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<p>UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – UERJ/ZO</p><p>FACULDADE DE CIÊNCIA BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - FCBS</p><p>DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA - DEPFARM</p><p>O CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E A IMPORTÂNCIA DA VACINA DO HPV</p><p>PARA A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO</p><p>Aline Cristiane dos Santos Ferreira, Ana Beatriz Muniz Da Silva, Caroline de Sousa Paulino,</p><p>Gabriele Vitória Vieira Ferreira, Julia Carvalho Pereira</p><p>Rio de Janeiro, 04 de Janeiro de 2023.</p><p>O CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E A IMPORTÂNCIA DA VACINA DO HPV</p><p>Aline Cristiane dos Santos Ferreira, Ana Beatriz Muniz Da Silva, Caroline de Sousa Paulino,</p><p>Gabriele Vitória Vieira Ferreira, Julia Carvalho Pereira</p><p>Projeto de intervenção apresentado à disciplina</p><p>Métodos Científico de Pesquisa, do curso de</p><p>Farmácia, como requisito parcial para obtenção</p><p>da nota da avaliação 2 (Av2).</p><p>Orientador: Prof. Arnaldo Couto</p><p>Rio de Janeiro, 04 de Janeiro de 2023</p><p>SUMÁRIO</p><p>1.</p><p>1. Introdução………………………………………………………………………………….. 1</p><p>1.1. HPV - PAPILOMAVÍRUS HUMANO………………………………………………..</p><p>1</p><p>1.1.1. Fisiopatologia do HPV………………………………………………………….. 2</p><p>1.1.2. Transmissão do HPV…………………………………………………………… 2</p><p>1.1.3. Sintomas do HPV……………………………………………………………….. 2</p><p>1.1.4. Diagnóstico do HPV……………………………………………………………. 3</p><p>1.1.5. Tratamento do HPV…………………………………………………………….. 4</p><p>1.1.6. Prevenção do HPV……………………………………………………………… 4</p><p>1.1.7. O mecanismo de infecção do HPV……………………………………………... 4</p><p>1.2. A relação entre o HPV e o câncer do colo do útero………………………………….. 5</p><p>1.3. Vacinação preventiva contra HPV……………………………………………………. 7</p><p>1.3.1. A não adesão da vacinação contra HPV………………………………………. 9</p><p>2. Objetivos………………………………………………………………………………….. 12</p><p>2.1. Objetivo geral………………………………………………………………………... 12</p><p>2.2. Objetivos específicos………………………………………………………………... 12</p><p>3. Metodologia………………………………………………………………………………. 12</p><p>4. Resultados………………………………………………………………………………… 13</p><p>6. Referências Bibliográficas……………………………………………………………….. 23</p><p>2.</p><p>LISTA DE FIGURAS</p><p>Figura 1. Foto de verrugas causadas pelo HP..………………………………………….…….3</p><p>Figura 2. Ilustração da progressão do câncer de colo de útero……………………………….5</p><p>Figura 3. Capa do carrossel sobre HPV………………………………………………………14</p><p>Figura 4. Informações sobre HPV parte 1…………………………………………………….14</p><p>Figura 5. Informações sobre HPV parte 2…………………………………………………….14</p><p>Figura 6. Capa do carrossel sobre CCU………………………………………………………15</p><p>Figura 7. Informações sobre CCU parte 1……………………………………………………15</p><p>Figura 8. Informações sobre CCU parte 2……………………………………………………15</p><p>Figura 9. Capa do carrossel sobre a vacinação contra HPV………………………………….16</p><p>Figura 10. Informações sobre vacinação parte 1……………………………………………..16</p><p>Figura 11. Informações sobre vacinação parte 2……………………………………………..16</p><p>Figura 12. Capa do carrossel sobre a relação HPV e CCU…………………………………...17</p><p>Figura 13. Informações sobre a relação HPV e CCU parte 1………………………………...17</p><p>Figura 14. Gráfico: Você sabia que o HPV também atinge homens?.......................................17</p><p>Figura 15. Gráfico: Você já foi vacinado(a) contra o HPV?.....................................................18</p><p>Figura 16. Gráfico: Você concorda com a faixa etária da vacinação contra o HPV?...............18</p><p>Figura 17. Gráfico: Você faz exames preventivos regularmente?.............................................19</p><p>Figura 18. Gráfico: Você sabia que o HPV poderia evoluir para outras doenças?...................19</p><p>Figura 19. Gráfico: Para quais doenças o HPV pode evoluir?..................................................20</p><p>Figura 20. Gráfico: Qual opção abaixo são sinais de câncer de colo de útero?........................20</p><p>Figura 21. Gráfico: Por que a vacina do HPV é dada na pré-adolescência?.............................20</p><p>1</p><p>3. Introdução</p><p>De acordo com as informações reunidas no Relatório Anual 2022 “Dados e números</p><p>sobre câncer do colo do útero” pelo Instituto Nacional de Câncer, o câncer do colo do útero é o</p><p>terceiro tipo de câncer mais comum em mulheres no Brasil, com uma taxa de mortalidade de</p><p>4,60 óbitos/100 mil mulheres, em 2020 (INCA, 2022b). Estima-se 17.010 novos casos para</p><p>2023, correspondendo a uma taxa de incidência de 13,25 casos por 100.000 mulheres (INCA,</p><p>2022a apud INCA, 2022b).