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<p>UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - CAMPUS A. C. SIMÕES</p><p>CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO</p><p>Caminhando pelos manguezais do fim do mundo.</p><p>Relatório solicitado pelo docente Fernando</p><p>Sá Cavalcanti, responsável por ministrar a</p><p>cadeira de Técnicas de elaboração ao trabalho</p><p>acadêmico no curso superior de bacharelado</p><p>em Arq. e Urbanismo. Atividade referente à</p><p>ao resumo do artigo "Caminhos Pelos</p><p>manguezais do fim do mundo".</p><p>Aluna: Luana Maria da Silva</p><p>Maceió, julho de 2023</p><p>O artigo discute a importância da justiça socioambiental no processo de urbanização das</p><p>cidades. A problemática abordada no artigo é de que, em meio ao contexto de especulação</p><p>imobiliária, o planejamento urbano se dá na ampliação da zona urbana, que em geral não é</p><p>acompanhada de um imediato adensamento, isso porque, os proprietários de imóveis</p><p>deixam-os desocupados, com o intuito de uma valorização daquele prédio, sem nada ter</p><p>contribuído efetivamente para a sua valorização.</p><p>Assim, em decorrência ao desenvolvimento urbano, alguns problemas podem aparecer,</p><p>como a exclusão social, a desigualdade, a falta de moradia adequada, a falta de infraestrutura,</p><p>a violência, entre outros. O uso da especulação imobiliária pode gerar a expulsão de</p><p>moradores de áreas valorizadas, aumentando a segregação socioespacial.</p><p>Outrossim, ação imobiliária é uma forma de se regredir com o processo de segregação</p><p>socioespacial, existem muitos instrumentos à disposição do Estado capazes de produzir uma</p><p>cidade mais igualitária, mas ao serem efetivados afetarão diretamente interesses individuais e</p><p>de determinados grupos sociais e, por esse motivo, têm sua aplicação limitada, devido à</p><p>grande resistência de grupos ligados à especulação imobiliária. Uma alternativa para se evitar</p><p>que apenas uma minoria se beneficie da especulação imobiliária é a possibilidade de se</p><p>utilizar da recuperação desse valores excedentes ao preço "original" decorrentes da atuação</p><p>do Estado, de caráter igualitário desejado, esse mecanismo tem o objetivo de distribuir o</p><p>excedente lucrativo, gerado pela ação do Estado no processo de urbanização, com o restante</p><p>da população que não foi beneficiada.</p><p>Desse modo é imprescindível que a população que reside nessa área, busque uma maior</p><p>colaboração nesse projeto de planejamento urbano, isso permite que a população tenha voz</p><p>nas decisões que afetam diretamente suas vidas e seu ambiente. Isso significa que os</p><p>governos devem promover o acesso igualitário aos benefícios da cidade garantindo a</p><p>participação democrática nas decisões.</p><p>Referências</p><p>SILVEIRA, Pedro Castelo Branco. Caminhando pelos manguezais do fim do mundo .</p><p>ClimaCom – Florestas [Online], Campinas, ano 7, n. 17, Jun. 2020. Available from:</p><p>http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/pedro-silveira-florestas</p>