 2) + Lima tipo K (a escolha vai depender do tamanho do canal) + solvente (ex. eucaliptol)</p><p>a tipo K apresenta maior resistência durante o avanço, menor chance de fraturas, usa no incio até avançar no comprimento provis´roio, após definir o CT, usar a lima H, marcando com o stop o CT, será realizado a limagem das paredes para remover o resto de guta-percha</p><p>Solventes</p><p>· eucaliptol menos irritante não cancerígeno</p><p>· dispensa as gotas no pote Dappen</p><p>· pinça as gotinhas com a pinça clínica e libera dentro do canal</p><p>· óleo de laranja</p><p>· xilol (menor efeito que o clorofórmio)</p><p>· clorofòrmio (dissolve cones de resilon)</p><p>Passo a passo</p><p>1. Rx inicial e medida do CAD</p><p>2. anestesia apenas 1 tubete anestésico</p><p>3. isolamento absoluto</p><p>4. novo acesso</p><p>5. irrigar e aspirar</p><p>6. remoção da guta-percha dos orifícios de entrada dos canais com calcador de paiva aquecido</p><p>7. broca Gates Glidden 2</p><p>8. odontometria-Ingle, introdução do solvente com a lima de odontometria a -3 mm do CAD, no comprimento de trabalho provisório</p><p>9. odontometria com definição do CT</p><p>10. remoção de guta-percha das paredes do canal com a lima Hedstrom, o formato de cones sobrepostos consegue limpar os remanescentes</p><p>11. avaliar o diâmetro do canal para obter a limpeza eficiente das paredes dentinárias</p><p>12. instrumentar</p><p>a. penetração desinfetante com lima mais calibrosa e novo PQM</p><p>b. realizar limpeza de forame, pois é como se fosse necrose</p><p>c. o preparo ideal é o coroa-ápice evitando levar debri para canal, eliminar os microorganismos</p><p>13. limpar o canal com EDTA</p><p>14. medicação intracanal: calen + PMCC</p><p>15. nova obturação</p><p>Resumo</p><p>· rx inicial e medida do CP[remoção restaurações e pinos</p><p>· isolamento</p><p>· reabertura (novo acesso coronário)</p><p>· análise visual e tátil do material obturador</p><p>· obturação compactadas: gates glidden 2, lima tipo k #15 a #30 até CP</p><p>· odontometria CT</p><p>· novo PQM coroa-ápice (com penetração desinfetante e limpeza de forame)</p><p>· remoção do smear layer ( no min 15 dias)</p><p>· medicação: calen + PMCC</p><p>· remoção da cnear layer EDTA -> nova obturação</p><p>Protaper</p><p>D1: desobstrução do terço coronário</p><p>D2: desobstrução do terço médio</p><p>D3: desobstrução do terço apical</p><p>Limas manuais com tratamento térmico de endurecimento</p><p>Canais obturados com cones de prata</p><p>Será utilizado pinça de Steiglitz ou ponta de ultrassom.</p><p>Prognóstico duvidoso</p><p>1. fatores anatomopatológicos como modificações da anatomia interna, dilacerações excessivas, calcificações da cavidade pulpar</p><p>2. fatores decorrentes de acidentes perda de CT- degrau, perfuração radicular, fratura de instrumento</p><p>3. insucesso endodôntico pinos extensos, obturação somente com cimento</p><p>Necessidade de cirurgia paraendodôntica?</p><p>Paciente retroinstrumentação com limas endossonics e preenchimento com MTA</p><p>Preparo ideal coroa-ápice com redução de extrusão de materia obturador</p><p>limpeza do forame apical</p><p>remoção de smear layer</p><p>reatruação do dente tratado endodonticamente contribui para que não seja necessário o retratamento</p><p>o retratamento deve ser tentado pelo menos uma</p><p>vez e sempre que possível, pois é uma forma mais conservadora de lidar com a infecção do que a cirurgua</p><p>image1.png</p>

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