</p><p>Infecções pelo Papilomavírus Humano (HPV) com lesões persistentes, dentre os 12</p><p>tipos potencialmente oncológicos, principalmente, o HPV-18 e HPV-18 representam 70% dos</p><p>casos de câncer do colo de útero (BRASIL, 2014). Atualmente, a prevenção conta com o uso</p><p>regular de preservativo e, sobretudo, com a vacinação preventiva contra HPV, disponibilizada</p><p>no Sistema Único de Saúde (SUS) gratuitamente (BRASIL, 2014).</p><p>Entretanto, reportagens da BBC News com dados do Grupo Brasileiro de Tumores</p><p>Ginecológicos (GRANCHI, 2022) apontam que a imunização contra HPV caiu 72% entre</p><p>meninas e 52% para meninos, desde o início da vacinação no Brasil. Dentre as motivações</p><p>consideradas acima de tudo está a desinformação acerca dos efeitos adversos da vacina</p><p>(GRANCHI, 2022).</p><p>Visto que no momento atual, houve uma intensificação do movimento antivacina e o</p><p>relatório já citado (INCA, 2022b) inicia manifestando que deve haver, continuamente, o</p><p>monitoramento para identificar os avanços, mas também as dificuldades e limitações no</p><p>controle desse tumor. O projeto se dedicará a demonstrar a importância da vacinação contra</p><p>HPV para diminuição e, possivelmente, erradicação dele como fator para o câncer de colo de</p><p>útero.</p><p>a. 1.1. HPV - PAPILOMAVÍRUS HUMANO</p><p>O papilomavírus humano é um conjunto de mais de 200 tipos de vírus espécie-</p><p>específicos, classificados em 16 diferentes gêneros, e infectam, principalmente, o epitélio</p><p>escamoso (pele e mucosa), em humanos podem infectar quase todas as partes da pele</p><p>(CUBIE,2013).Sendo caracterizado por um DNA circular fita dupla, com genoma de</p><p>aproximadamente 8kb, envolto por uma capa proteica não envelopada sendo incapaz de</p><p>codificar enzimas para a própria replicação (FERRARO,2011).</p><p>2</p><p>i. 1.1.1. Fisiopatologia do HPV</p><p>O DNA do vírus é transcrito em uma única molécula de mRNA e é traduzido em 8</p><p>proteínas. Após as infecções, os seus genes E1,E2, E4, E5, E6 e E7 são expressos, o DNA se</p><p>replica a partir do DNA epissomal, algumas das células infectadas podem ser transferidas para</p><p>para as camadas celulares suprabasal, onde o DNA será altamente traduzido e transcrito. As</p><p>proteínas E1,E2, E4e E5 são responsáveis pela a proliferação viral infectando tecidos</p><p>circundantes, enquanto as E6 e E7 induzem a mitose, estão envolvidas na manutenção</p><p>epissomal do genoma do HPV e codificam oncoproteínas que podem induzir a transformação</p><p>da célula hospedeira. (NTANASIS-STATHOPOULOS,2020)</p><p>O HPV também pode ser dividido em três grupos de infecção sendo: cutâneo, que</p><p>contém gênero beta e alguns gama, mucosa, tendo todos seus gêneros contidos no gênero alfa</p><p>e o grupo associado com o raro gene autossômico recessivo da doença, epidermodisplasia</p><p>verruciforme (EV) condição ligada à mutação em um dos genes (EVER1 e EVER2) no braço</p><p>longo do cromossomo 17. (Bernard et al., 2010 apud CUBIE,2013)</p><p>ii. 1.1.2. Transmissão do HPV</p><p>A transmissão do vírus pode ocorrer de forma horizontal, por meio de relações sexuais,</p><p>contato pele a pele ou pele a mucosa e uso de objetos contaminados, como, por exemplo roupas</p><p>ou até aparelhos ginecologicos, pois o HPV é um virus estavel e resistente a quimicos, desta</p><p>forma medidas de higene são inefazes na prevenção do HPV (RYNDOCK e MEYERS, 2014).</p><p>Ademais é possível ocorrer, também, a transmissão vertical, ou seja, passada de mãe</p><p>para filho, sendo causada pelo contato do recém nascido com a mucosa da mãe durante o parto</p><p>natural ou ocorrendo a infecção durante a gestação por via transplacentária (PETCA, 2020).</p><p>iii. 1.1.3. Sintomas do HPV</p><p>A infecção viral pode ser, em maioria, assintomática ou causar aparecimento de verrugas</p><p>que podem ser tanto benignas (LR-HPV), quanto possuir alto risco de evolução para a</p><p>malignidade (HR-HPV) (CUBIE,2013).</p><p>As verrugas são lesões, causadas por hipertrofia das camadas da derme resultando em</p><p>espessamento, dobramento e aumento da camada córnea, geralmente, com grânulos querato</p><p>3</p><p>hialinos, as causadas pelo papilomavírus humano, elas variam em sua forma e tipo de HPV, são</p><p>desde pequenas pápulas até as grandes, hiperqueratose e forma semelhante a couve-flor</p><p>(Figura 1), por exemplo, as mais comuns são causadas pelo HPV 2 e são notoriamente</p><p>persistentes, enquanto as menores, puntiformes e tem núcleos crescentes mais pronunciados são</p><p>causados pelo HPV 4 , já as verrugas planas (HPV 3, 10 ou 28) são pequenas, ásperas e</p><p>achatadas (CUBIE,2013).</p><p>Além das lesões cutâneas, o HPV pode ter progressões podendo resultar em câncer</p><p>peniano, de orofaringe, anus e principalmente de colo de útero (CUBIE,2013).</p><p>Figura 1- Foto de verrugas causadas pelo HPV</p><p>Fonte: Diseases associated with human papillomavirus infection (CUBIE,2013)</p><p>iv. 1.1.4. Diagnóstico do HPV</p><p>As verrugas são um diagnóstico clínico, por serem observadas macroscópicamente,</p><p>porém em caso de dúvidas é preciso realizar a biópsia (NTANASIS-STATHOPOULOS, 2020).