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<p>1-Compreender a morfologia do sistema nervoso central e periférico.</p><p>Sistema Nervoso Central</p><p>É composto pelo encéfalo e pela medula espinhal. O encéfalo e a medula espinhal são reciprocamente contínuos através do forame magno do occipital. O sistema nervoso central processa a entrada de muitos tipos diferentes de informações sensoriais, sendo também fonte dos pensamentos, emoções e memória. A maior arte dos impulsos nervosos que estimulam a contração dos músculos e a secreção das glândulas origina-se do SNC.</p><p>Encéfalo</p><p>O encéfalo é envolvido e protegido pelo crânio, na cavidade do crânio, e contém aproximadamente 100 bilhões de neurônios.</p><p>• Telencéfalo: ou cérebro é dividido em 4 lobos: lobo central, parietal, occipital e temporal.</p><p>• Diencéfalo: formado pelo epitálamo, tálamo e hipotálamo e forma o núcleo central do encéfalo.</p><p>• Mesencéfalo: conecta a ponte e o cerebelo com o telencéfalo</p><p>• Ponte: é a parte do tronco encefálico situada entre o mesencéfalo e o bulbo</p><p>• Bulbo: é a porção inferior do tronco encefálico que se conecta a médula espinal</p><p>• Cerebelo: massa encefálica situada posteriormente à ponte e ao bulbo.</p><p>Medula Espinhal</p><p>A medula espinal está envolvida e protegida pelos ossos da coluna vertebral, no canal vertebral, e contém aproximadamente 100 bilhões de neurônios.</p><p>• Situa-se dentro do canal vertebral da coluna vertebral.</p><p>• Composto por uma camada externa de substância branca e uma camada central de substância cinzenta.</p><p>Histologia</p><p>- Quando cortados, o cérebro, cerebelo e a medula espinal mostram duas regiões diferentes, devido a distribuição de mielina (é uma estrutura formada por uma membrana lipídica rica em glicofosfolipídeos e colesterol, e recobre os axônios facilitando a rápida comunicação entre os neurônios).</p><p>Substância branca: axônios mielinizados, oligodendrócitos e outras células da glia. Encontrase núcleos (aglomerado de neurônios), formando pontos de substancia cinza. Predomina nas partes mais centrais.</p><p>Substância cinza: corpos de neurônios, dendritos, porção inicial não mielinizada dos axônios e células da glia. É aqui que ocorrem as sinapses (comunicação de neurônios). Predomina na superfície. Ela se organiza de modo diferente dependendo do local:</p><p>→ Córtex cerebral: organizada em 6 camadas diferenciadas pela forma e tamanho dos neurônios.</p><p>→ Córtex cerebelar: organizado em 3 camadas: muscular (mais externa), células de purkinje (central), granulosa (mais interna, formada por neurônios pequenos e bem compactados).</p><p>OBS: O SNC está contido e protegido na cavidade craniana e no canal vertebral pelas MENINGES. Que são, de fora para dentro: dura-máter, aracnoide, pia-máter.</p><p>Sistema Nervoso Periférico</p><p>Composto por nervos, gânglios, os plexos entéricos e receptores sensitivos. Estas estruturas ligam todas as partes do corpo ao sistema nervoso central. Doze pares (direitos e esquerdos) de nervos cranianos, numerados de I a XII, emergem da base do encéfalo.</p><p>• Nervo – composto por milhares de axônios, associados a seu tecido conjuntivo e vasos sanguíneos. 12 pares de nervos cranianos emergem do encéfalo e 31 pares de nervos espinhais emergem da medula espinal</p><p>• Gânglios – pequenas massas de tecidos nervosos. Eles têm associação com os nervos cranianos e espinais</p><p>• Plexos entéricos – são redes neuronais que ficam nas paredes dos órgãos do sistema digestório, os neurônios desse plexo ajudam a regular o sistema digestório</p><p>• Receptor sensitivo – estruturas do sistema nervoso que monitora as mudanças nos ambientes externo ou interno. São exemplos de receptores sensitivos os receptores táteis da pele, os fotorreceptores do olho e os receptores olfatórios do nariz.</p><p>O SNP é dividido em Sistema nervoso somático (SNS), Sistema nervoso autônomo (SNA), Sistema nervoso entérico (SNE)</p><p>Sistema Nervoso Somático – Composto por neurônios sensitivos que transmitem informação para o SNC, a partir dos receptores somáticos na cabeça, tronco e membros além de receptores especiais para os sentidos de visão, audição, gustação e olfato. É composto por neurônios motores que conduzem os impulsos nervosos do SNC para os músculos esqueléticos (Voluntária)</p><p>Sistema Nervoso Autônomo – Formado por neurônios sensitivos que levam a informação de receptores sensitivos autônomos, que se localizam em órgãos viscerais como estômago e pulmão, para o SNC e por neurônios motores que conduzem os impulsos nervosos do SNC para o músculo liso, músculo cardíaco e as glândulas (Involuntária).