</p><p>Ademais, a infecção pode ser reconhecida através de técnicas de magnificação, como por</p><p>exemplo a colposcopia, ou em exames preventivos. Cabe ressaltar, que o foco dos exames não</p><p>4</p><p>deve ser o diagnóstico do HPV e sim na detecção precoce de um câncer inicial e das lesões</p><p>causadas pelo vírus que demandam tratamento, pois o reconhecimento da infecção</p><p>assintomática não é vantajoso visto que não possui um tratamento (FIOCRUZ, 2018).</p><p>v. 1.1.5. Tratamento do HPV</p><p>Não existe um tratamento para o vírus em si, porém as verrugas que podem aparecer</p><p>em sua decorrência podem ser eliminadas através de tratamento no local, através de pomadas</p><p>ou retirada a laser, para verrugas menores, ou remoção por cirurgia para maiores (FIOCRUZ,</p><p>2018).</p><p>vi. 1.1.6. Prevenção do HPV</p><p>A transmissão do HPV pode ser tanto pelo contato pele com pele, quanto com objetos</p><p>contaminados, logo é uma infecção de difícil prevenção, entretanto o uso de preservativos</p><p>recorrente e ter um número reduzido de parceiros sexuais diminuem risco, sendo a vacinação o</p><p>método preventivo mais eficaz, aliado a isso, é importante a realização regular do exame</p><p>preventivo (FIOCRUZ, 2018).</p><p>vii.</p><p>viii. 1.1.7. O mecanismo de infecção do HPV</p><p>Embora existam 200 tipos de vírus do HPV, os subtipos que estão mais relacionados ao</p><p>carcinoma de colo uterino são os 16 e 18 (Organização Pan-Americana da Saúde,[s.d]) e são</p><p>do grupo dos papilomavírus, tendo em vista que são considerados de alto risco oncológico,</p><p>esses dois tipos de HPV são do grupo dos Alfa Papilomavírus e da família Papillomaviridae.</p><p>O câncer de colo de útero possui 3 estágios:</p><p>I. A infecção por HPV</p><p>II. Sintomas ou alterações no epitélio</p><p>III. O câncer</p><p>A infecção por HPV ocorre em sua maioria no início da vida sexual de adolescentes e</p><p>adultos. No Brasil estima-se que 54% dos jovens entre 16 e 25 anos têm HPV. E nas mulheres</p><p>após o primeiro contato sexual, 1 em cada 10 meninas será exposta ao vírus (OMS,2017). Após</p><p>o contato, o vírus do HPV interage com as células da camada basal, e começa sua replicação</p><p>5</p><p>primária penetrando o genoma viral, após essa etapa ele invade o núcleo da célula alvo (células</p><p>epiteliais escamosas) e continua a replicação. A partir disto ocorre a resposta imunológica do</p><p>hospedeiro, tendo em vista que o DNA transcrito é traduzido em proteínas Early e Later (E, L</p><p>respectivamente). Um estágio muito importante é a maturação onde inicia a fase infecciosa. As</p><p>neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) são divididas em 3 graus enquanto as NIC I E II</p><p>possuem um comportamento benigno podendo regredir, as NIC III é a precursora do carcinoma.</p><p>Quando as células epiteliais começam as divisões de forma anormal acontece a formação do</p><p>câncer, tendo em vista que os principais tipos de câncer de colo uterino são os adenocarcinomas</p><p>e o carcinomas espinocelular. O adenocarcinoma corresponde à segunda neoplasia mais</p><p>frequente do colo uterino, com prevalência de 12 a 15% (INCA, 2007) tendo como a primeira</p><p>neoplasia mais frequente o carcinoma espinocelular sendo 90% dos cânceres de colo de útero</p><p>desse tipo. (American Cancer Society, 2020)</p><p>b. 1.2. A relação entre o HPV e o câncer do colo do útero</p><p>O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, está associado à</p><p>infecção persistente por subtipos oncogênicos do vírus HPV (Papilomavírus Humano)</p><p>(WHO,2010 apud INCA 18/07/2022 01h10).A infecção pelo HPV é muito comum. Estima- se</p><p>que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas</p><p>(SANJOSÉ et al., 2007). Associados à infecção, estão os dois tipos mais frequentes de câncer</p><p>do colo do útero, os carcinomas epidermoides (80% dos casos) e os adenocarcinomas (20% dos</p><p>casos). (Mulher Consciente, 2022 apud Roche) Além de poder causar câncer de útero, há</p><p>evidências científicas que os relacionam também como um potencial causador dos cânceres de</p><p>ânus, vulva, vagina, pênis, orofaringe e boca. (BVS, 2019 apud NUTES PE 31/05/2019) Na</p><p>maioria das vezes, a infecção cervical pelo HPV é transitória e regride espontaneamente, entre</p><p>seis meses a dois anos após a exposição (IARC,2007 apud INCA, 18/07/2022 01h10). No</p><p>pequeno número de casos nos quais a infecção persiste e, especialmente é causada por um</p><p>subtipo viral oncogênico, pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras, cuja</p><p>identificação e tratamento adequado previne a progressão para o câncer cervical</p><p>invasivo(WHO,2008 apud INCA, 18/07/2022 01h10). Além de aspectos relacionados à própria</p><p>infecção pelo HPV, (CESCC,2006;2007;2009 apud INCA, 18/07/2022 01h01), fatores ligados</p><p>à imunidade, à genética e ao comportamento sexual parecem influenciar os mecanismos ainda</p><p>6</p><p>incertos que determinam a regressão ou persistência da infecção e também a progressão para</p><p>lesões precursoras do câncer (Figura 2).</p><p>Figura 2 - Ilustração da progressão do câncer de colo de útero</p><p>Fonte: HPV e câncer de colo de útero</p><p>novas perspectivas de diagnóstico (Ana Carine dos Santos, 2013)</p><p>Normalmente, não há sinais e sintomas na fase inicial do câncer, ele vai evoluindo de</p><p>forma lenta e silenciosa. É na fase avançada que a maioria das mulheres o descobrem, uma vez</p><p>aparecendo sinais e sintomas. Dentre eles: Sangramento vaginal anormal, principalmente após</p><p>a relação; dor durante a relação; secreção vaginal anormal; dor abdominal. Além desses sinais,</p><p>há sinais específicos para as fases: Fases iniciais: Sangramento vaginal especialmente depois</p><p>das relações sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa e corrimento</p><p>vaginal (leucorreia) de cor escura e com mau cheiro. Fases avançadas: Massa palpável no colo</p><p>de útero; hemorragias; obstrução das vias urinárias e intestinais; dor lombar e abdominal; perda</p><p>de apetite e de peso. (BRUNA, s.d. apud DRAUZIO)</p><p>O diagnóstico precoce é de suma importância(BRASIL,2016 apud INCA,18/07/2022</p><p>01h01). O acesso à assistência médica, exames e tratamentos adequados é fundamental para o</p><p>seu diagnóstico e prevenção, além de exames regulares.(Controle dos cânceres do útero e da</p><p>mama, 2013), Dentre os exames adequados para identificar e diagnosticar o câncer de colo de</p><p>útero e lesões pré-cancerosas estão:</p><p>Os testes mais utilizados são:</p><p>● Exame pélvico e história clínica: exame da vagina, colo do útero, útero, ovário e reto</p><p>através de avaliação com espéculo, toque vaginal e toque retal.</p><p>● Exame preventivo (Papanicolau)</p><p>7</p><p>● Colonoscopia: exame que permite visualizar a vagina e o colo de útero com um aparelho</p><p>chamado colposcópio, capaz de detectar lesões hormonais</p><p>nessas regiões.</p><p>● Biópsia: se células anormais são detectadas no exame preventivo (Papanicolau), é</p><p>necessário realizar uma Biópsia, com a retirada de pequena amostra de tecido para</p><p>análise no microscópio.</p><p>Juntos podem ser feitos exames complementares para ajudar a identificar a extensão da</p><p>doença e definir um tratamento depois que o câncer do colo do útero é identificado, tais como:</p><p>tomografia, ressonância magnética, PET-CT e urografia intravenosa, dependendo do nível do</p><p>tumor. Se o tumor for de alto grau, pode ser necessário até a retirada parcial ou total do</p><p>útero.(GUIMARÃES,2021,apud A.C.Camargo)</p><p>Além do vírus, existem comprovadamente diversos fatores de risco que influenciam o</p><p>surgimento do câncer de colo de útero, tais como: a não vacinação contra o HPV, a</p><p>multiplicidade de parceiros e a histórico de doenças sexualmente transmissíveis; a idade</p><p>precoce na primeira relação sexual, a multiparidade (Falando sobre câncer do colo do útero,</p><p>2002, pg.13, INCA); o consumo de tabaco, estado imunológico comprometido, más condições</p><p>de higiene, a falta de uso de preservativo e a não realização de exames preventivos como o</p><p>Papanicolau. ( BRUNA, s.d. apud DRAUZIO) Apesar do vírus HPV não ser o único fator</p><p>responsável pelo surgimento do câncer do colo do útero em mulheres sexualmente ativas, a</p><p>proteção contra esse vírus se mostra muito importante na luta contra esse tipo de câncer, desse</p><p>modo, em 2014 o ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI)</p><p>implementou no calendário vacinal, a vacina tetravalente contra HPV para meninas de 9 a 14</p><p>anos e a parti de 2017 estendeu para meninos de 11 a 14 anos (WHO, 2010 apud INCA, 2022).</p><p>c. 1.3. Vacinação preventiva contra HPV</p><p>Ao tomar conhecimento do contexto do câncer de colo de útero, não há como contestar</p><p>que é importante estratégias de prevenção aquisição de HPV, ainda mais que ela é conceituada</p><p>como uma doença imunoprevenível. E que existe uma maior ocorrência do CCU em países em</p><p>desenvolvimento ou abaixo da linha do equador, países que também evidenciam ter índices de</p><p>desenvolvimento humano desfavoráveis (NOGUEIRA et al, 2021). Os métodos preventivos</p><p>que não devem ser deixados de lado: o uso de preservativos,o diagnóstico cedo por meio de</p><p>exames e, sem dúvidas, a educação. Além disso, a vacinação torna-se inquestionável nesse</p><p>8</p><p>enfrentamento - considerada uma estratégia importante de saúde pública para fortalecer as ações</p><p>de prevenção do câncer do colo do útero - compreende-se como um avanço</p><p>para a saúde pública ao ser e ampliar os direitos dos indivíduos, ao ser introduzida no programa</p><p>nacional de imunizações (PNI) nas unidades básicas de saúde e escolas públicas e privadas</p><p>(SANTOS e DIAS, 2018).