</p><p>Sistema Nervoso Entérico – É involuntária, composto por neurônios que estão dentro dos plexos entéricos e se estendem pelo sistema digestório. Se comunicam com o SNC através de neurônios simpáticos e parassimpáticos. Os neurônios sensitivos monitoram mudanças químicas no sistema digestório, como o estiramento de suas paredes. Os neurônios motores controlar as contrações do musculo liso (para impulsionar o alimento), as secreções dos órgãos (como o suco gástrico) e a atividade das células endócrinas secretoras de hormônios.</p><p>2- Entender a fisiologia de uma sinapse nervosa e o potencial de ação.</p><p>Em uma sinapse, um neurônio envia uma mensagem para um neurônio alvo - uma outra célula. A maioria das sinapses são químicas; nestas sinapses a comunicação é feita usando mensageiros químicos. Outras sinapses são elétricas; nestas sinapses ocorre um fluxo direto de íons entre as células.</p><p>· Em uma sinapse química, um potencial de ação faz com que o neurônio pré-sináptico libere neurotransmissores. Estas moléculas ligam-se aos receptores na célula póssináptica e a tornam mais ou menos propensa a desencadear um potencial de ação.</p><p>Um neurônio único, ou uma célula nervosa, pode manter um potencial de repouso — Tensão através da membrana. Ele pode disparar impulsos nervosos, ou potenciais de ação. E ele pode realizar os processos metabólicos necessários para permanecer vivo.</p><p>Neurônios individuais fazem conexões com neurônios alvo e estimulam ou inibem suas atividades, formando circuitos que podem processar informações recebidas e realizar uma resposta.</p><p>Na sinapse, o ponto de comunicação entre dois neurônios ou entre um neurônio e a célula alvo, como um músculo ou uma glândula. Na sinapse, o disparo de um potencial de ação em um neurônio — o pré-sináptico — gera a transmissão de um sinal para outro neurônio — o póssináptico, — tornando mais ou menos provável que o neurônio pós-sináptico dispare seu próprio potencial de ação.</p><p>Um potencial de ação viaja pelo axônio da célula - transmissora - pré-sináptica e chega ao axônio terminal. O axônio terminal é adjacente ao dendrito da célula - receptora - póssináptica. Esse ponto de conexão próxima entre axônio e dendrito é a sinapse.</p><p>Transmissão elétrica ou química?</p><p>No final do século XIX e começo do século XX, havia muita controvérsia sobre se a transmissão sináptica era elétrica ou química.</p><p>• Algumas pessoas achavam que a sinalização através de uma sinapse envolvia o fluxo de íons diretamente de um neurônio para outro - uma transmissão elétrica.</p><p>• Outras pessoas achavam que isso dependia da liberação de uma substância química por um neurônio, causando uma resposta no neurônio receptor - uma transmissão química.</p><p>A transmissão sináptica pode ser tanto elétrica quanto química - em alguns casos ambas na mesma sinapse!</p><p>→ Visão geral da transmissão em sinapses químicas</p><p>A transmissão química envolve a liberação de mensageiros químicos conhecidos como neurotransmissores. Neurotransmissores carregam informação do neurônio pré-sináptico para o pós-sináptico.</p><p>As sinapses geralmente são formadas entre terminais nervosos - terminais dos axônios - do neurônio transmissor e o corpo celular ou dendritos do neurônio receptor.</p><p>Potencial de ação</p><p>Um potencial de ação percorre o axônio da célula pré-sináptica — transmissora — e chega a vários axônios terminais, ramificando-se a partir do axônio. O axônio terminal é adjacente ao dendrito da célula pós-sináptica — receptora. Este ponto de estreita conexão entre o axônio e o dendrito é</p><p>a sinapse.</p><p>Um único axônio pode ter várias ramificações, permitindo-lhe fazer sinapses em várias células pós-sinápticas. Da mesma forma, um único neurônio pode receber milhares de entradas sinápticas de muitos neurônios pré-sinápticos — transmissores — diferentes.</p><p>Dentro do terminal do axônio de uma célula transmissora há muitas vesículas sinápticas. Elas são esferas ligadas a membrana e repletas de moléculas de neurotransmissor. Há um pequeno espaço entre o terminal do axônio do neurônio pré-sináptico e a membrana da célula pós-sináptica, e este espaço é chamado de fenda sináptica.</p><p>Canais de cálcio dependentes de voltagem estão na superfície exterior do terminal do axônio. Do outro lado da fenda sináptica, há a superfície da célula pós-sináptica, coberta de receptores (canais iônicos ligante) para o neurotransmissor.</p><p>Quando um potencial de ação, ou impulso nervoso, chega ao terminal do axônio, ele ativa canais de cálcio voltagem-dependentes na membrana da célula. O cálcio que está presente em uma concentração muito maior fora do neurônio do que dentro dele, invade a célula. O cálcio permite que as vesículas sinápticas se fundam com a membrana do axônio terminal, liberando o neurotransmissor dentro da fenda sináptica.