</p><p>O Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de 2014, com a inclusão no Calendário</p><p>Nacional de Vacinação, conta com a vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano</p><p>(HPV) nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em escolas públicas e privadas, com o decorrer</p><p>do tempo, adquiriu um público-alvo bem abrangente (VIEIRA, 2022) e a inclusão foi amparada</p><p>nas informações científicas disponíveis acerca da segurança da vacina (QUINTÃO, 2014).</p><p>A vacina foi implantada com o objetivo de redução das mortes provocadas por câncer</p><p>de colo de útero, já - o terceiro tipo de câncer mais frequente entre as mulheres brasileiras</p><p>(QUEVEDO ET AL., 2016). Sorpreso e Kelly (2018) apresentam dados que demonstram a</p><p>diminuição de lesões precursoras com variação de 60-80% e 100% dos casos de verrugas</p><p>genitais entre vacinados com a quadrivalente (6,11,16 e 18).</p><p>As informações reunidas por Santos e Dias (2018) indicam uma eficácia superior a 95%</p><p>das vacinas Anti-HPV - claro, quando refere-se às cepas que atestam proteção - ao impedir</p><p>displasia cervical e verrugas genitais. Dando ênfase a vacina distribuída, pelo SUS (Vacina</p><p>papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante), ao completar o esquema vacinal for</p><p>seguido corretamente, a vacina quadrivalente chega a 98% de eficácia, ao possibilitando</p><p>imunidade preventiva a HPV 6, 11, 16 e 18 (SANTOS e DIAS, 2018; ALMEIDA et al., 2022).</p><p>Na composição da vacina, partículas provenientes semelhantes da proteína de superfície</p><p>L1 dos vírus (6, 11, 16 e 18) que combatem. Os epítopos utilizados não são capazes de causar</p><p>doenças e infectar quem for inoculado, já que é ausente o genoma viral. Por ser idêntica aos</p><p>vírions de HPV, a partícula que infecta com o genoma oncogênico, e compartilhando do mesmo</p><p>tipo de antígenos que eles, a vacina cumpre o papel de o funcionamento do sistema humoral</p><p>sem risco de infecção ou carcinogênese. A Resposta à vacina produz anticorpos em níveis</p><p>maiores que quando comparados aos gerados pela infecção natural por pelo menos cinco anos</p><p>(SANTOS e DIAS, 2018).</p><p>Como qualquer outra vacina apresenta efeitos adversos e, em baixa frequência, acarreta</p><p>reações adversas como febre, no local de aplicação: dor, vermelhidão e edema, e, como</p><p>também, mialgia e cefaléia. Em escala menor ainda, há a possibilidade de artralgia, cefaléia,</p><p>urticária, gastroenterite e tontura (SANTOS e DIAS, 2018).</p><p>9</p><p>A quantidade de doses administradas passou a ser duas, visto a comparação com</p><p>meninas que tomaram as três doses da vacina, estudos indicam que duas doses já surtiram a</p><p>mesma eficácia. Afinal, com a diminuição na quantidades de doses, permitiu ao governo</p><p>redirecionar o orçamento para uma maior cobertura do público feminino e incluir o sexo</p><p>masculino, em 2017 (SANTOS e DIAS, 2018).</p><p>Além disso, para ser eficaz precisa ser administrada em jovens que ainda não iniciaram</p><p>sua vida sexual, quando há maior produção de anticorpos se comparada a produção natural do</p><p>organismo contra o HPV (ALMEIDA et al., 2022). Visto isso, crianças e adolescentes são os</p><p>que apresentam uma melhor eficácia da vacina contra o HPV se vacinados antes de iniciar sua</p><p>vida sexual (Matos et al., 2021). Vacinar no melhor momento - antes do primeiro contato sexual</p><p>- conecta-se à redução da morbidade de jovens mulheres relacionada às lesões precursoras e</p><p>câncer in situ (SORPRESO e KELLY, 2018). Mas, contudo, muitas crianças e adolescentes não</p><p>chegam a ser imunizados como deveriam por motivos paternos relacionados a crenças,</p><p>superstições, mitos e credos, mantendo-as vulneráveis aos micro-organismos.</p><p>Assim, até o momento da escrita, a vacina quadrivalente contra o HPV é indicada em</p><p>duas doses com intervalo de seis meses em mulheres e meninos de 9 a 14 anos de idade.</p><p>Paralelamente, existindo um esquema de três doses, com intervalo de dois entre a primeira e a</p><p>segunda dose, é de seis meses depois ocorre a terceira dose em pessoas entre 9 e 26 anos de</p><p>idade que são soropositivas e aquelas que vivem com Aids (SANTOS e DIAS, 2018). Pessoas</p><p>soropositivas ou com Síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids), entre 9 e 26 anos, estão</p><p>dentro da população favorecida com a vacina. Já que sua condição deixa-os mais sujeitos a</p><p>infecção e ao desenvolvimento de câncer. Vaciná-los é ampliar suas expectativas de vida</p><p>(SANTOS e DIAS, 2018).</p><p>Verificado que o homem está como maior transmissor de HPV para as mulheres, que</p><p>com frequência ocorre por meio de lesão penianas, vacinar os homens protegerá as mulheres</p><p>via efeito rebanho, ou seja, pessoas não inoculadas com a vacina recebem também seus</p><p>benefícios. (SANTOS e DIAS, 2018). Além de que a Organização Mundial da Saúde (OMS)</p><p>atribui a vacinação acima de 80% ao efeito rebanho (SORPRESO e KELLY, 2018).</p><p>i. 1.3.1. A não adesão da vacinação contra HPV</p><p>Quando se trata de políticas públicas de saúde voltadas à imunização populacional, o</p><p>Brasil demonstra sua competência. Além de possuir o Programa Nacional de Imunização (PNI),</p><p>10</p><p>referência mundial por contemplar seus residentes com uma gama de vacinas. Mas há um ponto</p><p>fora da curva, a campanha da vacina contra HPV, devido à resistência apresentada (QUEVEDO</p><p>et al., 2016, p. 2).</p><p>O campo da imunização brasileiro, em geral, está sofrendo de desmobilização por parte</p><p>dos cidadãos. Vieira (2022) identifica como polissêmica a não adesão de vacinas. As fontes</p><p>dessa adversidade são: o crescente movimento antivacina (Antivax) - mesmo que, ainda, brando</p><p>em relação ao hemisfério norte (HARSIN, 2018 apud VIEIRA, 2022) - e com mais afinco, o</p><p>conservadorismo envolvido na construção de políticas e presente nos governos, a propagação</p><p>desenfreada de notícias falsas, como também a perda da validade científica (HARSIN, 2018</p><p>apud VIEIRA, 2022).</p><p>Dentro do grupo dos não adeptos à vacina, há uma heterogeneidade entre seus</p><p>pertencentes. Há os que convergem com as convicções do movimento antivacina, e outros que</p><p>caminham por métodos naturais e buscam alternativas para prevenção e tratamento de doenças</p><p>(VIEIRA, 2022).</p><p>Vieira (2022) expressa o quão relevante as vacinas foram, ao longo da história, para o</p><p>abatimento de devastação criada pelas doenças infecciosas transmissíveis, exemplificando com</p><p>a erradicação da Varíola e com a pandemia de coronavírus de 2019. A autora acrescenta que</p><p>não há estabilidade quando refere-se à imunização, visto que, independentemente de sua</p><p>produtividade, o papel desempenhado pelas vacinas é reprimido pela ausência de perceber-se o</p><p>risco e impactos atribuídos a uma não vacinação contra as doenças. “Paradoxalmente, as</p><p>vacinas se tornaram vítimas do seu próprio sucesso” (FERNANDES et. al., 2021 apud VIEIRA,</p><p>2022, p. 46).</p><p>Entretanto, com os apontamentos já estabelecidos, infelizmente, a imunização contra</p><p>HPV, até então, nunca atingiu os níveis necessários pedidos pela OMS (VIEIRA, 2022). Ainda</p><p>observa-se que aproximadamente 5,5 milhões de adolescentes não chegaram a completar seu</p><p>esquema vacinal (MATOS et al., 2021).</p><p>Comparando a região Sudeste e Norte do Brasil, houve uma maior adesão no Sudeste,</p><p>cerca de 16,5%. Em contrapartida, felizmente, a realização de exames citopatológicos sofreu</p><p>um aumento, que foi maior entre a população feminina da região Norte, na qual elas associam</p><p>a campanha de imunização de HPV (SIMÕES e NUNES, 2021).</p><p>Contudo, não ainda não seja possível visualizar a redução do Câncer de Colo de Útero,</p><p>as autoras (SIMÕES e NUNES, 2021) acreditam na vacinação como fator importante para essa</p><p>diminuição. Visto que dados obtidos da Inglaterra, que realizou campanha de vacinação em</p><p>2008, corroboram com essa teoria, já que houve a diminuição de câncer cervical e de lesões</p><p>11</p><p>intraepiteliais de alto grau (HSIL) entre jovens do sexo feminino após a introdução da</p><p>vacinação, principalmente em já vacinadas de 12 e 13 anos (FALCARO et al., 2021 apud</p><p>SIMÕES e NUNES, 2021). Vale ressaltar uma contribuição de Vieira (2022, p.48): “Não são</p><p>as vacinas em si que salvam vidas, mas sim a vacinação”.</p><p>Ao olhar para a não adesão da vacinação, contou com os seguintes fatos: abandono dos</p><p>jovens em relação ao sistema vacinal estendido, as barreiras de acesso (principalmente em em</p><p>regiões rurais e isoladas), a situação socioeconômica, e, entre eles, a influência da repercussão</p><p>dos efeitos adversos (SIMÕES e NUNES, 2021).</p><p>Quevedo et al. (2016) inclui mais alguns fatores, como o inebriamento quanto a</p><p>aplicação da vacina, a relação com sexo, a proliferação de efeitos colateriais pertecente a vacina</p><p>pela mídia e a descordância dos benefícios oela comunidade científica são responsáveis pela</p><p>essa resistência .</p><p>Matos et al. (2021) também indica fatores influentes como a falta de informação e a</p><p>inclusão de informações erradas acerca da vacina, que, consequentemente, produz medos</p><p>quanto o pós imunização e a teorização de que a vacina estimula um início precoce da vida</p><p>sexual por crianças e adolescentes.