</p><p>Passo a Passo:</p><p>1. Potencial de ação atinge o terminal do axônio e despolariza a membrana</p><p>1. Canais de cálcio voltagem-dependentes são abertos e íons de cálcio entram</p><p>1. Entrada de íons cálcio faz com que as vesículas sinápticas liberarem neurotransmissores.</p><p>1. Neurotransmissores ligam-se aos receptores na célula-alvo (no caso, fazendo com que íons positivos entrem).</p><p>As moléculas de neurotransmissor se difundem através da fenda sináptica e se ligam à s proteínas receptoras na célula pós-sináptica. A ativação de receptores pós-sinápticos leva à abertura ou fechamento de canais iônicos na membrana celular. Isto pode ser despolarização — tornar o interior da célula mais positivo — ou hiperpolarização — tornar o interior da célula mais negativo — dependendo dos íons envolvidos.</p><p>Em alguns casos, estes efeitos sobre o comportamento do canal são diretos: o receptor é um receptor ionotrópico, como no diagrama acima. Em outros casos, o receptor não é um canal iônico em si, mas ativa canais iônicos através de uma via de sinalização</p><p>3-Destacar os principais tipos de neurotransmissores e suas funções</p><p>Um neurotransmissor pode ser definido como um mensageiro químico que é liberado pelos neurônios. Essa molécula garante que a informação seja levada a uma célula receptora.</p><p>Os neurotransmissores são importantes moléculas produzidas e liberadas por neurônios, encontradas geralmente em vesículas pré-sinápticas neuronais. Essas substâncias químicas apresentam papel fundamental no funcionamento do sistema nervoso.</p><p>Os neurotransmissores são sintetizados nos neurônios e armazenados em vesículas neuronais. Quando o impulso nervoso chega até os locais onde estão os neurotransmissores, essas moléculas são liberadas por exocitose e caem na fenda sináptica. Essa fenda é um espaço situado entre a membrana pré-sináptica (membrana que libera os neurotransmissores) e a membrana pós-sináptica (membrana da célula vizinha).</p><p>• Excitatórios: esses neurônios provocam a despolarização da membrana pós-sinápticas. Esses tipos de neurotransmissores têm efeitos excitatórios no neurônio, o que significa que aumentam a probabilidade de o neurônio disparar um potencial de ação.</p><p>• Inibitórios: esses neurônios promovem a hiperpolarização da membrana pós-sinápticas. Eles diminuem a probabilidade de o neurônio disparar um potencial de ação.</p><p>Alguns neurotransmissores, como a acetilcolina e a dopamina, podem criar efeitos excitatórios e inibitórios, dependendo do tipo de receptores que estão presentes.</p><p>De maneira geral os neurotransmissores são classificados em relação a família química a qual pertencem. A ciência atualmente considera a existência de grandes grupos.</p><p>Acetilcolina: A acetilcolina é o único neurotransmissor da sua classe. Encontrado nos sistemas nervosos central e periférico, é o principal neurotransmissor associado aos neurônios motores. Ela desempenha um papel nos movimentos musculares, bem como na memória e na aprendizagem.</p><p>Aminas: Esse grupo é constituído pela acetilcolina, com características que a diferem de todo restante, e pelas monoaminas. Estas ainda podem ser subdivididas em catecolaminas, como dopamina, noradrenalina, adrenalina, serotonina.</p><p>Aminoácidos: Constituído por glutamato, GABA, glicino.</p><p>Peptídeos: substancias apioides, encefalinas, NPY.</p><p>Purinas: Adesina e ATP</p><p>Gases: NO (óxido nítrico) e CO (monóxido de carbono)</p><p>Lipídios: prostagladinas</p><p>- Exemplos</p><p>Dopamina: Sensação de bem estar, reduz a ansiedade</p><p>Serotonina: Sensação de bem estar, satisfação e felicidade</p><p>Melatonina: Melhora a qualidade do sono Noradrenalina: Regulação do humor, aprendizado e memória</p><p>Ocitocina: Amor, confiança e conexão GABA: Reduz a ansiedade e aumenta a sensação de relaxamento</p><p>Endorfina: Inibe o estresse, melhora o sistema imunológico</p><p>Acetilcolina: É o neurotransmissor mais estudado e é em grande parte excitatório, mas também inibitório. Relacionada a processos cognitivos, memória e aprendizagem</p><p>GABA e glicina: Inibitórios Noraepinefrina: desempenha função no despertar, no sonhar e na regulação do humor. Também atua como hormônio.</p><p>Bainha de Mielina – Lipídica: Tem pequenas falhas que protegem o axônio e aí a condução se dá em saltos, onde há bainha de mielina não há despolarização, por isso é mais rápido.</p><p>Moore, Keith L., Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. 2018.</p><p>Guyton Hall,Tratado de Fisiologia Médica, 13 edição, 2017.</p><p>Princípios da Anatomia e Fisiologia, Tortora e Bryan, 201</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p>

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