</p><p>O que pode ser autenticado com entrevistas feitas para construção do artigo, por</p><p>Nogueira et al (2021) que identificou resistências por parte da população, principalmente</p><p>adolescentes e de seus pais, devido à divulgação de desinformações dos efeitos colaterais da</p><p>vacina após o primeiro ano da vacina. Outro ponto apontado por Nogueira et al (2021) foi a</p><p>associação, criada por pais e organizações religiosas e nacionais, da vacina que estimula o início</p><p>da vida sexual.</p><p>A notável causalidade encontrada para a não vacinação seria as lacunas existentes a</p><p>respeito da doença (ALMEIDA et al., 2022). Matos et al. (2021) compreende que “campanhas</p><p>realizadas pelo Ministério da Saúde por meios da comunicação social são significativas para</p><p>que os participantes tenham algum conhecimento sobre o vírus e a vacina” (MATOS et al.,</p><p>2021, p.7).</p><p>Ainda ressaltando que para uma melhor adesão seja necessário informar a população,</p><p>corrigindo falsos conceitos e forçando a um olhar mais positivo e aberto a entender sobre a</p><p>doença em si e seus métodos de profilaxia (MATOS et al., 2021). Assim, preenchendo</p><p>integralmente o conhecimento populacional acerca do HPV, a vacina e seus métodos de</p><p>prevenção, atingindo todos os grupos sociais (MATOS et al., 2021), pois construir o</p><p>conhecimento sobre a vacinação é também permitir um bem estar na transição entre fases da</p><p>vida do indivíduo (ALMEIDA et al., 2022).</p><p>12</p><p>Desta forma, entende-se como necessário a transmissão de informação da população,</p><p>principalmente, os maiores de 18 anos com vida sexual ativa e, aqueles que são responsáveis</p><p>por crianças e adolescentes dentro da faixa etária de vacinação, acerca da importância da vacina</p><p>do HPV para a prevenção do câncer de colo de útero.</p><p>4. 2. Objetivos</p><p>a. 2.1. Objetivo geral:</p><p>Demonstrar a importância da vacinação contra o HPV na prevenção do câncer</p><p>de colo de útero em adolescentes</p><p>b. 2.2. Objetivos específicos:</p><p>● Conceituar o HPV, o câncer de colo de útero e a vacinação.</p><p>● Reunir as informações em um perfil na rede social Instagram.</p><p>● Divulgar, através de posts no Instagram, sobre a importância da vacinação na prevenção</p><p>do HPV e do câncer de colo de útero.</p><p>● Recolher dados do público através de formulários online da plataforma Google.</p><p>5. 3. Metodologia</p><p>Esse propósito se concretiza com a construção de quatro postagens carrossel na rede</p><p>social Instagram - que possui o usuário @infeccao_de_informacao - com os seguintes temas:</p><p>Papilomavírus Humano (HPV), câncer de colo de útero (CCU), a relação existente entre HPV</p><p>e CCU e a Vacinação preventiva a HPV. Sendo postado cada carrossel em dias separados,</p><p>começando a primeira postagem no dia 20 de janeiro de 2023 e encerrando com a última no</p><p>dia 23 de janeiro de 2023. A divulgação do perfil ocorre por meio de adição do link dentro do</p><p>questionário e por meio do através de outra rede social, o WhatsApp.</p><p>Com a finalidade de identificar o conhecimento atual da população foi pensado a</p><p>utilização de um questionário com perguntas objetivas por meio do Google Forms, com</p><p>aplicação do período de 19 de Janeiro até 24 de Janeiro de 2023, sua divulgação ocorrendo a</p><p>partir dos stories dá conta do projeto de intervenção “Infecção da informação” e através de outra</p><p>rede social, o WhatsApp. As perguntas produzidas para o questionário ficam da seguinte</p><p>maneira:</p><p>“Você sabia que o HPV também atinge homens?” Onde as alternativas são: “Sim” e “Não”.</p><p>13</p><p>“Você já foi vacinado(a) contra o HPV?” Onde as alternativas são: “Sim” e “Não”.</p><p>“Você concorda com a faixa etária da vacinação contra o HPV?” Onde as alternativas são:</p><p>“Sim” e “Não”.</p><p>“Você faz exames preventivos regularmente??” Onde as alternativas são: “Sim” e “Não”.</p><p>“Você sabia que o HPV poderia evoluir para outras doenças?” Onde as alternativas são: “Sim”</p><p>e “Não”.</p><p>“Para quais doenças o HPV pode evoluir?” Onde as alternativas são: “lúpus”, “Câncer”,</p><p>“Hepatite” e “Sífilis”.</p><p>“Qual opção abaixo são sinais de câncer de colo de útero?” Onde as alternativas são:</p><p>“sangramento vaginal anormal, dor durante a relação e dor lombar e abdominal” e "secreção</p><p>vaginal anormal, coceira na região pélvica e inchaço pélvico”.</p><p>“Por que a vacina do HPV é dada na pré-adolescência?" Onde as alternativas são: “Porque é</p><p>quando adquirem mais imunidade”, “Porque é quando tem mais contato com outros</p><p>adolescentes" e “Porque compartilham muitos objetos pessoais”.</p><p>14</p><p>7. 4. RESULTADOS:</p><p>Como resultado do trabalho, temos, abaixo, os carrosséis de posts do Instagram postados no</p><p>perfil Infecção da Informação:</p><p>Figura 3 - Capa do carrossel sobre HPV</p><p>Fonte: Autoria própria</p><p>Figura 4 - Informações sobre HPV parte 1</p><p>Fonte: Autoria própria</p><p>Figura 5 - Informações sobre HPV parte 2</p><p>15</p><p>Fonte: Autoria própria</p><p>Figura 6 - capa do carrossel sobre CCU</p><p>Fonte: Autoria própria</p><p>Figura 7 - Informações sobre CCU parte 1</p><p>Fonte: Autoria própria</p><p>Figura 8 - Informações sobre CCU parte 2</p><p>16</p><p>Fonte: Autoria própria</p><p>Figura 9 - Capa do carrossel sobre a vacinação contra HPV</p><p>Fonte: Autoria própria</p><p>Figura 10 - Informações sobre vacinação parte 1</p><p>Fonte: Autoria própria</p><p>Figura 11 - Informações sobre vacinação parte 2</p><p>17</p><p>Fonte: Autoria própria</p><p>Figura 12 - capa do carrossel sobre a relação HPV e CCU</p><p>Fonte: Autoria própria</p><p>Figura 13 - Informações sobre a relação HPV e CCU parte 1</p><p>Fonte: Autoria própria</p><p>Figura 14 - Gráfico: Você sabia que o HPV também atinge homens?</p><p>Somente 23,4% respondeu negativamente.</p><p>18</p><p>Fonte: autoria própria</p><p>Figura 15 - Gráfico: Você já foi vacinado(a) contra o HPV?</p><p>52,8 % respondeu negativamente.</p><p>Fonte: autoria própria</p><p>Figura 16 - Gráfico: Você concorda com a faixa etária da vacinação contra o HPV?</p><p>Somente 34,5% respondeu positivamente.</p><p>19</p><p>Fonte: autoria própria</p><p>Figura 17 - Gráfico: Você faz exames preventivos regularmente?</p><p>Somente 32,3% respondeu positivamente.</p><p>Fonte: autoria própria</p><p>Figura 18 - Gráfico: Você sabia que o HPV poderia evoluir para outras doenças?</p><p>Somente 234% respondeu negativamente</p><p>20</p><p>Fonte: autoria própria</p><p>Figura 19 - Gráfico: Para quais doenças o HPV pode evoluir?</p><p>90,8% reponde câncer</p><p>Fonte: autoria própria</p><p>Figura 20 - Gráfico: Qual opção abaixo são sinais de câncer de colo de útero?</p><p>Apenas 20,7% respondeu secreção vaginal anormal, coceira na região pélvica e inchaço pélvico.</p><p>21</p><p>Fonte: autoria própria</p><p>Figura 21 - Gráfico: Por que a vacina do HPV é dada na pré-adolescência?</p><p>Mais da metade, 50,4 % respondeu porque é quando tem mais contato com outros adolescentes.</p><p>Fonte: autoria própria</p><p>5. Conclusão</p><p>A partir dos resultados encontrados neste trabalho concluímos que a maioria das</p><p>pessoas entende que o HPV é vírus que pode causar uma infecção ,a qual tem</p><p>a probabilidade de agravar -se e evoluir para um câncer . Entendem o mecanismo</p><p>de transmissão do vírus, sabe identificar os sinais de uma possível infecção ,</p><p>como os sinais e sintomas de um possível acometimento por uns dos gêneros de</p><p>câncer que o HPV pode provocar. Porém, um pouco mais da metade não foi</p><p>vacinada contra o vírus HPV, e um terço dos entrevistados não fazem exames</p><p>preventivos regularmente. Como nossos entrevistados eram maiores de idade os</p><p>22</p><p>que relataram não ser vacinado não teriam mais essa oportunidade. Deixando ,</p><p>perceptível a necessidade de uma possíveis intervenções a respeito de incentivar a</p><p>população a fazer exames preventivos, para tentar minimizar o número de</p><p>futuros portadores de câncer. Outromais, um terço dos entrevistados não</p><p>concordam com a faixa etária da vacinação e a metade deles não sabem o porque</p><p>a vacina está somente no calendário vacinal de pré-adolescentes. Portanto,</p><p>correlacionados as duas perguntas entendemos que o um terço que não concorda</p><p>com a faixa etária, não concorda por desconhecimeto do porque do Ministério</p><p>da Saúde escolher os pré-adolescentes para começar a imunizar a população.</p><p>Evidenciando , a necessidade de informar a população , para os pais sabem o</p><p>porque de vacinar seu filho impedindo assim que a vacina seja banalizada com</p><p>o passar do tempo.</p><p>23</p><p>8. 6. Referências Bibliográficas:</p><p>ALMEIDA AAF, CORRÊA DO, D’ABADIA KE, SILVA TA, ARAÚJO AHIM. Educação emy saúde para a</p><p>prevenção de câncer do colo de útero decorrente do HPV. REVISA. 2022; 11(3): 302-13. Doi:</p><p>https://doi.org/10.36239/revisa.v11.n3.p302a313</p><p>BERNARD, Hans-Ulrich et al. 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Fisiopatologia do HPV</p><p>ii. 1.1.2. Transmissão do HPV</p><p>iii. 1.1.3. Sintomas do HPV</p><p>iv. 1.1.4. Diagnóstico do HPV</p><p>v. 1.1.5. Tratamento do HPV</p><p>vi. 1.1.6. Prevenção do HPV</p><p>vii.</p><p>viii. 1.1.7. O mecanismo de infecção do HPV</p><p>b. 1.2. A relação entre o HPV e o câncer do colo do útero</p><p>c. 1.3. Vacinação preventiva contra HPV</p><p>i. 1.3.1. A não adesão da vacinação contra HPV</p><p>4. 2. Objetivos</p><p>a. 2.1. Objetivo geral:</p><p>b. 2.2. Objetivos específicos:</p><p>5. 3. Metodologia</p><p>6.</p><p>7. 4. RESULTADOS:</p><p>8. 6. Referências Bibliográficas:</p>

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